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Tratado de Lisboa 13 de Dezembro de 2007 DGAE/MNE Fevereiro de 2008

Tratado Lisboa

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Tratado de Lisboa

13 de Dezembro de 2007

DGAE/MNE

Fevereiro de 2008

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Índice

1. Os países União Europeia

2. Os alargamentos da UE

3. Portugal e a Integração Europeia. Sabia que?

4. Os Tratados

5. O Tratado de Lisboa e as principais alterações

5.1. Valores e Cidadania5.2 Direitos Fundamentais5.3 Solidariedade, Segurança e Justiça5.4. Um novo quadro institucional mais democrático5.5. A Europa no Mundo5.6 Novas competências

6. Entrada em vigor do Tratado de Lisboa

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Quantas presidências do Conselho da UE Portugal assumiu?

Uma, em 2007.

Três: 1992, 2000 e 2007.

Duas: 1992 e 2007

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Quantos países fazem actualmente parte da União Europeia?

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1. Bélgica (Bruxelas)

2. Bulgária (Sófia)

3. República Checa (Praga)

4. Dinamarca (Copenhaga)

5. Alemanha (Berlim)

6. Estónia (Tallin)

7. Irlanda (Dublin)

8. Grécia (Atenas)

9. Espanha (Madrid)

10. França (Paris)

11. Itália (Roma)

12. Chipre (Nicósia)

13. Letónia (Riga)

14. Lituânia (Vilnius)

15. Luxemburgo (Luxemburgo)

16. Hungria (Budapeste)

17. Malta (La Valeta)

18. Holanda (Amesterdão)

19. Áustria (Viena)

20. Polónia (Varsóvia)

21. Portugal (Lisboa)

22. Roménia (Bucareste)

23. Eslovénia (Liubliana)

24. República Eslovaca (Bratislava)

25. Finlândia (Helsínquia)

26. Suécia (Estocolmo)

27. Reino Unido (Londres)

Os países da UE

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Qual o ano de adesão de Portugal àComunidade Europeia?

1974.

1992.

1986.

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Os Alargamentos da UE1. Bélgica

2. Bulgária

3. República Checa

4. Dinamarca

5. Alemanha

6. Estónia

7. Irlanda

8. Grécia

9. Espanha

10. França

11. Itália

12. Chipre

13. Letónia

14. Lituânia

15. Luxemburgo

16. Hungria

17. Malta

18. Holanda

19. Áustria

20. Polónia

21. Portugal

22. Roménia

23. Eslovénia

24. Eslováquia

25. Finlândia

26. Suécia

27. Reino Unido

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Portugal e a Integração Europeia. Sabia que?

A taxa de mortalidade infantil, desceu dos 15,8 para os 5,1 por cada mil crianças;

Em 1986 havia 196 quilómetros de auto-estradas, em 2004 passou a existir 2.091 quilómetros, que representam 16,5 % do total das infra-estruturas rodoviárias do país;

A taxa de inflação sofreu uma clara descida; dos 11,7% passou para os 2,2%.

Nas taxas de juro em 1986, Portugal registava uma taxa na ordem dos 15,8%. Em 2005 esse número desceu até aos 3,4%.

Hoje há 3,3 médicos por mil habitantes. Há 20 anos esse número era de 2,3.

A taxa de escolarização do ensino secundário subiu, nos últimos 16 anos, dos 17,8% para os 62,5%.

No total, Portugal recebeu da União Europeia, nos últimos 20 anos, 42.020 milhões de euros de Fundos Estruturais e 6.302 milhões de euros do Fundo de Coesão.

Fonte: Portugal na Europa em números – 20 anos de adesão à União Europeia, Representação da Comissão Europeia e do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, Fevereiro de 2006.

Em Portugal

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Porquê um novo Tratado?

É necessário adaptar as regras de funcionamento das Instituições Europeias para que estas possam ser mais eficientes numa Europa alargada.

A Europa precisa de instrumentos que lhe permitam fazer face à globalização e ter um relacionamento eficaz com os outros países.

É necessário aproximar os cidadãos da União, proporcionando-lhes novas oportunidades para que façam ouvir a sua voz e influenciar as actividades da União.

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Os Tratados

Tratado de Paris (CECA) 18 de Abril de 1951

Tratados de Roma (CEE e CEEA) 25 de Março de 1957

7 de Fevereiro de 1992Tratado de Maastricht (UE)

Tratado de Amesterdão 2 de Outubro de 1997

Tratado de Nice 26 de Fevereiro de 2001

Tratado de Lisboa 13 de Dezembro de 2007

Tratado Constitucional* 29 de Outubro de 2004

* Não entrou em vigor

Acto Único Europeu 17 de Fevereiro 1986

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O Tratado de Lisboa – principais alterações

1. Valores e Cidadania

2. Direitos Fundamentais2.1 A Carta dos Direitos Fundamentais2.2 A Convenção Europeia dos Direitos do Homem

3. Solidariedade, Segurança e Justiça

4. Um novo quadro institucional mais democrático

5. A Europa no Mundo

6. Novas competências

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O Tratado de Lisboa Valores e Cidadania

O Tratado de Lisboa consagra o respeito pelos seguintes valores:

Dignidade humanaLiberdade

DemocraciaIgualdade

Estado de DireitoDireitos do Homem e das Minorias

Pluralismo

Não discriminação

Tolerância

Justiça

Igualdade entre Homens e Mulheres

Solidariedade

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O Tratado de Lisboa Valores e Cidadania

A cidadania europeia foi instituída pelo Tratado de Maastricht, em 1992, e confere direitos e deveres aos cidadãos da União

Europeia.É instituída a cidadania da União. É cidadão da União qualquer pessoa

que tenha a nacionalidade de um Estado-Membro. A cidadania da União

é complementar da cidadania nacional e não a substitui.Art.º 17 Tratado UE

A cidadania da União acresce à cidadania nacional, não a substituindo.

O Tratado de Lisboa reafirma os direitos de Cidadania Europeia

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Quais são direitos de Cidadania Europeia consagrados?

O Direito de Petição ao Parlamento Europeu - sobre assuntos que se enquadram no âmbito das actividades da UE e que afectam directamente os interesses dos cidadãos.

A Livre Circulação de Pessoas – circular e permanecer livremente no território dos Estados-Membros.

A Capacidade Eleitoral – eleger e ser eleito nas eleições para o Parlamento Europeu e nas eleições Municipais do Estado–Membro de residência.

O Direito à Protecção Diplomática – em países terceiros e na ausênciade uma representação diplomática do país, o cidadão pode recorrer a uma representação de um outro Estado-Membro.

O Acesso ao Provedor de Justiça – sempre que se verifiquem casos de má administração das Instituições e organismos comunitários.

O Direito de se dirigir às Instituições e aos órgãos consultivos da Uniãonuma das línguas oficiais e obter uma resposta na mesma língua.

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O Tratado de Lisboa Direitos Fundamentais

O Tratado de Lisboa:

Confere valor jurídico à Carta dos Direitos Fundamentais. As Instituições da UE (e os Estados-Membros quando aplicam a legislação da União) terão que respeitar os Direitos consagrados na carta e que protegem os cidadãos;

Prevê a adesão da União Europeia à Convenção Europeia dos Direitos do Homem.

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O Tratado de Lisboa Direitos Fundamentais

A Carta dos Direitos Fundamentais

A Convenção Europeia dos Direitos do Homem

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50° aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem (1998)

Debate com o objectivo de criar uma lista (Carta) dos direitos fundamentais que incluísse os direitos económicos e sociais dos cidadãos europeus

Essa Carta deveria ser inspirada:- Na Convenção Europeia dos Direitos do Homem(1950);

- Na Carta Social Europeia (1961);- Na Carta Comunitária dos Direitos

Sociais Fundamentais dos Trabalhadores (1989).

Constituição de uma Convenção (Dez.1999)Composição

•15 Chefes de Estado e de Governo

• 30 Membros dos Parlamentos Nacionais

•16 Membros do Parlamento Europeu

•Presidente da Comissão Europeia

Composição

•15 Chefes de Estado e de Governo

• 30 Membros dos Parlamentos Nacionais

•16 Membros do Parlamento Europeu

•Presidente da Comissão Europeia

2 de Outubro de 2000: o projecto é adoptado7 de Dezembro de 2000: a Carta é proclamada

(sem efeitos jurídicos vinculativos, apenas um compromisso político)

12 de Dezembro de 2007: a Carta é proclamada pela 2ª Vez

O Tratado de Lisboa (13 de Dez.2007) atribuí-lhe valor jurídico

O Tratado de Lisboa A Carta dos Direitos Fundamentais

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O Tratado de Lisboa A Carta dos Direitos Fundamentais

Porquê uma Carta dos Direitos Fundamentais?

Reunir num texto único o conjunto de direitos dos Cidadãos europeus!

Assegurar que as Instituições da UE (e os Estados-Membros) sempre que aplicam a legislação da União respeitam os Direitos consagrados na Carta e que reforçam a protecção dos cidadãos.

Assegurar a liberdade de estabelecimento

Colocar o Ser Humano no cerne da acção da União EuropeiaPreservar e desenvolver os

valores comuns

Respeitar a diversidade das diferentes culturas e tradições

Respeitar a identidade nacional dos Estados-Membros

Promover um desenvolvimento equilibrado e duradouro

Assegurar a livre circulação (pessoas, bens, serviços, capitais)

Quais os objectivos?

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O Tratado de Lisboa A Carta dos Direitos Fundamentais

Capítulo I

DignidadeArtigosExº Artº 2 “Ninguém pode ser condenado à morte, nem executado”

Capítulo II

Liberdades ArtigosExº Artº 10 “Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião”

Capítulo III

Igualdade ArtigosExº Artº 20 “Todas as pessoas são iguais perante a lei”

Capítulo IV

SolidariedadeArtigosExº Artº 33 “É assegurada a protecção da família nos planos jurídico, económico e social”

Capítulo V

CidadaniaArtigosExº Artº 45 “Qualquer cidadão da União goza do direito de circular e permanecer livremente no território dos Estados-Membros”

Capítulo VI

Justiça Artigos

Exº Artº 47 “Toda a pessoa cujos direitos e liberdades garantidos pelo direito da União tenham sido violados, tem direito a acção perante um tribunal”

Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia

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O Tratado de Lisboa Direitos Fundamentais

A Carta dos Direitos Fundamentais

A Convenção Europeia dos Direitos do Homem

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O Tratado de Lisboa A Convenção Europeia dos Direitos do Homem

Conselho da Europa (1949)

Define os direitos e as liberdadesque os Estados-Membros

se obrigam a garantir a qualquerpessoa sujeita à sua jurisdição

Cria um sistema internacionalde protecção: o Tribunal Europeudos Direitos do Homem ao qual

Estados e cidadãos podem recorrer

Convenção Europeia dos Direitos do Homem (1950)

A adesão da UE à Convenção significa que fica sujeita ao controlo do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem

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O Tratado de Lisboa Solidariedade, Segurança e Justiça

O Tratado de Lisboa:

Introduz uma "cláusula de solidariedade” – No caso de algum Estado-Membro ser alvo de um ataque terrorista ou vítima de uma catástrofe natural ou de origem humana, a União e os seus Estados-Membros agirão conjunta e solidariamente

Atribui maior capacidade à UE para adoptar medidas de combate ao terrorismo e criminalidade organizada

Facilita a colaboração entre tribunais dos Estados-Membros

Permite um maior desenvolvimento das políticas de emigração e asilo

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O Tratado de Lisboa Um novo quadro institucional mais democrático

Pela primeira vez são definidos os fundamentos democráticos da União, prevendo o direito dos cidadãos participarem na vida democrática da União.

É introduzido o direito de iniciativa popular: 1 milhão de cidadãos europeus, de diferentes países da UE, pode pedir à Comissão Europeia para apresentar uma proposta legislativa sobre um determinado assunto.

O poder dos parlamentos nacionais sobre as actividades da UE éreforçado. Passam a ser notificados dos actos legislativos Europeus. Se um terço dos parlamentos considerar que a área não é da competência da UE, poderão solicitar à Comissão a revisão da proposta, assegurando que a União, não ultrapassa o domínio das suas competências.

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Qual a Instituição Europeia que é eleita directamente pelos cidadãos?

O Conselho da União Europeia

A Comissão Europeia

O Parlamento Europeu

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Comissão EuropeiaConselho Europeu

Conselhoda UE

ParlamentoEuropeu

Cidadão

O Tratado de Lisboa Um novo quadro institucional mais democrático

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Representatividade Repr

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Parlamento Europeu

Conselho Europeu

Conselho da União Europeia

Comissão Europeia

O Tratado de Lisboa Um novo quadro institucional mais democrático

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Poder orçamental - em conjunto com o Conselho, determina, todos os anos, as despesas e as receitas da União.

O Parlamento Europeu

Os cidadãos portugueses estão directamente representados no Parlamento Europeu, através dos 24 deputados por eles eleitos.

Poder legislativo - estabelece a legislação (directivas regulamentos,...), que influencia a vida quotidiana de cada cidadão. Pode aprovar, alterar ou rejeitar o conteúdo das leis europeias.

Poder político - controla as actividades da União Europeia. Tem a responsabilidade de eleger o Presidente da Comissão Europeia.

Actualmente é composto por 785 deputados europeus.

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Parlamento Europeu Os Eurodeputados Portugueses (2004-2009)

Joel HASSE FERREIRAPSE

Francisco ASSISPSE

Elisa FERREIRAPSE

Armando FRANÇAPSE

Edite ESTRELAPSE

Luís CAPOULAS SANTOSPSE

Carlos COELHOPPE-DE

Jamila MADEIRAPSE

Ilda FIGUEIREDOGCEUE-ENV

Mª da Assunção ESTEVESPPE-DE

Vasco GRAÇA MOURAPPE-DE

Ana Maria GOMESPSE

Emanuel Jardim FERNANDESPSE

Sérgio MARQUESPPE-DE

Pedro GuerreiroGCEUE-ENV

Miguel PORTASGCEUE-ENV

Paulo CASACAPSE

João de Deus PINHEIROPPE-DE

Luís QUEIRÓUEN

José RIBEIRO E CASTROUEN

Manuel António dos SANTOSPSE

José Albino SILVA PENEDAPPE-DE

Duarte FREITASPPE-DE

Sérgio SOUSA PINTOPSE

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O Tratado de Lisboa:

Reforça os seus poderes em matéria legislativa, orçamental e de aprovação de acordos internacionais.

Altera a sua composição: o número de deputados europeus não poderá exceder os 751 (750 mais o presidente). Estipula que o número de deputados por Estado-Membro não pode ser inferior a 6 nem superior a 96.

Prevê que o Parlamento Europeu terá poderes para propor ao Conselho a sua própria composição e para aprovar a Comissão no seu conjunto.

O Parlamento Europeue o Tratado de Lisboa

Portugal para a legislatura de 2009-2014 terá 22 Deputados no Parlamento Europeu

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Representatividade Repr

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de

Parlamento Europeu

Conselho Europeu

Conselho da União Europeia

Comissão Europeia

O Tratado de Lisboa Um novo quadro institucional mais democrático

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O Conselho Europeu reúne

Os Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros da União Europeia e o Presidente da Comissão Europeia

Os Ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados-Membros da União Europeia

Os Chefes de Estado dos Estados-Membros da União Europeia

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O Conselho Europeu

Quando o Conselho da União Europeia se reúne ao mais alto nível, ou seja, quando reúne os Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros e o Presidente da Comissão Europeia ganha a designação de Conselho Europeu(também conhecido como Cimeira).

Portugal encontra-se representado pelo Primeiro–Ministro.

Democraticamente eleito;

Democraticamente responsável perante o Parlamento Nacional e perante os cidadãos.

O Conselho Europeu define as orientações das políticas gerais da União Europeia.

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O Conselho Europeu e o Tratado de Lisboa

O Tratado de Lisboa:

Transforma o Conselho Europeu numa instituição independente.

Passa a ter um Presidente, eleito pelo Conselho Europeu, com ummandato de dois anos e meio. Tem como principal missão garantir a preparação e a continuidade dos trabalhos nesta instituição e facilitar o consenso.

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Representatividade Repr

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Parlamento Europeu

Conselho Europeu

Conselho da União Europeia

Comissão Europeia

O Tratado de Lisboa Um novo quadro institucional mais democrático

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O Conselho da União Europeia

Representa os cidadãos

Representa os Estados-Membros

Representa os Parlamentos Nacionais

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Representatividade

O Conselho da União Europeia

O Conselho é o principal órgão de tomada de decisões da União.

Exerce conjuntamente com o Parlamento Europeu a função legislativa e orçamental.

Representa os Estados-Membros.

Assegura ao seu nível a representação externa em matéria de Política Externa e de Segurança Comum.

Nas suas reuniões participa um ministro do governo nacional de cada um dos países da UE.

O Ministro que tem de participar depende do tema a tratar. Por exemplo, se a reunião for sobre a Educação, participa o/a Ministro(a) da Educação.

Os Ministros portugueses que participam nas reuniões têm poderes para vincular o governo e exercem o direito de voto.

A constituição do governo resulta da vontade popular, através da escolha do partido mais votado nas legislativas. O governo édemocraticamente responsável perante os seus cidadãos.

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O processo de decisão constitui a principal alteração no Conselho: - É alterada a forma de cálculo da maioria qualificada- O Conselho passa a deliberar por maioria qualificada em mais 44 áreas

O Conselho da União Europeiae o Tratado de Lisboa

A maioria qualificada assentaráno princípio da dupla maioria(A partir do dia 1 de Novembro de 2014)

55% dos Estados-Membros 65% da população da UE

*a partir de 1 de Abril de 2017 passará a ser 55%

• Um grupo de Estados (75% dos Estados-Membros que votaram contra*) pode suspender temporariamente uma tomada de decisão levando o Conselho a debater a questão.

• A minoria de bloqueio terá que ser constituída por pelo menos 4 Estados. Caso contrário, mesmo que não se reúna os 65% da população, considera-se a decisão adoptada.

Page 38: Tratado Lisboa

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Representatividade Repr

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Parlamento Europeu

Conselho Europeu

Conselho da União Europeia

Comissão Europeia

O Tratado de Lisboa Um novo quadro institucional mais democrático

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Actualmente a Comissão Europeia épresidida por

Um português

Um francês

Um alemão

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Comissão Europeia

A Comissão Europeia promove o interesse geral da União Europeia;

Participa no processo de tomada de decisão: apresenta propostas de legislação europeia;

Supervisiona a correcta aplicação dos Tratados e do direito europeu;

Desenvolve políticas comuns e gere fundos.

Comissão Barroso

É composta por 27 membros, um por cadaEstado-Membro

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A Comissão Europeiae o Tratado de Lisboa

A partir de 2014 a Comissão Europeia terá uma composição reduzida, correspondente a dois terços do número de Estados-Membros, tornando-a mais eficaz numa Europa alargada;

Os membros da Comissão serão escolhidos com base num sistema de rotação igualitária entre os Estados-Membros.

Page 42: Tratado Lisboa

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O Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança

A nova figura criada pelo Tratado de Lisboa

ConselhoAlto Representante para a Política

Externa e de segurança Comum

Funções:Conduzir a política externa

e a política de defesa comumPresidir ao Conselho

dos Negócios EstrangeirosRepresentar a União na

cena internacional no que se refere à PESC

Actualmente a representaçãoexterna da União é feita através

Com o Tratado de Lisboa dá-se a fusão dos 2 cargos num só

Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança

Dupla missão:- Mandatário do Conselho para a política

externa e de segurança comum (PESC)- Vice-Presidente da Comissão para as

relações externas

Comissário para as Relações Externas e Política Europeia de Vizinhança

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Representatividade Repr

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O Tratado de Lisboa A Europa no Mundo

A União Europeia defende os seus valores e interesses a nível internacional. É o principal parceiro comercial e o principal doador de ajuda aospaíses em desenvolvimento no mundo.

Ao nomear o Presidente do Conselho Europeu e o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança dará coerência à acção externa da União;

Ao criar um novo serviço europeu para a acção externa da União, constituído por membros das Instituições Europeias e dos Estados-membros, para apoiar o Alto Representante da União contribuirá para o reforço da intervenção da UE;

Ao atribuir personalidade jurídica à União habilita-a a actuar como uma entidade única ao assinar acordos internacionais.

Ao introduzir uma base jurídica para a Ajuda Humanitária a União reconhece a especificidade da política de ajuda humanitária e a necessidade de aplicação dos princípios do direito humanitário internacional, nomeadamente os princípios da imparcialidade e não discriminação.

Ao prever a criação de um Corpo Europeu de Voluntários para a Ajuda Humanitária a União valoriza os contributos dos jovens europeus nesta área.

O Tratado de Lisboa:

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Em que país se encontra a maior Central Solar Fotovoltaica do mundo?

Alemanha

Espanha

Portugal Concelho de Moura, freguesia da Amareleja (Alentejo)

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Representatividade Repr

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vida

de

O Tratado de Lisboa As novas competências

A consagração do objectivo de combater as alterações climáticas;

A introdução de disposições específicas sobre a política energética – promoção da eficiência e poupança energética e o desenvolvimento de energias novas e renováveis;

A introdução de uma cláusula social geral - que obriga a que as questões sociais (promoção de um nível elevado de emprego, protecção social adequada, luta contra a exclusão social, etc.) sejam tidas em conta quando da definição e aplicação de todas as políticas.

Novas disposições prevendo políticas europeias em domínios como o espaço, o turismo, o desporto e a protecção civil.

O Tratado de Lisboa introduz novas disposições, conferindo à UE novas competências para agir em diversos domínios:

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Quando entrará o Tratado de Lisboa em vigor?

Para entrar em vigor, o Tratado de Lisboa tem de ser ratificado pelos 27 Estados-Membros.

Ratificação

Via parlamentar Referendo

Pelos Deputados eleitosdemocraticamente pelo povo

Pelos Cidadãos“O referendo só tem efeito

vinculativo quando o número de votantes for superior a

metade dos eleitores inscritos no recenseamento”

Artº115º nº11 da Constituição da República Portuguesa

Portugal O Tratado deverá entrar em vigor em 1 deJaneiro de 2009, o que permitirá começar

a aplicar as suas disposições antes daseleições de Junho de 2009 para

o Parlamento Europeu.

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A entrada em vigor do Tratado

Ratificação

Via parlamentar Referendo

Alemanha

Áustria

Bélgica

Bulgária

Chipre

Dinamarca

Eslováquia

Eslovénia

Espanha

Estónia

Finlândia

França

Grécia

Hungria

Itália

Letónia

Lituânia

Luxemburgo

Malta

Países Baixos

Polónia

Portugal

Reino Unido

República Checa

Roménia

Suécia

Irlanda

http://europa.eu/lisbon_treaty/countries/index_pt.htm#

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Ministério dos Negócios Estrangeiroswww.mne.gov.pt

União Europeiawww.europa.eu/lisbon_treaty/index_pt.htm

Gabinete do Parlamento Europeu em Portugalwww.parleurop.pt

Representação da Comissão Europeia em Portugalhttp://ec.europa.eu/portugal/comissao/index_pt.htm

Centro de Informação Europeia Jacques Delorswww.eurocid.pt/pls/wsd/wsdwcot0.detalhe_area?p_cot_id=2936&p_est_id=7120www.aprendereuropa.pt

Para saber mais