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TRABALHOS APROVADOS 1 / 118

TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

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TRABALHOS

APROVADOS

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Índice

Modalidade Pôster Impresso

CUIDADOR......................................................................................................... pág 4 a 15

CUIDADOS PALIATIVOS........................................................................................... pág 16

EDUCAÇÃO FÍSICA................................................................................................... pág 17

ENFERMAGEM................................................................................................. pág 18 a 22

FARMÁCIA............................................................................................................... pág 23

FISIOTERAPIA................................................................................................... pág 24 a 28

FONOAUDIOLOGIA.................................................................................................. pág 29

GERIATRIA........................................................................................................ pág 30 a 49

GERONTOLOGIA.............................................................................................. pág 50 a 64

ILPI................................................................................................................. pág 65 as 69

MUSICOTERAPIA..................................................................................................... pág 70

NEUROLOGIA................................................................................................... pág 71 a 95

PRÁTICAS INTEGRATIVAS................................................................................ pág 96 a 97

PSICOLOGIA................................................................................................... pág 98 a 102

PSIQUIATRIA................................................................................................ pág 103 a 110

SERVIÇO SOCIAL.................................................................................................... pág 111

SERVIÇOS PARA IDOSOS.............................................................................. pág 112 a 117

TERAPIA OCUPACIONAL........................................................................................ pág 118

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MODALIDADE

Pôster Impresso

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85608 - CUIDADOR

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE EMPATIA E SOBRECARGA EM CUIDADORES DE IDOSOS

COM E SEM TRANSTORNO NEUROCOGNITIVO MAIOR

Autores: Madson Alan Maximiano-barreto / Universidade Federal de São Carlos; Amanda

Barros de Moura / Universidade Federal de São Carlos; Daiene de Morais Fabrício /

Universidade Federal de São Carlos; Bianca Leticia Cavalmoretti Ferreira / Universidade de São

Paulo; Ana Julia de Lima Bomfim / Universidade Federal de São Carlos; Bruna Moretti Luchesi /

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul; Marcos Hortes Nisihara Chagas / Universidade

Federal de São Carlos; Universidade de São Paulo;

Resumo: Introdução: A sobrecarga é uma consequência bastante prevalente entre cuidadores

e os estudos apontam que há uma relação entre a gravidade da patologia, o nível de

dependência dos idosos e a sobrecarga do cuidador. Apesar da interação cuidador-idoso ser

muito estudada, a relação entre empatia e sobrecarga em cuidadores formais e informais

ainda é pouco explorada na literatura. Objetivo: Analisar a relação entre empatia e sobrecarga

em cuidadores de idosos com e sem Transtorno Neurocognitivo Maior. Método: Trata-se de

um estudo transversal com amostra não probabilística intencional de 111 cuidadores de

idosos. Os seguintes instrumentos foram utilizados para coleta de dados: questionário para

caracterização do cuidado e do perfil sociodemográfico dos cuidadores, Inventário de

Sobrecarga de Zarit (ZARIT), Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), Questionário de Auto-

relato-20 (SRQ-20), Escala Multidimensional de Reatividade Interpessoal (EMRI) e Questionário

de Avaliação Funcional (PFEFFER). Resultados: A amostra foi composta por cuidadores com

idade entre 19-79 anos e média de idade 45,36 anos (DP: ±14,53). Houve correlação positiva

entre empatia (EMRI) e sobrecarga (ZARIT) (r=0,203; p=0,033), sintomas depressivos (PHQ-9)

(p<0,001) e neuropsiquiátricos (SQR-20) (p<0,001). Conclusão: O alto nível de empatia pode

trazer consequências para os cuidadores de idosos como sobrecarga, transtornos

neuropsiquiátricos e depressão. Dessa forma, é importante pensar em treinamentos para

cuidadores de idosos que auxiliem no equilíbrio dos níveis de empatia nos domínios emocional

e cognitivo para minimizar as consequências para o idoso e para o cuidador.

Contato autor: [email protected]

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88477 - CUIDADOR

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM CUIDADORES DE PACIENTES COM DOENÇA DE

ALZHEIMER

Autores: Brenda Silvestre Rodrigues / UNESC; Franciele Gonçalves França / UNESC; Caroline

Domingos / UNESC; évelin Vicente / UNESC;

Resumo: Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo,

progressivo e também a patologia neurodegenerativa mais frequente associada à idade. Ela

afeta o idoso e compromete sua integridade física, mental e social, levando-o a dependência

total na fase mais avançada da doença e a exigência de cuidados, cada vez mais complexos. O

cotidiano do cuidador é diretamente afetado pela demanda de cuidados produzidos pela DA,

interferindo assim, na sua qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de

cuidadores de idosos com doença de Alzheimer que trabalham em ILP do município de

Criciúma participantes do projeto Bem Viver com Alzheimer e, como as tarefas do cotidiano de

um cuidador podem afetar sua saúde física e metal. Metodologia: O estudo foi desenvolvido

através do grupo de extensão da Unesc, Bem Viver com Alzheimer. Trata-se de uma pesquisa

exploratória, transversal e quantitativa. Foram aplicados 20 questionários de qualidade de vida

(SF-36) com os cuidadores. O seguinte questionário é dividido em 8 domínios, que são:

Capacidade Funcional, Limitação por aspectos físicos Dor, Estado Geral de Saúde, Vitalidade,

Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais e Saúde Mental. A avaliação é dada através de notas

que variam de 0 a 100, onde 0=pior e 100=melhor para cada domínio. Resultados: A média das

notas de cada domínio foi: Capacidade Funcional: (87), Limitação por Aspectos Físicos: (96),

Dor: (71), Estado Geral de Saúde: (68), Vitalidade: (70), Aspectos Sociais: (78), Aspectos

Emocionais (83) e Saúde Mental: (70). Apresentando assim, que o Estado Geral de Saúde é o

domínio mais afetado entre os cuidadores. Conclusão: Os resultados deste estudo permitiram

concluir que a QV dos cuidadores de idosos com DA avaliados mostrou-se alterada,

principalmente pelos domínios de: Estado Geral de saúde, Dor, Vitalidade e Saúde Mental.

Com isso, vale ressaltar a grande importância da assistência que deve ser prestada ao

cuidador, uma vez que este pode apresentar alterações em diversos aspectos de sua saúde e

automaticamente, na sua qualidade de vida.

Contato autor: [email protected]

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85328 - CUIDADOR

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM SÍNDROMES DEMENCIAIS: NARRATIVAS

SOBRE O CUIDADO

Autores: Corina Lopes Ribeiro / Secretaria de Saúde de Santos; Andrea Perosa Saigh Jurdi /

Universidade Federal de São Paulo; Marcia Maria Pires Camargo Novelli / Universidade Federal

de São Paulo;

Resumo: O aumento na expectativa de vida eleva a possibilidade da população ter que

conviver com as doenças crônico-degenerativas. Dentre essas doenças, as síndromes

demenciais causam impacto socioeconômico, na estrutura familiar, na sociedade, no sistema

de saúde, configurando-se como um importante problema de saúde pública. Tais síndromes

são as principais causas de incapacidade no envelhecimento, exigindo cuidados de terceiros,

como o auxílio nas atividades instrumentais e atividades básicas da vida diária. O cuidado

comumente é oferecido pela família e sofre influência das experiências pessoais e práticas

socioculturais, além da ressignificação do idoso com demência pelo familiar. Esse cuidado é

permeado por relações afetivas atravessadas por histórias de vidas, conflitos, afetos,

interdições, valores, obrigações e esperanças compartilhadas. O objetivo desse estudo foi

compreender o significado do cuidado para os cuidadores familiares de idosos com síndromes

demenciais. Utilizou-se o método qualitativo com a realização de entrevista semiestruturada,

delimitando-se cinco questões norteadoras para a produção de dados e construção de

narrativas de história de vida. Participaram da pesquisa seis cuidadores familiares de idosos

usuários do Ambulatório de Especialidades Médicas de uma cidade do litoral de São Paulo. As

cuidadoras relataram a angústia diante da perda das possibilidades do idoso com a progressão

da doença. Sentem-se sozinhas e sobrecarregadas ao realizar o cuidado e independente do

tipo ou quantidade de ajuda realizada, há dificuldade em perceber a colaboração das pessoas.

Em contrapartida, os familiares são descartados ou desresponsabilizados por desenvolverem

outras atividades como o trabalho ou cuidado com os filhos. Percebe-se um conflito entre o

cuidado idealizado e o cuidado possível, como a obrigação de ter paciência constantemente.

Os significados atribuídos ao cuidado foram obrigação, dívida, dever, satisfação pelo bem-estar

do idoso e consequentemente o próprio bem-estar, retribuição e amor. O cuidado também se

desvelou como uma oportunidade de descoberta de si mesmo e crescimento. Os resultados da

pesquisa podem subsidiar o planejamento de práticas e intervenções junto aos cuidadores

familiares, assim como, fomentar novas pesquisas necessárias para se pensar o cuidado de

modo compartilhado, ampliando e fortalecendo a rede de apoio formal e informal.

Contato autor: [email protected]

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88436 - CUIDADOR

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS

EM UM SERVIÇO AMBULATORIAL DE GERIATRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores: Gabriela Dutra Gesualdo / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade

de São Paulo; Gabriella Santos Lima / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade

de São Paulo; Luana Baldin Storti / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade

de São Paulo; Renato Mendonça Ribeiro / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da

Universidade de São Paulo; Luciana Kusumota / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da

Universidade de São Paulo;

Resumo: Introdução: Idosos com demência apresentam alterações cognitivas,

comportamentais e funcionais, que podem acarretar dependência para realizar as atividades

de vida diária. Assim, necessitam de uma pessoa para desenvolver as atividades do cuidado. O

papel de cuidador de idosos pode gerar sobrecarga física, emocional e social, interferindo

negativamente na sua vida e na tarefa de cuidar. Dessa forma, a atuação do enfermeiro se faz

necessária, no que tange às orientações para o cuidado, sendo a realização de grupos de

acolhimento, uma estratégia de intervenção com vistas a minimizar a sobrecarga do cuidador

e possibilitar a manutenção da boa qualidade no cuidado prestado e na condição de vida de

ambos, cuidador e idoso. Descrição da experiência: Para tanto, descrevemos a experiência de

realizar o grupo de acolhimento em um Ambulatório de Geriatria e Demências de um Hospital

Geral Terciário, do interior paulista. O grupo é composto por uma docente, três pós-

graduandas e uma graduanda vinculadas a uma Escola de Enfermagem de uma Universidade

Pública e pelos cuidadores dos idosos que são atendidos no referido ambulatório. O grupo é

realizado às sextas-feiras, com duração de uma hora. Os objetivos são: orientar os cuidadores

com relação ao cuidado do idoso, manejo de sintomas neuropsiquiátricos, oportunizar troca

de experiências entre os cuidadores e incentivar o autocuidado dos cuidadores. O recurso

utilizado para a realização dos grupos é o diálogo entre os profissionais supracitados e os

cuidadores. Os mesmos relatam as dificuldades com relação à prática do cuidado, o cansaço

físico, emocional e os conflitos familiares. Conclusão: Diante do exposto, consideramos

relevante a realização do grupo de cuidadores, a fim de oportunizar, um momento de troca de

experiências, reflexão da sua vivência como cuidador, como também, o esclarecimento de

dúvidas sobre o manejo dos sintomas neuropsiquiátricos e a prática do cuidado. Sendo assim,

é fundamental a atuação do enfermeiro na realização de grupos de acolhimento aos

cuidadores de idosos.

Contato autor: [email protected]

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88453 - CUIDADOR

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: GRUPO DE AJUDA MÚTUA PARA FAMILIARES CUIDADORES DE PESSOAS COM DOENÇA

DE ALZHEIMER: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Débora de Novaes Cruz / Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; Yana Karina

Marinho Magalhães / Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; Luana Machado Andrade /

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; Edite Lago da Silva Sena / Universidade Estadual

do Sudoeste da Bahia;

Resumo: Apresentação do Caso: trata-se do relato da experiência vivenciada num grupo de

ajuda mútua para familiares cuidadores de pessoas com Doença de Alzheimer, entre março de

2018 a março de 2019. As atividades eram realizadas na modalidade de rodas de conversas

dando possibilidade de fala para cada cuidador, dramatizações, ações de lazer com a finalidade

de possibilitar ao cuidador um momento de distração, ações sociais com vistas à ampliação de

rede social, exercício da cidadania e solidariedade e educativas para facilitação do cuidado de

seu familiar no manejo com a doença e também de si mesmo, relacionado a saúde mental. O

Grupo de Ajuda Mútua (GAM) para familiares cuidadores de pessoas com doença de

Alzheimer, faz parte de um projeto de extensão, vinculado a uma Universidade pública no

interior do estado da Bahia, Brasil. A sua implantação se deu em 2008 e são integrantes desse

projeto, familiares cuidadores, estudantes de graduação e pós graduação e trabalhadores e

profissionais da saúde, interessados pela temática. Os encontros acontecem a cada 15 dias e

tem duração média de 2h, sendo conduzidos por uma bolsista cadastrada no projeto, mas

também é um espaço aberto para manifestação e apresentação de conteúdos por qualquer

um de seus integrantes. Discussão: durante a vivencia percebemos que através das

possibilidades de falar sobre o cuidado com o idoso com a doença de Alzheimer e de ouvir o

outro que vive uma situação semelhante a sua, os cuidadores sentiam-se mais fortalecidos.

Muitos deles relatavam que após fazer parte do grupo se tornaram mais tranquilos e que seus

familiares perceberam as mudanças por qual passaram. Os relatos de cada um nos encontros

deixaram claro o quanto é necessário conhecer sobre a doença e ter a possibilidade de obter

informações de quem vivencia a mesma situação, tendo essas momentos uma importante

contribuição para a qualidade no cuidado de si e da pessoa idosa. Nos momentos de lazer a

ações sociais esses cuidadores mostram suas potencialidades para além do cuidado, dando um

sentido diferente a sua vida enquanto ser humano. Comentários finais: Conclui-se que o grupo

de apoio à familiares cuidadores de pessoas com doença de Alzheimer tem uma importância

muito grande para seus integrante, pois o mesmo se constitui de um espaço de escuta, de

trocas de informações, de esclarecimentos sobre o manejo com a doença, além de ajudar o

cuidador a aliviar seu stress e manter o equilíbrio frente às demandas da doença.

Contato autor: [email protected]

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Page 9: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88582 - CUIDADOR

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: HÁ ASSOCIAÇÃO ENTRE SOBRECARGA E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS CUIDADORES

DE IDOSOS?

Autores: Ana Carolina Ottaviani / Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - Universidade

Federal de São Carlos; Ana Carolina Ottaviani / Programa de Pós-Graduação em Enfermagem -

Universidade Federal de São Carlos; Allan Gustavo Brigola / School of Health Sciences,

University of East Anglia; élen dos Santos Alves / Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

- Universidade Federal de São Carlos; Juliana de Fátima Zacarin / Programa de Pós-Graduação

em Enfermagem - Universidade Federal de São Carlos; Larissa Corrêa / Programa de Pós-

Graduação em Enfermagem - Universidade Federal de São Carlos; Sofia Cristina Iost Pavarini /

Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - Universidade Federal de São Carlos;

Resumo: Introdução: A tarefa de cuidar pode ocasionar efeitos adversos, provocando impactos

negativos e sobrecarga física, psicológica, social e financeira que podem interferir na qualidade

de vida do cuidador. Quando o cuidador é também uma pessoa idosa, esses efeitos podem ser

ainda mais impactantes. Objetivo: Verificar a associação entre a sobrecarga e qualidade de

vida de idosos cuidadores. Método: Estudo transversal realizado com 75 idosos cuidadores de

idosos cadastrados nos serviços de atenção primária à saúde de um município do interior de

São Paulo. Os dados foram coletados nos domicílios dos participantes e foram utilizados

Questionário sociodemográfico e de contexto de cuidado, Zarit Burden Interview versão 12

itens para avaliação da sobrecarga e WHOQOL-bref para avaliação da qualidade de vida. Todos

os aspectos éticos foram respeitados. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística

descritiva e teste de correlação de Pearson, significativo para p≤0,05. Resultados: A maioria

dos idosos cuidadores eram do sexo feminino (n= 62; 82,7%), com média de idade de

69,51(±5,80), com baixa escolaridade (n =41; 54,7%), que prestava cuidados ao cônjuge (n= 67;

89,3%) em média 6, 10 (±4,0) por dia. O escore médio para a sobrecarga foi de 9,07 (±4,0) e

para os domínios de qualidade de vida foram: físico 77,8 (±18,7), psicológico 80,0 (±20,9),

relações sociais 80,9 (±13,2) e meio ambiente 75,6 (±16,9). Verificou-se correlação negativa,

estatisticamente significante, entre a sobrecarga e o domínio físico (r= -0,391; p=0,001),

psicológico (r= -0,290; p=0,017), relações sociais (r= -0,49; p=0,000) e meio ambiente (r= -

0,325; p=0,007). Conclusão: Há associação negativa entre a sobrecarga e os domínios da

qualidade de vida dos idosos cuidadores, ou seja, quanto maior o escore de sobrecarga menor

a percepção da qualidade de vida. Nesta perspectiva, é necessário promover ações que

potencializem a saúde física, mental e qualidade de vida dos idosos cuidadores, pois são

agentes de promoção, proteção e recuperação de si e dos idosos. Apoio financeiro: CAPES

(Bolsa de Pós doutorado – processo n° 001), ao CNPq (Bolsa Produtividade em Pesquisa -

processo n°. 306571/2018-8) e a FAPESP (Auxilio Pesquisa- Processo no. 2017/04129-9).

Contato autor: [email protected]

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88603 - CUIDADOR

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: INFLUÊNCIA DO CONTEXTO DO CUIDADO NOS SINTOMAS DEPRESSIVOS DE IDOSOS

CUIDADORES DE IDOSOS: ESTUDO LONGITUDINAL

Autores: Ana Carolina Ottaviani / Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - Universidade

Federal de São Carlos; Allan Gustavo Brigola / School of Health Sciences, University of East

Anglia; érica Nestor Souza / Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - Universidade

Federal de São Carlos; Mariélli Terassi / Centro Universitário Central Paulista - UNICEP;

Nathalia Alves de Oliveira / Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - Universidade

Federal de São Carlos; Sofia Cristina Iost Pavarini / Programa de Pós-Graduação em

Enfermagem - Universidade Federal de São Carlos;

Resumo: Introdução: A tarefa de cuidar pode ter efeitos negativos na saúde física e psicológica

dos cuidadores, piorando quando o cuidador é outro idoso. À medida que o cuidador

envelhece, também pode adquirir incapacidades e afetar negativamente a capacidade de

cuidar de si e de cuidar. Objetivo: Analisar a influência dos fatores do contexto de cuidado nos

sintomas depressivos de idosos cuidadores de idosos. Método: Trata-se de um estudo

longitudinal com medidas realizadas em 2014 e 2017, com 61 idosos cuidadores de idosos

atendidos na atenção primária à saúde de um município do interior do Estado de São Paulo. Os

dados foram coletados por meio de um questionário sociodemográfico e de contexto de

cuidado e a Escala de Depressão Geriátrica versão 15 itens, aplicada em entrevistas individuais

no domicílio do participante. Todos os aspectos éticos foram respeitados. Os dados foram

analisados por meio por meio de uma descritiva e por Regressão Logística com critério

Stepwise de seleção de variáveis. Resultados: A maioria dos cuidadores idosos eram mulheres

(n=52; 85,2%), com média de idade de 67,85 anos (±5,1) e média de 3,72 (±3,4) anos de

escolaridade. Quanto às características do cuidado, a maioria dos cuidadores prestava

cuidados ao cônjuge (n=52; 85,2%), em média 5,10 (±3,4) horas por dia, indicando não receber

ajuda material/financeiro (n = 55; 90,1%) ou ajuda afetiva/emocional (n = 48; 78,6%).

Constatou-se que as variáveis horas de cuidado por dia e recebimento de ajuda

afetiva/emocional foram selecionadas como significativamente associadas aos sintomas

depressivos. Verificou-se que os idosos cuidadores com maior risco de sintomas depressivos

foram os com mais horas de cuidado por dia (a cada 1 hora de cuidado/dia, o risco de sintomas

depressivos aumenta 19,2%) e os que não recebem ajuda afetiva/emocional (risco 5,6 vezes

maior que os que recebem). Conclusão: Os idosos cuidadores que prestam cuidados mais

horas por dia e a não receber ajuda afetiva/emocional apresentam mais sintomas depressivos.

Conhecer os fatores que influenciam os sintomas depressivos pode auxiliar no planejamento

de ações junto aos idosos cuidadores na Atenção Primária à Saúde. Apoio financeiro: À

Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível (Bolsa de Pós doutorado – processo n°

001), ao CNPq (Bolsa Produtividade em Pesquisa - processo n°. 306571/2018-8) e a FAPESP

(Auxilio Pesquisa- Processo no. 2017/04129-9).

Contato autor: [email protected]

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88450 - CUIDADOR

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: PERCEPÇÃO DE FAMILIARES NÃO CUIDADORES SOBRE A DOENÇA DE ALZHEIMER: UM

ESTUDO FENOMENOLÓGICO

Autores: Tatiane Tavares Reis / Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; Edite Lago da

Silva Sena / Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; Luana Machado Andrade /

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia;

Resumo: Introdução: a Doença de Alzheimer tem sido evidenciada como a demência de maior

prevalência na população idosa, acometendo não somente a memória, mas, de modo

progressivo e lento, outras funções cognitivas e executivas, gerando impacto em toda a

família. Objetivo: compreender o adoecimento e o cuidado na Doença de Alzheimer a partir

das percepções de familiares não cuidadores. Métodos: trata-se de uma pesquisa qualitativa,

oriunda de uma dissertação de mestrado, fundamentada no referencial teórico-filosófico de

Merleau-Ponty, realizada com seis familiares não cuidadores de pessoas com Doença de

Alzheimer, integrantes de um Grupo de Ajuda Mútua para familiares cuidadores de pessoas

com Doença de Alzheimer. As informações foram produzidas por meio da técnica de Grupo

Focal, realizados no segundo semestre de 2017, após aprovação do Comitê de Ética em

Pesquisa sob o Parecer nº 2.032.588. O material foi submetido à Analítica da Ambiguidade,

estratégia compreensiva fundamentada no referencial teórico de Merleau-Ponty. Resultados:

os dados permitiram a compreensão e produção de dois manuscritos: Familiares não

cuidadores no contexto da doença de Alzheimer: vivência do sentir e pensar; Cuidado e

descuido na Doença de Alzheimer: vivências de perto e de longe. O primeiro revelou que o

cuidado na doença de Alzheimer extrapola a dimensão concreta; se mostra, também, no

domínio ontológico. Ao “preocupar-se” com a patologia e o cuidado que a entorna, o familiar

não cuidador, demonstra uma disposição afetiva para cuidar, no sentido de afetar e ser

afetado, portanto, pode-se compreender como uma atitude de cuidado coexistente. No

segundo, percebe-se que embora haja distanciamento por parte de alguns familiares, o

sentimento de coexistência os impõe à relação intercorporal, que implica em estar, subjetiva

ou objetivamente, “perto” ou “longe” do contexto do cuidado, o que envolve o cuidado e o

descuido. Portanto, a expressão “familiares não cuidadores” constitui um equívoco próprio da

experiência perceptiva, que é sempre ambígua. Conclusão: o estudo proporcionou um olhar

sobre as vivências de cuidado/descuido no contexto do adoecimento na Doença de Alzheimer,

a partir da ótica de familiares não cuidadores. Permitiu compreender o cuidado como

“ocupação” e que, cuidar não significa, necessariamente, assumir as atividades objetivas do

cuidado, mas perpassa pelas dimensões constitutivas da percepção: o sentir e o pensar.

Contato autor: [email protected]

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Page 12: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88435 - CUIDADOR

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: PERFIL DOS CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM ALTA DEPENDÊNCIA ATENDIDOS

EM UM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA

Autores: Gabriela Dutra Gesualdo / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade

de São Paulo; Cintia Coró / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São

Paulo; Gabriella Santos Lima / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São

Paulo; Luana Baldin Storti / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São

Paulo; Luciana Kusumota / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São

Paulo;

Resumo: Introdução: O cuidado no domicílio de um familiar dependente ocasiona mudanças

físicas, psicológicas, emocionais, espirituais e sociais do cuidador, além de demandar recursos

econômicos, material, tempo, organização pessoal e familiar. Isto, acrescido às outras

condições que os cuidadores possuem nos seus diferentes papeis sociais gera sobrecarga de

tarefas e sofrimento emocional. Objetivo: identificar o perfil dos cuidadores familiares de

idosos com alta dependência, atendidos em um ambulatório de geriatria do interior paulista.

Método: Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal desenvolvido em um

Ambulatório de Geriatria de Alta Dependência de um Hospital Geral Terciário, do interior

paulista. A amostra foi composta por 14 idosos com dependência para todas as atividades

básicas de vida diária e 14 cuidadores familiares de idosos que atendiam os seguintes critérios

de inclusão: ter idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos, e ser cuidador familiar

primário há no mínimo três meses Foram utilizados três instrumentos: o de caracterização

sociodemográfica e de saúde dos cuidadores familiares de idosos, o Medical Outcomes Study

(MOS) para avaliar o apoio social e o Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador

Informal (QASCI): para identificar a sobrecarga. Todos os preceitos éticos foram respeitados e

o projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Escola de Enfermagem

de Ribeirão Preto (Parecer nº 3.008.038). Resultados: Os idosos tinham idade média de 84,0

(±7,23) anos, sendo a maioria do sexo feminino (57,14%). Já a maioria dos cuidadores

familiares era do sexo feminino (92,9%), casadas (71,4%), de cor autodeclarada branca

(57,1%), católicas (64,3%) com idade média de 53,79 (±12,94) anos e tempo médio escolar de

9,93 (±3,75). A pontuação total média do MOS (54,14; ±14,68) e do QASCI (83,29; ±27,88),

indicando boa percepção do apoio social recebido e moderado nível de sobrecarga,

respectivamente. Conclusão: A maioria dos cuidadores familiares de idosos com alta

dependência eram do sexo feminino, casadas, brancas, católicas e adultas maduras com boa

percepção do apoio social recebido e moderado nível de sobrecarga. É de suma importância

identificar o perfil desses cuidadores para que a equipe possa traçar estratégias de apoio e

assistência, segundo as necessidades e suas características sociodemográficas e de saúde.

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Page 13: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88451 - CUIDADOR

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: SENTIMENTOS DE CUIDADORES FAMILIARES APÓS A MORTE DA PESSOA COM A

DOENÇA DE ALZHEIMER

Autores: Mariana Marques Santos / Universidade do Estado da Bahia; Luana Machado

Andrade / Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; Luma Costa Pereira Peixoto /

Universidade Estadual de Feira de Santana; Débora de Novaes Cruz / Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia;

Resumo: Introdução: o cotidiano do núcleo familiar que convive com a Doença de Alzheimer

tem uma profunda mudança nos hábitos, pois acompanha a progressiva involução (intelectual,

afetiva e até física) de uma pessoa com quem se conviveu por vários anos e que se tem afeto.

Familiares de pacientes com doenças degenerativas frequentemente utilizam a expressão

“morte em vida”, e essa morte pressentida se confirma com o falecimento da pessoa com a

doença, mas não se finda de maneira igual para o cuidador. Objetivo: conhecer os sentimentos

vivenciados por cuidadores familiares após a morte da pessoa com Doença de Alzheimer.

Método: pesquisa qualitativa, realizada num grupo de ajuda mútua para cuidadores de pessoa

com Doença de Alzheimer de um município no interior baiano. Houve a participação, por meio

de entrevistas abertas, de cinco ex-cuidadores familiares, entre fevereiro a abril de 2018. Os

dados foram analisadas com base na técnica de análise de conteúdo temática de Bardin. A

coleta de informações teve início somente após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da

Universidade do Estado da Bahia sob o parecer 2.007.852. Resultados: a categoria, “Alzheimer:

o cuidado vivenciado”, evidencia que a família inicialmente não sabe o que está acontecendo

diante das manifestações da demência, o que gera sentimentos de dúvida e negação. Ao

receber o diagnóstico outro impacto é vivenciado, em especial na vida do cuidador principal,

que passa a sentir dificuldades no enfrentamento de problemas relacionados às fases da

doença. Nesse momento, as redes de apoio são importantes para auxiliar o indivíduo/família a

desenvolver estratégias e competências para enfrentar as adversidades, ajudando em seu

manejo e fornecendo suporte emocional. Na categoria, “Sentimentos que marcam uma vida,

mesmo após a morte”, percebe-se que a morte não se confirma com o falecimento da pessoa

com a demência, pois, conviver com a pessoa com Alzheimer deixa cicatrizes que o tempo não

consegue curar, vive o cuidador em um funeral eterno. Além de conviver com a perda do ente

querido, permanece o cuidador com seus sentimentos reprimidos e muitas vezes

incompreendidos. Conclusão: a pesquisa contribuiu para auxiliar os profissionais de saúde a

planejar uma assistência individualizada àquele que um dia foi cuidador, elaborando

estratégias que o auxiliem durante e após o cuidado da pessoa com Alzheimer, bem como,

proporciona reflexões e discussões acerca da doença com protagonismo no familiar cuidador.

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Page 14: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88434 - CUIDADOR

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS EM CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM ALTA

DEPENDÊNCIA: ESTUDO CORRELACIONAL

Autores: Gabriela Dutra Gesualdo / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade

de São Paulo; Cintia Coró / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São

Paulo; Luana Baldin Storti / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São

Paulo; Gabriella Santos Lima / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São

Paulo; Luciana Kusumota / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São

Paulo;

Resumo: Cuidar de idosos dependentes é uma tarefa que pode causar estresse e exaustão

para os cuidadores familiares relacionados ao envolvimento afetivo e pela mudança de relação

ao desenvolver atividades que promovam o bem estar físico e psicológico do idoso. Objetivo:

correlacionar os transtornos mentais comuns e as características demográficas e de saúde de

cuidadores familiares de idosos com alta dependência. Método: Trata-se de um estudo

correlacional, de corte transversal desenvolvido em um Ambulatório de Geriatria de Alta

Dependência de um Hospital Geral Terciário, do interior paulista. A amostra foi composta por

14 idosos com dependência para todas as atividades básicas de vida diária e por 14 cuidadores

familiares de idosos que atendiam os seguintes critérios de inclusão: ter idade igual ou

superior a 18 anos, de ambos os sexos, e ser cuidador familiar primário há no mínimo três

meses. Foram utilizados três instrumentos: o de caracterização sociodemográfica e de saúde

dos cuidadores familiares de idosos, o Self Reporting Questionnaire 20 (SRQ-20) e o Center

Epidemiological Studies-Depression Scale (CES-D). Todos os preceitos éticos foram respeitados

e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

(Parecer nº 3.008.038). Resultados: Os idosos tinham idade média de 84,0 (±7,23) anos, sendo

a maioria do sexo feminino (57,14%). A maioria dos cuidadores familiares era do sexo feminino

(92,9%), casados (71,4%), com idade média de 53,79 (±12,94) anos e tempo médio escolar de

9,93 (±3,75). O tempo médio de cuidado foi de 55,21 (±31,51) meses. A pontuação média total

do SRQ-20 foi de 5,21 (±4,00) pontos e do CES-D foi de 17,21 (±10,24) pontos, indicando a

presença de transtornos mentais comuns e sintomas depressivos, respectivamente. Houve

correlação positiva entre os transtornos mentais comuns e sintomas depressivos (p=0,006;

r:0,691), bem como correlação negativa entre transtornos mentais comuns, escolaridade

(p=0,049; r:-0,535) e renda familiar (p=0,007; r:-0,688), ou seja, o menor tempo de

escolaridade, a menor renda familiar e os sintomas depressivos foram relacionados com a

presença de transtornos mentais comuns. Conclusão: Em suma, verificou-se correlação entre

transtornos mentais comuns, sintomas depressivos, menor tempo de escolaridade e menor

renda familiar em cuidadores familiares de idosos com alta dependência. Possibilitando o

planejamento de intervenções voltadas à saúde desses cuidadores familiares.

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Page 15: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88600 - CUIDADOR

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: TREINAMENTO ONLINE PARA CUIDADORES INFORMAIS DE IDOSOS COM DOENÇA DE

ALZHEIMER

Autores: Ludmyla Caroline de Souza Alves / Universidade Federal de São Carlos; Diana Quirino

Monteiro / Universidade Federal de São Carlos; Luana Aparecida Rocha / Universidade Federal

de São Carlos; Gustavo Carrijo Barbosa / Universidade Federal de São Carlos; Beatriz Rodrigues

de Souza Melo / Universidade Federal de São Carlos; Aline Cristina Martins Gratão /

Universidade Federal de São Carlos;

Resumo: Introdução: O diagnóstico de doença de Alzheimer (DA) traz desafios às famílias dos

indivíduos que têm a doença. Em muitos casos, os familiares tornam-se cuidadores informais,

devido a diversos fatores. Porém, geralmente, estes não recebem informações ou

treinamentos referentes ao cuidado e a própria doença, o que pode impactar negativamente

na relação cuidador-paciente. Objetivo: Avaliar a eficácia de um treinamento via site da

Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ) em cuidadores informais de idosos com doença de

Alzheimer. Método: Trata-se de um Ensaio Clínico Randomizado (ECR) e controlado. Foram

avaliados, por meio de um protocolo de instrumentos, 30 cuidadores informais de indivíduos

com doença de Alzheimer, divididos aleatoriamente em dois grupos: intervenção (GI) e

controle (GC). O GI acessa o site da ABRAZ e busca informações sobre temas definidos como:

tratamento, cuidados com higiene, alimentação, estresse do cuidador, entre outros. O GC

recebeu um material impresso com informações básicas. Toda semana, são feitas ligações para

ambos os grupos, com objetivo de acompanhar e esclarecer dúvidas do GI. A intervenção tem

duração total de 3 meses e os cuidadores serão reavaliados após esse período. Resultados

parciais: Após a avaliação dos 30 cuidadores, estes foram divididos nos grupos de maneira

aletória, por meio de sorteio. Quanto aos dados sociodemográficos, a maioria da amostra é

composta por mulheres (n=26) e filhas (n=21) dos idosos. Todos os indivíduos desempenham a

função de cuidador há mais de seis meses, e apenas cinco relataram que receberam

orientações de profissionais de saúde, no momento do diagnóstico. Entre essas pessoas, uma

cuidadora relatou ter feito um curso para cuidadores de idosos. A intervenção está em

andamento,e a cada semana um tema é proposto como estudo para o GI. Com isso, espera-se

que ao final da intervenção, o conhecimento adquirido por meio do acesso ao site da ABRAZ

impacte de maneira positiva na relação cuidador-paciente, auxiliando o cuidador a

compreender os principais aspectos que envolvem a doença de Alzheimer. Conclusão: Com

base nos dados parciais, nota-se a falta de orientação e treinamento do cuidador informal para

desempenhar tarefas como banho, transferências, administração de medicamentos e outras.

Espera-se que a intervenção online seja eficaz, com a apresentação de novas informações aos

cuidadores, que simplifiquem a tarefa de cuidar e traga benefícios para esses indivíduos.

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Page 16: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88421 - CUIDADOS PALIATIVOS

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: AÇÃO DE UMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EM UMA ILPI QUANTO AOS CUIDADOS

PALIATIVOS: ESTUDO DE CASO

Autores: Fabíola Ferreira da Silva / Viver Bem Casa de Repouso; Célia Cristina Henriques Viana

Pinto / Viver Bem Casa de Repouso;

Resumo: AÇÃO DE UMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EM UMA ILPI QUANTO AOS CUIDADOS

PALIATIVOS: ESTUDO DE CASO Apresentação do Caso: Este artigo tem por objetivo descrever

um estudo de caso sobre a participação da equipe multidisciplinar de uma ILPI, no município

de Vila Velha - ES, na questão de cuidados paliativos de uma idosa vítima de Câncer de Bexiga.

Srª M. M, com 91 anos, residente da ILPI em questão desde 2017, lúcida, orientada,

verbalizava, deambulava com auxílio. Diagnosticada no ano de 2018 de Câncer na bexiga em

estágio avançado. Em março de 2019 submetida à cirurgia para retirada do tumor, porém sem

êxito. Segundo o médico cirurgião responsável, a idosa encontrava-se em fase terminal e

sugeriu a implantação de cuidados paliativos. Logo após a alta hospitalar, a família retornou

com a idosa para a Instituição. Após conversa entre a equipe multidisciplinar da Instituição

com a família (neste caso, o filho) e a própria idosa, a equipe realizou um plano de ação de

cuidados paliativos, com a autorização de ambos envolvendo a participação de todos os

profissionais (enfermeira, médico clínico, serviço social, fisioterapeuta, nutricionista,

cuidadoras), em função de proporcionar a esta senhora uma qualidade de vida em seus

últimos dias e uma morte digna. DISCUSSÃO Durante o período de março a maio de 2019, a

equipe multidisciplinar respeitou os últimos desejos da família e principalmente os desejos da

idosa que não incluíam a internação hospitalar e realização de procedimentos invasivos. Neste

processo, todas as necessidades básicas foram ofertadas (alimentação; higiene pessoal;

prevenção de lesões por pressão; administração de medicamentos, principalmente no que

tange a questão da dor decorrente de sua patologia e estado clínico). Respeitou-se na questão

quanto a espiritualidade da idosa, ofertando apoio emocional e espiritual, a fim de que a

mesma sentisse conforto e aceitação em relação a morte. COMENTÁRIOS FINAIS A equipe

multidisciplinar em uma Instituição de Longa Permanência tem condições de ofertar uma

qualidade de vida ao idoso em cuidados paliativos, respeitando a vontade da família e do (a)

próprio (a) idoso (a), de forma que o mesmo possa desfrutar de todo o cuidado possível dentro

das condições clínicas as quais encontra-se, sem que haja falta de assistência adequada, desde

que todos os profissionais envolvidos trabalharem em regime de cooperação mútua e

comprometimento visando o bem estar do (a) idoso (a) em questão.

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Page 17: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88433 - EDUCAÇÃO FÍSICA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: PLANO DE AÇÃO GLOBAL DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE PARA A RESPOSTA DE

SAÚDE PÚBLICA À DEMÊNCIA 2017 - 2025: UM OLHAR MAIS ATENTO AOS PAÍSES DE BAIXA E

MÉDIA RENDA

Autores: Natan Feter / Universidade Federal de Pelotas; Jayne Santos Leite / Universidade

Federal de Rio Grande; Matheus Costa Fraulo / Universidade Federal de Pelotas; Júlia

Cassuriaga / Universidade Federal de Pelotas; Ricardo Alt / Universidade Federal de Pelotas;

Airton José Rombaldi / Universidade Federal de Pelotas;

Resumo: O plano de ação global sobre a resposta de saúde pública à demência 2017-2025,

estruturado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sugere uma redução relativa de 10%

na prevalência de atividade física insuficiente (AFI) até 2025. Todavia, desde 2001, não houve

mudança na AFI entre homens e mulheres, independentemente no nível econômico do país.

Em países de baixa e média rendas (PBMR), onde estão localizados 66% dos casos de demência

em pessoas com mais de 60 anos, a prevalência de AFI é maior em mulheres do que em

homens. Assim, o objetivo do estudo é determinar como a desigualdade na atividade física

(AF) pode ajudar na redução da carga atribuída a demência em PBMR. Para este estudo,

extraímos a prevalência de demência e AFI (n=61 países) do Repositório do Observatório

Mundial da Saúde (GHOR). A AFI foi caracterizada como uma prática de AF de intensidade pelo

menos moderada inferior a 150 minutos por semana. A prevalência e mortalidade foram

calculadas pelo número de casos e mortes por demência em 2016, respectivamente, enquanto

a morbidade foi reportada em DALY - anos de vida perdidos ajustados por incapacidade. A

prevalência de demência em pessoas com 60 anos ou mais foi de 3,1%, variando de 1,8%

(Serra Leoa) a 6,4% (Vietnã). A prevalência média de AFI foi de 28,5%, variando entre 5%

(Uganda) e 67% (Kuwait). Projetamos uma redução de 613.374 (IC95%: 505.233,58;

721.515,78) casos de demência se a AFI fosse reduzida em 10% em PBMR. Contudo, se

houvesse uma redução de 10% na AFI apenas em mulheres em PBMR, a diminuição esperada

nos casos de demência seria de aproximadamente 600.000 casos (IC 95%: 475.716,66;

692.685,24), não havendo diferença entre as projeções. Em relação à morbidade, projetamos

uma diminuição de 40,6 (IC95%: 35,5; 45,7) DALY atribuível à demência se a AFI fosse reduzida

de acordo com o plano de ação da OMS. No entanto, esse valor não foi diferente em relação

ao DALY projetado considerando redução da AFI somente em mulheres (39,3; IC95%: 34,1;

44,4). Ainda, a redução na AFI (40.590; IC95%: 35.470; 45.710) sugerida pelo plano global da

OMS resultou em diminuição projetada em mortes por demência semelhante ao estipulado

com o aumento de AF apenas em mulheres (39.270; IC95%: 34.140; 44.400). Conclui-se que,

em PBMR, a redução de 10% na AFI em mulheres é suficiente para atingir a meta para AFI do

plano de ação global da OMS sobre a resposta de saúde pública à demência 2017-2025.

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Page 18: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88632 - ENFERMAGEM

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: A ENFERMAGEM COMO PROTAGONISTA DO CUIDADO NAS INTERVENÇÕES PALIATIVAS

Autores: Pedro Augusto Paula Do Carmo / Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho;

Paulo Faustino Mariano / Faculdade de Rondônia; Iglair Regis de Oliveira / Faculdade

FACIMED;

Resumo: Introdução: o aumento da longevidade e o crescimento considerável da cronicidade

das doenças, desperta no profissional de enfermagem um olhar diferenciado para o processo

de adoecimento e finitude. Objetivo: identificar o profissional de enfermagem como

protagonista dos cuidados paliativos. Método: trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva

e exploratória com enfoque qualitativo. Resultados: os resultados dessa pesquisa apontaram

que o profissional de enfermagem reconhece a sua importância no contexto dos cuidados

paliativos, considerando os artefatos do cuidado, que envolve corpo, alma, mente e espírito,

como sendo inerentes ao profissional de enfermagem. Conclusão: o profissional de

enfermagem que atua em cuidados paliativos adota o humanismo em saúde para alcançar as

melhores práticas na assistência e no cuidado, identificando-se com os preceitos filosóficos da

profissão, e como ordenadora do cuidado nos mais diversos contextos da assistência, incluindo

ai os cuidados paliativos.

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Page 19: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88483 - ENFERMAGEM

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ATUAÇÃO DA ENFERMEIRA COM A SAÚDE DA PESSOA IDOSA NUMA PERSPECTIVA DO

ENVELHECIMENTO ATIVO

Autores: Suely Cordeiro Santos Silva / FAI - Faculdade Irecê ; Queuam Ferreira Silva de Oliveira

/ FAI Faculdade Irecê; Lucas Gomes Lima / FAI Faculdade Irecê;

Resumo: Introdução: O aumento da expectativa de vida, além de uma mudança no perfil

populacional e melhor sobrevida, reflete importantes implicações na saúde. Desenvolver ações

que promovam o envelhecimento ativo, e promova a interação da saúde física e mental,

independência financeira, capacidade funcional e suporte social, são elementos fundamentais

para a preservação da autonomia com o envelhecimento. O processo de envelhecer saudável

requer cuidados preventivos, educativos e intervenções qualificadas promovidas por

profissionais, a enfermeira é profissional que atua na assistência, educação em saúde e

formação de recursos humanos, e nesta condição, pode contribuir diretamente para o

envelhecimento ativo. Objetivo: analisar a atuação da enfermeira frente à perspectiva do

envelhecimento ativo da pessoa idosa. Método: Trata-se de revisão bibliográfica de

abordagem qualitativa e característica descritivo-exploratória, realizada no ano de 2019.

Foram selecionados dezoito artigos utilizando-se os descritores: envelhecimento ativo,

enfermeira e idoso. Resultados: conforme a enfermeira compreende as alterações

biopsicossociais desencadeadas pelo processo de envelhecimento, poderá contribuir para que

o idoso se adapte melhor a sua realidade. Considera-se fundamental educar a comunidade

para que seja um ponto de acolhimento, onde a pessoa idosa se sinta útil, inserindo-se na

sociedade e mantenha a satisfação de viver. O maior desafio da enfermeira à promoção do

envelhecimento ativo é prevenir incapacidades e evitar o agravos frente aos processos senis.

Desenvolver estratégias que permita um redirecionamento do cotidiano, redescobrindo

possibilidades de viver com qualidade de vida, mesmo com as limitações funcionais e

cognitivas muitas vezes instaladas, é importante ação terapêutica para a qualidade de vida na

terceira idade. Conclusão: A enfermeira tem um amplo espaço para atuar, frente ao grupo de

pessoas idosas, com autonomia ao sistematizar através da experiência e criatividade em ações

para a assistência, ajudar, orientar e capacitar a pessoa idosa quanto a manter a capacidade de

gerenciar a própria independência e saúde.

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Page 20: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88479 - ENFERMAGEM

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA SÍNDROME CARDIORRENAL AGUDA

TIPO 1: IMPORTÂNCIA DOS BIOMARCADORES NO DIAGNÓSTICO PRECOCE EM IDOSOS

Autores: Fernanda Abade Lemos / FAI Faculdade Irecê ; Lucas Gomes Lima / FAI Faculdade

Irecê; Queuam Ferreira Silva de Oliveira / FAI Faculdade Irecê;

Resumo: Introdução: Define-se a síndrome cardiorrenal aguda tipo 1 como um distúrbio da

função cardíaca que gera lesão renal aguda de modo a ocasionar distúrbios fisiopatológicos

bidirecionais. Esta vem sendo comumente observada em pacientes idosos, hipertensos e com

diagnóstico de insuficiência cardíaca descompensada. Objetivo: Compreender qual o papel do

enfermeiro na prevenção da síndrome cardiorrenal aguda tipo 1 reconhecendo a importância

dos biomarcadores no diagnóstico precoce. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de revisão

bibliográfica, de abordagem quanti/qualitativa e característica descritivo-exploratória,

realizada no ano de 2019. Foram selecionados três artigos utilizando-se os descritores:

síndrome cardiorrenal, insuficiência cardíaca, prevenção e controle. Resultados: As práticas

educativas adotadas pelos enfermeiros através de informações, visitas domiciliares,

acompanhamento da evolução clínica dos pacientes com insuficiência cardíaca e a

telemonitorização, que permite informar e educar os cardiopatas disponibilizando de um

aplicativo informativo de colesterol e vídeos pré intervenção hemodinâmica, evidenciou uma

melhor auto-aprendizagem e autocuidado, redução dos níveis de colesterol e melhora da

classificação funcional da New York Heart Association (NYHA) destes. A avaliação do estado

nutricional é imprescindível, a fim de evitar a caquexia cardíaca que vem acometendo cerca de

50% desse público, aumentando as chances do aparecimento dessa síndrome. Outras medidas

como o controle hídrico, verificação diária do peso, e aferição da pressão arterial também são

medidas profiláticas imprescindíveis que refletem na diminuição do aparecimento desse

quadro, além de reduzir o número de re-hospitalizações e conseguintemente os gastos na

saúde pública. Concliusão: Finaliza-se enfatizando a importância do enfermeiro no papel de

prevenção e controle desse quadro frente à pacientes idosos com insuficiência cardíaca

visando à redução do aparecimento dessa síndrome e o aumento da expectativa de vida e

melhores condições de saúde dessa coletividade.

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Page 21: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

85783 - ENFERMAGEM

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: GRUPO DE AJUDA MÚTUA A FAMILIARES DE IDOSOS COM DEMÊNCIA: DESVELANDO

PERSPECTIVAS

Autores: Melissa Orlandi Honorio Locks / UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Silvia

Maria Azevedo dos Santos / UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Fernanda Rosa de

Oliveira Pires / UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Camila Hausmann /

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA;

Resumo: Introdução: A tecnologia de cuidado em Grupo de Ajuda Mútua vem sendo utilizada

no cuidado a famílias cuidadoras de idosos com demência. Estudos têm revelado efeitos

significantes de tais grupos nos conhecimentos, habilidades, alívio da sobrecarga e bem-estar

dos cuidadores familiares, sendo esta considerada uma intervenção efetiva e de baixo custo.

Objetivo: Este estudo teve como objetivo compreender os motivos pelos quais os integrantes

de um Grupo de Ajuda Mútua a cuidadores familiares de idosos com Demências, do município

de Florianópolis/SC, participam do mesmo e identificar as dificuldades e os benefícios dessa

participação. Método: Trata-se de um estudo de natureza exploratório-descritiva, do tipo

qualitativo. Os dados foram coletados por um período de quatro meses, por meio de

observação não participante nas reuniões do Grupo de Ajuda Mútua, registro em diário de

campo e entrevista semiestruturada com nove cuidadores familiares, cinco familiares

voluntários e cinco profissionais da saúde integrantes do grupo, totalizando 19 participantes. A

pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, via Plataforma Brasil, através do

Parecer nº 772.084/2014. Os dados foram analisados de acordo com a Análise de Conteúdo de

Bardin e embasados no referencial teórico da Teoria do Cuidado Cultural. Resultados: Desta

análise, emergiu um dos eixos temáticos, denominado Grupo de Ajuda Mútua: desvelando

perspectivas, com quatro categorias: 1) Motivos para buscar o grupo; 2) Benefícios da

participação no grupo; 3) Dificuldades de envolver-se no grupo; e 4) Valorizando o estar em

grupo. De acordo com as relatos dos integrantes do GAM, o mesmo foi significado como

espaço de aprendizado não só em relação as demências, mas no exercicio de ouvir o outro e

refletir suas próprias vivências e criar novas estratégias para manejo com o familiar

dementado; espaço terapeutico onde é possível desabafar a respeito dos sentimentos

oriundos dos enfrentamentos do cotidiano de cuidado; espaço de dialogo entre o familiar e o

profissional de forma horizontal num processo de construção coletiva do saber; e como espaço

de trabalho voluntário a serviço do outro. Conclusão: Conclui-se que os grupos de ajuda

constituem-se em ambiente de cuidado cultural com valores próprios que necessitam ser

identificados e adaptados para prestar um cuidado culturalmente congruente, direcionados às

necessidades dos familiares de idosos com demência.

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Page 22: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88454 - ENFERMAGEM

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: O AUTOCUIDADO COMO ESTRATÉGIA DE PESSOAS IDOSAS PARA UM

ENVELHECIMENTO ATIVO

Autores: Ester da Silva Santos / Universidade do Estado da Bahia; Luma Costa Pereira Peixoto /

Universidade Estadual de Feira de Santana; Luana Machado Andrade / Universidade Estadual

do Sudoeste da Bahia; Aline Cristiane de Sousa Azevedo Aguiar / Universidade do Estado da

Bahia; Alana Libania de Souza Santos / Universidade do Estado da Bahia; Edite Lago da Silva

Sena / Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia;

Resumo: Introdução: o envelhecimento populacional vem ocorrendo de forma crescente no

Brasil o que torna primordial a atenção relacionada às pessoas idosas, no intuito de

proporcioná-las uma longevidade saudável e digna. Objetivo: conhecer as estratégias utilizadas

por pessoas idosas para um envelhecimento ativo. Métodos: estudo qualitativo, realizado com

treze pessoas idosas consideradas ativas cadastradas em duas Unidades de Saúde da Família

de um município no interior da Bahia, Brasil. As informações foram coletadas de abril a junho

de 2018 através da aplicação de um formulário sociodemográfico seguido de um roteiro de

entrevista semi-estruturada. O material foi analisado conforme a técnica de análise de

conteúdo temática de Bardin. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com

parecer nº 2.532.547. Resultados: foi possível notar que as atividades voltadas para o

autocuidado mais mencionadas foram as manuais, laborais, e mudanças de hábitos de vida.

Sabe-se que os trabalhos manuais realizados em tempos livres estimulam a criatividade,

imaginação, trabalha a motricidade e o raciocínio, o que reduz o declínio cognitivo e funcional.

As atividades manuais e laborais se constituem estratégias de autocuidado para o

envelhecimento ativo, uma vez que favorecem o protagonismo do indivíduo no cuidado com

sua saúde. As atividades domésticas também se configuraram como estratégias para

manutenção de uma vida ativa. Percebe-se que existem estratégias simples que podem

auxiliar no envelhecimento ativo e garantir à pessoa idosa autonomia. Tal fato também é

notório pelo desempenho de atividades como realização e venda de doces e salgados. Parte

das pessoas idosas utiliza o ganho adquirido nessas atividades para complementação da

renda/aposentadoria. Conclusão: assim, acredita-se que as atividades manuais e laborais

refletem diretamente na qualidade de vida, sendo dessa forma determinante para condição de

saúde do indivíduo. Ter uma alimentação saudável e ausência de vícios também foram

respostas que se destacaram. Evidencia-se que a adoção de hábitos saudáveis são cruciais para

que se tenha uma longevidade de qualidade. Este estudo poderá servir de base para

profissionais de saúde que trabalham com pessoas idosas para planejar e executar ações que

visem estimular e promover um envelhecimento saudável.

Contato autor: [email protected]

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Page 23: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88411 - FARMÁCIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FARMACÊUTICA DE DOSES DE MEDICAMENTOS

PSICOATIVOS E IMPLICAÇÕES NA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA DO PACIENTE IDOSO

Autores: Jaqueline Kalleian Eserian / Instituto Adolfo Lutz; Márcia Lombardo / Instituto Adolfo

Lutz; Jair Ribeiro Chagas / Universidade Federal de São Paulo; José Carlos Fernandes Galduróz /

Universidade Federal de São Paulo;

Resumo: O gerenciamento da terapêutica com medicamentos psicoativos envolve a utilização

de doses individualizadas para fins de ajuste de dose tanto no início do tratamento quanto em

sua descontinuação. Além disso, pacientes idosos podem requerer a utilização de doses

reduzidas devido a mudanças fisiológicas relacionadas à idade que alteram o metabolismo dos

fármacos. Logo, a administração de doses exatas e precisas é essencial para a segurança e

eficácia do tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar a exatidão e variabilidade de doses

resultantes de diversas formas de obtenção de doses individualizadas em medicamentos

psicoativos, tal como a divisão de comprimidos e utilização de medicamentos líquidos de uso

oral por meio de acessórios. Foram avaliados medicamentos de referência, genéricos e

similares na forma de comprimidos com vinco (haloperidol) divididos com cortador de

comprimidos e com as mãos, medicamentos líquidos de uso oral com apresentação em

gotejador em PVC (haloperidol), gotejador em vidro (clonazepam), copo medida (valproato de

sódio) e seringa dosadora (carbamazepina). A potência e uniformidade de conteúdo das doses

foram determinadas de acordo com métodos farmacopeicos. Os comprimidos divididos com o

cortador apresentaram o pior desempenho entre todas as formas avaliadas, com variação na

quantidade de substância ativa entre as doses em torno de 60%. Houve diferenças

significativas na dispensação de doses entre fabricantes do mesmo medicamento quando o

mesmo volume ou número de gotas foi medido (37,8% para o gotejador em PVC, 33,5% para o

gotejador em vidro, 27,6% para o copo medida e 12,3% para a seringa dosadora). Com relação

à variabilidade de doses em um mesmo produto, os melhores desempenhos foram observados

para a seringa dosadora e para o gotejador em vidro. A qualidade do produto e a quantidade

de substância ativa dispensada por dose são essenciais para uma prática clínica de sucesso.

Diferenças entre fabricantes do mesmo medicamento podem potencialmente comprometer

uma eventual substituição durante o decorrer do tratamento. O risco inerente de

administração de sub ou superdoses decorrente do fato de que parte dos acessórios e das

metades de comprimidos não cumpriu a finalidade de fornecer doses exatas e precisas, além

da falta de padronização entre fabricantes, acarreta em implicações clínicas iminentes

associadas, sendo de grande relevância para o paciente idoso em tratamento com

medicamentos psicoativos.

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Page 24: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88448 - FISIOTERAPIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE DISTÚRBIOS MÚSCULO ESQUELÉTICO EM CUIDADORES

DE PACIENTES COM DOENÇA DE ALZHEIMER

Autores: Franciele G. França / Universidade do Extremo Sul Catarinense ; Carolini Domingos /

Universidade do Extremo Sul Catarinense; Brenda Silvestre Rodrigues / Universidade do

Extremo Sul Catarinense; évelin Vicente / Universidade do Extremo Sul Catarinense;

Resumo: Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é uma patologia dividida em estágios que

evoluem até a total dependência do paciente. O relacionamento com o cuidador e o ambiente

em que o mesmo se encontra interferem diretamente no comportamento do paciente. O

Projeto Bem Viver com Alzheimer é voltado para dar atenção aos cuidadores de pessoas com

DA, promovendo ações que visam minimizar os efeitos danosos desta patologia, sobre a

qualidade de vida do cuidador, gerando assim interferências positivas. O cuidador pode ser

primário ou secundário e é a pessoa, cujo paciente passa a maior parte do tempo e que se

torna responsável pelos cuidados com o mesmo, podendo ser familiar ou profissional.

Objetivo: O presente estudo tem como objetivo avaliar a presença de distúrbio músculo

esquelético de cuidadores de pacientes com a DA que trabalham em ILP do município de

Criciúma, levando em consideração o trabalho exaustivo do cuidador, que com o decorrer da

doença acaba exigindo maior aporte físico e assim gerando consequências físicas ao cuidador.

Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, transversal e quantitativa feita com os

cuidadores de pacientes com DA, onde foi aplicado em 20 cuidadores o Questionário Nórdico

de Sintomas Osteomusculares (QNSO) que é formado por perguntas sobre os principais

segmentos corporais, e o entrevistado deve preencher dizendo se sentiu dor, formigamento e

ou dormência no último ano e na última semana e se sim se essa dor interferi nas atividades

de vida diárias. Resultados: As regiões que mais apresentaram disfunções foram: lombar,

joelhos, pescoço, quadril e tornozelo, sendo que 50% dos cuidadores afirmaram ter tido dor na

região lombar no último ano e 25% na última semana, 40% apresentaram algum sintoma no

joelho no último ano e 25% na última semana, já no pescoço, quadril e tornozelo o resultado

do último ano foi igual, apresentando sintomas em 6 cuidadores em cada região (30%). Dos

entrevistados apenas 5 (25%) deles não apresentaram nenhum sintoma de disfunção músculo

esquelética. Conclusão: Os dados obtidos possibilitaram identificar quais as principais

disfunções musculoesqueléticas que acarretam esses cuidadores devido à grande exigência de

força física que o cuidador exerce conforme o paciente fica mais dependente e a partir destes

resultados será possível direcionar o projeto de extensão Bem Viver com Alzheimer para

melhor acolher essa população com ações preventivas e de promoção de saúde.

Contato autor: [email protected]

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Page 25: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88447 - FISIOTERAPIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: AVALIAÇÃO DO QUADRO ÁLGICO EM CUIDADORES DE PACIENTES COM DOENÇA DE

ALZHEIMER.

Autores: Carolini Domingos / Universidade do Extremo Sul Catarinense; Franciele Gonçalves

França / niversidade do Extremo Sul Catarinense; Brenda Silvestre Rodrigues / niversidade do

Extremo Sul Catarinense; évelin Vicente / niversidade do Extremo Sul Catarinense;

Resumo: Introdução: Com o aumento da população idosa estamos nos deparando com maior

expectativa de vida e consequentemente o aparecimento de patologias relacionadas ao

envelhecimento aumenta, podendo desenvolver demências e com isso a Doença de Alzheimer

(DA) predomina sendo de 50 a 60% dos casos, sendo uma patologia progressiva e irreversível

levando a perca da memória e ela é dividida em três estágios sendo o último de total

dependência do paciente necessitando de um cuidador, sendo esse primário que é um familiar

ou secundário que pode ser alguém contratado pela família. O projeto Bem viver com

Alzheimer vem como um apoio a esses familiares e cuidadores, levando informações e

cuidados sobre a patologia, e principalmente como melhorar a qualidade de vida deles,

pacientes e cuidadores. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de quadro

álgico nos cuidadores que trabalham nas instituições de longa permanência (ILP) do município

de criciúma e participam do projeto Bem Viver com Alzheimer. Metodologia: A pesquisa foi

aprovada pelo comitê de ética e realizada a aplicação previa do Questionário de estado de

saúde (SF-36v2), onde foi analisado as questões relacionadas ao domínio dor, que relatavam o

quadro álgico das últimas 4 semanas. em apenas 13 participantes, cuidadores do sexo

masculino e feminino, com a média de idade de 47 anos. Resultados: Considerando o

resultado de 0 a 100, sendo do pior para o melhor a média foi de 64,3% dos participantes

relatam ter sentido dor nas últimas 4 semanas e que elas interferiram em seu desempenho no

trabalho e nos afazeres de casa. Conclusão: Conclui-se que o quadro álgico é um fator

determinante na interferência das atividades funcionais exigidas no trabalho dos cuidadores

de ILP e medidas como pausas e atividades laborais devem ser aplicadas nestas instituições.

Contato autor: [email protected]

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Page 26: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88638 - FISIOTERAPIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: EFETIVIDADE DE PROTOCOLOS DE EXERCÍCIO FÍSICO DOMICILIAR NAS FUNÇÕES

COGNITIVAS, MOTORAS E FUNCIONAIS DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA

REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores: Tamiris de Cássia Oliva Langelli / Universidade Federal de São Carlos; Roberta de

Fátima Carreira Moreira Padovez / Universidade Federal de São Carlos; Bruna Anzolin Barreiros

/ Universidade Federal de São Carlos; Natália Oiring / Universidade Federal de São Carlos;

Wildja Lima / Universidade Federal de São Carlos; Larissa Pires de Andrade / Universidade

Federal de São Carlos;

Resumo: Introdução: O efeito do exercício físico na doença de Alzheimer (DA) vem sendo

amplamente estudado. Apenas uma revisão sistemática envolvendo o efeito do exercício físico

no ambiente domiciliar foi encontrada foi encontrada. No entanto não avaliou o efeito do

exercício físico nas funções cognitivas, motoras e funcionais de idosos com DA. Objetivo:

Analisar o efeito do exercício físico domiciliar nas funções cognitivas, motoras e funcionais de

idosos com DA. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática com busca nas bases de dados

Pubmed com os seguintes termos Mesh (“Alzheimer Disease” OR Alzheimer) AND

(“Intervention protocol” OR Rehabilitation OR “home based exercise” OR “home-dwelling”)

AND (Cognition OR “cognition disorders” OR “cognitive dysfunction”) AND (“motor disorders”

OR “physical exercise” OR “physical function” OR “Activities of daily living”) , após foi realizada

uma seleção dos estudos com auxílio do Software START. Incialmente os títulos foram lidos por

dois revisores independentes, seguidos dos resumos e por último leitura dos textos completos.

Os critérios de elegibilidade incluíram estudos que envolvessem idosos com diagnóstico de DA,

pertencentes á uma intervenção com exercício físico no ambiente domiciliar. Os desfechos

investigados foram funções cognitivas, funcionalidade e componentes motores da capacidade

funcional. Entende-se por funcionalidade a execução das atividade de vida diária e

componentes motores como equilíbrio e força. Resultados: Foram identificados 11.852

referências. Após a leitura do título, resumo e texto completo restaram sete estudos. A

funcionalidade apresentou moderada evidencia. As funções cognitivas e os componentes

físicos baixa evidencia . As funções cognitivas e os componentes físicos da capacidade

funcional apresentaram baixa evidência. Conclusão: Ensaios Clínicos Randomizados e

controlados com o intuito de investigar o efeito do exercício físico no ambiente domiciliar em

idosos com DA ainda são escassos. A funcionalidade parece ser o desfecho mais beneficiado

com um protocolo de exercícios domiciliares, talvez pelo ambiente proporcionar um maior

estímulo desse componente. As funções cognitivas e componentes físicos da capacidade

funcional, ainda parece não ter uma efetividade por meio dos estudos incluídos.

Contato autor: [email protected]

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Page 27: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88456 - FISIOTERAPIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: LEVANTAMENTO DE IDOSOS COM COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE NA REGIÃO

MEIO OESTE DE SANTA CATARINA.

Autores: Chrystianne Barros Saretto / Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC;

Alessandra Zaffari / Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC; Emanuele Trevisan /

Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC; Beatriz Godoi / Universidade do Oeste de

Santa Catarina - UNOESC;

Resumo: Introdução: O envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres humanos e

é caracterizado como um processo dinâmico, progressivo e irreversível, ligado intimamente a

fatores biológicos, psíquicos, sociais e econômicos. Dentro do contexto do processo de

senescência e senilidade, as perdas cognitivas nem sempre são consideradas relevantes

precocemente, sendo descrito por diversos autores a dificuldade de distinção entre o normal e

o patológico. O comprometimento cognitivo leve (CCL) é uma alteração em que ocorre a perda

da memória, sendo considerado condição prodrômica para doenças mais graves como as

síndromes demenciais. Objetivo: Realizar um levantamento de indivíduos com indícios de CCL,

de forma a descrever a atual situação encontrada e possivelmente nortear ações futuras de

intervenção precoce para essa população. Método: estudo transversal e observacional,

aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o parecer: 2.619.253, tendo seguido as

diretrizes preconizadas pela Resolução 466/12. A pesquisa foi desenvolvida com indivíduos

idosos ativos socialmente da região do meio oeste de Santa Catarina. Os idosos elegíveis para

o estudo eram procedentes de diferentes serviços de saúde (públicos e privados) e foram

avaliados por meio do mini exame do estado mental (MEEM). Resultados: A amostra foi

composta por 65 indivíduos idosos, com média de idade de 70,8 (+/- 8,3) anos, 75,4% do sexo

feminino e com escolaridade média de 5,5 (+/- 4,0) anos. A pontuação média do MEEM foi de

22,3 (+/- 6,5) pontos, sendo que 55,4% da amostra estudada apresentou esse escore com valor

= ou < 25 pontos. O escore do MEEM foi comparado através do teste de médias por sexo, faixa

etária e procedência e apresentou resultados estatisticamente significativos com relação a

pontuação do teste (p<0,05). Os resultados do escore do MEEM foram testados também por

meio da Correlação de Pearson com as variáveis escolaridade e idade, sendo considerado

positivos e diretamente proporcionais (p ≤ 0,05). Conclusão: O principal achado do presente

estudo foi o fato de que o escore de desempenho cognitivo foi diminuído na grande maioria

dos idosos avaliados, porém condizente com a média de escolaridade da amostra. Os dados

encontrados apontam que os valores do MEEM foram diferentes dependendo do local de

procedência do idoso, do menor nível de escolaridade, e da idade mais avançada.

Contato autor: [email protected]

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Page 28: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88633 - FISIOTERAPIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: QUALIDADE DE ENSAIOS CLÍNICOS RANDOMIZADOS E CONTROLADOS EM IDOSOS COM

DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA ENVOLVENDO EXERCÍCIO FÍSICO

DOMICILIAR

Autores: Bruna Anzolin Barreiros / Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Roberta de

Fátima Carreira Moreira Padovez / Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Tamiris de

Cassia Oliva Langelli / Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Wildja Lima / Universidade

Federal de São Carlos (UFSCar); Natália Oiring de Castro Cezar / Universidade Federal de São

Carlos (UFSCar); Larissa de Andrade / Universidade Federal de São Carlos (UFSCar);

Resumo: Introdução: Para investigar o efeito do exercício físico na doença de Alzheimer (DA),

estudos de ensaios clínicos são os mais adequados. A análise da qualidade metodológica

dessas pesquisas auxiliam na reprodução dos achados para a prática clínica. Especialmente,

para profissionais que trabalham no ambiente domiciliar. Objetivo: Analisar a qualidade

metodológica de ensaios clínicos envolvendo o efeito do exercício físico domiciliar em idosos

com DA. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática com busca nas bases de dados Pubmed

com os seguintes termos Mesh (“Alzheimer Disease” OR Alzheimer) AND (“Intervention

protocol” OR Rehabilitation OR “home based exercise” OR “home-dwelling”) AND (Cognition

OR “cognition disorders” OR “cognitive dysfunction”) AND (“motor disorders” OR “physical

exercise” OR “physical function” OR “Activities of daily living”) , após foi realizada uma seleção

dos estudos com auxílio do Software START. Incialmente os títulos foram lidos por dois

revisores independentes, seguidos dos resumos e por último leitura dos textos completos. Os

critérios de elegibilidade incluíram estudos que envolvessem idosos com diagnóstico de DA,

pertencentes à uma intervenção com exercício físico no ambiente domiciliar. Para analisar a

qualidade dos estudos foi utilizada a escala PEDro, que considera aspectos relacionados à

validade interna e informações estatísticas suficientes que torne possível a interpretação do

estudo. Os artigos são ranqueados de acordo com a qualidade metodológica. Resultados:

Foram identificados um total de 11.852 referências, após a leitura do título restaram 148,

finalizando com 16 artigos para leitura do texto completo. Destes, sete estudos foram

incluídos na revisão. Observou-se que quatro artigos obtiveram boa pontuação na escala

PEDro e os demais apresentaram pontuação inferior a cinco, proporcionando baixa validade

científica. Conclusão: De maneira geral, intervenções baseadas em evidências científicas são

importantes para o desenvolvimento de tratamentos eficazes. Através desta revisão, concluiu-

se que estudos envolvendo a prática de exercício físico domiciliar em idosos com DA são

escassos, e dentre os que já existem, três são considerados de baixa qualidade metodológica.

Portanto, sugere-se a realização de novos ensaios clínicos com maior qualidade metodológica,

para de fato saber a efetividade do exercício físico no ambiente domiciliar para idosos com DA.

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88423 - FONOAUDIOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: A INTERVENÇÃO NA MEMÓRIA EM IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER PODE

RETARDAR O SURGIMENTO DA APRAXIA DE FALA: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

Autores: Aline Pereira Lopes / UFRJ; Bruna Brandão Velasques / UFRJ;

Resumo: INTRODUÇÃO: A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva

que causa uma deterioração da memória e de outras funções cognitivas como, por exemplo, a

apraxia de fala. Esta é caracterizada como um distúrbio que ocasiona prejuízo na capacidade

de programar o posicionamento da musculatura da fala e de sequencializar os movimentos

durante a produção voluntária dos fonemas. A apraxia de fala apresenta uma associação com

o declínio da memória operacional, especialmente no que diz respeito ao processo

articulatório da alça fonológica, onde o déficit da memória provém de algum tipo de

interrupção no processo de reverberação subvocal influenciando tanto o resgate da

informação quanto a programação da fala. OBJETIVO: A presente revisão bibliográfica tem

como objetivo investigar a relação entre a memória operacional e a apraxia de fala na Doença

de Alzheimer, buscando evidências de como as intervenções na memória interferem na

apraxia de fala. MÉTODO: Revisão integrativa de literatura realizada através das bases de

dados Scielo e Portal de Periódicos da Capes, nos idiomas português e inglês nos últimos dez

anos. A busca de artigos foi realizada utilizando os descritores: apraxia de fala, Doença de

Alzheimer, envelhecimento, memória operacional, treino cognitivo, reabilitação cognitiva. A

seleção dos artigos considerou os seguintes critérios de inclusão: (1) estudos sobre as

intervenções de memória em idosos com Doença de Alzheimer (2) apraxia de fala na Doença

de Alzheimer, (3) estudos que relacionaram a memória operacional e a apraxia de fala. Quanto

ao parâmetro de exclusão: (1) estudos com intervenções farmacológicas, (2) estudos

associados à estimulação transcraniana por corrente contínua e estimulação magnética

transcraniana. RESULTADOS: Foram encontrados 17 artigos que preencheram os critérios de

inclusão, evidenciando resultados positivos na prática de um programa de intervenção

cognitiva sobre a memória operacional.CONCLUSÃO: A avaliação dos dados revelou que

indivíduos com Doença de Alzheimer, apresentam desde a fase leve um comprometimento da

memória operacional, e que as intervenções cognitivas de memória demonstraram evidências

quanto sua eficácia na modulação de processos plásticos no cérebro, influenciando a memória.

Contudo, não foi possível concluir a eficácia dessa intervenção sobre o surgimento da apraxia

de fala, permitindo apenas a inferência desse benefício. Sendo necessária a realização de

novas pesquisas.

Contato autor: [email protected]

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88618 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: AGA EM ESTAÇÕES: UMA EXPERIÊNCIA QUE DEU CERTO!

Autores: Danielle Pontes Braga / UNICAP; Fratianne Giselle Cavalcanti Leal / UNICAP; Gabriela

Pacheco Cavalcanti / UNICAP; José Artur Oliveira Leite / UNICAP; Marília Azevedo Guimarães

Soares / UNICAP; Rebeca Galindo Mendes / UNICAP; Yale Gonçalves Lopes Araújo / UNICAP;

Carla Núbia Nunes Borges / UNICAP;

Resumo: O aumento da longevidade é uma realidade mundial com características peculiares.

Entender esse processo é importante para desenvolver estratégias que auxiliem a formular um

plano de cuidados. Por este motivo, utiliza-se a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA), instrumento

de processo diagnóstico multidimensional para determinar deficiências, incapacidades e

desvantagens do idoso e planejar seu manejo a longo e médio prazo. Tem benefícios de

diminuição da mortalidade e morbidade, além de orientar na reabilitação com intuito de

promover saúde a essa população. No entanto, apesar da AGA ser um aparelho de avaliação

global do idoso, demanda tempo. Assim, objetivando aumentar a amostra de idosos, foi

instituído a AGA convencional por estações que em menor tempo consegue abranger todos os

aspectos desejáveis com qualidade de atendimento preservado. O trabalho possui caráter

descritivo e qualitativo, realizado com a intenção de mostrar os benefícios obtidos ao fazer a

AGA de forma fracionada, em estações, seguindo os pilares e escalas funcionais importantes

na consulta geriátrica. As consultas foram realizadas sob a supervisão da professora médica

geriatra, com a participação de ligantes da liga acadêmica de geriatria da Universidade Católica

de Pernambuco. Tomando como base o tempo da consulta realizada pela AGA em estação, foi

visto que esta é efetuada de forma mais rápida que a AGA convencional. Geriatras demoram

em média 60 a 90 minutos por paciente (5 idosos em 5 horas) para conseguir concluir seu

atendimento, já o formato da AGA por estações apresentou uma duração de

aproximadamente 38 minutos por consulta (8 idosos em 5 horas). Dessa forma, notou-se que

mais idosos foram submetidos à avaliação em um espaço de tempo menor - 3 idosos a mais

que o previsto pelo sistema normal -, mantendo a qualidade do atendimento. Além disso, foi

possível proporcionar aos alunos maior aprendizado sobre a aplicabilidade de tal instrumento

no cotidiano médico, já que em grande parte dos cursos de medicina não há tempo suficiente

dedicado para o aprendizado da aplicação das escalas geriátricas e avaliação do conjunto de

dados obtidos através das mesmas. Pode-se afirmar que o estudo da AGA em estações

conseguiu tornar os atendimentos geriátricos mais rápidos e dinâmicos, favorecendo o fluxo

das consultas realizadas. Somados a isso, observou- se, também, a importância de tal método

no aprendizado dos alunos de Medicina, fazendo com que estes conheçam o idoso de forma

mais harmônica.

Contato autor: [email protected]

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Page 31: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88627 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ALTERAÇÕES COGNITIVAS E COMPORTAMENTAIS APÓS UM TRAUMATISMO CRÂNIO

ENCEFÁLICO

Autores: Lais Camargo Camelini / Faculdade Ceres (FACERES); Gabriela Boges Carias /

Faculdade Ceres (FACERES); Barbara Maciel / Faculdade Ceres (FACERES); Isabela Daher Anbar

/ Faculdade Ceres (FACERES); Maria Eduarda Podboy Costa Junqueira / Faculdade Ceres

(FACERES); Amanda Maria Chiconi Ribeiro / Unoeste; Júlia Lima Gandolfo / Faculdade Ceres

(FACERES);

Resumo: Apresentação do caso: Paciente masculino, 70 anos, procurou atendimento com

queixas de perda de memória, tristeza, perda da volição e irritabilidade. Foi relatado por

familiares que em 2015 sofreu um TCE, ficando 15 dias na Unidade de Terapia Intensiva e após

2 meses começou a ter lapsos de memória, porém abandonou o tratamento pouco tempo

depois. Na consulta, foi realizado o MEEM que apresentava escore de 21e solicitado TC de

crânio. No exame, foi encontrado uma área hipodensa ao nível supra- tentorial, em lobo

fronto-parietal à esquerda, além de sulcos e fissuras cerebrais alargadas, compatível com

discreta redução volumétrica encefálica. DISCUSSÃO: O TCE é uma das causas mais frequentes

de morbidade e mortalidade em todo o mundo, com impacto importante na qualidade de

vida. A Escala de Coma de Glasgow é uma das ferramentas mais utilizadas para avaliar o nível

de gravidade do TCE e as incapacidades resultantes podem ser divididas em três categorias:

físicas, cognitivas e emocionais/comportamentais. Pensando nas incapacidades cognitivas, a

alteração de memória é a queixa mais comum. Essa alteração na memória, ocorre devido à

alta concentração de lesões na parte anterior dos lobos temporais, que contém o hipocampo e

outras estruturas neuronais responsáveis pela memória. Além disso, são comuns as mudanças

de comportamento e personalidade nos pacientes idosos que podem estar associadas ao TCE,

como redução da motivação e da autoestima, dificuldade de empatia, dificuldades

psicossociais, transtorno de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade e fadiga. Além

disso, a lesão cerebral traumática é o fator de risco ambiental mais bem estabelecido para a

demência. Porém, são necessárias novas ferramentas para investigar a patologia cerebral na

demência pós-traumática, já que as imagens convencionais de RM e TC foram consideradas

insuficientes. Dessa forma, a avaliação neuropsicológica deve ser abrangente, podendo

complementar exames clínicos e de neuroimagem, e permitindo uma análise sistemática de

várias funções cognitivas e fornecendo um panorama do funcionamento global dos pacientes.

CONCLUSÃO: O conceito de saúde para os idosos deve se embasar nos critérios de bem-estar

físico, psíquico e social preconizado pela OMS, como também deve se amparar no padrão da

capacidade funcional. Portanto, ao sofrer um trauma, o idoso passa a ter sentimentos

negativos, alterações na memória e na concentração, modificando negativamente sua

qualidade de vida.

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88439 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: AMNÉSIA GLOBAL TRANSITÓRIA EM IDOSOS: AVALIAÇÃO DE PACIENTES ATENDIDOS

EM SERVIÇO PARTICULAR

Autores: Rógenes Igor Vaz da Costa Capistrano / Universidade Federal de Alagoas; Barbara

Maria Tavares Fontes / Universidade Federal de Alagoas; Roberto Vieira dos Santos /

Universidade Federal de Alagoas; Maria Carolina Viana Brito / Universidade Federal de

Alagoas; Iva Mariana Pereira Cavalcanti / Universidade Federal de Alagoas; Laura Marques

Angelo Neto / Universidade Federal de Alagoas; Helen Arruda Guimarães / Santa Casa de

Misericórdia de Maceió; David Costa Buarque / Universidade Federal de Alagoas;

Resumo: Introdução: A amnésia global transitória (AGT) é uma síndrome clínica caracterizada

pelo início súbito de amnésia anterógrada e retrógrada que tem duração máxima de 24 horas.

E apesar dela não vir associada a sintomas neurológicos focais, outros sintomas como cefaleia,

náusea e/ou vômito estão às vezes (~10%) presentes durante o quadro clínico. Embora a AGT

possua seu pico de incidência na sétima década de vida, observa-se que ela atinge igualmente

homens e mulheres, tendo uma recorrência de 2.9-23.8%. Indivíduos com histórico de

migrânea possuem um maior risco de ocorrência da AGT. Os episódios são geralmente

precipitados por um esforço físico como na atividade sexual, ou estresse emocional ou

mudança súbita da temperatura. Objetivos: Observar e caracterizar quadros de AGT em idosos

atendidos em um serviço particular de geriatria. Métodos: Foram analisados prontuários de

pacientes atendidos em serviço particular de geriatria e que apresentavam relato compatível

com amnésia global transitória (AGT), no período de 2013 a 2019. Resultados: Oito pacientes

foram atendidos com história compatível AGT, sendo seis (75%) do sexo feminino e com média

de idade de 69,8 anos (59 a 80 anos). Seis (75%) tiveram episódios com duração de 2 a 4 horas,

um com duração de alguns minutos e um com duração ignorada. Sete pacientes (87%)

apresentavam quadro depressivo associado a transtorno de ansiedade e quatro deles (50%)

foram expostos a eventos estressores antes do episódio relatado. Nenhum teve evento

cerebral agudo identificado (isquemia, hemorragia, síndromes epileptiformes) ou apresentava

alterações estruturais significativas. Dois pacientes (25%) tiveram recidiva do quadro por

quadro de ansiedade generalizada, cessaram após melhor controle do quadro psiquiátrico. Um

dos pacientes teve diagnóstico de demência de Alzheimer após controle depressivo.

Conclusão: Foram demonstrados as características clínicas de idosos atendidos com AGT em

um serviço particular. Informações sobre a entidade necessitam de maior difusão no meio

médico, já que nenhum dos pacientes atendidos teve hipótese de AGT em avaliação anterior.

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88098 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ANÁLISE DA NOTIFICAÇÃO DE CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA PACIENTES COM 60 ANOS

OU MAIS NO ESTADO DE RORAIMA

Autores: Thalia Inácia Araújo Cardoso / Universidade Federal de Roraima; João Pedro Soares

de Macedo / Universidade Federal de Roraima;

Resumo: Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) define violência contra o idoso

como ações ou omissões cometidas uma vez ou muitas vezes, prejudicando a integridade física

e emocional da pessoa idosa, impedindo o desempenho de seu papel social. A violência

acontece como uma quebra de expectativa positiva por parte das pessoas que cercam o

longevo, sobretudo dos filhos, dos cônjuges, dos parentes, dos cuidadores, da comunidade e

da sociedade em geral. A violência contra o idoso é uma questão social que permeia a área de

saúde por produzir um impacto na qualidade de vida, suas consequências exigirem cuidados

médico-hospitalares e por ferir os preceitos de envelhecimento ativo, positivo e saudável

enfatizados pela OMS para a consolidação de saúde, participação social e segurança à pessoa

idosa. Considerando a relevância desse problema, a notificação compulsória dos casos e a

análise dos dados são relevantes para entender a complexidade do assunto e avaliar a

qualidade de vida de idosos em determinada região. Objetivos: Analisar os casos de violência

contra idosos (60 anos ou mais) notificados do mês de janeiro de 2013 a dezembro de 2017

abrangendo todo o Estado de Roraima. Metodologia: Foi realizada análise transversal, a partir

de dados obtidos do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Foi pesquisada a

quantidade total de notificações de violência doméstica, sexual e/ou outras violências,

posteriormente adicionando recorte de gênero, cor/raça, município de ocorrência, tendo em

todas as pesquisas o critério de inclusão pacientes com 60 anos ou mais. Não foi necessária

aprovação em CEP para a realização da pesquisa. Resultados: A pesquisa no Departamento de

Informática do SUS mostrou 162 casos de violência cometidos contra pacientes com 60 anos

ou mais em todo o Estado de Roraima no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2017. Em

relação ao gênero, 109 casos (67,3%) contra idosos do sexo masculinos e 53 (32,7%) em idosos

do sexo feminino. Quanto à cor/raça, 16 (9,9%) eram brancos, 6 (3,7%) pretos, 111 (68,5%)

pardos, 14 (8,6%) indígenas e 0 (0%) amarelos. Dentre os casos, 84 (51,8%) casos ocorreram na

capital do Estado. Conclusão: O combate à violência praticada contra pacientes de 60 anos ou

mais é de extrema importância para a prevenção e promoção da saúde dos indivíduos que se

enquadram nessa faixa etária. É importante incentivar a notificação para que medidas

necessárias sejam tomadas para diminuir essa realidade.

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Page 34: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88099 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: AVALIAÇÃO COMPARATIVA DA MORTALIDADE POR DOENÇA DE ALZHEIMER NO BRASIL

E NA REGIÃO NORTE

Autores: João Pedro Soares de Macedo / Universidade Federal de Roraima; Thalia Inácia

Araújo Cardoso / Universidade Federal de Roraima;

Resumo: Introdução: A doença de Alzheimer (DA) representa a forma mais comum de

demência em idosos. Em resumo, ela compromete as capacidades cognitivas do paciente,

tende a progredir com significância e, comumente, acomete a memória e outras habilidades,

influindo no cotidiano e na práxis do doente. Existe a necessidade de estudar a DA no Brasil,

pois não há homogeneidade nas pesquisas e nas condutas frente a ela no país. Nesse sentido,

a garantia à universalidade e à equidade previstas no SUS ainda não é total para grande

parcela dos brasileiros, em especial os residentes em áreas geográficas negligenciadas. A

consolidação de desigualdades regionais em serviços de saúde, a carência de profissionais e

ações de saúde penalizam os pacientes com DA na Região Norte. Isso pode se refletir, em

última instância, na letalização da DA. Objetivo: Descrever e comparar a epidemiologia da

mortalidade por DA no Brasil e na sua Região Norte, no período de 2008 a 2017. Métodos:

Trata-se de um estudo transversal descritivo, com informações provenientes do banco de

dados do DATASUS. A pesquisa refere-se ao período de 2008 a 2017 e os dados foram

avaliados segundo idade, sexo, cor/raça, traçando-se comparação entre a Região Norte

brasileira e o Brasil por inteiro. Os casos foram selecionados a partir do código G30 (Doença de

Alzheimer) da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Resultados: No Brasil foram

notificados 138.195 óbitos por DA no período estudado, sendo 2,17% (n=3005) na Região

Norte. Quanto ao sexo, no Brasil, 35,58% eram homens e 64,40% eram mulheres. Já na Região

Norte, 39,26% eram homens e 60,73% eram mulheres. A faixa etária mais afetada no Brasil foi

a de 80 anos ou mais (73,65%), seguida da de 70 a 79 anos (21,72%), e na Região Norte seguiu-

se a mesma ordem, com as respectivas porcentagens de 69,95% e 24,22%. Segundo a cor, no

Brasil, a maior parte dos óbitos ocorreu em brancos (74,85%), seguida de pardos (16,36%). Na

região Norte, houve mais óbitos em pardos (47,82%) seguidos de brancos (45,59%). Conclusão:

Demonstrou-se concordância na mortalidade por DA entre Brasil e Região Norte em termos de

gênero (feminino) e faixa etária (80 anos ou mais) mais acometidos. Entretanto, a maior

frequência de mortalidade em pardos na Região Norte em contraste com o Brasil sugere ações

em saúde direcionadas a tal população. Não obstante, deve-se buscar a resolução das

inequidades geográficas, fornecendo aos pacientes com DA os serviços de saúde hoje

negligenciados.

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Page 35: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88444 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: AVALIAÇÃO DO PERFIL E DA SOBRECARGA DO CUIDADOR DE IDOSOS PORTADORES DE

DEMÊNCIA

Autores: Camila Saltini Muller / Centro de Referência de Atendimento ao Idoso em Vitória, ES,

Brasil; Hellen Cristina Oliveira Fernandes / Faculdade Brasileira Multivix, Vitória, ES; Ludimila

Vargas Fraga / Faculdade Brasileira Multivix, Vitória, ES, Brasil; Rebeca Netto Habib Salim /

Faculdade Brasileira Multivix, Vitória, ES, Brasil; Ricardo Alves Telles de Sá / Faculdade

Brasileira Multivix, Vitória, ES, Brasil; Mateus Casotti Colombo / Faculdade Brasileira Multivix,

Vitória, ES, Brasil; Amanda Effgen Silva / Faculdade Brasileira Multivix, Vitória, ES, Brasil;

Resumo: INTRODUÇÃO: A demência afeta 35,6 milhões de pessoas e gera dependência

progressiva de um cuidador para realização de atividades instrumentais cotidianas e básicas. O

cuidador assume um papel de extrema responsabilidade, passível de sobrecarga emocional e

física, o que afeta a qualidade dos cuidados e aumenta as chances de institucionalização

desses idosos. OBJETIVO: Avaliar a sobrecarga do cuidador de idosos com demência,

considerando o perfil deste, além de verificar se há ou não correlação entre a sobrecarga do

cuidador e o estágio de demência em que o idoso se encontra. MÉTODOS: Estudo de caráter

qualitativo e quantitativo, transversal-observacional em cuidadores de pacientes idosos com

demência no Centro de Referências de Idosos de Vitória-ES, no período de junho a agosto de

2017. Foram aplicadas a escala Zarit Burden Interview (ZBI), o questionário sobre o perfil do

cuidador e o escore da escala Clinical Dementia Rating (CDR) para graduar a demência.

Posteriormente, os resultados foram submetidos a análise estatística, com verificação pelo

teste qui-quadrado e utilizada regressão logística binária com variância robusta e significância

de p ≤ 0,05. RESULTADOS: Avaliaram-se 103 cuidadores de idosos com demência, sendo que

desses, 04 foram descartados por serem cuidadores formais. Após a aplicação da escala ZBI,

27,3% apresentaram ausência de sobrecarga e 72,7% presença de sobrecarga. Houve

correlação significativa (p=0,01) entre sobrecarga e o sexo feminino, a carga horária dedicada

ao cuidado e o surgimento de outra doença após o início do cuidado. Como fator de proteção,

observou-se o exercício de uma profissão além do cuidado. CONCLUSÃO: Os fatores de risco e

proteção encontrados estão em concordância com alguns estudos já descritos na literatura e

podem servir de base para a melhoria na atenção integral aos cuidadores, além de

estimularem políticas de saúde mais específicas.

Contato autor: [email protected]

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Page 36: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88487 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA NO ATENDIMENTO AO IDOSO – EXPERIÊNCIA DO

HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE

Autores: Laryssa Alves de Farias / unicap; Laryssa Alves de Farias / ; Danielle Pontes Braga / ;

Renata Camelo de Souza / ; Fernando de Oliveira / ; Erica Letícia Granja Macedo / ; Ellen de

Andrade Maciel / ; Ellen Dyana Macêdo Silva Lemos / ; Carla Núbia Nunes Borges / ;

Resumo: Introdução: O envelhecimento da população mundial é um dos grandes desafios a ser

enfrentado nas últimas décadas e os médicos deverão estar aptos a reconhecer as

particularidades de apresentação das doenças e síndromes mais comuns na velhice. Nesse

âmbito, a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) se apresenta como um questionário técnico

avaliativo e interventivo que contempla informações sobre o estado clínico, psíquico, funcional

e social da pessoa idosa. Tem como objetivo determinar suas fragilidades e tem como

resultado o planejamento do cuidado e o acompanhamento em longo prazo. Objetivos:

Realizar o levantamento de dados de atendimentos aos idosos no ambulatório escola de

geriatria do hospital Santa Casa de Misericórdia após 01 (um) ano de experiência e discutir as

principais dificuldades e ganhos durante a implementação da AGA como rotina de

atendimentos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e retrospectivo

realizado no ano de 2018. Os estudantes de medicina receberam orientações teóricas e

simulações práticas prévias a fim de garantir o melhor aproveitamento possível durante a

execução da Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) em todos os atendimentos no recém-

estabelecido ambulatório escola de geriatria do hospital Santa Casa de misericórdia do Recife.

Dentre os instrumentos mais utilizados estão: Escalas de Katz e Lawton, Mini-exame do estado

mental (MEEM), Escala de Depressão Geriátrica (GDS), Mini-nutriciona (MAN), Timed Up and

Go (TUG) e APGAR familiar. Resultados: Foram atendidos 42 idosos, com a média de idade de

75,7, sendo 72% do sexo feminio e 28% sexo masculino. Com relação as síndromes geriátricas

38% tinha incontinência, 36% tinha insuficiência cerebral, 36% instabilidade postural, 21%

insuficiência familiar, 14% iatrogenia, 12% imobilidade e 2% incapacidade comunicativa.

Conclusões: Evidencia-se que o cuidado com o idoso deve ser algo diferenciado, o que implica,

portanto, na utilização de modelos de atenção multidimensional que considerem suas

características peculiares. No entanto, enumeramos como as principais dificuldades para

execução da AGA o prolongado tempo de espera do paciente, o espaço físico limitado e pouco

tempo para discussão dos casos. Os ganhos são as trocas interdisciplinares, a hierarquização

das prioridades dos idosos, um registro amplo de informações e um plano de cuidados

organizado, transformando o modo de produzir saúde com um enfoque adequado aos

complexos e variados problemas dos idosos.

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88486 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS, CLÍNICAS E FUNCIONAIS DE IDOSOS COM

INSUFICIÊNCIA CEREBRAL ATENDIDOS NO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE

Autores: Laryssa Alves de Farias / UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO; Laryssa Alves

de Farias / UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO; Renata Camelo de Souza /

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO; Danielle Pontes Braga / UNIVERSIDADE CATÓLICA

DE PERNAMBUCO; Fernando de Oliveira / UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO; Erica

Letícia Granja Macedo / UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO; Ellen de Andrade Maciel

/ UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO; Ellen Dyana Macêdo Silva Lemos /

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO; Carla Núbia Nunes Borges / Diretora Científica da

Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ). Geriatra e Docente Universidade Católica de

Pernambuco (UNICAP);

Resumo: Introdução: A prevalência das síndromes de insuficiência cerebral é uma das

principais causas de incapacidade e dependência no processo de envelhecimento. E, embora

diferentes fatores de risco tenham sido relacionados aos piores prognósticos, ainda não

existem informações de maneira ampliada sobre as características da população com

insuficiência cerebral, que pode incluir principalmente depressão e demência. Objetivos: o

presente estudo propõe realizar o levantamento de dados de maneira multidimensional,

através de anamnese detalhada e avaliação geriátrica ampla, sobre as características

sociodemográficas, clínicas e funcionais de idosos com incapacidade cognitiva atendidos no

ambulatório do Hospital Santa Casa de Misericórdia do Recife. Métodos: Trata-se de um

estudo transversal, descritivo e retrospectivo realizado no período de fevereiro a novembro de

2018. Os dados foram coletados através da revisão de prontuários eletrônicos no primeiro ano

de inauguração do ambulatório de geriatria do Hospital Santa Casa de Misericórdia do Recife.

Foram incluídos pacientes com déficit cognitivo, com alteração do Mini exame do estado

mental (MEEM) ou escala de Katz (ABVD), e excluídos pacientes com provável transtorno

cognitivo leve. Resultados: Foram coletadas informações de 15 pacientes com insuficiência

cerebral, desses 73% eram do sexo feminino e 27% do sexo masculino, maioria na faixa etária

entre 64-69 anos (40%) ou > 85 anos (27%), com escolaridade 1-4 anos (20%) ou > 8 anos

(20%), viúva (47%) e aposentada (73%), residindo com 2-5 pessoas (47%) ou 1 pessoa (27%) e

afirmando realizar atividade social (47%). Na dimensão clínica, 53% tinham hipertensão

arterial, 27% tinham diabetes mellitus e 20% dislipidemia. Outras comorbidades frequentes

foram osteoporose, artrose e catarata. Com relação à funcionalidade, 73% eram

independentes e 27% eram dependentes. Conclusões: Os dados encontrados, em parte, se

assemelham com a literatura, no entanto, é necessário analisar um número crescente de

pacientes neste serviço e nos demais serviços para obtenção de análises mais fidedignas e

melhorar a compreensão das características dos idosos com insuficiência cerebral. Propõe-se

contribuir para padronização da coleta de dados nos demais hospitais da região. Dessa forma,

será possível proporcionar maior compreensão, de uma forma multidimensional e realizar

assistência mais adequada diminuindo as chances de piores prognósticos nessa população na

cidade do Recife.

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Page 38: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88400 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: COMPROMETIMENTO COGNITIVO VASCULAR NO IDOSO: UM DESAFIO DIAGNOSTICO

Autores: Caren Cristina Fortes Sampaio / COMPLEXO HOSPITALAR SBC; Andrea Keylla Souza

Santos / UNITPAC;

Resumo: A “demência vascular” (DV) é um conceito de categoria diagnóstica que surgiu no

final dos anos 80 para designar quadro demencial decorrente de doença cerebrovascular

(DCV). Este conceito foi expandido com o termo de “comprometimento cognitivo vascular”

(CCV), um conceito dimensional que abrange as alterações cognitivas decorrentes de DCV e

suas manifestações isquêmicas que engloba todas as formas de comprometimento cognitivo,

desde a mais leve até a mais grave. A DV é a mais prevalente entre as demências secundárias,

ocupando o segundo lugar entre todos os quadros demenciais, depois da DA, sobretudo na

faixa senil.A estimativa global é de 15-20%, sendo de 2% na população de 65-70 de idade e de

20-40% na de acima de 80 anos de idade. Para diagnosticar demência vascular, é fundamental

alinharmos a história clínica e o exame físico à avaliação neuropsicológica e aos exames de

imagem. Não existem testes específicos para o diagnóstico de demência vascular. O Mini-

Mental State Examination é muito utilizado para rastrear a presença de quadro. Outros testes

de memória, habilidades visoconstrutivas e fluência verbal podem ser utilizados. Baseando-se

nesses dados clínicos, Hachinski et al. criaram uma escala clínica conhecida como Escore

Isquêmico, a qual é ainda denominada de Escore Isquêmico de Hachinski. Posteriormente, essa

escala sofreu modificações que procuraram caracterizar clinicamente a demência vascular, no

intuito de diferenciá-la da doença de Alzheimer. Essa escala apresenta sensibilidade e

especificidade de 70% a 80%, ao tentar diferenciar essas duas afecções.A Tomografia

computadorizada e ressonância magnética são exames de imagem importantes no diagnóstico

de demência vascular, principalmente para exclusão diagnosticos diferenciais. Não existem

sinais imagenológicos patognomônicos de demência vascular. A ausênciade lesões

cerebrovasculares fala contra etiologia vascular, ajudando a distinguir entre demência vascular

e doença de Alzheimer. O diagnóstico de demência vascular deve ser considerado quando

estão presentes algumas das lesões que, freqüentemente, se associam a essa doença. Apesar

de sua importância clínica e epidemiológica, a demência vascular vem sendo pouco estudada.

Primeiro, pela dificuldade de se estabelecer o diagnóstico, e segundo pela incerteza de se

determinar se a presença de AVC num paciente demente é causa, fator complicador ou

simplesmente um evento não relacionado à demência.

Contato autor: [email protected]

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88449 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: DEPRESSÃO ENTRE IDOSOS PORTADORES DE DOENÇA DE PARKINSON: OPINIÃO DOS

MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO CAPIXABA DE PARKINSON

Autores: Elizabeth Santos Madeira / Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo; Hellen

Cristina Oliveira Fernandes / Faculdade Brasileira Multivix, Vitória, ES; Rebeca Netto Habib

Salim / Faculdade Brasileira Multivix, Vitória, ES; Nubia Dutra de Oliveira / Faculdade Brasileira

Multivix, Vitória, ES; Marina Miguel de Carvalho / Faculdade Brasileira Multivix, Vitória, ES;

Rodolpho Rodrigues de Souza / Faculdade Brasileira Multivix, Vitória, ES; Lívia Tassinari Scarpat

/ Faculdade Brasileira Multivix, Vitória, ES;

Resumo: INTRODUÇÃO: A Doença de Parkinson (DP) é a segunda enfermidade

neurodegenerativa mais comum no idoso, já a depressão é uma síndrome de transtorno do

humor também frequente nessa faixa etária. Os sintomas depressivos são as manifestações

não motoras mais comuns entre os acometidos pela DP, e pode agravar e trazer consequências

problemáticas no paciente com DP, influenciando não só na qualidade de vida, como nos

custos diretos e indiretos do tratamento e na sobrecarga do cuidador . OBJETIVO: Demonstrar

a percepção que os portadores de DP possuem em relação à depressão e seus sintomas.

METODOLOGIA: Estudo descritivo qualitativo exploratório, no qual foram entrevistados

membros idosos da Associação Capixaba de Parkinson (ACP). Foram aplicados questionários

com variáveis como: dados do perfil do paciente, as mudanças ocorridas nos hábitos de vida,

percepção dos membros da associação sobre os sintomas de depressão e sobre a relação entre

DP e depressão, além de caracterizar o convívio social dos portadores de Parkinson com

depressão. As entrevistas foram gravadas, transcritas, categorizadas, armazenadas e

submetidas à análise de discurso. RESULTADOS: Participaram desse estudo oito membros da

ACP, sendo cinco do sexo feminino e média de idade de 68,2 anos. O estudo revela que os

diferentes quadros clínicos do Parkinson são definidores dos hábitos de vida desses pacientes,

já que causam limitação motora, transtornos do sono e memória, perda da autonomia e

desmotivação. Na visão dos membros da ACP, os sintomas depressivos são reconhecidos pela

maioria dos portadores de Parkinson, que acreditam que há relação entre ambas as doenças.

Dessa forma, indivíduos diagnosticados com as duas enfermidades podem ter alterações em

seu convívio social, como o isolamento e a busca por grupos de apoio. CONCLUSÃO: A DP gera

prejuízos em vários âmbitos da vida do idoso, principalmente quando está associado à

depressão. É importante que os portadores de DP, assim como cuidadores e a equipe de

saúde, saibam reconhecer os sintomas depressivos para ser instituído o tratamento precoce e

adequado a fim de impedir a deterioração clínica que a sobreposição dessas comorbidades

possa acarretar. Assim, aspectos físicos e mentais devem ser levados em consideração no

tratamento da doença, necessitando de uma abordagem multiprofissional e interdisciplinar.

Contato autor: [email protected]

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Page 40: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88441 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: DEPRESSÃO RESISTENTE EM OCTOGENÁRIOS: EXPERIÊNCIA COM USO DE CETAMINA

SUBCUTÂNEA

Autores: Rógenes Igor Vaz da Costa Capistrano / Universidade Federal de Alagoas; Barbara

Maria Tavares Fontes / Universidade Federal de Alagoas; Maria Carolina Viana Brito /

Universidade Federal de Alagoas; Roberto Vieira dos Santos / Universidade Federal de Alagoas;

Ana Karen Mineiro de Souza / Universidade Federal de Alagoas; Clarita Machado de Melo

Santos / Santa Casa de Misericórdia de Maceió; Helen Arruda Guimarães / Santa Casa de

Misericórdia de Maceió; David Costa Buarque / Universidade Federal de Alagoas;

Resumo: Introdução: A cetamina é um potente fármaco antagonista não competitivo do

receptor glutamatérgico NMDA, que geralmente é usada para induzir e manter pacientes em

anestesia. Entretanto, vem sendo observado melhora quase que imediata da depressão,

principalmente em casos persistentes ou resistentes aos medicamentos de primeira linha. A

administração intravenosa, em vários trabalhos, melhorou os sintomas de depressão em

poucas horas e perdurou por no mínimo uma semana, mesmo o medicamento tendo meia-

vida curta, o que vem estimulando diversos serviços a elaborarem protocolos para seu uso.

Seus efeitos adversos incluem náusea, tontura, aumentos discretos da pressão arterial, mas

que são transitórios e desaparecem por completo duas horas após parar a infusão. Todavia, a

cetamina carece de estudos sobre seu uso em idosos, especialmente octogenários. Objetivo:

Observar a resposta do uso de Cetamina subcutânea em octogenários com depressões

resistente e/ou grave com ideação suicida. Métodos: O protocolo de Cetamina do Serviço de

Geriatria da Santa Casa de Misericórdia de Maceió é dirigido a pacientes com depressão

resistente e/ou depressão grave com ideação suicida. Envolve 7 infusões de cetamina com

dose 0,5 mg/Kg via subcutânea sob monitorização hospitalar. A avaliação de resposta é

realizada pelo Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D). Dos 20 pacientes já submetidos ao

protocolo, cinco (25%) eram octogenários. Resultados: A média de idade foi de 84.6 anos (81 a

88 anos), com HAM-D inicial de 18,6 (variando de 13 a 28 pontos). Três pacientes

apresentaram melhora importante do quadro depressivo (em média, 50% de redução de

sintomas depressivos). Dois pacientes não apresentam melhora do quadro. Os efeitos

adversos mais comuns foram aumento de pressão arterial e taquicardia, todos transitórios, em

geral sem necessidade de medicação específica e sem consequências aos pacientes.

Conclusão: Nos idosos octogenários avaliados, a cetamina mostrou-se segura e eficaz no

tratamento depressivo. Apesar de mais estudos serem necessários, o uso de cetamina em

dose subanestésica nesta faixa etária parece manter perfil de eficácia e segurança já

demonstrado em jovens.

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88445 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: DESEMPENHO NA BATERIA BREVE DE RASTREIO COGNITIVO E NÍVEL SÉRICO DE 25-OH-

VITAMINA D: ESTUDO TRANSVERSAL EM POPULAÇÃO IDOSA

Autores: Sérgio Luiz Fonseca / Clínica Vila Verde; Paloma Mayer Martins Fonseca Malvaccini /

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora; Paula Machado Meurer / Universidade Federal de Juiz de

Fora; Demóstenes Moreira / Faculdade das Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora; Paula

de Moura e Silva Toledo / Faculdade das Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora;

Resumo: INTRODUÇÃO Atualmente, as doenças demenciais constituem importantes agravos

para a saúde pública mundial, levando a ônus financeiro, assim como a sobrecarga das

estruturas familiares envolvidas. Por tratar-se de uma condição de evolução insidiosa e

progressiva, a literatura busca fatores de riscos modificáveis relacionados a demência, a fim de

atuar na prevenção de novos casos e de realizar os diagnósticos mais precocemente. O papel

desempenhado pela vitamina D na cognição ainda é incerto e os estudos prévios do tema

encontraram resultados conflitantes. OBJETIVO Buscou-se avaliar o desempenho dos pacientes

amostrais, na subescala ‘memória tardia’, da Bateria Breve de Rastreio Cognitivo (BBRC) e sua

relação com os níveis séricos de vitamina D. MÉTODOS Este estudo transversal analisou

dados de prontuários físicos de uma amostra populacional geriátrica (N = 76) em uma clínica

psiquiátrica em Juiz de Fora, Minas Gerais. Os dados coletados eram referentes a pacientes

com comprometimento cognitivo, rastreados previamente pela Bateria Breve de Rastreio

Cognitivo (BBRC), da qual evidenciamos os resultados de pontuação do subtópico ‘memória

tardia’ para enfoque neste estudo. Simultaneamente, contou-se com os registros de 25(OH)D

para a análise dos níveis séricos de vitamina D. RESULTADOS Dentre os pacientes que tiveram

os prontuários avaliados, 24 eram homens e 52 eram mulheres, com idade média de 80,85 ±

7,36 anos e escolaridade média de 7,22 ± 4,85 anos. O nível sérico médio de 25-OH-vitamina D

foi de 25,26 ± 10,98 e a pontuação média na subescala de ‘memória tardia’ foi 2,51 ± 1,85. Em

relação a idade dos participantes, em comparação ao teste de memória tardia e ao nível

plasmático de 25(OH)D, observamos que aqueles com idades mais avançadas apresentavam

pontuações mais baixas no teste e níveis séricos de vitamina D reduzidos. Pacientes com mais

anos de escolaridade obtiveram melhor pontuação no teste de evocação tardia. Ao comparar

os níveis séricos de vitamina D e a pontuação no subtópico ‘memória tardia’, os pacientes com

níveis séricos mais altos apresentaram pior desempenho. CONCLUSÃO Na amostra geriátrica

analisada por este estudo, os níveis séricos de vitamina D indicaram associação inversa com a

pontuação obtida no tópico “memória tardia” da Bateria Breve de Rastreio Cognitivo.

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88442 - GERIATRIA

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Título: IDOSOS COM DEPRESSÃO RESISTENTE OU IDEAÇÃO SUICIDA TRATADOS COM

CETAMINA SUBCUTÂNEA – AVALIAÇÃO DE UMA SÉRIE DE CASOS

Autores: Rógenes Igor Vaz da Costa Capistrano / Universidade Federal de Alagoas; Barbara

Maria Tavares Fontes / Universidade Federal de Alagoas; Pedro Henrique Arêdes Lima /

Universidade Federal de Alagoas; Dárgaro Maurício Lima Silva / Universidade Federal de

Alagoas; Pablo Coutinho Malheiros / Centro Universitário CESMAC, Maceió, AL; Clarita

Machado de Melo Santos / Santa Casa de Misericórdia de Maceió; Helen Arruda Guimarães /

Santa Casa de Misericórdia de Maceió; David Costa Buarque / Universidade Federal de

Alagoas;

Resumo: Introdução: Transtorno depressivo é frequente em idosos, sendo caracterizado pela

presença de sintomas como tristeza, insônia, perda significativa de peso, fadiga constante,

sentimento de inutilidade ou culpa excessiva, além de ideação suicida, comprometendo a

qualidade de vida e levando ao agravamento de comorbidades prévias. Antidepressivos

possuem benefício limitado, já que apresentam efeitos adversos frequentes, taxas de resposta

pouco satisfatórias (30-40%), além de alcançar sua resposta adequada após semanas a meses

de uso. Muitos pacientes apresentam quadro de depressão resistente aos fármacos

tradicionais, surgindo a necessidade do uso de drogas de ação rápida com boa eficácia. A

cetamina vem sendo estudada e utilizada na prática clínica por seu rápido efeito

antidepressivo via sistema glutamatérgico, apresentando boa taxa de resposta e poucos e

transitórios efeitos colaterais nas doses empregadas. Estudos avaliando seu uso em idosos

ainda são escassos na literatura. Objetivo: Avaliar a eficácia do uso da Cetamina subcutânea

em idosos com transtorno depressivo resistente e/ou grave com ideação suicida, incluídos no

protocolo de cetamina da Santa Casa de Misericórdia de Maceió (SCMM). Métodos: O

protocolo de cetamina da SCMM é dirigido a pacientes com depressão resistente e/ou

depressão grave com ideação suicida. Envolve 7 infusões de cetamina com dose 0,5 mg/Kg via

subcutânea sob monitorização hospitalar. A avaliação de resposta é realizada Hamilton

Depression Rating Scale (HAM-D). Dos 20 pacientes já submetidos ao protocolo, 7 (35%) eram

idosos. Resultados: Entre os idosos, a média de idade foi de 81,1 anos (71 a 88 anos), com

HAM D inicial de 20,7 (variando de 13 a 33 pontos). Um paciente abandonou o protocolo após

primeira aplicação. Em dois pacientes, não houve melhora do quadro. Quatro pacientes (57%)

apresentaram boa resposta, com queda média de 48% do HAM-D inicial. Os efeitos adversos

mais comuns foram aumento pressórico e taquicardia, transitórios, sem necessidade de

medicação específica e sem consequências aos pacientes. Conclusão: Nos idosos avaliados, a

cetamina mostrou-se segura e eficaz no tratamento depressivo. Apesar de mais estudos serem

necessários, o uso de cetamina em dose subanestésica em idosos parece manter perfil de

eficácia e segurança já demonstrado em jovens.

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88408 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: IMPORTÂNCIA DIAGNÓSTICA DA DEPRESSÃO SENIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

Autores: Caren Cristina Fortes Sampaio / Complexo hospitalar sao bernardo do campo; Andréa

Keylla Souza Santos / Unitpac;

Resumo: A depressão constitui uma enfermidade mental altamente prevalente na população

em geral e este numero aumenta quando nos referimos aos idosos, principalmente os

institucionalizados, o que nos leva a um grande desafio, o diagnóstico da doença, que muitas

vezes é subdiagnósticada. O processo natural de envelhecimento leva a uma lentificação de

todos os processo fisiológicos,inclusive mentais,o que não representa, necessariamente, a uma

perda das funções cognitivas. É de suma importância realizar o diagnóstico diferencial entre os

transtornos depressivos e as demências, visto que há relação entre depressão e o inicio de um

quadro demencial, que são bem frequentes na população idosa,e que podem estar juntas o

que dificulta ainda mais o diagnóstico, atrasa o tratamento e piorando assim o prognóstico. O

diagnóstico da depressão é essencialmente clínico, sendo necessário uma busca enfática dos

fatores de risco como: busca de sintomas de mania ou hipomania, episódios anteriores de

estados depressivos, presença de anedonia( que consiste na diminuição da capacidade de

sentir prazer ou alegria),fatores genéticos, além de uma avaliação neurológica, psiquiátrica,

laboratorial, investigação do uso de polifarmácia e seus eventos adversos. Faz-se necessário

um apanhado geral no idoso deprimido, procurando possíveis alterações metabólicas,

endócrinas ou outras patologias .Nos idosos além dos sintomas rotineiros da depressão,podem

apresentar concomitantemente a alteração do sono, do apetite, paladar, pensamentos

autodepreciativos, hipocondria, isolamento social,Baixa auto-estima e pensamentos suicidas. A

depressão é uma condição que coloca em risco a vida, em especial dos idosos portadores de

doenças crônico- degenerativa,ou doenças incapacitantes, havendo uma relação direta na

influencia sobre a evolução clinica da mesma e é nesta faixa etária que aumentam os índices

de suicídios. Faz-se necessário diante deste cenário com novo perfil epidemiológico da

população, o conhecimento dos estudos direcionados para os idosos,levando em consideração

a importância da contribuição da neuropsicologia no diagnóstico preciso, tendo como

conseqüência um direcionamento para o tratamento e uma melhora na qualidade de vida

destes pacientes.

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88624 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: INFLUÊNCIA DO DIABETES MELLITUS TIPO 2 PARA O DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA

DE ALZHEIMER EM IDOSOS

Autores: Ana Laura Araujo Valença de Oliveira / Centro Universitário Tiradentes; Lara Moreira

de Souza Farias / Centro Universitário Tiradentes;

Resumo: Introdução O corrente resumo relata a confluência de fatores na predisposição ao

diabetes, correlacionando características entre o Diabetes Mellitus 2 (DM2) e a Doença de

Alzheimer (DA), como epidemiologia, agentes preventivos e tratamentos por compostos

bioativos, cujos efeitos antioxidante, antiapoptótico e anti-inflamatório contribuem para

prevenir as placas amiloides. Ainda, a patogenia dessas doenças permite o estudo da

similitude terapêutica, já que a sintomatologia delas, eventualmente, é correlata,

apresentando semelhanças como declínio cognitivo, aumento de infartos, risco de AVC e

alteração da microbiota intestinal, sendo a disbiose uma patogenética contribuinte via stress

oxidativo e inflamação. Objetivo O objetivo deste trabalho foi abordar a influência e a

correlação neuroendócrina no desenvolvimento de patologias com abordagens clínicas

paralelas, visando à estruturação de um diagnóstico célere e propulsor da qualidade de vida.

Métodos A metodologia utilizada para esse relato de pesquisa se desenvolveu a partir de uma

revisão bibliográfica por busca nas principais fontes de informação pelas Ciências da Saúde -

Medline, Scielo e PubMed, enfocando na analogia entre DA e DM2 devido aos agravos

provocados pelo uso medicamentoso a longo prazo. Resultados Após a análise de paridades

entre DA e DM2, estudos descreveram que a ocorrência de declínio cognitivo é mais comum

em pacientes com DM2, sobretudo pela lesão vascular, capaz de obstruir o fluxo sanguíneo.

Observou-se, também, deposição extracelular de placas amiloides (peptídeo Aβ) em placas

senis, emaranhados fibrilares intracelulares (NFTs) e atrofia cerebral como fatores

desencadeantes para neurotoxicidade no DM2, por alterações no metabolismo da glicose

cerebral e na função mitocondrial, a causar deposição de β-amiloide pelo stress oxidativo

oriundo da hiperglicemia, ativando sinapses mediadas por citocinas pró-inflamatórias.

Conclusão Portanto, compreender as alterações metabólicas na fisiopatologia da DA pode

auxiliar nos cuidados com o paciente diabético na Atenção Básica, para diminuir a incidência

de Alzheimer pela prevenção de riscos e de agravos. Assim, é crucial otimizar o processo

saúde-doença, sobretudo na assistência e no acesso à saúde pela sociedade, além de incluir

compostos bioativos nos tratamentos, minimizando a hiperglicemia e o acúmulo de Aβ, pois há

benefícios tanto no aumento da secreção de insulina quanto na melhora da função cognitiva.

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88484 - GERIATRIA

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Título: INVESTIGAÇÃO DA RELAÇÃO DO USO DE ÁLCOOL COM DESEMPENHO COGNITIVO E

FUNCIONAL EM UMA AMOSTRA POPULACIONAL DE IDOSOS COM 75+ ANOS: ESTUDO PIETÀ

Autores: Mariana Alves de Almeida / UFMG; Elisa de Paula França Resende / UFMG; Viviane

Amaral Carvalho / UFMG; Thaís Helena Machado / UFMG; Etelvina Lucas dos Santos / UFMG;

Ana Paula Borges Santos / UFMG; Maira Tonidandel Barbosa / UFMG; Paulo Caramelli / UFMG;

Resumo: INTRODUÇÃO: A relação entre uso de álcool, cognição e funcionalidade é complexa e

difícil de ser estabelecida devido à inconsistência dos dados existentes, bem como às

limitações inerentes aos estudos observacionais. Existem evidências de que esta associação

não seja linear: alguns autores sugerem uma relação em forma de “J ou U”, em que um menor

risco de declínio cognitivo estaria associado a consumo leve a moderado de álcool comparado

à abstinência e ao consumo pesado. Novas evidências têm demonstrado ocorrência de lesão

cerebral mesmo com consumo leve a moderado de bebidas alcoólicas. OBJETIVO: Avaliar o

consumo de álcool em população idosa com idade de 75 anos ou mais da comunidade e a sua

associação com disfunção cognitiva e funcionalidade. MÉTODOS: Estudo transversal de base

populacional, conduzido na cidade de Caeté (MG, Brasil) em que foram avaliados 639 idosos

com idades de 75+ anos vivendo na comunidade; média etária 81,4 +/- 5,2 anos e escolaridade

de 2,7 +/- 2,6 anos. Cerca de 30% eram analfabetos e 82,1% pertenciam às classes

socioeconômicas média/média-baixa. Dados sobre frequência, quantidade e tipo de bebida

alcoólica ingerida – uso prévio e atual - foram obtidos. Foram realizadas avaliações clínica,

neurológica, psiquiátrica, funcional e cognitiva de todos os participantes. RESULTADOS: Dentre

os 639 participantes, 207 (32,3%) relataram hábito de consumo de álcool pregresso ou atual.

Setenta e seis idosos (11,8% do total) informaram hábito atual de consumo de álcool, com

média no questionário CAGE de 0,38. Dentre os que não relataram consumo de álcool, 51,1%

apresentavam comprometimento cognitivo leve ou demência; dentre os que consumiam

bebida alcoólica, 31,3% tinham comprometimento cognitivo. Análises preliminares indicam

possível relação entre o consumo de bebidas alcoólicas e melhores valores nos testes

cognitivos e funcionais (p = 0,003). CONCLUSÕES: Na amostra populacional avaliada foi

observada associação entre consumo de bebida alcoólica e melhor desempenho cognitivo.

Serão apresentados dados quantitativos, diferenças entre uso prévio e atual, bem como

relacionados aos tipos predominantes de bebidas utilizados pelos participantes.

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88478 - GERIATRIA

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Título: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS AOS SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS DE

COMUNIDADE RURAL DO NORDESTE BRASILEIRO

Autores: Crislane Marqueny de Sousa / UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ; Yara Maria

Cavalcante de Portela / UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO;

Resumo: O fenômeno do envelhecimento populacional é perceptível no Brasil o qual obteve

um aumento aproximado de cinco milhões de indivíduos com 60 anos ou mais entre os anos

2000 e 2010. Nesta faixa etária de idosos, a depressão é o transtorno de humor mais

frequente e ocasiona perda da qualidade de vida através de alterações biológicas, psicológicas

e sociais. Teve-se, assim, como objetivo desse estudo identificar a prevalência de sintomas

depressivos e seus fatores associados nos idosos de comunidade rural do município de

Pinheiro, Estado do Maranhão. Foi desenvolvido um estudo transversal com 141 idosos, com

idade entre 60 e 94 anos, pertencentes à abrangência da Unidade Básica de Saúde Nicolau

Amate, na comunidade de Pacas, Pinheiro – MA, no período de dezembro de 2018 a abril de

2019. Foram utilizados como instrumentos de pesquisa: o Miniexame do Estado Mental

(MEEM), para avaliação cognitiva; a Escala de Depressão geriátrica versão reduzida (EDG-15)

para rastrear os sintomas depressivos; e as fichas de Cadastro Individual da atenção básica a

fim de obter os fatores sociodemográficos como sexo, idade, escolaridade, situação conjugal e

doenças crônicas (Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus). Os dados foram

exportados para o programa Stata 14.0, realizando-se a análise estatística para detectar

associação entre os sintomas depressivos e os fatores sociodemográficos. A prevalência de

sintomas depressivos encontrada foi de 25,5%. As variáveis submetidas à análise que

obtiveram associação com os sintomas depressivos até um nível de significância de 5% (p-valor

< 0,05) foram: sexo, sendo estes sintomas mais prevalentes entre as mulheres; idade, afetando

mais os idosos acima de 75 anos; situação conjugal, com predominância de sintomatologia

depressiva entre os viúvos; e presença de doenças crônicas, sintomas depressivos mais

frequentes em idosos com Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus. Conclui-se

que a alta prevalência de sintomas depressivos em idosos encontrada nesta comunidade rural

do nordeste brasileiro alerta para a necessidade de maiores investimentos em políticas

públicas de saúde que crie intervenções precoces a fim de identificar e abordar de forma mais

adequada este problema de saúde na população idosa.

Contato autor: [email protected]

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88097 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: PRODUÇÃO AUDIOVISUAL COMO INSTRUMENTO DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA O

IDOSO

Autores: Thalia Inácia Araújo Cardoso / Universidade Federal de Roraima; João Pedro Soares

de Macedo / Universidade Federal de Roraima;

Resumo: Introdução: A violência contra idosos é um fato no panorama da saúde pública

brasileira a ser combatido, e na maioria dos casos, os agressores são as pessoas mais próximas

à vítima. Apesar das ferramentas legais existentes, como o Estatuto do Idoso e o Conselho

Municipal do Idoso, o problema ainda prevalece na sociedade. Conforme dados do DATASUS,

entre os anos de 2013 a 2017, 162 idosos sofreram violência no estado de Roraima,

estimando-se ainda um número maior decorrente de subnotificações. Na tentativa de

aproximar idosos, a sociedade e os próprios estudantes de medicina dessas ferramentas e da

realidade que é a violência contra o idoso hoje, um grupo de estudantes de medicina em

Roraima produziu um curta-metragem. Objetivo: Relatar a experiência da produção e

divulgação de um curta-metragem que visa o combate à violência contra o idoso. Metodologia:

Foi realizada a produção de um curta-metragem de 14 minutos de duração em que os

estudantes encenaram um caso de violência contra o idoso, negligência e violência financeira,

além de conter informações sobre como e a quais órgãos denunciar, contatos úteis, como um

médico pode reconhecer os sinais de maus tratos em uma consulta, a importância da

notificação compulsória, e informações sobre os tipos de violência que uma pessoa idosa pode

sofrer. Resultados: O curta-metragem foi roteirizado, atuado e editado pelos estudantes de

medicina, adicionando informações relacionadas à violência contra o idoso e telefones para

denúncia. O curta foi postado no site YouTube, compartilhado no WhatsApp pelos estudantes

e exibido em uma mostra universitária. Conclusão: Foi possível concluir que há a necessidade

de aproximar a sociedade das definições de violência contra o idoso e as formas pelas quais ela

ocorre, e também de como realizar denúncias em ocasião da identificação de algum possível

caso. Ainda, é importante que os estudantes de medicina, como futuros médicos, e os próprios

médicos saibam reconhecer sinais de um possível caso de violência contra o idoso. A

problemática merece uma resolutividade maior do que a realização de um curta-metragem,

visto que o problema é intenso, cabendo ações enfáticas dos órgãos responsáveis.

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88471 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: RELATO DE CASO: TRATAMENTO DE DEPRESSÃO GRAVE COM IDEAÇÃO SUICIDA COM

CETAMINA EM IDOSO COM DEMÊNCIA VASCULAR.

Autores: Rógenes Igor Vaz da Costa Capistrano / Universidade Federal de Alagoas; Ana

Carolina Borja de Oliveira / Universidade Federal de Alagoas; Amanda Bordim Costa /

Universidade Federal de Alagoas; Ariela Raissa de Assis Avelino / Universidade Federal de

Alagoas; Barbara Maria Tavares Fontes / Universidade Federal de Alagoas; Clarita Machado de

Melo Santos / Santa Casa de Misericórdia de Maceió; Helen Arruda Guimarães / Santa Casa de

Misericórdia de Maceió; David Costa Buarque / Universidade Federal de Alagoas;

Resumo: Apresentação do caso: Paciente do sexo masculino, 74 anos, portador de

Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus tipo 2 e demência vascular fase moderada,

apresenta quadro crônico de depressão e transtorno de ansiedade generalizada sem resposta

medicamentosa adequada. No momento da avaliação utilizava mirtazapina 30 mg/dia,

vortioxetina 10 mg/dia, quetiapina 150 mg/dia, oxcarbazepina 600 mg/dia, galantamina 16

mg/dia e alprazolan 0,5 mg sob demanda. Passou a apresentar ideação suicida, solicitando a

familiares compra de carbamato para ingestão. Foi indicado e realizado protocolo de cetamina

(0,5 mg/kg) com administração de 7 doses por via subcutânea com avaliação de resposta pelo

Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D). Após conclusão do protocolo, não havia mais

ideação suicida e houve melhora importante de sintomas ansiosos, com HAM-D inicial de 33 e

final de 14 pontos (variação de 57,5%). Como efeito adverso, houve pico pressórico e

dissociação após dose inicial, que cessou após 1h da aplicação e não se repetiu em aplicações

posteriores. Discussão: Os receptores NMDA são receptores glutamatérgicos e estão

relacionados aos processos de regulação de sinapses, cognição, humor, ansiedade, entre

outros processos básicos do sistema nervoso. Nos últimos anos, vem demonstrando

importante papel em doenças mentais, principalmente ansiedade e depressão, sendo alvo de

novos tratamentos, como seu bloqueio por doses subanestésicas de cetamina. A cetamina

demonstra propriedades antidepressivas de ação rápida, sendo estudada para casos de

depressão grave ou resistente ao tratamento convencional. Visto a demora na ação de

antidepressivos convencionais, seu rápido efeito vem sendo alvo de quantidade cada vez

maior de estudos e já vem sendo aplicado em protocolos de alguns serviços médicos. Utilizada

no tratamento agudo, reduziu a ideação suicida de forma rápida, sendo possível observar seu

efeito em horas após sua aplicação. Pesquisas que avaliam seu efeito em idosos ainda são

escassas, especialmente quando há morbidades associadas. Não encontramos na literatura

trabalhos com uso em pacientes com síndrome demencial, como no presente relato.

Considerações Finais: O caso apresentado demonstrou o uso da cetamina em idoso portador

de demência moderada e depressão grave com ideação suicida. A boa resposta e a segurança

clínica apresentadas abre caminho para futuras pesquisas em pacientes com o mesmo perfil

de morbidade.

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Page 49: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88596 - GERIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: VELOCIDADE DE MARCHA REDUZIDA É ASSOCIADA AO AUMENTO DO RISCO DE

MORTALIDADE ENTRE PESSOAS COM DEMÊNCIA EM PAÍSES DE RENDA BAIXA OU MÉDIA:

RESULTADOS DO ESTUDO DE COORTE POPULACIONAL DO GRUPO DE PESQUISA SOBRE

DEMÊNCIAS 10/66

Autores: Ronaldo Delmonte Piovezan / Universidade Federal de São Paulo; Helen Durgante /

Universidade Federal de São Paulo; Martin Prince / King´sCollege London; Cleusa Ferri /

Universidade Federal de São Paulo;

Resumo: Introdução: Na população idosa em geral, a velocidade da marcha, uma medida

funcional de sarcopenia e fragilidade, tem sido relatada como preditora de mortalidade. Um

estudo de base populacional incluindo pessoas com demência descobriu que a velocidade da

marcha prediz a mortalidade em pessoas muito idosas. Entretanto, pouco se sabe sobre se

esta associação persiste em populações que incluem apenas pessoas com demência. Nós

investigamos se a menor velocidade da marcha aumenta de forma independente o risco de

mortalidade em idosos com demência em 8 países de renda baixa ou média (PRBM). Métodos:

A amostra foi composta por 958 pessoas com idade> 65 anos que completaram o teste de

velocidade da marcha (segundos percorridos para caminhada de 10 metros, categorizados em

quartis). O estado vital foi verificado 3-4 anos depois. Os modelos de regressão de Cox foram

ajustados para características sócio-demográficas, declínios físicos, fatores de risco

cardiovascular, estado nutricional, depressão, gravidade da demência e subtipos de demência,

para estimar a associação entre velocidade de marcha e mortalidade. O modelo final também

foi estratificado pela gravidade da demência (CDR). Resultados: A velocidade da marcha (por

quartil) foi associada a um aumento do risco de mortalidade (HR = 1,13, IC95% 1,01-1,25). A

estratificação pela gravidade da demência mostrou que esta associação diminui com a

gravidade da demência (de HR = 1,25, IC 95% 1,01 - 1,54 para CDR = 0,5 para HR = 0,95 IC95%

0,64-1,40 para CDR = 3). Conclusões: Entre os idosos com demência em PRBM, a menor

velocidade da marcha, um indicador de sarcopenia e fragilidade, foi independentemente

associada com maior risco de mortalidade, após o controle dos principais fatores potenciais de

confusão. A velocidade da marcha é um indicador clínico potencial do estado geral de saúde

em pessoas com demência em países com características sócio-demográficas similares ao

Brasil.

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Page 50: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88640 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: A QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA IDOSA INTEGRANTE DE UM GRUPO

INTERGERACIONAL NA CIDADE DE PORTO VELHO /RONDÔNIA.

Autores: Pedro Augusto Paula Do Carmo / Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho;

Glaucilene Correia Barbosa / Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho; Paulo Faustino

Mariano / Faculdade de Rondônia; Iglair Regis de Oliveira / Faculdade FACIMED; Vanusa Soares

/ Conselho Municipla da Pesssoa Iodosa de Porto Velho;

Resumo: Introdução: o crescente aumento da população idosa brasileira, tem mostrado a

necessidade de se desenvolver políticas públicas que possam atender a demanda populacional

a medida que esta envelhece. Nota-se as atividades intergeracionais imprimem um novo ritmo

a qualidade de vida da pessoa idosa, repercutindo positivamente no seu bem-estar, na sua

relação consigo mesma e no seu entendimento sobre qualidade de vida. Objetivo: descrever a

qualidade de vida da pessoa idosa que integra o grupo intergeracional em um centro

comunitário da cidade de Porto velho, Estado de Rondônia. Método: estudo descritivo

baseado no relato de experiência vivenciado pelos autores, de abordagem bibliográfica, que

buscou pesquisar a população idosa com idade igual ou maior que 60 anos, que participavam

do grupo intergeracional em um centro comunitário. Resultados: observou-se que a pessoa

idosa do grupo intergeracional ao compartilhar vivências e experiências, sentiu-se mais

acolhida nas relações sociais e familiares, refletindo significativamente nas suas percepções

cognitivas e auto-cuidado. Conclusão: concluiu-se que o cotidiano da pessoa idosa que

participa do grupo intergeracional foi modificado no sentido desta se sentir mais valorizada e

estimulada a desenvolver suas habilidades, artísticas, culturais e de culinária, para que as

próximas gerações possam perceber e valoriza o processo de envelhecimento, a velhice e a

pessoa idosa.

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88625 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: A REALIDADE VIRTUAL COMO RECURSO TERAPÊUTICO NA REABILITAÇÃO COGNITIVA

EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS COM DIAGNÓSTICO DE DEMÊNCIA NO GRAU LEVE E

MODERADO

Autores: Nathalia Vescia Bauer / UFRGS; Nathalia Vescia Bauer / UFRGS; Aline Moreira de

Mello / UFRGS; Alexia Bertodo / UFRGS; Maira Rozenfeld Olchik / UFRGS;

Resumo: Introdução: Há diferentes abordagens de reabilitação cognitiva que trabalham com

tarefas para melhora na performance das funções cognitivas, entre elas: atenção, memória,

planejamento, orientação, praxia e linguagem. O método da reabilitação pode focar em

retardar o declínio cognitivo e/ou readquirir as funções cognitivas criando compensações para

as dificuldades frente às situações de vida. Tem-se utilizado a realidade virtual como recurso

para potencializar a reabilitação cognitiva e/ou ser um recurso para casos de demência

avançados. Objetivo: Analisar o benefício da realidade virtual (RV) na reabilitação cognitiva em

idosos institucionalizados com diagnóstico clínico de demência. Metodologia: Trata-se de um

estudo piloto. A população-alvo consistiu em idosos institucionalizados de ambos os sexos,

com diagnóstico clínico de demência. Foram excluídos os participantes que não fizeram parte

de todas as etapas da reabilitação; pacientes que apresentavam Comprometimento Cognitivo

Leve (CCL) ou cegueira total, inviabilizando o uso da RV. O estadiamento da demência foi

realizado Clinical Dementia Rating (CDR). Os participantes realizaram pré e pós teste com os

seguintes testes: Mini exame do Estado Mental (MEEM), Montreal Cognitive Assessment

(MOCA), Fluência Verbal fonológica e semântica (animais). O treino cognitivo com realidade

virtual consistiu na apresentação de um vídeo transmitido por um aparelho de celular

acoplado aos óculos VR BOX: Virtual Reality Glasses, com projeção de imagens por um sistema

de visualização tridimensional (3D), imersivo e um protocolo de exercícios de estimulação

cognitiva baseado no filme em RV. Foram realizadas 5 sessões semanais, com duração da

sessão mínima de 15 minutos. O grupo contou com 4 participantes que realizaram o treino

cognitivo completo. Resultados: Até o momento participaram do protocolo da pesquisa 4

idosos, institucionalizados, entre 75 e 90 anos, sem autonomia, com diagnóstico clínico de

demência leve e moderada. Como resultados preliminares, observa-se que os idosos

apresentam maior capacidade de atenção e aumento da expressão oral com maior fluência

verbal. Conclusão: Os resultados preliminares desse estudo podem contribuir na busca de

melhores recursos terapêuticos, otimizando o uso da técnica de realidade virtual, na

reabilitação cognitiva em idosos institucionalizados com demência, melhorando a qualidade de

vida desse público, por obter maiores resultados de fluência verbal e de atenção desses idosos.

Contato autor: [email protected]

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Page 52: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88466 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL NO TRATAMENTO DE PESSOAS IDOSAS COM

ALZHEIMER

Autores: Egisália Maria Santos Alves / Particular; Geovani Gonçalves Pedreira / ;

Resumo: A doença de Alzheimer tem se destacado como uma das principais doenças crônicas

degenerativas, neurológica e progressiva, atualmente sem cura. O envelhecimento é um

processo longo e duradouro, depende de uma série de fatores, que acabam por demonstrar o

foco de diversas doenças degenerativas, dentre elas, a do tema em questão. A doença afeta a

memória e o funcionamento mental (por exemplo, o pensamento e a fala, etc.), mas pode

também conduzir a outros problemas, tais como confusão, mudanças de humor e

desorientação no tempo e no espaço (OLIVEIRA; RIBEIRO; BORGES; LUNGINGER, 2002). Este

trabalho tem como objetivo identificar o papel de profissionais da saúde no tratamento de

pessoas acometidas por esta doença, com vista à promoção da qualidade de vida destes

pacientes e adentrar no grau de importância de cada profissional no tratamento. Trata-se de

um estudo descritivo exploratório de revisão de literatura, com abordagem qualitativa. A

coleta dos dados aconteceu com base na SCIELO e MEDLINE. Após a leitura criteriosa dos

artigos, foram elegíveis os profissionais, enfermeiro, fisioterapeuta e o psicólogo pela maior

frequência no atendimento a estes pacientes. A abordagem do enfermeiro acontece nos

aspectos do processo de cuidar, na promoção, prevenção e na assistência hospitalar e

domiciliar. O fisioterapeuta tem um papel fundamental tanto na reabilitação motora quanto

no retorno das relações interpessoais e na independência desse paciente. Todavia, a

assistência de enfermagem é indispensável para os pacientes portadores da DA, desde seu

diagnóstico ao estágio mais avançado. O papel da fisioterapia é buscar melhoria na qualidade

de vida do paciente, sendo que o paciente com Alzheimer necessita de uma reabilitação

multidisciplinar. A psicologia atuará no contexto psicossocial, em duas linhas de frente: ao

atendimento do paciente com Alzheimer e atendimento ao familiar e cuidador; trabalhando

com a mistura de sentimentos do paciente frente à doença; realizando a manutenção de sua

identidade (MANZARO, 2015). Diante do exposto, percebe-se que atualmente a doença de

Alzheirmer não é mais considerada uma doença apenas senil; mas um problema de saúde

pública, diante do envelhecimento progressivo da população.

Contato autor: [email protected]

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88561 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ANÁLISE PSICOMÉTRICA DA ESCALA DE ORGANICIDADE DO CAMDEX EM PACIENTES

IDOSOS COM PARAFRENIA TARDIA

Autores: Juliana Jordão Nyitray / Faculdade de Medicina de Jundiaí; Victória Barbirato

Apparecido / Faculdade de Medicina de Jundiaí; Gabriela Asenjo Seoanes / Faculdade de

Medicina de Jundiaí; Juliana Francisca Cecato / Faculdade de Medicina de Jundiaí; José

Eduardo Martinelli / Faculdade de Medicina de Jundiaí; Everton Henrique Balduino / Faculdade

de Medicina de Jundiaí;

Resumo: Resumo: O termo parafrenia, pouco usado na literatura por não estar incluso no CID-

11 e ser usado com outra terminologia no DSM-5 (“transtorno delirante”), pode ser

caracterizado pela presença de um forte componente de ilusão bem detalhado, com relativa

preservação da personalidade e função cognitiva, afetando com maior incidência mulheres

com mais de 60 anos. Esse diagnóstico muitas vezes se confundi com a esquizofrenia de início

tardio e alguns tipos de demência. Contudo, apesar de apresentarem características diferentes

entre si, existem ferramentas que possibilitam fazer esse diferencial, como é o caso da escala

de organicidade, que é um índice do CAMDEX. OBJETIVO: analisar dados normativos da Escala

de organicidade do CAMDEX em pacientes com parafrenia tardia. MÉTODO: estudo de coorte

transversal, por meio de análise de prontuários de 47 pacientes com análise neuropsicológica,

divididos em Grupo Controle (n= 23) e com Parafrenia (n= 24) RESULTADO: A analise de dados

normativos da Escala de Organicidade do CAMDEX em pacientes com diagnóstico de

Parafrenia tardia através da curva ROC apontou como resultado uma área sob a curva (AUC)

igual a 0,852, sendo a sensibilidade de 54% e especificidade de 100% para um ponto de corte

maior que 5 pontos. CONCLUSÃO: A escala de organicidade dos pacientes com parafrenia

apresentou resultados com pontuação maior se comparada com os pacientes controles,

demonstrando a preservação da personalidade, da cognição e da capacidade de realizar as

atividades da vida diária, sendo essa escala de grande relevância para o diagnóstico diferencial

entre demência, esquizofrenia e parafrenia. Sendo assim um escore acima de 5 pontos na

Escala de Organicidade do CAMDEX pode sugerir transtorno parafrênico instalado.

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Page 54: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88440 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: APOIO SOCIAL, COGNIÇÃO E ESTRESSE DE IDOSOS CUIDADORES DE IDOSOS EM

DIFERENTES ARRANJOS DE MORADIA

Autores: Nathalia Alves de Oliveira / Universidade Federal de São Carlos; érica Nestor Souza /

Universidade Federal de São Carlos; Juliana de Fatima Zacarin Cardoso / Universidade Federal

de São Carlos; Ana Carolina Ottaviani / Universidade Federal de São Carlos; Mariélli Terassi /

Universidade Federal de São Carlos; Larissa Corrêa / Universidade Federal de São Carlos; Bruna

Moretti Luchesi / Universidade Federal do Mato Grosso do Sul; Sofia Cristina Iost Pavarini /

Universidade Federal de São Carlos;

Resumo: Introdução: O apoio social pode apresentar influente papel na saúde cognitiva e no

nível de estresse do cuidador. Objetivo: relacionar o apoio social com o desempenho cognitivo

e o estresse de idosos cuidadores em diferentes arranjos familiares. Método: quantitativo e

transversal, com 69 cuidadores da atenção primária a saúde de um município do interior

paulista. Foram utilizadas Escala de Apoio social Medical Outcomes Study, com 5 dimensões:

material, afetivo, emocional, interação social positiva e informação. A pontuação varia de 20 a

100 pontos para cada domínio e quanto maior a pontuação maior o nível de apoio social.

Addenbrooke‘s Cognitive Examination–Revised (ACE-R), avalia 5 domínios:

orientação/atenção, memória, fluência verbal, linguagem e habilidades visuoespaciais. Escore

geral é de 0 a 100 pontos e nota de corte de 65 pontos. Escala de Estresse Percebido, com

pontuação de 0-56, e quanto mais elevada a pontuação, maior o nível de estresse. Para análise

dos dados foram utilizados teste U-Mann-Whitney e Spearman. Todos os aspectos éticos

foram respeitados. Resultados: Os cuidadores foram divididos em grupos unigeracionais (39%),

bigeracionais (33%), multigeracional (27%). Nos três grupos houve predomínio de mulheres,

média de idade de 69 anos e escolaridade de 3,8 anos, casadas, cuidavam de seus cônjuges por

6 horas diárias. Para o grupo unigeracional as médias foram: apoio material (87 pontos),

afetivo (92 pontos), emocional (88 pontos), interação social (84 pontos), Informação (85

pontos); ACER-total (68 pontos); estresse (15 pontos). Grupo bigeracional: apoio material (85

pontos), afetivo (81 pontos), emocional (81 pontos), interação social (81 pontos), informação

(81 pontos); ACER-total (60 pontos); estrese (18 pontos). Ocorreram correlações entre:

estresse e os domínios de apoio afetivo (-,53 p=,00); emocional (-,46 p=,00); interação social (-

,50 p=,01); informação (-,457 p=,02). Grupo multigeracional: apoio material (88 pontos),

afetivo (94 pontos); emocional (87pontos), interação social (87pontos), Informação

(88pontos); ACER-total (59 pontos); estrese (23 pontos). Ocorreram correlações para: apoio

material e ACER-total (-,490 p=,03), atenção/orientação (-,514 p=,02), e visuo espacial (-,501

p=,02), e Interação social e memória Visuoespacial (-,46 p=,04). Conclusão: conhecer como o

apoio social se relaciona com a cognição e o estresse auxilia no planejamento de intervenções

direcionadas aos grupos familiares com piores escores.

Contato autor: [email protected]

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Page 55: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88609 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: CAFÉ MEMÓRIA: E SUAS POSSIBILIDADES PARA A DESCONSTRUÇÃO DO ESTIGMA DAS

DEMÊNCIAS

Autores: Denise Regina Piva / Centro de Referência do Idoso - CRI Norte; Caroline Santos

Dutcovsky / Centro de Referência do Idoso - CRI Norte; Isabel Alonso Leite / Centro de

Referência do Idoso - CRI Norte; Natália Cristina Moraes / Centro de Referência do Idoso - CRI

Norte; Maira Cilotti / Centro de Referência do Idoso - CRI Norte; Arieli Milani / Centro de

Referência do Idoso - CRI Norte; Renata Fuscher / Centro de Referência do Idoso - CRI Norte;

Resumo: Objetivo: apresentar os benefícios da ação chamada Café Memória realizada em um

no Serviço Ambulatorial para idosos do Sistema Único de Saúde entre os anos de 2015 e 2019.

Método: Café Memória é o nome dado ao encontro que promove espaços diferenciados de

convivência, trocas, potencialização de experiências pessoais e coletivas para idosos com

comprometimento de memória e seus acompanhantes.Trata-se de encontros trimestrais,

abertos e independentes, com vagas para 10 idosos e seus acompanhantes com duração de 1h

e 30 minutos em locais fora do contexto ambulatorial. São realizadas parcerias que viabilizem

espaços de maior circulação social como cafeterias, escolas, bibliotecas dentre outros. O

encontro é conduzido por 2 profissionais (Psicólogo e Terapeuta Ocupacional) que atuam

enquanto facilitadores das atividades que contemplam temas como música, atividades de

cunho artístico, jogos, contos e histórias. Os participantes são convidados a refletir sobre a

experiência do encontro. Inscrições foram abertas 15 dias antes do encontro. A captação dos

participantes foi realizada por divulgação nos murais e por indicação dos profissionais da

instituição. Resultados: Entre setembro de 2015 e junho de 2019 foram realizados 18

encontros. Estima-se que 420 pessoas entre idosos e seus acompanhantes participaram da

ação. Através dos relatos, observou-se a diminuição do preconceito e estigmatização da

demência. Houve também a fomentação para novos espaços de convivência e trocas sociais,

alternativos ao contexto hospitalar e ao cuidado tradicional. Conclusão: Diante do crescente

número de idosos e, consequentemente, de quadros demenciais, torna-se de extrema

importância a reconfiguração da maneira como tal demanda é tratada socialmente. Portanto,

os benefícios do Café Memória foram expandir os limites da prática clínica centrada na

doença, considerando mais potente ampliar a relação do contexto de saúde com a

comunidade. Desta forma, o incentivo à replicação da proposta à rede de saúde coletiva pode

contribuir para a desconstrução do estigma das demências, aprimorando a qualidade da

atenção à saúde ao idoso no SUS. Busca-se também a construção de caminhos para se

desinstitucionalizar a demência, ou seja, retirá-la do contexto exclusivamente hospitalar

preparando a sociedade para o envelhecimento em uma comunidade mais democrática e

compreensiva com os idosos.

Contato autor: [email protected]

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88605 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: DECLÍNIO COGNITIVO E FATORES RELACIONADOS EM UMA POPULAÇÃO IDOSA DA

COMUNIDADE

Autores: Carlene Souza Silva Manzini / Universidade Federal de São Carlos; Fabiana de Souza

Orlandi / Universidade Federal de São Carlos; Vanessa Almeida Maia Damasceno / UFSCar;

Resumo: Introdução: O comprometimento cognitivo afeta a capacidade funcional do indivíduo

em sua rotina diária, implicando em perda da independência e autonomia, que varia de acordo

com o grau de gravidade, com consequente perda de qualidade de vida das pessoas idosos. As

funções cognitivas geralmente se referem a processos de “alto nível” que coordenam as

funções cognitivas, emocionais e comportamentais para otimizar o desempenho na busca das

metas. Vários são os fatores que podem estar relacionados ao declínio cognitivo em idoso.

Objetivo: O estudo teve por objetivo verificar os fatores que estão relacionados ao

comprometimento cognitivo em idosos da comunidade. Material e Método: Trata-se de um

estudo correlacional, transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por

234 idosos usuários das Unidades de Saúde da Família do município de São Carlos-SP, BR. Os

participantes deram anuência ao estudo por meio da assinatura do Termo de Consentimento

Livre e Esclarecido. Na sequência, foram entrevistados individualmente em seus domicílios. Os

dados foram coletados por meio de questionário de caracterização sociodemográfica; Exame

Cognitivo de Addenbrooke - Revisado (ACE-R); Escala de Depressão Geriátrica (GDS); e

EuroQol-5 Dimensão; Foram realizadas análises descritivas e regressão logística binária

univariada e multivariada. Resultados: Dos 234 participantes, 159 eram mulheres e 75

homens. Em relação a cognição, 127 participantes pontuaram abaixo do ponto de corte de

comprometimento cognitive. Os fatores relacionados ao declínio cognitivo foram: idade

avançada (OR=1.05; 95% CI: 1.01-1.09), etnia não branca (OR=2,07; 95% CI: 1.12 – 3.82);

sintomas depressivos (OR=1.21; 95%CI: 1.103-1.32), risco de desnutrição (OR=4.55; 95%CI:

1.80-11.48), subdomínios de mobilidade do EUROQOL (OR=3.42; 95%CI 1.89-6.21), cuidados

(OR=3.45; 95%CI 1.64-7.23), e atividades diárias (OR=2.47; 95%CI 1.45-4.19). Educação e renda

foram observados como fatores de proteção. Conclusões: Fatores como idade avançada, etnia

não branca, sintomas depressives, risco de desnutrição e subdomínios de mobilidade podem

estar relacionados ao comprometimento cognitivo de pessoas idosas. Da mesma forma,

educação e renda podem ser fatores de proteção.

Contato autor: [email protected]

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88482 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ESPIRITUALIDADE E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS: UM ESTUDO DE

CORRELAÇÃO

Autores: Erica Nestor Souza / Universidade Federal de São Carlos; Nathalia Alves de Oliveira /

Universidade Federal de São Carlos; Marielli Terassi / Universidade Federal de São Carlos; Ana

Carolina Ottaviani / Universidade Federal de São Carlos; Sofia Cristina Iost Pavarini /

Universidade Federal de São Carlos; Aline Cristina Martins Gratão / Universidade Federal de

São Carlos;

Resumo: Introdução: Sintomas depressivos têm alta prevalência entre idosos e podem

desencadear prejuízos para sua qualidade de vida, capacidade funcional, aparecimento de

outras doenças, entre outros. Neste contexto, a espiritualidade pode se relacionar como

estratégias de enfrentamento, como fator protetor para a saúde e para a estabilidade

emocional dos idosos. Objetivo: Analisar a relação entre a espiritualidade e sintomas

depressivos de idosos. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e

correlacional. A amostra foi composta por 351 idosos cadastrados em Unidades de Saúde da

Família de uma cidade no interior do estado de São Paulo. Os dados foram coletados, por meio

de entrevista individual utilizando os instrumentos: Caracterização dos Sujeitos, Escala de

Espiritualidade de Pinto Pais – Ribeiro (EEPP-R) e Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15). Para

a análise estatística foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman e o presente estudo

foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A maioria dos idosos era do sexo

feminino (n=267; 76,1%), casado (n=316; 90,0%), com média de idade de 69,56 (±7,05) anos e

3,77 (±3,50) anos de escolaridade. A religião predominante foi a católica (n=227; 64,7%),

seguida pela evangélica (n=83; 23,6%). Na avaliação da EEPP-R, a média total foi 18,02 (±2,41)

pontos e a escala também pode ser pontuada pelos domínios crença e esperança/otimismo,

com média de 3,87 (±0,43) e 3,42 (±0,68) pontos, respectivamente, em que pontuações mais

elevadas indicam maior nível de espiritualidade. Quanto a GDS-15, a média foi de 3,71 (±2,8)

pontos, sendo que de 0 a 5 pontos é considerado quadro psicológico normal. Houve correlação

moderada e negativa entre sintomas depressivos e a espiritualidade total (rho=-0,313) e o

domínio esperança/otimismo (rho=-0,334), todas estatisticamente significativas. Conclusão: O

nível de espiritualidade dos idosos foi elevado e a pontuação indica ausência de sintomas

depressivos. Foi possível verificar correlação entre a espiritualidade e sintomas depressivos de

forma que, quanto maior a pontuação na EEPP-R, menor pontuação na GDS-15, destacando a

relevância em se avaliar o aspecto espiritual dos idosos.

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Page 58: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88485 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: IMPACTOS SOCIAIS EM PESSOAS IDOSAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA DURANTE

SESSÕES DE HEMODIÁLISE

Autores: Weslley Mendes / FAI - Faculdade Irecê ; Queuam Ferreira Silva de Oliveira / FAI

Faculdade Irecê; Lucas Gomes Lima / FAI Faculdade Irecê;

Resumo: Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC), sendo uma afecção de caráter

progressivo e irreversível, acarreta uma série de desarranjos bioquímicos, clínicos e

metabólicos, os quais passam a ser responsáveis direta ou indiretamente por altas taxas de

hospitalização, morbidade e mortalidade. Geralmente, a progressão da doença renal é lenta,

silenciosa, e o organismo consegue se adaptar até nas suas fases mais avançadas. No último

estágio, denominado fase pré-diálise, os primeiros sintomas começam a surgir e as análises

laboratoriais evidenciam a existência de alterações. A pessoa apresenta níveis elevados de

fósforo, potássio e paratormônio, além de anemia, acidose, emagrecimento, sinais de

desnutrição, hipertensão, enfraquecimento ósseo, cansaço, diminuição da libido e do apetite.

Objetivos: Compreender os impactos sociais na pessoa idosa com doença renal crônica em

tratamento de hemodiálise. Método: trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica, de

abordagem qualitativa e característica descritivo-reflexiva, realizada no ano de 2019. Foram

selecionados quinze artigos, a partir dos descritores idoso, diálise renal, impacto social.

Resultados: A pessoa idosa enfrenta rotineiramente o pesar das perdas e mudança de vida

frente ao processo de envelhecimento. Para além disto, o idoso com doenças crônicas

enfrenta uma realidade limitada e com impactos relevantes em sua qualidade de vida. A

doença renal crônica ocasiona situações estressantes, mudanças no estilo de vida, diminuição

da energia física, alteração da aparência pessoal e novas necessidades de adaptação cotidiana,

principalmente à rotina de hemodiálise, em torno de três sessões semanais. A experiência do

tratamento hemodialítico e a dependência da máquina podem gerar sofrimento e angústia,

pois a hemodiálise é um tratamento doloroso, monótono e limitado. Todavia, torna-se

indispensável para a manutenção da vida, o que é fundamental o direcionamento da terapia

com uma alternativa de vida e, a partir deste modo, desenvolver estratégias que promovam

acolhimento, interação social e qualidade de vida. Conclusão: considera-se que o

estabelecimento de relações interpessoais durante o ato de cuidar pode interferir

significativamente para o bem-estar da pessoa idosa e consequentemente melhor adaptação

às terapias instituídas.

Contato autor: [email protected]

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88422 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: INCAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS DA COMUNIDADE COM E SEM DEPRESSÃO

MAIOR.

Autores: Ana Julia de Lima Bomfim / Universidade Federal de São Carlos; Natália Mota de

Souza Chagas / Universidade de São Paulo; Livio Rodrigues Leal / Universidade de São Paulo;

Rebeca Mendes de Paula Pessoa / Universidade de São Paulo; Bianca Letícia Cavalmoretti

Ferreira / Universidade de São Paulo; Daiene de Morais Fabrício / Universidade Federal de São

Carlos; Madson Alan Maximiano-barreto / Universidade Federal de São Carlos; Marcos Hortes

Nisihara Chagas / Universidade Federal de São Carlos;

Resumo: Introdução: A depressão é comumente associada a importante incapacidade

funcional. Estima-se que aproximadamente 90% dos indivíduos com depressão apresentam

comprometimento funcional. Ademais, a incapacidade funcional está diretamente relacionada

à gravidade da depressão. Objetivo: Comparar a incapacidade funcional entre idosos com e

sem depressão maior atual. Método: Os idosos foram selecionados a partir de um

rastreamento de transtornos psiquiátricos na atenção básica, realizado por meio de avaliação

psiquiátrica de acordo com os critérios do DSM-5. Foram incluídos no presente estudo 223

idosos com idade igual ou maior que 60 anos. Foram excluídos os idosos que apresentaram:

diagnóstico de transtorno neurocognitivo maior, transtornos psicóticos, deficiência intelectual,

transtorno afetivo bipolar, esquizofrenia e epilepsia. A avaliação da incapacidade funcional foi

realizada por meio da escala World Health Organization Disability Assessment Schedule

(WHODAS2.0), que tem como objetivo avaliar o nível de saúde e deficiência em diferentes

domínios de vida. Resultados: Com relação à presença da depressão, 11% (n=24) da amostra

total era acometida pelo transtorno. Não foram encontradas diferenças estatísticas

significativas entre os idosos com e sem depressão para as variáveis idade (p=0,872),

escolaridade (p=0,461) e sexo (p=0,512). Foram encontradas diferenças estatísticas

significativas no domínio participação (p<0,001) e no escore total (p=0,009) da escala WHODAS

2.0, sendo que o grupo depressão apresentou maior incapacidade funcional percebida. Em

todos os demais domínios (cognição, mobilidade, autocuidado, relações interpessoais e

atividades de vida) as médias foram maiores no grupo de idosos com depressão, porém sem

diferença estatisticamente significativa. Conclusão: Os achados deste estudo demonstram que

a presença de depressão está diretamente relacionada com o prejuízo da capacidade

funcional. É fundamental o rastreio e identificação de possíveis declínios, de forma a auxiliar o

planejamento terapêutico e intervenções que visam proporcionar melhor qualidade de vida e

um envelhecimento saudável, visto que a incapacidade funcional pode influenciar no

prognóstico de pacientes com depressão.

Contato autor: [email protected]

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88089 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: INSTRUMENTOS MULTIDIMENSIONAIS VALIDADOS NO BRASIL PARA AVALIAÇÃO DA

DOR NA PESSOA IDOSA: REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA

Autores: Darcton Souza de Aguiar / Instituto Baiano de Ensino Superior; Igor de Matos

Pinheiro / Obras Sociais Irmã Dulce;

Resumo: Introdução: Os instrumentos multidimensionais para a avaliação da dor em idosos

permitem identificar as condições que envolvem a dor considerando os aspectos emocionais,

físicos, psicológicos, sociais e econômicos. Tratam-se de ferramentas auxiliares no prognóstico

de doenças, que permitem melhor abordagem da dor considerando suas dimensões avaliadas.

Objetivo: Revisar a literatura sobre os instrumentos multidimensionais validados no Brasil para

a avaliação da dor na pessoa idosa, identificando os instrumentos direcionados para idosos

com transtornos neurocognitivos. Método: Tratou-se de uma revisão narrativa da literatura

realizada com artigos científicos publicados nas bases de dados eletrônicas Pubmed, LILACS e

Scielo. Utilizou-se o cruzamento das seguintes palavras chave da língua portuguesa definidas

pelo DeCS: dor, limiar de dor, medição da dor, envelhecimento e idoso. Foram incluídos artigos

científicos de instrumentos validados no Brasil e que foram publicados no período de 2000 a

2018. Foram excluídos os artigos que avaliaram a dor decorrente de traumas, que estavam em

duplicatas nas bases de dados ou que utilizaram instrumentos unidimensionais para avaliação

da dor. Resultados: Encontrou-se um total de 38 artigos, destes, 33 foram excluídos e apenas

cinco foram selecionados para compor esta revisão. Os instrumentos validados encontrados

para a avaliação da dor em idosos no Brasil foram o Assessment Checklist for Seniors with

Limited Ability to Communicate (PACSLAC), Pain Assessment in Advanced Dementia (PAINAD),

Non-Communicative Patient’s Pain Assessment Instrument (NOPPAIN), Geriatric Pain Measure

(GPM), Brazilian Portuguese McGill Pain Questionnaire (Br-MPQ). Destes, os três primeiros

estão indicados para aplicação em idosos com transtornos neurocognitivos. Conclusão: Os

cinco instrumentos encontrados oferecem para o profissional de saúde uma gama de

ferramentas para melhor compreensão da dor. A variabilidade de domínios presentes nos

instrumentos auxilia na identificação e avaliação da condição dolorosa em idosos com

cognição preservada ou com transtornos neurocognitivos, independente do grau de

comprometimento.

Contato autor: [email protected]

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88629 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: O SIGNIFICADO DE ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL PARA A POPULAÇÃO IDOSA

RIBEIRINHA DE PORTO VELHO/RONDÔNIA.

Autores: Pedro Augusto Paula Do Carmo / Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho;

Glaucilene Correia Barbosa / Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho; Vanusa Soares /

Conselho Municipla da Pesssoa Iodosa de Porto Velho; Paulo Faustino Mariano / Faculdade de

Rondônia; Iglair Regis de Oliveira / Faculdade FACIMED;

Resumo: Introdução: O município de Porto Velho, localizado no Estado de Rondônia, possui

uma população de 519.531 habitantes, (IBGE/2018), sendo que desses, 25.121 corresponde a

população idosa. Situada a margem leste do Rio Madeira, a cidade de Porto Velho, possui

especificidade territorial que demarca populações em áreas urbana, rural e ribeirinha. Sendo

na área ribeirinha o maior desafio das políticas públicas, que buscam promover estratégias de

educação, saúde e cidadania para o envelhecimento populacional naquela região. Objetivo:

identificar e descrever a percepção da população idosa ribeirinha, residente a margem leste do

Rio Madeira, sobre envelhecimento ativo e saudável. Método: visando alcançar o objetivo

proposto nessa pesquisa, optou-se por um estudo descritivo de abordagem qualitativa.

Resultados: observou-se que a população idosa ribeirinha de Porto Velho, é composta em sua

maior parte pelo sexo masculino, e apenas um pequeno número dessa população é

alfabetizada, demonstrando escasso conhecimento e entendimento sobre qualidade de vida.

Conclusão: constatou-se que a população idosa ribeirinha não compreende o significado de

envelhecimento ativo e saudável, o que pode comprometer o seu bem estar e adoção de

hábitos e comportamentos saudáveis.

Contato autor: [email protected]

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88428 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: OFICINA CULINÁRIA PARA IDOSOS EM MACAÉ: DIFERENTES OLHARES RESSIGNIFICAM O

CUIDADO E A PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Autores: Elaine Rosa da Silva Peixoto / Programa de Atenção Integral à Saúde do Idoso (Macaé

-RJ); Aracely Gomes Pessanha / Programa de Atenção Integral à Saúde do Idoso (Macaé-RJ);

Lilian Bittencourt da Costa Scherrer / Coordenação da Área Técnica de Alimentação e Nutrição

(CATAN - Macaé -RJ);

Resumo: Introdução: A conquista da longevidade vem acompanhada do desafio de garantir

qualidade de vida ao envelhecimento e exige rápida reorganização da saúde para fazer frente

a esta nova realidade. A participação em oficina culinária terapêutica é uma importante

atividade de educação em saúde que se aproxima ao cotidiano dos idosos, traz lembranças e

história de vida que possibilitam envelhecer com qualidade. Objetivo: Resgatar a memória

alimentar, estimular a alimentação saudável e a socialização, orientar quanto a escolha do

alimento, a preparação e higienização, além de refletir sobre a influência da mídia no

consumo. Métodos: Estudo transversal e descritivo, realizado no período de agosto de 2017 a

fevereiro de 2019. A oficina acontece uma vez ao mês e participaram 216 idosos. É realizada

por uma nutricionista, fonoaudióloga e assistente social. Entrevistamos 43 idosos. Utilizamos

um formulário de entrevista estruturada com questões como idade, sexo, comorbidades

(hipertensão e diabetes), se possui alteração cognitiva ou não (obtido através do Mini Exame

do Estado Mental- MEEM), o que mais gostou na oficina culinária, tendo como opções: das

receitas, do preparo com o grupo, de relembrar preparos já feitos em família, se as receitas

foram de fácil ou difícil execução, se pretende fazer em casa as receitas realizadas e como

avalia o projeto, ruim, regular ou muito bom. Resultados: Foram avaliados 43 idosos de ambos

os sexos, sendo 86% do sexo feminino. A média de idade foi de78 anos (±72,3) . Observou-se

que a maioria é hipertenso, sendo 77% e quanto a diabetes obtivemos 28%. Dentre os

participantes, 28% apresentaram alteração no Mini Exame do Estado Mental. Em relação ao

que mais gostou na oficina 18% gostaram das receitas realizadas, 32% do preparo das receitas

com o grupo e 50% de relembrar os preparos já realizados em família. Quanto a execução, 90%

consideraram de fácil execução. E 97% pretendem fazer as receitas em casa.100% dos idosos

avaliaram o projeto como muito bom. Conclusão: A maioria dos participantes é do sexo

feminino, com idade mais avançada (78 anos). A comorbidade prevalente é a hipertensão. A

maioria não apresentou alteração cognitiva. Os idosos gostam mais de participar da oficina

pelo resgate da memória ao relembrar receitas já realizadas em família (50%) e pelo preparo

das receitas em grupo (32%). A maioria pretende fazer as receitas em casa e todos avaliam o

projeto de forma bem satisfatória (muito bom).

Contato autor: [email protected]

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Page 63: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88419 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: RECONHECIMENTO DE EXPRESSÕES FACIAIS DAS EMOÇÕES EM IDOSOS COM DOENÇA

DE ALZHEIMER, DEMÊNCIA VASCULAR E CONTROLES SAUDÁVEIS

Autores: Bianca Letícia Cavalmoretti Ferreira / Universidade de São Paulo ; Ana Julia de Lima

Bomfim / Universidade Federal de São Carlos; Daiene de Morais Fabrício / Universidade

Federal de São Carlos; Madson Alan Maximiano-barreto / Universidade Federal de São Carlos;

Guilherme Riccioppo Rodrigues / Universidade de São Paulo; Octavio Marques Pontes Neto /

Universidade de São Paulo; Marcos Hortes Nisihara Chagas / Universidade Federal de São

Carlos;

Resumo: Introdução: O reconhecimento de expressões faciais das emoções (REFE) é essencial

para a interação humana e convivência em sociedade, visto que está relacionada à capacidade

de interpretar sentimentos e emoções de outra pessoa. Até o momento, apenas um estudo foi

realizado para comparar as diferenças no REFE entre idosos com doença de Alzheimer (DA) e

demência vascular (DV). Objetivo: Comparar a habilidade de reconhecimento das seis emoções

faciais básicas (tristeza, alegria, nojo, surpresa, medo e raiva) entre três grupos: i) 18 idosos

DA, ii) 20 idosos com DV e iii) 20 idosos saudáveis, pareados por sexo, idade e escolaridade.

Método: O estudo foi realizado no Ambulatório de Demência Vascular do Hospital das Clínicas

da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e do no

Ambulatório de Psicogeriatria da Unidade de Saúde Escola da UFSCar. Os sujeitos foram

avaliados por meio dos seguintes instrumentos: Mini exame do estado mental (MEEM) e

Addenbrooke’s Cognitive Examination (ACE-R), Índice de Pfeffer e uma tarefa de

reconhecimento de expressões faciais das emoções utilizando estímulos dinâmicos.

Resultados: Em relação ao número de acertos na tarefa de REFE, os idosos com DA e DV

apresentaram menor acurácia no reconhecimento das emoções nojo (p<0,001) e surpresa

(p<0,001). Além disso, o grupo controle também apresentou maior número de acertos em

relação ao número total de emoções comparado com os grupos DA e DV (p <0,001). Para a

média de tempo de reação das emoções, foi encontrado diferença apenas para nojo (p<0,001).

Conclusão: Indivíduos com DA e DV apresentam menor acurácia no REFE comparados com

indivíduos sem demência, especialmente em relação às emoções nojo e surpresa. Este prejuízo

pode estar relacionado a alterações de vias neurais envolvidas no processo de REFE presentes

nestas demências. Além disso, o dano na capacidade de identificação de expressões faciais

pode influenciar negativamente a interação social e autonomia de pacientes com demência.

Contato autor: [email protected]

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Page 64: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88418 - GERONTOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: RECONHECIMENTO DE EXPRESSÕES FACIAIS DAS EMOÇÕES EM IDOSOS COM

TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA

Autores: Daiene de Morais Fabrício / Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Madson

Alan Maximiano-barreto / Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Ana Julia de Lima

Bomfim / Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Bianca Letícia Cavalmoretti Ferreira /

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP); Lívio Rodrigues Leal / Faculdade de

Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP); Rebeca Mendes de Paula Pessoa / Faculdade de

Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP); Natália Mota de Souza Chagas / Faculdade de

Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP); Marcos Hortes Nisihara Chagas / Universidade

Federal de São Carlos (UFSCar);

Resumo: Introdução: O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é um dos transtornos

mais comuns em idosos. As consequências do TAG para essa população estão relacionadas à

diminuição da qualidade de vida e comprometimento cognitivo. O Reconhecimento de

Expressões Faciais das Emoções (REFE) é uma habilidade essencial para o bom funcionamento

social. Evidências sugerem que déficits no processo de REFE contribuem para o surgimento e

agravo dos transtornos de ansiedade. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar o REFE

de idosos com e sem TAG. Método: Trata-se de um estudo transversal com idosos

selecionados a partir de um rastreamento de transtornos psiquiátricos na atenção básica, de

acordo com os critérios do DSM-5. Foram selecionados 172 indivíduos, sendo 138 sem TAG e

34 com TAG que realizaram uma tarefa com 96 fotografias para reconhecimento de emoções

básicas (alegria, tristeza, medo, nojo, raiva e neutro). Idosos com depressão maior, transtorno

neurocognitivo maior, transtornos psicóticos e deficiência intelectual foram excluídos. As

diferenças entre os grupos foram calculadas para cada emoção e para o total de acertos de

acordo com a normalidade de cada variável (teste T ou U de Mann-Whitney). Análises de

variância (ANOVA) foram realizadas para as variáveis que apresentaram diferenças

estatisticamente significativas. Os dados foram analisados usando o programa SPSS-21 e o

nível de significância adotado foi p<0,05. Resultados: O grupo com TAG era composto por

73,5% de mulheres, com média de 67,3 anos de idade (±4,5) e média de 3,9 anos de

escolaridade (±3,0). Não houve diferenças entre os grupos para as variáveis idade e

escolaridade. As diferenças estatisticamente significativas foram encontradas no

reconhecimento das emoções tristeza (p=0,04) e neutro (p=0,01). Após análise de variância

ajustada para sexo, as diferenças permaneceram significativas em ambas emoções (p=0,04).

Conclusão: Os resultados encontrados neste estudo sugerem que idosos com TAG podem

identificar mais a emoção tristeza que idosos sem TAG. Esses achados são semelhantes aos

encontrados em estudos com REFE em idosos com depressão, o que aponta possivelmente

para vias neurais comuns no processamento emocional dos dois transtornos.

Contato autor: [email protected]

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88496 - ILPI

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: AVALIAÇÃO DA COGNIÇÃO E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS

INSTITUCIONALIZADOS

Autores: Daniela Dalpubel / Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São

Paulo; Daniela Dalpubel / Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São

Paulo; Gabriela Dutra Gesualdo / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de

São Paulo; Luana Baldin Storti / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de

São Paulo; Gabriella Santos Lima / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de

São Paulo; Luciana Kusumota / Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de São

Paulo;

Resumo: Introdução: O envelhecimento está em curso nos países em desenvolvimento, nos

quais, apesar dos enormes avanços normativos e institucionais, muito ainda precisa ser feito

para que a velhice seja associada não só a uma vida ativa e saudável, mas, igualmente, bem

cuidada. Embora a legislação brasileira estabeleça que o cuidado dos membros dependentes

deva ser responsabilidade das famílias, este se torna cada vez mais escasso. Com o avançar da

idade há uma maior probabilidade de problemas de saúde, dependência na realização das

atividades da vida diária, assim como, isolamento e solidão. A institucionalização do idoso

pode obedecer a causas de ordem individual, social, econômica, de saúde, ou a uma

combinação das mesmas. A avaliação gerontológica em idosos institucionalizados pode

orientar intervenções específicas e promover uma vida mais ativa, assim melhorando sua

qualidade de vida. Esta é a forma mais adequada de se avaliar o idoso e planejar as

intervenções visando a manutenção e/ou a recuperação da capacidade funcional. Objetivo:

Avaliar a cognição, atividades básicas de vida diária e sintomas depressivos de idosos

institucionalizados. Método: Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal

desenvolvido em duas instituições de longa permanência filantrópicas de um município do

interior do estado de São Paulo. A amostra atendia os seguintes critérios de inclusão: Ter 60

anos ou mais; residir na instituição no mínimo a três meses. Foram avaliados 113 idosos por

meio do Instrumento de Caracterização dos Participantes, Mini Exame do Estado Mental

(MEEM), Escala de Depressão Geriátrica (EDG-15) e Índice de Katz. Resultados: A maioria dos

idosos eram do gênero feminino (60,1%), com idade média de 75,3 anos. Com relação a

avaliação cognitiva, 63,4% apresentaram comprometimento cognitivo e 13,3% não

apresentaram alteração cognitiva. Uma parcela dos idosos (64,6%) não apresentaram sintomas

depressivos, 25,7% apresentaram sintomas depressivos leves e 6,2% apresentaram sintomas

depressivos severos. Já para a avaliação das atividades básicas de vida diária, 50,6% eram

independentes para todas as funções, 23,9% eram dependentes para três funções e 11,5%

eram dependentes para todas as funções. Conclusão: A maioria dos idosos apresentaram

alterações cognitivas, sem sintomas depressivos e dependentes para três atividades básicas de

vida diária, o que representa boa oportunidade para intervenções que visem prevenir ou

minimizar possíveis perdas funcionais.

Contato autor: [email protected]

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Page 66: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88095 - ILPI

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: IMPORTÂNCIA DE VISITAS SEQUENCIAIS COM ABORDAGEM EDUCACIONAL LÚDICA EM

UMA ILPI EM RORAIMA

Autores: João Pedro Soares de Macedo / Universidade Federal de Roraima; Thalia Inácia

Araújo Cardoso / Universidade Federal de Roraima;

Resumo: Introdução: A documentada redução da mortalidade em idades avançadas, no Brasil,

associada às mudanças sociais e comportamentais contemporâneas, tem trazido à tona

questões sobre os cuidados que os longevos institucionalizados vivenciarão, e sua saúde

mental. Nesse sentido, entra em voga a questão das instituições de longa permanência para

idosos (ILPIs), locais de caráter residencial coletivo de pessoas com 60 anos ou mais, em

condições dignas. É comum associá-las a instituições de saúde, mas elas não o são, apesar de

os residentes terem acesso a serviços de saúde lá. Portanto, visitas de profissionais e

estudantes da área da Saúde, nestes locais, como forma de promoção de qualidade de vida,

podem trazer resultados importantes e reduzir agravos. Objetivo: Relatar uma série de oito

visitas, por parte de estudantes de Medicina, durante o ano de 2017, a uma ILPI, com vista a

promover saúde mental e psicológica aos residentes. Metodologia: As oito visitas ocorreram

em uma ILPI, uma vez ao mês desde março a outubro de 2017, na cidade de Boa Vista,

Roraima, contando com cerca de 12 voluntários. Seguindo políticas públicas validadas em

saúde do idoso, que recomendam estratégias criativas de comunicação entre profissional e

sujeito, atividades educativas lúdicas foram realizadas: jogos de tabuleiro, rodas de conversa

entre voluntários e idosos (com relatos de vida dos residentes confortáveis com a exposição) e

lanches coletivos com orientações em alimentação balanceada. As intervenções duravam

cerca de quatro horas, podendo se estender conforme o engajamento dos residentes.

Resultados: As intervenções foram bem aceitas, sendo os residentes notadamente

participativos na ocasião das visitas. Os jogos e rodas de conversa, ao demandarem interação,

catalisaram o contato entre os idosos por meio da criatividade, da troca de experiências e de

informações entre eles, promovendo saúde mental. Conclusão: O acompanhamento da ILPI

pelos estudantes foi positivo e importante, promovendo envelhecimento saudável e,

principalmente, ativo.

Contato autor: [email protected]

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Page 67: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88403 - ILPI

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: PERFIL DOS IDOSOS RESIDENTES EM DUAS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA

PARA IDOSOS (ILPI) DO ESTADO DE SANTA CATARINA.

Autores: Thaissa Araujo de Bessa / Universidade de São Paulo; Camila de Souza dos Santos /

Universidade de São Paulo; André Junqueira Xavier / Universidade do Sul de Santa Catarina;

Resumo: Objetivo: Descrever o perfil dos idosos residentes em duas Instituições de Longa

Permanência para Idosos (ILPI) do Estado de Santa Catarina. Metodologia: Estudo transversal,

descritivo com dados coletados a partir dos prontuários, no segundo semestre de 2016, com

89 idosos residentes de duas Instituições de Longa Permanência para Idosos de caráter

filantrópico, localizadas na cidade de Florianópolis/SC e São José/SC. Resultados: Os idosos

possuíam em média 79,5 anos (DP=9,7) de idade, sendo predominantemente do sexo

masculino (55,1%). Há maior prevalência de mulheres institucionalizadas nas faixas etárias

mais jovens (55%). Porém na faixa etária de 80 anos ou mais essa situação se inverte (57, 1%

dos homens). Houve predominância de cor da pele branca (78,6%) e média de 4,1 anos

(DP=3,5) de estudo. As doenças mais prevalentes foram hipertensão arterial (57,3%),

demência de todos os tipos (54,1%) e depressão (49,4%). Conclusão: Conhecer o perfil de

idosos residentes nas ILPIs fornece aporte para o planejamento de ações, para que as mesmas

estejam preparadas para receber esta demanda de idosos, com um local de infraestrutura

adequada e profissionais qualificados, valorizando a autonomia do idoso e criando condições

humanizadas de cuidado além de oferecer atividades de acordo com o perfil existente

relacionado ao gênero, as condições de saúde e de fragilidade.

Contato autor: [email protected]

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Page 68: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88395 - ILPI

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: PERFIL FUNCIONAL DE IDOSAS RESIDENTES EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA

PERMANÊNCIA

Autores: Jéssica Lohane Brandão / Universidade Federal de Minas Gerais ; Carolina de Senna

Figueiredo / Espaço de atenção ao idoso Conviver; Francielle Lara Rodrigues Batista /

Universidade Federal de Minas Gerais; Helen Cristina Souza Magela / Universidade Federal de

Minas Gerais; Larissa Moreira da Costa / [email protected];

Resumo: No último milênio, o panorama demográfico mundial vem sendo caracterizado pelo

envelhecimento populacional. A medicina preventiva e os programas voltados para a

qualidade de saúde feminina contribuíram para ampliar a longevidade, contrapondo com a

realidade masculina, devido as altas taxar de mortalidade por traumas. Discutir a

funcionalidade é um grande desafio na atualidade. Os idosos moradores de Instituição de

longa Permanência para idosos (ILPI), apresentaram pior desempenho da mobilidade, do

equilíbrio e da marcha, com maior risco de declínios futuros nas atividades básicas de vida

diária (ABVD). Portanto, o presente estudo tem como objetivo avaliar a capacidade funcional

de idosas de uma instituição de longa permanência da cidade de Belo Horizonta/MG. Trata-se

de um estudo descritivo-exploratório. A amostra do estudo foi constituída por todos os

moradores da ILPI, 18 idosas. A condição de saúde e os dados demográficos foram

selecionados no prontuário. Utilizada a avaliação da capacidade funcional escala de Katz, o

qual tem como objetivo medir os níveis individuais de cada sujeito em independentes ou não,

do seu próprio cuidado. As idosas apresentaram idade média de 86,0 anos. Mulheres viúvas

(66,6%), com 1 ou mais filhos (72,2%) e ensino médio completo (66,6%). O motivo de

institucionalização mais frequente foi a incapacidade familiar de manter os cuidados

necessário pela idosas em domicilio (85%). Cerca de 38,8% não utilizam dispositivo de auxílio à

marcha, 50 % utilizam cadeira de rodas, 11,2 % bengala, nenhuma idosa utiliza andador. Na

Katz a maioria das idosas relataram ser independente para alimentação 55,6%, independente

parcial para realizar as atividades do banho 51,0%; vestir-se 51,0%; usar banheiro 51,0%;

controle esfincteriano 51,7% e dependente para transferência e locomoção 44,4%. A maioria

das idosa tem doenças neurodegenerativas ou psiquiátrica (Demência de Alzheimer 61,1%;

Parkinson 16,7%; Esquizofrenia 5,6%). O presente estudo observou que a maioria das idosas

possui comprometimento cognitivo devido a doenças neurodegenerativas e psiquiátricas, que

interferem na sua funcionalidade. Dentre as ABVDs, observou-se uma maior dependência na

mobilidade, necessidade de ajuda nas atividades de banho, vestir-se, controle esfincteriano e

maior independência na alimentação. Sugere-se maior necessidade de assistência de

cuidadores, e de profissionais de terapia ocupacional e fisioterapia a fim de estimular a

melhora da capacidade funcional.

Contato autor: [email protected]

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88427 - ILPI

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: QUEDA ENTRE IDOSOS ASSOCIADO AO USO DE FÁRMACOS

Autores: Amanda Luíza Santos Teixeira / Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; Ana

Carolina Barbosa dos Santos / Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; Igor Rangel

Leandro / Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; Isadora Gonçalves Costa /

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; Luzimar Rangel Moreira / Pontifícia

Universidade Católica de Minas Gerais; Tamires Teixeira Mesquita / Pontifícia Universidade

Católica de Minas Gerais; Vitor Magalhães Silva / Pontifícia Universidade Católica de Minas

Gerais;

Resumo: INTRODUÇÃO: Os idosos institucionalizados são mais suscetíveis a queda pois

normalmente apresentam doença prévia e/ou possuem algum grau de dependência para

realização de atividades de vida diária. Anualmente, cerca de 30 a 50% dos idosos

institucionalizados são vítimas de queda em todo mundo, dentre esses, 40% caem com

frequência. O uso de drogas psicoativas aumenta o risco de queda, agindo no sistema

cardiovascular podendo ocasionar uma hipotensão ortostática e sobre o sistema nervoso,

comprometendo a visão, o equilíbrio, coordenação, cognição e delírios. Sabe-se que o uso de

medicamentos como os benzodiazepínicos contribuem para a queda, principalmente em

idosos com restrição de mobilidade. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi traçar a incidência

de queda de idosos institucionalizados em uma ILPI de Belo Horizonte bem como associá-las

com o uso de fármacos. MÉTODO: Trata-se de um estudo de caráter transversal, retrospectivo,

com abordagem quantitativa, realizado em uma ILPI na cidade de Belo Horizonte. A população

do estudo foi composta por idosos com idades compreendidas entre 70 a 80 anos, de ambos

os sexos. Os dados foram coletados a partir de 44 prontuários, com registros da equipe

multidisciplinar compreendidos no período de janeiro a setembro de 2017. As informações

foram coletadas com o auxílio de um questionário que continha variáveis como: sexo, faixa

etária, fármacos utilizados e quedas, com objetivo de traçar o perfil clínico, repercussões e

causas de queda na população. A pesquisa foi pautada pela resolução nº 466 de 12 de

dezembro de 2012 e n°510 de 7 de abril de 2016. RESULTADOS: No que diz respeito às

patologias, destacam-se nessa amostra as cardiovasculares, psiquiátricas, neurológicas,

endócrinas, oftalmológicas, osteomusculares e seus respectivos subgrupos, sendo em maior

número hipertensão arterial sistêmica (81,81%), depressão (38,63%), acidente vascular

encefálico (36%), demência (34,09%), déficits visuais (34,09%), diabetes mellitus (31,81%),

transtornos psiquiátricos (31,81%), Alzheimer (15,9%) e osteoporose (13,63%). Dos idosos

institucionalizados, 59,09% apresentam polipatologia e dos idosos que caíram, 58,33% detêm,

no mínimo, cinco morbidades. CONCLUSÃO: Com a análise desses fatores foi identificado a

relação entre quedas e o objetivo proposto do estudo. Foi observado que os fármacos

utilizados para o controle das morbidades têm relação direta com a capacidade funcional dos

idosos, o que prejudica a mobilidade dos mesmos.

Contato autor: [email protected]

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Page 70: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

86951 - MUSICOTERAPIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: INDISÍVEL, PORÉM MUSICAL

Autores: Orliene Zandonade / ABRAz/ES;

Resumo: Apresentação do caso: O assunto abordado é referente à prática da Musicoterapia

(MT) junto a um paciente (PA) – CVC 86 anos, portador da Doença de Alzheimer (DA) em grau

avançado e profunda apatia. Quadro inicial: fala comprometida com atrofia parcial das cordas

vocais, poucos movimentos corporais, apatia, restrita ao leito e à cadeira de rodas. Discussão:

A Música ativa as estruturas cerebrais originando a produção de neurotransmissores ativando

novas sinapses. O indivíduo passa a sentir reações que revelam alegrias, saudades, dentre

outros sentimentos marcantes na história de vida de cada um. O ritmo interfere na

estimulação cerebral em busca do equilíbrio – homeostase musical. Sendo assim, os estímulos

musicais proporcionam bem estar e qualidade de vida, despertando novas possibilidades aos

indivíduos com DA na situação de apatia, visto que os mesmos são atingidos diretamente na

memória, linguagem e comportamento. A MT faz parte da interdisciplinaridade de tratamento

das doenças da velhice. De abordagem não farmacológica, amplia os recursos psicológicos de

apoio ao processo da DA. Ela não cura, mas proporciona uma velhice mais digna estimulando a

espontaneidade das potencialidades individuais. No referente caso, os exercícios

musicoterapêuticos, estimula CVC a falar e cantar por meio de músicas, na intenção de sair da

situação de apatia. Visto que a MT é uma atividade prazerosa que provoca o bem estar em

busca da comunicação e expressão. Daí a relevância dessa prática bem como seus benefícios

em um PA apático em fase avançada da DA, onde o indizível passa a ser musicalizado, aliviando

dias difíceis não somente para o PA, mas para toda a família e equipe de trabalho.

Comentários: Em contato com as cadências musicais, CVC tem ficado mais acordada no

transcorrer dos dias, melhorando seu humor e o sono noturno, está com o vocabulário mais

rico, praticando movimentos corporais por hora esquecidos, após as sessões de MT, almoça

com mais disposição. O quadro de apatia tem se diluído um pouco a cada dia. As fases

evolutivas de sua enfermidade hoje são ancoradas em suas canções preferidas (“Cidade

Maravilhosa”, Hinos da Pátria e Cantigas de Roda), veiculando sua subjetividade e externando

sua existencialidade.

Contato autor: [email protected]

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88608 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ALTERAÇÕES EM QUESTIONÁRIOS PADRONIZADOS DO SONO DE IDOSOS COM

COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE DE MÚLTIPLOS DOMÍNIOS E COM AMILOIDE POSITIVO

NO PET-PIB.

Autores: Conrado Regis Borges / FMUSP; Ronaldo Piovesan / UNIFESP; Dalva Poyares /

UNIFESP; Adalberto Studart / FMUSP; Ricardo Nitrini / FMUSP; Sonia Brucki / FMUSP;

Resumo: Introdução: Compreender fatores de risco e proteção nas fases iniciais da Doença de

Alzheimer, como os distúrbios de sono, (DA) é imprescindível. Objetivo: Determinar se há

diferenças de tempo e qualidade do sono de idosos classificados clinicamente ou por meio de

um biomarcador de fisiopatologia da DA (PET-PiB). Método: Foram recrutados 30 indivíduos de

60 anos ou mais, que são acompanhados em uma coorte de idosos com ou sem queixas leves

de memória. Após avaliação clínica inicial, passaram por questionários sobre o sono (Índice de

Qualidade de Sono de Pittsburgh – PSQI e Escala de Sonolência de Epworth – ESS) e por uma

bateria neuropsicológica. Foram classificados como cognitivamente normais (CN), declínio

cognitivo subjetivo (DCS) ou comprometimento cognitivo leve (CCL) (critérios de Jak&Bondi) e,

neste último caso, sub-classificados como único domínio (CCLUD) ou múltiplos domínios

(CCLMD). Previamente a essas avaliações (em um período menor que 1 ano), já haviam sido

submetidos ao PET-PiB, a partir do qual foram classificados como Amiloide+ (A+) e Amiloide-

(A-). Escores obtidos no PSQI, como latência de sono (LS), tempo de sono auto-referido (TTS-

ar), tempo total no leito (TTL), eficiência do sono (ES), escore PSQI, além do escore ESS foram

comparados entre as categorias A+ e A- com o teste de Mann-Whitney e entre as categorias

CN, DCS, CCLUD e CCLMD com ANOVA univariada, seguida de análise post-Hoc em caso de

significância estatística (p≤0,05). Resultados: Na comparação dos escores de sono entre os

grupos A+ e A-, houve diferença de somente de TTL (p=0,024) e ES (p=0,05). Os participantes

com A+ permaneciam mais tempo no leito e tinham menor eficiência do sono. Comparando os

escores de sono entre grupos com diferentes classificações clínicas, observamos diferença

intergrupos somente das variáveis TTS-ar (p=0,01) e escore PSQI (p=0,003). Na análise post-

hoc, houve diferença de TTL entre os grupos CCLUD e CCLMD (p = 0,011) e do escore PSQI dos

grupos CN (p=0,029), DCS (p=0,014) e CCLUD (p=0,008) contra o grupo CCLMD. De modo geral,

os indivíduos do grupo CCLMD apresentaram menor TTS-ar e maiores escores PSQI em

comparação aos outros. Conclusão: Neste estudo preliminar, observamos alterações do sono

tanto com A+ como com CCLMD. Estudo de números maiores de pacientes, com métodos

objetivos de avaliação do sono, é necessário para confirmar esses resultados e avaliar se há

interação entre as três variáveis.

Contato autor: [email protected]

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87652 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ALUMÍNIO COMO FATOR DE RISCO PARA A DOENÇA DE ALZHEIMER

Autores: Kassia Stefanny da Costa / Universidade Federal do Tocantins;

Resumo: INTRODUÇÃO: A doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa que

está relacionada com o avanço da idade, é irreversível. É característica da DA à deficiência

cognitiva e danos neuropsíquicos degenerativos e progressivos. O fator primordial para o

desencadeamento da DA é o fator genético, no entanto, nota-se que agentes neurotóxicos

têm influenciado diretamente no aparecimento do Alzheimer como é o caso do metal

alumínio. O alumínio (Al) faz-se presente em todas as águas superficiais da crosta terrestre e

compostos que são a base deste metal é comumente utilizado no tratamento da água, dessa

forma, o metal pode apresentar maior concentração no organismo e é facilmente absorvido

pelo trato gastrointestinal. O mecanismo de toxicidade do alumínio ainda é desconhecido,

mas, está fortemente ligado as doenças do foro neurológico, dentre elas a Doença de

Alzheimer. OBJETIVOS: Elucidar a ação do metal alumínio (Al) no organismo, sendo

caracterizado como fator de risco para o desenvolvimento da DA. MATERIAIS E MÉTODOS: Os

dados foram obtidos através do levantamento de artigos disponibilizados em plataforma

online, sendo ela SciELO em que foi utilizado o termo “Doença de Alzheimer” e “Alumínio” em

língua portuguesa e língua inglesa. Os artigos selecionados foram publicados nos anos 2008 a

2019. RESULTADOS: A exposição ao alumínio é inevitável, estudos mostram que pacientes com

DA possui maior concentração de Al presente no cérebro e ainda, a perca neuronal que ocorre

na DA esta vinculada com as formações de placas senis e Al aumentam as formações destas

através das proteínas betas amiloides e a hiperfosforilação da proteína tau. Acredita-se que a

as placas senis (PS) estão vinculadas com os níveis de demência do doente, dessa forma,

quanto maior for à quantidade de PS, maior será o nível da demência, demonstrando assim, a

influência direta do Al. Ainda nota-se que o Al possui grande afinidade com o tecido neuronal,

dessa forma, a hiper-aluminemia pode fazer com que o Al se concentre no cérebro o que pode

aumentar a formação de placas de senis e, portanto, fica evidente a relação do metal como

fator de risco pra a DA. CONCLUSÕES: A relação entre o metal Al e a DA é evidente. Porém, por

ocorrer fortes relações, são necessários estudos mais aprofundados nas regiões corticais em

que ocorre a doença para que possa esclarecer os fenômenos bioquímicos e fisiológicos da DA.

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88455 - NEUROLOGIA

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Título: AVALIAÇÃO COMPARATIVA DA FARMACOCINÉTICA DE DUAS FORMULAÇÕES

CONTENDO CLORIDRATO DE MEMANTINA 10MG SOB A FORMA FARMACÊUTICA DE

COMPRIMIDOS REVESTIDOS ATRAVÉS DE UM ESTUDO DE BIOEQUIVALÊNCIA EM

VOLUNTÁRIOS SADIOS EM CONDIÇÃO DE JEJUM.

Autores: Tatiane Amaral Pan / Aché Laboratórios; Cristiane Cremiude Ribeiro Fernandes / Aché

Laboratórios; Cesar Caverzan / Aché Laboratórios; Antonio Carlos Amedeo Vattimo / Aché

Laboratórios; Douglas Costa Morais / Aché Laboratórios; Stevin Zung / Aché Laboratórios;

Karini Bruno Bellorio / Aché Laboratórios;

Resumo: Introdução: No Brasil, um estudo demonstrou que a taxa de prevalência de demência

na população com mais dos 65 anos foi de 7,1%, sendo que a Doença de Alzheimer (DA) foi

responsável por 55% dos casos. A memantina, uma das opções de tratamento, pode ser

utilizada associada aos inibidores da acetilcolinesterase em estágio moderado e grave ou em

monoterapia no estágio grave, o que torna a molécula bastante útil nos estágios mais

avançados da doença. Objetivo: Avaliar comparativamente o perfil farmacocinético de duas

formulações de cloridrato de memantina 10 mg sob a forma farmacêutica de comprimidos

revestidos através de um estudo de bioequivalência e, consequentemente, sua

intercambialidade na prática clínica, quando administradas na mesma dose em condição de

jejum. Método: Estudo aberto, randomizado, com dois tratamentos, dois períodos, duas

sequências (crossover 2x2) com 24 voluntários saudáveis de ambos os sexos (idade 18-50

anos). A bioequivalência entre as duas formulações foi avaliada estimando as proporções das

médias geométricas e seus respectivos intervalos de confiança (IC 90%) das formulações teste

/ referência para os parâmetros farmacocinéticos primários Cmax e ASC0-t. As amostras de

plasma contendo memantina foram analisadas por cromatografia líquida de ultra eficiência

acoplada a espectrômetro de massas (UPLC - MS / MS). Resultados: Tanto o medicamento

teste quanto o medicamento referência sob a forma de comprimidos revestidos foram bem

tolerados na dose administrada e nenhum evento adverso sério foi observado. A razão das

médias geométricas para os parâmetros farmacocinéticos dos medicamentos teste e

referência (T/R) calculada pelo método dos mínimos quadrados e os respectivos intervalos de

confiança (IC-90%) para a análise da bioequivalência foram de 101,54% (98,27% - 104,93%)

para Cmáx e 100,53% (98,51% - 103,06%) para ASC0-t. O coeficiente de variação intrasujeito

(CV-intra) foi de 6,29% para Cmáx e 4,33% para ASC0-t. O poder do teste a posteriori (T/R) foi

igual a 100,00% em todos os parâmetros. Conclusão: Considerando os resultados obtidos nos

estudos, conclui-se que as formulações teste e referência, ambos sob a forma de comprimidos

revestidos, são bioequivalentes e, portanto, intercambiáveis na prática clínica.

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88460 - NEUROLOGIA

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Título: AVALIAÇÃO DE MORTALIDADE E TEMPO DE PERMANÊNCIA HOSPITALAR EM PACIENTES

COM DOENÇA DE ALZHEIMER EM PERNAMBUCO

Autores: Barbara Azevedo Neves Cavalcanti / Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP;

Debora Ialle Pessoa de Sousa / Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP; Emily Ferreira

de Araújo Lima / Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP; Dinaldo Cavalcanti de

Oliveira / Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP;

Resumo: Introdução: A doença de Alzheimer (DA), patologia degenerativa que mais causa

demência, é a sexta causa de morte nos Estados Unidos, respondendo por 3,6% de todas as

mortes em 2014. A DA afeta os padrões cognitivos de memória, atenção, linguagem, função

executiva, capacidade visuoespacial e comportamento, comprometendo a funcionalidade das

atividades diárias. Diante disso, é conhecida por ser uma das principais causas de incapacidade

e institucionalização entre a população idosa, levando a uma carga econômica significativa,

sendo considerada em 2012 uma prioridade para a saúde pública no Brasil. Objetivo:

Descrever o perfil clínico, tempo de permanência e mortalidade hospitalar de pacientes idosos

internados com DA em Pernambuco, em dez anos, e identificar se houve redução da

mortalidade hospitalar. Métodos: Estudo ecológico que avaliou as internações de pacientes

idosos com CID-10 G30 no estado de Pernambuco no período de janeiro de 2008 a dezembro

de 2017. Foram coletados, com base no DATASUS, os dados demográficos (sexo, faixa etária,

cor da pele, macrorregiões), além do histórico dos dias de permanência hospitalar, valor total

gasto das internações, número de óbitos e natureza jurídica do hospital (público ou particular).

Em seguida, foi feita uma análise descritiva e comparativa das variáveis em dois quinquênios

para avaliar as associações entre o número de internações e a taxa de mortalidade.

Resultados: Dos 178 pacientes, destes, foram analisados 36 entre os anos de 2008 e 2012.

55,6% eram do sexo feminino Faixa etária mediana entre 70 a 79 anos (58,3%). 44,4% eram

pardos (p=0.001), 72,2% eram de hospital público (p<0,001) e 55,6% provenientes da região

metropolitana (p=0,010), média internações de 7,2%±3,96, total de dias de permanência

hospitalar por período de 703h±136,5, e frequência de óbitos de 27,8%. Entre os anos de 2013

e 2017 foram analisados 142 pacientes. 76,1% mulheres (p=0,015), mediana de idade entre 80

anos ou mais (49,3%; p=0,005), pardos (38,7%; p=0,001), regime de hospital privado (29,6%;

p<0,001), provenientes da região metropolitana (76,1%; p=0,010), média internações de

28,40%±7,43 (p=0,008), total de dias de permanência hospitalar por período de 1908h±381,0

(p=0,032e frequência de óbitos de 16,2% (p=0,110). Conclusão: No período de 2013 a 2017 a

prevalência de mulheres e octogenários foram maiores. Nesse período o tempo e o número de

internações tambem foram maiores. O número de óbitos diminuiu pela metade.

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88470 - NEUROLOGIA

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Título: AVC ISQUÊMICO E TROMBOSE SÉPTICA DE SEIO CAVERNOSO, RELATO DE CASO DE UM

PACIENTE PEDIÁTRICO EM RIO BRANCO, AC.

Autores: Kauan Alves Sousa Madruga / UFAC; Pedro Victor Oliveira Araújo / UFAC; Luiz

Fernando Melo Lima / UFAC; Vitória Bittencourt de Carvalho / UFAC; Bruna da Cruz Beyruth

Borges / Hospital da Criança do Acre;

Resumo: Apresentação do Caso: A Trombose de Seio Cavernoso (TSC) é, na clínica médica,

uma situação de relevância. No presente trabalho, descreve-se um caso de TSC séptico numa

criança de 9 anos. Paciente do sexo masculino iniciou, de forma insidiosa, quadro de cefaleia

intensa após queda de árvore. Procurou atendimento médico após evolução com vômitos em

jato, febre e edema periorbitário com irradiação para região frontal. Posteriormente, foi

admitido na UTI. Após exame oftalmológico constatou-se presença de ptose palpebral

bilateralmente, pupilas midriáticas em ambos os olhos, paralisia ocular, exoftalmia em olho

direito (OD) com reflexos fotorreagente e consensual diminuídos e hiperemiado. Realizou

punção lombar (PL), Tomografia Computadorizada (TC), Ressonância Magnética Nuclear (RMN)

orbitária e USG (Ultrassonografia) cervical. Discussão: A PL foi incompatível com Meningite,

enquanto a TC indicou sinusopatia fronto-etmoidal direita. A RNM do olho esquerdo (OE)

indicou TSC bilateralmente, além de tromboflebite com extensas áreas de infarto isquêmico na

alta convexidade dos hemisférios cerebrais. Já na RNM do OD, percebe-se osteomielite do

clivus (OC), obliteração dos seios cavernosos e cavuns de Meckel, com consequente oclusão da

artéria carótida interna direita e sinais de tromboflebite nas porções anteriores do seio sagital

superior. Por fim, a USG descartou danos em região cervical. Concluiu o diagnóstico com TCE;

AVC isquêmico; TSC, por provável foco infeccioso secundários a uma sinusopatia e OC.

Realizou-se intervenção para tratamento de entropia do OD e suspensão da pulsoterapia para

preservação da acuidade visual com início de antibióticos. Verificou-se preservados reflexos

dos MMII e MMSS. Paciente apresentou evolução progressiva ao tratamento apesar de

surgimento de edema palpebral em OE. Não obstante trombose extensa de seios venosos, o

paciente apresentou boa evolução, após terapêutica com antibioticoterapia. Comentários

finais: A importância do relato se dá pela associação de fatores que dificultaram o diagnóstico

do paciente e prolongaram seu tratamento. A principal dificuldade surgiu em determinar o

foco da TSC, isto é, se era asséptica, decorrente do TCE, com posterior AVE isquêmico, ou,

como se confirmou, séptica, advinda da OC e sinusite. Para tanto é imperativo correlacionar os

achados clínicos neuroftalmológicos com os exames de imagem confirmatórios. O diagnóstico

precoce da TSC é fundamental para o tratamento, evitando um pior prognóstico.

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85342 - NEUROLOGIA

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Título: CANABIDIOL NO TRATAMENTO SINTOMÁTICO DA DOENÇA DE PARKINSON: REVISÃO

SISTEMÁTICA

Autores: Barbara Previtalli Pimentel / UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista; Bianca de

Souza Bonfim / UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista; Débora Tyemi Takashima /

UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista; Felipe Viegas Rodrigues / UNOESTE - Universidade

do Oeste Paulista; Leonardo Magnani Seabra / UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista;

Resumo: Introdução: Estima-se que 1-2% da população mundial após os 65 anos de idade são

acometidas pela Doença de Parkinson (DP). Somente na década de 60, após o descobrimento

de alterações patológicas no encéfalo dos pacientes, que surge o primeiro tratamento

medicamentoso, ainda mantendo espaço para o desenvolvimento de novas medidas

terapêuticas. Pensando nisso, compostos à base de canabinóides foram recentemente

propostos como terapias promissoras, uma vez que o bloqueio dos receptores CB1, que são

muito abundantes nas estruturas dos núcleos da base, pode ser eficaz na redução da inibição

motora típica dos pacientes com a doença. Objetivo: Identificar através de revisão sistemática,

os benefícios e os riscos da utilização de derivados de cannabis no tratamento sintomático da

doença de parkinson. Metodologia: Utilização da estrutura PICO, com a pergunta norteadora:

Eficácia e segurança terapêutica do tratamento sintomático da Doença de Parkinson utilizando

o canabidiol. Para seleção dos artigos foram utilizados as bases de dados: LILACS, SCIELO,

PubMed e Cochrane Library utilizando os descritores “Canabidiol”, “canabinoides” “doença de

parkinson”, "cannabidiol", “cannabinoids”, "Parkinson‘s disease" e aplicado o operador

booleano AND para o cruzamento entre os descritores encontrados nos DeCS e Mesh entre os

anos de 2009 e 2019. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em Inglês, Português e

Espanhol, com textos disponíveis na íntegra. Foram excluídos capítulos de livros, reportagens,

textos não científicos e revisões da literatura acerca desse tema. Resultados: Tendo em vista as

bases de dados que foram pesquisadas, a PUBMED obteve o maior número de artigos

indexados, num total de setenta e três artigos. Destes, sete responderam o questionamento

do estudo. A base de dados Cochrane possuía sete artigos indexados, todos possivelmente

respondiam a pergunta deste estudo, porém apenas dois artigos estavam disponíveis na

íntegra. Já as bases de dados Scielo e Lilacs possuíam três artigos cada uma, porém nenhuma

delas respondiam a pergunta desse estudo ou contemplavam os critérios e inclusão do

mesmo. Conclusão: Os dados sobre o uso de canabinóides são, na sua maioria, provenientes

de estudos observacionais, não controlados, e na maioria das vezes realizados em animais,

fato que dificulta a tomada de decisão dos profissionais da saúde. Porém, a grande maioria dos

estudos relatam que o canabidiol é uma droga promissora e segura no tratamento da DP.

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88536 - NEUROLOGIA

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Título: DEGENERAÇÃO CORTICOBASAL EM PACIENTE COM ALTERAÇÃO DA MOTRICIDADE

OCULAR

Autores: Nadimme Vieira da Silva Caloba / Unifesp ; Paulo Henrique Ferreira Bertolucci /

Unifesp; Marcelo Canella / Unifesp; Danilo Manoel Cerqueira Costa / Unifesp; Bárbara Trapp /

Unifesp; Osvladir Custodio / Unifesp;

Resumo: ZST, sexo feminino, 54 anos, casada, 3 filhos, 5 anos de escolaridade, desempregada,

natural de Tororó – BA. Veio acompanhada do esposo, com queixas de dificuldades para

deambular e quedas frequentes desde fevereiro de 2018. Após 6 meses dos primeiros

sintomas, já apresentava prejuízo funcional. Evoluiu com piora progressiva associada à

labilidade de humor e alteração da fala. Foi encaminhada ao ambulatório com hipótese de

Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP). Estava em uso de sertralina 100mg/dia e de levodopa

100mg + benserazida 25mg três vezes ao dia, sem melhora. O exame neurológico evidenciou

paralisia do olhar vertical, reflexo palmomentoniano bilateral e instabilidade postural. Foi

submetida à avaliação da funcionalidade e da cognição, sendo identificada demência de

múltiplos domínios com prejuízo de praxia ideomotora, habilidades visioespaciais, memória

operacional, função executiva e outras funções frontais. Possuía exames laboratoriais e RM de

crânio realizados em outubro de 2018. Nenhum deles evidenciou alterações. A hipótese de

PSP foi mantida, exames adicionais foram solicitados, paciente foi encaminhada à

fonoaudiologia, orientada sobre seguimento com fisioterapia, prescrita 200mg de levodopa +

50mg de benserazida três vezes ao dia e demais medicações mantidas. Retornou em julho de

2019 e relatou piora do quadro motor após tentativa de retirada da levodopa. Apresentava

distonia em mão esquerda e percepção estranha do MSE (Alien hand). Possuía análise do LCR

sem anormalidades e RM de crânio (05/2019) com relação mesencéfalo/ponte preservada. O

SPECT cerebral (02/2019) era compatível com hipoperfusão nas regiões medial e polar dos

lobos temporais e nas regiões medial e basal dos lobos frontais. Além disso, o exame mostrava

que a distribuição nos núcleos da base era assimétrica e diminuída à esquerda. Houve então

mudança da HD para Degeneração Corticobasal (DCB). Foi proposto novo aumento da

levodopa 200mg + benserazida 50mg para quatro vezes ao dia. O presente relato de caso traz

a história de paciente com DCB inicialmente diagnosticada com PSP. A diferenciação entre DCB

e PSP atípica - Síndrome Corticobasal pode ser difícil, já que as duas patologias evoluem com

prejuízo da movimentação ocular, Alien hand, distonia e resposta pobre à levodopa. Nesses

casos, os exames de neuroimagem estrutural e funcional podem auxiliar na diferenciação

diagnóstica.

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88626 - NEUROLOGIA

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Título: DEMÊNCIA DE ALZHEIMER: RELATO DE CASO

Autores: Júlia Lima Gandolfo / Faculdade Ceres (FACERES); Laís Camargo Camelini / Faculdade

Ceres (FACERES); Gabriela Borges Carias / Faculdade Ceres (FACERES); Marcia Comino Bonfá /

Faculdade Ceres (FACERES); Matheus Cestari Rocha / Faculdade Ceres (FACERES); Amanda

Maria Chiconi Ribeiro / Faculdade de Medicina da Univerdade do Oeste Paulista (UNOESTE);

Resumo: Apresentação do caso: E.R.S., 78 anos, vem acompanhado da esposa, que relata que

há 2 meses ele vem apresentando um quadro de irritabilidade, agressão física e esquecimento

progressivo. Há 2 meses o paciente era independente para as atividades diárias, ocorrendo um

episódio que o tornou dependente. Realizado TC de Crânio constando hipoatenuação da

substância branca periventricular, notadamente nas porções posteriores, sugerindo leucopatia

microangiopática, gliose, rarefação mielínica. Acentuação de sulcos, fissuras e cisternas

encefálicas por redução do parênquima cerebral, com dilatação compensatória do sistema

ventricular. Finas calcificações parietais ateromatosas nas porções intracavernosas das

carótidas. Conduta: Mantida as medicações para HAS e associação com cloridrato de

memantina 10mg de 12/12h. Evolução clínica: Paciente apresentou melhora clínica do ponto

de vista cognitivo e funcional. Discussão: A Demência de Alzheimer (DA) é uma doença

neurodegenerativa progressiva, heterogênea nos seus aspectos etiológico, clínico e

neuropatológico, que geralmente se inicia após os 60 anos de idade. A principal hipótese

fisiopatogênica atual da DA admite que o depósito de proteína beta-amilóide é responsável

pelo desencadear do processo patológico. Os principais achados neuropatológicos

encontrados na DA são a perda neuronal e a degeneração sináptica intensas, além da

deposição no córtex cerebral de placas senis e de emaranhados neurofibrilares. Contudo, o

diagnóstico definitivo de DA só pode ser realizado por necropsia (ou biópsia) com identificação

do número apropriado de placas e enovelados em regiões específicas do cérebro, na presença

de história clínica. O tratamento da DA deve ser multidisciplinar. O objetivo do tratamento

medicamentoso é propiciar a estabilização do comprometimento cognitivo, do

comportamento e da realização das atividades da vida diária, com um mínimo de efeitos

adversos. A DA provoca comprometimento cognitivo, do comportamento e das atividades de

vida diária, podendo ocasionar estresse ao cuidador. Estas alterações são o alvo do

tratamento. Considerações finais: Os pacientes com suspeita de DA devem ser encaminhados

para serviço especializado para diagnóstico da doença, que também pode ser feito por médico

com treinamento na avaliação de demências. Devem ser observados os critérios de inclusão e

exclusão de doentes neste protocolo, a duração e a monitorização do tratamento e adequação

de uso dos medicamentos.

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88619 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: DESEMPENHO DE INDIVÍDUOS COM DECLÍNIO COGNITIVO SUBJETIVO E CONTROLES

SAUDÁVEIS DE SUPER IDOSOS NO TESTE SHORT-TERM MEMORY BINDING

Autores: Natália Cristina Moraes / FMUSP; Adalberto Studart-neto / FMUSP; Mario Amore

Cecchini / FMUSP; Raphael Ribeiro Spera / FMUSP; Conrado Regis Borges / FMUSP; Mônica

Sanches Yassuda / FMUSP; Sônia Maria Dozzi Brucki / FMUSP; Ricardo Nitrini / FMUSP;

Resumo: INTRODUÇÃO: Existe uma necessidade significativa de desenvolver medidas

confiáveis para detectar mudanças cognitivas sutis em pessoas com risco de demência que não

sejam afetadas pela idade ou educação. A detecção precoce de comprometimento, quando o

declínio da memória ainda está dentro da faixa normal, será útil para avaliar ensaios clínicos

de intervenções precoces de tratamento para prevenção primária e secundária. OBJETIVO:

Comparar o desempenho no teste Shorting Term Memory Binding (STBM) de controles

saudáveis (CS) (n = 25), participantes com declínio cognitivo subjetivo (DCS) (n = 49) e Super

Idosos (SI) (n = 15). MÉTODOS: A amostra foi composta por idosos com quatro anos ou mais de

estudo, recrutados em um ambulatório de Geriatria, um Centro de Envelhecimento e uma

Universidade Aberta para o Idoso. Demência, transtorno psiquiátrico maior ou uso de drogas

psicotrópicas foram os critérios de exclusão. Os participantes completaram o Mini Exame do

Estado Mental (MEEM), a Montreal Cognitive Assessment (MoCA), o Teste de Aprendizagem

Verbal Auditivo de Rey (RAVLT), o subteste Memória Lógica da Escala Wechsler de Memória I e

II, Figura Complexa de Rey (REY). SI foi definido por um desempenho igual ou acima da média

dos valores normativos para os indivíduos em seus 50-60 anos na pontuação da evocação

tardia (após 30 minutos) do teste RAVLT. RESULTADOS: Oitenta idosos foram incluídos, sendo

25 CS, 49 DCS e 15 SI. SI teve mais anos de escolaridade que DCS (CS 14, 4,7; DCS 13,6 3,7; SI

16,4 4,7; p valor = 0,030). SI apresentou melhor desempenho no MoCA (CS 24,9 2,5; DCS

24,2 2,2; SI 26,4 1,7; p valor = 0,001), RAVLT tardio (CS 8,4 2,5; DCS 7,2 2,4; SI 10,8 1,4; p

valor = <0,000), Memória Lógica Imediata (CS 25,9 5,8; DCS 23,3 5,5; SI 32,5 4,9; p valor =

<0,000), Memória Lógica Tardia (CS 21,1 6,0; DCS 19,0 5,7; SI 28,6 4,8; p valor = <0,000), e

STBM (CS 11,6 2,1; DCS 10,7 2,0; SI 11,1 4,8; p valor = 0,050), sendo que o STMB binding

diferenciou os idosos com DCS de SI. CONCLUSÕES: O STMB diferenciou apenas o DCS do

grupo SI. Os grupos CS e DCS apresentaram desempenhos semelhantes, porém, inferior ao

desempenho do grupo SI.

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Page 80: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88430 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: DETECÇÃO DE PLACAS Β-AMILOIDE EM DIFERENTES REGIÕES CEREBRAIS POR IMAGEM

PET COM 11C-PIB

Autores: Daniele de Paula Faria / Laboratório de Medicina Nuclear (LIM43), Departamento de

Radiologia e Oncologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Fabio Luis de

Souza Duran / Laboratório de Neuroimagem em Psiquiatria (LIM21), Instituto de Psiquiatria,

Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Paula Squarzoni / Laboratório de

Neuroimagem em Psiquiatria (LIM21), Instituto de Psiquiatria, Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo; Orestes Forlenza / Laboratório de Neurociências (LIM27), Instituto

de Psiquiatria, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Ricardo Nitrini /

Departamento de Neurologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Sonia

Brucki / Departamento de Neurologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo;

Carlos Alberto Buchpiguel / Laboratório de Medicina Nuclear (LIM43), Departamento de

Radiologia e Oncologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Gerado Busatto

Filho / Laboratório de Neuroimagem em Psiquiatria (LIM21), Instituto de Psiquiatria, Faculdade

de Medicina da Universidade de São Paulo;

Resumo: Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa e é a

causa mais comum de demência. A DA é caracterizada pela presença de placas β-amiloide e

emaranhados neurofibrilares. A tomografia por emissão de pósitrons (PET), com o

radiofármaco 11C-PIB (Pittsburgh Compound B), é uma ferramenta capaz de: detectar as

placas β-amilóide, in vivo, de modo não invasivo; e fornecer medidas quantitativas válidas da

captação regional do radiofármaco, tais como o Standardized Uptake Value ratio (SUVr).

Objetivo: Comparar a deposição de placa β-amilóide por imagem PET 11C-PIB em idosos

saudáveis e com queixa de memória. Método: Os sujeitos foram divididos em 3 grupos: DA,

n=35, comprometimento cognitivo leve (CCL), n=36 e controles idosos saudáveis (CI) n=30.

Imagens PET foram adquiridas por 70 min, iniciando logo após a administração de 11C-PIB, e

foram reconstruídas pelo método OSEM, com 4 iterações e 16 subgrupos. As imagens foram

quantificadas pelo software PMOD™ e os resultados apresentados como SUVr, média ± erro da

média, calculado como razão pelo cerebelo. Comparação entre grupos foi feita com teste de

Kruskal-Wallis e valores de P<0.05 foram considerados estatisticamente significantes.

Resultados: Diferentes regiões corticais foram avaliadas, mostrando aumento estatisticamente

significante de captação de 11C-PIB em todas as regiões do grupo DA quando comparado com

grupo CCL e com grupo CI. Não foram encontradas diferenças significativas entre o grupo CCL e

CI, apesar de numericamente todas as regiões no grupo CCL terem um SUVr maior que o grupo

CI. As regiões analisadas foram: córtex occipital DA 1,41±0.05, CCL 1,21±0.03, CI 1,16±0,02

(DAvsCI P=0.0005, CCLvsDA P=0.0097); córtex parietal DA 1,56±0.06, CCL 1,30±0,05, CI

1,22±0.04 (DAvsCI P=0.0003, CCLvsDA P=0.005); temporal DA 1,41 ± 0.05, CCL 1,21 ± 0,04, CI

1,11±0.03 (DAvsCI P=0.0008, CCLvsDA P=0.0376); córtex frontal DA 1,57±0.06; CCL 1,28±0.06,

CI 1,18±0.05 (DAvsCI P=0.0006, CCLvsDA P=0.0124); cíngulo anterior DA 1,69±0.07, CCL

1,35±0.07, CI 1,20±0,06 (DAvsCI P=0.0001, CCLvsDA P=0.0216); cíngulo posterior DA 1,84±0.09,

CCL 1,47±0.07, CI 1,31±0,06 (DAvsCI P=0.0002, CCLvsDA P=0.0374). Conclusão: Na amostra

estudada, os valores de captação de 11C-PIB foram significativamente maiores no grupo DA

quando comparado aos grupos CCL e CI. Apesar dos valores da captação de 11C-PIB terem sido

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numericamente maiores no grupo CCL que no grupo CI, esta diferença não foi estatisticamente

significante.

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88459 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: DIABETES MELLITUS COMO FATOR DE RISCO PARA DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA

METANÁLISE DE ESTUDOS DE COORTE

Autores: Lucas Farina Lima / Universidade do Oeste Paulista; Caroline Lopes Tamada /

Universidade do Oeste Paulista; Renan Carlos dos Santos / Universidade do Oeste Paulista;

Marcos Tumitan Zorzan / Universidade do Oeste Paulista; Felipe Iankelevich Baracat /

Universidade do Oeste Paulista; Marjori Leiva Camparoto / Universidade do Oeste Paulista;

Resumo: O Diabetes Mellitus (DM) e a Doença de Alzheimer (DA) afetam milhões de pessoas

em todo o mundo. Há evidências de que em ambas as doenças o processo inflamatório crônico

atua de forma central, além de apresentarem similaridade em relação às anomalias

moleculares e bioquímicas causadas pela privação de insulina no cérebro. Desse modo o

presente estudo objetivou mensurar a correlação do DM com a DA, através da síntese dos

resultados dos estudos de coorte prospectivos e retrospectivos. Os critérios de elegibilidade

foram: estudos de coortes, prospectivos ou retrospectivos, com participantes diagnosticados

com Diabetes Mellitus tipo 1 ou 2, sem presença de déficits cognitivos ao início do estudo e DA

como desfecho primário ou secundário. Foram utilizadas como fonte de dados as bases

eletrônicas PubMed, EMBASE, SCOPUS, LILACS, CENTRAL – Cochrane, SciELO, CINAHL e Web of

Science, para a busca de potenciais estudos. Os descritores em saúde empregados foram:

Diabetes Mellitus type 1, Diabetes Mellitus type 2, insulin-dependent diabetes, non-insulin

dependent diabetes, hyperglicemia, glucose intolerance, insulin resistance, Alzheimer’s

disease e Dementia. A checagem dos critérios de elegibilidade, extração de dados e risco de

vieses, dos estudos foi realizada por dois grupos de dois revisores cada e as discordâncias

foram resolvidas por consenso. O software SR-Accelerator foi utilizado para reunião das

referências encontradas, e remoção dos estudos duplicados entre as bases. A escala

Newcastle-Ottawa foi utilizada para avaliação de vieses. Foram encontrados 21.051 estudos a

partir estratégia de busca, sendo 122 pré-selecionados na etapa de triagem pela leitura dos

resumos. Após análise dos estudos na íntegra, 111 foram excluídos por falta de dados ou por

metodologias não satisfatórias, sendo elegíveis para a análise final o total de 11 estudos,

sendo esses com heterogeneidade moderada (I2 = 47%), favorecendo o método da variância

inversa para a geração da medida metanalítica em um modelo de efeito aleatório. O risco

relativo com intervalo de confiança de 95% foi de 1,29 (1.17 – 1.43) para pacientes com DM

tipo 1 e 2. Desse modo os dados da metanálise indicam uma associação entre DM e DA com

importante significância estatística, indicando que o DM 1 e 2 são fatores de risco para DA.

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88474 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: DOENÇA DE ALZHEIMER: AVALIAÇÃO DO SISTEMA NORADRENÉRGICO EM RATOS

DIABÉTICOS POR SUBEXPRESSÃO DE TIROXINA HIDROXILASE EM SISTEMA NERVOSO

CEREBRAL.

Autores: Rebeca Loureiro Rebouças / Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná; Géssica de

Mattos Diosti / Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná; Fernanda Christo Lovato /

Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná; Laura Ingrid Volkweis Langer / Faculdade

Evangélica Mackenzie do Paraná; Stephanie Rubianne Silva Carvalhal / Universidade Federal do

Paraná; Camila Aparecida Moraes Marques / Faculdades Pequeno Príncipe; Luiz Fernando

Kubrusly / Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná; Luiz Martins Collaço / Faculdade

Evangélica Mackenzie do Paraná;

Resumo: Introdução: Diabetes Mellitus (DM) é um estado inflamatório crônico que cursa com

alterações degenerativas no metabolismo cerebral. Quadros sustentados de hipoinsulinemia

desencadeiam fosforilação da proteína tau e produção de amiloides, formando placas senis e

emaranhados neurofibrilares no encéfalo. Diabéticos têm maiores incidências de

comprometimento cognitivo e risco de ter Doença de Alzheimer (DA), o tipo mais comum de

demência reconhecida por neurodegeneração crônica envolvendo sinaptotoxicidade precoce,

sugerindo ligações críticas entre DM e DA, caracterizada como Diabetes Tipo 3. Objetivos:

Induzir DM em ratos Wistar e avaliar alterações neurológicas demenciais, através de análises

sorológicas, histológicas, imunohistoquímicas, antropométricas e de comportamento

exploratório. Metodologia: Foram utilizados 24 ratos machos Wistar divididos em Grupo

Controle (GC) e Grupo Diabético (GDM), todos inicialmente sadios. Anestesiados, os animais

do GDM tiveram diabetes induzida por Estreptozotocina, enquanto que os do GC receberam

apenas NaCl. O experimento durou 69 dias. Foram realizadas coletas glicêmicas, medidas de

peso corporal e uma avaliação comportamental por Teste do Campo Aberto. Após eutanásia,

foram retirados cérebro, pâncreas e fígado para posteriores análises. Resultados: Em relação

ao GC, os ratos do GDM apresentaram-se apáticos, com movimentos lentos e pouco

responsivos no Teste de Campo Aberto. Observou-se que o GDM apresentou uma média de

peso corporal menor que o GC ao final (p<0,0001). Em todas as glicemias, os ratos GDM

apresentaram valores maiores significativamente em relação ao GC. Considerando os pesos

absolutos (p=0,0007) e relativos (p<0,0001) do cérebro, valores significativamente menores

foram encontrados no GDM. À imunohistoquímica, a enzima tirosina hidroxilase apresentou

uma menor expressão enzimática, com apenas 21,6% da enzima no tecido cerebral do GDM

em relação ao GC. Conclusão: Os resultados sugerem íntima relação entre DM e DA, Diabetes

Tipo 3. Morte celular por estresse oxidativo em forte associação à inflamação neuronal

provenientes do DM contribuiu para atrofia cerebral acelerada, sendo velocidades de

processamento e lentificações psicomotoras as esferas cognitivas mais afetadas. Alterações

noradrenérgicas ocorridas devido à hiperglicemia sustentada resultaram em senilidade

antecipada central, culminando em neurodegenerações e sinaptotoxidades precoces por

redução de tirosina hidroxilase em tecido cerebral.

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88457 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E COGNIÇÃO EM ADULTOS: FUNCIONAMENTO

EXECUTIVO

Autores: Natália Cristina Moraes / FMUSP; Henrique Co. S. Muela / INCOR; Claudia Maia

Memória / FMUSP; Valéria A. Costa-hong / INCOR; Michel F. Machado / INCOR; Ricardo Nitrini

/ FMUSP; Luiz A. Bortolotto / INCOR; Monica S. Yassuda / FMUSP;

Resumo: Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica com alta

prevalência na população e seu agravamento repercute lenta e progressivamente sobre os

tecidos de órgãos-alvo, e, se não tratada, pode levar ao desenvolvimento de complicações

vasculares graves. Considerando que as alterações cerebrais associadas com o aumento da

pressão arterial (PA) são progressivas, cumulativas e irreversíveis, tais modificações poderiam

ocasionar efeitos negativos no desempenho cognitivo. O objetivo deste estudo foi investigar a

relação entre HAS e desempenho em tarefas de funções executivas (FE), comparando um

grupo controle (sem HAS/GC) a pacientes com HAS, em dois níveis de gravidade (estágio 1 e 2),

acompanhados no ambulatório da Unidade de Hipertensão do Instituto do Coração (INCOR).

As tarefas de FE foram divididas de acordo com Miyake et al. (2000). Métodos: A coleta de

dados constituiu-se de entrevista clínica com médico Cardiologista e posteriormente por

avaliação neuropsicológica. Para avaliar os três componentes das FE, utilizou-se o T.O.V.A.

Test, Dígitos Inversos, Fluência verbal (FV) fonêmica e semântica, e o Teste de Trilhas parte B,

que mediram CI, atualização e alternância, respectivamente. Resultados: Realizou-se

comparações entre os três grupos clínicos por meio de ANOVA para dados que seguiam

distribuição normal e teste de Mann-Whitney ou Kruskal-Wallis para dados não paramétricos.

Nos testes que mediram atualização, houve diferença significativa entre os grupos clínicos em

Dígitos Inversos, Fluência Verbal fonêmica (F, A, S) e semântica (animais). Para o teste Dígitos

Inversos, os grupos GC e HAS 2 se diferenciaram estatisticamente (GC>HAS 2, p valor=0.004).

Nos testes FV fonêmica e semântica, o grupo HAS 2 obteve pior desempenho do que o GC e o

HAS 1 (GC=HAS 1 ≠ HAS 2, p valor = <0.001) . Quanto à medida de alternância, houve diferença

significativa entre os grupos HAS 2 e o GC (GC>HAS 2, p valor = 0.015). Conclusões: Com os

resultados da presente investigação pode-se concluir que a presença da HAS pode afetar

negativamente o desempenho de tarefas de FE, especialmente nos componentes de

atualização e alternância. E que este prejuízo é diretamente proporcional com a gravidade da

HAS. As medidas de atenção e velocidade de processamento cognitivo parecem não explicar o

desempenho prejudicado dos participantes com HAS nas tarefas de atualização e alternância.

Contato autor: [email protected]

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88431 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO HIPOCAMPO DE PACIENTES COM DOENÇA DE

ALZHEIMER COM IMAGEM DE PET 11C-PIB

Autores: Daniele de Paula Faria / Laboratório de Medicina Nuclear (LIM43), Departamento de

Radiologia e Oncologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Fabio Luis de

Souza Duran / Laboratório de Neuroimagem em Psiquiatria (LIM21), Instituto de Psiquiatria,

Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Paula Squarzoni / Laboratório de

Neuroimagem em Psiquiatria (LIM21), Instituto de Psiquiatria, Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo; Jullie Hernandes / Laboratório de Neuroimagem em Psiquiatria

(LIM21), Instituto de Psiquiatria, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Naomi

Costa Antunes / Laboratório de Neuroimagem em Psiquiatria (LIM21), Instituto de Psiquiatria,

Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Artur Coutinho / Laboratório de

Medicina Nuclear (LIM43), Departamento de Radiologia e Oncologia, Faculdade de Medicina

da Universidade de São Paulo; Carlos Alberto Buchpiguel / Laboratório de Medicina Nuclear

(LIM43), Departamento de Radiologia e Oncologia, Faculdade de Medicina da Universidade de

São Paulo; Geraldo Busatto Filho / Laboratório de Neuroimagem em Psiquiatria (LIM21),

Instituto de Psiquiatria, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo;

Resumo: Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa

caracterizada pela presença de placas β-amiloide e emaranhados neurofibrilares. Atrofia

cerebral está também presente em pacientes com DA, no hipocampo e outras porções do

córtex temporal medial. A tomografia por emissão de pósitrons (PET), com o radiofármaco

11C-PIB (Pittsburgh Compound B), é capaz de detectar as placas β-amiloide, in vivo, de modo

não invasivo. Além disso, imagens de PET adquiridas logo após a administração de 11C-PIB

refletem em grande parte o fluxo sanguíneo cerebral regional. Objetivo: Avaliar alteração

hipocampal em pacientes com DA, quando comparados com controles idosos (CI), através de

imagens dinâmicas de PET com 11C-PIB. Método: Os sujeitos foram divididos em 2 grupos: DA,

n=35, e CI, n=30. Imagens PET foram adquiridas por 70 min, após a administração de 11C-PIB,

e reconstruídas pelo método OSEM, com 4 iterações e 16 subgrupos. As imagens foram

quantificadas pelo software PMOD™. Quantificação das imagens de 40-70 min, condensadas

em uma imagem estática de 30 min, está apresentada em Standardized Uptake Value ratio

(SUVr), calculado como razão pelo cerebelo. As imagens dinâmicas (0-70 min) foram analisadas

em função do tempo, sendo os resultados apresentados em área sob a curva (AUC – Area

Under the Curve). Os resultados estão apresentados em média±erro da média. Comparação

entre grupos foi feita pelo teste Mann-Whitney e valores de P<0.05 foram considerados

estatisticamente significantes. Resultados: Considerando a análise das imagens estáticas (40-

70 min), ou seja, o período de ligação específica do radiofármaco às placas β-amiloide, os

valores de SUVr foram de 1,02±0,03 e 1,01±0,02 (P=0,9829) para o hipocampo direito e

1,03±0,02 e 1,03±0,02 (P=0,8883) para o hipocampo esquerdo, nos grupos DA e CI,

respectivamente. Na análise das imagens dinâmicas, onde a AUC [(kBq/ml)xs] representa

desde a entrada do radiofármaco no cérebro até a sua ligação específica, os valores

encontrados foram 39714±1997 e 46934±2315 (P=0.0397) para o hipocampo direito e

41214±2068 e 47253±2187 (P=0,0352) para o hipocampo esquerdo, nos grupos DA e CI

respectivamente. Conclusão: Utilização de AUC de imagens dinâmicas de PET 11C-PIB, pode

detectar alteração em hipocampo de pacientes com DA. Esta alteração está provavelmente

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relacionada a diminuição de fluxo sanguíneo causado por atrofia hipocampal, e não como

reflexo de diferenças entre grupos quanto à deposição de placas β-amiloide.

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88410 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: INVESTIGAÇÃO DE INEFICÁCIA TERAPÊUTICA DE TIAMINA APÓS AGRAVAMENTO DE

QUADRO NEUROLÓGICO EM PACIENTE IDOSO

Autores: Jaqueline Kalleian Eserian / Instituto Adolfo Lutz; Márcia Lombardo / Instituto Adolfo

Lutz;

Resumo: Níveis reduzidos de tiamina em nível central são associados ao comprometimento do

metabolismo oxidativo, neuroinflamação e neurodegeneração, eventos estes também

observados com frequência em doenças neurodegenerativas, como a Doença de Alzheimer e

de Parkinson. Diversos estudos apontam que a suplementação com tiamina pode ser benéfica

na prevenção e tratamento de doenças neurológicas associadas ao envelhecimento. Um

Ambulatório de Especialidades (AE) do município de São Paulo, juntamente à Coordenadoria

de Vigilância em Saúde, solicitou ao Instituto Adolfo Lutz (Laboratório Central de Saúde

Pública-SP) a análise fiscal de um medicamento contendo tiamina distribuído na rede pública

devido à suspeita de ineficácia terapêutica após piora neurológica em um paciente idoso em

tratamento. O objetivo deste trabalho foi verificar se a suspeita de ineficácia terapêutica

estava relacionada à qualidade do medicamento, por meio da realização de ensaios

farmacêuticos. A amostra foi composta por comprimidos de cloridrato de tiamina 300mg

pertencentes ao lote investigado. Foram realizados ensaios de aspecto, variação de peso,

identificação e teor de cloridrato de tiamina, uniformidade de doses unitárias e dissolução, de

acordo com métodos farmacopeicos. O tratamento de condições neuropsiquiátricas

associadas à deficiência de tiamina visa o restabelecimento de seus níveis, levando a um

menor risco de agravos no sistema nervoso central. Os comprimidos estavam acondicionados

em embalagem lacrada original do fabricante e não apresentaram nenhuma não conformidade

quanto ao aspecto. A variação de peso entre os comprimidos foi de -4,6 e +4,5% (Valor de

referência-VR: <±5%). O teor de cloridrato de tiamina foi de 95,2% da quantidade declarada

(VR: 92,5-107,5%). As doses unitárias apresentaram uniformidade satisfatória, com valor de

aceitação (VA) de 8,8% (VR: <15%). Os comprimidos apresentaram quantidade mínima de

82,6% de cloridrato de tiamina dissolvida (VR: >80%). A suspeita de ineficácia terapêutica da

tiamina não estava relacionada a desvios de qualidade do medicamento, uma vez que todos os

ensaios realizados apresentaram resultados satisfatórios. O agravamento de quadros

neurológicos em idosos pode estar relacionado a diversas causas, o que dificulta a elucidação

da queixa. Outros aspectos, como a adesão terapêutica, devem ser investigados a fim de

responder ao caso.

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88480 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: LONGEVOS APRESENTAM MENOR ANISOTROPIA FRACIONAL COMPARADOS A

INDIVÍDUOS DE MEIA-IDADE

Autores: Wyllians Vendramini Borelli / PUCRS/InsCer; Lucas Porcello Schilling / PUCRS/InsCer;

Eduardo Leal-conceicao / PUCRS/InsCer; Ricardo Bernardi Soder / PUCRS/InsCer; Mirna

Wetters Portuguez / PUCRS/InsCer; Alexandre Rosa Franco / Nathan Kline Institute / Child

Mind Institute; Jaderson Costa da Costa / PUCRS/InsCer;

Resumo: Introdução: Lesões em substância branca cerebral são esperadas no processo de

envelhecimento. No entanto, ainda não é claro o efeito do envelhecimento em tratos de fibras

nervosas no cérebro. Objetivo: Neste estudo, investigamos o efeito do envelhecimento em

imagens de difusão (Diffusion Tensor Imaging, DTI) em longevos comparativamente com

indivíduos de meia-idade. Métodos: Idosos e indivíduos de meia-idade da comunidade foram

selecionados para este estudo. O grupo Longevos (LNG) foi composto por idosos de 80 anos ou

mais; o grupo Meia-Idade (MI) foi composto por indivíduos entre 50 e 65 anos. Os indivíduos

incluídos apresentaram escores normais para a idade (dentro de 1,5 desvios-padrão) do mini-

exame do estado mental, memória episódica (Aprendizagem auditório-verbal), atenção (Trail-

making B), nomeação (Boston Naming) e fluência categórica (Animais). Em seguida, eles

realizaram exame de Ressonância Magnética (RM) estrutural e difusão (DTI). Os dados de

difusão foram processados com o pipeline do software TORTOISE, para correção de

movimento e Eddy-current, seguido de alinhamento ACPC com a imagem T2 volumétrica e as

imagens Anisotropia Fracional (FA) normalizadas para espaço MNI. As regiões-de-interesse

foram coletadas através do comando 3dROIstats usando o Atlas JHU. As regiões foram

comparadas entre os grupos LNG e MI através de teste-t, e os resultados mostrados em média

e desvio-padrão. Resultados: Onze indivíduos do grupo LNG (8 mulheres, média de idade =

83.8±3.68 anos) e 10 do grupo MI (7 mulheres, média de idade = 58.5±5.81 anos) foram

incluídos e realizaram RM. Os escores cognitivos foram semelhantes entre os grupos, porém o

grupo LNG mostrou menor escore de memória episódica tardia que o grupo MI (7±1.54 vs.

10±3.36, p<0.05). O grupo LNG demonstrou menor valor de FA que o grupo MI nas regiões:

Fornix/Stria Terminalis bilateral (p<0.0001), radiação talâmica posterior esquerda (p<0.001),

corona radiata anterior bilateral (p<0.001), Genu e Splenium do corpo caloso (p<0.001). No

entanto, algumas áreas demonstraram pouca ou nenhuma diferença entre grupos,

principalmente regiões da cápsula interna (p>0.05). Conclusão: Indivíduos longevos

apresentam menor difusividade cerebral em diversas regiões quando comparados com

indivíduos de meia-idade, principalmente regiões associadas com memória. No entanto, áreas

relacionadas com motricidade e sensibilidade parecem ser preservadas pelo envelhecimento.

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88432 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: MORBIDADE E MORTALIDADE DA DOENÇA DE ALZHEIMER EM IDOSOS

HOSPITALIZADOS NO BRASIL ENTRE 2008 E 2018: ESTUDO ECOLÓGICO

Autores: Débora Matias dos Santos / Universidade Federal da Bahia; Igor de Matos Pinheiro /

Associação Brasileira de Alzheimer; Nildo Manoel da Silva Ribeiro / Universidade Federal da

Bahia;

Resumo: Introdução: Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), há cerca de 1,2

milhão de pessoas com doença de Alzheimer (DA). A DA é uma condição neurodegenerativa e

progressiva caracterizada por prejuízo cognitivo e posterior limitação na execução das

atividades de vida diária. A internação hospitalar deste paciente pode acarretar em desfechos

negativos à saúde e o quadro de demência compromete o manejo terapêutico durante a

hospitalização. Objetivo: Relatar os índices de morbidade e mortalidade de pessoas com

doença de Alzheimer internadas em hospitais brasileiros entre os anos de 2008 a 2018,

descrevendo os dados sociodemográficos, número de internações hospitalares, média de

permanência e taxa de mortalidade desta população. Método: Trata-se de um estudo

ecológico descritivo, com análise quantitativa de dados sobre morbidade e mortalidade de

pessoas com doença de Alzheimer hospitalizadas no Brasil no período de janeiro de 2008 a

dezembro de 2018, informações disponíveis no Departamento de Informática do Sistema

Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Foram registradas 12.150 internações hospitalares

tendo como causa a doença de Alzheimer. Houve predominância do sexo feminino com 7842

(64,54%) casos e 6738 (55,45%) possuíam mais de 80 anos. Os dados sociodemográficos

apontam para uma incidência mais elevada de internações entre pessoas de cor branca 6063

(49,9%). A média da permanência hospitalar foi de 27,4 dias. A taxa de mortalidade no período

estudado foi de 17,4 por 100 mil habitantes, com a região Sudeste ocupando o primeiro lugar

com 19,67 por 100 mil habitantes, seguida pela região Nordeste com 19,04 por 100 mil

habitantes. No total foram registrados 2.114 óbitos dos quais 1.410 ocorreram na região

sudeste, que apresentou o maior índice entre as cinco regiões brasileiras, seguido pela região

sul com 393 casos. A ocorrência de óbitos foi maior nas pessoas acima de 80 anos (1.374 -

64,99%). Conclusão: Nos últimos 10 anos, a doença de Alzheimer foi responsável por 12.150

internações no Brasil, com predominância de pessoas brancas, do sexo feminino e na faixa

etária acima de 80 anos. A mortalidade foi em maior número na região sudeste. Os dados

sobre o número de internações de pessoas com doença de Alzheimer no Brasil podem estar

subdiagnosticados devido à dificuldade de diagnóstico e ao registro da doença como motivo

de internação.

Contato autor: [email protected]

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88409 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: POSSÍVEIS FUNÇÕES DA VITAMINA D NO DESENVOLVIMENTO E TRATAMENTO DA

DOENÇA DE PARKINSON

Autores: Jaqueline Kalleian Eserian / Instituto Adolfo Lutz; Eugênia Aparecida Kalleian /

Universidade Federal de São Paulo;

Resumo: A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa progressiva e crônica

que causa perda progressiva de neurônios dopaminérgicos na substância negra. Estudos

demonstraram que a vitamina D regula a sinalização neurotrófica através da regulação do

fator de crescimento derivado de células gliais (GDNF), que é um importante modulador do

desenvolvimento, sobrevivência e função de neurônios dopaminérgicos. Devido à propriedade

de regular esses fatores neurotróficos, alguns estudos sugerem que a vitamina D atue como

uma substância neuroprotetora. O objetivo deste estudo foi discutir o potencial papel da

vitamina D no desenvolvimento e tratamento da DP. Realizou-se um levantamento

bibliográfico sobre o tema em bases de dados científicas. Estudos epidemiológicos indicam

uma relação entre os níveis séricos de vitamina D e a incidência da DP. É possível observar uma

diminuição de 65% na incidência da DP em indivíduos com níveis séricos de vitamina D maiores

ou iguais a 50 nmol/L ao comparar-se com indivíduos com níveis séricos menores ou iguais a

25 nmol/L. Entretanto, é preciso considerar que a própria DP faz com que os pacientes não

tenham muita atividade ao ar livre, devido à debilidade que causa, diminuindo assim a síntese

cutânea de vitamina D e consequentemente seus níveis séricos. A administração de 6-

hidroxidopamina, que é um composto sintético neurotóxico utilizado para induzir a DP em

modelos experimentais, leva à diminuição da função celular dopaminérgica, aumento da

morte celular dopaminérgica e diminuição do conteúdo dopaminérgico nos tecidos. Observou-

se que o tratamento prévio com vitamina D diminuiu essas respostas, levando também a um

aumento de GDNF. Um estudo de caso demonstrou que o tratamento da DP com vitamina D

levou à melhora dos sintomas de rigidez e acinesia, possibilitando a diminuição da dose de

levodopa administrada ao paciente, droga considerada padrão-ouro no tratamento da DP. A

suplementação com vitamina D é uma opção de tratamento bastante atrativa, pois é segura,

simples e barata; entretanto, se a vitamina D for adotada como tratamento para a DP,

provavelmente será utilizada como terapia complementar em conjunto com outros

medicamentos. Apesar das evidências mostrarem indícios de associação entre a vitamina D e a

DP, ainda não é possível caracterizar uma relação causal entre as mesmas.

Contato autor: [email protected]

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87035 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: PROGRESSIVE SUPRANUCLEAR PALSY AND PROGRESSIVE NON-FLUENT APHASIA: THE

IMPORTANCE OF RECOGNIZING OVERLAP BETWEEN NEURODEGENERATIVE DISORDERS - CASE

REPORT

Autores: Marianna de Souza Neves Cruz Pedreira / Universidade Salvador; Laura Araújo

Paulino / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública; Felipe Oliveira Costa / Universidade

Salvador;

Resumo: Introduction: Progressive supranuclear palsy (PSP) is a classically described tauopathy

characterized by postural instability, vertical gaze paresis and cognitive deficit. However, it is

already known that the clinical spectrum of PSP is broader. The presentation marked by

progressive non-fluent aphasia is considered uncommon, with no epidemiological data or the

proportion between cases of PSP, only reports and series of cases. Objective: To report a case

of PSP with progressive non-fluent aphasia and its clinical characteristics and complementary

exams. Case report: The male patient started at 72 years of age and presented a reduction in

verbal production, progressively. In consultations, aphasia was identified with significant

deficit of fluency and repetition, maintaining good comprehension, and verbal apraxia. The

writing presented important limitation. In addition, parkinsonism (bradykinesia, rigidity and

postural instability), as well as multidirectional gaze paresis and global hyperreflexia were

identified. Cognitive screening with the Montreal Cognitive Assessment identified low

performance (score 8/30), scoring only on naming animals and orientation. He denied relevant

family history as well as consanguinity. Regarding the complementary exams, he presented

mild dysphagia to videofluoroscopy of swallowing; Normal EEG. Magnetic resonance imaging

of the brain showed: mesencephalic atrophy, thinning of the corpus callosum and

questionable left temporal atrophy. Cerebrospinal fluid showed absence of cells, without

inflammatory signs, with normal levels of beta-amyloid 42, tau protein and phospho-tau.

Laboratory tests were normal. Discussion: The patient‘s findings are consistent with those

found in the literature reports. It stands out the ample presence of other cognitive and non-

cognitive symptoms, which tends to make the diagnosis difficult. One study reports a greater

delay in the diagnosis of PSP patients presenting in the form associated with parkinsonism,

with latency around 2 years - the same time since the onset of the patient‘s symptoms and the

diagnosis in the case. Conclusion: It is important to know the full range of variations of the PSP,

especially its cognitive components, highlighting, in the case reported, the language changes.

Contato autor: [email protected]

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88526 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: RELAÇÃO ENTRE DEPÓSITO DE BETA-AMILÓIDE, METABOLISMO CEREBRAL E PERFIL

NEUROPSICOLÓGICO EM UMA COORTE DE IDOSOS COM DECLÍNIO COGNITIVO SUBJETIVO E

SUPERIDOSOS

Autores: Adalberto Studart-neto / Department of Neurology, Hospital das Clinicas HCFMUSP,

Faculdade de Medicina, Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo, SP, BR.; Natália Cristina Moraes

/ Department of Neurology, Hospital das Clinicas HCFMUSP, Faculdade de Medicina,

Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo, SP, BR.; Mônica Sanches Yassuda / Department of

Neurology, Hospital das Clinicas HCFMUSP, Faculdade de Medicina, Universidade de Sao Paulo,

Sao Paulo, SP, BR.; Sônia Maria Dozzi Brucki / Department of Neurology, Hospital das Clinicas

HCFMUSP, Faculdade de Medicina, Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo, SP, BR.; Carlos

Alberto Buchpiguel / Department of Radiology and Oncology, Hospital das Clinicas HCFMUSP,

Faculdade de Medicina, Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo, SP, BR.; Ricardo Nitrini /

Department of Neurology, Hospital das Clinicas HCFMUSP, Faculdade de Medicina,

Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo, SP, BR.; Camila de Godoi Carneiro / Department of

Radiology and Oncology, Hospital das Clinicas HCFMUSP, Faculdade de Medicina, Universidade

de Sao Paulo, Sao Paulo, SP, BR.; Artur Martins Coutinho / Department of Radiology and

Oncology, Hospital das Clinicas HCFMUSP, Faculdade de Medicina, Universidade de Sao Paulo,

Sao Paulo, SP, BR.;

Resumo: Introdução: Diversos estudos epidemiológicos vêm demonstrando que indivíduos

com declínio subjetivo experimentam maior risco de progressão para demência pela doença

de Alzheimer. Adicionalmente, há evidências de maior prevalência de biomarcadores positivos

para amiloidose e neurodegeneração. Por outro lado, há o grupo de idosos denominados

como “superidosos” ou “SuperAgers”, que se constituem de octa e nonagenários cujo

desempenho em testes de memória iguala-se a de indivíduos 20 a 30 anos mais jovens.

Objetivos: Analisar e comparar a presença de biomarcadores da doença de Alzheimer em uma

coorte de idosos normais, com declínio cognitivo subjetivo (DCS) e com desempenho cognitivo

excepcional (superidosos ou SI). Métodos: O DCS foi definido a partir do questionamento se o

sujeito sente que sua memória está piorando. Já o grupo SI foi definido como sujeitos com 80

anos ou mais cujo resultado da evocação tardia do Teste de Aprendizado Auditivo Verbal de

Rey (RAVLT) apresentasse-se acima do valor normativo para indivíduos de 50-60 anos. Eles

foram avaliados com a escala Miniexame do Estado Mental, Montreal Cognitive Assessment

(MoCA), Bateria Breve de Rastreio Cognitivo e uma bateria neuropsicológica padrão. Imagens

de 11C-PIB e 18F-FDG foram adquiridas em um equipamento híbrido PET / RM e analisadas

individualmente usando imagens transversais e com metodologia 3D-SSP. Para a comparação

entre grupos, usamos o software SPM. Resultados: Oitenta e nove idosos foram incluídos,

sendo 25 controles, 49 DCS e quinze SI. Para toda a amostra, a média de idade e escolaridade

foi de 75,1 ( 8,3) e 14,2 ( 4,4) anos, respectivamente. O grupo DCS teve mais ansiedade e

sintomas depressivos. Não houve diferenças significativas nos testes cognitivos entre DCS e

controles, mas o grupo SI apresentou melhor desempenho nos testes de memória, habilidades

visuoespaciais e funções executivas. O grupo DCS não apresentou diferenças significativas na

deposição de Aβ quando comparada com aos controles (11/42 vs. 4/17, respectivamente).

Cinco dos doze SA apresentaram amilóide positivo em análise visual. Na comparação do grupo,

corrigida por idade e escolaridade, os SI apresentaram maior metabolismo no córtex frontal e

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cíngulo anterior em relação aos controles. Conclusão: DCS e controles foram grupos

semelhantes. Houve maior prevalência de amilóides cortical entre SI em relação aos demais

grupos, porém os SI apresentaram maior metabolismo glicolítico em regiões corticais

anteriores.

Contato autor: [email protected]

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81610 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: SÍNDROME CORTICOBASAL - RELATO DE CASO

Autores: Anna Carolina Augusto Peres da Silva / Proter - Projeto Terceira Idade, do Instituto de

Psiquiatria da FMUSP; Fábio Henrique de Gobbi Porto / Proter - Projeto Terceira Idade, do

Instituto de Psiquiatria da FMUSP; Rita Cecília Reis Ferreira / Proter - Projeto Terceira Idade, do

Instituto de Psiquiatria da FMUSP; Tibor Rilho Perroco / Proter - Projeto Terceira Idade, do

Instituto de Psiquiatria da FMUSP; Camila Muniz de Souza Pedro / Proter - Projeto Terceira

Idade, do Instituto de Psiquiatria da FMUSP; Tiago Tursi Ribeiro / Proter - Projeto Terceira

Idade, do Instituto de Psiquiatria da FMUSP;

Resumo: Síndrome corticobasal, descrita pela primeira vez em 1967, caracteriza-se por um

conjunto de sintomas clínicos esporádicos, resultantes de diversas entidades patológicas.

Apesar de diversos fenótipos possíveis, didaticamente observamos três aspectos básicos:

demência progressiva, parkinsonismo e apraxia. Inicialmente dita como uma patologia do

movimento (dentro das síndromes parkinsonianas atípicas), atualmente sabemos que alguns

casos podem se iniciar com alterações comportamentais e cognitivas, ou mesmo não

evoluirem com sintomas motores. O diagnóstico histológico é possível apenas pós mortem,

sendo que a Degeneração cortico basal é encontrada em 50% dos casos, e os demais casos

podem ser devido a outras taupatias (como paralisia supranuclear progressiva) e, também à

doença de Alzheimer. Os exames de imagem cerebral são importantes no auxílio diagnóstico,

onde encontramos: Na ressonância nuclear cerebral - atrofia cortical parietofrontal

assimétrico; PET encéfalo - hipoperfusão cortical e subcortical contralateral assimétrica.

Descrevemos o relato de caso de um senhor (S.G.), de 87 anos, paciente no ambulatório de

psiquiatria geriátrica do Instituto de Psiquiatria do PROTER - FMUSP. Paciente com diagnóstico

de depressão grave, que evolui ao longo dos meses de acompanhamento ambulatorial com

sintomas parkinsonianos atípicos - lentificação motora e mental, desequilíbrio, tremor em

hemicorpo direito em repouso; além de mioclonias e apraxia ideomotora. Feito diagnóstico

clínico provável de síndrome corticobasal, realizado RNM encéfalo e PET encéfalo, com

evidência das alterações típicas da síndrome, fechando o diagnóstico.

Contato autor: [email protected]

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88607 - NEUROLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA HIPERGLICEMIA NA FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA DE

ALZHEIMER

Autores: Barbara Serrano da Silva / Faculdade de Medicina Santo Amaro; Fabiana Damiani

Korsakoff / Fauculdade de Medicina Santo Amaro; Aline Nielsen Braga / Fauculdade de

Medicina Santo Amaro; Rodrigo Rizek Schultz / Fauculdade de Medicina Santo Amaro;

Resumo: Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é a doença degenerativa mais comum do

sistema nervoso, caracterizada por placas difusas e neuríticas em função do depósito beta

amiloide extracelular, e emaranhados neurofibrilares, constituídos pelo acúmulo intracelular

de proteína tau hiperfosforilada. Há alguns fatores de risco com destaque maior como

desencadeantes ou facilitadores da doença, como a diabetes tipo 2, associada a um aumento

substancial de risco para a DA. No Brasil, no ano de 2015, havia 14,3 milhões de brasileiros

com o diagnóstico de diabetes, estimando-se que esse valor irá aumentar para 23,3 milhões no

ano de 2040. Objetivo: Através de revisão literária e análise crítica do material obtido, o

estudo tem o objetivo de descrever como a fisiopatologia da diabetes estaria ligada aos fatores

de risco para desenvolvimento de DA, além de discutir formas de prevenção da DA no Brasil.

Método: Este estudo foi elaborado a partir de uma revisão de literatura acerca do tema nas

bases de dados do pubmed utilizando-se de 23 artigos do período de 2015 a 2019. Os

descritores utilizados foram diabetes mellitus, doença de Alzheimer, demência, hiperglicemia,

relação da diabetes com acúmulo de beta amiloide. Resultados: Foram levantados artigos de

metanálise, estudos de coorte e de revisão literária. Identificou-se que níveis mais elevados de

glicose foram associados a um risco aumentado de demência em populações com e sem

diabetes, sugerindo efeitos deletérios da glicose sobre o envelhecimento do cérebro. Estudos

com ratos e camundongos cronicamente alimentados com dietas ricas em gordura detectaram

níveis significativamente aumentados de ceramida em soros, fígados e cérebros em conjunto

com esteato-hepatite e resistência insulínica com neurodegeneração. Conclusão: A diabetes

constitui um fator de risco elevado no desenvolvimento de demências, como a DA, porém com

mecanismos ainda incertos. Portanto, seguir com estudos a respeito de sua fisiopatologia

relacionando-a com a DA é fundamental, e atuar proporcionando um maior controle da

hiperglicemia desde o início combatendo-se diversas comorbidades, na tentativa de prevenir a

evolução dos estágios da DA. Finalmente, desta forma contribui-se para chamar a atenção da

alarmante questão de saúde pública presente no Brasil, que irá tomar dimensões maiores com

o envelhecimento da população. Sendo assim, medidas específicas devem ser introduzidas o

quanto antes.

Contato autor: [email protected]

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88467 - PRÁTICAS INTEGRATIVAS

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ESPAÇO VIVA SEGURO: UTILIZAÇÃO DE UM AMBIENTE SIMULADO PARA A

REINTEGRAÇÃO DO IDOSO INTERNADO ÀS SUAS ATIVIDADES COTIDIANAS

Autores: Thalita Serafim Guerreiro de Castro / Hospital Nove de Julho; Rodrigo da Silva Lopes /

Hospital Nove de Julho;

Resumo: No Brasil, nas últimas décadas, nos deparamos com taxas de fecundidade e

mortalidade diminuídas, associada a expectativa de vida elevada transformando

aceleradamente o cenário demográfico. A população idosa tem projeção de aumentar em 160

% até 2060. A partir de 2020 teremos pela primeira vez na história o número de pessoas com

mais de 60 anos maior que o de crianças até cinco anos. Vida ativa, independência intelectual,

estilos de vida com formato social diferentes de uma família tradicional trazem a necessidade

de promovermos a independência do idoso (sempre respeitando suas limitações), quando essa

se torna prejudicada devido a fatores intrínsecos ou extrínsecos. Na internação, mais do que

promover um tratamento físico, temos o desafio de transformar o paciente em detentor do

seu próprio cuidado ou instrumentalizar o cuidador e familiar para este processo seguro em

casa. Um desfecho clínico de sucesso compreende a continuidade do cuidado em casa sem

reinternações frequentes. Pensando em todos estes fatores, idealizou-se um espaço intitulado

“Espaço Viva Seguro” cujo objetivo é reintegrar idosos internados às atividades cotidianas para

minimizar riscos após a alta, demonstrando de maneira imersiva e o mais próximo possível da

realidade. Trata-se da simulação de uma casa dentro do hospital, com quarto, sala, cozinha e

banheiro onde são realizadas as atividades de reabilitação para o paciente idoso ainda durante

sua internação preparando para alta. A proposta é demonstrar na prática como a casa deve ser

para a segurança dos idosos. Os profissionais assistentes tem a possibilidade de trabalhar com

o paciente os obstáculos que poderão ser encontrados em sua volta para casa após a alta,

tornando sua recuperação mais segura e efetiva.

Contato autor: [email protected]

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88595 - PRÁTICAS INTEGRATIVAS

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: “PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE CUIDADORES DA ABRAZ REGIONAL RIO DE JANEIRO

E A IMPORTÂNCIA SOCIAL DO CURSO

Autores: Yolanda Eliza Moreira Boechat / Universidade Federal Fluminense; Alba Maria da

Silva / ABRAz RJ; Aparecida Kazue Esaki / ABRAz-RJ; Clemente Augusto Alves / ABRAz-RJ; Eliana

Faria / ABRAz-RJ; Tamiris Nasser / Universidade Federal Fluminense; Tayssa Boechat Moreira /

Universidade Federal Fluminense; Vilma Duarte Camara / Universidade Federal Fluminense;

Resumo: Introdução: O presente trabalho trata-se de um estudo transversal, descritivo, que

visa descrever o perfil dos alunos de um Curso de Cuidadores de uma regional da ABRAz .

Objetivo: Identificar e descrever o perfil sócio-cultural dos alunos de uma regional da ABRAz.

Buscar extrapolar através do perfil encontrado a importância do curso no cuidado ao paciente

com demência. Metologia: Foi realizado um levantamento dos dados cadastrais dos alunos do

de um Curso de Cuidadores de uma regional da ABRAz realizado em parceria com uma

Universidade Federal, no período de abril de 2013 a julho de 2019, com apoio de voluntários

da desta regional da ABRAz e/ou do Serviço de Geriatria ligado ao Hospital Universtário e a

Faculdade de Medicina desta universidade. Resultados: A faixa etária de maior concentração

de alunos estava entre 40 e 59 anos de idade (74% sendo 37% de 40 a 49 anos e 37% de 50 a

59 anos); Analisando a distribuição dos alunos por ano, observou-se que a demanda pelo curso

aumentou a partir de 2017. A grande maioria dos alunos tinham um ótimo grau de

escolaridade (65% - 2º grau completo) sendo 28,6% deles já cuidadores, em busca de

instruções, ao ingressar no curso.Conclusão: O aumento da demanda a partir de 2017 e o alto

grau de escolaridade dos alunos sugere que a maior divulgação da demência nas mídias

sociais, assim como, o aumento do número de casos induziram mais pessoas a buscarem

informação e/ou formação, apontando o interesse, também, pela profissionalização. Isto

revela a necessidade e a importância social do Curso de Cuidadores na qualificação do cuidado

ao paciente com demência, assim como, na formação profissional do cuidador, dando maior

segurança ao seu papel.

Contato autor: [email protected]

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88606 - PSICOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: COGNITIVE TRAINING IN PARKINSON‘S DISEASE: EXPERIENCE IN A REHABILITATION

HOSPITAL

Autores: Nariana Mattos Figueiredo Sousa / Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação e

Doutoranda - Departamento de Neurologia (USP); Ana Cristina da Mata Neri / Rede SARAH de

Hospitais de Reabilitação; Ivar Viana Brandi / Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação; Sônia

Maria Dozzi Brucki / Universidade de São Paulo;

Resumo: Background: Parkinson‘s disease (PD) is a common neurodegenerative disorder,

characterized by motor and non-motor symptoms. Among the non-motor features PD,

cognitive impairment is one of the most troublesome problems. PD patients have a high risk of

developing mild cognitive impairment (MCI) and this is a predictor of dementia and worse

disease course. Pharmacological treatments, specifically for MCI, are lacking, and alternative

approaches have recently been implemented, including cognitive rehabilitation. Advances in

this area depend on selection of patients with a homogeneous cognitive phenotype as well as

definition of appropriate timing of intervention. Objective: To determine the impact of

cognitive training (CT) on cognitive and quality of life measures in patients with PD. Method:

Longitudinal and uncontrolled study. Intervention group, with up to 6 patients, previously

evaluated, in eight structured sessions, over 4 weeks, and standardized mediation. Before and

after the intervention, the questionnaire of quality of life (Parkinson‘s Disease Questionnaire-

PDQ-39), Addenbrooke’s Cognitive Examination III (ACE-III) and executive function tests (Digit

Span and Trail Making Test-TMT, A and B) were applied. Inclusion criteria: Hoehn and Yahr

stage (H&Y) until III score; scores in the Beck Depression and Anxiety Inventories, with minimal

and mild intensity (BDI ≤16 and BAI ≤15), have been not engaged in cognitive training

protocols within the year before the enrollment. Results: Twenty-five patients with PD-MCI (22

men), according to the Movement Disorder Society criteria were recruited. All patients

received stable therapy throughout the duration of the study. The mean age of the patients

64.4 years (max= 75, min= 52), mean schooling of 13.7 years, 6.5 years of disease progression,

H-Y stage I in 48%, II in 40% and III in 12%. The patients submitted to the program had

significant improvement in the ACE-III scores (mainly in attention, language and visuospatial

aspects). Conclusion: This study shows the benefits of cognitive rehabilitation strategies were

observed in patients with MCI in PD, with cognitive improvement and quality of life.

Engagement in cognitive activities is associated with better cognitive abilities in PD,

independent of education, age and duration of disease. It is an ongoing study with some

methodological adaptations, such as randomization and control group, in order to increase the

efficacy of these findings.

Contato autor: [email protected]

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88437 - PSICOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: MEMÓRIAS PRESERVADAS NA DOENÇA DE ALZHEIMER E OUTRAS DEMÊNCIAS

Autores: Rita Miranda / Autônomo;

Resumo: Muito se fala da perda de memória e os prejuízos na doença de Alzheimer de fato

isso está correto e é o que acontece em sua evolução, mas é possível através de estímulos

observarmos o que está preservado em sua memória e estimular o comportamento do idoso.

Alzheimer é uma doença que as memórias adquiridas ao longo da vida ficam esquecidas e

algumas vezes confusas, inibindo assim o funcionamento das funções executivas e

armazenamento da memória. Conhecer as fases da doença pode auxiliar nas atividades diárias

do idoso. A memória preservada tem livre ação no pensar é a capacidade de manter ativas as

funções cerebrais, já os esquecimentos constantes comprometem algumas funções cerebrais

como a linguagem e a atenção cognitiva. As memórias são diálogos construídos para facilitar a

interação humana, a linguagem, movimentos e sensações organiza todos os entendimentos

que o idoso precisa para viver socialmente. Na fase inicial muitas são as memórias

preservadas, os comportamentos confusos são sintomas que podem caracterizar a DA, que se

assemelham com esquecimento considerado natural, as memórias estão mantidas ativas e os

esquecimentos não são levados consideração, a falta de atenção faz com que o cérebro não

registre as atividades diárias, tornando repetitivo sem se dar conta, não há retorno em suas

lembranças, mas podendo estar preservada a linguagem e a capacidade cognitiva em

responder questões aprendidas com respostas assertivas sem prejuízo, recordações e historias

vivenciada são relatadas na integra, podendo apresentar certa lentidão do pensar, em algumas

vezes o processamento do raciono precisa se de auxilio, para resgatar alguma informação. A

atenção é a ação fundamental, podendo orientar e direcionar os pensamentos atrelados no

ato que auxilia no comportamento desejado e positivo. É possível identificar memórias

preservadas, também na fase moderada, a música auxilia no dialogo que possa construir a

interação com o meio e suas recordações. Na fase severa o toque pode ser considerado

interação prazerosa, que ao ser vivenciado acalma o idoso, sendo assim a expressão

respondida com o olhar e satisfação. Muitas serão as memórias preservadas a serem

reconhecidas por quem cuida e estimula as memórias do idoso com DA em todas as fases, ao

preserva-las melhor será a qualidade de vida e mais lento será a evolução da doença, recursos

lúdicos na relação auxilia juntamente com todo tratamento. Vivenciar as memórias

preservadas mesmo que seja sempre a primeira vez

Contato autor: [email protected]

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88584 - PSICOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: TREINO DE MEMÓRIA OPERACIONAL PARA IDOSOS: FORMATO INDIVIDUAL VERSUS

GRUPO

Autores: Paula Schimidt Brum / USP; Erika Borella / Università degli Studi di Padova; Barbara

Carretti / Università degli Studi di Padova; Mônica Sanches Yassuda / USP;

Resumo: O treinamento da memória operacional (MO) mostrou aumentar o desempenho dos

participantes em tarefas MO e em outras habilidades cognitivas, mas não há estudo

comparando diretamente o impacto do formato de treinamento (individual vs. grupo) usando

o mesmo protocolo. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar a eficácia do treino

idealizado por Borella et al. (2010) de três sessões de treinamento de MO verbal oferecido em

dois formatos diferentes nas tarefas alvo e de transferência. Este estudo foi realizado em duas

ondas. Na primeira onda, os participantes foram randomizados em treinamento individual (n =

11) e controle individual (n = 15). Na segunda onda, os participantes foram randomizados em

treinamento em grupo (n = 16) e controle em grupo (n = 17). O treinamento consistiu de três

sessões de exercícios de MO e os participantes da condição de controle ativo responderam

questionários durante o mesmo tempo que as sessões aconteciam no treino. Houve melhora

significativa nos grupos que realizaram treino tanto a curto prazo quanto a longo prazo para a

tarefa-alvo, outras tarefas do MO, velocidade de processamento e funções executivas. Os

resultados da ANOVA mostraram que os ganhos de treinamento não dependem do formato de

treinamento em MO. No entanto, as análises do tamanho do efeito sugerem que esta

intervenção pode ser mais eficaz, a curto e a longo prazo, quando fornecida individualmente.

Para concluir, este estudo mostrou que fornecer esse treinamento coletiva ou individualmente

não altera os benefícios do treinamento, o que aumenta as possibilidades de seu uso em

diferentes contextos.

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88151 - PSICOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: UM CÉREBRO QUE APRENDE A PARTIR DA ESTIMULAÇÃO COGNITIVA: UMA

ABORDAGEM PSICOPEDAGÓGICA

Autores: Jojemima Mesquita / Espaço de Aprendizagem Psicopedagógico;

Resumo: Compreendendo que o cérebro necessita ser estimulado para o seu próprio

funcionamento e que as alterações da perda da memória derivam de uma série de fatores. O

trabalho aqui expresso tem como objetivo ativar o funcionamento do cérebro a partir de um

diálogo da psicopedagogia com o Alzheimer. A psicopedagogia se desenvolve em um cenário

onde a aprendizagem se materializa pelo desejo de querer conhecer e aprender em todas as

fases da vida, enfatizando a afetividade e a cognição como elementos essenciais para o

processo do aprender. Nessa perspectiva, a produção deste trabalho, vivenciado no espaço de

aprendizagem psicopedagógico, resulta da pesquisa e da intervenção psicopedagógica com

foco na estimulação cognitiva, como contribuição para ativar a memória e o desejo de

aprender de um cérebro com Alzheimer. Nesse campo da estimulação cognitiva é importante

ressaltar que a afetividade é o elemento de estruturação para o acolhimento do sujeito

aprendente, além de promover o funcionamento de um sistema emocional saudável na

recepção e realização das atividades. Considerando os resultados alcançados, observou-se que

durante o processo de vivência das intervenções com o recurso da estimulação cognitiva, as

pessoas com Alzheimer apresentaram um melhor funcionamento da arquitetura cerebral,

principalmente no que se refere à produção da atenção, a evocação e criação de novas

memórias, potencializando o exercício da autonomia diante das situações de atividades

diárias, revelando, ainda, um desejo de vida e da materialização da aprendizagem.

Contato autor: [email protected]

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88473 - PSICOLOGIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: “QUEM CUIDA DE QUEM CUIDA?”: POSSIBILIDADES E ENCONTROS EM UM GRUPO DE

CUIDADORES FAMILIARES E IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER.

Autores: Corina Lopes Ribeiro / Secretaria de Saúde de Santos; Eliana Bruno Ferreira de

Almeida / Universidade Católica de Santos; Agnes Batista Lima Silva / Universidade Católica de

Santos; Rafael Carvalho Matias / Universidade Católica de Santos;

Resumo: O grupo “Quem cuida de quem cuida?” é produto da dissertação de mestrado,

intitulada “Cuidadores familiares de idosos com síndromes demenciais: narrativas sobre o

cuidado” que buscou compreender o significado do cuidado, identificando as dificuldades e

potencialidades da relação entre os cuidadores familiares e os idosos. Constatou-se que a

assistência dada reduzia-se às consultas médicas e avaliação neuropsicológica. Nesta

perspectiva, a rede de cuidado necessária precisava ser ampliada, possibilitando o

atendimento integral do idoso e da família. Com o início do grupo em outubro de 2018,

cuidadores perguntaram se o familiar poderia acompanhá-lo por não haver outro cuidador na

sua ausência. Essa nova demanda modificou a proposta inicial e, a partir da atuação dos

estagiários de Psicologia, determinou-se a condução, concomitantemente, de dois grupos: 1.

Cuidadores familiares; 2. Idosos com doença de Alzheimer e outras demências (grau leve e

moderado). Os objetivos dos grupos foram: propiciar espaço de acolhimento e apoio para os

cuidadores familiares, desenvolver intervenções de reminiscência com os idosos e promover a

integração entre os cuidadores e os idosos. Trata-se de um grupo aberto, sem inscrição prévia,

com no máximo 15 participantes. Os encontros são realizados semanalmente com duração de

1 hora e 30 minutos. A condução é realizada pela psicóloga e estagiários de Psicologia na

perspectiva fenomenológica. O público-alvo são os cuidadores familiares e os idosos com

doença de Alzheimer e outras demências, atendidos na rede pública de saúde de um município

do litoral de São Paulo. Ao final de cada encontro, os grupos reúnem-se para a socialização das

atividades desenvolvidas. No decorrer dos encontros, os cuidadores familiares relatam a

importância do grupo para compartilharem as dificuldades de ser cuidador, sentindo-se

acolhidos e expressando o que sentem. As reflexões são relevantes para o cuidado consigo

mesmo e na jornada de cuidado com o familiar idoso. As atividades propostas pelos estagiários

de Psicologia baseiam-se na terapia de reminiscência com músicas, jogos, fotografias e

sensações que conduzissem à memória autobiográfica. Além da estimulação cognitiva, o

resgate dessas memórias proporciona um espaço privilegiado, um mundo compartilhado entre

os seus participantes ao lançar outro modo de cuidado e coexistência entre os cuidadores

familiares, os idosos e os profissionais de saúde.

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88096 - PSIQUIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ANÁLISE DA MORTALIDADE POR LESÕES AUTOPROVOCADAS INTENCIONALMENTE EM

IDOSOS NOTIFICADAS EM RORAIMA DE 2012 A 2017

Autores: João Pedro Soares de Macedo / Universidade Federal de Roraima; Thalia Inácia

Araújo Cardoso / Universidade Federal de Roraima;

Resumo: Introdução: A lesão autoprovocada intencionalmente é compreendida por lesões ou

envenenamento autoinfligido propositalmente e as tentativas de suicídio. Nesse sentido, as

mortes, as sequelas das tentativas, o acometimento físico e emocional e as ideações são

importantes impactos do espectro do suicídio para a saúde do idoso. Entre esse grupo etário,

muitas vezes isolado pela sociedade e que encontra-se em franca expansão no Brasil, os dados

sobre eventos suicidas permanecem ainda relativamente escassos. Sabe-se, entretanto, que

há uma estreita correlação entre ideações, tentativas e suicídios consumados entre idosos,

segundo a Sociedade Americana de Suicidologia, o que agrava o problema. Em Roraima, um

dos cinco estados brasileiros com maiores índices de suicídio, é importante investigar a

situação, para que se crie uma prevenção eficiente de fato. Objetivo: Analisar a mortalidade

decorrente de lesões autoprovocadas intencionalmente em idosos notificadas em Roraima, no

período de 2012 a 2017. Metodologia: Foi realizado estudo transversal, do tipo descritivo, da

mortalidade em idosos (60 anos ou mais) decorrente de lesões autoprovocadas

intencionalmente entre 2012 e 2017, no Estado de Roraima. Os dados foram obtidos pelo

Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), disponibilizados no portal do Departamento

de Informática do SUS (DATASUS). A pesquisa envolveu sexo, cor/raça, município de residência

e incluiu os códigos de X60 a X84 do CID-10, que compreendem juntos as lesões

autoprovocadas intencionalmente. Resultados: Foram notificados 18 óbitos entre 2012 e 2017

por lesões autoprovocadas intencionalmente entre idosos, sendo 5 em 2012 (27,78%), 2 em

2013 (11,11%), 3 em 2015 (16,67%), 2 em 2016 (11,11%) e 6 em 2017 (33,33%). Quanto ao

sexo, foram notificados óbitos de 12 homens (66,67%) e 6 mulheres (33,33%). A capital Boa

Vista concentrou 13 óbitos (72,22%), seguida de Bonfim, Cantá, Caracaraí, Rorainópolis e São

João da Baliza, todas com um óbito cada (5,56%). Quanto à cor, faleceram 12 pardos (66,67%),

2 pretos (11,11%), 2 indígenas (11,11%), um branco (5,56%) e em um caso foi ignorada a cor

(5,56%). Conclusão: A percepção nos dados aferidos de que as lesões autoprovocadas

vitimaram majoritariamente idosos homens, concentrados na capital e pardos pode nortear a

prevenção ao suicídio. Paralelamente, não percebe-se uma redução gradual no número de

óbitos no período analisado, sugerindo ainda mais a necessidade de ações em favor da

população em risco.

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Page 104: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88101 - PSIQUIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ANÁLISE DAS HOSPITALIZAÇÕES DE IDOSOS COM TRANSTORNOS MENTAIS E

COMPORTAMENTAIS EM RORAIMA

Autores: Thalia Inácia Araújo Cardoso / Universidade Federal de Roraima; João Pedro Soares

de Macedo / Universidade Federal de Roraima;

Resumo: Introdução: Os transtornos mentais e comportamentais são de elevada prevalência e

prejudicam a vida diária e o engajamento social, cronificam-se e, quando não tratados,

maximizam a ocorrência de eventos graves com desfechos desfavoráveis. A OMS orienta, para

o enfrentamento dos problemas de saúde mental, o atendimento na atenção primária através

da identificação dos casos e adequado encaminhamento quando necessário. No Brasil, existe

nesse sentido um processo de desinstitucionalização dos pacientes, com a presença de

unidades ambulatoriais substitutivas à internação. Assim, a hospitalização é indicada apenas

em casos graves, dando preferência a hospitais gerais, justificando, portanto, estudos que a

avaliem. Objetivo: Analisar as hospitalizações por transtornos mentais e comportamentais em

idosos no Estado de Roraima, entre 2008 e 2018. Metodologia: Estudo descritivo, transversal,

com base nos dados oficiais do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, disponibilizados

pelo DATASUS. Houve recorte segundo as variáveis sexo, município de residência, diagnóstico

segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), cor e faixa etária. Resultados:

Foram notificadas 71 internações no período estudado. A maior parcela das pessoas

hospitalizadas foi do sexo masculino (61,97%), com idade entre 60 e 69 anos (74,64%),

residentes na capital do Estado (91,54%) e pardas (67,60%). Os diagnósticos mais frequentes

foram, em ordem: Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes (46,47%),

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool (28,16%) e Transtornos do

humor (afetivos) (15,49%). Conclusão: O sofrimento mental deve ser manejado através da

articulação dos níveis de atenção, objetivando prevenção, diagnóstico precoce, evitando

desfechos ruins ao longevo, sobretudo as incapacidades e mortalidade. Para além disso, é

importante estabelecer associações de causalidade e risco com relação ao perfil

epidemiológico encontrado, para otimizar a suspeição e o cuidado com o idoso com transtorno

mental.

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88628 - PSIQUIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: CORRELAÇÃO ENTRE SINTOMAS DEPRESSIVOS E SUICÍDIO PELA ESCALA DE DEPRESSÃO

DE HAMILTON EM PACIENTES PARKINSONIANOS

Autores: Beatriz Valença Andrada / Universidade Católica de Pernambuco; Camilla Teixeira

Machado Rocha / Universidade Católica de Pernambuco; Danielle Leal Sales Martins /

Universidade Católica de Pernambuco; Rafaella Casé Lima / Universidade Católica de

Pernambuco; Mathias Regis Modesto / Universidade Católica de Pernambuco; Manuela

Barbosa Rodrigues de Souza / Universidade Católica de Pernambuco; Danielle Pontes Braga /

Universidade Católica de Pernambuco; Carla Núbia Nunes Borges / Universidade Católica de

Pernambuco;

Resumo: Introdução: Transtornos psiquiátricos como a depressão, são as principais

manifestações não-motoras da Doença de Parkinson, podendo existir uma correlação entre a

gravidade dos transtornos depressivos e o risco de suicídio nestes pacientes. Objetivos:

Correlacionar os transtornos depressivos com o risco de suicídio em pacientes diagnosticados

com Doença de Parkinson. Metodologia: Estudo de corte transversal, com 22 pacientes

diagnosticados com Doença de Parkinson acompanhados no Serviço Pró-Parkinson do Hospital

das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, após concordarem em assinar o Termo

de Consentimento Livre e Esclarecido. A aplicação da Escala de Depressão de Hamilton foi

monitorada por dois entrevistadores. Os dados foram classificados pelo grau dos sintomas

depressivos em, A.sem Depressão (<7 pontos), B.grau leve (7-17), C.grau moderado (18-24) e

D.grau grave (≧25). Avaliou-se o quesito 3 do questionário, que dispõe sobre o suicídio e o

classifica em 0.Ausente, 1.sente que a vida não vale a pena, 2.deseja estar morto ou pensa na

própria morte, 3.ideação suicida e 4.tentativa de suicídio, sendo considerado risco suicida a

partir do estágio 1. Resultados e Discussão: A prevalência de sintomas depressivos foi de 100%

com apenas 22,7% de grau grave. No quesito 3 da Escala, 86,36% optou pelo item 0 e 13,64%

se distribuíram igualmente entre os itens 1,2 e 3 (4,55% em cada item), não havendo relato de

tentativa de suicídio. Nota-se que o risco suicida não é tão fortemente evidente apesar da alta

prevalência de sintomas depressivos nesses pacientes, podendo estar relacionado à baixa

frequência do grau grave desses sintomas. Conclusão: O diagnóstico precoce das

manifestações psiquiátricas na Doença de Parkinson possibilita a proteção do paciente frente

aos riscos que podem oferecê-lo. Portanto, são necessárias mais pesquisas para descrever

profundamente o risco suicida em pacientes parkinsonianos. Palavras-chave: Doença de

Parkinson; Escala de Depressão de Hamilton; Risco Suicida;Transtornos Depressivos

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Page 106: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88417 - PSIQUIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: EFEITOS DA ESTREPTOZOTOCINA EM RATOS WISTAR SUBMETIDOS À SEPARAÇÃO

MATERNA

Autores: Catia Melo / UFABC; Mariana Felix Cerqueira Balera / Unifesp / UFABC; Marcela

Bermudez Echeverry / UFABC; Daniel Carneiro Carrettiero / UFABC; Maria Camila Almeida /

UFABC;

Resumo: Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é a demência mais prevalente na população

e pode apresentar em seu quadro clínico sintomas de depressão e de ansiedade. Entre os

modelos animais, o uso de estreptozotocina (STZ) intracerebroventricular é uma alternativa

para o estudo de comprometimentos em memória e aprendizado. Por outro lado, a separação

materna (SM) é amplamente usada como uma modelo experimental para o estudo de

depressão e de ansiedade. Objetivos: Avaliar a susceptibilidade de ratos Wistar submetidos à

SM aos efeitos deletérios da STZ. Método: Os filhotes de ratos Wistar foram randomicamente

alocados como tratados (submetidos à SM) ou controle. A SM ocorreu entre os dias pós natal 2

a 14. Após 60 dias do nascimento, os animais foram submetidos aos testes comportamentais

de Labirinto em Cruz Elevado (LCE), Campo Aberto (CA) e Natação Forçada (NF). Próximo ao

dia pós-natal 75, os animais foram submetidos a uma cirurgia estereotáxica com injeção

intracerebroventricular de STZ ou solução tampão. Após o procedimento cirúrgico, os animais

foram submetidos ao experimento Labirinto de Barnes (LB). Resultado: Em LCE os ratos

submetidos à SM permaneceram menor tempo nos braços abertos e realizaram um menor

número de head dipping, quando comparados aos controles. EM CA os ratos SM

permaneceram um tempo maior na periferia do aparato, realizaram menos rearing e mais

grooming em relação aos controles. Em NF os ratos SM tiveram um maior número de

imobilidade e menor número de natação nos dias de treino e de teste. Estes dados em

conjunto caracterizam sintomas análogos à ansiedade e depressão. EM LB os ratos SM

tratados com solução veículo apresentaram menor número de pokes na abertura alvo quando

comparados aos veículos controles. Não observou-se diferença entre os animais SM que

receberam solução tampão e STZ. Conclusão: A SM pode promover déficits cognitivos similares

ou tão relevantes quanto a STZ, mostrando uma relação importante da depressão e da

ansiedade na DA e trazendo novas considerações sobre a causalidade entre essas patologias.

Mais experimentos são necessários bem como as análises morfológicas e moleculares

encefálicas dos grupos.

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Page 107: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88583 - PSIQUIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO RELACIONADOS À DEMÊNCIA NA AMÉRICA LATINA:

REVISÃO DE ESCOPO

Autores: Déborah Oliveira / Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Fabiana Araújo

Figueiredo da Mata / Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Elaine Mateus / Federação

Brasileira das Associações de Alzheimer (FEBRAZ); Cleusa P. Ferri / Universidade Federal de São

Paulo (UNIFESP); Hospital Alemão Oswaldo Cruz;

Resumo: Introdução: Pesquisas mostram que muitas pessoas com demência e seus familiares

sofrem estigma e discriminação. Tais experiências podem afetar o diagnóstico, o acesso a

serviços, a qualidade do cuidado recebido e a qualidade de vida destas pessoas. Objetivo: Esta

revisão de escopo teve por objetivo explorar os estudos sobre estigma e discriminação

vivenciados por pessoas com demência e seus familiares na América Latina. Método: Uma

revisão sistemática foi conduzida de acordo com os passos propostos por O’Malley e Arksey

(2005) e com o modelo PRISMA. Bases eletrônicas de dados em saúde foram consultadas

(PubMed, PsychINFO, Scielo, e Portal Regional da BVS). Estudos utilizando qualquer desenho

metodológico e publicados até junho de 2019, em periódicos revisados por pares, em idiomas

inglês, espanhol ou português, foram elegíveis. A seleção dos estudos e a extração dos dados

foram feitas por duas pesquisadoras de forma independente. Resultados: Dos 7,099 estudos

identificados, somente três foram selecionados. Um estudo foi conduzido no Brasil e dois na

Argentina. Um estudo psicométrico que validou um instrumento de avaliação de atitudes em

relação à demência mostrou que maiores níveis educacionais e contato prévio com pessoas

com demência foram associados a melhores atitudes em relação à demência. Outro estudo

avaliando os efeitos de diferentes mensagens midiáticas ao significado atribuído à demência

mostrou que as atitudes foram significativamente mais positivas após os indivíduos serem

expostos a discursos com características de ‘união entre corpo e mente’, enquanto o discurso

de ‘dualismo entre corpo e mente’ provocou tristeza e raiva. Um estudo transversal mostrou

que mais de 35% da amostra expressou idéias estereotipadas, preconceito ou discriminação, e

que mais de 14% da amostra expressou as três idéias. Aqueles com baixos níveis educacionais

tiveram 2.3 mais chances de expressarem estigma. Conclusão: Muito poucos estudos sobre

estigma e discriminação em relação à demência foram conduzidos na América Latina. Baixos

níveis educacionais e falta de contato com pessoas com demência podem estar relacionados a

visões mais estigmatizadas, e a promoção de uma visão ‘unificada’ entre corpo e mente em

campanhas de conscientização pode estimular visões positivas sobre a demência. Mais estudos

precisam ser conduzidos na América Latina para estabelecer os fatores relacionados ao

estigma, bem como suas consequências para pessoas com demência e seus familiares.

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Page 108: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88636 - PSIQUIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: O PAPEL DA FRAGILIDADE NA ASSOCIAÇÃO DA DEPRESSÃO COM A MULTIMORBIDADE:

RESULTADOS DE UM ESTUDO TRANSVERSAL A PARTIR DE UMA COORTE PROSPECTIVA

Autores: Marcus Kiiti Borges / Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo (FMUSP); Alaise Silva Santos de Siqueira / Instituto de Psiquiatria

(IPq) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Marina Maria Biella /

Instituto Central, Hospital das Clínicas (ICHC), Faculdade de Medicina da Universidade de São

Paulo (FMUSP); Richard C Oude Voshaar / University Center for Psychiatry (UCP), University

Medical Center Groningen (UMCG); Ivan Aprahamian / Instituto Central, Hospital das Clínicas

(ICHC), Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e Faculdade de

Medicina de Jundiaí (FMJ);

Resumo: Introdução: O triângulo de interações entre depressão maior (DM), fragilidade e

multimorbidade em idosos permanece controverso. Também não está claro se a DM é uma

causa, comorbidade ou consequência da fragilidade, ou vice-versa. Semelhante a estes

achados, um estudo sugeriu uma potencial associação bidirecional entre DM e multimorbidade

nos idosos. Objetivos: Neste estudo, objetivamos explorar: (a) o efeito indireto da DM na

fragilidade; (b) o efeito indireto da fragilidade na multimorbidade; (c) efeito mediador da

fragilidade na relação entre DM e multimorbidade; e (c’) o efeito direto da DM como fator

preditor de multimorbidade numa amostra de idosos atendidos no ambulatório de Geriatria

de um hospital universitário. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 315 idosos. Os

participantes foram selecionados de um estudo de coorte em andamento - GIMMA (Group of

Investigation of Multimorbidity and Mental Health in Aging). A amostra foi estratificada em

três grupos: (1) grupo incluindo 63 idosos com DM; (2) 86 com depressão “subsindrômica”

(DSS) e (3) 166 sem sintomas depressivos clinicamente significativos denominado "grupo

controle". A presença de sintomas depressivos foi confirmada pelas escalas GDS-15 ≥ 6 e PHQ-

9 > 4. Transtornos depressivos foram avaliados de acordo com os critérios do DSM-5.

Fragilidade foi detectada pela FRAIL-BR (> 3) e pelo Índice de Fragilidade (IF) > 0,25. A

multimorbidade foi definida quando mais de duas doenças foram relatadas durante a

entrevista. As correlações entre essas variáveis de interesse foram analisadas pelo coeficiente

de correlação de Pearson. Valores de P < 0,05 foram considerados estatisticamente

significativos. Resultados: Ambos os efeitos indiretos (ab) e direto (c‘) mostraram diferenças

estatisticamente significativas nos diferentes grupos. (P < 0.05) Muitos idosos frágeis

apresentaram multimorbidade, mostrando uma correlação moderada para forte (b = 0,60

versus 0,62 versus 0,72). Além disso, houve uma interação significativa da fragilidade na

associação entre depressão e multimorbidade no grupo DM (c = 0,57) comparado com os

outros grupos DSS e Controle, respectivamente (c = 0,19 e c = - 0,06) (P < 0.001). Conclusão:

Portanto, este estudo sugere um potencial efeito mediador da fragilidade na associação entre

a DM e a multimorbidade. Isto implica que a associação entre DM e multimorbidade possa ser

diferente em idosos frágeis versus idosos não frágéis atendidos em ambulatórios

especializados.

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Page 109: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88635 - PSIQUIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: PERFIL BRASILEIRO DOS ÓBITOS POR SUICÍDIO EM IDOSOS DE 2013 A 2017

Autores: Rômulo Kunrath Pinto Silva / UFPB; Luiz Felipe Diniz Cavalcanti / UFPB; Ana Helena

Cavalcanti Silva / UFPB; Breno Guedes de Melo / UFPB;

Resumo: INTRODUÇÃO: A transição demográfica, com consequente envelhecimento

populacional, nos países em desenvolvimento, como o Brasil, ganha importância e reflete na

qualidade de vida relacionada à saúde. No tocante ao aspecto psíquico, o envelhecer é

acompanhado de situações conflitantes, com potencial para gerar quadros ansiosos e

depressivos, que podem culminar, inclusive, em pensamentos e atos suicidas. Nesse

panorama, na faixa etária geriátrica, o suicídio se relaciona ao contexto biopsicossocial e inclui

fatores de risco, como: doenças incapacitantes, conflitos familiares e rede de apoio frágil. Além

disso, difere das demais idades por apresentar: sinais menos evidentes, atos mais letais e

maior planejamento. OBJETIVO: Analisar perfil epidemiológico dos óbitos por suicídio em

idosos no Brasil ocorridos durante o intervalo de anos entre 2013 e 2017. MÉTODO: Trata-se

de um estudo ecológico, observacional e descritivo, com base em dados do DATASUS

compilados no Excel. Analisaram-se os óbitos por lesões autoprovocadas voluntariamente, no

período entre 2013 e 2017, em indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos a partir dos

seguintes critérios: sexo, cor da pele, estado civil e causa de morte. RESULTADOS: Entre 2013 e

2017, na população com idade igual ou superior a 60 anos, os óbitos por lesões

autoprovocadas voluntariamente representaram 6,4% das mortes por causas externas,

havendo predominância acentuada no sexo masculino (80,5%), em comparação com o sexo

feminino (19,5%). Com relação à cor da pele, 62,6% dos suicídios ocorreram em brancos,

enquanto cerca de 29,9% em pardos e 3,7% em pretos. Ademais, tal acontecimento, foi mais

comum em indivíduos casados (48,3%), do que em viúvos (16,6%), solteiros (15,2%) e

separados judicialmente (9,8%). Quanto ao meios utilizados, destacaram-se, em termos de

prevalência, os óbitos por enforcamento, estrangulação e sufocação (65,4%), seguidos pelos

provenientes de disparo por arma de fogo (10,8%), precipitação de um lugar elevado (4,4%) e

autointoxicação com pesticidas (4,2%). CONCLUSÃO: O suicídio é, atualmente, uma causa de

morte significativa na população geriátrica brasileira. Nessa faixa etária, destaca-se a

predominância de morte por lesões autoprovocadas voluntariamente em pessoas do sexo

masculino, brancas e casadas, sendo o enforcamento, a estrangulação e a sufocação os meios

mais utilizados.

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88639 - PSIQUIATRIA

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES POR TRANSTORNOS MENTAIS E

COMPORTAMENTAIS DEVIDO AO USO DE ÁLCOOL EM IDOSOS NO BRASIL NO PERÍODO DE

2014 A 2018

Autores: Rômulo Kunrath Pinto Silva / UFPB; Luiz Felipe Diniz Cavalcanti / UFPB; Ana Helena

Cavalcanti Silva / UFPB; Breno Guedes de Melo / UFPB;

Resumo: INTRODUÇÃO: O álcool é uma droga lícita com uso amplamente difundido. O uso

indiscriminado gera impactos na saúde física e mental do indivíduo. No aspecto psíquico, a

droga pode influenciar de modo agudo e/ou crônico, podendo ser necessário internações, que

indicam estágios mais graves de sua utilização, remetendo a um comprometimento mais

acentuado da saúde mental. Tal realidade é ainda mais grave em idosos, representando um

sinal de alerta devido a possível presença de comorbidades relacionadas a idade. OBJETIVO:

Analisar o perfil epidemiológico das internações por transtornos mentais e comportamentais

devido ao uso de álcool em idosos no Brasil durante o período de 2014 a 2018. MÉTODO:

Trata-se de um estudo ecológico, observacional e descritivo, com base em dados do DATASUS

compilados no Excel. Foi analisado o perfil das internações por transtornos mentais e

comportamentais decorrentes do uso de álcool em indivíduos com idade igual ou superior a 60

anos, no período de 2014 a 2018. Os seguintes critérios foram analisados: sexo, raça (brancos,

pardos e pretos), caráter do atendimento e taxa internação por região brasileira. Dados sobre

a população de cada região foram obtidos a partir de projeções do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE) e utilizadas para cálculo da taxa de internação por 100 mil

habitantes de idade igual ou superior a 60 anos. RESULTADO: No período analisado, as

internações foram significativamente mais prevalentes no sexo masculino (90,2%) que no

feminino (9,8%). Aproximadamente metade das internações foram de indivíduos de cor branca

(49,7%), enquanto 21,1% foram de cor parda e 4,9% de cor preta. Com relação ao caráter do

atendimento, as internações de urgência foram significativamente maiores (85,1%) que

eletivas (14,9%). A média de taxa de internações durante o período analisado foi maior na

região Sul (46/100.000 habitantes), seguida por Centro-oeste (18,8/100.000 habitantes),

Sudeste (12,1/100.000 habitantes), Nordeste (8,65/100.000 habitantes) e Norte (2,88/100.000

habitantes). CONCLUSÃO: As internações pelo uso álcool não se limitam aos pacientes mais

jovens, acometendo também idosos. A internações do pacientes idosos por transtornos

mentais e comportamentais devido ao uso de álcool é majoritariamente de urgência,

principalmente em homens e de cor branca. A região Sul apresenta uma taxa

significativamente maior que as outras regiões, sendo importante maior atenção das políticas

públicas de prevenção na região.

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88461 - SERVIÇO SOCIAL

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: EXPERIÊNCIA E GESTÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE

RIO GRANDE DO SUL, PARAÍBA E PERNAMBUCO

Autores: Elisângela Maia Pessoa / Unipampa/ UFPB; Ednalva Maciel Neves / UFPB;

Resumo: Dentre as doenças prevalentes no envelhecimento o Alzheimer é apontado como

tendo significância intensa, uma vez que afeta não somente o/a indivíduo mais toda

organização familiar. A pesquisa objetivou analisar como está estruturada a gestão da doença

de Alzheimer a partir de estudo comparativo entre os Estados da Paraíba, Pernambuco e Rio

Grande do Sul. A pesquisa foi de tipo qualitativa com base na leitura de realidade com suporte

no método dialético crítico, onde os dados foram tratados via análise de conteúdo. Em

2018/2019 foram realizadas entrevistas com 8 gestores ligados a ABRAz, sendo que, a partir do

contato com os grupos de apoio foram entrevistadas 15 famílias na perspectiva de dar

visibilidade à fala dos/as indivíduos que convivem com o/a idoso/a. A partir da fala de

gestores/as e famílias fica evidente que o processo de gestão da doença de Alzheimer

perpassa questões de cunho clínico – a partir das indicações dos/as profissionais que atendem

os/as acometido/as –, renda e escolaridade – que influência no manejo e entendimento da

doença –, acesso a políticas públicas e/ou sociais – determinante na qualidade de vida e apoio

as famílias – e os mais diversos engajamentos – associações, movimentos sociais, ativismo, etc.

–. No que diz respeito a estrutura e funcionamento dos grupos de apoio da ABRAZ percebeu-se

padronização de ações com maior ou menor alcance. Quando trata-se de rede de atendimento

público fica evidente disparidade de acesso conforme prioridades da gestão pública. Conclui-se

de forma pontual, que existe necessidade de estabelecimento de atendimento legal igualitário,

embora exista legislação de atendimento a pessoa idosa e demais pessoas com DA, não

verifica-se homogeneidade no acesso. Fica evidente a importância dos grupos de apoio

enquanto aprendizado, informação, manejo da doença, troca de experiências, relaxamento e

incentivador de ações voltadas a biossociabilidade. Nesse sentido, torna-se mister promover

debates e reflexões quanto à importância da rede de atendimento via políticas públicas para

garantia de suporte necessário as demandas apresentadas, enquanto direito social de

preservação do corpo, portanto da vida. Urge necessidade de valorização dos grupos de apoio

– a exemplo dos formados pela ABRAz – enquanto suporte fundamental as famílias uma vez

que as mesmas indicam os grupos como “divisor de águas” em termos de resistência as

dificuldades que emergem no cotidiano de vivencia com a DA.

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Page 112: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88481 - SERVIÇOS PARA IDOSOS

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: A REESTRUTURAÇÃO DO AMBIENTE DE LAR DO IDOSO COM DOENÇA DE ALZHEIMER

Autores: Maria Carolina Dias de Azevedo / PUC-Rio; Vera Damazio / PUC-Rio; Helenice

Charchat / PUC-Rio;

Resumo: Estamos vivendo cada vez mais, mas não necessariamente melhor. Este trabalho

objetiva demonstrar a relevância do ambiente para o bem-estar do idoso portador de DA

através do cruzamento de três eixos: o idoso e sua identidade, a influência da Doença de

Alzheimer no seu cotidiano e a reestruturação ambiental como estratégia compensatória. O

maior fator de risco para a Doença de Alzheimer (DA) é o avanço da idade, que tem por

característica severos declínios da memória, de funções cognitivas e de autonomia para

desempenhar tarefas da vida cotidiana. Dentre as memórias menos comprometidas na DA, e

mais possíveis de serem acessadas, estão as Memórias Sensoriais, que abrangem cheiros,

toque, visão, gosto, música, sons; Memórias de Habilidade: dançar, desenhar, tricotar;

Memórias de Músicas; Memórias de Ambiente, como cores, objetos, texturas, atmosfera,

(ZEISEL, 2009) que estão associadas a um tipo de memória inconsciente, ou implícita.

(WINSON; WILSON; BATEMAN, 2017) A memória implícita é mais dificilmente afetada em

danos cerebrais, portanto, é a que pode ser usada para estabelecer novas rotinas e facilitar o

cumprimento de tarefas do cotidiano, e inclui a memória procedural, para procedimentos

motores, o priming, em que a informação é absorvida sem percepção consciente, o que facilita

a sua fixação após uma segunda exposição a ela, e a memória condicionada, na qual associa-se

uma coisa a outra sem ter consciência desta conexão. (WINSON; WILSON; BATEMAN, 2017) Há

dois tipos de estratégias para memória: as internas, que focam em novas formas de receber e

memorizar a informação recebida, e as externas, em que se usam aparatos que contém a

informação a ser lembrada. (WINSON; WILSON; BATEMAN, 2017) Incluímos o ambiente como

estratégia externa quando o entendemos como espaço no qual acontecem ações sociais e que

abarca seus aspectos materiais e subjetivos (QUADERI, 2017; ZEISEL, 2010). Este trabalho se

situa dentro de um estudo em andamento, e tem o objetivo de apontar a relevância de um

ambiente bem projetado na vivência de um idoso acometido pela DA. A metodologia escolhida

consiste em análise de situações do cotidiano por entrevistas semiestruturadas com

profissionais atuantes na área em conjunto com a revisão sistemática de artigos sob o mesmo

tema. O objetivo principal deste projeto é trazer a percepção de que um ambiente

compreensível para o idoso com DA é essencial em sua rotina de cuidados.

Contato autor: [email protected]

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Page 113: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88463 - SERVIÇOS PARA IDOSOS

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: ATIVAMENTE - PROGRAMA DE ESTIMULAÇÃO COGNITIVA NO TRABALHO COM IDOSOS

EM SAÚDE MENTAL.

Autores: Michelle dos Santos Campos / HOLISTE PSIQUIATRIA; Raissa Bonfim Silveira / holiste

psiquiatria;

Resumo: 1. Introdução As funções cognitivas, atuando associadas, conferem à pessoa a

capacidade de gerir sua própria vida. O envelhecimento ou presença de transtornos mentais

podem contribuir para o declínio cognitivo. Dessa forma, tornou-se interessante construir e

implantar um programa de estimulação e reabilitação cognitiva para sujeitos idosos, usuários

do serviço de saúde mental, que apresentam alterações no desempenho cognitivo, uma vez

que tais alterações influenciam diretamente na qualidade de vida do sujeito. 2. Objetivo

Contribuir para o envelhecimento saudável e ativo do sujeito através da prevenção e

reabilitação do declínio cognitivo. 3. Método O programa estrutura-se com a análise da

demanda do paciente através de testes de avaliação - que mensuram as capacidades

cognitivas - e entrevistas com o paciente e a família. A partir disso, é construído o

planejamento individual com estratégias orientadas por metas e objetivos a serem alcançados.

A aplicação dos exercícios é subdividida de acordo com os domínios cognitivos e realizada por

profissionais especializados. O programa se estrutura em um período mínimo de quatro

meses. O programa é realizado em nível ambulatorial, domiciliar ou na internação psiquiátrica.

4. Resultados Através das observações feitas pelos profissionais diante do trabalho

desenvolvido com idosos internados, o programa de estimulação cognitiva,atrelado ao

tratamento medicamentoso e outras especialidades,vem apresentando resultados

interessantes. Constata-se o avanço em habilidades de leitura/escrita/raciocínio;evolução do

desempenho, interesse e investimento na execução dos exercícios; aumento da capacidade de

armazenamento das informações; progresso na resolução de problemas; melhor qualidade na

comunicação e interação social, bem como maior disponibilidade nas relações afetivas;

redução da ansiedade provocada por falhas cognitivas decorrentes do envelhecimento;

melhora na autoestima; maior autonomia e independência na realização das atividades de vida

diária;contribuição no entendimento e na adesão dos tratamentos de saúde. 5. Discussão

Pequenas melhorias ou mesmo a estagnação do declínio cognitivo podem ser considerados

ganhos de saúde significativos. As ações desenvolvidas são capazes de criar um ciclo de fatores

e condições favoráveis que potencializam o envelhecimento saudável e ativo. 6. Conclusão A

inclusão das intervenções cognitivas em programas de cuidados dialoga de forma positiva com

a promoção da saúde do idoso.

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Page 114: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88416 - SERVIÇOS PARA IDOSOS

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: GESTÃO DA SAÚDE DA PESSOA IDOSA – DIAGNÓSTICO DE DEMÊNCIAS EM MUTIRÃO

EM AMBULATÓRIO PÚBLICO ESPECIALIZADO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA

Autores: Marcia Maiumi Fukujima / SPDM - AME Idoso Sudeste; Bibiana Marie Semensato

Povinelli / SPDM - AME Idoso Sudeste; Eliana Tiemi Hayama / SPDM - AME Idoso Sudeste;

Eduardo Canteiro Cruz / SPDM - AME Idoso Sudeste; Joana D’arc Ricardo dos Santos / SPDM -

AME Idoso Sudeste; Andréa Aparecida Fonseca Monteiro / SPDM - AME Idoso Sudeste;

Resumo: INTRODUÇÃO. A rede pública de atenção à saúde demanda acesso para diagnóstico e

tratamento especializado de idosos com suspeita de demência, porém a oferta de serviço é

insuficiente. OBJETIVO. Descrever ações do Mutirão de Doença de Alzheimer (DA) para

pacientes da rede pública no nível secundário de atenção. MÉTODO. Foram ofertadas 40 vagas

de Mutirão de DA. Foram aplicados: Bateria de Rastreio Cognitivo Breve, Mini-exame do

Estado Mental e avaliação do domínio funcional (Atividades Básicas de Vida Diária - Katz e

Atividades Instrumentais da Vida Diária – Lawton) pela equipe multiprofissional antes das

consultas médicas neurológica e geriátrica. RESULTADO. Compareceram 26 pacientes, com

idades de 61 a 86 anos, 16 mulheres e 10 homens, 7 analfabetos. Dos 19 alfabetizados a média

de escolaridade foi de 4,8 anos de ensino formal. Resultado da Bateria Cognitiva Breve:

nomeação alterada em 58%, memória imediata em 69%, memória de aprendizado em 42%,

memória tardia e reconhecimento em 38%. Seis pacientes (23%) apresentaram todos os testes

alterados e 20 pelo menos um tipo de memória alterado. Teste de fluência verbal foi anormal

em 7 (78%) analfabetos com média de 7,3 palavras (animais) em 60 segundos (normal ≥9

animais) e em 15 (79%) dos alfabetizados com média de 7,5 palavras (normal ≥13 animais). O

teste do relógio teve pontuação máxima 10 em apenas 1 paciente (4%), 9 em 3 (11%), 8 em 1

paciente (4%) e <8 em 21 pacientes (81%). Mini-mental foi anormal com correção para

escolaridade em 22 pacientes (85%). Escala de Katz mostrou dependência importante em 3

(12%) casos, parcial em 3 (12%) e independência em 20 (77%). Escala de Lawton mostrou 3

(12%) casos completamente dependentes, 1 (4%) dependência grave, 8 (31%) dependência

moderada, 7 (27%) dependência leve e 7 (27%) independência. Diagnóstico de demência foi

constatado em 20 pacientes. Dos 6 (23%) sem critérios diagnóstico de demência, 2 tinham

Parkinson, 2 depressão, 1 sequela de trauma encefálico e 1 nenhum diagnóstico neurológico.

CONCLUSÃO. Planejamento de ações de diagnóstico e tratamento com abordagem

interdisciplinar e integral do cuidado do idoso deve fazer parte das metas e da rotina dos

gestores de saúde. Mutirão de DA foi importante para confirmação do diagnóstico e

diagnósticos diferenciais de demências. Os testes aplicados foram adequados e suficientes

junto com avaliação neurológica e geriátrica. Os principais diagnósticos diferenciais foram

Doença de Parkinson e depressão.

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Page 115: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88414 - SERVIÇOS PARA IDOSOS

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: INTERGERACIONALIDADE COMO ESTRATÉGIA EM CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO

SOBRE DOENÇA DE ALZHEIMER EM UMA INSTITUIÇÃO ESPECIALIZADA NO ATENDIMENTO DE

IDOSOS

Autores: Bibiana Marie Semensato Povinelli / SPDM - AME Idoso Sudeste; Eliana Tiemi Hayama

/ SPDM - AME Idoso Sudeste; Eduardo Canteiro Cruz / SPDM - AME Idoso Sudeste; Joana D’arc

Ricardo dos Santos / SPDM - AME Idoso Sudeste; Andréa Aparecida Fonseca Monteiro / SPDM

- AME Idoso Sudeste; Marcia Maiumi Fukujima / SPDM - AME Idoso Sudeste;

Resumo: Doença de Alzheimer (DA) é a forma mais comum de demência. Estima-se 47 milhões

de idosos com DA no mundo. O convívio intergeracional pode ser conflituoso devido às

diferenças de entendimento das questões, mas pode também ser cooperativo, quando houver

diálogo. Acredita-se que quebrar barreiras geracionais reduz preconceitos e discriminações

possibilita a construção do senso de coletividade e solidariedade. OBJETIVO: Descrever as

ações da Campanha de Conscientização sobre DA DESENVOLVIMENTO: Escolhemos trabalhar o

tema “Passos para prevenção de demências” usando a intergeracionalidade permeando todas

atividades do dia de abertura da campanha. Compareceram 11 crianças de 8 a 12 anos e 92

idosos. Todos usaram o laço roxo símbolo da campanha. Cada idoso recebeu uma folha com

figura de cérebro com orientações sobre os passos para prevenir demências e nome das 10

atividades, que serviu para controle da participação no circuito: 1. Sensibilização com breve

apresentação e vídeos explicativos e de apelo emocional. 2. Contação de história sobre DA por

crianças com projeção de slides 3. Amigos e companhia. Atividade de musicoterapia

abordando sequências de palavras e sons e brincadeira de roda 4. Prevenção de fatores de

risco cardiovasculares. Jogo de dados no tabuleiro gigante no chão abordando fatores de risco:

hipertensão arterial, obesidade, tabagismo e diabetes. 5. Controle da ansiedade. Atividade

prática de controle da respiração e técnicas de relaxamento para crianças e idosos mediada

por especialista 6. Prática de atividade física. Atividade com bola e orientação sobre atividade

física segura 7. Mente Ativa. Jogos de memória, sequências e cores 8. Dieta para prevenção de

demência. Atividade com alimentos e prato magnético. Orientação sobre alimentos benéficos

para prevenção de demências 9. Bom sono. Orientações sobre higiene do sono em papel com

formato de nuvens penduradas no teto, na altura dos olhos do leitor adulto 10. Comunicação e

audição. Brincadeira “Telefone sem fio” com dicas para melhorar comunicação para idosos e

crianças CONCLUSÃO: Atividade intergeracional atingiu o objetivo de promoção de saúde com

rica troca de experiências entre idosos, crianças e equipe profissional. A assimilação de

conteúdos por idosos, familiares e crianças foi facilitada pelos recursos lúdicos.

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Page 116: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88464 - SERVIÇOS PARA IDOSOS

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: NÚCLEO DA TERCEIRA IDADE: ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR NO TRATAMENTO DO

IDOSOEM SOFRIMENTO MENTAL

Autores: Michelle dos Santos Campos / HOLISTE PSIQUIATRIA; Raissa Bonfim Silveira / holiste

psiquiatria; Andre Gordilho Joaquim de Carvalho / holiste psiquiatria;

Resumo: 1. Introdução Com o aumento da expectativa de vida, doenças neurodegenerativas

(principalmente as demências), transtornos psiquiátricos (leves, moderados e graves) e

patologias clínicas são cada vez mais experienciados pelos idosos no seu processo de

envelhecimento, tornando necessário a implementação de métodos de oferta de cuidado em

saúde mental com estruturas criativas, inovadoras e propostas de ações diferenciadas que

possam proporcionar ao idoso um envelhecimento saudável, uma vez que tais fatores

influenciam diretamente na autonomia e na qualidade de vida do indivíduo. 2. Objetivo

Oferecer estratégias de cuidado em saúde mental ao idoso, tendo como pontos norteadores a

possibilidade da interdisciplinaridade e a especificidade do caso a caso diante do público em

questão. 3. Método A estrutura baseia-se em três eixos: diagnóstico, tratamento e assistência.

O paciente inicialmente é avaliado pelo psicogeriatrae pelo psicólogo que se utilizam de

ferramentas para definir o diagnóstico, levantar riscos e direcionar, em construção com a

equipeinterdisciplinar, o plano terapêutico individual. Durante o processo de tratamento

acontece o monitoramento da evolução e resposta do caso. Em paralelo, a assistência se

dispõe a psicoeducar pacientes, familiares e cuidadores sobre o gerenciamento do

envelhecimento e da doença, promovendo atendimentos individuais e em grupos. A proposta

realiza-se tanto nos modelos ambulatorial, domiciliar, internação psiquiátrica, quanto de

interconsultas. 4. Resultados O trabalho tem obtido maior eficácia no controle da evolução dos

quadros, solidez nas intervenções necessárias ao caso a caso, garantia de adesão ao

tratamento pelo paciente e pela família, evoluções positivas e em menor intervalo de tempo,

bem como a manutenção dos avanços conquistados. 5. Discussão O trabalho em equipe

suscita a criatividade e a construção ativa e continuada frente os casos, fatores essenciais no

tratamento do público idoso que abarca tantas peculiaridades e contingências. 6. Conclusão

Conclui-se que quanto mais o idoso é trabalhado de forma global, onde a análise de cada parte

agrega na comunicação entre elas, mais se alcança níveis satisfatórios de cuidado que

favorecem o envelhecimento saudável e com qualidade de vida, prezando pela autonomia do

paciente.

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Page 117: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

88469 - SERVIÇOS PARA IDOSOS

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: O CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA DO PARÁ E AS POLÍTICAS

PÚBLICAS VOLTADA À PESSOA IDOSA DEMENCIADA EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE NAS

RUAS: UM RELATO DE CASO.

Autores: Walquiria Cristina Batista Alves / Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa do

Pará; Alba Lucia Alvares / Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa do Pará; Marta

Trindade / Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa do Pará;

Resumo: Tema: O Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa do Pará e as Políticas

Públicas voltada à pessoa idosa demenciada em situação de vulnerabilidade nas ruas: Um

relato de caso. O Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa do Pará , ciente de sua

missão institucional e compromissada com os princípios fundamentais de garantia de acesso

aos direitos humanos da pessoa idosa de forma integral ,especializada e humanizada , vem

participando da luta em defesa dos direitos fundamentais da pessoa idosa , orientando ,

acolhendo situações de pessoas idosas perdidas na rua com demência ou com possível

transtorno mental e encaminhando para os órgãos competentes para providências , no

entanto detectamos a fragilidade do atendimento e a falta de integração entre os serviços

disponíveis , assim como a constatação de inexistência de alguns serviços essenciais para

atender a pessoa idosa com qualidade. Desse modo , desde de novembro de 2016 , O

Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa do Pará criou o Grupo de trabalho da rede de

atendimento a pessoa idosa no Estado do Pará a fim de implantar um fluxograma de

atendimento a pessoa idosa ,em especial as pessoas idosas com demência ou com possível

transtorno mental . Desse modo, se faz necessário a efetivação do papel dos conselhos em

formular as políticas à Pessoa Idosa ,nesse sentido nossa proposta evidencia a importância da

implantação de uma casa transitória, como Casa de passagem para acolher essa pessoa idosa

perdida na rua ou abandonada pelos familiares em decorrência de suas sintomatologias e com

isso realizar as providências necessárias para que haja um encaminhamento e possível

atendimento do idoso em termos de saúde , fazer a busca ativa de parentes , encaminhar para

o seio familiar ou caso não tenha referência de família encaminhar para instituição de longa

permanência da pessoa idosa.

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Page 118: TRABALHOS APROVADOS · 2019-12-17 · 88436 - CUIDADOR Modalidade Aprovada: Pôster Impresso Título: GRUPO DE ACOLHIMENTO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DEMÊNCIAS ATENDIDOS EM UM

86932 - TERAPIA OCUPACIONAL

Modalidade Aprovada: Pôster Impresso

Título: PROGRAMA PERSONALIZADO DE ATIVIDADES (TAP-BR): PROPOSIÇÃO DE UMA VERSÃO

AMBULATORIAL E AVALIAÇÃO DOS SEUS IMPACTOS

Autores: Isabela da Costa Francisco / Universidade Federal de São Paulo campus Baixada

Santista; Gabrielle Christine Pereira / Universidade Federal de São Paulo campus Baixada

Santista; Marcia Maria Pires Camargo Novelli / Universidade Federal de São Paulo campus

Baixada Santista;

Resumo: Introdução: O Programa Personalizado de Atividades (TAP-BR) é um programa de

intervenção em Terapia Ocupacional, que traz resultados promissores na redução dos

sintomas comportamentais e psicológicos na demência (SCPD). Objetivos: Propor uma versão

ambulatorial do TAP-BR, avaliar a aplicabilidade do programa nessa condição e os efeitos do

programa sobre os SCPD e sobre o estado emocional dos cuidadores. Materiais e Métodos: O

TAP-BR foi adaptado para uma versão ambulatorial e aplicado em um estudo piloto (n=4 pares

de idosos e seus cuidadores). A aplicabilidade foi avaliada pela percepção dos terapeutas

ocupacionais e pela percepção dos cuidadores familiares. Para avaliar os SCPD foi utilizado o

Inventário Neuropsiquiátrico (INPI) e para avaliar o estado emocional dos cuidadores foi

utilizada a Escala de Avaliação de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS). Resultados: A partir

do TAP-BR, a versão ambulatorial sofreu as seguintes adaptações: 1. Adequações nos materiais

utilizados no método (Manual Educativo para os Cuidadores, Manual de Intervenção e Pasta

de Documentação); 2. A remoção da sexta sessão (de contato telefônico); 3. Diminuição no

tempo das sessões; 4. A remoção da Avaliação Ambiental. A partir da aplicabilidade, na visão

dos terapeutas ocupacionais, o método se mostrou de fácil aplicação, sendo que alguns pontos

afetam a aplicabilidade do programa: a experiência do terapeuta e o envolvimento do

cuidador nas atividades e na leitura do material educativo. Na perspectiva dos cuidadores o

programa também se mostrou de fácil aplicação, sendo que o item de simplificação das

atividades foi o item de aplicação mais difícil. No pós teste observamos melhora nos SCPD dos

idosos (Cohen’s d= 0,22), na frequência (Cohen’s d= 0,24), intensidade (Cohen’s d= 0,16) e

desgaste (Cohen’s d= 0,27) dos SCPD. Os cuidadores relataram melhorias no seu estado

emocional (Cohen’s d= 0,34), com redução na depressão (Cohen’s d= 0,46), ansiedade

(Cohen’s d= 0,21) e estresse (Cohen’s d= 0,25). Conclusão: O programa adaptado apresentou

efeitos positivos em relação à diminuição dos SCPD, melhoria no estado emocional dos

cuidadores familiares e se mostrou de fácil aplicação.

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