Tribuna Bancária n° 363

BancáriaSindicato dos Bancários de Niterói e Região www.bancariosnit.org.br

Ano LIII – Nº 363 – 16 de novembro de 2012

FESTA DE NATAL DOS BANCÁRIOSTRIBUNA

O evento acontece na sede campestre do Sindicato no dia 01 de dezembro a partir das 10 horas para bancários sindicalizados e seus dependentes. Para entrar, basta le-var a carteirinha do Sindicato ou o último contracheque, comprovando a mensalida-de. Papai Noel vai chegar de helicóptero, distribuir presentes para os filhos dos ban-cários e posar para foto com todos que desejarem. Na Região dos Lagos, a festa acontece no dia 24 de novembro no Espa-ço Tô na área em Cabo Frio.

As crianças terão animação e poderão também brincar em brinquedos como cas-telo inflável, além da cama elástica e tobo-gã, e receberão picolé, pipoca, refrigerante, cachorro-quente, minipizza, minicheese-burguer, italianinho. Para os pais, haverá um churrasco, além de música com DJ.

O endereço da Sede é Avenida Campis-ta, nº 10, Anaia, São Gonçalo. Para che-gar, quem sai de Niterói deve seguir pela Alameda São Boaventura e pegar a RJ-104 até Tribobó, dobrando à direita na altura da Concessionária Fiat Dicasa, para entrar na Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106, estrada para Região dos Lagos). Logo depois, fa-zer o retorno após o Motel Fair Play e en-trar na primeira rua à direita, ao lado do posto Esso.

Papai Noel vai chegar de helicóp-tero e ainda muita diversão, churras-co e brinquedos

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Sindicato dos Bancários de Niterói e Regiões

Sede: Rua Maestro Felício Toledo, 495, sobreloja, Centro, Niterói, CEP 24.030-105 - Tel/fax: (21) 2717-2157Subsede: Avenida Júlia Kubitschek, 16, sala 215, Parque Riviera, Cabo Frio, CEP 28905-000 - Tel/fax: (22) 2643-4317e-mail: [email protected] Resp. e diagramação: Willian Chaves (MTb 12.704)Projeto gráfico: Marcio Maturana (MTb 17625)Impressão: Gráfica Porciúncula (4 mil exemplares)

TRIBUNABancáriaS Eu DireitoES u Direito

CLÁUSULA 46ª DECLARAÇÃO DO ÚLTIMO DIA TRABALHADO - DUT

Ao empregado afastado do trabalho por mais de 15 (quinze) dias, que comprove haver requerido o benefício diretamente ao INSS, fica assegurada a entrega, pelo banco, da Declaração do Último Dia Trabalhado (DUT).Parágrafo Primeiro: Para os fins previstos no “caput” desta cláusula, o em-pregado deve comprovar, no prazo de até 7 (sete) dias úteis anteriores à perícia médica, haver requerido o benefício ao INSS.Parágrafo Segundo: Atendida, pelo empregado, a condição prevista no pará-grafo anterior, o banco entregará a “DUT” até 2 (dois) dias úteis anteriores ao dia da perícia médica.

Imposto Sindical: devolução será em dezembro

Durante o mês de no-vembro diretores do Sin-dicato dos Bancários de Niterói e região percorre-ram as agências bancárias informando a devolução do imposto sindical. O recolhimento dos contra-cheques podem ser feitos até o dia 30 de novembro. Para requerer a devolução os associados deverão en-tregar cópias legíveis dos contracheques de março. Cada agência tem um re-presentante responsável pelo recolhimento. Na có-pia do contracheque, é pre-ciso escrever a agência e o número da conta corrente para crédito.

Quem se sindicalizar até o último dia de reco-lhimento do contracheque, 30/11, também terá direito a pedir a devolução. O di-nheiro será devolvido até o

dia 26 de dezembro.O Seeb-Niterói vai de-

volver 60% do valor des-contado. Este é o oitavo ano consecutivo que o sin-dicado devolve a sua parte do imposto sindical que foi descontado em março. Por que o Sindicato só devolve 60% do que foi descontado?

O dinheiro que o gover-no tira de todos os traba-lhadores em março não vai todo para o Sindicato:

> 20% ficam com o pró-prio governo federal (Mi-nistério do Trabalho);

> 15% vão para a fede-ração regional da categoria (a Federação dos Bancá-rios dos Estados do Rio e Espírito Santo);

> 5% vão para a confe-deração nacional da cate-goria (no caso dos bancá-rios, a Contraf-CUT).

S Aldo médioS Aldo médio

Plantão dos Advogados- Plantões Trabalhistas em Niterói(por vez de chegada):

2ª feira das 15:00 as 18:00hs 3ª feira das 16:00 as 19:00hs - Plantão Cível e Previdenciário em Niterói (por vez de che-gada):

4ª feira das 15:00 as 18:00hs - Plantão Trabalhista sub-sede Cabo Frio:

Última quinta-feira do mês das 15:00 as 18:00hs

Os bancários concluíram a Campanha Nacional de 2012 com um saldo positivo para o campo político da saúde do tra-balhador. Nos 20 anos da Con-venção Coletiva é a primeira vez que os trabalhadores empla-cam de uma só vez na área da saúde três novas cláusulas. Os termos tratam especialmente de problemas que o bancário vem sofrendo em situações de afas-tamento do trabalho por adoeci-mento ou acidente.

Obrigatoriedade de protocoloUma das conquistas, asse-

gurada na cláusula 45ª, é a re-gulamentação da entrega do atestado médico ao banco pelo trabalhador mediante protocolo de entrega. Agora os bancários terão em mãos um protocolo do banco comprovando que o ates-tado foi entregue. Acaba com o problema de o atestado perder--se misteriosamente e o funcio-nário ficar sem o benefício junto ao INSS.

De acordo com a cláusula, o trabalhador poderá se manifes-tar ao banco até o vigésimo dia do afastamento caso queira fazer por conta própria a solicitação do benefício ao INSS, lembran-do que até os 15 primeiros dias do afastamento a empresa deve

manter o salário normalmente.

Data do Último Dia de Traba-lho

A cláusula 46ª obriga o ban-co a expedir documento com a declaração do último dia tra-balhado, em até dois dias úteis antes da perícia. Isso acaba com a prática dos bancos de negar ou demorar para expedir o do-cumento. Sem a DUT (Data do Último Dia Trabalhado), o INSS não realiza perícia médica e não há benefício. É comum haver lapsos no registro de dias a se-rem pagos e quem fica com o prejuízo é o bancário.

Adiantamento salarialA cláusula 59ª garante o

adiantamento salarial para evi-tar que o trabalhador fique sem salário até que saia o resultado da perícia médica. Os bancos se comprometem a fazer adian-tamento do salário integral no período de 120 dias, tanto nas questões de primeiro afastamen-to quanto no pedido de reconsi-deração, até que saia o resultado da perícia médica, o que dá certa tranquilidade ao trabalhador.

Nos casos em que o bene-fício for indeferido, está garan-tido que o bancário devolverá os salários pagos pelo banco de maneira parcelada sem juros e cada parcela não deverá ultra-passar 30% da renda líquida do trabalhador. A medida é um avanço, já que antes os bancos descontavam integralmente os valores adiantados no salário do bancário.

Fonte: Contraf-CUT

Três novas cláusulas sobre saúde na convenção coletiva


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Diretores do Sindicato dos Bancários de Niterói e região realizaram uma ma-nifestação nas portas das agências do Itaú contra a ampliação do horário de atendimento no fim do mês de outubro. A medida é ar-bitrária e tem o respaldo das entidades sindicais. Em Ni-terói, duas unidades estão funcionando até às 19 horas. São elas: Agência Itaú Bar-cas e Agência 0059, todas as duas localizadas no corredor da Avenida Amaral Peixoto, no centro da cidade.

Em reunião realizada entre o banco e os represen-tantes da categoria, em São Paulo, os bancários reafir-

maram a proposta já apresen-tada em outras discussões, que é a abertura das agências das 9h às 17h com dois turnos de trabalho sem prejuízo do salário, conforme consta há muitos anos se discute na na minuta nacional de reivindi-cações para a Fenaban. Com isso, o objetivo é a contrata-ção de novos funcionários e melhoria nas condições de trabalho e de atendimento aos clientes.

A direção do Sindicato dos Bancários de Niterói já havia se adiantado e declarado pu-blicamente que era contra a medida. Os dirigentes exigem o cumprimento da jornada de seis horas diárias de trabalho.

Caso ultrapassem suas cargas horárias, eventualmente, que o banco respeite as regras da hora extra na CLT.

“Muitos destes funcioná-rios foram pegos de surpresa e terão que se adaptar à for-ça ao projeto do banco. É um desrespeito à família do ban-cário. É não permitir que os trabalhadores se qualifiquem e estudem. Quem faz facul-dade a noite terá que trancar matrícula. O Itaú dá demons-trações claras que quer explo-rar seus funcionários, prova disso foram as mais de 13 mil demissões nos últimos 15 meses. Faremos manifes-tações e impediremos que os bancários sejam explorados”,

concordaram os diretores do Seeb-Niterói, Heber Mathias e Jorge Antônio Porkinho.

O banco reafirmou que os funcionários que não quiserem continuar lotados em agências envolvidas no projeto serão realocados, sem nenhum tipo de repre-sália por parte dos gestores. Segundo o Itaú, o chamado “projeto corredor” irá abran-ger cerca de 400 agências, que atenderão em dois horá-rios diferentes: uma metade das 9h às 16h e a outra das 12h às 19h. Além delas, 68 agências localizadas em sho-pping centers também passa-ram a abrir as portas das 12h às 20h. O Sindicato promete acompanhar as movimenta-ções das agências que im-plantaram os programas em Niterói.

“Defendemos um projeto antigo para estender o horá-rio de 9h às 17h, com dois turnos de trabalho e mais contratações de bancários, para atender melhor a po-pulação. Essa proposta está com a Fenaban há anos. Já propomos a discussão e o banco se nega a fazê-la por covardia. Este projeto atual é uma decisão unilateral sem uma consulta aprofundada ao movimento sindical”, argu-menta Marize Motta, direto-ra do Seeb-Niterói.

Demissão é cancelada no Santander

Diretores do Seeb-Niterói realizam ato contra ampliação do horário de atendimento do Itaú

Em menos de uma semana o Sindica-to dos Bancários de Niterói cancelou uma demissão no Santander. O bancário Ricar-do Teixeira, conhecido pelos colegas como Ricardinho, foi demitido no dia 24 de ou-tubro sem alegações plausíveis. Ele procu-rou o Sindicato e, na semana seguinte, após passar por todos os trâmites legais, teve sua demissão cancelada numa ação rápida do departamento de saúde da entidade. No dia 31 de outubro o banco informou a decisão

sobre a anulação.Ricardo Teixeira foi demitido sem jus-

ta causa a uma semana de suas férias e no mês que completa 14 anos de dedicação ao Santander/Real. Ele atualmente é Gestor de Qualidade na agência 3391 Alcântara, em São Gonçalo. Ricardinho tem se evidencia-do em atividades de campanhas como reflo-restamento e teve seu trabalho reconhecido pelo jornal institucional do banco destacan-do a motivação dos funcionários.


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bAncariosnit.org.brLuLa diz que todos os trabaLhadores devem

conhecer a cct dos bancários

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“Convenções coletivas de trabalho como esta dos bancários, assim como o dos petroleiros, devem ser divulgadas para os trabalha-dores de todas as categorias, para que eles possam conhe-cer essas experiências bem sucedidas e os ajudem na discussão de como conquis-tar seus próprios contratos coletivos”.

A sugestão foi feita no

dia seis de novembro pelo ex--presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na abertura da 1ª Conferência Nacional de Ne-gociação Coletiva promovida pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM-CUT), em São Ber-nardo do Campo (SP). Depois do pronunciamento de Lula, o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, foi convida-do a fazer uma apresentação

da Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários, que está completando 20 anos.

“O contrato coletivo de trabalho é resultado da evo-lução do movimento sindical e é essencial para contemplar as principais necessidades do conjunto da categoria. Por isso, o desafio da CNM/CUT é o de, a partir de agora, fa-zer uma programação para que ele seja conquistado”, acrescentou Lula, convidado de honra da Conferência, que reúne mais de 180 dirigen-tes sindicais metalúrgicos de todo o país e tem como ob-jetivo apresentar no final um conjunto de propostas que sir-vam de base para um esboço de convenção coletiva nacio-nal da categoria.

Unidade nacionalLula fez os elogios à CCT

dos bancários porque ela é a única no país assinada por uma categoria de trabalha-dores com múltiplas em-presas que garante os mes-mos salários e os mesmos direitos em todo o território nacional. Por essa razão os metalúrgicos convidaram a Contraf-CUT a apresentar a CCT dos bancários em sua conferência.

Além da Contraf-CUT, participaram da Conferência dos Metalúrgicos, a Fede-ração Única dos Petroleiros (FUP) e a Confederação Na-cional dos Trabalhadores da Indústria da Construção e da Madeira.Fonte: Contraf-CUT e CNM-CUT


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