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PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO ACÓRDÃO 0000429-44.2012.5.04.0281 RO Fl. 1 DESEMBARGADOR MARCELO GONÇALVES DE OLIVEIRA Órgão Julgador: 7ª Turma Recorrente: SÔNIA RODRIGUES LOUZADA - Adv. Ariane dos Santos Turella Recorrido: MUNICÍPIO DE ESTEIO - Adv. Alfredo Rodrigues de Azevedo Origem: 1ª Vara do Trabalho de Esteio Tramitação: 2ª Vara do Trabalho de Esteio Prolator da Sentença: E M E N T A MUNICÍPIO DE ESTEIO. TRANSMUTAÇÃO DE REGIME. VERBAS RESCISÓRIAS NÃO DEVIDAS. Ainda que operada a extinção do contrato de trabalho no regime celetista em razão da promulgação da Lei Municipal n.º 5.231/2011 e por força da aplicação do entendimento da Súmula n.º 382 do C. TST, as condições da prestação de serviços permaneceram inalteradas, pois a reclamante continuou ocupando o mesmo cargo e desempenhando as mesmas atividades, motivo pelo qual indevidas as parcelas rescisórias, multa de 40% do FGTS e as multas previstas nos arts. 467 e 477 da CLT. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os autos. ACORDAM os Magistrados integrantes da 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região: por unanimidade de votos, negar Documento digitalmente assinado, nos termos da Lei 11.419/2006, pelo Exmo. Desembargador Marcelo Gonçalves de Oliveira. Confira a autenticidade do documento no endereço: w w w .trt4.jus.br. Identificador: E001.3273.2623.0932.

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    ACRDO0000429-44.2012.5.04.0281 RO Fl. 1

    DESEMBARGADOR MARCELO GONALVES DE OLIVEIRArgo Julgador: 7 Turma

    Recorrente: SNIA RODRIGUES LOUZADA - Adv. Ariane dos Santos Turella

    Recorrido: MUNICPIO DE ESTEIO - Adv. Alfredo Rodrigues de Azevedo

    Origem: 1 Vara do Trabalho de EsteioTramitao: 2 Vara do Trabalho de EsteioProlator da Sentena:

    E M E N T A

    MUNICPIO DE ESTEIO. TRANSMUTAO DE REGIME. VERBAS RESCISRIAS NO DEVIDAS.Ainda que operada a extino do contrato de trabalho no regime celetista em razo da promulgao da Lei Municipal n. 5.231/2011 e por fora da aplicao do entendimento da Smula n. 382 do C. TST, as condies da prestao de servios permaneceram inalteradas, pois a reclamante continuou ocupando o mesmo cargo e desempenhando as mesmas atividades, motivo pelo qual indevidas as parcelas rescisrias, multa de 40% do FGTS e as multas previstas nos arts. 467 e 477 da CLT.

    A C R D O

    Vistos, relatados e discutidos os autos.

    ACORDAM os Magistrados integrantes da 7 Turma do Tribunal

    Regional do Trabalho da 4 Regio: por unanimidade de votos, negar

    Documento digitalmente assinado, nos termos da Lei 11.419/2006, pelo Exmo. Desembargador Marcelo Gonalves de Oliveira.

    Confira a autenticidade do documento no endereo: w w w .trt4.jus.br. Identificador: E001.3273.2623.0932.

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    provimento ao recurso ordinrio interposto pelo reclamante.

    Intime-se.

    Porto Alegre, 17 de abril de 2013 (quarta-feira).

    R E L A T R I O

    Da sentena de fls. 115 - 116-v., proferida pela Juza do Trabalho Rafaela

    Duarte Costa, que julgou improcedente a demanda, o reclamante interps

    recurso ordinrio.

    O autor postula a reforma da deciso de origem em relao resciso do

    contrato de trabalho, s verbas rescisrias, aos honorrios advocatcios,

    multa rescisria e s multas previstas nos arts. 467 e 477 da CLT (fls. 119-

    24).

    O recurso tempestivo, a representao regular (fl. 09) e a parte

    dispensada do pagamento das custas processuais face a concesso, na

    sentena, do benefcio da justia gratuita (fl. 116-v.).

    Atendidos os pressupostos extrnsecos, conheo do apelo.

    Contrarrazes da reclamada s fls. 130-48.

    Manifestao do Ministrio Pblico do Trabalho fl. 153.

    Vieram os autos a este Tribunal para julgamento.

    o relatrio.

    V O T O

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    DESEMBARGADOR MARCELO GONALVES DE OLIVEIRA

    (RELATOR):

    I - RECURSO ORDINRIO INTERPOSTO PELO RECLAMANTE.

    1. DA RESCISO DO CONTRATO DE TRABALHO.

    A reclamante sustenta que est sendo submetida a estgio probatrio, o

    que demonstra a continuidade no contrato de trabalho no tempo e no

    espeo, sendo apenas e to somente modificado o regime da prestao de

    servios. Aduz que os trabalhadores no deveriam estar sendo submetidos

    s regras do estgio probatrio haja vista que o tempo de servio com que

    contavam no contrato anterior aproveitar-se-ia para o contrato atual, o que

    inexiste. Assevera que ao ser submetida estgio probatrio, a

    municipalidade reconhece uma nova prestao de servios, ou seja, um

    novo contrato, e se novo contrato existe, deve ser quitado o contrato extinto,

    com o pagamento das parcelas rescisrias e multa sobre o saldo do FGTS.

    Sustenta ser aplicvel ao caso a Smula n. 382 do C. TST, pois a iniciativa

    da extino do contrato de trabalho se deu por vontade do municpio, que

    por lei municipal converteu automaticamente os contratos dos empregados

    celetistas concursados para o regime estatutrio, ou seja, que a

    transposio de regime foi imposta aos trabalhadores. Sustenta que a

    extino do contrato de trabalho autoriza a movimentao da conta

    vinculada na forma do art. 20, inc. I, da Lei n. 8.036/90, no sendo

    necessrio aguardar o decurso dos 03 (trs) anos a que alude o inciso VIII

    do dispositivo legal citado. Refere que a vedao ao levantamento de

    valores depositados nas contas vinculadas em caso de transposio de

    regime jurdico foi expressamente revogada pelo art. 7 da Lei n. 8.678/93.

    Refere que sendo reconhecido aos trabalhadores o saque das quantias

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    depositadas em conta vinculada, no h falar em no pagamento da multa

    de 40% prevista no art. 18 da Lei n. 8.036/90. Destaca que quando

    promulgada, j havia na Constituio previso de que os municpios

    somente contratariam pelo regime estatutrio, norma desobedecida pelo

    municpio por 17 (dezessete) anos, ao continuar contratando trabalhadores

    pelo regime celetista. Afirma que foi contratada aps a promulgao da

    Constituio Federal de 1988 e que o reclamado a deveria ter contratado

    no regime estatutrio e, se no o fez, foi em seu proveito. Postula a reforma

    da sentena e a condenao do reclamado ao pagamento das verbas

    rescisrias devidas reclamante e condenao do reclamado ao

    pagamento da multa de 40% sobre o saldo de FGTS, prevista noa art. 18,

    1, da Lei n. 8.036/90 (fls. 120-3).

    Analiso.

    Na petio inicial a reclamante sustenta que foi contratada pelo municpio

    em 02-06-2005, na funo de servente, inicialmente em regime celetista e

    que em 26-01-2006, por imposio do municpio ru, houve a transposio

    do regime jurdico para os funcionrios, que migraram para o regime

    estatutrio. Afirma que no foram pagas as verbas rescisrias ou mesmo

    liberado o FGTS para saque (fl. 04).

    Na sentena, o Juzo de Origem entendeu incontroversa a transposio da

    reclamante emprega celetista para servidora estatutria a partir de 26-01-

    2011, data a partir da qual no mais pertence a competncia esta Justia

    Especializada para apreciar questes afetas relao jurdica

    estabelecida, sendo aplicvel ao caso o entendimento da Smula n. 382,

    do C. TST. Entendeu extinto o contrato de trabalho regido pela CLT em 26-

    01-2011, data aps a qual a Justia do Trabalho incompetente para

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    apreciar os pedidos deduzidos na exordial relativamente ao regime

    estatutrio (fl. 115, frente e verso).

    Entendeu serem indevidas as verbas rescisrias, a multa de 40% sobre o

    FGTS e as multas dos arts. 467 e 477 da CLT porque, embora extinto o

    contrato de trabalho, as condies de trabalho permaneceram inalteradas,

    passando apenas a serem moldadas pela feio estatutria, de direito

    administrativo, o que no se confunde com despedida imotivada, razo pela

    qual no so devidos aviso-prvio, verbas rescisrias, multa de FGTS e

    multas dos 467 e 477 da CLT (fls. 115-v. - 116).

    Correta a sentena.

    A jurisprudncia pacfica no sentido de que buscando a parte o

    reconhecimento de relao jurdico-administrativa ou direitos dela

    decorrentes, a Justia do Trabalho incompetente para analisar a

    demanda. No caso em tela, a reclamante manteve contrato celetista de 02-

    06-2005 a 26-01-2011, oportunidade em que incontroversamente ouve a

    transmutao para o regime estatutrio. Postula a reclamante a

    condenao do reclamado ao pagamento das verbas rescisrias, multa

    de 40% sobre o FGTS e s multas previstas nos arts. 467 e 477 da CLT,

    sob a alegao de que a transmutao de regime configura extino do

    contrato de trabalho sem justa causa. Nada referido acerca da nulidade

    da contratao de empregado pblico sem concurso pblico aps a

    Constituio Federal de 1988, o que importaria na declarao de

    incompetncia dessa Justia Especializada.

    A transmutao de regime operada pela Lei Municipal n. 5.231/2011

    reconhecida pelo reclamado em contestao (fl. 29 e seguintes).

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    Nesse sentido:

    REEXAME NECESSRIO. VALOR DE ALADA. Hiptese em

    que a parte autora da Ao Rescisria atribuiu causa valor

    aqum a 60 (sessenta) salrios mnimos, o que afasta o

    reexame necessrio, nos termos da Smula n. 303 do Tribunal

    Superior do Trabalho. Reexame Necessrio no conhecido.

    RECURSO ORDINRIO. COMPETNCIA DA JUSTIA DO

    TRABALHO. ADI N. 3.395-6-MC/DF. TRANSPOSIO DE

    REGIME JURDICO. COMPETNCIA DA JUSTIA

    ESPECIALIZADA RELATIVAMENTE AO PERODO

    CONTRATUAL. A Justia do Trabalho competente para

    processar e julgar causas que tenham por objeto verbas de

    natureza contratual, que guardem relao, portanto, com o

    perodo anterior transposio do regime celetista para o

    estatutrio. No h de se confundir o vnculo genuinamente

    contratual com aquele em que se discute a prpria natureza da

    relao jurdico-administrativa, tais como as que decorrem de

    contrato temporrio ou de norma municipal, cuja validade se

    questiona porque publicada no prdio da prefeitura. Inequvoco

    que nestas hipteses, em que h vnculo jurdico-administrativo,

    a competncia da Justia Comum, conforme se depreende da

    deciso proferida na ADI n. 3. 395-6-MC/DF. No caso concreto,

    houve transposio do regime celetista para o estatutrio, sendo

    a Justia do Trabalho competente, portanto, para processar e

    julgar o pedido de pagamento dos depsitos de FGTS, tal como

    reconhecido na deciso rescindenda. Equivocada, todavia, a

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    data em que considerado o trmino do regime contratual. Uma

    vez promulgada a lei do municpio de Macau, que instituiu o

    regime estatutrio no mbito daquela unidade federativa, no

    seria dado ao rgo julgador avaliar a sua validade, diante da

    suposta incorreo quanto ao meio de sua publicidade. Procede

    o corte da sentena rescindenda, luz do art. 485, II, do CPC,

    para, em novo julgamento, limitar a condenao ao advento da

    Lei Municipal n. 700/94. Recurso parcialmente provido.

    (ReeNec e RO - 2000-17.2010.5.21.0000 , Relatora Ministra:

    Maria de Assis Calsing, Data de Julgamento: 08/05/2012,

    Subseo II Especializada em Dissdios Individuais, Data de

    Publicao: 11/05/2012).

    Operou-se, portanto, a extino do contrato de trabalho celetista,

    entendimento esse consolidado pela Smula n. 382 do C. TST:

    Smula n 382 - TST - Res. 129/2005 - DJ 20, 22 e 25.04.2005 -Converso da Orientao Jurisprudencial n 128 da SDI-1. Mudana de Regime Celetista para Estatutrio - Extino do

    Contrato. Prescrio Bienal. A transferncia do regime jurdico

    de celetista para estatutrio implica extino do contrato de

    trabalho, fluindo o prazo da prescrio bienal a partir da

    mudana de regime. (ex-OJ n 128 - Inserida em 20.04.1998).

    Todavia, as condies da prestao de servios permaneceram

    inalteradas, pois a reclamante continuou ocupando o mesmo cargo e

    desempenhando as mesmas atividades. Desta forma, ratifico o

    entendimento sentencial de que a transposio de regime jurdico no se

    confunde com a despedida imotivada.

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    Nesse sentido o entendimento do Exmo. Ministro Augusto Csar Leite de

    Carvalho:

    que sequer se pode falar em ruptura do pacto laboral. A parte

    promovente nunca foi dispensada, mas apenas teve alterada a

    forma de regulao de seu contrato de trabalho, antes submetido

    ao regime Celetista e, em seguida, ao Regime Jurdico nico.

    to evidente este fato que nunca houve pagamento de verbas

    rescisrias, sendo inadmissvel a dupla interpretao que se

    pretende dar a tal situao, sempre em prejuzo do obreiro. Ou

    seja, quando o tema pagamento de verbas rescisrias, deve-

    se adotar o entendimento de que no houve ruptura do pacto

    laboral. Se, porm, a pretenso outra, que saia o Judicirio

    com a tese capenga da extino do liame de emprego. No

    comungo dessa ideia. (RR - 174300-13.2008.5.07.0010 Data de

    Julgamento: 20/06/2012, Relator Ministro: Augusto Csar Leite

    de Carvalho, 6 Turma, Data de Publicao: DEJT 29/06/2012.).

    Assim, indevidas as parcelas rescisrias, multa de 40% do FGTS e as

    multas previstas nos arts. 467 e 477 da CLT.

    Mantenho a sentena e nego provimento ao recurso.

    2. DOS HONORRIOS ADVOCATCIOS.

    Mantida a improcedncia da demanda, no h falar em verba honorria.

    II - DO PREQUESTIONAMENTO.

    Tenho por prequestionados, para fins recursais, todos os dispositivos legais

    e constitucionais suscitados, mesmo que no expressamente mencionados,

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    tendo em vista a adoo de tese explcita acerca de cada uma das

    matrias deduzidas, na forma da Smula n 297, I, e na Orientao

    Jurisprudencial n 118 da SDI-1, ambas do TST.

    ______________________________

    PARTICIPARAM DO JULGAMENTO:

    DESEMBARGADOR MARCELO GONALVES DE OLIVEIRA

    (RELATOR)

    DESEMBARGADOR FLAVIO PORTINHO SIRANGELO

    DESEMBARGADORA MARIA DA GRAA RIBEIRO CENTENO

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