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Trauma hepático

Trauma hepático. Pista diagnóstica: evidência de lesão parenquimatosa irregular associada a hemorragia intra e perihepática Lobo direito: 75% 2ª víscera

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Trauma hepático

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Trauma hepático

• Pista diagnóstica: evidência de lesão parenquimatosa irregular associada a hemorragia intra e perihepática

• Lobo direito: 75%• 2ª víscera mais afetada no trauma* Maioria dos hematomas subcapsulares são iatrogênicos pós-biópsias• Suspeitar: dor, sensibilidade, rebote +, defesa,

hipotensão, hematêmese/melena (hemobilia), icterícia. Lab: de Br e FA

Melhor exame: TC- S = 100%- E = 94%

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Trauma hepático – achados na TC

• Lacerações: – Simples: lesão hipodensa linear solitária;– “Estrelada”: lesões hipodensas lineares ramificadas

(paralela aos ramos da veia porta ou hepática)– Superficial: < 3cm; profunda: > 3cm

• Hematoma: parenquimatoso x sucapsular (formato lenticular)– Não coagulado (menos tempo): hiperdenso em relação ao

parênquima hepático não contrastado e hipodenso em relação ao contrastado

– Coagulado: mais denso que o não coagulado

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Hemorragia ativa: área focal de atenuação de contraste em fase arterial.Se persistir: falha no tratamento conservador

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Tratamento

• Graus I – III– Geralmente é clínico (monitorar com hematócrito)

• Grau IV – VI (avulsão hepática)– Intervenção cirúrgica no caso de choque e

peritonite– Embolização para extravasamento ativo

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Caso clínico

• - JCC, sexo masculino.• - Vítima de acidente automobilístico• - Dor Abdominal

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• Conduta clínica: Optado por tratamento conservador das lesões hepáticas, com acompanhamento clínico e controle de hematócrito.

• 06 dias após o trauma:• Paciente evolui estável, porém apresentando pico febris.• Solicitado exame para controle das lesões hepáticas e

pesquisa de coleções abdominais.

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Trauma hepático – outros achados

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TRAUMA PANCREÁTICO

• ANATOMIA DO PÂNCREAS

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TRAUMA PANCREÁTICO

• Características Gerais:• Alargamento da glândula, parênquima heterogêneo,

coleção de fluido peripancreático, história de trauma;

• Tipos de lesão:• Pancreatite aguda• Lacerações profundas• Contusões• Fratura com ruptura do ducto

História de trauma, dor no abdome

superior, vômito pós-

prandial, distensão

abdominal;

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TRAUMA PANCREÁTICO

• Trauma penetrante- Tiro (45%), Contuso (37%), Facada (18%);

• Epidemiologia- Trauma pancreático é incomum – 3 a 12% de todas as lesões abdominais;

• Mais frequentemente ocorre em homens (69%)!!!• Crianças- maior transmissão de energia, e menor

quantidade de gordura peripancreática;• Mortalidade (20%), Morbidade 42%, principalmente

se associação com lesões no fígado ou no intestino (>80%);

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TRAUMA PANCREÁTICO

• ERCP- QUANDO INDICAR?• TC ou RM indicaram lesão pancreática;• Forte suspeição clínica de lesão ductal;• Vantagens:• Direcionar reparo cirúrgico apropriado;• Colocação de stents;

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TRAUMA PANCREÁTICO

•ACHADOS RADIOGRÁFICOS - ERCP

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TRAUMA PANCREÁTICO - TC

• Exame de imagem de primeira linha em pacientes com trauma agudo;

• É mais acurada para detectar coleções fluidas extrapancreáticas, lacerações pancreáticas ou fraturas

• Trauma abdominal contuso- imagens geralmente obtidas na fase portal (60-70s após a injeção do contraste iodado), idealmente com secções de 5mm;

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TRAUMA PANCREÁTICO

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TRAUMA PANCREÁTICO

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TRAUMA PANCREÁTICO

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TRAUMA PANCREÁTICO

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TRAUMA PANCREÁTICO

• ACHADOS US- Achados da US e TC na pancreatite traumática podem ser similares ao de uma pancreatite não traumática, não é tão sensível quanto a TC no diagnóstico de lesão aguda;

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TRAUMA PANCREÁTICO

• DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS• Choque Pancreático;• Hematoma duodenal intramural com ou sem

ruptura duodenal.

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TRAUMA PANCREÁTICO

• TRATAMENTO• Graus 1 e 2- conservativo- nutrição parenteral,

somatostatina ou octreotide, endoscopia com stent pancreático;

• Graus 3 e 4- Cirurgia dentro de 24h, trauma penetrante geralmente requer laparotomia exploradora, drenagem cirúrgia, pancreatectomia parcial, elevação dos níveis séricos de amilase e aumento do tamanho do cisto são indicações de cirurgia.

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TRAUMA DUODENAL

• ANATOMIA DO DUODENO:

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TRAUMA DUODENAL• EPIDEMIOLOGIA: Quarta injúria orgânica mais comum em

crianças, representa de 2 a 10% de todas as injúrias sangrantes;• Mecanismos de lesão- desaceleração, grave compressão

anteroposterior contra a coluna, menos comuns: lesões por esporte, quedas;

• QUANDO PENSAR?• Criança com trauma contuso em região mesogástrica, adultos em

acidentes automobilísticos;• CLÍNICA – Sinais e sintomas mais comuns – náuseas, vômitos, dor

abdominal;• TRAUMA PANCREÁTICO E DUODENAL – COEXISTÊNCIA É

COMUM: 50-98%

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TRAUMA DUODENAL

• CONTUSÃO- Edema ou hematoma na parede duodenal, gás intramural, espessamento focal da parede duodenal (>4mm);

• PERFURAÇÃO- Extravazamento do contraste na região retroperitoneal, gás extraluminal, descontinuidade da parede duodenal;

• EM AMBOS- Possíveis achados: Fluido ou hematoma na região retroperitonial, infiltração do tecido gorduroso retroperitonial, transecção pancreática.

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• Exames recomendados:• CETC• UGI

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TRAUMA DUODENAL

• ACHADOS NA TC: • NECT: Aumento da densidade no hematoma

intramural, pneumoperitôneo e presença de fluido/ar no espaço pararrenal anterior;

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• UGI: Upper Gastrointestinal Series

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