Trabalho Jardins Do Hu

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Universidade Estadual de Maring

Bruno Veiga 62313

Catlogo de Plantas para Jardim do H.U.

Maring, 20 de abril de 2011

ArbustosNome Cientfico: Bambusa gracilis Nome Popular: Bambuzinho-de-jardim, bambde-jardim, bambuzinho-amarelo, bambuza Origem: China e Japo Ciclo de Vida: Perene

De cor e textura espetacular, o bambuzinho s acrescenta vida aos nossos jardins. De folhagem fina e colorao amarelo-limo, vai muito bem em renques e muros, no podendo faltar no jardim japons, para quebrar a austeridade. Multiplica-se pela diviso da touceira.

Deve ser cultivado a pleno sol ou meia-sombra, em solo frtil enriquecido com composto orgnico, com regas peridicas. Tolerante ao frio.

Nome Cientfico: Aloe arborescens Nome Popular: Babosa Famlia: Asphodelaceae Diviso: Angiospermae Origem: frica do Sul, Malau, Zimbabue e Moambique Ciclo de Vida: Perene A babosa uma planta suculenta muito verstil e popular, com aplicaes medicinais, cosmticas e paisagsticas. Seu porte arbustivo, atingindo de 0,5 a 3 metros de altura. O caule ramificado e com base lenhosa. As folhas se apresentam dispostas em roseta e so longas, carnosas, de cor verde azulada e com bordos denteados por espinhos agudos. Quando cortadas, as folhas revelam uma seiva transparente, como um gel. O florescimento da babosa se d no inverno, despontando inflorescncias altas, eretas e muito vistosas. As inflorescncias so do tipo rcemo, com numerosas flores vermelhas, laranjas ou amarelas, tubulares e bastante atrativas para beija-flores e abelhas. Os frutos so do tipo cpsula.

Nome Cientfico: Plumbago auriculata Nome Popular: Bela-emlia, plumbago, jasminazul, dentilria Diviso: Angiospermae Origem: frica do Sul Ciclo de Vida: Perene

Planta muito verstil e rstica, a bela-emlia largamente utilizada no paisagismo. Arbustiva e muito ramificada presta-se para cercas-vivas e pode ser tutorada como trepadeira. Suas flores so delicadas em forma de pequenos buqus. mais comum encontrarmos espcimes de flores azuladas embora exista uma variedade de flores brancas. Deve ser cultivada sempre a pleno sol; isolada, em conjuntos ou como cercaviva. No muito exigente em fertilidade e pode-se renovar a folhagem e estimular a florao com podas regulares. Multiplica-se por estacas, mergulhia.

Nome Cientfico: Buxus sempervirens Nome Popular: Buxinho, buxo, rvore-da-caixa Diviso: Angiospermae Origem: Mediterrneo, Oriente Ciclo de Vida: Perene

Arbusto muito utilizado para a topiaria, por suas inmeras qualidades. Sua folhagem verde escura resistente e regenera-se bem das podas semestrais. Se voc quer um autntico jardim francs no pode dispensar o buxinho, porm deve ter pacincia, pois seu crescimento relativamente lento se comparado s outras cercas vivas. Tem grande durabilidade e rusticidade com os cuidados bsicos, exigindo pouca manuteno. Perfeito para compor desenhos, cercas e esculturas vivas, tambm muito utilizado para Bonsai. Adapta-se ao cultivo em vasos. Deve ser sempre cultivado a pleno sol, com solo frtil e regas regulares. Tolerante ao frio. Multiplica-se por estaquia.

Nome Cientfico: Schefflera arboricola Nome Popular: Cheflera, cheflera-pequena Diviso: Angiospermae Origem: Taiwan Ciclo de Vida: Perene

Arbusto vigoroso que facilmente chega ao porte de rvore, de folhas separadas em 8 fololos, verdes e brilhantes. A variedade variegada apresenta tonalidade verde e amarela. Planta muito rstica e pouco exigente que pode ser utilizada isolada em vasos ou em grupos como macios ou cerca viva, com topiaria ou no, separando reas no jardim.

Fica muito bem em jardins tropicais ou modernos. Pode ser cultivada a pleno sol ou a meia-sombra. Na primavera produz inflorescncias compostas de muitas florezinhas amareladas que formam frutos muito ornamentais. Para se desenvolver plenamente deve ser plantada em solo frtil com adubao orgnica e regada regularmente. Multiplica-se por sementes ou por estaquia.

Nome Cientfico: Ligustrum sinense Nome Popular: Ligustro-arbustivo, ligustro, ligustrinho, alfeneiro-da-china, ligustro-chins Diviso: Angiospermae Origem: China e Coria Ciclo de Vida: Perene

Arbusto bastante ramificado, compacto e rstico, de folhas pequenas. Ocorrem diversas variedades, de ramos mais ou menos eretos, e folhas azuladas, sendo que a mais comum em nossos jardins a forma variegada. As flores brancas tem pouca importncia ornamental. Sua utilizao ampla prestando-se muito bem para topiaria e cercas vivas, criando excelente contraste com outras plantas verdes.

Devem ser cultivados em solo frtil sempre a pleno sol, isolados ou em grupos e composies. Tolerante ao frio e s geadas. Multiplica-se por sementes e estaquia.

Nome Cientfico: Breynia disticha Nome Popular: Mil-cores, Arbusto-de-neve, Folha-de-seda, Po-nosso-de-cada-dia, Breinia Origem: Ilhas do Pacfico Ciclo de Vida: Perene

A mil-cores uma planta arbustiva, monica, pereniflia e tropical que se destaca pelo colorido de suas folhas e ramos. Seu porte mdio, alcanando de 0,9 a 1,2 metros de altura. O caule ereto, ramificado, com uma copa em forma de vaso (base mais estreita), ou arredondada. As flores, masculinas ou femininas, so discretas e sem importncia ornamental. Os frutos so do tipo cpsula, vermelhos e deiscentes.

A mil-cores apresenta crescimento rpido a moderado e uma folhagem festiva, alegre, de aspecto denso e delicado. No jardim, ela apropriada para o cultivo como planta isolada, em grupos ou em conjuntos com outras plantas tropicais, podendo formar composies harmoniosas de cor e textura. No entanto, seu sucesso maior como cerca-viva, que pode ter um aspecto livre, com ramagem mais aberta, ou mais formal, com podas. Por se tratar de uma planta tropical, tpica de regies costeiras, a mil cores aprecia ambientes com elevada umidade, solo frtil, drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente. Ela poder vegetar sob sol pleno ou meia-sombra. Caso fique sob sol pleno, ela apreciar a companhia de outras plantas e regas mais frequentes. Em locais mais secos, ou caso seja plantada isolada ou em vasos, deve ser protegida do sol forte do meio-dia. As podas anuais na primavera estimulam o adensamento da planta, do forma ao arbusto e provocam a renovao da folhagem e sua cor. No tolera o frio ou geadas. Multiplica-se por estaquia.

Nome Cientfico: Nandina domestica Origem: China e Japo Ciclo de Vida: Perene

A nandina um arbusto de folhagem muito ornamental. A colorao das suas folhas normalmente verde, no entanto os ramos jovens apresentam um colorao rsea a avermelhada e no inverno toda a planta adquire um tom avermelhado. Produz no vero numerosas flores brancas bem pequenas, que resultam em frutos vermelhos. Presta-se para cultivo em vasos, jardineiras ou formando macios, conjuntos e bordaduras no jardim.

Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia-sombra, em solo frtil e rico em matria orgnica. A nandina tolera muito bem o frio e multiplica-se por estacas, sementes ou por diviso da planta.

Nome Cientfico: Elaeagnus pungens Nome Popular: Oleagno, oleastro, eleagno, olivera-ornamental Origem: China e Japo Ciclo de Vida: Perene

O oleagno uma arbusto lenhoso, ereto, perenenifolio e bastante ramificado. Seus ramos apesar de lenhosos, so bastante flexveis quando jovens, o que auxilia na sua conduo como cerca viva. As folhas ovaladas e cerosas so de colorao verde-oliva na pgina superior e prateadas na inferior, apresentam margens irregulares e escamas amarronzadas. Floresce no outono. Produz pequenos frutos marrom-avermelhados, com superfcie prateada, comestveis, embora no sejam muito saborosos, mas so atrativos para os pssaros. Presta-se para o cultivo isolado ou em grupos. Com formato natural ou trabalhado com topiaria. um excelente arbusto para a formao de cercas vivas resistentes, rsticas e bonitas. Apresenta no entanto, crescimento moderado a lento. Pode ser plantado em vasos e jardineiras grandes. um dos poucos arbustos para cerca viva que tolera ambientes semi-sombreados. Tambm indicado para o litoral, sacadas e coberturas por suportar bem os ventos mais fortes.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo frtil, enriquecido com matria orgnica e irrigado periodicamente. Aprecia o clima ameno, apesar disto pode ser utilizado em uma ampla faixa climtica, desde regies de clima temperado at regies tropicais. No tolera solos alcalinos, mas tolera perodos curtos perodos de estiagem. Multiplica-se por sementes e estaquia. Devido a facilidade de disperso, pode se tornar invasora em algumas situaes.

Nome Cientfico: Pittosporum tobira Nome Popular: Pitsporo-japons, pitsporo, pau-de-incenso, lgrima-sabia Origem: China e Japo Ciclo de Vida: Perene

Arbusto resistente, de aroma marcante, com folhas arredondadas de colorao verde ou verde-acinzentada com bordas claras na cultivar "variegata". Excelente para a formao de cercas vivas altas (2 metros), o pitsporo ainda produz eventualmente florezinhas brancas muito perfumadas.

De crescimento lento, pode ser cultivado isolado, ou em grupos. Ocorre uma variedade an, mais apreciado para o cultivo em vasos.Devem ser cultivadas em solo frtil sempre a pleno sol. Tolerante ao frio. Multiplica-se por alporquia e estaquia.

Nome Cientfico: Duranta repens aurea Nome Popular: violeteira-dourada Origem: Brasil Ciclo de Vida: Perene Pingo-de-ouro, duranta,

Este arbusto de folhas douradas surgiu atravs de uma mutao da violeteira. Sua popularizao foi um verdadeiro fenmeno no paisagismo brasileiro. O pingo-de-ouro, ao contrrio de outros arbustos tradicionais, tem um crescimento muito rpido, o que aliado sua colorao exuberante foram os grandes responsveis pela sua larga utilizao. uma planta excelente para topiaria, principalmente para os iniciantes. Alm disso presta-se como bordadura, cerca viva, renque e at mesmo para a formao de bonsai.

No indicada para jardins de baixa manuteno, pois exige podas mais frequentes que outros arbustos. Quando no podado produz pequenas flores arroxeadas, rseas ou brancas e frutos esfricos, pequenos e amarelos, alm disso suas folhas perdem um pouco a tonalidade dourada.

Devem ser cultivadas pleno sol, em solo frtil e enriquecido com matria orgnica, com regas regulares. No tolerante seca. Tolera o frio e as geadas. Multiplica-se por estaquia e mais raramente por sementes, j que estas podem originar pingos-deouro e violeteiras. Requer podas de formao e manuteno frequentes, utilize sempre luvas para manipular esta planta, pois os ramos podem ser espinhentos.

Nome Cientfico: filifera-aurea

Chamaecyparis

pisifera

Nome Popular: Tuia-macarro, cipreste-desawara, cipreste-macarro Origem: Japo Ciclo de Vida: Perene

A tuia-macarro tem o porte ou arbusto. Seus ramos so ramificados, alongados e dourados quando novos, de efeito surpreendente. Por este motivo difere bastante dos outros ciprestes, e seu uso no paisagismo ganha outro foco. muito valorizada como rvore-de-Natal, sendo tambm utilizada isolada ou em grupos no jardim, e at na formao de cercas vivas.

Deve ser cultivada a pleno sol, em solo frtil e bem drenado. Tolera podas. Aprecia temperaturas mais amenas, como a maioria dos pinheiros. Multiplica-se por estaquia de ponteiros.

Nome Cientfico: Dracaena reflexa Nome Popular: Pleomele, Dracena-malaia, Pau-d'gua Origem: Madagascar e Ilhas Maurcio Ciclo de Vida: Perene

A pleomele uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e amplamente utilizada no paisagismo e na decorao de interiores. Seu caule ereto, ramificado e atinge uma altura mdia de 2 a 3 metros, embora possa atingir 6 metros no seu habitat de origem. As folhas so simples, coriceas, ligeiramente onduladas, de cor verde-oliva escuro, dispostas em espiral ao longo do ramos. Ocorrem ainda outras variedades, com destaque para duas cultivares variegadas: a "Song of India", com folhas de margens cor verde-limo, e a "Song of Jamaica", de margens cor branco-creme. As flores pequenas e brancas surgem no final do inverno reunidas em inflorescncias terminais e, assim como os frutos, no tm importncia ornamental. A pleomele uma planta tropical muito vistosa e de crescimento moderado. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques. Elas so rsticas e quando podadas corretamente podem formar timas cercas vivas. Envasadas, elas podem ser utilizadas em ambientes internos, onde so muito apreciadas na decorao por sua beleza e tolerncia s condies de baixa luminosidade. No entanto, esta tolerncia deve ser sempre testada e sabido que as pleomeles no variegadas so um pouco mais resistentes que as formas variegadas. Na dvida o crescimento da planta deve ser monitorado, pois caso ela comece a perder as folhas e estiolar (crescer muito rpido em altura) sinal de que est faltando luz. A pleomele uma das plantas recomendadas para purificao do ar em interiores, de acordo com a Plants for Clean Air Council (PCAC), organizao que resultou de um projeto de pesquisa originalmente conduzido pela NASA em conjunto com a Associao de Empreiteiros de Paisagismos dos Estados Unidos. A pleomele considerada eficiente na remoo de compostos txicos do ar como formaldedo, benzeno, tolueno, xileno e tricloroetileno. Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, em solo frtil, drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente. A pleomele tipicamente tropical, apreciando o calor e a umidade. Apesar de crescerem sob sol pleno em regies subtropicais, elas preferem condies de luz filtrada ou meia-sombra, principalmente quando cultivadas em regies mais quentes e ensolaradas. Ela deve ser fertilizada quinzenalmente durante a primavera e vero. sensvel ao frio intenso, a geadas e a salinidade de regies litorneas; e tolerante a curtos perodos de estiagem. Quando mudada bruscamente de ambiente, ela pode se ressentir, perdendo parte das folhas. Multiplica-se facilmente por estaquia de ramos lenhosos, semi-lenhosos e ponteiros.

Nome Cientfico: elephantipes Regel Nome Popular: Yucca Ciclo de Vida: Perene

um arbusto semi-lenhoso de tronco dilatado na base. Tem origem na Amrica Central, mais precisamente na Guatemala e no Mxico. Tolerante a solos ridos e usada no paisagismo em plantios isolados ou formado renques a pleno sol. Mutiplicase por sementes, mas principalmente por estaquias. As flores cerosas so utilizadas em arranjos.

Nome Cientfico: Agave attenuata Nome Popular: elefante Agave-drago, tromba-de-

Famlia: Agavaceae Diviso: Angiospermae Origem: Mxico Ciclo de Vida: Perene

O agave-drago uma planta muito utilizada no paisagismo, em composio com outras plantas ou em macios. Tem folhas grossas verde-claras com superfcie acinzentada. Pode emitir uma inflorescncia longa e cilndrica com muitas florezinhas. Com o tempo, surgem desta inflorescncia, diversas mudinhas de novos agavesdrago.

Deve ser plantado a pleno sol, com solo frtil e com regas regulares. O agave-drago viceja com muito mais facilidade no calor. Combina muito bem com jardins geomtricos e tropicais.

Nome Cientfico: Dracaena sanderiana Nome Popular: Bamb-da-sorte, Dracena-sanderiana, Dracena-fita, Luckybamboo Famlia: Ruscaceae Diviso: Angiospermae Origem: frica Ciclo de Vida: Perene

Apesar do nome e aspecto, o bamb-da-sorte no um bamb verdadeiro. Ele pertence famlia Ruscaceae, a mesma da pata-de-elefante e outras dracenas, enquanto que os bambs verdadeiros pertencem Poaceae. Se lhe for permitido crescer livremente, esta dracena apresenta porte mdio, com 1 a 1,5 metros de altura, caules eretos e finos, de textura herbcea, e folhas lanceoladas, estreitas, perenes e de cor verde. H ainda belas variedades de folhas variegadas, com margens brancas ou amareladas. As flores so ocasionais e sem importncia ornamental. No paisagismo, essa dracena um opo de arbusto, com aspecto denso e tropical, interessante na formao de conjuntos e renques junto a muros, principalmente em locais com menor luminosidade. Tambm pode ser utilizada isolada, em jardineiras e vasos, adornando ptios e varandas protegidas. No entanto, a forma mais comum de uso do bamb-da-sorte envasado na decorao de interiores. Popularizado pela tradicional cincia chinesa do Feng Shui, ele comprado e oferecido como presente com o intuito de trazer sorte e bons fluidos tudo que novo, como em casamentos, nascimentos, formaturas, abertura de negcios, aquisio de imveis, novo emprego, etc. O numero de hastes do bamb-da-sorte tem significados especiais de acordo com a tradio chinesa do Feng Shui. So trs para felicidade, cinco para sade, dois para o amor, oito para sade e abundncia, nove para boa fortuna e felicidade. Os vasinhos com bamb-da-sorte tambm simbolizam os cinco elementos do Feng Shui, a madeira (a prpria planta), a gua (das regas e do vaso), a terra (o substrato e as pedras), o fogo (a fita vermelha entorno do vaso ou haste) e o metal (o vaso de vidro ou algum adorno de metal).Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz difusa, em solo frtil, drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente. Tambm pode ser cultivado em gua, de maneira hidropnica, para uso em interiores. Fertilizaes mensais so suficientes para esta espcie. No resistem ao frio intenso ou geadas e no toleram salinidade no solo ou gua. As plantas conduzidas hidroponicamente devem ter apenas 2,5 cm do caule coberto por gua, que deve ser trocada semanalmente e no pode ser clorada ou fluoretada. Se for utilizar a gua da torneira, esta deve descansar por pelo menos 24 horas antes da rega, para evaporao das substncias prejudiciais. Mudanas bruscas de luminosidade podem provocar queimaduras ou quedas de folhas. Multiplica-se facilmente por estacas.

Nome Cientfico: Ensete ventricosum Sinonmia: Ensete edule, Musa ventricosa, Musa ensete Nome Popular: Bananeira-da-abissnia, bananeira-dejardim Famlia: Musaceae Diviso: Angiospermae Origem: frica Ciclo de Vida: Bienal

A bananeira-da-abissnia uma planta herbcea interessante sob vrios aspectos. Aparentada com as bananeiras (Musa sp), ela difere destas por apresentar pecolos curtos e por ser bienal, isto , ela morre aps a frutificao e no emite novos brotos. Suas folhas so brilhantes e enormes, com mais de 3 metros de comprimento e um calibroso veio central avermelhado. Elas so dispostas em espiral, formando o pseudocaule, caracterizado por pecolos sobrepostos.

As inflorescncias so vistosas, em longos cachos florais, com brcteas bronzeadas e durveis, protegendo as delicadas flores de cor creme. Aps o secamento completo da inflorescncia, pode-se extrair as sementes, arredondadas e pretas, do tamanho de ervilhas.

No incio seu crescimento lento e em um ano aps o plantio, atinge 1 metro de altura. No segundo ano h uma exploso de crescimento e pode alcanar facilmente entre 6 a 12 metros de altura. Quanto mais bem tratada a bananeira-da-abissnia, mas rapidamente ela encontra condies de frutificar e morrer, completando seu ciclo. Desta forma, geralmente ela vive de 2 a 8 anos. uma planta espetacular, escultural e essencialmente tropical. Ela necessita de muito espao no jardim, mas tambm pode ser cultivada em vasos grandes. Destaca-se quando plantada isolada, embora possa ser organizada em pequenos grupos tambm.

Deve ser cultivada sob pleno em solo frtil, drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado freqentemente. Aprecia o calor e a umidade, sem encharcamento. No tolera geadas. Aps o inverno, suas folhas podem apresentar-se queimadas e devem ser removidas. O rpido crescimento desta planta exige adubaes trimestrais o ano inteiro. Multiplica-se por sementes, postas a enraizar em saquinhos com substrato leve.

Nome Cientfico: selloana

Cortaderia

Nome Popular: Capim-dospampas, pluma, penacho-branco, cortadeira, cana-dos-pampas Famlia: Poaceae Diviso: Angiospermae Origem: Brasil e Argentina Ciclo de Vida: Perene

O capim-dos-pampas gigante, chegando a 2,5 metros de altura. Suas inflorescncias se parecem com grandes plumas e podem ser de colorao branca, amarelada ou arroxeada, formadas principalmente no vero. As folhas so longas, lineares e com bordas cortantes. Sendo um planta diferente, sua beleza ressaltada se utilizada isolada em gramados, podendo ser plantada em conjuntos. Presta-se tambm como flor de corte.

Deve ser cultivado a pleno sol, em solo frtil e com regas peridicas. Tolerante ao frio. Multiplica-se pela diviso da touceira.

Nome Cientfico: Cycas revoluta Nome Popular: Cica, sagu, palmeira-sagu Famlia: Cicadaceae Diviso: Gimnospermae Origem: Japo e Indonsia Ciclo de Vida: Perene

Vedete dos jardins contemporneos e tropicais, a cica se parece com uma palmeira. Suas folhas so longas, rgidas e brilhantes, compostos por fololos pontiagudos. A planta tem crescimento bastante lento, o que a torna muito valorizada no mercado. Ela multiplica-se pelas sementes formadas no pice, mas principalmente pelas brotaes laterais que surgem na planta adulta. Vai bem como planta isolada e em conjuntos no jardim ou em vasos.

Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em terra de jardim enriquecida com composto orgnico e areia, formando uma mistura leve e permevel.

Nome Cientfico: macrocarpa

Cupressus

Sinonmia: Cupressus hartwegii Nome Popular: Cipreste-de-monterei, cipreste-da-califrnia, tuia-holandesa, tuia-limo Famlia: Cupressaceae Diviso: Gimnospermae Origem: Estados Unidos Ciclo de Vida: Perene

Cipreste de colorao verde amarelada e folhagem muito aromtica que lembra limo. Tem forma cnica e compacta, contudo no se presta topiaria e s cercas vivas, por no tolerar podas. Bastante utilizada na forma isolada ou compondo com outras plantas simtricas e podadas, como nos jardins de estilo francs e italiano. um dos pinheiros-de-natal preferidos pelo mercado brasileiro.

Deve ser cultivado a pleno sol em solo frtil. Aprecia temperaturas mais amenas, como a maioria dos pinheiros. Tolerante ao calor. Multiplica-se por sementes e por estaquia.

Nome Cientfico: Homalocladium platycladum Nome Popular: Fita-de-moa, solitria Famlia: Polygonaceae Diviso: Angiospermae Origem: Ilhas Salomo, Papua Nova Guin Ciclo de Vida: Perene

De aspecto curioso e extico, o arbusto conhecido como fita-de-moa encanta pela estranheza de seus ramos. Achatados, estriados, brilhantes e planos, eles desempenham o papel das folhas, realizando a fotossntese e a respirao. Os ramos ainda so articulados, e conhecidos pelo nome de claddios. As folhas so quase sempre ausentes ou reduzidas e discretas. As florzinhas que despontam nas laterais dos ramos so verde-claras, pequenas e do origem a pequenos frutinhos avermelhados, e modificam levemente a textura do arbusto.

A fita-de-moa arbusto de constituio semi-herbcea, apresenta os ramos inicialmente eretos e depois reclinados e pendentes. Ele pode ser plantado isolado, em grupos, ou conduzido com trepadeira, destacando sempre seu jeito diferente. Geralmente encaixa-se bem em jardins de pedras ou contemporneos. Adapta-se tambm a vasos e floreiras, como folhagem ornamental.

Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra ou sombra, em solo frtil e adubado com matria orgnica, irrigado a intervalos peridicos. Aprecia o calor e a umidade tropical, devendo ser cultivada em estufas nos pases de clima temperado. Multiplicase por estaquia dos claddios ou sementes recm colhidas.

Nome Cientfico: Philodendron bipinnatifidum Nome Popular: Guaimb, banana-do-mato, banana-demorcego, banana-de-imb, imb Famlia: Araceae Diviso: Angiospermae Origem: Brasil Ciclo de Vida: Perene

Suas folhas so espetaculares! Gigantes, elas so profundamente recortadas, o que a torna uma planta escultural, diferente. Alm disso, apresentam uma colorao verde escura e so muito brilhantes. As flores tem pouca ou nenhuma importncia ornamental. Pode ser arranjada em vasos para decoraes de interiores ou mesmo no jardim, plantada isolada ou em grupos. Confere um ar tropical aos ambientes.

Deve ser cultivada em substrato rico em matria orgnica, com regas regulares, meia-sombra ou pleno sol. Tolerante a baixas temperaturas. Multiplica-se pela diviso das mudas laterais e por sementes.

Nome Cientfico: Beaucarnea recurvata Nome Popular: Pata-de-elefante, nolina, biucarnea Famlia: Ruscaceae Diviso: Angiospermae Origem: Mxico Ciclo de Vida: Perene

A pata-de-elefante uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e aspecto escultural. Apesar de se assemelhar com as palmeiras, a pata-de-elefante no uma palmeira verdadeira. Ela considerada um arbusto ou arvoreta, que pode alcanar cerca de 5 metros de altura quando adulta. Seu tronco muito ornamental, geralmente nico com a base dilatada, para o armazenamento de gua. Uma adaptao para sobreviver por longos perodos de estiagem.

Suas folhas so muito belas tambm, com um aspecto de cabeleira, dispostas em densos tufos nas extremidades dos ramos. Elas so coriceas, achatadas, longas e recurvadas, com margens speras. As flores somente so produzidas nos exemplares mais velhos, j arbreos. Elas despontam em inflorescncias longas e eretas, com numerosas flores pequenas e esbranquiadas. Ocorrem plantas fmeas e plantas machos (espcie diica).

As patas-de-elefante fazem muito sucesso no paisagismo, criando pontos de destaque no jardim. Sua beleza imponente e escultural pode ser valorizada isolada ou em pequenos grupos. Encaixa-se perfeitamente em jardins contemporneos, de inspirao desrtica ou tropicais. Devido ao lento crescimento, tambm muito explorada como planta envasada, enquanto jovem, para decorao de interiores, ptios, sacadas e varandas. uma planta que praticamente no exige manuteno, mas que alcana altos valores no mercado de plantas ornamentais.

Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, em solo frtil, bem drenvel e irrigado a intervalos bem espaados, para evitar o apodrecimento das razes. muito rstica, tolerando o calor e o frio, no suportando apenas o encharcamento. Multiplica-se por estaquia e por sementes produzidas apenas nas plantas fmeas.

Nome Cientfico: Dracaena reflexa Nome Popular: Pleomele, Dracena-malaia, Pau-d'gua Famlia: Ruscaceae Origem: Madagascar e Ilhas Maurcio A pleomele uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e amplamente utilizada no paisagismo e na decorao de interiores. Seu caule ereto, ramificado e atinge uma altura mdia de 2 a 3 metros, embora possa atingir 6 metros no seu habitat de origem. As folhas so simples, coriceas, ligeiramente onduladas, de cor verde-oliva escuro, dispostas em espiral ao longo do ramos. Ocorrem ainda outras variedades, com destaque para duas cultivares variegadas: a "Song of India", com folhas de margens cor verde-limo, e a "Song of Jamaica", de margens cor branco-creme. As flores pequenas e brancas surgem no final do inverno reunidas em inflorescncias terminais e, assim como os frutos, no tm importncia ornamental. A pleomele uma planta tropical muito vistosa e de crescimento moderado. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques. Elas so rsticas e quando podadas corretamente podem formar timas cercas vivas. Envasadas, elas podem ser utilizadas em ambientes internos, onde so muito apreciadas na decorao por sua beleza e tolerncia s condies de baixa luminosidade. Na dvida o crescimento da planta deve ser monitorado, pois caso ela comece a perder as folhas e estiolar sinal de que est faltando luz.

A pleomele uma das plantas recomendadas para purificao do ar em interiores, de acordo com a Plants for Clean Air Council (PCAC), organizao que resultou de um projeto de pesquisa originalmente conduzido pela NASA em conjunto com a Associao de Empreiteiros de Paisagismos dos Estados Unidos. A pleomele considerada eficiente na remoo de compostos txicos do ar como formaldedo, benzeno, tolueno, xileno e tricloroetileno.

Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, em solo frtil, drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente. A pleomele tipicamente tropical, apreciando o calor e a umidade. Apesar de crescerem sob sol pleno em regies subtropicais, elas preferem condies de luz filtrada ou meia-sombra, principalmente quando cultivadas em regies mais quentes e ensolaradas. Ela deve ser fertilizada quinzenalmente durante a primavera e vero. sensvel ao frio intenso, a geadas e a salinidade de regies litorneas; e tolerante a curtos perodos de estiagem. Quando mudada bruscamente de ambiente, ela pode se ressentir, perdendo parte das folhas. Multiplica-se facilmente por estaquia de ramos lenhosos, semi-lenhosos e ponteiros.

RVORESNome Cientfico: Pandanus veitchii Nome Popular: Pndano, pandanus, vacu Famlia: Pandanaceae Diviso: Angiospermae Origem: Polinsia Ciclo de Vida: Perene O pndano uma rvore tropical, de copa piramidal e de aspecto curioso. Embora seja semelhante a uma palmeira, ele pertence uma ordem prpria a Pandanales, enquanto que as palmeiras so da ordem Commelinidae, juntamente com as gramneas, as trapoerabas e os agaves. Suas folhas so longas, achatadas como espadas, com margens denteadas, e dispostas em espiral entorno do caule lenhoso e pouco ramificado. Destaque tambm para as razes areas, que emergem calibrosas diretamente do caule, acima do solo e apresentam funo de sustentao da planta. Os frutos do pndano so grandes e do tipo drupa. As folhas do pndano so verdes, ocorrendo cultivares variegadas de amarelo ou branco, muito decorativas. O aspecto escultural desta planta chama a ateno no jardim, principalmente quando isolada ou em pequenos grupos, valorizando assim o paisagismo. Seu crescimento bastante lento, mas recompensador. O pndano pode atingir mais de 10 metros, mas mesmo quando jovem uma planta vistosa. Tanto as folhas como os frutos do pndano so muito importantes para os povos polinsios. L eles so aproveitados na culinria e no artesanato, na fabricao de cestos e em adornos.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo frtil, bem drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado periodicamente. Tolerante maresia, ventos e salinidade do solo, o pndano uma rvore ideal para o litoral. Planta tipicamente tropical, no tolera clima frio ou seco. Algumas variedades podem ser plantadas em vasos e utilizadas como planta de interior, desde que recebam pelo menos 3 horas de luz solar. Multiplica-se por sementes e por diviso das mudas formadas entorno da planta me.

Nome Cientfico: Populus nigra Nome Popular: lamo, Choupo, lamo-negro, Choupo-negro, lamo-europeu, Choupo-italiano, lamo-piramidal, lamo-itlica, Choupo-da-lombardia Famlia: Salicaceae Diviso: Angiospermae Origem: Europa, sia e frica Ciclo de Vida: Perene Porte: Mdio a grande O lamo uma rvore decdua, de porte mdio a grande, que chega a alcanar 30 metros de altura. uma espcie de talhe elegante, com tronco ereto e copa mais ou menos densa, de forma oval, colunar ou piramidal, de acordo com a variedade. As folhas so rombides, simples, alternas, com margens serrilhadas e um pecolo longo e fino. Sendo uma espcie diica, apresenta indivduos machos e fmeas. As inflorescncias so axilares, do tipo espiga, com flores de cor creme-esverdeadas, pequenas, sem importncia ornamental, polinizadas atravs do vento. Os frutos so do tipo cpsula e se abrem revelando as sementes entremeadas em fibras algodonosas.

O lamo uma rvore muito popular na Europa. Com qualidades ornamentais e crescimento rpido, ele uma boa opo para o paisagismo em grandes reas, principalmente quando arranjado em renques ao longo de passeios, criando um belo efeito visual. Sua utilizao na arborizao urbana contraindicada, pois suas razes so bastante agressivas, sendo preconizado que o plantio seja realizado a pelo menos 15 metros de distncia de construes ou tubulaes subterrneas. Cultivares de copas densas, como a Italica, tambm servem como quebra-ventos.

Sua madeira muito leve, clara, uniforme e de baixa resistncia, sendo utilizada na fabricao de papel, brinquedos, palitos de fsforos, caixotaria, mveis, aglomerados e persianas, entre outras aplicaes. Apesar de seus predicados, o lamo contra-indicado para regies onde a doena cancrodos-ramos seja prevalente, a qual muito sensvel, o que acaba comprometendo seu uso como ornamental a longo prazo.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solos cidos ou alcalinos, arenosos ou argilosos, enriquecido com matria orgnica e irrigado no primeiro ano de implantao. Rstico, o lamo se adapta bem a solos midos e resiste a curtos perodos de estiagem. Planta tpica de clima temperado, suporta geadas e frio intenso (at -24C) e no tolera o calor tropical, sendo indicada para regies de altitude e sul do Brasil. Resistente s podas. Multiplica-se por estacas, alporquia e por separao das mudas formadas a partir das razes.

Nome Cientfico: Albizia julibrissin Nome Popular: Mimosa Famlia: Fabaceae Diviso: Angiospermae Origem: sia, frica e Austrlia Ciclo de Vida: Perene Porte: Mdio Albizia, Albzia,

Arbusto ou arvoreta de rpido crescimento, de fragrncia muito delicada. As flores apresentam uma textura de seda, parecendo um monte de pelinhos rseos e brancos, com formato de pompom. Sua florao ocorre na primavera e vero. Quando envelhecem se tornam suscetveis a algumas doenas, sendo que a durao til da albizia de 10 a 20 anos. Mas felizmente elas podem crescem at 0,9 metros por ano ou mais, recompensando o replantio. Por ter uma copa arejada, no prejudica o gramado, deixando passar a luz do sol.

necessrio sol pleno para seu pleno desenvolvimento e regas regulares para um melhor crescimento e florescimento. Tolerante ao sombreamento parcial e a estiagem no muito prolongada. Multiplica-se por sementes que devem ser escarificadas para uma germinao satisfatria.

Nome Cientfico: Bauhinia blakeana Nome Popular: Baunia-de-hongkong, pata-de-vaca, baunia, rvoreorqudea, unha-de-vaca Famlia: Fabaceae Diviso: Angiospermae Origem: Hong Kong Ciclo de Vida: Perene Porte: Mdio A baunia-de-hong-kong uma bela rvore semi-decdua, estril, resultante provavelmente da hibridizao entre as espcies Bauhinia variegata e Bauhinia purpurea. Ela endmica e originria de Hong Kong, alm de sua flor ser o smbolo que estampa a bandeira da cidade. Seu porte mdio e o crescimento rpido, alcanando de 6 a 12 metros de altura por 3 a 8 metros de largura de copa. Sua madeira mole, tornando-a suscetvel a quebras em temporais e ataques de pragas.

Suas folhas so simples, lobadas, com cerca de 10 a 15 cm de dimetro e dispostas alternadas ao longo dos ramos. Elas chamam a ateno pelo formato peculiar que pode ser comparado ao casco de uma vaca ou a uma borboleta. As flores se assemelham s flores de orqudeas, so perfumadas, de colorao rosa prpura, com 5 ptalas, sendo que uma destas modificada apresentando colorao mais forte.

A baunia-de-hong-kong uma rvore indicada para o paisagismo de reas grandes e mdias, como parques e stios, assim como jardins industriais, comerciais e residenciais maiores. Suas razes no so agressivas tornandoa apta para a arborizao de ruas e estacionamentos, fornecendo sombra e um pouco de sujeira devido a queda de folhas e flores. Tambm bastante tolerante perodos de seca e salinidade do solo. Sua florao exuberante e inicia-se ao final do inverno estendendo por todo o vero.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo frtil, bem drenado, com adubaes anuais antes da florao. As podas devem ser realizadas aps a florao e livram a planta de pragas que eventualmente estejam afetando os ramos. As flores da baunia-de-hong-kong so estreis e conseqentemente no produzem sementes, por este motivo esta planta se multiplica apenas por mtodos vegetativos como estaquia e alporquia.

Nome Cientfico: Acer palmatum Nome Popular: Brdo-japons, cerjapons, cer-palmato Famlia: Sapindaceae Diviso: Angiospermae Origem: Japo, Coria do Sul e China Ciclo de Vida: Perene Porte: Mdio O brdo-japons uma arvoreta elegante, de folhas delicadas que mudam de cor com o passar das estaes. Seu porte de 6 a 10 metros de altura, com raros indivduos ultrapassando 16 metros. Seu caule pode ser simples ou ramificado desde a base, e sua copa globosa. As folhas so decduas, palmadas, membranceas e apresentam de 5 a 9 lobos acuminados e profundamente marcados, com margens serrilhadas. Na forma tpica, as folhas so verdes e adquirem tons dourados a bronzeados no outono. Mas, atualmente h muitas cultivares ornamentais, com folhas mais largas ou estreitas, que j nascem avermelhadas, rosadas, douradas, ou que apresentam margens vermelhas, entre outras. Algumas das variedades mais populares so "Atropurpureum", "Bicolor", "Dissectum" e "Reticulatum". As flores so discretas, avermelhadas e surgem em inflorescncias do tipo rcemo, na primavera. Os frutos se desenvolvem em pares e so do tipo smara.

Por sua beleza excepcional, porte pequeno e razes no invasivas, o brdojapons uma rvore ideal para arborizao urbana, sendo apropriado para jardins residenciais e caladas, inclusive sob a fiao. Podem ser utilizados isolados, como destaque, ou em grupos, como em renques ao longo de caminhos, acrescentando uma atmosfera romntica paisagem. Algumas variedades, de porte ainda menor, podem at ser conduzidas sob a forma arbustiva, que muito graciosa tambm. uma planta muito visada e popular para os entusiastas da arte do bonsai.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo frtil, drenvel e irrigado regularmente. Planta de clima temperado, o brdo-japons aprecia umidade e locais com estaes marcadas, demonstrando assim toda a sua cor no outono. Ela se adapta bem ao clima subtropical e tropical de altitude. Devido delicadeza de sua folhagem, esta rvore deve ser resguardada de locais com sol forte ao meio-dia ou com muito vento, principalmente se este for seco. Multiplica-se por sementes, por estacas e por enxertia.

Nome Cientfico: Peltophorum dubium Nome Popular: Canafstula, Farinhaseca, Sobrasil, Faveira, Tamborilbravo Famlia: Fabaceae Diviso: Angiospermae Origem: Amrica do Sul Ciclo de Vida: Perene Porte: Grande A canfstula uma rvore decdua a semidecdua, com florescimento decorativo e muito utilizada na arborizao urbana na Amrica do Sul. Seu porte grande, alcanando de 15 a 40 metros de altura, com copa ampla e globosa. O tronco atinge 50 a 120 cm de dimetro e possui casca fina quando jovem, que engrossa e se torna escamosa com o passar do tempo. Apresenta folhas bipinadas, alternas, com folilulos ovalados e coriceos. As inflorescncias surgem no vero. Elas so grandes, terminais e do tipo espiga, carregadas de botes dourados que se abrem em flores amarelas da base em direo ao pice. O fruto um legume, seco, indeiscente, lanceolado e achatado, contendo uma a duas sementes elpticas.

A canafstula uma excelente opo para o paisagismo urbano ou rural. Ela produz sombra fresca no vero e perde parte ou todas as folhas no inverno. Sua florao um verdadeiro espetculo de flores amarelas e forma um tapete de ptalas no cho. Ecologicamente considerada uma importante rvore oportunista, que se beneficia de clareiras, sendo por este motivo utilizada em recuperao de reas degradadas. Sua madeira rosada, moderadamente densa e de boa durabilidade quando seca. utilizada em trabalhos de marcenaria, construo civil e no fabrico de dormentes, entre outros.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo frtil, drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente no primeiro ano aps o plantio. Tolera o frio e geadas, adaptando-se ao clima subtropical e temperado. Multiplica-se por sementes, que devem ser escarificadas para quebra de dormncia. Emergem cerca de 15 a 30 dias aps a semeadura. As mudas devem estar bem desenvolvidas antes de plantar no local definitivo, pois so sensveis a formigas e ao vandalismo.

Nome Cientfico: Cupressus lusitanica Nome Popular: Cedrinho, Cedro, Cedro-doBuaco, Cipreste, Cipreste-portugus, Pinheirinho, Cedro-de-portugal, Cipreste-deportugal Famlia: Cupressaceae Diviso: Gimnospermae Origem: Amrica Central e Mxico Ciclo de Vida: Perene Porte: Grande O cedrinho uma rvore de copa piramidal a colunar muito utilizado na ornamentao urbana, principalmente podado, adquirindo porte arbustivo, para uso em sebes. Apesar do nome popular "cedrinho", na verdade um cipreste. Sem podas alcana de 20 a 30 metros de altura. Suas folhas so em escamas, ovaladas, acuminadas, aromticas, perenes e de cor verdeacinzentada. Por se tratar de uma espcie monica, apresenta flores masculinas e femininas na mesma planta. As inflorescncias femininas so cones globosos e axilares, enquanto que as masculinas so cones cilndricos e terminais. Os frutos apresentam 6 a 8 escamas apiculadas e tm cor cinzaesverdeada quando imaturos, sendo que medida que amadurecem se tornam marrons. As sementes so marrons, pequenas e aladas.

Esta uma bela confera para praas e parques, onde a forma natural de sua copa pode se desenvolver plenamente e ser apreciada. Mas a natureza fez este cipreste verstil, de ramagem ramificada, densa e tolerante podas, na medida para a formao de timas cercas-vivas. Alm disso, tambm bastante apropriado para a formao de quebra-ventos em fazendas, onde protege cultivos e criaes. Produz madeira clara, leve e de baixa densidade, porm de textura fina e alta estabilidade dimensional (no encolhe, empena ou racha). Ao contrrio do alburno, o cerne apresenta excelente durabilidade, o que justifica seu uso em aplicaes nobres como na indstria naval e moveleira.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo permevel e irrigado periodicamente nos primeiros anos aps implantao. Planta tropical de altitude, aprecia o clima ameno, a umidade ambiental e no indicado para regies litorneas ou de altitude menor que 600 metros. Rstico, vai bem em solos pobres, rasos ou erodidos e tolerante a poluio, ventos e perodos curtos de estiagem. No resiste ao frio intenso. Multiplica-se por sementes.

Nome Cientfico: Prunus serrulata Nome Popular: Cerejeira-ornamental, Cerejeira, Cerejeira-branca, Cerejeirado-japo, Sakura, Cerejeiraornamental-do-japo, Famlia: Rosaceae Origem: Japo Ciclo de Vida: Perene Porte: Mdio A cerejeira-ornamental uma rvore decdua, de mdio porte e florao decorativa, largamente utilizada no paisagismo. Seu tronco cilndrico, delgado, simples e curto, com casca rugosa, de cor marrom-acinzentada e lenticelas horizontais proeminentes. A rvore apresenta altura de 4 a 10 metros, com copa mais ou menos densa, em forma de vaso e 3 a 4 metros de dimetro. As folhas so alternas, ovaladas, acuminadas, com margens serrilhadas e nervuras bem marcadas. Elas surgem com uma tonalidade bronzeada, se tornam verdes e mudam para o amarelo ou vermelho no outono, antes de cair. As flores desabrocham no fim do inverno e primavera, unidas em grupos de duas a cinco em inflorescncias do tipo rcemo. Elas no tm perfume e podem ser simples ou dobradas, de cor branca ou em diversas tonalidades de rosa, de acordo com a cultivar. As cerejas surgem no vero atraindo muitos passarinhos. Elas so frutos do tipo drupa, com forma globosa a ovide, casca brilhante, de cor vermelha escura a preta, polpa carnosa e adocicada, envolvendo uma nica semente. As cultivares desta espcie raramente frutificam.A cerejeira-ornamental uma rvore de beleza incomparvel, que se modifica a cada estao. O melhor efeito se obtm com a planta isolada, em destaque, mas tambm pode ser utilizada em renques, ao longo de alamedas ou em grupos, formando pequenos bosques. De baixa manuteno, praticamente no requer podas, necessitando apenas a remoo de ramos doentes, mal-formados e secos. Os frutos so comestveis quando maduros e de suas flores se faz ch. Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo frtil, neutro, bem drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente. Planta de clima temperado, necessita de estaes bem marcadas para florescer de forma satisfatria. Por este motivo no indicada para regies equatoriais e tropicais, salvo em regies de altitude elevada. Seu crescimento moderado e a florao precoce. No tolera encharcamento e podas drsticas. Resiste ao frio, geadas e curtos perodos de estiagem. Multiplica-se por enxertia, estaquia e mais facilmente por sementes.

Nome Cientfico: Terminalia catappa Nome Popular: Chapu-de-sol, Sete-copas, Amendoeira, Amendoeira-da-praia, Amndoa Famlia: Combretaceae Origem: sia Ciclo de Vida: Perene Porte: Mdio a grande O chapu-de-sol uma rvore decdua e tropical, que se encontra disseminada no mundo todo e apreciada seja por suas qualidades ornamentais, teis, medicinais ou alimentares. Ela apresenta caule ereto, que cresce de 12 a 35 metros de altura e casca pardacenta, spera e fissurada. Sua copa incomum, formada por uma ramagem horizontal, agrupada a espaos regulares no tronco. As folhas so coriceas, caducas, alternas, grandes, com forma ovalada e cor verde, que gradativamente muda para o amarelo e vermelho no outono, antes de cair. As inflorescncias se formam na primavera e so espigas axilares alongadas, com flores pequenas de cor creme e sem importncia ornamental. Os frutos so drupas elipsides, de cor verde quando imaturos e amarelo a vermelho quando maduros. Cada fruto contm uma semente dura, com amndoa comestvel e muito apreciada na culinria da ndia.

O chapu-de-sol uma rvore indicada para as condies adversas do litoral. Sua copa ampla e cheia, fornece sombra farta no escaldante vero dos trpicos. No seu manejo, h que se ter cuidado apenas com as podas, que podem descaracterizar a copa. Apenas os ramos doentes, secos e malformados devem ser removidos. Pode ser plantada isolada ou em grupos, como em renques ao londo de caminhos beira-mar. S no so indicadas para estacionamentos, pois os frutos ricos em cidos podem manchar os automveis. Esta espcie pode se tornar invasiva em algumas situaes.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo leve, aerado e arenoso, bem drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantao da muda. Planta excelente para regies litorneas, a amendoeira tolerante salinidade no ar e no solo, assim como ventos fortes e estiagem. No entanto, seu cultivo restrito s regies tropicais e subtropicais, pois necessita de calor para o seu pleno desenvolvimento. Multiplica-se por sementes, colhidas de frutos maduros e posteriormente despolpados para germinarem mais rapidamente.

Nome Cientfico: indica picta

Erythrina

Nome Popular: Eritrina-verdeamarela, eritrina-variegada, brasileirinho, eritrina, eritrinabicolor Famlia: Fabaceae Diviso: Angiospermae Origem: Austrlia, Malsia e Filipinas Ciclo de Vida: Perene Porte: Mdio A eritrina-verde-amarela uma rvore espetacular, devido principalmente ao colorido de suas folhas. Seu porte no muito grande, atingindo de 8 a 12 metros de altura. As folhas tm a forma de losango, um tanto ovaladas, e a colorao verde, com manchas amarelas recobrindo as nervuras. As inflorescncias, contm numerosas flores vermelhas, como as flores das outras espcies do gnero Erythrina, e so ricas em nctar, muito visitadas por beija-flores. Sua madeira leve e de baixa durabilidade. ndia,

Esta eritrina caducifolia e tambm excelente fixadora de nitrognio, tornando-se assim uma leguminosa importante nos locais onde inserida. Sua utilizao paisagstica ampla e em franca expanso. Pode ser utilizada em grupos, mas sua beleza destaca-se mesmo quando plantada isolada em gramados bem cuidados, onde sua bela copa centraliza as atenes no jardim. Alm disso uma planta muito rstica, de baixa manuteno, o que a torna adequada para a arborizao urbana, como parques e jardins pblicos.

Devem ser cultivadas com bom espaamento, sob sol pleno, em covas bem preparadas, em solo frtil, bem-drenvel e enriquecido com matria orgnica. No aprecia o frio, sendo indicada apenas para regies tropicais e subtropicais. Multiplica-se principalmente por estaquia.

Nome Cientfico: Tabebuia roseo-alba Nome Popular: Ip-branco, Paud'arco, Ip-do-cerrado, Ip-branco-docerrado, Planta-do-mel Famlia: Bignoniaceae Diviso: Angiospermae Origem: Amrica do Sul Ciclo de Vida: Perene Porte: Pequeno a mdio O ip-branco uma rvore decdua, de florao exuberante, nativa do cerrado e pantanal brasileiros. Ele apresenta tronco reto, com cerca de 40 a 50 centmetros de dimetro e casca fissurada. Aprensenta porte pequeno a mdio, alcanando de 7 a 16 metros de altura quando adulta. A copa piramidal, com folhas compostas, trifoliadas e de cor verde-azulada. A florao geralmente ocorre no final do inverno ou primavera, entre os meses de agosto e outubro, enquanto a rvore est completamente despida de suas folhas. As flores tem forma de trompete e so brancas ou levemente rosadas. Os frutos so cpsulas bivalvas deiscentes, semelhantes a vagens e contm numerosas sementes membranceas, pequenas, esbranquiadas e aladas.

O ip-branco uma rvore de grande valor ornamental, que valoriza projetos paisagsticos tanto pelo seu florescimento vistoso, quanto pela sua forma elegante e copa azulada. Por seu caduca durante o inverno, boa para produzir sombra no vero e permitir maior passagem da luz e calor do sol no inverno. Alm de suas qualidades ornamentais, este ip apresenta madeira de excelente durabilidade, moderadamente pesada, de superfcie macia e lustrosa, boa para acabamentos internos na construo civil.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo frtil, drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantao. Resistente a perodos de estiagem. No aprecia terrenos encharcados. Planta rstica e pouco exigente em fertilidade, viceja bem mesmo em solos pobres e pedregosos. Esta caracterstica a torna uma planta interessante para recuperao de reas degradadas. Multiplica-se por sementes postas a germinar em sementeiras ou sacos prprios para mudas.

Nome Cientfico: impetiginosa

Tabebuia

Nome Popular: Ip-roxo, ip-rosa, pau-d'arco, ip-una, casquinho, iproxo-da-mata, cabroe, ip, ip-de-florroxa, ip-mirim, ip-preto, ip-tabaco, ip-uva-roxa, ipeva-roxa, pau-d'arcoroxo, peva, peva-roxa Famlia: Bignoniaceae Diviso: Angiospermae Origem: Amrica do Sul Ciclo de Vida: Perene Porte: Mdio comum a confuso entre as diversas espcies de ip-roxo ou ip-rosa, por este motivo e por razes prticas reuniremos informaes comuns s espcies mais utilizadas na arborizao urbana. O ip-roxo uma rvore decdua, caracterstica das florestas semidecdua e pluvial. Ocorre tanto no interior da floresta primria densa, como nas formaes abertas e secundrias. Ele apresenta folhas compostas e palmadas, com 5 fololos que caem no inverno dando lugar a florao. As flores em forma de trombeta so numerosas, de colorao rsea ou arroxeada, de acordo com a espcie e despontam em volumosas inflorescncias. A florao inicia-se no fim do inverno e no inccio da primavera. A frutificao posterior produz vagens de 25 cm verdes e lisas, que se abrem liberando as sementes aladas.Da casca extraem-se substncias de uso medicinal, utilizadas no combate ao diversos tipos de cncer e infeces de pele e mucosas.

O ip-roxo uma tima rvore ornamental para arborizao urbana, de crescimento moderado a rpido, que no possui razes agressivas. Pode tornar-se inconveniente durante a quedas das folhas ou flores, provocando sujeira na via pblica ou ao alcanar a fiao eltrica ou de telefone, devido a sua altura, que podem ultrapassar 12 metros. Sua florao maravilhosa e recompensadora e atrai polinizadores, como beija-flores e abelhas. Devem ser plantadas sob sol pleno ou meia-sombra, em covas amplas, bem preparadas com esterco de curral curtido e NPK. Irrigaes peridicas durante o primeiro ano de implantao so importantes. As rvores adultas so muito tolerantes perodos de seca. O ip-roxo aprecia climas quentes, mas pode ser cultivada em regies subtropicais, tendo nestes casos uma reduo na velocidade de crescimento. Multiplica-se por sementes e estaquia.

Nome Cientfico: Jacaranda mimosaefolia Nome Popular: Jacarand-mimoso, jacarand, carobaguau Famlia: Bignoniaceae Origem: Amrica do Sul Ciclo de Vida: Perene Porte: Mdio

O jacarand-mimoso uma rvore decdua a semi-decdua, de florao muito exuberante. Seu porte mdio, alcanando cerca de 15 metros de altura. O caule um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando spera e escura com a idade. Sua copa arredondada a irregular, arejada e rala. Suas folhas so opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos fololos ovais, de colorao verde-clara acinzentada.

No inverno, o jacarand-mimoso perde suas folhas, que do lugar as flores na primavera. Suas flores so durveis, perfumadas e grandes, de colorao azul ou arroxeada, em forma de trompete e so arranjadas em inflorescncias do tipo pancula. A florao se estende por toda a primavera e incio do vero. Os frutos surgem no outono, so lenhosos, deiscentes e contm numerosas e pequenas sementes. uma rvore maravilhosa para a arborizao urbana, caracterizada pela rusticidade, florao decorativa e crescimento rpido. Pode ser utilizada na ornamentao de ruas, caladas, praas e parques, pois suas razes no so agressivas. largamente utilizada no paisagismo, adornando ptios e jardins residenciais ou pblicos, filtrando moderadamente a luz do sol. Muitos pases utilizam o jacarand-mimoso na arborizao de grandes cidades, entre estes podemos citar a Argentina, Brasil, frica do Sul, Estados Unidos, Austrlia, Nova Zelndia, Itlia, Espanha e Mxico, entre outros.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo frtil, bem drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado no primeiro ano aps o plantio. Adapta-se a uma ampla variedade de locais, mas aprecia o clima subtropical. Quando jovem, no tolera frio excessivo, mas torna-se mais resistente ao frio com o tempo. No necessita podas ou qualquer tipo de manuteno. No tolera secas prologadas, ventos fortes ou a salinidade no solo. resistente poluio urbana moderada e maioria das enfermidades. Multiplica-se por sementes.

Nome Cientfico: torulosa

Juniperus

chinensis

Nome Popular: Kaizuka, Caizuca, ciprestekaizuka, junpero-chins Famlia: Cupressaceae Diviso: Gimnospermae Origem: China e Japo Ciclo de Vida: Perene Porte: Pequeno

O Kaizuka uma pequena rvore de forma cnica ou colunar e de aspecto escultural e muito decorativo. Seus ramos so ramificados e compactos, com folhas pequenas e comprimidas, que lhe conferem uma textura bastante densa. Este cipreste ainda tem uma particularidade que encanta, suas formas espiraladas e retorcidas lembram um suspiro de confeitaria, caprichosamente esculpido. As folhas jovens, das pontas dos ramos, so alongadas, em forma de agulha e as adultas so escamosas, todas de colorao verde escura e brilhante.

Este cipreste aristocrtico e charmoso apropriado para jardins de estilo europeu e oriental. Suas formas esculturais so muito valorizadas quando plantado isolado e livre de podas, podendo alcanar 5 metros. Tambm presta-se para o cultivo em renques, formando belas cercas-vivas topiadas ou no, com excelente capacidade de isolar o jardim do p e do rudo das ruas. De crescimento lento a moderado, adapta-se muito bem vasos, inclusive bastante utilizado na arte do bonsai.

Devem ser cultivados sob pleno sol em solo frtil, bem drenvel, enriquecido com matria orgnica, com regas regulares. tolerante salinidade e aps estabelecido torna-se tolerante a seca. Originrio de clima temperado, o kaizuka no entanto adapta-se muito bem ao clima subtropical ou mediterrneo e capaz de tolerar o clima tropical, desde que fique longe de locais midos. Multiplica-se por estacas das pontas dos ramos.

Nome Cientfico: crista-galli

Erythrina

Nome Popular: Mulungu, corticeira-do-banhado, suin, sananduva, corticeira, crista-degalo, samauveiro, seibo, flor-decoral Famlia: Fabaceae Diviso: Angiospermae Origem: Amrica do Sul Ciclo de Vida: Perene Porte: Pequeno a mdio O mulungu uma rvore largamente utilizada no paisagismo urbano. Suas folhas so compostas, trifolioladas com fololos glabros, de colorao verde levemente acinzentado. As flores so vermelhas na superfcie e rosadas na face inferior. considerada uma florfera decdua, isto , perde as folhas durante a florao. Os frutos so do tipo legume (vagem).

No uma rvore muito alta atingindo de 6 a 10 metros de altura. Com espessura de cerca de 50 cm, seu tronco tortuoso e bonito, alm de til: sua madeira tem muitas utilizaes. A florao ocorre de setembro a dezembro. a rvore smbolo da Argentina.

Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo frtil, apreciando os lugares midos, como prximos a crregos e lagos, o que deu origem ao nome popular corticeira-do-banhado. Tolerante ao frio. Multiplica-se por estacas, mas principalmente sementes.

Nome Cientfico: Pachira aquatica Nome Popular: Munguba, castanheiro-do-maranho, falso-cacau, cacau-selvagem, castanheira-da-gua, castanheiro-de-guiana, mamorana, mungaba, monguba Famlia: Malvaceae Diviso: Angiospermae Origem: Amrica Central e do Sul Ciclo de Vida: Perene Porte: Mdio A monguba uma bela rvore tropical, de caule frondoso e copa arredondada, capaz de alcanar 18 metros de altura. Nas florestas tropicais podemos encontr-la em ambientes brejosos, ou margem de rios e lagos, o nome cientfico "aquatica" provm desta caracterstica. Apresenta folhas grandes e palmadas, dividas em 6 a 9 fololos verdes e brilhantes. As flores so muito bonitas e perfumadas, com longos estames de extremidade rosada e base amarela. Os frutos grandes e compridos, semelhantes ao cacau, contm paina sedosa e branca que envolve as sementes. As sementes da monguba podem ser consumidas torradas, fritas ou assadas, e at trituradas como um sucedneo do caf ou chocolate, e diz-se que so muito saborosas.

As mongubas so rvores de excelente efeito decorativo, amplamente utilizadas na arborizao urbana e rural. As plantas jovens envasadas so excelentes para ambientes internos bem iluminados. Os pases asiticos so importantes produtores e exportadores da planta nesta forma. Ela disposta nos ambientes de acordo com o feng shui e a ela atribuda reputao de atrair dinheiro e prosperidade. conhecida como money tree ou rvore-dodinheiro. Geralmente so vendidas plantas com trs ou mais caules tranados para que formem apenas um tronco de aspecto decorativo.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo frtil, drenvel e enriquecido com matria orgnica, com irrigaes regulares, pelo menos at que alcance o porte adulto. Apesar de apreciar solos midos, pode-se cultivla em solos mais secos. Adapta-se a um ampla faixa climtica, desde o calor equatorial at o frio subtropical. A falta de luminosidade acarreta o amarelamento das folhas. Multiplica-se por estaquia ou sementes.

Nome Cientfico: Caesalpinia ferrea Nome Popular: Pau-ferro, Jac, Ibir-Obi, ImirIt, Juc, Pau-ferro-do-cear Famlia: Fabaceae Diviso: Angiospermae Origem: Brasil Ciclo de Vida: Perene Porte: Grande O pau-ferro um rvore pereniflia a semidecdua, nativa da mata atlntica, ocorrendo do sudeste ao nordeste do Brasil, nas florestas pluviais de encosta atlntica (floresta ombrfila densa). A copa arredondada e ampla, com cerca de 6 a 12 metros de dimeto. O porte imponente, atingindo de 20 a 30 metros de altura. O tronco apresenta 50 a 80 cm de dimetro. Ele claro, marmorizado, liso e descamante, o que lhe confere em efeito decorativo interessante. As folhas so compostas bipinadas, com fololos elpticos de cor verde-escura. A florao ocorre no vero e outono. As flores so amarelas, pequenas, e de importncia ornamental secundria. Os frutos so vagens duras que amaduressem no inverno. Parte dos frutos cai, enquanto que uma boa parte ainda permanece na planta, formando um banco de sementes areo. O pau-ferro muito visado para o paisagismo por suas caractersticas ornamentais e de sombreamento. Apesar do porte, no possui razes agressivas, o que um fator importante de eleio para arborizao urbana. Deve-se evitar, no entanto, o plantio em caladas, sob fiao eltrica, e em locais de transito intenso de pessoas e carros, pois os ramos tendem a quebrar e cair em tempestades, oferecendo perigo. Como o prprio nome j diz, o pau-ferro possui madeira dura, densa, durvel e resistente, de excelente qualidade para a fabricao de violes e violinos, e para construo civil, na construo de vigas, esteios, caibros, etc. Seu crescimento rpido, principalmente nos primeiros anos. Em recuperao de reas degradadas, o pau-ferro tambm uma excelente escolha, por crescer bem em reas abertas.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo frtil, drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente no primeiro ano aps o transplante das mudas. Multiplica-se por sementes, que devem ser escarificadas antes do plantio, para quebra de dormncia. As sementeiras ou tubetes devem ficar sob meia-sombra e irrigados pela manh e pela tarde. Emergem em 20 a 30 dias aps o plantio. As mudas devem ser transplantadas para saquinhos maiores ou para o local definitvo quanto atingirem 6 cm de altura.

Nome Cientfico: Pandanus veitchii Nome Popular: Pndano, pandanus, vacu Famlia: Pandanaceae Diviso: Angiospermae Origem: Polinsia Ciclo de Vida: Perene Porte: Mdio

O pndano uma rvore tropical, de copa piramidal e de aspecto curioso. Embora seja semelhante a uma palmeira, ele pertence uma ordem prpria a Pandanales, enquanto que as palmeiras so da ordem Commelinidae, juntamente com as gramneas, as trapoerabas e os agaves. Suas folhas so longas, achatadas como espadas, com margens denteadas, e dispostas em espiral entorno do caule lenhoso e pouco ramificado. Destaque tambm para as razes areas, que emergem calibrosas diretamente do caule, acima do solo e apresentam funo de sustentao da planta. Os frutos do pndano so grandes e do tipo drupa.

As folhas do pndano so verdes, ocorrendo cultivares variegadas de amarelo ou branco, muito decorativas. O aspecto escultural desta planta chama a ateno no jardim, principalmente quando isolada ou em pequenos grupos, valorizando assim o paisagismo. Seu crescimento bastante lento, mas recompensador. O pndano pode atingir mais de 10 metros, mas mesmo quando jovem uma planta vistosa. Tanto as folhas como os frutos do pndano so muito importantes para os povos polinsios. L eles so aproveitados na culinria e no artesanato, na fabricao de cestos e em adornos.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo frtil, bem drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado periodicamente. Tolerante maresia, ventos e salinidade do solo, o pndano uma rvore ideal para o litoral. Planta tipicamente tropical, no tolera clima frio ou seco. Algumas variedades podem ser plantadas em vasos e utilizadas como planta de interior, desde que recebam pelo menos 3 horas de luz solar. Multiplica-se por sementes e por diviso das mudas formadas entorno da planta me.

Nome Cientfico: Salix x pendulina Nome Popular: Salgueiro-choro, Salsochoro, Choro Famlia: Salicaceae Origem: China Ciclo de Vida: Perene Porte: Mdio

Os salgueiros-chores atuais mais difundidos como rvores ornamentais so resultantes da hibridizao entre a cultivar Salix babylonica 'Pendula' com S. alba, originando S. x sepulcralis, e com S. fragilis , originando S. x pendulina. Sendo que S. x sepulcralis um hbrido mais indicado para terrenos secos, enquanto que S. x pendulina mais apropriado para terrenos midos.

De porte mdio, sua altura mxima varia de 10 a 25 metros. O caule elegante, podendo ser tortuoso, com madeira frgil e casca parda-escura que racha com o passar dos anos. A copa arredondada formada pelo conjunto de ramos longos e flexveis, que chegam a tocar o solo. As folhas so simples, caducas, dispostas em espiral, lanceoladas, acuminadas, com margens serrilhadas e plos na pgina inferior. As folhas apresentam cor verde a verde amarelada na pgina superior e glauca na inferior, dependendo da cultivar. As flores surgem na primavera, elas so pequenas, esverdeadas, reunidas em inflorescnsias do tipo amentilho. Planta diica (com sexos separados). O fruto do tipo cpsula.

O salgueiro-choro uma rvore de cultivo milenar e grande impacto por sua folhagem pendente e muito diferente de outras espcies. Geralmente plantada isolada, como ponto focal e remete a um certo misticismo, melancolia e contemplao. Os longos ramos balanam graciosamente com o vento, como uma cabeleira. Ela procurada para plantio junto a lagos e rios, onde suas folhas podem tocar suavemente a superfcie da gua e at seu reflexo ornamental. No entanto, no um espcie apropriada para plantio prximo a tubulaes de gua, esgoto, tanques ou piscinas, pois suas razes

invasivas podem danificar a estrutura dos mesmos. Seu crescimento rpido, mas infelizmente no uma rvore muito longeva.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo frtil, enriquecido com matria orgnica, mido a bem drenvel e irrigado regularmente no primeiro ano aps o plantio. O salgueiro-choro vai bem tanto em solos secos, tolerando curtos perodos de estiagem, como em solos muito midos, inclusive ajudando a absorver o excesso de gua. No tolera ventos fortes e sofre com geadas. Multiplica-se por estaquia e alporquia.

Nome Cientfico: Cocos nucifera Nome Popular: Coco, coqueiro, coco-da-baa, coqueiro-da-ndia, coco-da-praia, coqueiro-ano Famlia: Arecaceae Diviso: Angiospermae Origem: sia Ciclo de Vida: Perene Porte: Grande

As origens do coqueiro so controvrsias, h indcios de que ele surgiu na sia, Oceania ou frica. O fato que devido baixa densidade de suas sementes, o coco se espalhou atravs de correntes martimas, pelo litoral de diversos pases tropicais.

O coqueiro um grande palmeira, de estipe solitrio, que chega a atingir 30 metros de altura. Suas folhas so grandes e pinadas, com at 6 metros de comprimento. Delas se extraem fibras rsticas e fortes, utilizadas em diversos produtos artesanais e industriais, como escovas e capachos. As inflorescncias paniculadas, so belos cachos pendentes, de cerca de 1 metro, carregados de numerosas e pequenas flores brancas ou amareladas. As flores masculinas abrem-se em momentos diferentes das femininas, na mesma palmeira, possibilitando a polinizao cruzada.

Os frutos so do tipo drupa, apresentam formato globoso a ovide e epicarpo (casca) de colorao verde, amarelo ou vermelho, de acordo com a variedade. Quando maduros os frutos tornam-se castanhos e deles podemos extrair uma deliciosa e nutritiva amndoa (endocarpo). Protegida por uma casca lenhosa, esta amendoa tem cerca de 1 cm de espessura, cor branca, e pode ser consumida crua ou na preparao de inmeros pratos culinrios, entre doces e salgados. Os cocos, quando imaturos, apresentam amndoa mole e pouco desenvolvida, mas contm gua-de-coco em maior quantidade e qualidade. Uma soluo nutritiva e refrescante, muito explorada economicamente. O mesocarpo, parte fibrosa do fruto utilizada na fabricao de substratos para plantas epfitas, como orqudeas.

H trs principais tipos de coqueiros, todas produtivas e ornamentais, mas com propsitos diferentes. O tipo gigante a palmeira original, muito alta e longeva, adequada para a produo de coco seco. J a cultivar an (Cocos nucifera "Dwarf") mais apropriada para a explorao do coco verde. Ela no ultrapassa 3 metros, vive cerca de 20 anos, mas muito precoce e produtiva. O terceiro grupo inclui as plantas hbridas, resultantes do cruzamento entre ans e gigantes, com caractersticas intermedirias.

Devem ser cultivados sob sol pleno, em solos arenosos ou areno-argilosos, profundos, frteis, irrigados a intervalos regulares. Muito adaptados salinidade do solo, os coqueiros so palmeiras muito rsticas, de crescimento rpido, que se encaixam perfeitamente em projetos de jardins tropicais e litorneos. No toleram o frio ou seca. Multiplicam-se por cocos-sementes maduros (cerca de 12 meses), escolhidos de coqueiros matrizes.

Nome Cientfico: Phoenix roebelenii Nome Popular: Fnix, palmeira-fnix, tamareira-de-jardim, tamareira-an, palmeiraan Famlia: Arecaceae Diviso: Angiospermae Origem: Vietn e Tailndia Ciclo de Vida: Perene Porte: Pequeno

Palmeira ereta, de tronco simples, fina e elegante, por vezes se estreitando na base. O crescimento lento, atingindo de 2 a 4 metros de altura e dimetro do tronco em torno de 15 a 20cm, razo pela qual muitos a chamam de mini-palmeira. Planta diica. Reproduz-se por sementes que a planta feminina produz. Suas flores so amarelas e frutos vinho-escuros que so apreciados pelos pssaros. As folhas so compostas pinadas de um verde escuro brilhante e seu tamanho fica em torno de 1 metro a 1 metro e meio de comprimento e os segmentos por volta de 20 centmetros em plano nico.

Prefere sol pleno, mas pode ser cultivada meia-sombra e at em interiores bem iluminados, inclusive em vasos. Resiste ao frio e freqentemente encontrada em jardins do Brasil e em decorao de interiores. Planta tipicamente tropical e muito graciosa, valoriza projetos paisagsticos de diversos estilos, como o tropical, oriental, indiano e contemporneo.

Adapta-se aos mais variados tipos de solo, mas prefere os bem drenveis, midos e ricos em matria orgnica. Necessita de limpeza no tronco para retirada dos restos de folhas, assim como das folhas mais baixas que vo ficando amareladas. Possui espinhos na base das folhas, razo pela qual todo o cuidado se faz necessrio no momento da limpeza.

Nome Cientfico: Dypsis lutescens Nome Popular: Palmeira-areca, areca, arecabamb Famlia: Arecaceae Diviso: Angiospermae Origem: Madagascar Ciclo de Vida: Perene Porte: Pequeno A palmeira-areca umas das palmeiras mais populares do mundo, tanto no jardim quanto na decorao de interiores. De estipes mltiplos, chega a ser muito entouceirada. Os estipes so elegantes, anelados, com bainhas de colorao verdeesbranquiada a amarelada. As folhas so grandes, verdes, recurvadas, compostas por 20 a 50 pares de fololos, com pecolos e rquis amarelados. As inflorescncias so ramificadas, com numerosas e pequenas flores de cor branco-creme, perfumadas. Os frutos so verde-amarelados e tornam-se arroxeados quando maduros.

Em comparao com outras palmeiras, a areca-bamb apresenta rpido crescimento. Ela pode ser conduzida de duas formas: com porte arbustivo (com muitos caules - atinge at 3 metros) ou arbreo (com poucos caules atinge at 9 metros). O porte arbustivo natural, isto , no necessrio nenhum tipo de manejo para que a planta fique entouceirada. J o porte arbreo, conseguido atravs da poda dos estipes excedentes pela base. Esta poda deve ser realizada continuamente, sempre que surgirem novas brotaes, para que os estipes selecionados ganhem vigor e se sobressaiam.

Esta palmeira ainda mais verstil do que se imagina, podendo ser amplamente utilizada no paisagismo tropical, seja isolada, em cercas vivas, grupos ou at mesmo envasada, em ptios e ambientes internos. Apesar de tolerar o sol pleno e crescer muito nestas condies, ela fica com as folhas amareladas, com as pontas queimadas. Suas folhas ficam mais vistosas e bonitas sob meia sombra ou luz difusa. Deve ser cultivada sob pleno sol, meia-sombra ou sob luz difusa em solo frtil, leve, drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente. Tolerante a transplantes e ao frio leve. Aprecia umidade do ar elevada, e por este motivo no deve ser utilizada em ambientes com ar-condicionado. As adubaes mensais restringem-se primavera, vero e outono. Multiplica-se por sementes que germinam em 2 a 6 meses e por diviso das touceiras enraizadas.

Nome Cientfico: Hyophorbe lagenicaulis Nome Popular: Palmeira-garrafa Famlia: Arecaceae Diviso: Angiospermae Origem: Ilhas Maurcio Ciclo de Vida: Perene Porte: Pequeno

A palmeira-garrafa uma espcie extica e escultural, de crescimento lento e porte pequeno, atingindo de 3 a 6 metros de altura. Seu estipe (tronco) nico, cinzento, com cicatrizes em anel, e curiosamente dilatado na base, uma adaptao para reservar gua em perodos de estiagem. Emergindo do topo, surgem 4 a 8 majestosas folhas arqueadas, que chegam a 3 metros de comprimento nos indivduos adultos. No paisagismo, a aparncia curiosa desta palmeira pode ser aproveitada em plantios isolados, em grupos ou formando renques ao longo de caminhos. Particularmente, o plantio isolado valoriza a caracterstica escultural da espcie, principalmente como um ponto de destaque no jardim. Pode ser utilizada sem medo adornando construes baixas, pois seu porte pequeno quando adulta no deixar o conjunto desproporcional com o tempo.

Devido ao crescimento bastante lento interessante adquirir mudas bem desenvolvidas, embora estas sejam mais caras. Com o passar dos anos, a planta passa da forma de garrafa a um formato mais cnico. Plantadas em vasos, as palmeirinhas jovens se tornam decorativas em interiores bem iluminados, varandas ou ptios. A forma do estipe desta palmeira ficar melhor delineada com a remoo peridica dos restos das bainhas foliares remanescentes queda das folhas.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo frtil, bem drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente. Planta tipicamente tropical, a palmeira-garrafa aprecia o calor e a umidade. Ela indicada para o paisagismo em regies litorneas, pois resiste aos ventos e salinidade. Capaz de tolerar geadas leves, porm no resiste ao frio intenso. Fertilizaes anuais na primavera e suplementaes com micronutrientes estimulam o crescimento e uma folhagem viosa. Multiplica-se por sementes que demoram de 4 a 6 meses para germinar.

Nome Cientfico: cunninghamii

Archontophoenix

Nome Popular: Palmeira-real Famlia: Arecaceae Diviso: Angiospermae Origem: Austrlia Ciclo de Vida: Perene Porte: Grande A palmeira-real uma espcie australiana bastante difundida no Brasil, principalmente por suas qualidades ornamentais. De porte elegante, seu estipe geralmente nico, anelado e alcana de 15 a 20 metros de altura e at 20 cm de dimetro. As folhas so pinadas, longas, com rquis curvada e fololos lanceolados, rgidos, acuminados e verdes. O palmito longo e visvel, recoberto pelas bainhas foliares, de cor verde clara. A inflorescncia surge logo abaixo do palmito e tem cerca de 1 m de comprimento. Ela do tipo espdice, pendente, divida em numerosas espigas com ramificaes fortes e uma espata esverdeada que se desprende da planta com o amadurecimento das flores. As flores so brancas a violceas e atraem abelhas, principalmente arapus. Os frutos so drupas esfricas e vermelhas, atrativas para os passarinhos. Esta palmeira amplamente utilizada no paisagismo urbano nas grandes cidades brasileiras. Da mesma forma que outras palmeiras, a seafrtia confere uma beleza tropical a qualquer jardim ou parque, com a diferena de que cresce muito mais rpido se comparada a outras espcies. Pode ser utilizada isolada, em renques ou em grupos. Quando plantadas bem juntas em duplas ou trios, obtm-se um efeito interessante e escultural, pois as palmeiras ficam ligeiramente curvas. Atualmente, esta palmeira vem sendo cultivada tambm para a produo de palmito, com excelente produtividade e qualidade. Devido facilidade de propagao, pode tornar-se invasiva nos locais onde introduzida.Deve ser cultivada preferencialmente sob meia-sombra quando jovem e sol pleno quando adulta. O solo deve ser frtil, drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente para um rpido desenvolvimento. Tolera qualquer tipo de solo. Essa palmeira gosta de calor e umidade das regies litorneas e tropicais, sendo uma boa opo para ornamentao na praia. bastante rstica e resistente ao frio e geadas podendo ser conduzida em regies serranas tambm. Entre as palmeiras, uma espcie de baixa tolerncia ao transplante quando adulta. O ideal plantar mudas jovens. Multiplica-se por sementes.

Referncias:ABBUD, Benedito - Criando paisagens : guia de trabalho em arquitetura paisagstica

BARG, Dbora Gikovate, Plantas TxicasBARRA, Eduardo - Paisagens teis : escritos sobre paisagismo MASCAR, Lucia; MASCAR, juan - Vegetao urbana

www.jardineiro.net, acessado em 19/04/2011