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OCTIRODAE BRASIL Sítio: http://www.octirodaebrasil.com.br Tratado sobre a GNOSE HIPERBÓREA Gustavo Brondino Traduzido por Fenrir Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

Tratado Sobre a Gnose Hiperbórea

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OCTIRODAE BRASIL Sítio: http://www.octirodaebrasil.com.br

Tratado sobre a

GNOSE HIPERBÓREA

Gustavo Brondino Traduzido por Fenrir

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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Brondino, Gustavo

OCTIRODAE BRASIL

Tratado Sobre la Gnosis Hiperbórea – 1ª. Ed – Córdoba: El autor, 2008 237p.; 24x16 cm ISBN 978-987-05-4176-9 1. Ensaio Argentino. I. Título CDD A864

Todos os direitos reservados. Fica rigorosamente proibida, sem autorização escrita do

titular do Copyrigth, baixo as sanções estabelecidas nas leis, a reprodução parcial ou

total desta obra, incluindo o desenho da capa, por qualquer meio ou procedimento, inclu- indo a reprografia e o tratamento informático.

Copyright © 2008 by Gustavo Brondino

ISBN: 978-987-05-4176-9 Está feito o depósito que prevê a Lei 11.723

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Índice

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1- Introdução 2- A Trindade criacionista do Demiurgo 3- Os mitos e sua ação metafísica. Os símbolos sagrados e

os símbolos eternos 4- Os desígnios ontológicos e seus efeitos nos centros ou chakras

do micro-cosmos 5- Os sete chakras ou vórtices de energia do micro-cosmos 6- Estudo e análise dos três chakras inferiores da alma humana 7- Estudo e análise dos quatro chakras superiores desde as

realidades metafísica demiúrgica e hiperbórea 8- Diferença entre a realidade e o real 9- O Incognoscível e os siddhas leias. O demiurgo e os deuses

traidores ao espírito eterno 10- A cultura e sua incidência na formação da psicologia do

Pasú e do virya 11- Diferenças noológicas nas atitudes éticas do virya e do pasú 12- O virya e suas estratégias de liberação espiritual 13- Espaço-tempos do pasú e do virya 14- Consciência noológica do virya desperto sobre a estrutura

cultural 15- As assimetrias das éticas psicológicas do pasú e as simetrias

da ética noológica do virya. Os bijas da criação 16- As assimetrias metafísicas arquetípicas do demiurgo. Os bijas

e sua significação na psique do pasú 17- O virya e seu Signo de Origem. O vrill e a vruna do fogo frio 18- O vrill, as vrunas e suas projeções na ordem criada. As vrunas

e as artes hiperbóreas 19- As runas, os símbolos eternos e suas imagens transcendentes

aos arquétipos e aos desígnios dos símbolos sagrados do demiurgo

20- O arquétipo Dama e o arquétipo Eva 21- As profissões arquetípicas hereditárias. O arquétipo militar

e o sacerdotal. Suas atualizações na realidade e na psique

do pasúe do virya Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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22- Análise do arquétipo família. A escada caracol e a escada Infinita

23- A evolução do arquétipo humano. O demiurgo e as projeções

de seu plano no universo criado 24- A cultura hiperbórea como oposição a contracultura sinárquica 25- Éticas solares hiperbóreas e éticas lunares da sinarquia. O

ethos e o pathos no solar hiperbóreo e no lunar demiúrgico 26- Síntese extraída do Tratado de Física Hiperbórea 27- Análise da física desde a gnose Hiperbórea 28- Emanações do campo arquetípico morfológico ou teleologia

morfológica arquetípica do Uno. 29- A metempsicose ou reencarnação, parte do sistema evolutivo

do pasú 30- O virya desperto e seu dever de honra. A luta pela liberdade

espiritual de seus camaradas 31- O mistério da iniciação nas organizações secretas da sinarquia. 32- As provas iniciáticas e as diferentes portas hiperbóreas de

libertação espiritual Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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1- INTRODUÇÃO

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Companheiros, camaradas de luta, virão desde o PÓLO, as BRISAS DO SUL, PENETRARÃO TORRENTEMENTE NO HOMEM DES- PERTO SUSSURRANDO EM SEU ESPÍRITO O MISTÉRIO DA GNOSE HIPERBÓREA; companheiros, devemos estar atentos porque ne- las estão contidas as VERDADES ETERNAS.

Ter paciência onde se pode ter não é o verdadeiro, mas ao tê-la onde habitualmente não se a pode ter, recém então diremos que se teve paciência.

É a paciência uma das mais grandes virtudes humanas que distingue o ho- mem verdadeiro do homem comum. Poderia se afirmar que ela se determina

nos indivíduos o grau de domínio de si mesmo, por dizer, as capacidades de

conhecimento ontológico que tem o homem sobre si mesmo. Dessa maneira podemos afirmar que desde um ponto de vista filosófico e ontológico o SER

pode chegar a pertencer plenamente ao indivíduo, sempre e quando ele te- nha chegado a dominar inteiramente sua paciência, pois a mesma é a chave interna para o conhecimento de si. Ontologicamente (onto = ser; estudo do

ser e de todas as suas possibildades) podemos afirmar que o indivíduo deve

orientar seu EU NOOLÓGICO (Noo = via do espírito) até sua própria rea- lidade psicológica e anímica, posto que é a única forma de conhecer-se e

chegar a máxima aspiração noológica, ontológica e gnoseológica que é a

INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA. O caminho e o estudo contidos neste tratado que especifica como con-

cretizar a realização das três vias iniciáticas que deve recorrer o Guerreiro Hiperbóreo, imprescindíveis para despertar-se e converter-se em um

GUERREIRO SÁBIO, em um homem auto-eleito, e deificado por sua pró- pria vontade egoística livre e orientada nas linguagens hiperbóreas e símbo- los eternos.

O homem vive amarrado em uma estrutura cultural e social que o tem atomizado, confinado a certas pautas morais que o converteram em um

ser totalmente coletivo e gregário. Esta situação desagregou seu Eu em uma pluralidade de Eus ou Egos, que estruturados em complexos o tem levado a viver em uma constante TENSÃO DRAMÁTICA, que lenta mas paulati- namente o vai destruindo em seu ânimo e seu espírito. Mas no homem exis-

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te uma possibilidade de ser, um destino que transcende os estados de cons- ciência ordinária. A este caminho a GNOSE HIPERBÓREA denomina a VIA DE INDIVIDUALIZAÇÃO.

Individualização significa chegar a ser um ente singular e absoluto, com pleno conhecimento de si mesmo e fundamentalmente ORIENTADO, afirmado no EU ETERNO e em uma sabedoria que lhe permite conhecer e compreender profundamente a REALIDADE.

Lamentavelmente a comédia da vida se transformou num drama que lentamente nos leva à tragédia e isto se deve de forma particular à perda que

teve o homem do CENTRO, DE SEU SER. As tensões dramáticas criaram um conflito interno e externo que nos levou a uma crise existencial onde estamos imersos em uma nebulosa de desejos que só nos criam um estado de

perda e confusão. Dessa forma somos desbordados por nossos complexos

que são os frutos de nossos desejos que, ao não poder conscientizar-los, con- trolá-los por falta de conhecimento e sabedoria, fundem-nos irremediavel- mente numa crise moral e social da qual é cada vez mais difícil sair. Neste desespero apelamos a pedir assistência a certas instituições religiosas ou científicas, para que nos dêem a solução e nos permitam recuperar a perda volitiva e anímica. Assim, estamos perdidos dentro de um labirinto psicológico interno e pen- samos que a realidade de nosso ser se encontra em uma TENSÃO DRA- MÁTICA por nossa culpa, nossa incapacidade, nossos “pecados”, de tal maneira que recorremos a psicólogos, médicos psiquiatras e se não dão re- sultado apelamos a estruturas religiosas como o catolicismo, igrejas protes- tantes, budismo, hinduísmo, ou sistemas esotéricos como teosofia, maçona- ria, rosa cruz, yoguismo, etc., crendo que neles está a panacéia, as soluções a todas as nossas dores, nossos males. A verdade é que o princípio de nossos

males não radica dentro de nós mesmos senão no destino que nos tem enga- nado, submetidos ao mundo, à esta ordem material que é dirigida por uma SINARQUIA (união de poderes) MUNDIAL QUE SÓ PRETENDE DESTRUIR-NOS MATERIAL E ESPIRITUALMENTE. É por isso que se fossem distribuídas equitativamente as riquezas se elimi- naria a pobreza e a miséria, e desta maneira o homem recuperaria sua dig- nidade e se elevaria a um nível de espiritualidade onde se desarrolhariam as melhores qualidades humanas. Elevando o nível de vida da humanidade, combatendo a ignorância e destruindo o que cria obstáculo ao crescimento

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da consciência, recuperaremos a honra e o valor que sempre tivemos e que por culpa de uma ambição desmedida, de uma cobiça desenfreada por di- nheiro e poder, nós perdemos.

A mudança se deve realizar profundamente, o homem deve despertar em seu ser outro nível de compreensão e de entendimento, só dessa forma surgirá o guerreiro eterno que se acha no mais profundo do espírito huma- no.

Um drama se enquista na existência humana e um grito interior do mais profundo de seu espírito clama por uma existência mais digna e justa por todas as ordens. A vontade humana ante o drama existencial trata im- periosamente de elevar-se por sobre a dor e a angústia de uma existência submetida a um materialismo absoluto, a sistemas religiosos carregados de conota ões onde o homem e o destino estão sujeitos “predestina ão” e “predetermina ão”, conceitos muito afins aos expressados no HINDUÍS- MO, BUDISMO, JUDAICO-CRISTIANISMO, ISLAM, etc. Dessa ma- neira lamentavelmente o homem deixa seu destino ligado a deus e assim a personalidade se vai construindo com base em parâmetros formais constitu- ídos por modelos arquetípicos estruturados em uma axiologia moral e reli- giosa onde o estético, o formal, é determinante sobre o ético; onde a consci- ência se massifica no coletivo, perdendo autonomia volitiva e intelectual, caindo num grau ontológico onde o humano, meramente humano é deter- minado por um mecanismo inconsciente onde o homem é alimento dos deu- ses.

Mas na existência, a vida está constantemente oferecendo alternati- vas de desarrolho espiritual, posto que ao ser tu mesmo um ser intrínseco ao espírito eterno, ainda que determinado em uma ontologia finita e relativa, assim mesmo no homem, na alma humana, subjaz a realidade eterna do es- pírito. É por isso que mas pra lá das incertezas da realidade distribuídas nas

diferentes ordens econômicas, políticas, sociais e culturais, sempre no ho-

mem está a possibilidade de ser um homem desperto, livre das premissas desse materialismo berrante e de religiões dogmáticas; essa realidade de uma compreensão espiritual e intelectual que não permita ver a mentira só é possível se tivermos em nós mesmos uma pré-disposição gnóstica de âni- mo e de espírito, que nos oriente a um conhecimento superior, diferente, a uma verdade absoluta, à VIA DE INDIVIDUALIZAÇÃO que nos prepara para ser iniciados na Gnose Hiperbórea.

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É por isso que é imperativo compreender que um poder internacional político, religioso e financeiro estruturado em uma SINARQUIA MUN- DIAL determina o homem com pautas culturais que em forma preeminen- tes são vertidas em nosso ser, através da cultura e da educação, e vão assim

determinando nossa complexão ontológica e noológica, limitando nossas capacidades de apreensão e compreensão, caindo o nível do ser e da consci- ência a um limite axiológico onde o EU é reduzido a sua mínima expressão. Dessa forma somos massificados, adormecidos e amarrados em um mundo exterior onde servimos como escravos à essa sinarquia internacional, a qual

é um poder mundial que só quer que sejamos servos dela mesma e de seu plano de domínio universal. É por isso que é imprescindível nos reorientar e

despertar do sonho ilusório dessa cultura materialista regida por um neoli- beralismo capitalista ou um marxismo pseudo-socialista e perceber que exis-

te um inimigo exterior, às vezes visível (EUA, Rússia, Israel) no mundo e outras invisível (sinarquia mundial, sociedades secretas, organizações eso- téricas, etc.) aos quais devemos combater com todas as nossas forças e para isso devemos recuperar nosso espírito, sendo imprescindível aceder a uma liberação contida INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.

Mas para nos reorientar internamente é imperativo revelar e desmas- carar o inimigo real, e o mesmo está incrustado nessa realidade, estruturado

em uma sinarquia religiosa, política, financeira e econômica que opera no

mundo desde o início da história, conspirando e destruindo tudo o que é espiritual e praticamente não há cultura ou nação que não tenha sido sub- metida a ela, por suas premissas culturais, religiosas ou atéias, materialis- tas, capitalistas e liberais.

Por isso afirmamos enfaticamente que estar desperto não é só se cons- cientizar o ser e aceder à individualização senão que principalmente consis- te em analisar fria e objetivamente todos os acontecimentos, feitos e suces- sos da rede extensa cultural em todos os seus conteúdos e realidades passa-

das, presentes e futuras. É imprescindível discernir e compreender o complô internacional deste super-governo mundial que desde as sombras constan- temente manipula as consciências coletivas e DAR-SE CONTA que o ver- dadeiro inimigo é o MATERIALISMO e sua CONTRA-CULTURA NEO- LIBERAL (a denominamos contra-cultura porque a verdadeira cultura ra- dica em princípios totalmente opostos aos do capitalismo) e compreender que sua ideologia, sua filosofia econômica e política, seus conceitos e pre-

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missas, escondem puras intenções destrutivas de tudo o que seja nacional, tradicional e espiritual é o primeiro passo para DESPERTAR.

Companheiros, devemos resistir e sustentar com vontade e honra,

dentro de nossa verdadeira cultura, dentro dos valores espirituais do san- gue, da família e da pátria, porque o vínculo direto ao espírito eterno, à li- berdade noológica, está contido na CULTURA NACIONAL.

ESTIMADOS BUSCADORES DA VERDADE E DA LIBERDA- DE ESPIRITUAL, estes escritos pretendem despertar vossas consciências, esclarecer todas as dúvidas que desde o nascimento da civilização até nossos

dias vem confundindo o espírito humano. O homem é um buscador que por todos os meios trata de capturar a verdade, buscando uma trilha, um cami- nho que o conduza à liberdade, à imortalidade, à eternidade, as quais são

direitos divinos que não lhe deveriam ter sido negados. Mas, o que se suce- de? Ele anda pelos mais diversos caminhos, abre todas as portas, estuda to- das as ciências, realiza-se em sua profissão, cumpre ao pé da letra os dog- mas morais e religiosos, pratica todos os ritos e cerimônias impostas por seus sacerdotes, pelos “mestres da sabedoria”. Assim, o buscador da verda- de transita por todas as escolas de aprendizagem, desde o acadêmico ao eso- térico, cumprindo à risca os condicionamentos e lineamentos sem questio- namento algum, aceita seus dogmas e premissas como verdades absolutas

seguindo os instintos e desígnios impostos na alma humana por seu cria- dor. Mas analisemos previamente o PASÚ (denominaremos assim desde agora ao homem adormecido; conceito extraído do sânscrito que significa “agulha”), ao homem massificado e submetido às linhas cronológicas e de- sígnios ontológicos de sua existência com o qual os deuses da matéria tecem a trama cotidiana da vida. Primeiro, ele se desarrolha como indivíduo afir- mando seu ser em base a uma personalidade afirmada em sua idiossincrasia

racial, nacional e cultural que o dota de um ego psicológico; segundo, o pa-

sú trata de realizar todas as pautas sociais, culturais e religiosas que lhe

impõe a sociedade e seu ser cultural: ter uma família, filhos, progredir ma- terial e economicamente, triunfar no mundo do dinheiro e do amor, obter nome, fama, status social, etc. Dessa forma transcorre toda a sua vida sen- tindo que se tem êxito “feliz” e que se não cumpre as exigências que lhe pauta a realidade e a cultura liberal é simplesmente um homem comum, é um simples fracassado mais desta trama, desse labirinto existencial e sofre

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as conseqüências disto, caindo psicologicamente a um poço depressivo que o arrasta inexoravelmente à ruína e à perdição. Indubitavelmente, se isto não é suficiente a cultura atual NEOLIBERAL oferece outras alternativas para

dissolver o DRAMA EXISTENCIAL, como é a PERVERSÃO pelos vícios no álcool, nas drogas, no sexo indiscriminado, na música tecno, etc. Agora se o pasú é um afortunado no mundo das circunstâncias e os acontecimen- tos azarados cheios de sentido lhe favorecem obtendo dinheiro, amor e sta- tus social, sentindo que triunfou, também o destino tem suas armadilhas e o

pasú burguês sofrerá as conseqüências de uma vida hedonista, sensualista, sendo amarrado na ilusão do poder, do dinheiro e do consumismo aterrador.

Mas se o homem é um VYRIA (termo extraído do sânscrito que sig- nifica homem desperto) e tem em seu ser um princípio anímico diferenciado,

existindo ainda dentro de si mesmo algo espiritual, de despertará uma se- gunda intenção religiosa e poderá dar um salto ontológico reorientando seu EU até uma mística, geralmente ao princípio buscará de acordo com seu grau de vontade intelectual e de consciência relacionando-se com determi- nados grupos religiosos esotéricos: maçonaria, rosa cruz, teosofia, yoga, bu- dismo, zen, etc., aderindo a eles com convicção e lealdade, já que estas insti- tui ões prometem resolver o dilema espiritual “iniciando-o” nos “segredos” de alguma sabedoria milenar.

Assim transcorrem os anos dentro dessas organizações e os discípu- los come am a perder a “f ”, exigindo e suplicando maior conhecimento aos “mestres”, argumentando eles que ainda o discípulo não est preparado pa- ra receber as “inicia ões” que permitam “evoluir”, “limpar seu karma” e assim aceder a conhecimentos superiores. Exigem dele maior fé, seguir su- plicando já que o rogado foi insuficiente, que deve ser ainda mais rigoroso consigo mesmo, que lhe falta trabalho interno, maior desintegração do ego, do Eu, etc. Lamentavelmente, como a mais funesta vítima da fatalidade, o homem se submete a esses desígnios doutrinários sujeito às suas ideologias,

às estruturas hierárquicas verticais que lhe impõe as mais duras condições para aceder às suas pseudo-iniciações e a migalhas de conhecimento.

Nessa situação se encontra o GUERREIRO LUCIFÉRICO quando se submete a um sacerdote, um guru, um mestre de uma doutrina esotérica ou religiosa, e exatamente igual se sucede nas formas acadêmicas; para al- cançar uma gota de sabedoria que jamais chega, que nunca se lhe outorgou

ainda que lhe corresponda.

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Dessa forma o buscador resulta enganado, submetido às pautas cul- turais dessas estruturas religiosas esotéricas de características estritamente devocionais e premissas conceituais de escassos níveis de conhecimento.

Sua vontade usurpada e sua consciência alienada por esses mercadores, in- termedi rios do “divino”, incorporam ao discípulo, homem ou mulher, a seus dogmas, e a prestar serviços e obedecer cegamente os mestres ou gurus;

essa é a premissa fundamental: o AMOR a suas hierarquias superiores vi- síveis ou invisíveis. É tão aterradora a subjugação a que se submete que in- clusive seus bens lhe são arrebatados, obrigados a se desprender ou a doá- los aos seus mestres como uma mostra de “amor”. Se o separa, recluso em clausuras, conventos, lumiciais, ashrams, etc., exigindo-lhes romper com suas famílias, abandonar seus pais, irmãos, amigos, porque o dever essenci- al é o culto, o amor a seus deuses e mestres da sabedoria; tudo deve ser a- bandonado e se queira receber um pedaço, uma gota de conhecimento, deve- rá pagá-lo cem vezes mais: dor e sofrimento. A realidade e a verdade que essas ideologias religiosas, filosófica e esotéricas, de origem oriental ou oci- dental estruturadas em seitas, lojas, instituições, etc., só enganam ao ho- mem buscador da liberdade espiritual e só buscam detê-lo em seu caminho ao conhecimento, à liberdade; isso cedo ou tarde não conduz a nada, produ- zindo no buscador um esgotamento, um desperdício de tempo, perdendo lentamente a FÉ e a esperança, chegando inexoravelmente ao desengano e à

decepção pela mística e ocasionando nele o abandono da busca. É por isso que ele deve despertar, dar-se conta da verdade, compreen-

der que essas seitas, lojas ou institui ões religiosas que prometem tudo, ”I- NICIAÇÕES”, “SABEDORIA”, “IMORTALIDADE”, respondem uma sinarquia mundial religiosa e política que só responde a seus interesses, a seu PLANO, e no mesmo o homem é simplesmente uma ferramenta, um meio e não um fim, e por isso é utilizável, descartável e definitivamente é prescindível.

Essa sinarquia religiosa dirigida desde os c us pelos “mestres” da denominada “LOJA BRANCA” denominados hierarquia, mestres que se mostram com figurar ou imagens angelicais ou de santos e que em realidade são uns hipócritas que se chamam de iluminados, de profetas ou messias, e que portam tanta malícia e dogmatismo, em realidade são verdadeiros de- mônios disfar ados de anjos. Esses seres, emana ões “divinas” do demiur-

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go, se denominam deuses menores que a escatologia cristã divide em tronos e potestades, serafins, nefilins, arcanjos e por último anjos, os representa com uma imagem de seres bondosos que ajudam ao pasú, em realidade são

deuses traidores que servem estritamente ao plano do demiurgo e tem em si mesmos em grau de crueldade e frieza tais que não duvidam em sacrificar o

que seja necessário se o plano do grande arquiteto o requer. É tal o engano no qual se encontra o homem que crê firmemente nestes seres e que devido às pautas que em forma preeminente adquiriu através da cultura religiosa e

da educa ão, que não possível ver a realidade destes “seres celestiais”, VERDADEIROS DEMÔNIOS VESTIDOS DE CORDEIRO”.

Eles e seus sequazes da sinarquia mundial ao serviço de seus planos unicamente se propõe enganar ao espírito para submetê-lo aos seus desíg- nios, aos seus planos, mantê-lo capturado na matéria, no mundo, no plano e

seus projetos. O homem espiritual é VÍTIMA desses deuses traidores ao espírito eterno e o mantém adormecido, sujeito a este plano de criação, a este demente mundo de ilusão onde o DEMIURGO, ESTE DEUS ATER- RADOR IMITADOR DO ETERNO, é o principal inimigo do espiritual.

O GUERREIRO TEM UMA OPORTUNIDADE DE ESCAPAR, DE ROMPER COM AS CADEIAS QUE O SUJEITAM AO MEDO, À IGNORÂNCIA E À MEDIOCRIDADE E ESTES ESCRITOS SÃO UMA PORTA, UMA JANELA À VERDADE, À SUA LIBERAÇÃO.

COMPANHEIRO de busca da liberdade e da eternidade, direitos di- vinos herdados em nosso SANGUE e ESPÍRITO, PRÓPRIOS DOS HO- MENS GUERREIROS E DE CORAÇÃO FIRME, tens o direito natural e espiritual ao mais alto conhecimento, às verdades eternas, e desde esse mo- mento abrirás esses conhecimentos que são as chaves do TEMPLO DE VESTA e as chamas da sabedoria queimarão dentro de vós; se sois ousado e valoroso como um cavaleiro na contenda, tendes o direito NOOLÓGICO a começar com o estudo destes mistérios.

TER O PRESENTE É TER O PODER EM TUAS MÃOS, E AS BRISAS DO SUL TE INICIARÃO NO MISTÉRIO HIPERBÓREO DA GNOSE ETERNA.

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2 – A TRINDADE CRIACIONISTA DO DEMIUR- GO. O ENTE OU MOMENTO PRIMEIRO OU O PAI. O ESPAÇO GNOSEOLÓGICO OU MENTE

MACROCÓSMICA DO UNO.

O ENTE OU MOMENTO SEGUNDO OU O FILHO.

O ESPAÇO ONTOLÓGICO. FINALIDADES E SU- PRAFINALIDADES DO PLANO EVOLUTIVO DO

UNO.

O ENTE OU MOMENTO TERCEIRO OU ESPÍRI- TO SANTO. ESPAÇO AXIOLÓGICO DA CRIA- ÇÃO. ENTELÉQUIAS ÉTICAS E ESTÉTICAS.

A trindade criacionista da realidade ou do universo material do de- miurgo Jehová-Satanás e dos siddhas consta destes três atos que desde a

perspectiva cristã se denomia a SANTÍSSIMA TRINDADE. A FILOSO- FIA GNOSEOLÓGICA JUSTICIALISTA denomina ao PAI: o espaço GNOSEOLÓGICO (teoria do conhecimento) ente uno da criação. Ao FI- LHO: espaço ONTOLÓGICO (teoria do ser) ou ente duo da criação. E ao ESPÍRITO SANTO: espaço AXIOLÓGICO (teoria dos valores) ou ente trino da criação. Tendo em conta isso e analisando a estrutura cultural do mundo, a realida- de, encontramos que ela está composta por uma quantidade de entes concre- tos e abstratos estruturados em um continente de objetos naturais e cultu- rais. Estes entes naturais e culturais foram projetados so mundo desde o ENTE UNO: espaço gnoseológico macro-cósmico desde onde o demiurgo extrai dos mundos eternos as idéias ou arquétipos que logo gnoseologica-

mente pensa, elabora e projeta no mundo material. O demiurgo e suas hordas de entidade “divinas” portam AOS ENTES ARQUETÍPICOS sobre sí mesmos, uma série de DESÍGNIOS ONTO- LÓGICOS que predeterminam a constituição gnoseológica e ontológica da

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realidade substancial do ente ou de todos os entes da criação; por dizer, no laboratório gnoseológico onde se elaboram as matrizes arquetípicas que é o ente uno da criação se executa o segundo passo ou ENTE DUO, o qual consiste em dotar aos arquétipos pensados em formas ONTOLÓGICAS, EM SER, EM VIDA. Dessa forma a realidade essencial de todos os entes da criação que subjazem nesse espaço ontológico criacionista, neste univer- so material está pré-determinada sua essência ou substância por uma série de DESÍGNIOS e finalidades que estão incorporados aos seus contextos ônticos e que incidem e formam o ENTE TRINO, o qual é o momento em que se projetam às FORMAS CONCRETAS ONTOLÓGICAS as realida- des AXIOLÓGICAS: ÉTICAS E ESTÉTICAS, por dizer, lhes outorgam significação, valor. Por onde dizemos que nas formas, nas imagens ônticas projetadas por cada ente da criação natural ou cultural existe um inconsci-

ente ôntico que tem depositadas uma série de imagens e SIGNIFICADOS ônticos que contém a verdade desse ente, por dizer contém em si mesmos o SENTIDO TELEOLÓGICO, METAFÍSICO E FÍSICO DO ENTE. Por isso sustentamos que o virya com PRÉ-DISPOSIÇÃO GNÓSTICA e em relação a uma MÍSTICA HIPERBÓREA pode decifrar os desígnios e as finalidades que tem os entes no mundo, por dizer, o virya pode fazer uma LEITURA DO REGISTRO ÔNTICO, DA ALMA DO ENTE e assim compreender o porquê e para que o demiurgo projetou este ente ao mundo.

No início da análise deste ponto consideramos as enteléquias como o maior desarrolho que pode alcançar um ente ou objeto cultural ou natural na criação, é que todo o ente tem em si mesmo, em seu conteúdo ôntico, de- positada em uma finalidade que o impulsiona instintivamente ou mecani- camente a desarrolhar-se como ente mesmo. A SABEDORIA HIPERBÓ- REA sustenta, por exemplo: se analisarmos o ente cavalo, seu ser em si, sua finalidade ôntica o impulsionará a ser um cavalo e o distinguirá como tal; mas o ente cavalo tem ademais de sua finalidade ou ser em si uma SUPRA- FINALIDADE ou SER PARA O HOMEM, QUE É UM MECANISMO INCONSCIENTE QUE O IMPULSIONA A SER UMA ENTELÉQUIA, POR DIZER, O MELHOR DE TODOS OS CAVALOS. Por isso desig- namos e conceituamos a essa realidade ôntica ENTELÉQUIA, a qual con- siste essencialmente no máximo desarrolho AXIOLÓGICO que todo SER, em sua estética ou aspecto BELEZA, ou em sua ética aspecto INTELI- GÊNCIA pode chegar a alcançar.

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Por isso as enteléquias tem em si mesmas finalidade de capturar a a- tenção do homem, por essa razão que as enteléquias estão no mundo para FASCINAR A CONSCIÊNCIA DO VIRYA e com isso capturá-lo no re- gistro cultural do ente entelequiado. Por exemplo, voltando aos eqüinos,

pensemos na quantidade de registros culturais que pertencem a esta espécie e que participam ativamente neles os viryas adormecidos (artes e esportes que tem os eqüinos como cetro de atenção), incorporados em seus registros como uma ação postora de sentido. Por isso devemos compreender profun- damente com todo o nosso ser sensível a realidade que estamos analisando porque é esse ponto um marco cognoscitivo na sabedoria. Queremos signifi- car com isso que é neste ponto onde se necessita de um princípio cognosci- tivo transcendente próprio de um VIRYA DESPERTO, posto que essa condição do espírito é a única que pode distinguir a verdade da mentira no

tema dos registros culturais e seus desígnios, o ser em si ou finalidade ônti- ca e o ser para o homem ou supra-finalidade ontológica. Dessa forma e ten- do em conta o ponto anterior analisado sabemos que todos os entes da cria- ção tem em si mesmos um desígnio, o qual foi imposto no registro ôntico do objeto. Este ente em relação com o sujeito cria uma interação ontológica na qual o sujeito interioriza o objeto e a estrutura em sua tela mental, gerando- se em ESPAÇO-TEMPO MENTAL onde o objeto ou ente interiorizado é desestruturado gnoseológica ou intelectualmente para poder assim ser DISCERNIDO e COMPREENDIDO em sua totalidade em uma lingua- gem. Denominamos esse tempo interior onde o objeto é sujeito de análise pela vontade cognoscitiva do virya, TEMPO IMANENTE. Dessa forma afirmamos que todos os entes da criação contidos no continente de objetos naturais ou culturais do universo material do Uno que tem existência real no tempo transcendente do demiurgo ou consciência ontológica do mesmo, possuem ou estão determinados em sua axiologia e sua ontologia por um TEMPO INMANENTE que é o que predetermina o período de existência

de vida ou de permanência do ente no espaço-tempo TRANSCEDENTE MACROCÓSMICO DO DEMIURGO. Desta maneira afirmamos que a realidade do ente se ajusta à realidade existencial de seu tempo imanente e os relógios biológicos de cada ente participam da imanência ôntica do mes- mo; somente o HOMEM EM SUA IMANÊNCIA TEMPORAL INTER- NA QUE DENOMINAMOS TEMPO IMANENTE CRONOLÓGICO TEM O PODER DE MODIFICAR OS RELÓGIOS BIOLÓGICOS E

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ASSIM DETERMINAR SUA REALIDADE NO MUNDO DO DEMI- URGO. Isso se deve especificamente a que o homem é o único ser vivente que possui um atributo que não tem em sua constituição ontológica os de- mais entes da criação. O HOMEM, EM ESPECIAL O VIRYA, POR DI- ZER É UM SER DE ORIGEM DIVINA, TEM EM SÍ MESMO O PO- DER DA VONTADE ABSOLUTA, DO ESPÍRITO ETERNO. Essa ter- rível faculdade que se acha na alma de todo VIRYA DESPERTO é a que lhe permite romper com as estruturas ônticas determinantes de seu SER EM SÍ e de seu SER PARA O HOMEM, também denominadas FINALI- DADE E SUPRAFINALIDADE ONTOLÓGICA. Dessa maneira, o virya tem em seu Eu o poder para resignar todos estes conteúdos ou desígnios, utilizando as energias depositadas nos mesmos para sua estratégia de libe- ração. Indubitavelmente, é próprio de um guerreiro hiperbóreo decidido a

tudo, o poder de resignar estes tremendo desígnios ontológicos depositados na alma humana.

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3- OS MITOS E SUA AÇÃO METAFÍSICA. OS SÍM- BOLOS SAGRADOS E OS SÍMBOLOS ETERNOS.

O tema a desarrolhar é de fundamental importância para o guerreiro

se pretende compreender absolutamente o mistério de maya e a submissão da humanidade nas mãos de uma sinarquia que a escravizou para seus pro- pósitos.

Qual é a estratégia de Jehová-Satanás e sua hierarquias mestafísicas?

Onde radica o poder de sua sinarquia internacional? A resposta a essas perguntas é: a estratégia dos deuses da matéria está base- ada EM SEUS MITOS E EM SEUS SÍMBOLOS SAGRADOS. O poder da sinarquia mundial não está no dinheiro nem nas armas senão especifi- camente na CULTURA e em suas pautas políticas, religiosas e científicas estruturadas na superestrutura cultural do mundo. Mas para melhor entendermos esses conceitos devemos ir interpretando passos a passo tais definições, como se fôssemos armando um quebra- cabeças, porque essa analogia é a representação correta de como é a vontade que necessita o guerreiro hiperbóreo para poder reconstruir esse labiríntico quebra-cabeças e assim compreender essas verdades. A primeira resposta afirma que os mitos e os símbolos sagrados são as estratégias fundamentais do inimigo, mas o que são os mitos e os símbolos sagrados?

Antes de prosseguir e para compreender claramente essas repostas devemos definir primeiramente o que é um símbolo. Para a ciência, o signo lingüístico é uma entidade psíquica de duas caras, formada pela união de um significante (imagem acústica) e de um significado (conceito). Para a Gnose Hiperbórea é esta definição um elemento de total significação estra- tégica, porque o significante do signo lingüístico que está conformado pelo conjunto de elementos fonológicos da série de sons que o sustentam, por

exemplo, o significante do conceito espada seria h+o+m+e+m. O significado

do signo lingüístico é o conceito é o conceito e idéia que evoca na mente, na razão significante. É vital entender e compreender desde a visão gnóstica a importância do significante e significado, porque como veremos no ponto

sobre a Física Hiperbórea e ao analisar os centros energéticos do microcos- mos é de transcendental importância vislumbrar esta realidade, porque toda construção da criação, do continente de entes contidos no universo criado se

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sustentam em uma magia ou cabala acústica e os sons designados do Uno com sua VOX , a qual outorga aos entes conformação ontológica; mas isso estudaremos profundamente nos próximos temas. Prosseguindo com a defi-

nição, o significante da palavra homem seria o conceito de homem, por di- zer, o conjunto de características comuns a todos os homens que permite agrupá-los como classe. Há outro elemento a considerar, a parte do signifi- cante e significado está o REFERENTE, que é o ente, o objeto de identidade

REAL ao que o signo se remete. O referente pode ser um objeto real, um ente concreto, ou uma criação imaginária, cultural, como é a palavra extra- terrestre; o importante é que o significante e o significado conformam uma estrutura de códigos, de símbolos, que nos permitem compreender em uma língua aos referentes ou entes concretos, naturais ou imaginários. Os sig- nos são elementos participativos fundamentais na constituição dos símbo- los, porque a conexão entre signos naturais cria relações significativas cujos

referentes tem um enlace de sentido real, por exemplo, o princípio FUMO SE ENLAÇA DIRETAMENTE AO PRINCÍPIO FOGO, mas um SÍM- BOLO é uma conexão de enlaces entre os princípios ou conceitos que são aceitados socialmente de forma convencional ou arbitrária, constituindo-se em uma premissa ou lei. As premissas científicas matemáticas ou diferentes linguagens, os alfabetos, as artes estéticas, ou por exemplo os sinais de trânsito, o código Morse, são estruturas que conformam linguagens simbó-

licas que de forma convencional são aceitados socialmente permitindo a co- municação humana. Mas o que nos interessa compreender são os símbolos que tem incidência em um conteúdo semiótico e lingüístico mais profundo, e nele existe uma escala axiológica, ética e estética que tem relação direta com a realidade ontológica. Neles estão contidos os símbolos religiosos e os

símbolos políticos, como são os símbolos pátrios, por exemplo as cores das bandeiras, das insígnias, etc. Mas o que investigamos são os símbolos sa- cros como as imagens religiosas, porque é ali onde intervém os SÍMBOLOS

SAGRADOS. Compreender isso nos coloca em uma posição interior onde podemos

vislumbrar desde uma visão gnóstica que os símbolos sagrados são as ima- gens que adquirem significação sacra, porque a constituição de seus princí- pios se relaciona com uma realidade mística religiosa já que a mesma é acei- tada convencionalmente pela comunidade religiosa de Pasús como verdade, dotando aos símbolos de realidade; é assim que o símbolo da cruz se identifi-

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ca com o cristianismo ou o da lua com i islã ou o da estrela de cinco pontas com o judaísmo. De tal maneira entendemos que as linguagens religiosas são estruturas místicas de conteúdo simbólico que atuam na psique do ho- mem como pautas preeminentes que geram conteúdos psicológicos, por e- xemplo os complexos místicos que dotam ao ser de sentido religioso ou de religiosidade. Agora, por que são tão importantes os símbolos sagrados?

Que diferença existem entre um símbolo sacro e outro que não é? Resposta: porque os símbolos sagrados estão dispostos na memória

arquetípica ou razão, na ontologia do micro-cosmos como um substrato e- nergético instintivo ou arquetípico, por dizer, são pautas ou desígnios con- tidos no SER EM SÍ do homem participando diretamente no desarrolho da constituição psíquica do mesmo. Desse modo os símbolos sagrados não es- tão fora do micro-cosmos senão que estão dentro da alma humana, deposi-

tados no ser, em seu inconsciente; da mesma maneira que estão FORA, no macrocosmos, depositados na superestrutura cultural do mundo.

É por isso que termos como espírito, deus, santo, virgem, anjos, ar- canjos, paraíso, inferno, etc., são estruturas simbólicas que atuam como SÍMBOLOS SAGRADOS e tem em si mesmos um poder luminoso na re- lação entre o significante (voz acústica projeção Do Uno, onde radica o ser

em si, que define o ente como tal) e o significado gerando na psique do ho- mem massificado uma relação conceitual que o sacraliza e o dogmatiza no conceito ou idéia, dotando e considerando a mesma como verdade absoluta,

e isto é assim, pela simples razão que a voz dessas idéias, ou seja, seus signi- ficantes, são sons BIJAS (sons mágicos), que participam na ontologia, no ser humano, como desígnios impostos pelo demiurgo na alma humana. To- memos por exemplo a idéia de DEUS, essa palavra é um símbolo sagrado que adquire significação até o indivíduo mais primitivo, porque este arqué- tipo é o símbolo que representa o deus criador, o demiurgo, o Uno e está na

lama humana, nas estruturas ônticas dos microcosmos (chakras ou centros

energéticos, motor, instinto emocional e intelectual), disposto por ele, em uma escala que vai desde o gnoseológico (conhecimento, logos divino) ao ontológico (ser universal, macrocosmos), e por último ao axiológico (senti- do, valor existencial do divino). A disposição deste idéia arquetípica trans- cendental é o principal enlace entre dois princípios fundamentais da cria- ção: o humano e o divino. Mas se o término ou a idéia é MÃE, CÍRCULO ou ÁRVORE, igualmente são símbolos e adquirem um valor para o pasú de

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acordo com seu enlace axiológico; assim a representação da mãe adquire maio significação que a do círculo ou da árvore, simplesmente porque o

principal enlace do referente do significado é por exemplo FILHO, IRMÃO,

MULHER, HOMEM. Por dizer, a finalidade ou ser em si do termo mãe se relaciona especialmente a esses conceitos, e em câmbio o significado árvore ou círculo se relacionam a outros princípios conceituais (círculo: à geome- tria, etc.; árvore: ao bosque, etc.) Unicamente os símbolos sagrados são dire- tamente significativos para o pasú porque os mesmos atuam como estrutu- ras psicológicas vivas e são motores inconscientes que participam ativamen- te em sua evolução anímica e ontológica.

Compreendido isto, verificamos que os mitos, segundo a definição

convencional, são narrações que descrevem e retratam em uma linguagem SIMBÓLICA a origem e os supostos básicos de uma civilização. Por outro

lado os mitos falam de deuses e processos sobrenaturais relacionados à reli- gião; sua natureza é a de explicar a origem dos deuses, do mundo e das civi- lizações. Geralmente a narração mitológica é um sucesso maravilhoso, fas- cinante e extraordinário situado fora do tempo presente ou histórico, reali- zado por um personagem de caráter divino ou heróico. Existem diversas classes de mitos que podem classificar-se de acordo ao tema dominante que

revelam suas estruturas míticas e que se englobam em: Mitos cosmogônicos

(explicam como foi a origem do mundo: o Gênesis Bíblico, o Rig Veda con- tém relatos cosmogônicos). Mitos de heróis, deuses ou semideuses (a mito- logia grega e romana tem um continente de mitos onde o herói se imortaliza graças às suas façanhas épicas). Mitos de nascimento e renascimento (rela- cionados com os ritos de iniciação, transformações dos seres humanos em novos seres. Um exemplo deste mito é o renascimento ou a ressurreição de Cristo no cristianismo). Mitos de fundação (relatam a formação de cidades; o mito de Gilgamesh na Babilônia ou o de Rômulo e Remo na Roma são mi- tos de fundação). Mitos de sacrifícios (esses mitos são estruturas rituais

onde se imola um aspecto de si mesmo em favor de uma deidade. O sacrifí- cio da crucificação de Cristo ou os ritos de sacrifícios de sangue dos celtas druidas, dos cartagineses, ou na América os sacrifícios dos Astecas, etc.) Em nossa cultura ocidental, seus cimentos estão imbuídos, impregnados, constituídos seus textos culturais por preeminência míticas e desde o início das civilizações dos povos ou nações européias a mitologia e seus mitos fo- ram fatores decisivos na conformação de suas éticas e morais religiosas, po-

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líticas e sociais; pensemos o determinante que foi a mitologia greco-romana na Roma Imperial, no Renascimento Italiano ou no Romantismo Europeu. A ação dos mitos foi evoluindo desde mitologias como a egípcia ou caldéia,

às de maior transcendência como as mitologias grega e romana, nas que encontramos um conjunto de mitos bem especificados e estruturados em um contexto mítico harmonioso em todas as classes e ordens. No capítulo sobre a verdade da história desarrolhamos historicamente a incidência do

pensamento mitológico nos fenômenos sociais hiperbóreos nas estratégias de liberação psicosocial. OS MITOS E OS SÍMBOLOS SAGRADOS DA SINARQUIA RELIGIOSA são estruturas vivas contidas no continente mítico dos textos sagrados judeus, cristãos, hindus, mulçumanos; na reali- dade todas as religiões monoteístas estão submetidas por mitos até a raiz, o

eixo axial das mesmas é uma IMAGEM SAGRADA, messiânicas, de ca- racterísticas sacerdotal ou clerical, sendo o símbolo sagrado o principal pi- lar estrutural do mito e a imagem que sacraliza a consciência do pasú ou animal-homem. Os mitos Greco-romanos, base essencial da cultura latina e

européia, também tem suas incidências na cultura ocidental. As mitologias pagãs européias, como a nórdica, celta e germana, logo da desaparição da

Roma Imperial dos Augustos do Ocidente sofrem a insidiosa ação dos mitos judaico-cristãos, mas ainda não compreendemos a importância e a ação dos mitos na cultura e fundamentalmente na psique do homem.

A Gnose Hiperbórea define aos mitos como estruturas vivas porque participam seus símbolos na formação da psique, seus complexos e o ego sendo verdadeiras máquinas literárias de transformação psicológica. Os mi- tos atuam influenciando o inconsciente coletivo social determinando a consciência social; uma vez que as pautas míticas tenham sido estruturadas em suas culturas, a ação de seus conceitos éticos e morais vai modelando de forma preeminente, formando seus princípios fundamentais: religiosos, po- líticos, sociais e culturais. Por exemplo, podemos comprovar como no oci- dente as estruturas sociais e culturais estão comentadas sobre o mito judai- co-cristão em todas as suas expressões culturais: religiosas, políticas, artís- ticas e científicas. A ação do mito de Jesus Cristo, um mito de nascimento e renascimento afirmado em uma narração onde o monge ou sacerdote, um messias chamado Jesus é morto e crucificado e volta a renascer por obra de sua própria ressurreição. Essa narração mítica religiosa que possui em seu eixo axial uma SÍMBOLO SAGRADO, a figura de cristo crucificado e sua

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ressurreição é talvez o mito mais poderoso que já foi projetado sobre a hu- manidade, porque essa estrutura literária mítica teve e tem o poder de des- truir as culturas ocidentais mitológicas, pagãs, gregas e romanas que esta-

vam afirmadas sobre um continente de MITOS GUERREIROS os quais se estruturavam sobre SÍMBOLOS ETERNOS. É importante diferenciar isto porque os símbolos eternos diferem bem dos símbolos sagrados, suas repre- sentações se referem em suas relações e princípios a significações ÉPICAS, HERÓICAS, etc. Por exemplo, nas civilizações gragas e romanas, suas cul- turas giravam em torno de seus mitos guerreiros, e as façanhas heróicas de seus deuses eram símbolos eternos determinantes para essas sociedades, que

se modelavam em todas as suas formas políticas, religiosas, culturais e ar- tísticas baixo a ação ética e estética de seus mitos épicos. É por isso que e- ram civilizações regidas por um sentido aristocrático e guerreiro, em câm- bio, ao serem substituídos seus mitos gregos (Apolo Hiperbóreo por pelo Jesus Cristo semítico) pelo mito cristão de axiologia e moral religiosa, estes povos cristianizados perderam o sentido mítico heróico pelo sentido mítico religioso, convertendo seus povos ao cristianismo, o qual transformou toda

a cultura e civilização dos povos amarrados pela ação desse mito e seu sím- bolo sagrado. Devemos compreender a ação destrutiva de um mito e sua incidência na psique do homem, e se pudermos reflexionar gnosticamente verificaremos a importância dos mitos e em especial de seus símbolos sagra-

dos para a sinarquia, em suas metas de domínio mundial. Por isso afirma- mos que na estrutura psicológica do pasú, os complexos formadores de sua personalidade estão sujeitos a determinados mitos, e todos os seus processos

psíquicos, éticos e morais se baseiam em preeminências conceituais que tem ao mito cristão e a Jesus como símbolo sagrado que sacraliza a consciência desse tipo de indivíduo. É tal a importância das preeminências míticas den- tro da consciência do pasú que tomando por exemplo a dois indivíduos, um ateu marxista e outro liberal capitalista, verificamos que nenhum deles tem um sentido ético e moral cristão, ainda devemos considerar que ambos fo- ram criados e educados baixo o rigor do catolicismo cristão. Mas o desarro- lhar de suas vidas os levou a alienar-se desse mito e seu dogma; entendendo

isso, o raciocínio lógico nos leva a pensar que destes dois indivíduos ne- nhum padece pela ação do mito cristão, e sem embargo a realidade nos de- monstra que isso é equivocado e para verificar, observemos a Rússia socia- lista hoje convertida ao cristianismo.

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Que significa isso? Por que esses homens aparentemente livres desses mitos, não o estão?

A verdade é que a criação e a educação são determinantes para a inte-

riorização e a ação de um mito na psique do pasú, e isto é devido a ação da sinarquia mundial e seus deuses que regem a ordem material, que tem a missão de reter em sua superestrutura cultural, em seus superconceitos re- ligiosos e políticos aos homens atados em seus desígnios.

De tal modo o homem é, desde a infância, estruturado culturalmente em uma forma religiosa onde seus ritos e cerimônias afirmam no inconsci- ente da criança, do infante, seus símbolos sagrados, os quais se depositam em seu inconsciente, sua esfera de sombra, permanecendo ali em forma po- tencial. Pensemos que toda a civilização ocidental gira em torno do mito cristão desde o nascimento, o batismo, a infância com a confirmação, a ju- ventude com o rito do sacramento do matrimônio, a morte com a extrema- unção; tudo está sustentado por esse mito. A estrutura militar e os milita- res são católicos, os políticos também, a educação primária, secundária e universitária por mais laica que seja também sofre a moral deste mito. Nada

escapa à ação do mito da sinarquia que rege a cultura mundial: o mito cris- tão. Este mito é a projeção da melhor estratégia do demiurgo no mundo e em seu contexto está o símbolo sagrado mais poderoso da sinarquia religio- sa: o de Jesus Cristo, o de herói sacerdotal. É importante entender que os

mitos da sinarquia tem em seu eixo axial, em céu centro a um personagem religioso, um SACERDOTE ou MONGE. Esse é o SÍMBOLO SAGRA- DO e tem o poder luminoso que exerce fascinação na psique do pasú, do animal homem.

Hoje a sinarquia cultural e suas ramas, a sociologia, a psicologia, a pedagogia, etc., dão explicações da realidade dos mitos e sustentam sem e- quivocar-se que os mesmos são base de complexos afirmando a realidade psicológica do mito, mas devemos entender que isso é simplesmente uma

estratégia, porque a verdade da ação do mito na sociedade e na psique do homem jamais será revelada, porque essas ciências acadêmicas são aliadas aos fins e planos do Uno. O pasú só pode vivenciar a realidade luminosa do mito quando esse se afirma social ou particularmente, por exemplo, as situ- ações críticas ou trágicas são feitos significativos para a emergência de um mito. Um exemplo disso foi a guerra das Malvinas e a chegada do Papa João Paulo II, religando as massas ao seu fenômeno social. Em particular, em

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qualquer situação crítica de existência, automaticamente o homem apela inconscientemente a um mito, afirmando-se no mesmo, o qual se apodera de sua existência até que o homem possa superar sua crise anímica.

O importante é entender isso e especificadamente a ação dos Símbolos

Sagrados nos mitos, porque eles estão contidos em todos os contextos míti- cos religiosos, já que o Símbolo sagrado é uma imagem ou pode ser também uma abstração conceitual. É por isso que no cristianismo é a imagem de Je- sus ou o conceito de amor, humildade, igualdade, e o mesmo se sucede com o Budismo, Islamismo, Lamaísmo e todas as estruturas religiosas ou esoté- ricas da sinarquia mundial.

Indubitavelmente o Símbolo Sagrado é uma IMAGEM de significa- ção sacra e de acordo com o grau evolutivo do pasú, é sua ação axiológica, ética e estética; a maior evolução ontologia o símbolo sagrado que no pasú

primitivo simplesmente está configurado na imagem (a imagem de Jesus Cristo na cruz ou de Buda meditando são sacras para o homem), no pasú evoluído ou no Virya essa imagem adquire SIGNIFICADO conceitual. É por isso que os homens evoluídos buscam símbolos sagrados que contenham em seu contexto certos axiomas ou premissas que tenham uma estrutura conceitual maior, religando-se dessa maneira a formas esotéricas filosóficas

ou religiosas de maior significação que as religiões convencionais, como a Maçonaria, a Teosofia, Yogatantra, Filosofia Zen, etc. Lamentavelmente o Guerreiro que se abraça a esses símbolos se equivoca, porque neles também

estão contidos os desígnios do demiurgo e sua sinarquia religiosa. É inte- ressante notar que essas estruturas esotéricas contém dentro de seus con- textos, mais pra lá de seus símbolos sagrados que são em realidade a estru- tura e fundação de sua ideologias, certos SÍMBOLOS ETERNOS.

Como é possível que essas estruturas esotéricas da sinarquia conte- nham símbolos eternos, sendo parte da estratégia da sinarquia metafísica?

Isto é simplesmente devido a ação dos deuses leais ao espírito eterno,

as estruturas esotéricas as sinarquia mundial contém ainda determinados símbolos eternos porque suas ideologias religiosas e filosóficas se afirmam na idéia de liberação, de individualização. Essas idéias transcendentais se assentam sobre um símbolo eterno, sobre mitos heróicos e guerreiros que

buscam a liberdade por si mesmos, pela graça de sua vontade eterna. Se bem

que esses mitos heróicos, onde um símbolo eterno era um personagem guer- reiro, foram deturpados e suas estruturas modificadas a uma linguagem

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religiosa e esotérica cujas doutrinas e conhecimentos afirmados em um sím- bolo sagrado, atuam como tapa-signos que modificam, desviam e desorien-

tam, afirmando em um sentido diferente a idéia de liberação, a qual agora só

é possível através de um culto, da submissão aos deuses, por dizer uma conduta sacerdotal, devocional, monacal. Por isso, todos os homens desper- tos reorientados em uma mística guerreira, heróica, como a contida neste tratado, em algum instante de sua existência havia abraçado a um símbolo sagrado estruturando-se a algumas das linhas místicas esotéricas da sinar- quia religiosa mundial, porque nada entra no mundo do Uno, da ilusão, sem padecer os efeitos da mesma por mais poder espiritual que possua, pois ao encarnar sofremos a ação devastadora da Chave Kalachakra. É assim que

cedo ou tarde, quando o nosso espírito e nosso Eu se reorientam, são amar- rados por um super-conceito esotérico, mas graças à ação dos deuses liber-

tadores existe neles subliminarmente um símbolo eterno, o qual capturare- mos e nos permitirá escapar deste conceito esotérico e assim relacionarmos

com uma ciência gnoseológica que nos uma carismaticamente em uma es- tratégia HIPERBÓREA DE LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL.

Em câmbio os mitos hiperbóreos tem em suas narrações míticas um relato heróico, tendo como eixo um SÍMBOLO ETERNO, o qual é uma i- magem guerreira, a de um herói.

Devemos considerar que a maior vontade e consciência noológica,

menor ação dos símbolos sagrados no espírito do virya e a possibilidade real de aceder à INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA que é a dissolução, a de- sintegração total dos mitos e desígnios dos símbolos sagrados na alma, no micro-cosmos do guerreiro liberado e reorientado na ORIGEM. Mas à me- nor consciência e vontade, maior ação dos símbolos sagrados e maior desin- tegração do Eu e da vontade espiritual nos desígnios ontológicos dispostos pelo Uno na alma, no micro-cosmos dos pasú, do homem massificado. À maior identificação do pasú com um símbolo sagrado, maior evolução aní-

mica, despertando na alma os desígnios ontológicos, que tem a missão de conduzir a consciência e a vontade aos destinos especificados que tem a si- narquia para o pasú no mundo. Os símbolos sagrados e suas INSTITUI- ÇÕES ESOTÉRICAS OU RELIGIOSAS estão estruturadas no mundo para capturar os homens às suas formas e dogmas culturais, nos quais o

guerreiro será destruído em sua vontade, servindo toda a vida como um de- voto, um adepto ou um iniciado; talvez se cumpre com os princípios de seus

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dogmas poderá evoluir e chegar a uma enteléquia Manú, como por exemplo é um Cardeal ou Papa no cristianismo, ou um yogui iluminado no Samad- dhi que alcançou o NIRVANA, no Hinduísmo ou Brahmanismo. É a ente- léquia ontológica Manú a máxima EVOLUÇÃO DA ALMA e a maior de- sintegração do ESPÍRITO do guerreiro, de seu EU ETERNO, ocorrendo que esta realidade significa a perda total e definitiva de chagar o homem à máxima aspiração do Guerreiro: a INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA. Os mitos em seus contextos simbólicos possuem um ser em si, por dizer uma finalidade, que é a intenção depositada pelo demiurgo em seu conti- nente literário e no ser para o homem que está contido na supra-finalidade do mito. A FINALIDADE OU SER EM SI (a filosofia trata estes desígnios ontológicos contidos em todos os entes da criação) de um mito é cumprir seu objetivo, o qual é despregar-se sobre a superestrutura cultural ou rede extensa do mundo como um feito ou sucesso cultural. A SUPRA- FINALIDADE OU SER PARA O HOMEM está contida em uma finali- dade estratégica que tem como princípio fundamental capturar em seus contextos axiológicos a maior quantidade de pasús e guiá-los aos desígnios, que é servir em determinadas estratégias aos fins da mesma. O poder mun- dial, no caso de necessitar, por exemplo, de soldados para uma guerra, atua potencializando e despregando o mito herói sobre a cultura mundial. Para isso emergem o mito em um determinado segmento cultural que está conti- do, seja nas artes literárias, seja na arte cinematográfica (estes mitos fre- qüentemente emergem ao mundo através da arte cinematográfica e filmes do gênero bélico ou épico, como a saga do Senhor dos Anéis ou o filme Ma- trix, que são parte estratégica do ser em si do mito emergente), na televisão, nos meios de informação, na imprensa, etc. Por isso os mitos da sinarquia são estruturas vivas que participam constantemente na cultura, potenciali- zando e gerando fenômenos ou feitos culturais e sociais, nos que participam o ser em si ou finalidade, e se necessário seu ser para o homem ou supra- finalidade. Devemos ter em conta que todos os feitos culturais emergentes, sejam religiosos ou políticos, que adquirem significação coletiva ou social, sempre geram vitalidade na superestrutura cultural do mundo, dotando de movimento a mesma, estando sustentados os mesmos por um mito e seus desígnios.

Para que isso não suceda, e o companheiro de luta, o guerreiro HI- PERBÓREO, possa aceder a sua própria iniciação como um guerreiro total,

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absoluto, decidido a tudo por sua liberdade, deverá destruir de si mesmo qualquer vestígio dos símbolos sagrados em sua consciência e em sua in- consciência. Se isto é assim e o companheiro concretiza a dissolução absolu-

ta de todos os símbolos sagrados significa isso a eliminação definitiva da

esfera de sombra, do inconsciente, sendo o guerreiro VONTADE ABSO- LUTA, CONSCIÊNCIA ETERNA.

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4- OS DESÍGNIOS ONTOLÓGICOS E SEUS EFEI- TOS NOS CENTROS OU CHAKRAS DO MICRO-

COSMOS.

Quando nos referimos aos desígnios devemos compreender que nos referimos às preeminências biológicas, fisiológicas e psicológicas que estão

contidas no micro-cosmos ou máquina humana que determinam a priori nossa forma de ação e apreensão.

Para desarrolhar este tema e poder discerni-lo em toda a sua comple- xidade e compreensão devemos entender que estes desígnios estão contidos nos centros energéticos, como o centro MOTOR que rege o sistema muscu- lar e ósseo, o centro INSTINTIVO que se assenta sobre o aparato reprodu- tor, o centro EMOCIONAL que rege o sistema anímico e o centro INTE- LECTUAL que dirige a razão, a memória, etc. Em realidade a esses centros os estudaremos de acordo com o que pregam as teorias orientais, como o yo- ga, o tantrismo, o yudismo, o brahmanismo, etc., qie os denominam CHA- KRAS.

É importante compreender que desde a filosofia gnoseológica hiperbó- rea a terminologia que utilizamos com respeito aos chakras é a de centros energéticos, mas desarrolharemos este ponto desde a filosofia esotérica do yoga, posto que existe um forte dogmatismo neste conceito; por isso o estu- daremos baixo esta temática conceitual.Começaremos com uma descrição

dos SETE CHAKRAS , seu elemento, localização, mantra, yantra, função e deidade.

É importante reconhecer e entender que cada grupo racial tem incor- porado uma determinada ORDEM ESPIRITUAL que é correlativa à sua estrutura cultural. Por isso devemos entender que nós, os OCIDENTAIS de origem ÁRIO INDO-EUROPEU pertencemos a um determinado grupo de espíritos determinados HIPERBÓREOS e possuímos uma IDOSIN- CRASIA RACIAL E CULTURAL PRÓPRIA, a mesma está contida na herança cultural que provém das TRADIÇÕES GRECO-ROMANAS E DAS GRANDES CIVILIZAÇÕES QUE NASCERAM ATRAVÉS DA HISTÓRIA EUROPÉIA E AMERICANA.

Por isso é imprescindível entender que de acordo a origem ESPIRI- TUAL E RACIAL é onde devemos buscar nossa LIBERTAÇÃO ESPIRI-

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TUAL e é uma perda de tempo insistir em buscar a liberdade para um aria- no: latino, germano, hispânico, nórdico, etc., em teorias ORIENTAIS, POSTO QUE UNICAMENTE ACHARÃO CONFUSÃO E DESORI-

ENTAÇÃO. Lamentavelmente este tipo de dogmas orientais através da história,

especialmente a contemporânea, tem penetrado no corpo social do ocidental, contaminando com suas doutrinas e ideologias esotéricas a estrutura cultu- ral do ocidente Ariano Indo-Germânico ou do IMIGRANTE EUROPEU AMERICANIZADO, porque é fundamental esclarecer que não é unica- mente o SANGUE o meio desde o qual adquirimos CONSCIÊNCIA NO- OLÓGICA, mas também o SOLO contém em sua geomancia uma corolo- grafia que aporta uma mística com a qual podemos incorporar consciência espiritual; dali que a fusão de certos grupos de imigrantes europeus com o sangue indígena americano gerou uma RAÇA DE ESPÍRITOS de um po- der sem igual e uma mostra disso é o líder absoluto JUAN DOMINGO PERÓN e sua companheira, a siddha EVA PERÓN. Dessa maneira temos caído em dogmas orientais que nos tem modificado no sentido místico, reli- gioso e esotérico, introduzindo panacéias religiosas como o yoga, budismo,

meditação zen, cristianismo oriental, mística mulçumana, etc., que se bem são dogmas religiosos com certa conotação hiperbórea, elas estão delineadas para os diferentes GRUPOS RACIAIS ORIENTAIS.

Por isso devemos no colocar internamente e entendermos que para

nós, descendentes de Ários Europeus, o CAMINHO ESTÁ CONTIDO EM NOSSAS TRADIÇÕES MÍSTICAS MITOLÓGICAS GRECO- ROMANAS, GERMANAS, NÓRDICAS, CELTAS, IBÉRICAS OU IN- DO-AMERICANAS, ETC. POR ISSO NÃO SE DEVE CAIR NO ERRO DE CRER QUE O ORIENTALISMO É A VERDADE, PORQUE NÃO É ASSIM, A VERDADE ESTÁ EM NOSSO SANGUE E SOLO, EM SEU VRILL RACIAL E ESPIRITUAL.

Mas como muitos viryas se desviam e caem nos dogmas esotéricos o- rientais, nos remetermos a uma descrição dos CENTROS ENERGÉTICOS DA MÁQUINA HUMANA DESDE UMA CONCEPÇÃO ORIENTAL, mas isso o realizamos simplesmente para demonstrar ao guerreiro hiperbó- reo que nosso caminho é outro, porque DEVEMOS OLHAR PARA NÓS MESMOS, POSTO QUE TODOS SOMOS HIPERBÓREOS.

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É necessário entender profundamente com nosso espírito o mistério contido no sangue, na raça e na nossa consciência coletiva racial. Queremos deter-nos nesse ponto porque não deve haver um entendimento equivocado,

porque quando sustentamos que a raça é fundamental no caminho da salva- ção afirmamos essa premissa não como a única condição, senão como uma mais que participa o conjunto de condições necessárias para a transcendên- cia. Porque mais que a raça, o que distingue no indivíduo, no virya, é a sua condição ANÍMICA ESPIRITUAL, e este substrato ontológico próprio do EU é o principal princípio do espírito. Pode ser que o virya seja sanguine- amente puro, mas sua situação anímica espiritual está desequilibrada ou participe de um sem número de complexos ou traumas, os quais limitam ao virya em seu processo de individualização. Em câmbio um mujin, um guer- reiro, pode ser que sanguineamente não seja totalmente puro, que em seu sangue está participando um certo substrato sangüíneo de índole racial menor. Mas se em seu ser existe uma condição espiritual anímica aristocrá- tica, por dizer está totalmente ORIENTADO À TRANSCEDÊNCIA, isto compensa a falta de pureza racial impulsionando diretamente ao homem, ao

guerreiro, em sua própria individualização; se bem que geralmente no san- gue está depositado o símbolo de Origem, sendo quase determinante a pure- za racial, pode suceder e dar-se o anterior: que com vontade o EU orientado

possa resolver os complexos anímicos herdados de sua biologia inferior e

possa dissolver esses conteúdos inconscientes de tal maneira que o espírito e

a consciência recuperem sua liberdade espiritual. Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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5- OS SETE CHAKRAS OU VÓRTICES DE ENER- GIA DO MICRO-COSMOS

Camaradas, conhecer nosso corpo e alma desde uma sabedoria é fun-

damental para o domínio de si mesmo e a conscientização absoluta do mi- cro-cosmos e neste ponto se descreverão os sete chakras que compõe a alma desde o budismo esotérico ou yoga. Estes estão agrupados no que se deno- mina yoga kundalini ou na filosofia vedanta o corpo sutil ou astral, o qual tem denominações diversas dependendo da ciência esotérica que o estude.

Assim, os lotos ou chakras estão agrupados ou alinhados energeticamente pelos nadis, que são como vasos sangüíneos ou o sistema circulatório do

corpo. Os nadis mais importantes são três canais denominados Ida, Pingala e Sushumma que os unifica e os regula uniformemente, integrando-os a

todos em uma unidade energética que denominamos ALMA e que o yoga kundalini chama corpo astral ou etérico.

Nos capítulos anteriores denominamos alma a estrutura psico- anímica que sustenta o corpo físico e explicamos que este contém em si mesmo uma série de sistemas neurofisiológicos como ser: sistema nervoso, o qual se divide em periférico ou vegetativo e central ou volitivo. Também participam os sistemas digestivo, circulatório, respiratório, excretor, uriná- rio, endócrino, linfático. Todos estes aparatos fisiológicos em formas man- comunadas e inter-relacionados entre si estão sustentados e contidos em uma unidade motora, da qual participa um sistema ósseo, um sistema arti- cular e outro muscular. Ademais participa e determina essencialmente ao ser, um sistema psicológico que contém uma complexa rede psico-anímica determinada por um conteúdo emocional, um intelectual e outro motor. Es- tes últimos compõe a consciência e inconsciente do ser, nos quais se estru- turam uma série de complexos que são os que outorgam ao EU, ao espírito eterno, referência existencial humana.

Este plano ou espaço referencial é o que contém amarrado ao espírito, ao EU ETERNO, os desígnios depositados na alma humana e são os que

incidem para que o ser eterno projete sua visão ao mundo material e caia capturado neste ESPAÇO DE SIGNIFICAÇÃO DEMIÚRGICO. É interessante notar como o espírito, o qual é capturado em um ENGANO, EM UMA ARMADILHA METAFÍSICA CONTIDA NA METEMPSI-

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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COSIS OU REENCARNAÇÃO SE DESDOBRA ONTOLOGICA- MENTE MUDANDO GNOSEOLOGICAMENTE SUA AXIOLOGIA. Isto poderíamos exemplificar de uma forma analógica da seguinte maneira,

comparando o espírito como se fosse um globo onde o aspecto interior é o espiritual, mas que com a queda ele se reverteu, verificando-se agora que o que estava contido FORA agora está guardado DENTRO e vice-versa. Este é o melhor exemplo para descrever o que se sucedeu com o espírito porque ele reverteu sua mirada, e ao fazê-lo perdeu o sentido da origem e se afirmou

na ilusão. Dali que agora ele unicamente pode mirar a matéria e isto signi- fica ser capturado no engano pelas armadilhas do demiurgo que fechou ao espírito o retorno à origem.

Dessa forma os arquétipos macro-cósmicos culturais do demiurgo são

uma barreira, um muro, que não permite que o espírito olhe para a Origem,

e é por isso que se encontra de costas ao seu retorno, tendo esse muro por trás e o que é o pior de tudo, não podendo girar para tratar de ver, ainda que seja esse muro inflanqueável, porque se pudesse ver alguma interroga- ção surgiria que o levaria a perguntar-se o porquê do mesmo, qual é a causa

de tal construção. Então ele está condenado a olhar para frente, para o futu- ro, incrustado no muro cultural dos arquétipos, dos dogmas e mitos religio- sos exotéricos ou esotéricos da sinarquia mundial, e um desses mitos que é parte desse muro é a ciência esotérica do KUNDALINI YOGA.

No nosso desarrolho devemos compreender que esta análise da alma desde uma linha de estudos orientalistas é simplesmente para esclarecer ao guerreiro que os CHAKRAS, O DESPERTAR DO KUNDALINI, O QUE SE DENOMINA SERPENTE ENROSCADA, QUE É A ENERGIA SE- XUAL, A LIBIDO EROTIZADA, A QUAL EXCITA E ESTIMULA OS CENTROS DE ENERGIA DA MAQUINARIA HUMANA, É UM GRAVÍSSIMO ERRO QUE PODE ATÉ CUSTAR A VIDA DO GUERREIRO, PORQUE É ASSIM COMO SE ATIVAM OS DESÍG- NIOS E FINALIDADES ONTOLÓGICAS AS QUAIS PROJETAM OS ARQUÉTIPOS PSICÓIDEOS À CONSCIÊNCIA DO VIRYA, CAP- TURANDO-O EM DIFERENTES COMPLEXOS OU TRAUMAS QUE DETEM O MONGE GUERREIRO EM SUA LIBERTAÇÃO ESPIRI- TUAL.

Por isso a partir daqui começaremos a descrever passo a passo essa definição e o guerreiro, buscador incansável da verdade, poderá aceder a

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esta sabedoria para comprovar baixo a luz de sua própria consciência o REAL e o SUTILMENTE ENGANOSO da ciência do yoga kundalini que tem tanto predicamento entre os adeptos das religiões orientais.

Mas é mais importante compreender que também no ocidente a cultura neoliberal deste capitalismo sinárquico ateu e materialista, todas as repre- sentações culturais, todos os fenômenos sociais emergentes à consciência coletiva ou social se devem ou se deveram especificadamente do que a ciên- cia PSICOLÓGICA FREUDIANA denominou COMPLEXO SEXUAL OU LIBERAÇÃO DA LIBIDO.

Essa representação na consciência do homem do Século XX é o pro- duto de um poder que em forma precisa e efetiva executou um plano perfei- tamente pensado e dirigido para despertar os complexos eróticos, com os quais instauram na psique social uma preeminência especificamente ES- TÉTICA VISUAL da realidade e do mundo. Nesta análise e nos conhecimentos que se verterão a partir de agora especi- ficamos técnica e esotericamente desde uma perspectiva HIPERBÓREA , as realidades PSICOLÓGICAS, FILOSÓFICAS E BIOLÓGICAS que se ori- ginam ao despertar o kundalini.

E DESSENVOLVEMOS A CIÊNCIA DO YOGA HIPERBÓREO QUE NEUTRALIZA AS CONSEQUÊNCIAS DO YOGA KUNDALI- NI. PORQUE EM DEFINITIVO O KUNDALINI YOGA É HOJE UMA

DEGRADAÇÃO TÉCNICA DA ALTA CIÊNCIA NOOLÓGICA QUE É A GINÁSTICA RÚNICA HIPERBÓREA.

É fundamental compreender que existe uma ciência hiperbórea de- nominada GINÁSTICA RÚNICA HIPERBÓREA e é uma técnica psico- motriz de conscientização espiritual de todos os sistemas anímicos do corpo físico ou microcosmos. Os DEUSES LEAIS ensinaram esse sistema aos guerreiros de origem com um propósito estratégico: que o guerreiro luciféri- cos possa romper com os desígnios ontológicos e desta maneira tornar-se

dono de SI MESMO. Em outro estudo explicaremos detalhadamente esta ciência espiritual,

agora simplesmente sinalaremos que toda estrutura ética militar, as artes marciais, a esgrima, certos yogas, são emanações dessa técnica transcenden- te hiperbórea.

Lamentavelmente a sinarquia se encarregou de destruir esses concei- tos, especialmente merece mencionar-se o MILITAR. A degradação siste-

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mática que teve o ser militar e o militarismo é lamentável, porque a perda dessa forma ética tem debilitado os exércitos das nações, ficando à mercê dos

imperialismos. Outra consideração especial é a modificação sofrida em cer-

tos sistemas filosóficos orientais, como o yoga ou as artes marciais, os quais

como emanações de um símbolo eterno foram modificados e deformados len- tamente em suas formas éticas e estéticas, por dizer axiológicas, relacionan- do seus princípios a sistemas religiosos ou filosóficos que nada tem a ver com suas verdades. Hoje nas escolas de yoga ou de artes marciais só se en- sina-as como forma de ginástica para se manter a saúde e a forma física,

perdendo o verdadeiro sentido que alguma vez tiveram estas artes de libera- ção espiritual. Unicamente no ocidente os sistemas de esgrima, a luta gre- co-romana, o boxe, tem ainda algum código guerreiro herdado dos antigos sistemas de JUSTAS CAVALEIRESCAS; incrivelmente o homem ociden- tal busca no oriente o que tem ao alcance das suas mãos e tem-se perdido em

dogmas marciais ou místicos, que se bem tem um contexto espiritual como especificamente o KARATE OKINAWENSE ou certas linhas de KUNG- FU chinês, não pertencem à sua esfera cultural. Mas sobre esse registro cultural sobre as artes guerreiras o autor deste TRATADO DA GNOSE HIPERBÓREA PODE OPINAR SEVERAMENTE, PORQUE FOI TREINADO EM TODAS ESSAS TÉCNICAS MARCIAIS, por isso pos- so opinar com a verdade absoluta e no livro AS ARTES GUERREIRAS, VÍNCULOS DIRETOS AOS MUNDOS ETERNOS se estudam e anali- sam todas elas, desde o TÉCNICO, o RELIGIOSO e o FILOSÓFICO.

O que é importante ressaltar e é imprescindível distinguir é a relação direta que existe entre as mitologias nórdicas, como a grega, a romana, a germana ou escandinava e as artes guerreiras, porque todos os seus deuses

são seres GUERREIROS e manejam à perfeição alguma arte marcial. Por essa razão entre eles e os viryas existe um PACTO DE SANGUE e os im- peradores e reis descendem de uma genealogia divina, como os Romanos ou

os germanos, que primeiro eram MILITARES, eram soldados do eterno, e logo PONTÍFICES, monges guerreiros sábios, e jamais antepunham o sa- cerdotal ao GUERREIRO. A diferença entre as mitologias nórdicas medi- terrâneas européias, NO ORIENTE O SACERDOTAL PREVALECE EM SUAS MITOLOGIAS (egípcia, caldéia, judaica, cristã, hindu, brahmane, etc.), existindo um PACTO CULTURAL RELIGIOSO entre os deuses e suas criaturas, os pasús, onde o sacerdotal e suas instituições religiosas es-

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tão sobre o militar, o guerreiro, subordinando estes a seus dogmas religio- sos.

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6- ESTUDO E ANÁLISE DOS TRÊS CHAKRAS IN- FERIORES DA ALMA HUMANA

A sexualidade é um dos grandes mistérios de que muito se escreveu nos últimos tempos, e com o surgimento da psicologia essa deixa de ser um TABÚ e sua análise foi e é objeto de estudo pela ciência. A liberação sexual que se experimenta hoje em dia forjou dois extremos éticos bem delineados. Por uma lado se gerou uma conscientização do centro sexual, expandindo os limites da consciência volitiva intelectual, permitindo assim conter o ins- tinto com a vontade e dessa maneira poder dirigir as energias sexuais. Por outro lado essa liberação sexual potencializou na superestrutura cultural do

mundo uma tendência instintiva e sexual na cultura, que afetou e modifi- cou os delineamentos éticos e estéticos, por exemplo na arte, em todas as

manifestações da mesma, sofrem consciente ou inconscientemente de uma inclinação sexual em suas temáticas, obras e argumentos.

A realidade estética, a imagem visual das coisas, foi alterada em seus valores, estas modificações determinadas pelo complexo sexual que ao ter preeminência na consciência social incidiu nas significações estéticas e a- xiológicas. Por esse motivo, o arquétipo beleza se modificou em seus símbo- los, sendo os mesmos sacralizados por certos símbolos com uma carga afeti- va exclusiva, passional e erótica. A modificação de toda essa esfera da cultu-

ra afeta em realidade a toda uma cultura, porque o estético hoje está deter- minando o ético e esta alteração do REAL que cria uma realidade estrutu- rada em um mundo onde o estético está determinado pelo ERÓTICO (libido

erotizada) diminui drasticamente o ÉTICO, perdendo este arquétipo função simbólica na consciência social. O que nos interessa ao descrever sintetica- mente o complexo sexual instalado na consciência coletiva social, em reali- dade não é o princípio psicosocial de massas enquanto as variáveis axiológi- cas ao referente, senão nas conseqüências psicológicas que se gera na cons-

ciência do virya quando se ativa o chakra Muladhara, localizado na base da

espinha dorsal, entre o ânus e os genitais. Os chakras possuem forma, ele- mento, yantra, mantra, deidade e função, mas o que nos interessa saber es- pecificamente é a formação de complexos que gera este chakra quando se

ativa e seu correspondente acionar na consciência do pasú e do virya. Este centro de energia indubitavelmente ativa no INCONSCIENTE DA ALMA

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HUMANA UM ARQUÉTIPO FUNDAMENTAL, NO HOMEM O “ANIMUS” E NA MULHER O “ANIMA”.

Essas imagens arquetípicas se formam na consciência processadas

com a energia que aporta o chakra e estruturam certos complexos que serão determinantes no pasú e no virya, porque disso depende fundamentalmente o destino ÉTICO e ESTÉTICO, por dizer, axiológico do guerreiro. Este ar- quétipo tem em sua conformação estrutural ontológica uma série de DE- SÍGNIOS que ao fixarem-se na consciência, na esfera de luz, projeta ao EU

determinados BIJAS que se combinam para fagocitar o ser e levá-lo a estru- turar-se de acordo com a FINALIDADE DO SER EM SI CONTIDA NO ARQUÉTIPO ANIMUS OU ANIMA.

É indubitável que inconscientemente esse arquétipo serve à projeção e

à formação de um complexo que será projetado exteriormente servindo na busca da PARELHA IDEAL, da namorada, noiva, esposa, amante, virgem, deusa, etc. Depende isso da relação existente entre esse chakra e outros, porque A RELAÇÃO AXIOLÓGICA NA ATITUDE DO VIRYA E O MEIO EXTERIOR É A RESULTANTE ENTRE A INTERAÇÃO DE VÁRIOS COMPLEXOS OU O QUE É O MESMO DA FORMAÇÃO POTENCIAL NA CONSCIÊNCIA DE CERTAS IMAGENS ARQUE- TÍPICAS EMERGIDAS PELA RELAÇÃO DE DOIS OU MAIS CHA- KRAS.

Por exemplo, se o chakra muladhara emerge relacionado com o chakra anahata, gerará uma imagem arquetípica de anima sustentada por uma for- te conotação MÍSTICA E DEVOCIONAL, REPRESENTANDO O COMPLEXO A FIGURA DE UMA VIRGEM, SACERDOTISA, ESPO- SA MÍSTICA, DEUSA, POR DIZER UMA SHAKTI.

Agora, se a relação do muladhara em sua ativação se produz com um chakra menor, como o svadhistana, que é um centro energético da região púbica e contém certos bijas que ativam determinadas funções instintivas,

as quais desencadeiam arquétipos de porte dramático gerando na consciên- cia complexos e tendências obscuras e viciosas. Essas relações de chakras

quando emergem do inconsciente à consciência e não são designados seus contextos arquetípicos desde o EU e a vontade noológica, sempre submetem a consciência a seus complexos e a estruturam a certos dramas ou condutas dramáticas que só podem terminar baixo circunstâncias trágicas. Porque afirmamos isso, simplesmente pelo feito fundamental de que os chakras

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MULADHARA, SVADHISTANA E MANIPURA contém em suas estru- turas ontológicas os DESÍGNIOS ÔNTICOS PRIMORDIAIS DOS DESTINO FÍSICO DA ALMA E PRINCIPALMENTE O ARQUÉTIPO MORTE.

Queremos significar com isso que todas as energias da alma, as que se desencadearam para desarrolhar o micro-cosmos, o corpo físico, sua con- formação, sua figura estética, sua potência motriz, sua fortaleza neurológi- ca, fisiológica, anatômica, etc., estão contidas nestes três chakras menores que são em definitiva em CADA ALMA UM REGISTRO ÔNTICO DAS VIDAS PASSADAS.

Assim nos encontramos que nesses centros energéticos vitais do mi- cro-cosmos estão depositadas as energias que potencializam ARQUÉTI- POS QUE CONTÉM OS REGISTROS ÔNTICOS DA METEMPSICO- SIS OU REENCARNAÇÃO DA ALMA EM TODAS AS SUAS EN- CARNAÇÕES NESTE PLANETA, E POR ISSO ESTÁ CONTIDO TAMBÉM O ARQUÉTIPO MORTE, QUE É PARTE ESSENCIAL DO FIM DA VIDA FÍSICA.

Por isso esses três chakras menores, quando por algum meio os ati- vamos, seja pelas ciências como o YOGA, o TANTRA, as ARTES MAR- CIAIS OU CERTAS TÉCNICAS ESOTÉRICAS COMO REPETIÇÃO DE MANTRAS OU MUDRAS, ETC., DEVEMOS SABER QUE RISCO

CORREMOS SE NÃO TEMOS A SABEDORIA, O CONHECIMENTO DE COMO RESIGNAR OS ASPECTOS DEMIÚRGICOS DOS MES- MOS, POR DIZER SUAS FINALIDADES, SUPREFINALIDADES E DESÍGNIOS DEPOSITADOS PELO UNO NA ALMA. DEVEMOS COMPREEDNDER QUE DEPENDE ESSENCIALMENTE DESSAS TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO ARQUETÍPICA DOS CHAKRAS, O PODER DO GUERREIRO PARA TRANSMUTAR-SE EM UM MU- JIN, UM VIRYA DESPERTO OU TALVEZ EM UM SIDDHA.

O pasú geralmente é vítima desses centros energéticos ou chakras menores. No geral, no pasú, seu centro de gravidade, seu ser se estrutura nestes complexos e jamais pode escapar dos mesmos, a não ser que seja cap- turado por alguma estrutura arquetípica da sinarquia religiosa que o evolua

animicamente. Se isso não se sucede, o pasú vive eternamente em uma vida INS-

TINTIVA, a de um animal racional como está previamente estabelecido

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pelo demiurgo, seguindo mecanicamente os desígnios ontológicos determi- nados pelo Uno e os deuses traidores criadores da alam material. Por isso afirmamos que o animal homem criado jamais pode escapar de seus desíg- nios ontológicos se não é pela EVOLUÇÃO LENTA E MECÂNICA DA LEI DO KARMA, ELE DEVERÁ RECORRER OS FINITOS CAMI- NHOS DA LEI DA EVOLUÇÃO, ENCARNANDO SUCESSIVA- MENTE ATRAVÉS DE TODA A ESCALA AXIOLÓGICA, DESDE OS MAIS BAIXOS REINOS COMO O MINERAL, VEGETAL , ANIMAL E HUMANO, EVOLUINDO NOS DOGMAS DA SINARQUIA ME- TAFÍSICA, CUMPRINDO COM OS PRECEITOS ARQUETÍPICOS DA ALMA DESIGNADA SEM PODER DAR UM SALTO ONTOLÓ- GICO, SOFRENDO AS VICISSITUDES DOS DEUSES E SENDO A- LIMENTO DOS MESMOS.

Por isso afirmamos que o animal homem, cópia criada e evoluída pelo Uno e seus deuses traidores ao mundo espiritual do eterno, é um ser que tem um espírito que adquiriu por mesclas de raças, produto da evolução histórica, feito acontecido nos dois últimos milênios. Por isso a antropologi- a, a psicologia, a filosofia, a história são ciências que tem sido alteradas por uma cultura sinárquica que pretende demosntrar a igualdade dos homens ante deus, e isso é uma vulgar mentira, porque nem sequer eles permitem que essa realidade seja assim, já que o verdadeiro Deus ao permitir que o pasú tenha espírito admite que o mesmo pode SER, mas o demiurgo jamais permitirá que ele chegue a ser. O pasú ou virya adormecido jamais escapará das redes ilusórias do mundo sensorial do demiurgo, ele nunca poderá indi- vidualizar a si mesmo, porque seu ser por mais que tenha vivenciado o MISTÉRIO DA PEDRA FRIA TEM IMPOSTO EM SUA ALMA OS DESÍGNIOS DO CRIADOR E ESTE NÃO PERMITIRÁ QUE O PASÚ SE DESLIGUE DOS MESMOS TRANSMUTANDO-SE E INDIVI- DUALIZANDO-SE.

Por isso o homem deve resignar seus conteúdos inconscientes estru- turados em seus centros energéticos menores, porque é ali onde radicam os desígnios ontológicos da alma criada, porque nestes chakras é onde se en- contram os arquétipos sacros instintivos e passionais do animal racional, porque são nestes contextos anímicos que o homem perde ante o humano e desintegra a única possibilidade de SER, porque é ali onde o virya deve uti- lizar essas energias para transmutar seu ser animal e poder AISLAR SEU

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SER ANÍMICO, SUA ALMA, PARA PODER POTENCIALIZAR SEU EU E SEU ESPÍRITO.

Esses três chakras sustentadores da alma humana, do instinto huma- no, são a pedra angular da alquimia ontológica do encadeamento humano,

porque o virya através deles caiu em sua escala axiológica, perdendo suas capacidades espirituais, afetando especialmente sua vontade intelectual, sua vontade motriz, sua sensibilidade noológica. Em contrapartida o virya a- dormeceu, criando sua prole de forma indiscriminada, caindo nas redes de Maya, SUBMETENDO-SE AOS ARQUÉTIPOS MATERIAIS E AOS DESÍGNIOS DO GÊNERO HUMANO. Psicologicamente, nestes centros energéticos se enquadra a LIBIDO, e essa força energética é a que impulsiona os instintos e os arquétipos que deter- minam o desarrolho ontológico da alma e através dela se potencializam os complexos, que são as formas egóicas que lhes darão constituição à indivi- dualidade ou personalidade. Carl G. Jung, o eminente psicólogo sustenta

que a evolução do desarrolho psíquico no homem se gera a partir da libido, que é um correlato inconsciente que emerge desde as funções instintivas fisiológicas, as quais estão intimamente ligadas às estruturas mentais ar- quetípicas da alma. Segundo Jung, não existe uma separação ou divisão en- tre os instintos manifestados nos diferentes sentidos ou funções fisiológicas e os arquétipos estruturados nas operações lógicas e racionais da mente ou

da consciência, porque ambas energias são substratos da libido, e mais, esse

psicólogo suíço afirma que ambas as funções, os instintos estruturados nas energias inferiores ou nos chakras menores e os arquétipos, energias superi- ores estruturadas nos chakras maiores que estudaremos à continuação, são

as bases essenciais da formação do INCONSCIENTE. Jung segue afirmando que em definitivo a energética da lama ou do

inconsciente é a libido, e isso engloba aos instintos e aos arquétipos, inclu- indo-se este virya desperto a definir como princípio ou gênesis na formação

da estrutura psicoanímica da alma aos arquétipos por sobre os instintos. Essa afirmação é assim, porque a alma é uma emanação e um desdobramen- to do SER NOOLÓGICO E ETERNO que se plasma no mundo material do Uno em um SER ONTOLÓGICO, sujeito primeiro às ordens arquetípi- cas e metafísicas e em segundo, ainda que pareça em primeiro, aos desígnios materiais designados pelas morfologias fisiológicas e anatômicas contidas

nos instintos. É importante compreender que tanto os instintos quanto os

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desígnios ontológicos são definitivamente as mesmas realidades, simples- mente diferem em um espaço axiológico dentro da atuação que cada um de-

les tem nos centros ou chakras, porque definitivamente podemos afirmar

que os desígnios aos quais está sujeito o ser são os limites naturais e metafí- sicos que como pautas típicas de ação condicionam e determinam o homem. Por exemplo, ninguém pode deixar de alimentar-se, de excretar ou de respi- rar porque essas pautas de ação instintivas são DESÍGNIOS impostos à priori na ontologia humana. Mas devemos recolocar internamente primeiro e fundamentalmente as for- mações arquetípicas, porque elas são estruturas que determinam a formação do EGO e dotarão a personalidade de significação ontológica e das caracte- rísticas psíquicas do ser. Podemos comprovar que o arquetípico é anterior ao instintivo na gênesis humana, tanto particular quanto coletiva, primeiro

sobre a base da definição anteriormente dada e segundo verificando empiri- camente como certos arquétipos tem preeminência fundamental no desarro- lho, por exemplo no menino, os arquétipos amor, mãe, pai, jogo, proteção etc.

Indubitavelmente a base de um menino ao nascer se forma em certos instintos, mas não se trata aqui de uma ordem cronológica no psicológico, senão em que se assenta a lama, se no material ou no espiritual, e unica- mente um materialista ateu, fundamentado em uma psicologia freudiana e

em uma filosofia positivista e marxista pode negar que os atributos trans- cendentes e arquetípicos da alma estão sobre as formações instintivas e fi- siológicas da mesma.

Lamentavelmente essa é a posição mais comum da ciência e da filoso- fia clássica existente hoje em dia, e devido a isso o homem não pode compre- ender o funcionamento de seu ser e reverte a importância dessas formações psicológicas, estruturando seu Eu em um si mesmo onde tem preeminência os centros energéticos inferiores e os complexos que estes injetam na consci-

ência como desejos e paixões. Dessa maneira o EU se dilui em um SI MESMO que tem aos complexos egóicos instintivos como eixo axial da per- sonalidade, deformando os arquétipos diretores e formadores do ser.

É principalmente vítima disso o animal homem, porque nem sequer responde aos mandos arquetípicos naturais, senão que ao ser massificado

em uma cultura netamente materialista só tem como diretor o estritamente instintivo, sendo cada dia mais animal; em câmbio poderíamos dizer que o

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vírya dormido se desenvolve dentro dos cânones ontológicos e normais, e está dirigida sua evolução anímica e psicológica o estritamente arquetípico, tendo preeminência nele arquétipos formadores da personalidade, como o do

monge ou sacerdote, o do guerreiro ou militar, do comerciante ou burguês, ou o arquétipo das profissões, como por exemplo médico, advogado, arqueó- logo, geólogo, arquiteto, desportista, etc.

EM CÂMBIO O VIRYA DESPERTO, O GUERREIRO LUCIFÉ- RICO REGIDO POR UMA MENTALIDADE CRÍSTICA TRANS- CENDENTE, COLOCA SEU DESPERTAR SOBRE TODA COMPLE- XÃO ONTOLÓGICA DE SI MESMO, RESIGNANDO INTERIOR- MENTE OS DESÍGNIOS INSTINTIVOS E OS ARQUÉTIPOS SA- CROS FORMADORES DO EGO E DA PERSONALIDADE OU DE SI MESMO. DESSA FORMA O MUJIN, O VIRYA DESPERTO, SE SITUA EM UMA ESCALA AXIOLÓGICA E ONTOLÓGICA SUPERIOR AOS INSTINTOS E PRINCIPALMENTE AOS ARQUÉTIPOS PERMITIN- DO-LHE DESESTRUTURAR O EU DOS RECORTES PSÍQUICOS DOS COMPLEXOS CONTIDOS EM CADA ARQUÉTIPO OU EM CADA INSTINTO. ESSA POSTURA INTERIOR RECOLOCA O EU POR SOBRE SI MESMO E NÃO CAI O SER TRANSCENDENTE OU NOOLÓGICO

NAS REDES ARQUETÍPICAS OU INSTINTIVAS DA ALMA. DESSA FORMA AFIRMAMOS:

1- QUE O PASÚ OU ANIMAL HOMEM É UM SER ESTRITA- MENTE INSTINTIVO

2- O VIRYA DORMIDO OU O HOMEM EVOLUÍDO É UM SER ESTRITAMENTE ENTELEQUIADO PELOS ARQUÉTIPOS

3- O VIRYA DESPERTO É UM SER TOTALMENTE NOOLÓGI- CO QUE RECUPEROU SUAS FACULDADES EIDÉTICAS E

MNEMICA, SENDO SEU SER CONSCIÊNCIA TRANSCEN- DENTE LIVRE DO INCONSCIENTE NO ÂMBITO DOS INS- TINTOS E DOS ARQUÉTIPOS

4- UMA MENÇÃO À PARTE É A PSIQUE DOS SIDDHAS OU DOS HERÓIS DIVINOS, CUJO SER É UMA FORMAÇÃO NOOLÓGICA QUE PRESCINDE DO PSICOLÓGICO, DESEN- VOLVENDO SEU SER SOBRE A BASE DE CERTOS SÍMBO-

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LOS ETERNOS ATRIBUTOS PRÓPRIOS DO DIVINO E DO ETERNO, QUE PRATICAMENTE PARA NOSSA REALIDADE E NOSSA COMPREENSÃO DO REAL É IMPOSSÍVEL DEFI- NIR. SOMENTE PODEMOS DIZER QUE OS SIDDHAS HIPERBÓ- REOS TEM UMA CONSCIÊNCIA AFIRMADA NO ETERNO E PODEM OLHAR TODAS AS REALIDADES DE TODOS OS MUNDOS CRIADOS E INCRIADOS PORQUE ELES SE SUS- TENTAM NO ABSOLUTO E SÃO PARTE DO MESMO. PODERÍAMOS AFIRMAR QUE AS MÁXIMAS POSSIBILI- DADES NOOLÓGICAS DO VIRYA DESPERTO, COMO A LE- ALDADE, O HEROÍSMO, O A-MOR, A HONRA, O VALOR, A JUSTIÇA NOOLÓGICA, ETC., SÃO ATRIBUTOS DE UM SID- DHA, DE UM ESPÍRITO ESFERA HIPERBÓREO.

Uma das propriedades do guerreiro transcendido afirmado no infinito, nos mundos absolutos, é SUA CONDIÇÃO DE ABSOLUTO, PODENDO AUTO-REPRESENTAR-SE ONTICAMENTE À VONTADE MORFO- LÓGICA. Dessa maneira ele adquire forma de acordo com sua relação es- tratégica segundo o espaço-tempo existencial. Uma dessas manifestações mais factíveis dos SIDDHAS é a ONTOLÓGICA ESFÉRICA, em outras palavras, um ESPÍRITO ESFERA, esta estruturação ontológica e morfoló- gica é uma propriedade ÚNICA e ABSOLUTA dos deuses liberados e é uti- lizada especificadamente em concordância estratégica.

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7- ESTUDO E ANÁLISE DOS QUATRO CHAKRAS SUPERIORES DESDE AS REALIDADES METAFÍ-

SICAS DEMIÚRGICA E HIPERBÓREA

Se temos compreendido sabiamente e com profundidade intelectual e espiritual a análise sintética mas precisa dos chakras menores sustentadores da alma e especificadamente do animal racional, entraremos de cheio a es- tudar os chakras superiores, conformadores da parte mais “espiritual” da

alma humana. Afirmamos isso porque os centros de energia ou chakras que compreendem a parte mais elevada da alma criada são o aspecto mais baixo

do NOSSO SER TRANSCENDENTE. Neles estão depositados os conteúdos anímicos, sensitivos, emocionais, sen- síveis, intelectuais e cognoscitivo, ARQUETÍPICOS da alma, os que com- põe a ESTRUTURA EMOCIONAL E PSÍQUICA DA CONSCIÊNCIA. Devemos recordar que a alma está composta por um consciente e um in- consciente o qual se divide em particular e coletivo. A consciência contém em seu continente a esses quatro chakras superiores e o inconsciente aos três chakras inferiores analisados anteriormente.

Em uma análise, primeiro nos encontramos com o centro energético mais sensível da alma humana, o chakra Anahata, localizado ao nível do coração.

Dizemos que ele é o mais delicado porque ele é o centro de gravidade per- manente das energias da alma humana, é o mesmo a união ou enlace entre o

aspecto animal ou alma inferior, também denominado SER ANÍMICO, e a lama superior ou aspecto espiritual, denominado SER CONSCIENTE.

Afirmamos isso porque neste ponto nevrálgico coincidem as energias inconscientes do ser anímico ou anima em sua escala axiológica mais alta e

as energias do ser consciente em suas escalas axiológicas mais baixas. É importante compreender que o Eu consciente tem a capacidade pa-

ra determinar e dominar a consciência volitiva em toda sua individualida- de, mas esse é um processo de crescimento espiritual e de compreensão on- tológica de acordo a cada um dos centros de consciência da lama humana, desde os chakras menores aos maiores. Este crescimento da consciência é um despertar que de alguma maneira todos os dogmas religiosos e esotéri- cos de suas doutrinas predicam em forma similar. É o processo de domínio

da alma, por exemplo, o dogma cristão predica contra a luxúria, a gula, a Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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preguiça, etc., que são condições axiológicas próprias da alma inferior, ou mesmo o budismo fala sobre o corpo e os desejos onde radicam as paixões do

animal racional, etc. Doutrinas esotéricas como a gnose ou a teosofia ou a

maçonaria, etc., predicam que tem que dissolver o ego ou os diversos egos ou a atitude egóica, para assim poder resignar o aspecto mais baixo da alma

humana. Todos esses sistemas aconselham esse processo, mas sustentamos que é ne- cessário para isso possuir um conhecimento, uma técnica esotérica muito

sábia, porque se não a possuímos seremos destruídos pela ação dos DE- SÍGNIOS ONTOLÓGICOS DEPOSITADOS PELO DEMIURGO DENTRO DA ALMA HUMANA, POR ISSO AFIRMAMOS QUE SÓ COM UMA SABEDORIA TRANSCENDENTE COMO A HIPERBÓ- REA PODEREMOS DOMINAR E CONSCIENTIZAR A ALMA.

O animal homem ou pasú deve sua realidade ontológica à evolução material e está completamente determinado pela mecanização de sua alma arquetípica não podendo jamais escapar aos limites axiológicos dos mesmos, por isso ele evolui até a enteléquia ôntica através da evolução kármica ou a eterna roda de Samsara. Em câmbio o virya tem em si mesmo um EU E- TERNO, e pode reverter seu ser consciente que, se bem está amarrado aos desígnios anímicos de sua alma e na rede macro-cósmica do maya, possui o

poder interior para libertar-se; o primeiro passo é o de aislar a sua alma,

CHAKRA POR CHAKRA, E REALIZAR O PROCESSO DE INDIVI- DUALIZAÇÃO, MAS O DRAMÁTICO PARA AQUELE QUEESTÁ NA VIA DE DESPERTAR É VER NO MUNDO DE MAYA O CAMI- NHO, OS SÍMBOLOS QUE O CONDUZAM A LIBERAÇÃO, POR- QUE O VIRYA PODE OBTER UM DOMÍNIO ABSOLUTO DE SUA ALMA, MAS DE NADA LHE VALE SE ELE ESTÁ PERDIDO NO LABIRINTO DE MAYA, AMARRADO PELOS SÍMBOLOS SAGRA- DOS MACRO-CÓSMICOS DO UNIVERSO ILUSÓRIO CRIADO PE- LO UNO, EXTRAVIADO EM UMA MULTIPLICIDADE DE ESPA- ÇOS TEMPORAIS QUE DE FORMA LABIRÍNTICA SE TEM AO REDOR DE SI. POR ISSO NÃO BASTA SER DONO DE SI MESMO, SÓ PODEMOS LIBERTAR-NOS SE COMPREENDEMOS PROFUN- DAMENTE O TERRENO DO INIMIGO E AO INIMIGO METAFÍSI- CO QUE NOS ENGANOU E NOS SUBMETEU A ESTE MUNDO INFERNAL DE MAYA, QUE SE BEM É ILUSÃO, É REALIDADE I-

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LUSÓRIA QUE DEVEMOS VIVER E COMPREENDER PARA PO- DER RESIGNÁ-LA NA HORA DE NOSSA LIBERAÇÃO.

Mas se os três chakras menores anteriormente analisados de forma

precisa mas sintética são centros de registros ônticos que devemos abrir e discernir profundamente separando os elementos conteúdos semióticos de- miúrgicos dos hiperbóreos, atravessando cada um deles como se fosse um

túnel, da mesma forma devemos proceder com os quatro chakras restantes, tendo em conta que se nos três primeiros corríamos riscos ao penetrar em suas profundidades, em suas sombras, nestes os mesmos se incrementam de forma potencial. Deve-se isso a que nesses centros energéticos não radicam

energias primordiais, instintivas e sensitivas da alma como nos centros menores, senão as energias mais sutis, sensíveis e arquetípicas da alma,

porque nos anteriores prevalecem os INSTINTOS, mas nesses chakras su- periores as energias ativam todos os ARQUÉTIPOS TRANSCENDEN- TES que contém os SÍMBOLOS SAGRADOS, que são as armadilhas mais sutis preparadas em cada um destes chakras pelo demiurgo para deter o processo de INDIVIDUALIZAÇÃO E TRANSMUTAÇÃO DO VIRYA.

Para melhor entendimento do virya devemos revisar o ponto anterior

denominado “Os símbolos sagrados e os símbolos eternos”, neste estudo verificamos que os símbolos sagrados são determinados arquétipos que em seus registros semióticos contém certos símbolos eternos ou signos de ima- gens SACRAS, gerando no pasú ou virya adormecido uma constelação de complexos sensitivos e sensíveis que tem como eixo axial em seus contextos imagens de paixão, amor, devoção, etc. É neste ponto que devemos deter-nos

e examinar profundamente estes símbolos que geralmente sacralizam a consciência e debilitam a VONTADE LUCIFÉRICA e o EU ETERNO.

Sustentamos que tem que discernir e abrir conscientemente essas i- magens, esses símbolos, porque neles se encerra a principal armadilha ilu- sória deixada pelo demiurgo para seduzir e capturar o virya na ilusão do maya. Anteriormente analisamos que os chakras menores ativam os INS- TINTOS e os mesmos contém símbolos PASSIONAIS QUE ATIVAM ENERGIAS GROSSEIRAS DE CARÁTER HEDONISTA OU VICIA- DAS DE ANIMOSIDADE, LUXURIOSAS, LÚDICAS, PERNICIOSAS E EGOÍSTAS.

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Por isso, se esses centros energéticos menores, os quais são registros ônti- cos, que contém certos conteúdos semióticos que nos podem conduzir a um extravio axiológico interno e já relacionar-nos com as estruturas culturais do mundo da mais baixa condição humana, admitindo que a pornografia, o sexo desenfreado, as drogas, o álcool, a gula, os jogos de azar, os esportes coletivos ou de massa sejam parte da cultura, que são, mas de uma parte da cultura que atua como CONTRA-CULTURA e que analisaremos em outro ponto. Aprofundemos e compreendamos o que contém as imagens arquetí- picas contidas nos centros superiores da alma humana e as conseqüências que encerram cada um dos arquétipos que contém os símbolos sagrados mais demiurgícos.

Especificadamente devemos analisar o Anahata Chakra. Este é um centro energético que ao controlar o coração e o sistema circulatório, por

dizer o sangue, controla basicamente a distribuição harmônica de todas as tensões energéticas da alma; poderíamos afirmar que este chakra é o nó es- sencial das energias dos canais energéticos de YIN e YANG, ou Ida e Pin- gala, ou das polaridades neurológicas e fisiológicas do sistema nervos. Este chakra é o centro de gravidade dos chakras do corpo sutil, tendo na alma supremacia por todos os demais, à exceção do SAHASRARA, PORQUE NESTE CHAKRA RADICA O EU CONSCIENTE.

Mas devemos recordar que o espírito é um ser revertido, que o que antes estava fora agora está dentro, e para representar essa idéia havíamos utilizado a idéia de um globo reversível. Com isso queremos significar que o

EU, ao estar capturado no interior da psique anímica e egóica se discorre em todos os centros da máquina humana, especialmente se assenta no Ana- hata Chakra, no coração, e praticamente sua psique está constituída por

complexos ou símbolos sagrados desse centro sutil. Agora, porque o Eu se situa mais nos sentimentos que nos pensa-

mentos? Qual é o motivo desse assentamento no chakra coração?

Isto é assim porque o sistema neurofisiológico ou corpo físico tem seu

desarrolho primário nos instintos e fundamentalmente em duas imagens transcendentes que o demiurgo imitou e copiou dos mundos eternos, degra- dando-as em forma arquetípica. A primeira é o arquétipo A-MOR e a se- gunda é o arquétipo MÃE ou ETERNO FEMININO, os quais o demiurgo integrou e depositou no SÍMBOLO SAGRADO DO ANAHATA CHA- KRA. Psicologicamente poderíamos dizer que todo o desarrolho ontológico

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da alma se produz de forma inconsciente e na medida que se acrescenta à consciência u esfera de luz vai diminuindo certo aspecto do inconsciente ou esfera de sombra. Este acrescentar do centro de consciência se dá de FOR- MA ESPIRAL OU ESPIROFORME, girando os conteúdos conscientiza- dos da esfera de sombra ao redor de uma função emocional ou afetiva. Essa

condição estrutura a alma ao centro emocional que é o núcleo axial ao redor do qual se enlaçarão posteriormente todos os demais conteúdos da consciên- cia. Dessa forma os aspectos formam no desarrolho do homem a primeira camada psicológica que recobrirá como as camadas de uma cebola o EU e junto a certos princípios instintivos fisiológicos vão consolidando a perso- nalidade ou Ego.

Estes conteúdos emergentes arquetípicos do chakra coração são for-

mas universais típicas de reação, comum a todos os seres, por isso essas

manifestações da alma no desarrolho da libido se estruturam em um conte- údo emocional estaticamente erotizado; por dizer, o sentimento de amor é o pilar da estrutura psíquica da alma. Agora, como é este amor? Que quali- dade axiológica o gera e que desperta psicologicamente na alma humana? Psicologicamente a emergência dos sentimentos e dos complexos emocionais (utilizamos o termo COMPLEXO porque devemos aprender a estudar a alma com linguagem psicológica e especialmente desde a psicologia analíti- ca de Carl Gustav Jung) são o produto dos conteúdos energéticos aportados

por um quantum da libido que ativa ao princípio um SÍMBOLO ETER- NO, que é de profunda nobreza espiritual como no caso específico do amor eterno do filho ao pai ou fundamentalmente à mãe fundamentalmente. Por dizer o conteúdo emergente do Anahata chakra no mais profundo de seu aspecto espiritual, no eixo axial do chakra coração, se edifica ao princípio no desarrolho de um menino em um SÍMBOLO ETERNO; O QUE SE SU- CEDE É QUE AO SER REVERTIDO NA ALMA, O SÍMBOLO ETER- NO É A PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO ONTOLÓGICA DO SER. A

POSTERIORI DISSO, O QUE SE DESENCADEARÁ É UMA AMPLA GAMA DE SÍMBOLS SAGRADOS.

Para verificar visualmente melhor a idéia voltaremos ao exemplo do tubérculo cebola, e neste caso o símbolo eterno está estruturado no núcleo da mesma e os símbolos sagrados nas diferentes camadas que se constituem ao redor do centro. Mas ao ser revertida a alma este sucesso se produz de igual maneira em todos os centros energético da alma, por dizer os chakras

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são modificados em sua conformação gnoseológica e o que estava no núcleo, no centro de gravidade do mesmo, agora se encontra na periferia e o que se

encontrava nela passou a formar parte do núcleo. Dessa forma o símbolo

eterno do anahata chakra é a primeira manifestação emergente no menino e a mesma é uma imagem transcendente, ESPIRITUAL.

O lamentável disto é que nessa imagem do verdadeiro A-MOR, junto a outro SÍMBOLO ETERNO EMERGENTE DO AJNA CHAKRA SE PRODUZIU A QUEDA E O ENCADEAMENTO DO ESPÍRITO À ORDEM MATERIAL. Assim é a realidade da queda, a mesma é produto de um canto de amor, des- se imenso mistério terrivelmente transcendente que só os deuses em sua infinita e eterna sabedoria compreenderão, porque o homem caído e aprisio- nado no mundo infernal de maya, neste VALE DE LÁGRIMAS, não pode

entender de forma absoluta este profundo mistério metafísico. SÓ O VALOR E O CONHECIMENTO QUE NOS APORTA A GNOSE HIPERBÓREA , LEGADO DE NOSSOS ANTEPASSADOS DIVINOS AO VIRYA, AO HOMEM INDOÁRIO, AO GUERREIRO QUE TEM UMA ATITUDE HERÓICA, NOS PERMITIRÁ REVELAR O MISTÉ- RIO E COMPREENDER O REAL DO MESMO.

Compreender o funcionamento do chakra coração é essencial no pro- cesso da individualização, já que este centro energético é o maior problema

do ser humano, do homem, do guerreiro ou da amazona. É por isso que per- demos a capacidade de ação noológica e se debilita nossa vontade, porque ao sermos tão emocionais e tomarmos as coisas afetivamente ou sentimental- mente perdemos a capacidade de consciência. As emoções são um motor da vontade e ela está intrinsicamente relacionada ao pensamento, podemos a- firmar que todo pensamento ou todas as capacidades racionais, intelectivas e cognoscitivas são estruturas psicológicas que tem um assento fisiológico no sistema neurológico cerebral ou cranial, mas também subjaz uma raiz

emocional. O VISHUDHA CHAKRA, centro energético da máquina humana

que se localiza no plexo da laringe, ao nível da garganta, no lugar em que a medula espinhal se converte em bulbo raquídeo, é o nexo direto entre o ANAHATA CHAKRA e o chakra superior AJNA, o qual se localiza na glândula pineal, entre as sombrancelhas, denominado TERCEIRO OLHO. O ajna chakra é onde se situa o pensamento, fisiologicamente no neuronal,

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mas o que nos interessa entender mais pra lá do desarrolho técnico místico oriental que estamos analisando é o psicológico. Entendemos pois que as

capacidades cognoscitivas emergentes na consciência são intelectivas pelo

EU, ou seja, são percebidas em todos os seus contextos quando estas se es- tabelecem na esfera de luz da conxciência e podem ali ser observadas e dis- cernidas pelo EU, porque devemos compreender que as mesmas ao emergir na esfera de luz contém em suas estruturas uma forte conotação emocional. Queremos significar com isso que uma intenção pensante surge de uma i- déia e que a mesma nasce porque algo impressiona a esfera sensorial do vir- ya ou do pasú produzindo isso uma impressão que geralmente é EMO- CIONAL e que a posteriori se estrutura no RACIONAL, por dizer, nasce no Anahata chakra, ativa as energias desse centro, se translada ao vishu- dha, que é o centro da linguagem, e logo se existe tal realidade pode estrutu-

rar-se no ajna chakra. Podemos visualizar que existe um correlato direto

entre esses centros, por dizer, há uma conexão biunívoca entre cada um de- les, relacionando todos os centros superiores da alma para intervir na má- xima capacidade que tem a mesma, o PENSAMENTO, já seja o DISCER- NIMENTO CONSCIENTE ANALÍTICO ou o INTUITIVO. É importan- te entender esse processo interior e fundamentalmente compreender a fun- ção da linguagem, do Vishudha chakra, porque esse centro energético é vital

no enlace entre as emoções e o pensamento já que todo símbolo cognoscitivo

deve ser expressado em uma linguagem e neste centro do microcosmos se estrutura essa função. É dizer que uma vez que a impressão golpeou a esfe- ra sensorial do homem e projetou a emergência de um símbolo e este correu

pelo coração e lgo se situou no pensamento, isto se concretiza de acordo com uma linguagem, porque a razão, que é o meio por onde se realiza o ato pen- sante, utiliza como ferramenta a estrutura cultural, e ela se forma sobre a base de dados adquiridos ou LINGUAGEM.

Queremos significar com isso que o ato de pensar está diretamente

relacionado à estrutura cultural que tem incorporada o homem em sua ra- zão e que a mesma está dada pala quantidade de conhecimento que o mesmo armazenou ao longo de sua existência. Anteriormente desarrolhamos esse ponto, mas é imprescindível revisá-lo novamente, porque as linguagens são

ferramentas cognoscitivas que nos permitem interpretar o mundo real e a realidade ilusória do maya. Mas o que é uma língua ou uma linguagem?

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Descrever cientificamente essa definição levaria cem tomos porque os campos científicos onde se pode estudar a linguagem são imensos; a filosofi- a, a psicologia, a lingüística, etc., são alguns dos meios onde se estudam

esse conceito cultural. Simplesmente analisaremos sinteticamente essa premissa dizendo que uma linguagem é um meio de comunicação oral ou escrito que permite o entendimento entre as pessoas. A linguagem se estru- tura de uma forma lingüística, em uma língua, e a mesma está composta por morfemas que são palavras estruturadas em proposições. As palavras se

formam por LETRAS e as mesmas são partes de um ALFABETO que é uma estrutura formada por SIGNOS ou SÍMBOLOS.

Assim, todo conteúdo ótico é uma estrutura formada pela inter- relação de signos que representam símbolos, os quais são a redução de ima- gens ou formas estéticas que adquirem significação lingüística enquanto são quantificados axiologicamente de acordo com seu valor ontológico. Des- sa forma deduzimos que os símbolos interiorizados, são reduzidos semioti- camente em alguma linguagem que pode variar de acordo com a estrutura cultural do virya em uma escala de valor determinada pelo sentido ontoló- gico que tenham esses símbolos para o virya. Isto se deve a que os símbolos são IDÉIAS e que as mesmas são realidades do macro-cosmos que emanam

do mundo REAL e que conformam REALIDADE e esta tem um valor de- terminado para o virya e para o pasú; por isso difere especificamente a lin-

guagem de cada um deles, porque os valores axiológicos e espirituais são diferentes. Assim, sustentamos que a linguagem é fundamental para o guerreiro hiperbóreo porque através dela o mesmo pode VER melhor a rea- lidade e fazer uma melhor LEITURA dela, permitindo distinguir o real do ilusório. O homem desperto deve recuperar a linguagem e é imprescindível ampliar em sua máxima potência a estrutura cultural dominando o maior número de linguagens possíveis, porque à maior estrutura cultural maior conhecimento e à menor estrutura cultural maio ignorância. O homem em seu caminho ao despertar deve necessariamente cultivar-se em um maior

número de linguagens possíveis, em ciências como a FILOSOFIA, PSICO- LOGIA, TEOLOGIA, POLÍTICA, HISTÓRIA, etc., tem que ser estudadas com rigor científicos porque são partes indispensáveis do SABER e da SA- BEDORIA, já que como compreendemos não só é necessário despertar e ter o domínio de si mesmo porque isso é só uma parte do processo de liberação. A INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA requer uma SABEDORIA e a

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mesma está composta pelo conhecimento de si mesmo, do MACRO- COSMOS COM TODAS AS MANIFESTAÇÕES CONTIDAS EM SUA SUPERESTRUTURA CULTURAL EXTERNA, POR DIZER,

COM TODAS AS SUAS LINGUAGENS CULTURAIS. Se analisarmos o animal homem, comprovaremos que ele NÃO SA-

BE NEM ENTENDE NADA, comprovaremos que ele não tem estrutura cultural, simplesmente é um mecanismo inconsciente desta grande engre- nagem que é a realidade; se analisarmos o homem evoluído ou entelequiado comprovaremos que este tipo de indivíduo tem no geral uma estrutura cul- tural FRAGMENTADA, por dizer, participa de certos conhecimentos de forma específica de acordo com a sua condição ARQUETÍPICA. Queremos significar com isso que seu desarrolho cultural é correlativo à sua EVO- LUÇÃO ONTOLÓGICA estando seu ser intelectual e cognoscitivo deter- minado axiologicamente pelo alcance gnoseológico do arquétipo que o con- tenha. Por exemplo, se está baixo o arquétipo profissão, seu limite será dado pela profissão que exerce; se é médico, saberá de medicina, se é arquiteto de arquitetura, se é veterinário de animais, etc. Mas nunca poderá escapar aos

limites de sua forma arquetípica que o fagocitou, pode talvez conter certos conhecimentos mas jamais poderá COMPREENDER NOOLOGICA- MENTE os mesmos.

É AÍ QUE RADICA A DIFERENÇA ENTRE O VIRYA E O PA- SÚ, JÁ QUE O HOMEM DESPERTO E ORIENTADO NÃO SÓ MA- NEJA TODAS AS LINGUAGENS POSSÍVEIS SENÃO QUE AS COMPREENDE DESDE UMA MÍSTICA HIPERBÓREA, PERMI- TINDO ISTO ACEDER À VERDADE DE CADA UMA DELAS CO- LOCANDO-AS EM SEU JUSTO VALOR. EM CÂMBIO, O HOMEM ENTELEQUIADO POR MAIS QUE MANEJE UMA MULTIPLICI- DADE DE LINGUAGENS JAMAIS PODERÁ ACEDER À VERDADE DE CADA UMA DELAS PORQUE CARECE DE UMA MÍSTICA

TRANSCENDENTE QUE LHE PERMITA LER OS SÍMBOLOS E- TERNOS DAS MESMAS. O HOMEM ENTELEQUIADO SIMPLESMENTE ESTÁ ADORME- CIDO E SUA ESTRUTURA CULTURAL ESTÁ COMPLETAMENTE DESORDENADA E FRAGMENTADA, EM CÂMBIO O VIRYA TEM SUA ESTRUTURA CULTURAL ORDENADA E CLASSIFICADAS AS LINGUAGENS CONTIDAS NA MESMA DE ACORDO COM SEU

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VALOR ESTRATÉGICO, UTILIZANDO A CULTURA NÃO COMO UM FIM, SENÃO COMO UM ELEMENTO TÁTICO PARA SUA PRÓPRIA LIBERAÇÃO ESPIRITUAL.

A análise desenvolvida nos leva à compreensão e esclarecimento de nossos centros superiores, entendendo que as impressões provenientes da ordem macro-cósmica das redes culturais externas do universo material do Uno que causam impacto em nossa esfera sensorial, são estruturadas pela consciência, produzindo a mesma a emergência de certos complexos, os quais são provenientes da esfera de sombra ou centros inferiores da nossa realidade ontológica, ou seja, dos nossos chakras inferiores ou de nossos centros superiores que também são parte da esfera de sombra ou inconscien- te pessoal ou coletivo. Mas se o homem é um virya a mesma se caracteriza por estar reduzida pela ação conscientizadora do Eu.

Como sabemos a SOMBRA é o inconsciente pessoal e coletivo e a ge- ralmente o homem comum vive sua consciência em uma sombra, porque ele desconhece a realidade última de sua própria psique e se encontra massifi- cado pela ação de seu inconsciente coletivo que o integra aos diferentes ar- quétipos-massa. A esfera de sombra está composta fundamentalmente pelos

complexos radicados em nossa psique inferior ou inconsciente, porque não existe em realidade superior ou inferior já que a PSIQUE É UM TODO, mas para uma melhor compreensão dividimos a mesma nesses termos. Nes- ta psique inferior estão contidos os chakras menores e os mesmos nos apare- cem em um claro-escuro para a consciência, por isso denominamos de ES- FERA DE SOMBRA e ESFERA DE LUZ à consciência ou às partes da esfera de sombra que tenham sido reduzidas à consciência pelo EU.

POR ISSO DIZEMOS QUE A PSIQUE É UM TODO, PORQUE EM UM PRINCÍPIO É O EU RODEADO PELO INCONSCIENTE, POR DIZER, A CONSCIÊNCIA É UM ACONTECIMENTO QUE SE GERA A PARTIR DO EU QUANDO O MESMO ADQUIRI CAPACI- DADE NOOLÓGICA PARA PODER REDUZIR A ESFERA DE SOMBRA E CRIAR CONSCIÊNCIA OU ESFERA DE LUZ. Afirmamos com isso que todo o ser está sumido no inconsciente e a consci- ência é uma criação do EU ETERNO, quando o mesmo tem a capacidade volitiva como que para reduzir os complexos e especialmente os símbolos sagrados depositados nos chakras da máquina humana.

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Como analisamos anteriormente comprovamos que o Vishudha chakra é o vórtice de energia que psicologicamente harmoniza o pensamento com a linguagem, traduzindo e expressando o mesmo oralmente. É importante entender corretamente a função que tem esse centro, porque nele se localiza a VOX ou o SOM DO VERBO, O MISTÉRIO DO FOGO OU DO SO- LAR, porque neste centro está o princípio de despertar já que os SÍMBO- LOS ETERNOS se manifestam neste chakra em sua POTÊNCIA NOO- LÓGICA superando aos símbolos sagrados. Neurologicamente o animal homem utiliza só o hemisfério esquerdo do cérebro onde radicam as funções da mente racional e prima o empírico, o pragmático e o afetivo devocional,

diminuindo a utilização do hemisfério cerebral direito, onde estão consciên- cia volitiva dirigida, a intuição, as idealizações e o pensamento superior me- tafísico. O virya desperto ativa todo o seu cérebro, utiliza todas as potências

da sua alma, porque ele resignou previamente os desígnios e os símbolos

sagrados, utilizando para si mesmo sua alma como estratégia de cerco para sua própria INDIVIDUALIZAÇÃO.

Em câmbio o animal racional chamado homem diminui a utilização consciente dessas funções, ativando o chakra vishudha, sendo capturado pelso símbolos sagrados e estruturas lingüísticas subjacentes nele, sejam religiosas, políticas, filosóficas, científicas, de características notoriamente sinárquicas. É o caso dos gurus, mestres, mãos-santas, políticos, intelectua-

lóides científicos, etc., da sinarquia mundial que ativaram consciente ou inconscientemente este chakra, despertando no mesmo as forças luminosas dos símbolos sagrados depositadas na ontologia, no ser do chakra, gerando com isso a emergência psicológica de certos complexos arquetípicos que in- cidem diretamente na formação da personalidade e do ego. No chakra vi- shudha, como no anahata, se estruturam os símbolos sagrados que contém as forças luminosas mais perigosas da alma criada, nela se enquadra um substrato inconsciente desses centros ou vórtices de energia anímica, o ar- quétipo devoção e o arquétipo verbo sagrado, dois dos complexos mais alie- nantes da consciência humana que tem potência sedutora para FAGOCI- TAR ao Eu e sumi-lo nas condições psicóideas destes complexos. Por isso afirmamos que os que se crêem profetas, messias ou enviados divinos e que atuam em nome das grandes organizações religiosas, políticas ou científicas da sinarquia mundial são simplesmente seres adormecidos, parte de um me- canismo metafísico demiúrgico que suprimiu suas vontade alienando-as em

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certas enteléquias sagradas ao serviço dos demônios sustentadores dessa criação.

Só podemos escapar do poder destes centros se não despertamos estes

chakras. Se os ativamos devemos conhecer as técnicas hiperbóreas para re- signar os símbolos sagrados, as quais estamos desarrolhando neste ponto. Por isso é importante compreender que este caminho é a trilha do GUER- REIRO, DO HERÓI, DO CAVALEIRO QUE CAVALGA SOBRE SEU PRÓPRIO CAVALO, QUE TEM EM SEU PODER A ESPADA DO CONHECIMENTO E O ESCUDO DA ESTRATÉGIA, mas que funda- mentalmente porta em si o VALOR e a HONRA dos homens que, caídos na ordem material, pretendem levantar-se e dignificar-se de sua condição de

criaturas criadas e pecadoras a homens em sério. Quando no referimos a ser HOMENS EM SÉRIO nos situamos no plano do CAVALEIRO, DO

MONGE GUERREIRO, DO NOBRE DE ESPÍRITO QUE SABENDO- SE HUMANO QUER DEIXAR DE SER DEMASIADO HUMANO, PORQUE ELE SABE QUE PORTA EM SEU ESPÍRITO O DIREITO TRANSCENDENTE DO DIVINO, DO ETERNO.

Para realizar esse processo ele deve ativar os símbolos eternos de seu

próprio espírito e desarrolhar todos os aspectos interiores de si mesmo, des- pejando sua própria debilidade, compreendendo o A-MOR sem cair no AMOR, compreendendo a PIED-ADE sem cair na DOR, compreendendo a

PAIXÃO sem cair na DEVOÇÃO, compreendendo a CRIAÇÃO sem cair na ILUSÃO.

Se não caímos nestas armadilhas e resignamos os conteúdos sacros do vishudha obteremos o poder as SABEDORIA compreendendo o VERBO que nos permite viver o A-MOR ETERNO LIVRE DA DOR, DA DE- VOÇÃO E DA CRIAÇÃO.

Por último, temos os dois centro superiores da alma criada, os cha- kras superiores AJNA e SAHASRARA que são em definitivo os dois aspec- tos mais inferiores do NOSSO SER ETERNO, O LUGAR DA CONSCI- ÊNCIA O PRIMEIRO E ONDE RADICA O NOSSO EU ETERNO O SEGUNDO.

O ajna chakra também se localiza no cérebro, tendo certa importância

a glândula pineal. Psicologicamente é um terreno psíquico onde se desen- volve a CONSCIÊNCIA e onde se estruturam os processos racionais e o pensamento. É interessante compreender noologicamente este centro da

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máquina humana, do micro-cosmos, porque assim como o vishudha, tam- bém no ajna estão as armadilhas do maya, mas devemos salientar que existe unicamente UM SÍMBOLO SAGRADO que porta o mais poderoso dos arquétipos, o ARQUÉTIPO DEUS.

Neste arquétipo se encontra a figura do COMPLEXO PSICOLÓ- GICO MAIS PODEROSO DA ALMA HUMANA, O DE CRER-SE UM DEUS, UM ENVIADO, UM AVATAR, ANJO, ARCANJO, ETC., RE- PRESENTADA NO MITO DO PROFETA.

O homem discípulo de algum centro da sinarquia religiosa ou esoté- rica, depois de haver ativado todos os chakras e símbolos sagrados se con- verte em uma ENTELÉQUIA MANÚ, em uma criatura evoluída que cumpriu à risca com o plano evolutivo de sua MÔNADA. A alma entele- quiada no arquétipo MANÚ, desta forma se incorpora na ilusão mesma,

sendo a mesma parte deste todo, desta grande obra criacionista do UNO, do demiurgo satânico. Este ser deixou de existir em seu EU e se fundiu no si mesmo entelequial, participando de uma MÔNADA ARQUETÍPICA , sendo um elemento das hierarquias dos deuses do maya, um ser que geral- mente participa executivamente na estrutura religiosa esotérica da sinar- quia como rabino, sacerdote de alta hierarquia, bispo, cardeal, papa, guru, yoguini, santo, ou um grande mestre da maçonaria, teosofia, etc. Seja qual for o caso sempre está seu ser tomado pelo ARQUÉTIPO DEUS OU SA- CERDOTAL e participa das estratégias demiúrgicas, sendo um enganado que jamais escapará da ilusão, da criação, por melhor na hierarquia que es- teja. Ao despertar o arquétipo deus ou sacerdotal, ele se fundiu na alma cri- ada e deixou de lado toda a possibilidade de individualização, tendo perdido seu Eu, e seu Espírito escorrido da alma. O SER TRANSCENDENTE E ETERNO DESCEU COMPLETAMENTE À ORDEM MATERIAL, DEIXANDO DE SER ESPÍRITO PARA SER UMA ALMA PURA, PARA SER PARTE DA CRIAÇÃO ILUSÓRIA DO MAYA, SEM A

MÍNIMA POSSIBILIDADE DE RECUPERAR SUA ORIGEM, DE- VENDO EXISTIR NESTE ESPAÇO DE CRIAÇÃO MATERIAL ATÉ O FINAL, ATÉ QUE O INCOGNOSCÍVEL, JUNTO AOS GUERREI- ROS DE KRISTOS-WOTAN, DESENCADEIEM A DESTRUIÇÃO DA CRIAÇÃO DO UNO ATRAVÉS DA NOITE CÓSMICA, QUANDO TODOS OS MUNDOS DO UNO SE DESINTEGREM NO ETERNO.

Que deve realizar o virya para não desencadear este símbolo sagrado?

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Qual é a técnica ou estratégia hiperbórea para desativar ontologica- mente os símbolos sagrados e os complexos psíquicos que cercam o mesmo?

Indubitavelmente e depois de ter analisado os chakras menores e ago-

ra os centros superiores, devemos compreender que desligar-se das estrutu-

ras dogmáticas e não apegar-se aos símbolos sagrados ou sacros que se en-

contram disseminados na superestrutura mundial esotérica e religiosa é uma condição fundamental, se não queremos que os mesmos despertem em nosso interior os seus desígnios anímicos e psicológicos. Para que isto não se suceda é inevitável adquirir ESTRATÉGIA e a mesma se encontra nestes escritos, mais especificadamente, para não produzir a emergência dos aspec- tos demiúrgicos destes centros devemos resignar primeiro os desígnios do anahata chakra, porue automaticamente o aspecto devoção desperta no ajna

seu símbolo sagrado, mas se resignamos o mesmo podemos utilizar todas as

potências noológicas e gnoseológicas que se encontram em nosso cérebro e desenvolver consciência ABSOLUTA, podendo com isso desencadear o SÍMBOLO ETERNO QUE SUBJAZ NESTE CENTRO DE CONSCI- ÊNCIA: O SÍMBOLO DE ORIGEM.

Queremos significar com esta definição que somos amos absolutos de nossa alma, e se conseguimos concretizar a difícil tarefa de SEPARAR A ALMA ou minor mundus, da ALMA CÓSMICA ou maior mundus, po- demos aceder internamente a REVERTER A ALMA PELO ESPÍRITO, E

SEREMOS HOMENS EM SÉRIO, SERES DESPERTOS PRONTOS PARA ADQUIRIR POR SI MESMOS O DIREITO DIVINO DO E- TERNO, A TRANSMUTARNOS EM VIRYAS, EM TULKUS, EM GUERREIROS DE KRISTOS-LÚCIFER.

Mas unicamente acedermos a essa REAL possibilidade sempre e quando compreendamos nosso SÍMBOLO DE ORIGEM, o qual é um po- der que denominamos Vril, que representa em si mesmo psicologicamente uma ATITUDE NOOLÓGICA ANTE A REALIDADE E O INIMIGO

ESCONDIDO NELA. O mistério do SÍMBOLO DE ORIGEM é a terrível imagem da

QUEDA DE NOSSO SER ETERNO AO MUNDO DO UNO e através de sua visualização interior podemos compreender toda história pessoal, familiar, racial e espiritual do MOMENTO e ATO em que fomos engana- dos e projetados na ordem material, mas é importante destacar que nela não

só encontramos as causas gerais do engano senão que penetramos em nos-

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sos motivos particulares, nossos motivos KÁRMICOS pelos quais cedemos noológicamente e descemos ao universo demiúrgico.

O símbolo de ORIGEM contém em seu contexto ôntico um aspecto

TRANSCENDENTE DO SI MESMO NOOLÓGICO, DE NOSSO E- TERNO ORIGINAL.

Podemos afirmar que SAHASRARA CHAKRA ou centro de CONSCIÊNCIA ABSOLUTA, ONDE RADICA O EU, quando o mesmo se libera do símbolo sagrado do ajna chakra, é o único chakra ou centro de energia superior no demiúrgico, porque em realidade ao estar nosso ser es- truturado na alma enquanto estamos adormecidos, a energia do mesmo a- nima a alma, mas ao nos libertamos da mesma e nos tornarmos senhores de sua realidade nos situamos no VRIL , que é a energia do sahasrara e desde ali acedemos a nosso símbolo de ORIGEM despertando definitivamente em

nossos mundos espirituais interiores. Dessa forma nos convertemos em TULKUS, em seres que podem e-

xistir em consciência absoluta cá nesta ordem criacionista e conhecer seu DESTINO, compreendendo o PASSADO, entendendo totalmente o PRE- SENTE e intuindo noologicamente o FUTURO.

COMPANHEIROS DE CAUSA, CAMARADAS DE LUTA, ES- PERO QUE COMPREENDAM INTELECTUALMENTE O DESCRITO NESTA ANÁLISE DOS CHAKRAS. É IMPORTANTE ENTENDER

QUE OS LIMITES SEMÂNTICOS DA LINGUAGEM NÃO PERMI- TEM UMA DESCRIÇÃO MELHOR DO MISTÉRIO ANALISADO, MAS ESPERO QUE VÓS, OS VERDADEIROS BUSCADORES DO MISTÉRIO DA LIBERAÇÃO DOESPÍRITO APELEM À SUA MÁXI- MA VONTADE INTELECTUAL E ESPIRITUAL PARA ENTENDER E COMPREENDER O QUE PRETENDO QUE ALCANCEM A VI- SUALIZAR.

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8 – A DIFERENÇA ENTRE A REALIDADE E O RE- AL

É imprescindível compreender a realidade e suas manifestações den- tro do todo porque a consciência individual está dentro do todo, por dizer, nossa realidade participa de forma direta dor real. Essa relação entre o todo ou a consciência coletiva, ou melhor dizendo, o inconsciente coletivo do

mundo do demiurgo, do Uno, cria uma ilusão tal na realidade do sujeito ou do homem que este percebe o mundo de acordo com as manifestações prove- nientes de duas ordens metafísicas. A primeira ordem está representada pe- la natureza concreta dos entes concretos e finitos, por dizer, essa primeira da percepção da realidade, a realizamos através da nossa consciência, de a- cordo com os parâmetros que se traduzem dos ARQUÉTIPOS E SEUS DESÍGNIOS NATURAIS. Por dizer, a natureza se manifesta na nossa consciência tal como é em sua manifestação arquetípica e tal como é em sua

realidade, o qual permite que em sua inter-relação entre o real do natural e

o real do humano, por dizer, a consciência livre da realidade se comunique

entre si permitindo uma mancomunação entre o espírito eterno subjacente na ordem incriada pelo INCOGNOSCIBLE e o espírito eterno dentro da alma humana. É dessa maneira que a realidade das formas é uma manifestação do real, de- formada pela metafísica dos deuses traidores ao espírito eterno, a qual está condicionada pelos arquétipos psicóideos projetados pela sinarquia ao real, os quais incidem diretamente sobre uma nova conformação e formação do

real na consciência do homem, o qual percebe esta realidade distorcendo-a. Isto significa que o homem em sua consciência é capturado por estes

desígnios e em conseqüência disso sua subjetividade natural, a qual é cons- ciência real, determinada pelos parâmetros emanados da realidade do demi- urgo. Assim, na consciência do homem se forma uma imagem do real difu- sa, na qual o real é modificado pela ação direta dos desígnios subjacentes em cada ente da realidade. É importante compreender este ponto porque o de- miurgo, ao poder interceder no real do INCOGNOSCIBLE e modificar a

criação de acordo com seus planos, mistério tremendo que só o verdadeiro eterno sabe porquê, instalou na consciência coletiva ou inconsciente coleti- vo do real suas estratégias estruturadas nos desígnios arquetípicos. Essa

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emergência do demiurgo no real e a projeção dos desígnios não modificou todo o REAL, senão que modificou certo número de entes, mas devemos considerar que os modificados em seus contextos ontológicos e axiológicos são lamentavelmente o mais importante dentro do mundo, dentro deste es- paço-tempo de existência humana. Por isso sustentamos que se bem o real é

modificado pela ação direta do demiurgo e dos deuses traidores, o guerreiro pode perceber em sua consciência o REAL DA REALIDADE já que ainda assim temos em nós certa pré-disposição gnóstica em nosso espírito, o EU PODE resignar A REALIDADE DE DETERMINADOS ENTES E PERCEBER O VERDADEIRO SENTIDO RAL QUE EXISTE HIPOS- TASIADO NELES.

Devemos saber que o demiurgo tem em mente um plano para a evo- lução, que a mesma está pré-determinada de acordo com os propósitos dos

deuses traidores ao espírito eterno. Isto se deve a que eles também sofrem a fascinação de sua própria obra e por isso esta cópia do real, dos mundos e- ternos, se sustenta pela vontade eterna deles mesmos e da vontade anímica dos espíritos eternos que caíram por um engano de A-MOR a este espaço de

significação material. Indubitavelmente é um mistério decifrar porque o Absoluto, o IN-

COGNOSCIVEL, em sua infinita e eterna sabedoria permite este mundo de dor e de tragédias onde a alegria é simplesmente uma gota de água doce

disseminada num oceano de água salgada. Mas nós, os seres que participa- mos do eterno em nosso ser, devemos lutar de acordo com nosso nível de consciência por libertar-nos das cadeias de desígnios impostos sobre a cul- tura, a qual determina a realidade. Lamentavelmente neste plano de consci- ência o homem espiritual só pode perceber certos conceitos do porque deste tremendo mistério e tentar entender o mundo e as mentiras sujeitas através da história pela sinarquia internacional é o principal objetivo dos camara- das que pretendem libertar-se das redes ilusórias da realidade.

Só devemos lutar pelo homem de amanhã, pelo o princípio eterno de honra e lealdade a tudo o que é espiritual e saber que unicamente esta ilusão

cedo ou tarde se desvanecerá. Por isso o mujin deve permanecer alerta sem

importar o caminho individual ou coletivo que ele eleja seguir, ele deve pla- nejar sua estratégia de liberação de acordo com as táticas que ele considera

mais convenientes. HAJA ELE ELEITO UM CAMINHO APOLÍNIO OU

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UM CAMINHO DIONISÍACO, ELE DEVE ESTAR ALERTA E DECI- DIDO A DAR O SALT AO ETERNO.

Por isso devemos distinguir a árvore do bosque, devemos compreen-

der os desígnios subjacentes nos arquétipos e saber lê-los e resigná-los baixo as redes hipnóticas dos mesmos, porque nos sumirão na dor, no sofrimento e adormecerão nossa consciência capturando ao EU e ao nosso ESPÍRITO aos conteúdos axiológicos, éticos e estéticos dos mesmos.

Para que isso não se suceda é primordial compreender os arquétipos

essenciais dessa criação, como são: o arquétipo mãe, o arquétipo pai, o ar- quétipo dinheiro, o arquétipo monge, o arquétipo sangue, o arquétipo guer- reiro, o arquétipo mago, o arquétipo guerra, o arquétipo amor, o arquétipo

homem, o arquétipo mulher, o arquétipo profissão, o arquétipo deus, etc. Simplesmente nomeamos uma lista dos quais consideramos os mais signifi- cativos, por isso devemos compreender que todo ente da criação, concreto ou

abstrato, é em si um arquétipo, e tem sobre si uma REALIDADE DESIG- NADA ONTOLOGICAMENTE E AXIOLOGICAMENTE , MAS DE- VEMOS ENTENDER QUE RESIGNADOS O SEU SER EM SI E SEU SER PARA O HOMEM, CADA ARQUÉTIPO SE ABRE GNOSEO- LOGICAMENTE E PODEMOS PERCEBER GNOSTICAMENTE E PODEMOS PERCEBER O REAL E O ETERNO HIPOSTASIADO PE- LO INCOGNOSCÍVEL PARA NOSSA MELHOR COMPREENSÃO

DO REAL E DO ETERNO. O mundo é uma diversificação de arquétipos coletivos psicóideos que

se manifestam em uma ordenada ilusão, estruturada em diferentes ordens de significação espaço-temporais tridimensionais. Assim o que denomina- mos realidade são fenômenos que se sustentam no real, mas que sofrem a ação do demiurgo e de suas ciências gnoseológicas, com as quais ele tem o poder de modificar os espaços topológicos e as formas arquetípicas contidas

neles. Indubitavelmente em nossa psique, capturada no mundo de Maya e revertida pelo engano ilusório dos arquétipos psicóideos, o real se distorce pela ação dos complexos sociais ativados na cultura, sendo vítima das proje- ções virtuais que emanam das estratégias culturais geradas pela sinarquia política, religiosa, financeira, etc. Nosso ser, nosso EU, tem uma relação direta e carismática com o espírito subjacente nas formas essenciais do RE- AL, e pode saber e compreender a verdade da mentira ilusória que se projeta

pela ação dos desígnios arquetípicos psicóideos emanados pelo demiurgo e

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sustentados pelos homens mecânicos e adormecidos fascinados pela REA- LIDADE. Existe uma relação direta entre a ilusão de MAYA, o DEMIURGO e a HUMANIDADE DOENTE, porque há uma retroalimentação biunívoca entre a realidade e a humanidade adormecida. Isto se deve a que o ANIMAL

HOMEM EVOLUÍDO é um ser permeável às contingências da cultura mundial e responde mecanicamente a todos os complexos sociais e culturais promovidos pela sinarquia mundial.

Isto é assim porque o demiurgo necessita da mecânica humanidade, e estes homens, criaturas evoluídas de raças não puras necessitam de seu cri- ador para continuar existindo; por isso existe uma humanidade que respon- de ativamente aos planos do demiurgo e serve às finalidades ou supra- finalidades do mesmo. A única vítima dessa engrenagem ilusória é o ho- mem espiritual, o homem em vias de sua própria INDIVIDUALIZAÇÃO, porque primeiro deve lutar como um guerreiro em si mesmo para conter sua alma material e resignar os conteúdos inconscientes incorporados a sua psique individual, e segundo porque tem que resistir até o último de seus dias com valor e honra ao bombardeio cultural e psicológico que o inimigo projetou ao seu EU para destruí-lo anímica e espiritualmente. Por isso o verdadeiro homem que busca sua própria INDIVIDUALIZA- ÇÃO e vive carismaticamente no REAL, deve saber e compreender que re- quer uma VONTADE CONSTANTE, DE UM INTELECTO LÚCIDO E DE UMA TOTAL CONVICCÇÃO DE CONSCIÊNCIA HIPERBÓREA PARA RESISTIR COM VALOR E HONRA ÀS EMANAÇÕES DES- TRUTIVAS DA REALIDADE PROJETADAS PELO INIMIGO. Em po- der de di mesmo e decidido a dar batalha, o guerreiro hiperbóreo resistirá e destruirá a mentira ilusória de maya e se transmutará em um virya desper- to conectando-se carismaticamente com os DEUSES HIPERBÓREOS E SEUS CAMARADAS NO MUNDO, COM OS QUAIS COMBATERÁ

O INIMIGO ATÉ QUE CHEGUE A BATALHA FINAL ONDE TODA A REALIDADE ILUSÓRIA DE MAYA SERÁ DESTRUÍDA E TODOS PODEREMOS RETORNAR À PATRIA DO ESPÍRITO, AOS MUN- DOS ETERNOS.

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9- O INCOGNOSCÍVEL E OS SIDDHAS LEAIS. O DEMIURGO E OS DEUS TRAIDORES AO ESPÍRI- TO ETERNO.

No capítulo anterior revisamos a relação existente entre a realidade do mundo de maya, contida em uma superestrutura cultural ou consciência coletiva social, da qual emanam e se projetam os arquétipos psicóideos às massas com seus correspondentes desígnios. Também analisamos o que se encontra detrás dessa consciência coletiva social ou mundial em um incons- ciente coletivo mundial, onde se encontra depositado o REAL do mundo e seu verdadeiro sentido.

Havendo examinado estes pontos devemos compreender estas verda- des e saber que detrás da realidade está o DEMIURGO e suas hordas ala- vancando esta estrutura cultural e sustentando seu plano evolutivo mundi- al.

Agora, o que é o demiurgo? Ou quem é? Ou quem são estes deuses? Porque os deuses aliados do espírito eterno permitem a ação do demiurgo? Por que os deuses eternos não destroem a obra do Uno? Por que o Incog- noscível, o qual é perfeito e infinito, permite ao demiurgo criar algo finito e perecedor?

Indubitavelmente são centenas ou talvez milhares de perguntas a se responder, e sem lugar a dúvidas, quanto mais penetramos em um terreno que escapa aos limites axiológicos de nossa esfera gnoseológica de conheci- mento, vamo-nos introduzindo em um mundo metafísico onde as perguntas se convertem em tremendas dúvidas que cada vez mais requerem de nós uma vontade intelectual e espiritual ciclópea, gigantesca.

É importante destacar o aportado por grandes gênios, viryas desper- tos ou em vias de despertar que consciente ou inconscientemente, sendo partícipes de uma estratégia hiperbórea, contribuíram a plantar certos sím- bolos tradicionalistas, nacionalistas e hiperbóreos. Muitos filósofos, psicólo- gos, literatos, historiadores, etc., descreveram em suas linguagens à perfei- ção, o demiúrgico do mundo e especificadamente o demiurgo e seus asseclas dirigentes da sinarquia internacional, tanto física quanto meta-física. Mas é fundamental destacar um ponto que alguns por motivos estratégicos não

explicam totalmente em seus comentários. Por exemplo, o psiquiatra Carl Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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Gustav Jung ou os tradicionalistas René Guenon e Julius Evola. Simples- mente por razões estratégicas muitos não escrevem a luta que desencadea- ram no mundo os inimigos do demiurgo para libertar aos virya presos e as estratégias levadas a cabo por esses poderes HIPERBÓREOS.

Devemos considerar este ponto mui seriamente, porque ele é a causa fundamental das estratégias do demiurgo para a destruição espiritual e cul- tural dos sistemas políticos, culturais, filosóficos, religiosos, etc., que pos- suam certos símbolos ou signos HIPERBÓREOS.

O que é importante diferenciar é que, como analisamos no princípio e que de alguma maneira Jung, Guenon e Evola determinaram intelectual- mente e afirmaram por um entendimento metafísico superior a realidade desde suas concepções éticas, axiológicas e lingüísticas, todos os aspectos

visíveis e invisíveis da criação do Uno e do espírito cativo de acordo com suas linguagens. Mas unicamente a GNOSE HIPERBÓREA descreve tati- camente e em forma absoluta as realidades concretas ou abstratas que parti- cipam de uma dualidade sustentada pelo demiurgo desde o plano gnoseoló- gico ou ente Uno da criação material. Prosseguindo e como sustentamos anteriormente, todos os entes, incluídos seu ser em si e seu ser para o homem (especialmente o homem, em sua alma como ser criado, material e finito e em seu espírito como ser incriado, eterno e infinito) e participam de uma totalidade anímica e psicológica dos eternos

opostos ontológicos, os quais se encontram estruturados em cada centro as máquina humana. Mas o que nos concerne primeiramente é compreender como o criado pelo demiurgo em sua ciência mágica ilusória está labirinti- camente ordenado em um mundo axiológico onde as concepções diferem em

opostos. Por exemplo, na religião, cristianismo, budismo, etc., em política capitalismo, marxismo, etc., em filosofia, idealismo e materialismo, em éti- ca, o bem e o mal, etc. Também podemos encontrar estes opostos em múlti- plos entes naturais, como o dia e a noite, cão e gato, montanha e planície, etc. Essas situações são o jogo dos ARQUÉTIPOS, OS QUAIS SÃO E- MANAÇÕES E PROJEÇÕES DO DEMIURGO PARA DISSOLVER A CONSCIÊNCIA DO VIRYA NA MULTIPLICIDADE ONTOLÓGICA E AXIOLÓGICA, CIRCUNSTÂNCIA QUE LEVA À ATOMIZAÇÃO DE COMPLEXOS E À DESINTEGRAÇÃO DO EU NOS OPOSTOS LABERÍNTICOS.

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Neste xadrez metafísico, onde a realidade, distorção ôntica do real é um jogo de aparências e de imagens que se apresentam ao Eu com todo o seu poder luminoso e fascinador. Isto exerce um efeito na consciência do homem por um motivo bem particular, é a constituição ambivalente da es- trutura lógica da razão ou do discernimento mental. Como afirmamos em outros pontos, a alma ou MICRO-COSMOS é uma réplica do MACRO- COSMOS, por dizer um minus mundus que contém em seu interior todas as imagens do maior mundus. Podemos deduzir que a mecânica da estrutu- ra mental está constituída por dois princípios arquetípicos contraditórios e opostos, exatamente como os dois arquétipos micro-cósmicos sustentadores

da criação material do uno. Mas adiante detalharemos baixo o estudo da CABALA ÔNTICA HIPERBÓREA A CONSTITUIÇÃO MÁGICA CI- ENTÍFICA DO MACRO-COSMOS. Por isso essa formação epistemológica da mente ou do princípio primordial que é a lógica formal ou razão, se relaciona a duas ANTÍTESES ONTO- LÓGICAS, onde o EU, SER ETERNO, deve fazer uma leitura da realidade em seu espaço mental ante uma disjuntiva BINÁRIA, constituídas por o- postos arquetípicos que se podem representar como: 1) simples princípios

opostos; 2) enlaces de princípios opostos; 3) relações de enlaces opostos e 4) estruturas conceituais compostas. Sem dúvida que essas interações lógicas e

ontológicas de opostos se desenvolvem dessa maneira segundo a intensidade

mental do virya ou a capacidade energética do espírito do mujin, já que o pasú, simples homem animal racional unicamente pode abarcar um princí- pio lógico pensante que rara vez alcança a segunda opção. Em câmbio o vir- ya desperto, sua lógica mental desenvolve a máxima capacidade intelectual

atuando no máximo expoente lógico, que é a análise da realidade através

das estruturas lógicas. Essa diferenciação entre o pasú e o virya se deve a que o animal ho-

mem racional, ao não ter vontade intelectual, suas capacidades estão dimi-

nuídas. Em câmbio o mujin, ao possuir um EU firme em uma capacidade intelectual orientada, pode discernir a realidade e o real da mesma, utili- zando todas as opções lógicas, podendo decifrar, podendo decifrar através de sua razão ou intelecto os labirintos ilusórios de MAYA em suas diferentes conformações culturais emergentes na superestrutura cultural macro- cósmica do demiurgo. Por isso afirmamos que espírito é sinônimo de vontade.

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Que à maior vontade, maior força espiritual. Que o espírito eterno é vontade, energia vital transcendente. Que com a maior vontade o espírito desperta as capacidades ontológicas.

Que com a maior capacidade lógica maior estrutura cultural. Que com a maior estrutura cultural melhor leitura da verdade do Maya. Que com a maior vontade intelectual, maior vontade nos demais centros. Que a maior vontade resigna os complexos. Que os complexos são estruturas psicóideas geradas por falta de vontade.

Que os complexos diluem a vontade do EU. Que os complexos são partes de estruturas conceituais macro-cósmicas do mundo externo que participam da psique do virya que perdeu a vontade. Que unicamente o virya resigna a alma com vontade e entendimento inte- lectual. Que a realidade do mundo do demiurgo se decifra intelectualmente. Que se pode com vontade resignar as intenções depositadas nos entes. Que o virya deve utilizar todo o poder de sua vontade para resignar seus complexos psicológicos e também resignar o real das estruturas culturais ilusórias sustentadas pela sinarquia cultural do Uno. Que a liberdade é vontade e a vontade é o EU ETERNO. POR ISSO O GUERREIRO É VONTADE PURA EM AÇÃO ATÉ A ETERNA VONTADE DO INCOGNOSCÍVEL.

O guerreiro que compreende interiormente que o inimigo está em to- das as partes e que o único que lhe pertence é seu mundo interior, sempre e quando ele tenha conseguido destruir e resignar sua própria alma, seu ser anímico, pode entender as profundas raízes do engano ao que esteve subme- tido quando era presa de si mesmo e das redes do destino. Devemos reco- nhecer que unicamente conseguiremos que os siddhas leais apóiem nossa

estratégia individual e coletiva sempre e quando recuperemos nossa inte- gridade espiritual e nos reorientemos interiormente, ocupando o CENTRO desde qual o EU se afirme em uma mística hiperbórea e desde ali possa ES- CUTAR O CANTO DOS SIDDHAS. Mas é imprescindível compreender que nem sempre os deuses leais coinci- dirão com nossa estratégia, posto que talvez o KAIROS ainda não se tenha feito presente, não esqueçamos que estamos baixo a era do KALY YUGA e essa se caracteriza pelo rigor do MATERIALISMO e a MASSIFICAÇÃO DA CONSCIÊNCIA.

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Esta era nem sempre é igual a todas as geografias do planeta, já que em determinadas zonas é menor que em outras e um exemplo disso é a ação

do mesmo em nosso país*. A Argentina hoje tem uma ação direta do Kaly Yuga e todas as forças do inimigo estão orientadas em uma estratégia de

destruição nacional, onde a sinarquia com suas diferentes arestas de poder,

junto a um poderoso aporte metafísico por parte dos siddhas traidores está tratando de suprimir totalmente o terrível SÍMBOLO ETERNO GRA- VADO A FOGO NA DOUTRINA PERONISTA PELA VIRYA DES- PERTA EVA PERON.

Por isso devemos compreender que não é fácil reorientar a mirada dos deuses, porque existem ainda outros lugares onde as estratégias hiperbóreas são mais importantes e elas sim requerem a assistência dos camaradas divi- nos. Por isso o guerreiro deve assistir-se a si mesmo sem pedir nada, supor-

tando tudo, é o GRANDE SOLO, e unicamente conta com uma só arma para lutar contra as hordas da sinarquia mundial, e é a sua VONTADE LUCIFÉRICA.

Mas em realidade jamais estamos sós, porque sempre temos o carisma de nosso divino ser original, de nosso camarada eterno que desde a ORI- GEM nos assiste e nos anima a resistir com todas as forças à dor, ao sofri- mento que os tiranos nos submetem neste universo material. Por isso, ainda

que pareça que estamos totalmente sós e que à nossa volta estão todos sub-

mersos no oceano da vida, com sua consciência fascinada pelos luminosos arquétipos burgueses que seduzem aos viryas e os arrastam a uma loucura coletiva onde o único princípio é o dinheiro, o poder, o sexo, em definitiva o de viver como um burguês. Devemos saber que a verdade está com o homem

desperto, com o homem íntegro e firme em suas convicções doutrinárias, que lhe outorgam lucidez intelectual, ousadia emocional e um valor de espí- rito, próprio da sabedoria que o nutriu. O guerreiro que realize essa construção em si mesmo cedo ou tarde se rela- cionará com seus camaradas e com os deuses leais, porque só jamais perma- necerá, já que à medida que resistimos às forças desatadas pelo inimigo, in- ternamente nos TRANSMUTAMOS EM VIRYAS DESPERTOS, EM TULKUS, EM SIDDHAS.

*NOTA DO TRADUTOR: o autor é argentino.

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ESTE É O GRANDE FEITO DO GUERREIRO, SER UM DEUS EM SI MESMO, DESENVOLVENDO O PODER.] NOOLÓGICO

PRÓPRIO DOS SIDDHAS LEAIS E COM ELES SOMARMO-NOS ÀS HORDAS HIPERBÓREAS QUE AO FINAL DERROTARÃO O DE- MIURGO E SUA SINARQUIA MUNDIAL.

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10- A CULTURA E SUA INCIDÊNCIA NA FORMA- ÇÃO DA PSICOLOGIA DO PASÚ E DO VIRYA.

Este inimigo na realidade se apresenta como um sistema de estrutu-

ras culturais diversas, nas quais de forma piramidal se colocam dois extra- tos sociais. Primeiro os político-religiosos e segundo os econômico- financeiros, que são as colunas principais deste templo que sustenta a reali-

dade do mundo. Essas estruturas são o cimento de toda estrutura de poder da sinarquia mundial e é sumariamente importante reconhecer o tremendo impacto que tem na formação da realidade social, da realidade econômica,

da realidade financeira, da realidade cultural, etc. Por dizer, o todo cultural

que nos rodeia e nos engloba se forma no exterior como uma grande organi- zação supra-internacional que agrupa em seu seio as maiores estruturas

econômicas, políticas e financeiras, unificadas baixo a ação de um poder te- ocrático que pretende instaurar no mundo um governo mundial único e

absoluto. O perigo é iminente, o virya será atacado em todos os seus flancos e

deverá estar preparado, com as armas nas mãos se pretende sobreviver, por- que essa não é uma simples comédia, é o drama da vida, é a tragédia da al- ma. Só os que tem uma vontade de ferro suportarão o karma do seu destino

e se negarão ao demiurgo.

Devemos entender que o maior inimigo é a CULTURA SINÁR- QUICA, em realidade está mal conceituado, porque cultura é um termo que tem em si mesmo um valor transcendente, é hiperbóreo já que as raças pu- ras e nobres como os dórios, os latinos, os germanos, os godos, são os verda- deiros criadores de civilização e cultura. Por isso dizemos que está mal em- pregado o termo e deveríamos denominar o mesmo de CONTRA- CULTURA SINÁRQUICA DESTRUIDORA DA CULTURA E DA CI- VILIZAÇÃO. Desde uma ótica e perspectiva hiperbórea é imprescindível a cultura, por- que ela nos permite desenvolver todos os aspectos do ser. Basicamente desde

a infância somos frutos de um cultivo interior que se dá progressivamente, primeiro desde a família, logo através da escola, e finalmente por diversos meios de acordo com nossa eleição; isto está diretamente relacionado ao nos- so nível de ser interior ou nossa realidade sócio-econômica, sócio-cultural e

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a múltiplos fatores externos. Indubitavelmente desde crianças e de acordo com o arquétipo família que encarnamos seguindo a herança genética de nosso sangue, porque sempre se encarna sobre a mesma genealogia, nossa

formação cultural está determinada por vários fatores a se ter em conta, en- tre eles o inconsciente coletivo racial de nosso sangue, porque dele provem nossa idiossincrasia familiar, variando se somos descendentes de uma etnia

italiana, espanhola, germana, semita ou judia. Jung sustentava que de a- cordo com nosso inconsciente coletivo racial se estruturavam os complexos formadores da personalidade e do ego, e isto era determinante na conforma- ção de nosso ser anímico egóico ou nossa alma. Dessa maneira nossa psique

sofre de uma formação primeira pelos aportes psicogenéticos determinados pelos arquétipos e os instintos contidos no sangue ou etnia, que é a que nos contem em nosso micro-cosmos. Nossa formação parte assim de vários fei- tos essenciais que se entrelaçam entre si: a raça, o sangue, a família, as cir- cunstâncias etiológicas culturais, as características geomânticas do solo e as influências metafísicas astrológicas e astronômicas. Todos esses fatores mais os aspectos kármicos e dármicos adquiridos nas sucessivas encarna-

ções nesta ordem material DETERMINAM NOSSA FORMAÇÃO ON- TOLÓGICA ATUAL.

Agora, o que é mais determinante: o que existe na alma como subs- trato kármico ou o meio cultural?

Esta pergunta é uma das questões mais profundas de nossa existên- cia, porque em realidade nosso ser eterno, nosso EU, ao estar amarrado na alma material deveria potencializar os substratos anímicos kármicos e dár- micos. Mas isso não é assim, devido ao feito certo que a alma ao desencar- nar baixo a ação de um símbolo sagrado pela ação dos senhores do KARMA OU OS DEUSES DO DESTINO, quando eles intervém no fim da existên- cia de forma trágica, tal é o caso da morte por acidente, etc., que encurta a vida do pasú ou simplesmente pela morte ou fim da vida física pela ATI- VAÇÃO DO ARQUÉTIPO MORTE, a alma desencarnada fica assim em um estado de SUSPENSÃO ANÍMICA E PSICOLÓGICA, POR DIZER QUE OS SENHORES DO DESTINO EXECUTAM NA ALMA UM PROCESSO DE SUBTRAÇÃO DA MEMÓRIA OU DE LIMPEZA ONTOLÓGICA, GERANDO ISSO A PERDA DE SUA CONSCIÊN- CIA INDIVIDUAL, DE SUA INDIVIDUALIDADE. O PASÚ EM SEU ETERNO RETORNO AO MUNDO ILUSÓRIO DO MAYA, O FAZ

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SEM RECORDAÇÕES DE SUA VIDA ANTERIOR, PORQUE SEU SER FOI MANIPULADO E SUA MEMÓRIA FOI DESESTRUTURA- DA.

Mas devemos relembrar que ele tem em seu inconsciente, nos regis- tros ônticos de seus chakras, certos conteúdos psíquicos de suas vidas pas- sadas, mas estes não podem ser ativados pelo mesmo, pela ação dos TAPA SIGNOS que lhe impuseram os deuses do karma sobre sua alma. Em outro ponto analisaremos detalhadamente este tema, simplesmente que- remos adiantar que a alma não é uma TÁBUA RASA, mas nem sempre o karma determina a futura existência do ser. O afirmado no ponto anterior, que o que se traz a existência como valores ontológicos kármicos, são fatores

psicoanímicos que estão de forma inconsciente, por dizer em estado potenci- al, e eles podem ser despertados ou não, tendo que ver nisso o grau de evo- lução do pasú ou virya adormecido. Em realidade devemos compreender profundamente os conteúdos inconscientes que ficam como resíduos psico- lógicos no registro histórico do ser, são formações psíquicas que ficam estru- turadas em cada um dos centros do micro-cosmos, nos chakras, em forma de

COMPLEXOS PSÍQUICOS ARQUETÍPICOS, os quais analisaremos. DESSA FORMA PODEMOS AFIRMAR QUE EM CADA CHA-

KRA OU VÓRTICE DE ENERGIA DA MÁQUINA HUMANA, EM UM SUBSTRATO INCONSCIENTE DO REGISTRO ONTOLÓGICO

DE CADA CHAKRA, VÃO FICANDO REGISTRADOS CERTOS CONTEÚDOS DE CONSCIÊNCIA QUE GERALMENTE SÃO OS QUE FORAM MUITO SIGNIFICATIVOS NA VIDA DESSA ALMA OU DESSE SER EM PARTICULAR.

Dessa forma os sucessos que comoveram a vida deste indivíduo e que foram muito significativos, seja emocionalmente a nível do chakra do cora- ção, ou intelectualmente a nível do ajna chakra, ou talvez instintivamente a

nível dos chakras inferiores, com segurança esses acontecimentos se gravam

a fogo. Primeiro na consciência do pasú ou virya e logo se depositam como recordações no inconsciente pessoal do mesmo, estruturando-se de acordo

com seu contexto axiológico no centro ou chakra que lhe é correlativo. Isto se sucede dessa maneira porque a impressão ou o que impressiona a esfera sensorial do pasú é tão vital oou importante para sua existência que no ge- ral produz um SALTO EVOLUTIVO ONTOLÓGICO em seu ser.

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Por essa causa ficam registrados certos feitos ou complexos dentro da alma humana, e desta maneira estes conteúdos psíquicos são FORMAS

PSICÓIDEAS OU COMPLEXOS PSÍQUICOS QUE PODEM DE- TERMINAR A PRIORI A REALIDADE ONTOLÓGICA DA ALMA EM SUA PRÓXIMA ENCARNAÇÃO.

Mas é importante compreender que só os feitos ou sucessos altamente significativos, e geralmente de um profundo choque emocional, são os estru- turados no registro ôntico kármico da alma. Geralmente estes conteúdos estão marcados por alguma situação arquetípica, sendo de especial signifi- cação o ARQUÉTIPO FAMÍLIA, O ARQUÉTIPO AMOR, O ARQUÉ- TIPO PROFISSÃO, ESPECIALMENTE TEM MUITA SIGNIFICAÇÃO O ARQUÉTIPO SACERDOTAL E OMILITAR.

Geralmente essas estruturas arquetípicas são as que produzem deci- sivos CHOQUES ou GOLPES na realidade psíquica do pasú ou virya, produzindo estes estados interiores tão críticos que geram profundas mu- danças anímicas. Essas situações impactam a psique do pasú ou virya , es- truturando condições instintivas e fundamentalmente arquetípicas que ge- ram tal TENSÃO DRAMÁTICA que levam a modificar sua realidade a- xiológica e ontológica. Por dizer, afetam de tal maneira o interior que des- pertam certos SÍMBOLOS SAGRADOS OU DESÍGNIOS ARQUETÍ- PICOS QUE MODIFICAM A PSICOLOGIA DO MESMO.

Dali que esses substratos energéticos psíquicos ou complexos podem ser potencializados novamente em certos momentos de uma vida futura, e isso é possível se há uma COINCIDÊNCIA KÁRMICA CULTURAL, por- que em realidade o pasú jamais pode por si mesmo ativar esses registros. Só o VIRYA DESPERTO PODE FAZÊ-LO E UNICAMENTE EM CASO DE REQUERIMENTO ESTRATÉGICO. Em câmbio, o homem adormeci- do e mecânico, sumido na realidade ilusória do maya, esse processo unica- mente é possível se há uma coincidência cultural que exerça tal pressão do meio no interior do homem que leve este à ativação de determinados chakras

e à emergência de certos conteúdos mnênicos ou recordações, mas devemos assinalar que o indivíduo jamais poderá compreender esta realidade de onde provém tal visão interior, unicamente poderá entender isso se tem algum guru ou sacerdote esotérico que lhe indique tal processo. Geralmente o pasú

ativa esses conteúdos sempre e quando pertença a alguma organização mís-

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tica religiosa ou política da sinarquia, por dizer, está baixo a tutela de um símbolo sagrado.

Mas essa situação a produz a sinarquia e os deuses da mesma sempre

e quando seja mais conveniente para suas estratégias, tal é o caso de algum

MANÚ EVOLUÍDO, porque se não for assim, o homem comum, por mais que pertença a uma organização mística esotérica ou religiosa ou política da

sinarquia rara vez terá alguma recordação de sua vida anterior e menos a- inda de suas encarnações passadas, porque ele jamais conhecerá as técnicas esotéricas noológicas para poder aceder aos registros ônticos devido a que a

sinarquia religiosa jamais lhe ensinará estes conhecimentos. Unicamente o VIRYA DESPERTO, O TULKU, tem as capacidades

gnoseológicas para produzir a abertura de seus registros ônticos kármicos, sendo em determinado momento estas técnicas imprescindíveis se queremos

DESTRUIR NOSSO KARMA, porque cedo ou tarde no despertar a Gnose Hiperbórea nos indicará quando é necessário ROMPER com nossa alma e com o kármico da mesma e para isso estamos ensinando as técnicas de SE- PARAÇÃO NOOLÓGICA DOS CHAKRAS. Em poder deste conheci- mento o virya desperto, o mujin, poderá recordar todas as suas vidas ante- riores já que é VONTADE ABSOLUTA, CONSCIÊNCIA ETERNA E PORTADOR DA MAIS ALTA SABEDORIA, e em poder dela ele pode colocar-se além do bem e do mal, de todo o kármico ou dármico do metafísi-

co sinárquico.

Sem dúvida que todas essas heranças genéticas e psíquicas são cons- trutoras de uma idiossincrasia espiritual e cultural da qual nos nutrimos. Dessa forma, e através da formação familiar e dos mecanismos culturais próprios do sistema, como a educação pela escola ou universidade, isto es- truturará novos códigos culturais os quais são formativos de uma consciên- cia pessoal que determinará a personalidade do indivíduo. A contra-cultura

imposta pela sinarquia mundial e dirigida pelos setores do poder das AL- TAS FINANÇAS ECONÔMICAS INTERNACIONAIS, JUNTO A CERTAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS E POLÍTICAS, são em reali- dade os entes que tem imposto esse modelo de homem que lamentavelmente se derruba cada vez mais sobre suas próprias RUÍNAS.

Assim, a queda de todos os valores e a degradação sofrida pelo MA- TERIALISMO, que de forma atroz tem corrompido a psicologia das pessoas

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tem sido vítimas do consumismo e da mui comentada GLOBALIZAÇÃO, nos conduz a uma situação onde a única alternativa é a busca de um cami- nho que nos conduza a uma verdade diferente, porque ao seguir o DESTI-

NO dessa cultura neoliberal e desse capitalismo econômico, nós, O POVO ARGENTINO, ESTAMOS PERDIDOS.

Não pretendemos desenvolver um estudo profundo sobre a realidade do mundo nessas ordens, porque deveríamos escrever mil páginas, mas em outro ponto desenvolveremos sinteticamente a evolução política, religiosa e

histórica dessas organizações; só queremos indicar que esta cultura é MA- YA, E SABEMOS QUE MAYA É PORTADORA DE UMA ILUSÃO DEMONÍACA, DESTRUIDORA DE TUDO O QUE É HIPERBÓREO, É A AÇÃO DO DEMIURGO JEHOVÁ-SATANÁS E DE SUAS HOR- DAS DE DEUSES ADORADORES DO MUNDO MATERIAL, SUS- TENTADORES DESSA GRANDE MAGIA ESOTÉRICA ILUSÓRIA QUE SUBMETE O HOMEM A UM ENGANO CULTURAL QUE O SEPULTA EM SUA PRÓPRIA ARMADILHA.

Indubitavelmente esta é a realidade e em definitiva é o que nos toca viver cotidianamente, é o que nos marca na vida diária em todas as nossas ações, e nada pode fazer o homem comum para modificá-lo. Isto é assim e devemos tomar estas pautas, a realidade é o que é, estamos sumidos nela, e seu rigor e dureza nos golpeiam, nos bombardeiam cotidianamente na nossa

cabeça, e temos de suportá-la da melhor maneira possível. Nela nada de bom

existe para a grande massa humana, que está sujeita à dor e ao sofrimento, só uns poucos gozam da “boa vida” e dos prazeres hedonistas e materialis- tas de uma classe social BURGUESA E OLIGARCA. Essa é a REALIDADE PURA do homem nesta vida, somos carne nesta grande trituradora que é a VIDA ORDINÁRIA e como vacas ao matadou- ro, somos conduzidos sem resistência alguma. Por isso, COMPANHEI- ROS, DEVEMOS DESPERTAR, porque é a única saída honorável do ho- mem com honra, do homem com valor, sem medo do destino e que é consci- ente de si mesmo, já que a grande maré humana são gotas deste oceano de ignorância e de dor. Mas os que pertencem à realidade do Uno, os que são eleitos pelo grande enganador, são os que fecham a armadilha, são os que nos executam em sua ignorância, os que nos oprimem crendo que está certo o que fazem, porque assim é o sistema e todos o alavancam. Esta é a lei e a justiça do demiurgo, e somos CRUCIFICADOS neste VALE DE LÁGRI-

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MAS, sem poder fazer nada, porque estamos de pés e mãos atados. Por isso é imperativo despertar e retomar o caminho da consciência hiperbórea, le- gado de nossos antepassados divinos que através de nosso sangue ainda

permanece no mundo. Só esse é o caminho, devemos agarrar-nos a nosso a nosso destino de sangue, de luta, de GUERRA, e transmutar-nos em MONGES GUERREIROS, endurecer-nos por dentro e por fora como PE- DRAS, como ROCHAS, ser FOGO E LUZ que ilumina POR SI MESMO e tomar o CÉU POR ASSALTO.

Se nos tornarmos brandos, se nos entregarmos ao destino traçado pe- la sinarquia cairemos num poço do qual jamais poderemos sair, unicamente a derrota nos espera porque nada nos ajudará, ao contrário, receberemos uma pá de terra para sepultar-nos. Por isso devemos declarar-nos em estado

de GUERRA, porque isso é a realidade e sua superestrutura cultural, são os inimigos a vencer, já que perseguem a destruição do espírito, do homem ARIO-HIPERBÓREO.

O PASÚ É PARTE DESTA CULTURA E EXISTE ATRAVÉS DA MESMA, SENDO UMA ENGRENAGEM DESTE MECANISMO ILU- SÓRIO QUE É A VIDA, EM CÂMBIO O VIRYA É SUA VÍTIMA.

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11- DIFERENÇA NOOLÓGICA ENTRE AS ATITU- DES ÉTICAS PSICOLÓGICAS DO VIRYA E DO PASÚ

Existem realidades bem diferenciadas entre a psique do vírya e do pa-

sú, dois tipos de atitude que se diferenciam eticamente uma da outra. O a- nimal homem, mecanizado no mundo, se rege em sua vida, em todas as ma- nifestações diárias e cotidianas por uma ÉTICA PSICOLÓGICA, por dizer, ele só responde de uma maneira ante os acontecimentos e seus processos interiores: psicologicamente. Queremos significar com isso que o pasú, uni-

camente responde assim, porque ao não ter um centro de gravidade perma- nente, ele é parte de uma maquinaria psicológica coletiva que o forma em seu interior, programando sua mente e seu ser para que atue de acordo a essas premissas e responda a elas, sem perguntar, sem interrogar, sem ques- tionar. Assim, sua MENTE e CORPO atuam e se condicionam inconscien- temente respondendo mecanicamente aos estímulos do meio social e cultu- ral sem poder questionar nada. Sua mente DOGMÁTICA responde com atitudes PSICOLÓGICAS e seu CORPO está totalmente condicionado a uma resposta que adoece DE CONSCIÊNCIA MOTRIZ.

Os processos internos representados em suas ASSOCIAÇÕES MENTAIS estruturadas em IDÉIAS E PENSAMENTOS e os externos em atitudes PSICOFÍSICAS, são simplesmente respostas indutivas, mecânicas e inconscientes, por isso o pensar do pasú é ASSOCIATIVO e INDUTIVO e sua atitude postural é eticamente ANIMAL.

É interessante recordar e ter em conta que a mente do pasú, sua es- trutura psicológica está composta por uma ESFERA DE SOMBRA OU INCONSCIENTE pessoal e coletivo, e de alguma maneira tem certa cono- tação de LUZ OU CONSCIÊNCIA desenvolvida ao longo da vida que lhe permite raciocinar de acordo com a mecânica de sua estrutura cultural ou razão. Descrevemos essa situação do homem adormecido porque é interes- sante descrever os processos ilusórios e fantásticos com que se reveste a

consciência do pasú. Como é o sujeito de suas próprias fantasias e de suas ilusões, as quais são protótipos dos mitos culturais da superestrutura cul- tural do mundo exterior, as fantasias e os mitos são a base evolutiva ontoló-

gica do pasú. Anteriormente tínhamos estudado que todo pensamento se Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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origina a partir de uma idéia que origina um processo de associação de en- laces e princípios. Esses enlaces de princípios, os quais são partícipes de um mesmo sentido axiológico, geram uma relação que a partir dela se iniciará um segundo processo mental, sempre e quando o pasú tenha capacidade, donde essa RELAÇÃO ou pensamento, o qual se baseou em uma idéia, a qual é uma representação da interior de uma imagem ou ente, seja cultural ou natural, em forma associativa se enlaçará a outra RELAÇÃO, que ge- ralmente é a antítese da primeira síntese. Se isso se concretiza, os enlaces de

relações criam uma ESTRUTURA, e a partir dela por ASSOCIAÇÃO INDUTIVA INCONSCIENTE se estruturará ou enlaçará a outra ES- TRUTURA ANÁLOGA. Quando isso se potencializa no pasú e se atualiza em sua razão desenvolve uma seqüencia de associações livres que se carac- terizam por gerar um correlato pensante no qual a razão, sem intervenção

do EU, se posiciona sobre cada contexto pensante que de forma mecânica e indutiva vai associando livremente outros princípios análogos situados no mesmo contexto. Dessa forma, esse mecanismo totalmente inconsciente se desencadeia e a introdução de uma idéia se deriva em todo um contexto de associações livres, onde as relações que se enlaçam ao conteúdo da idéia ini- cial no ANIMAL HOMEM SE DISTORCEM, de acordo com a magnitude da impressão recebida ou da que segue recebendo o pasú através de sua esfe- ra sensorial. Indubitavelmente o ser do pasú, por sua escassa capacidade de

discernimento consciente, não pode deter esse processo, sendo sua vontade cada vez mais submergida e disseminada na estrutura associativa. Esta me- cânica desencadeia uma distorção do pensamento que se denomina FAN- TASIA OU ILUSÃO, PSICOLOGICAMENTE SABEMOS QUE ELAS MESMAS SÃO DISTORÇÕES DA REALIDADE OU SIMPLESMEN- TE COMPLEXOS QUE ATUAM PSICOLOGICAMENTE, DESEN- CADEANDO CERTAS FOBIAS OU MANIAS, TALVEZ OBCESSÕES QUE O ARRASTAM A SITUAÇÕES DE PERDA DO REAL E DA

REALIDADE. A psique do pasú sempre está preenchida por ILUSÕES ou fantasias

que o levam a existir baixo uma constante psicose mental. Na verdade o pa- sú vive uma perpétua patologia mental porque sua continuidade psicológi- ca, ao estar sustentada pela imanência cultural externa o projeta no tempo,

no sentido LINEAR TRANSCENDENTE, por dizer, ele está sujeito ao FUTURO e às premissas culturais do mesmo segundo seu contexto ontoló-

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gico. Dali que seu ser não tenha existência REAL, porque ele é parte de uma FANTASIA UTÓPICA DE SI MESMO E DA REALIDADE. Por isso o homem adormecido é um ENTE mais entre todos os entes mais da criação, já que ele tem CONTINUIDADE PSÍQUICA E INTEGRI- DADE PSICOLÓGICA quando existe baixo os processos de mitos e fanta- sias, porque de não participar o pasú dessas manifestações psíquicas SE DESINTEGRA ANÍMICA E PSICOLOGICAMENTE.

Não importa a condição social ou econômica, não importa seu status ou classe, se ele perde animosidade por falta de fantasias ou ilusões se preci- pitará a uma extinção de sua continuidade psíquica, levando-o esta a sua própria desintegração psicológica que o arrastará à NEUROSE e logo a uma PSICOSE que irremediavelmente o conduzirá à LOUCURA e talvez à TRAGÉDIA.

Isto significa que o homem cheio de fantasias ou de ilusões não é um ser prudente e são, todo o contrário, ele é psicologicamente enfermo, mas esta condição é COMUM A TODOS, porque é parte da grande maquinaria ilusória que é MAYA, que é a criação deste demiurgo cosmo-criador e suas hordas de deuses fundidos em suas próprias fantasias e ilusões.

DEVEMOS COMPREENDER QUE ASSIM COMO O PASÚ NO MUNDO, TAMBÉM OS DEUSES DO UNO E SUAS HORDAS DE SERES IMORTAIS SÃO VÍTIMAS DA ILUSÃO E DE SUAS FANTASIAS, UNICAMENTE DIFEREM EM QUE UNS SÃO PARTE DO MUNDO MATERIAL E OUTROS DO MUNDO “ESPIRITUAL”.

MAS AO FINAL DO TEMPO CÓSMICO, AO FINAL DO UNI- VERSO MATERIAL, QUANDO SE TERMINE A EXISTÊNCIA DA REALIDADE TUDO SE FINALIZARÁ AQUI, NA MATÉRIA, EM TODAS AS SUAS SUBSTÂNCIAS, DESDE AS MAIS FINAS OU ES- PIRITUAIS ÀS MAIS GROSSEIRAS OU MATERIAIS. AO FINAL, DEUSES E IMORTAIS E HOMENS DESAPARECERÃO NA GRAN- DE NOITE CÓSMICA, RETORNANDO CADA ESPÍRITO A SEU SER ORIGINAL.

Depois da análise realizada devemos compreender como a ética do pa- sú, do homem adormecido, se é que realmente podemos denominar compor- tamento ético a isso, simplesmente devemos considerá-lo como uma MO- RAL PSICOLÓGICA OU ARQUETÍPICA porque em realidade o pasú é simplesmente uma vítima, seja ele um homem comum sem preparação cul-

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tural, ou um intelectual evoluído em algum arquétipo profissão, sempre atuará PSICOLOGICAMENTE de acordo com a sua condição ARQUE- TÍPICA.

Em câmbio, é uma realidade totalmente diferente a que existe no ho- mem desperto ou VIRYA, porque sua condição interior é totalmente distin- ta e ao sê-lo sua resposta ao meio não é psicológica e sim NOOLÓGICA, por dizer, ele atua com uma ÉTICA e não com uma moral. Essa ÉTICA NOOLÓGICA se deve de forma particular a que o virya tem um centro de gravidade permanente, que seu EU e todo o seu SER giram ao

redor de si mesmo e de sua estratégia de liberação estruturada em determi- nada SABEDORIA ou CONHECIMENTO.

Devido a esta condição espiritual, o homem desperto não responde com atitudes psicológicas, se não que sua ação e reação estão sempre conti-

das e definidas por sua estratégia, e ela ao ser NOOLÓGICA, POR DIZER AO NÃO SER ARQUETÍPICA, AO NÃO ESTAR DESIGNADA PELO DEMIURGO, IMPULSIONA AO HOMEM DESPERTO A ATUAR DE TAL MANEIRA, POR DIZER COM ATITUDES NOOLÓGICAS.

Por isso o guerreiro vive em um estado de ALERTA INTERIOR, ele sempre existe NO MOMENTO e sua realidade psicológica não depende de mitos e fantasias, porque em seu interior seu EU CONSCIENTE o dirige e o CONSCIENTIZA TODO, sendo seu espaço psíquico um território

CERCADO, SEPARADO, UM CASTELO AMURALHADO, onde o que se permite entrar ou participar é parte da mística ou afim dela.

É importante reconhecer intelectual e espiritualmente o que temos analisado neste ponto em formas sintéticas, porque entender as diferenças éticas entre a moral do homem comum e a ética do homem desperto ou em vias de despertar é fundamental e essencial na estratégia do guerreiro espi- ritual. Por isso recomendamos observar e compreender isto, não só na reali- dade do mundo e no contato cotidiano do mesmo, senão em NOSSO IN-

TERIOR, em nossa PSIQUE.

Vou fazer uma pausa nesta parte do estudo da Gnose Hiperbórea pa- ra narrar um sucesso que me comoveu internamente. Este acontecimento tão significativo para mim se deu num espaço de significação interior, no que se denomina linguagem onírica, mas para mim esse é um campo de a-

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ção onde o EU pode relacionar-se com um aspecto de si mesmo regido por seu Símbolo de Origem, por seu ser noológico.

Encontrava-me em um cemitério cheio de mausoléus e criptas e de

repente me sentei na posição de lótus ou uma muito similar, sucedeu que nesse instante apareceu uma mulher vestida de negro e de uma beleza ex- trema, que começou a dançar ao redor de mim. Sua dança era sensual e ter- rivelmente erótica, podia-se perceber o encanto de sua figura, e buscava

despertar em mim certo conteúdo erótico, sentindo Eu em meu interior o surgimento desse instinto, e minha alma ia se sexualizando, mas sabia que devia resignar isso e assim o fiz. A bela dançarina insistia com sua dança erótica e cada vez mais se insinuava, já deixando à mostra sua parte eróge- na, e roçando em mim com seu véu ou seu olhar desafiante. Mas EU SEN- TIA QUE UMA FORÇA INTERIOR SUGIA DE MEU SER, A QUAL ME PERMITIA VALORIZAR A MAGIA ESTÉTICA DA DANÇA MAS NÃO CAIR ANTE AS INSINUAÇÕES ÉTICA DA DANÇARI- NA. Assim transcorreu todo este ato onde perdi a consciência que estava rodeado de sepulcros, os quais representavam a morte. De repente a dança- rina deu por finalizada a sua coreografia dançante e se deteve, e senti admi- ração ante a beleza da mesma, MS meu ser e meu EU estava com uma luci- dez de consciência que pressenti um diálogo entre essa WALQUÍRIA e um guerreiro como Eu, e o mesmo começou. A mulher disse:

- Minha dança é a dança do fogo, e tu resististe a ela, por isso tens o direito a uma verdade. A verdade está depositada nos pólos e no fogo frio que existe

neles. Só meditando nesta verdade encontrará em teu interior a essência do

verdadeiro e do eterno. Logo depois despertei.

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12- O VIRYA E SUA ESTRATÉGIA DE LIBERAÇÃO ESPIRITUAL

Neste ponto analisaremos a situação do guerreiro que pretende des- pertar e como pode levar adiante e a cabo tal processo interior. Para isso é importante compreender dois pontos chaves para o companheiro de luta. Primeiro: fazer um exame ontológico sobre sua realidade interior. Segundo: desenvolver uma atitude compreensiva ante nosso ser. No primeiro ponto, que é o mais crítico psicologicamente falando, devemos ser EXTENSIVOS, significando isso que não só se deve visualizar nossa constituição psico-anímica senão tudo o que está relacionado conosco mes- mo. Partindo de nós mesmos devemos ir estendendo até todos os arquétipos que temos incorporados, seja a família ou o arquétipo família, pai, mãe, es-

posa, filhos, etc., o arquétipo profissão, também o meio cultural no qual nos encontramos e sua realidade política, religiosa, cultural etc. devemos ser desapiedados com tudo o que temos incorporados em nossa alma e devemos proceder partindo do PARTICULAR ao GERAL.

Por dizer, primeiro devemos FLEXIONAR-NOS SOBRE NOSSA REALIDADE ANÍMICA E ESPIRITUAL, PARTICULAR, e desde lá nos estenderemos até todas as partes de nossa alma, AO GERAL, porque em realidade nossa ALMA É PARTE DA ALMA FAMILIAR E DA ALMA SOCIAL. Somos um ser, um MICRO-COSMOS INTEGRADO À GRANDE ALMA UNIVERSAL OU MACRO-COSMOS E SE PRE- TENDEMOS DESPERTAR DEVEMOS ROMPER DEFINITIVA- MENTE COM O COLETIVO, COM O MECÂNICO, COM O MA- CRO-COSMOS E O DEMIURGICO.

Por isso, com o bisturi da Gnose Hiperbórea e com o aprendido e as- similado neste conhecimento procederemos a CONSCIENTIZAR e a por LUZ sobre o inconsciente particular e sobre o coletivo geral.

Sem dúvida que essa alquimia interior, esse trabalho de Hércules que não é tarefa fácil de realizar requer toda nossa vontade e paciência, porque se deve ser cauteloso e estratégico.

Por isso devemos seguir os delineamentos de uma estratégia mencio- nada: A ESTRATÉGIA DO CERCO.

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Ela requer um princípio fundamental, o de saber como SEPARAR- NOS internamente de nossa realidade anímica até poder dissolver e destru-

ir nossa psicologia de complexos, e para isso devemos aplicar o ensinado nos

pontos estudados nestes escritos. Logo de concretizar em nosso interior esta tática, devemos prosseguir com nosso exterior, por isso devemos ser EX- TENSIVOS, por dizer, continuar com tudo o que nos circunda e tem pu- nho psicológico em nosso interior.

Em nosso exterior é necessário reconhecer as realidades que nos ro- deiam em toda a sua complexidade analisando cada parte dela apenas sob a

ótica do FOGO FRIO, porque se a análise desse meio for realizada animi- camente seremos vítimas do ARQUÉTIPO CORAÇÃO e de todos os de- sígnios que ali se encontram: o guerreiro deve estar ALERTA E PROCE- DER A EXECUTAR ESSA ESTRATÉGIA SEM SENTIMENTOS.

Para utilizar uma analogia, devemos ser como os guerreiros cavalei- ros entrincheirados em seus próprios castelos e ao estarem rodeados de ini- migos estrategicamente aplicavam a tática da surpresa, fazendo incursões

inesperadas sobre eles e logo retornando rapidamente à proteção de seus castelos amuralhados, onde eram praticamente invulneráveis.

Dessa forma, aplicando o PRINCÍPIO DO CERCO e logo o da SE- PARAÇÃO, os quais nos permitirão nos fortalecer, empregaremos as técni- cas do ÂNGULO RETO e do FOGO FRIO, para penetrar no mundo exte- rior, nas estruturas micro-cósmicas do demiurgo e poder ENTRAR e ES- CAPAR delas sem sermos detectados. Porque não só devemos destruir nos- sa PSICOLOGIA PASÚ, incorporadas em nosso ser pelas aderências ar- quetípicas senão que também devemos CONSCIENTIZAR o mundo que nos rodeia. Isso significa que temos que abrir TODOS OS REGISTROS CULTURAIS DO MESMO, TANTO OS PARTICULARES QUANTO OS GERAIS. Anteriormente analisamos e estudamos as técnicas hiperbóreas para operar

sobre os registros culturais do demiurgo, e são as mesmas essenciais para tal operação estratégica se pretendemos libertar-nos das ataduras dos deuses

deste universo material que nos tem encarcerados a seu destino. Todas essas técnicas da mais alta ciência espiritual hiperbórea nos

dão a estratégia necessária para destruir as técnicas de oposição estratégica

que nos projeta o inimigo aqui no mundo.

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Dessa maneira temos que no primeiro ponto nos encontramos com o desen- volvimento de certas condições táticas estratégicas que devemos aplicar se pretendemos conhecer nossa ontologia. Elas se dividem em quatro fases:

- A ESTRATÉGIA DO CERCO - A ESTRATÉGIA DE SEPARAÇÃO - A ESTRATÉGIA DO ÂNGULO RETO - A ESTRATÉGIA DO FOGO FRIO

Realizando estes procedimentos entramos na segunda fase: o desen- volvimento de uma atitude COMPREENSIVA, porque uma vez que o guerreiro se consolidou espiritualmente, nele se expande uma CONSCI- ÊNCIA NOOLÓGICA COMPREENSIVA, a qual lhe permite entender intelectualmente o mundo dos símbolos eternos e o mundo dos símbolos

sagrados. Por dizer, no poder de si mesmo e no domínio da mais alta sabe- doria, o guerreiro havendo combatido as forças ilusórias de maya entende o MISTÉRIO DE SUA PRÓPRIA QUEDA E DA CRIAÇÃO e desperta ao mais alto conhecimento: A COMPREENSÃO NOOLÓGICA TRANS- CENDETAL HIPERBÓREA.

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13- ESPAÇO-TEMPO DO PASÚ E DO VIRYA. TEMPO TRANSCENDENTE E TEMPO IMANENTE.

Uma das diferenças fundamentais entre o pasú e o guerreiro hiperbó-

reo encontra-se determinadas em suas realidades psicoanímicas, já que o pasú vive cravado na REALIDADE e na contemporaneidade do mundo fenomênico e deve ao mesmo sua estrutura ontológica. Sua psicologia for- mada pela soma de complexos repartidos em uma pluralidade de egos con- forma um todo ontológico, cujo centro de gravidade varia de acordo ao complexo que tenha maior implicância axiológica, o qual poderíamos dizer

que é o eu do pasú em si mesmo. Por isso é imprescindível compreender que o PASÚ é um ser completamente anímico sem um EU ETERNO INTE- GRADO, senão que seu ser espiritual, sua vontade, se desintegrou ao longo

das evoluções kármicas aos aspectos ontológicos conformadores da PER- SONALIDADE e do EGO, o qual está psicologicamente estruturado por complexos. Sem dúvida este processo interior vai desintegrando ao homem nos complexos, os quais são substratos energéticos emergentes dos diferen- tes centros da máquina humana, por dizer dos chakras, os quais lhe vão qui- tando energia porque cada complexo é um corpo psicológico que tem signi- ficação ôntica própria. Queremos afirmar com isso que o pasú tem existên- cia ôntica própria graças aos complexos, porque são os mesmos que lhe ou-

torgam CONSCIÊNCIA PSICOLÓGICA. POR ISSO AFIRMAMOS ANTERIORMENTE QUE O PASÚ TEM UNICAMENTE UMA ÉTI- CA PSICOLÓGICA, porque se entende que o mesmo é um todo psíquico que está integrado por uma pluralidade de complexos ou EUS (utilizamos essa definição conceitual a qual pertence ao grande taumaturgo russo G. I. Gurdijieff. Esse mestre esotérico russo teve grande relevância em determi- nados círculos intelectuais da Inglaterra e França depois da primeira guerra

mundial, formando uma linha esot rica denominada “Caminho ou Trilha

do Fio da Navalha”, a qual tinha certa linguagem hiperbórea. Se poderia

afirmar que Gudjierff era um siddha adormecido e seu pensamento é ainda de grande importância, por isso recomendamos o estudo de toda a sua lite- ratura, já que a mesma é uma ante-sala ao pensamento hiperbóreo). Assim o homem adormecido, seu ser, seu centro de gravidade o qual é o eixo

axial de sua simetria psicológica é um COMPLEXO, uma estrutura psí-

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quica com autonomia arquetípica que o condiciona interiormente em um espaço psíquico o qual denominamos TEMPO TRANSCENDENTE. Por que se denomina tempo transcendente o tempo psíquico do homem a- dormecido ou pasú? A que nos referimos por simetrias psicológicas? Denominamos tempo transcendente ao tempo psicológico do homem ador- mecido porque a realidade psíquica de seu pensamento, do contexto estrutu- ral de suas ações mentais são produtos inconscientes que tem uma base nos arquétipos ou complexos, cujos símbolos emergentes são correlatos análogos às projeções culturais emergentes na superestrutura cultural do mundo ou macro-cosmos. Com isso queremos denominar que o homem adormecido projetado nos arquétipos culturais do mundo NÃO TEM UM PENSA- MENTO CONSCIENTE, porque seu ser está disseminado nos problemas do mundo exterior que tem assentamento em seu interior, e por tanto seu tempo psicológico é sem dúvidas uma TRANSFERÊNCIA OU PROJE- ÇÃO DO TEMPO TRANSCEDENTE DO DEMIURGO.

Dessa forma asseguramos que o pasú é um homem determinado em seu interior pelos complexos arquetípicos do macro-cosmos e do tempo transcendente do mesmo, com o qual se poderia dizer que ele é parte de todo esse geral que é o macro-cosmos, por isso em realidade não existe um MI- CRO-COSMOS E UM MACRO-COSMOS DIFERENCIADOS PSICO- LOGICAMENTE FALANDO, porque o pasú psicologicamente é uma

PROJEÇÃO DO DEMIURGO, é um ENTE MAIS DE SUA CRIAÇÃO. Unicamente é um ser diferenciado, um MICRO-COSMOS, o homem que ROMPE com as estruturas arquetípicas culturais exsitentes dentro do tempo transcendente do demiurgo.

Agora, o que é o tempo transcendente do demiurgo? Indubitavelmente, se compreendemos a resposta anterior deduzire-

mos que o tempo transcendente do demiurgo é sua CONSCIÊNCIA, ou melhor dito, É UM ASPECTO DA CONSCIÊNCIA OU ESFERA DE

LUZ MACRO-CÓSMICA QUE A NOSSOS OLHOS SE APRESENTA COMO A REALIDADE.

Porque devemos compreender que a REALIDADE DO MUNDO é o DEMIURGO e o tempo cronológico que nos parece uma projeção de PAS- SADO, PRESENTE E FUTURO é simplesmente a transcendência dos ENTES contidos em seu ser, que dão ao momento o sentido espaço- temporal, um ASPECTO DE CONTINUIDADE OU TRANSCENDEN-

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CIA ATÉ ADIANTE, ATÉ O FUTURO. Mas este estado de realidade que na psique do pasú lhe outorga referência temporal e sentido de posiciona- mento no meio ou habitat é simplesmente uma ilusão, que se bem é real pa- ra ele, é simplesmente porque o pasú também um ENTE MAIS DA CRIA- ÇÃO e seu ser está participando das ASSIMETRIAS ILUSÓRIAS DE MAYA.

Antes de prosseguirmos no desenvolvimento desta temática diremos que a mesma pertence ao TRATADO DE FÍSICA HIPERBÓREA e o mesmo não compete a este livro, mas simplesmente estamos analisando cer- tos pontos porque tem certa implicância na psicologia do pasú. Prosseguin- do, sustentamos que o homem massificado é uma projeção arquetípica do

demiurgo e que seu interior, sua imanência psicológica está ocupada pela

transcendência do demiurgo. Dessa maneira ele é uma gota desse universo de ilusão que é maya e por isso afirmamos que o homem adormecido não tem existência REAL.

Assim, afirmamos que unicamente tem EXISTÊNCIA REAL o VIRYA DESPERTO, porque o mesmo tem um TEMPO IMANENTE PRÓPRIO, e quando ele se desliga da realidade rompe com as cadeias ilusó- rias do espaço-tempo do tempo transcendente do demiurgo. É importante

compreender a significação psicológica da aquisição do tempo imanente na

consciência do VIRYA DESPERTO, porque essa condição é a que permitiu ao EU desenvolver o PENSAMENTO DEDUTIVO, o qual foi a razão do desenvolvimento das ciências abstratas como a matemática, a filosofia, a

geometria, etc. O guerreiro, ao sair psicologicamente do tempo transcen- dente do demiurgo pode, em sua imanência psíquica, analisar e refletir so- bre os arquétipos em suas diferentes estruturas lógicas, podendo assim dis- cernir sobre seus registros ontológicos em todos os seus espaços-tempos his- tóricos. Essa atitude estratégica permite ao monge guerreiro separar o con- ceito, o ente da realidade inerente aos seus arquétipos, por dizer, escapar dos

desígnios e seus símbolos sagrados, especificadamente dos bijas estrutura- dos no mesmo e VER A VERDADE do registro cultural analisado. Mas o pasú ou virya adormecido, ao estar sua consciência massificada capturada no tempo transcendente, participando seu ser de alguma das realidades psi- cológicas dos ou do arquétipo, sendo vítima consciente ou inconsciente da finalidade do demiurgo, será vítima dos fenômenos ou feitos sociais arquetí- picos. Um exemplo disso são os movimentos de massa, seja por motivos po-

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líticos ou religiosos; ao estarem impulsionados por um arquétipo social eles geram uma atração de massas cujas conseqüências desbordam a vontade do pasú, sendo este arrastado a seguir inconscientemente o desenvolvimento

total do feito ou sucesso social o qual se desprega em toda a sua magnitude. Pode terminar em um fenômeno trágico, podendo ser vítima fatal deste ar- quétipo social. Em câmbio o guerreiro luciférico, colocado o mesmo em sua consciência imanente separada do tempo linear do Uno, operando com a precisão de um cirurgião, poderá abrir todos os registros culturais que es- trategicamente necessite, verificando o REAL, a verdade da mentira e assim conhecerá a realidade dos mesmos. Sem dúvida que essa técnica estratégica gnoseológica hiperbórea é a causa da cultura e do pensamento dedutivo, e teve origem histórica nos homens despertos, viryas que contribuíram com seu pensamento a desenvolver a consciência em todos os campos da cultura

universal. Por isso é imperativo que o virya desenvolva essa faculdade de conhe-

cimento porque ela é a única forma de ter um PENSAMENTO DIRIGIDO COM O QUAL PODE OPERAR SOBRE OS ARQUÉTIPOS E SEUS REGISTROS CULTURAIS. Dessa maneira o virya, o monge guerreiro com essa estratégia se apropria, torna-se dono de si mesmo, e realiza sua

INDIVIDUALIZAÇÃO, gerando uma CONSCIÊNCIA IMANENTE re- gida por seu EU, desligando-se das realidade e das projeções arquetípicas

emergentes do mundo, do TEMPO TRANSCENDENTE do demiurgo que simplesmente pretendem mantê-lo dentro da armadilha do maya, dentro do mundo. Dessa forma o virya escapa e se libera da realidade do espaço-tempo

do demiurgo, escapando da CONTINUIDADE espaço-temporal dominado pelas referências dimensionais comprido, largo e alto. Por exemplo, um re- gistro cultural que é importante abrir é os das ciências Física e Matemática, atualmente regidas por leis universais que a comunidade científica certifica

como verdades absolutas. Elas são em realidade verdades parciais que estão

determinadas pelo ARQUÉTIPO CIÊNCIA, o qual em sua complexão físi- ca e matemática desenvolveu simplesmente uma parte de todo o que é seu registro cultural. A ciência atual ainda dista muito de estar completamente desenvolvida e ademais a sinarquia mundial colocou sobre ela um TAPA- SIGNO que não permitem que investigadores científicos possam aceder a

verdades mais TRANSCENDENTAIS. Isto se deve a que esta área da cul- tura, a coluna científica, é uma das estratégias da sinarquia mundial com a

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qual se seduz e captura viryas perdidos a seu registro cultural; por isso a ciência e a técnica, líderes na formação de preceitos culturais absorvem as maiores inteligências em seu arquétipo e as adormecem nele. Lamentavel- mente a física clássica e a astronomia detém uma das mentiras mais atrozes

da história, porque impulsionam certas investigações espaciais que conso- mem imensas quantidades de dinheiro para investigar espaços VAZIOS E CHEIOS DE NADA.

Mas devemos compreender que esta idéia é simplesmente uma tática da sinarquia para afirmar a MATÉRIA sobre o ESPÍRITO e a estes tiranos não lhes importa gastar siderais somas de dinheiro com as quais terminari- am com a fome e a miséria do planeta. Enquanto isso conseguiram instalar a física como o SÍMBOLO SAGRADO mais poderoso de sua estratégia de desintegração espiritual, levando com isso a afirmar na consciência coletiva

mundial as premissas científicas como verdades absolutas as quais são in- questionáveis. Por isso a SABEDORIA HIPERBÓREA, EM SEU TRA- TADO DE FÍSICA HIPERBÓREA revela as verdades científicas desco- nhecidas para a ciência atual e o virya hiperbórea que esteja em sincronia carismática e estratégica com elas poderá aceder a estes mistérios. Uma des- sas leis, a gravidade e a das três dimensões podem ser alteradas com certas técnicas esotéricas científicas hiperbóreas que demonstram que as mesmas NÃO SÃO VERDADES ABSOLUTAS, mas não é neste tratado que as

desenvolveremos, simplesmente queremos esclarecer este ponto porque o

mesmo é de vital importância para certos camaradas. Quando o virya desperta à essas realidades adquire uma COMPRE-

ENSÃO ABSOLUTA e entende onde está parado, convertendo-se a si mesmo em um CONSTRUTOR, porque ele entende que só pode despertar do engano construindo em seu interior uma realidade hierbórea, a qual edi- ficará uma CONSTRUÇÃO PSICOLÓGICA IMANENTE AO ETER- NO. Assim, o camarada desperto acederá às verdades noológicas e se rela- cionará com uma mística guerreira que lhe permitirá sustentar a batalha que ele deverá travar contra a hostilidade de maya.

É importante diferenciar que o virya desperto, quando cristaliza in- ternamente sua própria individualização e tem pleno domínio consciente de seu espaço-tempo de consciência absoluta, se coloca de forma TRANSVER- SAL à realidade, que ao ter sentido de continuidade, adquire um sentido LINEAR ou HORIZONTAL. É vital compreender este conceito porque em

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algum ponto anterior denominamos a essas assimetrias de consciência tem- poral o MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, o qual é parte da física hiperbó- rea que o estuda desde uma perspectiva física, mas nós o faremos desde um ponto de vista ESPIRITUAL, PSICOLÓGICO, porque em realidade pri- meiro devemos compreender como aplicar esta técnica nos mundos internos para poder realizá-la logo nos mundos externos.

Prosseguindo a análise entendemos que o tempo cronológico, que é o que está determinado pelas horas do relógio, o qual é a medida científica que

o quantifica fisicamente em suas diferentes variáveis culturais, rege todas as medidas espaciais consideradas em função da velocidade. Por isso, desde o começo da humanidade o homem começou a ordenar suas realidades in- corporando-as a uma forma de mensurá-las e ao tempo, aos dias e às noites, od distribiui matematicamente em segundos, horas, meses, anos etc. Essa

formalidade social, que por convenção foi aceitada universalmente, estrutu- ra na consciência uma premissa linear do tempo delineada por uma consci- ência de PASSADO, PRESENTE e FUTURO que está contida em uma geometria espacial formada por três dimensões, COMPRIDO, LARGO E ALTO.

Sem dúvidas, desde um estruturalismo SIMBÓLICO psicológico, na consciência do pasú essa realidade se estrutura de forma psicológica em um complexo que representa essas realidades em forma UNIFICADAS, IN- CORPORADAS UMA À OUTRA BAIXO UM SENTIDO DE CONTI- NUIDADE TRANSCENDENTE ESPACIAL-TEMPORAL. Se reduzi- mos o símbolo psicologicamente À LINGUAGEM HABITUAL poderíamos dizer que existe como que uma INÉRCIA DO TEMPO ADIANTE, como se algo o impulsionara ao futuro. Para o homem comum, o presente é um contínuo caminhar ao futuro, e ele se projeta até o futuro, porque para ele, o tempo e o espaço o contém em sua complexão com algo mais, como um ente mais. Esta percepção da realidade, se bem que é real porque nessa dimensão

criada o mundo está determinado por estas leis e todos os entes da criação estão sujeitos às mesmas, devemos compreender o conhecimento hiperbóreo que nos permite transcender os limites gnoseológicos das leis físicas. En- tendemos assim que a alma e o corpo, o micro-cosmos, é um ser integrado ao macro-cosmos, por onde o mesmo participa diretamente de todas as or- dens criacionistas do Uno, por isso estamos PRISIONEIROS, ENCAR- CERADOS, subordinados aos registros ontológicos e axiológicos que os

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DESÍGNIOS postos na alma determinam. Dessa forma a alma é simples- mente uma projeção do demiurgo e é uma extensão do uno, por isso a psi- que do pasú é EXTENSIVA E SEU SER ESTÁ INCORPORADO AO TRANSCENDENTE DO UNO. Em câmbio no virya desperto, seu ser ao escapar das ordens do demiurgo adota uma posição TRANSVERSAL à me- cânica horizontal da criação e gera uma consciência que é IMANENTE A SEU EU, que lhe permite abarcar toda a realidade desde o real e ver a ilusão

do maya, a sedução dos arquétipos macro-cósmicos e a armadilha de Isis

sem padecer de suas conseqüências. Mas para isso é necessário TRANS- MUTAR ALQUIMICAMENTE A ALMA, modificar seus desígnios des- pertando todas as potências gnoseológicas e axiológicas de nosso espírito eterno, as quais são partes REAIS DE SI MESMO, mas ao dormirmos não nos damos conta de sua existência.

Despertando essas qualidades obteremos certas capacidades espiritu- ais que nos permitam CAMINHAR INTERNAMENTE, SEJA INTE- LECTUALMENTE PELOS MUNDOS INTERNOS E, SE QUERE- MOS, TAMBÉM POR NOSSO VEÍCULO FÍSICO POR TODO O ES- PAÇO-TEMPO CRIACIONISTA DO UNO SEM PADECER DE NE- NHUMA CONSEQÜÊNCIA.

Mas o importante na estratégia do Ângulo Reto é a visão interna que se abre em 360° e nos permite vislumbrar toda a realidade desde uma pers- pectiva superior, e dominar toda a estrutura cultural do mundo, verifican- do desde o REAL as diferentes manifestações do demiurgo e da sinarquia mundial, cá neste universo material. Isto é o essencial no despertar, na in- dividualização, porque a aquisição de poderes não é imprescindível para o

virya na matéria, o imprescindível para sobreviver nela é a condição de LI- BERDADE, o resto são simples fascínios e ao final, quando se libere, tudo será acrescentado. Por isso recomendamos que o monge guerreiro compre- enda qual é a finalidade do homem que pretende religar-se interiormente a

seu ser divino original, porque senão será VÍTIMA DE SEU PRÓPRIO PODER e unicamente este deve ser o fim dos viryas SEMPRE E QUAN- DO UMA ESTRATÉGIA SUPERIOR O REQUISITE. Nas estratégias e táticas dos sinarcas, dentro de suas enteléquias religiosas e esotéricas o demiurgo os prepara em seus desígnios com a atualização de certos poderes os quais lhe são incorporados, mas essas técnicas da sinar- quia tem uma finalidade e é a de impressionar às massas e aos viryas para

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capturá-los em suas finalidades culturais, mas também a sinarquia utiliza essas técnicas em último caso, porque na verdade a ela já é suficiente emer- gir com certas enteléquias na ciência ou na arte ou talvez na política. Ainda

devemos considerar que as principais enteléquias Manú estão estruturadas no ARQUÉTIPO SACERDOTAL e a sinarquia mundial estrategicamente prepara certos discípulos para alcançar estes estados anímicos e o mesmo

contém determinados poderes. Anteriormente desenvolvemos esse ponto e não é necessário prosse-

guir sobre o mesmo, simplesmente devemos esclarecer que dentro das facul- dades que nos outorgam a Gnose e o despertar está a de poder gerar condi- ções estratégicas diferentes que nos permitem vencer certas leis psíquicas e físicas. Mas reafirmamos, essas são úteis sempre e quando a estratégia o requisite, ademais não é tão simples despertar essas qualidades porque elas

são faculdades de nosso EU LIBERADO e para isso é imprescindível haver completado nossa própria INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.

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14- CONSCIÊNCIA NOOLÓGICA DO VIRYA DES- PERTO SOBRE A ESTRUTURA CULTURAL

É importante significar a realidade imanente da consciência do virya

porque ela é uma estrutura cercada e separada da realidade transcendente do demiurgo e de seus arquétipos culturais. A consciência do virya deve estar assentada nos símbolos eternos e no VRIL e por nada no mundo deve transladar o seu centro de gravidade permanente que é o EU, por isso sus- tentamos o sentido SIMÉTRICO DA PSIQUE, onde o EU deve ordenar e distribuir os complexos emergentes de acordo às realidades significativas do mesmo. Por isso devemos compreender que se bem ao realizarmos o proces- so de INDIVUDUALIZAÇÃO em nosso ser e compreender a REALIDA- DE ABSOLUTA DO ESPÍRITO, enquanto estivermos submetidos a este

espaço-tempo onde nosso corpo físico está prisioneiro ou encadeado, sempre

teremos que resistir aos ataques que os deuses sustentadores da ordem ma- terial realizem sobre nossa estratégia. Por isso, por mais que tenhamos ab- solutamente dominado nossa alma devemos compreender que o inimigo sempre está presente e que o mesmo espera uma debilidade nossa, um vestí- gio de descuido para projetar sobre nós suas armas de destruição.

O virya deve entender seu inimigo e saber que o mesmo não se rende jamais, ele nunca se resignará a perder um virya de sangue puro quando

este declare uma guerra total ao mundo material, e por isso, companheiros de luta, sempre nos entrincheiraremos em nosso sangue, em nossos ideais, e

por sobre todas as coisas na GNOSE HIPERBÓREA QUE É A CIÊNCIA ESPIRITUAL ONDE O VIRYA ENCONTRARÁ SEMPRE UM ALÍ- VIO DE SUA ALMA.

É necessário ter presente as dificuldades de tomar o caminho da via da espada, da trilha mística metafísica de monge guerreiro, porque esta via de liberação que conduz à INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA, ao SU- PER-HOMEM, não tem descanso, não tem um ombro onde apoiar a cabe- ça, só tem o rigor da verdade sacrifício, dor contínua da alma e muito, mui- to sofrimento consciente, porque é o caminho do fio da navalha, um cami- nho de duras provas onde nada do mundo nos é dado, ao contrário, tudo nos é tomado e uma solidão infinita rodeia nossa vida, ainda que tenhamos a melhor família, a realidade ordenada materialmente e que sejamos donos

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da realidade, tudo isto é ilusão e cedo ou tarde poderemos perdê-la e isto é assim, gostemos ou não. Unicamente temos assegurado algo, este caminho que para o homem que tem raça, que é diferente, que pode mudar tudo, que

não é deste mundo, porque se é ou foi com segurança não poderá vencer e perecerá, mas se ele não é, se realmente tem um espírito diferente e sua es- sência espiritual tem o SIGNO DE ORIGEM gravado em sua consciência, ele poderá recorrer com VALOR e HONRA o caminho HIPERBÓREO até a liberdade.

Esta é a realidade do guerreiro, ele é um grande solo, ele não tem dei- dade, nem culto, nem nada, só se tem a si mesmo e se relaciona-se carisma- ticamente com certos camaradas divinos velarão espiritualmente por ele.

Por isso nessa luta interior não há súplica, nem rogo, nem reza, porque nossos deuses já nos assistiram, eles nos tem dado a maior das ajudas, a me-

lhor das assistências, eles nos proporcionaram a GNOSE HIPERBÓREA, A SABEDORIA, O CONHECIMENTO TRANSCENDENTAL DE COMO DESPERTAR O ETERNO.

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15- AS ASSIMETRIAS DAS ÉTICAS PSICOLÓGI- CAS DO PASÚ E AS SIMETRIAS DA ÉTICA NOO-

LÓGICA DO VÍRYA. OS BIJAS DA CRIAÇÃO.

Neste ponto analisaremos as assimetrias psicológicas do pasú e de-

vemos dizer que com assimetrias nos referimos ao processo psíquico interno do homem massificado que tem sua consciência fragmentada, dividida em múltiplos complexos os quais se alternam para ocupar a consciência do pa- sú e deslocar seu centro de gravidade que ao invés de estar situado no EU, o

mesmo é absorvido pelos símbolos sagrados emergentes no complexo que

tem preeminência axiológica na ontologia do indivíduo. O pasú ao estar situado no tempo, no tempo transcendente do demi-

urgo é um ente mais da criação e seu ser participa dos aconteceres do mun- do sendo um colocador de sentido e cumprindo com a finalidade ontológica depositada em sua alma, ele está em harmonia com seu criador porque cumpre com os planos pactuados pelo demiurgo para com sua existência. Por isso essa máquina humana que é o homem vive e existe de acordo aos objetivos que os deuses criadores e suas hordas de hierarquias metafísicas delinearam para ele e nada lhe será dado, o homem criado deve cumprir com

seus desígnios arquetípicos e se rebelar-se contra eles será destruído. Assinalamos isso porque na psique do homem adormecido, ao estar

sujeito de si mesmo, sua consciência crê que ele é um ser normal e não pode verificar as assimetrias anímicas ou psicológicas que o projetam a certas neuroses ou psicoses. Porque devemos entender que o homem comum, ao

estar centrado na realidade desde a visão dos arquétipos culturais, estes lhe deformam a visão gerando um sentido simétrico da mesma.

Isto é como um jogo de espelhos onde um crê ver a imagem correta sem dar-se conta que a mesma não só está invertida como também é disfor- me, totalmente assimétrica.

A CONSCIÊNCIA ARQUETÍPICA se caracteriza por gerar ima- gens da realidade e de nós mesmos com um sentido ético e estético simétri- co, por dizer colocando-nos em um ponto ontológico onde tudo é normal.

Essas manifestações axiológicas dos arquétipos que nos contém tem o poder de gerar certa luminosidade na consciência que dota a realidade de um sen-

tido ilusório tão perfeito que o pasú o percebe como algo natural. Por isso os Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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complexos, os quais são manifestações psíquicas e anímicas dos arquétipos, são encarregados de manifestar ao EU o simétrico da vida e tem a capacida- de de gerar uma imagem da realidade e de si mesmo dotada de uma simetria

onde tudo está rodeado de VERDADE, NOBREZA E BELEZA. Sem dúvidas esta percepção da realidade é verídica porque a consci-

ência tem em sua primeira percepção consciente da realidade a capacidade

de captar os SÍMBOLOS ETERNOS, por isso na nossa apreciação do mundo e de nós mesmos esta visão arquetípica está fundamentada primei- ramente nos símbolos eternos. Dessa maneira vemos essencialmente a vida como uma simetria de formas e cores essencialmente no terreno natural, isto é assim, mas no espaço cultural a realidade nos demosntra que o AS- SIMÉTRICO é o que rege a ordem humana.

Temos que compreender que por isso o homem comum ou o virya a- dormecido tem uma relação com a vida de AMOR, BONDADE E BELE- ZA e isso se deve aos aspectos inconscientes dos símbolos eternos subjacen- tes nos arquétipos macro-cósmicos com os quais o demiurgo ou este demi- urgo cosmo-criador, Jehová-Satanás, copiou e plasmou dos mundos eternos e infinitos nesta criação. O homem através de seu ESPÍRITO capta os sím- bolos eternos mas logo sua RAZÃO ARQUETÍPICA percebe a realidade e uma confusão axiológica, um daltonismo gnoseológico ocorre dentro de sua

consciência, porque a realidade assimétrica e dolorosa do mundo é modifi- cada por uma assimetria psicológica onde a consciência do homem é fasci- nada por uma magia axiológica que lhe faz perceber o mal, a dor, a miséria,

como se não existissem e isto se deve a que o demiurgo, na razão arquetípica do pasú dispôs em complexo de um arquétipo onde plasmou uma técnica gnoseológica que lhe permitiu dotar a certos arquétipos de um BIJA, de um som metafísico eterno que tem o poder de tornar SIMÉTRICO AO ASSI- MÉTRICO.

A isso se deve a falta de sensibilidade de certas classes sociais, de cer- tos poderes econômicos e financeiros, da classe política, dos que se golpeiam constantemente suplicando a deus, das organizações internacionais que di- zem muito mas não fazem nada, etc. Todo o conjunto desses indivíduos que incrivelmente vêem o mal, a dor e a miséria desta criação onde a humanida- de doente morre na pobreza e na ignorância e sem embargo esses senhores com uma cegueira, com uma viseira, com um prisma que lhe deforma a

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consciência dizem que o mundo evolui, que com o tempo se solucionam as coisas, que estão trabalhando pelo bem da humanidade; POR FAVOR, OS SENHORES DEVEM DESPERTAR E SAIR DO ENGANO PORQUE VÓS, EM SEUS ENSINAMENTOS, SÃO OS CAUSADORES DA DOR.

Políticos, banqueiros, com havanos e prostitutas em suas pernas e to- da uma tropa de lacaios vende-pátrias ao serviço da grande rameira capita- lista sofrem de uma visão arquetípica da realidade onde OBSERVAM AS ASSIMETRIAS SOCIAIS E VÊEM SIMETRIAS ONDE ELAS NÃO EXISTEM. Mas esta realidade, que é a que religa o homem à dor e à maté- ria, é o mistério de um dos espelhos que dá nascimento à MAYA, à ILU- SÃO, à luz que cega a consciência e deforma as idéias. Por isso afirmamos que essa assimetria na consciência do pasú ou virya adormecido, conse- qüência direta do ARQUÉTIPO AMOR, é o que faz perceber os opostos arquetípicos em forma modificada axiologicamente falando.

É importante compreender que o poder destes BIJAS METAFÍSI- COS MODIFICAM A DUALIDADE AXIOLÓGICA E GNOSEOLÓ- GICA DO ARQUÉTIPO, PORQUE SE TEMOS EM CONTA QUE TODO ARQUÉTIPO CONTÉM EM SI MESMO SEU OPOSTO SIM- BÓLICO EM SEU CONTEXTO AXIOLÓGICO COMPREENDEMOS QUE O ARQUÉTIPO AMOR, CONTÉM EM SEU CONTINENTE

AXIOLÓGICO SUA CONTRA-PARTE, O ÓDIO, E QUE O ARQUÉ- TIPO BELEZA CONTÉM AO SEU OPOSTO ESTÉTICO, A FEIURA, ETC. DALI QUE AO AFIRMARMOS QUE A MAGIA ESOTÉRICA DO DEMIURGO É A DE MODIFICAR NA RAZÃO ARQUETÍPICA A SEMIOLOGIA SIMBÓLICA DOS ARQUÉTIPOS, O QUE OCASIO- NA QUE ONDE EXISTA A DOR, ESTA SEJA PERCEBIDA COMO AMOR E ASSIM OCORRE COM TODA A REALIDADE, POR E- XEMPLO, A POBREZA É PERCEBIDA DESDE A RIQUEZA, O VA- LOR DESDE O MEDO, ETC.

Para dizer a verdade seria interminável nomear estas realidades, mas vou descrever um caso sucinto e muito comum, o dos meninos de rua que vão mendigando uma moeda ou um pedaço de pão e lamentavelmente as pessoas negam, argumentando que ao darem fazem um mal porque no futu- ro serão vagabundos ou porque fantasiam que detrás deles há verdadeiras

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organizações que os exploram ou que os pais depois lhes tomam o dinheiro e o gastam e lhe negam uma moeda crendo que dessa forma fazem um BEM. INCRIVELMENTE ISSO É ASSIM, VÊEM A DOR E RESPONDEM COM UM TIPO DE AMOR QUE LHES FAZ SENTIR UM ATO DE BEM QUANDO NA VERDADE OBRAM MAL.

Isto é assim porque não interessa o que exista por trás, nas sombras, no menino o que geralmente há é dor, e a sensibilidade não arquetípica vê isso, e se pode o ajuda, ademais para o segundo se existe é problema do esta- do ou de certos organismos públicos do estado que devem solucioná-lo. O HOMEM DESPERTO VÊ A DOR E COMPREENDE DESDE A DOR O SOFRIMENTO E NÃO VICE-VERSA.

Lamentavelmente a realidade da existência, marcada primeiro pelo desejo de realizar primeiro o bem-estar material e segundo por desfrutar os

prazeres da vida, levou o homem a desenvolver-se em um só âmbito cultural

e social para que isso lhe permita aceder rapidamente a solucionar o pro- blema do bem-estar, preocupando-se por conseguir urgentemente uma casa,

um veículo e tudo relacionado aos bens materiais. Essa programação in- consciente, viciada de cobiça e poder, gera um homem despossuído de sensi- bilidade e brutalmente ignorante, arrastado por suas metas, perdendo o sen- tido do bem e do mal. Este penoso tipo de indivíduo que tristemente é o arquétipo cultural mais

comum da realidade de hoje em dia é o portador e o construtor de um mun- do DURO, PENOSO, INCERTO, DOLOROSO, TRISTE E SEM SEN- TIDO. Incorrendo em tópicos proféticos como as profecias do Evangelho de são Jo- ão, podemos observar que este indivíduo é o que esparrama as pragas sobre

a humanidade, é o que abre e romperá os selos para que se suceda o profeti- zado nestas escrituras. Por suposto por trás do mesmo está a grande traição da sinarquia mundial e de seus deuses que, fechados em sua própria criação,

projetam esta ENTELÉQUIA HUMANA geradora de dor, mas sabemos pelo estudado que a dor, que é irmã da miséria e prima do sofrimento, todos filhos da GRANDE MÃE IGNORÂNCIA, são os elementos indispensáveis para manter os espíritos cativos nesta criação do Uno, no mundo de maya.

Olhando a realidade e abrindo a mesma como se fosse um registro histórico, que o é, comprovaremos, especialmente vendo o presente, toda a miséria humana que se esconde detrás de um mundo que na aparência é

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todo burguês, cheio de conforto, status social, altas finanças, mercado, etc. este tipo de conforto muito bem vendido por HOLLYWOOD, por seus mercadores neo-liberais que inventam e emergem à luz do mundo, à consci-

ência coletiva social BELAS E CHARMOSAS MENTIRAS culturais, ci- entíficas, esportivas, artísticas e as panacéias religiosas esotéricas e exotéri- cas. O REAL DO MESMO É A POBREZA QUE AUMENTA DIA A DIA, A MORTE POR FALTA DE ALIMENTO E AS ENFERMIDA- DES QUE ISTO ACARRETA, AS SEQUELAS DAS GUERRAS IN- VENTADAS E LEVADAS A CABO DE FORMA DESPIEDADA PE- LOS SINARCAS E SEUS AMOS SECRETOS, ETC. Tristemente essa é a verdade e por mais que pretendam mascarar a vida de beleza e de AMOR em realidade só achamos na grande maioria da humani- dade doente MEDO, TERROR DE UMA EXISTÊNCIA QUE É PARA

QUASE TODOS CARENTE DE PRESENTE E DE FUTURO.

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16- AS ASSIMETRIAS METAFÍSICAS ARQUETÍPI- CAS DO DEMIURGO. OS BIJAS E SUA SIGNIFI-

CAÇÃO NA PSIQUE DO PASÚ.

Este tema das assimetrias psicológicas é a chave essencial para com-

preender o egoísmo humano e a falta de sensibilidade da gente rica, endi- nheirada, até a pobreza e a verdade. É que eles são as primeiras vítimas de toda uma máquina ilusória que está perfeitamente desenhada para enganar e seduzir as consciências das pessoas. O que denominamos simetrias psico- lógicas são as diferenciações existentes entre o real do homem desperto e o ilusório do homem adormecido, mas devemos reconhecer que este último é vitima dos conteúdos arquetípicos de sua psique racional ou de sua razão arquetípica. Por isso os que mais se submetem aos planos do Uno são os que

se submetem mecanicamente, seja instintiva ou racionalmente aos estímu- los de ordem cultural macro-cósmica. Isto é assim porque o micro-cosmos é

análogo ao macro-cosmos, a alma individual é uma emanação da alma uni- versal e dessa forma o homem é um organismo desse motor que aciona e move a ordem material. Em câmbio o guerreiro sábio e orientado é assimé- trico em sua memória arquetípica ou razão, porque é um ser separado e in- dividualizado, ele é um recorte da consciência coletiva da ordem cultural

macro-cósmica, gerando a partir dele um pensamento e um discernimento diferente.

Como sabemos os arquétipos, que são as formas eidéticas com as quais se estruturam as matrizes de todos os entes da criação e com a qual se

formou biologicamente a rede neurofisiológica do cérebro, que é o órgão on- de se produz a ativação neuro-cerebral gerando sinapses e caminhos neurô-

nicos que psicologicamente se traduzem simbolicamente em idéias e pensa- mentos. São esses conteúdos preeminentes os que contém os BIJAS, a VOX do demiurgo, com a qual modificou os símbolos eternos contidos original- mente neles e adaptou os símbolos sagrados que são as estruturas arquetípi- cas mães, sustentadoras da ordem material. POR ISSO É IMPORTANTE COMPREENDER O SENTIDO DA CA- BALA ACÚSTICA E A SIGNIFICAÇÃO DO SOM DA VOX CONTI- DA NA FONÉTICA DE CADA ARQUÉTIPO, PORQUE É NESSE

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SOM, EM SUA ACÚSTICA MÂNTRICA ONDE SE ATIVAM IN- CONSCIENTEMENTE OS SÍMBOLOS SAGRADOS. Podemos assegurar que só com a presença sonora de um bija que ressoa em

algum contexto, se produz na consciência do pasú ou virya adormecido a emergência do arquétipo biunívoco, com o bija ativado na superestrutura cultural do mundo a emergência de um feito social ou sucesso cultural, que tem base no arquétipo correspondente ao bija; em forma indutiva, associati- va e mecânica NO CÉREBRO DO PASÚ, EM SUA REDE NEURO- CEREBRAL SE GERA UM CAMINHO NEURÔNICO, O QUAL É ANÁLOGO NA PSIQUE À EMERGÊNCIA DE UMA IDÉIA QUE POR ASSOCIAÇÃO GERA UM PENSAMENTO QUE TEM BASE EM UM ARQUÉTIPO QUE SE CORRESPONDE AO BIJA ATUALI- ZADO NO MUNDO.

Essa assimetria metafísica e psicológica é o resultado da pronúncia de um BIJA. Agora, quem pronuncia os bijas no mundo, sejam visíveis ou in- visíveis? Que conseqüências tem os bijas nas simetrias psicológicas? Como

é possível neutralizar o poder desta cabala acústica sinárquica? Indubitavelmente este é um dos mistérios mais profundos da existência, é tratar de penetrar no princípio essencial do absoluto, é uma ciência que só os deuses liberados que participam do eterno e são parte do INCOGNOS- CíVEL conhecem em sua infinita sabedoria. Nós, os viryas despertos, só podemos entender como atuam os bijas na criação deste demiurgo e seus sócios, as hierarquias traidoras, porque esse é um conhecimento só acessível

aos guerreiros hiperbóreos. Respondendo à primeira pergunta diremos: os BIJAS são emanações

do absoluto, a VOX do Incognoscível que tem correspondência direta com os SÍMBOLOS ETERNOS QUE SÃO IMAGENS SUBLIMES E MAIS PURAS DOS MUNDOS ETERNOS ONDE MORAM OS ESPÍRITOS INFINITOS. Mas estes bijas foram os essenciais, as matrizes com as quais o demiurgo, o COSMO-CRIADOR DESTE UNIVERSO MATERIAL criou os AR- QUÉTIPOS MACRO-CÓSMICOS com os quais ordenou e plasmou sua ilusão material, mas devemos compreender que os bijas do demiurgo são

BIJAS ARQUETÍPICOS e que os arquétipos do demiurgo se bem se basei- am nos SÍMBOLOS ETERNOS, ESTES FORAM SUPLANTADOS EM

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SEUS DESÍGNIOS PELOS DESÍGNOS DOS SÍMBOLOS SAGRA- DOS. Por isso devemos responder que os bijas pronunciados pelo demiurgo e suas

hordas de seguidores são BIJAS SAGRADOS ARQUETÍPICOS, os quais são a sustentação energética da CABALA ACÚSTICA DA SINARQUIA MUNDIAL, que tem duas instituições encarregadas de pronunciar os bijas sagrados de forma constante e CONTÍNUA no mundo, porque esses sns

sempre estão ressoando já que se deixarem-se de pronunciar a criação ilusó- ria do Uno desapareceria. Desde uma perspectiva física os bijas são os sons que permitem a fusão atômica e molecular da matéria, constituindo-se esses

elementos a substância elementar da criação material, em câmbio os símbo- los sagrados são as matrizes gnoseológicas que outorgam constituição onto- lógica aos arquétipos macro-cósmicos. Os bijas como ondas sonoras tem

uma propriedade eletromagnética que aglutina as energias atômicas e mole- culares nas diversas matrizes ontológicas arquetípicas com as quais o de- miurgo ordena toda a criação material, por isso constantemente esses sons devem ser emanados no mundo físico porque a matéria se sustenta desde a matéria mesma.

Os principais responsáveis pela recitação desses bijas sagrados são

OS MONGES TIBETANOS DOS MONASTÉRIOS LAMAÍSTAS DO TIBET QUE RESPONDEM À SINARQUIA RELIGIOSA METAFÍSI- CA DE SHAMBALÁ, A CIDADE ONDE RESIDE O GRANDE EN- GANADOR E AS ORDENS RELIGIOSAS DAS GRANDES RELIGI- ÕES DO OCIDENTE.

A recitação de MANTRAS, o canto CORAL e as ORAÇÕES E RE- ZAS são derivações degradadas dos bijas sagrados e mais ainda, certas LINGUAGENS e LÍNGUAS são projeções dos BIJAS SAGRADOS DO DEMIURGO. TUDO ISSO É PARTE DESSA CABALA ACÚSTICA QUE ESTÁ REPRESENTADA ESOTERICAMENTE NA CABALA

HEBRAICA OU ÁRVORE SEPHIRÓTICA, MUITO ESTUDADA NAS ORGANIZAÇÕES ESOTÉRICAS DA SINARQUIA, COMO A MA- ÇONARIA, TEOSOFIA, ROSA CRUZ, FALSA GNOSE, ETC.

Se estamos analisando corretamente esse conhecimento e vamos com- preendendo estes mistérios prosseguiremos com o estudo dos mesmos mas se ainda temos dúvidas é importante revisar e ler tudo até que as dúvidas se dissipem, assim devemos proceder. Então devemos saber que a tão fomenta-

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da prática de mantras propostas pelas organizações esotéricas da sinarquia religiosa e tão na moda nas tendências orientalistas impostas no ocidente, são o inimigo tático e esotérico do monge guerreiro, porque com estas estra-

tégias se despertam os símbolos sagrados e os contextos arquetípicos demi- úrgicos contidos nos chakras. Anteriormente dissemos que em cada vórtice de energia ou centro da máquina humana há um som ou mantra ou BIJA SAGRADO que lhe corresponde. Tecnicamente sabemos que cada mantra tem a propriedade de ativar certas energias e que as mesmas desativam os complexos estruturados na realidade ôntica de cada chakra. Esses mantras

são como as chaves que permitem a abertura desses centro energéticos e uma vez abertos se desencadeiam, se precipitam tudo o que se encontra de- positado em cada contexto psico-anímico, os quais psicologicamente deno- minamos complexos alienantes da consciência. Os mantras não só abrem os

chakras senão, pior ainda, potencializam energeticamente os mesmos, do- sando um quantum extra de energia que é a que aporta o bija sagrado; isso

faz com que o poder da realidade axiológica do chakara fascine e seduza o EU e o obrigue a seguir seus desígnios e as finalidades dos mesmos sem que a vontade do pasú ou virya adormecido possa fazer algo para lhe contra- arrastar.

POR ISSO SUSTENTAMOS QUE SE ATIVAMOS UM CHA- KRA PELA REPETIÇÃO DE UM MANTRA SEREMOS ESCRAVOS

DE SEUS DESÍGNIOS. Devemos entender perfeitamente estes conceitos porque é aí onde estão as chaves da sinarquia religiosa, o segredo dos bijas sagrados e a técnica da repetição de mantras são as estratégias para DES- TRUIR O GUERREIRO SÁBIO, PARA ADORMECÊ-LO E REGIS- TRÁ-LO EM SEUS DESÍGNIOS CULTURAIS.

Ademais, está toda uma série de artes como a MÚSICA, o CANTO, a POESIA, o CINEMA, a DANÇA que hoje respondem diretamente às estratégias da sinarquia cultural e estas artes, que em realidade são formas

degradadas das ARTES TRADICIONAIS, legado das verdadeiras culturas hiperbóreas, contém em seu contexto diversos símbolos sagrados. Também estas artes são ciências esotéricas que ativam os chakras correspondentes de

acordo com a arte em questão, por exemplo: a música o chakra coração, a dança o chakra motriz, a poesia o chakra coração e o da laringe e assim su- cessivamente.

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Também as CIÊNCIAS DA SINARQUIA como em determinadas carreiras tem suas linguagens sustentadas em símbolos sagrados, por e- xemplo: a PSICOLOGIA FREUDIANA, A PSIQUIATRIA, A FÍSICA,

CARTAS RAMIFICAÇÕES DA FILOSOFIA, etc. É certo que é função do virya desperto descobrir a verdade da mentira e aceder à compreensão de

tudo o que existe hoje na cultura mundial. Sem dúvidas que toda a cultura, que hoje tem uma alienação com o

poder político e religioso está contaminada pelas tendências do capitalismo neoliberal e do materialismo consumista que, guiados por teólogos e filóso- fos da sinarquia internacional construíram esta verdadeira contra-cultura do espírito, um muro onde os contextos hiperbóreos, os símbolos do espírito, não tem espaço.

Lamentavelmente a cultura é o inimigo do espírito e ela é o maior TAPA-SIGNO que tem o virya, porque a mesma é uma cortina às verdades dos mundos infinitos, por isso a única maneira de penetrar nela e romper com os selos de seus tapa-signos é com o poder que nos dotam os deuses a- través da sabedoria contida nestes escritos. Assim a única possibilidade que

tem o guerreiro de penetrar na cultura universal e desvendar os registros culturais sem ser danificado é com o conhecimento que nos outorgam os deuses e com o poder que subjaz no VRIL de nossa consciência liberada.

Só compreendendo e aceitando essas verdades e resignando nossa al-

ma, nosso ser anímico, poderemos entender o mistério dos bijas sagrados e romper com o arquétipo dessa contra-cultura neoliberal. O guerreiro hiper- bóreo, o homem com decisão e pré-disposição gnóstica ao espírito sempre

reconhecerá os enganos esotéricos e exotéricos cravados na rede extensa cul- tural do mundo e evitará ser capturado pelas armadilhas mortais que o ini- migo lhe preparará ao largo de sua luta. É importante estar ALERTA E EM TENSÃO DRAMÁTICA para evitar ser seduzido pelas estratégias dos demônios satânicos da ordem material,

porque no caminho da individualização os mesmos procurarão em nós um calcanhar de Aquiles e tratarão de projetar-nos a arma mais terrível que

tem em seu poder: a atualização arquetípica de um bija sagrado. Em algum

centro de nosso ser, buscam cravar suas adagas mais afiadas, no chakra co- ração, é ali onde esses seres da insídia tratarão de ativar o bija sagrado mais poderoso e mortal: o ARQUÉTIPO AMOR.

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É aqui onde encontramos a maior assimetria psicológica do homem porque esse arquétipo amor é em realidade dor, paixão sofrimento, encadeamento e morte. Esse conceito que em realidade é o resultante de um bija eterno e que

nos mundo infinitos é uma das principais essência e substâncias do eterno, cá neste mundo material, no universo finito do uno, está desvirtuado e es- truturado nos símbolos sagrados que sacralizam o amor a um dogma estri- tamente material, definindo sempre sua significação axiológica a uma onto- logia, a um ser, a um ente material. Não pretendemos dar uma aula filosófi- ca sobre o amor ou o verbo amar, simplesmente sustentamos que o amor deste mundo é uma cópia degradada do A-mor eterno e é um dos símbolos sagrados que maior poder tem em seus diversos contextos axiológicos.

O COMPLEXO DO AMOR TEM EM SEU CONTEÚDO SEMI- ÓTICO UMA AXIOLOGIA ASSIMÉTRICA QUE INCIDE NA AFIR- MAÇÃO DA CONSCIÊNCIA DO HOMEM NOS ARQUÉTIPOS DE- VOCIONAIS DA CULTURA. Indubitavelmente o amor como complexo é uma das manifestações mais luminosas da consciência e sua emergência está contida em certos arquéti- pos que incidem diretamente na ontologia do homem. Relaciona-se de forma

associativa com uma pluralidade de enlaces que geram umas das relações mais significativas, as quais dão forma ao COMPLEXO ARQUETÍPICO MAIS CATIVANTE DA CONSCIÊNCIA HUMANA. Podemos designar certos enlaces que vão aparecendo à priori do surgimento da consciência e mais, se poderia afirmar que o impulso da LIBIDO está inter-relacionado com o despertar do arquétipo amor e se poderia classificar

o mesmo como substrato energético depositário do desenvolvimento dos ins- tinto e dos arquétipos. A libido, que é a energia da alma, se projeta no in- consciente, transferindo sua energia ao Eu que vai gerando consciência a partir das diferentes estruturações que o complexo arquetípico amor vai

formando. No início da vida indubitavelmente o amor se localiza como um instinto, mas na medida que vai se produzindo o desenvolvimento do ser este se transfere a um arquétipo. Psicologicamente existe uma transferência significativa do instinto materno ao complexo mãe que progressivamente se vai estendendo à sua complexão anímica e afetiva ao arquétipo família (pai, avós, tios, irmãos, etc). Dessa forma o complexo vai incidindo diretamente no crescimento da consciência, na identificação da mesma com sua realida- de ontológica. Essa afirmação do complexo na consciência vai crescendo e

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estendendo-se a partir da inserção de outros fatores arquetípicos como a e- ducação e a aquisição de conhecimento da realidade e do meio. Devemos en-

tender que na psique do pasú é significativa a reafirmação constante do complexo e o mesmo se mimetiza de tal maneira que poderíamos afirmar a exsitência de uma SIMBIOSE entre o COMPLEXO AMOR E A ESTRU- TURA DA CONSCIÊNCIA. O animal homem, ao reafirmar a si mesmo sempre o realiza através de sua axiologia, e na escala da mesma o complexo amor se enlaça a certos entes que são os que lhe outorgam substância con- ceitual e mental, por exemplo, o amor à casa, ao trabalho, aos bens, ao bem- estar, ao dinheiro, às amizades, à profissão, à religião, etc. Poderíamos se- guir descrevendo muitas relações mais porque em definitiva, a percepção que o pasú realiza do arquétipo é em função da relação dos entes entrelaça- dos ao mesmo. Jamais o animal homem criado pode compreender o amor em

sua significação transcendente, a contida nos bijas sagrado, e unicamente tem direito e capacidade ontológica certos homens evoluídos nos arquétipos monacais e nos que tem relação com determinadas artes.

O que é imprescindível compreender é a SIGNIFICAÇÃO QUE TEM O ARQUÉTIPO AMOR E OS COMPLEXOS EMERGENTES ATRAVÉS DO MESMO PARA A CONSCIÊNCIA. PRATICAMENTE É O COMPLEXO-SUPORTE DA CONSCIÊNCIA DO PASÚ.

É tal a incidência do complexo na constituição anímica do homem adormecido, que se por algum motivo este perde potência energética na esfe- ra de luz do pasú, decaindo em sua extensão e complexão simbólica e caindo ou descendo à esfera de sombra ou inconsciente do pasú, este sofrerá uma perda de consciência, sendo submergido em um vazio anímico e em uma assimetria psicológica que pode chegar à loucura e incluso o suicídio. Mas

podemos assegurar que chegado o caso de uma perda energética do comple- xo na consciência do pasú o demiurgo dispôs no chakra coração em seu ar- quuétipo amor um BIJA SAGRADO RELIGIOSO QUE EMERGE E

ATUA SUSTENTANDO A CONSCIÊNCIA DO PASÚ NO CASO QUE ESTE PERCA SENTIDO ANÍMICO E PSICOLÓGICO.

Dessa maneira podemos confirmar que a perda de ação axiológica na consciência do pasú do arquétipo amor e a queda do mesmo na esfera de

sombra automaticamente, de forma indutiva e associativa, ativa o meca- nismo psicológico emocional de um COMPLEXO SUPORTE cujo centro axial tem um ARQUÉTIPO RELIGIOSO E O BIJA SAGRADO EM SI

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MESMO. Este complexo ativado tem o poder de sustentar a integridade anímica e psicológica do pasú suplantando o eu do mesmo, registrando-o ao

mundo novamente e permanecendo na esfera de luz até que o eu do mesmo possa fazer-se cargo de sua ontologia, o que geralmente sucede porque o ar- quétipo suporte o estruturará a uma organização ou instituição religiosa que impulsionará novamente o pasú animicamente para que este recobre seu “si mesmo” ou personalidade.

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17- O VIRYA E SEU SIGNO DE ORIGEM. O VRIL E A VRUNA DO FOGO FRIO

O guerreiro deve compreender profundamente a realidade que se en- contra atrás de determinados movimentos culturais e tem que saber a ver- dade que se encontra detrás, no inconsciente coletivo mundial do mundo, porque nem tudo aparenta ser o que é e lamentavelmente a cultura é hoje a principal ferramenta da sinarquia internacional. Suas grandes estruturas ideológicas são montadas em feitos culturais que emergem a luz da consci- ência social como formas delineadas para realizar o bem, mas sem embargo essas manifestações são estratégias dos poderes ocultos que estão nas som- bras para atrair e reter aos seus dogmas os viryas que tem predisposição

espiritual. As premissas científicas e religiosas são estruturas por excelên- cia onde os viryas se registram aos seus dogmas e o camarada adormecido que se enlaça a elas perde a possibilidade de convergir nas simetrias nooló- gicas dos símbolos eternos. A única possibilidade de um virya escapar aos cantos de Circe, das musas encantadoras das artes sensuais e passionais dos deuses da matéria está em seu SANGUE ESPIRITUAL, porque se seu ser tem sido fascinado por uma das doutrinas ideológicas da sinarquia só pode- rá sair do engano se tem em seu espírito o SIGNO LUCIFÉRICO- KRÍSTICO DO FOGO FRIO.

Este signo é uma condição inerente à sua ORIGEM espiritual e se caracteriza por ter uma axiologia diferente edificada em certos valores éticos e estéticos que provém de seu sangue ANCESTRAL, DE SUA ORIGEM DIVINA.

Se no guerreiro, no homem, existe essa imagem, esse signo de origem, ele tem em seu ser o fogo frio suficiente como que para apagar as chamas dos símbolos sagrados e poderá renascer das cinzas, como a AVE FÊNIX, até a sabedoria dos deuses de Apolo, de Wotan, de KRISTOS LÚCIFER.

Por isso sustentamos que ainda que o virya esteja submetido a um segmen- to ideológico da cultura sinárquica dentro de si mesmo, cedo ou tarde seu Eu se reorientará e compreenderá a situação, o contexto cultural que o tem incorporado. Dessa forma, compreendendo a realidade que o contém em um continente de ilusões e de paixões que por mais intelectuais que sejam são

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assimétricas do real, o companheiro buscará em si mesmo a compreensão estratégica para escapar disso na forma mais noológica.

Talvez isso requeira tempo e uma técnica de DESORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA para poder escapar do jugo da tirania do inimigo sem ser identificado, mas o guerreiro saberá internamente qual o momento e o modo de realizar tal ato de VALOR e HONRA.

É necessário entender que se bem neste combate, nesta guerra que é a vida, e o duro que é sair vitorioso dela NÃO ESTAMOS SÓS, porque exis- tem nossos CAMARADAS DIVINOS e desde a Origem, no eterno espe- ram por nós e constantemente estão dando batalha ao inimigo neste PLA- NO E EM TODOS OS ESPAÇOS DA CRIAÇÃO ONDE HAJA QUE RESGATAR AOS IRMÃOS CAÍDOS.

Por isso o guerreiro nem sequer necessita deles, porque tem no mun- do, cravado na cultura do inimigo as VRUNAS ETERNAS, OS SONS DO SÍMBOLO DE ORIGEM que carismaticamente ressoam em todos os mundos criados e incriados, e em seus ouvidos ressoam estes mistérios SUSSURANDO-LHE o caminho da GNOSE HIPERBÓREA.

Por isso o guerreiro desperto perpetua em sua consciência uma SI- METRIA GNOSEOLÓGICA E NOOLÓGICA, PORQUE SEU SER TRANSCENDENTAL PARTICIPA DO VRIL (o noológico) E DOS SÍMBOLOS ETERNOS (o gnoseológico), E SUA ONTOLOGIA HU- MANA DO REAL E DA REALIDADE. Ele se converteu em JANO, no deus romano bicéfalo que tem seu olhar posto na Origem e no mundo.

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18- O VRIL, AS VRUNAS E AS SUAS PROJEÇÕES NA ORDEM CRIADA. AS RUNAS E AS ARTES HI- PERBÓREAS

No incriado, no profundo de seu mistério, ao qual só podem aceder os

homens verdadeiros que com o fogo frio de seus espíritos se libertaram, pe- netrando por direito próprio na sabedoria do Incognoscível, o VRIL é a for- ça incriada e absoluta que no mundo de maya se cravou em um conheci- mento transcendental para o homem e sua liberação.

Esse conhecimento se formalizou em uma linguagem que se denomi- nou linguagem RÚNICA, ciência hiperbórea que nos permite ler e compre- ender as estratégias dos deuses de AGARTHA e suas táticas de liberação. Não vamos neste tratado desenvolver tudo o que esta ciência significa nem vamos narrar seus desenvolvimentos históricos porque esta é uma tarefa que os Viryas devem investigar por si mesmos e existe abundante literatura sobre as Runas em qualquer livraria. Unicamente o guerreiro deverá saber ver e ler que textos contém verdades e quais são simplesmente enganos ver- tidos sobre a literatura rúnica para desorientar. No princípio para desmen-

tir certas teorias sinárquicas afirmaremos que as runas não são um ALFA- BETO que pertenceu a determinados povos da antiguidade, nem se consti- tuíram jamais como uma língua. Por isso afirmamos que não há uma lin- guagem rúnica porque as RUNAS, CADA UMA DELAS, SÃO ÚNICAS, SINGULARES E ABSOLUTAS.

PODEMOS ASSEGURAR QUE CERTAS LÍNGUAS OU LIN- GUAGENS SE DESENVOLVERAM A PARTIR DAS RUNAS, especifi- cadamente as línguas de determinados povos ÁRIOS de sangue hiperbóreo,

como os helênicos, troianos, etruscos, romanos, etc. O que sim geraram as RUNAS são CULTURAS QUE SE DESENVOLVERAM BAIXO A LUZ E O PODER DE UMA RUNA ESPECÍFICA, POR EXEMPLO: A ROMA IMPERIAL DOS CÉSARES. Roma na antiguidade foi berço e nascimento da mais alta estratégia hiper- bórea lideradas por viryas despertos e em pontos posteriores descreveremos e analisaremos pontualmente a significação histórica deste império que foi e é a ORIGEM DE TODA A CIVILIZAÇÃO.

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Simplesmente encurtaremos que o Império Romano teve em sua mís- tica transcendental a imagem eidética de uma RUNA que é a que captaram os guerreiros e plasmaram em toda a sua cultura, na política, na justiça, na

arte bélica, na ética familiar, nas artes menores, etc. A RUNA que desceu e capturaram carismaticamente os romanos é a

mais poderosa das Runas, é uma runa que em sua complexão gnoseológica contém em seu continente os SÍMBOLOS ETERNOS que transmitem as mais altas estratégias coletivas de liberação espiritual, é a RUNA DO SANGUE E DO FOGO, A RUNA DA ORIGEM, A QUE DEU INÍCIO A TODAS AS DEMAIS RUNAS.

Podemos afirmar também que certas RUNAS deram origem a deter- minadas técnicas de liberação PARTICULAR, como certos YOGAS ou ARTES MARCIAIS ou BÉLICAS, mas é imprescindível descrever que es- tas RUNAS só se ativam não de forma coletiva e sim de forma unicamente PARTICULAR. Na realidade, na cultura existente hoje no mundo essas técnicas de YOGA E DAS ARTES MARCIAIS PERDERAM A AÇÃO E PROTEÇÃO DE SUAS RUNAS, SENDO SIMPLESMENTE UMA MÁSCARA AO SERVIÇO DA SINARQUIA QUE PROJETOU SOBRE ELAS SEUS SÍMBOLOS E AS SACRALIZOU EM SEUS DOGMAS. Dessa forma podemos assegurar que nos yogas atuais não existe nenhuma mística hiperbórea, a qual foi modificada pela sinarquia religiosa que estru-

turou nessa ciência uma ética estritamente DEVOCIONAL. O mesmo o- corre nas artes marciais tanto do ocidente quanto do oriente, estas foram modificadas eticamente em suas axiologias. Mas sempre o yoga e a arte marcial são VÍNCULOS DIRETOS ÀS SUAS RUNAS, ESPECIFICA- DAMENTE CERTAS LINHAS DE KARATÊ OKINAWENSE E KUNG-FU, AINDA O GUERREIRO PODE PERCEBER NOOLOGI- CAMENTE A RUNA QUE CORRESPONDE E DE FORMA PARTI- CULAR SINCRONIZAR-SE CARISMATICAMENTE COM O PODER SUBJACENTE NELA.

Em verdade as Runas são representações das qualidades noológicas dos deuses incriados, aliados à estratégia de KRISTOS LÚCIFER, DE WOTAN, DE SHIVA, DE QUETZACOATL, E SUAS HORDAS DE SIDDHAS LEAIS ÀS RAÇAS PURAS CAPTURADAS NA ILUSÃO DO UNO. Por isso, em cada Runa subjaz em seu espírito um mistério que não pode não pode ser racionalizado, que unicamente pode aceder ao mesmo

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o que COINCIDA CARISMATICAMENTE COM SEU ESPÍRITO, COM O PODER QUE RADICA NA RUNA.

Mas é imprescindível entender que quando nos referimos ao poder da

runa, o mesmo não é nenhuma faculdade que adquire o guerreiro em sua ontologia, como vulgarmente se crê, a ruan é simplesmente para o guerreiro SEU SGINO, o qual o identifica em seu ESPÍRITO. A RUNA que o camarada descobre por seu próprio mérito é o VERDA- DEIRO REFLEXO DE SI MESMO, o que o identifica NOOLOGICA- MENTE COMO TAL e que lhe permite aceder aos impenetráveis mistérios dos mundos eternos. Dessa maneira afirmamos que o que a cultura esotéri- ca afirma sobre elas esta viciada de enganos porque à sinarquia interessa DESTRUIR o real que existe nelas e como isso é impossível se encarrega de estruturá-las em um contexto cultural que desoriente estrategicamente ao

buscador de suas verdades. Assim, companheiro, deve primeiro resolver esse dilema gnoseológico

que se encontra na cultura com respeito às realidades culturais que cernem sobre elas já que tudo o que se escreveu são simplesmente artimanhas literá- rias do inimigo para desorientar-nos. Assim devemos romper com o que de forma preeminente temos incorporado em nossa estrutura mental, por que isso é um limite axiológico que nos dogmatiza em uma crença onde enten- demos as mesmas como uma magia esotérica de adivinhação. Esse terrível erro é uma crença popular entre os esotéricos, que vêem nelas uma lingua- gem de adivinhação tipo Tarô ou I Ching e lamentavelmente isso tem leva- do muitos camaradas a crer nisso, afirmando-se nessa realidade e perdendo

o verdadeiro sentido de suas sabedorias. Outro dos erros muito comuns é crer que as mesmas atuam de forma conjunta em uma sinergia organizada onde pode-se ler certas mensagens, por isso repetimos que AS RUNAS UNICAMENTE ATUAM EM FORMA UNIFICADA NO CASO DE UMA ESTRATÉGIA COLETIVA DE GUERRA, MAS MANTENDO SUA ABSOLUTA INDIVIDUALIDADE GNOSEOLÓGICA E NOO- LÓGICA.

O importante é compreender que sobre elas há uma realidade que não é deste mundo e que jamais interveio nele nem em sua gênese nem em seu desenvolvimento evolutivo, porque o demiurgo se aterroriza só em vê-las já que elas lhe recordam de uma origem que cedo u tarde ele deverá assumir e isso é assim. AS RUNAS SÃO O SIGNO DE ORIGEM INCRIADO DO

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ESPÍRITO ETERNO E SÃO AS IMAGENS DESTRUTIVAS DA ILU- SÃO QUE CEDO OU TARDE ATUARÃO DESDE O ETERNO JUS- TIÇANDO A REALIDADE E SEU UNIVERSO DE DOR.

Mas isso é ação dos deuses, e não compete a nós, porque estando aqui, na armadilha de maya, unicamente temos uma missão difícil de realizar:

RETORNAR A NOSSA PÁTRIA ORIGINAL, e para isso é imprescindí- vel realizar nossa INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.

As runas, cada uma delas, descrevem qualidades inerentes ao espírito

eterno e elas se manifestam quando em nós quando o processo iniciático se

concretiza na deificação, na individualização absoluta. Nesse ato onde o humano de nós mesmos perde ante o divino de nosso espírto, transmutan- do-se o designado da alma criada em CONSCIÊNCIA NOOLÓGICA, quando a runa de nossa origem se revela indicando o caminho e o mistério

da liberação. Podemos afirmar que existe um SINCRONISMO CARIS- MÁTICO NOOLÓGICO entre a RUNA e nosso espírito. Essa COINCI- DÊNCIA não é casual, por dizer, está fora das realidades lógicas e formas da razão e do tempo transcendente. MARCA UM SIGNO NO ESPÍRITO DO VIRYA QUE LHE OUTORGA UMA COMPREENSÃO, UMA CAPACIDADE DE ANÁLISE QUE NÃO PROVÉM DA ALMA E SIM DO VRIL, QUE É A ORIGEM DA RUNA MESMA.

Por isso, os que pretendam entender logicamente as runas, enclausu-

rando-as dogmaticamente em uma linguagem de interpretação racional, mascarando seu mistério em alguma ciência, não só não captarão absoluta- mente nada senão se arriscam a perder tudo, porque com esse mistério não se pode julgar nem sacralizar em um dogma de fé. Essa atitude é própria da sinarquia religiosa e dos traidores do espírito eterno, eles perpetuam na cul- tura mundial esse conceito, conclamando aos pasús e aos viryas adormeci- dos a estruturarem-se em cada uma das mentiras depositadas sobre as ru- nas, perdendo-se nossos camaradas nesse labirinto conceitual demiúrgico

sem poder compreender nada. DEVEMOS ENTENDER QUE NÓS JAMAIS ENCONTRAREMOS AS RUNAS, PORQUE SÃO ELAS QUE NOS ENCONTRAM QUANDO EM NÓS MESMOS TENHAMOS REALIZADO O MISTÉRIO TRANSCENDENTE DA INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.

Essa é a realidade das runas, elas não pertencem a esta ordem de cria- ção porque são emanações do ente uno, dos espaços gnoseológicos do Incog-

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noscível, participam do VRIL, do ETERNO, e aqui no mundo estão crava- das na matéria para nos fazer RECORDAR. Por isso tem sido gravadas nas PEDRAS, nas ROCHAS, porque o simbolismo da mesma representa o e- terno, o duro, o frio, e assim são as runas, elas são a dura e fria imagem da eternidade da ORIGEM DIVINA E EXTRATERRESTRE DO ESPÍRI- TO, advertindo no mundo o destino de todo o homem e da humanidade in- teira. Se entendermos essas verdades e compreendermos o sentido noológico plasmado nas imagens das mesmas compreenderemos que elas estão em to- das as culturas, introduzidas em todas as linguagens da mesma como por- tas hiperbóreas a uma realidade diferente. PODEMOS DISTIGUIR RU- NAS EM TODAS AS ÁREAS DA CULTURA EM GERAL, POR E- XEMPLO, NA MATEMÁTICA, NA ARQUITETURA, NA GEOME- TRIA, NA GRAMÁTICA, ETC.

Elas se acham misteriosamente em todas as culturas porque em defi- nitivo são conhecimento divino provindo do eterno, que deu origem às civi- lizações do Espírito que se opuseram estrategicamente às culturas atéias e materialistas ou religiosas e sinárquicas surgidas dos povos adoradores do bezerro de ouro.

Em outro ponto desenvolveremos especificamente este tema, só agre- garemos que elas ESTÃO e PERMANECERÃO na cultura universal e que o virya com pré-disposição gnóstica pode reconhecê-las. Mas é fundamental

entender que por mais que as reconheçamos isso não significa nada, SE BEM QUE É UM MÉRITO DESCOBRÍ-LAS, isto simplesmente nos leva a dar-nos conta que os deuses do eterno nos estão assistindo e constante- mente obram para que nós recuperemos por nosso mérito próprio, por nosso esforço, o poder do conhecimento verdadeiro para com ele realizar nossa própria liberação.

CAMARADAS, COMPANHEIROS, DEVEMOS REENCON- TRAR A RUNA DE NOSSO EU, A QUE CARISMATICAMENTE CO- INCIDA COM NOSSO ESPÍRITO E EM RELAÇÃO SINCRONÍSTICA COM SEU PODER MARCHAR DECIDIDAMENTE À VERDADE QUE NOS LIBERA DA FANTASIA DO MUNDO DE DOR.

Principalmente devemos compreender os seguintes passos: Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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PRIMEIRO: o guerreiro sábio deve decidir-se pelo CAMINHO DA LIBE- RAÇÃO de seu Espírito, marchando decididamente em busca de um conhe- cimento que coincida com seu destino.

SEGUNDO: esse conhecimento no mundo está contido nas línguas pro- vindas das VRUNAS ETERNAS. TERCEIRO: deve-se coincidir com alguma língua que tenha sua origem em uma VRUNA ETERNA, como as ARTES: a MÚSICA, as ARTES MAR- CIAIS, a DANÇA, a LITERATURA, etc. Também nas ciências hiperbó- reas: ARQUITETURA, ENGENHARIA, etc. QUARTO: através de uma arte podemos ver o signo da vruna que é análo- go à uma RUNA, porque as VRUNAS INCRIADAS SÃO A ORIGEM DAS RUNAS e como estudamos, elas estão em todas as linguagens da cri- ação.

QUINTO: relacionar-se com uma linguagem divina é introduzir a runa no sangue e em poder da runa compreenderemos A IMAGEM INCRIADA DAS VRUNAS DE NOSSO ESPÍRITO. SEXTO: com a sabedoria da vruna incriada e com a estratégia que nos ou- torga a LÍNGUA SÁBIA da vruna compreenderemos a SERPENTE ES- PIRALADA (na alma e na psique) que no mundo representa aos BIJAS E SEUS SÍMBOLOS SACROS. SÉTIMO: a língua sábia nos converte em guerreiros luciféricos e com sua sabedoria compreendemos O SIGNO LUCIFÉRICO DO FOGO FRIO E A ESPADA CANTORA DE LUZ INCRIADA e com isso descerá o EU ao PARAÍSO ADÂMICO E DESTRUIREMOS A SERPENTE ENROS- CADA NA ÁRVORE DO ETERNO. OITAVO: quem entende essas palavras é um homem de PEDRA e sua missão se revela ao seu espírito, tendo a obrigação ética de cumprir ao que os deuses de AGARTHA junto à GNOSE HIPERBÓREA LHE REVE- LARÃO EM SEU OUVIDO INTERNO.

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19- AS RUNAS, OS SÍMBOLOS ETERNOS E SUAS IMAGENS TRANSCENDENTES AOS ARQUÉTI- POS E AOS DESÍGNIOS DOS SÍMBOLOS SA- GRADOS DO DEMIURGO.

O guerreiro sábio reorientado e estrategicamente ordenado em seu

conhecimento da realidade dos labirínticos caminhos do Maya, da Ilusão

encantadora dos cantos de Circe deve reconhecer a VERDADE que se en- contram detrás das formas, das imagens que estruturam a realidade tridi- mensional do espaço-tempo, conformada por um delineamento espacial constituído por três dimensões, alto, comprido e largo, e por um sentido temporal integrado em uma continuidade representada em três tempos: passado, presente e futuro. Esses princípios fundamentam a realidade e sus- tentam o mundo material e a vida dotando-a de REALIDADE, incrivel- mente todo o fundamento em que se sustenta a criação se estrutura neste CONTINENTE de CONTEÚDO DE IMAGENS que constituem e dão forma e ser, por dizer existência a TODOS OS REINOS DA CRIAÇÃO.

Assim nosso mundo, nossa realidade, se determina pela soma de fe- nômenos e sucessos que se apresentam de forma simbólica que tem a entes como portadores dos mesmos, mas é importante entender que em nossa consciência psíquica e anímica tudo recepcionamos em forma de IMA- GENS, AS QUAIS SÃO PRINCÍPIOS OU SÍMBOLOS, REPRESEN- TAM ENTES. Esse mundo de imagens é o que rodeia a realidade psíquica do virya e constantemente estamos injetando em nosso mundo interior as mesmas e lhes dotamos sentido, seja intelectual, interpretando-as em algu- ma linguagem racional ou emocional, cravando-as arquetípica ou instinti- vamente em nosso mundo passional. Esse conceito temos analisado detalha- damente em outros pontos, mas é imperativo entender que a realidade é a- náloga em ESPELHO que REFLETE O REAL, mas que por suas assime- trias CÔNCAVAS E CONVEXAS distorce o REAL em uma REALIDA- DE DE IMAGENS ONDE AS REPRESENTAÇÕES DO REAL SE ES- TRUTURAM EM UM MUNDO DE SIGNOS E SÍMBOLOS QUE CRIAM UMA LINGUAGEM CULTURAL QUE NOS LEVA A CON- VENCER-NOS INTERIORMENTE, AFIRMANDO EM NOSSO IN-

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TERIOR A REALIDADE DO MUNDO ILUSÓRIO FINITO COMO O REAL DESTA VIDA.

Por isso afirmamos que essa magia demiúrgica levada a cabo nos la-

boratórios da sinarquia metafísica dos deuses traidores ao espírito cativo no mundo da dor, tem o poder de gerar um mundo de imagens onde os limites gnoseológico e axiológico estão contidos em um recipiente físico determina- dos por certos dogmas CIENTÍFICOS E RELIGIOSOS IMPOSSÍVEIS DE VIOLAR, porque de atrever-se a realizá-lo o virya, o guerreiro sábio

deverá assumir as conseqüências que lhe projetará o demiurgo ao seu desti- no. Indubitavelmente estes limites são os que nos mantém capturados, apri- sionados no mundo, limitando-nos na compreensão física e metafísica, seja

em ordem científica ou na ordem mística da realidade, do engano e o que é pior ainda, do real da verdade absoluta.

MAS É IMPORTANTE COMPREENDER QUE ESTE ESPAÇO TRIDIMENSIONAL É UMA ILUSÃO CONFORMADA POR UM RECIPIENTE FECHADO DE IMAGENS E SIGNIFICADOS QUE SÃO OS QUE DETERMINAM EM FORMA PREEMINENTE NOS- SAS CONCEPÇÕES E CRENÇAS.

Dessa forma nossa realidade se encontra fechada em um círculo re- corrente onde a DIVERSIDADE e a UNIDADE se apresentam unificadas em um todo absoluto e resulta disso que já não se distingue o bem do mal, o

belo do feio, a verdade da mentira, a sabedoria do engano, etc. Por dizer,

esse círculo fechado que a Gnose Alexandrina denominava com o nome de deus ABRAXÁS, representando um DRAGÃO QUE DEVORA A SI MESMO, ou também na figura simbólica do budismo do ETERNO RE- TORNO, o que é o mesmo LABIRINTO DE MAYA. Isto está edificado em uma ciência enganosa tão perfeita em seu desenho que incide diretamente na alma humana incorporando-a como um ENTE MAIS DA CRIAÇÃO, COMO UMA PARTE MAIS DO TODO. Essa terrível confusão que se

desata na cabeça, na consciência do guerreiro é o que o leva a criar uma i- magem de si mesmo de HUMANO, SIMPLESMENTE HUMANO, e pro- jetar-se na vida como um ser FINITO E PERECEDOR, PARTE DESTA CRIAÇÃO.

Por isso, elucidar certas imagens arquetípicas é uma estratégia fun- damental do virya e verificar o que realmente está por trás delas, no incons- ciente, em sua esfera de sombra, oculto por desígnios impostos pelo demiur-

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go nas finalidades e suprefinalidades que temos estudado anteriormente é a MISSÃO ÉTICA DO GUERREIRO HIPERBÓREO. Para isso vamos analisar gnoseologicamente baixo a luz da GNOSE HI-

PERBÓREA CERTAS IMAGENS DA CRIAÇÃO, exatamente como fi- zemos com o arquétipo sacerdotal, militar e família. Procedermos de igual maneira com duas imagens essenciais da criação, o ARQUÉTIPO EVA OU MULHER, QUE DENOMINAREMOS DAMA, E O ARQUÉTIPO HOMEM, QUE DENOMINAREMOS CAVALEIRO.

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20- O ARQUÉTIPO DAMA E O ARQUÉTIPO EVA.

É importante compreender a realidade, o real que se acha no incons-

ciente, no profundo do espírito de um camarada, de um virya, de uma vir- gem pura, de uma musa orientadora, imagem do infinito do espírito, da vi- da bela e eterna, assim é nossa musa imaculada, nossa esposa eterna, irmã espiritual de vínculo transcendente que nos liga internamente a nosso ori- ginal primordial através da BELEZA SUBLIME, ABSOLUTA E ETER- NA, que emana desde seu ser infinito. Nossa MUSA INSPIRADORA, nossa WALQUÍRIA LIBERTADORA, NOSSA DAMA, nos outorga e desperta pela irradiação de seu espírito em nosso interior de um fogo frio que nos converte em guerreiros e pela pureza transparente de sua beleza

infinita em homens sábios. Por isso essas duas condições nos transmutam em guerreiros sábios donos da verdade absoluta que nos desnuda interna- mente para que possamos verificar o espírito eterno de si mesmo.

Nossa dama é a virgem transparente de mirada profunda com a infi- nitude da noite eterna, que nos observa em nosso interior e nos desnuda em

nossa alma, penetrando nela como a luz do fogo que ilumina em uma noite absoluta, permitindo ver-nos a nós mesmos no mais profundo de nossas

obscuridades infinitas e podendo dessa maneira conhecer-nos em toda a pro- fundidade de nosso ser eterno.

Assim a Walquíria, DEUSA DO ABSOLUTO, EMANAÇÃO DO ETERNO, cravada na BELEZA INFINITA nos transmite desde o mais profundo de seu ser essa visão de vida onde o verdadeiro sentido dela é a busca pela liberdade através do conhecimento, do caminho que nos leva a

SABEDORIA ETERNA DOS DEUSES LIBERTADORES DO ESPÍRI- TO DAS CADEIAS DE MAYA DO DEMIURGO JEHOVÁ- SATANÁS. A compreensão da realidade que se encontra por trás da mulher, do espírito

feminino, do eterno feminino, é um dos maiores mistérios da criação do ABSOLUTO, do ETERNO neste mundo e que constantemente tem busca- do destruir e senão degradar a VERDADE DO ESPÍRITO FEMININO.

Pretendemos significar com este desenvolvimento a importância do FEMININO no espírito humano e sua significação histórica na consciência

da humanidade, porque a partir da tomada de consciência do homem de to- Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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do o feminino incorporado no mundo, é quando se dá a origem da arte e su- as sensibilidades, dotando assim a alma humana de um novo despertar até as esferas de idéias mais sublimes da criação. A consciência do homem sem

seu aspecto feminino é parte do pasú, porque no animal homem o feminino está codificado simplesmente como INSTINTO SEXUAL e cumpre a fun- ção da procriação, e é este o ponto de inflexão entre o pasú e o virya, POR- QUE O FEMININO NO VIRYA CONOTA COM CERTAS IMAGENS QUE TRANSCENDEM A ORDEM NATURAL INSTINTIVA SEXU- AL, PORTANDO ELAS MESMAS UM SÍMBOLO ETERNO QUE DESPERTAM NO HOMEM O VRIL.

Por isso é diferente a percepção que o virya realiza do arquétipo dama em relação ao pasú. No pasú essa imagem ativa certas emergências no seu interior que despertam certos símbolos em determinados chakras, que em

geral são os inferiores, como o manipura ou a anahata. Esses símbolos con- tém determinado conteúdo semiótico cuja recepção na consciência do pasú se estruturam como complexos de índole sexual ou emocional. Toda a psico- logia de Freud se desenrola a partir dessas realidades, tomando o complexo

sexual como o princípio fundamental do desenvolvimento de sua psicologia. Queremos significar com isso que o pasú determina à dama e ao espírito feminino o aspecto mais baixo de sua ontologia, por dizer o de fêmea, o de mulher, descartando dela outro tipo de atributo, estruturando o feminino

como um atributo mais da natureza material sem nenhum tipo de condição espiritual, por isso o pasú vê a mulher simplesmente como um ser sem espí- rito, sem intelecto, e condicionada a seus desígnios estritamente de mãe, de fêmea e nada mais. E mais, todo o desenvolvimento da cultura universal, desde as ciências acadêmicas como a psicologia, a filosofia, a sociologia ou nas grandes religiões privaram a mulher de suas verdadeiras condições es- pirituais. E se levarmos em conta especificadamente o religioso, desde as

doutrinas monopteístas como o judaísmo ou o cristianismo, verificaremos que em suas teologias, a realidade do feminino, do eterno feminino não exis- te. Esta idéia foi ELIMINADA POR COMPLETO DESSES DOGMAS RELIGIOSOS. A VERDADE É QUE A SINARQUIA, EM SEUS DI- FERENTES DOGMAS, ODEIA A ESSÊNCIA TRANSCENDENTE QUE É IMANENTE AO ESPÍRITO FEMININO, PORQUE ELA É PORTADORA DE CERTOS SÍMBOLOS ETERNOS, QUE O VIRYA QUE ENTRA EM RELAÇÃO CARISMÁTICA COM O MISTÉRIO

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FEMININO DESCOBRE EM SÍ MESMO: O PODER TRANSCEN- DENTAL QUE LHE TRANSFERE O VRIL DAS VRUNAS OU RU- NAS GRAVADAS NO ESPÍRITO FEMININO.

Dessa forma afirmamos o desprezo que a sinarquia metafísica tem com todo o feminino que conote essencialmente com seu aspecto transcen- dente e especial AO FEMININO DENTRO DA MULHER, E MAIS A- INDA SE ELA É UMA VIRYA, UMA GUERREIRA SANTA PORTA- DORA DO MAIS ALTO SIGNO HIPERBÓREO: O DA DAMA.

Existem inúmeros exemplos dentro da história universal de grandes viryas que desenvolveram feitos históricos altamente significativos, que deixaram uma trilha, um caminho de justiça e de liberdade e que o poder as destruiu, projetando sobre elas todo tipo de mentiras e falsidades. Duas des- sas guerreiras do Espírito que tem transcendido historicamente são: JOA- NA D’ARCK E NOSSA GUERREIRA SANTA EVA DUARTE DE PE- RON. Por isso devemos compreender profundamente este mistério e para isso é imperativo entender como se despreza ao feminino e em especial à portadora dessa imagem de eternidade, e lamentavelmente se elas não conseguem des- cobrir em si mesmas a sua Dama Hiperbórea, se não conseguem despertar, é

tal a reação da sinarquia metafísica com esse tipo de espíritos que geralmen- te as colocam nas mais duras provas, nos maiores dilemas e mais, se não

despertam nessa encarnação tratarão de encarná-las, se for possível, nas

piores condições arquetípicas. Assim as realidades das camaradas são dra- máticas se não conseguem reorientar-se e o pasú, o homem adormecido hoje

perdeu o reconhecimento do feminino, depreciando-o e colocando esta con- dição na escala mais baixa dos valores.

O pasú, o virya adormecido no estado de sua realidade ontológica e na degradação de sua axiologia, determinado por uma série de arquétipos culturais que o registram a uma psicologia, a uma filosofia política, econô-

mica e cultural materialista, consumista, baseada netamente na ação e rea- ção dos instintos, percebe na mulher o aspecto mais arquetípico do femini- no, não podendo perceber o que subjaz detrás, no espírito dessas camaradas.

Por isso é totalmente o virya desperto,porque ele reconhece em si mesmo o feminino sabendo que a realidade do mesmo se transfere a um as- pecto da criação que é o mais puro da mesma e que está contido no profundo da alma de uma DAMA. O guerreiro sábio reorientado compreende a signi-

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ficação ontológica do feminino, ele sabe que A MULHER DE SANGUE ESPIRITUAL, ETICAMENTE DIGNA DE SI MESMA TEM EM SEU SER, EM SEU SANGUE UM SIGNO NOOLÓGICO QUE A IDENTI- FICA E QUE O MESMO SE TRADUZ EM UMA PUREZA E UMA BELEZA SUBLIME QUE A DISTINGUE E A INDIVIDUALIZA CO- MO UMA DAMA.

O cavaleiro hiperbóreo vê no feminino o doce, o brando, o flexível, percebe no feminino o canto do sublime e compreende através disso sua própria essência interior, seu eterno feminino representado no SI MESMO AXIOLÓGICO DE SUA PRÓPRIA ONTOLOGIA, EM SEU ÁNIMA, NO ASPECTO FEMININO DE SUA PRÓPRIA ALMA. O guerreiro sábio sabe porque conhece o criado de si mesmo, sua dualidade interior e compreende que seu EU, seu ser eterno original deve transcender as reali- dades psico-anímicas estruturadas na ontologia de sua ÁNIMA, seu aspec- to feminino. Ele, ao compreender sua realidade, sabe que deve decifrar a rea- lidade de seu ánima e potencializar o real de seu animus, de sua MASCU- LINIDADE, e para isso ele tem afora, no mundo, o feminino da DAMA, DA MULHER DE FOGO FRIO, PORQUE ELA LHE TRANSFERE AO SEU INTERIOR UM PODER COM O QUAL RESIGNAR A ONTO- LOGIA FEMININA DE SUA PRÓPRIA ALMA E POTENCIALIZAR A VIRILIDADE HERÓICA DO GUERREIRO SÁBIO. É por isso vital

compreender o arquétipo Dama e revelar seu conteúdo semiótico inerente à

realidade arquetípica dessa imagem da criação, designada pelos deuses da

matéria com uma série de desígnios que obram como tapa-signos que des- virtuam os aspectos TRANSCENDENTES incorporados desde o eterno no ESPÍRITO FEMININO.

O virya desperto sabe e compreende que o feminino é uma graça de sublime beleza que contém em seu ser as imagens mais profundas de um aspecto do eterno e ele se nutre delas, mas também sabe que a sinarquia pre-

tende projetar este ARQUÉTIPO À CONSCIÊNCIA COLETIVA MUN- DIAL DESVIRTUANDO O ESPIRITUAL E AFIRMANDO A DEBI- LIDADE, O SENTIMENTALISMO, A DEVOÇÃO, A PAIXÃO INS- TINTIVA E SEXUAL COM O FIM DE DEBILITAR O GUERREIRO, O CAVALEIRO, COM O FIM DE QUE ELE PERCA SUA MASCULI- NIDADE, SUA VIRILIDADE, SEU HEROÍSMO, E PARA ISSO UTI- LIZA O ARQUÉTIPO EVA, QUE É A CONTRAPARTE AXIOLÓGI-

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CA DO ARQUÉTIPO DAMA, PARA PROJETAR NA PSIQUE MUNDIAL A CONTRA-CULTURA SINÁRQUICA, O FEMININO DESDE O INSTINTIVO, DESDE O SEXUAL, DESDE O ANIMAL.

Jung descreve com certa inteligência a realidade arquetípica do femi- nino, descrevendo este aspecto com a figura de ANIMUS, o qual é a con- traparte masculina da alma feminina, e denomina ÁNIMA a contraparte feminina da alma masculina.

Jung descreve a realidade psicológica dessas figuras como dois aspec- tos psíquicos que influenciam a consciência e a determinam em sua comple- xão e formação, ele descreve estes processos em seus célebres livros PSICO- LOGIA DA TRANSFERÊNCIA e TRANSFORMAÇÕES DA LIBIDO, que recomendamos estudar. Sem embargo, é imperativo que compreenda- mos que Jung aborda este estudo de uma perspectiva psicológica, em câmbio

neste caso particular nós ampliamos o campo de estudo junguiano e o des- crevemos desde a Gnose Hiperbórea que o analisa desde o metafísico, filosó- fico, psicológico, etc. Encontraremos correspondências diretas desde o estu- do de Jung e o da Gnose Hiperbórea porque indubitavelmente Jung era um virya desperto e compreendia toda a mecânica gnoseológica do desenvolvi- mento ontológico do indivíduo, mas por razões estratégicas ele desenvolveu

essas verdades de forma parcial, em câmbio nesses escritos a desenvolvemos por completo. É importante que o monge guerreiro compreenda essas verdades transcen- dentais, para resignar o arquétipo Eva e compreender o arquétipo Dama e é vital resignar os complexos que se geram a partir da atuação do arquétipo Eva, o qual começa a tuar na juventude a partir da adolescência. Recorde- mos que o micro-cosmos, a alma, contém essa realidade ontológica e em ca- da centro da máquina humana ou vórtice de energia motriz, instintiva, e- mocional e intelectual existe em seu inconsciente, em sua sombra, uma con- traparte assimétrica arquetípica. Por exemplo, no homem, em seus centros

energéticos, em seu aspecto sombra, há uma assimetria arquetípica conten- do símbolos femininos ou, como menciona Jung, o ÁNIMA, e no caso da mulher essa assimetria arquetípica se denomina ANIMUS, ou seja, sua contraparte masculina. Considerando este ponto entendemos porque os desígnios e finalidades da alma têm nesses aspectos, em sua dualidade ontológica e arquetípica certos

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símbolos sagrados e bijas que são determinantes quando se ativam com re- lação com outro ser de diferente sexo.

E mais, entendemos o motivo da neurose e de certos problemas insu-

peráveis quando a PSIQUE DO HOMEM ESTÁ POSSUÍDA POR SUA ÁNIMA E VICE-VERSA, QUANDO A DA MULHER ESTÁ POSSUÍ- DA POR SEU ANIMUS. Os psicólogos entenderiam e tratariam de me- lhor maneira as neuroses se compreendessem perfeitamente como funciona este aspecto da alma criada; graças ao professor Jung, algumas pessoas des- sa ciência conseguiram compreender a realidade da alma e suas funções in- conscientes.

POR ISSO É IMPORTANTE DESTRUIRMOS ESSAS FORMA- ÇÕES PSÍQUICAS, PORQUE DEVEMOS ENTENDER QUE O FE- MININO, ESTRUTURADO NO ARQUÉTIPO EVA DEBILITA E

DESTROI O GUERREIRO E A VIRILIDADE DOS MASCULINO. IS- TO NOS REGISTRA EM CERTOS SÍMBOLOS SAGRADOS PROTÓ- TIPOS DO FEMININO QUE DESPERTAM POTENCIALIDADES INCONSCIENTES QUE NOS FEMINILIZAM A CONSCIÊNCIA. EM CÂMBIO, SE RESGINAMOS O ASPECTO EVA ACEDEREMOS À COMPREENSÃO DO MAIS ELEVADO DO FEMININO, PENE- TRANDO EM UMA IMAGEM SUPERIOR NÃO DESIGNADA AR- QUETIPICAMENTE QUE É A DA DAMA OU VIRGEM DE AGAR- THA, VIRGEM DOS HOMENS DESPERTOS, DOS GUERREIROS SÁBIOS QUE RECONHECERAM EM SI MESMOS A NECESSIDA- DE IMPERATIVA DA LIBERAÇÃO.

EM RELAÇÃO DIRETA COM ELA PODEMOS ENTENDER E COMPREENDER DESDE O EU A NOSSO ESPÍRITO INCRIADO, O ETERNO MASCULINO EM SUA GENERALIDADE NÃO SÓ MI- CRO-CÓSMICA SENÃO MACRO-CÓSMICA.

POR DIZER QUE AO COMPREENDER O FEMININO DESDE

O ARQUÉTIPO DAMA REVELAREMOS A REALIDADE ARQUE- TÍPICA DA DOR REPRESENTADA NAS IMAGENS SOFRIDAS DO ARQUÉTIPO EVA, PERMITINDO ISTO DESCOBRIR OS DESÍG- NIOS E FINALIDADES ESTRUTURADOS NA ALMA PELO DEMI- URGO E ASSIM, DE POSSE DESSE SABER, PODER DESTRUIR SO BIJAS E OS SÍMBOLOS SAGRADOS DA ALMA CRIADA.

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ESTE PODER NOS PERMITE, AO DESTRUIR E RESIGNAR O ARQUÉTIPO EVA RELACIONAR-NOS CARISMATICA E ESPIRI- TUALMENTE COM O ARQUÉTIPO DAMA, QUE É A IMAGEM

QUE TEM AS VIRYAS, AS GUERREIRAS SÁBIAS OU AS FILHAS DO FOGO FRIO, AS CAMARADAS DE PEDRA, TODAS ELAS RE- PRESENTADAS PELA VIRGEM DE AGARTHA. PORQUE É A I- MAGEM DA DAMA A QUE DESPERTA EM NOSSO INTERIOR AS RUNAS HIPERBÓREAS, O VRIL TRANSCENDENTE QUE NOS I- LUMINA COM UM ÓDIO ESCLARECEDOR A VERDADE E A MENTIRA POSTULADAS SOBRE A REALIDADE DE SI MESMO.

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21- AS PROFISSÕES ARQUETÍPICAS HEREDITÁ- RIAS. O ARQUÉTIPO MILITAR E O SACERDO-

TAL. SUAS ATUALIZAÇÕES NA REALIDADE E NA PSIQUE DO PASÚ E DO VIRYA.

A vontade consciente, o EU, nossa subjetividade ou consciência par- ticular está imersa como uma ilha no oceano da consciência coletiva ou u- niversal. Estes fatores, a consciência e a inconsciente estão integrados aos instintos em um aspecto eminentemente biológico e pelas representações arquetípicas coletivas em um aspecto psicológico. Todos estes conteúdos pressionam constantemente o EU, sumindo a consciência em uma diversi- dade de COMPLEXOS instintivos ou arquetípicos que, se atualizam-se na esfera de luz, capturam a vontade do homem adormecido de um determina- do complexo, que se desprega na consciência em sua total complexão. Nessa circunstância o homem deixa de ser, sendo sujeito da representação anímica

do complexo que, emergido da ESFERA DE SOMBRA OU INCONSCI- ENTE, e atualizado na consciência ou ESFERA DE LUZ, SUBMETE A VONTADE DO VIRYA A REPRESENTAR O PERSONAGEM AR- QUETÍPICO do complexo potencializado.

As profissões como a medicina, advocacia, arquitetura, comerciantes, banqueiros, militares, clérigos, são uma parte de uma complexa rede exten- sa social e cultural, sendo estruturas arquetípicas hereditárias, transmitin- do-se de geração em geração, por exemplo na de BANQUEIROS podemos encontrar genealogias completas neste mesmo ramo. Mas o que trataremos

de entender são dois arquétipos base da sinarquia internacional e dos deuses da ilusão: o arquétipo MILITAR e o SACERDOTAL. Partindo desta defi- nição podemos ordenadamente COMPREENDER a atuação do complexo militar dentro da psique do homem adormecido ou PASÚ: o militar, igual ao sacerdotal, são complexos arquetípicos base da constituição da superes- trutura cultural. São super-conceitos culturais que desde o alvorecer do homem radicam na alma humana, sendo ambos os dois pilares arquetípicos das profissões coletivas.

Indubitavelmente sabemos que detrás de um arquétipo coletivo, em si

mesmo estão contidos um símbolo sagrado e um bija, projetados pelos deu-

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ses traidores que neutralizam a atuação do aspecto transcendente que tem estes arquétipos. Devemos compreender que os arquétipos militar e sacerdo- tal tem um SUBSTRATO NOOLÓGICO HIPERBÓREO, portanto em sua imagem uma RUNA. Unicamente podemos verificar esta realidade noológica se o VIRYA tem uma sabedoria gnoseológica para resignar os símbolos sagrados e os bijas, estruturados pelo UNO na representação ar- quetípica militar ou sacerdotal. É importante entender que a projeção desses

arquétipos ao mundo gerou na realidade uma superestrutura cultural sus- tentada por uma série de instituições militares (casta guerreira) e no caso do sacerdotal de igrejas (cristianismo, budismo, islamismo, judaísmo, etc.) que no social se afirmaram como pilares da cultura. É dizer que ao longo da história esses dois arquétipos são os que estruturaram na realidade o poder que hoje ostentam os militares, os prelados e suas instituições, e tem um

poder luminoso que incide no pasú a somar-se a elas. Se analisarmos a Igre- ja Católica ou o Exército Norte-Americano e suas escolas de formação po- demos dimensionar estruturas terrivelmente poderosas que tem uma inser- ção determinante na sociedade. Constantemente estão em crescimento e o

homem adormecido é vítima do poder fascinador destes arquétipos, que cap- turam a vontade do pasú, religando o mesmo a seus mitos e ideologias.

Sem dúvidas essas profissões arquetípicas tem uma escala axiológica tal que em seus diferentes níveis éticos e estéticos possuem uma escala hie- rárquica que piramidalmente conduzem à ENTELÉQUIA ARQUETÍPI- CA. Nestes graus de representação entelequial variam as representações, desde um simples soldado a um general no militar, ou de um monge a um bispo ou cardeal no religioso; depende do grau de evolução ontológica e

kármica do pasú a hierarquia alcançada e só chegam às enteléquias os seres que de alguma maneira são iniciados ou eleitos na sinarquia religiosa ou militar, previamente acordado pelos deuses traidores sustentadores do pla- no evolutivo da ordem mundial.

É necessário compreender o poder destes arquétipos e seus mitos sus- tentados por uma estrutura ideológica literária. Por exemplo, vale destacar a incidência dos textos religiosos como a BÍBLIA, o TORÁ, o ALCORÃO, o BAGHAVAD GITA, etc., no monacal e no militar, os relatos épicos de grandes batalhas, guerras etc. Ademais de seus grandes complexos edilícios, especialmente no clerical, suas igrejas, catedrais, monastérios, abadias que

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afirmam sua realidade material concreta a essas profissões arquetípicas; tu- do isso é determinante para capturar o pasú e fagocitá-lo em seus dogmas.

Devemos reconhecer que estas imagens sacralizantes dessas profis-

sões capturam o pasú porque ele não pode compreender e dissolver os sím- bolos sagrados e menos ainda os bijas; em câmbio o Guerreiro Hiperbóreo, reorientado e reafirmado em seu EU absoluto, detém e dissolve esses símbo- los acedendo carismaticamente à RUNA NOOLÓGICA subjacente nessas formações que no militar é o HERÓICO, a imagem espiritual do HERÓI, e no sacerdotal a imagem do SÁBIO contida na SABEDORIA HIPERBÓ- REA.

É dessa maneira que o homem desperto que acedeu à INDIVIDUA- LIZAÇÃO ABSOLUTA é um SÁBIO HERÓICO, um guerreiro luciféri- co, já que para aceder ao eterno é imprescindível compreender essas figuras

arquetípicas, dissolver seus registros culturais históricos e aceder às suas

RUNAS, relacionando-se carismaticamente à imagem transcendente do HERÓI e do SÁBIO, adquirindo assim seu poder e sabedoria.

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22- ANÁLISE DO ARQUÉTIPO FAMÍLIA. A ES- CADA CARACOL E A ESCADA INFINITA.

Anteriormente descrevemos de forma sintética determinados arquéti-

pos, indubitavelmente estudar os instintos é tarefa quantitativa e a biologia e a fisiologia a fazem corretamente, mas é quase impossível realizar o mes- mo com os arquétipos já que eles são estruturas da razão e requerem da par- te do guerreiro uma reflexão ontológica sobre si mesmo muito profunda. Isto se deve especificadamente a que estes atuam em um espaço de significa- ção macro-cósmico e micro-cósmico onde é difícil de estudar, já que a ener- gia dos arquétipos na consciência se quantifica como fenômenos psicológi- cos.

Resulta de tal maneira uma escabrosa tarefa de reduzir os arquétipos,

já que os mesmos como complexos psicológicos tem a capacidade de hiposta- ciar-se dentro do contexto de uma representação mental, em geral uma idéi- a, um pensamento que cremos que nos pertence e que é produto de nossa vontade consciente, é em realidade um fator desencadeante do dito processo psicológico a ação de um arquétipo.

Na revisão anterior dos arquétipos dama, militar e sacerdotal trata- mos de chegar a uma compreensão da ação dos mesmos, mas nesta análise desenvolveremos o arquétipo FAMÍLIA porque o mesmo é o eixo axial do

social e do individual. Analisando o termo família verificamos que o esmo engloba uma diversidade de significados, e definindo alguns deles compro- vamos que família significa a convivência de pessoas ou indivíduos dentro de um mesmo espaço, unidos por vínculos sangüíneos de parentescos regi- dos por determinadas normas convencionalmente aceitadas dentro do grupo familiar ou social. O que pretendemos assinalar com isto é a relação direta que existe entre o arquétipo família e o SANGUE ESPIRITUAL, já que há um enlace direto entre ambos porque nele radica a queda, a prisão do espíri-

to à matéria, sendo este o segredo mais bem guardado dos deuses do Uno. Daí que seja sumariamente importante compreender as incidências que tem todos os componentes do mesmo: pai, mãe, irmãos e seus ascendentes dire- tos, avôs, avós, bisavôs, por dizer nossa árvore genealógica, porque existe uma preeminência sangüínea e psicológica na formação da personalidade do indivíduo. Mas lamentavelmente a cultura sinárquica destruiu o relevo

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NOOLÓGICO, os símbolos eternos subjacentes na família, corrompendo suas estrturas éticas e morais e modificando seus verdadeiros valores por

outros onde a decadência se apodera levando a família a uma ruína total. O

mais significativo para o guerreiro hiperbóreo é a reintegração noológica do

arquétipo família, e esta estratégia nos permitirá aceder a um reconheci- mento gnoseológico de nossos registros ontoógicos, por dizer, uma vivência de nossas existências passadas.

Nesta tática estratégica noológica familiar é imprescindível utilizar a

ESTRATÉGIA DO CERCO, com a qual podemos cercar e separar cada componente do nosso arquétipo família, desde as relações mais significati- vas ou princípios mais essenciais de nossa existência: pai, mãe, filhos, fi- lhas, esposa, irmãos, tios, etc. Uma vez que cercamos cada componente ar- quetípico devemos resignar seu ser em si e assinalar a cada representação uma nova conexão de sentido, porque é imprescindível não ter nenhuma TENSÃO DRAMÁTICA com nenhum aspecto do arquétipo família. É por isso que aconselhamos não romper com o argumento familiar se não se trata

estrategicamente de assinalar um valor noológico, o qual nos permitirá as- cender pela escada genealógica e assim poder penetrar nos ascendentes san- güíneos mais inconscientes, por exemplo, avô, bisavô, tataravô, etc.

Vamos especificar mais detalhadamente tal processo, e para isso de- vemos considerar esta situação: cada figura familiar contém sua representa-

ção arquetípica, um enlace do seu ser em si com o arquétipo profissão, o qual atua como um tapa-signo que reveste o mesmo de uma axiologia que modifica o sentido real e espiritual do parente. Geralmente o arquétipo pro- fissão é a conexão de sentido com a qual se enlaçam os componentes do ar- quétipo família, dotando ao mesmo de uma relação axiológica a qual habitu- almente gera uma tensão dramática a qual sacraliza as relações entre os componentes. É imprescindível entendendo isso, reestruturar cada parente familiar em seu argumento, cercando com uma RUNA sua conformação

familiar, profissional, social, etc. Realizada esta estratégia podemos reinte- grar o ser familiar sem conexão de sentido, podendo de tal maneira compre- ender e visualizar sua realidade espiritual, de tal maneira que nessa intros- pecção ontológica encontraremos aspectos significativos de valor estratégico

para nossa conscientização e reintegração do sangue familiar que possua aspectos HIPERBÓREOS.

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Devemos compreender que existem nas atividades de nossos parentes profissionais que são formas éticas ou estéticas que se transladaram de ge- ração em geração através do sangue familiar, afirmando um componente

hiperbóreo ou demiúrgico e visualizar a realidade essencial para conhecer a

gênese ontológica familiar. Sem dúvida se nosso arquétipo familiar está re- gistrado a uma profissão que tem argumento hiperbóreo isso é estrategica- mente favorável para o guerreiro e o processo de reintegração de nosso ar- quétipo familiar será menos dramático; mas se a realidade indica o contrá- rio, o virya deve ser um guerreiro frio e tomar medidas trágicas, e depen- dendo de seu valor deverá romper definitivamente com algum componente familiar, mas sempre estrategicamente.

Remontar-nos a ascender através de nossa árvore genealógica nos

permite compreender a ESCADA INFINITA e visualizar nosso registro

ontológico, especificando em nosso sujeito histórico as encarnações ou vidas

anteriores. Cada escalão, degrau da escada infinita é um elemento arquetí- pico que devemos superar e assim dessa forma vamos configurando uma

escada que passo a passo nos permite ascender, avançar, afirmando o EU em um espaço noológico onde nada nos pode deter. Todo o contrário sucede nas estratégias da sinarquia, em que as evoluções das enteléquias culturais se realizam de forma arquetípica, de onde especificadamente radica o senti- do evolutivo no arquétipo PROFISSÃO. Por dizer, nas profissões arquetí- picas da sinarquia estão depositadas de forma espiralada (por isso se deno- mina ESCADA CARACOL) os desígnios que tem a finalidade e supra- finalidade de escorrer e desintegrar o EU em seus complexos, os quais afir- marão a profissão arquetípica, tendo a missão de projetar e levar o mesmo à sua máxima expressão entelequial, ao seu arquétipo profissão. De tal modo que as profissões arquetípicas evoluem de forma espiral ascendente até sua enteléquia, por exemplo, um espírito submetido a uma profissão que serve aos fins da sinarquia mundial, como um banqueiro, um político ou sacerdo-

te, sua evolução é HIERÁRQUICA, sempre sua existência gira em torno ao PATHOS, a sua supra-finalidade estruturada em sua ESCADA CARA- COL, a qual tem o objetivo essencial de escorrer o ser no parecer, na ética e na estética profissional. O liberalismo, o capitalismo, o socialismo marxista, são grandes estruturas que chegaram à enteléquia política micro-cósmica de

forma análoga, por exemplo, Lênin foi uma enteléquia micro-cósmica se- guindo o sentido evolutivo estruturado na Escada Caracol.

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Anteriormente explicamos como remontar a escada infinita que nos leva a nosso antepassado divino e nos entrona no eterno; revelamos que pa- ra isso é necessário utilizar a ESTRATÉGIA DO CERCO e expressamos como se deve aplicar tal técnica para separar noologicamente o arquétipo família e para resignar seus argumentos demiúrgicos. Agora explicaremos como, remontando nosso arquétipo família, podemos aceder à nossa memó- ria histórica e poder visualizar o conteúdo mnêmico dentro de nosso sujeito histórico no qual podemos referenciar, recordar e vivenciar nossas metemp- sicoses. Para poder aceder a estas vivências é imperatico utilizar a ESTRA- TÉGIA DO ÂNGULO RETO, já que é a indicada para conseguir alcançar a visualização de nossos registros históricos. A técnica consiste em que na medida em que vamos subindo pela escada de nossa genealogia, em deter- minado ser ancestral, em seu espaço de significação ontológico, está seu re-

gistro cultural onde se acha sua profissão arquetípica, nesse mesmo espaço de significação que coincide com um aspecto do tempo transcendente histó- rico, obliquamente e em forma análoga teve existência real uma realidade ontológica nossa, de tal maneira que coincidem de forma simétrica uma de nossas existências com a de um ou mais de nossos antepassados, podendo através do registro ontológico de nosso familiar sair perpendicularmente do mesmo e visualizar o contexto histórico no qual tivemos uma existência re- al. Em outras palavras, remontando nossos antepassados, por exemplo compreendendo um de nossos avós, que é a terceira geração, visualizamos que ele nasceu em 1880 e faleceu em 1958. Abrindo seu registro ontológico visualizamos que era de sangue italiano, que sua profissão era agricultor, dedicado ao cultivo de uma vinha e à produção de vinhos. Vivenciando sua existência compreendemos que ele nasceu na Itália e viveu entre 1880 até 1939, e logo se estabeleceu na Argentina desempenhando a mesma função, elaborando vinhos e trabalhando a terra na produção de cereais. Podemos entender que esse italiano nativo era semi-culto por natureza, bom leitor e à

sua vez que sua Itália politizada da época aderia ao fascismo, e durante o conflito bélico do eixo; ademais vemos que na Argentina sua realidade polí- tica era peronista, sua afiliação religiosa era cristã, devoto especificadamen- te da virgem, e suas tradições culturais eram uma simbiose entre o italiano e o nativo, seja no gosto pela música, pelo baile, pelos esportes, pelo canto e

especialmente as comidas de suas terras ancestrais.

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Ante essa situação podemos compreender que nessa mesma época em que existia nosso avô é análoga a uma de nossa existência; podemos aceder a esta verdade sem equivocar-nos utilizando a técnica do ângulo reto, porque

no mesmo instante da escada infinita, no degrau onde se encontra nosso avô, analogamente ao mesmo, em um lugar do degrau tem realidade histó- rica nosso contexto histórico onde tivemos existência real, de tal modo que desde o registro de nosso avô podemos sair perpendicularmente no ângulo reto e ver essa vida anterior, visualizando todo nosso registro cultural his- tórico. Alertamos que essa técnica é factível e real, mas é nosso dever adver- tir que ela não é indispensável para nossa INDIVIDUALIZAÇÃO ABSO- LUTA e nossa LIBERAÇÃO ESPIRITUAL, simplesmente porque se existe tal necessidade estratégica no Guerreiro Luciférico de ver seu registro histó- rico revelamos este mistério, mas alertamos seguir passo a passo o descrito,

porque corremos o risco de ficar capturados em um argumento histórico, em

uma obliqüidade ontológica da qual é difícil sair, AINDA QUE NÃO IM- POSSÍVEL.

Devemos considerar que NA REALIDADE ESTÁ A VERDADE e é muito comum nos fascinarmos em crer que fomos grandes personagens his- tóricos; é incrível que não possamos entender que este é um dos símbolos sagrados esotéricos da sinarquia que melhor serve a sua estratégia. Se ob- servarmos os institutos psiquiátricos estão repletos de loucos que se crêem Jesus, Napoleão, etc. Unicamente é importante penetrar nessas verdades se é importante estrategicamente, é por isso que devemos ter paciência e recor- dar que tudo chega a seu devido tempo, sendo necessário ter em conta que os deuses nos guiarão, indicando porque devemos abrir determinados regis- tros históricos particulares ou coletivos, enquanto isso é importante enten- der essa técnica, esse conhecimento que nos permite compreender nosso ar- quétipo família. O guerreiro deve reconhecer seu sangue e genealogia, sendo

fundamental conhecer nossa origem porque é necessário estrategicamente

para o guerreiro luciférico hiperbóreo, mas não é imprescindível abrir nosso registro particular; mas só o virya sabe em sua infinita sabedoria, em sua vontade e em seu espírito o caminho a seguir.

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23- A EVOLUÇÃO DO ARQUÉTIPO HUMANO. O DEMIURGO E AS PROJEÇÕES DE SEU PLANO NO UNIVERSO CRIADO.

Este é o principal objetivo dos inimigos do espírito: demonstrar que o

homem do presente é melhor que o homem do passado, E QUE O HOMEM EVOLUI EM UM SENTIDO PROGRESSISTA E FUTURISTA ATÉ UMA ENTELÉQUIA DE PERFEIÇÃO HUMANA. Essa é talvez uma realidade à posteriori, e talvez o homem de amanhã consiga seu máximo desenvolvimento ontológico e aceda à enteléquia manú, se assimile evoluti-

vamente ao projeto idealizado pelo demiurgo Jehová-Satanás e suas hordas de deuses traidores que por um mistério de A-MOR amarraram o espírito eterno na alma criada, iniciando-se com isso a evolução do animal homem. Talvez se consiga evoluir a alma do homem e certo setor da humanidade se transmute psicoanimicamente e dê um salto ontológico. A cada certos perí- odos a sinarquia metafísica executa determinados RITOS INICIÁTICOS COLETIVOS onde se SACRIFICAM E IMOLAM VIRYAS E PASÚS PARA LIBERAR O VRIL ESPIRITUAL DESSAS RAÇAS OU POVOS, PARA COM ISSO EVOLUIR A CERTOS SERES A ESTADOS ANÍ- MICOS SUPERIORES.

Esses tiros de sangue que regularmente realiza a sinarquia matafísica e que logo desenvolveremos em outros pontos, são uma realidade, e os ver- dadeiros holocaustos de fogo que ultimamente vem se realizando, como por exemplo no Iraque e Palestina, tem além das metas econômicas e políticas uma realidade TEOLÓGICA. Afirmamos isso porque simplesmente por trás da sinarquia política e da sinarquia financeira enontram-se o DEMI- URGO E OS SIDDHAS TRAIDORES dirigindo este processo, desde uma ordem metafísica e desde uma ordem física. Há no mundo uma sinarquia religiosa e esotérica que tem como chefes a PRELADOS, RABINOS E MAÇONS, que são verdadeiros dirigentes na ordem mundial do destino da humanidade.

Por isso é que esses senhores, quando um deles está suficientemente evoluído para dar um salto ontológico e ascender a uma HIERARQUIA SUPERIOR, dentro da escala evolutiva das entidades criadas pelo demiur-

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go, NÃO DUVIDAM EM REALIZAR CERTOS RITUAIS DE SAN- GUE COLETIVOS PARA PRODUZIR ESSAS INICIAÇÕES.

Indubitavelmente este é um tema profundamente misterioso e um dos BIJAS SAGRADOS mais poderosos da sinarquia metafísica, compreender essas verdades requer de certos despertares na consciência do guerreiro. Só podemos dimensionar tais atos de sacrifício de horror e terror, onde milha- res de seres humanos são sacrificados sem a mínima piedade, se nos temos SEPARADO E CERCADO NOOLOGICAMENTE e fundamentalmente se temos conseguido certa compreensão absoluta da GNOSE HIPERBÓ- REA.

Porque em realidade a sinarquia metafísica é uma MATRIX, UM GRANDE CENTRO DESDE ONDE DIRIGEM TUDO E DESDE ON- DE NÃO DUVIDAM EM DIZIMAR A HUMANIDADE PARA AL- CANÇAR SEUS OBJETIVOS.

Por isso sustentamos que talvez a humanidade ALGUM DIA possa alcançar a evolução anímica que pretende a sinarquia internacional e o de- miurgo “O UNO”, mas esta sempre estar adormecida, e como no filme MATRIX, será um grande sonho, obra dos arquitetos e dos desígnios.

O real disso é que unicamente despertam os que escapam da MA- TRIX E CONSEGUEM REBELAR-SE CONTRA SEU DESTINO E FAZER DO SEU EU ALGO PRÓPRIO.

Devemos reconhecer que a humanidade é para os deuses algo sacrifi- cável e a natureza se renova constantemente pelo sangue e fogo e a huma- nidade é sangue e fogo. Dessa forma o mundo fenomênico que percebemos e

recepcionamos de formas arquetípicas ou modelos eidéticos e que represen- tamos, é a projeção da vontade do demiurgo e dos deuses traidores, e ainda

nosso corpo físico, nosso micro-cosmos, é parte das moléculas e átomos componentes dessa projeção demiúrgica. Devemos entender que corpo e al- ma são projeções do Uno e que nossa realidade só é MENTE ARQUETÍPI- CA E DESÍGNIOS ONTOLÓGICOS.

Todos os componentes da realidade, a qual percebemos em nossa mente, em nossos sentimentos e em nossa carne indubitavelmente estão do- tados de uma verdade, de algo estritamente real porque o vivenciamos inte- riormente dessa forma. É impossível negar que o mundo também se apre- senta em nosso interior em nosso interior como algo estritamente REAL e essas representações sensíveis ou sensitivas coincidem com a REALIDADE

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estruturada no mundo fenomênico. A realidade da dor, da alegria, da pena, do sofrimento e da felicidade, são elementos inegáveis porque cotidianamen- te os percebemos, seja em nosso ser ou no mundo, nas pessoas que cotidia- namente vivem e lutam por sobreviver. Nossa mente arquetípica representa tudo e pode assimilar a realidade fenomênica com todas as variantes axioló- gicas e gnoseológicas. Por dizer que os ontos, as formas e suas sensibilida- des são percebidas pelo EU, e a mente arquetípica representa essas projeções

e as interpreta de acordo com seus desígnios e finalidades. Descrevemos essa interação entre o ser e a realidade porque é impera-

tivo entender que o ser é parte essencial do todo universal, nossa alma está integrada em todos os seus componentes essenciais, seja molecularmente,

em seus átomos e QUANTUNS ENERGÉTICOS à ILUSÃO DE MAYA, à CRIAÇÃO.

O gnoticismo, herdeiro direto da Gnose Hiperbórea, sustenta, e temos explicado anteriormente, a relação de nosso micro-cosmos e do macro- cosmos, explicando que o minus mundus é parte do maior mundus. O mi- cro-cosmos é a projeção prototípica do macro-cosmos e por isso o que está no

macro-cosmos encontra-se potencialmente no micro-cosmos. Por isso os

gnósticos alexandrinos acreditavam que era imprescindível ajustar-se in- ternamente ao todo, à GRANDE ALMA UNIVERSAL para poder evoluir, e daí nasce o erro, porque eles acreditavam que a assimilação ontológica do

ser individual ao ser universal , ao PAI, ERA O CAMINHO À LIBER- DADE ESPIRITUAL E ESSE É O GRANDE ERRO DE TODAS AS SEITAS QUE SURGIRAM NO OCIDENTE ATRAVÉS DO GNOTI- CISMO.

Esta integração ao oceano universal, esta união com o pai, significa nada mais nada menos que a perda absoluta da vontade individual, deve- mos ter presente que somos átomos e que a criação é átomos, em suma, toda

a criação são emanações de ÁTOMOS DIFERENCIADOS ARQUETIPI- CAMENTE, que foram dotados pelo demiurgo de um PONTO INDIS- CERNÍVEL, que quando coincidem entre si sem importar a constituição ontológica de suas formas se produz uma FUSÃO AXIOLÓGICA E GNOSEOLÓGICA, INTEGRANDO-SE MUTUAMENTE AO UNO, AO DEMIURGO.

Compreende, camarada, o demiurgo e sua ciência esotérica represen- tada no mundo por suas hierarquias celestiais planetárias e especialmente

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no planeta Terra, distorcem as energias da origem que provém dos MUN- DOS ETERNOS DO INCOGNOSCIVEL do qual somos sua essência, por isso é nosso ser eterno e infinito. Faz-lo arquetipicamente desde seus labora-

tórios científicos esotéricos de CHANG SHAMBALA, a qual é uma cidade localizada em certos pontos topológicos entre o sol e a terra. Desde esse pon- to o demiurgo modifica as energias da Origem e as deforma, codificando-as

arquetipicamente, projetando em seus núcleos atômicos esse ponto indis- cernível que lhe permite controlar absolutamente tudo. Essa grande MÁ- QUINA METAFÍSICA é uma complicada ciência mágica metafísica que tem as propriedades de MODIFICAR O REAL DA ORIGEM E SIGNI- FICAR UMA REALIDADE QUE NOS APRESENTA COMO REAL, MAS QUE É UMA ILUSÃO.

Afirmamos essa realidade como absoluta e asseveramos a mesma por-

que a vivência do VIRYA DESPERTO a confirma, mas compreendemos que desde a perspectiva do pasú, desde o homem sumido no mar das pai- xões, nos sentimentos encontrados, na razão arquetípica e nos desígnios de sua alma, a realidade lhe transfere uma referência onde o fenomênico é sim- plesmente medido com os LIMITES AXIOLÓGICOS DO MERAMENTE HUMANO.

O homem percebe a realidade como algo estritamente REAL e seu ser representa o mundo tal como o vivencia, incidindo nele sua subjetividade, a

qual dota de significação o mundo fenomênico de acordo a sua estrutura cultural. Sabemos perfeitamente que a razão pensa e elabora pensamentos dependendo estritamente do que tem incorporado em sua memória, a qual é parte de seu inconsciente. A memória é um conteúdo semiótico de símbolos e signos que são reduções de conceitos e hiper-conceitos introduzidos atra- vés da educação e da cultura que ficam incorporados na esfera de sombra. Todas essas formações semióticas, todos esses conteúdos assimilados ao lon- go da existência do pasú vão compor o SUJEITO HISTÓRICO CULTU- RAL e suas capacidades gnoseológicas, de conhecimento, vão ser definidas pela extensão de sua memória arquetípica intelectual ou ESTRUTURA CULTURAL.

Vamos dar um exemplo prático para melhor compreensão desta idéia: se nomearmos uma figura arquetípica como MÃE, indubitavelmente de forma automática emergirá a figura estética da mesma. Rapidamente qual- quer indivíduo compreenderá este conceito porque ele á comum a todo, de-

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vido a que na razão arquetípica este ente é uma IMAGEM À PRIORI, É UM ARQUÉTIPO. É a imagem da MÃE UMA IDÉIA INATA que está depositada na memória arquetípica e instintiva do animal homem. Sem dú- vidas que essa imagem não necessita ser raciocinada, porque tem em si mesma um impulso, um desígnio inconsciente que foi previsto pelo demiur- go na constituição da alma humana. É este arquétipo tão singular que as crianças em seu espírito, sem conhecer, sabem o que ele significa. Dessa forma podemos significar centenas de arquétipos eidéticos essenciais que estão à priori na alma humana e não necessitam de um raciocínio à posteri- ori.

Mas essa realidade cognoscitiva é em essência MECÂNICA, INS- TINTIVA, mas se em vez de nomear um arquétipo essencial nos referirmos ao termo ARQUITETURA comprovaremos que na captação desse conceito o animal homem, o pasú, não terá uma resposta inconsciente pela simples razão que este conceito é uma aquisição cultural, por dizer, requer para sua compreensão cognoscitiva de uma aprendizagem referencial ou formal.

Queremos significar com isso que o pasú ou animal homem tem um alcance volitivo em sua razão como para compreender instintiva ou arque- tipicamente as idéias inatas ou arquétipos essenciais, mas que requer outra condição volitiva e anímica para entender cognoscitivamente as referências significativas dos CONCEITOS CULTURAIS OU ARQUÉTIPOS CUL- TURAIS.

Unicamente o virya adormecido ou desperto tem em seu ser suficien- te vontade para poder representar estas idéias culturais, porque ele tem um espírito, um quantum de energia diferente denominada VRIL pela Gnose Hiperbórea.

Por isso o virya tem em seu inconsciente uma tendência que o leva a SABER E CONHECER, é este impulso algo que não provém de sua alma designada senão de seu ESPÍRITO.

Esta é a grande diferença entre o homem com espírito e o pasú: o vir- ya tem em seu ser um EU DIFERENCIADO que o faz diferente. Esse algo é o que o diferencia e o leva inconscientemente à busca da verdade sobre SI

MESMO, primeiro fora, no mundo, na superestrutura cultural do mesmo, buscando resolver as interrogações e inquietudes de seu ser, e depois em seu interior, buscando em sua própria alma.

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Para o virya nada no mundo é suficiente, nenhuma estrutura habitu- al e dogmática lhe resultará absoluta, só permanecerá nela momentanea-

mente, logo saltará de uma à outra, mas jamais encontrará respostas. Cedo

ou tarde ele sempre escapará delas rebelando-se contra os DOGMAS, não importando a realidade deles, sejam religiosos, cientificou, políticos. Ele se

converterá em um REBELDE LUCIFÉRICO, em um ser que não quer na- da com a cultura sinárquica. Ele terminará odiando o mundo de constitui- ção mentirosa e embusteira, depreciando todo o engano que está estrutura- do no mesmo.

Em realidade o virya deve compreender que o mundo, este espaço de significação existencial onde caímos pela ação de um sutil engano orques- trado pelo demiurgo e os deuses traidores ao espírito eterno é um TERRE- NO HOSTIL, porque é área do inimigo. Por isso sustentamos que o guer- reiro tem que compreender esta profunda verdade: NÃO VIEMOS À CRI- AÇÃO DO UNO PARA REDIMÍ-LA OU MODIFICÁ-LA, PORQUE ISSO É IMPOSSÍVEL. VIEMOS À REALIDADE DA DOR, AO UNI- VERSO DA ILUSÃO, AO RESGATE DE NOSSOS COMPANHEIROS CAÍDOS, CAPTURADOS NO PANTEÍSMO DO UNO JEOHVÁ- SATANÁS. POR ISSO É QUE DESCEMOS AO PLANO EXISTENCI- AL DA ALMA E NOS DEIXAMOS ADORMECER E SEDUZIR, PORQUE É A ÚNICA MANEIRA DE PENETRAR NO ENGANO DO

UNO, MAS SEMPRE DESPERTAMOS E NOS ENCAMINHAMOS AO RESGATE DE NOSSOS IRMÃOS E ATÉ QUE O ÚLTIMO DE- LES SEJA RESGATADO NÃO DEIXAREMOS DE COMBATER.

ASSIM, CAMARADAS, A GRANDE BATALHA AINDA ESTÁ POR TRAVAR-SE E ESTE COMBATE O FAREMOS ATÉ O FINAL, DANDO O MÁXIMO ESFORÇO ESPIRITUAL E MATERIAL PARA DERROTAR AOS DEMÔNIOS DE JEHOVÁ-SATANÁS E SUAS HORDAS DE LACAIOS SINÁRQUICOS.

Devemos gravar a fogo essa idéia e é por ela que nossa missão é com- prometer-nos com o espírito e especificadamente com a GUERRA, que é a raiz desse compromisso. De nada serve crer que podemos liberar-nos por

nós mesmos porque é uma GRANDE ILUSÃO, UMA GRANDE MEN- TIRA, JAMAIS NOS LIBERTAREMOS SÓS, E SIM SEMPRE COM TODOS OS NOSSOS CAMARADAS.

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Se entendermos essa verdade, compreenderemos que a batalha que i- niciaram nossos antepassados divinos, nossos DIVINOS HIPERBÓREOS, não finalizou e jamais finalizará. Por isso é indispensável compreender que

é uma estratégia da mais alta sabedoria a de ocupar certos espaços políticos e a de realizar neles certo período de TEMPO HIPERBÓREO, mas que a realidade do mesmo é simplesmente resgatar ao maior número possível de viryas adormecidos. Só são necessárias estas estratégias de domínio do mundo para gerar ESTRATÉGIAS COLETIVAS DE REORIENTAÇÃO ESPIRITUAL e os grandes seres hiperbóreos que realizaram esta missão no

mundo e conseguiram concretizá-la fizeram com este objetivo. A META, CAMARADAS, É A LIBERAÇÃO DO ESPÍRITO E NÃO A ESPIRI- TUALIZAÇÃO DA MATÉRIA, PORQUE ISSO NÃO NOS CORRES- PONDE, TALVEZ ESSA SEJA A MISSÃO DO DEMIURGO, TALVEZ ELE EM SUA FUNÇÃO TENHA ESSA META. Nossa função essencial é a de despojar as massas hiperbóreas de sangue espiritual eterno, da ilusão da realidade e nisso comprometemos nossa Honra e nosso Valor, incluso até a última gota de sangue. O mundo e a ilusão que se cerne nele não é mais que o inimigo disfarçado de matéria, PORQUE ELE É PARTÍCIPE NE- CESSÁRIO DO ENGANO, PARTE FUNDAMENTAL DA REALIDA- DE.

Se vivenciamos espiritualmente a verdade que se esconde detrás desse

manto de mentira, se captamos com nossa consciência intelectual as idéias transcendentes, compreenderemos que esse espaço demiúrgico finito da cri- ação é o terreno do inimigo onde simplesmente liberaremos a GRANDE BATALHA FINAL. Dessa forma é que devemos proceder, penetrar como NINJAS na noite e realizar o que a Honra nos requer, por dizer, combater, resgatar e retirar-nos à nossa trincheira, a qual nos protege dos inimigos.

Por isso cada camarada em seu POSTO, EM SEU CASTELO CER- CADO E AMURALHADO saberá quando atuar, cada qual em seu CAS- TRUM deve preparar-se para quando o KAIROS HIPERBÓREO se preci- pite e a batalha final comece. Enquanto isso devemos ESPERAR COMO GUERREIROS NA NOITE, DETRÁS DAS SOMBRAS, COM AS AR- MAS NAS MÃOS, PORQUE O INESPERADO SEMPRE NOS CER- CA E A MÃO DO DEMIURGO É SURPREENDENTE. POR ISSO OS CAMARADAS DEVEM ESTAR ALERTAS E PREVENIDOS, MAS

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SEMPRE TEMOS QUE PASSAR DESPERCEBIDOS PORQUE SE NOS IDENTIFICAM TRATARÃO DE ELIMINAR-NOS.

JAMAIS O GUERREIRO SÁBIO DEVE SAIR DE SUA ESTRA- TÉGIA, SABEMOS QUE POR MAIS SÓS QUE PERMANEÇAMOS, POR MAIS QUE TENHAMOS QUE ESPERAR ETERNAMENTE, CEDO OU TARDE KRISTOS-LÚCIFER COM AS HORDAS FURIO- SAS DE ODIN, DE APOLO, DE SHIVA, DE QUETZACOATL, RE- TORNARÃO PARA RESGATAR-NOS E ASSIM PODER LIVRAR A GRANDE BATALHA CONTRA AS HORDAS DO UNO E SEUS DEUSES DA ILUSÃO.

Companheiros de causa e de luta, sei que esperar para nós significa sofrer a dor e a miséria do engano, e sei perfeitamente que o mesmo se cerne

sobre nós como um fantasma na noite. Sei qu em certos momentos parece que nos sentimos perdidos e nossas forças se desvanecem, mas devemos en- tender que é ALI ONDE RADICA EM VERDADE NOSSA BATALHA, a que DIA A DIA travamos contra nossa ALMA CRIADA, porque o ini- migo é parte dela e se nos descuidamos, nos entregamos às seduções de Cir- ce, ele penetrará nela tratando de recuperar o que ele crê que lhe pertence e

que por obra de nossa vontade temos conquistado. Agora que somos donos e amos de nós mesmos, que temos nos separado do mundo, que nos cercamos e amuralhamos da ilusão, não devemos baixar a guarda, os braços devem

estar em alto com as RUNAS NAS MÃOS, porque o inimigo sempre está aí. CAMARADAS, DEVEMOS ESPERAR O INESPERADO E COM- PREENDER QUE ESSE É O CAMPO DO INIMIGO E QUE O CA- RISMA E OS SIDDHAS NOS PROTEGERÃO ATÉ O TRIUNFO FI- NAL, ATÉ O RETORNO À PÁTRIA ORIGINAL ONDE SEMPRE FOMOS DEUSES ETERNOS, ESPÍRITOS DO INCOGNOSCÍVEL.

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24- A CULTURA HIPERBÓREA COMO OPOSI- ÇÃO À CONTRA-CULTURA SINÁRQUICA

A cultura é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento da civilização e é a única possibilidade real que tem o homem para sua evolu- ção, tanto anímica como espiritual. Desde essa perspectiva a cultura é edu-

cadora dos instintos e uma condutora das energias humanas até uma mais elevada consciência; ela lhe aporta as possibilidades de dirigir a libido a fins

mais elevados. Na história da humanidade, que em realidade começa quan- do o homem se converte em um ser cultural, o homem ao converter-se em portador de cultura iniciou um processo de aprendizagem e de conhecimen- to que não se deteve jamais. O produto deste movimento se refletiu em um complexo número de estruturas culturais que se distribuíram em três gran- des áreas culturais: POLÍTICA, CIÊNCIA E RELIGIÃO.

Indubitavelmente a axiologia cultural tem origem na alma humana, entendemos que a priori, na ontologia humana, em seu ser, em seu incons- ciente ontológico se encontram de forma potencial uma série de imagens que eideticamente foram aprendidas e representadas pela consciência, e à posteriori concretizadas na realidade como formas tipos ou modelos cultu- rais. Não vem ao caso discutir se na realidade a cultura é produto das expe- riências sensíveis ou se é puramente um atributo da mente humana. Dize- mos isso porque entendemos que o que realmente se sucede é uma simbiose de ambas as concepções filosóficas, por dizer, na alma estão as imagens pri- mordiais ou idéias inatas, arquétipos de todas as coisas sensíveis, e também as experiência sensitiva incentivando a emergência desses arquétipos. Por exemplo, a hostilidade do frio levou o homem a descobrir o fogo e reproduzi- lo, mas o homem em seu interior tinha essas imagens em forma simbólica. Por dizer, no inconsciente do homem projetava certas condições semióticas como o calor, a paixão, a dor, o sofrimento, etc., que em realidade eram sig-

nos ou arquétipos que se condensavam em uma só imagem, a do fogo. O homem sempre tratou de discernir a realidade, especificadamente o

homem ocidental considerou a natureza, o mundo, algo alheio a ele; a reali- dade natural estava fora e era objeto de estudo e análise em suas diferentes

formas. Esta era tratada com total objetividade e era sujeito de uma minu- ciosa análise científica por parte do homem europeu, o qual fazia uma dis-

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tinção entre a realidade do sujeito observante e o objeto observado. É dessa maneira que na cultura ocidental a ciência empírica experimental nasceu pela observação estrita dos fenômenos, os quais foram classificados e quanti-

ficados em diferentes ramos científicos. Isto se realizava tendo em conta que para que um fenômeno seja classificado cientificamente e considerado uma LEI ou NORMA devia repetir-se de forma recorrente e exata através do tempo, seja na realidade fenomenológica natural ou pela comprovação cien- tífica realizada em laboratórios.

Poderíamos dizer que de alguma maneira este método de observação deu origem à ciência, e de posse da mesma o homem pode civilizar e ativar seus desígnios, tanto os contidos na alma como os de seu espírito. É este ponto que realmente nos interessa analisar detalhadamente, porque em ri- gor da verdade devemos entender que desde que o demiurgo e seus deuses da ordem material projetaram este universo criado e plasmaram um homem

edênico, cópia degradada do espírito eterno, o ADÃO KADMON, fracassa- ram no intento de faze evoluir este homem arquetípico. É por isso que de alguma maneira e com certos subterfúgios precipitaram ao universo mate- rial do Uno os espíritos eternos e os cravaram no homem arquetípico, con- seguindo com isto PLASMAR NA MEMÓRIA ARQUETÍPICA DO HOMEM O SIGNO DE ORIGEM. Indubitavelmente este é um profundo mistério que só se entende de posse da VRUNA DA ORIGEM, mas trata- remos de realizar uma aproximação intelectual ou racional para entender essa verdade.

O importante é que desde a realidade do atual e logo que o espírito ca- iu no mundo e se mimetizou na matéria, toda uma série de RAÇAS PU- RAS SE MESCLARAM COM O ANIMAL HOMEM E DOSARAM, PELA MESCLA GENÉTICA, COM INTELIGÊNCIA HIPERBÓREA ÀS RAÇAS EVOLUÍDAS. Isto possibilitou a emergência de um HOMEM CULTURA, E ANTERIOMENTE ANALISAMOS QUE O HOMEM

CAPTURADO NA VIDA É UM SUJEITO CULTURAL, UM SER PROJETADO BAIXO A AÇÃO DOS ARQUÉTIPOS CULTURAIS.

Por isso sustentamos que a ação da emergência da cultura própria das raças espirituais gerou um campo propício para a evolução das raças criadas e a assimilação delas às raças do espírito. A cultura permitiu ao

homem adormecido assimilar-se ao homem espiritual, e logo de 4000 ou 5000 anos de história pôr-se intelectualmente ou animicamente ao lado do

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homem espiritual. Mas devemos considerar e devemos DISTINGUIR que se bem que este homem evoluído se para ao lado do homem espiritual pro- venientes das raças puras como as de tronco INDO-ÁRIO, por exemplo, os

indo-germânicos, sejam dórios, áqüeos, etruscos, latinos, francos, germa- nos, godos, saxões, anglos, em definitiva, as raças indo-árias européias, JAMAIS ESTE HOMEM ARQUETÍPICO EVOLUÍDO MIMETIZADO CULTURALMENTE TERÁ A MESMA POSSIBILIDADE DE LIBE- RAR-SE QUE TEM O HOMEM HIPERBÓREO. Sustentamos essa afir- mação porque esse ser evolui CULTURALMENTE, por dizer, o que real- mente é e será está determinado pelo meio e a ação dos arquétipos culturais,

porque se bem que o pasú adquiriu consciência e um Eu, em seu ser não existe VONTADE ESPIRITUAL, unicamente tem VONTADE ANÍMI- CA, e a mesma não é suficiente para LIBERAÇÃO. Devemos entender e compreender que existe uma diferenciação noológica e axiológica bem de-

terminada entre a vontade espiritual do virya e a do pasú. O virya tem pela ação de seu espírito seu Eu afirmado no VRIL, e isto lhe outorga uma carga energética adicional, um quantum de energia que lhe permite resignar os desígnios ontológicos anímicos. Em câmbio o pasú, ao estar seu Eu afirma- do nos arquétipos culturais, esses se acionam diretamente na ontologia do pasú ativando seus desígnios anímicos e isso se deve estritamente à simples razão que no pasú não prevalece seu ser espiritual e sim seu ser animal.

É diferente o caso do homem espiritual, ele tem em seu ser um EU VOLITIVO TRANSCENDENTE e isto lhe permite ser mais pra lá de toda a dor e sofrimento que deve padecer. O homem desperto tem a capacidade de sobrepor-se à loucura da realidade, à contra-cultura liberal sustentada em um materialismo econômico e em uma filosofia pragmática empírica e atéia que representa ao homem um aspecto da vida onde a axiologia da moral e da ética está contida na matéria. Isto não detém ao homem espiritual, ele de alguma maneira, consciente ou inconscientemente se relacionará com as linguagens do espírito e com os símbolos eternos hiperbóreos plasmados pe- los deuses do espírito nas diferentes áreas da cultura através da história.

Por isso devemos distinguir que há dois antagonismos culturais, um situado nos conceitos lingüísticos hiperbóreos e outro nas estruturas cultu- rais da sinarquia. Indubitavelmente as realidades hiperbóreas são emergên- cias culturais provenientes do NOUS INTELECTUAL do homem espiritu- al, em câmbio as realidades culturais da sinarquia são provenientes da

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MEMÓRIA ARQUETÍPICA OU MENTE KÁDMICA do homem psico- lógico.

A realidade do mundo é a medida da realidade interior das massas e a

civilização e sua progressiva evolução se determina pelos valores marcados em sua estrutura cultural. Não se necessita ser um gênio para compreender que os conteúdos culturais afirmados nas éticas e nas filosofias do mundo só

tendem ao desenvolvimento de UM TIPO PSICOLÓGICO DE HOMEM, e o mesmo está delineado por um critério material. Por dizer, o homem atu- al se desenvolve a partir de premissas totalmente pragmáticas e científico- materialistas, sua ética se condensa no mundo material, sua consciência se determina pelo AFORA e tudo o que existem em seu ser está contido pelas realidades aparentes do mundo fenomênico. Esse critério não é indubita- velmente absoluto, mas podemos afirmar que é a tendência massiva que se inclina paulatinamente a afirmar o mundo da ordem material como a ver- dade absoluta, pelo menos aqui no ocidente. É fácil de comprovar o porquê,

simplesmente dando uma olhada na constituição psicoanímica de nossos jovens que são a realidade de amanhã, porque eles são os homens que dirigi- rão as condutas mundiais e os destinos da humanidade; comprovaremos a incidência da cultura mundial nas tendências psicológicas estruturadas em sua consciência que os determinam, em jovens de débeis vontades e de falta de caráter e de espírito. Podemos verificar esta realidade analisando siste- maticamente o que há na juventude do homem ocidental e nem sequer ne- cessitamos ser psicólogos e médicos psiquiatras para compreender e verifi- car a penosa realidade do jovem na atualidade. O mesmo carece de VON- TADE, não tem RIGOR FÍSICO, perdeu a capacidade INTELECTUAL e sua consciência está totalmente possuída por um sentimento emocional de- terminado por seus INSTINTOS.

Preservar o destino da juventude de todos os povos e gerar nelas ha- bilidades e atitudes éticas noológicas e intelectuais que os orientem inter- namente ao REAL e os alienem das REALIDADES ILUSÓRIAS dessa es- trutura virtual e consumista é a finalidade dos DEUSES HIPERBÓREOS E DOS HOMENS DESPERTOS.

O DESTINO ESTÁ NOS FUTUROS GUERREIROS SÁBIOS QUE TERÃO EM SI MESMOS, EM SUAS MÃOS, O PODER PARA DERROTAR O INIMIGO E SUAS ESTRATÉGIAS.

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É por isso que recomendamos aos companheiros que pronto empreen- derão o caminho do conhecimento, da sabedoria, que edifiquem suas estra-

tégias em certas técnicas de proteção como as ARTES MARCIAIS, porque é esta estrutura noológica talvez uma das únicas que outorga ao guerreiro, ao virya, uma ATITUDE INTERIOR GUERREIRA CAVALEIRESCA.

Companheiro, é importante compreender espiritualmente esta idéia, estamos no mundo da guerra e este é o começo da batalha final; devemos saber com todo nosso entender intelectual e nosso compreender espiritual

que isto é uma GUERRA. O virya que não tenha presente esta realidade, que não compreenda que este é um terreno de combate e que deve estar pre- parado e treinado para o combate, a luta e a vitória ou a derrota, não poderá

jamais LIBERTAR-SE, porque esta é a única verdade ABSOLUTA e todo o demais é mentira e ilusão.

Afirmamos essa verdade por um só motivo, porque o sabemos, porque a temos vivenciado e porque a história assim o demonstra e é nela onde en- contramos as pautas conceituais que nos indicam que isto é assim. Se anali- sarmos a mesma poderemos verificar que é uma guerra contínua entre dois bandos: OS ÁSES HIPERBÓREOS, SUAS RAÇAS DE HERÓIS E GUERREIROS SÁBIOS; no outro bando se encontram todos os seguidores da SINARQUIA UNIVERSAL DO UNO E SUAS HORDAS DE LA- CAIOS SERVIS.

Por isso, se não entendemos essa idéia da guerra final, do combate que se transladou desde os céus até os infernos e que hoje se situa em todos os mundos da criação, é porque ainda devemos DESPERTAR.

Assim é, camaradas de luta e companheiros de causa, se não vencer- mos o medo e o temor de nossas almas nunca acederemos aos símbolos eter- nos e às verdades absolutas e o motivo disso é que ainda somos PRESAS DO VENENO SERPENTINO E DA RAIVA CANINA. É por isso que somos QUASE NADA, seremos efêmeros capturados no mundo de ima- gens e significados, formas e sons, confundidos neste labirinto serpentino interminável de sentidos axiológicos éticos e estéticos sem poder escapar nem sair deste nada ontológico, mas em contrapartida e oposição somos

QUASE ETERNOS porque temos uma possibilidade real de eternidade e a ela observamos na capacidade criadora do homem em sua atividade cultu- ral, o qual lhe permitiu manejar as forças naturais e com elas modificar a realidade. Essas energias emanadas do interior do homem, se são conduzi-

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das à consciência e em ciência estratégica HIPERBÓREA, NOS PERMI- TIRÁ DESTRUIR E ELIMINAR OS VENENOS PERVERSOS E LIBE- RAR-NOS DAS CAVERNAS OBSCURAS E LABIRÍNTICAS DO TERRÍVEL PODER DE MAYA.

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25- ÉTICAS SOLARES HIPERBÓREAS E ÉTICAS LUNARES DA SINARQUIA. O ETHOS E O PA- THOS NO SOLAR HIPERBÓREO E NO LUNAR

DEMIÚRGICO.

Devemos considerar a existência de duas éticas filosóficas bem defi- nidas: a primeira representada pela ATITUDE GUERREIRA, ARISTO- CRÁTICA, a segunda pela atitude religiosa, sacerdotal. Uma constitui o pólo viril, a outra o pólo feminino. O primeiro tem como simbolismo o SOL, seus consignas são o triunfo, a vitória, tudo o que diferencia o homem atra- vés de sua vontade, e o que o eleva por sobre o temporal e o material. Afirma o ideal de uma espiritualidade sustentada em uma ordem disciplinada, onde o indivíduo e a sociedade em seu conjunto participam de premissas éticas que apontem a uma realização simultânea do temporal e do espiritual. Edi- fica-se na idealização do nobre, do perpétuo, do simples, tendo como metas

sociais a concretização da justiça social, a soberania política, a independên- cia econômica, mas tudo isso contido num marco de princípios e máximas onde o ETHOS se funde em uma mística heróica guerreira e transcendente.

Quando nos referimos a ETHOS, estamos indicando uma qualidade inerente ao ser interior, ao mundo eterno do homem que roça seu espírito e que se desloca pela psique em todo o seu sistema anímico sensível. É o E- THOS o aspecto mais transcendente do EU, porque o ETHOS é uma orien- tação estratégica desde DENTRO para FORA.

Principalmente seu ethos faz insistir na vontade individual, nos va- lores onde o homem por si mesmo se edifica e se realiza. Tendo o mesmo como centro e núcleo onde participa o todo social e desde o qual é possível realizar o impossível. O fim dessas éticas solares é a realização do homem em todas as suas condições, especificadamente a transcendência de sua hu- manidade e espiritualidade, entronando-o em uma ordem divina através de sua própria ação.

Estas éticas solares têm como estandarte ideológico em seu PAHTOS social ou coletivo (pathos é a realidade do homem que representa o exterior de si mesmo, sua imagem, o de FORA. Devemos entender que o pahtos está sustentado sempre na ilusão, na realidade fenomenológica do mundo exteri-

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or) é IMPÉRIO E NAÇÃO, O SANGUE E A RAÇA; a entronização de um indivíduo em um mundo onde o homem transcenda o humano e se per- petue no super-homem, em um homem que possa suportar o insuportável,

onde supere constantemente a si mesmo pelo esforço, o sacrifício e a vonta- de. Esse super-homem dessas éticas se identifica com o solar, porque como o sol tem LUZ própria, ilumina-se a si mesmo e aos demais. Mas ainda po- demos afirmar que as verdadeiras éticas solares hiperbóreas tinham como

símbolo o SOL NEGRO e é interessante notar que este faz referência ao Sol do Incognoscível, do Deus absoluto que está além dos deuses ordenadores do universo material, aos quais lhe rendem culto as éticas lunares das reli- giões sacerdotais.

Em câmbio, o ideal das éticas lunares se identifica com uma condição anímica e psicológica, onde o ETHOS do homem imperiosamente se auto- considera uma criatura criada e limitada por seu criador, sustentando-se a

si mesma pela ação e à graça de sua divindade à qual ele rende adoração e devoção. Assim como a LUA não possui luz própria e deve seu brilho a ou- tros astros, da mesma maneira nos homens afirmados nessas éticas lunares sua luz é propiciada por suas divindades e seu se participa de um PA- THOS, de uma paixão onde a humilhação, a igualdade, a debilidade e o sen- timentalismo estão entronados no culto ao sacerdotal e ao religioso. Nas sociedades lunares o homem em si mesmo não interessa, porque ele é um

participante mais do valor supremo e coletivo dessas éticas onde o TEO- CRÁTICO, o culto, o rito, o sacerdotal está sobre a verdade individual.

Se vemos o mundo antigo e em especial dentro do mesmo a magnífica civilização greco-latina, observaremos que sua filosofia advertia, em boa de

filósofos como SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES, para nomear os mais conhecidos, que no ETHOS se encontra a verdade so ser e que em sua vivência anterior se podem abrir as PORTAS DE URANO, os mistérios da sabedoria eterna. Em câmbio, afirmavam que no PATHOS se encontram as

máscaras das expressões dramáticas coletivas que submergem o ser na rea- lidade e no mundo exterior de MAYA.

Indubitavelmente o ETHOS é, psicologicamente falando, a trilha que deve seguir o EU no caminho do Iniciado Hiperbóreo e se coloca interna- mente na estratégia do CERCO. Como estudamos em pontos anteriores, o cerco interior é análogo ao ETHOS interior, e gnoseologicamente este E- THOS é a SABEDORIA OU CONHECIMENTO HIPÉRBÓREO, o qual

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permite reconhecer o que os shivaístas da Índia denominam KULA e AKU- LA interior. Desde já compreendemos por lógica analógica hiperbórea que o KULA é sem dúvida os caminhos labirínticos da alma designada, por um

lado representada nos desígnios ontológicos, e AKULA é o chamado do es- pírito interior recordando o caminho das VRUNAS e do VRIL.

Interiorizando-nos no mundo do Budismo ou do caminho das doutri- nas orientais descobriríamos que as mesmas contém certos dogmas que po- demos estudar de uma perspectiva hiperbórea, mas isto o realizaremos em outro ponto. Só indicaremos que o NIRVANA É ANÁLOGO A CERTOS CÉUS HIPERBÓREOS E QUE O SAMADHI É SIMILAR A CONSCI- ÊNCIA IMANENTE DO VIRYA DESPERTO.

Por isso o Kula e Akula que são caminhos a seguir para chegar ou subir ao samadhi são análogos aos TETRARKIS PITÁGORICOS, por di- zer, BUSCA, ELEIÇÃO E OPÇÃO DO EU NOS CONHECIMENTOS DA AUTO-LIBRAÇÃO DO ESPÍRITO.

Por isso e continuando com a perspectiva grega, o ETHOS é análogo ao VRIL e ao conhecimento que em nosso interior possuímos na consciência

e no EU, por dizer que é participe de nosso ser noológico, que constante- mente e através da semiótica hiperbórea nos indicam o sentido a seguir. Sem dúvidas que alguns considerarão que o ETHOS é a ALMA e que de acordo à ética da moral o mesmo representa a VONTADE, o INTELECTO

e o EMOCIONAL e não estamos negando que assim seja, o que estamos é realizando em definitivo um esclarecimento gnoseológico, porque se bem podemos dar tal forma normativa ao ETHOS, devemos ser claros em dis- cernir que o mesmo é a parte mais elevada e sublime da alma, onde se acha entronado o EU e o ESPÍRITO.

É fundamental distinguir essa definição para compreender profun- damente esse conceito, porque se não cairemos no erro. O Ethos em si mes- mo é a alma, mas SEPARADA do macro-cosmos. No mundo grego, Platão

sustentava que o homem necessitava dialogar com seu ETHOS, porque ele lhe indicaria o caminho das IDÉIAS, ao NOUS INTELECTUAL, único meio para aceder aos mundos ETERNOS, ABSOLUTOS DO INCOG- NOSCÍVEL.

No caminho, estes grandes filósofos gregos estudavam ao PATHOS como a referência DRAMÁTICA DO ETHOS quando esse se exteriorizava no mundo através dos sentidos. Esses filósofos gregos em sua infinita sabe-

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doria compreendiam e explicavam que o PATHOS representava a EX- PRESSÃO DRAMÁTICA dos arquétipos estruturados nos desígnios onto- lógicos da alma da psique do pasú. Por isso Platão afirmava que o homem que era dominado por seu PATHOS perdia seu ETHOS e caía na rede psi- cológica do Ego, ficando amarrado aos PERSONAGENS arquetípicos da alma designada. Desde uma perspectiva hiperbórea o PATHOS é a ALMA quando ela dissolveu o ETHOS, nos DESÍGNIOS ANÍMICOS PSICO- LÓGICOS impostos pelo demiurgo na ALMA CRIADA.

DEFINITIVAMENTE, O VIRYA DESPERTO ANIMA SEU E- THOS E ATRAVÉS DO MESMO SE REORIENTA AOS CONHECI- MENTOS HIPERBÓREOS, EM CÂMBIO O PASÚ ATIVA E ANIMA SEU PATHOS, QUE O REGISTRA AOS ARQUÉTIPOS MACRO- CÓSMICOS DO UNO.

É importante enteder que o ETHOS desde a perspectiva HIPERBÓ- REA é APOLÍNEO-SOLAR, cravado em uma ética heróica e guerreira; dessa definição de Ethos Solar afirmamos que se refere ao VRIL e ao MAS- CULINO, como o caminho CAVALEIRESCO que nos conduz a afirmação do EU e do ser em uma INDIVIDUALIZAÇÃO HERÓICA.

Esta definição devemos entendê-la psicológica e filosóficamente como

que a afirmação do EU na alma, na psique, que se realiza especificadamente

sobre o ANIMUS, POR DIZER SOBRE O ASPECTO MASCULINO

quanto ao homem e no aspecto FEMININO QUANTO `A MULHER. É interessante notar esta realidade filosófica, porque desde a perspectiva reli- giosa ou sacerdotal o Ethos lunar afirma no homem, em seu ser, a realidade

psíquica FEMININA, LEVANDO À PERDA ABSOLUTA DA MAS- CULINIDADE E DA VIRILIDADE.

Indubitavelmente no Virya hiperbóreo a afirmação de sua masculini- dade nasce da necessidade de fortalecer-se espiritualmente no mundo da dor

e de ser duro e firme ante o mesmo, senão este nos dobrará, porque a reali- dade é dura e o demiurgo e seu plano não contemplam a piedade. Por isso o homem que se quer firmar em si mesmo deve realizá-lo em sua virilidade e em sua fortaleza interior, o qual o leva diretamente ao caminho da INDI- VIDUALIZAÇÃO.

Apesar das dificuldades que nos aparecem de forma constante e re- corrente na realidade, o homem deve imperiosamente recorrer a uma condi-

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ção a qual é a única possibilidade real de escapar dos problemas que se apre- sentam e essa condição é sua própria VONTADE.

Indubitavelmente quando nos referimos à vontade estamos nos base-

ando em um conceito que diferem do que usualmente fazem uso a psicologia e a psiquiatria. Essas ciências especificadamente definem a vontade como um ato de querer ou de poder que está diretamente relacionado ao neuroló- gico ou ao fisiológico, ou em todo caso ao estritamente psicológico. Unica- mente a PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG define a vontade como uma qualidade do ser de índole diferente, relacionando a mesma com um princípio ontológico que tem sua origem em duas condições à priori: uma de ordem neurofisiológica que é a energia da alma ou psique e outro princípio que é de ordem noológica, por dizer metafísico que tem relação

com o divino. Quando explicamos desde o sentido hiperbóreo nos estamos referindo especificadamente à segunda ordem tomando a definição de JUNG; por dizer a realidade transcendente da vontade no homem desperto. É importante realizar um ato de pensamento superior para poder entender e

compreender este princípio VOLITIVO, porque lamentavelmente desde a

lógica formal do homem comum é impossível definir esta idéia transcenden- tal.

Por isso quando nos referimos à VONTADE do VIRYA DESPER- TO estamos indicando uma condição psico-anímica que provém não da al- ma senão do espírito, e entendemos a mesma como uma energia que provém do EU e de sua relação com o ETERNO.

É importante explicar bem esta definição porque é imperativo definir bem os conceitos, já que o entendimento e a compreensão são dados à cons- ciência e ao Eu pelo intelecto. Em definitiva, em todo ato ontológico intelec- tivo, a sabedoria é dada à consciência pela apreensão intelectiva ou intuitiva

e a capacidade axiológica, o valor desse ato compreensivo está determinado

inexoravelmente pela VONTADE do EU na consciência. Disso resulta que podemos definir que a verdade de um ato COG-

NOSCITIVO está determinada por dois motivos essenciais; primeiro pela VONTADE e segundo pela magnitude do EU CONSCIENTE.

A VONTADE É O VRIL, a energia noológica do VIRYA DESPER- TO.

O EU CONSCIENTE é a magnitude espiritual e o poder ontológico, gnoseológico e noológico que o virya resumiu e realizou em si mesmo.

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Dadas essas duas pautas no guerreiro, podemos afirmar que nele se produzem a ILUMINAÇÃO e o DESPERTAR, produzindo a TRANS- MUTAÇÃO NOOLÓGICA, onde o ser humano se transmuta internamen- te adquirindo um corpo diamantino de uma dureza divina e eterna.

O ETHOS SE FUNDIU NO VRIL, E O VIRYA SE TRANSMU- TOU EM SIDDHA, EM UM DIVINO HIPERBÓREO.

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26- SÍNTESE EXTRAÍDA DO TRATADO DE FÍSICA HIPERBÓREA

A obra do demiurgo, por dizer, sua criação material, sua ordem cria-

cional é uma prejeção arquetípica ESPAÇO TEMPORAL CONSTITUÍ- DO POR UM QUANTUM ENERGÉTICO DE ÁTOMOS, ORDENA- DOS EM FORMAS E CONTEÚDOS, DESIGNADOS ARQUETIPI- CAMENTE DE ACORDO AO PLANO DO DEMIURGO E DOS DEUSES TRAIDORES AO ESPÍRITO ETERNO.

No ordenamento, a matéria é forma e energia, ou em rigor científico diremos que a mesma é energia ELETROMAGNÉTICA PLASMADA EM MATRIZES ARQUETÍPICAS QUE LHE OUTORGAM SUBSTÂNCIA ONTOLÓGICA QUE SE MATERIALIZA NOS ENTES CONCRETOS E ABSTRATOS DA CRIAÇÃO.

A esta energia ou vajra ou VRIL, o demiurgo a projeta extaindo-as dos mundos eternos, transformando-a em energia atômica (denominâmo-la energia atômica porque sua estrutura está composta por átomos que são componentes dos núcleos moleculares, os quais compõem os núcleos mole- culares, os quais compõem as células de todos os tecidos), a qual se constitui em matéria. Esta é em essência perecedora, corrupitível, se degrada, mas tem paradoxalmente uma essência eterna. Indubitavelmente algo ocorreu para que a essência da substância incorruptível do eterno, o VRIL, tenha sido projetado na ordem criacional do demiurgo e se degradou, participando desta criação ilusória e demoníaca.

Este mistério, o qual é impossível compreender com a lógica formal humana, é só compreensível por homens despertos que tem certo discerni- mento superior, é em realidade o que permite que a matéria e a vida sejam o que são.

O Uno e os deuses do universo ordenam desde a mais fina das partí- culas até a última porção de matéria; nesta imaginação criativa ele estabele- ce uma ordem que delinia o conjunto do universo criado em uma série de leis que se cumprem rigorosamente. Nestas leis se estabelece aos arquétipos macro-cósmicos como os ordenadores do mundo material regendo todos os mecanismos físicos e químicos da matéria, por dizer que a matéria se confi-

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na e conforma em base a essas matrizes que dão ordem GNOSEOLÓGICA e ONTOLÓGICA à suas substâncias.

Podemos afirmar que o substrato de energia que o demiurgo extrai

dos mundos ABSOLUTOS E ETERNOS é moldado arquetipicamente em TRÊS PRINCÍPIOS ARQUETÍPICOS: O PRIMEIRO GNOSEOLÓGI- CO, O SEGUNDO ONTOLÓGICO E O TERCEIRO AXIOLÓGICO, os quais desencadeiam toda esta obre de engenharia metefísica.

O primeiro princípio está contido em uma ciência arquetípica cuja matriz gera matéria, a qual é ordenada pelo demiurgo. Na física atual se

traduz que esta matéria é a que o todo, em realidade o universo está consti- tuído por PLASMA ou matéria PROTOPLASMÁTICA; em FÍSICA HI- PERBÓREA o universo se plasma estruturado em diferentes componentes químicos, este plasma está em princípio em estado gasoso condensando-se

em matéria de acordo aos CAMPOS ARQUETÍPICOS UNIFICADOS ou da força que incide sobre ele. Entendemos que esses campos são forças, mas em realidade são arquétipos que atuam como leis físicas, gerando a partir dele matéria condensada. As estrelas, o sol, os planetas, toda a matéria está

formada por matéria PROTOPLASMÁTICA OU PLASMA, O MESMO QUE A ALMA. Dessa forma podemos compreender porque a alma é um veículo que pode transladar-se pelas dez dimensões do espaço-tempo, isto é

devido a que o plasma é a matéria da alma e o VRIL é a matéria do espírito.

É importante realizar um ato de imaginação consciente desde o EU para compreender noologicamente este mistério, porque há uma relação física entre o micro-cosmos e o macro-cosmos e nas leis que regem os mesmos, é por isso que psicologicamente em nosso interior também nossos centros a- nímicos ou chakras estão subordinados às mesmas leis do universo. Os cen- tros ou vórtices de energia da alma humana em realidade são similares às estrelas, que são plasma condensado. Dessa forma o corpo físico é matéria condensada, ou seja, plasma, mas devemos considerar que a diferença es-

sencial entre o plasma ou a matéria nuclear e a matéria humana é que onto- logicamente a alma humana contém nas raças puras um componente essen- cial incorporado ao plasma e esse componente, que não o contém as demais formas ou conteúdos da criação do Uno é o VRIL, o espírito, a ANTIMA- TÉRIA da matéria protoplasmática, a que se traduz no mundo em CONS- CIÊNCIA HIPERBÓREA.

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O guerreiro em todo o seu poder tem a capacidade de romper com os limites axiológicos da alma, desestruturando seu ser das leis físicas e adqui- rindo com isso as capacidades ineterntes aos poderes do espírito com os

quais ele tem a sabedoria e o conhecimento para transformar-se em MUJIN, em um SIDDHA LIBERADO.

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27- ANÁLISE DA FÍSICA DESDE A GNOSE HI- PERBÓREA

Na teoria dos CAMPOS UNIFICADOS se enuncia o que permite que o universo não se derrame sobre si mesmo é a ação de quatro forças que em questão seriam: a GRAVITATÓRIA, e ELETROMAGNÉTICA, a INTE- RAÇÃO FORTE e por último a INTERAÇÃO DÉBIL. São interessantes essas forças porque em definitivo são elas que dão CONSISTÊNCIA FÍSI- CA À MATÉRIA.

Anteriomente analisamos o ente uno da criação, o qual é a emanação da matéria desde o eterno e a condensação física da mesma em determinadas leis cosmogônicas. Consideramos à mesma como uma alteração dos deuses

cosmocriadores, que com uma ciência arquetípica modelaram o VRIL OU

VAJRA ETERNO CRIANDO A PARTIR DELE A MATÉRIA. Nesse momento se pode definir como a emanação de sete princípios ontológicos cosmogônicos, os quais foram forças emanadas desde o ABSOLUTO e que dotaram o universo de sentido material e espiritual.

Podemos definir cada momento criacionista como CAMPOS, esse termo em realidade é usado pela ciência física acadêmica e também o utili- zamos neste estudo; por isso nomearemos a estes princípios desta maneira:

CAMPOS LUMÍNICOS CAMPOS ACÚSTICOS CAMPOS ATÔMICOS CAMPOS ELÉTRICOS CAMPOS MAGNÉTICOS CAMPOS ARQUETÍPICOS MORFOLÓGICOS CAMPOS BIOLÓGICOS ENTELEQUIAIS É IMPERATIVO COMPREENDER QUE ESTES CAMPOS A-

TUAM ONDE HAJA MATÉRIA, NOS ESPAÇOS-TEMPOS TRIDI- MENSIONAIS DO UNO.

Mas devemos compreender que em física existem erros de concepção, partindo desde a teoria da gravidade de Newton, porque se bem que no campo tridimensional isto é real, é implacável fora do mesmo, posto que pa- ra que existam campos gravitatórios ou campos eletromagnéticos é impera- tivo a existência da matéria, e como sabemos, o Universo está composto u-

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nicamente por um quarto por cento por matéria atômica contida nas galá- xias, o demais, os espaços interestelares ou vazios ou, como o chama a ciên-

cia astronômica atual, matéria negra (TAMBÉM DENOMINADOS CAMPOS ETÉRICOS OU ÉTER) ou energia escura. É por isso que este princípio da física astronômica, que o universo se sustenta em base a esses CAMPOS FÍSICOS É SIMPLESMENTE UMA ILUSÃO ACADÊMI- CA.

Em realidade o universo se sustenta porque está composto por um só componente atômico que é denominado pela física HIPERBÓREA ÁTO- MO GRAVIS, E TODA A MATÉRIA UNIVERSAL ESTÁ CONFOR- MADA POR ELE, TANTO A MATÉRIA ATÔMICA QUANTO A MATÉRIA NEGRA, TUDO É UM E O DEMAIS É SIMPLESMENTE A AÇÃO DOS ARQUÉTIPOS QUE, JUNTO A UM SISTEMA CRIA- DO PELOS SIDDHAS TRAIDORES DENOMINDO A CHAVA KA- LACHAKRA, GERAM PELA AÇÃO DESSA CIÊNCIA A REALIDA- DE E A DIVERSIDADE ESPAÇO-TEMPORAL, QUE É NADA MAIS NADA MENOS QUE A PROJEÇÃO ARQUETÍPICA DO UNO EM SUA PRÓPRIA MANIFESTAÇÃO TEMPORAL.

Assim é importante compreender que a matéria é a projeção arquetípica do Uno e dos deuses traidores e que isso é possível porque al- gum MISTÉRIO DO INCOGNSCÍVEL, desde a LUZ INCRIADA e do

VERBO ETERNO, o ABSOLUTO, permite aos deuses traidores a cosmo- gênese, o sustentamento da ordem demiúrgica, o desenvolvimento do plano evolucionista e este é o maior mistério ao qual só podem entender os guer- reiros despertos.

Desde o eterno os deuses extraíram o VRIL, a antimatéria VAJRA QUE DÁ ORIGEM aos átomos gravis e estes aos campos lumínicos que

geram a radiação e aos campos acústicos que estruturam juntos aos lumíni- cos a MATÉRIA ATÔMICA. É a união crítica desses dois princípios, des- sas duas emanações de luz incriada o que estrutura o CAMPO ATÔMI- CO, PRINCÍPIO ESSENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DO UNIVERSO DO UNO. Mas devemos considerar que a matéria atômica (plasma arquetípico), em cujas ordens estão contidas os componentes ou conteúdos emanados desde o BIG BANG, POR DIZER, A MATÉRIA ES- TELAR, estruturada em milhões de sóis, estrelas e sistemas é matéria inerte e é aqui onde atua a segunda intenção do UNO e a CHAVE KALACHA-

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KRA, dotando a matéria de dois campos: um elétrico, o qual desencadeia o complexo mundo atômico, incorporando o elétron aos átomos, e o segundo princípio e conseqüência disso é o campo magnético, que vai dotar de MO-

VIMENTO EVOLUTIVO A CRIAÇÃO, POR DIZER DE VIDA ANI- MADA.

Dessa maneira é QUE DEPOIS DA PRIMEIRA TRÍADE CRIA- CIONISTA e a partir dela intervem na criação os DEUSES TRAIDORES, EXECUTANDO A PARTIR DISSO A SEGUNDA ETAPA DO PLANO DEMIÚRGICO. É nesse momento que DOTANDO DE MOVIMENTO EVOLUCIONISTA À MATÉRIA, a inteligência do UNO e dos DEUSES TRAIDORES INTERVEM MODULANDO A MATÉRIA, criando para isso uma ciência denominada CIÊNCIA ARQUETÍPICA MORFOLÓGI- CA, com a qual conforma e dão forma ontológica à realidade emergindo em

determinada ordem definida por uma escatologia axiológica o ONTOS e seus sistemas. Nesta SEGUNDA TRÍADE CRIACIONISTA SURGE O ESPAÇO-TEMPO, A VIDA BIOLÓGICA E A EVOLUÇÃO DAS ES- PÉCIES, CHEGANDO A MESMA À SUA MÁXIMA EXPRESSÃO COM A EMERGÊNCIA DO PRIMATA e é nesse momento da evolução que se consuma a grande traição dos deuses sobre os espíritos puros, é aqui onde se gesta o grande engano e se gera a TERCEIRA TRÍADE, a emana- ção da ARMADILHA DE MAYA, A QUAL OCASIONA A QUEDA

DOS ESPÍRITOS ETERNOS AO UNIVERSO DO UNO. CONSE- QUÊNCIA DISSO É A QUEDA DAS RAÇAS ETERNAS À ORDEM MATERIAL, OCASIONANDO ISSO AS EVOLUÇÕES ENTELEQUI- AIS DO ANIMAL HOMEM.

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28- EMANAÇÕES DO CAMPO ARQUETÍPICO MORFOLÓGICO OU TELEOLOGIA MORFOLÓ- GICA ARQUETÍPICA DO UNO

É importante compreender o ARQUÉTIPO MÃE o qual é o ente uno da criação, a raiz que sustenta a matéria e a ordena ATOMICAMENTE. Esta matriz é a que plasma o VAJRA ETERNO nos ÁTOMOS ARQUETÍPI- COS, que são os que além das partículas e subpartículas que cientificamen- te se dividem, compõem em si mesmos a MATÉRIA.

Este processo onde o ENTE UNO OU MENTE ARQUETÍPICA DO DEMIURGO que denominamos espaço arquetípico gnoseológico mo- dela o VAJRA ETERNO NA MATÉRIA ATÔMICA GRAVIS, é sucedido por um segundo ato criacionista denominado ENTE DUO que é o ESPA- ÇO ONTOLÓGICO ONDE O DEMIURGO DÁ CONSTITUIÇÃO ONTOLÓGICA À MATÉRIA BAIXO A LEI DE QUATRO ARQUÉTI- POS FORMADORES DE TODAS AS MATRIZES ÔNTICAS, estes ar- quétipos base são os arquétipos FOGO, AR ÁGUA e TERRA.

Em realidade esses arquétipos macro-cósmicos formadores das matri-

zes ônticas de todos os entes da criação estão relacionados desde um ponto indiscernével ou desde um plano astral em forma simétrica com cada uma dessas quatro forças anteriormente mencionadas; mas não pretendo desen- volver esse ponto porque é matéria de estudo no TRATADO DE FÍSICA HIPERBÓREA.

É fundamental compreender que estes arquétipos são as imagens primordiais, gênese de todo o criado, e se o guerreiro ou camarada apelam à visão gnoseológica de seu espírito compreenderão pela compreensão hiper-

bórea transcendental que podemos praticamente associar a cada um desses arquétipos com todos os símbolos sagrados ou, o que é o mesmo, com os principais arquétipos formadores da criação. Por exemplo, no MICRO- COSMOS ou corpo humano o arquétipo fogo está animando todos os pro- cessos do sangue e dos nervos, o arquétipo água com os processos gástricos ou linfáticos, o arquétipo ar com os pulmonares e o arquétipo terra com os ósseos e musculares. Por isso denominamos esses arquétipos base macro- cósmicos os QUATRO ELEMENTOS, porque esses arquétipos, matrizes ontológicas, são os que projetam a matéria a DOZE PRINCÍPIOS AR-

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QUETÍPICOS ONTOLÓGICOS QUE CONTÉM EM SI MESMOS OS ELEMENTOS QUE DERAM ORIGEM À VIDA, POR DIZER QUE ESTES DOZE ARQUÉTIPOS CONTÉM AS MATRIZES ONTOLÓ- GICAS DE TODOS OS ENTES, DE TODO O CRIADO.

Podemos assinalar a estes arquétipos com as propriedades criativas

com as quais o demiurgo da forma a todos os elementos derivados desses

arquétipos base, por dizer constitue a ordem material ou os mundos e seus conteúdos biológicos que originam a VIDA.

Progressivamente a este segundo princípio criacionista denominado ente DUO emerge o terceiro princípio que lhe assinalamos o nome de EN- TE TRINO, o mesmo é o mais importante, gerando-se a partir dos DOZE ARQUÉTIPOS QUE SE BIFURCAM EM VINTE E QUATRO AR- QUÉTIPOS, que tem em si mesmos as SUPRAFINALIDADES E ADE- MAIS OS DESÍGNIOS AXIOLÓGICOS.

Dessa maneira temos os quatro arquétipos macro-cósmicos que são

AR, FOGO, ÁGUA e TERRA, e que a sua vez se multiplicam em oito ar- quétipos que compõem o ente DUO da criação, onde se encontram os AR- QUÉTIPOS RAÍZES UNIVERSAIS, dos quais podemos nomear por e- xemplo: arquétipo da MÃE, do PAI, do FILHO, o arquétipo REI e RAI- NHA, o arquétipo GUERREIRO e SACERDOTE, o arquétipo MAGO; todos esses arquétipos são os principais e os que dotam de sentido ontológi-

co a alma na matéria. São indubitavelmente estes oito arquétipos as raízes ônticas onde se edificam as MATRIZES ontológicas da alma humana, os

restantes arquétipos derivam desses oito principais, que em realidade vari- am estruturalmente em sua conformação ôntica. Desde uma perspectiva sinárquica e demiúrgica esotérica, nas teorias da CABALA e do ZOHAR, se detalha a constituição da realidade ilusória do Uno, mas devemos com- preender profundamente que estudar a cabala hebréia, interiorizar-se nessa

doutrina esotérica, é despertar uma série de desígnios e símbolos sagrados

que possuem determinados BIJAS ARQUETÍPICOS que não são aconse- lháveis para o MUJIN HIPERBÓREO. É por isso que, se bem considera- mos fisicamente a estrutura morfológica da criação, em realidade aos GUERREIROS DO ESPÍRITO SÓ NOS DEVE INTERESSAR TAL COMPREENSÃO POR MOTIVOS ESTRATÉGICOS, PORQUE EM DEFINITIVA É MAYA, ILUSÃO, ONDE UNICAMENTE RESIDE A

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DOR, O ERRO E O TERROR, E A ÚNICA ESTRATÉGIA ESPIRITU- AL DO VIRYA É LIBERTAR-SE DA ILUSÃO DO UNO.

Esses oito arquétipos RAÍZES, JUNTO AOS QUATRO ARQUÉ-

TIPOS BASE, estruturados nos quatro elementos que são as propriedades gnoseológicas que conformam a matéria e tem ademais a projeção de vinte e quatro mais, que são os que conformam todos os entes da criação e que de- signam a mesma em toda a sua conformação. ESSES VINTE E QUATRO ARQUÉTIPOS SÃO OS SONS DO DEMIURGO, A VOX DO UNO QUE DESIGNAM A TODAS AS FORMAS CRIADAS. Em realidade esses vinte e quatro arquétipos são os BIJAS SAGRADOS QUE CON- FORMAM ONTOLOGICAMENTE CERTOS ARQUÉTIPOS, COMO POR EXEMPLO: o arquétipo ÁRVORE, o arquétipo CÃO, o arquétipo CAVALO, o arquétipo SERPENTE, o arquétipo ÁGUIA, o arquétipo PE- DRA, o arquétipo MONTANHA, o arquétipo MAR, o arquétipo TEM- PLO, o arquétipo ESPADA, o arquétipo LIVRO, o arquétipo COROA. É importante compreender que esses entes arquetípicos em realidade são SÍMBOLOS SAGRADOS QUE SUSTENTAM QUALIDADES OU VIRTUDES DO UNO QUE SE INCORPORAM A SUAS ONTOLO- GIAS. E temos que compreender que estes arquétipos são SOM e FORMA, entendendo por isso que em cada arquétipo se encontra depositada UMA VOZ DO UNO que o sustenta e o designia como tal. Dentro das associa- ções qualificativas de cada arquétipo podemos relacionar, por exemplo, a serpente com a esfera de conhecimento da alma; a espada com a dor, a cons- ciência, a inteligência; o cavalo com a nobreza, a realeza, o vigor e a vontade

inquebrantável; a árvore com a beleza, o crescmento interior e exterior, com a vida e a morte; ao templo com a magnificência, o coletivo, o divino, a es- tratégia; a coroa com a glória, o real, o heróico, o sagrado e luminoso; a pe- dra como o eterno, o indestrutível, o firme interior; a montanha como a ele- vação terrenal; o mar como o sensível, profundo e inconsciente. PARA UMA MAIOR COMPREENSÃO DEVEMOS ASSINALAR QUE A CABALA HEBRAICA, NA ÁRVORE SEPHIROT, EM SUAS DEZ FI- GURAS ARQUETÍPICAS, ENCONTRAMOS AS MANIFESTAÇÕES DO UNO SENDO ESTAS ANÁLOGAS AO EXPOSTO. TAMBÉM NO TARÔ EGÍPICIO OU NO ESPANHOL, ASSIM COMO NAS IN- TERPRETAÇÕES DO I-CHIN ENCONTRAMOS RELAÇÕES DIRE- TAS COM O EXPOSTO, PORQUE EM DEFINITIVAS ESSAS LIN-

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GUAGENS ESOTÉRICAS SÃO EXPRESSÕES CABALÍSTICAS DOS PRINCÍPIOS GNOSEOLÓGICOS COM OS QUAIS O DEMIURGO, ESSE DEUS COSMO-CRIADOR, CRIOU E PROJETOU A ARQUI- TETURA DESSE ESPAÇO DE ENDEMONIADA ILUSÃO.

Derivados desses doze arquétipos existem todos os entes que conhe- cemos, porque devemos entender que os arquétipos tem em si mesmos UM PONTO INDISCERNÍVEL QUE LHES PERMITE COMBINAREM-SE GEOMETRICAMENTE, permitindo assim gerar todos os entes da criação, tanto NATURAIS como CULTURAIS.

Indubitavelmente nos entes culturais existem uma multiplicidade que são formas básicas que deram existência a um longo processo criativo do homem e que se diversificou em toda uma ciência tecnológica, por exem- plo, se pegamos o ARQUÉTIPO ÁGUIA o relacionaremos com o VÔO e

este aspecto ou desígnio do arquétipo águia inspirou a emergência de um arquétipo cultural que deu início a toda uma ciência arquetípica AEROES- PACIAL, desde o primeiro avião dos irmãos Wright até a atualidade não deixaram de produzir entes nessa ciência, talvez a mais significativa da al- ma humana.

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29- A METEMPSICOSE OU REENCARNAÇÃO, PARTE DO SISTEMA EVOLUTIVO DO PASÚ.

Nos incisos anteriores temos tratado detalhadamente que a alma transmigrava reencarnando em diversos micro-cosmos, o que faz possível sua evolução através da mônada, até q enteléquia humana. Nesse contínuo ir e vir de um micro-cosmos à mônada e da mesma a um novo micro- cosmos, a alma vai evoluindo em cada vida transcorrida, transformando cada uma delas em ESQUEMA DE SI MESMO, UMA IMAGEM DE SI que a cada evolução tende à perfeição, acercando-se cada vez mais à enten- léquia que é em definitiva a supra-finalidade ontológica que o UNO tem planificada para o PASÚ.

Indubitavelmente, este transcorrer de uma encarnação a outra tem um sentido, o qual foi definido pelos deuses da ordema material e especifica- damente os SENHORES DO KARMA, que são os encarregados do terrível segredo denominado CHAVE KALACHAKRA. Eles são os encarregados em verificar o grau de evolução anímica desenvolvida pelo animal homem e

determinar o nível ontológico que alcançou o pasú nessa vida. Devemos compreender profundamente como é esse processo metafísico e ontológico, porque o mesmo é a raiz de nosso esquecimento, de nosso extravio e da per- da total do conteúdo MNÊMICO ou da memória das vidas anteriores. O micro-cosmos está designado teleologicamente final em seu por uma série de

arquétipos que sabemos ter especificadamente a ver com a VELHICE, a ENFERMIDADE e a MORTE, representada em determinadas figuras mís- ticas que são o ANCIÃO SÁBIO e a do REI AGONIZANDO.

O micro-cosmos está assim determinado ontologicamente e é quase impossível deter este processo, porque para isso deveria deter os relógios

biológicos que estão registrados no tempo macro-cósmico e para isso é im- prescindível ser um SIDDHA, um Deus Hiperbóreo. Dessa maneira o vir- ya, por mais compreensão e consciência que tenha, verá em si mesmo como o corpo e os sujeitos anímicos de si mesmo amarrados ao micro-cosmos vão

perdendo capacidade energética, que traduzido psicologicamente é contade psíquica anímica, e por esta simples razão que o veículo de manifestação espaço-temporal vai se deteriorando pela ação dos arquétipos estruturados

nos desígnios da desencarnação ôntica.

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Dessa forma a realidade do micro-cosmos está determinada por uma entropia psico-energética que se origina em todas as estruturas anímicas do micro-cosmos. Em realidade devemos compreender que o micro-cosmos é

como um condensador energético, que é como uma bateria recarregável e

que através do uso sua estrutura vai sofrendo um desgaste até a destruição total. Essa analogia representa o que sucede com o corpo humano, o mesmo vai sofrendo uma entropia energética em todos os seus sistemas, degradan- so-se com isso as faculdades psico-anímicas, o que repercute em uma perda

da consciência. O micro-cosmos, como todo ente criado e de acordo ao estudado ante-

riormente tem em si mesmos os desígnios e nisso está a finalidade e a supra- finalidade ontológica, a qual em forma teleológica foi depositada na alma pelo demiurgo. Isto resulta em um determinismo mecânico e biológico onde

a atividade dos arquétipos e dos instintos vão demarcando a existência aní- mica e fisiológica da alma humana. Assim a realidade da existência está li- mitada pelos limites axiológicos que estão contidos nos diferentes registros fisiológicos e psicológicos. Em outras palavras, nos CHAKRAS da alma humana se encontram estruturados os arquétipos que teleologicamente de- terminam o final da existência material do corpo físico ou micro-cosmos.

Sem dúvida é importante compreender a necessiadade de uma elimi- nação dos agregados psicológicos ou vícios psíquicos que constantemente

estão contaminando o SER NOOLÓGICO. É vital entender que essa estratégia de pureza interior é imprescindí-

vel para o guerreiro sábio que pretende derrotar seu inimigo interior, repre- sentado em seus instintos e arquétipos que animam sua alma criada, a qual deve ser separada desses conteúdos e conquistada para sua separação das

cadeias arquetípicas e instintivas da ordem material. As capacidades voliti- vas dos espírito humano inerentes ao EU transcendente tem em si mesmas o poder noológico para destruir e desintegrar as raízes dos complexos mais

fortes e ante o poder do discernimento, da intuição do EU e da CONSCI- ÊNCIA DO GUERREIRO MORTAL nada pode opor-se, nem sequer os demônios, os deuses menores e todas as suas estratégias de destruição psi- cosocial. Ninguém poderá impedir a ação do guerreiro espiritual e físico,

soldado da ação orientadora e lutador pelo retorno à Pátria do Espírito, lu- gar de nosso sangue espiritual e divino.

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30- O VIRYA DESPERTO E SEU DEVER DE HON- RA. A LUTA PELA LIBERDADE ESPIRITUAL DE SEUS CAMARADAS.

Este é um dos pontos mais importantes de se estudar, porque uma vez que o

guerreiro tenha se orientado tem um só dever: indicar o caminho iniciático aos seus companheiros de luta, aos seus camaradas de sangue espiritual. Nessa estratégia o virya não deve falhar, porque dela depende o vínculo ca- rismático entre a origem, os deuses leais e as estratégias de reorientação so- cial, é importanta saber que este momento interior é o PONTO TAU, UM MOMENTO TRANSCENDENTE PARA O MUJIN, PARA O GUER- REIRO, JÁ QUE DEVE DECIDIR SE ASSUME A RESPONSABILI- DADE QUE A ESTRATÉGIA E SUA HONRA LHE EXIGEM.

Qual é esta responsabilidade e que conseqüência tem a mesma? Es- tamos obrigados a assumi-la? E se não o fazemos, o que se sucede? Que fi- nalidade há nela? Os Deuses se comprometem com os camaradas na mes- ma?

Indubitavelmente todas essas perguntas requerem um entendimento superior, e para isso solicitamos ao guerreiro luciférico que se reoriente e coloque seu EU em seu interior no ponto TAU, em seu espaço-tempo de luz incriada onde ele é ETERNO E INFINITO, posto que somente nesse misté- rio do infinito é desde onde o EU do guerreiro pode aceder a estas verdades e respostas a essas perguntas. E quanto ao compromisso estratégico susten- tamos que o mesmo está dado em duas condições: primeira, o guerreiro deve

ter uma estratégia social e estar junto a um grupo de companheiros desper- tos relacionados carismática e ideologicamente entre si em um fim comum.

Segundo, os camaradas tem que ter um espaço de coincidência e o mesmo é um ponto separado desde o qual possam realizar-se as estratégias de OPO- SIÇÃO cultural, espiritual e material. Devem os companheiros entender que entre eles existe uma coincidência noológica e noológica, estando todos eles comprometidos com a mística e suas missões devem ter a honra, o valor

e lealdade como o vínculo que sela o compromisso entre os homens e os deu- ses.

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31- O MISTÉRIO DAS INICIAÇÕES NAS ORGA- NIZAÇÕES SECRETAS DA SINARQUIA. AS INI-

CIAÇÕES HIPERBÓREAS.

Este é um tema que analisaremos no estudo sobre AS INICIAÇÕES DO GUERREIRO HIPERBÓREO, para compreender um tema que ge- ralmente é tabu e que dentro das estruturas esotéricas e religiosas da sinar- quia é parte de seus símbolos religiosos, sendo proibido revelar o segredo se suas iniciações. Nas lojas da Maçonaria, ou Franco-Maçonaria, que são

parte da mais alta hierarquia da sinarquia mundial, junto com as grandes religiões como o judaísmo, o catolicismo e outras derivadas sempre delas;

suas doutrinas esotéricas e religiosas estão divididas em graus e categorias

que representam o nível da posição hierárquica. Por exemplo, o primeiro grau da maçonaria é o de aprendiz, e o último grau 33 é o de Grande Mes- tre Maçon, e o mesmo sucede em quase todas as organizações esotéricas e religiosas da sinarquia, sejam elas Rosa Cruz, teosofia, Budismo tântrico, hatha yoga, etc. Sempre existe o tabu secreto das iniciações sendo provas que incondicionalmente o discípulo deve superar se pretende ascender a es-

trutura hierárquica a graus superiores. Estas tão famosas iniciações, que

geralmente nessas lojas e organizações secretas se caracterizam por estarem contidas em uma estrutura de RITOS onde através de uma cerimônia o a- luno é iniciado em um conhecimento ou mistério ao qual só acederá se pu- der superaras ditas provas. Tais cerimônias de iniciação são representações

SIMBÓLICAS montadas em uma escenografia ritual sem significação de realidade, onde o sacerdote ou grande mestre invoca a seus superiores des- conhecidos, anjos, devas, mestres da loja branca, etc., os quais com sua pre-

sença dão aval a tais ritos de ascensão. Em realidade essa iniciação tem um terrívelmente sugestivo no pasú, porque o rito afirma em seu coração o SÍMBOLO SAGRADO, aferrando a vontade e a consciência do iniciado no dogmatismo ideológico de seu credo gerando nele um COMPLEXO PSI- COLÓGICO arquetípico que registra o pasú de forma fanática a sua dou- trina, a uma MÍSTICA DEVOCIONAL onde se crê que ele é um eleito.

Queremos especificar com esta análise que os RITOS INICIÁTICOS das organizações ou sociedades secretas são o SÍMBOLO SAGRADO que

mais sacraliza a consciência e a vontade do discípulo, são A GRANDE Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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MENTIRA e a estrutura do engano porque a realidade é que os GRAUS ou categorias hierárquicas são sempre os mesmos, não muda nada, simples- mente é um preconceito que determina ao pasú dentro dessas organizações.

Unicamente dentro de um grupo muito seleto de seres entelequiados, ge- ralmente relacionados racialmente com os amos da sinarquia e eleitos pelos DEUSES TRAIDORES existem certas iniciações que produzem mudanças e modificações nesses iniciados, mas sempre em vista de aprofundar a servi- dão ao demiurgo, o Uno. Mas o pasú, o homem agulha com o qual os deuses

do Karma tecem o destino da humanidade, sacrificando-a em um constante

rito de sangue e dor, jamais nas estruturas secretas esotéricas ou religiosas da qual é adepto ou discípulo receberá conhecimento algum, por mais inici- ações que tenha recebido; simplesmente é ele uma peça mais dessa grande máquina ilusória e fantástica que está contida nas PSEUDOINICIAÇÕES que é um dos símbolos sagrados mais significativos das armadilhas da SI- NARQUIA RELIGIOSA MUNDIAL.

As lojas e organizações secretas de caráter místico, religioso, contem- plativo deste poder mundial, que desde as sombras rege através de suas co- lunas, a científica-política e a mística-religiosa o destino da humanidade, seguem os doutrinamentos e lineamentos, ordenados por seus superiores desconhecidos, os quais são iniciados nos mistérios mais profundos dos pla- nos do Uno. Em realidade a sociedade massificada tem um desconhecimento

total e absoluto da exsitência dessas sociedades secretas, sendo moldada e modelada aos seus arquétipos culturais. O ser humano é utilizado (a huma- nidade é um ente totalmente sacrificável) para cumprir a finalidade teleoló- gica imposta pelo demiurgo em sua criação, a qual está contida desde o gê- nese da matéria e é a culminação e a concretização das ENTELÉQUIAS de seu plano. É por isso que as seitas e religiões em seus cultos têm preeminên- cia às categorias de classificação e em cada uma delas, de acordo às provas ou ritos iniciáticos, está determinada a hierarquia, o grau de evolução onto-

lógica do discípulo. Não nos interessa explicar os métodos iniciáticos dessas lojas, só assinalaremos que seus rituais são de conotações onde a SUBMIS- SÃO e a OBEDIÊNCIA aos seus irmãos maiores ou mestres é a condição fundamental de tais ritos cheios de perversidade satânica.

As três vias iniciáticas Hiperbóreas carecem de ritos e cultos, partici- pando o guerreiro luciférico em uma vivência real pragmática onde ele se encontra cara a cara com a MORTE e o RENASCIMENTO. Mas devemos

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entender que quando dizemos e afirmamos um encontro com a morte o mesmo é totalmente real ocorrendo este processo aqui, neste espaço-tempo, onde o guerreiro se fracassa pode chegar a perder a vida ou cair na loucura

absoluta. Aqui não existe um mestre que nos ilumine nem um superior que nos ascenda através de um rito ou culto, hierarquicamente. Nela tudo é re- al, nos autoiniciamos a nós mesmos se temos a força de vontadade, o poder de enfretar cara a cara o Demiurgo e vencê-lo em um combate, em uma luta

real onde o guerreiro gera uma circunstância, um fenômeno que terá como resultado um enfrentamento, um duelo onde o guerreiro tratará de resistir e sobreviver aos limites do combate, que é a tudo ou nada, cujo resultado será

a LIBERDADE ESPIRITUAL ou a ESCRAVIDÃO TOTAL. Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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32- AS PROVAS INICIÁTICAS E AS DIFERENTES PORTAS HIPERBÓREAS DE LIBERAÇÃO ESPI- RITUAL

É imprescindível compreender certos processos iniciáticos no cami-

nho do guerreiro hiperbóreo. Dentro do caminho se encontram estruturdas as CHAVES que operam seu mundo interior, gerando em sua psique as aberturas psicológicas e noológicas que dotam aos guerreiros de certas fa- culdades transcendentais. O iniciado hiperbóreo sabe reconhecer e buscar internamente os SIGNOS exteriores e os SÍMBOLOS interiores que o ori- entem no descobrimento da verdade; estes símbolos se manifestam em seu interior, preferencialmente em seu MUNDO ONÍRICO e em sua REALI- DADE e é ali onde o homem desperto pode PENETRAR NOS MAIS PROFUNDOS MISTÉRIOS DE SEU ESPÍRITO.

É importante primeiro saber LER OS SIGNIFICADOS das imagens ou símbolos para poder reconhecer o sentido existente neles, porque o enga- no é a arma estratégica do inimigo e elucidar os mesmos é a principal e PRIMEIRA INICIAÇÃO DO VIRYA.

A INICIAÇÃO NA GNOSE HIPERBÓREA NOS OUTORGA A VISÃO NOOLÓGIA QUE É A CIÊNCIA QUE NOS ENSINA A DIS- TIGUIR A REALIDADE DO MUNDO EXTERIOR E INTERIOR, ES- TRUTURADO EM UMA ESCENOGRAFIA DE IMAGENS DE VER- DADE E FICÇÃO. PERMITE-NOS VER OLHAR DENTRO SO SER MICRO-CÓSMICO E RECONHECER O SER MACRO-CÓSMICO, QUE É O QUE CONTEM A REALIDADE E A NÓS MESMOS.

POR ISSO DEVEMOS SABER QUE O ENTENDER E O COM- PREENDER ESTÃO DIRETAMENTE RELACIONADOS AO VER E OBSERVAR, A OLHAR E A ESCUTAR, PORQUE A VISÃO INTE- RIOR E O OUVIDO INTERNO SÃO PARTES INDISPENSÁVEIS PARA O DESPERTAR E A ORIENTAÇAO ESTRATÉGICA.

Por isso devemos enteder que o princípio iniciático que desenvolve o guerreiro é a visão interior, a mesma é um reconhecimento das imagens de nosso mundo e dos conteúdos ônticos da criação material. É a representação morfológica da realidade a que se manifesta em nosso interior como um ser

em si mesmo, dotado de significação e com a qual nos identificamos, permi- Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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tindo-nos reconhecer a nós mesmos como ente esntre os entes; essa visão nos permite conscientizar a estrutura diversa da realidade e os conteúdos estruturais que representam a mesma. É por isso que afirmamos que essa

iniciação primária é fundamental e necessária para desenvolver o principal princípio gnoseológico hiperbóreo do guerreiro desperto: a VISÃO INTE- RIOR que nos permite FLEXIONAR-NOS e ler as verdades da realidade em todas as suas formas (políticas, culturais, sociais, históricas, etc) nas SIMETRIAS ÓTICAS INTERNAS E EXTERNAS.

Essas simetrias estão representadas no CÔNCAVO e no CONVE- XO DAS REALIDADES INTERIORES E EXTERIORES, no jogo exoté- rico e esotérico determinado pelo demiurgo e os deuses, no qual o homem é o

eixo da ilusão e à sua vez o principal ator e único espectador, porque em verdade disso se trata todo esse drama criacionista. O mesmo é em sua pior

figura trágica simplesmente um LÚDICO SISTEMA ÓTICO onde somos espelhos côncavos e convexos, estamos representando-nos nos mesmos, vendo-nos a nós mesmos, identificando-nos com a imagem de tal maneira que perdemos a consciência do ser, animando mais a imagem que represen- tamos no espelho da vida do que a que realmente somos. Esse é um símbolo

que representa a realidade do homem adormecido, porque o mesmo está ali- mentando constantemente uma realidade de si mesmo (o Ego ou alma in- flamada; é interessante notar, como descrevia Jung, que a analogia psicoló-

gica existente entre o simbolismo do ESPELHO é a INFLAÇÃO DO EGO ou da ALMA EGÓICA, porque é interssante notar que quando o homem se coloca frente a um espelho e observa-se a si mesmo surgem determinados

complexos que INFLAMAM O EGO), onde ele se projeta no espaço-tempo como um ente, um objeto mais da criação, sendo ele partícipe desse mundo, incorporando-se ao mesmo e fenchando-se a si mesmo dentro de sua reali- dade. Lamentavelmente o virya adormecido se esqueceu de si mesmo em sua realidade noológica e perdeu as capadidades que lhe permitem reconhecer a

si mesmo como um ser eterno e único que é. Isto é assim porque se esque- ceu, e se partiu em uma assimetria gnoseológica onde o Eu se desvinculou do simétrico do eterno e se condenou ao assimétrico da matéria.

É importante compreender a realidade do espírito capturado na alma, é interessante notar a justaposição interior que adota o mesmo já que ao estar dividido, partido em duas posições interiores óticas geométricas, côn- cava e convexa; a realidade deste espaço de significação temporal, o EU se

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estrutura em uma posição que é mista e justaposta com o estudado anteri- ormente em ótica; o EU está situado em um eixo simétrico axial entre O CÔNCAVO E O CONVEXO, entre o fora e o dentro. É o EU no mundo uma introversão noológica espiritual e uma extraversão anímica psicológi- ca, por dizer que o divino e o humano se unificam em uma realidade única na qual participam duas realidades bem definidas: A REALIDADE DO ETERNO E A REALIDADE DO EFÊMERO. Essa unificação dessas duas perspectivas existenciais produz uma confusão ontológica, porque o ser nes- ta condição não pode distinguir-se a di mesmo entre seus dois ONTOS, já que por estar separado participa de ambos, sendo em sua maior parte efême- ro, extrovertido, fenomênico, convexo e em sua menor parte eterno, intro- vertido, espiritual, côncavo.

Essa participação, divisão do ser que só podem distinguir os VIRYAS

DESPERTOS (o animal homem não tem a capacidade de reconheceer a si mesmo nessa situação) a que o mantem escravizado em uma justaposição

onde o EU e a consciência se detem no YIN e YANG, KULA e AKULA, ANIMA e ANIMUS.

Nessas circunstancias no encontramos amarrados de modo específico entre dois mundos, ou seja, nos encontramos submersos em um imenso mistério, em um paradgima espiritual onde o ser eterno, absoluto e noológi- co, relativiza-se em um desvaneio onde estamos amarrados no labirinto de

MAYA, na ilusão dos ESPELHOS e a este mistério, que por algum sentido metafísico devemos viver, fomos CONDENADOS pelos deuses. A realida- de nos indica que a matéria nos tem subjugado e amarrados sem que pos- samos fazer absolutamente nada se não despertamos; posto que essa armadi- lha jamais poderá ser aberta pelo VIRYA HIPERBÓREO se não há reali- zado em si mesmo a INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA QUE NOS OUTORGA O PODER PARA DAR FIM A KULA E AKULA, AO YIN E YANG, AO ANIMA E ANIMUS, À ILUSÃO DESTA REALIDADE

DEMENCIAL. O guerreiro, o homem que se orientou e consolidou em si mesmo, do-

no absoluto de sua vontade e sua estratégia, que sabe e conhece os segrados

de maya e que entende a gnose transcendente dos deuses camaradas hiper- bóreos, vai decididamente com as armas em mãos em busca de sua LIBER- DADE e nada nem ninguém poderá detê-lo, porque ele é portador de um divino signo, o SÍMBOLO DA ORIGEM, que o identifica como um ser

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terrorífico, implacável, DESTRUTIVO DA ORDEM MATERIAL, impie- doso com os inimigos do Espírito.

É um guerreiro do eterno, do INCOGNOSCÍVEL, e é um nascido duas vezes, na alma e no espírito, é um ser rebelde porque sabe e conhece a realidade do eterno e o efêmero da matéria. Este guerreiro não teme a nada porque em si mesmo só habita o mistério do espírito e nele já não existe o anímico, não se encontra o medo, a debilidade humana, o meramente ani- mal, só é um guerreiro, um ser absoluto, um HOMEM DESPERTO NES- TA REALIDADE E EM QUALQUER REALIDADE QUE TENHA QUE SUPORTAR.

VADEM RETRUM, SUM QUI DIVINUM INFINITUM ET AE- TERNUM

Esta afirmação em latin é uma frase que nos permite proteger-nos e nos dá poder de reação às hostilidades do meio, provenientes do mundo ex- terior. É um MANTRA HIPERBÓREO, uma RUNA ACÚSTICA e é fundamental compreender o PODER de proteção e de ação que nos outorga.

É importante compreender o significado espiritual de suas afirmações e DECIDIR SABIAMENTE QUANDO É IMPRESCINDÍVEL UTILI- ZÁ-LAS, PORQUE O PODER QUE TEM ESSAS RUNAS ACÚSTI- CAS TEM A CAPACIDADE DE DESTRUIR A MATÉRIA MESMA E TODA A SUA MORFOLOGIA.

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Page 188: Tratado Sobre a Gnose Hiperbórea

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Terminou-se de imprimir em 20 de abril de 2008, em San Martin s/n, Córdoba, República Argentina

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!