17
Treinamento para Treinamento para credenciamento de credenciamento de veterinários para emissão de veterinários para emissão de CIS-E CIS-E

Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

Treinamento para credenciamento de Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-Eveterinários para emissão de CIS-E

gabriel.torres
Objetivo do treinamento: padronização das ações em todo o Brasil. Este treinamento está baseado nas orientações do Manual de procedimentos para emissão de CIS-E, que deverá ser previamente lido pelo palestrante e entregue aos veterinários treinados.
Page 2: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

Compromisso com a valorização do patrimônio Compromisso com a valorização do patrimônio pecuário nacional, mediante apecuário nacional, mediante a prevençãoprevenção

(redução dos riscos de ingresso de patógenos) e (redução dos riscos de ingresso de patógenos) e oo controlecontrole e ae a erradicaçãoerradicação de doenças dos de doenças dos

animais.animais.

Secretaria de Defesa Agropecuária – SDASecretaria de Defesa Agropecuária – SDADepartamento de Saúde Animal – DSADepartamento de Saúde Animal – DSA

gabriel.torres
Uma das principais medidas de prevenção e controle de doenças animais é a normatização e fiscalização do trânsito de subprodutos de origem animal.É necessário um sistema ágil e eficiente de fiscalização de trânsito para garantir a efetividade dessas ações.
Page 3: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

Importância da fiscalização do trânsito de subprodutos de origem animal

• Garantia da manutenção do status sanitário de zonas distintas

• Garantia do status sanitário da origem

• Trânsito durante emergências sanitárias

• Aplicação de processamentos preconizados pela legislação

gabriel.torres
Deve-se enfatizar a diferença entre produto e subproduto. Produtos são destinados à alimentação humana e devem transitar com certificado emitido pelo serviço de inspeção, seja federal, estadual ou municipal. Subprodutos não são destinados ao consumo humano e transitam com CIS-E
Page 4: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

Base legal• Decreto nº 24.548, de 03 de julho de 1934 –

Aprova o Regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal.

• Decreto nº 5.741, de 30 de março de 2006 – Aprova o SUASA.

• Portaria Nº 51, de 19 de dezembro de 1977 – Aprova os modelos de Certificados de Inspeção Sanitária

• Portaria Nº 9, de 08 de janeiro de 1970 – Aprova as normas da aceitação de atestados zôo-sanitários firmados por Médicos Veterinários particulares.

• Portaria 300, de 16 de junho de 2005 – Aprova o regimento interno das Superintendências Federais de Agricultura.

• Norma Interna nº 01, de 12 de janeiro de 2010 – Aprova o manual de procedimentos do CIS-E.

gabriel.torres
Resumo da legislação federal que rege o tema. Há outras, inclusive descritas no manual de emissão do CIS-E.Quem ministrar o treinamento precisa conhecer profundamente a legislação afim.
Page 5: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

Base legal• Instrução de Serviço nº 02, de 15 de dezembro

de 1999 – Aprova diretrizes para o trânsito de peles e couros.

• Instrução Normativa nº  44, de 02 de outubro de 2007 – Aprova as diretrizes gerais para a erradicação e prevenção da febre aftosa.

• Instrução Normativa Nº 17, de 07 de abril de 2006 – Aprova o Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de controle e prevenção da Doença de Newcastle.

• Instrução Normativa Nº 6, de 09 de março de 2004 – Aprova as normas para a erradicação de peste suína clássica.

• Instrução Normativa Nº 01, de 04 de janeiro de 2001 – Proíbe a entrada na zona livre de suídeos, seus produtos e subprodutos presumíveis veiculadores do vírus da peste suína clássica.

Page 6: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

Como é feita a fiscalização?

• Controle do trânsito

– Barreiras sanitárias oficiais• Fixas• Móveis

– Postos de Vigilância Agropecuária Internacional• Portos• Aeroportos• Postos de fronteira• Aduanas especiais

• Controle na origem

– Serviços de Inspeção Oficial• SIF• SIE• SIM

– Papel dos médicos veterinários privados

gabriel.torres
Explicar a inserção do veterinário privado no sistema de defesa sanitária. Neste caso específico, como responsável pelas garantias sanitárias referentes à produção e trânsito de subprodutos.Lembrar que eles constituem o ramo final da capilaridade do sistema de informações sanitárias do MAPA
Page 7: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

1934 - Decreto 24.548 - Certificação sanitária - Trânsito interestadual

1995 - PortariaSDA n.º 22

ATA - FPortariaDDSA 0021986

Portaria DDSAn.º 051 - 1977CISA - A, B, C, D; CIS - E

Histórico

gabriel.torres
Histórico - O Decreto 24548/34 exige a certificação sanitária para o trânsito interestadual de animais. Com base nele, foi publicada, em 1977, a portaria nº 51, instituindo os CISAs, para animais, e o CIS-E, para subprodutos. Em 1995, foi criada a GTA e extinto o CISA, o que acabou com a obrigatoriedade da inspeção de animais para o trânsito.Hoje, o único certificado de inspeção que continua em vigor é o CIS-E.
Page 8: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

Normas para emissão de CIS-E

gabriel.torres
Apresentar o modelo de CIS-E vigente, estabelecido pela Portaria nº 51/77.Lembrar que, apesar de ter sido originalmente instituído para o trânsito interestadual, hoje é obrigatório para qualquer tipo de trânsito (IN 44/07).
Page 9: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

Emissão de CIS-E

1. Quem?

2. Quando?

3. Por quê?

4. Como?

gabriel.torres
As regras para o trânsito de subprodutos e para emissão de CIS-E geram muitas dúvidas, tanto para o serviço oficial, quanto para os veterinários credenciados.Nos próximos slides, serão dirimidas as dúvidas mais frequentes sobre o tema.
Page 10: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

1. Quem?

Médico veterinário oficial

- SIF

- SIE

- SIM

- ÓRGÃO EXECUTOR / SFA

Para empresas/produtores que não contam com responsável técnico

Emissão de CIS-E

Guia de Trânsito de Produtos (GT) e Certificado Sanitário Nacional (CSN) – Instrução de Serviço Nº 10/91.

NÃO EMITE CIS-E

Emissão de CIS-E somente se não houver documento equivalente instituído no estado ou município

gabriel.torres
Ressaltar que não é função dos serviços de inspeção a emissão de CIS-E. Isso ocorre apenas em situações pontuais, quando o SIM ou SIE não possuem documentos equivalentes
Page 11: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

1. Quem?

Médico veterinário particular

- Credenciamento

- Responsabilidade técnica- Parecer da Unidade Local do Órgão

Executor- Treinamento específico- Outras exigências estabelecidas na NI

nº 1/10 e Portaria nº 9/77

Emissão de CIS-E

gabriel.torres
Listar os principais requisitos para credenciamento de veterinários particulares. A lista completa está na NI 01/10.
Page 12: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

CREDENCIAMENTO

• Obrigações do credenciado

– Repassar informações de certificados emitidos à SFA– Comparecer às convocações feitas pela SFA– Observar as normas sanitárias estabelecidas pelo

MAPA ou pelo estado

• Obrigações da SFA

– Fiscalizar as atividades dos médicos veterinários credenciados

– Promover treinamentos para médicos veterinários credenciados

– Manter cadastro atualizado de médicos veterinários credenciados

Emissão de CIS-E

gabriel.torres
Ressaltar que o credenciamento de veterinários é desejável, pois a emissão de CIS-E, ao contrário da GTA, pressupõe a inspeção física dos subprodutos.Entretanto, os credenciados têm obrigações a cumprir junto ao serviço veterinário oficial.
Page 13: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

DESCREDENCIAMENTO

• Infração do disposto nas disposições legais e regulamentares atinentes à Defesa Sanitária Animal;

• Prática de ato que, a juízo da SFA, seja incompatível com o objeto do credenciamento;

• Negligência na prestação de informações obrigatórias ou solicitadas pela SFA, nos prazos estipulados;

• Não comparecimento, sem justa causa, às convocações da SFA;

• A qualquer tempo, a juízo exclusivo da autoridade competente.

Somente poderá ser requerido novo credenciamento depois de decorrido um ano do cancelamento e, a critério do serviço oficial, poderá ou não ser concedido.

Emissão de CIS-E

gabriel.torres
Informar que credenciamento não é direito adquirido, e que pode ser cancelado pela SFA a qualquer momento, a critério do serviço oficial.
Page 14: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

Emissão de CIS-E 2. Quando?

Todo subproduto de origem animal para fins industriais, quando em trânsito, deve estar acompanhado do Certificado de Inspeção Sanitária modelo “E” – CIS-E, conforme modelo aprovado pela Portaria nº 51, de 19 de setembro de 1977.

Não é permitida a utilização do CIS-E para o trânsito de produtos de origem animal destinados ao consumo humano.

Deve-se utilizar um certificado para o trânsito de cada tipo de subproduto (couro, pelo, osso, lã, crina, cerda, pelo, pena, chifre, casco, etc.)

gabriel.torres
Até a publicação da NI 01/10, não era permitido o trânsito de subprodutos destinados à alimentação animal com amparo do CIS-E.Hoje, esse trânsito é permitido. A única proibição que permanece é para produtos destinados ao consumo humano.
gabriel.torres
Lembrar as exceções já citadas: quando for originário de SIF ou quando houver documento equivalente instituído no estado ou município, não deverá ser emitido o CIS-E.
Page 15: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

Emissão de CIS-E 3. Por quê?

Garantia do cumprimento das normas sanitárias estabelecidas pelo MAPA ou Órgão Executor

• Trânsito de subprodutos de aves Instrução Normativa nº 17, de 7 de abril de 2006

• Trânsito de subprodutos de animais susceptíveis à febre aftosa Instrução Normativa nº 44, de 2 de outubro de 2007

• Trânsito de subprodutos de suínos Instrução Normativa Nº 01, de 04 de janeiro de 2001 e Instrução Normativa Nº 6, de 09 de março de 2004.

gabriel.torres
Estão apresentados no slide apenas alguns exemplos. Cada trânsito representa um caso específico e deve ser analisado em particular. Para isso, é fundamental conhecer a legislação vigente, tanto federal quanto estadual.
Page 16: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

Emissão de CIS-E

4. Como?

De acordo com as instruções de preenchimento presentes na Norma Interna DSA Nº 01/2010.

Campo 9 – “Observações”: inserção da descrição dos processamentos aos quais os subprodutos foram submetidos e atendimento à legislação vigente

Campo 10 – “Certificado de inspeção”: os produtos devem ser inspecionados nas 72 horas anteriores ao trânsito. Garantia sanitária da origem em relação à febre aftosa e ao carbúnculo hemático

gabriel.torres
Nesse momento, deve-se projetar o modelo de CIS-E e repassar os pontos da NI 01/10 referente ao preenchimento do documento.No slide, estão descritos apenas dois campos que consideramos especialmente importantes
Page 17: Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E

- Padronização da transmissão de informações

- Obrigatoriedade de relatórios semanais

- Sistemas de informação mais ágeis

- CIS-E eletrônico

Próximos passos

lunala
Informar como será feita a fiscalização da informação sobre GTAs emitidas prestada pelos veterinários habilitados.
gabriel.torres
A tendência da emissão e troca de informações do CIS-E é seguir os passos da GTA, com informatização e repasse de dados em tempo real.