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7/24/2019 Trabalho de Filosofia Alteridade http://slidepdf.com/reader/full/trabalho-de-filosofia-alteridade 1/2 Colégio Militar de Salvador Filosofa – 2º Ano Proessora – Ten. Giselda  Turma 20 Al. T!iago "ieira nº## Al. $ui%a &ueiro% nº#02 Al. Marina &ue%ia nº'' Al. $oene Silva nº### Al. $et()ia Pin!eiro nº#2# Al. $ara *er+ nº#2, -esumo do teto / outro1 esse di()il3 de Carlos -odrigues 4rand5o.  A alteridade 6ode ser )lassif)ada )omo o re)on!e)imento da dieren7a3 a utili%a75o das erramentas )ulturais 6ara identif)ar o outro e )om6reender a eist8n)ia dessas dieren7as e3 algumas ve%es3 as in)om6ati9ilidades so)io)ulturais. :m o6osi75o a esse sentimento eiste a ideia de ;ue o outro é naturalmente ruim3 in)ivili%ado <o ;ue )orres6onde a n5o )om6artil!ar as erramentas )ulturais do gru6o so)ial dominante3 )omo os ind(genas3 6or eem6lo3 ;ue s5o taados )omo selvagens 6or ter en)ontrado res6ostas e erramentas dierentes 6ara resolver os mesmos 6ro9lemas= e tra% )onsigo a ne)essidade de de)irar o outro3 sem6re 6ela 6ers6e)tiva da nossa 6r>6ria )ultura3 nun)a 6onderando so9re a )ultura do ser o9?etivado. :ssa ne)essidade é a res6ons@vel3 na verdade3 6ela domina75o. a%er do outro um outro eu3 ada6talo 6ara ;ue 6ossa mel!or servir B )ultura do dominador3 ani;uilandoo3 até.  So9 esse as6e)to3 a identidade se torna a /atri9ui75o de signif)ados es6e)(f)os a ti6os de 6essoas em rela75o umas )om as outras. Mais uma erramenta de dieren)ia75o3 sendo est@ n5o natural3 e sim 6rovo)ada. Analisando e )ontetuali%ando !istori)amente o uo !ist>ri)o 6odemos 6er)e9er ;ue as so)iedades !umanas n5o se !ostili%am 6or serem dierentes3 mas se tornam dierentes 6ra ;ue 6ossam tornarse inimigas e dominar umas Bs outras. Mais uma ve% 6odemos re)orrer ao eem6lo do en)ontro da )ultura euro6eia )om os nativos ameri)anos e ari)anos. Podemos ainda re)orrer a um eem6lo mais es6e)(f)o – en)ontro da )ultura lusitana )at>li)a )om a dos ind(genas 9rasileiros3 ;ue resultou na )ate;ui%a75o dos Dltimos 6ara a)ilitar a utura e6lora75o3 res6ons@vel 6or uma su6ress5o de 6ro6or7Ees a9surdas das )ulturas ind(genas3 )omo re;uentemente a)onte)em nessas rela7Ees de domina75o3 onde a ne)essidade de transormar o outro em igual o9?etiva a mel!or servi8n)ia destes3 )omo ?@ a9ordado.  Todos esses atores 6ol(ti)os e so)iais ;ue geram e6lora75o 6re?udi)am nossa 6er)e675o das dieren7as e3 6ortanto3 nossa alteridade. :sse

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Colégio Militar de SalvadorFilosofa – 2º AnoProessora – Ten. Giselda

 Turma 20Al. T!iago "ieira nº##

Al. $ui%a &ueiro% nº#02Al. Marina &ue%ia nº''Al. $oene Silva nº###Al. $et()ia Pin!eiro nº#2#Al. $ara *er+ nº#2,

-esumo do teto / outro1 esse di()il3 de Carlos -odrigues4rand5o.

  A alteridade 6ode ser )lassif)ada )omo o re)on!e)imento da dieren7a3 autili%a75o das erramentas )ulturais 6ara identif)ar o outro e )om6reender aeist8n)ia dessas dieren7as e3 algumas ve%es3 as in)om6ati9ilidadesso)io)ulturais. :m o6osi75o a esse sentimento eiste a ideia de ;ue o outroé naturalmente ruim3 in)ivili%ado <o ;ue )orres6onde a n5o )om6artil!ar aserramentas )ulturais do gru6o so)ial dominante3 )omo os ind(genas3 6oreem6lo3 ;ue s5o taados )omo selvagens 6or ter en)ontrado res6ostas eerramentas dierentes 6ara resolver os mesmos 6ro9lemas= e tra% )onsigoa ne)essidade de de)irar o outro3 sem6re 6ela 6ers6e)tiva da nossa 6r>6ria)ultura3 nun)a 6onderando so9re a )ultura do ser o9?etivado. :ssane)essidade é a res6ons@vel3 na verdade3 6ela domina75o. a%er do outroum outro eu3 ada6talo 6ara ;ue 6ossa mel!or servir B )ultura dodominador3 ani;uilandoo3 até.

  So9 esse as6e)to3 a identidade se torna a /atri9ui75o de signif)adoses6e)(f)os a ti6os de 6essoas em rela75o umas )om as outras. Mais umaerramenta de dieren)ia75o3 sendo est@ n5o natural3 e sim 6rovo)ada.Analisando e )ontetuali%ando !istori)amente o uo !ist>ri)o 6odemos6er)e9er ;ue as so)iedades !umanas n5o se !ostili%am 6or serem

dierentes3 mas se tornam dierentes 6ra ;ue 6ossam tornarse inimigas edominar umas Bs outras. Mais uma ve% 6odemos re)orrer ao eem6lo doen)ontro da )ultura euro6eia )om os nativos ameri)anos e ari)anos.Podemos ainda re)orrer a um eem6lo mais es6e)(f)o – en)ontro da)ultura lusitana )at>li)a )om a dos ind(genas 9rasileiros3 ;ue resultou na)ate;ui%a75o dos Dltimos 6ara a)ilitar a utura e6lora75o3 res6ons@vel 6oruma su6ress5o de 6ro6or7Ees a9surdas das )ulturas ind(genas3 )omore;uentemente a)onte)em nessas rela7Ees de domina75o3 onde ane)essidade de transormar o outro em igual o9?etiva a mel!or servi8n)iadestes3 )omo ?@ a9ordado.

 Todos esses atores 6ol(ti)os e so)iais ;ue geram e6lora75o 6re?udi)amnossa 6er)e675o das dieren7as e3 6ortanto3 nossa alteridade. :sse

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sentimento de dieren)ia75o negativa est@ 6resente n5o s> na rela75o entreso)iedades e etnias )omo dentro das so)iedades 6ro6riamente ditas. 6er)e6t(vel o entender do outro n5o )omo outro3 ;ue serve )omo es6el!o Bn>s e 6ermitem nossa 6r>6ria )om6reens5o e analise3 mas )omo alien – umestran!o3 um o9st@)ulo3 em suma – um 6erigo.