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2018/2019 Nina Machado Lopes Tratamento da laringotraqueobronquite em idade pediátrica: revisão da literatura Paediatric laryngotracheobronchitis management: literature review março, 2019

Tratamento da laringotraqueobronquite em idade pediátrica ... · infeciosa (epiglotite, traqueíte bacteriana e abscesso parafaríngeo) como de causa não infeciosa (aspiração

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2018/2019

Nina Machado Lopes

Tratamento da laringotraqueobronquite em idade

pediátrica: revisão da literatura

Paediatric laryngotracheobronchitis management:

literature review

março, 2019

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Mestrado Integrado em Medicina

Área: Pediatria

Tipologia: Monografia

Trabalho efetuado sob a Orientação de:

Doutora Marta Cadima André Grilo

Trabalho organizado de acordo com as normas da revista:

Jornal Brasileiro de Pneumologia

Nina Machado Lopes

Tratamento da laringotraqueobronquite em idade

pediátrica: revisão da literatura

Paediatric laryngotracheobronchitis management:

literature review

março, 2019

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Tratamento da laringotraqueobronquite em idade pediátrica: revisão da literatura

Paediatric laryngotracheobronchitis management: literature review

Nina Machado Lopes

Marta Cadima André Grilo

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

Correspondência: Nina Machado Lopes

Travessa exterior da circunvalação nº128 1.3

4425-420 Maia, Portugal

E- mail: [email protected]

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Abstract

Croup, also known as laryngotracheobronchitis, is a viral infection of the upper airways,

common between 6 months and 3 years of age, and the most common agents are

parainfluenza 1 and 3. It is characterized by classical onset symptoms caused by

obstruction of the upper airways: barking cough, inspiratory stridor, hoarseness and, in

severe cases, increased work of breathing. The most widely used score to help manage

the disease according to severity is Westley Croup score.

Although it is typically a self-limited disease, over the past 30 years, well-designed

clinical trials have been published to clarify important controversies about the treatment.

A single dose of oral corticosteroid, specifically dexamethasone (0.15 mg/kg to 0.6

mg/kg), is indicated in children who present with viral croup, irrespective to severity, with

additional nebulized adrenaline (racemic adrenaline 0.5ml of 2.25% solution diluted in

2.5ml of normal saline or 5mL of L-adrenaline 1:1000) in cases of moderate to severe

croup. This treatment decreases the number of hospital admissions, the risk of returning

to the emergency department, the need for intubation and the severity of symptoms.

There is no evidence to support the routine use of heliox and humidified air for the

treatment of croup, but heliox has shown some benefits when used in association with

dexamethasone.

Resumo

O croup, também conhecido como laringotraqueobronquite, é uma infeção vírica das

vias aéreas superiores, comum entre os 6 meses e os 3 anos de idade, sendo os

parainfluenza 1 e 3 os agentes mais comuns. Caracteriza-se por um conjunto de

sintomas clássicos de início súbito causados pela obstrução das vias aéreas superiores:

tosse ruidosa, estridor inspiratório, rouquidão e, em casos mais graves, insuficiência

respiratória. A escala mais usada para auxiliar o tratamento da doença consoante a

gravidade é o sistema de pontuação de Westley.

Apesar de ser tipicamente uma doença autolimitada, nos últimos 30 anos vários ensaios

clínicos foram publicados para clarificar controvérsias importantes sobre o tratamento.

Uma dose de corticosteroide por via oral, mais especificamente de dexametasona (0,15

mg/kg a 0,6 mg/kg), deve ser administrada às crianças com croup vírico,

independentemente da gravidade, juntamente com adrenalina nebulizada (0,5ml de

adrenalina racémica 2,25% diluído em 2,5ml de soro fisiológico ou 5ml de L-adrenalina

1:1000) nos casos de croup moderado e grave. Este tratamento diminui o número de

internamentos hospitalares, o risco de retorno ao serviço de urgência, a necessidade de

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intubação e a gravidade dos sintomas. Não há nenhuma evidência para apoiar o uso

por rotina de heliox e de ar humidificado para o tratamento de croup, mas o heliox

mostrou algum benefício quando usado em associação com dexametasona.

Palavras chave: Laringotraqueobronquite, Croup, Ar Humidificado, Corticosteroides,

Adrenalina, Heliox

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Índice

Introdução .................................................................................................................................. 5

Métodos ...................................................................................................................................... 6

Discussão ................................................................................................................................... 7

Avaliação da gravidade para definir o tratamento ...................................................... 7

Ar humidificado .................................................................................................................... 7

Mecanismo de ação ........................................................................................................... 8

Efeitos adversos ................................................................................................................. 8

Adrenalina .............................................................................................................................. 8

Mecanismo de ação ........................................................................................................... 9

Dose ..................................................................................................................................... 9

Efeitos adversos ............................................................................................................... 10

Corticosteroides ................................................................................................................. 10

Mecanismo de ação ......................................................................................................... 11

Dose ................................................................................................................................... 11

Via de administração........................................................................................................ 12

Efeitos adversos ............................................................................................................... 13

Heliox ..................................................................................................................................... 13

Mecanismo de ação ......................................................................................................... 14

Efeitos adversos ............................................................................................................... 15

Analgésicos, antipiréticos, antitússicos, antibióticos e β2 agonistas ................ 15

Conclusão ............................................................................................................................ 15

Referências .............................................................................................................................. 17

Anexos ...................................................................................................................................... 22

Normas da revista ................................................................................................................ 22

Apêndice ................................................................................................................................... 30

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Introdução

O croup, também conhecido como laringotraqueobronquite, é uma infeção vírica das

vias aéreas superiores, comum nas crianças.1-5 Caracteriza-se por um conjunto de

sintomas de início súbito causados pela obstrução das vias aéreas superiores

envolvendo principalmente a área subglótica. Os sintomas são: tosse ruidosa, estridor

inspiratório, rouquidão e, em casos mais graves, insuficiência respiratória.2-5 Nesta

doença predomina caracteristicamente o estridor agudo, que nas crianças é

frequentemente associado a uma etiologia infeciosa, sendo o croup a causa principal.

Estima-se que nas crianças o croup seja a causa de 15% das infeções do trato

respiratório.6,7

O croup afeta principalmente crianças entre 6 meses e 3 anos, predominando no sexo

masculino.5-9 Pode, no entanto, ocorrer a partir dos 3 meses de idade e na

adolescência.5 Na América do Norte a doença tem maior incidência de novembro a

fevereiro.3,5

O croup é maioritariamente de origem viral, sendo os parainfluenza 1 e 3 os agentes

mais comuns, seguindo-se o rinovírus.1-3,5-8 No entanto, outros agentes víricos foram

identificados, incluindo enterovírus, vírus sincicial, adenovírus, vírus influenza A e B,

bocavírus humanos e coronavírus.3-5,7,8,10-12 Em crianças não imunizadas, o sarampo e

a difteria podem ter uma contribuição crescente na patogénese do croup.3,5

A área glótica e a subglótica são as áreas mais estreitas da via aérea pediátrica. Deste

modo, e como resultado da anatomia e fisiologia própria da idade pediátrica, uma

pequena diminuição no diâmetro dessas áreas, secundária ao edema e à inflamação da

mucosa, aumenta exponencialmente a resistência das vias aéreas e o trabalho

respiratório, causando os sintomas típicos do croup.5,6,10

Nas crianças, os sinais e sintomas são clássicos, podendo o diagnóstico de croup ser

realizado apenas com base na história e no exame físico.1-5,7-12 Na história clínica

existem pontos chaves, nomeadamente a idade (sendo esta doença a causa mais

comum do estridor nas crianças dos 6 aos 36 meses), o início abrupto dos sintomas

(geralmente durante a noite) e o tempo de duração dos sintomas.6,9,10 O estridor com

início agudo, juntamente com quadro de febre, torna mais prováveis as etiologias

infeciosas, como croup, traqueíte ou epiglotite.6 No intervalo de 12 a 48 horas antes do

quadro, verifica-se um período prodrómico com sintomas inespecíficos do trato

respiratório superior, como a rinorreia e a febre baixa.5,7,8,10,11 Para o diagnóstico

diferencial é necessário ter em conta que a presença de estridor e de sinais de

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dificuldade respiratória pode indicar um vasto número de doenças, tanto de causa

infeciosa (epiglotite, traqueíte bacteriana e abscesso parafaríngeo) como de causa não

infeciosa (aspiração de corpo estranho, reação alérgica, laringomalácia, estenose

subglótica, hemangioma, anel vascular e paralisia das pregas vocais).2,6,7,10-12 Testes

laboratoriais de rotina e exames complementares, como a radiografia, não ajudam a

estabelecer o diagnóstico, devendo ser reservados para as raras apresentações

atípicas com diagnósticos incertos ou quando a terapêutica não apresenta

eficácia.5,7,8,10,11

Embora o croup seja tipicamente uma doença viral autolimitada, que se resolve na

maioria das crianças sem complicações num período de 2 a 5 dias, pode, em casos

raros, ser necessário internamento hospitalar e, em casos mais graves, na unidade de

cuidados intensivos (UCI).1,4,6 Nos últimos 30 anos vários ensaios clínicos foram

publicados, resolvendo importantes controvérsias no tratamento do croup vírico.3 O

tratamento tem como objetivo reduzir a obstrução das vias aéreas recorrendo aos

corticosteroides independentemente da gravidade e à adrenalina nebulizada nos casos

de croup moderado ou grave, seguindo-se pelo menos 3 horas de observação após a

administração da última dose de adrenalina.11 Oxigénio administrado através de

“oxigénio à face”, ou cânula nasal, também pode ser usados em doentes com

hipóxia.5,7,8,11

Métodos

Foi efetuada uma pesquisa em julho de 2018 no motor de busca PubMed (National

Library Of Medicine), utilizando os termos: “Croup” OR “ Laryngotracheitis” OR

“Laryngotracheobronchitis” AND “Disease Management” OR “Therapeutics” OR

“Corticosteroids” OR “Epinephrine” OR “Heliox” OR “Humidified air”, com os seguintes

limites: língua inglesa; revisões sistemáticas, meta-análises, ensaios clínicos

randomizados e controlados e publicações entre janeiro de 2007 e julho de 2018.

Obtiveram-se trinta e nove publicações das quais foram lidos os resumos. Foram

selecionados artigos relacionados com o croup e o seu tratamento médico no geral ou

uma terapia farmacológica específica (corticoterapia, adrenalina, heliox e ar

humidificado), num total de trinta e três artigos, dos quais se obtiveram vinte e nove

artigos integrais.

De seguida foram incluídos três artigos adicionais considerados relevantes.

Adicionalmente outros foram identificados por referências cruzadas de artigos obtidos

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na pesquisa inicial e incluídos os considerados pertinentes pela sua importância

histórica.

Foi ainda incluída uma guideline para o tratamento e diagnóstico do croup: Toward

Optimized Practice Program: The Alberta Clinical Practice Guideline Working Group.

Discussão

Avaliação da gravidade para definir o tratamento

A escolha do tratamento para crianças com croup depende da gravidade dos sintomas,

sendo baseada em scores de escalas clínicas.2,8,10,11 Vários sistemas de pontuação

foram desenvolvidos, sendo a escala de Westley o mais utilizado. Esta escala classifica

a doença em ligeira, moderada ou grave, dependendo da presença ou ausência de 5

características clínicas: (1) nível de consciência, (2) cianose, (3) estridor, (4) entrada de

ar e (5) retrações da parede torácica (tabela 1).2,4,6,10-13 De acordo com essas categorias,

mais de 85% das crianças que recorrem ao serviço de emergência têm croup ligeiro e

menos de 1% enquadram-se na categoria de croup grave.2,4

Ar humidificado

Esta modalidade terapêutica era comum no passado.2,3,7 Atualmente raramente é

utilizada, já que além da falta de evidência científica, isola e separa a criança do

cuidador, aumentando a ansiedade da criança e potenciando os sintomas de obstrução

das vias aéreas superiores.5,11

Ensaios clínicos randomizados e controlados usando um pequeno número de pacientes

não conseguiram demonstrar benefícios na administração de ar humidificado.14-16 Uma

revisão sistemática e meta-análise realizada em 2011, usando os ensaios clínicos

randomizados acima mencionados, concluiu que não havia evidência suficiente para

suportar o benefício terapêutico do uso por rotina de ar humidificado, sendo necessária

a realização de mais investigação para validar esta terapêutica.17

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Mecanismo de ação

O ar humificado diminui a viscosidade das secreções traqueais, promove arrefecimento

da mucosa e subsequentemente reduz o edema.17

Efeitos adversos

Os efeitos adversos descritos na literatura são: broncoespasmo em crianças com

tendência à hiperreatividade das vias aéreas, hiponatremia secundária à humidade

excessiva e infeção secundária por Pseudomonas aeruginosa ou fungos.18

Adrenalina

A adrenalina nebulizada foi minuciosamente estudada para o tratamento do croup,

concluindo-se que deve ser administrada nas crianças com croup moderado a grave.19-

22

As intubações endotraqueais e as traqueostomias para aliviar a obstrução das vias

aéreas em pacientes com croup grave foram gradualmente substituídas nas décadas

de 1960 e 1970 por tratamentos com adrenalina racémica, administrados por respiração

com pressão positiva intermitente (IPPB).18,23 Mais tarde, demostraram-se benefícios

similares da administração da adrenalina racémica através de nebulização.24 No início

dos anos 90 internavam-se todos os pacientes que necessitassem de adrenalina

nebulizada. Atualmente as crianças estáveis medicadas com uma dose de adrenalina,

em conjunto com dexametasona oral, podem ter alta hospitalar após um período de

observação de 3 horas.11,25,26

A adrenalina existe em duas formas diferentes: a racémica, que é composta por partes

iguais dos isómeros L e D, e a L-adrenalina, que é a forma usada por rotina nas

situações agudas em concentrações de 1:1000, por ser igualmente eficaz e mais

barata.11,22,27

Em 2013 foi realizada uma revisão sistemática utilizando oito ensaios clínicos

controlados, randomizados e duplamente cegos com o objetivo de avaliar a eficácia da

adrenalina em crianças com croup.22 Não se verificaram vantagens da adrenalina

racémica face à L-adrenalina, ou da IPPB face à nebulização simples.22 Os autores

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concluíram ainda que a adrenalina nebulizada está associada à redução transitória,

clínica e estatisticamente significativa, dos sintomas de croup 30 minutos após o

tratamento e diminui o tempo de internamento hospitalar.22 Este início de ação rápido

permite assegurar a via aérea enquanto os corticoides sistémicos ainda não iniciaram a

sua ação anti-inflamatória.3,7-9,12

O uso de adrenalina nebulizada em associação com a dexametasona, demonstrou

maior benefício face ao uso isolado de dexametasona.27

Mecanismo de ação

A adrenalina estimula os recetores α-adrenérgicos causando vasoconstrição da mucosa

subglótica e reduzindo o edema das vias aéreas.3,6,20,22,27 Promove também o

relaxamento do músculo liso brônquico por estimulação dos recetores β-

adrenérgicos.25,27 A adrenalina diminui a resistência das vias aéreas temporariamente,

proporcionando um alívio dos sintomas em 30 minutos.3 A duração da sua ação é

aproximadamente de 2 horas.6,9,12 Assim, o maior benefício é esperado em crianças com

croup de gravidade pelo menos moderada, ou seja, com presença de retrações da

parede torácica e outros sinais de aumento do trabalho respiratório.11

Dose

Na literatura foram usadas doses de 0,25 a 0,75ml ou 0,05ml/kg de adrenalina racémica

e 3ml até 5ml de L-adrenalina.19,22,25,26

Um pequeno estudo randomizado avaliou as doses 0,5; 2,5 e 5ml de L-adrenalina

nebulizada para o tratamento de estridor pós intubação e conclui que não havia

benefícios no aumento da dose mas sim um aumento de efeitos colaterais,

nomeadamente uma elevação moderada da frequência cardíaca e da pressão arterial

média.28 Por não haver evidência de efeitos benéficos com o aumento da dose de

adrenalina, alguns autores propõem nebulizações da dose mais baixa que existe na

literatura (3ml de solução de L-adrenalina 1:1000) para crianças com croup moderado,

principalmente se forem necessárias doses múltiplas, sendo assim menos provável que

se verifique o aparecimento de eventos adversos como a taquicardia e o aumento de

pressão arterial média.3 No entanto são necessários ensaios clínicos randomizados

para validar a utilização das doses mais baixas existentes na literatura. A Alberta Clinical

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Practice Guideline recomenda nebulizações de 0,5ml de adrenalina racémica 2,25%

diluído em 2,5ml de soro fisiológico ou de 5ml de L-adrenalina 1:1000, por serem doses

equivalentes.11 Embora existam estas recomendações, um estudo constatou que a dose

e a concentração de adrenalina recomendada variam consoante o centro hospitalar e

que os profissionais nem sempre seguem as diretrizes da sua própria instituição.29

Não existem dados referentes ao risco associado à administração de multidoses de

adrenalina nebulizada, havendo ainda uma publicação de um caso de enfarte agudo do

miocárdio após a administração de 3 doses de adrenalina racémica no espaço de 1

hora.30

Efeitos adversos

Os efeitos adversos possíveis são: taquicardia, arritmia e hipertensão arterial. A

administração de dose única em crianças nunca foi relacionada com um aumento

significativo da pressão arterial média e da frequência cardíaca.5,7 A única

contraindicação relativa para a adrenalina nebulizada é a obstrução do trato de saída

ventricular, por exemplo, a tetralogia de Fallot.31

Corticosteroides

Os corticosteroides revolucionaram o tratamento do croup nos últimos 30 anos,

tornando-se a base do tratamento independentemente da gravidade da doença. Com a

sua utilização a gravidade da doença diminuiu drasticamente6,9,31,32 apesar do início de

ação ser lento.33,34

Estudos realizados no final da década de 1980 demonstraram melhorias significativas

em pacientes tratados com corticosteroides em comparação com o placebo.35-38 Uma

meta-análise realizada em 1989 incluiu 10 estudos com um total de 1286 pacientes e

forneceu uma estimativa mais confiável do impacto deste tratamento.39

A dexametasona é o corticosteroide testado na maioria dos ensaios clínicos.5 Apenas

dois estudos compararam a dexametasona com a prednisolona, tendo um concluído

que a dexametasona era superior e o outro que ambos eram equivalentes.40,41 Em 1992,

a Canadian Pediatric Society publicou uma declaração recomendando uma dose única

de dexametasona 0,6 mg/kg intravenoso (IV) ou intramuscular (IM) em crianças

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hospitalizadas com croup grave.42 Um grande ensaio clínico multicêntrico controlado e

randomizado envolvendo 720 crianças demonstrou benefícios no tratamento de

crianças com croup ligeiro utilizando 0,6 mg/kg de dexametasona oral, em comparação

com o placebo.43 Uma revisão sistemática realizada em 2011, estudou os efeitos dos

corticosteroides sistémicos no croup, analisando 24 estudos envolvendo 2878

pacientes, e concluiu que além de melhorarem os sintomas, mesmo em crianças com

croup ligeiro (6, 12 e 24 horas depois do tratamento), diminuem o número de

internamentos hospitalares, de recursos a serviços de saúde e a necessidade de

adrenalina nebulizada, de intubação e de ventilação mecânica.44

Mecanismo de ação

A nível molecular, os corticosteroides exercem os seus efeitos anti-inflamatórios

modificando a regulação genética, reduzindo a transcrição de muitos agentes

inflamatórios nas células-alvo.33,45 A nível celular, reduzem o número de mediadores

celulares, inibem a expressão de citocinas e diminuem a produção de muco. Esse efeito

celular é provavelmente o mecanismo pelo qual os corticosteroides são eficazes em

algumas doenças respiratórias pediátricas.33,45 Em suma, os corticosteroides diminuem

a inflamação e o edema das mucosas. Dado o tempo necessário para modular a

expressão genética e a síntese proteica, a maioria dos efeitos benéficos não são

imediatos, verificando-se apenas 2 horas após a sua administração.10 Como referido

anteriormente, até ao início da sua ação é necessário garantir a estabilização do doente

utilizando, por exemplo, adrenalina.3,7-9,12

Dose

A dexametasona foi o primeiro corticosteroide utilizado para o tratamento do croup

vírico, administrado inicialmente na dose de 0,6mg/kg IM.39 Atualmente a dose ideal é

debatida.

Vários ensaios clínicos tentaram identificar a dose mínima efetiva de dexametasona,

0,15mg/kg, 0,3mg/kg ou 0,6 mg/kg, tendo concluído que as doses são

equivalentes.13,40,46 Um desses estudos conclui ainda que uma única dose oral de

prednisolona 1 mg/kg é uma alternativa apropriada e tão eficaz quanto uma dose única

de dexametasona 0,15 mg/kg.40 Em 2009, um estudo retrospetivo descreveu uma

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experiência que durou 11 anos, utilizando a dose oral de 0,15 mg/kg de

dexametasona.47 Todos estes estudos concluíram que a dose mais baixa é eficaz na

redução dos sintomas, das idas ao serviço de urgência (SU) e do número de

internamentos em crianças com croup ligeiro, mas não há evidências suficientes para

concluir que essa dose seja equivalente à dose mais rigorosamente estudada de 0,6

mg/kg.13,40,46

Mais investigação é necessária para este assunto, pois uma metanálise realizada em

1989 constatou que quanto maior a dose de corticosteroide sistémico, maior a melhoria

no quadro da criança.39

Na falta de novas pesquisas para esclarecer esta questão, alguns autores propõem o

uso de dexametasona oral na dose baixa de 0,15mg/kg para croup ligeiro e 0,3mg/kg

para croup moderado.3 No entanto a Alberta Clinical Practice Guideline recomenda a

dexametasona oral ou IM na dose de 0,6mg/kg.11

Até ao momento não há estudos sobre o benefício de doses múltiplas de

corticosteroides em crianças com croup.7,8,10,11 A eficácia e a segurança de doses

repetidas de dexametasona em crianças com sintomas persistentes ou recorrentes de

croup vírico não foram estabelecidas.3,8,10,11

Via de administração

Estudos que compararam a administração de dexametasona oral com a IM

demonstraram eficácia e superioridade similares nas diferentes formas de

tratamento.34,44,48-51 No entanto, a administração por via oral de dexametasona tem

vantagens sobre a administração IM por ser menos dispendiosa, mais fácil de

administrar, melhor tolerada e por não causar dor e ansiedade.45 Infelizmente muitas

vezes não é tão bem tolerada por algumas crianças, causando vómitos, devido, entre

outras causas, à palatabilidade.5,22,45

Não se encontrou nenhuma diferença estatisticamente significativa do budesonido

nebulizado face à dexametasona oral ou IM.44,51-55 A dexametasona oral é preferível ao

budesonido nebulizado por ser mais barata e mais fácil de administrar.3,11

A combinação de corticosteroides inalados com dexametasona oral não confere

nenhum benefício adicional.42,55

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Efeitos adversos

Antes do uso de corticosteroides deve ser cuidadosamente avaliada a relação

risco/benefício. Os efeitos adversos mais frequentes estão associados principalmente à

supressão do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal e relacionam-se essencialmente

com a dosagem, tipo de corticosteroide e duração do tratamento.

Os corticosteroides orais de curta duração podem causar: vómitos, alterações

comportamentais, infeções e perturbações do sono.10 O risco associado a uma dose

única é muito baixo mas deve ser considerado em crianças com diabetes mellitus,

varicela ou tuberculose não tratada e em crianças com risco de superinfeção bacteriana

(por exemplo, crianças imunocomprometidas).3,5,11

O tratamento com doses altas e repetidas de dexametasona (por exemplo, 1mg/kg/dia

durante 8 dias) em combinação com antibióticos, tem sido associado à infeção da

laringe e traqueia por Candida albicans.3,5

Ciclos curtos repetidos de prednisolona oral não foram associados a qualquer

perturbação da mineralização óssea ou da função da glândula suprarrenal.10

Uma revisão sistemática realizada em 2014 avaliou o benefício clínico e a segurança

dos corticosteroides em crianças com 3 anos com dor de garganta, tendo concluído que

não havia relatos de efeitos colaterais atribuíveis à dexametasona, quando comparado

com o placebo.56

Um estudo randomizado duplamente cego com 144 crianças com croup moderado e

grave tratadas com adrenalina racémica mais dexametasona IM ou placebo, concluiu

que nenhuma destas crianças teve hemorragia gastrointestinal.54

Heliox

O heliox é uma mistura de hélio e oxigénio e corresponde a um gás com uma

viscosidade semelhante ao ar, mas uma densidade 7 vezes menor.3,11 Foi iniciado com

sucesso na década de 1930 para o tratamento da asma e obstrução das vias aéreas

superiores em adultos e crianças.39 O heliox é usado como uma mistura de oxigénio e

hélio numa razão de 70:30 ou 80:20 com maior eficácia para concentrações de hélio

entre 60-80%.57 O uso de heliox pode ser tido em conta devido ao seu custo

relativamente baixo e efeitos adversos mínimos.58

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Como referido anteriormente, os corticosteroides melhoram os sintomas, mas o seu

mecanismo de ação é lento e até o efeito ser o desejado a criança pode deteriorar o seu

estado, podendo, em casos raros, resultar numa insuficiência respiratória. Nessa fase

inicial, assim como a adrenalina, pode-se usar o heliox, permitindo uma redução da

dificuldade respiratória uma hora após a sua administração.57,59 Deste modo, o heliox

atua como uma ponte terapêutica mantendo o doente em melhores condições,

prevenindo o recurso a tratamentos mais agressivos e atrasando o desenvolvimento de

fadiga muscular e insuficiência respiratória.57 O heliox tem sido usado durante o

transporte de emergência de crianças com croup grave.59

Vários estudos demonstraram o seu efeito benéfico em crianças com croup, mas são,

na maioria, relatos de casos anedóticos com um reduzido número de participantes.57

Uma revisão sistemática realizada em 2013 analisou 3 artigos e concluiu que o uso de

heliox não está indicado em crianças com croup ligeiro se estiver disponível oxigénio a

30%, e que quando comparado com a adrenalina não demonstra diferenças

significativas na melhoria dos scores das escalas de gravidade do croup. No entanto,

quando utilizado em associação com a dexametasona, o heliox mostrou ter algum

benefício a curto prazo em crianças com croup moderado a grave. O heliox usado em

monoterapia não demonstrou alterar significativamente os scores nas escalas de

gravidade do croup.59

Não há evidência científica suficiente para suportar o uso de heliox no croup.9,11 Ensaios

clínicos randomizados para comparar o heliox com os tratamentos padrões são

necessários para avaliar com maior precisão o seu papel no tratamento de crianças com

croup grave.59

Mecanismo de ação

Devido à natureza inerte do hélio, o heliox não apresenta uma ação farmacológica ou

biológica intrínseca.5 Acredita-se que reduza a resistência das vias aéreas, que é

diretamente proporcional à densidade do ar inspirado. Atua como um transportador de

gás, tornando o fluxo de ar mais laminar, melhorando a oxigenação e a ventilação,

principalmente a nível mais distal, tornando a expulsão de dióxido de carbono quatro a

cinco vezes mais rápida do que com uma mistura de ar e oxigénio.58.60 Em suma, diminui

o trabalho respiratório e melhora as trocas gasosas.57,58,60

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Efeitos adversos

Não foram documentados efeitos adversos nem necessidade de intubação em nenhum

dos participantes dos estudos incluídos na revisão sistemática Cochrane de 2013.59 A

ausência de potencial biológico de interação fornece ao heliox um excelente perfil de

segurança para uso clínico.60

Uma limitação importante em casos de hipóxia é a baixa fração inspiratória de oxigénio

na mistura de gases.3,5

Analgésicos, antipiréticos, antitússicos, antibióticos e β2 agonistas

Não existem ensaios clínicos controlados e randomizados que abordem

especificamente o uso de antipiréticos ou analgésicos em crianças com croup, mas não

há contraindicações conhecidas para o seu uso no alívio da febre e da dor.5 Sabe-se

até que a redução da febre muitas vezes tem o benefício adicional de reduzir a

frequência respiratória e, portanto, o trabalho respiratório.11

Não há nenhuma razão para apoiar o uso de β2 agonistas (a via aérea superior não

contém musculo liso) e de antitússicos no tratamento do croup.4,5,11

Como o croup é predominantemente de causa vírica, a antibioterapia geralmente não

está indicada. Os antibióticos devem ser reservados para os casos em que se suspeita

de traqueíte bacteriana ou laringotraqueobroncopneumonite. Uma vez que a taxa de

infeção bacteriana secundária no croup é inferior a 1 caso em 1000, não se justifica o

uso de antibióticos para profilaxia no croup vírico.3,11

Conclusão

Os corticosteroides permanecem a base do tratamento do croup independentemente da

sua gravidade, mas mais estudos são necessários para esclarecer os potenciais efeitos

dependentes da dose e a existência, ou não, de benefícios das doses múltiplas para

crianças hospitalizadas. A via oral com dexametasona é a recomendada mas não existe

evidência conclusiva quanto à dose mais adequada, se a dose menor (0,15mg/kg) ou a

dose standart (0,6mg/kg).

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A adrenalina nebulizada está indicada no croup moderado a grave com o objetivo de

diminuir o trabalho respiratório, com a vantagem de ter um início de ação rápido,

permitindo assegurar a via aérea enquanto os corticosteroides ainda não iniciaram a

sua ação anti-inflamatória. Mais ensaios clínicos são necessários para saber se existe

benefício na administração de adrenalina em crianças com croup ligeiro, para validar a

utilização das doses mais baixas e esclarecer quanto à existência ou não de benefícios

das doses múltiplas.

Esta dupla terapia diminui a gravidade do croup, o número de internamentos, recursos

a serviços de saúde e a necessidade de terapias invasivas.

A terapia com ar humidificado foi abandonada por falta de evidência científica. O heliox

parece ter algum benefício quando usado em associação com dexametasona mas, para

validar o seu uso por rotina no tratamento de crianças com croup moderado a grave,

mais ensaios clínicos são necessários.

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Anexos

Normas da revista

ISSN 1806-3713 versão impressa

ISSN 1806-3756 versão online

INSTRUÇÕES AOS AUTORES

• Critérios de autoria • Apresentação e submissão dos

manuscritos • Preparo do manuscrito • Envio

O Jornal Brasileiro de Pneumologia (J Bras Pneumol) ISSN-1806-3713, publicado mensalmente, é órgão oficial da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia destinado à publicação de trabalhos científicos referentes à Pneumologia e áreas correlatas.

Todos os manuscritos, após aprovação pelo Conselho Editorial serão avaliados por revisores qualificados, sendo o anonimato garantido em todo o processo de julgamento.

Os artigos que não apresentarem mérito, que contenham erros significativos de metodologia, ou não se enquadrem na política editorial da revista, serão rejeitados diretamente pelo Conselho Editorial, não cabendo recurso. Os artigos podem ser escritos em português, espanhol ou inglês. Na versão eletrônica do Jornal (www.jornaldepneumologia.com.br, ISSN-1806-3756) todos os artigos serão disponibilizados tanto numa versão em língua latina como também em inglês. A partir do volume 35, os custos relativos à revisão do texto e tradução para o inglês dos artigos aceitos serão repassados, em parte, aos autores. Do mesmo modo, os autores que optarem pela publicação de figuras coloridas terão essa despesa cobrada. Favor entrar em contato com a secretaria do Jornal por email ou telefone, para esclarecimentos adicionais.

O Jornal Brasileiro de Pneumologia apóia as políticas para registro de ensaios clínicos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), reconhecendo a importância dessas iniciativas para o registro e divulgação internacional de informações sobre estudos clínicos em acesso aberto. Sendo assim, somente serão aceitos para publicação, a partir de 2007, os artigos de pesquisas clínicas que tenham recebido um número de identificação em um dos Registros de Ensaios Clínicos validados pelos critérios estabelecidos

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Critérios de autoria

A inclusão de um autor em um manuscrito encaminhado para publicação só é justificada se ele contribuiu significativamente, do ponto de vista intelectual, para a sua realização. Fica implícito que o autor participou em pelo menos uma das seguintes fases: 1) concepção e planejamento do trabalho, bem como da interpretação das evidências; 2) redação e/ou revisão das versões preliminares e definitiva, e 3) aprovou a versão final.

A simples coleta e catalogação de dados não constituem critérios para autoria. Igualmente, não devem ser considerados autores, auxiliares técnicos que fazem a rotina, médicos que encaminham pacientes ou interpretam exames de rotina e chefes de serviços ou departamentos, não diretamente envolvidos na pesquisa. A essas pessoas poderá ser feito agradecimento especial.

Os conceitos contidos nos manuscritos são de responsabilidade exclusiva dos autores. Com exceção de trabalhos considerados de excepcional complexidade, a revista considera 6 o número máximo aceitável de autores. No caso de maior número de autores, enviar carta a Secretaria do Jornal descrevendo a participação de cada um no trabalho.

pela OMS e ICMJE, cujos endereços estão disponíveis no site do ICMJE. O número de identificação deverá ser registrado ao final do resumo.

Dentro desse contexto, o Jornal Brasileiro de Pneumologia adota a definição de ensaio clínico preconizada pela OMS, que pode ser assim resumida: "qualquer pesquisa que prospectivamente designe seres humanos para uma ou mais intervenções visando avaliar seus efeitos em desfechos relacionados à saúde. As intervenções incluem drogas, células e outros produtos biológicos, procedimentos cirúrgicos, radiológicos, dispositivos, terapias comportamentais, mudanças de processos de cuidados, cuidados preventivos, etc".

A Revista adota o sistema Ithenticate para identificação de plagiarismo.

Não há taxas para submissão e avaliação de artigos.

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Apresentação e submissão dos manuscritos

Os manuscritos deverão ser obrigatoriamente encaminhados via eletrônica a partir da própria home-page do Jornal. As instruções e o processo de submissão estão disponíveis no endereço www.jornaldepneumologia.com.br/sgp. Ainda que os manuscritos sejam submetidos eletronicamente, deverão ser enviadas pelo correio Carta de Transferência de Copyright e Declaração de Conflitos de Interesses, assinadas por todos os autores, conforme modelo disponível no endereço www.jornaldepneumologia.com.br.

Pede-se aos autores que sigam rigorosamente as normas editoriais da revista, particularmente no tocante ao número máximo de palavras, tabelas e figuras permitidas, bem como às regras para confecção das referências bibliográficas. A não observância das instruções redatoriais implicará na devolução do manuscrito pela Secretaria da revista para que os autores façam as correções pertinentes antes de submetê-lo aos revisores.Instruções especiais se aplicam para a confecção de Suplementos Especiais e Diretrizes e devem ser consultadas pelos autores antes da confecção desses documentos na homepage do jornal.

A revista reserva o direito de efetuar nos artigos aceitos adaptações de estilo, gramaticais e outras.

Com exceção das unidades de medidas, siglas e abreviaturas devem ser evitadas ao máximo, devendo ser utilizadas apenas para termos consagrados. Estes termos estão definidos na Lista de Abreviaturas e Acrônimos aceitos sem definição. Clique aqui (Lista de Abreviaturas e Siglas). Quanto a outras abreviaturas, sempre defini-las na primeira vez em que forem citadas, por exemplo: proteína C reativa (PCR). Após a definição da abreviatura, o termo completo não deverá ser mais utilizado. Com exceção das abreviaturas aceitas sem definição, elas não devem ser utilizadas nos títulos e evitadas no resumo dos manuscritos se possível. Ao longo do texto igualmente evitar a menção ao nome de autores, dando-se sempre preferência às citações numéricas apenas.

Quando os autores mencionarem qualquer substância ou equipamento incomum, deverão incluir o modelo/número do catálogo, o nome da fabricante, a cidade e o país, por exemplo: ". . . esteira ergométrica (modelo ESD-01; FUNBEC, São Paulo, Brasil) . . ."

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No caso de produtos provenientes dos EUA e Canadá, o nome do estado ou província também deverá ser citado; por exemplo: " . . . tTG de fígado de porco da Guiné (T5398; Sigma, St. Louis, MO, EUA) . . ."

Preparo do manuscrito

A página de identificação deve conter o título do trabalho, em português e inglês, nome completo e titulação dos autores, instituições a que pertencem, endereço completo, inclusive telefone, fax e e-mail do autor principal, e nome do órgão financiador da pesquisa, se houver.

Resumo: Deve conter informações facilmente compreendidas, sem necessidade de recorrer-se ao texto, não excedendo 250 palavras. Deve ser feito na forma estruturada com: Objetivo, Métodos, Resultados e Conclusões. Quando tratar-se de artigos de Revisão e Relatos de Casos o Resumo não deve ser estruturado. Para Comunicações Breves não deve exceder 100 palavras.

Abstract: Uma versão em língua inglesa, correspondente ao conteúdo do Resumo deve ser fornecida.

Descritores e Keywords: Deve ser fornecido de três a seis termos em português e inglês, que definam o assunto do trabalho. Devem ser, obrigatoriamente, baseados nos DeCS (Descritores em Ciências da Saúde), publicados pela Bireme e disponíveis no endereço eletrônico: http://decs.bvs.br, enquanto os keywords em inglês devem ser baseados nos MeSH (Medical Subject Headings) da National Library of Medicine, disponíveis no endereço eletrônico http://www.nlm.nih.gov/mesh/MBrowser.html.

Texto:

Artigos originais: O texto deve ter entre 2000 e 3000 palavras, excluindo referências e tabelas.

Deve conter no máximo 5 tabelas e/ou figuras. O número de referências bibliográficas não deve exceder 30. A sua estrutura deve conter as seguintes partes: Introdução, Métodos, Resultados, Discussão, Agradecimentos e Referências. A seção Métodos deverá conter menção a aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos, ou pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Animais, ligados a Instituição onde o projeto foi desenvolvido. Nessa seção também deve haver descrição da análise estatística empregada, com as respectivas referências bibliográficas. Ainda que a inclusão de

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subtítulos no manuscrito seja aceitável, o seu uso não deve ser excessivo e deve ficar limitado às sessões Método e Resultado somente.

Revisões e Atualizações: Serão realizadas a convite do Conselho Editorial que, excepcionalmente, também poderá aceitar trabalhos que considerar de grande interesse. O texto não deve ultrapassar 5000 palavras, excluindo referências e tabelas. O número total de ilustrações e tabelas não deve ser superior a 8. O número de referências bibliográficas deve se limitar a 60.

Relatos de Casos: O texto não deve ultrapassar 1500 palavras, excluídas as referências e figuras. Deve ser composto por Introdução, Relato do Caso, Discussão e Referências. Recomenda-se não citar as iniciais do paciente e datas, sendo mostrados apenas os exames laboratoriais relevantes para o diagnóstico e discussão. O número total de ilustrações e/ou tabelas não deve ser superior a 3 e o limite de referências bibliográficas é 20. Quando o número de casos apresentados exceder 3, o manuscrito será classificado como uma Série de Casos, e serão aplicadas as mesmas regras de um artigo original.

Comunicações Breves: O texto não deve ultrapassar 1500 palavras, excluindo as referências e tabelas. O número total de tabelas e/ou figuras não deve exceder 2 e o de referências bibliográficas 20. O texto deverá ser confeccionado de forma corrida.

Cartas ao Editor: Devem ser redigidas de forma sucinta, não ultrapassando 800 palavras e não relacionando mais do que 6 referências bibliográficas. Serão consideradas para publicação contribuições originais, comentários e sugestões relacionadas a matéria anteriormente publicada, ou a algum tema médico relevante.

Tabelas e Figuras: Tabelas e gráficos devem ser apresentados em preto e branco, com legendas e respectivas numerações impressas ao pé de cada ilustração. As tabelas e figuras devem ser enviadas em arquivo digital, as primeiras preferencialmente em arquivos Microsoft Word e as demais em arquivos Microsoft Excel, Tiff ou JPG. Fotografias de exames, procedimentos cirúrgicos e biópsias onde foram utilizadas colorações e técnicas especiais serão consideradas para impressão colorida, sem custo adicional aos autores. As grandezas, unidades e símbolos devem obedecer às normas nacionais correspondentes (ABNT: http://www.abnt.org.br)

Legendas: Legendas deverão acompanhar as respectivas figuras (gráficos, fotografias e ilustrações) e tabelas. Cada legenda deve ser numerada em algarismos arábicos, correspondendo a suas citações no texto. Além disso, todas as

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abreviaturas e siglas empregadas nas figuras e tabelas devem ser definidas por extenso abaixo das mesmas.

Referências: Devem ser indicadas apenas as referências utilizadas no texto, numeradas com algarismos arábicos e na ordem em que foram citadas. A apresentação deve estar baseada no formato "Vancouver Style", atualizado em outubro de 2004, conforme os exemplos abaixo. Os títulos dos periódicos citados devem ser abreviados de acordo com o estilo apresentado pela List of Journal Indexed in Index Medicus, da National Library of Medicine disponibilizados no endereço: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/journals/loftext.noprov.html.

Para todas as referências, cite todos os autores até seis. Acima desse número, cite os seis primeiros autores seguidos da expressão et al.

Exemplos:

Artigos Originais 1. Neder JA, Nery LE, Castelo A, Andreoni S, Lerario MC, Sachs AC et al. Prediction of metabolic and cardiopulmonary responses to maximum cycle ergometry: a randomized study. Eur Respir J. 1999;14(6):1204-13.

Resumos 2. Singer M, Lefort J, Lapa e Silva JR, Vargaftig BB. Failure of granulocyte depletion to suppress mucin production in a murine model of allergy [abstract]. Am J Respir Crit Care Med. 2000;161:A863.

Capítulos de Livros 3. Queluz T, Andres G. Goodpasture's syndrome. In: Roitt IM, Delves PJ, editors. Encyclopedia of Immunology. 1st ed. London: Academic Press; 1992. p. 621-3.

Publicações Oficiais 4. World Health Organization. Guidelines for surveillance of drug resistance in tuberculosis. WHO/Tb, 1994;178:1-24.

Teses 5. Martinez TY. Impacto da dispnéia e parâmetros funcionais respiratórios em medidas de qualidade de vida relacionada a saúde de pacientes com fibrose pulmonar idiopática [thesis]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo; 1998.

Artigos Publicados na Internet 6. Abood S. Quality improvement initiative in nursing homes: the ANA acts in an advisory role. Am J Nurs [serial on the Internet]. 2002 Jun [cited 2002 Aug 12]; 102(6): [about 3 p.].

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Available from: http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/Wawatch.htm

Homepages/Endereços Eletrônicos 7. Cancer-Pain.org [homepage on the Internet]. New York: Association of Cancer Online Resources, Inc.; c2000-01 [updated 2002 May 16; cited 2002 Jul 9]. Available from: http://www.cancer-pain.org/

Outras situações: Na eventualidade do surgimento de situações não contempladas por estas Instruções Redatoriais, deverão ser seguidas as recomendações contidas em International Committee of Medical Journal Editors. Uniform requirements for manuscripts submitted to biomedical journals. Updated October 2004. Disponível em http://www.icmje.org/.

Outras situações:

Na eventualidade do surgimento de situações não contempladas pelas Instruções aos Autores deverão ser seguidas as recomendações contidas em International Committee of Medical Journal Editors. Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals. Updated February 2006. Disponível em http://www.icmje.org/. Exemplos adicionais para situações especiais de citações bibliográficas podem ser obtidos em www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html.

Envio

Toda correspondência para a revista deve ser encaminhada para: Rogerio Souza Editor-Chefe do Jornal Brasileiro de Pneumologia

SCS Quadra 1, Bl. K salas 203/204 - Ed. Denasa CEP:70.398-900 Brasília - DF Telefones/Fax: 0xx61-3245-1030, 0xx61-3245-6218, 0800 61 62 18 ramal 211

Email do Jornal Brasileiro de Pneumologia: [email protected] (Assistente Editorial Luana Campos)

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Fone/Fax: 0800 61 6218 (55 61)3245-1030/6218

[email protected]

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Apêndice

Tabela 1. Escala de Westley para avaliação clínica do croup.10

Característica Pontuação Estridor Sem estridor=0

Com agitação=1 Em repouso=2

Retrações da parede torácica Sem retração=0 Ligeira=1 Moderada=2 Grave=3

Cianose Sem cianose=0 Com agitação=4 Em repouso=5

Nível de consciência Normal=0 Desorientado=5

Entrada de ar Normal=0 Diminuído=1 Muito diminuído=2

Croup ligeiro (score de Westley ≤2): tosse ruidosa ocasionalmente, sem estridor audível em repouso nem tiragem supra-esternal e/ou intercostal; Croup moderado (score de Westley 3-5): tosse ruidosa frequente, estridor audível em repouso e retração supra-esternal e esternal em repouso mas sem cianose ou agitação; Croup grave (score de Westley 6-11): tosse ruidosa frequente, estridor inspiratório e ocasionalmente expiratório proeminente, retrações da parede torácica, agitação e cianose; Insuficiência respiratória iminente (score de Westley >11): tosse ruidosa, estridor audível em repouso, retrações da parede torácica, letargia ou diminuição do nível de consciência.