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VOTO NULO UM IMPERATIVO DA CONSCIÊNCIA NACIONAL Preâmbulo: a) O objetivo deste escrito é contribuir com a luta de muitos compatrícios pela faxina ética nos processos eleitorais, ambiente onde se inicia toda a baderna administrativa que ora vivenciamos nos diferentes escalões do poder publico nacional. Afinal, eleições corruptas implicam obrigatoriamente em administrações corruptas; b) Um montão de dados estatísticos sobre a desordem nos serviços públicos e sobre a amesquinhante desigualdade social existentes no Brasil, estão fartamente disponíveis em diversas redes socais. Consultem-nas e ampliem seus conhecimentos! c) Mostraremos neste enunciado que nenhum governo, seja da área federal, estadual ou municipal tem condições morais de alegar falta de recursos para justificar o apodrecimento gradativo de nossos serviço públicos. A corrupção generalizada está aí para desmentir alegações cretinas e absurdas como essas.

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VOTO NULO

UM IMPERATIVO DA CONSCIÊNCIA NACIONAL

Preâmbulo:

a) O objetivo deste escrito é contribuir com a luta de muitos compatrícios pela

faxina ética nos processos eleitorais, ambiente onde se inicia toda a

baderna administrativa que ora vivenciamos nos diferentes escalões do

poder publico nacional. Afinal, eleições corruptas implicam obrigatoriamente

em administrações corruptas;

b) Um montão de dados estatísticos sobre a desordem nos serviços públicos e

sobre a amesquinhante desigualdade social existentes no Brasil, estão

fartamente disponíveis em diversas redes socais. Consultem-nas e ampliem

seus conhecimentos!

c) Mostraremos neste enunciado que nenhum governo, seja da área federal,

estadual ou municipal tem condições morais de alegar falta de recursos

para justificar o apodrecimento gradativo de nossos serviço públicos. A

corrupção generalizada está aí para desmentir alegações cretinas e

absurdas como essas.

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d) Lamentavelmente, só 20% da população brasileira vai ler e entender o que

aqui está escrito. Os 8% de analfabetos absolutos e os 72% de analfabetos

funcionais (153 milhões de brasileiros(as)), foram impedidos de exercer

esse direito pelas elites dominantes.

e) Estamos a pouco meses das próximas eleições e não vemos nenhum

movimento nem da inerte sociedade, nem da inerme justiça eleitoral, no

sentido de combater a avalanche de bandalheiras que , com certeza, irão

abater sobre a festança cívica de 7 de outubro de 2012. Aliás, como já vem

acontecendo desde séculos e séculos amém.

O que vimos até agora, foi a chegada dos primeiros conselhos da justiça eleitoral, os quais – desta feita – elevam os eleitores à condição de guerreiros, como se já não bastassem os indefectíveis: escolha bem seus candidatos, vote consciente, vote pelo bem do Brasil.

Orientações de como proceder diante das falcatruas eleitorais, pra quê?!

Início:

Desde longo tempo, muitos brasileiros(as) têm feito uso do Voto Nulo para manifestar sua repulsa ante o império da bandalheira que sempre fustigou os mais diversos escalões de nossa vida pública.

A despeito da sua inegável importância como instrumento de denúncia, protesto e pressão, o Voto Nulo não conseguiu ainda alcançar um percentual mais significativo nos resultados de nossos pleitos.

Vejamos qual foi o desempenho do Voto Nulo nas últimas eleições ocorridas em nosso país:

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Para Presidente da República em 2002:

Votos Válidos: 84.951.916 = 89,61%

Votos Nulos: 6.976.107 = 7,36%

Brancos: 2.873.720 = 3,03%

Abstenções: 20.449.987 = 17,74%

Para Presidente da República em 2006:

Votos Validos: 95.837.148 = 93,96%

Votos Nulos: 4.808.489 = 4,71%

Brancos: 1.351.442 = 1,32%

Abstenções: 23.914.242

Para Presidente da República em 2010:

Votos Validos: 99.463.645 = 93,30%

Votos Nulos: 4.689.397 = 4,40%

Brancos: 2.452.594 = 2,30%

Abstenções: 29.196.864 = 21,50%

Ao fazermos a leitura dos dados em referência, percebe-se facilmente a mediana afluência do Voto Nulo no cômputo geral da apuração, embora não lhe falte o concurso de milhões de adeptos.

Acontece que desde há muito, a baderna pública institucionalizada exige de nós, eleitores, uma participação muito mais efetiva do Voto Nulo nesses eventos eleitorais que ocorrem de dois em dois anos. Mas isso não está acontecendo.

Será que lhe falta legitimidade? Não, porque além de emanar do que existe de mais respeitável no ser humano, o inconformismo e indignação, ele é representativo da autonomia e da vontade soberana do eleitor(a).

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Ademais, o Voto Nulo é incomparavelmente superior a uma enormidade de sufrágios que a toda eleição são dados de forma atentatória aos primados da razão e da decência.

Então, se não lhe falta consciência, cidadania e legitimidade, por que ele não consegue deslanchar e ocupar posição de liderança nos pleitos eleitorais brasileiros?

Bem, nada obsta que adentremos nas motivações externas que a nosso ver obstaculizam a cavalgada ascensional do Voto Nulo.

O principal impeditivo é sem dúvida o deplorável estado de consciência política em que grande parte das classes subjacentes foram jogadas por nossos tronchos mandatários. Os 80% dos analfabetos absolutos e funcionais, indicam claramente em que mãos nosso povo foi entregue, notadamente nos mandatos do vendilhão de estatais Fernando Lesa - Pátria Cardoso e nos do guru-mor da esquerda direitosa Luís Lesa - Povo da Silva.

O segundo entrave, é o medo fantasmagórico que o Voto Nulo de repente assuma

proporções incontroláveis e passe a causar estragos nas esclerosadas formas de

controle que desde priscas eras o poder dominante exerce sobre nosso povo.

E o medo é tanto que nem nas constituições federal, estadual e municipal, nem

nas leis ordinárias existem qualquer referência ao voto nulo.

Nenhum meio de comunicação: rádio, televisão, jornal, revista – se lembra, ao

menos, que o voto nulo existe, principalmente nos interregnos eleitorais e, como

se não bastasse o apagão midiático, ainda tem as pichações e rotulagens:

1 – quem vota nulo não é cidadão;

2 – quem vota nulo não tem direito de reivindicar;

3 – quem vota nulo não sabe discernir.

Hoje mais do que ontem e amanhã mais do que hoje, a

POLIESCULHAMBOSEVISCERALGENERALIZADA, instalada no poder público,

nos oferece o espetáculo constrangedor a seguir descrito:

1. Desordem gerencial em todos os patamares administrativos de nosso

patrimônio público.

2. Estrutura partidária completamente apodrecida pelo aviltamento de seus

princípios e objetivos.

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3. Inoperância do judiciário no controle aos crimes eleitorais e aos crimes dos

eleitos.

4. Corrupção descarada no começo, meio e fim de qualquer obra ou na

execução de qualquer serviço de interesse social.

5. Similitude entre situação/oposição em degradação ética.

6. Destruição sistemática dos direitos fundamentais inerentes a todo

cidadão(ã), em obediência aos ditames neoliberais.

7. Postura autoritária e anti-republicana dos dirigentes ao negarem

atendimento aos direitos políticos à transparência e à participação popular

na gestão pública de seus bens.

8. Matança proposital dos indivíduos carenciados, impedindo-os de terem

acesso às suas necessidades de saúde, segurança, moradia, de

responsabilidade do Estado.

9. Subserviência do legislativo e do judiciário frente ao executivo.

10. Inaceitável distância imposta ao povo pelos donos do poder, obstruindo o

constitucional direito a acompanhamento e controle sobre suas ações e

procedimentos.

Um país que apresenta tantas aberrações e iniquidades na condução de nossos

interesses e no usufruto das prerrogativas democráticas, necessita, urgentemente,

de um tratamento de choque, capaz de reverter de forma decisiva o estado de

perversão em que se encontra.

E uma das formas ainda não violentas de se dar combate ao império da

picaretagem no exercício da função representativa, é fazendo uso do voto nulo

como ferramenta de nossa indignação.

Nos países civilizados, onde a democracia representativa é levada a sério,

existem confluências de esforços entre população, lideranças e instituições

visando assegurar uma administração amplamente identificada com as exigências

mais sentidas de seu povo.

Mas, entre nós e eles, existe um grande diferencial: lá, os cidadãos(ãs) recebem

formação política desde a infância, de tal modo que, quando chegam à idade de

votar ou ser votado, já possuem uma inabalável consciência do certo e do errado

nesta área tão importante da vida societária.

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Já por aqui a coisa é mais embaixo: começa pela educação de nossas crianças e

adolescentes. Que escola pública e privada se preocupa em oferecer formação

política a seus alunos?

Pior ainda, que escola inclui em seu curriculum algum conhecimento sobre os

direitos básicos inerentes a todo ser humano?

Será que se todos os brasileiros(as) tivessem ampla consciência desses direitos,

de tal forma que fossem capazes de exigir seu efetivo atendimento e sua contínua

ampliação e aperfeiçoamento, eles seriam tão desrespeitados? Por acaso, não é

graças à forma irresponsável com que esses direitos são tratados que milhões de

compatriotas sofrem tantas aflições, vexames e humilhações?

Entretanto, o Brasil se comprometeu perante 158 nações a desenvolver todo

esforço no sentido de promover o respeito a esses direitos e a assegurar seu

reconhecimento através da educação e do ensino de qualidade.

Esse grande encontro, de incomparável conteúdo civilizatório, aconteceu no dia

10/12/1948, em Paris, e ficou conhecido em todo mundo como DUDH

(DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS).

Seu objetivo: garantir a todos, condições de vida compatível com a dignidade

humana.

Mas, os “condutores de nossos destinos” jamais cumpriram com competência e

seriedade os compromissos assumidos naquele momento histórico.

Frise-se por indispensável, que nossos prepostos são useiros e vezeiros em

prometer como sem falta para em seguida faltar como sem dúvida.

Certa vez, o estadista francês Charles de Gaulle afirmou publicamente: “o Brasil

não é um país sério”. Já os yankees declararam em outras palavras, a mesma

coisa: “o Brasil só é sério na sua falta de seriedade”.

Querem ver outro exemplo de quebra de compromisso multilateral?

Em 2003, houve outro encontro de nações, desta feita na cidade de Mérida, no

México, que tinha por objetivo dar combate de maneira incisiva e consequente a

essa enfermidade moral chamada CORRUPÇÃO, um delito próprio das elites, o

qual, por ser de altíssimo poder ofensivo, deveria ser enquadrado, há séculos,

como ato atentatório à humanidade, se tornando imprescritível e inafiançável,

punível com prisão perpétua com trabalhos forçados nas favelas, local para onde

vão as vítimas mais indefesas desses “chupa-sangue” do povo.

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À delegação brasileira, foi dada a tarefa de lançar o Dia Internacional de

Prevenção à Corrupção: NOVE DE DEZEMBRO de cada ano.

2003 foi o 1º ano de governo de Luiz Lula, considerado nos dois mandatos o mais

corrupto de todos os tempos.

Quer dizer: nossa classe dirigente fez exatamente o contrário do que havia

prometido, deixando mais uma vez que os interesses escusos se sobrepusessem

aos interesses coletivos.

É claro que essa grita de muitos países contra nossos tratantes prepostos, se

refere exclusivamente aos furos comerciais, pois nenhum deles se preocuparia –

como nunca o fizeram – com os trambiques que os governantes venham a dar em

seu próprio povo.

E vejam que os principais beneficiários, tanto do 1º quanto do 2º encontro, seriam

as populações mais carenciadas dos benefícios advindos desses eventos: os

excluídos, os marginalizados, as populações excedentes, os despossuídos, os

explorados.

Essas são as vítimas preferenciais dos mandantes de nosso país. Elas é que

sofrem de forma contundente os efeitos da bandalheira de nossos homens e

mulheres públicos: corrupção/malversação/contingenciamento/corte de verbas em

serviços essenciais/mordomias/vadiagem/nomeações abusivas/gastança

irrefreada e mais uma infinidade de violações praticadas nas barbas de nossos

meritíssimos, os quais, por impotência e/ou conivência, mais e mais se desgastam

perante a opinião pública.

E tem mais: muitos crimes antipovo e antipátria que aqui são cometidos não são

tidos como tal, mas que o seriam se fossem perpetrados em países avançados.

Que reboliço social não aconteceria, por exemplo, na Dinamarca se Lúcifer saísse

do 5º dos infernos e resolvesse levar para esse brioso país, o ensino público e

privado brasileiros?

E, se nossa desigualdade social e nossa brutal concentração de renda (uma das

piores do mundo) fossem transferidas pelos cavaleiros do apocalipse para a

Islândia, cujo povo desfruta de invejável IDH (ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO

HUMANO), será que não haveria por lá um espantoso suicídio coletivo, a exemplo

do que fazem nossos índios diante da situação de abandono em que vivem, por

culpa de nossos genocidas governantes?

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E, se o Brasil, num gesto de suprema magnanimidade, resolvesse manifestar sua

gratidão aos yanquees pelos grandes “serviços” aqui prestados, entregando-lhe de

mão beijada, suas figuras mais expressivas, o que aconteceria quando lá

chegassem?

Zé Dirceu – Zé Sarney – Zé Jenuino – Paulo Maluf – Jader Barbalho –

Tasso Jereissati – Carlos Lupi – Antônio Palocci – Orlando da Silva e, de quebra,

mandasse a trempe dos Fernando: Fernando Collor – Fernando Henrique –

Frenando Haddad – Fernando Pimentel – Fernando Sarney?

Existirá país no mundo que cuide melhor do que o Brasil de suas crianças e

adolescente e dispense a eles maior proteção contra o analfabetismo, drogas,

estupros, torturas, trabalho escravo, turismo sexual, homicídios, doenças e

acidentes? (Somos campeões mundiais em muitos desses itens).

Será que pode existir país tão cafona a ponto de não deixar rolar em seu território

as mensagens eróticas recheadas de peitos- cochas-bundas, além dos inocentes

beijos arranca-língua que são profusamente distribuídos a qualquer hora do dia e

da noite por nossa castiça mídia?

E os programas policiais que são exibidos diuturnamente mostrando sangue,

violência pra todo lado, será que iriam interferir na formação moral e psicológica

das crianças civilizadas?

E a baboseira ampla, geral e irrestrita com que nossos meios de comunicação

atacam seus passivos usuários, será que não causaria lá o esplendor que causa

aqui?

Mas, se alguém pensou que essa síndrome do imbecilismo galopante resulta só

da pobreza mental dos redatores, dos articulistas, dos âncoras, dos artistas e

novelistas, se equivocou redondamente!

Tudo isso faz parte de um plano, um plano engendrado nos mínimos detalhes nos

porões do capitalismo pátrio, com o objetivo de idiotizar em escala sempre

crescente os contingentes populares inferiores de nossa perversa sociedade.

Aparvalhar nosso povo a ponto de não perceber de onde parte e de quem parte

todas as misérias que sofre é o estágio mental que faz a festa da burguesia.

Escutar sem ouvir, enxergar sem ver, falar sem nada dizer são condições

inevitáveis ao domínio do

PLANODEBESTIFICAÇÃOCAVALARJUMENTALIZADO que conta com o

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valioso contributo da escola cretinizante, das mídias delirantes e das igrejas

mirabolantes.

Mas, camaradas, na boca de nossos ufanistas governantes, tudo aqui é só beleza.

Basta ouvir suas bravatas e cantilenas para se ter a certeza de que neste país

jorra leite e mel por tudo o que é buraco.

Para eles, este quadro que apresentamos é coisa de gente derrotista e pregoeira

do caos, pois só um cego não consegue ver a prosperidade que tomou conta do

Brasil nas últimas décadas!

De fato, houve um notável desenvolvimento econômico e, graças a ele, milhões de

indivíduos saíram da miséria e da pobreza para adentrar na classe média. Mas,

será que isso pode servir de pretexto para justificar o rombo anual que só no

último ano do governo Lula, em 2010, chegou a R$ 50,8 BILHÕES ( CINQUENTA

BILHÕES E OITOCENTOS MILHÕES DE REAIS).

Que belos exemplos de comportamento ético e de zelo pelo patrimônio foram

dados pelos sete ministros da Dilma, no decurso de apenas nove meses! Foi um

escândalo de proporções mundiais.

Tudo começou no fatídico dia 07/06/2011. Nesse dia Antônio Palocci foi

jogado no olho da rua enquanto ministro da Casa Civil, aquela mesma Casa

Civil de José Dirceu, Dilma Roussef e Erenice Guerra.

Com o curriculum que tem, jamais poderia ter aceito o convite da presidenta pra

compor seu Ministério. Antes de assumir deveria ter sido sincero e dizer: Dilma,

deixei rastros de malfeitos como prefeito de Ribeirão Preto, deixei marcas de

cambalacho como Ministro da Fazenda, e a qualquer hora pode explodir a

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multiplicação por vinte de meu patrimônio em apenas dois anos: 2006/2008.

Certamente Dilma, sabendo de suas patifarias não o colocaria em cargo tão

importante, mas agradeceria muito sua franqueza e com isso se livraria de um

grande abacaxi. Como petista de quatro costados, Palocci deu exemplos

espetaculares de como tratar a coisa pública!

Em 06/07/11 foi a vez do Ministro dos Transportes Alfredo Nascimento,

trasladado do governo Lula para o de Dilma. Pertence à sigla governista

chamada PR.

Ex-prefeito de Manaus por dois mandatos consecutivos, 1997 a 2004. Como

prefeito é acusado de improbidade e crime de responsabilidade. Como ministro,

segundo o TSE, conseguiu dobrar sua fortuna, fato que foi comprovado através de

suas declarações de bens de 2006 e 2010.

O jornal O GLOBO fez uma “ligeira” incursão na família desse homem em meados

de 2011 e descobriu que seu filho mais dileto possuía uma empresa tão rentável

que apenas entre os anos de 2005/2010, aumentou seu patrimônio em 86.500%.

Lavagem de dinheiro, crime contra a ordem tributária, são delitos que pesam

contra sua consorte Leônia de Morais e seu filho Gustavo Nascimento.

Trata-se de uma família de murídeos de primeira linhagem. Vejam quantos cargos

públicos esse ratoneiro já teve:

Prefeito de Manaus;

Vice-governador do Amazonas;

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Superintendente da Zona Franca; Secretário da Fazenda do Estado do Amazonas; Ministro dos Transportes.

17/08/2011 – dia da estrepitosa queda do Ministro da Agricultura Wagner

Rossi – PMDB.

Foi outro que traiu a confiança da ínclita presidenta, se entregando de corpo e

alma aos apelos maviosos da propinagem e da cabidagem de emprego.

Empreguismo, uso irregular de jatinhos, acolhimento a suborno, são apenas

algumas das acusações contra ele proferidas pela mídia e por inimigos gratuitos.

Queixou-se muito de não ter tido espaço para defender-se das difamações e

calúnias.

14/09/2011 – queda de Pedro Novais – PMDB (MA) – Ministro do Turismo.

Mau uso do dinheiro público, improbidade, abuso de poder são acusações que

pesam sobre seu desempenho como Ministro.

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Conseguiu emplacar seu substituto do mesmo partido, do mesmo estado e da

mesma linha sarneísta.

Que país é este minha gente! Deixou o cargo de Deputado Federal para ser

ministro. Tão logo se viu obrigado a largar sua pasta, em 14/09/2011, dois dias

depois reassumiu seu posto de deputado federal sem prestar contas a ninguém

sobre suas falcatruas no Turismo.

25/10/2011 – CAI ORLANDO PCdoB SILVA – Ministro do Esporte.

Como ministro, provou ser possível uma perfeita simbiose entre comunismo e

patrimonialismo. Meteu a mão até mesmo no Programa Primeiro Tempo, que tinha

por meta promover esporte entre crianças pobres da periferia. Stalin, se vivo

fosse, se orgulharia desse militonto da nova ordem. Um indivíduo que tem

coragem de dar trambique até em crianças pobres é mais cruel do que os

carrascos da gestapo ou carcereiros das prisões siberianas.

Façam ideia do que seria deste país se esses energúmenos um dia tomassem o

poder? Orlando roubando crianças, Aldo Rabelo abrindo as pernas para os

ruralistas e Inácio Arruda acabando de matar os aposentados, aí o pirão tava feito!

Que mais queriam para a destruição do resto de Brasil deixado pelo PT?

Orlando caiu fora do Ministério, mas emplacou seu substituto da mesma índole e

do mesmo partido: Aldo Ruralista Rabelo.

17/11/2011 – Carlos Lupi (PDT) – Ministro dos Transportes

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Foi outro ministro de Lula que foi trasladado para Dilma. Ao cair,

vergonhosamente da sua pasta, já ostentava cinco anos de ministério.

Achava-se dono do pedaço. Quando as denúncias sobre suas trapaças

começaram a tomar corpo, deu uma de machão: “para me tirar do ministério só se

for abatido a bala”.

Junto com correligionários da mesma sigla, ameaçou retirar seu partido da base

de apoio ao governo, se fosse expurgado do seu precioso filão.

Depois, arrependido da chantagem emocional, proclamou publicamente: “Dilma,

eu te amo!”

Desvio de verba pública por meio de contratos irregulares com vinte e seis (26)

ONGs; esquema de cobrança de propina; acumulação de cargos e viagens em

jatinhos de clientes ministeriais, são alguns dos malfeitos desse “honrado” homem.

Para variar, se disse vítima de perseguição e de imputações caluniosas, sem que

lhe dessem chance de defesa. Até mesmo a Comissão de Ética Presidencial, (que

nome pomposo, não!?) lhe negou esse direito.

A despeito da avalanche de denúncias que se abateram sobre a sua imagem, isso

não foi motivo suficiente para não continuar a presidir seu partido, o PDT. Será

que Brizola teria se dedicado tanto à fundação dessa agremiação partidária se

soubesse que um dia ele iria se tornar tão amesquinhado quanto um PT, um

PSDB ou um PMDB da vida?

02/02/2012 – Mario Negromonte – PP (BA) – Ministro das Cidades

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Para sua nomeação contou com o aval do petista Jaques Wagner – governador da

Bahia.

As denúncias contra sua pessoa começaram a vir à tona no final de 2011, quando

a mídia divulgou “possíveis” irregularidades em projetos relacionados à Copa de

2014.

Tráfico de influência, esquema de propina, fraude de documentos, são delitos que

passaram a enfeitar seu curriculum como ministro.

O Jornal “Estadão”, por exemplo, divulgou a pressão exercida por Negromonte

sobre funcionários de sua pasta para fraudar um parecer técnico relativo ao

sistema viário de Cuiabá.

Foi convidado a se explicar no Senado, mas como manda a cartilha da

picaretagem, negou tudo e atribuiu as denúncias a inimigos gratuitos.

E lá se vem mais denúncias. Desta feita a maracutáia foi noticiada pela Folha de

São Paulo e se referia a uma suposta transa entre esse ministro e uma empresa

interessada em implantar um sistema de informatização no seu ministério.

Afora Pedro Novais e o próprio Negromonte, todos os outros sinistros ministros

que foram enxotados de suas pastas, vieram do governo Lula e eram detentores

de ficha suja, mas ninguém sabia de nada!...

Nem Lula, nem a ABIN, nem a PF, nem o Congresso, nem a PGJ, nem o TCU,

nem o FBI, nem a KGB, nem Scotland Yard, nem a própria Dilma sabiam. Mais de

200 escândalos de corrupção pipocaram neste país, desde o golpe militar até a 1ª

década do século XXI, a mais corrupta da história. Envolvidos, milhares. Punidos:

só peixe miúdo, quando muito. Devolução dos Recursos: nihil – nada.

É meu povo, os moluscos e murídios mandam mesmo nesta terra da gatunagem.

Desejo nessa hora fazer um desafio aos pesquisadores da FGV e do IBGE, da

Transparência Brasil e Internacional, do IPEA, do PNAD, do PNUD, enfim, de

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tantos outros que mourejam por esse Brasil a fora, para divulgar dados precisos e

concisos sobre o valor total da corrupção nos últimos cinquenta anos, fazendo um

demonstrativo das obras públicas de grande interesse social que poderiam ser

feitas com os recursos surrupiados e das mortes acontecidas em consequência

desse cancro político, coisa que ninguém fez até hoje.

No período acima referido, milhões de mortes evitáveis aconteceram por causa da

corrupção e, por causa dela, milhares de empregos foram soterrados.

Milhares de escolas e unidades de saúde ou foram sucateadas ou não foram

construídas por causa dos picaretas do Poder.

Milhões de casas populares, o suficiente para acabar com o nosso déficit

habitacional, poderiam ter sido construídas se os recursos necessários não

tivessem sidos jogados no ralo da corrupção.

Tudo isso, com certeza, aconteceu. Mas não temos dados concretos sobre estes

fatos, e só os institutos de pesquisa são capazes de levantar, com precisão, essas

informações.

Você acredita que essa gente tem a coragem de mexer nesse vespeiro? Eu

também não! E assim, os efeitos mais nefastos da corrupção vão ser ocultados

para sempre, amém! Mas, a corrupção jamais acabará nesse país enquanto ela

for tratada com tanta leniência, tolerância e permissividade. As próprias Leis que

deveriam servir para combater e castigar, exemplarmente a corrupção são tão

frouxas que não causam medo nem a galinha choca.

Chicanas, piruetas e cabriolas jurídicas existem às carradas para garantir a

impunidade dos trapaceiros públicos e, se nenhum dos Três Poderes têm

condições de livrar o Brasil dessa praga, não terá chegado a hora de nós mesmos

tomarmos as medidas cabíveis para estancarmos essa sangria de nossa riqueza?

Propostas contra a corrupção:

1ª: votar nulo até o dia em que nossas eleições e candidatos forem merecedores

de confiança;

2ª: desfilar-se de partidos que abriguem corruptos e jamais votar em candidatos

desses partidos;

3ª: exigir dos legisladores que enquadrem a corrupção ativa e passiva como crime

contra a humanidade, tornando-o imprescritível e inafiançável. Terá rito sumário e

será punível com prisão perpetua, sem direito a progressão de pena, e com

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trabalhos forçados nas favelas e áreas de riscos, locais para onde vão às vitimas

mais indefesas desses chupa-sangue do povo.

4ª: instituir a delação premiada: qualquer pessoa que denunciar crimes de

corrupção - devidamente comprovados por quem de direito - receberá uma

quantia nunca inferior a R$ 200 mil (duzentos mil reais), além de receber proteção

policial semelhante a dada a testemunha.

5ª: restituição, em dobro, das quantias subtraídas ao Erário, além de juros e

correção monetária a partir da época do delito.

6ª: pena mínima de 20 anos, com trabalhos forçados a todo o indivíduo que tentar

obstruir o andamento das investigações e dos processos sobre corrupção.

7ª: sequestro, pelo Estado, de qualquer bem pertencente a pessoa física ou

jurídica, que não consiga explicar a sua origem, ou o aumento exagerado de sua

riqueza, em curto espaço de tempo. Se comprovada qualquer irregularidade, além

da expropriação, o indiciado receberá punição semelhante à aplicada ao corrupto.

8ª: extinção do segredo de justiça e do voto secreto em todos os casos que

envolvam corrupção, malversação, improbidade, falta de decoro em quaisquer dos

Três Poderes.

9ª: afastamento imediato do cargo ou função pública – sem remuneração – de

todo indivíduo indiciado em inquérito por crimes contra o patrimônio público.

10ª: recolhimento a presídio de todo indivíduo condenado em segunda instância

por crimes contra o Erário, sem, contudo, perder o direito a recurso às instâncias

subsequentes.

11ª: inclusão, em nossos códigos, da CLÁUSULA DE REMOVIBILIDADE DO

MANDATO, segundo a qual, todo mandatário que faltar a seus deveres de ofício,

que são: prestação de contas sistemática, de seis em seis meses, mandato

participativo, compartilhamento de decisões ou quebra de compromissos

assumidos em campanha, sofrerá cassação imediata do mandato e dos direitos

políticos por 20 anos.

12ª: redução, pela metade, dos gastos salariais e penduricalhos de todos os

mandatários dos três poderes.

13ª: proibição de doações, para fins eleitorais ou qualquer outra vantagem, que

estabeleça diferenças econômicas ou desigualdades concorrenciais entre

candidatos nos pleitos eleitorais.

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14ª: divulgação em todos os meios de comunicação da forma como os

cidadãos(ãs) devem proceder ante qualquer irregularidade praticada por partidos,

candidatos, cabos eleitorais, etc.

Alguém acredita que leis tão implacáveis tenham a devida acolhida no Legislativo

que temos? Em países politicamente avançados, grande parte dessas normas já

são adotadas há séculos.

Se não têm, que tal votar nulo até que elas aconteçam?

Infelizmente, na atual fase da democracia representativa brasileira, os

representantes representam muito mais os seus próprios interesses do que os

interesses da maioria do nosso povo, gerando toda essa baderna que assola o

país de ponta a ponta.

ELEIÇÕES 2012

Neste ano de 2012, teremos mais uma eleição, precisamente no dia 7 de outubro.

Será a primeira da segunda década do século XXI e – com certeza – a mais

corrupta de todos os tempos, porque no Brasil é assim: a eleição de hoje é mais

corrupta que a de ontem e a de amanhã, mais corrupta que a de hoje.

O pior é que os braços da Justiça Eleitoral são tão curtos que não chegam a

alcançar nem uma pequena parte dos cambalachos e picaretagens que se

esparramam por mil paragens desta pátria da baderna eleitoral.

Primeiro, porque a justiça Eleitoral não possui quadro funcional competente e

suficiente, deixando a descoberto ou mal atendidos, mais de cinco mil dos 5.564

municípios e mais de nove mil dos 10.283 distritos e a quase totalidade das 4.510

vilas espalhadas por este Brasil a fora.

Engraçado é que em milhares de municípios, os candidatos a prefeito são

indivíduos com péssima reputação perante o povo, em razão do abominável

desempenho em gestões anteriores (corruptos, vadios e socialmente

irresponsáveis). Mas, são fichas limpas perante a justiça!

Numa situação como esta, que orientação a Justiça Eleitoral daria aos eleitores

desses infelizes municípios?

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1. Votar em qualquer um por que nenhum presta?

2. Votar no menos corrupto?

3. Votar nulo?

4. Não comparecer às eleições para não coonestar um esbulho?

Com certeza, a resposta seria tão ambígua e escorregadia, que nem calango

conseguiria se sustentar: VOTE DE ACORDO COM SUA CONSCIÊNCIA!

Convido à Justiça Eleitoral a dizer o que pode fazer diante da seguinte situação:

Um vereador, um chefe político ou um cabo eleitoral entrega ao proprietário

de um depósito de material, um cheque de cinco mil reais, acompanhado de uma

lista de eleitores a quem deve ser entregue cimento, tijolo, telha, supercal, brita,

pedriço, tinta látex, tinta a óleo, etc.

Todo o material foi entregue sem que despertasse a atenção de ninguém. Em

maior ou menor valor, o mesmo procedimento foi feito repetidas vezes, em

farmácias, mercantis, cerâmicas, etc.

Quer dizer: as Leis e a Justiça Eleitoral foram desrespeitadas graças à conivência

criminosa do político, do comerciante, do industrial e dos eleitores, estes por não

terem consciência do que fazem, os outros por pura ambição, oportunismo e

grande desamor ao povo e à pátria. Fatos como esses, se repetem às carradas,

principalmente nas periferias das cidades e nos grotões do interior. Os pobres e

miseráveis deste país, serão, como sempre foram, os mais assediados pelos

cafajestes da política nas campanhas eleitorais.

E como não poderia deixar de ser, quanto mais corrupta for a eleição, mais

desmoralizadas ficam a justiça Eleitoral, a democracia representativa, os

mandatos e os mandatários, os processos eleitorais públicos, além do voto que,

mais uma vez será condutor de interesses escusos, em vez de sonhos e

esperanças.

E nunca esqueça esta inevitável equação: eleições corruptas implicam, sempre,

em administrações corruptas.

Atenção! Não deixem de estocar antialérgicos, para poder suportar a verborragia

alucinante dos candidatos e as pedagógicas orientações de nossa preclara Justiça

Eleitoral.

ENCERRAMENTO

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Ao finalizarmos estas mal traçadas linhas, gostaríamos de apresentar alguns

demonstrativos do que poderia ser feito com o rombo de R$ 50,8 bilhões

acontecido só no último ano do governo de Lula em 2010.

Segundo levantamento feito pela transparência internacional, com a riqueza acima

referida daria para:

Arcar com o custo anual de 24,5 milhões de alunos das séries iniciais do

ensino fundamental, segundo os parâmetros do CAQi (Custo Aluno

Qualidade Inicial);

Equipar e prover o material para 19 mil escolas das séries iniciais do ensino

fundamental com capacidade para 600 alunos segundo o modelo CAQi;

Construir 57,6 mil escolas para séries iniciais do ensino fundamental

segundo o modelo CAQi;

Comprar 160 milhões de cestas básicos (DIEESE);

Pagar 09,9 milhões de bolsas família em seu valor máximo (Básico + 3

variáveis + 2 BVJ);

Construir 918 mil casas populares segundo o programa Minha Casa Minha

Vida ll.

Essa é apenas uma amostragem da desgraceira que os escroques e os mafiosos

do poder fazem contra o povo brasileiro. Mas, se levarmos em conta, não só a

corrupção, mas também a gastança com mordomias, com o luxo das residências

oficiais, com a farra das nomeações e com a vadiagem das excelências, aí o

rombo chega aos píncaros do Himaláia.

Caros internaltas, reencontrar-nos-emos no fatidico 7 de outrubro. Nestas

próximas eleições, a gangue da pilantragem eleitoral estará mais fortalecida do

que nunca, pois todos os fichas-suja estarão lá, não mais como candidatos, mas

para emprestar seu contributo no processo de degenerescência dos nossos

pleitos

QUEM VIVER, VERÁ!!!