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TRATAMENTO DE ÁGUA CONTAMINADA COM Moringa oleifera (Lam) Daniel Coelho Ferreira 1 , Caíque Jose de Oliveira Moraes 2 , Walter Corrêa dos santos Junior 2 1 Eng o. Agrônomo - Prof. Engenharia Agrícola, DSc. - IFFluminense – Campus Bom Jesus, [email protected] 2 Bolsistas – Tec. Agroindústria – IFFluminense – Campus Bom Jesus Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Ministério da Educação I. Introdução A água é meio para milhares de microrganismos, dentre eles, patogênicos, que causam cólera, febre tifóide e disenteria (Pritchard et al., 2009), e diarréias. Cerca de 1 bilhão de pessoas (15% da população mundial) não possui água potável de qualidade. Isso leva a 5 mi de mortes anuais, devido ao consumo e uso de água contaminada. II. Tratamento convencional e alternativo Coagulantes a base de Al e Fe, que deixam resíduos, estão associados a doenças e possuem alto custo. Coagulantes/Floculantes naturais são biodegradáveis, apresentam baixíssima toxidez, produzem muito menos lodo (Cardoso et al., 2008) e têm baixo custo. Sua eficiência é demonstrada em inúmeros trabalhos científicos em todos os continentes. III. Moringa oleifera (Lam) Nativa do norte da Índia, cresce em vários países dos trópicos. As folhas possuem excelente qualidade nutricional, alto teor de óleos, fornecendo proteínas, vitaminas e diversos outros elementos. Tem sido usada na alimentação humana, animal, medicina e etc. Seu uso na purificação de águas tem sido reportado por inúmeros autores (Ndabigengesere et al. (1995); Pritchard et al., 2009). III. Objetivo Apresentar uma alternativa de tratamento de água contaminada com uso do extrato de semente de Moringa (M. oleifera) associado com raios UV solares. V. Referências Pritchard et al. Potential of using plant extracts for purification of shallow well water in Malawi. Physics and Chemistry of the Earth. 34 (2009). 799 - 805. Brasil. Ministério das Cidades. Saneamento ambiental 5. Brasília, DF, 2004. Cardoso et al. Otimização dos tempos de de mistura e decantação no processo de coagualção/floculação da água bruta por meio de Moringa oleifera Lam. Acta Sci. Tech. Maringá, v. 30, n. 2, p. 193 - 198, 2008. Ndabigengesere, et al. Active agents and mechanism of coagulation of turbid waters using Moringa oleifera. Water Research, Londres, v.29, n.2, p.703-10, 1994. V. Resultados e Conclusões O extrato de moringa se mostrou eficiente na sedimentação do sólidos suspensos da água, e promoveu uma considerável diminuição na turbidez da água e da condutividade elétrica. Associada ao sistema de tratamento ultra violeta solar produziu água de qualidade para consumo humano, microbiologicamente segura. IV. Metodologia As sementes foram maceradas e o resultante foi diluído em água, filtrando-se a mistura. Esse extrato foi misturado a água contaminada, repousando-se por cerca de 7 horas para haver a sedimentação dos sólidos. Após, o sobrenadante foi retirado e esta água aparentemente limpa seguiu para a etapa de tratamento UV no sistema desenvolvido, onde permaneceu por cerca de 6 horas. Foram coletadas amostras a cada hora para análises de coliformes totais e termotolerantes. VI. Agradecimentos Agradecemos ao Instituto Federal Fluminense, campus Bom Jesus pela realização da pesquisa, ao CNPq e à FAPERJ.

TRATAMENTO DE ÁGUA CONTAMINADA COM Moringa oleifera ( Lam )

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TRATAMENTO DE ÁGUA CONTAMINADA COM Moringa oleifera (Lam)

Daniel Coelho Ferreira 1, Caíque Jose de Oliveira Moraes 2, Walter Corrêa dos santos Junior2

1 Engo. Agrônomo - Prof. Engenharia Agrícola, DSc. - IFFluminense – Campus Bom Jesus, [email protected] Bolsistas – Tec. Agroindústria – IFFluminense – Campus Bom Jesus

Secretaria de Educação Profissional

e Tecnológica

Ministério da Educação

I. Introdução

A água é meio para milhares de microrganismos, dentre eles, patogênicos, que causam cólera, febre tifóide e disenteria (Pritchard et al., 2009), e diarréias.

Cerca de 1 bilhão de pessoas (15% da população mundial) não possui água potável de qualidade. Isso leva a 5 mi de mortes anuais, devido ao consumo e uso de água contaminada.

II. Tratamento convencional e alternativo

Coagulantes a base de Al e Fe, que deixam resíduos, estão associados a doenças e possuem alto custo. Coagulantes/Floculantes naturais são biodegradáveis, apresentam baixíssima toxidez, produzem muito menos lodo (Cardoso et al., 2008) e têm baixo custo. Sua eficiência é demonstrada em inúmeros trabalhos científicos em todos os continentes.

III. Moringa oleifera (Lam)

Nativa do norte da Índia, cresce em vários países dos trópicos. As folhas possuem excelente qualidade nutricional, alto teor de óleos, fornecendo proteínas, vitaminas e diversos outros elementos. Tem sido usada na alimentação humana, animal, medicina e etc.

Seu uso na purificação de águas tem sido reportado por inúmeros autores (Ndabigengesere et al. (1995); Pritchard et al., 2009).

III. ObjetivoApresentar uma alternativa de tratamento de água contaminada com uso do extrato de semente de Moringa (M. oleifera) associado com raios UV solares.

V. ReferênciasPritchard et al. Potential of using plant extracts for purification of shallow well

water in Malawi. Physics and Chemistry of the Earth. 34 (2009). 799 - 805. Brasil. Ministério das Cidades. Saneamento ambiental 5. Brasília, DF, 2004. Cardoso et al. Otimização dos tempos de de mistura e decantação no processo

de coagualção/floculação da água bruta por meio de Moringa oleifera Lam. Acta Sci. Tech. Maringá, v. 30, n. 2, p. 193 - 198, 2008.

Ndabigengesere, et al. Active agents and mechanism of coagulation of turbid waters using Moringa oleifera. Water Research, Londres, v.29, n.2, p.703-10, 1994.

V. Resultados e Conclusões O extrato de moringa se mostrou eficiente na sedimentação do

sólidos suspensos da água, e promoveu uma considerável diminuição na turbidez da água e da condutividade elétrica. Associada ao sistema de tratamento ultra violeta solar produziu água de qualidade para consumo humano, microbiologicamente segura.

IV. Metodologia As sementes foram maceradas e

o pó resultante foi diluído em água, filtrando-se a mistura. Esse extrato foi misturado a água contaminada, repousando-se por cerca de 7 horas para haver a sedimentação dos sólidos. Após, o sobrenadante foi retirado e esta água aparentemente limpa seguiu para a etapa de tratamento UV no sistema desenvolvido, onde permaneceu por cerca de 6 horas. Foram coletadas amostras a cada hora para análises de coliformes totais e termotolerantes.

VI. AgradecimentosAgradecemos ao Instituto Federal Fluminense, campus Bom Jesus pela realização da pesquisa, ao CNPq e à FAPERJ.