Trabalho Individual Marisa Final2

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SUMRIO

31INTRODUO.................................................................................................

42AS GERAES...............................................................................................

42.1TRADICIONAIS.................................................................................................

42.2BABY-BOOMERS.............................................................................................

52.3GERAO X....................................................................................................

72.4GERAO Y....................................................................................................

82.5MOTIVAO E VALORES...............................................................................

103APRECIAES...............................................................................................

113.1CENRIOS MACROECONMICOS...............................................................

143.2AS TEORIAS DA ADMINISTRAO...............................................................

143.2.1Teoria da Hierarquia das Necessidades Maslow................................

163.2.2Teoria da Equidade de Adams...............................................................

173.2.3Teoria da Expectativa de Vroom............................................................

183.2.4Teoria dos Motivos Humanos de McClelland.........................................

193.2.5Teoria do Estabelecimento de Objetivos de Locke................................

193.3RESUMO.........................................................................................................

204HABILIDADES E COMPETNCIAS...................................................................

235CONCLUSO..................................................................................................

256BIBLIOGRAFIA...............................................................................................

1 INTRODUO Este trabalho (resenha crtica) uma reflexo baseada em um estudo de Pilar Garca Lombardia, Guido Stein e Jos Ramn Pin, especialistas do IESE (Escola de Administrao de empresas da Universidad de Navarra, Espanha). Veremos que o histrico faz de ns pessoas diferentes, mesmo que tenhamos origens familiares idnticas. O ambiente em que nascemos e a maneira como ele age e gera presso sobre ns, atravs de variados estmulos, moldando-nos, que nos torna pessoas com caractersticas particulares, pertencentes a uma determinada gerao. Faremos uma breve anlise das geraes, em especial dos membros da Gerao Y - profissionais nascidos nos anos 80 e 90.

Em seguida, verificaremos que existe um crescente aumento do nmero de trabalhadores que se aproximam da aposentadoria, e tambm uma escassez de profissionais capacitados para substitu-los. Desta forma, vrias geraes convivem hoje no mercado de trabalho, o que tem influenciado as estratgias de desenvolvimento e capacitao. A preocupao dos especialistas em torno do assunto tem um motivo importante. Pela primeira vez na histria do mercado de trabalho a amplitude da faixa etria est alm dos 40 anos ( fcil perceber que estamos diante de um quadro histrico nico onde temos praticamente quatro geraes trabalhando juntos, com aspiraes e modelos de formao completamente diferentes). Ou seja, o mercado de trabalho est absorvendo desde pessoas jovens (16 a 25 anos) at as mais experientes (65 a 90 anos). Reconhecer as questes geracionais presentes no atual ambiente de trabalho tornou-se essencial para criar uma cultura mais aberta e aproveitar habilidades especficas de colaboradores de diversas geraes; entender por que colaboradores de outras geraes se comportam de certo modo oferece vantagens para melhor trabalhar com eles sejam eles chefes, parceiros, subordinados ou clientes. Por fim, analizaremos as teorias de Administrao que foram influenciadas por estas geraes, os cenrios macro econmicos que as influenciaram, e como as organizaes devem agir diante das individualidades de cada gerao.2 AS GERAESO conceito de geraes engloba o conjunto de indivduos nascidos em uma mesma poca, influenciados por um contexto histrico, determinando comportamentos e causando impacto direto na evoluo da sociedade. Para entendermos melhor, observemos as geraes a seguir:

2.1 Tradicionais So os que nasceram antes e durante a 2 Guerra Mundial, at 1950 no mximo. Apresentam como caractersticas bsicas o respeito pela hierarquia e a autoridade; so muito dedicados, demonstram esprito de sacrifcio e uma perspectiva prtica das atividades cotidianas. a gerao que enfrentou uma grande guerra e passou pela Grande Depresso. Com os pases arrasados, precisaram reconstruir o mundo e sobreviver. So prticos, dedicados, gostam de hierarquias rgidas, ficam bastante tempo na mesma empresa e sacrificam-se para alcanar seus objetivos.

2.2 BABY-BOOMERS

So os filhos do ps-guerra, que romperam padres e lutaram pela paz. J no conheceram o mundo destrudo e, por serem mais otimistas, puderam pensar em valores pessoais e na boa educao dos filhos. Tm relaes de amor e dio com os superiores, so focados e preferem agir em consenso com os outros.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo experimentou uma fase de grande prosperidade, os pases encontraram fora para reconstruir suas economias e as pessoas se estabilizaram e comearam a ter mais filhos. Em 1946, as taxas de natalidade cresceram bastante, iniciando um aumento estvel que durou por quase 20 anos. Essa exploso na populao criou a chamada gerao baby boomer. Uma gerao que permaneceu como o maior grupo exclusivo de pessoas com um legado cultural, poltico e econmico sem precedentes, dominando o panorama em todas as etapas de suas vidas. H algo que uniu os boomers culturalmente de forma inigualvel: a televiso. Os baby boomers foram a primeira gerao que cresceu em frente TV. Eles puderam compartilhar eventos culturais e marcos histricos com todas as pessoas de sua faixa etria, independentemente de onde elas estavam. Esses momentos compartilhados ajudaram a estabelecer um vnculo nunca experimentado por nenhuma gerao anterior. Quando jovens, eles viram o homem pisar a Lua, assistiram Guerra do Vietn, foram responsveis por movimentos como a luta pelos direitos civis, pela liberdade sexual e outros protestos dos anos 60. Aos 20 anos, eles criaram a cultura do excesso nos anos 70. Nos anos 80, eles eram os yuppies, encontrando seu caminho no mundo corporativo pela primeira vez. Hoje, os boomers mais velhos esto na casa dos 60 anos e, mais uma vez, h uma expectativa de mudana no paradigma pela forma como vo encarar a aposentadoria: trabalhando.

Tm perspectivas otimistas, possuem foco em suas atividades, mas, ao invs do respeito pela autoridade existe uma relao de amor e dio. Preferem a liderana por consenso e trocam o sacrifcio pela automotivao. 2.3 GERAO X

A seguir vem a Gerao X, que os autores (as) afirmam o seguinte:

"Os integrantes da gerao X so as pessoas nascidas entre meados dos anos 60 e incio dos anos 80. Essa gerao viveu momentos importantes na poltica: a Guerra Fria, o ataque dos Estados Unidos Lbia, a Perestrica precipitando a queda do Muro de Berlim. Foi a poca dos ltimos grandes estadistas, como Mikhail Gorbatchov, Ronald Reagan, Margareth Thatcher... As pessoas X no veem o xito da mesma forma que seus pais. Ao contrrio, nutrem certo cinismo e desiluso em relao aos valores deles. So mais cticas, mais difceis de atingir pelos meios de comunicao e marketing convencionais. a gerao da MTV, do Nirvana, das Tartarugas Ninjas e da Junky food." (LOMBARDA, 2008, p. 53)A Gerao X", que compreende os nascidos entre 1965 e 1983, viveu os momentos cruciais da guerra fria e como argumentam os autores (as), acompanharam a decadncia dos ltimos grandes estadistas, alm de serem marcados pelo surgimento da AIDS, alterando o posicionamento ideolgico e social. Por isso, ao contrrio da gerao anterior, so mais cticos e preferem o equilbrio profissional, tenham certo desinteresse pela postura de autoridade e como papel preponderante de liderana, reconhea a competncia ao invs da hierarquia ou do consenso das geraes anteriores. A gerao X cresceu com uma nova realidade social. Assistiu ao incio da decadncia dos antigos padres sociais. Muitos eram filhos de pais separados, viviam em casas em que o homem e a mulher trabalhavam fora.

Alis, foi a primeira gerao a testemunhar as mulheres adotando um papel social mais independente. A maioria nasceu depois da chegada do homem Lua (1969), e viu surgir as novas tecnologias, como o videocassete e o computador pessoal. Quando eram adolescentes, testemunharam muitas crises e viram os adultos serem demitidos das grandes corporaes. Isso gerou uma sensao de descrena nas empresas e um forte desejo de preencher a vida com planos B, s para garantir. A Gerao X gosta de variedades e de no de fazer as mesmas coisas repetidamente. Suas metas de carreira so dirigidas a novos desafios e oportunidades. Dinheiro importante para ela, mas no se prender a ele, tudo.

Acredita que a melhor maneira de garantir-se no servio o crescimento, aprendizado e adicionar novas habilidades. Tem tremenda sede por conhecimento, quer servios calmos, divertidos e satisfatrios.

Gosta de trabalhar em ambiente de equipe, e de aprender em vez de tentativas e erros. autoconfiante e possui esprito empreendedor. Desafia frequentemente o status quo, sempre olhando para uma melhoria. Gosta mais de dar feedback comunidade do que apenas trabalho. Quer opinio regular e frequente sobre o desempenho de seu trabalho. Est apta em estabelecer maneiras de desafios de como fazer as coisas, razo porque h sempre melhores maneiras. Melhoria na carreira uma balana que mescla vida e trabalho. A Gerao X masculina tende a ser orientada para a famlia e interessada na ausncia paterna, como a Gerao X feminina.

considerada uma "gerao perdida", pois muitos entraram em um novo mundo fora das perspectivas utpicas, tendo que se conformar com um padro de vida mais realista e consumista em pleno perodo de guerra fria.

2.4 GERAO Y

Os autores (as) destacam outro ponto importante que :

"A nova gerao abrange os nascidos nos anos 80 e 90. Os mais velhos esto chegando aos 25; os mais jovens acabam de sair da adolescncia. Trata-se de uma gerao de filhos desejados e protegidos por uma sociedade preocupada com sua segurana. As crianas Y so alegres, seguras de si e cheias de energia. a gerao dos Power Rangers e da Internet, das variedades, das tecnologias que mudam contnua e vertiginosamente. [...] A gerao Y s conhece a democracia, e as histrias sobre a transio, na Espanha, da ditadura para o Estado atual [o que aplica perfeitamente ao Brasil] comeam a lhe soar como batalhas de seus pais. (LOMBARDA, 2008, p. 54).

Com o mundo relativamente estvel, a Gerao Y cresceu em uma dcada de valorizao intensa da infncia, sendo uma das geraes mais bem protegidas pelos pais. Cresceu acostumada a se sentir especial. Segundo as definies em geral, so profissionais alegres, gostam de desafios, so seguros de si (s vezes um pouco prepotentes), cheios de energia, ambiciosos, autocentrados, exigentes, confiantes e acreditam que podem mudar o mundo. Essa a primeira gerao que no precisou aprender a dominar as mquinas, mas nasceu com TV, computador, com internet, comunicao rpida dentro de casa e educao mais sofisticada que as geraes anteriores. a era dos indivduos multitarefa. Ao mesmo tempo em que estudam, so capazes de ler notcias na internet, checar a pgina do Facebook, escutar msica e ainda prestar ateno na conversa ao lado. Para eles, a velocidade outra. Os resultados precisam ser mais rpidos, e os desafios, constantes. O estudo destaca que os Y so silenciosos e contundentes, parecem saber exatamente o que querem. No reivindicam: executam a partir de suas decises. Vivem em redes sociais virtuais e lidam com autoridades como se eles fossem um colega de turma. Acostumados comunicao instantnea, ao bombardeio de imagens, informao imediata e visual, realidade em 3D, se conectam com as pessoas das mais variadas formas: SMS, e-mail, Twitter, blogs, etc. Ficam vontade diante da globalizao e do maior fluxo de informao. Atualizam-se constantemente com as novas tecnologias e se entediam rapidamente. No polemizam nem pedem autorizao: agem. No desenvolveram a pacincia e a laboriosidade, no se sujeitam a atividades que no fazem sentido em longo prazo. Adotaram o "j" e o "agora". Por esses motivos, gostam de trabalhar por objetivos, sem procedimentos (o como fazer) estticos, que devem ser deixados por sua conta e h obrigao em vincular o seu salrio conquista de suas metas, permitindo que possam conciliar a vida profissional com a pessoal. Ganharam autoestima. Valorizam a prtica e a experincia para aprender em networks e em grupos, de forma colaborativa. Gostam de utilizar tecnologia para aprender. Questionam constantemente. No confiam nas instituies tradicionais de poder. Tm foco no sucesso pessoal e perspectiva de carreira de curto prazo; No veem limites claros entre vida e trabalho. Esperam trabalhar a qualquer hora, de qualquer lugar, virtualmente e com mais flexibilidade. Valorizam autonomia e otimismo. 2.5 MOTIVAO E VALORES

So conceitos pertencentes Gerao X, onde o trabalho fonte de satisfao e de desenvolvimento pessoal.

A Gerao X carrega o fardo de ter crescido durante o florescimento do Downsizing corporativo que girava em torno da segurana no emprego. Para ela h diferentes definies de liderana, lealdade e incentivos de reconhecimento, como por exemplo, trabalhar no prioridade nmero 1 na sua vida. Ela gosta de variedades e de no de fazer as mesmas coisas todo dia. Suas metas de carreira so dirigidas a novos desafios e oportunidades. Dinheiro importante para elas, mas no se prender a ele, tudo. Ela acredita que a melhor maneira de garantir-se no servio o crescimento, aprendizado e adicionar novas habilidades, estas so as prioridades mximas. Ela tem tremenda sede por conhecimento, quer servios calmos, divertidos e satisfatrios. No gosta dos Baby Boomers que geralmente preferem trabalhar independentemente. A Gerao X gosta de trabalhar num ambiente de equipe, de aprender em vez de tentativas e erros. autoconfiante e possui esprito empreendedor. Desafia frequentemente o status quo, sempre olhando para uma maneira melhor. Quer opinio regular e frequente sobre o desempenho de seu trabalho. Est apta em estabelecer maneiras de desafios de como fazer as coisas, razo porque h sempre melhores maneiras. Melhoria na carreira uma balana que mescla vida e trabalho. A Gerao X masculina tende a ser orientada para a famlia e interessada na ausncia paterna, como a Gerao X feminina.

No trabalho, a Gerao Y tende a ser definida como um grupo de pessoas mais preocupadas com suas prprias carreiras do que com a organizao; como pessoas impacientes para esperar por oportunidades e promoes, tendem a misturar mais a vida pessoal com a vida profissional (por exemplo, trabalhando de casa ou socializando com colegas de trabalho) do que as outras geraes. Vive uma mistura de tudo isto em tempo integral. Embora algumas dessas caractersticas sejam generalizaes, importante olhar os traos marcantes da Gerao Y com uma perspectiva diferenciada, ampliando as possibilidades de promover um melhor aproveitamento das habilidades desses jovens no ambiente corporativo. Por ser um grupo que apresenta novos desafios queles que tm a tarefa de gerenciar e motivar seu trabalho, importante entender melhor como este grupo de pessoas se comporta.

Alm da flexibilidade (nos horrios e na comunicao), da busca pela valorizao pessoal, da facilidade com a tecnologia 2.0, existe um grande foco da Gerao Y em remunerao. De acordo com diversas pesquisas, a questo financeira aparece como um dos fatores mais importantes para escolher um trabalho. Mas embora o salrio seja importante, animador ver que aprendizagem e desenvolvimento tambm permanecem entre os fatores mais importantes para a Gerao Y. Outro fator motivador ter colegas com quem gostem de trabalhar. Para a Gerao Y, progredir no subir numa escada, mas aprender a fazer coisas novas. Mas a grande maioria da Gerao Y independente, e prefere empreender e ser dona do prprio nariz. Uma das maiores caractersticas da Gerao Y a capacidade de realizar grande quantidade de tarefas simultneas. Essa qualidade faz com que a fora empreendedora desses jovens seja de propores enormes.Desta forma, com poucas pessoas podem desempenhar diversos cargos de uma empresa tradicional. Para eles no tem hora nem lugar. Os dias teis se misturam aos feriados e finais de semana. E por terem enorme facilidade em lidar com a tecnologia, controlam todas as etapas do processo produtivo ou servios que esto desempenhando. Com a grande oferta de talentos e com a escassez de oportunidades promissoras, muitos deles montam seus prprios negcios e j saem da faculdade montando grupos empreendedores e desafiadores, com tima oferta de qualidade de servios a valores competitivos, por ser uma organizao extremamente enxuta.

3 APRECIAESSegue abaixo quadro-resumo das diferenas entre as geraes:

3.1 CENRIOS MACROECONMICOS

Veremos, a seguir, as medidas econmicas implementadas pelos governos para promover o equilbrio na economia, fundamentalmente no que se refere ao crescimento da produo e do emprego (PIB), controle da inflao, equilbrio das contas externas e melhor distribuio da renda.

Nota-se que nos ltimos anos do sculo XX, inmeras foram s transaes, acontecimentos e manifestaes ocorridas no mbito global. Grandes corporaes surgiram, milhares de dlares foram investidos, novas atividades econmicas e comerciais foram desenvolvidas, produtos e servios foram criados e aprimorados, normas e leis foram necessrias, moedas foram criadas, fuses aconteceram, monoplios surgiram, dentre variados outros acontecimentos. Estar no mercado atual pode representar estar frente a um arsenal diversificado de influncias propostas pela globalizao. A economia vive sob permanente avaliao que conduzida por uma lgica financeira geral de lucratividade. As grandes corporaes industriais e as organizaes financeiras manejam uma massa de ativos financeiros e de moedas que compem suas estratgias de valorizao ao lado de seus ativos operacionais. Assim, alm das taxas de retorno nos investimentos produtivos, as taxas de cmbio, as taxas de juros e os ndices de valorizao das aes so "parmetros" considerados na rentabilidade financeira geral. Num mundo de livre movimento de capitais e de taxas de cmbio flexveis, aqueles atores efetuam movimentos de "poupana financeira", em consonncia com suas expectativas mutveis, que impactam fortemente os mercados cambiais, acionrios e de crdito em geral, mundo afora.

Aps o fim da Segunda Guerra Mundial, a economia capitalista vive uma fase de expanso e enriquecimento. Na dcada de 70 e incio dos anos 80, essa prosperidade abalada pela crise do petrleo, que provoca recesso e inflao nos pases do Primeiro Mundo. Tambm nos anos 70, desenvolvem-se novos mtodos e tcnicas na produo. O processo de automao, robotizao e terceirizao aumentam a produtividade e reduz a necessidade de mo-de-obra. A informtica, a biotecnologia e a qumica fina desenvolvem novas matrias-primas artificiais e novas tecnologias. Mas a contnua incorporao dessa tecnologia de ponta no processo produtivo exige investimentos pesados. E os equipamentos ficam obsoletos rapidamente. O dinheiro dos investimentos comea a circular para alm de fronteiras nacionais, buscando melhores condies financeiras e maiores mercados. Grandes corporaes internacionais passam a liderar uma nova fase de integrao dos mercados mundiais: a chamada GLOBALIZAO DA ECONOMIA. A diviso poltica entre os blocos sovitico e norte-americano modifica-se com o fim da Guerra Fria. Uma nova ordem econmica estrutura-se em torno dos Estados Unidos, a Europa e o Japo. Em torno destes centros so organizados os principais blocos econmicos supranacionais, que facilitam a circulao de mercadorias e de capitais.

Em 1990, o intercmbio comercial entre esses pases era de aproximadamente 3 bilhes e meio de dlares. Em 95, j ultrapassa os dez bilhes. O MERCOSUL vive uma fase inicial de adequaes e ajustes. Mas o comrcio entre seus integrantes j demonstra seu potencial. Os contatos polticos, econmicos e culturais se intensificam. Hoje se negocia a adeso de outros pases da Amrica do Sul. Visando ampliar suas atividades comerciais, j se iniciam contatos polticos com os pases da Unio Europeia para a formao de um superbloco econmico. A integrao econmica entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai j uma realidade.

A globalizao j no mais questo de opo; inevitvel para qualquer pas que pretenda o pleno desenvolvimento econmico, e que queira fazer parte da integrao mundial que est acontecendo para no sofrer prejuzo ou discriminao por no acompanhar os movimentos internacionais. Sendo assim, com a crescente busca, por novos mercados e todos os demais diferentes parmetros adotados mundialmente, diversos efeitos econmicos emergiram.

A Globalizao econmica de 1980 em diante: crescimento, pobreza e distribuio de renda. Para avaliar como a globalizao o crescimento econmico, a pobreza e a distribuio de renda, reuniram dados de um grupo de mais de cem pases. Eles foram divididos em trs grupos: pases ricos, pases inseridos no processo de globalizao e pases no inseridos na globalizao. O critrio para diferenciar os pases inseridos na globalizao do resto dos pases em desenvolvimento, de 1980 em diante, foi fixado em funo de duas variveis: cortes de tarifas e aumento do volume de comrcio exterior.

Os pases inseridos na globalizao tiveram mudanas significativas no volume de comrcio exterior em relao ao Produto Interno Bruto, passando de 16% para 32% nos ltimos vinte anos. Como elemento de comparao, nos pases ricos esse aumento foi de 29% para 50%. Ao mesmo tempo os pases inseridos na globalizao reduziram as suas tarifas em 22 pontos percentuais (de 57% para 35%). Os pases inseridos na globalizao representam metade da populao mundial, ou seja, mais de trs bilhes de pessoas. Dentre eles se encontram China, ndia, Brasil, Mxico e Argentina.

As concluses do estudo mostram que enquanto as taxas de crescimento dos pases ricos declinaram nas dcadas passadas, as taxas de crescimento dos globalizadores tm seguido o caminho inverso, acelerando-se dos anos 70 para os 80 e 90. O resto do mundo em desenvolvimento, por outro lado, seguiu o mesmo caminho que os pases ricos: desacelerao do crescimento dos anos 70 para os 80 e 90. Nos anos 90 os pases inseridos na globalizao tiveram um crescimento per capita de 5% ao ano; os pases ricos cresceram a 2,2% per capita e os pases no inseridos cresceram apenas 1,4%. Ou seja, a distncia entre pases ricos e em desenvolvimento declinou nas duas ltimas dcadas em relao aos pases inseridos na globalizao e aumentou para aqueles pases no inseridos no processo. O estudo sugere tambm que a taxa de inflao dos pases com maior abertura para o exterior declinou nas ltimas dcadas.

Dos anos 80 para os anos 90, a inflao mdia desses pases passou de 24% ao ano para 12%. A estabilizao monetria dever contribuir para que a renda dos pobres cresa em torno de 0,4%. Em funo desses resultados, os autores do estudo comentam: podemos esperar que uma maior abertura dever melhorar a vida material dos pobres. Tambm sabemos que no curto prazo haver alguns perdedores entre os pobres e que a efetiva proteo social pode facilitar a transio para uma economia mais aberta, de tal maneira que todos os pobres se beneficiem com o desenvolvimento.

A globalizao econmica aumento de comrcio exterior e reduo de tarifas favorece o crescimento e a diminuio da pobreza. O grande desafio da globalizao, entretanto, continua a ser a distribuio de renda entre pases e entre pessoas: pases que reduziram a inflao, expandiram o comrcio e viram acelerar suas taxas de crescimento nos ltimos 20 anos no tiveram mudanas significativas na distribuio de renda.3.2 AS TEORIAS DA ADMINISTRAO

3.2.1 Teoria da Hierarquia das Necessidades MaslowUm msico deve compor, um artista deve pintar, um poeta deve escrever, caso pretendam deixar seu corao em paz. O que um homem pode ser, ele deve ser. A essa necessidade podemos dar o nome de auto realizao. Abraham Harold Maslow (1908 1970).

Diagrama da hierarquia das necessidades de Maslow (http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Maslow%27s_hierarchy_of_needs.svg)

Considerada a teoria mais conhecida e simplicista das necessidades humanas, porque no totalmente precisa sobre a motivao humana. Exemplificando tal afirmao com o seguinte exemplo: nem todo indivduo atinge as cinco necessidades (fisiolgicas, segurana, social, estima e auto realizao) porque primeiro precisa descobrir qual a sua necessidade, em segundo lugar as necessidades primrias tm que ser atingidas antes das secundrias e, por fim, ocorrer a auto realizao. A teoria de Maslow baseia-se nas necessidades humanas, que esto inseridas em uma pirmide, tendo em sua base as necessidades fisiolgicas, acima, a segurana, em sequncia, as sociais, a de estima e, por ltimo, a auto realizao, sendo as duas primeiras consideradas como necessidades primrias e, as outras, necessidades secundrias. As necessidades fisiolgicas so entendidas como a fome, sede, sexo, abrigo, sono, isto , est relacionada com a sobrevivncia (Chiavenato, 199, p. 594).

O segundo nvel da pirmide diz respeito necessidade de segurana que corresponde proteo do indivduo, tanto diante de um perigo real ou imaginrio, quanto do fsico ou abstrato, surgindo no ser humano to-somente nas situaes em que ele tem a sensao de perda ou ameaa ao emprego. a busca de proteo contra ameaas e privaes. Mantm as pessoas em estado de dependncia seja com a empresa, seja com outras pessoas. Porm, atingida apenas quando a necessidade supracitada for satisfeita (Chiavenato, 2000, p. 304).

J, as necessidades sociais surgem somente, quando as fisiolgicas e as de segurana forem satisfatrias, estando, assim, relacionadas com a troca de afeto, troca de amizade, aceitao social, relacionadas ao convvio social, isto , relacionada com a permuta de sentimentos (Maximiano, 2000, p. 310).

A segunda necessidade secundria a necessidade de estima que est relacionada, segundo Bateman (1998, p. 365) [...] independncia, realizao, liberdade, status, reconhecimento e autoestima, que se traduzem na forma como a pessoa se avalia e se v. Sua frustrao produz sentimentos de inferioridade e impotncia;

No topo da pirmide est presente a necessidade de auto realizao, a qual leva o ser humano a ser melhor do que ele realmente , fazendo com que tenha um desenvolvimento pessoal. a nica que depende exclusivamente do indivduo (Chiavenato, 2000, p. 305). No obstante, Chiavenato (1999, p.595) entende-a como [...] uma teoria emprica e sem base cientfica relevante, a teoria de Maslow teve ampla aceitao entre os administradores devidos sua lgica intuitiva e facilidade de compreenso. Desta feita, infere-se que a necessidade mais alta somente altera o comportamento do ser humano quando a necessidade mais baixa for satisfeita. A teoria em questo estuda a motivao atravs das necessidades dos seres humanos. Maslow, o autor da teoria, considera necessidade, a manifestao natural de sensibilidade interna, que desperta uma tendncia a realizar um ato ou a procurar uma determinada categoria de objetos. Aps estruturar conceitualmente o estudo da motivao humana, o autor estabelece uma distino ntida entre motivao de deficincia e motivao de crescimento, no caso, as necessidades bsicas correspondem a motivos de deficincias, que constituem dficits no organismo, onde o preenchimento se d atravs de objetos ou seres humanos de fora. Desta forma, logo quando o indivduo satisfaz uma necessidade, surge outra, e assim sucessivamente.

A motivao de crescimento ocorre quando o passo seguinte subjetivamente mais agradvel, isto , quando j satisfazemos suficientemente as nossas necessidades bsicas, assim seremos motivados pelas tendncias para individualizao. A diferena entre as necessidades bsicas (deficincia) e as necessidades de crescimento de ordem qualitativa, uma vez que as pessoas diferem na intensidade de suas necessidades. De acordo com essa teoria, dificilmente iremos atingir o topo da pirmide, pois sempre haver novos objetivos e sonhos.

So muitas as crticas feitas a esta teoria que fazem ressalvas sobre as dificuldades de se avaliar a teoria, a metodologia utilizada no processo de pesquisa, a dificuldade de se evidenciar que a satisfao de uma necessidade ative a necessidade seguinte, porm a principal crtica diz respeito subjetividade.3.2.2 Teoria da Equidade de AdamsA Teoria da Equidade, geralmente atribuda a J. Stacy Adams uma das vrias teorias sobre motivao que coloca a nfase na percepo pessoal do indivduo sobre a razoabilidade ou justia relativa na sua relao laboral com a organizao. De fato, a Teoria da Equidade parte do princpio de que a motivao depende do equilbrio entre o que a pessoa oferece organizao atravs do sistema produtivo (o seu desempenho) e aquilo que recebe atravs do sistema retributivo (a sua compensao).

Segundo os autores da teoria, as pessoas sentem-se motivadas sempre que esperam receber da organizao (seja em forma monetria, reconhecimento pblico, promoo, transferncias, ou outra) uma compensao justa pelos os seus esforos em favor da organizao. A justia desta compensao avaliada pelas pessoas atravs da comparao entre o que recebem outras pessoas cujos atributos so semelhantes. No caso da compensao ser injusta (inferior compensao atribuda a outras pessoas), as pessoas sentem-se insatisfeitas e tendem a reduzir as suas contribuies ou, se estas injustias se repetirem, pode mesmo sair da organizao. Quando a compensao justa (equilibrada com a de outras pessoas), as suas contribuies continuam idnticas. Sempre que a compensao est acima da recebida pelas outras pessoas, verifica-se a tendncia para um maior esforo.A percepo da inequidade pode verificar-se em numerosas situaes, entre as quais a definio de funes, as promoes, as transferncias, os elogios pblicos, e obviamente nos salrios e outras compensaes monetrias. fundamental que os gestores no esqueam que por vezes uma inequidade sem importncia no seu ponto de vista, pode representar uma grande injustia para aqueles que por ela so diretamente afetados.http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/teoriadaequidade.htm3.2.3 Teoria da Expectativa de Vroom

Teoria da Expectao foi desenvolvida em 1964 por Victor Vroom e baseada em uma viso econmica do indivduo, vendo as pessoas como seres individuais com vontades e desejos diferentes relativos ao trabalho, fazendo com que tomem decises selecionando o que mais lhe cabe no momento. O idealizador desta teoria definiu pressupostos sobre os comportamentos dos indivduos nas organizaes:

Comportamento motivado por uma combinao de fatores do indivduo e do ambiente;

Os indivduos tomam decises sobre seu comportamento na organizao;

Os indivduos tm necessidades, desejos e objetivos diferentes;

Os indivduos decidem entre alternativas de comportamentos baseados em suas expectativas de quando um determinado comportamento levar a um resultado desejado. Os componentes principais da teoria so:

1. Valncia: a fora do desejo de um indivduo para um resultado particular; o valor subjetivo relacionado a um incentivo ou recompensa;

2. Expectativa: o conjunto de esforos para o primeiro nvel de resultados, em outras palavras, os trabalhadores acreditam que seus esforos iro lev-los aos resultados desejados;

3. Instrumentalidade: a relao entre o desempenho e a recompensa. Caso seus esforos forem devidamente recompensados teremos uma relao positiva, caso contrrio, ser negativa.

Dentro dessa viso terica, os indivduos fazem escolhas baseados em seus ideais de recompensa no obtidos ainda; as recompensas devem estar inseridas em um perodo de tempo mdio para que haja uma relao desempenho-recompensa e esta deve ser justa; e por fim, o indivduo sabe o que se espera dele e passa a se comportar de maneira esperada. Sobre as crticas, podemos mencionar que essa teoria no foi exaustivamente testada de maneira emprica, dificultando sua validade; que ela uma teoria racional, uma vez que as aes so previamente calculadas e pesadas; finalizando, nem todos os fatores que influenciam na motivao pessoal tiveram relevncia no processo.3.2.4 Teoria dos Motivos Humanos de McClellandEssa teoria ressalta que as necessidades podem ser aprendidas ou socialmente adquiridas durante a vida, iniciando-se assim que o indivduo comea a interagir com o ambiente e se resumem em trs necessidades bsicas:

Necessidade de Realizao: o desejo de ser excelente, de ser melhor, de ser mais eficiente e as pessoas com essas necessidades gostam de correr riscos calculados, de ter responsabilidades, de traar metas;

Necessidade de Poder: o desejo de controlar os outros e de influenci-los.

Pessoas assim tem grande poder de argumentao e esse poder pode ser tanto positivo quanto negativo e procuram assumir cargos de liderana.

Necessidade de Aflio: reflete o desejo de interao social, de contatos interpessoais, de amizades e de poucos conflitos. Pessoas com essas necessidades colocam seus relacionamentos acima das tarefas. Atravs de sua teoria, o autor estabelece pontos importantes a serem avaliados tais como o esforo do indivduo em buscar de feedbacks concretos, a eleio de modelos a serem seguidos, o estabelecimento de metas com propostas desafiadoras e um maior controle do indivduo para com seus desejos.3.2.5 Teoria do Estabelecimento de Objetivos de LockeEdwin Locke (1968) concluiu que a inteno de trabalhar em direo a algum objetivo constitui uma grande fonte de motivao. Os objetivos influenciam o comportamento das pessoas. Os objetivos especficos melhoram o desempenho, enquanto os difceis, quando aceitos pela pessoa, resultam em desempenho mais elevado do que os fceis. Estabelecer objetivos o processo de desenvolver, negociar e formalizar metas ou objetivos que uma pessoa se responsabiliza por alcanar.3.3 RESUMOEm qualquer uma das teorias motivacionais, so trs os conceitos bsicos para se obter altos desempenhos: Conhecimento da motivao humana; Capacitao das pessoas; Oportunidades e desafios para que elas possam aplicar suas habilidades. Tudo se torna um ciclo: somando nossa capacidade individual e o suporte organizacional, somos motivados a partir do momento que temos o reconhecimento (pessoal e financeiro) e a valorao do nosso trabalho, ou seja, quanto mais equilibrado for esse jogo, melhor ser o desempenho. Em se tratando de recompensas monetrias, podemos dizer que o dinheiro reforo condicionador, ou seja, um resultado de primeiro nvel por ser capaz de reduzir carncias e necessidades, principalmente imediatas, Para que ele atinja o objetivo motivador, a pessoa precisar acreditar que ir satisfazer suas necessidades e que para isso ter que se empenhar. Outro fator relevante para motivao p o enriquecimento das tarefas de acordo com o desenvolvimento das pessoas proporcionando maior amplitude e maior profundidade. E por fim, toda teoria tenta explicar como se d o comportamento humano e qual a maneira ideal de just-lo para uma maior eficincia e eficcia.4 Habilidades e competncias.De acordo com Bob Weinstein, o livro Geraes: dos baby boomers gerao Y solucionando os conflitos entre geraes no mercado de trabalho oferece as seguintes dicas abaixo para lidar com tal panorama:Entenda os diferentes estilos de trabalho. Os baby boomers no gostam de ser gerenciados nos mnimos detalhes, enquanto a gerao Y preza por instrues especficas para realizar tarefas. Vale lembrar que, ainda que os boomers no apreciem ser monitorados, gostam de saber do processo, entender como tudo realizado e fazer parte. A gerao Y visa mais a estrutura e o resultado final do processo, mas quer tomar suas prprias decises e receber feedback ao longo do caminho. Portanto, os mais velhos desejam saber o como, enquanto os jovens querem saber o porqu.Leve em conta os valores.Cada gerao protege seus valores e os conflitos podem ser uma ameaa a eles. Por exemplo, os baby boomers valorizam esprito de equipe, cooperao e comprometimento, enquanto a gerao X prefere tomar uma deciso unilateral e agir, de forma isolada. J a gerao Y valoriza equipes abertas e honestas, que colaborem juntas e gosta de ter muitas opes para escolher entre elas.

Compartilhe percepesQuando funcionrios de duas ou mais geraes esto envolvidos em um conflito no ambiente de trabalho, eles podem estabelecer um bom dilogo compartilhando suas opinies. Os mais velhos podem sentir a falta de formalidade e o jeito, talvez, ofensivo dos Ys, enquanto os jovens podem se sentir desrespeitados se os boomers no valorizam suas percepes e insights. vlido ter grupos distintos criando quadros com pontos de vista que mais valorizam. Funciona como um lembrete visual a todos e mostra, de maneira clara, a diferena entre as geraes, alm de ser uma atividade divertida que no julga se so errados ou certos os valores de cada pessoa, apenas respeitando-os.

Valorize o melhor de cada geraoVoc no pode mudar as experincias de vida das pessoas, mas pode trabalhar para que as atitudes no ambiente de trabalho e as expectativas delas sejam as melhores possveis. Um boomer conhecedor do mercado, que frustrado pela falta de experincia demonstrada por um Y pode, por meio de sua autoestima e bom senso, se tornar um mentor. Pelo que tenho visto em minha experincia, se voc quer resolver problemas com uma soluo criativa, v em direo aos jovens. Estudos mostram que as pessoas imersas na tecnologia digital so 10% melhores na resoluo de problemas do que seus parceiros mais velhos. No acredite que as decises e solues possam vir apenas dos mais experientes. Os Ys so a gerao mais criativa que temos visto nos ltimos tempos. Utilize as habilidades de cada gerao da melhor forma possvel!

Busque pontos em comumA gerao Y tende a valorizar segurana e estabilidade. J os boomers so mais resistentes a mudanas, mas ambos atribuem importncia a treinamento e desenvolvimento. Tanto Xs como Ys depositam um grande valor na flexibilidade do ambiente de trabalho, alm de prezarem o balano entre vida pessoal e profissional. Os boomers e os Ys se sentem mais confortveis com a diversidade e estilos de vida alternativos. Descubra os pontos em comum e tambm as diferenas entre as geraes. Ajude-os a perceber, em equipe, como eles podem utilizar suas foras em conjunto. Traga at eles a conscincia sobre o ciclo de geraes para que descubram onde se encaixam.

Aprenda com os demaisCada gerao possui lies valiosas para ensinar umas s outras. Os boomers tm a sabedoria, o conhecimento e os truques de que os jovens precisam. A gerao X conhecida por sua lealdade e habilidade de mediao. J a gerao Y est mais antenada ao ambiente de trabalho do futuro, ao marketing e s tendncias de mercado. Se possvel, v mais um passo adiante! Promova um dia de troca de habilidades, em que membros de uma gerao ensinam aos membros de outra alguma habilidade especifica. No seria divertido?

Vocs j pensaram como deve ser difcil para as empresas criarem uma poltica de reteno com esse pessoal altamente dinmico? Tenho percebido que algumas companhias j esto adotando prticas para se adaptar a esses perfis que, por sinal, so bem talentosos e com futuros muito promissores para os negcios. E como no perder esses talentos? Ser que somente a aplicao de polticas de Remunerao & Benefcios suficiente? Para muitos profissionais, os benefcios j no so atrativos para que eles se mantenham em seus empregos. Falam por a que a Gerao Y troca de empresa como troca de roupa, mas perceptvel a influncia dessa turma no mercado. Hoje, a preocupao desses jovens est em buscar organizaes compatveis aos seus valores psicossociais, que promovam um ambiente de trabalho dinmico e em constante mudana, motivando-os de diversas maneiras. iPods, iPhones, celulares, smartphones e at tablets j fazem parte da rotina dessa gerao high tech, e no adianta repreender isso. Theo van der Voordt, pesquisador de tendncias em interaes sociais, prev que o escritrio do futuro ser uma rede de ambientes de trabalho, incluindo uma grande variedade de locais: empresa, casa, caf, escritrio do cliente e, at mesmo, um centro comunitrio. Taylor, Fayol e Ford, percursores do conceito de linha de produo, tinham essa viso de organizao pela sistematizao da poca. Hoje, na Era do Conhecimento, o que deve ser valorizado so as questes humanas e a influncia delas na eficcia dos negcios. Por trs de um perfil aparentemente sem muita maturidade, existe uma srie de fatores que favorecem a relao gerao Y/empresa empresa/cliente. Esses jovens sero os futuros gestores, executivos, diretores, superintendentes, presidentes, como preferirem intitul-los. Muitos livros de Administrao sero reescritos, teorias esquecidas ou alteradas; novos conceitos surgiro e sero estudados por outras geraes; nascero novos perfis de empreendedores, administradores: perfis filosficos, polticos. Uma revoluo est por vir e no d para continuar pensando dentro da caixa. Preparem-se para a competitividade! Os jovens da gerao Y s querem ser eles mesmos e os atuais gestores, podem se beneficiar disso!

.5 CONCLUSOA nica possibilidade de fazer com que uma organizao alcance seus objetivos, plenamente, motivando as pessoas que nela trabalham; os recursos humanos com suas habilidades so os principais responsveis pelo desempenho de qualquer instituio seja ela filantrpica ou no. extremamente necessrio que seus recursos humanos estejam motivados para que executem seus papis e suas tarefas de forma eficiente e eficaz beneficiando ambas as partes. Assim, as empresas atingiro seus patamares de progresso e seus recursos humanos se sentiro realizados e recompensados. O problema como lidar com as pessoas e motiv-las, j que elas so diferentes umas das outras e a sua motivao exige do gestor dedicao por tratar-se de um processo laborioso e contnuo. No existe uma frmula 100% eficaz para motivar as pessoas. Aps pesquisa na reviso da literatura e discusso, podemos concluir que muito difcil aplicar as teorias de motivao nos recursos humanos nas organizaes devido s suas complexidades, suas diferentes abordagens, e as necessidades humanas e suas variveis. preciso procurar entender plenamente a abordagem destas teorias, conhecer muito bem as necessidades dos colaboradores e tentar aplic-las em conjunto, de acordo com os objetivos organizacionais e das necessidades de seus colaboradores. Fica claro com o estudo, segundo as teorias, que o dinheiro e o incentivo pelo alcance de metas so fortes motivadores das pessoas, mas no funcionam plenamente sem a ajuda de outros fatores higinicos como um bom ambiente de trabalho e outros fatores motivacionais como reconhecimento, responsabilidade, realizao pessoal, oportunidade de crescimento, desafios, etc.

Para se ter um bom resultado de motivao nos recursos humanos das organizaes, preciso uma pesquisa e entendimento mais profundo de todas as teorias de motivao e do comportamento humano. Porm, com o estudo aqui abordado, pode-se concluir que a motivao para ser constante nos colaboradores, tem que ser tratada como um processo contnuo, devido s diferentes necessidades dos mesmos que mudam com a satisfao de necessidades j atendidas e no decorrer do tempo. A aplicao dessas teorias de motivao deve ser feita em conjunto levando em considerao recompensas financeiras e no financeiras.

Para terminar, apresentamos o seguinte questionamento para nossa reflexo: Como juntar as peas de todas essas diferentes teorias e identificar quais serem aplicadas na prtica?

A globalizao, o desenvolvimento tecnolgico, a transformao da sociedade mutante mostram que a capacidade de sobrevivncia das empresas depende forte e diretamente das habilidades e caractersticas das pessoas que nelas trabalham. So as pessoas que pensam, interpretam, raciocinam, tomam decises e agem dentro das empresas.

Para que as empresas prosperem e alcancem seus objetivos como a lucratividade, com excelncia, preciso que os recursos humanos das organizaes executem seus papis, funes ou tarefas, da melhor forma possvel sendo eficientes e eficazes. Como fazer isto acontecer? Motivando as pessoas! Porm, como fazer? At hoje no se sabe a frmula certa para motivar as pessoas.

Como parceiro da organizao, em troca de recompensa financeira, cada funcionrio est interessado em investir com trabalho, dedicao e esforo pessoal, com os seus conhecimentos e habilidades, desde que receba uma retribuio adequada. Os fatores que podem fazer com que os parceiros da organizao fiquem motivados so complexos, e s vezes, no funcionam isoladamente sendo necessrio integr-los, mas uma das ferramentas motivadora mais importante para criar e sustentar a motivao nos recursos humanos das organizaes so os tipos de benefcios oferecidos junto com a remunerao fixa, lembrando que, no somente a recompensa financeira fixa e varivel, faz com que os recursos humanos das organizaes fiquem motivados, mas sim oportunidades de crescimento, desafios, reconhecimento, afeto e outros fatores mais, que lhes faam sentirem satisfeitos, acolhidos, seguros e reconhecidos. Assim, se dedicaro ao mximo para a organizao em que trabalham. preciso estar continuamente revendo as polticas de benefcios, crescimento profissional e, quando for possvel e tiver, a participao nos lucros (P.L.), fazendo com que executem suas tarefas com eficincia e eficcia. De agora em diante, mediante pesquisa (reviso da literatura), poderemos conhecer nas teorias de motivao, os tipos de fatores que podem levar um indivduo a ficar motivado, dependendo da fase da vida em que se encontra e da organizao para a qual trabalha. Fatores que podem ser aplicados isoladamente ou no criando e nos recursos humanos das organizaes.6 BIBLIOGRAFIABOWDITCH, James L., BUONO, Anthony F. Elementos de Comportamento Organizacional 1. ed. So Paulo: Pioneira, 1992.BOOG, Gustavo G.; BOOG, Magdalena. Manual de treinamento e desenvolvimento: gesto e estratgias. So Paulo: Pearson, 2009. v. 1CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Cludia C.; KLOEKNER, Mnica C. Administrao: teorias e processo. So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008.

(Administrao)CASA GRANDE JNIOR, Dirceu. Processos administrativos. So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

LOMBARDA, Pilar Garca. Quem a Gerao Y. Revista HSM Management, 70, Ano 12, Setembro Outubro, p. 52 60, 2008.PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 6. ed. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

ROBBINS, Stephen Paul; DECENZO, David A. Fundamentos de administrao: conceitos essenciais e aplicaes. 4. ed. So Paulo: Pearson, 2004.ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento organizacional. 11. ed. So Paulo: Pearson, 2009.SALVALAGIO, Wilson. Anlise econmica e social. So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

SCARAMUZZA, Bruno Czar. Comportamento organizacional. So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.SILVA, Rafael Bianchi. Gesto de pessoas. So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.SILVA, Reinaldo O. da Teorias da Administrao. 1.ed. So Paulo: Pioneira, 2001.UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Biblioteca Central. Normas para apresentao de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.Sistema de Ensino Presencial Conectado

TecNOLOGIA EM ProcESSOS Gerenciais

marisa paulino soares

A GERAO Y

Belo Horizonte (MG)

2011

marisa paulino soares

A GERAO Y

Trabalho apresentado s disciplinas Comportamento Organizacional Gesto de Pessoas Introduo Economia Processos Administrativos da Universidade Norte do Paran - UNOPAR

Professores: Elisete Alice Zampronio de Oliveira

Daniele Pedrosa F. Tristo

Wilson Salvalagio

Ulysses Amarildo Januzzi

Belo Horizonte (MG)

2011