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Painel: Meio Ambiente Tratamento de Efluentes
Lineu José BassoiDiretoria de Engenharia, Tecnologia e
Qualidade Ambiental
Distribuição da Indústria Elétrica e Eletrônica - Estado de São Paulo
7124
5268
737
225 163 161 152 87 83 44 44 26 24 21 21 20 14 13 012990
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
Estado de São Paulo
Alto Tietê
Piracicaba/Capivari/Jundiaí
Sorocaba/Médio Tietê
Paraíba do Sul
Mogi G
uaçu
Tietê/Jacaré
Pardo
Turvo/Grande
Aguapeí
Baixada Santista
Pontal do Paranapanema
Peixe
Médio Paranapanem
a
Tietê/Batalha
Alto Paranapanem
a
Sapucaí/Grande
Baixo Tietê
Baixo Pardo/G
rande
São José dos Dourados
Rib. de Iguape/Litoral Sul
Litoral Norte
Mantiqueira
7124
5268
737
225 163 161 152 87 83 44 44 26 24 21 21 20 14 13 012990
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
Estado de São Paulo
Alto Tietê
Piracicaba/Capivari/Jundiaí
Sorocaba/Médio Tietê
Paraíba do Sul
Mogi G
uaçu
Tietê/Jacaré
Pardo
Turvo/Grande
Aguapeí
Baixada Santista
Pontal do Paranapanema
Peixe
Médio Paranapanem
a
Tietê/Batalha
Alto Paranapanem
a
Sapucaí/Grande
Baixo Tietê
Baixo Pardo/G
rande
São José dos Dourados
Rib. de Iguape/Litoral Sul
Litoral Norte
Mantiqueira
Fonte: Cadastro CETESB - 2005 (SIPOL)
Principais Poluentes da Indústria Elétrica e Eletrônica
Variáveis de qualidade utilizadas no controle dos efluentes líquidos gerados pela indústria elétrica e eletrônica:
• Metais (Arsênio, Cádmio, Chumbo, Cobre, Cromo Hexavalente,Cromo Total, Estanho, Ferro Solúvel),
• Fluoreto,
• Óleos e Graxas,
• pH,
• Resíduos e
• Solventes Aromáticos e Halogenados.
Significado Sanitário e Ambiental dos Metais Pesados
• Em concentrações extremamente baixas na água derios e lagos, são prejudiciais para a saúde pública epara o meio ambiente
• Causam a contaminação química da água para oabastecimento público, ecossistemas aquáticos, bem como em estações de tratamento biológicas
• Os metais Chumbo, Mercúrio e Cádmio são bioacumulativos na cadeia alimentar
Técnicas de Tratamento dos Efluentes Líquidos
A) Tanque de remoção de óleosB) Precipitação dos metais em solução alcalina (na forma dehidróxidos)
• Utilizam-se como reagentes, soluções de hidróxido de sódio, hidróxido de cálcio,carbonato de sódio, ou até uma mistura desses reagentes
• Utilizam-se testes de jarros para acertar a faixa de pH, na qual ocorre a precipitação
• Faz-se a precipitação em tanques dotados de agitação rápida
• O efluente é submetido a uma unidade de decantação, com o auxílio depolieletrólito
• O efluente decantado é enviado para filtros de areia e, se necessário, para um tanquefinal de acerto de pH (normalmente utiliza-se ácido clorídrico ou sulfúrico)
• O efluente final, após medição de vazão, é encaminhado a um sistema público deesgoto ou a um corpo hídrico receptor
Aspectos Legais : Padrões de Emissão
Definição: os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água desde que obedeçam a condições pré-estabelecidas.
A) Para lançamento de efluentes em sistemas públicos de esgoto:• Atender ao Artigo 19 do Regulamento da Lei Estadual 997 de 31/05/76, aprovado pelo Decreto Estadual 8.468 de 08/09/76 e alterado pelo Decreto Estadual 15.425 de 23/07/80.B) Para lançamento em corpos hídricos receptores:• Atenderao Artigo 18 do Regulamento da Lei Estadual 997 de 31/05/76, aprovado pelo Decreto Estadual 8.468 de 08/09/76 e alterado pelo Decreto Estadual 15.425 de 23/07/80 • Atender ao Artigo 34 da Resolução Federal CONAMA nº 357 de 17/03/2005
No caso de concentrações diferentes para um mesmo poluente, ocontrole será realizado pelo valor mais restritivo
Aspectos Legais : Padrões de Qualidade
Definição: são os limites máximos de concentração a que cada substância deve respeitar após o seu lançamento no corpo receptor. Esses padrões dependem da classificação das Águas Interiores, que é estabelecida segundo seus usos preponderantes, por legislação específica, variando da Classe Especial, a mais nobre, até a Classe 4, a menos nobre.
Correlação entre as classes do Decreto Estadual e a Resolução Federal
Decreto 8468/76 CONAMA 20/86
1 Especial- 12 23 34 4
RESOLUÇÃO CONAMA N° 357 de 17/03/05
Padrões (mg/L)
Qualidade (Águas Doces)Parâmetros Emissão
Classe 1 Classe 2 Classe 3
Arsênio total 0,5 0,01 0,01 0,033
Cádmio total 0,2 0,001 0,001 0,01
Cobre dissolvido 1,0 0,009 0,009 0,013
Crômio total 0,5 0,05 0,05 0,05
Monitoramento da Qualidade dos Recursos Hídricos
1) Objetivos Gerais
• reunir, dar consistência e divulgar os dados e informações sobre a situação qualitativa dos recursos hídricos no Estado São Paulo
• fornecer subsídios para a elaboração dos Planos de Recursos Hídricos
2) Objetivos Específicos
• avaliar a evolução da qualidade das águas dos rios e lagos
• levantar as áreas prioritárias para o controle da poluição das águas
• identificar trechos de rios com qualidade degradada, possibilitando ações preventivas e de controle da CETESB, como a construção de ETEs pelos municípios ou a adequação de lançamentos industriais
• subsidiar o diagnóstico da qualidade das águas utilizadas para o abastecimento público
Tipos de monitoramento - CETESB
31 Balneabilidade
de Lagos
106 Monitoramento
Regional
14 Monitoramento
Automático 158Rede Básica
21Rede de
Sedimento
Atualmente, a CETESB monitora 330 pontos de amostragem dequalidade das águas dos rios e lagos
Densidade Média:
1,27 pontos / 1.000Km2
Freqüência de amostragem
• Rede de sedimento - anual
• Rede básica e monitoramentos regionais - bimestral
• Programa de balneabilidade de lagos - semanal
• Rede automática (Alto e Médio Tietê, Piracicaba eParaíba do Sul) - horária
Variáveis de Qualidade Avaliadas
Variáveis Físicas: cor real, série de sólidos, temperatura da água e do ar, granulometria (sedimento) e turbidez.
Variáveis Químicas: pH, condutividade, oxigênio dissolvido, matéria orgânica biodegradável, nutrientes,metais pesados, fenóis, surfactantes, fluoreto, óleos egraxas, microcistinas, solventes halogenados, pesticidas clorados (sedimento), PCBs (sedimento) e potencial deformação de THMs
Variáveis Biológicas: coliformes termotolerantes, clorofila,feofitina, fitoplâncton, bentos e ensaios de toxicidade e degenotoxicidade.
ÍNDICES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS - IAP - IVA - IB
1) O que são ?São números utilizados para classificar os corpos d’água em faixasde qualidade, indo da pior categoria, denominada Péssima, até amelhor, denominada Ótima.
2) Para que servem ?IAP - avalia a qualidade da água bruta com vistas ao abastecimento público, focando as variáveis sanitárias, as que afetam aspropriedades organolépticas e as tóxicasIVA - avalia a qualidade das águas dos rios e reservatórios para fins de proteção da vida aquática, considerando as substâncias tóxicas e aeutrofização do ambiente.IB - avalia a condição de qualidade da água para o banho.
Evolução do IVA no Estado de São Paulo
77 1 5
4 03 7
3 4 3 3
1 2 1 1
40 %
2 0 %
4 0 %
6 0 %
8 0 %
1 0 0 %
2 0 0 3 2 0 0 4
Ó t i m a B o a R e g u l a r R u i m P é s s i m a
Melhoria de 2% em relação a 2003
Evolução do IAP no Estado de São Paulo
7
4 03 2
2 12 9
1 9 2 0
1 3 1 2
70 %
2 0 %
4 0 %
6 0 %
8 0 %
1 0 0 %
2 0 0 3 2 0 0 4
Ó t im a B o a R e g u la r R u im P é s s im a
Manutenção do estado de qualidade em relação a 2003
Variáveis de Qualidade que Influenciaram a Piora do IAP e IVA
S O - S u b stân cias Org an o lép ticas
21%
S T - S u b stân cias T ó xicas
9%
IQA - V ariáve is S an itárias
70%
p H3 ,9 %
O xi g ê n i o d i s s o l v i d o
2 7 ,9 %
IE T4 7 ,9 %
T o xi c i d a d e1 3 ,1 %
S u b s tâ n c i a s Q u ím i c a s
7 ,2 %
IAP
IVA
Variáveis de Qualidade de Água em Desacordo com os Padrões de Qualidade da Resolução CONAMA 20/86
93
83
62
44
37
31
28
15
12
7
7
3
2
2
1
0
0
0
0
0
0 20 40 60 80 100
Alumínio
Fósforo Total
Coliformes Termotolerantes
Manganês
Oxigênio Dissolvido
DBO 5,20
Surfactantes
Cobre
Níquel
Zinco
Turbidez
pH
Resíduo Filtrável
Mercúrio
Nitrato
Nitrito
Tetracloreto de Carbono
1,2 Dicloroetano
Bário
Urânio
Porcentagem
Variáveis Específicas da Indústria Elétrica e Eletrônica emDesacordo com os Padrões de Qualidade da CONAMA 20/86
Cádmio: Porcentagem de valores superiores ao padrão de qualidade Classe 2 (0,001 mg/L) ao longo dos últimos cinco anos - 2000 a 2004
100
9 9 7
0
20
40
60
80
100
Estado d
e São
Paulo
Paraíba d
o SulPira
cicab
a/Cap
ivari/J
undiaí
Alto Ti
etê
Soroc
aba/M
édio
Tietê
Variáveis Específicas da Indústria Elétrica e Eletrônica emDesacordo com os Padrões de Qualidade da CONAMA 20/86
Cromo Total: Porcentagem de valores superiores ao padrão de qualidade Classe 2 (0,05 mg/L) ao longo dos últimos cinco anos - 2000 a 2004
4 2 2 7 20
20
40
60
80
100
Estado d
e São
Paulo
Paraíba d
o SulPira
cicab
a/Cap
ivari/J
undiaí
Alto Ti
etê
Soroc
aba/M
édio
Tietê
Variáveis Específicas da Indústria Elétrica e Eletrônica emDesacordo com os Padrões de Qualidade da CONAMA 20/86
Chumbo: Porcentagem de valores superiores ao padrão de qualidade Classe 2 (0,03 mg/L) ao longo dos últimos cinco anos - 2000 a 2004
60
7 104
0
20
40
60
80
100
Estado d
e São
Paulo
Paraíba d
o SulPira
cicab
a/Cap
ivari/J
undiaí
Alto Ti
etê
Soroc
aba/M
édio
Tietê
Variáveis Específicas da Indústria Elétrica e Eletrônica emDesacordo com os Padrões de Qualidade da CONAMA 20/86
Cobre: Porcentagem de valores superiores ao padrão de qualidade Classe 2 (0,02 mg/L) ao longo dos últimos cinco anos - 2000 a 2004
121
11
27
8
0
20
40
60
80
100
Estado d
e São
Paulo
Paraíba d
o SulPira
cicab
a/Cap
ivari/J
undiaí
Alto Ti
etê
Soroc
aba/M
édio
Tietê
LINEU JOSÉ BASSOI
CETESBCompanhia de Tecnologia de Saneamento
Ambientalwww.cetesb.sp.gov.br