14
Apostilas Concursos Jurdicos Copyright 2000/2007 Todos os direitos reservados CMP Editora e Livraria Ltda. www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). proibida a reproduªo desta apostila por qualquer processo eletrnico ou mecnico. 1 D DI I R RE EI I T TO O T TR RI I B BU UT T` `R RI I O O 0 0 1 1 I I n n t t r r o o d d u u ª ª o o a a o o D D i i r r e e i i t t o o T T r r i i b b u u t t Æ Æ r r i i o o 01.1 Direito TributÆrio Noıes Gerais Conceito de Direito TributÆrio: Direito TributÆrio Ø o ramo do Direito Pœblico que disciplina as relaıes entre o Estado e o particular no campo da imposiªo, fiscalizaªo e arrecadaªo de tributos (impostos, taxas, contribuiıes de melhoria, emprØstimos compulsrios e contribuiıes sociais). Autonomia do Direito TributÆrio: O Direito TributÆrio Ø considerado ramo autnomo do Direito, pois preenche os requisitos para ser considerado como tal uma vez que possui objeto prprio de estudo (disciplina dos tributos e relaıes jurdica a eles pertinentes), assim como princpios e institutos prprios. Instituto ! No direito, instituto consiste na disciplina integral de uma determinada relaªo jurdica. Princpio ! Princpio Ø uma proposiªo diretora, a qual todo desenvolvimento seguinte deve estar subordinado. O Cdigo TributÆrio Nacional: As principais regras sobre o Direito TributÆrio sªo encontradas na Constituiªo Federal e na Lei n” 5.172, de 25 de outubro de 1966, denominada Cdigo TributÆrio Nacional. Essa Lei adquiriu o status de lei complementar quando a Constituiªo de 67 passou a exigir tal instrumento legal para o fim de estabelecer normas gerais de Direito TributÆrio, dispor sobre conflitos de competŒncia nessa matØria, entre Uniªo, estados e municpios e regular as limitaıes ao poder de tributar. O Cdigo TributÆrio Nacional foi tambØm recepcionado pela Constituiªo Federal de 1988 como lei complementar (Constituiªo Federal, art. 146) e assim, apesar de lei ordinÆria em seu aspecto formal, o CTN hoje s pode ser revogado ou alterado por uma lei complementar.

TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Apostilas Concursos Jurídicos

Copyright 2000/2007 � Todos os direitos reservados à CMP Editora e Livraria Ltda. � www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). É proibida a reprodução desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico.

1

DDIIRREEIITTOO TTRRIIBBUUTTÁÁRRIIOO

0011

IInnttrroodduuççããoo aaoo DDiirreeiittoo TTrriibbuuttáárriioo

0011..11 �� DDiirreeiittoo TTrriibbuuttáárriioo

NNooççõõeess GGeerraaiiss Conceito de Direito Tributário: Direito Tributário é o ramo do Direito Público que disciplina as relações entre o Estado e o particular no campo da imposição, fiscalização e arrecadação de tributos (impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições sociais). Autonomia do Direito Tributário: O Direito Tributário é considerado ramo autônomo do Direito, pois preenche os requisitos para ser considerado como tal uma vez que possui objeto próprio de estudo (disciplina dos tributos e relações jurídica a eles pertinentes), assim como princípios e institutos próprios.

Instituto ! No direito, instituto consiste na disciplina integral de uma determinada relação jurídica.

Princípio ! Princípio é uma proposição diretora, a qual todo desenvolvimento seguinte deve estar subordinado.

O Código Tributário Nacional: As principais regras sobre o Direito Tributário são encontradas na Constituição Federal e na Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, denominada Código Tributário Nacional. Essa Lei adquiriu o status de lei complementar quando a Constituição de 67 passou a exigir tal instrumento legal para o fim de estabelecer normas gerais de Direito Tributário, dispor sobre conflitos de competência nessa matéria, entre União, estados e municípios e regular as limitações ao poder de tributar. O Código Tributário Nacional foi também recepcionado pela Constituição Federal de 1988 como lei complementar (Constituição Federal, art. 146) e assim, apesar de lei ordinária em seu aspecto formal, o CTN hoje só pode ser revogado ou alterado por uma lei complementar.

Page 2: TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Apostilas Concursos Jurídicos

Copyright 2000/2007 � Todos os direitos reservados à CMP Editora e Livraria Ltda. � www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). É proibida a reprodução desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico.

2

FFoonntteess ddoo DDiirreeiittoo TTrriibbuuttáárriioo Fontes Materiais: É o conjunto de fatos econômicos que acabam por ensejar a criação de uma legislação para atender a regulamentação tributária. Fontes Formais: Encontramos as fontes formais do Direito Tributário no conjunto de normas e estudos que incidem sobre os fatos e situações existentes. As fontes formais podem ser diretas ou indiretas. As fontes indiretas são a doutrina e a jurisprudência. As fontes diretas podem ser classificadas em principais (ou primárias) e fontes formais secundárias. 1) Fontes formais primárias: São as leis em sentido amplo, nas suas várias formas legislativas. Compreendem: a) a Constituição Federal e suas emendas; b) as leis complementares; c) as leis ordinárias; d) as leis delegadas; e) as medidas provisórias; f) os decretos legislativos; e g) as resoluções. 2) Fontes formais secundárias: São os atos normativos administrativos como os decretos regulamentares, regulamentos, circulares, instruções e normas complementares. Incluem-se ainda, os costumes administrativos e os convênios entre órgãos estatais.

RReellaaççããoo ddoo DDiirreeiittoo TTrriibbuuttáárriioo ccoomm OOuuttrrooss RRaammooss ddoo DDiirreeiittoo Direito Constitucional: O primeiro e mais importante ramo com que está relacionado o Direito Tributário é o Direito Constitucional. A Constituição, além de dedicar um capítulo inteiro ao sistema tributário, contém diversos princípios e limitações ao poder de tributar. Direito Civil: O Direito Civil, pelas normas que fornece para a sua aplicação e interpretação, guarda uma estreita relação com o Direito Tributário. O CTN, por exemplo, trata da restituição de tributos indevidamente pagos, preceito inspirado na figura do enriquecimento sem causa prevista no Código Civil. Direito Penal: O Direito Penal pune diversas condutas relacionadas com o Direito Tributário, como o contrabando, descaminho, sonegação e a apropriação indébita.

Page 3: TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Apostilas Concursos Jurídicos

Copyright 2000/2007 � Todos os direitos reservados à CMP Editora e Livraria Ltda. � www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). É proibida a reprodução desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico.

3

0011..22 �� PPrriinnccííppiiooss CCoonnssttiittuucciioonnaaiiss TTrriibbuuttáárriiooss

OO SSiisstteemmaa TTrriibbuuttáárriioo NNaacciioonnaall A idéia de sistema pressupõe uma estrutura lógica e organizada de elementos de tal sorte que a alteração em um deles causa uma modificação no todo. O sistema nacional tributário é pertinente às regras referentes aos tributos. Conforme disposto no art. 2º do CTN, o sistema nacional tributário deve ser entendido como o conjunto de instituições dotadas de poder conferido pelo Direito Tributário, de regras tributárias de caráter constitutivo ou interpretativo da legislação e, mesmo, de práticas tributárias aceitas pelos órgãos e entidades da Administração Pública, desde que, no seu relacionamento possam produzir efeitos na vida econômica das pessoas como conseqüências de ordem tributária. Encontramos as diretrizes do sistema tributário nacional na Constituição Federal (arts. 145 a 156) aplicando-se complementarmente as regras gerais do CTN. É no sistema constitucional tributário que encontramos os princípios e os limites ao poder de tributar.

PPrriinnccííppiioo ddaa EEssttrriittaa LLeeggaalliiddaaddee Princípio da Legalidade: Há um princípio constitucional geral que diz que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. A simples aplicação desse princípio leva à idéia de que ninguém seria obrigado a pagar tributo que não viesse antecedido de lei. Princípio da Estrita Legalidade: Acontece, entretanto, que esse princípio é reforçado em matéria de tributação. Daí surgiu o que os autores chamam de princípio da estrita legalidade. O princípio da estrita legalidade (art. 150 da Constituição Federal) diz que só a lei pode instituir ou aumentar tributo.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 150 � Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I � exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.

Exceções:

Conforme o art. 153, § 1º da Constituição Federal, os impostos sobre importação, exportação, IPI e IOF poderão ter suas alíquotas alteradas por ato do Poder Executivo (decreto).

Lei Complementar: Via de regra a lei para criar, extinguir, aumentar ou reduzir tributo é ordinária, mas há duas exceções, onde se é exigido lei complementar:

" empréstimo compulsório: pode ser instituído somente através de lei complementar;

Page 4: TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Apostilas Concursos Jurídicos

Copyright 2000/2007 � Todos os direitos reservados à CMP Editora e Livraria Ltda. � www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). É proibida a reprodução desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico.

4

" impostos provenientes da competência tributária residual da União (Constituição Federal, art. 154, I): tais impostos somente serão instituídos ou aumentados por lei complementar.

Medida provisória pode criar ou aumentar tributo? Teoricamente não poderia a medida provisória criar ou aumentar tributo, pois não é lei na acepção estrita do termo, uma vez que não resulta de processo legislativo, pois é editada pelo Presidente da República e apenas tem força de lei. Contudo, a Emenda Constitucional nº 32, de 11 de setembro de 2001, alterou a redação do art. 62 da Constituição Federal, trazendo a possibilidade de instituição ou majoração de tributo por medida provisória. Atualmente, portanto, pode a medida provisória criar ou aumentar tributo.

PPrriinnccííppiioo ddaa AAnntteerriioorriiddaaddee Noções Iniciais: Os tributos devem ser conhecidos com antecedência pelos contribuintes, possibilitando que estes possam planejar sua vida financeira com razoável antecedência. Assim, de acordo com o princípio da anterioridade, nenhum tributo pode ser cobrado no mesmo exercício financeiro em que foi instituído ou aumentado. Um tributo criado em agosto, por exemplo, terá que aguardar o mês de janeiro do próximo ano para ser cobrado.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 150 � Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: ................................................................................................................................................................ III � cobrar tributos: ................................................................................................................................................................ b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou:

Princípio da Anualidade:O princípio da anterioridade não deve ser confundido com o princípio da anualidade. O princípio da anterioridade sucedeu ao princípio da anualidade, que, na verdade, não mais existe, embora seja freqüentemente referido. O antigo princípio da anualidade era mais exigente que o da anterioridade. Por ele, tornava-se necessário que cada tributo, para ser cobrado, tivesse sido previsto na lei orçamentária elaborada e aprovada no exercício antecedente ao da cobrança.

Medidas Provisórias: A medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

Exceções: São exceções ao princípio da anterioridade (Constituição Federal, art. 150, § 1º):

" a instituição de empréstimos compulsórios para atender as despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência (CF, art. 148, inciso I);

" a possibilidade de serem alteradas as alíquotas de certos impostos (imposto de importação, exportação, IPI e IOF) por ato do Poder Executivo;

" os impostos extraordinários (CF, art. 154, inciso II).

Page 5: TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Apostilas Concursos Jurídicos

Copyright 2000/2007 � Todos os direitos reservados à CMP Editora e Livraria Ltda. � www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). É proibida a reprodução desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico.

5

Contribuições Sociais: Existe ainda outra exceção à aplicação do princípio da anterioridade em relação às contribuições sociais previstas no art. 195 da Constituição. Em relação a estas, vale somente a disposição constitucional que exige um prazo de 90 dias para que tais contribuições possam ser cobradas (CF, art. 196, § 6º), chamado de princípio da anterioridade nonagesimal.

Amplitude do Princípio da Anterioridade: A anterioridade tributária é exigida apenas para instituição ou majoração de tributo já existente, não sendo aplicada a outras modificações na estrutura do tributo, como por exemplo, a data de recolhimento, como é o entendimento do Supremo Tribunal Federal.

SÚMULA Nº 669 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: Norma legal que alterou o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

Noventena: Além do princípio da anterioridade, existe um prazo mínimo de 90 dias (nonagesimal) exigido para a cobrança de tributo após a sua instituição. Este prazo busca promover uma maior segurança jurídica, evitando-se as hipóteses em que o tributo era instituído às vésperas da virada no ano. Assim como já existia para as contribuições sociais, como já visto, foi estabelecido o mesmo prazo para os tributos, através da Emenda Constitucional nº 42, de 31 de dezembro de 2003, só que ao contrário das contribuições sociais, a instituição dos tributos deve obedecer o prazo mínimo de 90 dias e observar também a regra da anterioridade. Exceções à Regra da Noventena: São exceções à regra da noventena (Constituição Federal, art. 150, § 1º):

" a instituição de empréstimos compulsórios para atender as despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência (CF, art. 148, inciso I);

" a possibilidade de serem alteradas as alíquotas de certos impostos (imposto de importação, exportação, IPI e IOF) por ato do Poder Executivo;

" a fixação da base de cálculo do IPVA e do IPTU.

Verificamos que em relação à regra da noventena foram feitas quase as mesmas exceções impostas aos princípios da legalidade e anterioridade, havendo, entretanto, pequenas diferenças. É importante observar que: " o IPI está sujeito à regra da noventena, mas não ao princípio da anterioridade; " o Imposto de Renda está sujeito ao princípio da anterioridade, mas não à regra da

noventena.

Page 6: TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Apostilas Concursos Jurídicos

Copyright 2000/2007 � Todos os direitos reservados à CMP Editora e Livraria Ltda. � www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). É proibida a reprodução desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico.

6

PPrriinnccííppiioo ddaa IIssoonnoommiiaa O princípio da isonomia vem previsto na Constituição de forma geral (art. 5º, caput, e seu inciso I) e especificamente para a cobrança de tributos (art. 150, inciso II), sendo previsto que não se deve dar tratamento desigual a contribuintes que se encontrem em situações equivalentes, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. É assegurado desta forma, aos contribuintes, um tratamento jurídico uniforme em relação aos demais.

PPrriinnccííppiioo ddaa IIrrrreettrrooaattiivviiddaaddee Este princípio estabelece a proibição de cobrar tributos sobre fatos geradores ocorridos antes da instituição ou aumento de tributos, ou seja, a lei tributária só vale em relação a fatos geradores ocorridos depois do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado (CF, art. 150, III). Admite-se, porém, a retroatividade quando favorecer o contribuinte, chamada de retroatividade benéfica (CTN, art. 106).

PPrriinnccííppiioo ddaa UUnniiffoorrmmiiddaaddee GGeeooggrrááffiiccaa Os tributos têm que ser uniformes quando instituídos pela União. A União não pode beneficiar ou privilegiar uma região do País em relação à outra.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 151 � É vedado à União: I � instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

PPrriinnccííppiioo ddaa NNããoo CCuummuullaattiivviiddaaddee Este princípio é alcançado subtraindo-se do imposto devido na operação posterior o que foi exigível na anterior. Não é um princípio geral, são próprios da sistemática de cobrança do IPI e ao ICMS. As normas constitucionais prescrevem para o IPI que seja abatido em cada operação o montante cobrado nas anteriores, e para o ICMS, que nas operações realizadas por produtores, industriais e comerciantes, se abata, nos termos do disposto em lei complementar, o valor cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.

Page 7: TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Apostilas Concursos Jurídicos

Copyright 2000/2007 � Todos os direitos reservados à CMP Editora e Livraria Ltda. � www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). É proibida a reprodução desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico.

7

PPrriinnccííppiioo ddaa CCaappaacciiddaaddee CCoonnttrriibbuuttiivvaa Capacidade Contributiva: Os tributos devem ser graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, ou seja, leva-se em conta em uma relação jurídica tributária a capacidade de pagar tributos de um contribuinte. Conforme o art. 145, § 1º da Constituição Federal, sempre que possível (em tese, nem todos os impostos estão sujeitos à este princípio), os impostos terão caráter pessoal (deverão ser analisados perante a identificação individual) e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à Administração Tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 145 - .............................................................................................................................................. § 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

Capacidade econômica não é a mesma coisa que capacidade financeira. Capacidade econômica é a capacidade da pessoa de prover recursos para pagar seus impostos. Capacidade financeira é a disponibilidade momentânea de recursos para pagar o tributo.

Abrangência do princípio: Aplica-se o princípio da capacidade contributiva:

" aos tributos tributos vinculados e não vinculados;

" aos tributos diretos e indiretos;

" aos impostos pessoais e reais.

PPrriinnccííppiioo ddaa PPrrooggrreessssiivviiddaaddee É o princípio segundo o qual as alíquotas devem ser crescentes conforme se eleva a base de cálculo do tributo. Conforme o art. 153, §2º, inciso I da Constituição Federal o Imposto de Renda deve ser progressivo.

Page 8: TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Apostilas Concursos Jurídicos

Copyright 2000/2007 � Todos os direitos reservados à CMP Editora e Livraria Ltda. � www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). É proibida a reprodução desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico.

8

0011..33 �� LLiimmiittaaççõõeess CCoonnssttiittuucciioonnaaiiss aaoo PPooddeerr ddee TTrriibbuuttaarr

CCoonnffiissccoo

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 150 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: ................................................................................................................................................................ IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

De acordo com o estabelecido, veda-se a utilização do tributo de maneira excessivamente onerosa, a ponto de caracterizar violação ao direito de propriedade. O tributo deve ser razoável e não excessivo, protegendo-se o contribuinte da perda da propriedade em decorrência de uma tributação exagerada.

Há dificuldade na conceituação e caracterização da expressão �confisco�, sendo analisado cada caso concreto.

LLIImmiittaaççããoo ddee TTrrááffeeggoo

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 150 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: ................................................................................................................................................................ V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

Existe a proibição constitucional aos entes tributantes de estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais.

PPrroocceeddêênncciiaa oouu DDeessttiinnoo

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 152 - É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

Não é permitido aos Estados, Distrito Federal e Municípios estabelecer diferença nos tributos de bens e serviços face sua origem ou destino.

Page 9: TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Apostilas Concursos Jurídicos

Copyright 2000/2007 � Todos os direitos reservados à CMP Editora e Livraria Ltda. � www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). É proibida a reprodução desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico.

9

IImmuunniiddaaddeess

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 150 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: ................................................................................................................................................................ VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. ................................................................................................................................................................ § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. § 3º - As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. § 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

Noções Iniciais: Imunidade é uma vedação ao poder de tributar estabelecida no texto da Constituição Federal, que impede seja este poder exercido em situações específicas que seriam, em princípio, passíveis de tributação. Embora nunca utilize a expressão �imunidade tributária�, a Constituição exclui diretamente a pessoa ou a situação da possibilidade de tributação. Imunidades Subjetivas ou Objetivas: As imunidades são classificadas doutrinariamente em subjetivas e objetivas. A imunidade subjetiva é aquela que leva em conta a pessoa que deve recolher o tributo, já a objetiva é concedida em razão de uma situação ou uma coisa, como é o caso da imunidade dos livros. Imunidades de Impostos: Os casos previstos no art. 150, VI da Constituição não são hipóteses de imunidade absoluta (relativa a todos os tributos), são casos de imunidade previstos exclusivamente para os impostos. Outros tributos, como as taxas e as contribuições, podem incidir sobre o patrimônio, renda ou serviços dessas pessoas. Veremos a seguir cada uma das hipóteses de imunidade:

AA Imunidade recíproca dos entes estatais (art. 150, VI, �a�):

A imunidade recíproca, tendo como fundamento o princípio federativo, impede as pessoas políticas de instituir impostos uma das outras. O § 2º do art. 150 complementa a regra, estabelecendo que a imunidade recíproca é extensiva às autarquias e às fundações instituídas

Page 10: TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Apostilas Concursos Jurídicos

Copyright 2000/2007 � Todos os direitos reservados à CMP Editora e Livraria Ltda. � www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). É proibida a reprodução desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico.

10

e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidade essenciais ou às delas decorrentes. Assim, se se tratar de exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, não haverá imunidade.

BB Imunidade religiosa (art. 150, VI, �b�):

Procura-se assegurar a liberdade de culto, eliminando qualquer possível empecilho, como os impostos. O termo �templo� utilizado refere-se à qualquer entidade religiosa e de qualquer religião. A regra é complementada pelo § 4º do art. 150, que diz que essa imunidade abrange somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as suas finalidades essenciais.

CC Imunidade dos partidos políticos, sindicatos dos trabalhadores e das instituições de educação e de assistência social (art. 150, VI, �c�): É vedada a instituição de impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei. Não abrange sindicatos patronais, mas só de empregados. Em relação à cobrança do IPTU de imóvel alugado, existe súmula STF sobre o assunto.

SÚMULA Nº 724 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades.

DD Imunidade da imprensa (art. 150, VI, �d�):

Consiste na vedação de se cobrar impostos sobre livros, jornais e periódicos e o papel destinado à sua impressão. Pelo entendimento jurisprudencial, a imunidade alcança qualquer livro, jornal ou periódico, não importando o conteúdo, aplicando-se o conceito também às listas telefônicas, cromos ilustrados, propagandas (desde que estejam impressas no corpo do jornal ou periódico) e guias turísticos de cidades, mas não são imunes agendas, cadernos, calendários, manuais de instrução, encartes publicitários independentes, CD-ROMs, fitas de vídeo e DVDs.

Outros Casos de Imunidades: Os principais casos de imunidade estão previstos no art. 150, inciso VI, da Constituição, porém não são os únicos. Encontramos outros casos de imunidades no texto da Constituição e nem todos os casos de imunidades se referem à impostos. São alguns casos:

" São imunes as entidades beneficentes de assistência social, que atendam às exigências estabelecidas em lei complementar, da tributação pela União das contribuições sociais destinadas ao custeio da Seguridade Social (CF, art. 195, § 7º).

" A imunidade das contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico sobre as receitas decorrentes de exportação (CF, art. 149, § 2º, I).

" Imunidade do IPI das exportações de produtos industrializados no País (CF, art. 153, § 3º, III).

Page 11: TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Apostilas Concursos Jurídicos

Copyright 2000/2007 � Todos os direitos reservados à CMP Editora e Livraria Ltda. � www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). É proibida a reprodução desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico.

11

" Imunidade do ICMS sobre as operações de exportação de produtos industrializados internamente.

" Imunidade do ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial (CF, art. 155, § 2º, X, �c�).

" São imunes de todos os impostos, exceto do ICMS, do imposto de importação e do imposto de exportação, as operações relativas à energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo combustíveis e minerais do país.

" Imunidade do ITBI sobre as transmissões de bens ou direitos quando incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital ou quando decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção da pessoa jurídica, desde que a referida pessoa jurídica não desenvolva atividade de exploração mercantil do mercado imobiliário (CF, art. 156, § 2º, I).

" Imunidade do ITR das pequenas glebas rurais, quando exploradas por proprietário e sua família (CF, art. 153, § 4º).

" Imunidade absoluta dos imóveis destinados à reforma agrária (CF, art. 184, § 5º).

Page 12: TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Apostilas Concursos Jurídicos

Copyright 2000/2007 � Todos os direitos reservados à CMP Editora e Livraria Ltda. � www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). É proibida a reprodução desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico.

12

QQuueessttõõeess ddee CCoonnccuurrssooss Nas questões a seguir, assinale a alternativa que julgue correta.

01 - (Magistratura/SP � 177) O princípio da imunidade recíproca não beneficia, em regra, ( ) a) as autarquias e fundações mantidas pelo Poder Público. ( ) b) a União, Estados e Distrito Federal. ( ) c) os Municípios. ( ) d) os concessionários de serviços públicos, nem as empresas públicas e sociedades de

economia mista.

02 - (Magistratura/SP � 177) O princípio da não-cumulatividade é um atributo do ( ) a) imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, imposto sobre operações de

crédito, câmbio e seguro, ou relativo a títulos ou valores mobiliários. ( ) b) imposto sobre produtos industrializados e imposto sobre operações relativas à

circulação de mercadorias e prestação de serviços. ( ) c) imposto sobre veículos automotores e do imposto sobre serviços de qualquer natureza. ( ) d) imposto sobre propriedade territorial rural e do imposto sobre propriedade territorial

urbana.

03 - (Magistratura/SP � 175) O princípio da capacidade contributiva, contido no § 1º do art. 145 da Constituição Federal,

( ) a) escuda-se no princípio da isonomia. ( ) b) é atendido com a progressividade do imposto sobre a renda. ( ) c) é atendido com a aplicação de alíquota proporcional à base de cálculo. ( ) d) todas as alternativas estão corretas.

04 - (Magistratura/SP � 173) No que pertine aos princípios constitucionais tributários, é certo que ( ) a) o princípio da anualidade impede a cobrança de tributos no mesmo exercício

financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. ( ) b) as contribuições sociais destinadas ao custeio da seguridade social, diferentemente das

contribuições de melhoria, estão sujeitas ao princípio da anterioridade nonagesimal. ( ) c) por força do princípio de estrita legalidade, a lei tributária não poderá alterar os

conceitos e as formas de direito privado. ( ) d) o princípio da uniformidade geográfica impede a concessão de incentivos fiscais

quando estes estiverem apenas voltados para a correção de desequilíbrios regionais.

05 - (Procurador da República - 21) Dispositivo de lei que altera, antecipando o prazo de recolhimento de obrigação tributária:

( ) a) apenas tem aplicação no ano seguinte ao da data da sua edição; ( ) b) recai sobre as exações fiscais de imediato; ( ) c) incide a partir da vigência da lei desde que a alteração do prazo propicie algum

benefício ao contribuinte; ( ) d) implicando aumento do tributo, indiretamente, fica sobrestada a sua eficácia para o

ano seguinte ao da sua edição se se trata de tributo cujo lançamento é por homologação.

Page 13: TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Apostilas Concursos Jurídicos

Copyright 2000/2007 � Todos os direitos reservados à CMP Editora e Livraria Ltda. � www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). É proibida a reprodução desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico.

13

06 - (Procurador da República - 20) Considerando o princípio da legalidade estrita em matéria tributária, é certo afirmar que a criação de novos tributos ou a majoração dos existentes:

( ) a) pode ocorrer mediante edição de medida provisória; ( ) b) somente pode ocorrer mediante lei em sentido formal; ( ) c) pode ocorrer mediante edição de medida provisória somente se se tratar de taxa que

tenha base de cálculo própria de impostos; ( ) d) somente pode ocorrer mediante lei em sentido formal, de iniciativa do chefe do Poder

Executivo do ente político respectivo, a que a Constituição, atribui o poder de tributar.

07 - (Procurador da República � 20) A imunidade tributária do patrimônio e renda das instituições de assistência social (Constituição Federal, art. 150, VI, c):

( ) a) alcança a renda de qualquer natureza e em qualquer circunstância; ( ) b) se aplica para afastar a incidência do IPTU sobre imóveis de propriedade dessas

instituições, ainda quando alugados a terceiros; ( ) c) na hipótese da alínea anterior (�b�) desde que a renda dos aluguéis seja aplicada em

suas finalidades sociais; ( ) d) na hipótese das alíneas anteriores (�b� e �c�), não incide a imunidade tributária porque

a natureza do imposto é real.

08 - (Procurador da República � 18) A Constituição vigente abre exceção ao princípio da não cumulatividade no imposto sobre:

( ) a) rendas e proventos; ( ) b) exportação; ( ) c) serviços de qualquer natureza; ( ) d) circulação de mercadorias e serviços.

09 - (Procurador/GO� 8) No ordenamento jurídico nacional, identifica-se o Direito Tributário

positivo como: ( ) a) ramo do Direito Constitucional, porque depende da previsão da Carta Magna para sua

existência; ( ) b) ramo didaticamente autônomo, porque integra conjunto das proposições jurídico-

normativas que correspondem à instituição e arrecadação de tributos; ( ) c) ramo complementar do Direito Civil, porque disciplina a previsão legal das hipóteses

de cobrança compulsória de obrigação pecuniária; ( ) d) ramo didaticamente dependente do Direito Administrativo, porque regula

obrigatoriamente a ação do Estado para a cobrança de tributos.

10 - (Procurador/SC - 2005) Em atenção às limitações do poder de tributar, assinale a alternativa correta, de acordo com a Constituição da República:

( ) a) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, incluídas as autarquias, as fundações e as empresas públicas destas entidades.

( ) b) É vedado à União cobrar impostos sobre produtos industrializados no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

( ) c) É vedado à União cobrar imposto sobre importação de produtos estrangeiros antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

( ) d) É vedado à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios instituir impostos sobre templos de qualquer culto, limitação essa, que compreende somente o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais destas entidades.

Page 14: TRB 01 - Introdução ao Direito Tributário

Apostilas Concursos Jurídicos

Copyright 2000/2007 � Todos os direitos reservados à CMP Editora e Livraria Ltda. � www.concursosjuridicos.com.br Uso exclusivo do assinante (A 006.473). É proibida a reprodução desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico.

14

GGaabbaarriittoo

01.D 02.B 03.D 04.B 05.B 06.A 07.C 08.D 09.B 10.D

BBiibblliiooggrraaffiiaa ■ CURSO DE DIREITO CONSTITUCIONAL

TRIBUTÁRIO Roque Antônio Carrazza Malheiros

CURSO DE DIREITO FINANCEIRO E DE DIREITO TRIBUTÁRIO Celso Ribeiro Bastos Saraiva

Apostilas Concursos Jurídicos Direito Tributário 01 � Introdução ao Direito Tributário

Atualizada em 10.08.2006

Todos os direitos reservados à CMP EDITORA E LIVRARIA LTDA.