56
Tratamentos Térmicos Têmpera Materiais de Construção Mecânica

Tratamento térmico - Têmpera

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Ajuda, em forma de slides, sobre o tratamento térmico têmpera.

Citation preview

  • Tratamentos Trmicos Tmpera

    Materiais de Construo

    Mecnica

  • Componentes

    Luiz Matheus Teixeira Rodrigues;

    Jos Luiz Cavalcante;

    Jefferson Moura Amador de Oliveira;

    Phillype Honrio Guerra;

    Adalton Vinicius de Frana Bezerra;

  • INTRODUO

    Tratamentos Trmicos Tmpera

  • OS METAIS E A HISTRIA DA

    HUMANIDADE

    Tratamentos Trmicos Tmpera

  • Os Metais e a Histria da

    Humanidade

    Na maior parte da histria da humanidade, os

    metais so utilizados no nosso cotidiano e

    sempre teve grande importncia para o

    desenvolvimento tecnolgico das sociedades.

  • Os Metais e a Histria da

    Humanidade

    O uso dos metais registrado desde o Perodo

    Calcoltico, onde os humanos utilizavam a

    Calcopirita (Mineral que contm Cobre) para

    produzir cobre de uma maneira rudimentar.

  • Os Metais e a Histria da

    Humanidade

    Com a Evoluo das tcnicas de Metalurgia, o

    homem conseguiu produzir Ligas Metlicas

    diferentes como o Bronze, que uma liga

    formada por Estanho e Cobre e surgiu na idade

    do bronze que teve incio aps o perodo

    Calcoltico, e o Ferro que comeou a ser

    produzido na idade do Ferro atravs de

    mtodos rudimentares de produo.

  • A HISTRIA DA PRODUO

    DO FERRO

    Tratamentos Trmicos Tmpera

  • Produo do Ferro na

    Antiguidade

    Na antiguidade, A Limonita era utilizada no

    processo de produo do ferro, devido ao seu

    baixo ponto de fuso (Acima de 700C, A

    Limonita comea a derreter). Os primeiros

    fornos para a produo de Ferro eram feitos de

    Barro com uma abertura na parte superior para

    a fumaa sair e outra na parte inferior, para o ar

    entrar.

  • Produo do Ferro na

    Antiguidade

  • Produo do Ferro na Idade

    Mdia

    Na Alta Idade Mdia, o processo siderrgico

    corrente era o da forja catal, que consiste num

    pequeno forno dentro do qual se coloca

    o minrio junto com carvo de madeira,

    insuflando-se ar por meio de um fole, movido a

    brao ou mediante fora animal.

  • Produo do Ferro na Idade

    Mdia

    O xito melhor que no processo da anterior,

    com fornos de lupa, pois o ar soprado para

    dentro do forno e a combusto alcana

    maiores temperaturas. Mas tambm na forja

    catal o ferro no chega a derreter

    completamente.

  • Produo do Ferro na Idade

    Mdia

    Obs.: O ferro era obtido por Reduo direta

    (Ferro no obtido no estado liquido de fato). O

    ferro era obtido no estado pastoso (lquido de

    alta viscosidade), misturado com as impurezas

    do minrio. Este ferro, aps produzido, era

    martelado com o intuito de retirar impurezas. O

    resultado final era uma barra ou lupa, posteriormente reaquecida e trabalhada por

    martelamento (ferro pudlado).

  • Produo do Ferro na Idade

    Mdia

  • Produo do Ferro na ndia

    Antiga

    Em 300 a.C., e certamente por volta de 200

    a.C., ao da alta qualidade estivesse sendo

    produzido no sul da ndia atravs de uma

    tcnica que, mais tarde, seria chamada ao de crisol pelos europeus. Nesta tcnica, ferro de alta pureza, carvo e eram misturados em um

    crisol e aquecidos at que o ferro derretesse e

    absorvesse o carbono.

  • Produo do Ferro na ndia

    Antiga

  • Produo do Ferro na China

    Antiga

    Metalrgicos no estado de Wu, leste da China,

    desenvolveram uma tecnologia de fundio do

    ferro que no seria praticada na Europa at

    pocas medievais tardias. Em Wu, os fornos de

    ferro chegavam a temperaturas de 1130C,

    quente o bastante para serem considerados

    altos-fornos. A esta temperatura, o ferro

    combina-se com 4.3% de carbono e derrete.

    Como um lquido, o ferro pode ser posto em

    moldes.

  • Produo do Ferro na China

    Antiga

    Durante a dinastia Han (202 a.C.-220 a.C.), a

    metalurgia chinesa de ferro chegou a uma

    escala e uma sofisticao no alcanadas

    no Ocidente at o sculo XVIII.

    Por esta poca, os metalrgicos chineses

    descobriram como produzir ferro forjado a partir

    de ferro-gusa, movimentando-o derretido em

    contato com o ar at perder a maior parte de

    seu carbono.

  • Produo do Ferro na China

    Antiga

    Os metalrgicos chineses descobriram que

    ferro forjado e ferro fundido poderiam ser

    derretidos e misturados, resultando numa liga

    com contedo intermedirio de carbono, isto ,

    o ao.

    De acordo com a lenda, a espada de Liu Bang,

    o primeiro imperador do perodo Han, fora feita

    desta forma. Alguns textos da era mencionam

    harmonizar o duro e o macio, no contexto da metalurgia do ferro.

  • TRATAMENTO TRMICO HISTRIA E DEFINIO

    Tratamentos Trmicos Tmpera

  • Histrico e Definies

    H muitos sculos atrs o homem descobriu

    que com aquecimento e resfriamento podia

    modificar as propriedades mecnicas de um

    ao, isto , torn-los mais duro, mais mole,

    mais malevel, etc.

    Mais tarde, descobriu tambm que a rapidez

    com que o ao era resfriado e a quantidade de

    carbono que possua influam decisivamente

    nessas modificaes.

  • O que um Tratamento

    Trmico?

    Tratamento trmico o conjunto de operaes

    de aquecimento e resfriamento a que so

    submetidos os aos, sob condies controladas

    de temperatura, tempo, atmosfera e velocidade

    de resfriamento, com o objetivo de alterar as

    suas propriedades ou conferir-lhes

    caractersticas determinados.

  • Classes de Tratamentos

    Trmicos

    Existem duas classes de tratamentos trmicos:

    1. Os que pelo mero Aquecimento e Resfriamento j

    mudam completamente a estrutura do material.

    Como por Exemplo: Tmpera, Revenimento,

    Recozimento.

    2. Os que modificam as propriedades somente numa

    fina camada superficial da pea. Esses tratamentos

    trmicos nos quais a pea aquecida juntamente

    com produtos qumicos e posteriormente resfriado

    so: Nitretao e Cementao.

  • Tratamentos Trmicos

    Mudam Totalmente a Estrutura do

    Material.

    Tmpera Revenimento Recozimento

    Mudam Somente uma camada e

    utilizam produtos qumicos.

    Cementao Nitretao

    O que ns

    Falaremos Agora!

  • TMPERA DEFINIES, TIPOS, PROCESSO E

    APLICAES.

    Tratamentos Trmicos Tmpera

  • O que Tmpera?

    Tmpera indica um tratamento que visa a

    formao de Martensita, ou seja.

    1. Aquecimento at a temperatura adequada para

    obter uma microestrutura Austennica.

    2. Manuteno da pea neste patamar de

    temperatura por um tempo adequado.

    3. Resfriamento em um meio que resulte em uma

    velocidade apropriada para a formao de

    martensita.

  • O que Tmpera?

    Geralmente se obtm a Estrutura Martensitica

    atravs de um resfriamento rpido .

  • O que Tmpera?

  • Austenita

    A austenita o ponto de partida para vrios

    tratamentos trmicos nas ligas de ferro, pois

    partindo da austenita possvel a

    transformao da liga em vrios

    microconstituintes, como por exemplo a

    tmpera que consiste na transformao da

    austenita em martensita por meio de um

    rpido resfriamento da pea tratada

    termicamente.

  • Martensita

    O esfriamento rpido de uma uma pea em

    fase austentica faz com que a pea fique

    supersaturada de carbono, aumentando a sua

    dureza. A Martensita o produto de uma

    transformao sem difuso da austenita.

  • Consequncias da Tmpera

    O processo de tmpera gera uma srie de

    tenses internas dentro do material e aumenta

    vertiginosamente a sua dureza, para aliviar um

    pouco estes efeitos necessrio fazer um

    processo chamado Revenimento.

  • Tenses Internas

    As tenses internas so geradas pela diferena

    de temperatura entre a parte externa da pea e

    a parte interna da pea. mas tambm a sua

    intensidade muda de acordo com a composio

    do material.

    As tenses internas provocadas pelo processo

    de tmpera so a principal causa do

    surgimento de trincas de Tmpera.

  • Trincas de Tmpera

  • Trincas de Tmpera

  • Tenses Internas

  • Observao

    Vale lembrar a distribuio da dureza no

    uniforme em todo o material. A profundidade de

    endurecimento e a distribuio de dureza ao

    longo da seo em uma pea, aps a tmpera,

    dependem da Temperabilidade do ao, do tamanho e da forma da pea, da Temperatura

    de Austenizao e do meio de Tmpera.

  • Temperabilidade

    a caracterstica que define a variao de

    dureza desde a superfcie at o ncleo da pea

    quando temperada. Est associada

    capacidade de determinado ao formar

    Martensita e, portanto, velocidade crtica de

    tmpera. O tamanho do gro austentico e a

    homogeneidade da microestrutura inicial tm

    efeito sobre a temperabilidade do ao.

  • Temperabilidade

    A maior parte dos elementos de liga

    adicionados ao ao aumentam a

    Temperabilidade, pois eles retardam as

    transformaes de decomposio difusional da

    austenita. Assim a velocidade critica para a

    formao da martensita menor em aos com

    alto teor de elementos de liga. Com exceo do

    Cobalto que Diminui a Temperabilidade.

  • Temperabilidade

    A velocidade de resfriamento de diferentes

    posies da pea depende:

    1. Da velocidade com que se retira o calor da pea,

    ou seja, do meio em que se realiza a tmpera.

    (Severidade da Tmpera).

    2. A transmisso de calor, por conduo, dentro da

    pea (Condutividade Trmica).

  • Temperabilidade

  • Severidade da Tmpera

    Quanto maior a severidade de Tmpera, mais

    rpido o resfriamento, Porm a possibilidade

    de surgir Falhas e Trincas tambm cresce com

    o aumento da Severidade.

    O fator H indica a Severidade da tmpera e o

    Resfriamento da gua adotado como

    referncia (H = 1).

  • Tabela de Severidade de

    Tmpera

  • Martensita revenida

    A martensita, no estado ps tmpera,

    praticamente nunca utilizada, sendo

    necessria a aplicao de um tratamento

    trmico posterior a tmpera. Este tratamento

    trmico, denominado revenimento, tem

    como objetivos aliviar as tenses geradas

    pela formao da martensita, alm de

    reduzir sua dureza, para os valores

    especificados pelo projeto.

  • Revenimento

    O revenimento feito aquecendo-se a pea

    temperada at uma certa temperatura

    resfriando-a em seguida. As temperaturas de

    revenimento so encontradas em tabelas e

    para os aos ao carbono variam entre 210C e

    320C.

  • Sintetizando

    Aquecimento Resfriamento Revenimento

  • Austenita

    Perlita + Fase Pr-Eutetoide

    Bainita Martensita

    Martensita Revenida

    Resfriamento Lento Resfriamento

    Moderado

    Resfriamento Rpido

    Revenim

    ento

  • Tipos de Tmpera

    Tmpera Direta;

    Tmpera em Tempo Varivel;

    Tmpera diferencial;

    Tmpera da camada cementada.

  • Tmpera Superficial

    Serve para temperar apenas a superfcie do

    material. utilizado em peas que sofrem

    grandes esforos mecnicos, como

    Engrenagens e Eixos.

    Tempera por Chama

    Mtodo Estacionrio;

    Mtodo Progressivo;

    Mtodo Combinado;

    Tempera por Induo

  • Tmpera por Induo

  • Tmpera por Induo

  • TMPERA - APLICAES

    Tratamentos Trmicos Tmpera

  • Aplicaes da Tmpera

    Peas que sofrem grandes esforos.

  • Aplicaes da Tmpera

    Ferramentas de alta durabilidade e resistncia.

  • Aplicaes da Tmpera

    Produo de Vidros Temperados.

  • Passar Vdeos

  • Dvidas??