Tratores Agriculas

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  • 7/26/2019 Tratores Agriculas

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    Disciplina: Infraestrutura

    Mecanizao Agrcola

    Prof: Jerffson Lucas SantosEng Agrnomo

    INSTITUTO FORMAO

    Cursos Tcnicos Profissionalizantes

    Barra da Estiva-BA

    2012

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    1.0 INTRODUO MECANIZAO AGRCOLA

    Podemos dizer que a mecanizao o conjunto de mquinas (trator/implemento) capazes de

    realizar todas as atividades agrcolas, que vo desde o preparo do terreno, passando pelaimplantao da cultura at a sua colheita. Porm, todo o planejamento do trabalho pode dar errado

    se no for bem dimensionada a escolha dos equipamentos adequados e sua manuteno durante o

    trabalho, pois a paralisao da mquina em fases importantes como o plantio ou a colheita pode

    acarretar em grandes prejuzos ao produtor rural.

    1.1 O trator agrcola.

    Os tratores agrcolas so maquinas autopropelidas projetadas para tracionar, transportar efornecer potncia para mquinas e implementos agrcolas. Existem no mercado diversas marcas e

    modelos de tratores agrcolas, deste os microtratores com potncia de 11 cv at tratores de grande

    porte com potncias acima de 500 cv. Os rodados podem ser de pneus ou de esteiras. Os tratores de

    rodados de pneus podem ser de trao 4x2 ou 4x4. Os tratores de trao 4x4 recebem duas

    denominaes: 4x4 verdadeiro e 4x4 TODA (trao dianteira auxiliar). A diferena que o 4x4

    verdadeiro deve apresentar mesma capacidade de trao nos eixos dianteiro e traseiro.

    1.2 Constituio geral de um trator agrcola.

    Os tratores agrcolas so constitudos de motor, sistema de transmisso, sistema hidrulico e

    rodados. Todos esses componentes esto montados em uma estrutura denominada chassi. O chassi

    a estrutura geral do trator, formada pela unio de todos os seus constituintes e deve oferecer

    resistncia aos esforos de toro provenientes da trao. Os tratores agrcolas podem ser montados

    em quatro tipos de estruturas de chassis:

    Monobloco

    Chassi propriamente dito

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    semichassi

    Chassi articulado

    Esquema geral de um trator agrcola de pneus

    1.3 AJUSTES DAS BITOLAS DOS EIXOS DIANTEIROS E TRASEIROS

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    Bitola a medida entre os centros das rodas. possvel ajustar as bitolas dos tratores para

    que eles possam executar os mais diferentes servios em diferentes tipos de terrenos, declividades,

    espaamentos entre culturas, ou seja, podemos, abrir ou fechar a largura das rodas tanto dianteiras

    quanto traseiros dos tratores agrcolas.

    1.5 LASTREAMENTO DO TRATOR

    O lastreamento consiste em adequar o peso do trator para cada situao de trabalho. Nas

    operaes que exigem maior fora de trao, o peso deve ser maior, pois nestas situaes, a

    patinagem tende a aumentar para nveis excessivos, o que acarreta:

    Perda de fora de trao;

    Aumento do consumo de combustveis;

    Maior desgaste dos pneus e partes mecnicas do trator;Menor rendimento operacional (necessidade de mais tempo para uma determinada rea

    trabalhada)

    Por outro lado o lastreamento excessivo causa maior compactao do solo, maior resistncia

    ao deslocamento do trator e em consequncia, maior consumo de combustvel.

    Uma maneira prtica de verificar se o ndice de patinagem esta dentro do recomendado

    analisar o formato do rastro deixado pelas rodas traseiras no solo. Veja a seguir:

    (Fonte: Manual do operador trator Massey Ferguson 283, ano 2006).

    A regra bsica do lastreamento usar o mnimo de peso adicional (lastro), desde que a

    patinagem se mantenha dentro de certos limites. Uma patinagem correta indica que o trator est

    corretamente lastreado.

    Superfcies asfaltadas ou concretadas5,0 a 7,0 %

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    Terrenos de solo duro ou compactado7,0 a 12,0 %

    Terrenos secos e macios 10,0 a 15,0%

    Terrenos soltos (arados) arenosos ou lamacentos13,0 a 183,0%

    Lastreamento com contrapesosO lastreamento pode ser feito atravs de discos metlicos fixados s rodas traseiras

    ou placas metlicas na parte dianteira do trator.

    Fonte: Manual do operador Trator New Holland modelo TL 80, ano 2000.

    Lastreamento com gua

    Consiste em introduzir gua nos pneus traseiros atravs da vlvula de calibragem at o

    mximo de 75%, os 25% restantes so preenchidos com ar.

    Vale ressaltar que a gua apenas para dar maior aderncia do trator ao solo, sendonecessrio manter uma correta calibragem para que os pneus no sofram um desgaste excessivo e

    irregular. A calibragem correta fornecida pelo fabricante do pneu de acordo com seu tamanho.

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    Fonte:manual do operador tratores Massey Ferguson 265,ano 2006

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    1.6 PONTOS DE DISPONIBILIDADE DE POTENCIA

    So aqueles onde as maquinas e implementos agrcolas so acoplados para

    aproveitamento da potncia disponvel para a realizao dos trabalhos agrcolas. So eles: a barra de

    trao, tomada de potncia e o sistema hidrulico de trs pontos.

    Barra de trao:

    Fonte:manual do operador tratores Massey Ferguson 26, ano 2006

    o ponto utilizado para tracionar os implementos ou equipamentos de arrasto, pode ser

    usada fixa ou oscilante, esta situada no centro do trator na altura do seu centro de gravidade. A

    potncia disponvel na barra de trao, geralmente de 40 a 70% da potncia mxima do trator.

    Tipos de barra de trao:

    a) Barra de trao reta: trabalha posicionada numa nica altura em relao ao solo, sem opo de

    regulagem de altura de engate de implemento.

    b) Barra de trao com degrau: permite duas opes (para cima ou para baixo) de regulagem de

    engate de implemento.

    c) Barra de trao com degrau e cabeote: oferece quatro opes para engate de implemento.

    Existem as seguintes alternativas de regulagem:

    1. Degrau para baixo, com o cabeote para cima.

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    2. Degrau e cabeote para baixo.

    3. Degrau para cima e cabeote para baixo.

    4. Degrau e cabeote para baixo.

    Tomada de potncia (TDP) ou de fora (TDF) o ponto do trator ligado diretamente caixa de cambio que transmite potncia na forma de

    movimento rotativo ao mecanismo da maquina que esta acoplada ao trator. Possuem o seu padro

    de giros a 540 r.p.m. com eixo de 6 estrias e 1000 r.p.m. com eixo de 21 estrias. A TDP pode ser

    ligada e desligada por uso de

    alavanca prpria, quando no estiver sendo usada dever ser protegida com a capa protetora para

    evitar danos s estrias.

    Fonte:manual do operador tratores Massey Ferguson 265,ano 2006.

    Vale ressalta que no so todos os fabricantes de tratores que optam pelo sistema de dupla

    embreagem. Em outros fabricantes a tomada de potncia e seu acionamento totalmente

    independente do pedal de embreagem que aciona a caixa de marchas.

    Um acessrio importante no uso da TDP/TDF o eixo cardan, que o responsvel pela

    transmisso de potncia gerada pelo trator para os implementos que delem necessitam para girarem.

    Devemos atentar para este importante detalhe:

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    - antes de encaixarmos o eixo cardan no trator, os garfos telescpicos devem estar no mesmo plano

    e os garfos da luva de TDF e caixa de engrenagens em outro plano deslocados 90 em relao ao

    anterior, conservando assim um perfeito balanceamento do cardan. A finalidade desta inspeo de

    evitar que o mesmo trabalhe desbalanceado, com a consequente quebra das cruzetas e do prprio

    eixo cardan. Normalemente, os eixos cardan vem em comprimento superior ao que precisamos paraacopla-los aos tratores e seu respectivo implemento.

    Devemos efetuar o corte, tanto no eixo macho quanto no eixo fmea, de acordo com o

    comprimento desejado.

    1.7Sistema hidrulico de trs pontos

    o ponto disponvel para acoplar implementos chamados de montados. Os trs pontos de

    acoplamento so: a barra de elevao esquerda (1 ponto), a barra de elevao direita (2 ponto) e o

    brao superior de engate (3 ponto). O 2 e 3 pontos so moveis: j o 1 ponto fixo, fazendo com

    que a ordem de acoplamento seja definida da seguinte forma: Primeiro faz se o acoplamento no 1

    ponto, depois se faz o acoplamento do 3 ponto e por ltimo do 2 ponto, ficando definida a ordem

    1-3-2. Atualmente, os tratores vem sendo fabricados com o 1 ponto mvel, facilitando mais ainda o

    acoplamento do implemento a ser usado.

    ATENO:

    Aps o acoplamento necessrio fazer o nivelamento do implemento. O nivelamento

    transversal feito atravs do 2 ponto, para tratores que apresentem o 1 ponto fixo. Nos

    tratores com 1 e 2 ponto mveis, esse ajuste pode ser feito em ambos os pontos. O

    nivelamento longitudinal feito atravs do 3 ponto.

    Para se operar o sistema hidrulico dos tratores, temos as alavancas de controles, sendo necessrio

    apenas ter conhecimento da funo de cada uma para uma perfeita utilizao do equipamento. O

    que varia nos tratores a posio de cada alavanca na estrutura dos mesmos.

    a) Alavanca de posio:permite selecionar as diversas alturas dos braos inferiores,

    obtendo variaes da altura do implemento ao solo. Dever ser usada para implementos que norecebem reao do solo, ou seja, que operem acima do nvel do

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    solo por exemplo: pulverizadores, trado, etc.

    b) Alavanca de profundidade: por meio desta, obtm se um domnio sobre a profundidade de

    ataque ao solo. Todos os implementos que trabalhem abaixo do solo

    devem ser manipulados pela alavanca de profundidade, tais como, arado, subsolador,

    etc.c) Alavanca de reao: um dispositivo que permite controlar a descida do implemento de forma

    lenta ou rpida. Recomenda-se a reao lenta para implementos pesados e rpida para implementos

    mais leves.

    O sistema hidrulico possui trs posies (furos)de engate do 3 ponto do trator:

    A. furo superiorterrenos de textura leve

    B. furo mdioterrenos de textura mediana

    C. furo inferiorterrenos de textura pesada

    Fonte:Manual do operador trator Massey Ferguson 265

    1.8 Sistema de controle remoto:

    Atualmente, os tratores vem com o controle remoto, que permite controlar equipamentos

    semi-montados e de arrasto pelo controle remoto. Esse dispositivo permite a retirada do leo sob

    presso por meio de mangueiras acopladas por engate rpido em pontos prprios do trator e acionar

    pistes hidrulicos localizados no implemento. O controle se faz pelo operador, diretamente no

    banco, por meio de alavancas ou interruptores constantes no painel do trator.Pelo controle remoto podemos levantar e abaixar implementos de grande porte que excedam

    a capacidade de levante do hidrulico convencional, Normalmente so duas vlvulas de conexo,

    podendo ser quatro, caso requeira o implemento adquirido pelo produtor.

    Alavancas de profundidade e de posio.

    Fonte: manual do operador tratores MF265,ano 2006.

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    Componentes do sistema hidrulico de 3 pontos

    Fonte: manual do operador trator Massey Ferguson 283,ano 2000.

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    2.0 MANUTENES DE TRATORES E IMPLEMENTOS AGRCOLAS

    O trator agrcola o grande parceiro do produtor no fornecimento de potncia no trabalho

    dirio desde o preparo do solo ate a colheita, agilizando o trabalho com o ganho de tempo, mo de

    obra, como tambm proporcionando mais conforto, segurana, praticidade e tantos outros fatores aoprodutor rural.

    A correta utilizao do conjunto trator-equipamento pode gerar uma economia substancial

    de consumo de energia e, portanto, menor custo de produo e maior lucro para o produtor.

    Existe no mercado uma grande variedade de modelos de tratores com potncias diferentes,

    diversos acessrios especficos para cada implemento e cada cultura, alem de maior conforto,

    segurana e praticidade para o operador.

    O conceito antigo de tratorista, ou seja, aquele que somente dirigia que somente sabiatocar o trator j no tem espao mais na atualidade. Ha alguns anos atrs essa filosofia foi

    evoluda e hoje nos atribumos a este profissional do campo, a denominao de operador de

    mquinas agrcolas, pois ele tem no somente a funo de movimentar o trator, mas, tambm faz

    de forma correta, consciente, segura, eficiente e de forma produtiva.

    Com a alta tecnologia empregada no campo, esses profissionais devem ser motivados,

    treinados, qualificados, capacitados, pois a tecnologia embutida em um trator requer um

    treinamento para que possa se extrair dele um perfeito aproveitamento do seu potencial.

    Sendo assim, um dos grandes fatores para que se tenha em mos um trator eficiente, seguro,

    rentvel, pronto para o trabalho e fazer uma boa e correta manuteno.

    2.1 TRABALHAR COM SEGURANA

    - Leia atentamente o manual do trator

    - Trator foi feito para fins agrcolas, portanto use o apenas para tal finalidade.

    - O trator deve ser utilizado apenas por pessoas capacitadas e que estejam autorizadas a trabalhar

    com a mquina

    - No use roupas folgadas que possam ser facilmente apanhadas pelas pecas em rotao. Verifique

    sempre se todos os componentes em rotao e ligados ao eixo da TDP esto previamente

    protegidos.

    - Evite utilizar o trator em condies impraticveis; e prefervel parar o trabalho.

    - Ao sair do trator, utilize sempre os degraus de acesso e os corrimes, desa e suba sempre pelo

    lado esquerdo do trator.

    - Antes de dar a partida no motor, assegure-se de que baixou o implemento ate o solo.

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    - Quando realizar manobras faa-o sentado a partir do respectivo posto de conduo

    (banco).

    - Antes de arrancar com o trator, assegure-se que no tenha ningum na frente ou atrs do trator.

    - Nunca de partida em locais fechados, assegure-se que tenha uma boa ventilao, pois os gases

    emitidos so prejudiciais sade a podem ser ate mortais.- Soltar lentamente a embreagem: soltar a embreagem demasiadamente rpida, especialmente ao

    sair de uma vala, terrenos lamacentos ou ao subir um declive, pode

    fazer com que o trator capote. Pise imediatamente a embreagem e pise firme os pedais dos freios

    (conjugado) se as rodas dianteiras comearem a levantar. Se o implemento estiver levantado, abaixe

    o imediatamente.

    - Quando descer uma encosta, mantenha o trator engrenado. Jamais pise no pedal da embreagem

    nem ponha a alavanca de marchas em ponto morto (banguela) em descidas. Use a mesma marchaque usaria para subir a encosta.

    - No salte ou sair do trator com ele em movimento.

    - Evite fazer curvas em alta velocidade.

    - Se tiver que de conduzir em terrenos inclinados, conduza o trator a uma velocidade.

    moderada (reduzido), especialmente se tiver que fazer curvas.

    - Quando estiver conduzindo, no apoie os ps sobre os pedais de freio ou de embreagem.

    - Ao remover os cabos da bateria remova sempre o negativo primeiro para assegurar se de no

    provocar um curto-circuito com a massa atravs da chave.

    - Desligue o motor no abastecimento.

    - USE SEMPRE O CINTO DE SEGURANCA

    - Nunca leve passageiros no trator, nem mesmo na cabine, a no ser que esta possua o assento

    prprio para um passageiro.

    - No permita pessoas prximas ao trator quando estiver trabalhando com implementos que usem a

    TDP.

    - Legislao sobre tratores: abaixo segue a Resoluo do CONTRAN, no tocante a

    legislao pertinente a locomoo de tratores agrcolas.

    - Sempre que trabalhar com pulverizadores, usar o EPI.

    Art. 144.O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento automotor destinado

    movimentao de cargas ou execuo de trabalho agrcola, de terraplanagem, de construo ou de

    pavimentao s podem ser conduzidos na via pblica por condutor habilitado nas categorias C, D

    ou E.

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    Independentemente de dimenses, capacidade, peso prprio ou peso bruto total do

    veculo. J quanto ao registro e licenciamento, apesar de ser um veculo automotor, cujas

    exigncias so obrigatrias (porque os Arts. 120 e 130 estabelecem que os automotoresdevem ser

    registrados ... licenciados), tratado de forma excepcional pelo Art. 115, 4 do CTB, o qual prev

    que tais veculos so sujeitos ao registro e licenciamento, devendo receber numerao especial.

    Essa sujeio muito relativa e podemos afirmar que no tratada como uma exigncia rigorosa,

    at pela dificuldade que existe, com relao s mais antigas, em se comprovar sua propriedade

    pela falta de nota fiscal para primeiro registro.

    Quanto aos equipamentos obrigatrios, a Resoluo 14/98 do Contran prev a necessidade

    de faris, lanternas (piscas, freios), pneus (exceto nos de esteiras, obvio!), e silencioso do motor. As

    regras de circulao a serem obedecidas so as mesmas de qualquer veculo. O trnsito por

    acostamentos pode ser considerado irregular se no for expressamente autorizado, e no leitocarrovel das rodovias de pista simples no poderia estar abaixo da metade da velocidade

    mxima.

    Fonte:http://jus.uol.com.br/revista/texto/7889/tratores. Acessado em 25/05/2011.

    3.0 IMPLEMENTOS AGRCOLAS

    Introduo

    O preparo do solo surge da necessidade de se dar melhores condies para que a cultura que

    se deseja implantar venha a desenvolver-se de forma adequada. Assim, busca-se com o preparo do

    solo, propiciar um ambiente favorvel germinao, crescimento, desenvolvimento e produo de

    uma determinada cultura, melhorando as condies do solo, quanto sua capacidade de absoro,

    seu arejamento, sua reteno de gua e sua fertilidade.

    Tais condies podero ser obtidas a partir do momento em que atravs de um preparo do

    solo, sejam feitas as operaes de forma correta, onde sero controladas as ervas daninhas que

    concorrero com a cultura em termos de luminosidade, umidade, nutrientes e espao.

    O preparo de forma errnea acarreta problemas, de tal forma que mesmo os solos mais

    frteis podem se tornam improdutivos. Os problemas de um mau preparo do solo so trazidos pela

    sua desestruturao, a qual proporciona dificuldades de desenvolvimento radicular da planta,

    encharcamento rpido e formao de uma camada de solo compactada a uma determinada

    profundidade, chamada p de arado ou p de grade. Esses fatores facilitam o processo de

    eroso e dificultam o desenvolvimento da cultura.

    http://jus.uol.com.br/revista/texto/7889/tratores.%20Acessado%20em%2025/05/2011http://jus.uol.com.br/revista/texto/7889/tratores.%20Acessado%20em%2025/05/2011http://jus.uol.com.br/revista/texto/7889/tratores.%20Acessado%20em%2025/05/2011http://jus.uol.com.br/revista/texto/7889/tratores.%20Acessado%20em%2025/05/2011
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    O p de arado surge pela passagem do arado sempre a uma mesma profundidade de trabalho

    ao longo dos anos. Sua formao faz com que o solo diminua sua capacidade de absoro de gua e

    reteno da mesma, saturando-se, j que a gua impedida de atingir as camadas mais profundas.

    O uso excessivo de gradagem tambm faz com que o solo fique totalmente desestruturado

    na sua parte superficial, ocasionando menor aerao e menor capacidade de absoro e reteno degua.

    Podemos dividir o preparo do solo em duas partes:

    Preparo primrio so as operaes iniciais da camada do solo na qual se desenvolvero

    as plantas, objetivando uma condio fsica e qumica melhor para o crescimento e

    desenvolvimento das plantas. Essa operao, normalmente, executada por arados, escarificadores,

    grades aradoras, etc.

    Preparo secundrio

    refere-se ao nivelamento e destorroamento da camadade solo que j sofre o preparo primrio, a afim de que se tenha facilitada semeadura; os

    equipamentos utilizados nesta fase podem ser grades niveladoras, rolos destorroadores, enxadas

    rotativas, etc.

    3.1 CLASSIFICAO DAS MQUINAS E IMPLEMENTOS DE PREPARO DO SOLO

    Podemos classificar as maquinas e implementos da seguinte forma:

    A) quanto fonte de potncia:

    trao animalutilizam como fonte de potncia , animais de trao

    trao mecnicautilizam como fonte de potncia, motores

    B) quanto do engate fonte de potncia:

    de arrastoacoplamento fonte de potncia ocorre atravs de um nico ponto.

    montados - a unio do implemento fonte de potncia (trator) feita pelo sistema de trs

    pontos.

    Semimontados este acoplamento d-se atravs dos dois braos inferiores de sistema de

    engate de trs pontos, sendo que a parte traseira do equipamento sustentada por duas ou

    mais rodas.

    C) quanto aplicao

    Mquinas e implementos para preparo primrio do solo: so aqueles destinados a realizao

    das operaes iniciais de mobilizao do solo. Como exemplo, arados, as grades aradoras,

    escarificadores e subsoladores.

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    Mquinas e implementos para preparo secundrio do solo: so equipamentos cuja funo

    principal e nivelar e destorroar o solo mobilizado anteriormente. Como exemplo, grades

    niveladoras, enxadas rotativas.

    Mquinas e implementos para sistematizao e conservao do solo: so as mquinas e

    implementos agrcolas utilizados para realizao dos trabalhos complementares de preparodo solo, que vem, em muitos casos, tambm visar a conservao do mesmo. Como exemplo,

    sulcadores, as laminas, os rolos compactadores, etc.

    Arados

    Sua funo realizar as funes primrias do preparo do solo, bom como controlar as

    plantas que concorrero com a cultura a ser implantada em termos de espao, fertilidade, umidade e

    luminosidade, e propiciar ao solo melhores condies de aerao, infiltrao, armazenamento degua e homogeneizao da fertilidade. Os arados podem ser classificados segundo vrios aspectos,

    a seguir:

    a) Quanto ao tipo:

    Arados de aivecas: constitudo por relha, aivecas e costaneira, fixadas a uma coluna,

    devendo apresentar faco ou sega circular.

    Arados de discos: constitudo por discos e cubos fixados a uma coluna,

    possuindo roda estabilizadora.

    b) Quanto fixao:

    Independentes: so arados cujo corpo acoplado, individualmente, ao chassi,

    formando um ngulo horizontal com a direo de deslocamento e ngulo vertical

    diferente de zero.

    Interdependentes: so arados compostos de um conjunto de discos, formando ngulo

    horizontal com a direo de deslocamento e ngulo vertical igual zero.

    c) Quanto reversibilidade

    Arado fixo: arados no quais os corpos de arado so fixos, movimentando a leiva

    apenas para a direita.

    Arado reversvel: arado no quais os corpos de ardo so reversveis, movimentando a

    leiva tanto para a direita quanto para a esquerda.

    Arados de Aivecas

    Arados de aivecas so caracterizados por uma superfcie torcida, denominada aiveca, a qual

    responsvel pela elevao, toro, fraturamento e queda com inverso parcial da leiva

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    previamente cortada pela relha. So formados basicamente pela relha, aiveca, sega rastro, coluna e

    chassis.

    Relha este componente tem por finalidade realizar o corte transversal da leiva de

    solo e iniciar a elevao desta;

    Aiveca tem por finalidade realizar em alguns casos o corte vertical e completar areverso da leiva de solo.

    Segaeste elemento quem realiza o corte vertical da fatia de solo a ser invertido, ela

    tem a finalidade de cortar a vegetao, quando existe uma grande quantidade de

    cobertura vegetal no solo a ser preparado.

    Rasto o componente responsvel pela estabilidade do arado. Ele arrastado na

    parede do sulco, equilibrando as foras do implemento.

    Colunatema finalidade de prender as outras partes no chassi.Chassisa funo prender vrios rgos ativo, para que possam ser dimensionados

    para tratores de diversas potencias.

    Mecanismos de seguranapara evitar a quebra dos componentes do arado de aiveca,

    existe um fusvel ou m olas que evitam cargas elevadas no implemento no sentido de

    no danifica-los.

    Tipos de arados aivecas

    Arados de discos

    O arado de disco e formado pelos discos, cubo e coluna. E acoplado ao trator por meio dos

    trs pontos. Os discos so em nmeros e tamanhos diferentes, apresentando o formato de uma

    calota esfrica, sendo sua funo promover o corte, elevao e a mobilizao lateral da leiva.

    Podem ter a borda lisa ou recortada, neste caso, para facilitar o corte de restos vegetais que se

    encontrem sobre a superfcie do terreno.

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    A escolha do tipo e tamanho dos discos depende do tipo de solo e a quantidade de matria

    vegetal sobre o terreno; para solos arenosos so indicados os discos lisos. J para solos mais duros,

    com razes ou restos de culturas so indicados os discos com borda recortada por apresentarem

    maior penetrao no solo.

    Junto a face interna do disco, encontram-se os limpadores de discos, de formato semelhantede uma aiveca, cuja funo e limpar o acumulo de solo nos discos e complementar o giro que a

    leiva deve sofrer para que sua inverso parcial seja mais adequada. Na parte posterior do arado,

    encontra-se a roda estabilizadora, que e um disco plano com a borda afiada deslocando-se pelo

    ultimo sulco.

    Ela tambm tem a funo no seguinte sentido: levantando-se a roda estabilizadora, diminui-

    se a presso ou peso sobre ela e aumenta a presso sobre os discos forando-os a um maior

    aprofundamento. Esse efeito e similar a suco vertical dos arados de aiveca, o que e obtidodiminuindo-se a presso sobre a roda que se encontra unida ao parafuso regulador desta roda.

    Os arados de discos podem ser fixos ou reversveis. Nos fixos a leiva de terra e jogada

    apenas para o lado direito e possibilita apenas um sentido de arao. Nos arados reversveis a leiva e

    jogada tanto para a direita quanto para a esquerda, dependendo apenas que o operador ao manobrar

    o trator, desloque o corpo do arado no sentido inverso.

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    Arado subsolador

    Um equipamento muito utilizado atualmente o subsolador. Subsolagem uma operao

    de preparo do solo que serve para romper e/ou quebrar camadas compactadas formadas nas

    camadas inferiores do solo, causados pelo intenso cultivo das culturas, utilizando cada vez mais

    mquinas pesadas e maiores, de forma a diminuir o tempo gasto nas operaes agrcolas.

    Camada compactada ou adensada; ao no sistema radicular;

    O subsolador recomendado apenas quando houver uma camada muito endurecida, em

    profundidades no atingidas por outros implementos. Para melhorar a penetrao no solo, alguns

    subsoladores permitem a regulagem de inclinao das hastes, sendo outros fixos.

    Os resultados obtidos com a subsolagem no so duradouros se houver trafego intenso

    posteriormente, variando de acordo com a densidade, umidade, textura do solo e o numero de

    operaes agrcolas subsequentes subsolagem. A subsolagem a primeira operao de preparo do

    solo realizada pelos agricultores, normalmente. Entretanto, o elevado nmero de passagens

    subsequentes de tratores e implementos, tem feito com que a resposta do solo subsolagem seja

    pequena, s vezes at mesmo negativa. Contudo tem sido uma prtica relevante no preparo do solo

    uma vez que aumenta a infiltrao de gua, evita a eroso, diminui os gastos com tempo,

    combustvel, implementos, favorece a penetrao das razes, quebra a camada compactada evitando

    a formao do chamado efeito plstico, etc.

    Existem vrios tipos de subsoladores com diferentes tamanhos e nmeros de hastes. O

    subsolador opera a uma profundidade superior a 30 cm, por isso, as hastes so mais reforadas,

    exigindo um esforo de trao maior, ou seja, um trator mais potente e mais robusto. Vrios autores

    recomendam a subsolagem em intervalos de trs a cinco anos e somente quando a compactao

    subsuperficial do solo exigir este tipo de tratamento, pois, caso contrrio, poder ocorrer prejuzos

    ao solo, ao invs de benefcios.

    Os subsoladores podem ser de engate de trs pontos, arrasto, via controle remoto.

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    Grades Aradoras e grades niveladoras

    o mtodo mais utilizado no Cerrados. As grades aradoras intermedirias ou

    pesadas realizam, numa s operao, a arao e a gradagem. O perfil do solo preparado pela

    maioria das grades aradoras superficial, da ordem de 10 cm a 15 cm de profundidade. A estrutura

    superficial do solo apresenta-se extremamente fina e frgil. O solo preparado constantemente com

    esse implemento apresenta ntida descontinuidade entre o perfil preparado e o solo imediatamente

    abaixo. O corte superficial e a presso dos pneus do trator e dos discos da grade sobre o solo

    adensam a sua camada subsuperficial, resultando na formao do p-de-grade, com 5 cm ou mais de

    espessura, dificultando o crescimento das razes e favorecendo a eroso laminar.

    P de grade

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    Normalmente, so necessrias duas passagens de grade aradora no preparo do terreno. Em

    alguns casos, a segunda gradagem substituda por uma ou duas gradagens leves. Em todos os

    casos, a tendncia a formao de uma superfcie ainda mais pulverizada e de um p-de-grade

    mais denso, que varia de acordo com o nmero de passadas do implemento e o teor de umidade do

    solo. Na superfcie pulverizada pode originar-se uma camada endurecida de 2 cm a 3 cm deespessura, prejudicando a emergncia das plntulas e a infiltrao da gua no solo.

    O trabalho com grades aradoras requer uma marcha mais lenta, originando uma velocidade

    em torno de 5 a 6 km/h.

    Normalmente as grades aradoras so tracionadas via barra de trao e usam o controle

    remoto para que possa moviment-las, uma vez que so excessivamente pesadas para serem

    levantadas do solo atravs dos trs pontos.

    Dentre as utilidades das grades, podemos destacar a incorporao deadubos(orgnicos/qumicos), enterrio de sementes dispostas a lano, destorroamento,

    desmatamento, nivelamento do terreno, eliminao de plantas daninhas,etc.

    Existem diferentes tipos de grade de discos e dentes, cabendo ao produtor identificar qual

    ser mais til ao seu terreno, levando-se em conta a potncia requerida pelo implemento para se

    adequar ao trator adquirido.

    Semeadoras

    A semeadura consiste em colocar a semente no solo, de forma correta para que

    encontrem condies favorveis no solo para crescerem saudveis e produtivas. Realizada de forma

    manual ou com o auxilio de matracas, antigamente, hoje em sua quase totalidade a operao de

    semeadura e adubao feita de forma mecanizada com as semeadoras-adubadoras.

    As cinco funes principais de uma semeadora-adubadora so:

    1. abrir os sulcos de fertilizantes e sementes no solo;

    2. dosar o fertilizante e as sementes;

    3. localizar(depositar) o fertilizante e as sementes no sulco;

    4. cobrir as sementes;

    5. firmar o solo em torno das sementes.

    O cumprimento de todas essas etapas mencionadas e essencial para que se obtenha um bom

    estande de semeadura e um desenvolvimento satisfatrio das plantas, principalmente a dosagem e o

    espaamento entre plantas na linha de plantio, pois dela depende a explorao de gua, nutrientes e

    a luz incidida sobre cada planta. A dosagem das sementes a funo que mais distingue os

    vrios tipos de semeaduras de preciso Nas plantadoras de plantio direto temos a frente dos

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    sulcadores, discos especficos, com finalidade de cortar a palhada ou mesmo o capim dessecado

    com herbicida.

    Esquema prtico de semeadura de sementes gradas:

    - os discos especficos cortam os restos de culturas, palhadas, capim seco; logo em seguida vem o

    abridor de sulcos, devidamente regulado na profundidade desejada para cada tipo de cultura, para

    que ocorra uma tima germinao e emergncia das plntulas; se eles forem colocadas muito rasas

    ou muito fundas podem no germinar; imediatamente aps vem o distribuidor de fertilizantes e o

    distribuidor de sementes; aps vem as rodas de compactao para causar uma leve presso nas

    sementes assim como retirar o ar existente entre as sementes e o solo.

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    O nmero de plantas por hectare o principal responsvel pela produtividade final da

    lavoura, sendo assim, o momento principal de todo o sucesso ou fracasso na hora do plantio, nesta

    hora que devemos adequar o nmero certo de plantas por hectare.

    Este o principal ponto a ser estudado nesta parte da matria, chamar a ateno de vocs,

    futuros tcnicos em agropecuria para a importncia da regulagem de uma plantadora no final dalavoura. Vamos pegar como exemplo a cultura do milho.

    Primeiramente, o produtor ou tcnico dever fazer um planejamento da cultura, tomando por

    base:

    - Tamanho da rea a ser cultivada;

    - O perodo de plantio em que resultar no melhor desempenho de seus materiais e a

    produtividade final;

    - O rendimento de seus equipamentos de plantio ( plantadoras e tratores);- Qual a equipe disponvel de trabalho;

    - O manejo na preparao do solo, da cobertura, etc.

    - Com estes dados em mos que podemos determinar a capacidade de plantio em ha/dia.

    A manuteno geral da plantadora antes de se iniciar o plantio essencial porque no

    plantio que pequenos erros se transformam em grandes problemas, ou seja, checar is elementos de

    corte e de depsito de adubo, engrenagens, correntes de transmisso, discos de corte no carrinho da

    semente, os limitadores de profundidade, os compactadores, as mangueiras condutoras de adubo e

    semente, os distribuidores de adubo e semente, os discos indicados para cada tamanho de semente.

    Cada plantadora e por conseguinte cada produtor tem seu mtodo de regulagem.

    Abaixo vamos destacar algumas regulagens mais importantes:

    Discos e anisestes elementos devem ser escolhidos de acordo com a

    indicao na etiqueta da semente e do fabricante da semente;

    Um teste prtico deve ser realizado para confirmar a sugesto indicada pelo produtor da

    semente. De posse do disco indicado e de uma pequena amostra de sementes:

    - Escolhe-se o anel com friso ou liso (se for semente redonda ou chata);

    - Escolhe-se duas sementes menores;

    - Verificar se as duas cabem no mesmo furo (checagem de provveis duplas);

    - Escolher as sementes maiores;

    - Verificar se elas passam com alguma folga pelos furos (checagem de provveis falhas na linha de

    plantio).

    Na maioria das propriedades rurais predominam as plantadoras que possuem sistemas de

    distribuio a discos horizontais, as quais utilizam discos rotativos perfurados. Para cada peneira de

    sementes e nmero de sementes por metro linear, h um disco adequado. O produtor dever estar

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    atento, pois mesmo que ele utilize a mesma cultivar ou hbrido plantada no ano anterior e a mesma

    peneira, as sementes podem ter variaes de tamanho e formato, exigindo uma nova regulagem da

    plantadora e uma escolha criteriosa do disco e do anel.

    A escolha das engrenagens e suas combinaes (que so as responsveis pela

    distribuio do nmero de sementes e, da quantidade de adubo na linha de plantio), deve ser a deforma mais aproximada da recomendao do nmero de sementes por metro linear. O manual de

    operao traz uma boa noo destas combinaes.

    no campo que devemos testar ou efetuar a regulagem final e definitiva, observando a

    quantidade de sementes por metro, a distribuio entre elas, a profundidade e a uniformidade desta

    profundidade, geralmente em torno de 3 a 5 cm em solos pesados, e em torno de 5 a 8 cm em solos

    mais leves arenosos, a fim de garantir a emergncia das plantas ao mesmo tempo. Alm da semente,

    devemos dar ateno, no mesmo grau de importncia, a profundidade e local de deposito do adubona linha de plantio, que deve ser de 5 cm ao lado e abaixo da semente.

    O fertilizante deve estar abaixo e ao lado da semente, evitando assim o efeito de salinizao

    e provvel reduo do poder germinativo e emergncia destas sementes. Vale ressaltar que o adubo

    usado nas plantadoras deve ser granulado para que tenha uma perfeita eficincia na cada, pois o

    farelado, na maioria das vezes acaba por formar uma camada nos condutores alterando a quantidade

    desejada.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

    BERETTA, C., C. Trao animal na agricultura. So Paulo: Nobel,1988.

    CAMPOS, S.H.C. Mecanizao agrcola. Instituto Federal de educao, cincia e tecnologia. Setor

    de Ensino a Distncia Barbacena-MG, Apostila: 85p. 2011.

    TOURINO,M. C. C., Mquinas e Tcnicas para Semeadura e aplicao de Insumos , UFLA,

    2008.

    SALVADOR, N. Qualificao profissional, Mquinas e tcnicas para manejo do solo e cultivo,

    UFLA, 2008.

    Disponvel: www.ruralnews.com.br. Acesso em 19/11/2012