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MARIANA DA SILVA 1 TEN MED NEUROCIRURGIA

traumatismo cranio encefaliuco

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Page 1: traumatismo cranio encefaliuco

MARIANA DA SILVA

1 TEN MEDNEUROCIRURGIA

Page 2: traumatismo cranio encefaliuco

TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICODEFINIÇÃO:Define-se como TCE toda e qualquer lesão

que envolva anatomicamente desde o couro cabeludo até o parênquima encefálico.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOEPIDEMIOLOGIA:Aproximadamente 1,6 milhão atendimentos por

TCE ocorrem por ano;Desses cerca de 500.000 são de Lesões Cerebrais

Traumáticas;Dos 500.000 atendimentos, 80% são de lesões

leves e 20% de lesões moderadas a graves;A taxa de mortalidade das lesões moderadas e

graves são de 10% e 30% respectivamente;Dos pacientes que sobrevivem, entre 50% a 90%

apresentam algum tipo de lesão neurológica permanente;

O TCE é responsável por 50 % das mortes por trauma

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOEPIDEMIOLOGIA:O paciente com TCE tem 32,8% de probabilidade de

apresentar outrotraumatismo associado que possa contribuir com o

resultado final;As colisões automobilísticas consistem na principal

causa de TCE no indivíduo com idade inferior a 65 anos;

Nos idosos, as quedas constituem a principal causa de TCE;

Tem crescido, no Brasil principalmente, o TCE por ferimento por arma de fogo;

A maneira como o caso é conduzido desde os primeiros momentos após o acidente influi grandemente no resultado final;

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOANATOMOFISOPATOLOGIA:Mecanismo do TCE: As forças de impacto e inercial, quando aplicadas ao

crânio, podem gerar deformações (compressão, tensão e/ou cisalhamento).

As forças de impacto são responsáveis por efeitos locais na superfície. Ex.: laceração do couro cabeludo, fratura do crânio, hematoma epidural, etc.

As forças inercial determina efeitos difusos. Ex.: contusões, hematoma subdural e lesão axonal difusa.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOANATOMOFISIOPATOLOGIA:LESÃO CEREBRAL PRIMÁRIA: ocorre no

momento do trauma (trauma direto no encéfalo associado com lesões vasculares). Ex.: contusões, lacerações e lesão axonal difusa (LAD).

LESÃO CEREBRAL SECUNDÁRIA: é determinada por processos complicadores, que se iniciam no momento do trauma,

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOCLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES:Lesões focais: lesões do escalpo, fraturas de

crânio, contusões cerebrais, hematomas intracranianos, etc.

Lesões difusas: LAD, lesão cerebral hipóxica, inchaço cerebral difuso e hemorragias petequiais múltiplas cerebrais.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOCLASSIFICAÇÃO DO TCE:Aberto: há exposição (rompimento) da

Dura Máter ou parênquima.Fechado: outras entidades.Grave: escore de Coma de Glasgow (ECG)

for igual ou menor que 8.Moderado: ECG acima de 9.Leve: quando não altera a ECG.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOPRINCIPAIS LESÕES:– Lesão do couro cabeludo: Escoriações Contusão Equimose Laceração

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOPRINCIPAIS LESÕES:– Fraturas de crânio: Fratura linear Fratura de convexidade ou de base posterior Fratura de base média Fratura de base anterior– Fratura em afundamento Fechado Aberto

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOPRINCIPAIS LESÕES:– Contusão Cerebral– Hemorragias: Hematoma epidural Hematoma subdural Hematoma subaracnóide Hematoma intracerebral

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOPRINCIPAIS LESÕES:– Concussão Cerebral– Lesão Axonal Difusa (LAD)– Lesão Cerebral Hipóxica (LCH)– Edema Cerebral– TCE por agentes penetrantes

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOOBS:O encéfalo auto-regula o fluxo sanguíneo que

recebe em situações de estresse fisiológico;O fluxo é praticamente constante, só começa a

diminuir quando a pressão arterial média (PAM) cai para abaixo de 60mmhg.

PAM = PA diastólica + 1/3 pressão de pulso PP = PA sistólica – PA diastólicaO fluxo sanguíneo para o cérebro é medido pela

perfusão cerebral (PPC): PPC = PAM – PIC, onde PIC significa Pressão Intracraniana.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOFATORES SISTÊMICOS QUE PODEM LEVAR À

LESÃOSECUNDÁRIA:– Hipóxia Hipercapnia e hipocapnia Anemia Hipotensão– Hipoglicemia e hiperglicemia– Convulsões– Edemas– Hematomas

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOHIPERTENSÃO INTRACRANIANA:Doutrina Monro-Kellie: crânio como caixa

rígida que contém o encéfalo,o LCF e o sangue. Se um aumenta, os outros dois devem diminuir para compensar, uma vez que o volume é fixo.

Aumento da PIC prejudica bastante a perfusão cerebral.

Fenômeno de Cushing: aumento significativo da PA com bradicardia que podem ocorrer com aumento importante da PIC.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOOBS: postura motoras anormais acompanham

aumentos da PIC. Decorticação: flexão das extremidades

superiores e extensão com rigidez das inferiores. Ocorre a nível de diencéfalo.

Decerebração: extensão de todas as extremidades com pronação dos membros superiores. Ocorre a nível de mesencéfalo.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOSINAIS DE ALERTA DE PISSÍVEL AUMENTO

DA PIC E DE HERNIAÇÃO:Perda de 02 pontos na Escala de Coma de

Glasgow.Pupilas não reativas ou lentas.Desenvolvimento de hemiplegia ou

hemiparesia.Fenômeno de Cushing.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOQUADRO CLÍNICO:Concussão Cerebral: há alterações na função

neurológica, a mais comum é a perda de consciência, sem lesão intracraniana ao realizar TC. Pode haver também déficit de memória: amnésia anterógrada e retrógrada.

Fraturas: rinorréia, otoliquorréia, equimose periorbital (olhos de guaxinim) e equimose na região retroauricular sob o mastóide ( sinal de Batlle).

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOQUADRO CLÍNICO:Hematomas: Epidural: curto período de perda de

consciência, recobra a consciência e, em seguida, rápido rebaixamento do nível de consciência.

Subdural: cefaléia, distúrbios visuais, alteração da personalidade, disartria, hemiparesia ou hemiplegia.

Intracerebral: convulsões e aumentos importantes da PIC.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOBIOMECÂNICA:Considerações acerca do mecanismo da lesão.

Observação da cena ou relato de testemunhas. Relatar para o hospital de referência.

ABORDAGEM INICIAL:A (airway): Manutenção das vias aéreas com

controle da coluna cervicalB (breathing): Respiração e ventilaçãoC (circulation): Circulação com controle da

hemorragiaD (disability): Incapacidade ou estado neurológico

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOAVALIAÇÃO NEUROLÓGICA:Escore da Escala de Coma de Glasgow (ECG): Abertura Ocular:– Espontânea _________4– À voz _________ ____3– À dor _________ ____2– Sem abertura ocular __1

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOAVALIAÇÃO NEUROLÓGICA:Escore da Escala de Coma de Glasgow (ECG): Melhor Resposta Verbal:– Apropriada/ orientado_____5– Confusa________________4– Inapropriada_____________3– Ininteligíveis____________2– Sem resposta verbal_______1

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOECG:Melhor Resposta Motora: Obedece a comando__________6 Localiza estímulo doloroso____5 Retira à dor_________________4 Decorticação________________3 Decerebração________________2 Sem resposta motora__________1

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOAVDN:– A = alerta– V = responde à estímulos verbais– D = responde à estímulos dolorosos– N = nenhuma resposta EXPOSIÇÃO/AMBIENTE:Pacientes com LCT freqüentemente

apresentam outras lesões, portanto todo o corpo da vítima deve ser examinado em busca de lesões graves com risco para a vida.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOTRATAMENTO:O tratamento adequado começa com

intervenções que obedeçam uma seqüência priorizando as lesões que comprometem a vida identificadas no exame primário.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOA – VIAS AÉREAS:Pacientes com TCE grave (ECG < 8) são

candidatos à intubação traqueal.Dificuldades: trismo, vômitos, sangramento,

edema traqueal, coluna cervical alinhada.Em pacientes agressivos, pode-se administrar

agentes bloqueadores neuromusculares (curarizantes) para facilitar o procedimento. Uso de lidocaína.

Ventilação com máscara de Venturi

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Manobra de Jaw Trust

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Manobra de Chin lift

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOB – RESPIRAÇÃO:Todos os doentes com suspeita de LCT devem

receber oxigêniosuplementar.A saturação de O2 (SaO2) deve ser mantida acima

de 95%.Se a hipóxia persistir o socorrista deve identificar

e tratar todas asprováveis etiologias (ex.: aspiração e pneumotórax).Utilizar a capnografia se disponível. (valor

normal: entre 35 e 45 mmhg).Ventilação assistida: 10 irpm para adultos, 20

irpm para crianças e 25 irpm para RN.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOC – CIRCULAÇÃO:Tratar a anemia e a hipotensão, visto que são importantes

causas de LCT secundária.O controle da hemorragia é essencial.Pressão direta e/ou curativos compressivos devem ser

aplicados em hemorragia externa com exceção de fraturas abertas ou por afundamento, uma vez que podem agravar a LCT e aumento da PIC.

Na ausência de sangramento externo significante, a presença de pulso

rápido e fraco, em vítima de trauma fechado, sugere hemorragia com risco de morte

Para preservar a PPC, deve-se manter a PA sistólica entre 90 e 100 mmhg.

Cuidado: sangramento, aumento do edema e da PIC.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOESTADO NEUROLÓGICO:Reverter e prevenir fatores que causem LCT

secundária.Grandes convulsões (grande mal) podem ser

tratadas com benzodiazepínicos IV (diazepam). Cuidado: hipotensão e depressão respiratória.

Colar cervical: para não prejudicar o retorno venoso, deve-se colocados com 02 dedos tocando o pescoço de folga.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOOBS:As manobras do RCP são válidas, visto que mantêm

a vida.O importante é estabilizar a coluna cervical.Adultos fazem hiperextenção, enquanto que as

crianças fletem o pescoço.Técnicas usadas para pôr a vítima na prancha: Rolamernto em bloco Cavaleira Kad ½ prancha + cavaleira

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICO

Rolamentoem bloco

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOEXAME SECUNDÁRIO:Palpação à procura de ferimentos,

depressões ou crepitações.Otoliquorréia (halo amarelado na gaze).O tamanho e a resposta pupilar devem se

avaliados.Exame do pescoço para identificar dor e

deformidades ósseas.Em paciente cooperativo, avaliar a função

motora.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOAVALIAÇÃO PUPILAR:Contribui para o diagnóstico diferencial entre os quadros

metabólicos e os originados por lesões estruturais do sistema nervoso.

As vias neurais de controle pupilar são altamente resistentes a alterações metabólicas.

Pupila dilatada e lentamente reativa = compressão do nervo óptico (III par craniano). Pode ser por edema, hematoma, etc.

Pupila dilatada não reativa = herniação uncal (porção do lobo temporal)

Pupilas irregulares e não reativas = lesão mesencefálica.Um dos critérios para morte encefálica é pupilas não

reativas

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOTRANSPORTE:Freqüência cardíaca, pressão arterial, saturação de CO2 e

Escala de Coma de Glasgow devem ser reavaliadas a cada 5 ou 10 minutos.Deve-se preservar o calor do corpo durante o transporte.Em geral, são transportados em posição supina pela

presença de outras lesões.Cuidado: embora elevar a cabeceira da maca (posição de

Trendelenburg reversa) possa diminuir a PIC, a PPC também pode

diminuir, principalmente se a elevação for mais de 30º.A comunicação por rádio deve incluir informações sobre:

mecanismo do trauma, ECG inicial, sinais vitais, outras lesões de gravidade e resposta ao tratamento.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICOHISTÓRICO:– O socorrista deve obter informações do

doente, dos familiares, ou detestemunhas.– Diabetes melittus, distúrbios convulsivos e

intoxicações que possamimitar uma LCT. EXAMES SERIADOS:– A, B, C, D e ECG devem ser repetidos com

freqüência.

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICO

Fraturas graves (acidenteautomobilístico) causando laceração dadura-máter e extrusão de tecido cerebral(seta). Houve disjunção da suturafronto-parietal (à direita) e fratura linearda convexidade do osso frontal.

Mesmo caso da fig. à E., após retiradado encéfalo. Fraturas cominutivas (emque o osso se quebra em váriosfragmentos) da base do crânio (frontale temporal direitos).

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1. TC de fratura em base anterior2. TC de fratura em base média3. TC de fratura em convexidade

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Hematoma epidural (ou extradural) em sua localização mais freqüente, a nível do lobo temporal, entre o osso e a dura-máter. Deve-se à ruptura da artériameníngea média (seta), geralmente por uma fratura do osso temporal, como a demonstrada na fig. à D. A artéria corre na face externa da dura, alojadanum sulca da tábua interna do osso. A fratura pode pinçar ou cortar a artéria, originando o hematoma.Hematoma subdural, situado entre a dura-máter e o cérebro, e visível por transparência através da dura (cor levemente azulada. O hematoma estáescapando pelo corte feito na dura pela serra usada para retirar a calota craniana. Os hematomas agudos são moles e de cor negra, constituidos por sanguerecém-coagulado. Devem-se à ruptura das veias da convexidade tributárias do seio sagital superior (bridging veins). No caso, a origem foi traumatismo porarma de fogo (ver página anterior). Hematoma subdural em cérebro de criança, mostrando a localização sobre a convexidade cerebral. O hematomasubdural em corte tem forma de lente, que pode ser côncavo-convexa, como neste exemplo, ou biconvexa em hematomas maiores. Comprimem o cérebropara baixo, causando hérnia de uncus (ver quadro).

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TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICO

Hematoma intracerebral traumático origina-se de ruptura de vasos intraparenquimatosos e égeralmente associado a contusões graves, como no presente exemplo. A contusão é notada pelainfiltração hemorrágica do córtex nas vizinhanças do hematoma e está na localização habitual (faceinferior do lobo frontal).

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1. TC de hematoma epidural2. TC de hematoma subdural3. TC de hematoma subaracnoide

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TC de hematoma intracerebral TC de contusões cerebrais bilaterais

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