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Trabalho de Matematica_Financeira.doc

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERPCURSO DE ADMINISTRAODISCIPLINA: MATEMTICA FINANCEIRAANO/SEMESTRE: 2014/4 ANTONIO BATISTA DOS REIS RA - 434577

MARIA SALMA ROCHA NEGREIROS RA - 440394

MARCIA SOUSA NUNES SOARES RA - 440224 ROGRIO ARAJO SOUSA RA - 428834 ROSELENE SOUZA LIMA RA - 8311759192TITULO DA ATIVIDADE: MATEMTICA FINANCEIRAPROFESSOR DE MATEMTICA FINANCEIRA. (EAD): ESP. LEONARDO T. OTSUKATUTOR PRESENCIAL: LEONARDO VELOSOBarra do Corda - MA

Novembro - 2014

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

CURSO DE ADMINISTRAODISCIPLINA: MATEMTICA FINANCEIRATrabalho apresentado na disciplina de Matemtica Financeira do quarto semestre da Faculdade Uniderp Anhanguera Barra do Corda - MA, para obteno parcial da nota do quarto semestre sob orientao do professor a distncia Esp. Leonardo T. Otsuka e do tutor presencial Leonardo Veloso.Barra do Corda - MA

Novembro - 2014 Sumrio

Introduo...........................................................................................................................................04Desafio...........................................................................................................................................05/06Etapa 1.................................................................................................................................06/07/08/09Etapa 2......................................................................................................................................09/10/11Etapa 3......................................................................................................................................12/13/14Etapa 4............................................................................................................................15/16/17/18/19Concluso...........................................................................................................................................20Bibliografia.........................................................................................................................................20

INTRODUO

Este trabalho apresentar a disciplina de Matemtica Financeira. Primeiramente ser exposto o Contedo Programtico de forma breve e resumida. Em seguida, no tpico Utilizao do Conhecimento, apresentar-se- de que forma o conhecimento adquirido na disciplina utilizado pelos Administradores das mais diversas reas coorporativas. Por fim, sero destacados os aspectos da contribuio da Matemtica Financeira para a sociedade em geral.

DESAFIO Sempre foi um grande desafio para a maioria das pessoas controlarem suas finanas. Hoje em dia, comum ver pessoas cuidando de suas finanas somente pelo acompanhamento do saldo bancrio, usando para isso clculos simples de adio e subtrao. Porm, gerir as finanas desta forma insuficiente. Para renovar e aperfeioar a vida financeira, tornando-a mais organizada e prspera, faz-se necessrio o domnio dos conceitos da matemtica do dinheiro, conhecida por todos como Matemtica Financeira. O conhecimento terico somado a uma ferramenta computacional, como uma planilha em Excel, tem ajudado milhares de pessoas a encontrarem caminhos mais sensatos e ponderados, tanto para as pequenas como para as grandes decises financeiras de suas vidas. Marcelo e Ana esto casados h seis anos e planejam ter um beb no prximo ano. O casal se encontra, atualmente, com uma vida financeira organizada, mas entendem que suas vidas mudaro no momento em que Ana engravidar. H cinco anos, imersos em inmeras dvidas e gastos impensados, passaram a estudar uma maneira de se relacionarem bem com o dinheiro. Para isso, resolveram adotar bons hbitos financeiros e passaram a alimentar, semanalmente, uma planilha do Excel com os ganhos e despesas referentes ao perodo.A planilha desenvolvida contemplava duas colunas: na primeira, seriam lanadas todas as entradas, como o salrio do casal; na outra, seriam lanadas todas as despesas referentes a alimentao,transporte, cuidados pessoais, despesas financeiras, habitao, lazer, sade, emprstimos, vesturio etc. Com esse programa de reeducao financeira a que se submeteram, passaram a enxergar a quantidade de dinheiro que realmente estava entrando e saindo de seus bolsos. Com o oramento realista, saldaram suas dvidas seguindo uma ordem de prioridade (as dvidas que geravam mais juros eram pagas primeiramente) e transformaram a relao desastrosa que possuam com o dinheiro no passado em uma situao atual de multiplicao e qualidade de vida. Motivado pelo desejo do casal de estudar o quanto custa ter um filho em nossos diase a necessidade que temos de adquirir bons hbitos financeiros, o desafio proposto nesta atividade responder a: Qual a quantia aproximada que Marcelo e Ana devero gastar, para que consigam criar seu filho, do nascimento at a idade em que ele terminar a faculdade?.Para tanto, oito desafios so propostos. Cada desafio, aps ser devidamente realizado,dever ser associado a um nmero (0 a 9). Esses nmeros, quando colocados lado a lado e na ordem de realizao das etapas, fornecero os algarismos que iro compor a quantia que dever ser gasta pelo casal Marcelo e Ana, para a criao de seu filho. Os seis primeiros nmeros, que sero obtidos na Etapa 1 at a Etapa 3, fornecero a parte inteira da quantia a ser gasta (milhares de reais), e os dois ltimos algarismos, obtidos na Etapa 4, fornecero a parte decimal da quantia a ser gasta (centavos de reais).

Objetivo do Desafio Encontrar o valor aproximado que ser gasto por Marcelo e Ana para que a vida de seu filho seja bem assistida, do nascimento at o trmino da faculdade.

ETAPA 1A matemtica financeira uma rea da matemtica que se dedica a problemas de ordemfinanceira. Esses problemas podem ser exemplificados comojuros, inflao, investimentose outras questes que esto presentes no dia a dia de empresrios, banqueiros e outros profissionais. A matemtica financeira engloba procedimentos matemticos para facilitar operaes monetrias. Essa rea, ao contrrio do que muitos pensam, tem utilidade para pessoas que no necessariamente com nmeros. Na hora de umacompra, calcular qual das lojas tem um valor de juros que seja mais em conta um artifcio da matemtica financeira. Juros,capital,saldo,pagamento,parcela. So todos termos comumente usados nessa rea. Cada um tem sua aplicao exata. A aplicao para alguns desses termos so:

JUROS: uma taxa cobrada por um emprstimo. Essa taca pode variar de acordo com o tempo em que se demora em fazer o pagamento da quantia emprestada.

CAPITAL: o nome dado a um objeto ou pessoa que tem capacidade de virar um bem ou servio. Matria prima, mo de obra e outros meios que sirvam para produo de um produto final um capital.

SALDO: a diferena entre um dbito e crdito.

PARCELA: parcelas so partes de um todo. Geralmente, parcelas, na matemtica financeira, so partes do pagamento de uma quantia. Uma aplicao bastante comum da matemtica financeira so os clculos necessrios para saber se uminvestimento(compra de algum estabelecimento ou alguma construo) traro resultadospositivo sou se no compensa aplicar esse dinheiro. Nesses clculos, entram mais termos tcnicos, como ofluxo de caixa, que nada mais do que o lucro esperado depois de um perodo de tempo pr-determinado. O certo que, assim como a economia passou de uma simples troca de mercadorias, para uma rede mundial de importaes, compras e sistemas monetrios, a forma como se organiza todo esse sistema tambm precisou se aprimorar. A matemtica passou donvel bsico, em que as quatro operaes resolviam todos os problemas dirios. Da nasceu uma sria de complicaes que viriam a ser resolvidas com o desenvolvimento damatemtica financeira. HP 12C uma calculadora financeira programvel utilizada na execuo de clculos financeiros envolvendo juros compostos, taxas de retorno, amortizao. A HP 12C utiliza mtodo RPN e introduziu o conceito de fluxo de caixa nas calculadoras, utilizando sinais distintos para entrada e sada de recursos. Foi lanada pela empresa de informtica e tecnologia estadunidense Hewlett-Packard em 1981, em substituio s calculadoras HP 38E e 38C. Para oferecer uma alternativa com menor custo, a empresa brasileira BrtC lanou a calculadora FC-12, o seu segundo modelo de calculadora financeira e uma calculadora similar HP 12C Platinum (incluindo as funes financeiras e o mtodo RPN e algbrico). Clculos Bsico na HP 12C (RPN)Diferentemente das calculadoras convencionais, que utilizam o mtodo algbrico convencional, as HPs financeiras, utilizam o mtodo Notao Polonesa Inversa, (RPN na sigla em ingls, de Reverse Polish Notation), que permite uma linha de raciocnio mais direta durante a formulao e melhor utilizao da memria. Clculos bsicos comuns Por utilizar a notao RPN, a HP 12C exige um algoritmo (seqncia de passos) de clculo diferenciado para a sua utilizao. Por exemplo, para que se possa somar dois valores preciso realizar a seguinte operao: primeiro valor Tecla [ENTER] segundo valor Tecla [+] Clculos financeiros bsicos Para a realizao de clculos financeiros bsicos com a HP 12C (calculos de juros simples ou compostos) preciso estar ciente das seguintes teclas: N:Indica o prazo que deve ser considerado. Pode ser dado em dias, meses, trimestres, anos, desde que de acordo com a taxa de juros. I:Significa interest (juros, em ingls).Indica a taxa de juros usada no trabalho com o capital. Deve estar de acordo com o indicador de tempo. PV: Significa Present Value (valor presente, em ingls). o capital inicial sobre o qual os juros, prazos e amortizaes sero aplicados. FV: Significa Future Value (valor futuro, em ingls). o montante final resultante da soma dos juros acumulados com o Capital inicial, descontados os pagamentos, caso existam. PMT: Significa Periodic Payment Amount (valor do pagamento peridico, em ingls. o valor de uma parcela que pode ser adicionada ou subtrada do montante a cada perodo. Para realizar clculos nessa modalidade necessrio informar pelo menos 3 informaes iniciais e obteremos uma outra como resposta. importante ter em mente que [PV] e [FV] tero sempre valores com sinais opostos, pois se um representar uma sada de caixa, o outro ser uma entrada de caixa. Caso o clculo exija que sejam inseridos [PV] e [FV] simultaneamente para a obteno de [i], [n] ou [PMT], deve ser pressionado [CHS] (chang signal) antes da insero de um dos dois. Caso A Na poca em que Marcelo e Ana se casaram, algumas dvidas impensadas foram contradas. Deslumbrados pelo grande dia, usaram de forma impulsiva recursos de amigos e crditos pr- aprovados disponibilizados pelo banco em que mantinham uma conta corrente conjunta h mais de cinco anos. O vestido de noiva de Ana bem como o terno e os sapatos de Marcelo foram pagos em doze vezes de R$ 256,25 sem juros no carto de crdito. O Buffet contratado cobrou R$ 10.586,00, sendo que 25% deste valor deveria ser pago no ato da contratao do servio, e o valor restante deveria ser pago um ms aps a contratao. Na poca, o casal dispunha do valor da entrada, e o restante do pagamento do Buffet foi feito por meio de um emprstimo a juros compostos, concedido por um amigo de infncia do casal. O emprstimo com condies especiais (prazo e taxa de juros) se deu da seguinte forma: pagamento total de R$ 10.000,00 aps dez meses de o valor ser cedido pelo amigo. Os demais servios que foram contratados para a realizao do casamento foram pagos de uma s vez. Para tal pagamento, utilizaram parte do limite de cheque especial de que dispunham na conta corrente, totalizando um valor emprestado de R$ 6.893,17. Na poca, a taxa de juros do cheque especial era de 7,81% ao ms.

Segundo as informaes apresentadas, tem-se:I O valor pago por Marcelo e Ana para a

realizao do casamento foi de R$ 19.968,17.

Vestido da noiva e noivo 12 X 256,25 = R$ 3075,00

Buffet R$ 10.586,00

Sendo: 25% de entrada

75% ms seguinte

Restante R$ 6.893,17

Somando:

3.075 + 10.586,00 +6.893,17 = R$ 20.554, 17

II A taxa efetiva de remunerao do emprstimo concedido pelo amigo de Marcelo e Ana foi de 2,3342% ao ms.(CORRETA)

Capital = 75% de 10.586,00 = 7939,5

N= 10 meses ( juros composto)

Montante= 10.000,00

I = ?

I= (M/C) 1/n 1

I =( 10.000/7939,5)0,1 1

I = 2,3%

III O juro do cheque especial cobrado pelo banco em 10 dias, referente ao valor emprestado de R$ 6.893,17, foi de R$ 358,91.

C = 6.893,17

N = 10 dias

I = 7,86% ao ms

J =?

J = C.i.n

J= 6893,17 X 0,0026 X 10

J = 179,22

Associar o nmero 3, se as afirmaes I, II e III estiverem respectivamente: errada, certa e errada. Caso B Marcelo e Ana pagariam mais juros se, em vez de utilizar o cheque especial disponibilizado pelo banco no pagamento de R$ 6.893,17, o casal tivesse optado por emprestar de seu amigo a mesma quantia a uma taxa de juros compostos de 7,81% ao ms, pelo mesmo perodo de 10 dias de utilizao.

C = 6893,17

I = 7,81% ao ms = 0,26% ao dia = 0,0026

N = 10 dias

J = ?

J = C. [(1+i)n 1]

J= 6893,17x[(1+0,0026)10 1]

J= 181,33

Associar o nmero 5, se a afirmao estiver certa.

ETAPA 2

Sequncia Uniforme de Capitais Entende-se seqncia uniforme de capitais como sendo o conjunto de pagamentos (ou recebimentos) de valor nominal igual, que se encontram dispostos em perodos de tempo constantes, ao longo de um fluxo de caixa. Se a srie tiver como objetivo a constituio do capital, este ser o montante da srie; ao contrrio, ou seja, se o objetivo for a amortizao de um capital, este ser o valor atual da srie. (TEIXEIRA, 1998). Sequncia Uniforme de Termos Postecipados As sries uniformes de pagamento postecipados so aqueles em que o primeiro pagamento ocorre no momento 1; este sistema tambm chamado de sistema de pagamento ou recebimento sem entrada. Pagamentos ou recebimentos podem ser chamados de prestao, representada pela sigla PMT que vem do Ingls Payment e significa pagamento ou recebimento. (BRANCO, 2002).

CASO A

Marcelo adora assistir a bons filmes e quer comprar uma TV HD 3D, para ver seus ttulos prediletos em casa como se estivesse numa sala de cinema. Ele sabe exatamente as caractersticas do aparelho que deseja comprar, porque j pesquisou na internet e em algumas lojas de sua cidade. Na maior parte das lojas, a TV cobiada est anunciada por R$ 4.800,00. No passado, Marcelo compraria a TV em doze parcelas sem juros de R$ 400,00, no carto de crdito, por impulso e sem o cuidado de um planejamento financeiro necessrio antes de qualquer compra. Hoje, com sua conscincia financeira evoluda, traou um plano de investimento: durante 12 meses, aplicar R$ 350,00 mensais na caderneta de poupana. Como a aplicao render juros de R$ 120,00 acumulados nesses dozes meses, ao fim de um ano, Marcelo ter juntado R$ 4.320,00. Passado o perodo de 12 meses e fazendo uma nova pesquisa em diversas lojas, ele encontra o aparelho que deseja, ltima pea (mas na caixa e com nota fiscal), com desconto de 10% para pagamento vista em relao ao valor orado inicialmente. Com o planejamento financeiro, Marcelo conseguiu multiplicar seu dinheiro. Com o valor exato desse dinheiro extra que Marcelo salvou no oramento, ele conseguiu comprar tambm um novo aparelho de DVD/Blu-ray juntamente com a TV, para complementar seu cinema em casa. De acordo com a compra de Marcelo, tm-se as seguintes informaes:

I O aparelho de DVD/Blu-ray custou R$ 600,00. (CORRETA)

TV R$ 4800,00

Carto de crdito 12 x 400,00 = R$ 4800,00

Investimento 12 meses aplicando 300,00 reais, rende 120,00 reais, totalizando 4.320,00

TV atual = 90% 4800,00 = 4320,00 Se tivesse pagado 12x400, seriam 4800 reais. Como conseguiu 10% de desconto mais 120,00 reais de juros, com o extra de 600,00 comprou um Blu-Ray.

II A taxa mdia da poupana nestes 12 meses em que Marcelo aplicou seu dinheiro foi de

0,5107% ao ms.(ERRADA)

N= 12 meses

I =?

C = 350 X 12 = 4200,00

M = 4320,00

J = C.i.n

I = (J)/ (C.n) = 120 / (4200x12) = 0,24%

Associar o nmero 5, se as afirmaes I e II estiverem respectivamente: certa e errada.

CASO B

A quantia de R$30.000,00 foi emprestada por Ana sua irm Clara, para ser liquidada em 12 parcelas mensais iguais e consecutivas. Sabe-se que a taxa de juros compostos que ambas combinaram de 2,8% ao ms.

A respeito deste emprstimo, tem-se:

I Se Clara optar pelo vencimento da primeira prestao aps um ms da concesso do crdito, o valor de cada prestao devida por ela ser de R$ 2.977,99. (ERRADA)

Capital = 30.000,00

n= 13

i = 2,8% ao ms

Montante = ?

Valor da parcela = (Montante/ 12)

M= C x (1+ i)n

M = 30000 x (1+0,028)13

M = 30000 x 1.4318927 = 42956,78

Valor da parcela = 42956,78/12 = 3579,73

II Clara, optando pelo vencimento da primeira prestao no mesmo dia em que se der a concesso do crdito, o valor de cada prestao devida por ela ser de R$ 2.896,88. (ERRADA)

Capital = 30.000,00

n= 12

i = 2,8% ao ms

Montante = ?

Valor da parcela = (Montante/ 12)

M= C x (1+ i)n

M = 30000 x (1+0,028)12

M = 41786,7534

Valor da parcela = 41786,7534/12 = 3482,22

III Caso Clara opte pelo vencimento da primeira prestao aps quatro meses da concesso do crdito, o valor de cada prestao devida por ela ser de R$ 3.253,21. (ERRADA)

Capital = 30.000,00

n= 16

i = 2,8% ao ms

Montante = ?

Valor da parcela = (Montante/ 12)

M= C x (1+ i)n

M = 30000 x (1+0,028)16

M = 46667,1296

Valor da parcela = 46667,1296/12 =3888,92

Associar o nmero 1, se as afirmaes I, II e III estiverem respectivamente: errada, errada e errada.

ETAPA 3

Juros compostos so os juros de umdeterminado perodo somados aocapitalpara o clculo de novos juros nos perodos seguintes. Juros compostos fazem parte de disciplinas econceitodematemtica financeira, e esses juros so representados atravs de um percentual.Afrmula de juroscompostos pode ser escrita atravs da remunerao cobrada pelo emprstimo de dinheiro, e o valor da dvida sempre corrigida e a taxa de juros calculada sobre esse valor. O regime de juros compostos o mais comum no sistema financeiro e o mais til para clculos de problemas do dia-a-dia.O atualsistema financeiroutiliza o regime de juros compostos, pois ele oferece uma maior rentabilidade quando comparado ao regime dejuros simples, uma vez que juros compostos incidem ms a ms, de acordo com o somatrio acumulativo do capital com o rendimento mensal. Juros compostos so muito usados no comrcio, como em bancos. Os juros compostos so utilizados na remunerao das cadernetas de poupana, e conhecido como juro sobre juro.

Os juros compostos em disciplinas de matemtica financeira, geralmente so calculados e aprendidos com autilizaoda calculadora HP 12C, mas tambm possvel resolver seus clculos e a frmula no Excel. Desde meados dos anos 1990, quando enfim curou sua febre inflacionaria, o Brasil segue fortalecendo sua economia e consolidando suas instituies financeiras. Um dos cuidados que o pais tm tomado para se manter economicamente saudvel a um controle rigoroso contra uma nova disparada da inflao. Para isso, o principal instrumento que tem em mos as autoridades financeiras a taxa de juros. Ao altera-la, o Banco Central capaz de aquecer ou desaquecer a economia e influenciar nos principais indicadores de crescimento do pais. Entenda como age o BC e os efeitos das mudanas na taxa de juros. A taxa Selic, o instrumento primrio de poltica monetria do Copom, e a taxa de juros mdia que incide sobre os financiamentos dirios com prazo de um dia til (overnight) lastreados por ttulos pblicos registrados no Sistema Especial de Liquidao e de Custo dia (Selic). O Copom estabelece a meta para a Selic, e cabe a mesa de operaes do mercado aberto do Banco Central manter a taxa diria prxima meta. Ela foi criada em 1979 para tornar mais transparente e segura a negociao de titulos pblicos. A dvida pblica brasileira gigantesca e a Selic uma forma do estado brasileiro compensar seus credores pelo risco de emprestar ainda mais dinheiro ao governo - a compensao feita na forma de juros altos. A Selic tambm o principal instrumento de controle da inflao, funcionando como a taxa de juros bsica adotada no pais. O Comit de Politica Monetria, criado em 1996, o orgo do Banco Central responsvel pela definio das diretrizes da politica monetria e da taxa bsica de juros. Criado a semelhana de organismos existentes nos BCs dos Estados Unidos, Unio Europeia, Alemanha e Inglaterra, entre outros, o comit toma decises que determinam os indices de consumo e produo e influenciam diretamente no crescimento anual do pais. Ao final de cada trimestre (maro, junho, setembro e dezembro), o Copom publica o Relatrio de Inflao, documento que analisa detalhadamente a conjuntura econmica e financeira no Brasil, bem como apresenta suas projees para a taxa de inflao. O calendrio de reunies do Copom divulgado, regularmente, no site do Banco Central (www.bc.gov.br). Os encontros costumam ocorrer, em mdia, a cada 45 dias. Em 2008 ainda esto agendadas reunies nos dias 28 e 29 de outubro e 9 e 10 de dezembro. No primeiro dia discute-se a conjuntura econmica e os indicadores de inflao; no dia seguinte, a taxa de juros. O BC sofre muita presso politica, inclusive do presidente. No entanto, se no se manter fiel ao papel de guardio da moeda, cujo maior inimigo a inflao, perde seus melhores instrumentos: a credibilidade e a autonomia. So estas qualidades que do ao mercado a certeza de que as medidas, quando necessrias, sero tomadas independentemente do humor do governo e dos partidos. Se o BC se rende as presses, sua autoridade cai em descrdito, arriscando o mercado a fixar novos preos. Para que no ocorram remarcaes de preos, sempre que os valores sobem acima do estabelecido, o BC utiliza o seu principal instrumento, a taxa de juro, para diminuir o dinheiro em circulao, conter a expanso do crdito e, assim, evitar que a espiral inflacionria desperte. No Brasil, como o estado insste em no caber dentro do PIB, os gastos pblicos costumam inundar a economia com mais reais do que ela capaz de metabolizar. Assim, o BC se v na obrigao de acionar sua nica e, as vezes, perversa arma de aumentar o custo do dinheiro para esfriar a atividade econmica - quanto maior a taxa, menor a demanda. Com menos pessoas e empresas consumindo bens e servios, os preos tendem a cair. Sempre que o juro sobe a dvida pblica cresce. Por isso, o sistema de metas de inflao, utilizado pelo BC brasileiro desde 1999, funciona melhor em pases como a Nova Zelndia do que no Brasil. A razo? Por aqui, metade da dvida atrelada ao juro. Toda vez que o Copom eleva os juros para combater a inflao, essa metade da dvida aumenta. Como pases com dvida alta em relao ao PIB precisam de juros mais altos, cria-se um circulo vicioso do qual s se sai com cortes profundos de gastos.

CASO A

Marcelo recebeu seu 13 salrio e resolveu aplic-lo em um fundo de investimento.A aplicao de R$ 4.280,87 proporcionou um rendimento de R$ 2.200,89 no final de1.389 dias.

A respeito desta aplicao tem-se:

I A taxa mdia diria de remunerao de 0,02987%.(CORRETA)

Montante = 6481,76

Capital = 4280,87

n= 1389 dias

i = ?

i = 10[log (M/C) /n] 1

i = 0,02987% ao dia

II A taxa mdia mensal de remunerao de 1,2311%.

Montante = 6481,76

Capital = 4280,87

n= 46,3 meses

i = ?

i = 10[log (M/C) /n] 1

i = 0,89% ao ms

III A taxa efetiva anual equivalente taxa nominal de 10,8% ao ano, capitalizada mensalmente, de 11,3509%.(CORRETA)

Ia = ?

Im= 0,9% = 0,009

Ia = (1+Im)12 1 = (1+0,009)12 - 1 = 0,1135 x 100%

Ia = 11,3509%

Associar o nmero 5, se as afirmaes I, II e III estiverem respectivamente: certa, errada e certa.

CASO BNos ltimos dez anos, o salrio de Ana aumentou 25,78%, enquanto a inflao, nesse mesmo perodo, foi de aproximadamente 121,03%. A perda real do valor do salrio de Ana foi de 43,0937%.(CORRETA)

In = 25,78% - 0,2578

Ij = 121,03 1,2103

Ir =?

1 + Ir = (1+ In)/ (1+ Ij)

1+ Ir = (1+ 0,2578)/ (1+1,2103)

1+ Ir = (1,2578)/(2,2103)

1+ Ir = 0,5690

Ir = 0,5690 1

Ir = - 0,430937 x 100% = - 43,0937

Associar o nmero 0, se a afirmao estiver certa.

ETAPA 4

Amortizao um processo de extino de uma dvida atravs de pagamentos peridicos, que so realizados em funo de um planejamento, de modo que cada prestao corresponde soma do reembolso do capital ou do pagamento dos juros do saldo devedor, podendo ser o reembolso de ambos, sendo que os juros so sempre calculados sobre o saldo devedor. No Brasil, existe amortizao contbil, cujo conceito no se restringe diminuio de dvidas, mas tambm a direitos intangveis classificados no ativo (conta de balano), derivado da teoria de dimenso econmico dos fundos contbeis. Assim, associa-se o termo amortizao contbil, depreciao contbil (reduo de bens tangveis) e exausto contbil (recursos naturais). Conceitos relacionadosExistem alguns termos que so usados no meio econmico/financeiro em relao amortizao que interessante conhecer. So eles: Credor ou mutuante: a pessoa que mutua, ou seja, que cede o emprstimo. Devedor ou muturio: aquele que recebe alguma coisa por emprstimo.Taxa de juros: a taxa acordada entre as partes. sempre calculada sobre o saldo devedor, tambm chamada de custo do dinheiro. Perodo de carncia: Corresponde ao perodo compreendido entre o prazo de utilizao e o pagamento da primeira amortizao. Prazo de utilizao: Corresponde ao intervalo de tempo durante o qual o emprstimo transferido do credor para o devedor.Prazo de amortizao: o intervalo de tempo durante o qual so pagas as amortizaes.Parcelas de amortizao: Correspondem s parcelas de devoluo do principal.Prestao: a soma da amortizao acrescida de juros e encargos.

CASO A

Se Ana tivesse acertado com a irm que o sistema de amortizao das parcelas se daria pelo SAC (Sistema de Amortizao Constante), o valor da 10 prestao seria de R$ 2.780,00, e o saldo devedor atualizado para o prximo perodo seria de R$ 5.000,00. (ERRADA)

Meses

Saldo devedor

AmortizaoJurosPrestao

0

30.000

127.5002.5008403.340225.0002.5007703.270322.5002.5007003.200420.0002.5006303.130517.5002.5005603.060615.0002.5004902.990712.5002.5004202.920810.0002.5003502.85097.5002.5002802.780105.0002.5002102.710112.5002.5001402.6401202.500702.570TOTAL30.0005.46035.460

Pela tabela o valor da 10 prestao de R$ 2710,00 reais e o saldo devedor atualizado para o prximo perodo R$ 2500,00 Associar o nmero 3, se a afirmao estiver errada.

CASO B

Se Ana tivesse acertado com a irm que o sistema de amortizao das parcelas se daria pelo sistema PRICE (Sistema Frances de Amortizao), o valor da amortizao para o 7 perodo seria de R$ 2.780,00, o saldo devedor atualizado para o prximo perodo seria de R$ 2.322,66, e o valor do juro correspondente ao prximo perodo seria de R$ 718,60. (ERRADA)

Meses

saldo devedor

AMORTIZAO JUROS

VALOR DA PRESTAO

0

30.000127.861,282.138,72840,0029.78,72225.662,682.198,60780,122.978,72323.402,512.260,17718,552.978,7242.1079,062.323,45655,272.978,72518.690,552.388,51590,212.978,72616.235,172.455,38523,342.978,72713.711,042.524,14454,582.978,72811.116,222.594,81383,912.978,7298.448,762.667,47311,252.978,72105.706,602.742,15236,572.978,72112.887,672.818,94159,782.978,72122.897,8780,852.978,72

Conforme a tabela o valor da amortizao para o 7 perodo de R$ 2524,14 e o saldo devedor atualizado para o prximo perodo de 11.116,22e o valor dos juros de R$ 383,91. Associar o nmero 1, se a afirmao estiver errada.

CONCLUSO

Respondendo o objetivo do Desafio de encontrar o valor aproximado que ser gasto por Marcelo e Ana para que a vida de seu filho seja bem assistida, do nascimento at o trmino da faculdade. O valor aproximado de R$ 535.150,31 reais (Quinhentos e trinta e cinco mil e cento e cinquenta reais e trinta e um centavo).

BIBLIOGRAFIA

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http://epx.com.br/ctb/hp12c.php6

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