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TRANSPORTE DE SEIVA • Seiva Bruta (ou inorgânica) Xilema ou lenho; transporte ascendente Teoria de Dixon ou teoria da sucção foliar (as folhas apresentam um déficit hídrico constante, mantido pela transpiração, logo a água é sempre requerida no "cume" da planta. • Seiva Elaborada (ou orgânica) Floema ou Líber; transporte descendente Teoria de Münch ou teoria do fluxo de massa (parte da água do xilema passa para o floema por osmose para equilibrar o equilíbrio da glicose- fruto da fotossíntese, no floema. O fluxo gerado pela água que passa para o floema "acelera" a seiva mais do que a própria gravidade. Ou seja, a seiva não somente "cai", ela desce). Condução da seiva elaborada: É a solução de substancias orgânicas sintetizadas nas folhas, é transportada para todas as células da planta através dos vasos liberianos, ou floemáticos.

TRANSPORTE DE SEIVA

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TRANSPORTE DE SEIVA• Seiva Bruta (ou inorgânica)Xilema ou lenho; transporte ascendenteTeoria de Dixon ou teoria da sucção foliar (as folhas apresentam um déficit hídrico constante, mantido pela transpiração, logo a água é sempre requerida no "cume" da planta.

• Seiva Elaborada (ou orgânica)

Floema ou Líber; transporte descendenteTeoria de Münch ou teoria do fluxo de massa (parte da água do xilema passa para o floema por osmose para equilibrar o equilíbrio da glicose- fruto da fotossíntese, no floema. O fluxo gerado pela água que passa para o floema "acelera" a seiva mais do que a própria gravidade. Ou seja, a seiva não somente "cai", ela desce).

Condução da seiva elaborada:

É a solução de substancias orgânicas sintetizadas nas folhas, é transportada para todas as células da planta através dos vasos liberianos, ou floemáticos.

Anel de Malpighi: o papel do floema na condução da seiva elaborada pode ser demonstrado por meio de um experimento simples que foi concebido em 1675 pelo biólogo italiano Marcello Malpighi (1628-1694). Esse experimento

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consiste na retirada de um anel de casca de um ramo ou de um tronco de uma arvore. A casca contém periderme, parênquima e floema, e descola-se exatamente na região do câmbio vascular, um tecido frágil e delicado, situado entre o floema, mais externo, e o xilema, que forma a madeira do ramo.

A retirada do anel de Malpighi interrompe o floema e provoca o acúmulo de substâncias orgânicas acima do corte. Algumas semanas depois da operação, pode-se notar um inchaço na região imediatamente acima do corte. A retirada de um anel de Malpighi do tronco de uma árvore acaba por matá-la, em virtude da falta de substâncias orgânicas para a nutrição das raízes.

A retirada de um anel de casca do caule interrompe o fluxo de seiva elaborada das folhas para os órgãos consumidores.

Condução da seiva bruta:

Água e vários tipos de nutrientes minerais extraídos do solo pelas plantas são levados até as folhas, onde serão utilizados em diversas reações vitais. A solução constituída de água e de nutrientes inorgânicos que se descola das raízes para as folhas é chamada seiva bruta.

Transporte da seiva bruta no xilema:

Xilema: ele serve como sustentação para a planta, não deixando que as paredes dos vasos lenhosos se deformem.

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Aspecto geral das células condutoras do xilema.

O movimento de subida da seiva bruta das raízes até as folhas pode depender de pelo menos três fenômenos: capilaridade, pressão positiva da raiz e transpiração.

Capilaridade: é um fenômeno físico que resulta das propriedades de adesão e de coesão manifestadas pelas moléculas de água. A água sobe espontaneamente por um tubo de pequeno calibre porque suas moléculas, eletricamente carregadas, têm afinidade pela superfície do tubo. Além disso, as moléculas de água mantêm-se coesas, isto é, unidas entre si, devido às pontes de hidrogênio que formam. A água pára de subir no tubo capilar quando a força de adesão torna-se insuficiente para vencer o peso da coluna liquida. A capilaridade é suficiente para elevar a seiva bruta a pouco mais de meio metro acima do nível do colo.

Se uma das extremidades de um tubo fino for mergulhada num recipiente com água, o líquido subirá espontaneamente pelo tubo até uma determinada altura. Esse fenômeno é a capilaridade.

Pressão positiva da raiz: os sais que penetram na raiz são continuamente bombeados para dento do xilema, e seu

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retorno ao córtex, por difusão, é dificultado pelas estrias de Caspary. A diferença de concentração salina entre o cilindro central e o xilema força a entrada de água por osmose, o que gera a pressão positiva da raiz. Esta faz a seiva subir pelos vasos xilemáticos.

Para os cientistas a pressão positiva da raiz não desempenha papel importante na ascensão da seiva bruta, pois, alem de muitas plantas não apresentarem esse fenômeno, ele não consegue explicar o movimento de água até a copa das arvores.

Gutação: a pressão positiva da raiz geralmente ocorre quando o solo está encharcado e a umidade do ar é elevada. Nessas condições, plantas de pequeno porte eliminam o excesso de água que chega às folhas através de estruturas chamadas hidatódios. O processo de eliminação de água pelos hidatódios é denominado gutação.

Os estômatos, também denominados de células-guardas, são estruturas epidermáticas de formato reniforme, presentes principalmente na face inferior (axial) das folhas.

São formados por duas células altamente especializadas, rica em cloroplastos (pigmento fotossintético), possuindo uma abertura regulável (ostíolo) através da qual ocorrem as difusões de trocas gasosas entre a planta e o ar atmosférico.

Essa abertura é regulada pela quantidade de água no interior das células estomáticas: quando as células estão túrgidas, isto é, com a máxima quantidade tolerante de água absorvida, permitem a abertura do ostíolo; quando na situação flácida, perdem água, e o ostíolo se fecha.

O mecanismo de abertura e fechamento estomático é bem complexo, sendo regulado por diversos fatores, dentre eles: a concentração de íons potássio, influenciando na pressão osmótica, a intensidade luminosa, a concentração de gás carbônico e o teor hídrico do vegetal.

FATOR AMBIENTAL COMPORTAMENTO ESTOMÁTICO

Concentração de K+   Alta concentração - Abertura do ostíolo  Baixa concentração - Fechamento do ostíolo

Intensidade luminosa  Alta intensidade - Abertura do ostíolo  Baixa intensidade - Fechamento do ostíolo

Concentração de CO2  Alta concentração - Fechamento do ostíolo  Baixa concentração - Abertura do ostíolo

Suprimento de água  Alto teor - Abertura do ostíolo  Baixo teor - Fechamento do ostíolo

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Fotossíntese e respiração

Maria Vitória Ferrari Tomé   

1 - Durante a noite a planta consome oxigênio? faz mal dormir com planta no quarto?     As plantas respiram, assim como todos os seres vivos, incluindo a espécie humana, durante todo o tempo de sua vida. O risco de se ter uma planta no quarto é de mesma natureza que se ter outra pessoa, com menor intensidade. Talvez as condições de um quarto sejam muito mais prejudiciais à planta, por condições de pouca luminosidade de baixa umidade, principalmente em ambientes com ar condicionado.

2 - Fotossíntese pode ser chamada de respiração das plantas?     Não! Fotossíntese e respiração são processos com reações e objetivos diferentes. A fotossíntese ocorre nas células clorofiladas, para produzir compostos orgânicos energéticos. A respiração ocorre em todas as células. É um processo de oxidação de compostos orgânicos, que libera energia necessária para a realização de todos os processos metabólicos das plantas. Ocorre não só nas plantas, mas em todos os seres vivos, incessantemente, durante toda a vida.

3 - Fotossíntese é transformação de gás carbônico em oxigênio?     Pode-se dizer que a fotossíntese é um processo vital na obtenção de alimentos, não só para a própria planta que a realiza, como para toda a vida no planeta Terra. Direta, ou indiretamente, ela produz, praticamente, alimento para quase todos os seres vivos, em todos os ecossistemas.     A fotossíntese realizada pelas plantas é um processo complexo, um conjunto de reações bioquímicas, que ocorrem sob luz direta ou difusa, no interior das células vegetais, nos cloroplastos. A finalidade básica desse processo é produzir alimento, produzindo também oxigênio.

A representação simplificada da fotossíntese:

leva, muitas vezes à interpretação de que o gás carbônico (CO2) é transformado em oxigênio (O2). Porém, não é isso que acontece. O processo da fotossíntese inicia-se quando a luz incide nas folhas ou outras partes verdes das plantas, como ramos e caules, e é captada por moléculas de clorofilas, que funcionam como coletores solares, recebendo, transmitindo e concentrando a energia luminosa.     Essa energia captada é utilizada para iniciar as reações químicas, "quebrando" as moléculas de água (H2O), separando os átomos de hidrogênio (H) e oxigênio (O), que a compõem. O oxigênio é liberado para a atmosfera e os átomos de hidrogênio são

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aproveitados para formar carboidratos ou nova molécula de água.

4 - Existe alguma ligação entre fotossíntese e respiração?     Sim, metabolicamente falando, elas são reações inversas. A matéria-prima utilizada para reação da fotossíntese (os reagentes = CO2, H2O), são os produtos da reação da respiração. O inverso também é verdadeiro, ou seja, a fotossíntese armazena energia em compostos de carbono e a respiração retira a energia desses compostos. Para entender melhor, observe as representações simplificadas, abaixo:

Fotossíntese

Respiração

Factores que afectam a fotossíntese

Comprimento de onda e intensidade da luz: A velocidade da fotossíntese está diretamente relacionada com a quantidade de luz, até ser atingido o nível de saturação.

Concentração de dióxido de carbono : É geralmente o fator limitante da fotossíntese para as plantas terrestres em geral, devido a sua baixa concentração na atmosfera, que é em torno de 0,04%.

Temperatura : Para a maioria das plantas, a temperatura ótima para os processos fotossintéticos está entre 30 e 38 °C . Acima dos 45 °C a velocidade da reação decresce, pois cessa a atividade enzimática.

Água : A água é fundamental como fonte de hidrogênio para a produção da matéria orgânica. Em regiões secas as plantas têm a água como um grande fator limitante.

Morfologia foliar

[editar] Ponto de compensação fótico

É chamado "ponto de compensação fótico" o instante em que as velocidades de fotossíntese e respiração são exatamente as mesmas. Neste instante toda a glicose produzida na fotossíntese é "quebrada" na respiração, e todo dióxido de carbono(CO2) gasto na fotossíntese é produzido na respiração. O ponto de compensação acontece para manter o sistema fotossintético ativo, dissipando parte da energia luminosa recebida pela planta, permitindo sua sobrevivência nestas condições estressantes.

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. A temperatura e a fotossíntese 

A fotossíntese apresenta duas fases. Na primeira fase, que é a fotoquímica, não ocorre nenhum efeito causado pela temperatura. Já na fase química, a temperatura causa um grande predomínio. 

Na fase química, a temperatura vai de 0°C a 40°C, e conforme cada aumento de 10°, a velocidade da reação duplica. Vejamos um gráfico que apresenta a influência da temperatura na fotossíntese: 

Observe que como a intensidade luminosa baixa, a temperatura não tem quase efeito, neste caso a luz é o fator limitante. Porém, quando a intensidade luminosa é alta, a temperatura influi fortemente no processo da fotossíntese.

a linha curva é a taxa de fotossintese, a reta é a taxa de respiração celular.note que a respiração celular é a mesma independente da luz, e a fotossintese aumenta com a luz, mas que chega eum um limite, um ponto chamado de ponto de saturação luminosa, em que a luminosidade não é mais o fator limitante [vira qnt de CO2, agua, etc.]o ponto em que as duas linhas se interceptam eh chamado de ponto de compensação fótico.

se a planta estiver na PCF, o produto da fotossintese é completamente consumido pela resp. celular.  Ruim, pois ela não armazena mat. organica, que alem de não promover o crescimento, pode matá-la em momentos com falta de luz.

se a planta estiver na area A, ela mais respira que faz fotossintese, liberando CO2 na atmosfera e consumindo O2 da atm, consome as reservas.

Em Bocorre o contrario e ela libera O2, consome CO2 e armazena energia.

plantas umbrofita (gostam de sombra) tem um PCF menor que uma heliofita (oposto) devido a diferença de luz que influencia na presença de organelas das celulas. [não eh alterado o PSL]