27
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA CURSO DE CONTROLADORIA E FINANÇAS PRISCILA LEMOS, REGINA BARBOSA, RENATA CARDOSO, TARCILA LOPES Inquérito Administrativo CVM - Caemi GOVERNANÇA CORPORATIVA

Trabalho governança corporativa v7

  • Upload
    caemi

  • View
    227

  • Download
    3

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Caemi

Citation preview

Page 1: Trabalho governança corporativa v7

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SULFACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA

CURSO DE CONTROLADORIA E FINANÇAS

PRISCILA LEMOS, REGINA BARBOSA,

RENATA CARDOSO, TARCILA LOPES

Inquérito Administrativo CVM - Caemi

Porto Alegre - RS

2016

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Page 2: Trabalho governança corporativa v7

Caemi Mineração e Metalurgia S.A - CAEMI

A História da Empresa

1

1942 A Caemi Mineração foi fundada por Augusto Trajano de Azevedo Antunes com o nome de Icominas

1950 Augusto criou a holding Caemi, tornando-se a maior empresa privada do ramo de mineração

1960 A Caemi se uniu a um grupo de mineração, e fundou a MBR - Minerações Brasileiras Reunidas SA

2001 A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e a Mitsui adquiriram o controle acionário da Caemi

2003 A CVRD assumiu todo o controle das ações ordinárias da Caemi

Page 3: Trabalho governança corporativa v7

2

Page 4: Trabalho governança corporativa v7

Entendendo o Inquérito Administrativo CVM - CAEMI

Fato que originou o inquéritoNão divulgação de fato relevante sobre a contratação de dois empréstimos

concedidos pela CAEMI - através da sua subsidiária MBR Overseas - à sua

acionista controladora, CVRD (Companhia vale do rio doce) - através da sua

subsidiária Itaco;

Infração ao parágrafo 4° do art. 157 da lei 6404/76, com o art 3° da cvm n° 358/02(multa);

O órgão acusadorSuperintendência de Relações com empresas (SEP);

Contextualização NormativaArt. 157 da Lei das Sociedades Anônimas de 1976 - Lei 6404/76 :

Art. 157. O administrador de companhia aberta deve declarar, ao firmar o termo de posse, o número de ações, bônus de subscrição, opções de compra de ações e debêntures conversíveis em ações, de emissão da companhia e de sociedades controladas ou do mesmo grupo, de que seja titular. (Vide Lei nº 12.838, de 2013);

§ 4º Os administradores da companhia aberta são obrigados a comunicar imediatamente à bolsa de valores e a divulgar pela imprensa qualquer deliberação da assembleia-geral ou dos órgãos de administração da companhia, ou fato relevante ocorrido nos seus negócios, que possa influir, de modo ponderável, na decisão dos investidores do mercado de vender ou comprar valores mobiliários emitidos pela companhia.

Falta de transparência nas informações!

3

Page 5: Trabalho governança corporativa v7

Envolvidos Caemi Mineração e Metalurgia S.A. – CAEMI

Companhia Vale do Rio Doce - CVRD

MBR (MBR Overseas Ltd) - subsidiária da Caemi

ITACO (Itabira International Ltd) - empresa offshore integralmente

controlada pela da CVRD.

Os administradores da Caemi que são administradores ou funcionários da

CVRD e que participaram da concessão dos empréstimos são os abaixo:

Nome Cargo CAEMI Cargo CVRDTito Botelho Martins Júnior Diretor Presidente da CAEMI e da MBR Já foi eleito diretor executivo da CVRD em 2006

Fábio de Oliveira Barbosa Presidente do conselho de administração Diretor de finanças e de relações com investidores

José Carlos Martins Conselheiro de Administração Diretor da área de ferrosos

Gabriel Stoliar Conselheiro de Administração Diretor da área de planejamento e gestão

Pedro Aguiar de Freitas Conselheiro de Administração Consultor Geral

Além dos envolvidos citados acima, também participou da votação para a

concessão de empréstimo o Nelson Luiz da Costa Silva, que não é funcionário

da CVRD, embora tenha sido eleito por ela.

Observação: há falta extrema de ética, onde os mesmos que concederam

os empréstimos têm participação societária e controladora junto a empresa.

Esse acúmulo de funções não condiz com uma prática adequada de

governança corporativa.

4

Page 6: Trabalho governança corporativa v7

Detalhes da AcusaçãoRelatório elaborado baseado em comunicações entre a Caemi e a CVRD;

Características em comum dos dois empréstimos:

Remuneração: Libor de 5 meses, acrescida de 0,05% ao ano;

Duração: Prazo determinado;

Pré-pagamento: Não há disposição especifica, embora seja aceito o pré-

pagamento por decisão do devedor de forma implícita;

Diferenças entre os dois empréstimos:

Data Vencimento Montante Data QuitaçãoPrimeiro Empréstimo 06.09.05 26.01.06 US$ 230 milhões 26.01.06Segundo Empréstimo 28.10.05 27.03.06 US$ 170 milhões 21.12.05

O 1° empréstimo representava 21,7% do PL da CAEMI em 31.09.05;

O 2° empréstimo representava 16,37% do PL da CAEMI na mesma data;

Totalizando 38,07% do PL e representando 81% dos valores da

carteira administrada pela Caemi e controladas.

5

Page 7: Trabalho governança corporativa v7

Segundo o relatório, o segundo empréstimo não foi divulgado ao

mercado. A notícia surgiu após questionamento realizado pela CVM.

Além de não divulgado, o segundo empréstimo também foi

negado, em duas oportunidades, pelo presidente do Conselho de

Administração da CAEMI:

(i) em 19.01.06, em resposta à CVM: "Ademais, o referido empréstimo, além de ser uma operação singular, não visa alterar ou impactar a atividade

principal exercida pela CAEMI, o objetivo foi apenas evitar a intermediação

financeira que, conforme já dito pela própria CAEMI, sempre reduz os

ganhos financeiros em operações de tal natureza" (fls. 18);

(ii) em 04.02.06, em resposta à CVM: "Cabe registrar que foi realizada apenas esta vez um empréstimo, trazendo benefícios para o mutuante e

para os seus acionistas, como mencionado acima, e também para a

mutuária e seus acionistas” (fls. 44).

Justificativa para os empréstimos

CAEMI - “A possibilidade de se evitar intermediação financeira, que,

indiscutivelmente, reduz ganhos financeiros em operações desta natureza,

e aliada a disponibilidade de recursos a curto prazo por parte da MBR,

motivaram o Conselho de administração da CAEMI, a provar a celebração do

mútuo em questão, pelo que ratificamos que não havia nenhuma outra razão

especifica para a efetivação do referido negócio jurídico”

6

Page 8: Trabalho governança corporativa v7

Reação do mercado

“Nós acreditamos que esse empréstimo constitui conflito de interesses entre o acionista controlador da Caemi, a CVRD, e os acionistas minoritários da Caemi, uma vez que esses, sem controle gerencial sobre os

recursos da companhia, não podem se beneficiar de empréstimos com taxas

tão atraentes, ainda que elas estejam alinhadas com as taxas do mercado para

depósitos em mercados internacionais.”

“A lógica existente por trás desse empréstimo realizado entre as duas

companhias está longe de ser clara. A CVRD, companhia que supostamente adota padrões rigorosos de governança corporativa”.

"Investidores estão insatisfeitos em relação a um intercompany loan

(empréstimo entre empresas afiliadas), no valor de R$512,8 milhões (US$230

milhões), concedido pela Caemi à sua controladora CVRD, que vem

aumentando suas preocupações relacionadas aos padrões de governança coorporativa.”

"Nossa avaliação para CAEMI piorou, passando de Top Pic para

Outperform, considerando o surgimento de uma maior preocupação em relação à política de governança coorporativa depois que o balanço

patrimonial da CAEMI revelou um intercompany debt (empréstimo entre

empresas afiliadas) no valor de R$513 milhões para a CVRD.";

7

Page 9: Trabalho governança corporativa v7

Argumentos da Defesa

Segundo o indiciado

“Nem todas as informações sobre as atividades e negócios das companhias

abertas devem ser divulgadas. A filtragem da informação (...) objetiva fazer

divulgar todos os fatos relevantes, mas somente estes”;

“As aplicações, assim como os resgates (...) não parecem ter a capacidade de

influir (...) quotação das ações, na decisão do acionista de negociar com as

ações ou de exercer direitos dela decorrentes”;

“A CVRD, como controladora final das partes contratantes nos mútuos, não adotou qualquer decisão que pudesse configurar conflito de interesses”;

“Os Empréstimos não afetam as decisões da companhia acerca de

investimentos – muito menos os prejudicam”;

“O primeiro Empréstimo informou foi divulgado ao mercado por meio da Nota

Explicativa ao 3˚ ITR/2005 e foi objeto de Comunicação ao Mercado”;

“O segundo Empréstimo, não foi ele incluído nem no 3˚ ITR/2005 e

tampouco nas Demonstrações Financeiras Padronizadas de 31.12.2005, visto

que, nas datas, ele não estava contratado e nem pendente. A inclusão como Evento Subseqüente ao 3˚ ITR/2005, mencionada no Termo de Acusação,

não é obrigatória, visto o disposto no artigo 16, §7˚, da Instrução CVM

n˚202/93"

8

Page 10: Trabalho governança corporativa v7

“Os contratos de mútuo observaram os critérios fixados na Política [de

Empréstimos]”.

9

Page 11: Trabalho governança corporativa v7

CAEMIDECISÃO DO JULGAMENTO QUANDO 

17 JANEIRO 2007 ONDE 

RIO DE JANEIRO 

   VOTO Diretor Relator, Diretora e Presidente DECISÃO PENA DE MULTA AO INDICIADO DE R$500.000,00 

RESULTADO JULGAMENTO VOTAÇÃO UNÂNIME 

NOMES Pedro Oliva Marcilio de Sousa – Diretor Relator 

Maria Helena de Santana – Diretora 

Marcelo Fernandez Trindade -

10

Page 12: Trabalho governança corporativa v7

PRESENTES NA SESSÃO: 

Advogado de Defesa 

Procurador Federal Especializado da CVM 

Diretor Relator 

Diretora 

Presidente da CVM 

Presidente 

DICA! Mantenha sempre a transparência nas informações e/ou relatórios da sua empresa.  

Decisão do Julgamento

PRESENTES NA SESSÃO DE JULGAMENTO

Nomes CargosLuiz Leonardo Cantidiano Advogado de defesa

Celso Luiz Rocha Serra Filho Procuradoria Federal Especializada da

CMV

Pedro Oliva Marcilio de Sousa Diretor Relator

Maria Helena de Santana Diretora

Marcelo Fernandez Trindade Presidente da CVM

Julgamento: 17 de Janeiro de 2007 – Rio de JaneiroVoto: Diretor Relator Pedro Oliva Marcilio de SousaDecisão: - Pena de multa ao Indiciado.

- Aplicação de multa máxima aplicável, R$500.000,00 (art. 11, II e §1º da Lei

6.385/76), uma vez que:

(i) a informação era extremamente relevante;

(iii) o Indiciado divulgou comunicado ao mercado omitindo a existência

11

Page 13: Trabalho governança corporativa v7

do Segundo Empréstimo, induzindo o mercado a acreditar que havia

apenas o Primeiro Empréstimo;

(i) houve forte reação do mercado e dos analistas de valores

mobiliários quando tomaram conhecimento da existência do

Primeiro Empréstimo, o que era suficiente para demonstrar a

relevância do Segundo Empréstimo, e, mesmo assim, o Indiciado

omitiu a existência do Segundo Empréstimo;

(iv) não há qualquer justificativa legítima para a omissão da divulgação

dos Empréstimos, especialmente com relação ao Segundo

Empréstimo.

Voto: Diretora Maria Helena de Santana Decisão: - Acompanha o voto do Diretor relator e também presidente.

Voto: Presidente Marcelo Fernandez Trindade Decisão: - Acompanha o voto do Diretor Relator, e algumas observações quanto aos pontos

levantados, embora estejam todos, tratados no voto do Relator.

Algumas conclusões para o julgamento segundo o Diretor Relator:

Tanto a Lei 6.404/76 quanto a Instrução 358/02 apresentam conceitos gerais em que

consideram relevante um fato que "pode" influenciar. Não se exige, portanto, a efetiva

influência, basta que tenha "força suficiente" para influenciar.

O fato relevante se dá, via de regra, antes que ele seja de conhecimento do público, o

administrador deve fazer juízo de valor sobre a probabilidade de que ele impacte a

decisão de negociar valores mobiliários emitidos pela companhia, sem, no entanto,

poder confirmar, antes da divulgação, se o fato realmente influenciará a decisão dos

investidores. É, por isso, que a análise é sobre a "potência" de impacto e não sobre o

real impacto.

Se os Empréstimos viessem a ser quitados, como de fato foram. O Indiciado não tinha

a certeza real de que eles seriam realmente honrados no futuro no momento em que

deveria fazer o juízo sobre ser ou não os Empréstimos um fato relevante (embora

pudesse acreditar, com forte convicção, que eles seriam).

Ratings excelentes não significam garantia de solvabilidade, indicam, apenas, que

companhias, nessa categoria, têm baixa probabilidade de não pagamento (ou seja,

12

Page 14: Trabalho governança corporativa v7

apenas um percentual pequeno – ou mesmo ínfimo – de companhias com

características semelhantes não realiza o pagamento).

Para descaracterizar os Empréstimos como relevantes é que a excessiva

concentração de crédito em uma única instituição, mesmo que essa instituição tenha

um excelente rating, aumenta o risco da operação.

Violou-se a Norma de Empréstimos, o que faz com que, segundo critérios prévios,

estabelecidos pela própria administração da Caemi, os Empréstimos não mais

"infundam confiança nos titulares de valores mobiliários de emissão da Caemi". Dessa

forma, também por esse motivo, deveria a ser dado conhecimento dos Empréstimos

ao mercado via anúncio de fato relevante.

O acionista controlador – CVRD - teve direito a obter empréstimos da Caemi, abaixo

do custo de captação do controlador. Igual direito não foi conferido aos acionistas não

controladores. A eles, independentemente do seu risco de crédito ou do seu custo de

captação a eles não foi oferecida a possibilidade de realizar empréstimos.

Grave e injustificada a conduta do Indiciado quando, após divulgar o Primeiro

Empréstimo. Dada a repercussão da divulgação do Primeiro Empréstimo pelos

analistas de valores mobiliários, o impacto no preço das ações da Caemi e a

repercussão entre os investidores, não havia espaço para qualquer dúvida de que o

Segundo Empréstimo era, para a Caemi, um fato relevante, que, em conjunto com o

Primeiro Empréstimo, poderia ter impacto ainda mais forte na decisão dos

investidores comprarem ou vender ações.

Para o Segundo Empréstimo, isoladamente, o Primeiro Empréstimo deveria ser

considerado como fato relevante em função (i) da concentração em um único devedor

(contrariando a própria Norma de Empréstimos), (ii) de o devedor ser o acionista

controlador, e (iii) de os recursos emprestados serem significativos em termos de

proporção do patrimônio líquido e das disponibilidades. Os analistas de valores

imobiliários tiveram essa mesma conclusão quando tomaram conhecimento da

existência do Primeiro Empréstimo, mesmo desconhecendo a existência do Segundo

Empréstimo.

Observações segundo a Diretora Maria Helena de Santana:

Os administradores da companhia aberta são obrigados a comunicar imediatamente à

bolsa de valores e a divulgar pela imprensa qualquer deliberação da assembléia geral

ou dos órgãos de administração da companhia, ou fato relevante ocorrido nos seus

negócios, que possa influir, de modo ponderável, na decisão dos investidores do

mercado de vender ou comprar valores mobiliários emitidos pela companhia

Observações segundo o Presidente Marcelo Fernandez Trindade:

Mesmo se todas as premissas da defesa fossem verdadeiras, ainda assim não

13

Page 15: Trabalho governança corporativa v7

haveria porque não divulgar os negócios como fato relevante. Não se trata aqui de

um investimento que merecesse sigilo por alguma razão; não era um negócio, uma

transação que, em defesa dos interesses da companhia, devesse ser conduzida sob

sigilo; não era uma aplicação em algo novo no mercado, que trouxesse alguma

vantagem competitiva à companhia caso ela fosse uma dos poucas aplicadoras. Do

ponto de vista da Vale do Rio Doce, provavelmente, o máximo que a divulgação do

fato relevante poderia trazer de efeito seria um benefício ao custo de captação da

própria Vale do Rio Doce. Quem sabe os banqueiros a procurassem oferecendo

taxas semelhantes ou melhores que as fixadas no empréstimo com sua controlada. E

do ponto de vista da CAEMI, não havia qualquer razão de seu interesse para não

tornar pública essa informação. Se tudo que se disse é verdade ¾ isto é, se o rating

da Vale é muito bom, a operação foi feita "arm’s lenght" e foi boa para os dois lados

¾ por que não divulgar? Por que um acionista, o controlador, tem o direito de saber

que isso aconteceu, e pode negociar com essa informação, e os demais acionistas

não têm? Parece-me que este é o fator preponderante e que, realmente, está muito

bem tratado no voto do Relator. O único risco em divulgar a informação era o de que

ela fosse mal vista pelo mercado — o que se revelou verdadeiro — e, se esse era o

único risco, ele recomendava a divulgação imediata como fato relevante, e não o

silêncio, especialmente reiterado, no segundo empréstimo.

Resultado do JulgamentoImposição da pena de 500 mil reais ao acusado, a quem é

facultada a interposição de recurso ao Conselho de Recurso do

Sistema Financeiro Nacional no prazo e forma regulamentares.

14

Page 16: Trabalho governança corporativa v7

Notícias Correlacionadas

15

Page 20: Trabalho governança corporativa v7

http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?id=165220

Links:Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Caemi Fonte:http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/vale-conclui-compra-da-caemi-mitsui-fica-com-5-da-valepar-m0058649 Fonte: http://www.terra.com.br/istoedinheiro-temp/edicoes/551/artigo78136-1.htm

19

Page 21: Trabalho governança corporativa v7

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi0104200122.htm http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20000419/saga-dos-irmaos-frering/24255 http://www.revistaferroviaria.com.br/index.asp?InCdMateria=2801&InCdEditoria=2 http://www.vale.com/brasil/PT/old-investors/information-market/press-releases/Paginas/cvrd-adquire-acoes-da-mitsui-na-caemi.aspx http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/846/noticias/a-mbr-e-a-empresa-do-ano-m0049298 http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2015/07/vale-vende-364-da-mbr-para-fundo-do-bradesco-bbi-por-r-4-bilhoes.html http://www.arenadopavini.com.br/artigos/noticias-do-dia-arenas-das-empresas/vale-vende-participacao-na-mineradora-mbr-por-r-4-bilhoes http://www.cnmcut.org.br/conteudo/vale-assume-a-mbr-e-encomenda-graneleiros http://www.infomet.com.br/site/noticias-ler.php?bsc=ativar&cod=8390

20