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RELATÓRIO CIENTÍFICO FINAL DO PROJETO DE PESQUISA Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias Processo: 7 898 0351 00 FINEP Doris C.C.K.Kowaltowski, Ph.D. Arq. (Coordenadora) Edison Fávero, M.Sc.Arq. Francisco Borges Filho, M.Sc. Arq. Lucila C. Labaki, D. Sc. Física Regina C. Ruschel, D. Sc. Eng. Silvia A. Mikami G. Pina, M.Sc. Arq. Stelamaris Rolla Bertoli, D. Sc. Física Faculdade de Engenharia Civil UNICAMP Caixa Postal 6021 13083-970 Campinas, SP [email protected] Dezembro 2001

Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de ... · O objetivo geral do projeto ... materiais de construção e opção de cores para o revestimento ... de locomoção

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RELATÓRIO CIENTÍFICO FINAL DO PROJETO DE PESQUISA

Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias

Processo: 7 898 0351 00 FINEP

Doris C.C.K.Kowaltowski, Ph.D. Arq. (Coordenadora) Edison Fávero, M.Sc.Arq.

Francisco Borges Filho, M.Sc. Arq. Lucila C. Labaki, D. Sc. Física Regina C. Ruschel, D. Sc. Eng.

Silvia A. Mikami G. Pina, M.Sc. Arq. Stelamaris Rolla Bertoli, D. Sc. Física

Faculdade de Engenharia Civil UNICAMP

Caixa Postal 6021 13083-970 Campinas, SP [email protected]

Dezembro 2001

Descrição e Objetivos do Projeto Este projeto de pesquisa têm com base a ação de interesse social através da transferência de inovação tecnológica na Autoconstrução de moradias. O projeto de pesquisa usa a sigla TITAM - Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias.

A relevância deste tipo de ação é atuar junto ao setor da Autoconstrução, onde a produção habitacional necessita da atenção e do envolvimento da comunidade científica e suas pesquisas tecnológicas, propiciando um incremento na qualidade construtiva e urbana do ambiente construído. Pelas características e dimensão desta modalidade habitacional justifica-se o desenvolvimento de procedimentos inovadores na área de projeto de arquitetura e mudança de forma de atuação de profissionais de projeto e construção. Assim, a inovação está na forma de uma metodologia automatizada de projeto arquitetônico com recursos computacionais e gráficos, considerando dados de uma pesquisa de campo anteriormente realizada para garantir a afinidade necessária com as características da Autoconstrução. A transferência de inovação tecnológica permite a ampliação de horizontes de pesquisa na área de moradia de interesse social. A avaliação dessa transferência de tecnologia na Autoconstrução está sendo divulgada em vários setores nacionais e internacionais como conferencias e publicações. A disseminação destas informações utilizar-se também dos recursos de multimídia e novos meios de comunicação das redes mundiais (World Wide Web), visando agilidade e enriquecimento da discussão entre os grupos afins.

O trabalho da equipe concentra-se na região de Campinas onde foram detectadas falhas na Autoconstrução que tornam evidente a necessidade de apoio técnico ao autoconstrutor e de pesquisas de avaliação pós-ocupação das construções após o apoio realizado.

O objetivo geral do projeto de pesquisa TITAM, é a aplicação de novos métodos de desenvolvimento de projetos arquitetônicos que representem sensível avanço na qualidade da construção de casas no alcance da população de autoconstrutores da região de Campinas.

A estratégia do projeto estabeleceu outros objetivos específicos: O primeiro objetivo é a transferência de tecnologia implementada na ferramenta computacional “AUTOMET" criada para auxiliar o projeto arquitetónico de casas populares na cidade de Campinas (Kowaltowski et al. (b), 1995). O desenvolvimento do projeto de casas com esta metodologia utiliza os recursos de CADD (Computer Aided Design and Drafting) (AutoCad, 2000 e Head, 1989) e é baseada em manipulação controlada sobre projetos encontrados na pesquisa de campo do projeto: “Elementos sociais e culturais da casa popular na metodologia de projeto" que levam em conta parâmetros de influência evidenciados na análise dos dados desta mesma pesquisa (Kowaltowski et al. (a), 1995) .

O segundo objetivo consiste em pesquisar os resultados da transferência de tecnologia em termos do impacto no fenômeno atual da Autoconstrução na região e da aceitação por parte da população dos projetos elaborados através da metodologia. São levantados dados sobre intervenções desejadas para uma individualização maior dos projetos, quantificação de obras iniciadas com os novos projetos e avaliação do andamento da obra com uma base de projeto fundamentada. São ainda levantados níveis de conforto e a satisfação dos autoconstrutores com as suas moradias bem como os principais problemas técnicos construtivos enfrentados pela população.

O terceiro objetivo é pesquisar a adequação da linguagem projetual à população de autoconstrutores. Nesta pesquisa específica foi dada maior ênfase ao entendimento dos projetos e ao desenvolvimento de uma Cartilha do Autoconstrutor. O enfoque foi em relação à apresentação dessa Cartilha, a visualização e interpretação dos projetos propostos gerados pela

metodologia. Na interpretação foi dada maior ênfase à facilidade de leitura dos desenhos tridimensionais.

Durante o período deste relatório foram também efetuadas testes de correções no programa da ferramenta “AUTOMET”. Estes testes são importantes para uma aplicação segura da ferramenta automatizada de produção de plantas. Este relatório apresenta uma descrição resumida das atividades de testes do programa.

Finalmente, como objetivo há a identificação e quantificação do acréscimo na qualidade construtiva e no conforto alcançado nas casas realizadas no período deste experimento. As obras iniciadas foram acompanhadas para avaliação dos aspectos de fidelidade ao projeto, com atenção à extensão de modificações introduzidas, sua caracterização, bem como o dimensionamento de desperdícios resultantes dessas modificações. Em relação à avaliação do conforto foi dada ênfase ao conforto térmico através de observações da utilização de elementos presentes no projeto, como a implantação correta, varandas, dimensão e localização de aberturas, beirais, ventilação do ático e recomendações na escolha dos materiais de construção e opção de cores para o revestimento externo. Nas casas construídas e ocupadas foram realizadas medições dos parâmetros ambientais como a temperatura interna e externa, temperatura de globo, umidade relativa e velocidade do ar. Os demais itens relativos ao conforto ambiental foram avaliados através de levantamento do nível de satisfação do morador e medições de níveis de ruído e iluminação em alguns cômodos da casa.

Atuação de Transferência No período deste relatório final o projeto de assistência à Autoconstrução de moradias concentrou-se principalmente em Souzas, região de Campinas. A experiência relatada ocorreu no Jardim Conceição. Tratava-se de uma ocupação irregular em uma área de proteção ambiental. A maioria das moradias existentes era de madeira, improvisada, com total precariedade. Existiam umas poucas moradias em alvenaria de tijolo cerâmico. Apenas a moradia da liderança do movimento daquela população era de bloco de concreto. A Cohab Campinas (Companhia de Habitação do Município de Campinas), após negociação com os moradores, acertou uma área próxima ao local da ocupação para re-alocar os moradores da área de preservação ambiental. A Cohab foi responsável pela definição do projeto de parcelamento do solo e implantação do novo loteamento. A Cohab também ofereceu na ocasião a opção aos moradores a aquisição de um kit para a construção de uma casa embrião de programa de uma sala, cozinha e banheiro. Assim que as obras de terraplanagem foram concluídas, foi solicitada à equipe do projeto TITAM que entrasse em contato com os moradores para uma assistência técnica através da realização da transferência de inovação tecnológica.

Foram agendadas datas para o início da transferência, que realizou-se predominantemente aos sábados à pedido da população. Nestas ocasiões, foram fornecidos projetos básicos para a construção individual da moradia, envolvendo a equipe de pesquisadores, bolsistas e as famílias interessadas, atividade apresentada na imagens da figura 1. Além da entrega do projeto básico da moradia, foram dadas explicações sobre o projeto e também sobre aspectos importantes da construção que visam a qualidade e o conforto da moradia. Todas as famílias presentes preencheram uma ficha de dados para posterior acompanhamento. Nesta etapa do apoio técnico, foram diretamente atendidas 84 famílias do Jardim Conceição de um total de 120 existentes no novo loteamento. A receptividade por parte dos moradores foi imediata e a aceitação dos projetos propostos foi muito boa.

Fig. 1: Cenas do centro móvel de atendimento no Jardim Conceição em Sousas, distrito de Campinas para a Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias

Resultados Obtidos Para a avaliação e análise da transferência de inovação tecnológica, a equipe do projeto iniciou um acompanhamento e levantamento das moradias construídas no local. Este levantamento de resultados, visou avaliar principalmente a aceitação, por parte dos autoconstrutores, da orientação e apoio oferecidos, bem como sobre a elevação da qualidade das moradias, redução de desperdícios e melhoria das condições de vida no bairro. Essa análise permite a elaboração de ajustes no processo de transferência além de orientar novos estudos e propostas para a elevação da qualidade da habitação social.

Para o levantamento dos resultados, foram realizadas visitas freqüentes ao local, medições técnicas, croquis das plantas de casas modificadas, registros fotográficos digitais. Foi realizada também a aplicação de um questionário-entrevista com questões relativas ao local de origem dos autoconstrutores; dados sócio-econômicos dos autoconstrutores e família; idéia prévia da planta da futura casa; experiência anterior em construção; consulta a profissional de construção civil; construção da casa em etapas; grau de satisfação quanto ao projeto arquitetônico sugerido. A partir dos croquis executados na pesquisa de campo, foram elaborados registros em CAD que foram organizados em uma tabela de projetos atendidos e modificados, apresentada no Anexo 1.

O loteamento do Jardim Conceição ainda apresentava lotes vazios na data deste relatório, o que indica que a pesquisa deve continuar para uma análise no futuro mais completa das características construtivas das obras executadas. Como esperado, a grande maioria da população utiliza os fins de semana na construção de suas casas (54%), pois trabalham durante a semana. Há obras que evoluem em tempo integral (33%), tendo como construtores proprietários desempregados ou pedreiros contratados. Seis meses após o início da ocupação do loteamento,

6% das obras estavam na fase de fundações, 35% da fase de alvenaria, 12% na laje ou cobertura e 47% iniciando a fase de acabamento mas já habitadas, o que demonstra a rapidez com que a população é capaz de executar a obra.

O gráfico 1 demonstra que 30% das casas estavam sendo construídas conforme o projeto entregue à população durante a transferência de tecnologia. Existe uma parcela razoável dos lotes (45%) ocupados por embriões da Cohab, cujas famílias possuíam renda compatível apenas para programa de construção mínima totalmente financiada, onde a Companhia fornecia o projeto e o material (bloco de concreto) e a obra era realizada pela família em prazo pré-especificado sob pena de perda dos direitos sobre o lote. Para uma população em vias de expulsão das suas moradias em local ilegal, justifica-se a opção de moradia menor, mesmo consciente dos prejuízos de conforto desta opção.

30%

45%

25%

Unicamp

COHAB

Outro

Gráfico1: projeto utilizado na construção da moradia

O custo das casas não ultrapassava os R$ 5.000,00 até o momento do levantamento. No entanto, não há registros que provam os valores. O pagamento da obra é quase sempre parcelado em vários depósitos de material de construção, com pouco controle sobre o total dos gastos. A compra dos materiais foi realizada predominantemente em depósitos próximos ao bairro (46%), dadas a facilidade de locomoção ao depósito e a rapidez de entrega já que a maioria da população construía nos fins de semana.

Os aspectos construtivos adotados são apresentados nos gráficos 2 a 6. Nas imagens da figura 2 verifica-se que a fundação em baldrame, juntamente com broca, foi a mais adotada (70%). Este tipo de fundação é o mais tradicionalmente adotado na região, apesar de não ser a solução mais adequada ao tipo de solo da região. Como as construções são de pequeno porte, esta escolha não trará maiores problemas estruturais. Para as paredes, foram utilizados blocos cerâmicos na maioria das casas pesquisadas (61%), principalmente nos projetos entregues na transferência de tecnologia. Este tipo de material de construção tem muita aceitação e favorece um maior conforto térmico para o clima da região de Campinas. A Cohab utiliza blocos de concreto na construção do projeto embrião, pela rapidez que o material oferece na execução. Não há forro em 70% das moradias. Constatou-se a falta de inclusão de um forro na construção das casa, o que causa diretamente condições de conforto térmico de baixa qualidade. Cerca de 68% das coberturas eram de fibrocimento, ocorrências justificadas pelo estágio inacabado das obras, a sua evolução construtiva rápida bem como pelo baixo custo deste material. Vários moradores relataram que o uso do fibrocimento é provisório e manifestaram desejo de substituir a cobertura por telha cerâmica.

O acabamento externo era o chapisco em 46% das obras e 45% ainda não possuíam nenhum acabamento externo. A falta de verba da população local não lhes permitiu fazer um revestimento interno imediato, apesar de todos pretenderem fazê-lo no futuro. No máximo as casas eram chapiscadas, no entanto, nenhuma das casas visitadas estavam pintadas. O chapisco foi a solução de acabamento externo encontrada. Este tipo de acabamento não evita a entrada de

umidade na residência como foi verificado diversas vezes durante as visitas. O chapisco seguido de reboco mais pintura deveria ser outra técnica construtiva recomendada no manual de autoconstrução.

61%

39%

Blocos cerâmicos

Blocos de concreto

4%

26%

70%

Madeira

Vigota pré-fabricada

Não há forro

Gráfico 2: Característica dos materiais de construção das paredes

Gráfico 3: Característica dos materiais de construção dos forros

68%4%

28%Fibrocimento

Cerâmica

Não sabia ainda

Gráfico 4: Distribuição do uso de material das coberturas

62%22%

0%16%

Sem acabamento

Reboco ou chapisco

Pintura

Pisos

9%

46%

45% Com reboco

Chapisco

Sem acabamento

Gráfico 5: Estágio do acabamento interno Gráfico 6: Estágio do acabamento externo

Fig. 2: Autoconstrutor realizando sua moradia

Em relação à satisfação com o projeto, verificou-se que 72% daqueles que utilizaram o projeto fornecido pela transferência de tecnologia não realizaram alterações (gráfico 2), demonstrando satisfação com o projeto. Já entre aqueles que utilizaram o projeto da Cohab, 58% realizaram alterações, visto que o projeto inicial não atendia suas necessidades funcionais. A pretensão de realizar modificações futuras confirma problemas de satisfação com o tipo de projeto de moradia executada. Pois 49% daqueles que adotaram o modelo da Cohab pretendem fazer modificações futuramente, ao passo que daqueles que utilizaram o projeto proposto na transferência (Projeto TITAM, UNICAMP), somente 22% pretende faze-la. As modificações dos projetos UNICAMP representam, na sua maioria, o término da obra, com a execução das etapas do projeto original. Entretanto, no caso dos embriões da COHAB, há planos não definidos de grandes aumentos de área. O programa de necessidades presente nos projetos UNICAMP, especialmente nas casas de 5 cômodos, demonstrou-se adequado às necessidades das famílias, pois nesses casos, as principais interferências do autoconstrutor neste tipo de projeto referem-se à troca de posição de aberturas - portas e janelas- e dimensionamento do banheiro, sem prejudicar os princípios fundamentais propostos no projeto original. A percepção da adequação espacial dos cômodos acontece logo na definição das vigas de fundação e as primeiras etapas de erguer as paredes dos ambientes. Neste caso, o banheiro, o menor cômodo de uma casa, recebe uma avaliação errônea da sua adequação de espaço para as suas funções, já que o projeto apresenta um espaço funcional bastante adequado.

Unicamp

28%

72%

Com modificações

Sem modificações

COHAB

58%

42%Com modificações

Sem modificações

Gráfico 7: alterações introduzidas nos projetos fornecidos á população do Jardim Conceição

Resultados de Medições Técnicas das Condições de Conforto Ambiental Para as medições técnicas dos aspectos de conforto ambiental foram escolhidos com características específicas: A metodologia empregada para a escolha das casas levou em conta os seguintes aspectos:

� Representação de casas de cada tipo de projeto: COHAB e TITAM/UNICAMP; � Localização das casas numa mesma rua, buscando-se, assim, a mesma orientação solar; � Tipologia da rua em relação aos parâmetros de incidência de ruído e ventilação;

Assim selecionaram-se as um total de nove casas localizadas nas seguintes vias (ver mapa do Bairro Jardim conceição da figura 3): Rua João Maria Batista, acesso principal ao bairro, onde constatou-se que o movimento de veículos e de pedestres é mais intenso; Avenida 2 via onde as casas localizam-se somente em um dos lados da via e o trânsito é bem menor; e a Via Particular 2, onde suponha-se que o problema de ventilação é maior do que nas duas vias escolhidas.

Devido às diferenças nas dimensões das casas com projeto da COHAB ou da UNICAMP, os cômodos onde as medições ocorreram são: Projeto/COHAB = quarto e cozinha e projeto TITAM/UNICAMP = quarto, sala e cozinha.

Avenida 2

Rua S

alin José

Rua João Maria Batista

Via P

articular 2

Via Particular 1Rua

Fer

rucio

Belt

ram

elli

Croqui do Jardim Conceição

Fig. 3: Mapa do Bairro Jardim Conceição Os parâmetros ambientais coletados nas casas do Jardim Conceição durante os períodos de verão e de inverno estão organizados nas tabelas 1 a 3.

Os parâmetros térmicos coletados foram a temperatura de globo, a temperatura de bulbo seco, a temperatura de bulbo úmido e a velocidade do ar. Para as medidas nesta etapa foram utilizados o termômetro de globo digital, modelo TGD-200 da Instrutherm e o anemômetro fio quente, modelo AM-4204 da Lutron.

Como os projetos da COHAB e UNICAMP prevêem um número diferente de cômodos, adotou-se para efeito de medição, o centro dos cômodos quarto e cozinha de ambos os projetos e mais a sala no projeto da UNICAMP.

Para as medições de conforto acústico, foram medidos os níveis de pressão sonora ( NPS ) e para tal foi utilizado o medidor integrador de nível de pressão sonora, modelo 00026 da Robotron, na escala de compensação A e com resposta de leitura rápida. Para a execução desta etapa, seguiram-se as prescrições da norma NBR 10151 - Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade, que no caso dos ambientes internos, recomenda fazer as medições a distâncias de, no mínimo, 1 m das paredes; 1,20 m acima do piso e 1,5 m de janelas. Obedecendo-se ainda à norma, as medidas foram coletadas de 3 posições a 0,50 m uma da outra e cm as janelas dos cômodos abertas.

Para as medições de conforto visual, foi utilizado o luxímetro, modelo LX-102 da Lutron para medir o iluminamento ( I ) que corresponde à quantidade de lux nos ambientes. As medições foram feitas no centro dos cômodos e em mais 4 pontos distantes a aproximadamente 0,50 m do centro.

Tabela 1:Parâmetros ambientais, verão.

Parâmetros

Térmicos Acústicos Iluminação Casa do Morador:

Cômodo

Tglobo ( oC ) Tseco (

oC ) Túmido (

o C ) Var ( m/s ) Decibéis Lux

Quarto 30,8 30,3 24,6 0,0 42,2 141 Adelson B. dos Santos Sala 30,8 30,4 24,5 0,1 45,9 79

Quarto 30,7 30,3 24,4 0,2 45,2 251

Maria Lázara Cozinha 31,3 30,8 24,2 0,2 49,1 577

Sala 29,3 29,0 23,6 0,0 47,5 103

Quarto 29,5 29,0 23,0 0,2 38,4 217 Regina Maria

de Souza Vicente

Cozinha 29,2 28,8 23,9 0,0 45,0 166

Quarto 30,6 29,7 25,3 0,0 62,9 436 Edvaldo F. dos Santos Sala 30,6 30,1 24,9 0,0 62,9 161

Sala 34,3 33,0 25,7 0,0 43,9 133 Ricardo A. Máximo Cozinha 33,4 33,0 25,7 0,0 50,0 306

Sala 32,7 31,5 24,8 0,1 50,8 58 Antonio Raimundo

Gatti Cozinha 31,9 31,3 25,0 0,0 43,7 81

Sala 31,5 30,9 25,5 0,0 54,7 345 Nazareno L. de França Cozinha 30,2 30,3 25,0 0,0 51,5 156

Sala 27,2 27,4 24,0 0,0 65,7 158

Quarto 27,4 27,7 24,1 0,0 44,0 51 Geraldo Godoy

Cozinha 27,6 28,1 24,2 0,0 65,6 682

Sala 33,2 32,6 24,7 0,0 42,4 156

Quarto 33,6 32,6 25,1 0,0 40,8 55 Adailton C. B. da Conceição

Cozinha 33,6 33,3 24,5 0,0 41,4 326

Tabela 2: Medições ambientais (inverno)

Parâmetros Térmicos Acústico Iluminação Casa do

Morador Cômodo

Tglobo ( oC ) Tseco (

oC ) Túmido (

o C ) Var ( m/s ) Decibéis Lux

Quarto 17,0 16,0 13,8 0,0 60,4 28 Adelson B. dos Santos Sala 19,2 19,4 16,1 0,2 57,9 114

Quarto 20,5 18,9 15,2 0,0 40,6 132 Maria Lázara

Cozinha 21,0 18,8 14,9 0,0 43,0 442

Quarto 17,5 17,6 17,1 0,0 73,8 166 Edvaldo F. dos Santos Sala 17,6 17,8 17,1 0,0 43,1 160

Sala 18,4 16,3 12,8 0,0 43,9 72 Ricardo A. Máximo Cozinha 17,2 16,1 12,6 0,0 43,5 204

Sala 29,3 29,0 23,6 0,0 47,5 26

Quarto 29,5 29,0 23,0 0,2 38,4 243 Regina Maria

Cozinha 29,2 28,8 23,9 0,0 45 86

Sala 18,7 17,6 13,9 0,0 40,4 126 Antonio Raimundo

Gatti Cozinha 18,1 16,9 12,2 0,0 40,3 33

Sala 25,5 25,4 20,1 0,0 42,8 170 Nazareno Luís de França Cozinha 24,2 24,5 18,4 0,0 44,1 78

Sala 18,7 19,1 15,5 0,0 53,5 162

Quarto 19,0 19,2 15,9 0,0 46,1 62 Geraldo Godoy

Cozinha 20,8 21,9 16,2 0,2 61,2 303

Sala 21,5 21,9 16,3 0,1 64,6 128

Quarto 22,2 21,1 16,6 0,0 49,8 319 Adailton C. B. da Conceição

Cozinha 22,3 23,1 16,2 0,2 54,3 235 O conforto térmico foi avaliado segundo o método de Fanger (), que determina que o grau de conforto ou desconforto através de sua escala de sensação térmica que varia de –3 a +3 (muito frio a muito calor). Os parâmetros considerados nesse método são a temperatura do ar, a umidade relativa, a velocidade do ar, a temperatura radiante média, o tipo de vestimenta e o

metabolismo do indivíduo.

Utilizou-se o software de autoria de J. M. Evans, do Centro de Investigação de Habitação e de Energia, FADU, UBA., que se baseia no método de Fanger e segue a norma internacional ISO 7730 – 1984. Como resultados, o software apresenta a sensação térmica e a porcentagem de pessoas insatisfeitas para dado ambiente térmico. Admitiu-se que as roupas usadas pelas pessoas são leves e que elas estão paradas, sem desenvolver atividades.

Na tabela 3 são apresentados os resultados obtidos através da simulação efetivada no software utilizado para a avaliação de sensação térmica.

Tabela 3: Avaliação da sensação do conforto térmico.

Verão Projeto da casa do

Morador Cômodo % de insatisfeitos Sensação térmica

Quarto 54,6 1,6 ( quente ) COHAB – Maria Lázara da Silva Cozinha 47,1 1,4 ( leve sensação de calor )

Quarto 64,0 1,7 ( quente ) COHAB – Adelson B. dos Santos Cozinha 71,0 1,9 ( quente )

Quarto 64,2 1,7 (quente ) COHAB – Edvaldo F. dos Santos Sala 64,8 1,8 (quente )

Sala 90,8 2,4 ( quente ) COHAB – Ricardo A. Máximo Cozinha 85,1 2,2 ( quente )

Sala 83,3 2,2 ( quente ) UNICAMP – Antonio R. Gatti Cozinha 74,4 2,0 ( quente )

Sala 73,3 1,9 ( quente ) UNICAMP – Nazareno L. França Cozinha 59,9 1,7 ( quente )

Sala 35,2 1,2 ( leve sensação de calor ) Quarto 36,6 1,2 ( leve sensação de calor )

UNICAMP – Geraldo Godoy

Cozinha 36,8 1,2 ( leve sensação de calor ) Sala 81,8 2,1 ( quente )

Quarto 85,7 2,2 ( quente ) UNICAMP – Adailton

C. B. da Conceição Cozinha 83,7 2,2 ( quente ) Quarto 29,4 1,1 ( leve sensação de calor ) Sala 35,9 1,2 ( leve sensação de calor )

UNICAMP – Regina M. S. Vicente

Cozinha 36,4 1,2 ( leve sensação de calor ) Inverno

Projeto da casa do Morador

Cômodo % de insatisfeitos Sensação térmica

Quarto 40,1 -1,3 ( leve sensação de frio ) COHAB – Maria Lázara da Silva Cozinha 38,3 -1,3 ( leve sensação de frio )

Quarto 85,7 -2,2 COHAB – Adelson B. dos Santos Sala 43,5 -1,4 ( leve sensação de frio )

Quarto 65,3 -1,8 ( frio ) COHAB – Edvaldo F. dos Santos Sala 63,2 -1,7 ( frio )

Sala 79,0 -2,1 ( frio ) COHAB – Ricardo A. Máximo Cozinha 86,2 -2,2 ( frio )

Sala 65,8 -1,8 ( frio ) UNICAMP – Antonio R. Gatti Cozinha 77,9 -2,0 ( frio )

Sala 10,2 0,5 ( neutralidade térmica ) UNICAMP – Nazareno L. França Cozinha 5,3 0,1 ( neutralidade térmica )

Sala 49,9 -1,5 ( leve sensação de frio ) UNICAMP – Geraldo Godoy Quarto 46,2 -1,4 ( leve sensação de frio )

Cozinha 36,7 -1,2 ( leve sensação de frio ) Sala 17,6 -0,8 ( neutralidade térmica )

Quarto 15,4 -0,7 ( neutralidade térmica ) UNICAMP – Adailton

C. B. da Conceição Cozinha 9,0 -0,4 ( neutralidade térmica )

O conforto acústico foi avaliado conforme recomendações de nível de ruído para conforto térmico que constam na tabela 1 da norma brasileira NBR 10152 [6]. Os resultados obtidos na pesquisa de campo e os valores recomendados pela norma foram organizados na tabela 4 para facilitar a comparação:

Tabela 4: Avaliação do conforto acústico.

Verão Projeto da casa do Morador Cômodo NPS obtido

( dB(A) ) NPS recomendado

( dB(A) ) Quarto 45,2 35 a 45 COHAB – Maria Lázara da

Silva Cozinha 49,1 40 a 50 Quarto 42,2 35 a 45 COHAB – Adelson B. dos

Santos Sala 45,9 40 a 50 Quarto 38,4 35 a 45 Sala 47,5 40 a 50

UNICAMP – Regina M. S. Vicente

Cozinha 45,0 40 a 50 Quarto 62,9 35 a 45 COHAB – Edvaldo F. dos

Santos Sala 53,4 40 a 50 Sala 43,9 40 a 50 COHAB – Ricardo A.

Máximo Cozinha 50,0 40 a 50 Sala 50,8 40 a 50 UNICAMP – Antonio R.

Gatti Cozinha 43,7 40 a 50 Sala 54,7 40 a 50 UNICAMP – Nazareno L.

de França Cozinha 51,5 40 a 50 Sala 65,7 40 a 50

Quarto 44,0 35 a 45 UNICAMP – Geraldo Godoy

Cozinha 65,6 40 a 50 Sala 42,4 40 a 50

Quarto 40,8 35 a 45 UNICAMP – Adailton C. B. da Conceição

Cozinha 41,4 40 a 50 Inverno

Projeto da casa / Morador Cômodo NPS obtido ( dB(A) )

NPS recomendado ( dB(A) )

Quarto 40,6 35 a 45 COHAB – Maria Lázara da Silva Cozinha 43,0 40 a 50

Quarto 60,4 35 a 45 COHAB – Adelson B. dos Santos Sala 57,9 40 a 50

Quarto 73,8 35 a 45 COHAB – Edvaldo F. dos Santos Sala 43,1 40 a 50

Sala 43,9 40 a 50 COHAB – Ricardo A. Máximo Cozinha 43,5 40 a 50

Sala 40,4 40 a 50 UNICAMP – Antonio R. Gatti Cozinha 40,3 40 a 50

Sala 42,8 40 a 50 UNICAMP – Nazareno L. de França Cozinha 44,1 40 a 50

Sala 53,5 40 a 50 Quarto 46,1 35 a 45

UNICAMP – Geraldo Godoy

Cozinha 61,2 40 a 50 Sala 64,6 40 a 50

Quarto 49,8 35 a 45 UNICAMP – Adailton C. B. da Conceição

Cozinha 54,3 40 a 50 O conforto luminoso foi avaliado segundo a NB–57/1969 que contém recomendações da quantidade de lux adequada para diferentes ambientes e atividades.

Tabela 5: Avaliação do conforto luminoso.

Verão Projeto da casa do Morador Cômodo Iluminamento

obtido ( lux ) Iluminamento

recomendado ( lux ) Quarto 251 150 COHAB – Maria Lázara da

Silva Cozinha 577 250 a 500 Quarto 141 150 COHAB – Adelson B. dos

Santos Sala 79 150 Quarto 103 150 Sala 217 150

UNICAMP – Regina M. S. Vicente

Cozinha 166 250 a 500 Quarto 436 150 COHAB – Edvaldo F. dos

Santos Sala 161 150 Sala 133 150 COHAB – Ricardo A.

Máximo Cozinha 306 250 a 500 Sala 58 150 UNICAMP – Antonio R.

Gatti Cozinha 81 250 a 500 Sala 345 150 UNICAMP – Nazareno L.

de França Cozinha 156 250 a 500 Sala 158 150

Quarto 51 150 UNICAMP – Geraldo Godoy

Cozinha 682 250 a 500 Sala 156 150

Quarto 55 150 UNICAMP – Adailton C. B. da Conceição

Cozinha 326 250 a 500

Inverno

Projeto da casa / Morador Cômodo Iluminamento obtido ( lux )

Iluminamento recomendado ( lux )

Quarto 132 150 COHAB – Maria Lázara da Silva Cozinha 442 250 a 500

Quarto 28 150 COHAB – Adelson B. dos Santos Sala 114 150

Quarto 166 150 COHAB – Edvaldo F. dos Santos Sala 160 150

Sala 72 150 COHAB – Ricardo A. Máximo Cozinha 204 250 a 500

Sala 126 150 UNICAMP – Antonio R. Gatti Cozinha 33 250 a 500

Sala 170 150 UNICAMP – Nazareno L. de França Cozinha 78 250 a 500

Sala 162 150 Quarto 62 150

UNICAMP – Geraldo Godoy

Cozinha 303 250 a 500 Sala 128 150

Quarto 319 150 UNICAMP – Adailton C. B. da Conceição

Cozinha 235 250 a 500 E a análise dos resultados são apresentados nas tabelas 6 e 7, onde o conforto térmico foi avaliado pela porcentagem de indivíduos insatisfeitos com o ambiente e o conforto acústico e luminoso de acordo com a exigência ou não aos valores recomendados pela norma.

Tabela 6: Nível de satisfação em relação ao conforto ambiental (inverno)

Casa do morador

Maria Lázara da Silva Nazareno L. de França Térmico 54,6% de insatisfeitos 73,3% de insatisfeitos Acústico Sim Não S

ala

ou

quar

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Iluminação Sim Sim Térmico 47,1% de insatisfeitos 59,9% de insatisfeitos Acústico Sim Não C

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C

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Iluminação Sim Não Casa do morador

Adelson B. dos Santos Antonio R. Gatti Térmico 64,0% de insatisfeitos 83,3% de insatisfeitos Acústico Sim Não S

ala

ou

quar

to

Iluminação Não Não Térmico 71,0% de insatisfeitos 74,4% de insatisfeitos Acústico Sim Sim C

ômod

o

C

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ha

Par

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ro

Iluminação Não Não Casa do morador

Edvaldo F. dos Santos Geraldo Godoy Térmico 64,2% de insatisfeitos 35,2% de insatisfeitos Acústico Não Sim S

ala

ou

quar

to

Iluminação Sim Sim Térmico 64,8% de insatisfeitos 36,8% de insatisfeitos Acústico Não Não C

ômod

o

C

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ha

Par

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ro

Iluminação Sim Sim Casa do morador

Ricardo A. Máximo Adailton C. B. da Conceição Térmico 90,8% de insatisfeitos 81,8% de insatisfeitos Acústico Sim Sim S

ala

ou

quar

to

Iluminação Não Sim Térmico 85,1% de insatisfeitos 83,7% de insatisfeitos Acústico Sim Sim C

ômod

o

C

ozin

ha

Par

âmet

ro

Iluminação Sim Sim

Tabela 7: Nível de satisfação em relação ao conforto ambiental (inverno)

Casa do morador Maria Lázara da Silva Nazareno L. de França

Térmico 40,1% de insatisfeitos 10,2% de insatisfeitos Acústico Sim Sim S

ala

ou

quar

to

Iluminação Não Sim Térmico 38,3% de insatisfeitos 5,3% de insatisfeitos Acústico Sim Sim C

ômod

o

C

ozin

ha

Par

âmet

ro

Iluminação Sim Não Casa do morador

Adelson B. dos Santos Antonio R. Gatti Térmico 85,7% de insatisfeitos 65,8% de insatisfeitos Acústico Não Sim S

ala

ou

quar

to

Iluminação Não Não Térmico 43,5% de insatisfeitos 77,9% de insatisfeitos Acústico Não Sim C

ômod

o

C

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ha

Par

âmet

ro

Iluminação Não Não Casa do morador

Edvaldo F. dos Santos Geraldo Godoy Térmico 65,3% de insatisfeitos 46,2% de insatisfeitos Acústico Não Não S

ala

ou

quar

to

Iluminação Sim Sim Térmico 63,2% de insatisfeitos 36,7% de insatisfeitos Acústico Sim Não C

ômod

o

C

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ha

Par

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ro

Iluminação Sim Sim Casa do morador

Ricardo A. Máximo Adailton C. B. da Conceição Térmico 79,0% de insatisfeitos 15,4% de insatisfeitos Acústico Sim Não S

ala

ou

quar

to

Iluminação Não Sim Térmico 86,2% de insatisfeitos 9,0% de insatisfeitos Acústico Sim Não C

ômod

o

C

ozin

ha

Par

âmet

ro

Iluminação Não Não

Constata-se que: com relação ao conforto térmico, o projeto da UNICAMP apresentou um desempenho melhor em comparação aos da COHAB;

Com relação ao conforto acústico, os projetos da UNICAMP e da COHAB apresentaram desempenhos semelhantes na cozinha, porém, no quarto, o projeto da UNICAMP, obteve um resultado melhor;

Com relação ao conforto luminoso, os dois projetos apresentaram resultados insatisfatórios de acordo com a recomendação da norma NB- 57/1969. Neste caso, vale ressaltar que o acabamento interno (reboco seguido de pintura ) das casas ainda não está concluído, portanto falta pintura nas paredes internas, importante elemento para refletir a luz natural das aberturas.

Outras Atuações: Além da experiência realizada em Sousas, também foram executados projetos para a Prefeitura

do município de Pirassununga – SP, através de um convênio com a Cohab Bandeirante. Para essa transferência em Pirassununga, a equipe do projeto realizou palestras junto à população alvo, com exposição de maquetes dos projetos do Titam e esclarecimentos quanto à especificidade técnica (figura 3). A população manifestou seus desejos e interesses individuais os quais foram incorporados nos projetos. Para o convênio com a Cohab Bandeirantes foram elaborados 234 projetos para os municípios de Pirassununga e Piracicaba, sendo que neste último município não houve envolvimento direto da população local.

A Faculdade de Engenharia Civil também mantém um centro de atendimento permanente, onde são atendidas as pessoas interessadas e suas famílias, que às vezes retornaram solicitando modificações individuais nos projetos. Foram atendidas cerca de 30 famílias neste centro, de diversos bairros da cidade.

Figura 3: transferência de inovação tecnológica realizada em Pirassununga

Verificação e Correção da Ferramenta “AUTOMET”: O objetivo principal da correção e do aperfeiçoamento da ferramenta AUTOMET foi proporcionar um uso seguro desta, pois prefeituras e companhias habitacionais nacionais têm se mostrado interessadas na utilização deste recurso independentemente da equipe de criação da ferramenta.

as atividades desenvolvidas para o aperfeiçoamento e teste da ferramenta “AUTOMET” foram: Aprendizado da bolsista envolvida da linguagem de programação AutoLisp e do ambiente de programação Visual Lisp; Desenvolvimento de programa que implemente o processo de

execução exaustiva da ferramenta “AUTOMET” para gerar uma variação representativa de projetos e possibilitar a verificação destes; Execução exaustiva (uso) da ferramenta “AUTOMET”; Impressão de projetos; Classificação dos erros encontrados; Ajustes a ferramenta; Implementação de melhorias; Testes; Desenvolvimento de versão “demo” para distribuição e divulgação do trabalho;

À medida que a ferramenta foi sendo usada e testada para a criação da versão “demo”, erros mais evidentes foram detectados e ajustados. Por exemplo, erros no desenho em 3D (projetos com os recuos laterais incorretos), erros no desenho da planta (esquinas que não eram mostradas, janelas que estavam fora do lugar, projetos sem cota, etc). Outro ajuste foi a adaptação da AUTOMET da versão Release 14 para a versão AUTOCAD 2000. A implementação do processo de execução exaustiva da ferramenta foi concluída para a realização da impressão dos projetos e classificação dos erros. Foram produzidos 1792 projetos durante os testes. Estes projetos foram analisados, ordenados e após a primeira visualização, os projetos que apresentavam falhas foram separados de acordo com o tipo de erro que apresentava.

A implementação de melhorias concentrou-se principalmente na introdução correta da opção de construção das casas em etapas e a impressão nos projetos da área equivalente desse embrião do projeto. Com a implementação da função teste no código da AUTOMET, foram feitos muitos projetos variando-se a largura do lote; o tipo de terreno (aclive ou plano); tipo de terreno (central, esquina esquerda ou esquina direita); opção de 2 ou 3 quartos; rua ou avenida lateral e a opção de abrigo. Com isso, a AUTOMET rodava automaticamente concluindo 8 projetos para cada entrada de dados ou parâmetros (com frente voltada para o Norte, Sul, Leste, Oeste, Noroeste, Nordeste, Sudoeste e Sudeste).

Ao todo foram gerados e impressos 1792 projetos. Para a impressão dos projetos foi criada uma folha-teste que organizava os oito projetos de cada entrada de dados. Essas folhas-teste foram ordenadas, analisadas e os erros encontrados foram classificados. Cada erro encontrado foi resolvido separadamente, porém tendo o cuidado para que a solução de um não afetasse a de outro erro já solucionado. Os testes resultaram na verificação dos seguintes erros:

• desenho da escada em lote de esquina era feito na própria esquina, portanto fora do terreno;

• cotas não espelhadas;

• projetos gerados sem abrigo;

• casos em que a varanda se sobrepunha ao abrigo;

• casas espelhadas quando o bloco da casa já era inserido espelhado, portanto impressão com dupla imagem. Como a escada era desenhada depois e não havia nenhum comando que espelhava a escada, ela era desenhada em qualquer lado do terreno. A solução, neste caso, foi fazer a “AUTOMET” diferenciar projetos espelhados ou não quando for desenhar a escada em esquina.

• problemas de cotas não espelhadas corretamente em função do arquivo ct*.dwg já como bloco e a dificuldade na leitura de cotas como texto no AUTOCAD.

• projeto com varanda apresentavam vários problemas: pois ela varia de acordo com o tipo de projeto, largura e a frente do terreno. O mesmo ocorreu para o abrigo. Para solucionar grande parte dos problemas com o abrigo, quando o terreno é de esquina, o abrigo é colocado no fundo da casa. Para isso foi criada uma função “abrigofun” que calcula o espaço disponível atrás da casa e se este for suficiente, o abrigo é desenhado

no fundo do terreno. Além disso, foi necessário criar variáveis globais e alterar outras já existentes para utilizá-las na função “abrigofreins”. Essas variáveis globais também servem para determinar o ponto de inserção da escada em terrenos em aclive.

• implementação adequada da opção de construção do projeto em etapas que já era previsto deste a criação da AUTOMET. Para realizar essa atividade, a casa foi dividida em embrião (partes mais importantes, como a cozinha, banheiro, sala e área de serviço) e mais uma ou duas etapas que foram numeradas em ordem de construção. Além disso, foram alterados as cores das layers; definidas a espessura das linhas para facilitar a impressão dos projetos pelo usuário e os cômodos da casa foram nomeados.

• criação de um carimbo com as áreas do terreno, do térreo, do pavimento superior, total, área livre, etc. para a opção de “Anteprojeto e Visualização em 3d”. Este carimbo é inserido no desenho da planta do projeto.

• adequação do AUTOMET para o uso em convênios com prefeituras e COHABs, Nesta etapa algumas melhorias foram feitas nas casas, como por exemplo, algumas áreas de serviços foram aumentadas. Essas alterações de área e paredes, trouxeram incompatibilidades com a programação antiga da AUTOMET. Para isso foram feitas novas correções no código da AUTOMET.

Ao final da verificação e introdução foram efetuadas testes que guiavam a solução dos problemas encontrados. Além desses testes foram feitos testes automáticos da ferramenta para uma avaliação global da segurança do sistema.

Desenvolvimento de Material Informativo Os resultados da avaliação do conforto ambiental e da satisfação dos autocontrutores, acima apresentados, reforçaram a necessidade de complementação do apoio através de informações através de manuais especiais e atendimento técnico específico.

Conforme objetivo inicial, três instrumentos de apoio complementar estão sendo desenvolvidos, o manual do autoconstrutor, uma página informativa na WEB e um apoio mais específico na área das técnicas construtivas que deve ser um apoio específico que funcionará com uma clinica de atendimento ao autoconstrutor.

Primeiramente, houve uma análise dos relatórios mais recentes do projeto de pesquisa "Transferência Tecnológica na Auto-construção de Moradias" (TITAM), onde foram analisadas as principais questões levantadas pelos auto-construtores, as alterações efetuadas no projeto e as reformas realizadas nas residências após sua construção. Posteriormente, foram organizados e avaliados os erros e acertos em tais modificações e, em conjunto às dúvidas, foram analisadas as relações entre estas e as modificações executadas. Além disso, foram agrupados os desejos e crenças mais comuns entre os auto-construtores em relação às suas residências. Com esse material, juntamente com a realização de uma pesquisa bibliográfica, foram desenvolvidos os conteúdos das mídias a serem produzidas.

Tal conteúdo foi produzido em sua totalidade. Foram enfocados aspectos de conforto térmico, acústico, funcional, e visual, em textos que foram utilizados em todas as mídias produzidas. Para cada uma delas foi realizado um estudo sobre a forma mais adequada pela qual os textos deveriam ser representados, levando em conta as características próprias das mesmas, tais como facilidade de leitura, existência de conteúdo não-textual, auxílios à leitura, etc. Dessa forma, criamos uma linguagem e conteúdo uniforme a todo o projeto, sem esquecer da existência de diferenças de linguagem em cada uma das partes.

Manual Para o manual de orientação, realizado em papel, as orientações com enfoque no projeto de arquitetura foi o fio condutor do seu desenvolvimento. As confecção de prévias do impresso para detectar as falhas e carências do material restringiu-se à análise dos docentes arquitetos e engenheiros civis do Departamento de Arquitetura e Construção da FEC, apesar da previsão inicial de envolvimento de profissionais externos. Dessa forma, foi produzido um manual completo e correto de orientação ao auto-construtor. Para a construção do manual do auto-construtor foram utilizados os utilitários gráficos Corel Draw e Adobe Page Maker - após leitura de material explicativo para sua utilização -, juntamente com impressoras jato-de-tinta para as prévias, scanner para as figuras, o programa AutoCAD para a inserção de plantas. O resultado final deverá ainda ser impresso em gráfica e distribuído ao público alvo, atividade ainda por ser realizada na continuidade do projeto.

O manual seguiu um formato pequeno, padrão, com apenas três cores, a fim de facilitar e baratear sua impressão e distribuição junto à comunidade. Suas ilustrações, ainda em elaboração por outro membro do projeto e, portanto, não inseridas na versão preliminar encaminhada junto com o relatório final, auxiliam no entendimento dos conceitos, assim como sua linguagem é dirigida especialmente ao leitor mais simples, dando preferência a termos mais usuais ao invés dos termos técnicos. A distribuição do manual será feita em parceria com o projeto TITAM, entregando-o juntamente com as plantas das casas, além de outras formas de distribuição previstas na transferência pelo projeto TITAM. Dessa forma, o auto-construtor poderá ter em mãos orientações e solução de dúvidas mais freqüentes que possam vir a ter no que diz respeito ao projeto da moradia que estão recebendo ou planejando em construir.

O manual traz informações para a construção da moradia no formato passo-a-passo, iniciando pelo terreno, implantação da casa no lote, os aspectos funcionais (fluxos, dimensões, aberturas) de cada ambiente, aspectos de conforto térmico, lumínico e acústico, tratamento de áreas livres, acessos e dicas gerais para a construção.

Web Site No caso do web site, uma pesquisa bibliográfica mais profunda foi realizada, tendo em vista o conteúdo mais abrangente e interativo do mesmo, que compreende não apenas a importância do projeto, como também a construção em si. Além disso, foram realizadas leituras de materiais referentes à criação e desenvolvimento do site, enfocando aspectos que vão desde a usabilidade até a utilização de determinados softwares. O web site deverá ainda ser testado e analisado por profissionais da área e com os auto-construtores, com o intuito de aperfeiçoar o material. Ele foi elaborado utilizando o programa de editoração visual em HTML Macromedia Dreamweaver. Foram utilizados aplicativos de multimídia para web a fim de atrair visitantes com uma página mais atraente e informativa, fácil de navegar, como o Macromedia Flash e a linguagem JavaScript, que também permitirá uma troca de informações para fins de pesquisa através do web site.

O site se divide em duas seções principais: “Sua Casa” e “Ferramentas Interativas”. Na primeira, o usuário encontrará basicamente o mesmo conteúdo da cartilha, mas poderá contar com animações e testes para a fixação dos conceitos repassados. Na segunda seção, foram colocadas ferramentas interativas para auxiliar o usuário de uma maneira mais prática a tomar decisões na construção de sua moradia.

Na ferramenta de disposição de móveis, o usuário pode dar o tamanho, em metros, do cômodo a ser estudado. A partir daí, ele arrasta e solta sobre a planta gerada automaticamente, figuras de móveis contidos numa “biblioteca” de símbolos à sua disposição. Cada uma dessas figuras pode girar em torno de seu eixo de 45º em 45º, de modo a serem colocados de diversas maneiras

sobre a planta. Ao terminarem, o usuário tem a opção de imprimir o resultado para utilizá-lo na arrumação do cômodo original. Todo esse processo é conduzido através de tipologias usuais e fáceis de utilizar, de forma a tornar o mais fácil possível a sua utilização por uma usuário leigo.

A ferramenta “Perguntas e respostas” tem como objetivo a criação de um espaço onde poderão ser postadas perguntas dos próprios auto-construtores, que serão posteriormente respondidas pelo aluno bolsista na continuidade do projeto. Dessa forma, estabelece-se uma conexão direta com o alvo do projeto, através de uma ferramenta útil e fácil de usar. O auto-construtor pode, ainda, pesquisar as respostas das perguntas mais freqüentes.

A ferramenta “Tipologia de uma planta” mostra um projeto como é apresentado ao auto-construtor. Nele estão incluídas todas as tipologias possíveis de se incluir num projeto; o usuário pode passar o mouse por cima de cada uma delas para obter a explicação de seu significado, de uma maneira rápida e direta. Isso visa tirar qualquer dúvida que o auto-construtor venha a ter quanto à representação gráfica de sua casa, o projeto.

Por último, a ferramenta “Dicas” contém, como o próprio nome diz, algumas dicas no que diz respeito à construção e projeto de uma residência. Essas dicas poderão ser postadas pelo bolsista, mas também pelo próprio auto-construtor ávido em dividir experiências e ajudar seus companheiros.

A utilização do web site faz necessário um trabalho junto à comunidade em relação à um treinamento na utilização do computador e da Internet. Houve uma preocupação muito intensa em relação ao público que estará utilizando esta ferramenta. Os ícones e símbolos utilizados foram os mais simples e diretos possíveis, sempre remontando à relações com o mundo real. A linguagem é simples e o modelo do site é de fácil entendimento. Ou seja, o site é de fácil uso, mas requer um pré-conhecimento do mundo “virtual” por parte dos usuários.

CD-ROM O CD-ROM envolveu outro tipo de pesquisa, além dos já citados. Para isso, verificamos a tipologia de ferramenta mais adequada para o auto-construtor no que diz respeito às reformas de projeto e de construção. De acordo com as informações coletadas, foi desenvolvido um software de ajuda ao auto-construtor, de utilização simples e útil. O software emprega recursos de multimídia com a utilização do programa Macromedia Director. Fatores como usabilidade e utilidade foram avaliados com versões prévias testadas por membros da comunidade acadêmica. A versão final deverá ainda ser gravada em CD-ROM que poderá ser copiada e distribuída ao público alvo, numa etapa futura do projeto.

Em fase final de desenvolvimento: o manual de orientação ao auto-construtor, têm como enfoque no projeto demostrando os “porquês” e o conceito existente em cada configuração, com exemplos de projetos acompanhados de comentários em relação aos aspectos positivos ou não, com explicações sobre conforto de forma clara e elucidativa, demonstrando o quanto o projeto é importante no processo da construção. O material apresentado neste relatório encontra-se ainda sem as ilustrações finais que dependem da criação artística, hora em andamento. A figura 3 mostra o material na sua essência

Fig. 3: Ilustração do Manual do AutoConstrutor.

O web site, está sendo desenvolvido para auxiliar o auto-construtor e sua comunidade, com informações tanto na parte da construção, com dicas, métodos, técnicas, como na de projeto nos mesmos moldes do manual e um programa em multimídia interativo, criado para auxiliar o futuro morador quanto à reformulações de projeto e à reformas de construções. Tal tipo de instrumento possui um caráter mais abrangente observadas as tendências mundiais do uso da informática em prol das comunidades mais carentes e a abrangência cada vez maior da Internet.

A linguagem e formato desses instrumentos têm como premissa que os futuros habitantes de uma casa podem perfeitamente participar de seu projeto, em qualquer circunstância em que ele seja desenvolvido. Para isso é necessário que eles sejam informados das conseqüências de sua decisão, sejam elas relativas ao conforto, ao dimensionamento dos ambientes, ao custo e tempo de realização. Etapas cumpridas: De acordo com o cronograma original e alguns ajustes introduzidos no relatórios anteriores, todas as etapas da pesquisa foram cumpridas. Assim foram efetuadas aprimoramentos no programa AUTOMET e o programa foi extensivamente testado. Foram preparados os contatos com várias comunidades para a transferência da tecnologia, objetivo maior deste projeto de pesquisa. A transferência de inovação tecnológica na autoconstrução de moradias foi efetivada como demonstram as descrições acima. Foram feitas análises desta transferencia e avaliações das moradias que tiveram como base os projetos do programa AUTOMET. Os resultados deste projeto de pesquisa e a sua ação social foram divulgados em várias instâncias e por muitos meios. Recentemente a General Motors publicou um artigo na sua revista internacional sobre a atuação do projeto TITAM, elogiando as iniciativas e demonstrando os resultados positivos

alcançados. Cópias de algumas das reportagens está no anexo 2. Segue ainda a lista de publicações relacionadas ao projeto de pesquisa e divulgadas em conferências e palestras.

� Divulgação A divulgação de resultados e produtos deste projeto de pesquisa está sendo feito por vários meios. São apresentados neste relatório os e trabalhos científicos relacionados diretamente com o projeto de pesquisa TITAM em questão. Estes trabalhos foram divulgados em fóruns nacionais e internacionais.

Bolsas, prêmios e auxílios Auxílio de R$ 66.00,00 da FINEP e duas bolsas RHAE-CNPq para o projeto de pesquisa: “Análise de Parâmetros de Implantação de Conjuntos Habitacionais de Interesse Social: ênfase nos aspectos de Sustentabilidade Ambiental e da Qualidade de Vida” Processo FINEP / CNPq / Caixa Federal: Número 2412--00. Selo de Mérito 2000 para o “Projeto AUTOMET”, premiação instituída pela Associação Brasileira de COHABs, fevereiro 2001. Auxílio de R$ 112.040,00 da FINEP para o projeto de pesquisa: “Transferencia de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias", Processo FINEP / CNPq / Caixa Federal: Número 78-980351--00.

Trabalhos

Artigos Científicos em Revista Especializada Internacional

Aesthetics and Self-Built Houses: An Analysis of a Brazilian Setting, Habitat International, Pergamon Press, UK, Vol. 22, No. 3, pp 299-312, 1998. Bioclimatic and Vernacular Design in Urban Settlements of Brazil, co-autoria de Lucila Labaki, Building and Environment, Pergamon Press, UK, Vol 33, No 1, Jan. 1998, pp 63-77. Examples of User Representation in Brazilian Housing and Need for Professional Support in the Self-Building Process, em co-autoria, Anais do 15 Bi-Annual Conference of the International Association for People - Environment Studies (IAPS), EIRASS European Inst. of Retailing and Services Studies 1998, pp 54-65. The Missing Attributes of the New Vernacular: A Brazilian Example, coautoria com Lucila C. Labaki, em it Traditional Dwellings and Settlement, publicação da International Association for the Study of Traditional Environemnts (IASTE), Berkeley, Califórnia, 1996, pp. 1-33.

Artigo Científico em Revista Especializada Nacional

Humanização e Arquitetura, em Projeto 126, São Paulo, outubro 1989, pp. 129-132.

Artigos Científicos em Anais de Congressos Internacionais Aplicação de Automação em APO: um Estudo de Caso, co-autoria de R. C. Ruschel e R. Faccin, apresentado e publicado nos anais do VI Encontro Nacional sobre Conforto no ambiente Construído e III Encontro Latino Americano sobre Conforto no ambiente Construído, meio digital e Livro de resumos pp. 234-235 11 a 14 de novembro, 2001, São Pedro, SP. Recycling Existing Building Stock in City Centers for Housing: The need for Directives, co-autoria de Lia. A. F. Barros, apresentado e publicado nos anais do 18th International Conference on Passive and Low Energy Architecture, PLEA 2001: Renewable Energy for a Sustainable Development of the Built Environment, meio digital, 7-9 de novembro, 2001, Florianópolis, SC, vol. 1, pp. 535-539, ISBN 8590133249. A CADD Environment Computer Tool for Natural Ventilation Evaluation of Architectural Designs, co-autoria de Alessandra R. Prata, Regina C. Ruschel e Lucila C. Labaki, apresentado e publicado nos anais do 18th International Conference on Passive and Low Energy Architecture, PLEA 2001: Renewable Energy for a Sustainable Development of the Built Environment, vol. 2., pp. 979 – 801 e meio digital, 7-9 de novembro, 2001, Florianópolis, SC, ISBN 8590133249. Tradition and Self-Built Houses: Cultural significance and Environmental Quality of Building Elements, the Case of Campinas, Brazil, co-autoria de Lucila C. Labaki, Silvia A. Mikami G. Pina, Vanessa Gomes da Silva e Regina C. Ruschel, apresentado e publicado nos anais do second International Symposium of IAPS-CSBE Culture and Space in the Built Environmet Network: Traditional Environments in a New Millenium, defining principles and professional practice, livro de resumos pp. 144 - 145 e meio digital 20-23 de junho, 2001, Amasya, Turquia. Arquiteturas do Morar: Comportamento e Espaço Concreto, co-autoria de S. A. Mikami G. Pina, nos anais do Seminário International Psicologia e Projeto do Ambiente Construído: interfaces e possibilidades em pesquisa e aplicações, Rio de Janeiro, 23-25 de agosto, 2000, anais em CD, pp. 1- 8. Análise do Processo Projetual de Criação de Projetos Arquitetônicos Utilizando AutoCad Architectural Desktop, com co-autoria de, R. Ruschel, A. R. Prata, K. M. S. Chvatal e A. L. Alfonsi, apresentado e publicado nos anais do Seminário Internacional NUTAU 2000, 29 de ago. a 1 de set. 2000, São Paulo, em CD, pp.1-4.

Levantamento de Ferramentas Computacionais de Auxílio ao Projeto visando o Conforto ambiental e sua Aplicação no Processo Projetual, com co-autoria de, R. Ruschel, L. C. Labaki, A. R. Prata, K. M. S. Chvatal e A. L. Alfonsi, apresentado e publicado nos anais do Seminário Internacional NUTAU 2000, 29 de ago. –1 de set. 2000, São Paulo, em CD, pp 5-15. Automated Design Assistance for Self-Help Housing in Campinas, Brazil, co-autoria de E. Fávero, F. Borges Filho, L;C. Labaki, S. A. Mikami G. Pina, S. R. Bertoli e R. C. Ruschel, apresentado em poster e artigo publicado nos Anais do 16 Bi-Annual Conference of the International Association for People - Environment Studies (IAPS), Paris, 4-7de julho2000, anais em CD, pp. 1- 6. Automated Design Assistance for Self-Help Activities: the Case of Campinas, Brazil, co-autoria de E. Fávero, F. Borges Filho, L;C. Labaki, S. A. Mikami G. Pina, S. R. Bertoli e R. C. Ruschel, nos anais da International Conference Megacities 2000, 8-10 de fev. 2000, Hong Kong, China. Vol 2 ET2-2, pp. 1-10. A CADD Environment Computer Tool for Natural Ventilation Evaluation for Architectural Designs, com coautoria de A. R. Prata, R. C. Ruschel e L. C. Labaki, publicação nos anais do International Symposium of Structures, Geotechnics and Construction Materials, Las Villas, Cuba, novembro, 1998, em CD, 1-10. Aesthetics and Self-Built Houses: An Analysis of a Brazilian Setting, apresentado e publicado no XIIIth International Congress of Aesthetics, “Aesthetics in Practice", Lahti, Finlândia, de 1 a 5 de agosto 1995, pp. 146-156.

Artigos Científicos em Anais de Congressos Nacionais Ação e Cooperação na Questão da Habitação Social em Áreas de Interesse Ambiental, co-autoria de Silvia A. Mikami G. Pina, Regina C. Ruschel, Lucila C. Labaki, Stelamaris R. Bertoli, Francisco Borges Filho e Edison Fávero, aceito para apresentação e publicação nos anais do IX ENTAC 2002, Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído Encontro Nacional sobre Conforto no ambiente Construído e III Encontro Latino Americano, 7 – 10 de maio, 2002, Foz de Iguaçu, Paraná. Uma Metodologia de Avaliação de Projetos Arquitetónicos para Habitação, com co-autoria de Alessandra Prata, Lucila C. Labaki, Regina C. Ruschel, Stelamaris R. Bertoli e Silvia A. Mikami G. Pina, apresentado e publicado nos anais do V Encontro Nacional de Conforto no Ambiente Construído e II Encontro Latino- Americano de Conforto no Ambiente Construído, 22-26 de novembro, Fortaleza, CE, 1999, em CD, pp.15-21. Caracterização de Climas Compostos de Proposição de Diretrizes para o Projeto Bioclimático: O Caso de Campinas, com co-autoria de Karin M. S. Chvatal e Lucila C. Labaki, apresentado e publicado nos anais do V Encontro Nacional de Conforto no Ambiente Construído e II Encontro Latino-Americano

de Conforto no Ambiente Construído, 22-26 de novembro, Fortaleza, CE, 1999, em CD, pp. 22-27. A Prática do Projeto Arquitetónico em Campinas, SP e Diretrizes para o Projeto de Edificações adequadas ao Clima, com co-autoria de Karin M. S. Chvatal e Lucila C. Labaki apresentado e publicado nos anais do NUTAU (em CD): Arquitetura e Urbanismo, Tecnologias para o Século XXI, 8-11 de setembro 1998, pp. 1-10. A Visualização do Conforto Ambiental no Projeto Arquitetónico, com co-autoria de Silvia A.M.G. Pina e Lucila C. Labaki, apresentado e publicado nos anais do ENTAC 98, Encontro Nacional de Tecnologia do Conforto no Ambiente Construído, Florianópolis, 28-30 de abril 1998, pp. 371-379. O Projetista e Edificações e a Preocupação com o Conforto Térmico e Conservação, o de Energia em Campinas (SP), com co-autoria de Karin, M.S. Chvatal, Luis M. A. de Toledo e Lucila C. Labaki, apresentado e publicado nos anais do Encac 97, IV Encontro do Conforto no Ambiente Construído, Salvador, BA, 25-28 de novembro 1997, pp. 393-396. Uma Ferramenta de Avaliação da Ventilação Natural em Projetos Arquitetónicos, com co-autoria de Alessandra Prata, Regina C. Ruschel e Lucila C. Labaki, apresentado e publicado nos anais do Encac 97, IV Encontro do Conforto no Ambiente Construído, Salvador, BA, 25-28 de novembro 1997, pp. 211-215. A Informática no Projeto: Necessidade de uma Metodologia, com co-autoria de Silvia A.M.G. Pina publicado nos anais (em CD) do II Seminário Nacional: A Informática no Ensino de Arquitetura, Viçosa 8-11 outubro 1996, pp. 1-10. Projetos Padrão de Conjunto Habitacionais de Campinas e seu Conforto Térmico: Análise de Possíveis Melhorias, co-autoria com Lucila C. Labaki, apresentado e publicado nos anais do VI Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, Rio de Janeiro 20 a 22 de novembro, 1995, pp. 593-598. Uma Metodologia de Projeto Arquitetónico de Apoio a Autoconstrução, co-autoria com Silvia A.M.G. Pina, Regina C. Ruschel e Paulo V.H. Oliveira, apresentado e publicado nos anais do VI Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, Rio de Janeiro 20 a 22 de novembro, 1995, pp. 785-794. O Uso de CAD na Avaliação e no Suporte Técnico à Auto-Construção, co-autoria com Regina C. Ruschel, apresentado e publicado nos anais do Seminário Nacional sobre Desenvolvimento Tecnológico dos Pré-Moldados e Autoconstrução, USP, São Paulo, de 23 a 25 de maio de 1995, pp. 221-234. Transformações de Casas Populares: Uma Avaliação, co-autoria com Silvia A.M.G. Pina, apresentado e publicado nos anais do III Encontro Nacional e I Encontro latino-americano de Conforto No Ambiente Construído, Gramado, RS, de 4 a 7 de julho de 1995, pp. 625-630.

O Projeto de Edícula como Casa Popular e seus Problemas de Conforto, co-autoria com Stelamaris Rolla e Lucila C. Labaki, apresentado e publicado nos anais do III Encontro Nacional e I Encontro latino-americano de Conforto No Ambiente Construído, Gramado, RS, de 4 a 7 de julho de 1995, pp. 251-256. Casas Populares de Campinas: Estudo de sua Adequação ao Conforto Térmico, co-autoria com Karin M. Chvatal e Lucila C. Labaki, apresentado e publicado nos anais do III Encontro Nacional e I Encontro Latino-Americano de Conforto No Ambiente Construído, Gramado, RS, de 4 a 7 de julho de 1995, pp. 203-208. Imagens de Maquete Digital da UNICAMP, coautoria com Regina C. Ruschel, apresentado e publicado na II Mostra de Trabalhos da UNICAMP em Computação de Imagens, Campinas, SP, 9 novembro 1994, pp. 1-10. Experiência de Ensino do Desenho com Abordagem Computacional, coautoria com Regina C. Rushel, apresentado e publicado nos anais da Graphica 94, Simpósio Nacional de Geometria Descritiva e Desenho Técnico, Recife, PE, 9 a 13 outubro 1994, pp. 251-258. O Projeto Arquitetónico e o Conforto Ambiental: Necessidade de uma Metodologia, coautoria com Lucila C. Labaki, apresentado e publicado nos anais do ENTAC 93: Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, Avanços em Tecnologia e Gestão da Produção deEdificações, 17 a 19 novembro 1993, S„o Paulo, SP, EPUSP, pp. 785-794. Metodologia e CAD no Projeto Arquitetónico, apresentado e publicado nos anais do Seminário Internacional FAU-USP - Computação: Arquitetura e Urbanismo, S„o Paulo, abril de 1992; também aceito para publicação pela revista em Projeto, pp. 51-57.

Resumos e Posters

Tradição e Arquitetura Autoconstruída, co-autoria de V. Watrin e J. Sorribas, Comunicação Técnica e Poster apresentado e publicado como resumo nos anais do VI Encontro Nacional sobre Conforto no ambiente Construído e III Encontro Latino Americano sobre Conforto no ambiente Construído, meio digital e Livro de resumos pp.58, 11 a 14 de novembro, 2001, São Pedro, SP.99. Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias – TITAM, co-autoria de Jana Viana Sorribas, apresentação de poster no IX Congresso interno de Iniciação Científica da UNICAMP, 27 a 28 de setembro de 2001, Campinas, SP. Ambiente Construído e Comportamento Humano: Necessidade de uma Metodologia, co-autoria com S. A. Mikami G. Pina, A. R. Prata e R. C. Faccin de Camargo, apresentado como poster no ENTAC 2000, Encontro Nacional de Tecnologia no Ambiente Construído, 26-28 de abril, Salvador, 2000.

Artigos de Divulgação Arquitetura no século 21: James Wines que projetou duas torres de vegetação para o World Trade Center, relaciona prédios com ecologia, autor: João Batista César, Jornal da UNICAMP, dez. 2001, ano XVI, no. 169, pp. 10. Escolas públicas são reprovadas no item conforto, autor: Maria Teresa Costa, O Correio Popular, 16 de dez. 2001, Cidades, pp. 9. Especialistas discutem arquitetura, conforto ambiental e eficiência energética nas edificações, entrevista na Finestra/Brasil, ano 7, no. 27, out/dez 2001, pp. 61-64. UNICAMP faz projetos gratuitos para comunidades carentes: Programa automatizado tem nove plantas, autor A Redação, Folha de São Paula, Imoveis, 24 outubro, 2000. Como construir um sonho, autor Maria Alice da Cruz, Jornal da UNICAMP, julho/Agosto 2000, Ano XIV, no. 153 p. 3: Faça sua casa baratinha, autor Sergio Dutti, Revista semanal: VIVA Mais, 14 abril, 2000, Ed. Número 29, pp. 24-25. Programa de Computador Desenha Casa Ideal: Professores da UNICAMP partiram de pesquisa sobre elementos sócio-culturais das moradias populares para desenvolver projeto, autor: Freitas, R., Correio Popular: Cidade, 11 de março, 1996, pp.5. FEC personaliza casa popular: Projeto leva em conta hábitos e preferências do proprietário, autor: Caldas, G., Jornal da UNICAMP, março 1996, No. 108, pp.8. A Dengue Espera no Ponto de ônibus, Folha de S. Paulo, 1. de junho de 1991 (coluna: opinião SP sudeste), autora Doris C.C.K. Kowaltowski. Problemas da Reforma Urbana, Folha de S. Paulo, 19. de julho de 1990, autora Doris C.C.K. Kowaltowski..

Relatórios Científicos

Terceiro Relatório científico parcial do projeto de pesquisa: “Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias", Doris C.C.K. Kowaltowski (Coordenadora), Silvia A.M.G. Pina, Edison Fávero, Franciso Borges Filho, Lucila C. Labaki, Stelamaris R. Bertoli e Regina C. Ruschel (Colaboradoras), apoio da FINEP/CNpQ, Caixa Econômica Federal, GM do Brasil e Sindicato das Indústrias de Produtos Cerâmicos do Estado de São Paulo, Processo 7 898 0351 00, janeiro 2000.

Segundo Relatório científico parcial do projeto de pesquisa: “Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias", Doris C.C.K. Kowaltowski (Coordenadora), Silvia A.M.G. Pina, Edison Fávero, Franciso Borges Filho, Lucila C. Labaki, Stelamaris R. Bertoli e Regina C. Ruschel (Colaboradoras), apoio da FINEP/CNpQ, Caixa Econômica Federal, GM do Brasil e Sindicato das Indústrias de Produtos Cerâmicos do Estado de São Paulo, Processo 7 898 0351 00, agosto 1999. Primeiro Relatório científico parcial do projeto de pesquisa: “Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias", Doris C.C.K. Kowaltowski (Coordenadora), Silvia A.M.G. Pina, Edison Fávero, Franciso Borges Filho, Lucila C. Labaki, Stelamaris R. Bertoli e Regina C. Ruschel (Colaboradoras), apoio da FINEP/CNpQ, Caixa Econômica Federal, GM do Brasil e Sindicato das Indústrias de Produtos Cerâmicos do Estado de São Paulo, Processo 7 898 0351 00, fevereiro 1999. Relatório científico final do projeto de pesquisa: “Elementos Sociais e Culturais da Casa Popular na Metodologia de Projeto", Doris C.C.K. Kowaltowski (Coordenadora), Silvia A.M.G. Pina e Regina C. Ruschel (Colaboradoras), apoio da FAPESP Processo 92/4525-2, agosto 1995. Relatório Científico: Elementos Sociais e Culturais da Casa Popular em Campinas - SP, com coautoria de Silvia A.M.G. Pina e Regina C. Ruschel, agosto 1995. Relatório Científico: Uma Metodologia de Projeto para a Casa Popular na Cidade de Campinas - SP, com coautoria de Silvia A.M.G. Pina, Regina C. Ruschel e Paulo V.H. de Oliveira, agosto 1995.

Livros Didáticos

Manual de Conforto Ambiental, com coautoria de Lucila C. Labaki, Marlei, G. do Nascimento, Suzana N. P. de Oliveira e Sousa, Francisco Borges Filho, Daniel da R. C. Silva e Silvia A. M. G. Pina. Texto didático para o ensino fundamental, FEC/UNICAMP, novembro 2000, Apoio FAPESP, 23 páginas.

Manual de Conforto Ambiental: Instruções para o Professor, com coautoria de Lucila C. Labaki, Marlei, G. do Nascimento, Suzana N. P. de Oliveira e Sousa, Francisco Borges Filho, Daniel da R. c. Silva e Silvia A. M. G. Pina. Texto didático para o ensino fundamental, FEC/UNICAMP, novembro 2000, Apoio FAPESP, 24 páginas.

Capítulo de Livro

Automated Design Assistance for Self-Help Housing in Campinas, Brazil, com coautoria de Lucila C. Labaki, Francisco Borges Filho, Reginal C. Ruschel, Edison Fávero e Silvia A. M. G. Pina. Capítulo sete no livro: “Cultural and Spatial Diversity in the Urban Environment, editado por Hülya Turgut e Peter Kellet, , IAPS CSBE Network Book Series 3, ISBN 975 8599 04 6, junho 2001, Istanbul, Turquia, pp 67-72.

Material Didáticas

Desenho e Projeto em 3D Assistido por Computador, 1998 com coautoria de Regina C. Ruschel, Silvia A. M. G. Pina e Francisco Borges Filho. Texto didático usado na disciplina EC 303 Desenho 3: CAD (Computer Aided Design), EC 204 e no curso de extensão com o mesmo nome. Disponibilizado na Homepage do curso. Desenho e Projeto em 3D Assistido por Computador, setembro 1994 com coautoria de Regina C. Ruschel. Texto didático usado na disciplina EC 303 Desenho 3 CAD (Computer Aided Design) no curso de extensão com o mesmo nome. Curso Intensivo: AUTOCAD Básico, julho 1992 com coautoria de Regina C. Ruschel. Texto didático usado na disciplina EC 303 Desenho 3 CAD (Computer Aided Design). Introdução ao Planejamento Urbano, outubro de 1989. Texto didático usado na disciplina EC 805 Planejamento Urbano da Faculdade de Engenharia Civil da UNICAMP.

Atividades de Orientação Mestrado em Andamento

Vanessa da Rosa Martin: “Tradição e Arquitetura Autoconstruída”, (início 2000)

Iniciação Científica em Andamento

Paula Gorenstein Dedecca, (iniciação científica: RHAE CNPq), “Análise de Implantação de conjuntos Habitacionais de interesse social: ênfase nos aspectos de sustentabilidade ambiental e de qualidade de vida” (abril 2001 a dezembro 2001) Apoio Cnpq-RHAE FINEP Processo: 610.099/01-9 Hugo Cesar Pereira Faria, (iniciação científica: RHAE CNPq), “Análise de Implantação de conjuntos Habitacionais de interesse social: ênfase nos aspectos de sustentabilidade ambiental e de qualidade de vida” (inicio jan 2002) Apoio Cnpq-RHAE FINEP Processo: 610.099/01-9

Katia Sartorelli Verissimo, (iniciação científica: RHAE CNPq), “Análise de Implantação de conjuntos Habitacionais de interesse social: ênfase nos aspectos de sustentabilidade ambiental e de qualidade de vida” (inicio abril 2001) Apoio Cnpq-RHAE FINEP Processo: 610.099/01-9

Jana Viana Sorribas (iniciação científica: PIBIC Cnpq), “Tradição na Moradia Autoconstruída”, ( início ago. 2001)

Iniciação Científica Terminada

Jana Viana Sorribas (iniciação científica: PIBIC Cnpq), “Apoio Tecnológica na Habitação de Interesse social”, (ago. 2000 a julho 2001)

Fernando M. Basilio (iniciação científica: PIBIC Cnpq), “Apoio Tecnológica na Habitação de Interesse social”, (ago. 2000 a julho 2001) Daniel da Rocha (iniciação científica: RHAE Cnpq), “Transferência de inovação tecnológica na auto-construção de moradia”, (término 2000) Leonardo Rodrigues Pereira: “Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias", (FINEP-/CNPq) 1998-99. José‚ Maurício Russo: “Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias", (FINEP-/CNPq) 1999. Milton Sanae: “Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias", (FINEP-/CNPq) 1998-99. Tiago Longo Menezes: “Transferência Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias" (FINEP-/CNPq) 1998-99. Erick Slis Raggio Santos: “Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias", (FINEP-/CNPq, 1999) Iuri Freitas Costa: “Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias", (FINEP-/CNPq, 1999) Paulo Vinícius Harada de Oliveira: Ferramenta de Apoio Automizado para Casas Autocontruídas (FAPESP, 1997) Paulo Vinícius Harada de Oliveira: Ferramenta de Apoio Automizado para Casas Autocontruídas (CNPq, 1996) Laércio Biondo: Desenvolvimento de Metodologia de Otimização de Projetos Arquitetônicos de Casas para a Habitação de Interesse Social (UNICAMP, SAE), setembro 1995. Ulisses Tuma Gonçalves: Desenvolvimento da Pesquisa de Campo para o projeto de pesquisa: “Elementos sociais e culturais da casa popular na metodologia de projetos", (FAPESP, 1993). Sandra Harumi Ichicava: Desenvolvimento da Pesquisa de Campo para o projeto de pesquisa: “Elementos sociais e culturais da casa popular na metodologia de

Organização de Reuniões Científicas

Coordenação do VI Encontro Nacional sobre Conforto no ambiente Construído e III Encontro Latino Americano sobre Conforto no ambiente Construído, 11 a 14 de novembro, 2001, São Pedro, SP.

Palestras

“Avaliação de Projeto e Avaliação Pós Ocupação: aspectos gerais e aplicações” Transferência de Inovação Tecnológica em Habitação Social” n Disciplina de pós graduação AUT 5805 Avalaição Pós-Ocupação do Ambiente Construído, 26 de outubro, FAU/USP. “Transferência de Inovação Tecnológica em Habitação Social” no Seminário Cerâmica: Eficiência Energética e Produtiva para Construções de alta Qualidade, FEHAB-ANAMACO, 2001, São Paulo, 31 de agosto 2001. “Basic House Plan Evolution and Factors of Environmental Psychology: the case of Campinas, SP”, Keynote Speaker no IIIrd. International Workshop on: LowIncome Housing in City Center: Comparative Study on Istanbul and São Paulo, Istanbul, Turquia, 16-18 de outubro, 2000. ”O Ensino de Conforto Ambiental para Arquitetura", na II Semana de Arquitetura e Urbanismo, UNIP, Campinas, setembro, 1997. “Criação, Projeto e Detalhamento com CADD", no II Encontro de Professores que atuam na área de computação gráfica e multimídia, abil, 1997, Unesp, Bauru. “A Questão da Qualidade na Casa Auto-Construída", no segundo Simpósio sobre Qualidade na Construção Civil, novembro, 1996, “Metodologia de Projeto para a Casa Popular na Cidade de Campinas, SP.", no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Ministério do Equipamento Social, Lisboa, Portugal, dezembro de 1995.

Patentes

SIGAE, Sistema Informatizado de Gerenciamento do Ambiente Escolar, protocolado no

Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 28/02/2002, no. 31.

VENTO, Sistema Informatizado de Gerenciamento do Ambiente Escolar, protocolado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), pelo número: 00033006 em

01.08.2000 no. 31.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao término do período deste relatório o atendimento à autoconstução desenvolveu um total de 390 projetos. Destes, 234 projetos, foram elaborados para a Cohab Bandeirantes para os Municípios de Piracicapa e Pirassununga. Os Projetos de Piracicaba não tiveram a participação direta da população. Os projetos foram elaborados em função de parametros dos lotes. Em Pirassunga no entanto a população participou ativamente no desenvolvimento dos seus projetos, inclusive através da indicação de desejos indiviuais que foram incorporados nos projetos pela equipe do projeto TITAM. Em Pirassununga a população também participou de palestras e exposição de maquetes dos projetos que demonstraram a base técnico-qualitativo dos projetos. A Faculdade mantem um centro de atendimento permanentemente para a população dentro do Departamento de Arquitetura e Construção. Neste centro foram atendidos espontâneamente 30 famílias de autoconstrutores, que muitas vezes voltaram para solicitar modificações individuais

que foram incorporadas pela equipe do projeto TITAM. Para a Cohab de Campinas foram desenvolvidos 136 projetos de casa, a maioria para as famílias do Jardim Conceição no distrito de Sousas em Campinas.

Os dados de avaliação final evidenciam que os modelos de projetos propostos pelo TITAM tais como da Figura 4 correspondem às expectativas dos usuários. O nível de satisfação do autoconstrutor está relacionado principalmente à área útil da moradia e seu conforto funcional, dentre outros aspectos. Isto se deve à metodologia de projeto adotada, o “AUTOMET”, baseada em projetos elaborados sob aspectos técnicos funcionais apropriados e dados de pesquisa de campo das áreas já existentes.

Esses resultados indicam que o objetivo principal do projeto de ação social, o de fornecer condições melhores de vida para a população carente e evitar desperdícios construtivos, foi atingido através da disponibilidade de projetos arquitetônicos de casas adequadamente elaborados do ponto de vista técnico e com base em conhecimento social, cultural e econômico da região.

A análise dos resultados de Transferência de Tecnologia demonstrou a eficácia da utilização de uma metodologia automatizada de projeto arquitetônico para atender em um curto espaço de tempo um volume grande de projetos. A experiência de apoio ao autoconstrutor no próprio bairro de moradia, através de um centro de atendimento móvel, foi importante pois permitiu uma maior interação entre este, pesquisadores e bolsistas da comunidade científica, tornando possível uma re-alimentação da própria metodologia. Ficou evidente a importância de material de apoio ao projeto como o Manual de Orientação ao Autoconstrutor, com informações adicionais sobre o projeto, principalmente em relação à funcionalidade e conforto ambiental.

Fig. 4: Projeto Titam em Souzas, distrito de Campinas: moradias auto-construídas

Quanto ao projeto, percebeu-se que o sonho da casa própria cria expectativas, muitas vezes impossíveis de serem realizadas, pela população. A impossibilidade de realização está vinculada principalmente com as características geométricas dos lotes residenciais e a restrições impostas pelo código de obras em vigor nos loteamentos. Do outro lado, a experiência da Transferência de Tecnologia demonstrou a possibilidade de transmitir informações técnicas a esta população, com explicações que orientaram tecnicamente melhor a realização do projeto da casa dentro de uma legalidade e qualidade de vida desejável. É importante notar que através do contato direto dos pesquisadores e bolsistas com a população foi possível, em alguns casos, atender desejos individuais dentro de um ambiente automatizado. O envolvimento dos bolsistas1 proporcionou o maior contato dos alunos universitários com a realidade habitacional, permitindo também a aplicação prática e real dos conhecimentos adquiridos em tecnologia construtiva. Tal oportunidade auxilia na conscientização da responsabilidade social desses futuros profissionais.

1 Participaram do projeto TITAM acadêmicos dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo da UNICAMP.

O desenvolvimento da metodologia automatizada de projeto arquitetônico “Automet” e a ação de cooperação, através da transferência de inovação tecnológica, são iniciativas singelas na busca de melhoria da qualidade das moradias autoconstruídas nas regiões carentes. A precariedade das condições das habitações requer um projeto mais amplo, que proporcione ao autoconstrutor orientação e acompanhamento técnico da construção e uma política de atuação de fato eficiente, atuação esta que transcende a própria casa e atinge também as condições do bairro. Para efetivar a melhoria das condições habitacionais da população carente se faz necessário, principalmente a adoção de projetos urbanísticos apropriadamente desenvolvidos que propicie aos seus moradores condições ambientais, sanitárias, de lazer e cultura e de acessibilidade.

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ANEXO 1

TABELA DE PROJETOS ENTREGUES AOS MORADORES COM MODIFICAÇÕES INTRODUZIDAS DO JARDIM CONCEIÇÃO,

DISTRITO DE SOUSAS, CAMPINAS, SP.

Anexo 2 Divulgações em relação ao projeto de pesquisa TITAM