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E.E Jardim Cruzeiro Trabalho de geografia Nome: Willian Torres Nº 30 / 3ºB

Trabalho de Geografia

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E.E Jardim Cruzeiro

Trabalho de geografia

Nome: Willian Torres

Nº 30 / 3ºB

Novembro – 2015

Mauá – SP

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Cidades Globais

As cidades globais, também conhecidas como metrópoles mundiais, são grandes aglomerações urbanas que funcionam como centros de influência internacional. Estão no topo da hierarquia urbana. São dotadas de técnica e conhecimento em serviços de elevada influência nas decisões vinculadas à economia globalizada e ao progresso tecnológico.

Nessas cidades, há grande concentração e movimentação financeira, sedes de grandes empresas ou escritórios filiais de transnacionais, importantes centros de pesquisas, presença de escritórios das principais empresas mundiais em consultoria, contabilidade, publicidade, bancos e advocacia, além das principais universidades.

São dotadas de infraestrutura necessária para a realização de negócios nacionais e internacionais, aeroportos, bolsa de valores e sistemas de telecomunicações, além de uma ampla rede de hotéis, centros de convenções e eventos, museus e bancos. Possuem serviços bastante diversificados, como jornais, teatros, cinemas, editoras, agências de publicidade, entre outros.

Paris, França

A instituição responsável por classificar as cidades como global ou não, é a Universidade de Loughborough (Londres) em uma fase inicial e posteriormente aperfeiçoada pela Globalization and World Cities Study Group & Network.

Atualmente são reconhecidas mais de 50 cidades globais no planeta, divididas em três grupos, conforme o grau de influência e importância mundial. A Europa é o continente que mais possui cidades globais.

As cidades mais influentes do mundo foram classificadas em três diferentes classes (Alfa, Beta e Gama). Sendo a classe Alfa as cidades de maior influência no planeta, a Beta, intermediária, e a Gama corresponde às cidades globais de menor expressão mundial.

Grupo Alfa – Esse grupo é representado por cidades como: Londres, Nova Iorque, Paris, Tóquio, Los Angeles, Chicago, Frankfurt, Milão.

Grupo Beta – Entre as cidades desse grupo podemos destacar: São Francisco, Sidney, São Paulo, Cidade do México, Madri.

Grupo Gama – É o grupo que possui a maior quantidade de cidades, atualmente são 35, entre elas estão: Pequim, Boston, Washington, Munique, Caracas, Roma, Berlim, Amsterdã, Miami, Buenos Aires

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O “TERROR GLOBAL” E A LINGUAGEM DA “GUERRA AO TERROR”A Doutrina Bush identifica a resistência armada ao terrorismo e empurra os grupos fundamentalistas nacionais para os braços do “terror global” de Osama Bin Laden.

No debate político contemporâneo, confunde-se muito facilmente o terrorismo com o fenômeno geral da resistência armada à opressão dos Estados. Esta última atividade tem sido um traço destacado do mundo moderno – em especial em situações de domínio de potências ocidentais ou coloniais – e abrangeu, em tempos mais recentes, as atividades do Congresso Nacional Africano contra o regime do apartheid na África do Sul, assim como a OLP na Palestina, a guerrilha no Afeganistão (...). O direito geral à resistência e, quando existe uma coação extrema, a pegar em armas costuma ser reconhecido no discurso político moderno e também na legislação: constituiu o fundamento do respaldo de Reagan à revolta contra os regimes comunistas no Terceiro Mundo na década de 80 e do anterior respaldo comunista às guerras de libertação nacional nas décadas de 50 e 60. Este direito é também uma valiosa parte da herança da reflexão política, no Ocidente e no Oriente, ao longo de muitos séculos: a tradição política e legal cristã rendeu homenagem a este princípio, abraçado entre outros por John Locke e os “pais fundadores” dos Estados Unidos. (Fred Halliday, “Terrorismo y perspectivas históricas”, Vanguardia, Dossier n. 10: Terror Global, Barcelona, 2004).

O terrorismo não é a resistência armada contra a opressão, a ocupação ou a dominação colonial. Terrorismo é a ação política contra o poder estabelecido caracterizada pelo emprego de atos de violência dirigidos a civis, líderes políticos ou militares não-combatentes.

No 11 de setembro de 2001, os fanáticos da Al-Qaeda praticaram o terror, fazendo aviões comerciais, com passageiros, colidirem contra as torres gêmeas do World Trade Center, repletas de civis que trabalhavam para empresas privadas. No 11 de março de 2004, o terror da Al-Qaeda atingiu trens urbanos lotados de trabalhadores, em Madri. Esses são atos clássicos de terrorismo, como o são os atentados suicidas cometidos pelos homens- bomba que explodem restaurantes ou cafés em Jerusalém e ônibus ou supermercados em Tel-Aviv.

O terror não é “islâmico” e não é “fundamentalista”.

O IRA utilizou o terror, entre as décadas de 70 e 90, com finalidade nacionalista: a independência da Irlanda do Norte e a reunificação irlandesa. O ETA também atua no quadro do nacionalismo: sua meta é a independência do País Basco. O terror é um traço marcante da política contemporânea. Na Rússia do século XIX, extremistas cometiam atentados contra figuras simbólicas do governo imperial. No mandato britânico da Palestina, antes do surgimento do Estado de Israel, células terroristas judaicas cometeram atentados contra indivíduos integrantes da administração britânica.

A Doutrina Bush, da “guerra ao terror”, deturpou a linguagem política. As ações armadas da resistência iraquiana dirigidas contra soldados das forças de ocupação ou contra policiais locais treinados por essas forças são, invariavelmente, classificadas por

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Washington como atentados terroristas. Mas isso não é terror, pois os alvos são tropas em uniforme ou administradores civis diretamente associados à ocupação.

A linguagem degenerada da Doutrina Bush oferece um instrumento de incalculável valor ideológico para todos os Estados que enfrentam movimentos de contestação da ordem interna. Desde o 11 de setembro de Nova York, esses movimentos passaram a ser regularmente tachados como “terroristas”, de modo a isolá-los politicamente e gerar legitimidade internacional para a repressão. A China passou a classificar como “terroristas” os rebeldes do Tibete e do Turquestão, que não praticam o terror ou sequer a resistência armada. Israel dedicou-se a identificar o jovem palestino que lança pedras contra as tropas de ocupação na Cisjordânia ou Gaza com os homens-bomba do terror suicida. Cuba processou como terroristas os seqüestradores de uma lancha que pretendiam alcançar a Flórida e não usaram de violência, condenando-os à pena de morte por fuzilamento.

Aparentemente, o terror é a anulação da política: a barbárie pura e simples. Os terroristas são, certamente, fanáticos – mas o terror se inscreve no campo da política. Os terroristas atuam com vistas a metas políticas e subordinam seus atentados a lógicas políticas, mesmo que estranhas sob a perspectiva da imensa maioria das pessoas.

Todo o terror é condenável. Por mais bela que seja a causa invocada pelos terroristas, os seus métodos provocam a asfixia da vida política, a militarização das sociedades, a expansão desenfreada dos aparatos policiais e de segurança. No fim, o terror acaba fortalecendo os inimigos que jura combater.

Mas nem todo o terror é igual. De modo geral, o terrorismo é um instrumento de combate do fraco contra o forte. Mas há a exceção do terror de Estado, que é fruto da renúncia ao estado de direito por parte do poder constituído. Israel pratica o terror de Estado quando, por exemplo, demole casas de parentes dos homens-bomba na Cisjordânia ou Gaza.

A política de “assassinatos seletivos” contra líderes palestinos enquadra-se na definição de terror de Estado. Não é aceitável o argumento israelense, explicitamente sustentado por Bush e por seu oponente democrata John Kerry, de que tem o direito de se defender do terrorismo. O Estado, na teoria, tem o monopólio da violência legítima – ou seja, da repressão conduzida sob as leis e de acordo com procedimentos judiciais reconhecidos. Mas o Estado não pode substituir os tribunais pelo helicóptero artilhado ou por mísseis dirigidos intencionalmente contra opositores – sejam eles terroristas ou não.

Se o terror, em geral, não é novidade, o “terror global” é. O terrorismo emergiu na política contemporânea como instrumento enquadrado nas lutas nacionais.

Os terroristas anti-czaristas do século XIX agiam nos limites do Império Russo. As células judaicas, na Palestina britânica. O ETA, na Espanha. O IRA, na Grã-Bretanha.

O Hamas atua na Palestina histórica (ou seja, Israel e os territórios ocupados). Mas a rede mundial de Osama Bin Laden não reconhece fronteiras e orienta-se por uma meta global: a derrubada da “ordem ocidental” e a restauração de uma mítica idade

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de ouro do Islã. Do Paquistão às Filipinas, do Afeganistão à Arábia Saudita, da África do Norte à Europa e aos Estados Unidos, grupos associados à rede global agem coordenadamente.

Tragicamente, a “guerra ao terror” de Bush fortalece e alimenta o “terror global”, ao aprofundar o caos institucional, a instabilidade política e o desespero das populações em vastas áreas do mundo árabe e muçulmano.

A ocupação do Iraque, por exemplo, criou uma nova frente de combate para a jihad (guerra santa) fundamentalista.

O apoio de Washington à política do gabinete Sharon, em Israel, de anexação unilateral de significativa porção da Cisjordânia e de “assassinatos seletivos” de líderes palestinos, ameaça erguer uma ponte ligando o terror palestino à Al-Qaeda.

Horas depois do “assassinato seletivo” do xeque Ahmed Yassin, o Hamas anunciou que passaria a mirar em “alvos americanos” no mundo inteiro. No dia seguinte, veio o recuo e a garantia de que o inimigo é apenas Israel e a “vingança” se restringiria à Palestina histórica. Poucas semanas depois, o “assassinato seletivo” de Abdel Rantisi, o sucessor de Yassin, provocou novas manifestações de rua com queimas de bandeiras americanas e gritos de vingança contra os Estados Unidos.

Washington pode estar unificando os fundamentalismos islâmicos “nacionais” ao “terror global” de Osama Bin Laden. Um cenário de pesadelo.

Conceito de TerrorismoO terrorismo é a dominação pelo terror. Essa dominação verifica-se em actos violentos cujo fim é semear o terror. O terrorismo, por conseguinte, procura coagir e pressionar os governos ou a sociedade em geral para impor os seus apelos e as suas proclamações.O terrorismo pode ser exercido por diversos tipos de organizações sociais ou políticas, tanto da direita como da esquerda. Este tipo de acções pode até ser exercido por grupos pouco organizados.A violência política do terrorismo desenvolve-se fora do contexto de uma guerra. Por isso, combater o terrorismo e levar os terroristas a tribunal são tarefas muito difíceis para um governo.A definição do conceito não é precisa e pode variar consoante os interesses de quem o pronuncia. É comum um político acusar um opositor de terrorista pelo simples facto de este não concordar com as suas ideias. O terrorista, por outro lado, tende a negar a sua condição, defendendo o uso da violência como legítima defesa.Na Argentina, a título de exemplo, a ditadura militar que tomou o poder em 1976, acusou de terrorismo a todo aquele que “difunde ideias contrárias à civilização ocidental e cristã”. Essa ideia tão ampla deixou do lado dos terroristas qualquer pessoa opositora ao regime, incluindo numerosas organizações pacíficas.

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Papel do estado nas guerras globais A Guerra ao Terrorismo é uma iniciativa dos Estados Unidos para combater os atentados terroristas no mundo.Em 2001, o mundo assistiu ao vivo pela televisão o maior atentado terrorista de todos os tempos. Na manhã do dia 11 de setembro daquele ano, dois aviões tomados por terroristas suicidas colidiram com o maior símbolo econômico dos Estados Unidos, as duas torres do World Trade Center em Nova York. A ação terrorista fez as duas torres desabarem e matou milhares de pessoas inocentes. O evento chocou o mundo todo, pessoas de várias nacionalidades foram vítimas do terrorismo.O ocorrido naquele dia desencadeou uma reação dos Estados Unidos, país que ficou com o orgulho profundamente ferido. Na periodização da história mundial, muitos apontam o ano de 2001 como o divisor da História Contemporânea e da História Pós-Contemporânea.Naquela mesma data, os Estados Unidos, liderados pelo então presidente George W. Bush, anunciou um movimento militar chamado de Guerra ao Terrorismo. A iniciativa fazia parte de uma estratégia global de combate ao terrorismo. De início, a medida denotava um forte caráter religioso e conservador, Bush chegou a usar os termos “Guerra ao Terror” e “Eixo do Mal”, propagando o que ficou chamado por Doutrina Bush.Para combater o terrorismo, foram associados esforços simultâneos nos campos político-diplomático, econômico, militar e de inteligência. Como os terroristas não representam um exército oficial de um Estado, os alvos do combate ao terrorismo passaram a ser os países que apóiam movimentos ou grupos terroristas, ou seja, os mesmos que integravam o chamado Eixo do Mal.As operações militares contra o terrorismo tiveram início, os Estados Unidos invadiram e ocuparam militarmente o Afeganistão e o Iraque. No primeiro país a ocupação se deu pela caçada a Osama Bin Laden, líder do grupo terrorista que assumiu o atentado do dia 11 de setembro de 2001. As tropas estadunidenses tomaram o Afeganistão em procura do terrorista e promoveu o suposto estabelecimento da democracia. Até hoje Osama Bin Laden não foi encontrado pelo exército dos Estados Unidos. Já a invasão no Iraque se deu com a justificativa de que o país possuía armas biológicas de destruição em massa. O exército estadunidense mais uma vez defendeu a implantação da democracia e caçou o líder iraquiano, Saddam Hussein. Este foi encontrado pelos militares escondido em um buraco, recebeu a condenação de pena de morte e morreu enforcado.Entretanto a iniciativa de combate ao terrorismo originada pelos Estados Unidos é muito questionada, há algumas controvérsias que colocam em dúvida a credibilidade da ação. Uma delas se baseia no fato de que foram os Estados Unidos e os aliados da

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OTAN que definiram os países apoiadores do terrorismo. China e Rússia aproveitaram para anexar separatismo e extremismo ao terrorismo e assim justificar o combate a seus adversários políticos.O objetivo que era de combater o terrorismo é controverso no caso da invasão do Iraque, pois o país não tinha atentados terroristas antes da invasão dos Estados Unidos. Por isso alguns críticos argumentam que a Guerra ao Terrorismo tem objetivos menos defensivos e mais ofensivos para garantir a expansão das bases militares estadunidenses no mundo e propiciar o controle de regiões estratégicas pela circulação de riquezas ou reservas de petróleo e gás natural.O certo é que hoje os Estados Unidos ainda ocupam territórios no Oriente Médio e os gastos com a Guerra ao Terrorismo já superaram os custos das Guerras da Coréia e do Vietnã.

Entendimento Na minha opnião o principal alvo da chamada "Guerra ao Terror" passou a ser os Estados apoiadores de movimentos ou grupos terroristas, chamados de "Estados-bandido" ou "Estados-pária" (Rougue States), os mesmos que inicialmente eram chamados de "Eixo do Mal". Uma das controvérsias mantidas durante todo o período dos anos 2000 diz respeito à classificação destes inimigos, já que, na prática, os Estados Unidos e seus aliados da OTAN é que definiram quem é ou não terrorista e quem são os governos que apoiam ou não o terrorismo. Todos os países vem lutando contra as guerras sejam elas com armas ou com drogas narcotraficantes.Tenso que lutar contra os terroristas de todo mundo querendo trazer prejuízos para o pais não só atingindo o governo mas toda a população.