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Ciência & Saúde cia editora novos rumos Ano 18 nº 200 Fevereiro 2015 www.novosrumosnews.com.br TRANSGÊNICOS JÁ ESTÃO NA CADEIA ALIMENTAR Genes Bt poderão transformar nossas bactérias intestinais em fábricas vivas de agrotóxicos PROFESSOR, O MESTRE SUBESTIMADO - BRUNA CODEN EVIDÊNCIAS DE REAÇÕES EM ANIMAIS E HUMANOS ROLETA GENÉTICA A ALIMENTAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA DRA SANDRA Q. MARENCO CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO DEVEM SER REFORÇADOS NO VERÃO COMO BLINDAR A VISÃO NA GRAVIDEZ CIENTISTAS DESENVOLVEM NOVO POSSÍVEL TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER ASMA ATINGE 6,4 MILHÕES DE BRASILEIROS CASOS DE PEDRA NOS RINS AUMENTAM DURANTE MESES QUENTES DO ANO

TRANSGÊNICOS JÁ ESTÃO NA CADEIA ALIMENTAR · to minha rotina de trabalho, ... Mulheres mais jovens podem uti-lizar medicamentos que suspendem ... Os exames laboratoriais

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Ciência & Saúdecia

editoranovos rumos

Ano 18 nº 200 Fevereiro 2015www.novosrumosnews.com.br

TRANSGÊNICOS JÁ ESTÃO NA CADEIA ALIMENTARGenes Bt poderão transformar nossas bactérias

intestinais em fábricas vivas de agrotóxicos

PROFESSOR, O MESTRE SUBESTIMADO - BRUNA CODEN

EVIDÊNCIAS DE REAÇÕESEM ANIMAIS E HUMANOSROLETA GENÉTICA

A ALIMENTAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA

DRA SANDRA Q. MARENCO

CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO DEVEM SER REFORÇADOS NO VERÃO

COMO BLINDAR A VISÃO NA GRAVIDEZ

CIENTISTAS DESENVOLVEM NOVO POSSÍVEL TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER

ASMA ATINGE 6,4 MILHÕES DE BRASILEIROS

CASOS DE PEDRA NOS RINS AUMENTAM DURANTEMESES QUENTES DO ANO

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ÍNDICE

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Vilson TeixeiraJornalista/Editor - Reg. 11795

Presidente da Editora Novos Rumos Ltda

Editoração/Artes: WDNRRedação: (51) 3501.2047

Colaboradores:Dr. Roberto B. Quadros

Dra. Sandra de Q. Marenco - Dra. Dora LorchDra. Isabel Amaral Martins

Dra. Rita Maria Chaves de CórdovaCEO Mirian M. Coden

A revista é publicada mensalmente pela Editora Novos Rumos Ltda, e não se

responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados.

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Assinatura Digital Semestral R$ 20,00Anual R$ 35,00

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EDITORIAL

ENDOMETRIOSE

OBESIDADE

A ALIMENTAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA

TRANSGÊNICOS JÁ ESTÃO NA CADEIA ALIMENTAR

COMO BLINDAR A VISÃO NA GRAVIDEZ

PROFESSOR, O MESTRE SUBESTIMADO

IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DA HANSENÍASE

CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO DEVEM SER REFORÇADOS NO VERÃO

MÉDICOS BRASILEIROS ESTÃO REVOLTADOS COM ESTÍMULO AO PARTO NORMAL?

CASOS DE PEDRA NOS RINS AUMENTAM DURANTE MESES QUENTES DO ANO

VERÃO EXIGE CUIDADO REDOBRADO COM AS CRIANÇAS

ASMA ATINGE 6,4 MILHÕES DE BRASILEIROS

HIPNOSE PODE AJUDAR FUMANTES A LARGAR O CIGARRO, SEGUNDO ESPECIALISTAS

EVIDÊNCIAS DE REAÇÕES EM ANIMAIS E HUMANOS

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CIENTISTAS DESENVOLVEM NOVO POSSÍVEL TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER

A SABEDORIA DA MEDICINA CHINESA

DICA DO MÊS - SOBRE A CEBOLA

O PODER DA INCOMPETÊNCIA

37 ESCULPINDO SUA PRÓPRIA NATUREZA: ESTEJA SEMPRE DISPOSTO A SER FELIZ

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Neste mês de fevereiro, estamos trazendo como matéria principal os “Transgênicos”, uma realidade hoje presente não somente na mesa dos seres humanos, o que é pior, contaminando todo o planeta.

Estes alimentos adulterados provocam perigo não somente nos seres huma-nos, mas principalmente nos animais que são indefesos e sem a liberdade de escolha.

Devemos procurar não consumir estas aberrações genéticas, e muito menos oferecer aos nossos animaizinhos de estimação, cães, gatos, etc.

Buscar alternativa com urgência é o mais acertado, pois as mutações serão irreversíveis, e com toda certeza, a perda de nossa forma será sentida como a mais profunda das dores.

Não é ficção, é realidade, é ganância, é crueldade, é adormecimento.

Procure consumir somente alimentos orgânicos, de preferência conheça suas fontes. Cuide de sua saúde, de seus filhos, amigos e conhecidos.

Uma boa leitura!

“Devemos procurar não consumir estas aberrações genéticas. “

Vilson TeixeiraJornalista/EditorPresidente da Editora Novos Rumos

EDITORIAL

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ENDOMETRIOSE

A endometriose é uma doen-ça crônica provocada pela migração do tecido que

reveste a cavidade uterina, o endo-métrio, para outras partes do corpo, principalmente para o abdome, além de ovário, ligamentos uterinos, bexiga e intestino.

As mudanças ocorridas na vida da mulher tem favorecido o aumento da endometriose. A mulher esta mens-truando mais vezes, pois o início da menstruação tem sido mais precoce e as gravidezes mais tardias com menor número de filhos. Além disso existem os fatores ambientais, como a combustão de poluentes que acu-mulam toxinas (dioxina) nos tecidos gordurosos da mulher, e as tendências genéticas de parentes de primeiro grau, que também são observadas.

Renata Garcia Nerys, da cidade de Araucária, no Estado do Paraná, rece-beu o diagnóstico de endometriose em 2013, após sofrer episódios de dores abdominais intensas e cólicas fortes. “A endometriose prejudica mui-to minha rotina de trabalho, pois sinto dores o tempo todo e não dá para ficar nem muito em pé, nem muito sentada. Em casa, na minha rotina diária, não

aguento fazer tanto esforço, durante e depois da relação sexual também sinto muitas dores, uns dias mais e outros menos, parece que tem dias que tudo dói mais. O meu intestino não funciona mais legal, tenho muita dificuldade nessa parte”, conta Renata.

Os sintomas da doença podem surgir na adolescência. É o diagnóstico mais comum de dor pélvica e cólica menstrual nesta faixa etária. Queixas de cólicas menstruais progressivas e/ou incapacitantes, dor profunda na relação sexual e dor pélvica fora do período menstrual são indicativas de endometriose. Outras queixas como diarreia e/ou constipação intestinal e/ou modificação da consistência das fezes no período pré-menstrual e na menstruação. E dor ou sangramento ao evacuar ou urinar na menstruação.

Vale ressaltar que a endometriose é uma das principais causas de infer-tilidade na mulher. A instalação da doença nos ovários pode provocar o aparecimento de um cisto denomi-nado endometrioma. Este cisto pode atingir grandes proporções e compro-meter o futuro reprodutivo da mulher. O diagnóstico e tratamento precoce são importantes para prevenir a infer-

tilidade. “Quando o médico me falou a situação real do meu caso, eu e meu marido ficamos superassustados, eu nem imaginava como era esta doença e nem havia ouvido falar”, diz Renata, que está em tratamento.

Na maioria dos casos, o diagnóstico clínico-ginecológico da endometriose é suficiente, permite iniciar o trata-mento e manter o acompanhamento da mulher a fim de avaliar a resposta terapêutica. A endometriose pode regredir espontaneamente com a menopausa, em razão da queda na produção dos hormônios femininos e fim das menstruações.

Mulheres mais jovens podem uti-lizar medicamentos que suspendem a menstruação. Lesões maiores de endometriose, em geral, devem ser retiradas cirurgicamente. Quando a mulher já teve os filhos que desejava, e não obtém melhora com o tratamento medicamentoso, a remoção dos ová-rios e do útero pode ser uma alternativa de tratamento. Os exames laboratoriais e de imagem podem contribuir. A vídeo-laparoscopia é indicada apenas nos casos que não melhoram com o tratamento instituído.

Fonte: Blog da Saúde

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OBESIDADEA Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a obesidade como um dos maiores problemas de saúde mundial, principalmente nos Estados Unidos e países emergentes

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Dr. Roberto B. de Quadros Cardiologia - Medicina Interna

É classificada como causa ou fator de risco em diversas patologias.

A obesidade tem múltiplas possí-veis causas e o fator genético é ainda objeto de pesquisas para o pleno en-tendimento.

Devem, também, serem conside-rados fatores psicológicos, sociais e erros na qualidade e quantidade da alimentação.

É comum o consumo exagerado de calorias em relação ao gasto ener-gético.

Importante ressaltar, ainda, a de-pressão, a ansiedade e a compulsão alimentar como agentes causadores (veja “Comer Compulsivo”, artigo da Dra . Sandra Q. Marenco, nutricionista, em Novos Rumos nº 131 de maio de 2009).

São ainda causas de obesidade algumas doenças endócrinas, como hipotireodismo e neurológicas (lesões do hipotáfalo).

De grande importância clínica é a Síndrome Metabólica, que consiste em obesidade com gordura acumulada predominantemente no abdômen; hipertensão e dislipidemias (triglice-rídios elevados, colesterol HDL (bom colesterol) reduzidas.

Esta síndrome tem alto risco cardio-

vascular e acompanhada de Diabetes Melitus tipo 2, mesmo sem altas taxas de glicêmicas, predispõe ao infarto do miocárdio.

Para avaliar a obesidade, alguns cálculos como IMC (índice de massa corpórea = peso em quilogramas / altura ao quadrado) classificam em obesidade de Grau I = obesidade; Grau 1 números = 30 a 34,4; Grau II = 35,9 a 39,9; Grau III = acima de 40, obesidade mórbida.

Essa fórmula não é perfeita, por não diferenciar gordura de músculos. É usa-do para cálculos mais exato de gordura corporal o plicômetro (compasso) com o qual se efetua medidas das pregas cutâneas (ou dobras) no tríceps, abdô-men e coxas. Até o percentual de 16% existe distribuição correta de gordura (não há obesidade), acima de 16% diagnostica-se a obesidade.

Também em medida da circun-ferência abdominal, no homem 94 a 102 cm existe risco médico de infarto ou acidente vascular. Acima de 102 cm há alto risco.

Para a mulher, 80 cm a 88 cm médio risco, acima de 88 cm alto risco.

Até mais ou menos 35/ 40 anos, por questão hormonal - testosterona e hor-mônio do crescimento, o corpo tende a ganhar músculos. Após 40 anos, perde 200 grs por ano de músculo e ganha cerca de 500grs de gordura, fato que

explica a tendência a engordar. O gasto energético torna-se então menor (ou seja, não gasta tantas calorias para manter as funções dos órgãos).

As considerações que registramos neste artigo convidam a que procure--se uma alimentação adequada (se possível com orientação de um nutri-cionista ou médicos endocrinologis-tas), para combater rigorosamente a obesidade, que traz tantos riscos.

Combater o stress, a inatividade com exercícios físicos orientados e procurar ter em meta que a reeduca-ção alimentar é tarefa não para um ou dois meses, mas sim para toda vida, são atitudes que auxiliam bastante.

Dr. Roberto B. de QuadrosMedicina Interna - Cardiologia

Consultório: Av. Flores da Cunha, 1953 - Sala 93 Ed. Palace CenterCachoeirinha/RS

Fone: (51) 9977.3653

www.robertoquadros.hpnr.com.br

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A ALIMENTAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA

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Dra. Sandra de Q. Marenco Nutricionista Clínica

Sandra de Quadros Marenco Pós Graduação em Nutrição Clínica - CRN2-0540

Consultório: Rua Dr. Timóteo, 371 Sala 302 - Porto Alegre/RS

Fone: (51) 9971.6217

[email protected] www.sandramarenco.hpnr.com.br

A adolescência caracteriza-se por ser uma fase bastan-te conturbada na vida das

pessoas, tanto no aspecto físico como emocional. A despedida da fase--criança e o início da vida adulta – com todas as escolhas e responsabilidades que isso implica – pode deixar o adoles-cente instável, ansioso e com receios. Nesta fase há um novo olhar sobre a imagem corporal e isso mexe bastante com a autoestima.

Além disso, as alterações hormonais que ocorrem pode trazer aspectos desagradáveis como aumento de peso (ou emagrecimento excessivo pelo crescimento rápido), presença de acne, celulite, estrias, entre outros. As meni-nas em geral preocupam-se mais com essa imagem, o que pode ocasionar ainda transtornos alimentares, como anorexia ou bulimia.

Em relação à alimentação exis-tem duas situações na adolescência: ou importam-se demais com o que comem, mas de maneira errada, efe-tuando restrições desnecessárias ou jejuns prolongados (culminando com anorexia); ou não se importam com os excessos, consumindo diariamente muitas guloseimas e produtos indus-trializados, como salgadinhos, batata frita, refrigerantes adoçados, doces, Fast-Food, etc. Os do primeiro grupo (principalmente mulheres) em geral exercitam-se demasiadamente, efe-tuam dietas da moda extremamente restritivas e nunca estão satisfeitos com

sua imagem corporal. Já os do segundo grupo são extremamente sedentários (ou exercitam-se pouco), têm sobrepe-so, consomem doces e guloseimas em excesso, raramente efetuam desjejum e não consomem frutas ou vegetais.

Durante o período em que estão na Escola os adolescentes normalmente não se preocupam com a alimenta-ção. Não raras vezes evitam carregar lanches (por preguiça, vergonha, ou outros motivos), efetuando jejuns prolongados. E se optam por com-prar o lanche certamente não serão alternativas saudáveis, gerando um reforço dos maus hábitos alimentares. O longo jejum escolar pode provocar um exagero alimentar posterior (com grandes chances de consumir gorduras e guloseimas).

Cabe aos pais e educadores junto com profissionais da área de saúde alertar esses jovens para uma reedu-cação alimentar, proporcionando um equilíbrio de nutrientes, pois nessa fase ocorre um ganho importante de massa muscular e óssea. Os hábitos alimen-tares inadequados têm demonstrado índices cada vez maiores de sobrepeso e obesidade na adolescência, com o surgimento de diabetes, hipertensão arterial, dislipidemias (alterações de colesterol) entre outras patologias, que eram consideradas comuns apenas entre adultos.

A alimentação dos jovens deve conter proteínas pobres em gorduras

(leite e iogurte desnatado, queijos magros, carnes magras, peixes) além de um bom conteúdo de fibras (cereais in-tegrais, pães integrais, frutas, vegetais, farelos, sementes, feijões). O açúcar deve ser reduzido gradativamente, bem como refrigerantes, salgadinhos e produtos de padaria ou Fast-food (pizza, hambúrguer, croissant, bolos, etc). Quanto mais alimentos naturais e menos produtos industrializados, mais saudável será a dieta.

Vale frisar que os filhos espeham-se muito nas atitudes dos pais e familiares. Um ambiente em que a alimentação equilibrada e a atividade física regular são valorizadas pelos adultos é mais propício a ser seguido pelos filhos. Não adianta muito o discurso da alimenta-ção correta e saudável, enquanto as compras no supermercado são pobres em nutrientes e os armários em casa abrigam muitas “gulodices” para a hora do aperto da “fome”.

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Salmão geneticamente modificado é primeiro animal do tipo a ser

liberado para o consumo

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ROTULAGEM COMO DIREITO BÁSICO“É melhor prevenir do que remediar”. Esta expressão cai como uma luva quando falamos de liberação e consumo de transgênicos.

Os transgênicos, ou organis-mos geneticamente mo-dificados, são produtos de

cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, arroz com bactéria.

Por meio de um ramo de pesquisa relativamente novo (a engenharia ge-nética), fabricantes de agroquímicos criam sementes resistentes a seus pró-prios agrotóxicos, ou mesmo sementes que produzem plantas inseticidas. As empresas ganham com isso, mas nós pagamos um preço alto: riscos à nossa saúde e ao ambiente onde vivemos.

O modelo agrícola baseado na utilização de sementes transgênicas é a trilha de um caminho insustentá-vel. O aumento dramático no uso de agroquímicos decorrentes do plantio de transgênicos é exemplo de prática que coloca em cheque o futuro dos nossos solos e de nossa biodiversidade agrícola.

Diante da crise climática em que vivemos, a preservação da biodiver-sidade funciona como um seguro, uma garantia de que teremos opções viáveis de produção de alimentos no futuro e estaremos prontos para os efeitos das mudanças climáticas sobre a agricultura.

Nesse cenário, os transgênicos representam um duplo risco. Primeiro por serem resistentes a agrotóxicos, ou possuírem propriedades inseti-cidas, o uso contínuo de sementes

transgênicas leva à resistência de ervas daninhas e insetos, o que por sua vez leva o agricultor a aumentar a dose de agrotóxicos ano a ano. Não por acaso o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de agrotóxicos em 2008 – de-pois de cerca de dez anos de plantio de transgênicos – sendo mais da metade deles destinados à soja, primeira lavou-ra transgênica a ser inserida no País.

Além disso, o uso de transgênicos representa um alto risco de perda de biodiversidade, tanto pelo aumento no uso de agroquímicos (que tem efeitos sobre a vida no solo e ao redor das lavouras), quanto pela contaminação de sementes naturais por transgê-nicas. Neste caso, um bom exemplo de alimento importante, que hoje se encontra em ameaça, é o nosso bom e tradicional arroz.

A diversidade do arroz brasileiro congrega desde o arroz branco planta-do no Rio Grande do Sul, que é adap-tado a temperaturas amenas, àquele plantado no interior do nordeste, vermelho, resistente a climas quentes e secos. Ambos são necessários, sem seus respectivos climas e solos, para garantir que o cidadão brasileiro tenha sempre arroz em seu prato, em qual-quer região do país.

Consumimos hoje diversos ali-mentos com ingredientes à base de transgênicos, produzidos para matar insetos e resistir a agrotóxicos. Você deve achar que exaustivos testes foram feitos, e todas as pesquisas que apon-

tam possíveis riscos foram levadas em consideração, para que transgênicos fossem liberados. No entanto, isso não acontece.

Não existe consenso na comuni-dade científica sobre a segurança dos transgênicos para a saúde humana e o meio ambiente. Testes de médio e longo prazo, em cobaias e em seres humanos, não são feitos, e geralmen-te são repudiados pelas empresas de transgênicos.

A produtividade dos transgênicos não é superior à dos convencionais e orgânicos, e a semente é mais cara por conta dos royalties a serem pagos, o que aumenta o custo de produção.

Considerando isso, e somando-se seus impactos sobre a biodiversidade agrícola e aumento no uso de agrotó-xicos, só uma conclusão é possível: os transgênicos são um problema, e não a solução, para a fome no mundo.

Fonte: Greenpeace

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A rotulagem de pro-dutos transgênicos é um direito básico dos consumidores. Todos nós temos o pleno di-reito de saber o que consumimos.

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COMO BLINDAR A VISÃO NA GRAVIDEZ

Das doenças oculares pré-existentes, ceratocone e glaucoma são os grandes vilões, mas não os únicos. Especialista dá dicas

de como proteger a visão da gestante e do bebê.

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Não tem como escapar. Toda gestante sofre alterações na visão relacionadas aos

hormônios. Algumas são passageiras, mas nem todas. De acordo com o oftal-mologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, o ceratocone e o glaucoma pré-existentes exigem planejamento da gravidez. Isso porque, o ceratocone pode agravar durante a gestação por causa da maior retenção de líquido pelo organismo que aumen-ta o abaulamento da córnea típico da doença. É o que mostra um estudo realizado na Turquia. O problema é que ao contrário da alteração temporária no grau dos óculos e lentes de contato, a piora do ceratocone não tem volta e dependendo do estágio que atingir só pode ser tratado com transplante. Por isso, Queiroz Neto recomenda consul-tar um oftalmologista antes de engra-vidar, para uma aplicação de crosslink. O procedimento, explica, aumenta a re-sistência da córnea que com a doença perde a rigidez, associando riboflavina (vitamina B2) à luz ultravioleta. Por isso, permite uma gestação mais tranquila. A troca de óculos ou lente de contato só deve ser feita durante a gravidez quando a mudança temporária do grau causa desconfortos como dor de cabeça, tontura e enjoo. Caso contrário é melhor consultar o oftalmologista depois do parto. Pode ser que o grau se mantenha.

Laser antes da gestação O especialista afirma que o adia-

mento da gestação para depois dos 40 anos, faixa etária em que geralmente surge o glaucoma primário de ângulo aberto, faz com que seja cada vez mais comum grávidas conviverem com a do-ença. Este tipo de glaucoma, explica, é caracterizada pelo aumento da pressão intraocular que leva a danos irrever-síveis no nervo óptico se não forem usados colírios para manter a pressão interna do olho sob controle. Apesar da pressão intraocular poder diminuir

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13na segunda metade da gestação por causa do aumento da produção de progesterona e da relaxina, a estima-tiva da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de que 3% dos defeitos congênitos sejam causados pelo uso indevido de medicamentos. Por isso, Queiroz Neto afirma que para maior segurança da mãe e do bebê, mulheres com glaucoma podem ter indicação de uma aplicação de laser antes de engravidar, visando diminuir o uso de colírios. O ideal é fazer o procedimento, com pelo menos dois meses de ante-cedência. “Este é o período para que o laser comece a controlar a pressão intraocular”, explica.

O médico destaca que o colírio antiglaucomatoso mais seguro na gestação é o tartarato de brimonidina que não revelou alterações em fetos de cobaias, segundo relatório do FDA (Food and Drugs Administration), agência americana similar à ANVISA no Brasil. Os derivados de prostaglandina são os mais utilizados no país, mas são contraindicados para gestantes porque nos estudos com cobaias ficou demonstrado que induzem a contrações do útero que podem causar interrupção prematura da gestação. Outra classe de colírio antiglaucomato-so que deve ser evitada por gestantes são os betabloqueadores. “Isso porque, podem alterar a frequência cardíaca da mãe e do feto” afirma

Olho Seco

A maior produção de estrogênio predispõe gestantes à síndrome do olho seco. Os sintomas são ardência, coceira, sensação de corpo estranho, vermelhidão, visão borrada que me-lhora com o piscar, lacrimejamento excessivo e sensibilidade à luz, Para aliviar o desconforto o médico diz que o uso de lágrima artificial com conser-vante virtual que desaparece ao entrar em contato com a mucosa ocular é o único lubrificante liberado. Todos os

demais exigem consulta médica.

Visão do bebê

Para garantir a saúde ocular do bebê a mãe deve fazer exames de san-gue e checar se já foi infectada pelo toxoplasma ou pelo vírus da rubéola. Queiroz Neto afirma que a maioria das mulheres já teve contato com o toxo-plasma. Significa que estão imunizadas contra o parasita que é encontrado em verduras ou frutas mal lavadas e em carnes contaminadas. Caso tenha o primeiro contato durante a gravidez, o especialista explica que o parasita pode atravessar a placenta e provocar uma inflamação no fundo do olho, acorior-retinite que afeta os vasos sanguíneos. A doença geralmente se manifesta na adolescência. Se a inflamação for leve deixa a visão turva, mas pode levar à deficiência visual grave é até à cegueira caso a mácula, porção central da retina seja atingida.

Contra a rubéola, Queiroz Neto afirma que as mulheres podem tomar vacina caso o exame de sangue dê ne-gativo, até 3 meses antes de engravidar. Se contrair o vírus durante a gestação o bebê pode nascer com catarata congênita, doença que responde por 30% dos casos de cegueira infantil. Ele afirma que o diagnóstico é feito ainda na maternidade através do teste do olhinho, logo que o bebê nasce. O pe-diatra joga luz no olho do bebê com um oftalmoscópio, aparelho parecido com uma lanterna. Quando o reflexo da luz é vermelho e contínuo significa que o olho é saudável. Quando é descontínuo indica catarata. Quanto antes for feito o tratamento, melhores são os resultados.

Fonte: Pravda

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Nos últimos anos, tornou-se comum a noção de que cada vez menos jovens querem ser professores. Muitas vezes, não há sequer a dúvida da escolha, pois a profissão não chega nem a ser considerada uma opção viável.

De acordo com a Fundação Carlos Chagas, em pesquisa realizada sobre a atratividade da carreira docente no Brasil, 67% dos 1.501 jovens entrevistados não pensam em ser professores. Dizer que esses números são nada menos do que um tapa figurativo no rosto da sociedade brasileira é redundante. Professores, afinal, são um dos pilares de qualquer país. Ademais, que o Brasil não investe em educação não é novidade. Que a maioria do país é analfabeta funcional, muito menos. A falta de atenção para com os seus professores, entretanto, é um fato tão gritante quanto ignorado.

Como pode-se esperar um bom futuro para uma nação com profissionais despreparados?

Como, em um país que dispõe da sexta maior economia do mundo, pode ser tolerada tamanha discrepância quando o assunto é a educação? Atualmente, ocupar a “profissão das profissões”, embora pareça lisonjeador, é mais trabalhoso do que recompensante.

Professor, o mestre subestimado

Bruna Coden

A falta de uma política sistemática para a formação contínua dos professores, não obstante sendo ruim por si só, também dificulta a atualização dos docentes brasileiros, o que, por sua vez, vai tornando a educação cada vez mais defasada.

A consciência política no que diz respeito à importância social dos professores é baixa, resultando em um inevitável descaso quanto à carreira. Se continuarmos seguindo nessa direção, nada garantirá que conseguiremos achar o caminho de volta. Devemos dar um basta, portanto, em nossos hábitos reacionários. Precisa haver um investimento pesado na educação e nos profissionais que atuam nessa área. Não podemos esperar que os outros façam por nós aquilo o que é certo; a sociedade deve exigir do governo os direitos básicos que nos pertencem por lei. Políticas para a melhoria da educação são necessárias com urgência, mas, mais do que isso, precisa haver uma mudança de mentalidade com relação à profissão docente.

Todos sabemos, afinal, que aprender é um privilégio.

Por que, então, também não tratamos os professores como um?

Bruna Coden é estudante de História na PUC - Campinas/SP. Trabalha na área de Desenvolvimento da Nortus, como Design da Informação, e auxilia no aprendizado da Língua Portuguesa e Inglesa, da equipe.

NeoeducarNeoeducar

Fonte: Google: blog.manonthemat.com - Pesquisa por imagem

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Nos últimos anos, tornou-se comum a noção de que cada vez menos jovens querem ser professores. Muitas vezes, não há sequer a dúvida da escolha, pois a profissão não chega nem a ser considerada uma opção viável.

De acordo com a Fundação Carlos Chagas, em pesquisa realizada sobre a atratividade da carreira docente no Brasil, 67% dos 1.501 jovens entrevistados não pensam em ser professores. Dizer que esses números são nada menos do que um tapa figurativo no rosto da sociedade brasileira é redundante. Professores, afinal, são um dos pilares de qualquer país. Ademais, que o Brasil não investe em educação não é novidade. Que a maioria do país é analfabeta funcional, muito menos. A falta de atenção para com os seus professores, entretanto, é um fato tão gritante quanto ignorado.

Como pode-se esperar um bom futuro para uma nação com profissionais despreparados?

Como, em um país que dispõe da sexta maior economia do mundo, pode ser tolerada tamanha discrepância quando o assunto é a educação? Atualmente, ocupar a “profissão das profissões”, embora pareça lisonjeador, é mais trabalhoso do que recompensante.

Professor, o mestre subestimado

Bruna Coden

A falta de uma política sistemática para a formação contínua dos professores, não obstante sendo ruim por si só, também dificulta a atualização dos docentes brasileiros, o que, por sua vez, vai tornando a educação cada vez mais defasada.

A consciência política no que diz respeito à importância social dos professores é baixa, resultando em um inevitável descaso quanto à carreira. Se continuarmos seguindo nessa direção, nada garantirá que conseguiremos achar o caminho de volta. Devemos dar um basta, portanto, em nossos hábitos reacionários. Precisa haver um investimento pesado na educação e nos profissionais que atuam nessa área. Não podemos esperar que os outros façam por nós aquilo o que é certo; a sociedade deve exigir do governo os direitos básicos que nos pertencem por lei. Políticas para a melhoria da educação são necessárias com urgência, mas, mais do que isso, precisa haver uma mudança de mentalidade com relação à profissão docente.

Todos sabemos, afinal, que aprender é um privilégio.

Por que, então, também não tratamos os professores como um?

Bruna Coden é estudante de História na PUC - Campinas/SP. Trabalha na área de Desenvolvimento da Nortus, como Design da Informação, e auxilia no aprendizado da Língua Portuguesa e Inglesa, da equipe.

NeoeducarNeoeducar

Fonte: Google: blog.manonthemat.com - Pesquisa por imagem

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Hanseníase: quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar. Este é o nome

da campanha lançada pelo Ministério da Saúde na tentativa de conscientizar profissionais de saúde, gestores e a população em geral. A ação tem como foco o diagnóstico precoce da doença, com tratamento gratuito no Sistema Único de Saúde.

De acordo com a pasta, a cam-panha foi direcionada a municípios brasileiros onde há maior prevalência de hanseníase e localizados, sobre-tudo, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A comunicação foi feita

por meio da distribuição de cartazes, folhetos e mídias nas redes sociais.

Como parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Han-seníase, a ser lembrado no próximo domingo, o prédio do ministério, em Brasília, vai receber uma projeção de luzes nas cores marrom, vermelho e bege, que representam os tons das manchas provocadas pela doença.

Segundo a pasta, a hanseníase é uma doença crônica, infectocontagio-sa, transmitida por pessoas doentes que não estão em tratamento. A doença tem cura, mas pode causar

incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou se o tratamento não for feito adequadamente.

O ministério recomenda que as pessoas procurem um serviço de saúde no caso de aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, sobretudo se a mancha apre-sentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque. Após iniciado o trata-mento, o paciente deixa de transmitir a doença quase que imediatamente.

Fonte: Correio do Brasil

MINISTÉRIO DA SAÚDE ALERTA PARA IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DA HANSENÍASEO ministério recomenda que as pessoas procurem um serviço de saúde no caso de aparecimento de manchas

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CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO DEVEM SER REFORÇADOS NO VERÃO

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Os preços altos de alimentos e bebidas em pontos turís-ticos do Rio de Janeiro, es-

pecialmente em praias, são justificativa suficiente para levar o lanche de casa. Por causa do calor e de problemas re-correntes no preparo e armazenamen-to de produtos à venda em quiosques, por ambulantes e restaurantes, levar comida pronta pode ser a melhor op-ção para não passar mal.

A Superintendência de Alimentos, da Vigilância Sanitária Municipal, fis-calizou, desde dezembro de 2014, 342 estabelecimentos, aplicou 95 multas e inutilizou 1 tonelada de alimentos, sendo a maioria carnes, bacalhau, aves e salgadinhos, em toda a orla carioca.

As altas temperaturas, somadas à falta de higiene no preparo dos ali-mentos, estimulam a proliferação de microorganismo que aumentam as chances de os produtos estragarem, explica o superintendente de Alimen-tos da Vigilância Sanitária Municipal, Luiz Carlos Coutinho. Ele alerta que, na

praia, por exemplo, devem ser evitados todos os derivados de animal, como o queijo coalho na brasa e o espetinho de camarão.

– O camarão tem todos os riscos possíveis e imagináveis: tem corante, para dar aquela cor avermelhada e passar uma falsa impressão de frescor, tem a validade e a falta de higiene no preparo. Geralmente, está passado porque foi retirado há horas e horas do gelo, portanto, cheio de microorganis-mos (que causam doenças), destacou Coutinho.

No pós-praia, ele sugere evitar ainda o churro e o milho. “Há casos em que a água do milho e o próprio milho estão cheios de larva, porque água de cocção não é trocada há dias.”

A nutricionista Edna Garambone lembra que os sanduíches com salpi-cão ou qualquer produto que conte-nha maionese devem ser rejeitados nesta época. Apesar de o sanduíche natural ser um hábito do carioca, ela alerta que, fora da refrigeração, o produto estraga rápido. A orientação é optar por frutas que contenham bastante água como melancia, melão e manga. “Banana, maçã, pera e amei-xa frescas são fáceis de transportar”, acrescenta Edna.

Para quem não se contenta com frutas na refeição, o superintenden-te diz que o melhor mesmo é levar comida de casa. Segundo Coutinho, a comida preparada no mesmo dia e armazenada em isopor tem menos chances de fazer mal à saúde.

A família de Vânia Bastos Domin-gos, de 43 anos, mesmo sem saber da recomendação, já cumpre à risca.

Aproveitando o dia na Praia de Ipa-nema, levou sanduíches de queijo e bebidas em uma bolsa térmica. Ela não acrescentou nem presunto. “Não gosto de colocar [presunto] para não estragar, com esse calor não dá para arriscar”, comentou.

Pensando em economizar, Nilcéia dos Santos, de 42 anos, e as três filhas também fizeram sanduíches para passar o dia na praia. “Trouxe tudo de casa, tudo armazenado aqui na bolsa. Só compramos aqui o gelo para não carregar bolsa pesada”, contou.

Segundo Coutinho, o frango assa-do, quando preparado no mesmo dia e bem armazenado, também pode ser uma alternativa sem provocar qualquer infecção intestinal. “Não é vergonha ser farofeiro. São pessoas que fazem a comida fresquinha, o empadão, o frango ou o sanduíche e sabem que esses produtos têm um tempo para ser consumidos.”

Fora de casa, também é preciso evitar tomar bebidas na lata ou dire-tamente nos frascos. O ideal é usar o canudinho ou copos plásticos, sem encostar a boca no recipiente.

Fonte: Correio do Brasil

Fora de casa, também é preciso evitar tomar bebidas na lata ou diretamente nos frascos

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MÉDICOS BRASILEIROS ESTÃO REVOLTADOS COM ESTÍMULO AO PARTO NORMAL?

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Mais essa agora! Acabo de desligar o telefone após longa conversa com um

amigo meu, médico-obstetra. Ele está revoltado com os desmandos desse governo. Pois agora, depois da absurda medida que trouxe médicos estrangeiros para nossa pátria amada Brasil, querem acabar de vez com seu ganha-pão: criaram novas normas para estimular o parto normal. Como primeira atitude, os planos de saúde poderão deixar de pagar por cirurgias cesarianas desnecessárias.

Desnecessário, para o governo, é todo parto cirúrgico agendado. Ca-ramba, e como fica o meu amigo? E o obstetra que fez o parto da minha primeira filha? Coitados, eles também são gente.

Qual é a medida agora? Respeitar as regras do corpo da mulher? Esperar um trabalho de parto por horas e horas? Como fica a vida social do meu amigo? Não dá, isso vai prejudicar a atribulada agenda dele, com dez a quinze partos agendados por semana, tudo boniti-nho. Essa história é muito caótica, ele tem contas a pagar, afinal de contas. E se um bebê resolve nascer no meio de suas férias no Caribe, como é que fica?

Meu amigo está muito ofendido, pois Arthur Chioro, o ministro da Saú-de, chamou de epidemia a quantidade de cesáreas que vêm ocorrendo no país. Só porque 84,5% dos partos na rede privada são cirúrgicos. A Orga-nização Mundial da Saúde – OMS re-comenda no máximo 15%, mas quem confia nela, não é mesmo? É a mesma organização que diz que o ideal é que se amamente até os dois anos de idade, mas alguns médicos não se fazem de rogados em mandar tascar o leite em pó no bebê aos quatro meses, não é isso? Ah, não dá pra confiar, prefiro continuar ouvindo o médico da minha família, o mesmo que mandou ela tomar suco de laranja aos três meses para já se acostumar.

Minha filha, por exemplo, nasceu de 36 semanas, em um parto cirúrgi-co agendado. Pela idade gestacional

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19ela poderia ser considerada quase prematura.

Ao ser arrancada da barriga da minha mulher ela não chorou. Talvez quisesse dormir mais um pouquinho. Mas não tem problema, meu amigo explicou que Deus ajuda quem cedo madruga.

Quem quer uma filha preguiçosa?

Claro, ela teve uns probleminhas respiratórios por causa disso, precisou ficar 14 horas longe dos pais. Infeliz-mente isso impossibilitou que pudés-semos pegá-la no colo no momento do nascimento. Ela ficou no oxigênio o tempo todo e minha esposa, impos-sibilitada de se levantar por conta da cirurgia, só pôde vê-la no dia seguinte, enquanto todos os parentes já tinham visitado o berçário e conhecido nossa filha.

Mas como meu amigo disse, ossos do ofício… “Ela tá bem hoje, não tá?”. É verdade. Ela está. Mas ouvi dizer que parto cesariana triplica o risco de morte materna e aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido (como minha filha teve). “Isso é coisa de esquerdista, intriga dos opositores“, bradou meu amigo.

Para ele, o parto cesárea agendado é melhor pra todo mundo.

É melhor para ele, que consegue deixar a agenda organizadinha, bem como a conta bancária. É melhor para os parentes, que conseguem se prepa-rar para vir em caravana visitar o bebê. É melhor para a família, que consegue montar o enxoval em Miami sem dor de cabeça. Só não é muito bom para o bebê. Nem para a mulher. Como minha esposa, que teve uma leve hemorragia na hora da cirurgia, e que por isso me deixaram na sala de espera, sem poder vê-la, em cerca de 90% do procedimen-to. Quando cheguei à sala de parto minha filha já estava nascendo.

Basicamente, não acompanhei nada. Nem ela, que estava passando

mal e não podia virar de lado para se livrar das náuseas.

O parto normal é muito bom, mas é quase impossível de atingir as condições ideais. O bebê pode estar sentado, o cordão umbilical pode estar enrolado no pescoço dele, a mãe pode desenvolver a bactéria streptococcus. Aí não tem jeito, tem que ser cesárea, disse meu amigo.

Estranhei um pouco, pois já tinha lido que nenhuma dessas situações tornava obrigatório um procedimento cirúrgico. E mais, expliquei a ele que 70% das mães em início de gestação têm preferência pelo parto normal, mas que acabavam em uma cesárea no fim das contas, provavelmente con-vencidas “amigavelmente” por alguém. Talvez pelo médico? Meu amigo ficou nervoso com essa suposição.

Pedi para colocar a mão na consci-ência. Veja bem, meu amigo, procure entender.

Expliquei para ele a situação da minha família. Nosso obstetra, por exemplo, falou que o parto normal era uma maravilha mesmo, e que ele sabia como conduzir um. Mas conforme a gestação avançou, foram surgindo vários pequenos motivos para que não ocorresse. E nós, pais de primeira viagem, sem muita orientação, acre-ditamos. Aliás, ficamos com medo. Pois o ponto não é dar uma escolha: é amedrontar mesmo. É fazer parecer que a escolha é nossa. Ou, como ele mesmo disse, “se fosse minha filha, eu faria cesárea“. Aí não tem como fazer diferente, né?

Claro, depois descobrimos que era tudo balela. Que todos os partos que ele fez e faz são cesáreas, assim como os do meu amigo obstetra. Nisso ele murchou um pouquinho. Por fim, re-velou: eu não sei mais como se conduz um parto normal. Esqueci. Mas é que cesárea realmente é melhor, me disse-ram na faculdade.

Não tenho dúvidas, meu amigo.Fonte: Pragmatismo Político

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CASOS DE PEDRA NOS RINS AUMENTAM DURANTE MESES QUENTES DO ANO

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No período mais quente do ano, a desidratação pro-vocada pelo forte calor

aumenta os casos de pedra nos rins. O alerta é do Centro de Referência em Saúde do Homem, instituição estadual, que aponta crescimento de 30% no atendimento de pacientes com o problema. A ingestão de água, a diminuição de sal e uma dieta rica em frutas e legumes contribuem para a prevenção da doença. Quando não tratadas corretamente, as pedras po-dem levar à perda do órgão.

“Um ou dois meses depois da épo-ca de maior calor, temos o aumento desses casos no pronto-socorro. Nesse período, as pessoas acabam desidra-tando, transpiram mais e o rim tem menos líquido para filtrar. As impurezas do rim ficam concentradas na urina, o que pode levar à formação de cristais que vão formar os cálculos”, explicou o urologista Fábio Vicentini, responsável pelo ambulatório de cálculo renal do Hospital Brigadeiro. Tendo em vista que estamos nos meses mais quentes do ano, ele lembra: “agora é a hora da prevenção”.

Vicentini diz que algumas pessoas reclamam de beber água durante todo o dia e, por isso, é importante considerar outros alimentos que au-xiliam na prevenção. “Não é só água. O líquido que ajuda também são os sucos cítricos, como laranja, limão. Eles contêm uma substância, o citrato, que ajuda a não formar a pedra”, destacou. Além disso, lembra que frutas como a

melancia e a maçã têm bastante água. Um jeito simples de saber se a pessoa está suficientemente hidratada é observar a cor da urina. “Quanto mais transparente, melhor”.

O consumo em excesso de sal e pro-teína também favorece a formação de cálculos. Produtos de origem animal, como manteigas, especialmente para pessoas com histórico familiar da do-ença ou que já tenham manifestado o problema, devem ser consumidos com prudência. Nesses casos, o leite des-natado é melhor opção em relação ao integral, informou a secretaria. Alimen-tos embutidos como presunto, bacon e linguiça, além de serem proteína, são ricos em sódio e, portanto, devem ser evitados. “Uma dieta balanceada vai ser boa para tudo, inclusive para os rins”, explicou Vicentini.

O urologista lembra que, como o período de maior calor dura de quatro a cinco meses, ele é suficiente para a formação da pedra. “Ela pode se formar em pouco tempo, de 15 a 20 dias. O crescimento dela vai variar. Às vezes continua pequena, mas pode crescer rápido”, alertou. De acordo com o mé-dico, pedras a partir de 4 a 5 milímetros (mm) podem causar dor. O risco de pedras é maior em indivíduos com histórico na família. A doença atinge 10% dos homens e 7% das mulheres, conforme dados da secretaria.

O tratamento varia de acordo com cada paciente – o tamanho e a posição da pedra são considerados.

“Normalmente, 70% das pedras são eliminadas”, observou. Uma das for-mas de tratamento menos invasiva é a litotripsia, uma terapia sem cortes que bombardeia as pedras. Cerca de 800 procedimentos como esse são feitos por ano no Centro de Referência em Saúde do Homem. Há casos em que são necessárias cirurgias. Uma média anual de 400 procedimentos desse tipo são feitos na unidade.

Centro de Referência em Saúde do Homem alerta para crescimento de 30% das doenças renais nesta época; dieta saudável ajuda a hidratar o corpo

Fonte: Rede Brasil Atual

Entre 10 milhõese 15 milhões de pessoas no país têm problemas renais

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VERÃO EXIGE CUIDADO REDOBRADO COM AS CRIANÇAS

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VERÃO EXIGE CUIDADO REDOBRADO COM AS CRIANÇAS

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Em janeiro e fevereiro, os mora-dores de diversas localidades do país sofrem com o calor

acima do normal, mesmo para o verão. No Rio de Janeiro, por exemplo, os medidores do Centro de Operações da prefeitura chegaram a registrar sensa-ção térmica superior a 50° em alguns pontos do município. Fazer passeios ao ar livre, portanto, tornou-se programa quase obrigatório. Mas antes de apro-veitar as atividades, alguns cuidados são necessários, principalmente com as crianças. A pediatra do Ambulató-rio de Pediatria do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Marlene Assumpção, fala sobre o tema.

Quais são os problemas de saúde mais comuns nessa época do ano?

Marlene Assumpção: Desidrata-ção, intoxicação alimentar, insolação, micoses, otites, conjuntivites e, em bebês, brotoejas e queimaduras.

O que os pais podem fazer para proteger os filhos?

Marlene Assumpção: São várias as medidas: Frequentar locais arejados e com sombra; Evitar expô-los ao sol. A partir do momento em que o peque-no completar seis meses, é indicado aplicar filtro solar com FPS 25 ou mais; Vesti-los com roupas leves; Incentivá--los a lavar as mãos com frequência; Separar objetos de uso pessoal; Ve-rificar as condições de higiene dos alimentos, especialmente se a refeição for realizada fora de casa; Ofereça líquidos regularmente para mantê-los hidratados. Os menores de seis meses devem receber apenas o leite materno. Ao sinal de qualquer problema com a saúde da criança, o médico deverá ser procurado.

Há recomendações sobre a quan-tidade de banhos e troca de fraldas?

Marlene Assumpção: Os banhos são interessantes porque higienizam e relaxam os bebês. Dependendo da temperatura ambiente, podem ser da-

dos dois ou até mais por dia. Mas o uso de sabonete, neutro, só está liberado no da manhã. Nos demais, somente água morna. Com relação às fraldas, não há mistério: basta trocá-las quando eles fizerem as necessidades.

E as mães lactantes, devem mu-dar a dieta no período?

Marlene Assumpção: As orien-tações são as mesmas o ano inteiro. Alimentação variada, com legumes, frutas, verduras, grãos e proteínas (frango, carne bovina, peixe e ovos), além de líquidos em abundância. Deve-se evitar comer mais de 100g de chocolate e bebidas com cafeína (café, refrigerante, mate). Álcool e cigarros são terminantemente proibidos.

Muitos têm dúvida quanto ao ar-condicionado. Existe alguma restrição ao uso?

Marlene Assumpção: Exceto na hora do banho, não. Mas são necessá-rios alguns cuidados. O aparelho não pode ser instalado próximo ao berço, os filtros precisam ser limpos sema-nalmente e, para conforto dos bebês, a temperatura deve ficar em torno de 25 graus.

A partir de que momento as crianças estão liberados para “sair de casa”?

Marlene Assumpção: O problema para eles não é sair, mas pegar infec-ções de outras pessoas. Dessa forma, os primeiros passos devem ser ao ar livre, longe de aglomerações, e na casa de in-divíduos saudáveis. Quanto aos locais que não tenham essas características, embora não exista uma recomendação específica, é interessante esperar até o quarto mês, quando as vacinas já terão protegido os bebês de boa parte dos vírus e bactérias. Até lá, se precisar ir ao shopping, bancos ou supermercados, é melhor optar pelos horários de menor movimento. Caso alguém vá segurar a criança, peça para que lave as mãos.

Fonte: Fiocruz

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ASMA ATINGE 6,4 MILHÕES DE BRASILEIROS

Doença crônica que afeta as vias respiratórias e o pulmão, a asma atinge 6,4

milhões de brasileiros acima de 18 anos, segundo Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE). As mulheres são as mais acometidas pela doença: cerca de 3,9

milhões delas afirmaram ter diagnósti-co da enfermidade contra 2,4 milhões de homens, ou seja, prevalência de 39% a mais entre o sexo feminino.

A PNS é o primeiro estudo que mo-nitora a ocorrência da asma em adultos no país. “A doença é mais comum em crianças e tende a desaparecer, na

maioria dos casos, com o desenvolvi-mento do sistema imunológico”, ob-serva a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta. Na sua avaliação, a ocorrência mais acentuada entre as mulheres pode ser explicada pelo fato de que elas procuram mais os serviços

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Fonte: Blog da Saúde

de saúde e, por isso, apresentam maior oportunidade de diagnóstico.

A estudante Caroline Schlucat, 21 anos, natural de Brasília, faz parte des-sa estatística. Ela conta que suas me-mórias de infância são da convivência com os sintomas e crises de asma. “Eu sempre convivi com a asma, mas foi na infância que tive mais problemas. Nessa época, eu era internada pelo menos uma vez por mês. Nas crises, tenho dificuldades para respirar, meus lábios ficam roxos nos cantos e sinto cansaço. No meu caso, a baixa imuni-dade é a pior consequência da asma. Durante os tratamentos, cheguei a ter pneumonia, gripe e viroses”, relembra.

Doença é responsável por mais de 100 mil internações no SUS - A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 300 milhões de pessoas no mundo, incluindo crianças, sofrem com a asma. Seu sintoma é caracteri-zado, principalmente, por dificuldade respiratória (falta de ar), tosse seca, chiado ou ruído no peito e ansiedade. Isso ocorre porque os brônquios do asmático são mais sensíveis e tendem a reagir de forma mais abrupta quando há exposição aos diferentes desenca-deadores da doença: frio, mudança de temperatura, fumaça, ácaros ou fungos, e até mesmo odores fortes. A manifestação da doença é ainda mais frequente pela manhã ou no período da noite.

Segundo Deborah Malta, a asma pode ser assintomática em adultos, sendo as crises mais frequentes em crianças. Devido sua frequência e risco de desfecho grave do quadro clínico, a asma é considerada uma prioridade de atendimento em saúde. “Em crianças, a doença leva a internações frequentes e se não houver atendimento adequado pode levar a óbito”, enfatiza Deborah. A OMS também classifica essa doença respiratória crônica como prioridade para controle.

No Brasil, a asma é responsável por número representativo de internações hospitalares. Somente em 2014, perío-do de janeiro a novembro, foram 105,5

mil internações pela doença originan-do um custo de R$ 57,2 milhões para a rede pública de saúde – segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH).

Para os que já têm diagnóstico de asma, a recomendação médica é procurar imediatamente o serviço de saúde em qualquer caso de dificul-dade respiratória. “Estudos mostram que a manifestação da doença está associada à predisposição genética, além de componentes emocionais e sociais relacionados com o estilo de vida”, destaca a diretora do Ministério da Saúde, Deborah Malta.

Ela orienta para a necessidade de cuidados especiais em relação aos fatores desencadeadores da doença, como forma de prevenção de crises. Segundo a diretora, esses pacientes precisam ter atenção com a presença de componentes alérgicos no ambien-te em que vivem, como tapete, cortina, colchas de cama que devem ser sem-pre higienizados. É preciso ainda evitar o uso de roupas de lã. Animais de esti-mação também podem levar a reações alérgicas nessas pessoas. Em época de chuva, deve-se estar atento a presença de mofo e infiltração nos lares.

Uso de medicamentos é importan-te para controle da asma - Mesmo não tendo cura para asma, há tratamento e medicamentos específicos para di-minuir os sintomas e o agravamento da doença, proporcionando maior qualidade de vida para os asmáticos. Por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), a pessoa asmática tem acesso a atendimento integral e gratuito. Diag-nosticada com asma aos quatro anos, a educadora física Elisa Gomes Pinto, 31 anos, que mora em Brasília (DF), começou a conviver com a doença na mesma época em que seus pais enfrentavam processo de separação. Desde então, faz uso de bombinha de asma e atualmente, quando em crise, usa o Salbutamol (broncodilatador). Ela afirma se sentir mais tranquila por saber que o Programa Farmácia Po-pular disponibiliza os medicamentos para a doença. “Só quem tem asma

sabe o quanto é ruim conviver com essa doença crônica, ser dependente de medicamentos, e ter que sempre ter uma bombinha para estabilizar o quadro de imediato, quando se está em crise”, diz. “Poder encontrar me-dicamentos na rede pública é uma segurança”, acrescenta.

Como retirar medicamento no Pro-grama Farmácia Popular - Os medica-mentos definidos para o tratamento de asma são distribuídos gratuitamente aos usuários. Para retirar, o cidadão deve apresentar o documento de iden-tidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade (120 dias). A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.

Em uma das mais de 32 mil farmá-cias do programa (lista de unidades), os pacientes encontram os três principais medicamentos para o tratamento da doença (brometo de ipratrópio, dipro-prionato de beclometasona e sulfato de salbutamol), em suas diferentes dosagens. Só em 2014, 1,4 milhão de pessoas foram atendidas com me-dicamentos para asma no Programa Farmácia Popular do Brasil.

Nos casos em que há evolução do quadro do paciente, se houver neces-sidade clínica, é possível ainda obter a complementação do tratamento com medicamentos do chamado compo-nente especializado. Após diagnóstico e prescrição correta, a rede pública de saúde oferece de graça os remédios – budesonida, fenoterol, formoterol e salmorerol – os quais devem ser retirados nos serviços estaduais, res-ponsáveis pela compra e distribuição dos mesmos. No ano passado, 240 mil pessoas fizeram uso desses medica-mentos por meio do SUS.diagnóstico da enfermidade contra 2,4 milhões de homens, ou seja, prevalência de 39% a mais entre o sexo feminino.

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Fumantes sabem que o uso do tabaco está ligado ao câncer e a doenças cardíacas.

No entanto, não é a mente racional e cognitiva que mantém o hábito da nicotina, mas, sim, o inconsciente. E

este, segundo especialistas, pode ser alcançado através da hipnose.

Na Alemanha, a hipnose é reconhe-cida como um método de tratamento no campo da psicoterapia desde 2006,

mas ainda sofre de um problema de imagem. Isso pode ter a ver com a for-ma como a prática da hipnoterapia é, muitas vezes, confundida com a hipno-se de palco, onde um sujeito pode ser instruído a engolir uma meia dúzia de

HIPNOSE PODE AJUDAR FUMANTES A LARGAR O CIGARRO, SEGUNDO ESPECIALISTASTerapia, segundo especialistas, atua no inconsciente. Paciente relata ter deixado tabagismo após somente uma sessão

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Fonte: Correio do Brasil

ovos crus na frente de uma audiência na TV e, depois, não se lembra mais do ocorrido.

– Na hipnose de palco, a pessoa está em um transe tão profundo que o pensamento cognitivo é desligado – explica o hipnoterapeuta Norbert Schick, da cidade alemã de Bonn. “Me-nos de um terço de todos os adultos é capaz de ser hipnotizado até este ponto. É como um apagão”, acrescenta Schick, que tem ajudado pacientes a superar seus medos e vícios nos últi-mos 20 anos.

Ponte entre consciente e inconsciente

Em contrapartida, um fumante sob hipnoterapia para deixar de fumar fica bastante consciente do que está acontecendo em torno de si. “É um estado natural no qual todo mundo é capaz de entrar. Quando você está profundamente envolvido com um bom livro ou filme, você está em um estado de hipnose”, compara Schick.

A mente sabe que está assistindo a um filme de ficção com atores inter-pretando personagens, mas é capaz de suspender a descrença por duas horas em um cinema escuro. “Neste estado, parecido com o transe, o hipnotizador se comunica com a mente. Você ri, você chora, emoções vêm à tona, e o inconsciente se abre”, afirma.

Onde há vontade, há solução

O advogado Jochen Gerhard, de 58 anos, fumava pelo menos um maço por dia durante 40 anos, até parar, abruptamente, há dois anos. Apesar de uma cirurgia de ponte de safena, Gerhard continuou a fumar até que seu médico lhe deu um ultimato hi-potético, mas realista: parar de fumar ou morrer de um ataque cardíaco. O médico, então, recomendou uma hipnoterapeuta local.

– Nesse ponto, minha vontade de parar de fumar era tanta que eu disse, tudo bem, eu vou tentar – lembra Gerhard. Ele não tinha nada a perder, a não ser os 150 euros que custa uma sessão de grupo de um dia inteiro na Alemanha.

No princípio, Gerhard era cético em relação à hipnose, especialmente quando o dia começou com o hipno-terapeuta fazendo um empolgado ser-mão de encorajamento, digno de um pastor evangélico. “Ele gritava e ficava repetindo: ‘vocês não querem mais fumar! Vocês podem parar, vocês são fortes’. E nós gritamos de volta ‘sim! nós podemos, nós somos fortes!’”, recorda.

Ao grupo heterogêneo de homens e mulheres, jovens e velhos, foram mostradas imagens de pulmões de um fumante, enegrecidos por alcatrão, e dentes amarelados pelo tabaco, entre outras fotos arrepiantes. Depois, eles saíram para fumar seu último cigarro.

De cético a convencido

Quando eles voltaram para a sala, se deitaram em macios colchonetes, ouvindo música suave. As luzes se apagaram e uma vela foi acesa, para induzir a um estado hipnótico. “Eu me perguntava se aquilo não era coisa de esotéricos. Mas, então, tentei deixar de lado esses pensamentos e se con-centrar na voz do hipnotizador”, afirma Gerhard. “Ele ficava repetindo o que havia dito anteriormente, mas desta vez de forma muito lenta e enfática.”

Então, acabou. As luzes foram ace-sas, e Gerhard jogou fora seu maço restante de cigarros. “Desde então, não tive mais vontade de fumar. Eu não sinto falta. Não sei explicar o porquê”, garante Gerhard.

O teste para a resistência de Gerhard ao cigarro veio no último Natal, quando ele e sua esposa, Sabine, passaram as

férias com os pais dele, que são fuman-tes inveterados. “Ele não acendeu um cigarro”, conta Sabine Gerhard, que testemunhou as tentativas anteriores fracassadas de Jochen para deixar o ta-bagismo. “Ele costumava ser uma pilha de nervos (sem cigarros). Mas agora ele se comporta como uma pessoa normal, emocionalmente equilibrada”, ressalta.

Reprogramando a mente

– É como uma reprogramação do inconsciente. O cigarro se torna cada vez menos atraente até que o fumante passa a ser indiferente a ele – explica o hipnoterapeuta Norbert Schick.

Segundo ele, as primeiras tenta-tivas de parar de fumar muitas vezes fracassam. Mas não é dependência da nicotina que impede fumantes de pa-rar de fumar, já que o produto químico, rapidamente metabolizado, deixa o corpo em questão de dias.

“Deixar de fumar é uma decisão mental, e se a pessoa não está pronta, então nenhum método será bem--sucedido”, avalia Martina Pötschke--Langer, chefe da unidade de preven-ção do câncer do Centro Alemão de Pesquisa do Câncer, em entrevista à agência alemã DW. “Mais de 80% das pessoas conseguem deixar o cigarro sem qualquer apoio ou métodos. Elas decidem que querem parar de fumar e param”, sublinha, acrescentando que menos de 1% de todos os ex-fumantes na Alemanha usaram a hipnose para parar de fumar.

– Não há recomendação de associa-ções médicas que classifique a hipnose como um método adequado para se parar de fumar – destaca Pötschke--Langer. Mas ela admite que, em casos individuais, a hipnose pode ajudar fumantes a largarem o vício, depen-dendo da habilidade e qualificação do hipnoterapeuta.

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EVIDÊNCIAS DE REAÇÕES EM ANIMAIS E HUMANOSGenes Bt poderão transformar nossas bactérias intestinais em fábricas vivas de agrotóxicos

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Batatas transgênicas prejudi-caram ratos. Eles apresenta-ram crescimento de células

potencialmente pré-cancerígenas no trato digestório; inibição no desen-volvimento de seus cérebros, fígados e testículos; atrofia parcial do fígado; aumento do tamanho dos pâncreas e intestinos; e danos ao sistema imu-nológico.

Ratos alimentados com tomates GM tiveram sangramento estomacais, muitos morreram.

Ratos alimentados com milho Bt ti-veram múltiplos problemas de saúde. Eles mostraram alterações significati-vas nas células de seu sangue, fígados e rins, as quais podem indicar doenças.

Camundongos alimentados com batatas GM Bt tiveram danos nos intestinos. Ambas as dietas criaram crescimento de células excessivo e anormal no segmento distal de seus intestinos delgados (íleo).

Trabalhadores expostos ao al-godão Bt desenvolveram alergias. Alguns trabalhadores necessitaram hospitalização.

Ovelhas morreram depois de pas-tarem em lavouras de algodão Bt.

Pólen de milho Bt inalado pode ter desencadeado doenças em hu-manos. Em 2003, aproximadamente 100 pessoas que moravam próximo a uma lavoura de milho Bt, nas Filipinas desenvolveram reações de pele, res-piratórias e intestinais, além de outros sintomas enquanto o milho estava liberando pólen.

Produtores relatam que porcos e vacas tornaram-se estéreis devido ao milho Transgênico. Mais de 20 produtores na América do Norte re-lataram que porcos alimentados com variedade de milho GM tiveram baixas taxas de concepção, falsa prenhes ou pariram bolsas de água. Alguns produ-tores também, relataram esterilidade de vacas e touros.

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29Na Alemanha, doze vacas morre-

ram misteriosamente quando alimen-tadas com milho Bt.

Camundongos alimentados com soja Roundup Ready tiveram proble-mas nas células do fígado, pâncreas, e alterações nas células testiculares.

A soja Roundup Ready alterou o metabolismo celular em órgãos de coelhos. Coelhos alimentados com soja GM durante cerca de 40 dias mostraram diferenças significantes nas quantidades de determinadas enzimas em seus rins, coração e fígado.

A maioria da prole de ratos alimen-tados com soja Roundup Ready mor-reu em três semanas. Alguns filhotes das mães alimentadas com GM eram significativamente menores e ambos, mães e filhos, eram mais agressivos.

Alergias à soja dispararam no Reino Unido, logo após a introdução de soja transgênica. Testes de anticorpos veri-ficaram que alguns indivíduos reagem de forma diferente às variedades de soja GM e não-GM.

Ratos alimentados com canola Roundup Ready apresentaram fígados mais pesados. Fígados mais pesados podem indicar doença ou inflamação hepática.

O número de mortes de galinhas dobrou quando alimentada com milho Liberty Link.

Ervilhas GM geraram uma resposta inflamatória de tipo alérgico em ca-mundongos.

Relatos de testemunhas oculares: Animais evitam os OGMs. Animais que evitaram alimento GM incluem vacas, porcos, gansos, esquilos, alces, veados, guaxinins, camundongos e ratos.

Um suplemento alimentar GM ma-tou cerca de 100 pessoas e provocou doença em outras 5.000 a 10.000. Uma marca do suplemento L-triptofano criou uma epidemia mortal nos Esta-dos Unidos nos anos 80. A descoberta

da epidemia permitiu que múltiplas coincidências fosse percebidas, su-gerindo que reações adversas a ali-mentos GM possam ser difíceis de ser identificadas.

Genes estranhos rompe o DNA no local de sua inserção.

Desenvolver cultivos GM usando cultura de tecidos pode criar centenas ou milhares de mutações no DNA.

A inserção de genes cria alterações na expressão gênica em qualquer parte do genoma. Essas alterações massivas podem ter múltiplos efeitos relaciona-dos à saúde.

O promotor pode, acidentalmente, ativar genes prejudiciais. Promotores são interruptores que ativam genes.

O promotor pode ativar um vírus dormente em plantas. Quando deter-minados vírus infectam um organismo, eles se ligam ao DNA hospedeiro. Essas sequências virais incrustadas podem ser passadas para as gerações futuras e até mesmo ser herdadas por espécies futuras.

O promotor pode criar instabili-dade genética e mutações. Evidência sugere que o promotor CaMV, usado na maioria dos alimentos GM, contém um sítio de alta taxa de recombinação. Essa instabilidade do material genético in-serido pode criar efeitos imprevisíveis.

A engenharia genética ativa o DNA móvel, chamado de elemento de trans-posição, que gera mutações.

RNA novo pode ser prejudicial para humanos e suas proles. O RNA é está-vel, sobrevive à digestão e pode impac-tar a expressão gênica em mamíferos que o ingerirem. O impacto pode ser transmitido para as gerações futuras.

A soja Roundup Ready produz variações não intencionais no RNA. Um “sinal término” é colocado após o transgene, dizendo à célula: “Pare de transcrever neste ponto”. O sinal de término é ignorado na soja GM, resul-

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pólen chama barnase.

Milho com alto teor de lisina con-tém mais toxinas e pode retardar o crescimento.

Cozimento de milho com alto teor de lisina pode criar toxinas promotoras de doenças. Quando cozido e proces-sado, ele pode produzir compostos tóxicos associados com sintomas de Alzheimer, diabetes, alergias, doenças renais, câncer e envelhecimento.

Cultivos resistentes a doenças po-dem favorecer vírus humanos e outras doenças. Transgenes virais produzem RNA, que pode influenciar a expressão genética em humanos, em formas imprevisíveis.

Proteínas GM podem ser mal do-bradas ou ter moléculas adicionadas.

Transgenes podem ser alterados durante a inserção. Durante a inserção, o transgene pode se tornar truncado, rearranjando ou intercalando com pedaços estranhos de DNA.

Transgenes podem ser instáveis e se rearranjar ao longo do tempo. A proteína GM pode, portanto, se alterar, com consequências imprevisíveis para a saúde.

Transgenes podem criar mais de uma proteína. Devido a um processo chamado splicing alternativo, um único gene pode produzir muitas proteínas diferentes.

O clima, o estresse ambiental e a disposição genética podem mudar a expressão genética de forma signifi-cativa. Esses fatores não são adequa-damente levados em consideração nas avaliações.

A engenharia genética ignora e afeta complexas relações no DNA. O processo de transformação GM pode afetar redes de genes que funcionam em conjunto.

Apesar das afirmações da indústria, transgenes sobrevivem ao sistema

digestório e podem ficar vagueando. Estudos agora verificam que genes podem sobreviver à digestão, tanto em humanos como em animais.

O desenho do transgene facilita a transferência para bactérias do intes-tino. Transgenes podem, portanto, migrar facilmente do alimento GM para o DNA de bactérias do intestino.

Transgenes podem proliferar em bactérias do intestino ao longo do tempo. Uma vez tendo “infectado” nossas bactérias intestinais os genes estrangeiros e as proteínas que eles criam podem ser prejudiciais.

A transferência de transgenes para bactérias do intestino humano está confirmada. O único experimento já publicado sobre alimentação humana confirmou que o material genético da soja Roundup Ready transferiu-se para bactérias do intestino em três de sete voluntários.

Alimentos GM podem criar doen-ças resistentes a antibióticos. Cultivos GM podem, portanto, acelerar o au-mento de enfermidades resistentes a antibióticos, que já são responsáveis por mortes e doenças.

O promotor também pode se trans-ferir e pode ativar, aleatoriamente, genes ou vírus. Uma vez transferido, ele pode ativar genes que produzem toxinas, alérgenos, ou cancinógenos, criar instabilidade genética e, em organismo superiores, ativar vírus dormentes.

Se genes Bt se transferirem, eles poderão transformar nossas bactérias intestinais em fábricas vivas de agro-tóxicos. A transferência do transgene Bt poderia levar nossa flora intestinal a produzir toxina-Bt.

Genes podem se transferir para bactérias na boca ou garganta. Isso pode impactar a saúde e, possivel-mente, passar de pessoas para pessoa.

A transferência de genes virais para microrganismos de intestino pode

tando em RNA mais longo do que o intencionado.

Mudanças em proteínas podem alterar milhares de químicos naturais em plantas, aumentando toxinas ou reduzindo fitonutrientes. A soja GM, por exemplo, produz menos isoflavo-nas que combatem câncer.

Cultivos GM alteram níveis de nutrientes e de toxinas. Avaliações de segurança não são adequadas para prevenir contra potenciais ricos à saú-de associados a essas alterações.

Um gene de castanha-do-pará levou alergias para a soja. Quando testes verificaram que pessoas alérgi-cas à castanha-do-pará teriam reação à soja GM, o projeto foi cancelado. Essa pesquisa comprovou que a engenha-ria genética pode transferir proteínas alergênicas para cultivos.

Proteínas GM em soja, milho e mamão podem ser alérgenos. Essa evi-dência foi ignorada pelos reguladores, que aprovaram os cultivos.

Cultivos Bt podem criar alergias e doenças. As aprovações de cultivos Bt baseiam-se na afirmação de que a pulverização é inofensiva e que a toxina-Bt não reage com mamíferos. Na realidade, a pulverização Bt é relacionada a alergias e doenças em humanos e mamíferos.

O Bt em cultivos é mais tóxico que pulverização Bt. A toxina-Bt em cultivos é milhares de vezes mais con-centrada e é continuamente produzida em todas as células da planta.

O agrotóxico construído dentro do milho StarLink tem uma “proba-bilidade média” de ser um alégeno. Milhares relataram efeitos na saúde, incluindo episódios de risco de vida, que acreditam poder estar relaciona-dos ao StarLink.

Barnase pólen-esterilizante em cultivos GM pode causar dano aos rins. Milho e canola são engenheirados para produzir uma toxina esterilizante de

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criar toxinas e debilitar as defesas contra vírus.

Cultivos tolerantes a glufosinato podem produzir herbicidas “dentro” de nossos intestinos. O herbicida tem efeitos tóxicos conhecidos, age como um antibiótico e pode destruir ou per-turbar a microflora intestinal.

Cultivos tolerantes a herbicidas aumentam o uso de herbicidas e os resíduos em alimentos. O surgimen-to acelerado de plantas indesejadas resistentes a herbicidas resultou no aumento do uso de tipos ainda mais tóxicos de herbicidas.

Diminutas quantidades de herbi-cidas podem agir como disruptores endócrinos. O aumento do uso de Liberty e de Roundup, devido aos cultivos GM, pode expor a população a esses efeitos de dose baixa, através do alimento e da água.

Cultivos GM podem acumular toxi-nas ambientais ou concentrar toxinas no leite e na carne de animais alimen-tados com produtos GM.

Cultivos resistentes a doenças po-dem promover novos vírus de plantas, os quais trazem riscos para humanos.

Leite de vacas tratadas com rBGH pode aumentar o risco de câncer e de outras doenças. O leite também tem valor nutricional diminuído, maior quantidade de antibiótico e mais pus de úberes infectados.

O leite de vacas tratadas com rBGH possivelmente aumenta a taxa de nascimento de gêmeos. O aumento da taxa de nascimento de gêmeos nos Estados Unidos cresceu o dobro do aumento da taxa no Reino Unido, onde o rBGH é proibido.

Aditivos alimentares criados a partir de microrganismos GM apresentam ris-cos à saúde. O processo de inserção de gene também pode afetar a expressão gênica normal dos microrganismos.

Mulheres grávidas que comem ali-

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31mentos GM podem colocar a prole em risco. A dieta de uma mulher grávida pode até mesmo alterar a expressão gênica em crianças e ser passada para gerações futuras.

Alimentos GM são mais perigosos para crianças do que para adultos. Em geral, as crianças são mais suscetíveis a toxinas, a alérgenos e a problemas nutricionais. Elas consomem mais lei-te, que pode provir de vacas tratadas com rBGH.

Comentários sobre o livro Roleta Genética:

“Transgênicos não rotulados em nossos alimentos vão contra o que aprendi em meus 30 anos como um agricultor familiar. A agricultura deveria ser sustentável, os alimentos deveriam ser saudáveis e seguros e as pessoas merecem saber o que estão comendo”. - Senador dos Estados Uni-dos John Tester

“Quando eu trabalhava na Mon-santo, avisei aos cientistas e executivos que nossos alimentos transgênicos poderiam causar doenças, mas nin-guém, seque quis ouvir, muito menos pesquisar os efeitos colaterais impre-visíveis. Para eles, tratava-se apenas de lucro. Agora, toda nossa população está ameaçada pelos sérios perigos descritos no livro Roleta Genética”. – Kirk J. Azevedo, DC

“A exposição mais abrangente, bem documentada e fácil de ler sobre os sérios perigos à saúde dos alimentos transgênicos”. – Samuel S. Epstein, medico, professor emérito de Environmental and Occupational Me-dicine, University of Illinois School of Public Health, e presidente do Cancer Prevention Coalition

“Eu costumava fazer testes para alergias à soja todo tempo, mas agora que a soja é geneticamente engenhei-rada, ela se tornou tão perigosa que eu oriento para nunca comê-la, a menos que seja orgânica. – John H. Boylen,

médico especialista de ouvido, nariz e garganta, e alergias

“Parabéns Jeffrey Smith, por sua coragem. Graças a suas investigações incansáveis não precisamos mais nos perguntar por que as corporações que disseminam os transgênicos são tão secretas, gastando centenas de milhões para nos impedir até mesmo de saber quais alimentos contêm transgênicos. Elas não querem que examinemos sua ciência fajuta, suas provas suprimidas e, principalmente, os verdadeiros riscos à saúde que os transgênicos apresen-tam. – Frances Moore Lappé, autor de Democracy’s Edge e Diet for a Samall Planet

“Nenhum perigo para nossa saúde é maior do que os alimentos que contêm organismos geneticamente modifi-cados (OGM). Como conhecimento é poder, eu recomendo que todos os que se preocupam com sua saúde e com a saúde dos que lhes são caros leiam o livro Roleta Genética de Jeffrey Smith. – Jordan Rubin, fundados e presidente do Garden of Life e autor do bestseller (New York Times) The Maker’s Diet

Outros depoentes:Dra. Jane Goodall, DBE, fundadora do

Jane Goodall Institute e Mensageira da Paz da ONU

Candace Pert, PhD, autora de Molecules of Emotion e You Need to Know to Fell Go(o)d e ex-chefe de seção do National Institutes of Health

Richard Beall, PhD, diretor da Carolina International School

Arpad Pusztai, PhD e Susan Bardocz, PhD, DSc, ambos eram do Rowett Institute, consultores do Intituto de Gene-ecologia da Noruega e especialista em avaliações de segurança sobre alimentos geneticamente modificados

Belinda Matineau, PhD, geneticista mole-cular, co-desenvolvedora da primeira planta geneticamente modificada comercializada e autora do First Fruit: The Creation of the Flavr Savr – Tomato and the Bird of Biotech Food

Joan Dye Gussow, autora do This Organic Life, professora emérita de Nutrição e Educa-ção, na Columbia University, ex-membro do Diet, Nutrition and Cancer Panel da National Academy of Sciences e ex-membro do Food Advisory Committee do FDA

Alan Greene, médico, pediatra e autor do From First Kicks to First Steps

Fonte: Roleta Genética

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CIENTISTAS DESENVOLVEM NOVO POSSÍVEL TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER

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O oxigênio é o ponto central de um estudo de combate ao câncer que cientistas

estão desenvolvendo na Universidade de Zurique. Eles aplicam oxigênio nos tumores ao invés de reduzir a quan-tidade, como acontecia em terapias anteriores.

Os pesquisadores usam a molécula química ITPP (Inositol tris pirofosfato), com o intuito de normalizar os vasos sanguíneos modificados pelo tumor, elevando a sua oxigenação. Segun-do o diretor do estudo, Pierre-Alain Clavien, depois começa-se com a quimioterapia.

– Em testes com animais, obser-vamos que a quimioterapia é muito mais eficaz. Se combinarmos os dois métodos, conseguimos resultados muito bons – explica.

Tratamentos convencionais

Tumores no pâncreas, fígado e in-testino grosso estão entre os tipos mais perigosos. Se a doença está em fase inicial, o paciente geralmente pode ser operado. Se o tumor já está avançado, o procedimento cirúrgico já não é mais possível, e é necessária radioterapia ou quimioterapia.

Tais tratamentos levam à inibição da formação de vasos sanguíneos, o

que reduz o oxigênio disponível no tumor. Esse é até agora um método mais comum para fazer com que o tumor cresça mais lentamente.

Segundo Përparim Limani, do centro de doenças hepáticas e pan-creáticas do Hospital Universitário de Zurique, estudos recentes mostram que tais métodos podem levar exata-mente ao efeito contrário.

“A partir de um determinado ta-manho de tumor, o fornecimento de oxigênio através do sangue não é mais suficiente para alimentá-lo. Forma-se a chamada hipóxia, ou seja, a redução do teor de oxigênio. Essa hipóxia altera o metabolismo do tumor e, assim, o seu comportamento.”

Os tumores ficariam então mais agressivos e iniciariam uma migra-ção pela corrente sanguínea e vasos linfáticos para os órgãos onde existe mais oxigênio. Neste ponto, ocorre o perigo da metástase, ou seja, o início de uma nova formação tumoral a partir de outra.

Segundo Hellmut Augustin, pro-fessor do Centro Alemão de Pesquisas sobre o Câncer, o maior desafio ainda é a metástase. “O tumor primário acessado pelo cirurgião é geralmente removido. Mas o que leva na verdade à morte é a metástase, a fase que menos

entendemos.”

Estudos iniciais

Em janeiro deste ano, a autoridade reguladora de medicamentos na Suíça (Swissmedic) e a Comissão de Ética Cantonal de Zurique aprovaram o es-tudo do método envolvendo o ITPP. A expectativa é que 70 pacientes sejam submetidos ao tratamento. O objetivo inicial é determinar a dose ideal para os pacientes e testar a tolerância.

– Além disso, nós esperamos tirar as primeiras conclusões sobre o efeito do ITPP nos tumores – afirma Limani. Se os testes com o tratamento forem bem-sucedidos, calcula-se que a autorização para a comercialização possa ser dada em um período de três a cinco anos.

A Universidade de Zurique havia definido a nova abordagem, no mês de janeiro, como “uma maneira radi-calmente nova de combate ao câncer.”

Os cientistas alemães, no entanto, são cautelosos. “Ainda é preciso ve-rificar se no final o método funciona melhor ou não. A conclusão de que é uma mudança radical é um pouco exa-gerada. De qualquer forma, se trata de uma abordagem interessante”, opina Augustin.

Abordagem de cientistas suíços chama a atenção por questionar métodos convencionais. Técnica consiste em dar mais oxigênio aos tumores, em vez de retirar, para evitar seu crescimento

Fonte: Correio do Brasil

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Um dia você acorda e... ai! Você sente uma “baita” dor nas costas. Então pensa: O

que aconteceu? E procura lembrar-se se, no dia anterior, você fez alguma coisa que justificasse estar com essa dor agora. Nada. Seu próximo pensa-mento, como todo bom ocidental, é tomar um comprimido para passar a dor. Não há nada de errado com isso, se além de tomar o comprimido você procure descobrir a causa da dor.

Parece que a dor veio do nada. Parece que até você acordar e mexer--se, ela não existia. Mas não é assim. Se você pensar bem, já sentiu um leve incômodo nesse mesmo local outras vezes, mas não deu bola. Também, talvez já haja tempo demais que você dorme pouco, trabalha muitas horas por dia na mesma posição, não faz nenhum exercício físico, não dorme o suficiente, não come direito, está meio infeliz com o rumo que a sua vida vem tomando, mas você não se deu conta. Agora surgiu a dor: impossível não se dar conta, compreende? A dor é a forma que o seu organismo encontrou para dizer que...não agüenta mais... calado. Que você está com algum desequilíbrio.

Essa é a primeira lição dos Mestres Chineses: Observe-se.

Onde está a sua Mente? Em que

local do corpo ela está? Como ela é? Se eu pedir para você me descreve-rem seu corpo, vão me dizer que tem cabeça, tronco, dois braços e duas pernas e outras cositas más. E as suas Mentes? Como são? Vocês não usam suas mentes continuamente? Vocês conhecem suas Mentes? O problema está em que para conhecermos nossas mentes precisamos antes, conhecer a nós mesmos. E um modo de nos conhecermos é, sem dúvida, a auto--observação.

Talvez seja a hora de você parar e observar sua mente e sua vida.

Como você está? Você está feliz? você está bem emocionalmente, fisi-camente, profissionalmente, e outros tantos “mentes” importantes para você? Você tem dormido o suficiente, tem tido tempo para fazer o que gosta, para estar sozinho ou acompanhado, para relaxar, para olhar para você?

A Medicina Tradicional Chinesa preconiza três tipos de fatores de de-sequilíbrio que podem gerar doenças: Internos, externos e mistos.

Os fatores internos são as emoções. Os fatores externos são as variações climáticas. Os fatores mistos são o seu estilo de vida: o modo como você se alimenta, quantas horas dorme por dia, quanto tempo trabalha, quanto tempo

descansa, se tem uma atividade física regular, do quanto e como faz sexo, das suas reações emocionais frente aos fatos da vida, etc, etc, etc.

A regra é uma só:

Simples? Até pode ser, se você se der conta que é um “Ser único” e o que o chá da sua vizinha faz bem para a sua vizinha! Aí está o segredo: Escutar o nosso Ser quando Ele se rebela pela falta de atenção com as coisas espirituais, pela falta de lucidez quando questionamos as nossas emoções, e, pela falta de cuidados com o nosso corpo. Cuidados específicos: Para cada um de nós. Comer melancia pode ser bom para a sua prima e péssimo para você. Andar na chuva pode não fazer mal nenhum para o seu amigo e resultar num resfriado para você. E assim por diante.

Essa é a proposta da Medicina Tradicio-nal Chinesa: Descobrir quem você é para receitar-lhe o melhor “ Programa de Vida”.

A SABEDORIA DA MEDICINA CHINESADra. Rita de Córdova

Bióloga, Acupunturista e Escritora

Dra. Rita Córdova - Fisioterapeuta e Acupunturista Autora do livro: Comer: Como, o quan-to e o quê? A Sabedoria da Alimenta-ção na Medicina Tradicional Chinesa e orientadora do Curso: A Alimentação na Medicina Tradicional Chinesa.

“ O excesso e a falta agridem. O uso moderado nutre.”

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1. Possui baixo teor calórico (ape-nas 40 calorias por 100 gramas).

2. Pode ser usada em: sopas, sa-

ladas, carnes, sanduiches e no preparo de molhos;

3. Possui ação anti-inflamatória e bactericida;

4. Ajuda a proteger o sistema digestivo; fonte de oligossaca-rídeos – que estimula o cresci-mento de bactérias saudáveis no intestino;

5. Rica em vitamina B6, vitamina C, folato, cromo, cobre, fósforo, potássio e fibras;

6. Rica em quercitina (flavonoide não destruído pelo cozimento) – que combate os radicais livres

7. Contém a.a. sulfurados – que elevam a capacidade do orga-nismo de se desintoxicar

DICA – quando cortamos a cebola ela libera uma enzima que reage e forma um gás. Este gás quando com-binado com a água (ou mucosas dos olhos) forma solução fraca de ácido sulfúrico (que irrita os olhos e faz chorar). Algumas sugestões para evitar a ardência dos olhos: usar facas bem afiadas; resfriar a cebola no freezer durante 10 minutos antes de cortar; cortar a cebola sob a água ou perto de água corrente; respirar pela boca. Em qualquer caso, o ácido acaba reagindo com as moléculas da água (ou saliva). Pode-se também colocar vinagre na tábua de corte ou deixar a cebola de molho em água salgada - ambos desnaturam a enzima.

Sandra de Quadros Marenco Nutricionista Clínica – CRN2 0540

DICA DO MÊSSOBRE A CEBOLA

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ESCULPINDO SUA PRÓPRIA NATUREZA: ESTEJA SEMPRE DISPOSTO A SER FELIZ

Dra. Isabel Amaral MartinsBióloga, Mestre e Doutora em Neurociências

Somos seres observadores, criativos e criadores. Trans-formamos nosso ambiente

e a nós mesmos enquanto tocamos o mundo com nossos olhos e corações. Nossos sentidos podem nos conduzir ao deleite em cada aventura de expe-rienciar momentos, lugares, pessoas ou mesmo possibilidades...

O fenômeno da vida ainda é um mistério para a maioria de nós, o que desperta encantos e medos, desejos e surpresas. O deslumbre de desvelar a cada dia esse mistério alimenta curiosidade e motivações, que são sensações inatas ao ser humano. Viver é experienciar, é surpreender-se, en-cantar-se, decepcionar-se, recriar-se, renascer, reencantar-se...

Isabel Amaral Martins -Bióloga, Mestre e Doutora em Neurociências Formação Complementar em Músi-ca, Teatro e Yoga www.bioconexoes.blogspot.comwww.isabelamaral.hpnr.com.br

As experiências modificam nosso modo de conceber a vida: a cada ex-periência reformulamos nossos con-ceitos e com eles nossas expectativas. Assim como nosso modo de expectar ou de idealizar algo pode modificar nossa forma de experienciar, pois, quanto mais alimentamos expetati-vas, mais dificultamos o alcance da satisfação.

Para alguns de nós, viver é uma aventura estimulante, em que medo e desejo motivam às ações e interações. Mesmo que nem sempre as experiên-cias sejam aprazíveis, ou pelo menos agradáveis, importa muito mais o modo como reconhecemos aquilo que vivemos e o que cada experiência nos ensina e pode transformar em

nós. Esse precisam ser uma constan-te em nossas vidas. A dor é parte da natureza, assim como a morte, e tam-bém a alegria e a felicidade. Podemos aprender a rejeitar novas experiên-cias, assim como podemos aprender com as antigas e descobrir como nos permitir novamente a compartilhar carinho, amizade, amor... satisfações tão simples e ao mesmo tempo tão gratificantes. Deixe-se surpreender pelos presentes da vida!

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Ligo para minha operadora de celular, a conta veio com ligações a cobrar sem iden-

tificação. A atendente me avisa que não pode me fornecer os números que pediram ligação para o meu celular, porque esta é uma “informação sigilo-sa”. Mas eu tenho que pagar a conta.

Compro um produto pela internet, e quando ligo para reclamar que ele não foi entregue uma voz alegre me avisa que eu devo estar feliz porque meu produto já chegou!

Marco a montagem de um item e o prestador não vem nem avisa que não virá. Depois de muita conversa a loja me avisa que será montado dali a uma semana: três meses depois de comprado.

Vou ao supermercado, pago um objeto, passo por uma moça para ela carimbar e dar baixa no estoque, e no balcão de atendimento para que a nota fiscal seja feita. Por que três pessoas para um serviço tão simples? Por que a primeira não resolve tudo de uma vez? Vai me dizer que este é o custo Brasil? Quer me convencer que a atendente quando puxa minha nota não pode puxar a nota fiscal junto?

O PODER DA INCOMPETÊNCIAPor que o atendimento ao cliente

é tão ruim? Culpa da falta de educa-ção da população que não consegue pensar?

Não acredito. As atendentes são delicadas e ficam angustiadas por não poderem fazer nada. A culpa não é delas, é de quem monta o serviço, e monta para não funcionar.

Não dá autonomia a quem atende, não quer gastar com prestadores, es-colhe as pessoas somente pelo menor preço e não por eficiência, portanto está fadado a não dar certo. Os proces-sos de trabalho são malucos, perde-se tempo da empresa e de nós clientes.

Vivemos num momento em que so-mos enganados o tempo todo. Parece que quem decide não esta preocupado em atender bem, já que o atendimento de todos é bem ruim. Então não há para onde correr.

A máquina vai consumindo os mais novos e eles acabam por reproduzir o que os mais velhos faziam, ou seja, desistindo de tentar mudar as coisas que estão erradas.

Para se dar bem, ser indicado ou

e continuar no cargo, não importa a performance, mas os conhecimentos. Uma vez empossado, parece que basta ter boas relações para continuar mandando.

Quando alguém não se deixa con-taminar por este status quo, aquele que poderia mudar o sistema acaba sendo espirrado deste mesmo sistema.

Desta maneira a situação se man-tém e os bons se vão.

Mas vamos olhar este cenário: por que outras culturas são mais eficientes que nós?

Provavelmente a diferença entre nós e eles é quanto aguentamos ca-lados.

Nós podemos mais!

Cansei de pensar que o Brasil vai ser o país no futuro, aliás, já esperei bastante por isso; agora sei que se nós não exigirmos que as coisas andem direito, elas não andarão.

Dra. Dora LorchPsicóloga - Escritora

Dora Lorch - psicóloga, mestre em psicologia e autora do livro “Como educar sem usar a violência” www.doralorch.hpnr.com.br

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