Tratamento de Piscinas - Genco

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ÍndiceHistória da Piscina.......................................................................................................................................03Conceitos Importantes................................................................................................................................05Etapas do processo de tratamento...............................................................................................................06Etapa 01 - Determinação das carac

Citation preview

ndice

Histria da Piscina.......................................................................................................................................03

Conceitos Importantes................................................................................................................................05

Etapas do processo de tratamento...............................................................................................................06

Etapa 01 - Determinao das caractersticas especficas da piscina.............................................................06

Etapa 02 - Clarificao da gua ....................................................................................................................11

Etapa 03 - Doenas transmissveis pela gua...............................................................................................12

Etapa 04 - Manuteno da gua adequada ao uso ........................................................................................17

Piscinas esverdeadas .................................................................................................................................22

Processo de purificao da gua pelos diversos cloros.................................................................................23

Tratamento de piscinas ...............................................................................................................................26

Literaturas HidroAll .....................................................................................................................................27

Bibliografia .................................................................................................................................................28

Anotaes ..................................................................................................................................................29

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Histria da PiscinaA palavra piscina, significa em latim, viveiro de peixes, tambm recebe a denominao de grande tanque com instalaes prprias, para a prtica de natao e de outros esportes aquticos. J as definies atuais, definem a piscina como o conjunto de instalaes destinadas ao banho especfico e prtica de esportes aquticos, compreendendo os equipamentos de tratamento de gua, casa de mquinas, vestirios e quaisquer outras instalaes necessrias.(MACEDO, 2000; MACEDO, 2003)

Importncia da PiscinaDois aspectos devem ser ressaltados: a importncia social e a importncia sanitria. Importncia Social: A piscina considerada um local de encontro nas residncias, em escolas, prdios, condomnios, em clubes, etc. Alm disso constitui-se em elemento arquitetnico importante nos dias atuais. A natao encarada como um elemento necessrios sade, recreao e ao equilbrio psico-fisiolgico. (MACEDO, 2003)

Importncia Sanitria: A importncia sanitria est vinculada quando a utilizao de piscinas coloca a sade dos banhistas em risco, que envolvem a transmisso de doenas e os acidentes (contuses, afogamentos, etc.)... A maior facilidade da transmisso de doenas se prende ao fato das mucosas e pele apresentarem menor resistncia por causa das imerses prolongadas e do atrito com a gua. Outro aspecto de importncia na transmisso de patologias a qualidade da gua da piscina, que com um tratamento inadequado, no se assegura a reduo da sua flora bacteriana a nveis considerados seguros. A manuteno da qualidade da gua a principal forma de impedir a transmisso de doenas aos banhistas, sendo a desinfeco a etapa mais importante para garantia da qualidade microbiolgica da gua. (MACEDO, 2003)

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Piscinas Inadequadas ao Banho. O que fazer? Voc com certeza j se deparou com uma piscina com a gua inadequada ao uso e esteticamente feia. Neste curso vamos entender porque isto acontece e estudar como evitar esta situao. Vamos estudar tambm como controlar a turbidez e a pureza da gua, como escolher os produtos mais adequados para cada determinado tipo de piscina, considerando no s o volume de gua e suas caractersticas fsicoqumicas, mas tambm fatores tais como: Se a piscina est ou no ao ar livre Se a gua ou no aquecida Se usada initerruptamente ou no Se a piscina tem alta ou baixa freqncia de banhistas Se revestida de azulejo, fibra, vinil ou outro material Com os avanos tecnolgicos e a diversificao dos produtos j se pode definir produtos especficos que melhor se adaptam a cada caso, otimizando os resultados e o custo de tratamento.

Porque devemos tratar a gua das piscinas? Para manter a beleza e cristalinidade; Para evitar a proliferao de algas; Para destruir bactrias e outros microorganismos causadores de doenas; Para eliminar odores desagradveis; Para destruir e remover materiais orgnicos e inorgnicos, que contaminam a gua (ex.: poeira, folhas, insetos, bronzeador, urina, suor).

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Conceitos Importantes:a) O que Alcalinidade a Bicarbonatos?Alcalinidade a medida da concentrao de ons carbonatos (CO3 ), bicarbonatos (HCO3 ) e hidrxidos (OH ) na gua. Logo, os trs tipos de alcalinidades possveis de serem encontrados em uma gua so: alcalinidade a hidrxido (OH-), a carbonatos (CO3-) e a bicarbonatos (HCO3-). Sendo que, somente dois tipos podem estar presente simultaneamente numa mesma amostra, pois haveria uma reao entre hidrxidos e bicarbonatos, que levaria a formao de carbonatos. (MACEDO, 2000; MACEDO, 2003)

> OH + HCO3 = H20 + C03

-

-

-

A relao entre pH e as diversas formas de alcalinidade apresentada no quadro a seguir. Relao entre pH e as diversas formas de alcalinidade. Faixa de pH > 9,4 8,3 - 9,4 4,4 - 8,3 Alcalinidade Hidrxidos e carbonatos Carbonatos e bicarbonatos Bicarbonatos

Fonte: ANDRADE e MACEDO, 1996; MACEDO, 2000, MACEDO, 2003.

Em funo da faixa ideal de pH variar de 7,2 a 7,6 em guas de piscinas, s existe a alcalinidade a bicarbonatos. b) Como medir e controlar a Alcalinidade a Bicarbonatos? Usando uma vez por ms o estojo de testes Pooltest (tiras) ou PH Estvel (reagentes) para medir alcalinidade, procedendo da seguinte maneira: Kit Teste de Alcalinidade: a) Primeiramente lava-se o estojo a ser utilizado com a prpria gua da piscina; b) Em seguida, coleta-se a gua a aproximadamente 30 cm de profundidade; c) Aps deixar a gua coletada na marca indicada no tubo, 25 ml, adicionar 3 gotas da soluo 2, agitando o tubo; d) Adicionar gotas da soluo 1, contando uma a uma, agitando o tubo, at se obter uma colorao rosada ou amarelada; e) Verificar a tabela, de acordo com o nmero de gotas utilizado, a quantidade do produto PH Estvel ou Hidro PH - a ser utilizado por 1000 litros de gua. Kit Pooltest (tiras): a) Mergulhe a fita; b) Gire 3 vezes; c) Retire com a face do teste virada para cima, no retire o excesso de gua da tira; d) Leia o resultado imediatamente. Obs: O teor de cloro fornecido pelo Kit Pooltest o CRL - Cloro Residual Livre, enquanto o Kit de reagentes pH/Cl2 fornece o CRT - Cloro Residual Total.

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c) O que significa pH? a medida de acidez ou basicidade da gua pH= 7 (neutro) pH> 7 (bsico) pH< 7 (cido) pH ideal entre 7,2 a 7,66,4

elevar6,6 6,8 7,0 7,2

ideal7,4 7,5 7,6 7,8

reduzir8,0 8,2 8,4 8,6

O pH das guas de piscinas deve estar situado entre 7,2 (pH do globo ocular) e 7,6. Em pH menor que 7,1 a gua se torna irritante aos olhos e mucosas e provoca o aumento da corroso, em funo da maior presena de gs carbnico (CO2). Em pH acima de 8,3 se inicia o processo de transformao de bicarbonato de clcio em carbonato de clcio, que confere turbidez a gua e provoca processos de incrustaes. O pH interfere no processo de desinfeco dos derivados clorados. d) Como medir, controlar e ajustar o pH? Com o uso de um estojo de testes Pooltest (tiras) ou pH/Cl2 (reagentes), no mnimo uma vez por semana. Se o pH se encontrar bsico, acima de 7,6, utilizar Hidro PH-. Se o pH se encontrar cido, abaixo de 7,2, utilizar PH Estvel (se estiver usando cloro orgnico) ou Hidro PH+ (se estiver usando composto clorado inorgnico). e) O que demanda de cloro? a quantidade de cloro consumida para destruir os microorganismos, material orgnico presente na gua e consumida para reagir com a matria orgnica nitrogenada, formando o cloro combinado (cloraminas). f) O que cloro residual livre? a quantidade de cloro que sobra aps a oxidao da matria orgnica no nitrogenada, da matria orgnica nitrogenada e aps a oxidao das cloraminas.

Etapas do processo de tratamento:1) Determinao das caractersticas especficas da piscina e de seus principais parmetros. 2) Clarificao da gua atravs da retirada e oxidao dos materiais em suspenso. 3) Eliminao dos microorganismos que podem causar doenas. 4) Criar as condies para a manuteno da gua qumica, bacteriolgica e esteticamente ideais ao uso.

Etapa 1Determinao das Caractersticas Especficas da Piscina. Para iniciar o processo de tratamento de uma piscina precisamos colher as informaes bsicas necessrias definio dos produtos mais adequados e de suas respectivas quantidades. Um erro na definio de uma ou mais destas caractersticas pode acarretar resultados muito ruins, as vezes desastrosos. 1) Clculo do Volume da Piscina Para que o tratamento possa se iniciar precisamos obter o volume de gua a ser tratada. S assim podemos aplicar a dosagem correta dos produtos qumicos necessrios.

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Retangular

XComprimento

X

Largura

Profundidade mdia

Oval

XComprimento

X X

Largura

Profundidade mdia x 0,785Profundidade Mdia Soma da maior com a menor profundidade dividido por 2

Redonda

Dimetro x Dimetro

Profundidade mdia x 0,785

2) Grau de Utilizao Piscinas com alta freqncia e com uso quase ininterrupto, tais como piscinas de clubes e escolas de natao, devem ser tratadas de forma diferenciadas no s no que se refere a escolha do composto clorado, como tambm a forma e dosagem com que estes produtos sero aplicados. 3) Grau de Exposio s Intempries Piscinas expostas as intempries esto sujeitas a contaminao devido a chuvas, insetos e poeira. Alm disso, sob a ao do sol o composto cloro comum utilizado para desinfetar a gua se perde por volatilizao. Esta perda de proteo aliada a chuvas repentinas podem acarretar variaes bruscas na qualidade da gua. Por este motivo, piscinas ao ar livre devem utilizar um composto clorado no suscetvel a degradao pelos raios solares. 4) Temperatura da gua guas aquecidas devem ser tratadas de forma diferenciada daquelas sem aquecimento. guas aquecidas favorecem a proliferao dos microorganismos causadores de doenas, alm de aumentar a produo de suor dos banhistas, elevando a carga de matria orgnica na gua. 5) Tipos de Revestimentos da Piscina A evoluo e a diversificao dos materiais de revestimento e estrutura das piscinas acarretam problemas de incompatibilidade entre os produtos usados na desinfeco e estas estruturas. Piscinas fabricadas com resinas orto e isofitlicas sobre tecido ou manta de fibra de vidro ou ainda piscinas fabricadas com manta plstica de vinil, s devem ser cloradas com Dicloro Isocianurato de Sdio Hidrosan Plus. Os demais tipos de cloros podem alvejar a superfcie das mesmas. Aps a correta verificao das caractersticas especficas da piscina a ser tratada poderemos escolher os produtos mais adequados e que lograro resultados mais eficientes, maior segurana aos usurios e maior economia.Azuleijo/Alvenaria Fibra e Vinil

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6) Determinao do pH O pH a medida da acidez ou basicidade da gua. Se o pH=7 a gua neutra. Se o pH > 7 a gua bsica e se o pH < 7 a gua cida. O ajuste do pH torna a gua agradvel, no irritante pele, olhos e mucosa alm de criar condies estveis para ao dos produtos desinfetantes. 7) Determinao da alcalinidade a bicarbonatos A alcalinidade a bicarbonatos atua atravs de um efeito tampo impedindo alteraes bruscas do pH, alm de inibir a ecloso de algas. Deve ser controlada e mantida entre 80 a 120ppm. (parte por milho). 8) Determinao da dureza clcica A dureza clcica no considerada prioritria no tratamento de piscinas, pela falta de conhecimento de sua importncia no equilbrio fsico-qumico. O equilbrio fsico-qumico em gua de piscina tem significado apenas o pH na faixa recomendada, para alguns, pH e alcalinidade e/ou pH e residual de cloro. Considera-se como faixa ideal, para dureza clcica, valores entre 200 e 400 mg de CaCO3/ L. Em valores abaixo de 200 mg CaCO3 / L, no existe a formao do chamado filme protetor, que permite que a gua se torne mais corrosiva, j em valores acima de 400 mg de CaCO3/L, existe a possibilidade de manchas e incrustaes que podem causar entupimento de filtros, em tubulaes e aquecedores. Para aumentar a dureza clcica basta adicionar um sal a base de clcio, por exemplo, cloreto de clcio. Para sua reduo deve-se substituir parte da gua. A definio indica que a dureza o contedo de sais de clcio e magnsio dissolvidos na gua e se expressa o resultado da avaliao da dureza em mg.L-1 (ppm) de carbonato de clcio.O uso de produtos a base de clcio aumentam a probabilidade da formao de incrustaes em piscinas em funo de aumentar a dureza do clcio ou clcica. Para reduo da Dureza do Clcio, no caso dela estar alta, deve-se escoar parcialmente a gua da piscina e abastec-la novamente com gua nova, at que a dureza do clcio atinja o limite desejado. Deve ser ressaltado que a dureza na gua pode ser classificada em dois tipos: a dureza temporria e a dureza permanente. A responsabilidade pelos nveis de dureza da gua somente dos ons de clcio e magnsio, eles so os nicos responsveis pela presena da dureza. Os resultados da presena excessiva da dureza so incrustaes, entupimento de filtros, etc. (MACEDO, 2003) 9) Balanceamento da gua e ndice de Langelier ndice de Langelier - Incrustaes calcreas e potencial de corrossividade A tendncia da gua de formar incrustaes calcreas e o seu oposto, o potencial de corrosividade, so duas caractersticas importantes que podem ser avaliadas pelo NDICE DE SATURACO (IS) ou NDICE DE LANGELIER. O clculo de IS leva em considerao cinco fatores: o pH, alcalinidade a bicarbonatos, dureza clcica, temperatura e slidos totais dissolvidos. O ndice de saturao foi desenvolvido pelo Dr. Wilfred Langelier. O valor 12,1 da frmula est relacionado com a concentrao de TDS (slidos totais dissolvidos) que na maioria -1 das piscinas est em um mximo de at 1000 mg.L . Existe referncia que considera o TDS, no caso de piscinas, com -1 valores acima de 1000 mg.L como causa de corroso. Os valores de A, D, T e fator do TDS, esto disponveis no quadro a seguir.

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NDICE DE SATURAO (IS) = pH + A + D + T - 12.1 Onde: A = fator referente alcalinidade D = fator referente dureza T= fator referente temperatura 12,1 = Constante de ajuste para TDSD de acordo com o resultado encontrado para o IS, consideramos: De acordo com o resultado encontrado para o IS, consideramos: gua estabilizada (I.S. = 0) gua com tendncia corrosiva (I.S. < 0) gua com tendncia a formar incrustaes calcreas (I.S. > 0) Considera-se que resultados para IS entre -0,3 e +0,3 como timo e valores entre -0,5 e +0,5 como aceitveis. QUADRO Valores para as variveis D, A, T e Fator TDS para clculo do ndice de Langelier.

Durezappm (mg.L-1) D

Alcalinidade a Bicarbonatos (HCO3 )ppm (mg.L-1) A

TemperaturaC T

Fator TDSppm (mg.L-1) Fator

5 25 50 75 100 125 150 200 250 300 400 800 1000

0,3 1 1,3 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2,0 2,1 2,2 2,5 2,6

5 25 50 75 100 125 150 200 250 300 400 800 1000

0,7 1,4 1,7 1,9 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,9 3,0

0 3 8 12 15 19 24 29 34 40 53

0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 10000 25000

12 12,1 12,2 12,25 12,3 12,35 12,4 12,45 12,5

Exemplo 1 - Na anlise da gua de uma piscina encontramos os seguintes valores: pH = 7,5; alcalinidade a bicarbonato = 80 ppm; dureza clcica = 170 ppm. O pH est na faixa considerada ideal, entre 7,2 a 7,6. A alcalinidade dever ser ajustada, para valores entre 80 e 120 ppm (Faixa Ideal). Vou ajustar a alcalinidade para valores prximos de 100 ppm. Com uma rgua trao uma reta que corta o eixo do pH em 7,5 e o eixo da alcalinidade em 100 ppm, prolongando a reta, ela corta o eixo da dureza em 275 ppm, sendo este o valor considerado ideal para o ajuste da gua da minha piscina, valor entre 200 e 400 ppm. Posso tambm, por exemplo, ajustar a minha alcalinidade para 120 ppm, utilizando o mesmo processo do exemplo 1, determino que a minha dureza dever ser ajustada para 225 ppm.

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Exemplo 2 - Na anlise do pH da gua de uma piscina encontro 7,9. A alcalinidade a bicarbonato est em 85 ppm e a dureza clcica encontrada de 250 ppm. Se unirmos atravs de uma reta o valor 7,9 do eixo do pH com valor de 85 ppm no eixo da alcalinidade e prolongarmos a reta at o eixo da dureza clcica encontro o valor de 130 ppm. Neste caso, se no ajustarmos o pH para a sua faixa ideal (7,2 a 7,6) a nica soluo seria retirar parte da gua da piscina e complet-la com uma gua com baixa dureza clcica, o que invivel para a maioria dos casos. O caminho mais fcil ajustar o pH, por exemplo, para 7,6 e neste caso, mantemos a dureza clcica em 250 ppm. baco do ndice de LangelierAlcalinidade a bicarbonato20

pH9,30

Dureza clcica20

30

8,95

30

Exemplo 2

40 50

8,70 8,50 8,34 8,21 8,09 7,90 7,74 7,617,55 7,41

40 50 60 70 80 90 100 120 140 150 175 200 225 250 300 350 400 500 600 700 800 900 1000

Exemplo 1

60 70

FAIXA IDEAL

80 90 100 120 140 150 175 200 225 250 300 350 400 500 600 700 800 900 1000

7,30 7,20 7,10 6,95 6,81 6,70 6,50 6,34 6,21 6,09 5,99 5,90

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Etapa 2Clarificao da gua. Esta etapa consiste na retirada da parte slida e da matria orgnica morta, em suspenso na gua, de forma que ela fique cristalina. Para esta funo deve ser utilizado o produto Hidrofloc. Hidrofloc incuo sade e age atraindo eletricamente as partculas em suspenso. Cada molcula de Hidrofloc age como se fosse um m. Devido a sua caracterstica exclusiva, altssima eficincia, e ser indicado para tratamento de gua potvel, utilizado na floculao da gua para consumo humano em diversos pases do mundo. O primeiro passo para a clarificao consiste no ajuste da Alcalinidade a Bicarbonatos, entre 80 e 120ppm, utilizando o produto PH Estvel para elevar a alcalinidade, ou Hidro PH para reduzir, dependendo do caso. Para a medio da Alcalinidade a Bicarbonatos e determinao da quantidade de produtos necessria, deve-se proceder como j est especificado anteriormente. Ateno! Nunca utilizar barrilha leve para elevar a alcalinidade a bicarbonatos. Barrilha leve eleva somente o pH. Utilize para este fim somente o produto PH Estvel. Aps estabelecida a quantidade de PH Estvel, distribui-se o produto pela piscina. No necessrio dissolver. Coloca-se para filtrar por 4 a 6 horas de forma a homogeneizar bem o produto. O mesmo procedimento deve ser feito com o PH Estvel caso o pH esteja abaixo de 7,2. A estabilizao do pH s vai acontecer aps pelo menos 24 horas da adio do Bicarbonato. Por isso desnecessrio fazer a leitura no momento da aplicao. Feito isso dissolve-se 6 ml /m3 de Hidrofloc em um ou mais baldes com gua, espalhando-se pela superfcie da gua da piscina. Liga-se o filtro por 6 a 8 horas de forma a promover a homogeneizao do Hidrofloc alm de favorecer a formao dos flculos. A sujeira no fundo da piscina sob a ao do Hidrofloc dever ser drenada sem passar pelo filtro. Esta operao dever ser feita rpida e cuidadosamente de forma a minimizar a perda de gua e a no levantar os flocos decantados do fundo da piscina. Basta agora ajustarmos novamente o pH entre 7,2 e 7,6 utilizando para isso Hidro PH+ ou Hidro PH -. IMPORTANTE: A diluio de Hidrofloc em vrios baldes de gua melhora a homogenizao e a performance do produto. RESUMINDO: FLOCULAO Para eliminar materiais em suspenso, que tornam a gua turva e opaca: a) Calcular o volume de gua da piscina; b) Ajustar a Alcalinidade a Bicarbonatos da gua entre 80 e 120ppm; c) Adicionar o floculante Hidrofloc. Diluir o produto o mximo possvel em gua e aplicar sobre a superfcie da piscina; d) Filtrar por 12 horas; e) Deixar a gua em repouso por 6 a 12 horas. (Se necessrio, filtrar novamente por mais 12 horas, porque algumas vezes a decantao se inicia aps esta fase); f) Aspirar o fundo da piscina drenando a sujeira; g) Ajustar novamente o pH entre 7,2 e 7,6, se necessrio; h) Oxidar (queimar) o material orgnico ainda existente utilizando OXIALL.

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Pergunta: Podemos afirmar agora que esta gua est saudvel, pronta para o banho? Resposta: No! Apesar desta gua se encontrar linda, cristalina, os microorganismos transmissores de doenas continuam presentes e necessria a eliminao dos mesmos. Nesta etapa, retiramos apenas a matria morta em suspenso atravs da clarificao, oxidamos o material orgnico ainda existente utilizando Oxiall e assim deixamos a gua da piscina pronta para a desinfeco atravs do processo de clorao.

Etapa 3Doenas transmissveis pela gua Do contato primrio do homem com a gua pode resultar (FORMAGGIA,2000): a) Reaes orgnicas decorrentes de fatores ligados ao contato com a gua em si. Ex.: Congesto, choque trmico e acidentes. b) Reaes orgnicas decorrentes do contato da epiderme com substncias, utilizadas no tratamento da gua. Ex.: Reaes alrgicas a determinadas substncias ou produtos qumicos. c) Desenvolvimento de doenas transmitidas por microorganismos patognicos ou oportunistas presentes no ambiente aqutico. necessrio ressaltar que os itens a e b, dependem mais do banhista, j o item c o de maior risco para o banhista, em funo dos microorganismos patognicos no serem visveis aos nossos olhos. A ausncia de microorganismos patognicos, s garantida por tratamento adequado, sempre utilizando produtos adequados. Exemplos de doenas adquiridas na utilizao de piscinas; Infeces oculares (conjuntivite) Infeces auditivas (otite) Trato respiratrio superior (amigdalite, faringites, traquetes, amigdalite, faringites e traquetes) Infees da epiderme (furunculoses, eczemas, micoses, vulvovaginite gonogcica e leses cutneas) (mycobacteium balnei) Infees intestinais (diarrias). Outros exemplos: febre paratifide e tifide, plio e hepatite A. Processo de desinfeco Ateno! No recomendamos a utilizao de derivados clorados inorgnicos para oxidao de matria orgnica presente na gua, pois a reao pode formar sub produtos denominados trihalometanos que so potencialmente cancergenos. Recomendamos oxidar a matria orgnica com OxiAll e em seguida realizar a desinfeco da gua com derivado clorado. Quando um derivado clorado adicionado na gua ocorre, em primeiro lugar, a reao de oxidao da matria orgnica, que recebe o nome de demanda de cloro. Satisfeita a demanda, o derivado clorado reage com a amnia, formando as cloraminas, que so denominadas de cloro residual combinado (CRC). Aps a formao das cloraminas, tem-se a presena do chamado cloro residual livre, que constitudo do cido hipocloroso e do on hipoclorito. H basicamente trs mtodos de aplicao de cloro: a clorao simples, a amnia-clorao e a clorao ao break-point ou ponto de quebra. Na clorao simples no existe a preocupao de satisfazer a demanda, simplesmente aplica-se o derivado clorado, que ao fim de determinado tempo o residual esteja entre 0,1 e 0,2 mg.L-1 , que considerado suficiente para garantia da qualidade microbiolgica da gua. (RICHTER e AZEVEDO NETTO, 1991; MACEDO, 2000)

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Se o conceito da clorao simples for mal aplicado em guas poludas, o cloro no apresentar efeito bactericida adequado, j que o derivado clorado ser rapidamente consumido. No falaremos da amnia-clorao, uma vez que este processo utilizado em guas que contm matria orgnica na forma de fenis, o que no o caso em guas de piscinas. A clorao ao break-point ocorre sob condies controladas, adicionando cloro at que a demanda seja satisfeita. O cloro continua sendo adicionado at que os compostos cloro-nitrogenados (cloraminas) tambm sejam oxidados, pois estes compostos so os responsveis por sabor e odor caractersticos dos derivados clorados. O ponto em que o cloro adicionado libera somente HCLO (cido hipocloroso) e CLO- (on hipoclorito) com a finalidade somente de desinfeco, denominado ponto de quebra ou break-point. (SANTOS FILHO, 1985; TCHOBANOGLOUS e BURTON,1991; MACEDO, 2000)

Os passos para desinfeco so os seguintes: 1) Acertar a Alcalinidade a bicarbonatos entre 80 e 120ppm; 2) Adicionar o floculante Hidrofloc; 3) Filtrar a gua por 6 a 12 horas; 4) Deixar decantar por 24 horas; 5) Aspirar o fundo drenando; 6) Adicionar o oxidante Oxiall; 7) Recircular a gua por duas horas; 8) Ajustar novamente o pH entre 7,2 e 7,6; 9) Adicionar derivado clorado orgnico at atingir o break-point, aps o pr do sol, at encontrar 1,0 a 3,0ppm de CRL. (cloro residual livre) OBS.: O teor de cloro fornecido pelo Kit de Testes de tiras Pooltest o CRL enquanto o fornecido pelo Kit pH/CL2 de reagentes o CRT (cloro residual total). Devemos escolher um derivado clorado com boas caractersticas para esta finalidade e para isso, devemos utilizar o derivado clorado para desinfeco e no para oxidar matria orgnica, a oxidao de matria orgnica realizada com OxiAll. Deve-se observar o seguinte: Desinfeco: Eliminao dos microorganismos causadores de doenas Como j sabemos a clarificao da gua no elimina os microorganismos causadores de doenas. Para a garantia de uma gua verdadeiramente descontaminada necessrio que se faa desinfeco da mesma. Para entendermos melhor o que acontece com a gua vamos fazer uma analogia. Imagine que o leite contido em uma jarra a gua da piscina. Se deixarmos este leite sobre uma pia ele se contaminar e se estragar (ficar azedo). O mesmo acontece com a gua da piscina. Uma bactria contida no leite ou na gua da piscina se multiplicar rapidamente e, ao cabo de 8 horas, j sero aproximadamente 1.000.000 de bactrias. Para fazermos uma desinfeco inicial neste leite ou, no caso, na piscina, precisamos de um agente bactericida. No caso do leite, vamos ferv-lo por alguns minutos a aproximadamente 100C e desta forma as bactrias sero eliminadas. Na gua da piscina iremos fazer uma operao semelhante oxidando (queimando) a matria orgnica e os microorganismos quimicamente utilizando um derivado clorado. Para isso devemos escolher um tipo de cloro que tenha boas caractersticas para esta finalidade.

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As principais caractersticas de um derivado clorado so: 1) Alta solubilidade; 2) Formao rpida de cido Hipocloroso; 3) Alto teor de cloro disponvel; 4) Baixo custo; 5) Alta estabilidade; 6) Baixo teor de insolveis; 7) Ser orgnico; 8) No formar trihalometanos (THM) subprodutos potencialmente cancergenos; 9) No elevar a dureza clcica para no causar incrustaes.

Para auxiliar na escolha do produto ideal para cada aplicao foi criada uma tabela comparativa entre os diversos tipos de derivados clorados existentes. Nesta tabela cada caracterstica recebe uma avaliao que varia entre ruim (0) e excelente (3) de acordo com o item analisado e de acordo com os dados fornecidos pelos fabricantes. Tabela comparativa dos tipos de CloroComposto Composto Clorado Clorado Cloro Gs Produto Produto Estabilidade em estoque

Hipoclorito de Sdio

Hipoclorito de Clcio

Dicloro

Tricloro

Solubilidade na gua Estabilidade do cloro livre No Interferncia no pH Formao de Trihalometanos Segurana aos usurios Corrosividade Teor de Insolveis Avaliao Geral

ruim (0)

ruim (0) regular (1) excelente (3) excelente (3)ruim (0) regular (1) bom (2) excelente (3)

Desenvolvemos a tabela acima para auxiliar os profissionais em tratamento de piscinas a fazer uma avaliao adequada das caractersticas fsico-qumicas dos diversos produtos atualmente disponveis no mercado e optar por aquele que melhor se adapta cada aplicao. Obs.: Citamos produtos inorgnicos porque, apesar de inadequados ao tratamento de piscinas, por sua maior instabilidade e pela alta probabilidade de formao dos subprodutos como trihalometanos, ainda so largamente utilizados no Brasil.

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Comparativo entre diversos tipos de saneantes de piscinas. Faa a sua prpria anlise e compare as notas com o gabaritoProdutos Cloro Lquido Cloro Granulado Tricloro Composto Clorado Estabilizado Comum Hipoclorito Sdico 12% Hipoclorito Clcio 65% Produto Caractersticas Teor de Insolveis Quanto turva a gua Estabilidade do cloro Perda do cloro ativo Alterao do pH Irritao olhos e pele Mancha vinil/fibra Grau de proteo Grau de praticidade Durabilidade (estoque) Custo por Kg Segurana Efeito sobre as algas Avaliao Geral Dicloro Granulado Tricloro Tabs. Estabilizado

ruim (0)

regular (1)

bom (2)

excelente (3)

Obs.: O cloro na forma de gs foi deixado a parte deste demonstrativo devido a sua alta periculosidade, alto investimento inicial estando praticamente em desuso nas instalaes de piscinas pequenas, mdias e grandes.

Deve-se levar em considerao que cada tipo de produto apresenta caractersticas prprias e peculiares que podem e devem ser exploradas conforme a necessidade de cada aplicao: Ex.: Podemos citar o caso dos tabletes de Tricloro (HCL200/10) que devido a sua baixssima solubilidade, so adequados aquelas piscinas de casas (chcaras) de final de semana, onde no possvel o tratamento dirio. Em contraposio aos tabletes podemos citar o Dicloro Isocianurato de Sdio (Hidrosan Plus e Hipoclor) que tm caractersticas de altssima solubilidade! Isto faz dele um produto ideal para tratar de piscinas com revestimentos de Fibra de Vidro e Vinil, porque os gros de cloro permanecem muito pouco tempo em contato com o revestimento da piscina, prevenindo desta forma o ataque qumico ao revestimento.

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Conclumos portanto que o produto ideal para fazer esta desinfeco inicial o Dicloro Isocianurato de Sdio. (Hidrosan Plus para piscinas de Fibra ou Vinil ou Hipoclor para piscinas de concreto). Uma vez selecionado o produto ideal, procedemos da seguinte maneira: Aplicamos aproximadamente 15 gramas de cloro por metro cbico (1000 litros) de gua a ser tratada, preferencialmente no final da tarde e recirculamos a gua por 2 a 4 horas de forma a promover a homogeneizao. Ateno! No caso de piscinas revestidas de fibra de vidro ou vinil usar apenas Hidrosan Plus para evitar o alvejamento da superfcie. Feito isso ser necessrio aguardar que o teor de cloro seja reduzido para, no mximo 3 ppm de (CRL) cloro residual livre antes de utilizar a piscina. Agora podemos afirmar que a gua encontra-se livre dos microorganismos causadores de doenas, assim como o leite que acabou de ser fervido, no oferecendo riscos na ingesto. Vamos neste ponto, fazer uma reviso: 1) Determinamos as caractersticas da piscina; 2) Ajustamos a Alcalinidade a Bicarbonatos entre 80 e 120ppm; 3) Retiramos toda sujeira morta em suspenso na gua; 4) Oxidamos o material orgnico restante com Oxiall; 5) Ajustamos novamente o pH entre 7,2 e 7,6; 6) Desinfetamos a gua com clorao ao ponto de quebra break-point. E agora acabou? A piscina est pronta para uso? Sim, porm agora que comea a parte mais importante que a MANUTENO da gua da piscina apropriada para uso. isso mesmo, o mais importante manter a gua sempre qumica, fsica e bacteriologicamente apropriada ao uso.

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Etapa 4Manuteno da gua adequada ao uso Voltemos ao leite. Imagine agora o que acontecer com a jarra de leite que foi deixada aberta sobre a pia. Apesar de havermos eliminado todos os seus microorganismos, novos contaminantes sero trazidos pelo ar e o leite, amanh estar estragado. O mesmo fenmeno ocorre com a piscina. Agentes contaminantes trazidos pela poeira, pelos insetos, pelas chuvas, pelas folhas e pelos banhistas voltaro a contaminar a gua. Podemos visualizar num grfico o que acontecer:Nmero de Bactrias1.000.000Fervura Fervura Fervura Fervura

500.000

1 dia

2 dias

3 dias

4 dias

Dias

Imagine agora se voc beber o leite sem saber, um pouco antes dele ser fervido! Obviamente voc ir ingerir uma grande quantidade de bactrias. Se mantivssemos, hipoteticamente, a jarra de leite fervendo, estaramos introduzindo neste processo, um agente de desinfeco permanente que iria impedir a multiplicao das bactrias trazidas pelo ar. O grfico ento ficaria assim:Nmero de Bactrias1.000.000

500.000

1 dia

2 dias

3 dias

4 dias

Dias

Tudo o que vimos para o leite se aplica a piscina. A diferena apenas o agente desinfetante. No caso da piscina as bactrias sero queimadas pelo cloro. Portanto o grfico ficaria assim:Nmero de Bactrias1.000.000Clorao Clorao Clorao Clorao

500.000

1 dia

2 dias

3 dias

4 dias

Dias

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Todas as vezes que cloramos a piscina com cloros inorgnicos estaremos desinfetando a gua de uma forma semelhante a que fizemos com o leite. Como o cloro inorgnico no est mais presente na gua aps as 10 horas da manh, a gua ficar como o leite sobre a pia. DESPROTEGIDA. Assim as bactrias encontraro condies propcias para se multiplicar novamente. Pior ainda, o horrio preferido pelos banhistas aquele em que a temperatura ambiente a mais alta, ou seja; aps s 10 horas da manh. Isto explica o incontvel nmero de contaminaes, principalmente otites, conjuntivites e micoses que ocorrem nas piscinas de uso coletivo durante o vero. Doenas muito mais graves como Hepatite A, altamente contagiosa, podem ocorrer nestas condies. Tambm por este motivo deve-se preferir cloros orgnicos que no so volteis com o sol e permanecem na gua protegendo os usurios. O uso de cloro orgnico equivale a manter o leite permanentemente no fogo, uma vez que o agente desinfetante estar sempre presente na gua.

Um grfico semelhante ao do leite ao fogo aparece quando usamos cloros orgnicos.Nmero de BactriasClorao Clorao Clorao Clorao

1.000.000

500.000

1 dia

2 dias

3 dias

4 dias

Dias

A escolha do cloro ideal para a manuteno pode ser feita na tabela comparativa dos tipos de cloro.

As caractersticas ideais clorao de manuteno so as seguintes: 1) Alta estabilidade do cloro ativo residual; 2) Interferncia reduzida no pH e na Alcalinidade a Bicarbonatos; 3) Baixo teor de insolveis para no turvar a gua; 4) Alto grau de confiabilidade; 5) Ser orgnico; 6) No formar THMs (trihalometanos); 7) No elevar a dureza clcica para no causar incrustaes. Vamos mais uma vez recorrer tabela dos diversos tipos de cloro.

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Entre os produtos adequados manuteno se destacam os seguintes: Dicloro Granulado (Hipoclor) Dicloro Microgranulado (Hidrosan Plus)

Tricloro em p (HCL Plus)

Tricloro em tabletes (HCL 200/10)

Devemos agora selecionar aquele que melhor se prestar a caracterstica especfica de cada piscina, considerando os fatores j citados. O Tricloro em p HCL Plus se presta a piscinas cujos proprietrios ou tratadores preferem a clorao manual e diria oferecendo alto grau de proteo, isento de insolveis, durabilidade em estoque, custo baixo e baixa perda do cloro residual. Se a piscina for revestida com azulejo a melhor opo o Hipoclor, porm se a piscina for revestida com vinil ou fibra de vidro, s teremos uma opo que o uso do Dicloro microgranulado. (Hidrosan Plus) No caso de piscinas revestidas com azulejo poderemos optar ainda pela utilizao de Tricloro tabletes HCL 200/10 que proporcionaro uma grande praticidade, uma vez que este tipo de cloro dispensa a clorao diria. A clorao com tabletes deve ser feita com o uso de cloradores do tipo CHLORMAX que dosam o cloro homogeneamente, diretamente na tubulao.Quando estiver usando tabletes nos flutuadores (Margaridas) na piscina, recomendamos que os flutuadores sejam retirados da mesma quando houver crianas, pois a permanncia das crianas prximo aos flutuadores pode ocasionar intoxicao por ingesto de excesso de cloro.

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Chlormax Alm de ser seguro elimina a mo de obra da clorao diria, podendo ser reabastecido em at 3 meses.

As dosagens mdias recomendadas de cada produto so as seguintes:

HCL Plus em p 4 gramas por metro cbico (1000 l) dissolvidas lentamente em um balde com gua e distribudo sobre a superfcie da piscina diariamente. (Dosagem para piscinas residenciais)

Hipoclor granulado 4 gramas por metro cbico (1000 l) distribudas sobre a superfcie da piscina, previamente diludas em um balde com gua.(Dosagem para piscinas residenciais)

Hidrosan Plus microgranulado 4 gramas por metro cbico (1000 l) distribudas sobre a superfcie da piscina, sem a necessidade de se diluir previamente. (Dosagem para piscinas residenciais)

HCL 200 ou HCL 10 Utilizar um tablete de 200 gramas ou 15 tabletes de 10 gramas para cada 30.000 litros de gua a ser tratada. Um tratamento poder excluir o outro desde que se mantenha um residual de cloro livre entre 1 e 3 ppm (parte por26 milho) DURANTE TODAS AS HORAS DO DIA e em especial nos horrios de maior freqncia. Obs.: As dosagens acima recomendadas so parmetros iniciais para piscinas residenciais. Em piscinas pblicas, de clubes e escolas de natao utilize os produtos e as dosagens indicados no Curso Profissional de Tratamento.

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A verificao peridica do pH e da Alcalinidade a Bicarbonatos so de fundamental importncia na manuteno do equilbrio da gua. A freqncia destas verificaes e os devidos ajuste, devero se intensificar em piscinas de uso coletivo, bem como em todas as piscinas nas pocas de vero. recomendvel a aplicao semanal de Algicidas, de forma a eliminar ou impedir a ecloso de algas. Mesmo com o uso regular de cloro e de algicidas o acmulo de agentes contaminantes trazidos pelos banhistas e pela prpria natureza acabam formando produtos secundrios que registram teor de cloro mas que no tm nenhuma eficincia bactericida. Estes produtos chamados de cloraminas so formados pela combinao da matria orgnica com o cloro e seus sintomas mais comuns so: cheiro de cloro na gua e formao de espuma. Para eliminar as cloraminas devemos aplicar periodicamente o produto Oxiall. Este procedimento evita a formao de THMs. (trihalometanos) subprodutos potencialmente cancergenos. A utilizao de Hidrofloc semanalmente auxilia a clarificao da gua e reduz o tempo de filtragem. Para manter as bordas da piscina limpas e desengorduradas, usar sempre que necessrio, Limpa Bordas Hidrosan.

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Piscinas esverdeadasCuidados que devero serem tomados no vero para evitar ecloso de algas

Em piscinas j infestadas com algas: 1) Verificar e ajustar, se necessrio, a Alcalinidade a Bicarbonatos entre 80 e 120 ppm; 2) Aplicar 6 ml/m3 de HCL Algicida de Choque previamente dissolvido em um balde com gua; 3) Recircular a gua por 2 a 4 horas; 4) Esfregar paredes e fundo da piscina; 3 5) Aplicar 6 ml/m de Hidrofloc previamente dissolvidos em um balde com gua; 6) Filtrar a gua entre 6 a 12 horas; 7) Deixar em repouso por 24 horas; 8) Aspirar o fundo drenando; 9) Ajustar novamente o pH entre 7,2 e 7,6; 10) Fazer clorao ao ponto de quebra break-point.

Como previnir a ecloso de algas 1) Verificar periodicamente e manter a Alcalinidade a Bicarbonatos entre 80 e 120 ppm; 2) Verificar periodicamente e manter o pH entre 7,2 e 7,6; 3 3) Aplicar 6 ml / m de HCL Algicida de Manuteno semanalmente; 4) Verificar e manter a piscina entre 1 a 3 ppm de CRL (cloro residual livre); 5) Filtrar a gua regularmente conforme especificao do fabricante.

Para evitar proliferao de microorganismos 1) Manter a Alcalinidade a Bicarbonatos entre 80 e 120 ppm; 2) Manter o pH entre 7,2 e 7,6; 3) Manter na gua entre 1 a 3 ppm de CRL (cloro residual livre) durante as 24 horas do dia; 4) Aplicar periodicamente (entre 7 a 15 dias) Oxiall para oxidao (queima) da matria orgnica.

Ateno! pH alterando-se para cima e para baixo com facilidade sinal de alcalinidade muito baixa. Importante! Barrilha leve (carbonato de sdio) no o produto indicado para elevar a alcalinidade a bicarbonatos e sim, para elevar o pH.

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Processo de purificao da gua pelos diversos cloros: Hipoclorito de Clcio + gua Hidrosan Plus/Hipoclor + gua (cloro estabilizado) HCL Plus + gua (cloro estabilizado) HCL200 + gua (cloro estabilizado) Cloro Lquido + gua cido Hipocloroso Desinfetante (todos os tipos de cloro) cido Hipocloroso + Hidrxido de clcio cido Hipocloroso + cido Cianrico. (estabilizador cloro) cido Hipocloroso + cido isocianrico. (estabilizador cloro) cido Hipocloroso + cido isocianrico. (estabilizador cloro) cido Hipocloroso + Hidrxido de sdio.

Agente desinfetante

Hidrxido de sdio e Hidrxido de clcio (soda caustica) Cloro lquido Cloro Granulado

aumentam o pH

aumentam o pH

cido Tricloro isocianrico Tricloro Estabilizado

abaixa o pH abaixa o pH

Dicloro Isocianurato de Sdio Dicloro Estabilizado Portanto:

no altera o pH no altera o pH

Hipoclorito de Clcio necessita da adio regular de cido clordrico (redutor de pH) para evitar a elevao do pH e da Alcalinidade a Bicarbonatos, bem como elevam os nveis de dureza da gua causando desequilbrio. Tricloro necessita de reserva de bicarbonatos para evitar a reduo do pH e da Alcalinidade a Bicarbonatos. Dicloro Isocianurato de Sdio no altera o pH nem a Alcalinidade a Bicarbonatos e no necessita de corretores. Os compostos clorados so mais efetivos em valores de pH baixos quando a presena de cido hipocloroso dominante, ou seja, em pH acima de 9, a concentrao de HCIO em soluo to pequena que no temos uma ao sanificante eficiente (MACEDO, 2003).

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Como o pH afeta a ao do cloro Cloro + gua cido Hipocloroso cido Hipocloroso on Hidrognio + on Hipoclorito

Tem ao bactericida cloro livre e ativo pH 6,0 6,5 7,0 7,2 7,5 7,8 8,0 8,5 % cido Hipocloroso 96,5 90,0 72,5 66,0 50,0 32,0 21,5 10,0

Praticamente no tem ao bactericida % on Hipoclorito 3,5 10,0 27,5 Ao mais 34,0 eficiente 50,0 do cloro 68,0 78,5 90,0

Abaixo de 7,0 o pH cido: ataca encanamentos e irrita olhos e pele dos banhistas. Acima de 7,8 o pH diminui a ao do cloro, irrita pele e olhos e endurece os cabelos dos banhistas, torna a gua turva. O quadro a seguir apresenta os valores do pH para os principais derivados clorados, mostrando que derivados clorados de origem inorgnica tem sua ao bactericida reduzida quando em solues, em funo de aumentarem o pH e da sua baixa estabilidade. Quadro - Valor do pH da soluo a 1% Derivado clorado Hipoclorito de sdio Hipoclorito de clcio Dicloroisocianurato de sdio cido tricloroisocianuratoFonte: MACEDO, 2003

pH da soluo a 1% 11,5 - 12,5 10,5 - 11,5 6-8 2,7 - 2,9

Cloro estabilizado Comparao grfica entre o cloro estabilizado e o no estabilizado.ppm* de cloro residual ppm* de cloro residual

4 3 2 1 0 18h 24h

OUTROS

4 3 2 1horas

HCL Plus

0 18h 24h 6h 12h 18h

6h

12h

18h

24h do dia

24h do dia

horas

*ppm = partes por milho (gramas de cloro por 1000 litros de gua)

HCL PLUS + H2O (gua)........HOCL + CIDO CIANRICO

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Quadro 3 - Especificaes fsico-qumicas e microbiolgicas, para guas de piscinas e spa do ASPI e as especificaes propostas pelo Prof. Jorge Macedo, no Livro Piscinas - gua & Tratamento & Qumica, lanado em 2003. Especificao pH Cor aparente (UH) Turbidez (UNT) Cloro residual livre (mg de CI2/l) Cloro residual combinado Bromo residual livre ASPI 7,4 a 7,6 1,0 a 3,0 Ausente 2,0 a 4,0 80 a 100 (Hipoclorito de sdio, Hipoclorito Alcalinidade a bicarbonato (mg de CaCO3/l) 100 a 120 (cloro gs dicloroisocianurato de sdio, cido tricloroisocianrico; derivados bromados) Alcalinidade total (mg de CaCO3/l) Dureza clcica (mg de CaCO3/l) Slidos toais dissolvidos (mg/l) Estabilizador de cloro (cido cianrico) mg/l) Cobre (mg CuSO4/l) Cloretos (mg CI-/l) Sulfato (mg SO /l) Oxignio consumido (mg de O2/l) Oxignio dissolvido (mg de O2/l) Bactrias heterotrficas Coliformes totais e fecais Algas24

MACEDO 7,2 a 7,6 5 a 15 < 5(*) 1,0 a 3,0 Ausente 2,0 a 4,0 80 a 100 (Hipoclorito de sdio, Hipoclorito de clcio) 100 a 120 (cloro gs dicloroisocianurato de sdio, cido tricloroisocianrico; derivados bromados) 80 a 120 200 a 400 1000 a 1500 30 a 50 4 500 UFC / ml** Ausncia AusnciaFonte: Adaptado de MACEDO,2003

de clcio)

80 a 100 200 a 400 1000 a 2000 30 a 50 Ausncia Ausncia Ausncia

ASPI = American Spa Pool Institute *Na sada do filtro a turbidez mxima de 0,5 UNT. -= No consta **Para avaliar as condies sanitrias da gua, recomendo que, em 20% (vinte por cento) das amostras analisadas por ms, semestre ou ano, seja efetuada a contagem de bactrias heterotrficas, que no podero exceder a 500 (quinhentas) unidades Formadoras de Colnias (UFC) por ml. Se ocorrer nmero superior ao recomendado, dever ser providenciada uma nova amostragem e inspeo local. Na recoleta de amostras, recomendo que seja em nmero de 3 (trs), colhidas simultaneamente em pontos diferentes, com a maior distncia possvel entre os pontos de amostragem.

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Tratamento de piscinasFsico (filtro, peneira, skimmer) 1 - Clarificar Qumico (floculante - Hidrofloc) Decantao Drenagem

Microorganismos Patognicos - Cloro

Hidrosan Plus HCL Plus (p) HCL Tabletes Hipoclor

2 - Sanitizar Hidrosan Manuteno

Verificao diria ou semanal Verificao quinzenal

Teor de cloro = 1 a 2 ppm pH = 7,2 a 7,6 (PH+ ou PH-) Alcalinidade = 80 a 120 ppm (PH ESTVEL) Cloro (HCL Plus / Hidrosan Plus / Hipoclor) Cloro (HCL 200)

Dosagem diria 3 - Manuteno

Dosagem semanal

Dosagem quinzenal

Oxiall

Dosagem semanal

Algicida (HCL)

Dosagem semanal

Floculante (Hidrofloc)

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Site - www.hidroall.com.br

Literaturas HidroAll - O que cloro orgnico - www.hidroall.com.br/organico - Superestabilizao - www.hidroall.com.br/superestabilizacao - Resduos cancergenos - www.hidroall.com.br/thm - Influncia do pH na eficincia do cloro - www.hidroall.com.br/ph - Hipoclorito de clcio favorece algas - www.hidroall.com.br/algas - Tipo ideal de cloro para sua piscina - www.hidroall.com.br/ideal - Dicloro mais econmico - www.hidroall.com.br/economico - Aprovado pelo Ministrio da Sade - www.hidroall.com.br/ms Mais literaturas sobre hipoclorito de clcio, dicloro, resduos cancergenos, pesquisas de sade em piscinas, acesse: www.hidroall.com/br/literaturas

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Bibliografia- ANDRADE, N. J., MACDO, J. A. B. Higienizao na indstria de alimentos. So Paulo: Varela, 1996. 182p. - MACDO, J. A. B., guas & guas. Belo Horizonte: ORTFOFARMA, 505p. 2000. - MACDO, J.A.B., Piscinas - gua & Tratamento & Qumica. Belo Horizonte: CRQ-MG, 2003. 235p. - RICHTER, C. A., AZEVEDO NETTO, J. M. Tratamento de gua. So Paulo: Edgard Blucher, 1991. 332p - TCHOBANOGLOUS, G., BURTON, F. L. Wastewater engineering - treatment, disposal and reuse. 3.ed. New York: McGraw Hill, 1991. 1335p.

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Anotaes

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