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trajetrias criativasJOVENS DE 15 A 17 ANOS NO ENSINO FUNDAMENTAL
Uma proposta metodolgica que promoveautoria, criao, protagonismo e autonomia.
CADERNO 4 TRAJETRIAOLHARES
Centro de Informao e Biblioteca em Educao (CIBEC)
T766
Trajetrias criativas : jovens de 15 a 17 anos no ensino fundamental : uma proposta metodolgica que promove autoria, criao, protagonismo e autonomia : caderno 4 : trajetria olhares / [organizadores, Italo Modesto Dutra ... et al.]. -- Braslia : Ministerio da Educao, 2014.
17 p.: il. ISBN 978-85-7783-174-6 1. Aprendizagem. 2. Individualidade. 3. Atividades
socioculturais. I. Dutra, Italo Modesto.
CDU 373.3
Presidncia da RepblicaMinistrio da Educao / Secretaria de Educao BsicaDiretoria de Currculos e Educao Integral
OrganizadoresItalo Modesto Dutra; Mnica Baptista Pereira Estrzulas; Roslia Procasko Lacerda; Rosane Nunes Garcia; e Simone Rocha da Conceio.
AutoresBonatto, Mnica Torres; Conceio, Simone Rocha; Dutra, Italo Modesto; Estrzulas, Mnica Baptista Pereira; Goulart, Lgia Beatriz; Farias, Stela Maris Vaucher; Ferreira, Ivana Ktia de Souza; Figueir, Mirian Raquel Buiz Mion; Fuchs, Ana Carolina Mller; Garcia, Rosane Nunes; Lacerda, Roslia Procasko; Mattos, Eduardo Britto Velho; Mizusaki, Lucas Eishi Pimentel; Pereira, Tatiana Cibele Mendona; Souza, Henry Daniel Lorencena; Taufer, Adauto Locateli; Terra, Lcia Couto; Zalla, Jocelito.
Participantes do Trajetrias CriativasEquipe [email protected] (2011-2012): Dutra, Italo Modesto (coordenador); Bonatto, Mnica Torres; Conceio, Simone Rocha; Estrzulas, Mnica Baptista Pereira; Goulart, Lgia Beatriz; Farias, Stela Maris Vaucher; Ferreira, Ivana Ktia de Souza; Figueir, Mirian Raquel Buiz Mion; Fuchs, Ana Carolina Mller; Garcia, Rosane Nunes; Lacerda, Roslia Procasko; Mattos, Eduardo Britto Velho; Mizusaki, Lucas Eishi Pimentel; Pereira, Tatiana Cibele Mendona; Souza, Henry Daniel Lorencena; Taufer, Adauto Locateli; Terra, Lcia Couto; Zalla, Jocelito. Equipe [email protected] (2013-2014): Estrzulas, Mnica Baptista Pereira (coordenadora); Conceio, Simone Rocha; Dutra, Italo Modesto; Goulart, Lgia Beatriz; Hermes, Mara; Farias, Stela Maris Vaucher; Ferreira, Ivana Ktia de Souza; Figueir, Mirian Raquel Buiz Mion; Fuchs, Ana Carolina Mller; Garcia, Rosane Nunes; Lacerda, Roslia Procasko; Mattos, Eduardo Britto Velho; Mizusaki, Lucas Eishi Pimentel; Pedroso, Helena; Saenger, Liane; Souza, Henry Daniel Lorencena; Westermann, Lige Deolinda.Escolas: EEEF Brigadeiro Antnio Sampaio (Alvorada); EEEM Campos Verdes (Alvorada); EEEB Prof. Gentil Viegas Cardoso (Alvorada); EEEF Pres. Joo Belchior Marques Goulart (Alvorada); EEEF Jlio Brunelli (Porto Alegre); EEEM Maurcio Sirotsky Sobrinho (Alvorada); EEEF Anto de Faria (Porto Alegre); EEEF Eva Carminatti (Porto Alegre); EEEF Nossa Senhora da Conceio (Porto Alegre); EEEM Prof. Oscar Pereira (Porto Alegre); EEEM Rafaela Remio (Porto Alegre); EEEF Santa Rita de Cssia (Porto Alegre).SEDUCRS: Naia La-Bella
Projeto grco e DiagramaoSimone Rocha da Conceio
RevisoSueli Teixeira Mello
CADERNO 4 TRAJETRIAOLHARES
trajetrias criativasJOVENS DE 15 A 17 ANOS NO ENSINO FUNDAMENTAL
MINISTRIO DA EDUCAOSecretaria de Educao Bsica
Diretoria de Currculos e Educao Integral
AUTORIAUniversidade Federal do Rio Grande do Sul
Laboratrio de Estudos em Educao a Distncia - [email protected]
Braslia, 2014Ministrio da Educao
Uma proposta metodolgica que promoveautoria, criao, protagonismo e autonomia.
1 EDIO
Caro professor,
A TRAJETRIA OLHARES prope a criao de um espao de troca, no
qual a * a base para os compreenso de diferentes pontos de vista
processos de aprendizagem.
Fatos, espaos, objetos, pessoas so descritos, entendidos e
explicados a partir de diferentes olhares e perspectivas, envolvendo
um conjunto de relaes que perpassam, principalmente, as
experincias e as vivncias de cada indivduo.
Com a globalizao, as distncias se encurtaram, transformando as
relaes de espao e de tempo. Isso fortemente transversalizado
pela tecnologia. Os olhares para os diferentes objetos que compem o
mundo podem depender dos instrumentos usados, das diferentes
perspectivas ou das referncias pessoais.
Nesta Trajetria, as propostas de atividades possibilitam o exerccio de
colocar-se no lugar do outro e levar em conta novos elementos na
abordagem de uma mesma questo, os quais dependem da
perspectiva de cada olhar.
Antes mundo era pequenoPorque Terra era grandeHoje mundo muito grandePorque Terra pequenaDo tamanho da antenaParabolicamar volta do mundo, camar, , mundo d volta, camarAntes longe era distantePerto s quando davaQuando muito ali defronteE o horizonte acabava(...)
trecho da msica Parabolicamar de Gilberto Gil
* Ponto de vista o ngulo do qual algo ou algum observado ou considerado; perspectiva (dicionrio eletrnico Houaiss da lngua portuguesa).
Ponto de vista a maneira de considerar ou de entender um assunto ou uma questo (FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda. Mini Aurlio: o dicionrio da lngua portuguesa. 8 ed. Curitiba: Positivo, 2010. p.598).
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OOOhhhAAArrreeesssLLLTrajetria
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Preparo: sensibilizao
Estratgia: texto sobre o astronauta russo Yuri Alekseievitch Gagarin
Prtica: leitura do texto
Objetivos: ressaltar a coexistncia de diferentes pontos de vista
ATIVIDADEDESENCADEADORA
INICIAOCIENTFICA
AOINTEGRADORA
ATIVIDADEDISCIPLINAR
ATIVIDADEINTERDISCIPLINAR
SEU PONTO DE VISTA PODE MUDAR O MUNDO
OLHAR DE PERTO OU OLHAR DE LONGE
GOLPE DE VISTA
VER COM AS MOS
MEU OLHAR X TEU OLHARobservao, ponto de vista, vivncias, experincias, espaos de trocas, relaes, registros, sentimentos, descries, perspectivas, formas.
VER COM AS MOS: sentidos, descries, sensaes, observao, comparao, espaos de troca, relaes, registros, pontos de vista, vivncias, experincias, perspectivas.
MUNDO ESTRANHOperspectiva, olhares, ponto de vista, relaes.
LENDASLINGUAGENS: narrativa oral e textual;
lngua estrangeira; vocabulrio; interpretao
CINCIAS HUMANAS: lendas; mitos; contos populares; diversidade cultural e
lingustica; origem do ser humano; fenmenos naturais; manifestaes
religiosas; tenses sociais ARTES: encenao e representao teatral; ilustrao; danas; msicas;
cantigas
GOLPE DE VISTAARTES: Guiuseppe Arcimboldo; Octavio Ocampo; Erik Johanssen; Escher; Edgar Muller; Gestalt; diferentes x simultneas
percepes; diferentes interpretaes musicais
OLHAR DE PERTO OU OLHAR DE LONGEARTES: arte contempornea; land art; fotografia; tecnologia; nanotecnologiaCINCIAS DA NATUREZA: micro e macro viso; instrumentos pticos; construo de microscpios/telescpios caseiros; planetas do sistema solar; organismos unicelulares ou pluricelularesMATEMTICA: unidades de medida; escalas
O infogrfico possibilita visualizar um exemplo de configurao de atividades que integram uma determinada TC. Sua estrutura espiralada forma-se a partir da proposio de uma atividade desencadeadora e
de seus desdobramentos na forma de diferentes atividades derivadas, relacionadas ou no entre si.
Dependendo do lugar onde estamos, ou do papel que desempenhamos
num determinado contexto, nossa viso do meio poder nos levar a
produzir diferentes olhares. A atividade desencadeadora desta
Trajetria prope justamente que os estudantes possam realizar o
exerccio de observar o meio a partir de diferentes pontos de vista.
O que eu vejo o mesmo que o meu colega enxerga? Por que a
percepo do olhar muda de acordo com o lugar onde estamos?
Proponha aos estudantes que busquem variadas imagens do planeta
Terra. Cada um deles desafiado a produzir um relato do que enxerga.
Por exemplo: cores que predominam, formas, intensidade de luz,
sombras, continentes, gua...
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Atividade desencadeadoraSeu ponto de vista pode mudar a viso de mundo
A atividade desencadeadora pode ser permeada por diversas outras propostas. A equipe de professores tem total liberdade para criar suas propostas, a partir das questes que emergirem no trabalho com o grupo de estudantes. Pode ser interessante uma anlise prvia de toda a trajetria, pois assim ser possvel criarem as suas propostas e escolhas, tendo em vista toda caminhada, mesmo que ao longo do trabalho sejam necessrios ajustes.
uma dica
Lembrete!4 etapas de uma atividade desencadeadora1. primeiras ideias - sensibilizao /preparao /planejamento2. execuo da estratgia /observaes e seus registros3. explorao e organizao dos registros 4. elaborao de relaes /compreenso /aprendizagem
1. primeiras ideias - sensibilizao /preparao /planejamento
2. execuo da estratgia /observaes e seus registros
Ser que ao longo dos tempos os homens sempre viram a Terra do
mesmo jeito?
Vejamos um pouco da histria recente...
O sovitico Yuri Alekseievitch Gagarin foi o primeiro homem a viajar
pelo espao, em 12 de abril de 1961, a bordo da nave Vostok-1. A
misso, lanada do Cosmdromo de Baikonur, durou 1 hora e 48
minutos e consistiu de uma volta em rbita da Terra a 315 km de
altitude. Ao olhar pela janela da nave, Gagarin constatou fascinado: A
Terra azul!.
A partir da leitura, a ideia ouvir contribuies dos estudantes, em
funo de algumas provocaes:
O ponto de vista de observao do astronauta Gagarin era
considerado, at ento, incomum. Onde ficava esse local? O desafio
desenhar o planeta e localizar onde estava Gagarin. O texto contem
in