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 Tratamento de trincas em alvenarias não- estruturais 04/05/2006 04 1/3 ES - 036 Tratamento de trincas em alvenarias não-estruturais  Dentre os inúmeros problemas patológicos que afetam os edifícios, um dos que acontece mais freqüentemente é o problema das trincas, devido três fatores: o aviso de um eventual estado perigoso para a estrutura, o comprometimento do desempenho da obra em serviço e o constrangimento psicológico que a fissuração do edifício exerce sobre seus usuários. As alvenarias são os componentes da obra mais suscetíveis à fissuração. Assim sendo, as recuperações de alvenarias são as que mais se verificam nas obras. Obs.: Antes de qualquer recuperação na alvenaria analisar se estas fissuras se originaram de um problema estrutural (lajes, vigas e etc). Podendo este necessitar de uma recuperação. Trincas mais frequentes em alvenarias Sistema adotado: 1) Abertura do reboco tendo a trinca como referência central com um espaçamento de 10 cm, até encontrar a alvenaria; 2) Abertura da trinca em forma de “V”, com espaçamento de 1 cm e 0,5 cm de profundidade;

Tratamento de Trinca Em Alvenaria n o Estrutural Rev04

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Tratamento de trincas em alvenarias não-

estruturais

04/05/2006 04 1/3ES - 036

Tratamento de trincas em alvenarias não-estruturais 

Dentre os inúmeros problemas patológicos que afetam os edifícios, um dos queacontece mais freqüentemente é o problema das trincas, devido três fatores: o avisode um eventual estado perigoso para a estrutura, o comprometimento do desempenhoda obra em serviço e o constrangimento psicológico que a fissuração do edifício exercesobre seus usuários.

As alvenarias são os componentes da obra mais suscetíveis à fissuração. Assimsendo, as recuperações de alvenarias são as que mais se verificam nas obras. Obs.: Antes de qualquer recuperação na alvenaria analisar se estas fissuras seoriginaram de um problema estrutural (lajes, vigas e etc). Podendo este necessitar deuma recuperação.

Trincas mais frequentes em alvenarias

Sistema adotado:

1)  Abertura do reboco tendo a trinca como referência central com um espaçamento de10 cm, até encontrar a alvenaria;

2)  Abertura da trinca em forma de “V”, com espaçamento de 1 cm e 0,5 cm deprofundidade;

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Tratamento de trincas em alvenarias não-

estruturais

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3)  A superfície devera estar isenta de pó, areia, desmoldantes, óleo e sem umidadeem toda a área a ser recuperada;

4)  Aplicação do primer PA2 sobre toda a região do sulco com um pincel e aguardaruma hora para início da utilização do selante;

5) Empregar o selante NP 1 na região em “V” preenchendo todo o vazio. Pararegularizar a superfície do selante usar uma espátula banhada em detergente neutro eaguardar 48 h para a cura do mástique;

6) Aguardar de 48 h para a cura do mástique;

7) Aplicar a tela de poliéster VINITRINCA sobre a região aberta de 10 cm, coladaatravés de uma cola a base de PVA (tipo Rodhopás A-512) utilizando-se de trincha de4”. Aguardar o tempo de secagem da cola, aproximadamente 6 horas;

8) Preencher a região aberta com argamassa de traço 1:7 com a adição de 3 pacotesde fibras de polipropileno Polymassa Antitrinca para cada saco de cimento e 150ml de Mastercal para cada saco de cimento.

9) Realizar cura da argamassa com aditivo MASTERFIX ACRÍLICO sem diluição,utilizando-se trincha ou rolo;

Desenho esquemático:

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Tratamento de trincas em alvenarias não-

estruturais

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PRODUTOS RECOMENDADOS E CONSUMOS:• Primer de aderência: 3,5 ml/m do sulcoPrimer PA2 – Fabricante Avibrás• Selante elástico a base de poliuretano – 6 metros linearesNP 1 - Fabricante DEGUSSA• Tela de poliéster: 1 metro linear para 10 cm de aberturaVINITRINCA – ERNETEX• Adesivo acrílico: 150 ml/m2

MASTERFIX ACRÍLICO-Fabricante DEGUSSA• Fibra de polipropileno: 3 sacos para cada 50 Kg de cimentoPolymassa Antitrinca – Fabricante Fitesa 

. MASTERCAL: 150ML para saco de cimento.