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Escola Técnica Cristo Redentor Técnico em Farmácia Química Básica Professora Fernanda Ponticelli 14/05/2015 SOLUÇÕES Lisandra Flach da Rosa

Trabalho Soluções

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Escola Técnica Cristo RedentorTécnico em Farmácia

Química BásicaProfessora Fernanda Ponticelli

14/05/2015

SOLUÇÕES

Lisandra Flach da Rosa

Sumário

Objetivo.....................................................................................................................2

Referencial Teórico......................................................................................................3

Materiais e Reagentes.................................................................................................5

Procedimento.............................................................................................................6

Resultados e Discussões..............................................................................................7

Conclusão..................................................................................................................9

Bibliografia...............................................................................................................10

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Objetivo

O objetivo desse trabalho é colocar em prática o processo de preparações de soluções, estudados em aula, e suas possíveis reações.

O presente trabalho foi realizado em aula prática, no laboratório e a partir daí foi realizado algumas reflexões.

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Referencial Teórico

Soluções são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias, e a seus componentes chamamos de solvente e soluto. Pode ser liquida, gasosa ou sólida. Solvente é a substância que dissolve, e soluto a substância a dissolvida. O solvente geralmente é substância predominante na mistura.

Solução = soluto + solvente

A água por ter moléculas que interagem com inúmeras substâncias é considerada um solvente universal.

Pode ser classificada como insaturada, saturada, e supersaturada, sendo que no caso da saturada, ela poderá ser saturada, porém com precipitado. Numa solução pode ocorrer formação de um precipitado, por exemplo, quando se adiciona nitrato de chumbo em uma solução contendo iodeto de potássio.

Na solução insaturada o soluto possui quantidade inferior ao máximo que o solvente poderá dissolver. Na solução saturada o soluto possui a quantidade máxima que o solvente poderá dissolver. Na saturada com precipitado (ou corpo de fundo), ela ultrapassa o máximo que o solvente pode dissolver deixando um precipitado no fundo do recipiente. Já na supersaturada, o soluto ultrapassa o máximo que poderá ser dissolvido pelo solvente, porém com a “ajuda” de um aumento de temperatura, por exemplo, ele se homogeneíza, porém será uma solução instável e mais cedo ou mais tarde irá precipitar.

A curva de solubilidade demonstra a solubilidade de um determinado soluto em função da temperatura. O volume do solvente será sempre 100g. No caso da agua ser o solvente, 100g equivale a 100 ml. Solutos diferentes possuem solubilidade diferentes.

A concentração de uma solução é a relação entre soluto e solvente presentes na solução. Se não alterarmos a quantidade de soluto nem de solvente, a concentração será a mesma em qualquer alíquota da solução.

A concentração de uma solução pode ser expressa em diversas unidades: massa por volume, quantidade de matéria (mol) por volume, porcentagem de soluto na solução, etc. Cada uma deve ser usada no contexto adequado.

Concentração comum (C) ou concentração em massa de uma solução química é a relação que existe entre a massa do soluto (m1) e o volume da solução (V). A unidade no SI para a Concentração Comum é g/L

C = m1 / vA concentração comum é muito utilizada no cotidiano. Por exemplo,

o Código Nacional de Trânsito antigamente previa penalização para quem apresentasse a concentração de álcool no sangue igual ou acima de 0,6 g/L. Atualmente, qualquer quantidade de álcool no sangue que for identificada no teste do bafômetro pode levar às penalidades previstas em lei.

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Densidade onde existe uma relação entre a massa do soluto e o volume do soluto expressa em g/ml.

D = m1/v1

A molaridade, ou concentração em quantidade de matéria (mol/L), é a relação entre a quantidade de matéria do soluto e o volume da solução em litros (V). A concentração em quantidade de matéria é muitas vezes chamada por alguns autores de concentração molar ou molaridade, porém, os termos corretos são “concentração em mol/L” ou “concentração em quantidade de matéria”.

M = m1 / MM x V

No caso do Título, esta concentração não tem unidade, então dizemos que é adimensional, porem quando multiplicado por 100, tem-se o resultado em porcentagem.

T = m1 / m x 100

Diluição é quando se adiciona água numa solução. Fórmula da diluição:M1 x V1 = M2 x V2, onde a molaridade (M) pode ser substituída por

concentração comum (C).No lado esquerdo da fórmula, colocamos os dados da solução

inicial, mais concentrada e no lado direito colocamos a solução que foi adicionada água, a mais diluída.

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Materiais e Reagentes

Experiência 1Tiossulfato de sódio100g de água deionizadaBeckerBastão de vidroFonte de aquecimentoSal de cozinha

Experiência 2Agua deionizadaCloreto de sódioÁlcool 2 BéqueresBastão de vidro

Experiência 35 tubos de ensaio1 BeckerPermanganato de Potássio (KMnO4)Agua deionizadaUma pipeta de 10 ml

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Procedimento

Experiência 1:Pesamos o Tiossulfato de Sódio, o qual estava bastante endurecido

na embalagem e tivemos alguma dificuldade com a retirada do mesmo. Após pesá-lo aquecemos junto com a água no Becker. A medida que a agua ia aumentando a temperatura o tiossulfato foi derretendo e ficando incolor. Ao chegar à temperatura de 60ºC estava totalmente derretido e a solução se encontrava homogênea. Deixamos esfriar até alcançar uma temperatura ambiente. Adicionamos sal de cozinha e ele formou um tipo de espuma esbranquiçada.

Experiência 2:Num Becker com agua fomos adicionando o Cloreto de Sódio até

que ele não se misturasse mais deixando alguns cristais sem misturar. Aos poucos passamos somente a mistura para outro Becker deixando os cristais que não se misturaram no outro Becker.

Com a solução em mãos foi adicionado álcool, porém a reação não foi bem a esperada, porém pudemos ter uma ideia do que ocorreria, de acordo com a explanação da professora. A agua e o álcool se misturariam deixando o sal de lado, que voltaria a sua forma anterior em cristais. O que não ocorreu por provavelmente não ter sido ao álcool etílico o usado.

Experiência 3:A experiência 3 não foi concluída por ter terminado a aula.

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Resultados e Discussões

A primeira experiência foi um total sucesso e pudemos ver exatamente o que ocorre. Foi bem interessante e deu para ter uma boa ideia do tema da aula, e de como a temperatura também influencia a questão da solubilidade.

A segunda experiência, não foi tão bem-sucedida no final, mas deu para ter uma boa ideia do que ocorreria se o álcool realmente tivesse ligando-se a agua.

Terceira experiência não foi efetuada, porém através da teoria podemos fazer os seguintes cálculos e reflexões:

1) Qual a concentração em g/L, e a molaridade da solução preparada no copo?

Dados: m1 = 1,4g (KMnO4)v = 100mlCálculos:1L-1000mlxL-100ml1000x = 100x1x=100/1000 x = 0,1LC = m1/vC = 1,4g/0,1LC = 14g/L

2) Quando retiramos uma amostra de 10 ml da solução contida no copo, ela apresenta uma mesma concentração molar, ou seja, o número de mols contido no copo é igual ao número de mols contido na amostra de 10ml?

As molaridades são idênticas pois é a mesma solução.

3) Determine a molaridade das soluções contidas nos cinco tubos de ensaio. Tubo 1: 0,050 mol/L

10 ml = 0,01L20 ml = 0,02 LTubo 2: M1 x V1 = M2 x V20,050 x 0,01 = M2 x 0,02M2= 0,0005/0,02M2=0,025 mol/LTubo 3:M1 x V1 = M2 x V20,025 x 0,01 = M2 x 0,02M2 = 0,00025/0,02M2 = 0,0125 mol/L

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Tubo 4:M1 x V1 = M2 x V20,0125 x 0,01 = M2 x 0,02M2 = 0,000125/0,02M2 = 0,00625 mol/LTubo 5: M1 x V1 = M2 x V20,00625 x 0,01 = M2 x 0,02M2 = 0,0000625/0,02M2 = 0,003125 mol/L

4) Compare os valores obtidos e a coloração das soluções dos tubos.

De acordo com que diminui a concentração da solução a cor da mesma vai ficando mais fraca, menos intensa.

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Conclusão

As duas primeiras experiências foram bem interessantes e proveitosas, e realmente deu para entender como uma solução se comporta em mais de uma temperatura.

A terceira experiência não foi feita, mas devido às aulas posteriores pudemos responder as perguntas do questionário sobre o tema.

Foi uma aula bem proveitosa e que ajudou muito no entendimento da matéria.

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Bibliografia

FELTRE, RICARDO. Química: Química geral, volume 1. 6.ed. São Paulo: MODERNA, 2004REMIÃO, J.O.R.; SIQUEIRA, A.J.S.; AZEVEDO, A.M.P. Bioquímica: guia de aulas práticas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.CHANG, R.; GOLDSBY, K. A. Química. 11.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.Almanaque do estudante extra: guia de química. 17.ed. São Paulo: OnLine, 2014.http://www.alunosonline.com.br/quimica/calculo-concentracao-comum-das-solucoes.html - Acesso em: 14/05/2015http://www.soq.com.br/formulas/solucao/ - Acesso em: 14/05/2015

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