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TRANSTORNOS DO CRESCIMENTO E DA DIFERENCIAÇÃO CELULARES Profa. Dra. Enny Fernandes Silva

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TRANSTORNOS DO CRESCIMENTO E DA DIFERENCIAÇÃO CELULARES

Profa. Dra. Enny Fernandes Silva

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TEMPO DE VIDA DE UMA CÉLULA

� muito variável conforme a espécie. � Quanto ao potencial e multiplicação, as células podem ser

classificadas em:

� permanentes ou perenes: duram toda a vida, baixa multiplicação devido à seu alto grau de diferenciação,

� estáveis: multiplicam-se mais que as perenes, mas possuem baixo índice mitótico se comparada com as lábeis, duram meses ou anos

� lábeis: alto grau de mitoses, curta duração

� quanto mais diferenciada for uma célula (isto é, mais especializada), menor é seu grau de multiplicação e regeneração

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REGENERAÇÃO

� Do epitélio: ex: úlcera( 2 -3 semanas)� Do tec.muscular:músculo liso (estável), musc. estriado (permanente)

� Do tec nervoso: periférico:degeneração� Do tec. conjuntivo: regeneram� Do tec. ósseo: regeneram� Dos adipócitos:permanentes

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Estímulos para regeneração

� Fatores de crescimento� Correntes elétricas� Comunicação célula-célula� Estímulos nervosos

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fases da regeneração

� demolição das células lesadas� Inflamação� intensa proliferação (progressão)

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Reposição de células� regeneração fisiológica: proliferação celular

contínua para manter a estrutura e o funcionamento dos órgão (mucosa bucal e as demais mucosas): epitélio prolifera continuadamente para a renovação das camadas epiteliais.

� regeneração compensadora: (órgãos pares: por exemplo, pulmão, rins etc.); quando um dos órgãos é destruído, o outro assume processos regenerativos mais intensos para compensar a destruição do seu par.

� regeneração patológica quando houver destruição tecidual e perda da homeostase e da morfostase

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Células estáveis:� grande maioria � se diferenciam durante o

desenvolvimento embrionário e depois mantêm um ritmo constante de multiplicação.

� fibras musculares lisas e os diversos tipos de células epiteliais e conjuntivas.

� Podem duram meses ou anos.

� As células dos vegetais também se classificam nesse grupo.

Fígado: regenera-se completamenteRim: o glomérulo não se refaz após destruição completa, mas o epitélio tubular pode se regenerarCartilagem: não se refaz, assim como os ácinos das glândulas salivares.tecido ósseo: regeneração mais complexa

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Células permanentes:� resultam de uma diferenciação

celular muito precoce no embrião. � Duram toda a vida. � Atingem alto grau de

especialização. � Por isso, depois de concluída a

formação embrionária, perdem a capacidade de reprodução.

� É o que se verifica com as fibras musculares estriadas e com os neurônios.

� Não há renovação dessas células nos organismo depois do nascimento.

� Por isso mesmo, são inviáveis os transplantes de coração.

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Células lábeis:� são células de curta duração. � não se agrupam de forma fixa na organização dos tecidos,

� não se reproduzem e resultam de diferenciação rápida de células indiferenciadas de origem embrionária.

� os gametas (duram dois ou três dias) e as hemácias ou glóbulos vermelhos do sangue (90-120 dias).

� detêm a capacidade de se regenerar

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Em resposta a um stress a célula responde: se adapta ou morre!

� Se a injúria é subletal e persistente: se adapta

� As respostas que levam à adaptação são:� REGENERAÇÃO� HIPERTROFIA/HIPERPLASIA� ATROFIA� METAPLASIA

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� ALTERAÇÕES DE CRESCIMENTO

� alterações no volume ou no peso de um órgão ou tecido.

� Trofia - sufixo grego, trophé, significa alimento, crescimento.

� Atrofia(não crescimento), � Hipertrofia ( crescimento

exacerbado)

� ALTERAÇÕES DE DIFERENCIAÇÃO

� envolvem modificações qualitativas das células, ou seja, há alterações em seu comportamento.

� EVOLUÇÕES PROLIFERATIVAS NÃO NEOPLASICAS E NEOPLASICAS (gr. "neo" + "plasis" = neoformação)

� anaplasia– desdiferenciação� hiperplasia - proliferação

fisiológica� neoplasia- proliferação

anormal� displasia- maturação anormal� metaplasia - conversão de tipo

celular

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Adaptações:

� HIPERTROFIA: aumento massa muscular (adaptações fisiológicas) em fisiculturistas.

� ATROFIA: ocorre uma redução no tamanho e função das células. (diminuição de carga de trabalho, perda de inervação, diminuição do suprimento de sangue, nutrição inadequada ou perda de estímulo endócrino).

� HIPERPLASIA: aumento no número de células, acarretando um aumento de volume. (hiperplasia: resposta a um estímulo endócrino – mama, útero)

� METAPLASIA: alteração reversível onde uma célula adulta è substituída por outra (traquéia e brônquios: cels epiteliais cilíndricas normais substituídas por epit. escamoso estratificado)

� DISPLASIA: alteração (volume, forma, organização) de células adultas, desarmonioso: corresponde a uma inflamação ou irritação crônica. (útero em cervicite crônica, intimamente relacionada com a vizinhança do câncer)

� HIPOPLASIA, APLASIA, AGENESIA: órgão fracassou em seu desenvolvimento (em geral aos pares rins, testículos)

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Tipos de atrofia� Desuso ou diminuição de trabalho (membro engessado,

repouso no leito)� Diminuição de suprimento sanguíneo: aterosclerose x

atrofia cerebral� Insuficiência de nutrientes: inanição por câncer ou infecção

crônicas(caquexia)� Interrupção de sinais tróficos: perda de estímulo hormonal

ou nervoso (atrofia do endotélio por falta de estrógeno)� Por envelhecimento: diminuição de nutrição e oxigenação

(diminuição do volume de órgãos)� Por compressão: por coleções líquidas ou outras

substancias ( tireóide, rim, cérebro)

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Atrofia das papilas linguais. Veja como a língua parece mais lisa (setas) devido à diminuição das papilas. Às vezes, podem surgir halos esbranquiçados (cabeça de seta) nas regiões com atrofia. Esse

halo corresponde a degeneração hídrica sofrida pelas células nessa região

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Atrofia muscular: fibras musculares pequenas e poligonais

(corte transversal), algumas com

núcleos centrais e citoplasma

fragmentado, (H&E).

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Classificação das hipertrofias

� Fisiológica:útero na gravidez� Musc. esquelético no trabalhador braçal

� Patológica� Por aumento de exigência de trabalho:

� mus. do ventrículo esq. com lesão na valva aórtica

� Por ação hormonal� Hipertireoidismo(cels passam de cúbicas para prismática)

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HIPERTROFIA (hiper = excesso; trofia = nutrição):

� aumento do volume celular provocado pelo aumento individual do tamanho da célula, sem alteração do seu número.

� Comum em células permanentes ou estáveis (células musculares, principalmente).

� Ex.: atleta halterofilista apresenta suas células musculares aumentadas

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Hipertrofia do miocárdio. Esse músculo pode ter até 1,5X de aumento de seu volume. O órgão aumenta como

um todo. A parede dos ventrículos pode ficar bem mais espessada do que seu o raio da cavidade ventricular

(hipertrofia concêntrica), o que geral disfunção cardíaca

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Hipertrofia do coração

Vasculopatia

intramiocárdica:

engrosamento da parede

arterial com obliteração da

luz

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Quelóide é uma hipertrofia celular

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� Tanto a hiperplasia quanto a hipertrofia podem ser:

� de origem hormonal, em que atuação de hormônios para o aumento da quantidade ou de volume celular;

� pode ainda ser compensadora, ou seja, para compensar algum estímulo;

� nutricional, em que há aumento da quantidade ou do volume celular em função do aumento da vascularização no local

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Hiperplasia do

endométrio. Glândulas

aumentadas em

número, ramificadas.

HE, 80x

Hipertrofia concêntrica

por pressão, do

ventrículo esquerdo.

Corte transversal.

Aumento de espessura

da parede, com

cavidade reduzida

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HIPERPLASIA (hiper = excesso; plasia= formação):

� aumento do número de células parenquimatosas, que mantêm seu tamanho e função normais.

� Porém, o tecido ou órgão hiperplásico tem seu volume aumentado, bem como sua função.

� Comum em células lábeis ou estáveis. � Ex.: aumento de volume do tecido conjuntivo fibroso

em pacientes portadores de próteses totais desajustadas. À essa lesão dá-se o nome de hiperplasia fibrosa inflamatória.

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Classificação de hiperplasia

� 1) fisiológica: hormonal (útero e mama na gravidez ou puberdade)

� 2) Compensatória: fígado, rim ou testículo após retirada de um pedaço

� 3) patológica:� Hormonal (endométrio, supra-renal)� Reacional (tec. vascular após cicatrização)� Congênita: macrossomia fetal, ilhotas de Langherans de mães diabéticas

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Esta hiperplasia não é de origem traumática (como a fibrosa inflamatória), mas de origem medicamentosa. É denominada de hiperplasia gengival

dilantínica (dilantínica por referir-se aos medicamentos dilantínicos, os quais são anticonvulsivantes).

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Hiperplasia glandular prostática: epitélio glandular prostático com largas prolongações papilares. No interior da luz se encontram secreção prostática

cristalinas (H&E).

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-Hipertrofia Benigna da Próstata (HPB) – que representa o crescimento de um adenoma (tumor benigno), em uma das partes da glândula;-Processos inflamatórios e infecciosos - as chamados prostatites;- Câncer da Próstata

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Hiperplasia da próstata. Observe que nesse tipo há presença de nódulos (setas) decorrentes do

aumento do número de células. O volume do órgão (P) está aumentado, a ponto de quase obstruir a

comunicação com a bexiga (B).

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DISPLASIA (dis = diferente; plasia = formação):

� proliferação celular excessiva, acompanhada de ausência ou escassez de diferenciação.

� EX: displasia mamária: exacerbação da retenção de líquido da mama e pelo aumento da quantidade do tecido de sustentação

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Tipos de displasia� Em colo uterino ou em pavimentoso estratificado:

� Displasia leve/NICI/lesão de baixo grau (Bethesda)

� Moderada/NICII/ lesão de alto grau

� Acentuada e carcinoma in situ/ NIC III/ lesão de alto grau

Papa 10 x – Neoplasia intra-epitelial cervical grau 1 (Displasia

leve) – Células do porte das intermediárias com nucleos

aumentados (mais de 3 vezes o de uma células intermediária

normal – comparar células normal(1) com células atípicas (2 e 3) ,

contorno nuclear um pouco irregular, aumento do conteúdo

cromatínico

Papa 40 x - Neoplasia intra-epitelial cervical grau 1 (Displasia leve) – Detalhes da imagem anterior

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METAPLASIA (meta = mudança; plasia= formação):� uma célula adulta passa a adquirir

características de outro tipo de célula adulta.

� Pode se desenvolver em tecidos expostos a prolongados traumatismos ou a irritações crônicas.

� Ex.: a célula cilíndrica dos epitélios respiratórios pode adquirir características de célula escamosa (semelhante a do epitélio cutâneo).

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Classificação das metaplasias

� Epitelial� Escamosa (brônquio, colo de útero, endométrio)� Apócrina (glan. exócrinas da mama)� Intestinal ( estomago, ves. biliar, esôfago)� Antral (estomago, ves. biliar)� Decidual

� Mesenquimal� Cartilaginosa; trompa, ovário, endométrio� Óssea: cicatriz de tuberculose, de pancreatite, tec moles após traumatismo

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Metaplasia escamosa em cisto localizado na cavidade nasal. Este cisto está recoberto por epitélio estratificado e células com formato ovóide e poligonal (epitélio escamoso). Clique sobre a foto e veja como deveria ser o epitélio, o

qual deveria ser respiratório (com células ciliadas - cabeça de seta) e cilíndricas).

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HIPOPLASIA (hipo = escassez; plasia = formação):

� formação deficiente de parte ou totalidade de um órgão ou tecido.

� Há diminuição do número de células, porém, estas conservam morfologia e função normais; o tecido ou órgão éque tem o volume e a função diminuídos.

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Hipoplasia de esmalte. Veja que o molar está amarelado. O que estamos vendo é o tecido dentinário; quase não existe esmalte. Às vezes essa condição pode estar presente em todos os

dentes.

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� AGENESIA: � ausência total ou parcial de um

orgão. � Comum nas anomalias congênitas. � Um exemplo é agenesia de dentes

(principalmente de incisivos laterais).

� Em alguns casos, a agenesia de algum órgão (como encéfalo -anencefalia) pode não ser compatível com a vida.

� APLASIA: � há somente um esboço

embrionário de uma região ou órgão, sem o completo desenvolvimento destes.

� ATRESIA: � quando não há o completo

desenvolvimento de um órgão oco ou de um ducto, não permitindo a distinção dos lúmens desses órgãos.

� ECTOPIA: � quando um tecido ou órgão se

localiza em local não comumente observado.

� Por exemplo, glândulas sebáceas na mucosa bucal (grânulos de Fordyce) (lembre-se de que a mucosa bucal não possui glândulas sebáceas normalmente), presença de tecido da glândula tireóide no ventre da língua.

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Ovário seccionado ao meio exibindo pêlos em seu interior

(setas). Esses pêlos são ectópicos nesse tecido

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ANAPLASIA:� desdiferenciação celular, ou seja, as células

adultas adquirem características mais primitivas (embrionárias).

� processo de desdiferenciação de células altamente diferenciadas em células pouco diferenciadas.

� Indica desvios da normalidade mais acentuados do que na displasia, além de ser irreversível.

� Representa o melhor critério para o diagnóstico de malignidade dos tumores (neoplasias).

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Vemos aqui células epiteliais anaplásicas, ou seja, mais indiferenciadas (próximas da forma embrionária). Uma das características mais marcantes é a grande variabilidade de tamanhos que elas possuem, bem como o

hipercromatismo nuclear (setas). Mitoses ditas atípicas são também observadas com essas células, as quais caracterizam as neoplasias

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Pequeno aumento. Tecido neoplásico maligno, sem diferenciação

Grande aumento.Verificar as células neoplásicas malígnas, com núcleos pleomórficos, hipercromáticos e apresentando aumento da relação núcleo/citoplasma

Médio aumento. Figura de mitose atípica