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A tecnologia de identificação de objectos por Rádio – Frequência, utilizando o padrão EPC Dispositivos e Redes de Sistemas Logísticos
Cátia Filipa Rosa Henriques, 55779 1
1. Resumo
A utilização da tecnologia de identificação por Rádio - Frequência (RFID) começou na
década de 40, mas a grande exposição da tecnologia como solução para automação na
captura de dados desenvolveu-se no final dos anos noventa, com a criação da ideia de
um padrão único para esta tecnologia, o EPC (Eletronic Product Code).
O presente trabalho tem como objectivo uma análise à tecnologia de identificação de
objectos por Rádio – Frequência, utilizando o padrão de referência EPC. São analisados
os aspectos técnicos e definições, bem como exemplos práticos de aplicação.
1. Abstract
The use of the technology of identification for radio frequency (RFID) is dated of the
decade of 40, but the great exposition of the technology as solution for automation in
the capture of data it developed in the end of the Nineties, with the creation of the idea
of an only standard for this technology, the EPC (Eletronic Produtc Code).
The present work has as objective to show the general vision of the technology of RFID
in the standard EPC. It had been analyzed technique aspects and definitions and are
analyzed some practical examples.
2. Introdução
Especialistas em tecnologias de informação acreditam que o uso de etiquetas
inteligentes que usam a tecnologia de RFID (Radio Frequency Identification) se vai
estender a todos os produtos que qualquer consumidor vier a comprar. Acredita-se que
esses pequenos chips revolucionarão por completo toda a cadeia de abastecimento das
empresas. Colocando uma etiqueta em qualquer peça ou embalagem, o objecto passará
informações sempre que receber um sinal de rádio de um sensor RFID. Assim,
conseguir-se-ão ganhos em eficiência e novos horizontes de serviço por toda a cadeia de
abastecimento. A identificação por RFID já está presente em inúmeras situações do
nosso quotidiano. Esta tecnologia é usada em centenas de aplicações nomeadamente
vigiar edifícios, entradas e saídas, prevenir roubos de automóveis e de mercadorias,
automatizar estacionamentos, controlar portões de aeroporto ou despachos de bagagens.
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O EPC (Electronic Product Code) é a aplicação empresarial da tecnologia de RFID nas
cadeias de abastecimento. Com o EPC, cada item tem o seu próprio número individual
codificado numa etiqueta de Rádio – Frequência. Os leitores fazem a captura dessa
identificação e são capazes de indicar onde está o item e em que condições, pela
comunicação com bancos de dados remotos pela Internet, obedecendo naturalmente a
regras de segurança que protegem esses dados.
A adopção do EPC representa uma mudança positiva no conceito de identificação e
troca de informações dentro da cadeia de abastecimento. Além de agregar rapidez às
transacções comerciais e armazenar uma maior quantidade de dados do produto, a
tecnologia permite ainda, aumentar a integração de toda a cadeia logística pelo controlo
e rastreio de todas as operações, conseguido pela identificação automática e visibilidade
total de todos os produtos na cadeia de abastecimento.
O presente trabalho irá estudar a tecnologia de identificação de produtos por Rádio –
Frequência (RFID) mostrando as características e modo de funcionamento desta e do
EPC (Electronic Product Code).
Para atingir o objectivo deste trabalho a divisão dos capítulos é a seguinte:
Capítulo 3: O funcionamento da tecnologia de Identificação por Rádio – Frequência:
mostra todo aspecto técnico da tecnologia de RFID, mostrando as diferentes frequências
de operação e funcionalidades que cada uma delas oferece.
Capitulo 4: Vantagens e Desvantagens do uso da tecnologia de Identificação por Rádio
– Frequência.
Capítulo 5: Análise comparativa: identificação de produtos por Códigos de Barras vs.
Identificação de produtos por Rádio – Frequência.
Capítulo 6: O EPC: estuda a organização do padrão EPC, detalhando toda a arquitectura
desenhada para a rede de informações que irá sustentar e distribuir a informação dentro
da cadeia logística.
Capitulo 7: Exemplo de aplicação da tecnologia de identificação de produtos por Rádio
– Frequência numa empresa de refrigerantes.
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Capítulo 8: A utilização do padrão EPC pelo mundo: exemplos reais de empresas
mundialmente conhecidas que já usam a tecnologia de RFIF no padrão EPC.
Capítulo 9: Desafios para a implementação de um sistema de RFID no padrão EPC
Capitulo 10: Gestão de Armazéns: Sistemas que usam a tecnologia de Identificação por
Rádio-Frequência: levantamento de modelos de negócio de empresas que implementam
soluções de gestão de armazéns e que tiram partido da tecnologia RFID.
3. O Funcionamento da tecnologia de Identificação de
produtos por Rádio – Frequência
RFID é a abreviatura de Radio Frequency Identification (Identificação por Rádio –
Frequência), ao contrário do uso do feixe de luz utilizado no sistema de Código de
Barras, esta tecnologia utiliza ondas electromagnéticas (sinais de rádio) para transmitir /
capturar dados armazenados num microchip.
Na década de 80, o Massachusetts Institute of Techonology (MIT), juntamente com
outros centros de pesquisa, iniciou o estudo de uma arquitectura que utilizasse os
recursos das tecnologias baseadas em Rádio – Frequência para servirem de modelo de
referência ao desenvolvimento de novas aplicações de rastreio e localização de
produtos. Desse estudo, surgiu o EPC (Electronic Product Code). O EPC definiu uma
arquitectura de identificação de produtos que utilizava os recursos proporcionados pelos
sinais de Rádio – Frequência, tecnologia chamada posteriormente RFID (Radio
Frequency Identification).
A necessidade de conseguir captar informações acerca de produtos que estivessem em
movimento motivou a utilização de Rádio – Frequência nos processos produtivos. Além
disso, existia a necessidade de identificar produtos em condições e processos que
impediam o uso do Código de Barras.
A tecnologia por Rádio – Frequência facilita o controlo do fluxo de produtos por toda a
cadeia de abastecimento de uma empresa, permitindo o seu seguimento desde a
produção propriamente dita ao ponto final da distribuição. Esta tecnologia usa etiquetas
inteligentes, tags electrónicas com um microchip instalado, que são colocadas no
produto. A partir daí, esse produto é “controlado” por ondas de Rádio – Frequência e
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comunica com os sistemas de informação das empresas, entre eles, Sistemas ERP
(Entreprise Resource Planning), CRM (Costumer Relationship Manangement) e/ou
SCM (Supply Chain Management). Estes sistemas conseguem localizar em tempo real
todos os produtos, conhecer as quantidades armazenadas, informações de preço, prazos
de validade, lotes, datas de fabrico e muitas outras informações.
Basicamente, um sistema de RFID é formado por três componentes: antena, tag e leitor.
A figura que se segue mostra resumidamente o funcionamento de um sistema deste tipo.
Figura 1 – Modo de funcionamento de um sistema de RFID
Resumidamente:
1. O leitor é conectado à antena e é gerado o sinal de Rádio – Frequência (RF)
2. A tag entra na área de cobertura do sinal gerado pelo leitor
3. O sinal de RF, faz com que a tag receba energia e accione os seus circuitos
4. A tag transmite o seu ID e dados
5. O leitor captura os dados
6. O leitor envia os dados ao computador
7. O computador determina a acção
O processo acima detalhado resume a funcionalidade do sistema de RFID, mas é de
notar que, para que todo este processo funcione adequadamente existem vários factores
que têm que ser validados a fim de garantir que todos os passos acima referidos
acontecem correctamente.
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De seguida é feita uma descrição mais pormenorizada dos principais constituintes de um
sistema de identificação por RF.
A antena é o elemento do sistema de RFID responsável pela propagação do sinal de RF
gerado pelo leitor. Uma antena é uma componente importante do sistema de RFID, pois
garante a comunicação sem fios entre o chip e o leitor. Num sistema de RFID, as
antenas são a parte mais complicada da arquitectura do sistema. Para comunicações de
curto alcance as antenas podem ser integradas no leitor. Para comunicações de longo
alcance é necessário que a antena seja externa e ligada a alguma distância do leitor via
cabo coaxial protegido independentemente. Assim consegue-se a garantia da não
interferência no sinal. As antenas são fabricadas em diversos tamanhos e formatos,
possuindo configurações e características distintas, cada uma para determinado tipo de
aplicação.
A tag é o elemento de identificação do sistema de RFID. A tag recebe inúmeras
denominações tais como: etiqueta inteligente, transponder ou outras, mas tag é o nome
mais comum para este componente. Estas tags podem ser colocadas em diversos itens e
contêm pelo menos duas partes: um circuito integrado de armazenamento e
processamento de informação, modelando um sinal de Rádio - Frequência (RF) e uma
antena para receber e transmitir o sinal. É de notar que uma tag RFID pode ser lida
automaticamente a vários metros de distância e não precisa de estar na linha de visão do
leitor. Existem sistemas de RFID passivos e activos sendo que a principal diferença
entre eles está na tag. Sistemas activos possuem tags com bateria interna (componente
esta que aumenta o custo e as dimensões das tags) e permitem processos de escrita e
leitura), já as tags para sistemas passivos não possuem bateria, o que reduz custos e
dimensões e são do tipo só leitura (read only). Para as aplicações de logística onde um
dos principais objectivos do uso de RFID é a tentativa de substituição dos códigos de
barras, o sistema que mais é aplicado é o sistema passivo.
Por fim, os leitores são os elementos de interface entre as tags e os sistemas. Os leitores
são equipamentos de transmissão e recepção de sinais de Rádio - Frequência que
controlam a comunicação com as tags, enviando comandos e captando as respostas
devolvidas pelas tags depois de cada comando ter sido enviado. Os leitores podem ler
através de diversos tipos de materiais, nomeadamente papel, cimento, plástico, madeira
ou vidro. Os leitores, também conhecidos como scanners, existem em diferentes
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designs, sendo possíveis de adaptar consoante a aplicação. Podem ser telemóveis,
dispositivos de mão que digitalizam objectos como paletes, ou contentores, etc. Um
leitor tem a capacidade de comunicar com chip sem ter uma linha directa de visão. Os
dispositivos de leitura podem interagir com diferentes objectos ao mesmo tempo, estão
preparados para executar diferentes leituras no mesmo instante de tempo. Um leitor
consegue captar entre 120 a 400 sinais por segundo e são diferenciados pela sua
capacidade de armazenamento e processamento, frequências e tipos de antenas.
São os elementos com maior valor do sistema, sendo que a correcta escolha do leitor
será factor decisivo para o sucesso da implantação do sistema de RFID.
A frequência de um sinal é a grandeza que indica a velocidade de repetição de um
fenómeno periódico. Para transmissões de rádio, a frequência é uma das grandezas mais
relevantes, pois é através dela que é possível estudar o comportamento dos sistemas em
relação ao ambiente no qual o sistema será instalado.
Cada um dos componentes de um sistema de RFID varia de acordo com a faixa de
frequência definida para a solução do sistema, sendo que actualmente as aplicações para
RFID operam principalmente nas seguintes faixas de frequências: LF, HF e UHF. Cada
uma destas faixas de frequência possui comportamento e características diferentes,
sendo que para cada aplicação de RFID deve ser avaliada qual a melhor faixa de
frequência para a necessidade. Além disso, o espectro de frequência é um meio físico
limitado, no qual vários sistemas têm que coexistir sem que ocorram interferências entre
sistemas que ocupem a mesma faixa de frequência. A figura 2 mostra resumidamente o
espectro de frequências disponível para utilização de mercado.
Figura 2 – Localização das frequências de RFID no espectro electromagnético.
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Os sistemas de RFID estão delimitados na sua grande maioria a três faixas de
frequências:
- LF (Low Frequency) – Faixa de operação de 125 kHz até 134 KHz. São
denominados sistemas baixa frequência.
Principais características: baixa taxa de transferência de dados (leva até 100 ms para a
leitura de um tag de 16 caracteres), leitura de apenas uma tag de cada vez, só existe com
sistema de alimentação passivo, pequenas distâncias de leitura (máximo de 30 cm), não
sofre absorção pelos líquidos, baixo desempenho próximo de metais, leitores de baixo
custo e tags de alto custo, tags de tamanho elevado.
Aplicações: Identificação de gado, controle de acessos, identificação de atletas.
- HF (High Frequency) – Faixa de operação de 13,56 Mhz. São denominados
sistemas de alta frequência.
Principais características: boa taxa de transferência de dados (leva até 20 ms para a
leitura de uma tag de 16 caracteres), leitura de múltiplos tags numa só vez (40 tags por
segundo), só existe com sistema de alimentação passivo, médias distâncias de leitura
(máximo de 1 metro), não sofre absorção pelos líquidos, baixo desempenho próximo de
metais, leitores de alto custo e tags com custo médio, tags de várias dimensões, tags
com várias funcionalidades de memória (password, criptografia), possui padrões
estabelecidos como o ISO 15636 e EPC (Electronic Product Code).
Aplicações: Controlo de acessos, identificação de itens, chaves de ignição de veículos,
controlo de alimentos e identificação de pacientes.
- UHF (Ultra Frequency) – Faixa de operação de 860 MHz até 960 MHz. São
denominados sistemas de UHF.
Principais características: distância de leitura até 10 metros (para tags passivos) e 100
metros (para tags activas), protocolo de anti-colisão, até 1000 tags/segundo, absorção
de energia pelos líquidos, alta taxa de transferência de dados, bom desempenho perto de
metais, tags de menor tamanho.
Aplicações: Controlo da cadeia logística, controlo de falsificação, identificação de
veículos, identificação de ferramentas, Padrão mundial EPC.
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4. Vantagens e Desvantagens do uso da tecnologia de
Identificação de produtos por Rádio – Frequência
Como vantagens da tecnologia RFID podem destacar-se: a capacidade de
armazenamento, leitura e envio dos dados para etiquetas activas; a detecção sem
necessidade de aproximação ao leitor para reconhecimento dos dados; a durabilidade
das etiquetas com possibilidade de reutilização; a redução de materiais e produtos em
stock; a contagem automática dos níveis de stock, facilitando os sistemas de gestão de
inventário das empresas; a precisão das informações armazenadas e velocidade de
expedição; a fácil localização de produtos; a melhoria no reabastecimento com
eliminação de produtos em falta e para aqueles que já passaram o prazo de validade; a
prevenção de roubos e falsificação de mercadorias e produtos.
Como desvantagens apresentam-se os seguintes aspectos: custo elevado da tecnologia
de RFID em relação aos sistemas de Códigos de Barras, além do microchip anexado ao
produto, ainda há todo o custo associado a antenas, leitores e sistemas de comunicação;
a necessidade de padronização de frequências utilizadas de forma a que os produtos
possam ser lidos por toda a industria e de forma uniforme; a invasão de privacidade dos
consumidores, devido à completa monitorização das etiquetas colocadas nos produtos
(para esses casos existem técnicas de alto custo que, quando o consumidor sai
fisicamente de uma loja, a funcionalidade do RFID é automaticamente bloqueada); o
seu uso em materiais metálicos e condutores interfere com o alcance de transmissão das
antenas, pois a operação é baseada em campos magnéticos e o metal pode interferir
negativamente no desempenho.
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5. Análise comparativa: Identificação de produtos por
Código de Barras vs. Identificação de produtos por
Rádio – Frequência
O uso de tecnologias de RFID revolucionou o modo de identificação de objectos. Esta
“nova” tecnologia apresenta inúmeras vantagens relativamente à identificação de
produtos por Código de Barras, mas também inclui alguns inconvenientes. De seguida é
feita uma análise comparativa entre os dois métodos.
Começando pela capacidade de armazenar informação, com a tecnologia de RFID
existem tags que têm até dezenas de kbytes de memória, o que corresponde à
possibilidade de armazenar centenas de caracteres. Esta característica faz com que pelo
uso de tecnologias de RFID se consigam organizar bases de dados com maiores e mais
detalhadas descrições dos produtos. É também importante referir que a tecnologia de
RFID permite a escrita de informação e permite a actualização de informações em
tempo real. Se se pensar em velocidade de leitura, a tecnologia de RFID volta a ser
claramente superior. Em termos de leitura, refere-se antes de mais que para a
identificação por códigos de barras é importante a direcção e posição do objecto,
enquanto que para a identificação por Rádio – Frequência esse aspecto é completamente
irrelevante. Além disso, nem a sujidade ou degradação dos objectos nem o não contacto
físico interfere com a perfeita identificação dos objectos quando se usa tecnologia de
RFID. Como já foi visto esta foi uma das razões que motivou o aparecimento da
tecnologia de identificação de objectos por Rádio – Frequência. No entanto, usando um
sistema de RFID quando existirem problemas de leituras, não há forma de extrair a
informação nele referida, enquanto que com o uso de Código de Barras é possível fazer
a leitura dos dígitos. É de notar que enquanto que a identificação de produtos por
Código de barras pode ser facilmente copiável, o mesmo não acontece com a
identificação por Rádio – Frequência (não são possíveis copias não autorizadas). Por
fim, relativamente a custos de implementação, a tecnologia de RFID comportam custos
claramente superiores.
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6. Electronic Product Code (EPC)
6.1. O EPC
A criação do Auto ID Center em 2000 foi o primeiro passo para a estruturação da maior
revolução na identificação de produtos na cadeia logística desde que surgiu o código de
barras em 1970. O Auto ID Center foi criado por fabricantes de tecnologia, pelo MIT
(Instituto de Tecnologia de Massachussets nos Estados Unidos) e por grandes usuários
(empresas de bens de consumo, governo, exército e distribuição).
Deste centro de pesquisas foram realizados diversos estudos com as principais
tecnologias disponíveis no momento, foram avaliados aspectos técnicos e comerciais e
foram levantadas as principais necessidades e recursos pertinentes à identificação de
produtos. Depois de dois anos de estudos e esforços, foi definido que o padrão que será
utilizado nas operações logísticas de todo o mundo será o EPC – Eletronic Product
Code ou Código Electrónico de Produto.
Em 2002 a GS1 junta-se ao grupo do Auto ID Center para dar origem ao órgão que hoje
controla toda implementação da Rede EPC e toda a padronização dos sistemas de
RFID/EPC - A EPC Global - organização subsidiária da GS1 que trata da Rede EPC.
De seguida, será feita uma descrição sumária da organização GS1 e da EPC Global.
6.2. Sistema GS1
GS1 é uma organização global dedicada ao desenvolvimento e implementação de
normas internacionais e soluções, que contribuem para ganhos de eficiência e
visibilidade nas cadeias de valor em todos os sectores de actividade (Fonte: GS1 Portugal).
O Sistema GS1 é um conjunto de normas integradas abertas e globais, reconhecidas
internacionalmente, para a gestão eficiente das cadeias de valor multi-sectoriais,
baseada numa identificação única e inequívoca de produtos, unidades de expedição,
activos, localizações e serviços, que agiliza todos os processos comerciais, incluindo o
comércio electrónico e o rastreio de produtos.
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Existe a GS1 Portugal - CODIPOR – Associação Portuguesa de Identificação e
Codificação de Produtos, fundada em 1985. A GS1 Portugal - CODIPOR é a
representante em Portugal da GS1, é uma Organização privada, sem fins lucrativos,
formada por pessoas ligadas à indústria, à distribuição e à prestação de serviços.
A GS1 Portugal-CODIPOR é multi-sectorial e tem por objecto a gestão a nível nacional
do Sistema GS1, bem como o acompanhamento, investigação, estudo, formação,
implementação e desenvolvimento de outros sistemas que conduzam à normalização e
simplificação de procedimentos no âmbito da Indústria, Comércio e Serviços.
A GS1 oferece um portfolio de produtos, soluções e serviços para a melhoria da
eficiência e da visibilidade das cadeias de valor, baseado na gestão das Normas do
Sistema GS1, sistema de normas de adesão voluntária mais utilizado nas cadeias de
valor em todo o mundo, que consiste no conjunto de Normas as quais, com recurso às
tecnologias de ponta, possibilitam uma linguagem global nos negócios (ver figura 3).
Figura 3 – Portfolio de Produtos e Soluções GS1
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De seguida, são apresentados alguns exemplos de empresas que seguem as normas do
sistema de GS1.
Figura 4 – Exemplos de empresas que seguem as normas GS
As 3 tabelas que se seguem, referem algumas das vantagens do uso do Sistema GS1
para as várias entidades envolvidas. Entre elas: utilizadores do sistema propriamente
ditos, parceiros comerciais e, por fim, vantagens do uso do sistema de GS1 para os
clientes finais (Fonte: GS1 EPC Global 2008).
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Vantagens do uso do Sistema GS1 para os seus utilizadores funcionais, parceiros e
clientes finais:
Vantagens do uso do Sistema GS1 para os seus
utilizadores funcionais
Maior eficiência na gestão de inventário
Possibilidade de criação de sistemas de controlo interno,
através da codificação das unidades de expedição
Aumento da disponibilidade e rapidez do produto no
mercado
Criação de um fluxo de informação, do distribuidor ao
produtor, que permite obter dados reais sobre o mercado a
partir do ponto de venda
Melhoria na planificação das encomendas como
consequência da melhoria do controlo e de acordo com as necessidades do retalhista
Diminuição dos gastos em rotinas administrativas de
intercâmbio de documentos, como encomendas, facturas,
entre outras
Melhoria do controlo e visibilidade da cadeia de valor
e consequente redução de custos pelo aumento da
eficiência
Resposta às exigências legais e regulamentares
Melhoria das relações entre os parceiros comerciais
Vantagens do uso do Sistema GS1 para os parceiros comerciais
Conhecimento imediato dos stocks de todos os produtos com as vantagens decorrentes da utilização de inventário permanente
Melhoria na gestão de encomendas, programação de vendas, controlo de promoções e recepção/expedição de mercadorias, entre outros
Melhoria na gestão de espaço de armazenagem
Aumento da qualidade de apresentação da mercadoria por menor manuseamento dos produtos
Eliminação da "quebra" e tempo decorrente de erros de etiquetagem, digitação do preço, entre
outros
Melhoria da programação de entregas e eliminação dos erros através da utilização de EDI.
Diminuição dos gastos com as rotinas administrativas de intercâmbio de documentos (encomendas, facturas, recibos, etc.) entre fornecedores e clientes
Racionalização das operações administrativas devido à utilização de uma linguagem comum nas relações entre parceiros comerciais
Facilidade de gestão financeira em virtude de se trabalhar com números mais rigorosos e precisos
Melhoria nos serviços prestados aos clientes devido a um atendimento mais rápido, com menor índice de erro e pela entrega de um talão de caixa claro, exaustivo e discriminado
Aumento das vendas através da melhoria da disponibilidade e da rapidez do produto no mercado
Melhoria no controlo, visibilidade e eficiência da cadeia de valor
Aumento da competitividade e rentabilidade
Melhoria das relações entre os parceiros comerciais
Vantagens do uso do Sistema GS1 para os clientes finais
Mix de produtos afinado às necessidades reais e tendências de consumo
Aumento da disponibilidade dos produtos
Aumento da precisão da informação sobre os produtos (preços, promoções, datas de produção, datas de validade, entre outra)
Recepção de um talão de caixa das compras efectuadas, pormenorizado, no qual aparecem as designações de todos os produtos e respectivos preço
Eliminação dos erros de digitação do preço
Diminuição do tempo de espera no pagamento, uma vez que o sistema acelera a passagem dos clientes pela caixa de saída
Redução da contrafacção de produtos
Melhoria do serviço ao cliente
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6.3. EPC Global (Electronic Product Code)
O EPC Global é uma entidade sem fins lucrativos, resulta de uma joint venture entre a
EAN (Electronic Article Numbering Association) e a UCC (Uniform Code Council),
tem como missão desenvolver e viabilizar a utilização dos padrões EPC na cadeia de
abastecimento, desenvolvendo regras de aplicação da tecnologia.
Figura 5 - Formato EPC – Código Electrónico de produtos. Permite codificar até 268 milhões de empresas, 16 milhões de produtos
por empresa e 68 biliões de números de série por produto.
O EPC Global é o novo conjunto de normas globais do sistema GS1, que combina a
tecnologia de RFID com as infra-estruturas de redes de comunicação existentes e com o
EPC TM – Electronic Product Code (Código Electrónico de Produto), para identificar e
localizar de forma imediata e automática qualquer item ao longo das cadeias de valor. O
EPCTM é um Numero de Serie Global Único que identifica inequivocamente e
individualmente cada item, unidade de expedição, unidade logística ou activos,
permitindo pesquisas sobre os seus movimentos ao longo da cadeia de valor.
Fonte: GS1 EPC Global 2008
Por outras palavras, o EPC Global através da EPCTM Network permite a integração do
EPC TM, da RFID e das tecnologias da Internet para alcançar a visibilidade em tempo
real dos itens na cadeia de valor.
A sigla EPC TM significa Código Electrónico de Produto que não é nada mais que um
código numérico ou alfanumérico GS1 que, ao invés de se fazer transportar num Código
de Barras GS1, passa a fazê-lo numa etiqueta inteligente ou RFID Tag.
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A principal diferença entre o Código de Barras GS1 e a etiqueta inteligente EPC TM
reside no facto dos Códigos de Barras identificarem apenas grupos de itens (GTN),
enquanto que a etiqueta EPC TM para alem de identificar os grupos de itens, contém um
Numero de Serie Único para cada item.
O GS1 EPC Global maximiza o potencial da tecnologia de RFID através da existência
de Normas Globais que asseguram a interoperacionalidade.
Fonte: GS1 EPC Global 2008
Figura 6 – Explicação GTIN
Fonte: GS1 EPC Global 2008
Em termos mais gerais, a EPC Global espera que num futuro próximo, com a expansão
da tecnologia RFID, todas as empresas sigam standards de modo a possibilitar o
máximo de compatibilidade e facilidade de interacção entre estas. Para tal, criou
determinadas “regras” que, de entre outras, impõem formatos aos dados que se inserem
nos chips das tags. Para tal, a EPC Global, disponibiliza vários serviços aos seus
subscritores por ingressarem naquela que é intitulada de EPC Global Network & trade,
ou seja, o conjunto de todas as empresas que seguem os standards EPC.
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6.4. Estrutura do padrão EPC
O padrão EPC não define apenas a interface entre tags e leitores, mas sim toda uma
nova estrutura de comunicação entre a cadeia logística mundial e a tecnologia de RFID,
toda a conversão do sistema de código de barras GS1 (antigo Sistema EAN.UCC) para
EPC e todos os ajustes da tecnologia para a criação de um padrão único.
Durante a definição do padrão EPC existiam duas tecnologias que apresentavam
resultados muito satisfatórios para as necessidades levantadas pelo Auto ID center. A
primeira delas foi denominada como EPC Classe 0 baseada na tecnologia de RFID da
empresa Matrics (hoje Symbol). A segunda era o EPC Classe 1 baseada na tecnologia
de RFID da empresa Alien Technology. Como cada uma destas tecnologias vantagens e
desvantagens, a solução mais rápida para colocar o padrão em vigor foi a divisão do
padrão em classes.
Além das classes existiam outros componentes que formavam o que é conhecido de
Rede EPC. Foi desenhada toda uma estrutura de comunicação que irá levar e
disponibilizar esta informação para cada elo da cadeia e todas as trocas de informações
serão feitas de forma imediata e simultânea.
6.5. Classes do padrão EPC
Conforme foi descrito, duas tecnologias estavam a ser comercializadas e respondiam às
necessidades do mercado, cada uma com as suas limitações, quando ocorreu a criação
da EPCglobal. Estas duas tecnologias eram o EPC Classe 0 e o EPC Classe 1. Os
primeiros projectos com RFID UHF foram realizados com estas tecnologias, sendo que
uma das principias causas da criação da estrutura de Classes foi devido a estas
iniciativas precisarem de ser atendidas dentro de um padrão, daí a necessidade de
criação de um padrão único.
A divisão das classes foi feita de acordo com as funcionalidades estipuladas, o
protocolo de comunicação utilizado e forma de alimentação das tags. A figura 7 mostra
todas as classes criadas pela EPCglobal.
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Figura 7 – Classes EPC criadss pela EPC Global
Fonte EPC GS1 Brasil
6.5.1. EPC Classe 0
Padrão de RFID UHF desenvolvido pela empresa Matrics (hoje Symbol). Utiliza tags
apenas de leitura. As tags já vêm programadas com um número único de fábrica e este
não pode ser alterado. Possuem alta performance de leitura com capacidade até 1000
tags por segundo, também apresenta grandes distâncias de leitura até 10 metros. Com
capacidade até 64 bits tinha na incapacidade de gravação a sua pior deficiência.
6.5.2. EPC Classe 1
Padrão de RFID UHF desenvolvido pela empresa Alien Technology. Aproveitou a
nomenclatura da concorrente para lançar o EPC Classe 1. Este protocolo possui
performance inferior ao Classe 0 (capacidade de leitura de 300 tags por segundo e
distância de leitura até 8 metros), mas com uma vantagem significativa, era possível
gravar a informação na tag em campo. Esta gravação só podia ser feita uma vez, mas já
permitia que o cliente informasse o que seria gravado na tag. A capacidade de memória
de uma tag EPC Classe 1 pode chegar até 96 bits. A grande maioria dos projectos-piloto
utilizou o EPC Classe 1 como padrão escolhido.
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6.5.3. EPC Classe 1 GEN2
A criação de um padrão tem como principal objectivo unificar os desenvolvimentos
para resolver problemas de incompatibilidade entre fabricantes e desta forma, conseguir
reduzir custos e aumentar a escala de produção. A utilização de dois padrões, EPC
Classe 0 e EPC Classe 1, não iria proporcionar as vantagens de uma padronização nem
atenderia completamente às necessidades levantadas pela EPCglobal.
O padrão Classe 0 tinha a melhor performance de leitura só que não permitia a
gravação. Já o Classe 1 permitia gravação de dados, mas tinha uma performance
inferior ao Classe 0. Além destas limitações as necessidades da cadeia logística eram:
- para alguns casos, leitura superior a 10 metros
- pouca interferência entre leitores
- maior densidade de tags (mais de 1500 tags por segundo)
- padrão único para todo o mundo
- capacidade de escrita e leitura tantas vezes quanto as necessárias.
Com estes dados foi criado o padrão que hoje domina todo o mercado de RFID para
novos produtos e que será o padrão utilizado para a implementação da rede EPC, o
padrão EPC Classe 1 Geração 2 ou simplesmente GEN2.
As principais características deste padrão são:
- distância de leitura até 10 metros
- operação em ambientes com vários leitores próximos
- densidade de tags até 1600 tags por segundo
- padrão mundial e compatível com todos os fabricantes
- leitura e gravação
- capacidade de memória da tag até 400 bits.
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Cátia Filipa Rosa Henriques, 55779 19
Desde a finalização do padrão em Setembro de 2005 todos os esforços e investimentos
das empresas de tecnologia estão focados no padrão GEN2. Todos os projectos já
implementados com Classe 1 e Classe 0 deverão ser gradualmente substituídos por
equipamentos GEN2.
6.6. A Rede EPC
A criação da EPCglobal tinha como objectivo não apenas definir um padrão de
comunicação entre leitores e tags, mas também criar uma nova rede de comunicação
que agregasse valor à cadeia logística criando assim algo que irá revolucionar a troca de
informações dentro da cadeia de abastecimento (assim como ocorreu anteriormente com
o código de barras).
O conceito da Rede EPC tem como modelo a estrutura da Internet para fornecer
informações sobre cada produto numa rede mundial de acesso público, com troca de
informações entre parceiros que melhorarem o controlo de material em inventário, as
reposições nas lojas, as movimentações logísticas, processos de manutenção, ajustes na
produção entre outras vantagens.
A implementação física da Rede EPC ainda está a ser planeada, mas já tem todos os
processos e componentes definidos para facilitar a finalização do plano e
implementação final. Com a definição da Rede EPC pronta é possível analisar o
funcionamento da rede através do estudo da sua estrutura (figura 8 e 9). Todo o
processo começa na produção do produto e acaba na chegada ao consumidor final.
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Figura 8 – Rede EPC (Fonte GS1 Brasil, 2008)
Figura 9 – Rede EPC (Fonte GS1 Brasil, 2008
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A ideia da Rede EPC é que todos os produtos fabricados possuam além do código do
produto GTIN - Número Global de Item Comercial (como no código de barras do
Sistema GS1 - antigo Sistema EAN.UCC), possuam também um número de série para
identificação individual do item. Então, deixarão de ser produzidos “x itens do produto
A”, mas sim “os seguintes produtos do modelo A: produto x1, x2, x3” Desta forma, o
rastreio de qualquer item será total.
Com o produto produzido e seu EPC gerado e gravado na tag, ele irá passar dentro da
unidade de produção, sendo monitorizado por leitores de RFID espalhados por todo o
processo (desde a saída da produção até à armazenagem dentro da fabrica). Toda a
interface entre leitores de RFID e os sistemas de controlo de stock, produção e
facturação (WMS, MES e ERP) será feito através do EPC ALE Filtering &Collection
(EPC Middleware).
Todos os itens produzidos terão o seu EPC gravado num servidor de informações sobre
o produto. Este servidor será o repositório local de informações sobre os produtos
produzidos naquela unidade. Este servidor recebe o nome de EPC-IS. Através do EPC-
IS toda a unidade poderá saber quais os produtos que foram produzidos, em que parte
do processo se encontra e quais os produtos que estão prontos para sair.
Quando o distribuidor fizer um pedido ao fabricante, além dos processos de EDI
normais, com a rede EPC, receberá via EPC-IS do fabricante, a lista de EPCs que lhe
estão a ser enviados. Neste momento o EPC-IS do distribuidor recebe a carga de EPCs e
mal os produtos cheguem, os leitores de RFID instalados nas docas de entrada
confirmarão se todos os itens recebidos são os que foram previamente enviados
electronicamente.
Se por algum motivo uma das cargas recebidas não estiver indicada dentro dos arquivos
recebidos, com um leitor móvel, um operador vai até a carga incorrecta, identifica o
EPC do mesmo e via servidor ONS (servidor conectado à internet), a origem daquele
EPC (com todas as informações de rastreio que na situação clássica demoraria horas a
levantar). Os componentes que formarão esta rede de informações são as chaves para o
funcionamento desta nova estrutura.
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A tabela que se segue tem uma descrição sumária dos componentes da Rede EPC.
Fonte: GS1 Brasil, 2005
Número EPC Identificador Global e Único, que serve como um ponteiro para realizar consultas sobre um objecto que ele identifica. É usado para aceder aos dados da rede EPC. Acomoda as informações do GTIN (Identificador Global de Item Comercial), que identifica os produtos no sistema GS1
Etiqueta EPC (tag) Portador de dados do EPC que comunica com o leitor por RF. É constituída por um chip (com o seu numero de identificação gravado) e por um transmissor ligado a uma antena
Leitor de Rádio – Frequência (RF)
Emite ondas electromagnéticas que accionam a tag RFID, fazendo que consigam transmitir de volta a informação armazenada no chip. Dispositivo que descodifica, verifica e armazena dados e que comunica com o computador.
EPC Middleware ou Savant™
Actua como “sistema nervoso da rede”, recebe o código pelo leitor, pergunta ao ONS onde é que pode enecontrar determinada informação sobre determinado produto e vai buscar os dados à rede (conforme o que foi definido pelo ONS.
ONS (Object Name
Service)
Bastante semelhante ao Serviço de Nome de Domínio (DNS) da internet. O serviço ONS traduz números EPC para endereços da Internet. O que faz com que as consultas baseadas em números EPC sejam remetidas para os bancos de dados que têm as informações solicitadas.
EPC – IS (EPC
Information Service)
Sistema de informação que mantém todos os dados EPC com regras de acesso, de autorização e de autenticação. O PML - Physical Markup Language é o vocabulário definido em XML, que permite a consulta e a acesso a dados relativos aos números EPC.
6.4. Modelo Clássico vs. Modelo que utiliza Rede EPC
A figura que se segue ilustra a comparação entre o fluxo físico e de informação usando
o modelo clássico e o novo modelo que utiliza a Rede EPC.
Fluxo FÍSICO e de INFORMAÇÃO caminham
independentemente e podem estar integrados
Soluções baseadas em Códigos de Barra
Fluxo FÍSICO e de INFORMAÇÃO caminham
sincronizados, RFID e Internet actuam como tecnologias
impulsonadoras
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7. Exemplo de aplicação da tecnologia de identificação
de produtos por Rádio – Frequência numa empresa de
Refrigerantes
É de notar que pela informação que disponho, os últimos pontos ainda são utópicos pelo
que não conheço nenhum exemplo de aplicação deles no mundo actual. No entanto, a
tecnologia tem estas funcionalidades e é certo que, mais cedo ou mais tarde, também
estes pontos estarão presentes no nosso dia-a-dia.
O exemplo que se segue mostra o percurso de determinadas latas de refrigerantes, desde
que são produzidas em fábrica, passando pelo seu transporte até ao centro de
distribuição, a sua posterior chegada às lojas, a casa do cliente, aos pontos de
reciclagem e novamente à fabrica que lhe deu origem.
1. A fábrica adiciona a cada uma de suas latas, na linha de produção, uma tag de
identificação por Rádio - Frequência. A identificação contém o Número Global
do item Comercial (GTIN) e informações como: número do lote, número de
série, data de validade, etc. Essas informações são armazenadas num chip com
uma pequena antena de rádio.
2. A identificação permite que cada lata seja contada e armazenada de forma
completamente automática. As latas são guardadas em caixas, também
identificadas, que, por sua vez, são empilhadas em paletes controladas pelo
mesmo sistema.
3. Assim que as paletes passam pela porta da área de fabrico, um leitor de Rádio -
Frequência, localizado em cima do portão do sector de embarque de
mercadorias, detecta as identificações das latas por meio de ondas de rádio.
4. As tags enviam um sinal para o computador que regista os dados de cada lata
que sai da fábrica. As paletes são carregadas em camiões e enviadas para os
centros de distribuição.
5. Assim que chegam ao destino, um leitor de Rádio - Frequência, à entrada do
sector de desembarque de mercadorias, identifica os produtos (sem a
necessidade de abrir as caixas ou verificar seu interior). As caixas são
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automaticamente separadas e transportadas para camiões que as levarão até o
destino especificado no sistema.
6. Ao chegar ao supermercado, que possui um leitor de Rádio - Frequência, as
caixas são contabilizadas, e o stock é analisado automaticamente, de maneira
segura, sem erros e custos adicionais.
7. As gôndolas do supermercado estão preparadas para interagir com o sistema.
Elas identificam as latas que ficam expostas ao consumidor e controlam a saída
da mercadoria, “informando” o responsável pelo stock da necessidade de
reposição. Assim, existe uma noção exacta da necessidade de abrir uma nova
solicitação de compras, e o supermercado não precisa de manter stock de
segurança.
8. O consumidor não precisará de perder tempo em filas. Ao passar pela porta do
supermercado, um leitor regista a compra sem necessidade de abrir os sacos e o
pagamento será feito automaticamente no cartão de crédito do consumidor.
9. Em casa, o frigorífico regista as compras que “chegaram”, actualiza os dados e a
quantidade de produtos e programa a próxima compra de refrigerantes quando o
stock atingir o limite estipulado pelo proprietário.
10. A reciclagem das latas também é feita utilizando a identificação por RFID. O
leitor de Rádio - Frequência verifica o tipo de produto e separa-o por categorias,
eliminando o sistema manual e agilizando o processo. As latas podem, então, ser
reencaminhadas para a fábrica para reaproveitamento.
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8. A utilização do padrão EPC pelo mundo
Conhecida a tecnologia de identificação por Rádio – Frequência e o EPC e as suas
principais características e funcionalidades é necessário entender como o “mundo” está
realmente a utilizar esta tecnologia.
Apesar de todas as implicações para que seja viável a implementação de uma rede EPC,
é notório que as grandes empresas consideram este investimento fundamental e estão a
investir cada vez mais na implantação de sistemas de RFID no padrão EPC.
O caso mais conhecido é o do maior retalhista do mundo- Wal-Mart, que obrigou os
seus 100 maiores fornecedores a aplicarem tags EPC Classe 1 ou Classe 0 ao nível da
palete e da caixa mestre. Pouco tempo depois, esta lista de fornecedores estendeu-se a
400 e na actualidade, a maioria dos seus fornecedores de média / grande dimensão já
“aderiram” a este novo sistema de identificação automática de produtos.
A receber os produtos dos seus maiores fornecedores com tags o Wal-mart, utiliza
leitores de RFID tanto dentro de suas lojas como nos centros de distribuição.
Para os centros de distribuição, a recepção das paletes é feita pela leitura das unidades
identificadas e é dada a entrada destas no centro de distribuição. Quando estes itens são
enviados para as lojas do Wal-Mart, a saída destes produtos também é controlado por
RFID.
Para os fornecedores que já aderiram à implementação das tags, o Wal-Mart já
implementa a ideia da “prateleira inteligente”, sistema que tem como objectivo informar
o retalhista dos níveis de stock das prateleiras. Desta forma, consegue-se optimizar a
reposição de produtos e o controlo total dos níveis de inventário.
A Gillette, empresa do grupo Procter &Gamble, fornece um dos seus produtos mais
vendidos com uma tag RFID ao retalhista Wal-Mart. As gôndolas deste produto nas
lojas Wal-Mart possuem vários leitores de RFID, configurados de forma a que a
funcionalidade de “prateleira inteligente” já seja uma realidade.
Quando os produtos são postos na prateleira, são contabilizados como disponíveis para
o consumidor. À medida que os produtos vão sendo retirados pelos clientes, o sistema
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de controlo de stock é automaticamente actualizado e informado da alteração de stock.
Antes de acabarem os produtos da prateleira, um repositor de produtos já vem a
caminho com a quantidade necessária para a reposição do produto.
Além da Gillette, outros fornecedores estão a aderir a esta nova forma de gerir o
negócio.
No inicio de 2005 o Wal-Mart encomendou um estudo sobre os ganhos adquiridos pelo
uso de RFID para o controlo de inventário. Foi constatado que em comparação com o
processo padrão com código de barras, a implementação de RFID reduziu em 16% as
perdas por falta de stock nas lojas (se o produto não estivesse disponível, não podia ser
vendido).
Outra iniciativa que está a revolucionar o mercado de RFID no padrão EPC é a ideia da
loja do futuro do Metro Group. O Metro Group é o maior retalhista alemão e definiu
como objectivo a criação da loja do futuro.
Esta loja utiliza as tecnologias mais avançadas do mundo, no que se refere ao retalho:
carrinhos de compra com visores LCD, propagandas online nas gôndolas de produtos,
todos os produtos identificados com RFID, caixas que operam tanto com RFID como
com código de barras. Mas sem dúvida nenhuma, o grande objectivo seria a
implementação da tecnologia de RFID de identificação produto a produto para todos os
itens comercializados pela empresa.
Os estudos desenvolvidos pelo Metro fornecem dados de como uma implementação de
RFID de sucesso precisa de alterações nos processos e investimentos em tecnologia. Por
exemplo, para a utilização da confirmação automática das compras com RFID, todos os
carrinhos de compra da loja são de plástico (para evitar as interferências do metal com a
comunicação entre a tag e leitor).
Outro exemplo, a Unilever fez um estudo da tecnologia de RFID com o padrão EPC
para o controlo de paletes dentro da operação interna do movimento de paletes de sabão
em pó.
O projecto abrangia duas unidades da Unilever, a fábrica onde era produzido o produto
e o centro de distribuição para onde os produtos seriam enviados. As paletes recebiam
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uma tag e eram controladas durante todas as operações de movimento dentro das
unidades, sendo que todas as informações alimentavam em tempo real o WMS
(Warehouse Management System) da Unilever.
Este projecto trazia uma solução inovadora: a instalação de leitores de RFID em
empilhadoras. Todo o movimento de paletes era controlado automaticamente sem
interferência do operador. Além disso, todas as operações de transferência e movimento
de materiais eram realizadas no momento em que a empilhadora carregava a palete.
Um último exemplo é relativo à HP, empresa que implementou na sua linha de
produção de impressoras a jacto de tinta, a identificação das impressoras com RFID.
Este projecto teve inicio em 2004. Actualmente todas as impressoras de jacto de tinta
são identificadas com tags de RFID. Esta tag é encapsulada na forma de etiqueta e além
de permitir a identificação por Rádio – Frequência”, possibilita a identificação visual do
produto, com número de série e código de barras impressos.
Este projecto foi pioneiro no mundo para a codificação de produtos que respeitasse as
normas da GS1 e também foi pioneiro na adopção do GEN2. Desde o início do projecto
a codificação das tags foi feita respeitando a estrutura do padrão GEN2.
As tags sãoaplicadas nas impressoras no inicio da linha de produção e durante todo o
processo de fabrico da impressora são gravadas para a tag várias informações como
número de série e dados de produção.
Além do processo de fabrico, as movimentações de armazém e expedição dos produtos
são também controladas por tags RFID.
Os projectos com o padrão EPC estão a aumentar, mas ainda são necessárias
justificações pertinentes para implementações de sistemas RFID com dimensões que
atendam às exigências do padrão e forneçam simultaneamente, resultados satisfatórios
que consigam acrescentar valor a toda a cadeia de abastecimento.
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9. Desafios para a implementação de um sistema de
RFID no padrão EPC
O mais importante para se iniciar um projecto de RFID com o padrão EPC (para atender
às necessidades levantadas pelo EPCGlobal) é ter como premissa que esta não será uma
implementação simples e pura de uma nova tecnologia e sim um conjunto de alterações
que deverão ser feitas para que se atinja o sucesso da implementação.
As chaves para o sucesso da implementação de um projecto de RFID no padrão EPC
são nomeadamente, admitir mudanças profundas dos processos actuais, fazer um
projecto – piloto com os produtos certos, perceber que o tempo de retorno do
investimento feito poderá ser longo e procurar aproveitar todas as novas potencialidades
do novo sistema para criar novas dinâmicas dentro da empresa.
10. Gestão de Armazéns: Sistemas que usam a
tecnologia de Identificação por Rádio – Frequência
Também em Portugal, as palavras de ordem são diminuir custos, contornar erros
operacionais, reduzir stocks e estimular a criatividade.
A crise que se faz sentir no sector dos combustíveis afecta principalmente a área da
logística, afectando armazenistas e transportadores. Apostar em recentes tecnologias de
gestão de armazém é uma das armas de arremesso ao dispor destes elementos.
De seguida, é feita uma análise de que soluções estão actualmente disponíveis no
mercado, com principal enfoque para aquelas que usam RFID, e quais os modelos de
negócio a elas associado.
O mercado é rico em soluções de software e hardware de gestão de armazéns, entre
elas:
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Empresa 1: OpenSoft
Redução de custos e erros, desde o planeamento à consolidação de cargas, passando
pela garantia de rastreio total, mesmo nas mais difíceis condições de operação. Assim
como, o relacionamento electrónico com fornecedores e clientes, controlo rigoroso de
stocks e localizações, optimização e monitorização de operações, controlo e gestão de
cais, e integração com processos produtivos e sistemas de gestão corporativa, como
SAP R/3. O Opensoft O2P integra um conjunto de boas práticas e tecnologias que
asseguram a melhoria da eficiência. A redução de custos e dos erros de operação, são as
palavras de ordem.
O investimento varia em função da configuração, volume operacional e complexidade
das operações. Esse investimento subdivide-se ainda na infra-estrutura de sistema, que
abrange não só a rede de rádio - frequência, como também os equipamentos portáteis e
de impressão/codificação RFID, o licenciamento de software e os serviços de
reengenharia de processo e apoio à implementação.
Um armazém que processe 4.000 paletes completas por dia (in/out) e realize 1.000
paletes de picking, exige um investimento que pode variar entre 30 e 150 mil euros”,
Fonte: Entrevista ao Director da OpenSoft, revista Hipersuper
Empresa 2: WPMS ISRetail
Disponibiliza um sistema de gestão de armazém no regime ASP (prestador de serviço
de aplicações). É a cereja no topo de bolo da fabricante de software. “Neste formato não
há lugar à implementação da aplicação no sistema informático do cliente. A ISRetail
disponibiliza o software e o cliente acede remotamente, pagando um valor mensal de
acordo com a utilização que faz. A ausência de investimento inicial na aquisição de
licenças, no projecto de implementação e hardware, é o grande atractivo desta solução.
O WPMS, nome que baptizou a oferta da ISRetail, permite ainda fazer instalações
simples ou mais arrojadas e utiliza as últimas tecnologias para a captura de dados e para
comunicar com os diversos operadores que participam na operação logística.
A aplicação disponibiliza comunicação via terminais móveis de rádio frequência e
dispõe um módulo de gestão automática de tarefas e recursos, indicado para operações
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de média e grande dimensão, nas quais é necessário comunicar e coordenar o trabalho
de um vasto número de operadores.
É dotada ainda de uma solução de execução por voz e de RFID. Esta última, permite
receber e expedir através da leitura de etiquetas. Entre as vantagens, destacam-se a
redução dos tempos de execução das tarefas e a quase nula intervenção de operadores.
O WPMS para a gestão de um armazém de média dimensão custa entre 50 a 80 mil
euros.
Fonte: Entrevista a Vítor Dias, Director de Marketing e Projectos da ISRetail, revista Hipersuper
Empresa 3: Logistema
WarePack Pro é um sistema avançado de gestão de armazém concebido pela Logistema.
É compatível com (quase) todos os equipamentos de leitura óptica, como sejam, leitores
RFID, impressoras, balanças, transportadores automáticos, carrosséis, entre outros. A
grande vantagem reside na possibilidade de escolher os equipamentos mais indicados
para cada caso, já que a plataforma de comunicação do software interage com vários
standards e normas de equipamento.
Hugo Duarte, responsável pela área de sistemas de informação da Logistema, destaca a
simplicidade de utilização e a robustez do sistema. WarePack Pro apresenta uma
“plataforma estável, flexível, eficaz e escalável, capaz de se adaptar rapidamente às
necessidades emergentes do dia-a-dia”.
Agilizar processos através de mecanismos de controlo e automatização de tarefas,
leitura óptica/RFID para diminuir erros e aumentar a produtividade dos operadores,
resolução online dos problemas no armazém, inventário permanente, planeamento de
operações de recepção, picking, optimização de percursos, melhoria no controlo de
stocks e consequente redução do nível de inventário, constituem as principais melhorias
que o sistema disponibiliza.
Fonte: Entrevista ao Director da Logistema, Ricardo Jorge Gomes Félix, revista Hipersuper.
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11. Conclusões
A utilização da tecnologia de RFID é uma realidade que será vivida por todos os
intervenientes da cadeia de distribuição de quaisquer empresas, e com a definição do
padrão EPC GEN2 como padrão global para estas operações, a adopção desta
tecnologia torna-se praticamente uma exigência do mercado para os próximos anos.
Desta forma, serão cada vez mais necessárias soluções que atendam as necessidades
actuais, bem como uma reavaliação dos processos actuais para que a adopção da
tecnologia seja feita de forma consistente e não traga incertezas e mitos sobre a
eficiência desta tecnologia.
O custo da tecnologia está a descer, mas ainda é uma tecnologia que possui um custo
elevado, principalmente quando comparada com a identificação de produtos por códigos
de barra.
Outro factor que funcionará como catalisador da tecnologia será a adopção por parte dos
fabricantes e a exigência de utilização por parte dos distribuidores e retalhistas do
padrão EPC GEN2. Assim como ocorreu com o código de barras é de extrema
importância para a tecnologia, que um padrão único mundial seja adoptado para que
custos de desenvolvimento de tecnologia caiam e para que a abrangência das soluções
opere de forma global.
Para que esta adopção ocorra, deve ser feito um trabalho de divulgação da importância
do padrão para a revolução da gestão das cadeias de abastecimento, como os eventos
realizados pela GS1. A GS1 tem feito um grande esforço para que a indústria e
distribuidores vejam a importância da filiação ao órgão para que o padrão EPC possa
ser cada vez mais difundido.
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12. Referências Bibliográficas
RFID – Radio Frequency Identification, Steven Shepard, McGraw-Hill, 2005 Global RFID – The Value of the EPCglobal Network for Supply Chain Management, Schuster, Edmund W., Allen, Stuart J., Brock, David L. Springer Verlag, 2007 Website da GS1 - http://www.gs1.org/productssolutions/epcglobal Website da GS1Portugal - http://www.gs1pt.org Website da GS1 Brasil - http://gs1brasil.wordpress.com/category/epc/ Website da EPC Global - http://www.epcglobalinc.org/home
DiscoverRFID: Supplying you a better life: http://www.discoverrfid.org Artigo Kalid Nafal - http://www.guialog.com.br/Y599.htm Website de Luiz Freire - http://www.luizfreire.com/producao/logistica/rfid.php Website Centro Gestor de Inovação- http://www.cgimoveis.com.br/logistica/epc-uma-novidade-na-logistica-dos-transportes Hipersuper, o jornal de negócios para profissionais da distribuição e produção: http://www.hipersuper.pt
Website da Wal-Mart - http://walmartstores.com/Suppliers/271.aspx
Website da ISRetail - http://www.isretail.eu/sucesso.php Website da OpenSoft - http://www.opensoft.pt/content/pt/clientes/clientes.html Website da Logistema - http://www.logistema.pt
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Índice
1. Resumo ............................................................................................................................................ 1
1. Abstract ........................................................................................................................................... 1
2. Introdução ....................................................................................................................................... 1
3. O Funcionamento da tecnologia de Identificação de produtos por Rádio – Frequência ................. 3
4. Vantagens e Desvantagens do uso da tecnologia de Identificação de produtos por Rádio –
Frequência .................................................................................................................................................... 8
5. Análise comparativa: Identificação de produtos por Código de Barras vs. Identificação de
produtos por Rádio – Frequência.................................................................................................................. 9
6. Electronic Product Code (EPC) ..................................................................................................... 10
6.1. O EPC ....................................................................................................................................... 10
6.2. Sistema GS1 .............................................................................................................................. 10
6.3. EPC Global (Electronic Product Code) ..................................................................................... 14
6.4. Estrutura do padrão EPC........................................................................................................... 16
6.5. Classes do padrão EPC ............................................................................................................. 16
6.5.1. EPC Classe 0 .................................................................................................................... 17
6.5.2. EPC Classe 1 .................................................................................................................... 17
6.5.3. EPC Classe 1 GEN2 ......................................................................................................... 18
6.6. A Rede EPC .............................................................................................................................. 19
6.4. Modelo Clássico vs. Modelo que utiliza Rede EPC ....................................................................... 22
7. Exemplo de aplicação da tecnologia de identificação de produtos por Rádio – Frequência numa
empresa de Refrigerantes ........................................................................................................................... 23
8. A utilização do padrão EPC pelo mundo....................................................................................... 25
9. Desafios para a implementação de um sistema de RFID no padrão EPC ..................................... 28
10. Gestão de Armazéns: Sistemas que usam a tecnologia de Identificação por Rádio – Frequência 28
11. Conclusões .................................................................................................................................... 31
12. Referências Bibliográficas ............................................................................................................ 32