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1 Impresso Especial Correios 08.020.0680/DR/BA Fundação ECOS Ano 19 nº 186 Outubro/2008 Tranquilidade para enfrentar a turbulência do mercado O momento é de atenção em todos os setores da economia. Com extensão e conseqüências ainda não avaliadas totalmen- te, a crise financeira mundial está fazendo governantes e es- pecialistas repensarem atitudes para enfrentar a turbulência do mercado. Embora não escapem desta lógica, os fundos de pen- são gozam de uma condição fa- vorável no Brasil. Regulamenta- dos há três décadas, eles vêm apresentando resultados positi- vos e encerraram 2007 com um superávit de R$76 bilhões de reais. Atualmente, pagam cer- ca de R$ 1,5 bilhão em aposen- tadorias e pensões a quase 700 mil pessoas. Somadas as aplicações em ações e fundos de ações, os fun- dos de pensão tinham no início de janeiro R$ 160 bilhões alo- cados em renda variável. Um dos pontos tranqüilizadores é o fato do horizonte de investimen- to das fundações ser de longo prazo, sendo assim, embora as perdas neste período tenham sido expressivos, a tendência é de recuperação no médio e lon- go prazo - leia mais na pág 5.

Tranquilidade para enfrentar a turbulência do mercado em pdf/jornal da ecos… · 1 Impresso Especial Correios 08.020.0680/DR/BA Fundaçªo ECOS Ano 19 nº 186 Outubro/2008 Tranquilidade

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Impresso

Especial

Correios

08.020.0680/DR/BA

Fundação ECOS

Ano 19 nº 186Outubro/2008

Tranquilidade para enfrentara turbulência do mercado

O momento é de atenção emtodos os setores da economia.Com extensão e conseqüênciasainda não avaliadas totalmen-te, a crise financeira mundialestá fazendo governantes e es-pecialistas repensarem atitudespara enfrentar a turbulência domercado. Embora não escapemdesta lógica, os fundos de pen-são gozam de uma condição fa-vorável no Brasil. Regulamenta-dos há três décadas, eles vêmapresentando resultados positi-vos e encerraram 2007 com umsuperávit de R$76 bilhões dereais. Atualmente, pagam cer-ca de R$ 1,5 bilhão em aposen-tadorias e pensões a quase 700mil pessoas.

Somadas as aplicações emações e fundos de ações, os fun-dos de pensão tinham no iníciode janeiro R$ 160 bilhões alo-cados em renda variável. Umdos pontos tranqüilizadores é ofato do horizonte de investimen-to das fundações ser de longoprazo, sendo assim, embora asperdas neste período tenhamsido expressivos, a tendência éde recuperação no médio e lon-go prazo - leia mais na pág 5.

2www.fundacaoecos.org.br

Todo mundo já sabe queo sedentarismo é responsávelpor vários problemas da vidamoderna. Mas, assim como ocorpo, a nossa mente tam-bém precisa estar constante-mente sendo exercitada.Caso contrário, ela atrofia. Foicom este alerta, que a psicó-loga paulista Ana Fraimanatraiu a atenção dos cerca de300 participantes do 11º En-contro dos Aposentados dosFundos de Pensão da Bahia,que movimentou o Cine-Tea-tro Casa do Comércio, no dia01 de outubro.

Realizado pelas Funda-ções Bases, ECOS, Fabasa e Faelba, oevento integrou as comemorações peloDia Nacional do Idoso. Em sua palestra,que girou em torno do tema De bemcom a vida - Aspectos que compõem oviver digno e significativo, a estudiosa fa-lou sobre a importância, após certa ida-de, de manter a mente em alerta. AnaFraiman, que atualmente faz doutoradoem Ciências Sociais (PUC-SP), é especialista em aposentadoria sus-tentável. Entre suas dicas, sugeriu leituras constantes, realização de

É preciso exercitar a mente

Cumpre-nos esclarecer o teor da matéria que vem sendo veicu-lada nos jornais de grande circulação nacional, que trata da decisãodo Superior Tribunal de Justiça-STJ que considerou indevida a cobrançade imposto de renda incidente sobre os valores recebidos a título decomplementação de aposentadoria.

Após uma análise superficial do inteiro teor do referido julgado,uma vez que não tivemos acesso a todos os termos e circunstânciasdo referido processo judicial, pudemos verificar que se trata de umaAção, ajuizada contra a Fazenda Nacional, na qual seus quatro Auto-res buscavam o reconhecimento da inexigibilidade do imposto de rendaincidente sobre os valores recebidos a título de complementação deaposentadoria, do período de 01.01.1989 a 31.12.1995, bem como arestituição do tributo já pago, naquele período.

A decisão foi fundamentada aduzindo que, a complementação deaposentadoria e o resgate das contribuições recolhidas para entidadede previdência privada no período de 01.01.1989 a 31.12.1995 nãoconstituíam renda tributável pelo IRPF, por força da isenção concedi-da pela Lei n.º 7.713/1988. Contudo, com a edição da Lei n.º 9.250/1995, alterou-se a sistemática da incidência do IRPF, passando as con-tribuições recolhidas a partir de 01.01.1996 a ser tributadas no mo-mento do recebimento do benefício ou do resgate das contribuições.

Decisão STJ - IR sobre os benefíciosDeste exame inicial pode-se verificar que: a) o julgado vincula apenas

às partes do processo; b) só serão beneficiados os que já ajuizaram Açãocontra a Fazenda Nacional, requerendo tais pleitos; d) Segundo o STJ, adecisão vai agilizar a solução de milhares de recursos sobre esse tema,pois será aplicado automaticamente aos processos sobre o tema queestavam paralisados nos Tribunais Regionais Federais, nos gabinetes dosministros do STJ ou aguardando distribuição no tribunal; e) Os que aindanão entraram com Ação judicial deverão atentar ainda os prazos prescri-cionais, sendo que alguns Juízos têm considerado o qüinqüenal (05 anos)outros o vintenário (20 anos), contados da ocorrência do fato, apesar dopróprio STJ considerar o prazo de 05 (cinco) anos; f) a referida decisãodo STJ reconhece como indevida apenas a cobrança do imposto de ren-da sobre o valor da complementação de aposentadoria e o resgate decontribuições correspondentes a recolhimentos para entidades de pre-vidência privada ocorridos no período de 01.01.1989 a 31.12.1995.

Ratificamos que, os termos aqui apresentados foram objeto deuma análise ainda superficial do referido assunto, uma vez que aindanão tivemos acesso às informações pormenorizadas referente aomesmo, tão logo seja possível atualizá-las procederemos a novos es-clarecimentos.

Fundação ECOS.

palavra cruzada, jogos e adi-vinhações, entre outras ati-vidades. O fundamental, res-saltou, é não ficar parado.

Entre os participantes,estiveram presente os diri-gentes Ednaldo Moitinho, daFundação Baneb; TelmaNascimento, da FundaçãoFabasa; Marcos César Trin-dade Melo, da FundaçãoCoelba e Jussara CarvalhoSalustino Gonzalez e Rober-to de Sá Damaso, da Funda-ção ECOS. Após a palestra- durante a qual foram feitasvárias dinâmicas - foi reali-zado um coquetel dançante.

Uma oportunidade de colocar em prá-tica os conselhos dados pela psicóloga.

Numa pesquisa realizada entre ospresentes, da qual participaram 128 pes-soas, 86% avaliaram o tema como óti-mo e 93% aprovaram a palestrante, des-tacando que o assunto e a abordagemforam muito esclarecedores. Para o pró-ximo encontro, foram sugeridos temas

como a solidão, voluntarismo, sexo na 3ª idade, auto-estima e espi-ritualidade, entre outros.

Além do grupo de assistidos, diretores e funcionários da ECOS, oencontro contou com um grande número de participantes

3Central de Atendimento: 0800.721.2600

Tranquilidade para enfrentar a turbulência do mercado

até setembro, algo só conseguido por7% dos Fundos de Pensão. É possívelque este ano fiquemos abaixo da metaatuarial, porém a situação da ECOS ébastante sólida. É importante ressal-tar que a exposição da ECOS em Ren-da Variável é de metade da média daalocação total dos Fundos de Pensãono Brasil, que estava em 18% no iní-cio da crise (excluindo as FundaçõesPetros e Previ.

Que dicas você daria aos parti-cipantes dos planos de benefícios daECOS para driblarem a crise?

R - Primeiro para ficarem tranquilos, sei que é difícil, porémtoda atitude adotada em momento de pânico leva a perdas irrecu-peráveis. No segmento de Renda Fixa indicaria títulos publico fede-rais, comprados via tesouro direto ou via fundos, além de CDB dosmaiores bancos, que estão pagando taxas muito atrativas. Para ren-da variável devemos privilegiar ações de empresas maiores e maissolidas em detrimento das small caps (segunda linha). Mesmo queestas sofram um pouco mais em função da liquidez, continuarãoexistindo após a crise e geralmente voltam mais rápido às cotaçõesoriginais. Quem está desejando entrar ou já está exposto a RendaVariável, tem de entender que trata-se de um investimento de lon-go prazo, sendo assim terá de aguardar para obter retornos maisexpressivos ou recuperar o capital. Permanecemos acreditando nasboas perspectivas da economia brasileira e no crescimento de suasempresas, resultado que se refletirá ao longo do tempo na valoriza-ção de seus papéis. Não devemos nos esquecer que são nas crisesque surgem as oportunidades e a ECOS está trabalhando para cap-turá-las.

Qual a avaliação da ECOS sobre a atual crise financeira?

Resposta - A crise financeira é realmente muito grave, a piordesde 1929, inclusive já demonstra sinais de contaminação das eco-nomias nos EUA e Europa, como podemos notar pela divulgaçãode alguns indicadores recentes. Por outro lado ainda podemos teralgumas instituições financeiras com problemas, principalmente asmais alavancadas. Felizmente não é o caso dos grandes bancos naci-onais. Temos receio em especial de três desdobramentos desta cri-se: o prolongamento da falta de credito para bancos e empresas, otamanho das perdas decorrentes de operações atreladas ao cambioe por fim, a contaminação mais ampla da economia, incluindo o Brasilnum cenário.

Que ações a ECOS está tomando para se prevenir da crise?

R - Já adotamos uma serie de medidas para sofrer menos com acrise. Primeiro, concentramos nossas aplicações de renda fixaem NTN-B e CDB´s de grandes bancos. Segundo, migramos nos-sos investimentos em fundos de Renda Variável para ações de gran-des empresas, compradas via carteira própria. Terceiro, reduzimosbastante nossa exposição em multimercado, justamente em funçãoda grande volatilidade dos ativos que compõem estes fundos. Esta-mos adotando uma postura defensiva e nos preparando para o pior.Caso não ocorra, ótimo.

Como a crise pode afetar o patrimônio dos planos da ECOS?

R - É natural que a crise afete a Fundação ECOS, pois comoadministradores de Ativos Financeiros, estamos inseridos no con-texto desta crise. Afirmo contudo, que fomos atingidos levemente,na margem, principalmente se comparado às demais entidades deprevidência fechada do País. A ECOS iniciou o ano com 604 mi-lhões de patrimônio, hoje temos 620 milhões. Nossa rentabilidadeacumulou neste ano, 9,93%, e estamos atingindo a meta atuarial

Tiago Villas-Bôas

Visando cumprir a Instrução Normativa nº 26 da SPC, notocante a complementação cadastral dos participantes, aECOS, durante o mês de novembro, enviará a todos os par-ticipantes e assistidos que já fizeram recadastramento esseano, um formulário complementar com informações relati-vas às pessoas politicamente expostas. Já aqueles que serãorecadastrados a partir de novembro, será enviado o novomodelo de recadastramento anual totalmente adaptado à Ins-trução Normativa nº 26.

Recadastramento Anual

Em 01/10/08, foi publicada no Diário Oficial a Resolução nº 26 doConselho de Gestão da Previdência Complementar, que dispõe so-bre as condições e os procedimentos a serem observados pelas enti-dades fechadas de previdência complementar na apuração do resul-tado, na destinação e utilização de superávit e no equacionamento dedéficit dos planos de benefícios de caráter previdenciário que admi-nistram.

A Resolução vem regulamentar o disposto nos artigos 20 e 21 daLei Complementar n° 109/2001, que tratam do assunto. Ela reafirmaalguns conceitos de prudência que devem ser observados pelo ges-tor dos planos, e traz algumas novidades, tornando mais rigoroso ocálculo do superávit disponível para uso pelas partes - participantes eassistidos de um lado e patrocinador de outro.

Outra novidade é a determinação para dividir o superávit restan-te em proporções iguais entre participantes e assistidos e a patroci-nadora, prevendo que o uso do superávit possa ser feito também soba forma de devolução de contribuições tanto para a patrocinadoraquanto para os associados.

Medida regulamenta a destinação do superávitA ECOS está analisando a Resolução e simulando sua aplicação à

nossa realidade. A nova Resolução exige que sejam adotadas medidaspreviamente à destinação do superávit tais como o uso da Tábua deMortalidade AT-2000 e nova taxa de juros atuarial de 5%.

No caso específico da Fundação ECOS, explica o Diretor Administrativo-Financeiro Tiago Villas-Bôas, várias medidas estão sendo adotadas para prevenir e minimizar os impactos da crise.

A seguir, entrevista com Tiago, que avalia o atual momento nacional e dá dicas para o investidor.

4www.fundacaoecos.org.br

4

CDCDD

Durante todo o mês de outubro, a ECOS intensificou a cam-panha de divulgação do Plano CD. O trabalho, iniciado em Salva-dor, chegou à região sul do estado, nas cidades de Itabuna, Itaca-ré, Itajuípe e Uruçuca, onde se localiza as fazendas da AgrícolaCantagalo, que integram o grupo empresarial ACSA. Até o mo-mento, 205 pessoas aderiram ao novo plano.

São pessoas como a auxiliar de seguros Fernanda de SouzaGalvão, 35 anos. Apesar de trabalhar há apenas seis meses na AratuSeguros, ela se interessou logo pela aposentadoria complemen-

Campanha de adesão ao Plano C

tar. "Essa é uma oportunidade muito interessante. Quanto maistempo a pessoa ficar no plano melhor", afirma Fernanda, desta-cando os maiores atrativos que a fizeram aderir: os benefícios derisco e a taxa de administração pagos pela empresa, além do re-colhimento mensal da contribuição da empresa no mesmo valorpago pelo funcionário e em seu nome.

Já Suzana de Jesus, 39 anos, supervisora de uma loja de conve-niência da Petroalcool, lembra que há muito tempo esperava umaoportunidade como essa. "É uma segurança para o futuro, para

5Central de Atendimento: 0800.721.2600

CD chega ao interior do estado

quando chegar a aposentadoria", diz.

Zona cacaueira - Entre os trabalhadores rurais que atuamnas fazendas do Grupo ACSA da região cacaueira, a recepção aoPlano CD foi igualmente entusiasmada. Uma equipe formada peladiretoria e técnicos da ECOS visitou as seis unidades, entre osdias 18 a 23, ministrando palestras de esclarecimentos, após asquais eram feitas as inscrições dos interessados.

Nossa avaliação é muito positiva. As pessoas entenderam bemque o Plano CD de aposentadoria é um negócio bastante vantajo-

so para assegurar um futuro tranquilo. Em novembro, o trabalhocontinua nas fazendas da região de Ituberá (entre 12 e 15) tam-bém no interior da Bahia.

Temos a certeza que, as adesões, que já atingiram 60% do públi-co contactado, serão cada vez maiores, na medida em que as pessoasvão entendendo melhor o Plano CD que está sendo oferecido pelasempresas patrocinadoras e administrado pela ECOS. É o que acredi-ta o Diretor de Seguridade, Roberto Dâmaso, que vê o sucesso dotrabalho em equipe efetuado até aqui, um fator determinante.

66

Aposentados

Pensionistas

Ativos

5Severina Ramos da Silva11Déa Marcia Magalhães Carlos12Mariza Rodrigues Moscoso15Célia Macêdo Pedreira de Freitas21Marlene Maria dos Santos de Jesus23João Luis de Araujo Maia

25Idamir Barbosa dos Santos MeloJacira dos Santos MedeirosJuventina Gama Homem26Esther Cavalcanti Pereira28Ivonildes de Cerqueira Monteiro29Artênio Alves de Alcântara30Diley Castro Simonetti

Aniversariantes Dezembro/2008

1João Roberto Pereira dos Santos3Vera Lucia de Souza Sampaio4Raimundo Araújo dos SantosSineide da Fonseca5Rodolpho Paulo Varella SouzaVitorio Mele6Ana Lucia Magalhães SosnierzJosué Goncalves SilvaEdson Mitsuichi10Akira TonguEliomar ParanhosValfrido Antonio da Silva11Jefferson de Souza Almeida12Milton Tramonti Crenitte15Dirceu Tavares16Eliane Margareth Silva Almeida17Cesar Franceschini SaviNeivilma Dantas Libório BritoCarlos Brandão

18Antonio Bispo dos Santos20José Correia dos SantosJosé Antonio Teixeira Costa22Antonio Carlos CoutinhoLuiz Carlos Coutinho23Anna Odette Della Monica25Raynal Almeida de Paiva26Marina Salomé Bastos da Silva27Cesar Augusto Ribeiro NogueiraSidney Marques de Souza28Benedito Bardela29Paulo Valter Diniz30José Antonio RibeiroFrancisco de Sá JuniorFlorinda Maria de Figueiredo31José Carlos Carneiro da Rocha

2José Roberto da SilvaCia. de Cítricos do BrasilGlauber Souza PereiraEconômico Agro Pastoril3José Ernesto Silva GonzalezCST Expansão Urbana6Manuel Soares Sousa FilhoFazendas Reunidas Santa Maria7Gilmar Silva dos SantosEconômico Agro Pastoril9Jonildo Rosário MoreiraFundação ECOSSidnei de Brito PereiraCia. de Cítricos do Brasil10Suzana de Jesus AndradePetroalcool14Carlos André de JesusCia. de Cítricos do BrasilAdeilson Santos FerreiraCia. de Cítricos do Brasil15Jessé Ferreira da CruzCia. de Cítricos do Brasil

www.fundacaoecos.org.br

16Deise Xavier NobreEconômico Agro Pastoril17Mauricio Carvalho BatistaEconômico Agro Pastoril18Egberto Dias dos SantosEconômico Agro Pastoril22Edmario Barreto da CostaCia. de Cítricos do Brasil23José Agnaldo dos Reis SantanaCia. de Cítricos do BrasilValdice Teixeira de SouzaCia. de Cítricos do Brasil24Jussara Salustino GonzalezFundação ECOS25Jair Ferreira de AlmeidaCia. de Cítricos do Brasil26Márcio Ferreira SerraFundação ECOS30Maria José da Silva AzevedoCia. de Cítricos do Brasil

Parabenize seus colegas, eles ficarão felizes com sua lembrança.Para obter o no do telefone, consulte a Central de Atendimento.

Benefícios Pagos - Setembro/2008

Tipo

Aposentadorias

Pensões

Auxílio Doença

Subtotal

Pecúlio por Morte

Reserva Poupança

Total

Qtde.

490

253

15

758

1

16

775

Valor (R$)

2.421.337,62

623.848,48

8.508,19

3.053.694,29

26.508,65

6.771,59

3.086.974,53

Quadro de Participantes

Mês

Set/08

Ago/08

Jul/08

Jun/08

Mai/08

Abr/08

Ativos

129

161

164

163

166

169

Autopatrocinados

53

36

37

38

39

37

Assistidos

758

758

754

755

753

755

Total

940

955

955

956

958

961

13Ma Aparecida Rodrigues da Silva19Marcos Piraja Pedreira

Autopatrocinados

24Cleviton ferreira de Oliveira

Anote

No mês de outubro/2008, os empréstimos a participantes tiveram a correção de0,6177%, para os empréstimos corrigidos pela rentabilidade mínima estabelecidapela meta atuarial do Plano ECOS (INPC + 5,75% a.a.), do mês de setembro/2008.

Correção de Empréstimos

As confraternizações do Natal 2008 da ECOS, iniciarão em São Paulo e termi-narão em Recife. A ECOS e os núcleos da APECOS Recife, Rio e São Paulo, estãoempenhados em proporcionar uma linda festa. Os locais e datas encontram-se natabela a seguir. Lembramos que os convites estão sendo enviados pelo correio eque é preciso confirmar presença com a Central de Atendimento ECOS, atravésdo telefone 0800-721-2600.

Cada participante poderá levar um (01) acompanhante.

Confraternizações de Natal

BABY BEEF MORUMBI

22/nov

(sábado)

Av. Marginal Pinheiros, no

16.741 -

Morumbi. Estacionamento do

Hipermercado Extra da Marginal Pinheiros.

Tel: 3755-5550

São Paulo 12h30

Cidade Data Horário Endereço

Porto Fino Buffet e Recepções

18/dez

(quinta-feira)

Rua Sant’anna, 65 - Casa Forte

(Rua ao lado da Praça do Quartel CPOR).

Tel:3441-1708

Recife 12h

Churrascaria ESPETOS & BRASAS

05/dez

(sexta-feira)

Rua São Francisco Xavier, 107 - Tijuca.

Estação São Francisco Xavier do Metrô.

Ao lado da Igreja de São Francisco.

Tel: 2254-6260

Rio de Janeiro 14h

Hotel Blue Tree Premium

06/dez

(sábado)

Rua Monte Conselho, 505.

Rio Vermelho. Tel: 2103-2072

Salvador 12h30

7

Balancete SintéticoSetembro/2008 (R$ Mil)

Investimentos Setembro/2008

Central de Atendimento: 0800.721.2600

247

622.218

1.60582

620.531

136

622.601

Disponível

Realizável

Programa PrevidencialPrograma AdministrativoPrograma de Investimentos

Permanente

Total do Ativo

3.377

2.867504

6

2.369

-514

1.855

457.682

457.682

159.173

118.490114.420

4.07040.682

622.601

Exigível Operacional

Programa PrevidencialPrograma AdministrativoPrograma de Investimentos

Exigível Contingencial

Programa PrevidencialPrograma AdministrativoPrograma de Investimentos

Exigível Atuarial

Provisões Matemáticas

Reservas e Fundos

Equilíbrio Técnico Reserva de Contingência Reserva p/ Revisão do PlanoFundos

Total do Passivo

(3.429)

(3.284)(359)

214

38

(146)179

5

(3.391)

Resultado Líquido

Programa PrevidencialPrograma AdministrativoPrograma de Investimentos

Constituições

Provisões MatemáticasFundosContingencial

Resultado do Mês

ATIVO

PASSIVO

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Setembro foi o ápice da crise econômica internacional, com a divulgação da que-bra do Lehman Brothers - grande banco americano, problemas com a AIG - consi-derada a maior seguradora do mundo e boatos variados sobre a situação financeirade várias outras instituições de grande porte, entre elas Morgan Stanley, WashingtonMutual e Goldman Sacks. Um certo pânico se instalou no mercado financeiro mun-dial, o que obrigou uma ação conjunta dos governos internacionais, buscando solu-ções que apaziguassem os ânimos e tentassem restabelecer a confiança no sistemafinanceiro. Em meados do mês o governo americano anunciou um conjunto de me-didas que incluía um pacote de US$700 bilhões para ajuda financeira às instituiçõescom problemas - mas até final de setembro o pacote ainda não tinha sido aprovadopelo Congresso Americano, gerando altíssima volatilidade nos mercados. No mun-do todo as bolsas tiveram fortes perdas e a bolsa brasileira teve momentos de quedatão acentuada que foi necessário acionar o "circuit-breaker" - procedimento queinterrompe o pregão por 30 minutos ou 60 minutos quando o Ibovespa atinge que-da de 10% e 15%, respectivamente. Neste ambiente, tivemos mais um mês deforte valorização da moeda americana (mais de 15%), que fechou o mês cotada aR$1,91/US$, embora tenha atingido a cotação de R$1,96/US$, no dia 29.

A posição consolidada dos nossos investimentos somava R$621 milhões em 30/set/08 e teve rentabilidade geral de 0,03% no mês, sendo que o segmento de rendavariável teve mais um mês de rentabilidade negativa (-8,97%) e já acumula perda noano de -14,62%. Apesar de quatro meses seguidos de rentabilidade negativa nosegmento de renda variável, o resultado geral da nossa ECOS acumula 9,93% noano de 2008, permanecendo ligeiramente acima da nossa meta atuarial (9,75%).

Jussara Salustino GonzalezDiretora Presidente

Tiago Villas-BôasDiretor Adm/Financeiro

Roberto de Sá DâmasoDiretor de Seguridade

Cinara VenturaContadora

CRC-BA 15302/0-6

Principais Indicadores

Financeiros - 2008

Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, Anbid, Andima, FGV e Centro de Informações da Gaz. Mercantil.(01) Taxa liquída p/ aplicações realizadas no primeiro dia útil do mês. (02) Rendimento a sercreditado no 1º dia do mês seguinte. (03) Taxa efetiva (04) Taxa do dia 1º. Deflator: IGP-M

SetembroAcum.

2008

Acum.

12 meses

BO LSA (Ibovespa-fechamen to) (11,02%) (22,45%) (18,05%)

BO LSA (Ibovespa-mé dio) (14,72%) (25,05%) (20,75%)

BO LSA (IBX-m édio) (13,31%) (25,96%) (19,78%)

CDB Anb id (Pré 30 dias) ( 1 )0,82% 6,64% 8,80%

CDI C etip( 3 )

1,10% 8,77% 11,63%

POU PANÇA( 2 )

0,70% 5,63% 7,48%

SELIC 1,10% 8,83% 11,69%

U S$ Comercial (Ptax) 17,13% 8,08% 4,11%

T R( 4 )

0,20% 1,00% 1,24%

IPC-A (IBG E) 0,26% 4,76% 6,25%

INP-C (IBGE) 0,15% 5,25% 7,04%

IGP-DI (FGV ) 0,36% 8,32% 11,90%

IGP-M (FGV ) 0,11% 8,47% 12,31%

Investimento X Meta Atuarial - Setembro/2008

(1) Fundos de Investimentos, Títulos Federais, Debêntures, Certificados/Recibos de Depósitos Bancários e FIDC(2) Ações e Fundos de Ações (3) Investimento em Shopping Center, Complexo Hoteleiro, Terreno e Edificação(4) Simples e Emergência (5) Depósito Judicial (6) Taxa que atualiza as Obrigações Atuariais

Renda Fixa(1)

Renda Variável(2)

Imóveis(3)

Empréstimos(4)

TOTAL

Meta Atuarial(6)

530.491

40.109

33.003

7.929

620.531

457.682

Segmento Particip s/ totaldo Investimento

Rentabilidade

Set/2008

85.49%

7,91%

5,32%

1,28%

100,00%

73,76%

0,87%

-8,97%

0,91%

0,68%

0,03%

0,62%

12,60%

-14,62%

20,35%

10,73%

9,93%

9,75%

Acum 2008R$ 1.000

INVESTIMENTOS X META ATUARIAL - 2008

0,83%

2,68%3,15%

5,15%

7,71%

8,44%9,45%

9,89% 9,93%

1,16% 2,12%

3,12%

4,27%

5,76%

7,22%

8,34%

9,08%9,75%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

janei

ro/2

008

feve

reiro

/200

8

mar

ço/2

008

abril

/200

8

maio

/200

8

junh

o/20

08

julho

/200

8

agost

o/20

08

sete

mbr

o/2008

Total Invest. Meta atuarial

8www.fundacaoecos.org.br

Vida de Aposentado

A ligação de Ângela Pititinga como Econômico aconteceu de formapouco convencional, em se tratan-do de um banco. Formada em Mu-seologia, pela Universidade Federalda Bahia, ela já tinha atuado em vári-as instituições quando resolveu par-ticipar de uma seleção de pessoalpara chefiar o Museu Eugênio Tei-xeira Leal, no Pelourinho. O ano erao de 1980. Depois de enfrentar aconcorrência de oito candidatos, foiescolhida para o posto, iniciando umtrabalho que daria muitos frutos.

Ângela permaneceu 15 anos àfrente do Departamento de Museologia do Banco Econômico, aju-dando a dinamizá-lo e dar-lhe mais visibilidade. Quando chegou,recorda, as três salas do museu recebiam apenas 200 visitantes porano. Número muito baixo, mesmo levando-se em conta que o bra-sileiro visita pouco este tipo de instituição. "Quando saí, tínhamoschegado a uma marca de vinte mil visitantes/ano", ressalta. Para con-seguir este salto, foi decisivo o apoio de Paulo Maciel, à época dire-tor da ECOS e do Museu.

As mudanças logo começaram. "Contar a história de um bancoé um tema muito árido, apesar dele já ter 150 anos", afirma a muse-óloga. Para torná-la mais atrativa, foi feito um paralelo entre a histó-ria da organização e a do país, destacando aspectos curiosos comousos e costumes. Outro grande passo foi a criação de uma coleçãopara contar a história do dinheiro, que passou a atrair muito a aten-ção da comunidade para o Museu, sobretudo de estudantes. O pro-jeto exigiu grande investimento e envolveu uma equipe de especia-listas. Foram adquiridas cerca de 30 moedas, algumas bastante an-tigas, como uma da época de Jesus Cristo.

Ao chegar ao Eugênio Teixeira Leal, além da exposição, os visi-tantes viam uma apresentação sobre o tema, ganhavam um folhetoe ainda faziam uma simulação de pequenas transações bancáriasnuma mini-agência montada por lá. "As crianças aprendiam a assi-nar um cheque e ainda saíam com um pequeno valor em dinheiro,

A importância de valorizar o passadoera uma festa", relembra. O espaçotambém passou a oferecer uma dassalas para exposições temporárias -ganhando novo dinamismo - e incre-mentou as palestras e cursos. Asações chamaram atenção do Conse-lho Internacional de Museus, que en-viou uma carta elogiando o trabalho.

"Foi uma experiência muito boa",resume Ângela. Depoisque se aposentou pelaECOS, ela montou a Do-cexpõe, especializada naimplantação e organiza-ção de acervos e memo-riais. No currículo daempresa estão atuaçõesna Odebrecht, no Mos-

teiro de São Bento, no Museu Afro, no Centro Cultural do Bancodo Nordeste, no Memorial Irmã Dulce e no Memorial do Pólo,entre outros. "Tento fazer com que a memória não seja esquecida,neste país tão desmemoriado", afirma.

Aos 57 anos, Ângela nem pensa em parar. "Me cuido bastante,tenho uma boa alimentação, faço atividades físicas", ensina a vovóÂngela. Os netos Lucas, cinco anos, e as gêmeas Helena e Letícia,dois, são as novas paixões, já que os três filhos e os dois enteadosestão grandes e cuidando de suas vidas.

Ângela, com a filha Monica e asnetas gêmeas Helena e Letícia, e

no detalhe o neto Lucas

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