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cmyb cyan magenta yellow black TRIBUNA DO VALE 14 DE JANEIRO DE 2011 DIRETOR: BENEDITO FRANCISQUINI ANO XV - N 0 1813 - R$ 1,00 www.tribunadovale.com.br 31 0 20 0 Sexta-feira PÁG. A3 Racha na Amunorpi pode significar o fim da entidade CRISE PÁG. A3 Para Richa, segurança pública é prioridade nº 1 GOVERNO PÁG. A8 Jacarezinho confirma realização do Carnaval de rua CULTURA INVESTIMENTOS REGIÃO SAÚDE ESTRADAS Novos proprietários da Casquel também estão de olho na Usiban Arapoti sofre com danos causados pela chuva Para governo, estadualização do HR não é prioridade PÁG. A5 PÁG. A4 PÁG. A8 PÁG. A5 Antônio de Picolli Antônio de Picolli Antônio de Picolli Cansada de assistir de braços cruzados, a sociedade, represen- tada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Ibaiti, resol- veu se mobilizar e cobrar uma so- lução para os inúmeros acidentes que ocorrem no trevo no Km104 da BR-153 com a PRC-272, que liga Ibaiti a Japira. Nos últimos meses a Polícia Rodoviária Fe- deral (PRF) registrou seis com mortes naquele local. Ao todo dez pessoas já morreram no lugar que recebeu o triste apelido de “trevo da morte”. De acordo com o advogado César de Mello, uma medida tem de ser tomada logo para que mais vidas não se percam. “Não se sabe ao certo o motivo dos acidentes, porém não podemos apenas dizer que é desatenção dos motoristas e continuar assistindo a essas tragédias”, diz. Trevo que liga Ibaiti a Japira já registrou dez mortes O grupo paulista Airex Investimento, que adquiriu o controle acionário da Usina Cas- quel de Cambará, já anunciou que está in- teressado na aquisição de mais 10 empresas de açúcar e álcool nos Estados de São Paulo e Paraná, entre elas, a Usina Bandeirantes. No último final de semana, o empresário da Airex, Sérgio Alambert esteve na região, de helicóptero, percorrendo a área da Casquel. Ele também aproveitou a oportunidade para conhecer de perto a Usiban, uma das gigantes do setor e que há anos se debate em dívidas tributárias e com credores, entre os quais, fornecedores de cana. O negócio com a Casquel custou ao grupo paulista cerca de R$ 200 milhões, dos quais, R$ 180 milhões aplicados em assunção de dívidas e R$ 20 milhões em aporte de capital. A diretoria da Usiban nega que haja qualquer tipo de negociação dessa natureza, e que não há nenhuma possibilidade da usina ser vendida. Contrariando a iniciativa das autoridades políticas e de saúde da região, que desde o ano passado trabalham para conseguir a estadualização do Hospital Regional do Norte Pioneiro, o diretor da 19° Regional de Saúde, Antonio Carlos Setti disse ontem que essa não é a prioridade do governo do Estado. Ele falou em nome do novo secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto. Segundo Setti, a transfe- rência de gestão do Hospital Regional não é necessária para solucionar os problemas emergenciais que a saúde da região vem enfrentando. “O mais importante no mo- mento é fortalecer as redes de saúde. Não afirmo nem que sim nem que não sobre a estadualização, mas acredito que no momento é inviável”, informou.

TRIBUNA DO VALE EDIÇÃO Nº 1813

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14 DE JANEIRO DE 2011

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TRIBUNA DO VALE14 DE JANEIRO DE 2011 DIRETOR: BENEDITO FRANCISQUINI ANO XV - N0 1813 - R$ 1,00

www.tribunadovale.com.br

310 200Sexta-feira

PÁG. A3

Racha na Amunorpi pode significar o fim da entidade

CRISE

PÁG. A3

Para Richa, segurança pública é prioridade nº 1

GOVERNO

PÁG. A8

Jacarezinho confirma realização do Carnaval de rua

CULTURA

INVESTIMENTOS

REGIÃO

SAÚDE

ESTRADAS

Novos proprietários da Casquel também estão de olho na Usiban

Arapoti sofre com danos causados pela chuva

Para governo, estadualização do HR não é prioridade

PÁG. A5

PÁG. A4

PÁG. A8

PÁG. A5

Antônio de Picolli

Antônio de Picolli

Antônio de Picolli

Cansada de assistir de braços cruzados, a sociedade, represen-tada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Ibaiti, resol-veu se mobilizar e cobrar uma so-lução para os inúmeros acidentes que ocorrem no trevo no Km104 da BR-153 com a PRC-272, que

liga Ibaiti a Japira. Nos últimos meses a Polícia Rodoviária Fe-deral (PRF) registrou seis com mortes naquele local. Ao todo dez pessoas já morreram no lugar que recebeu o triste apelido de “trevo da morte”.

De acordo com o advogado

César de Mello, uma medida tem de ser tomada logo para que mais vidas não se percam. “Não se sabe ao certo o motivo dos acidentes, porém não podemos apenas dizer que é desatenção dos motoristas e continuar assistindo a essas tragédias”, diz.

Trevo que liga Ibaiti a Japira já registrou dez mortes

O grupo paulista Airex Investimento, que adquiriu o controle acionário da Usina Cas-quel de Cambará, já anunciou que está in-teressado na aquisição de mais 10 empresas de açúcar e álcool nos Estados de São Paulo e Paraná, entre elas, a Usina Bandeirantes. No último final de semana, o empresário da Airex, Sérgio Alambert esteve na região, de helicóptero, percorrendo a área da Casquel. Ele também aproveitou a oportunidade para conhecer de perto a Usiban, uma das gigantes do setor e que há anos se debate em dívidas tributárias e com credores, entre os quais, fornecedores de cana.

O negócio com a Casquel custou ao grupo paulista cerca de R$ 200 milhões, dos quais, R$ 180 milhões aplicados em assunção de dívidas e R$ 20 milhões em aporte de capital.

A diretoria da Usiban nega que haja qualquer tipo de negociação dessa natureza, e que não há nenhuma possibilidade da usina ser vendida.

Contrariando a iniciativa das autoridades políticas e de saúde da região, que desde o ano passado trabalham para conseguir a estadualização do Hospital Regional do Norte Pioneiro, o diretor da 19° Regional de Saúde, Antonio Carlos Setti disse ontem que essa não é a prioridade do governo do Estado. Ele falou em nome do novo secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto.

Segundo Setti, a transfe-rência de gestão do Hospital Regional não é necessária para solucionar os problemas emergenciais que a saúde da região vem enfrentando. “O mais importante no mo-mento é fortalecer as redes de saúde. Não afirmo nem que sim nem que não sobre a estadualização, mas acredito que no momento é inviável”, informou.

Page 2: TRIBUNA DO VALE EDIÇÃO Nº 1813

Impressão e Fotolito:Editora Jornal Tribuna do ValeFone/Fax : 43 3534 . 4114

Editora Jornal Tribuna do Vale LTDACNPJ 01.037.108/0001-11

Matriz: Rua Tiradentes 425, CentroSanto Antônio da Platina, PRFone/Fax: 43 3534 . 4114

Circulação: Abatiá | Andirá | Arapoti | Bandeirantes | Barra do Jacaré |Cambará | Carlópolis | Conselheiro Mairink | Figueira|Guapirama | Ibaiti | Itambaracá | Jaboti | Jacarezinho Jaguariaíva | Japira | Joaquim Távora | Jundiaí do Sul | Pinhalão | Quatiguá | Ribeirão Claro | Ribeirão do Pinhal | Santo do Itararé |Santana do Itararé |Santo Antônio da Platina | São José da Boa Vista | Sengés | Siqueira Campos |Tomazina | Wenceslau Bráz

* Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião do

jornal, sendo de exclusiva responsabilidade de seus respectivos autores.

O Diário da nossa região - Fundado em agosto de 1995

TRIBUNA DO VALEA-2 Opinião

E D I TO R I A L

Em nível de escolaridade superior, até 1808, antes da chegada de Dom João VI não havia qualquer escola superior. Havia uma

escola de mineração em Minas Gerais”

Fahed Daher“ Além de arrecadar muito, o governo brasileiro gasta mal, consi-derando a precariedade dos serviços públicos de saúde, educa-

ção e segurança”

Aguinaldo Diniz“

C HARGE chargeonline.com.brHORÁRIO DE FECHAMENTO

SANTO ANTÔNIO DA PLATINA

21:10

NESTA EDIÇÃO TEM

PREVISÃO PARA HOJE

12 PÁGINASCADERNO PRINCIPAL A 01 - 08- OPINIÃO A 02- POLÍTICA A 03- GERAL A 04- CIDADES A 05- COTIDIANO A 06- ESPORTES A 07- AGRONEGÓCIO A 08

2ª CADERNO B 01 - 04- AGRONEGÓCIO B 01 - ATAS & EDITAIS B 02 - 03- SOCIAL B 04

TRIBUNA DO VALE Representação:MERCONET Representação de Veículos de Comunicação LTDARua Dep. Atílio de A. Barbosa, 76 conj. 03 - Boa Vista - Curitiba PR

Fone: 41-3079-4666 | Fax: 41-3079-3633Diretor Responsável

Benedito Francisquini - MTB 262/[email protected]

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Filiado a Associaçãodos Jornais Diáriodo Interior do Paraná

A RTIGO

Fahed Daheri*

310 200

A RTIGO

A RTIGO

Roberto Luiz d’Avila*

Aguinaldo Diniz Filho*

Sentimento de impotência

Atraso de Brasil II

A saúde espera por respostas

CPMF e a contradição fi scal

Sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Assistir ao noticiário televisivo no mês de janeiro tornou-se um ato de masoquista - só mesmo quem gosta de sofrimento pode suportar impassível as imagens e narrativas das tragédias de enchentes e deslizamentos que a cada ano se avolumam. Que fazer?

Entre outros, nos últimos dias a região metropolitana de São Paulo com suas enchentes, e a região serrana do Rio de Janeiro, com os deslizamentos que não pouparam sequer os bombeiros que trabalhavam no socorro às vítimas, chocaram o brasileiro, que costuma se gabar de ter Deus entre os compatriotas. Um menino de pouco mais, pouco menos de 10 anos de idade resumiu magistralmente - como só as crianças são capazes - o sentimento geral. “Parece que o mundo tá acabando”, disse singelamente para as câmeras do Jornal Nacional.

Neste momento milhares de brasileiros estão se mobilizan-do para oferecer suporte às vítimas, seja pelas redes sociais da internet, seja orando, ou rezando, cada um procura fazer algo que aplaque o sentimento de impotência ante tragédias dessa magnitude e que não têm preconceito religioso, social ou econômico - as catástrofes climáticas poupam ninguém, e diante delas os problemas diários de cada um recolhem-se a sua verdadeira insigni� cância. A solidariedade é marca nacional.

É comum nesse tipo de episódio o desejo de encontrar culpados. Desde São Pedro, passando pelos governantes - pre-sidenta, ministros, governadores e prefeitos - e até a própria massa de atingidos que não saberiam escolher o local de mo-radia, como se isso fosse possível, cada um destes é apontado aqui e ali como responsável em maior ou menor grau. Outros culpam a humanidade e destacam ser a fúria vingativa da natureza se manifestando contra os abusos cometidos pelo homem contra o planeta e o meio ambiente. Complicado. Interessa menos saber de quem é a culpa do que pensar no que pode ser feito para que nem tantos percam suas vidas, seu amigos, seus amores...

Que os episódios catastró� cos veri� cados mais uma vez em 2011 sirvam ao menos de alerta para que a sociedade se conscientize da necessidade do planejamento urbano, da pre-servação da vegetação de áreas ribeirinhas (mata ciliar), de sustentabilidade das ações humanas em busca do desenvolvi-mento, hoje feito a qualquer preço. As tragédias, especialmente as climáticas, são inevitáveis, mas os danos patrimoniais e hu-manos podem - e devem - ser minorados. E isso só se consegue agindo preventivamente. Enquanto essa consciência não vem, chorar as perdas é o remédio

Governo novo, velhos problemas. A expectativa de solução para as históricas di� culdades enfrentadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é tão grande quanto a responsabilidade dos gestores eleitos e de suas equipes. Uma das soluções mais importantes, sem dúvida, é o � m do sub� nancia-mento da saúde, que impede investimentos no setor e exibe uma dolorosa fatura nas emergências lotadas dos hospitais e pronto-socorros.

O desa� o não será fácil. O Conselho Federal de Medicina já fez o alerta: a situação do orçamento da saúde para 2011 é uma das mais críticas dos últimos anos. Os recursos previstos para o setor são de R$75,6 bilhões. Na avaliação do CFM, seriam necessários ao menos R$ 100 bilhões para dar conta do recado, um aumento de 38% com relação à dotação de 2010.

O caso piora quando se constata que nem toda a verba da saúde é investida na área. O governo costuma incluir nesta conta itens estranhos, como saneamento básico. Ninguém nega que obras de água e esgoto reduzem indicadores de doenças, mas inseri-las na alínea da assistência em saúde atesta um desvirtuamento dos cálculos públicos.

Para acabar com este problema, o remédio é simples: a aprovação da lei que regulamenta a Emenda Constitucional 29, que tramita há anos no Congresso Nacional. Mas se a resposta é esta, por que não aprová-la logo? Devolvemos a pergunta aos parlamentares e ao governo.

Lembramos que a medida tem importante efeito normativo ao � xar os percentuais mínimos a serem aplicados anualmente por estados, Distrito Federal, Municípios e União em ações e serviços de saúde. E mais: ela deixa cada coisa em seu lugar, ou seja, de� ne o que é gasto com assistência e o que não é gasto com assistência. Com a separação de canos e leitos, o tamanho da conta saúde � cará claro.

Por outro lado, independentemente do � m da novela da Emenda 29, o novo governo não pode ignorar a necessidade de valorizar o médico e os outros pro� ssionais da saúde. Achincalhados por baixos honorários e vínculos empregatícios frágeis ou inexistentes, cada vez menos médicos aceitam trabalhar em condições precárias, em municípios distantes ou mesmo nas periferias de grandes centros. Mais uma vez, o prejuízo recai sobre a população, impedida de ter acesso ao melhor atendimento.

Ao contrário do que alguns pensam, não há falta de médicos no país e o � m da desassistência não depende da abertura de cursos de medicina em escala industrial e nem da revalidação irresponsável de diplomas obtidos no estrangeiro. Ressalte-se que ambas as medidas jogam a qualidade da prática médica no país ladeira abaixo.

A criação de uma carreira de estado para o SUS, com remuneração digna e perspectivas de progressão, nos mesmos moldes de juízes e pro-curadores (proposta apresentada pelo CFM), é uma saída para o impasse. Com ela, o governo teria mais facilidade de cumprir sua promessa de en-tregar 500 unidades de pronto-atendimento (UPAs) e completar milhares de equipes do programa Saúde da Família que estão acéfalas.

E assim acompanhamos a chegada do novo Governo, renovando nossas esperanças. Agora, os médicos acompanharão atentamente a con� uência dos astros para ver como o desejo expresso de mudanças resultará em ação concreta, efetiva e coerente para que 2011 seja um bom ano para a saúde brasil.

No início do mandato da presidente Dilma Rousse� e às vésperas da instalação de uma nova Legislatura, é pertinente lembrar que a carga brasileira de impostos, de aproximadamente 34% do PIB, é a mais alta no conjunto dos emergentes e, no universo das grandes economias, é menor apenas do que as existentes em nações com avançados sistemas de bem-estar social. Nosso insaciável Leão, segundo recente estudo divulgado pela própria Receita Federal, tem apetite tributário muito maior do que o de seus colegas de países como Japão (17,6%), México (20,4%), Turquia (23,5%), Estados Unidos (26,9%), Irlanda (28,3%), Argentina (29,3%), Suíça (29,4%), Canadá (32,2%), Espanha (33%) e, pasmem, Índia (12,1%) e China (20%).Além de arrecadar muito, o governo brasileiro gasta mal, considerando a precariedade dos serviços públicos de saúde, educação e segurança, além da carência de investimentos do Estado em áreas essen-ciais para o crescimento sustentado, como a infraestrutura de transportes e energia. Ademais, toda vez que a conjuntura econômica externa e/ou interna exige um ajuste � scal, a solução tem sido de irritante mesmice: aumento de impostos. Corte de despesas de custeio e custos supér� uos, nem pensar; reforma tributária, um compromisso expresso, há 22 anos, nas disposições transitórias da Constituição de 88, jamais...

Assim, a despeito do bom momento vivido pela economia nacional, é inegável que os índices de expansão do PIB poderiam ser mais substanti-vos, não fosse a pesada carga tributária e a sua sofrível utilização. Como se não bastasse essa limitação, o excesso de impostos torna os setores produtivos brasileiros pouco imunes à in� uência negativa de fatores conjunturais, que se somam aos tributos, constituindo-se, assim, imenso obstáculo.É exatamente o que ocorre neste momento, quando enfren-tamos a sobrevalorização cambial e o ataque ao nosso mercado interno por concorrentes pouco dedicados à competição leal e/ou que perderam vendas nos países ainda não recuperados plenamente da crise mundial de 2008 e 2009. Numa circunstância como essa, o peso dos impostos ganha exacerbada relevância, contribuindo para colocar em risco a indústria nacional. Exemplo desse processo corrosivo veri� ca-se no setor têxtil: é de US$ 2,90 bilhões o dé� cit de sua balança comercial no período de janeiro a outubro de 2010. Trata-se de um sintoma das ameaças representadas pela desindustrialização. O problema, aliás, é apontado pelo próprio governo, no documento reservado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), apresentado recentemente pela imprensa.

Considerado todo esse cenário, é absurda, inoportuna e descabida a proposta de recriação da CPMF. O governo não precisa de mais dinhei-ro, mas sim do aperfeiçoamento da gestão dos recursos arrecadados. É premente, sim, resolver os problemas estruturais crônicos, realizando-se as reformas tributária, previdenciária e trabalhista, reduzindo juros e buscando alternativas urgentes para conter a valorização do Real. So-bretudo, é preciso consciência de que nenhuma economia, por melhor que esteja, permanece inde� nidamente impune à contradição � scal que enfrentamos no Brasil.

As teorias de Gobineau e Nina Rodrigues caíram por terra, cien-ti� camente, pelas análises dos cérebros de diversas raças e análises de povos. Escolaridade, esta sim, fator de desenvolvimento pessoal e de povos.

No caso de Brasil, segundo Gilberto Amado, no livro Grão de Areia a primeira escola pública no Brasil foi criada em 1827, cinco anos depois da declaração da independência e mais, em 1872, no pri-meiro recenseamento brasileiro, para uma população de dez milhões de habitantes foram encontradas 4.000 (quatro mil) escolas públicas para 160.000 (cento e sessenta mil) alunos.

Não se contam, em números apreciáveis, escolas de formação para o trabalho e a escolaridade era dominada pelos jesuítas com a preocupação de evangelização.

Em nível de escolaridade superior, até 1808, antes da chegada de Dom João VI não havia qualquer escola superior. Havia uma escola de mineração em Minas Gerais, criada no ano de 1800, com o interesse de aperfeiçoar a busca de metais preciosos e pedras preciosas.

Depois de vinda de Dom João VI, de Portugal, foram criadas algumas instituições educacionais, talvez para atender especialmente às famílias destes cortesões.

Com a comitiva de Dom João VI, diante da ameaça da invasão da Península Ibérica pelas tropas de Napoleão, vieram 15.000 (quinze mil) cortesões.

Com os dados colhidos das enciclopédias encontramos a descri-ção da criação de escolas de nível superior, após 1808, sem notícia de criação de escolas públicas de ensino fundamental.

No Rio de Janeiro, de 1808 a 1816 Foi criada uma escola de medi-cina, ou melhor, uma escola de cirurgia. Uma Escola Naval que depois de 1832 transformou-se na Academia Naval da Corte. Uma escola de engenharia. Uma Biblioteca Nacional e a Escola de Belas Artes.

Posteriormente com Dom Pedro II, em 1848, foi criada a Escola de música. Em 1856 a Escola de Odontologia. Em 1882 a Escola de Direito. Durante a república, em 1920, criada a Universidade Federal no Rio de Janeiro.

Na Bahia, em 1808 foi criada a Escola de Medicina e criada a Escola de Farmácia. Posteriormente, com Dom Pedro II, em 1877, criada a Escola de Agronomia. Em 1891 durante e república, a Escola de Direito. Em 1896, a Escola Politécnica.

Em São Paulo em 1827, ainda com dom Pedro I, foi criado o Curso de Direito. Em 1893 já na república, o Curso Politécnico. Em 1893 a 1894, Cursos de Engenharia e Bioquímica.

Em Pernambuco, em 1828, com Dom Pedro I foi criado o Curso de Direito. Em 1895 o curso de Engenharia, já na república. No Rio Grande do Sul no regime republicano apenas entre 1895 e 1898 foram criados os cursos de Farmácia e Bioquímica, medicina, Engenharia, Odontologia.

Em Minas Gerais, pelos idos de 1800, criada uma Escola de Mi-neração, anterior à vinda de Dom João VI, pelo grande interesse da busca de materiais preciosos.

Universidades. A primeira criada no Brasil foi a de Curitiba, em 1913, pela liderança do Dr. Victor do Amaral e do Dr. Nilo Cairo, universidade que não pode ser reconhecida pelo Governo Federal por não existir na época nenhuma universidade federal com a qual pudesse ser equiparada. Esta universidade se obrigou a subsistir como faculdades isoladas, com administração central até que se criasse uma universidade federal, a primeira do Rio de Janeiro em 1920 e outra universidade em |Minas Gerais em 1927.

Em contrapartida, em 1809 surge na Alemanha a Universidade de Ensino e pesquisa, até hoje considerada a melhor universidade do ocidente.

Na Europa, surgem diversas universidades entre os anos de 1000 a 1300.

Em Lima, no Peru, a primeira universidade surgiu em 1551, não com toda pujança, mas já um centro de estudos superiores.

Em Córdoba, na Argentina uma universidade surgiu em 1613.Nos Estados Unidos da América do Norte foi criada a primeira

universidade em 1636 de Harvard. A universidade de Yale surgiu em 1701. A universidade de Princeton surgiu em 1746. A universidade de Califórnia criada em 1868. A universidade de Hopkins, Baltimore, criada em 1876. Além das bibliotecas como a de Old Library Company, na Filadél� a, fundada em 1731, por Benjamim Franklin.

Fahed Daher Médico - Academia de Letras (Apucarana) - Vice-presidente

da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores

Page 3: TRIBUNA DO VALE EDIÇÃO Nº 1813

“ Eles estão entre os melhores do país”

Beto Richa

NOVELA Racha pode signifi car fi m de entidade criada para ser suporte para soluções de demandas do Norte Pioneiro

TRIBUNA DO VALE Política A-3

P anorama Regional

Má notícia

Crise na Amunorpi deixa região enfraquecida

GOVERNO

BRASÍLIA

Segurança pública é prioridade nº 1

Rossi critica dados da agricultura

Divulgação

Divulgação

Sede da Amunorpi, instalada em Santo Antônio da Platina

Governador na posse de Marcus Vinicíus da Costa Michelotto

Sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Da Redação

A divisão criada entre os prefeitos das cidades que compõem a Associação dos Municípios do Norte Pioneiro (Amunorpi) além de repre-sentar o enfraquecimento da entidade, prejudica sobre-maneira o Norte Pioneiro. Conhecida no Paraná como uma das três regiões mais pobres do Estado, o Norte Pioneiro pode perder, além da representatividade, o poder de exigir em bloco benefícios para a região e exigir dos governos federal e estadual, obras, serviços e programas sociais.

Notadamente avaliada como uma das 20 associações municipalistas do Paraná mais organizadas e também melhor estruturadas, a Amunorpi tem um histórico de grandes lutas em favor da região. Entre as principais bandeiras assumi-das pela entidade estão a recu-peração dos 66 quilômetros da BR-153, entre Santo Antônio da Platina e Ibaiti, e a criação da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Como senão bastasse, foi também a partir da Amunorpi que o Norte Pioneiro passou a contar com seu hospital regional. Na época, todos os prefeitos da região se uniram

em favor dessas reivindicações deixando questões menores, e até vaidades, para exigir em nome do Norte Pioneiro.

No ano passado, a asso-ciação, entregou nas mãos do governador eleito Beto Richa (PSDB), na época ainda candidato, um caderno com as demandas da região para serem incluídas no plano de governo que o tucano coloca em prática a partir de 2011. O documento, entregue em julho, lista 58 reivindicações – 17 em curto prazo e outras 41 em médio prazo -, entre elas

a estadualização do Hospital Regional do Norte Pioneiro e a duplicação das rodovias PR 092 e 153 até Jacarezinho. Na época, a direção da entidade justi� cou a entrega do docu-mento como uma tentativa dos municípios para chamar a atenção do governo estadual para os graves problemas en-frentados pelo Norte Pioneiro, sobretudo o que diz respeito ao seu desenvolvimento.

Se a divisão continuar, a Amunorpi passará, a um pri-meiro plano, a se enfraquecer até que a saída será a fusão

com outras associações ou o seu � m, como o restante dos municípios migrando para outras entidades municipalis-tas. Nem mesmo a proposta de criação de uma nova associa-ção seria su� ciente para resol-ver estancar a sangria causada pelo desentendimento.

A reunião marcada para o próximo dia 27 pode ser decisiva para o futuro da Amu-norpi e para o Norte Pioneiro. E só os 26 prefeitos que dela fazem parte serão lembrados pelo que acontecer com sua história.

Das agências

A segurança pública é a principal prioridade das famí-lias paranaenses e deste gover-no, que tem o compromisso de reduzir os índices de violência, de criminalidade e de com-bater o trá� co de drogas e de armas. A a� rmação foi feita na noite desta quarta-feira (12) pelo governador Beto Richa ao participar, juntamente com o secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César Sobrinho, das solenida-des de transmissão de cargo do novo delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius Miche-

lotto; e do comandante-geral da Polícia Militar, Marcos Teodoro Scheremeta.

“Tivemos especial cuidado na escolha de nomes, que es-tão entre os nossos melhores quadros da Polícia, e com eles estamos prontos e preparados para dar as respostas que o povo desse estado aguarda por muito tempo”, a� rmou o governador na Escola de Po-lícia Civil.

Richa disse que tem certeza de que com a integração das polícias estaduais e a parceria que será feita com a Polícia Federal - instituição à qual pertence o secretário da Se-

gurança - e também com as Guardas Municipais, o Go-verno do Paraná irá apresentar grandes resultados a todos os paranaenses na área de segu-rança. O secretário Reinaldo de Almeida César Sobrinho disse que a integração entre os organismos de segurança está se materializando. “Temos uma missão importantíssima no Paraná, que é de nos unir-mos em torno de um projeto de segurança pública. O Para-ná unido será muito mais forte e sendo mais forte será mais seguro”, destacou.

“O currículo do delegado Michelotto, sua história, sua retidão de conduta, o êxito pro� ssional na polícia falam por si e representam o pre-núncio de um novo tempo na Polícia Civil do Paraná”, a� r-mou o secretário. “Vejo nesse auditório repleto o olhar since-ro e a mão amiga, o desejo de ajudar e a torcida pelo êxito da sua gestão, Michelotto”.

O secretário salientou que o novo delegado-geral po-derá levar a instituição para o estágio que todos dese-jam: reconhecida, prestigiada,

com tradição, presença na comunidade, relacionamen-to e integração com a vida comunitária, e com números importantes na redução dos índices de criminalidade e do combate sem tréguas ao crime organizado.

O delegado Marcus Miche-lotto, que substitui o delegado Jorge Azor, foi prestigiado com a presença de mais de 500 pessoas entre policiais civis, autoridades, amigos e fami-liares na transmissão de cargo. Ele disse que tem convicção da capacidade dos policiais civis paranaenses. “Eles estão entre os melhores do país”

Michelotto disse que co-nhece os desafios à frente, como a falta de efetivo e do excesso de presos nas de-legacias. “Para superar os desa� os, vamos formar uma equipe técnica e criar setores especializados na elaboração projetos, para buscar recursos, e em setores de inteligência em todas as principais cidades do estado”, explicou. O delegado disse ainda que irá regulamen-tar a Agência de Inteligência da Polícia Civil.

Das Agências

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, criticou hoje números divulgados pelo Mi-nistério do Desenvolvimento Agrário (MDA). "É inegável que agricultura familiar con-seguiu seu espaço, mas há cultivos que precisam de esca-

la, de tecnologia, por isso sou cético em relação aos números apresentados", disse. O MDA costuma divulgar que pelo me-nos 70% da produção nacional de alimentos é proveniente da agricultura familiar.

Rossi disse que muitas das pequenas propriedades do País que o MDA contabiliza

como de produção familiar na verdade são pequenas áreas que surgiram muitas vezes por divisão de herança, mas que são altamente tecnológicas, empresariais e, portanto, es-tão no âmbito da Agricultura. "Elas são parte deste complexo que dirigimos aqui".

Mas, em tom conciliador,

Rossi disse que dá grande valor à agricultura familiar. "É uma consolidação obtida no gover-no Lula, pois é um segmento que produz e enfrenta ao mes-mo tempo o problema social", comentou Rossi, para quem os trabalhos das pastas da Agri-cultura e do Desenvolvimento Agrário são complementares.

Sei nãoSegundo Hermas, na campanha eleitoral Romanelli não

poupou Beto de críticas em sua região (Norte). "[Romanelli] Dizia que Richa nunca teve carteira de trabalho porque nunca trabalhou na vida", reportou. Para o líder tucano, o governador não precisaria chamar Romanelli para atrair o PMDB para sua base de apoio. "Pelo menos oito (dos 13) deputados eleitos do PMDB estariam com Beto de qualquer maneira", atestou.

Ver para crerHermas Brandão deve saber o que está dizendo, mas é

difícil acreditar em sua a� rmação sobre Romanelli no tocante às críticas a Beto Richa por este nunca ter trabalhado. Roma-nelli sempre teve um comportamento respeitoso com Richa, de quem é amigo pessoal, e nunca chegou ao conhecimento deste colunista qualquer comentário nesse sentido durante a campanha.

TranquiloPara Romanelli, tudo não passa de bobagem. "Se o problema

fosse eu seria muito fácil resolver. Vamos eleger o Rossoni e seguimos em frente", disse o Secretário, que continua traba-lhando normalmente.

Terceira via?Iinformações publicadas pelo meu colega Jota Agostinho

nesta quinta-feira (dia 13), se con� rmadas, devem jogar mais lenha na fogueira da disputa pela presidência da Assembleia Legislativa. O jornalista revelou em seu blog (www.jagostinho.com.br) que Alexandre Curi (PMDB) deverá ser "o ungido para presidente" da Casa, em vez de Valdir Rossoni (PSDB).

Na surdinaFaria parte da estratégia do neto de Anibal Cury não aceitar

secretaria de governo e dizer aos quatro ventos não queria a presidência. Assim � cou livre para circular tranquilamente e costurar apoios. Agostinho lembra que Curi tem trânsito na ala de Hermas e Heinz Herwig, no PMDB de Roberto Requião, no outro PMDB e, principalmente, entra pela cozinha, para falar com Beto Richa.

Muito bomA presidenta Dilma Rousse� (PT) vai determinar a sua

equipe que trabalhe na criação de portas de saída do Bolsa Família. Sua intenção é utilizar programas de treinamento de mão de obra, tanto da mais quali� cada como daqueles que necessitam de uma inclusão produtiva. A medida, se bem sucedida, calará boa parte dos críticos do maior programa de transferência de renda do Governo Federal, que o chamam de bolsa vagabundagem.

Para copiarPrimeira cidade a distribuir internet banda larga gratuita

aos moradores, a pequena Piraí, no sul � uminense, terá, até o � nal do mês de março, todos os 6,2 mil alunos da rede pública equipados com computadores portáteis. Segundo a prefeitura, será uma das únicas cidades brasileiras onde cada aluno terá seu próprio laptop.

ParceriaO estado (Rio de Janeiro) investiu R$ 4 milhões para a

compra dos laptops, e o município entrou com a contrapartida de R$ 1,2 milhão para estruturar a rede wireless nas escolas e também adquirir notebooks para os professores.

VanguardaA decisão de investir em inclusão digital já começou a

mostrar os resultados. A escola pública Professora Rosa Con-ceição Guedes, onde os alunos já dispõem de laptops com internet há quase três anos, subiu no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Ministério da Educação. Saiu da nota 2,6 para 4,2 na última avaliação (2007). O resultado era previsto para 2015.

GratuitoEm março de 2007 o Conselho Diretor da Agência Nacional

de Telecomunicações (Anatel) autorizou prefeituras munici-pais a operarem diretamente serviços de telecomunicação. Para tanto, elas teriam que solicitar, a partir de então, uma licença de Serviço Limitado Privado (SLP), sob condição de não co-brarem pelo serviço prestado. Foi assim que Piraí liberou os serviços à toda população. Hoje o município gasta cerca de 75 mil reais ao mês com manutenção do programa e ampliação do sistema hibrido (banda larga e wireless).

O conselheiro Hermas Brandão, que deixou nesta quinta-feira (dia 13) a presi-dência do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), rompeu politicamente com o gover-nador Beto Richa (PSDB). O motivo teria sido a nomeação do deputado peemedebista Luiz Cláudio Romanelli para a Secretaria do Trabalho. Em entrevista ao HoraHNews, Hermas Brandão afirmou

que Beto premiou um de seus detratores na campanha eleitoral, informa a jornalis-ta Roseli Abrão. "Eu avisei o Beto que romperia se ele nomeasse Romanelli. Ele não acreditou. Hoje ele manda dez emissários por dia e oferece o que eu quiser no governo. Mas o que está em jogo não são favores, mas uma ami-zade de longa data", disse o ex-presidente do TC.

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TRIBUNA DO VALEA-4 Geral

REUNIÃO ANTI-DROGAS

EMPREENDIMENTO Grupo investidor paulista anuncia que deseja comprar um total de 10 usinas

Depois da Casquel, grupo paulista Airex está interessado na Usiban

Plano de Habitação tem 2ª audiência em Ribeirão Claro

Cambará formou mais de 500 alunos no Proerd

DivulgaçãoDivulgação

Antônio de Picolli

Sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Benedito Francisquini

A Airex Investimentos, grupo empresarial contro-lado pelo advogado Sérgio Alambert, depois de adquirir o controle acionário da Usina Casquel, de Cambará, agora volta suas atenções para novas aquisições, em São Paulo e no Paraná, entre as quais, estaria a Usina Bandeirante, a Usiban, uma das gigantes do setor e que há anos se debate em dívi-das tributárias e com credores, entre os quais, fornecedores de cana.

No último � nal de semana Alambert esteve na região, de helicóptero, percorrendo a área da Casquel, aprovei-tando a oportunidade para conhecer de perto a Usiban, que segundo informou uma fonte da Tribuna, estaria sendo negociada. Segundo o empre-sário e presidente da Canapar – Associação dos Produtores de Cana do Parará, Paulo José Buso, que vem mantendo contato permanente com o empresário paulista, a Airex Investimentos estaria plane-jando a compra de 10 usinas

de açúcar e Álcool, das quais, metade no Paraná, entre elas, a Usiban e três pertencentes ao Grupo Meneguetti, da região de Maringá.

A Airex também aguarda decisão da Justiça para con-cluir a compra da Indústria de Alimentos Nilza- em recupe-ração judicial. O negócio com a Casquel custou ao grupo paulista cerca de R$ 200 mi-lhões, dos quais, R$ 180 mi-lhões aplicados em assunção de dívidas e R$ 20 milhões em aporte de capital. Esses valores ainda podem sofrer alteração, depois de um levantamen-to que será realizado nas próximas semanas, segundo informações da empresa. Dos R$ 180 milhões de débitos, ao menos R$ 120 milhões são de pendências tributárias, que serão repactuadas.

Com capacidade de pro-cessamento de 1,050 milhão de toneladas de cana, a usina Casquel moeu apenas 30% disso na safra 2010/11 por causa de di� culdades � nan-ceiras. A unidade industrial, que passará a se chamar Usi-na Cambará, está tendo suas

dívidas com fornecedores de cana renegociadas, segundo a Airex Investimentos. No pró-ximo ciclo, o 2011/12, a usina trabalhará com 100% de sua capacidade.

AgoniaOs problemas da Usiban,

apesar de parecidos com a Casquel, são muito maiores, pelo tamanho da usina. A empresa tem mais de 60 anos de existência e nos últimos atravessa uma crise sem pre-cedentes na sua história. Com a moagem de 1,071 milhão de toneladas de cana, a unidade produz 59,3 milhões de litros de álcool e 32,650 mil tonela-das de cana-de-açúcar.

A gestão administrativa da Usiban é extremamente familiar, desde o quadro so-cietário até os funcionários que trabalham em várias áreas dentro da unidade. A usina não trabalha com o processo de transporte de cana 24 ho-ras. A cana é armazenada de dia para se moída à noite. A empresa possui três armazéns de açúcar que têm capacidade total para 600 mil sacas

Já os tanques têm capaci-

dade para armazenar até 30 milhões de litros de álcool.

A empresa tem capacidade diária de moagem de 10,5 mil toneladas de cana/dia, produz diariamente 12 mil sacas de açúcar e 360 mil litros de álcool.

Até o ano passado a dívida acumulada com os fornecedo-res de matéria prima, segundo os produtores de cana seria de

mais de R$ 50 milhões. Para usina valor é menor, algo em torno de R$ 30 milhões. A dí-vida tributária é monstruosa, mas não é revelada

ImpasseNa tarde de terça-feira a

reportagem da Tribuna do Vale tentou contato com um dos diretores da empresa para esclarecer sobre o suposto in-

teresse na compra da Usiban, mas quem fez a comunicação foi uma secretária, que levou até um diretor as perguntas do jornal. De forma lacônica, a moça disse que o diretor infor-mara que “não há negociação para venda da usina, deixando claro que não existe qualquer possibilidade que isso venha ocorrer”.

Empresário paulista também está interessado em adquirir a Usiban

Das Agências

A prefeitura de Ribeirão Claro e a empresa Avance Cidade promoveram a segun-da audiência pública para a elaboração do Plano Local de Habitação e Interesse Social (PLHIS). O encontro aconte-ceu no Salão Nobre da prefei-tura e contou com a presença do prefeito Geraldo Maurício Araújo (PV), do vice-prefeito, Jovadir Blum (PV), vereado-res, representantes da popu-lação e servidores públicos. Na audiência de diagnóstico foram apresentados os dados sobre habitação coletados pela equipe técnica e equipes de apoio. O objetivo das reuniões é promover a troca de ideias entre o poder público e a po-pulação durante o período de formulação do PLHIS.

A construção das primeiras 30 casas do Programa Habita-cional conduzido pelo executivo

municipal foram iniciadas no � nal de 2010. Outras 250 resi-dências serão construídas nos próximos meses no terreno que tem capacidade para até 279 lotes residenciais. As moradias serão construídas em cinco eta-pas de 50 casas cada. Em mais de uma década, esse é o primeiro esforço para sanar o déficit habitacional do município. O esforço da atual administração está sendo reconhecido pela população, que tem participado em peso nas audiências.

O Plano de Habitação, um Conselho Municipal de Habi-tação e um Fundo Municipal de Habitação são requisitos obrigatórios para que a prefei-tura receba verbas do governo federal para a construção de casas populares. A previsão é que em poucos dias aconteça a terceira e última audiência pública, com a apresentação do plano já concluído. Em seguida o documento seguirá

para a Câmara Municipal, onde será analisado pelos vereadores. Depois de apro-vado, segue para o Ministério das Cidades, responsável por de� nir o formato e as exigên-cias contidas no PLHIS. Além de solucionar parte do dé� cit habitacional, a construção de casas aquecerá a economia lo-cal, já que as centenas de casas que serão construídas gerarão emprego e renda.

De acordo com o prefeito Geraldo Maurício Araújo (PV), o município é um dos primeiros da região a inicia-rem a elaboração do plano. Isso aconteceu porque a prefei-tura se adiantou ao recebimen-to de verbas federais e custeou as despesas de execução do PLHIS com recursos próprios. “Todas as cidades precisam desse plano e nós estamos adiantados”, disse. “A previsão é que em pouco tempo tudo esteja pronto”, completou.

Plano de Habitação deve � car pronto em poucos dias

Da assessoria

Cambará formou 528 alu-nos no Programa de Erradica-ção das Drogas (Proerd) das 4ª séries e 4º anos das Escolas Estaduais Carolina Lupion, Monsenhor João Belchior e Santa Rita de Cássia, das dualidades Cecília Teixeira/Maria Aparecida Furlan, Apli-cação Rosa Saporski/Maria Alice Forti, das Municipais Ignez Panichi Hamzé, Caeta-no Vezozzo e São José, e das particulares Nossa Senhora das Graças, Mundo Mágico e O CaminhoO curso foi minis-trado pelo soldado Sérgio Fer-nando Ribeiro do 2º Pelotão da Polícia Militar em Cambará.

A formatura aconteceu no Ginásio de Esportes 21 de Setembro. Nos discursos das autoridades, o prefeito José Haggi Neto lembrou que quando o Programa foi implantado no município ele era o secretário da Educação de Cambará, e desde então, vem dando apoio para que o trabalho continue a funcionar nas Escolas da cidade. Disse, ainda, que enquanto estiver frente à Prefeitura este apoio continuará, e pediu à popu-lação presente que continue

denunciando eventuais pontos de trá� cos na cidade através do Disk Denúncia da Polícia Militar 181. Neto agradeceu ao trabalho da Polícia Militar e lembrou que cerca de 120 tra� cantes foram presos nos últimos tempos em Cambará, graças ao trabalho conjunto do Executivo, do Judiciário, do Legislativo, da Polícia e com o apoio da população com as denúncias anônimas.

A secretária municipal da Educação, Tânia Tinonim da Silva, parabenizou o trabalho do soldado Sérgio Fernando, a� rmando ser ele um educa-dor, que tem contribuído mui-to com a Educação municipal. A presidente do Provopar – Programa do Voluntariado Paranaense em Cambará, Claudia Batista, pediu aos alunos que valorizem a vida, e que nos obstáculos que por ventura encontrarem não pensem que será nas drogas que eles encontrarão a solução.

Além da entrega de certi� -cados, a Formatura premiou as melhores redações dos alunos e realizou entrega de prêmios para Kelly Rafaela da Silveira Ferreira do Colégio Carolina Lupion, Júlia Arcanjo Ferreira do Colégio Nossa Senhora das

Graças, Sabrina Mafra Ribeiro do Colégio O Caminho, João Pedro Gonzaga da dualidade Cecília Teixeira/Maria Apare-cida Furlan, Nathielly Araújo da Estadual Monsenhor João Belchior, Karla Helloise Zanon da dualidade Aplicação Rosa Saporski/Maria Alice Forti, Otávia Eugênio Izalino da Estadual Santa Rita de Cássia, Nicolle Dias Nuevo da Escola Mundo Mágico, Allyce Kelly Lemes da Silva da Municipal Caetano Vezozzo, Gustavo Aparecido Brito da Municipal Ignez Panichi Hamzé e Paulo César da Rosa da Municipal São José.

Ainda participaram da mesa de autoridades, o sub-tenente Júlio César Pena, o presidente da Câmara João Antonio Tinelli, o sargento da Polícia Militar Aparício Prín-cipe, a documentadora escolar Tânia Regina Montanha Tole-do Scoparo, o empresário Luiz Antonio Dias, o presidente do CMDCA – Conselho Munici-pal da Criança e do Adolescen-te Ben – Hur Fernandes Lima, o venerável da Loja Maçônica Jacques de Molay Arivaldo Chimini, o soldado Alexandre Sampaio da Polícia Militar e diretoras das Escolas.

Ao todo, 528 alunos se formaram no Programa

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Aline Damásio

O diretor da 19° Regional de Saúde, Antonio Carlos Setti jogou um balde de água fria nas esperanças de todas as lideranças regionais, que almejam a estadualização do Hospital Regional do Nor-te Pioneiro como forma de torná-lo mais eficaz. Ape-sar dos representantes da 19ª Regional da Saúde e do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Norte Pioneiro (Cisnorpi), já terem desen-cadeado os primeiros passos para a estadualização, Setti a� rmou ontem, em nome do secretário estadual de saúde Michele Caputo Neto, que a estadualização do HR não é prioridade do novo governo.

“A estadualização do Hos-pital Regional não é necessá-ria para solucionar os proble-mas emergenciais que a saúde da nossa região vem enfren-tando. O mais importante no momento é fortalecer as redes de saúde. Não afirmo nem que sim nem que não sobre a estadualização, mas acredito que no momento é inviável”, informou.

A transferência da gestão do hospital para o Estado é apontada por expressiva par-cela da sociedade do Norte Pioneiro como a luz no � m do túnel para a crise da área de saúde. A falta de estrutura mé-dica na região faze pacientes viajar quilômetros em busca de tratamento especializado. Todos os dias centenas de pessoas do Norte Pioneiro são atendidas nos hospitais espalhados pelo Paraná. Há uma verdadeira romaria de ambulâncias que levam pa-cientes carentes de assistência especializada para diversos tipos de patologias, que viajam diariamente pelas estradas do estado à procura de tratamen-to em centros especializados.

O prefeito de Ibaiti, Luiz Carlos Peté dos Santos, novo presidente do Consórcio In-termunicipal de Saúde do Norte Pioneiro – Cisnorpi, apontou esta semana como prioridade de sua gestão, a luta pela estadualização do HR. “Assim que tomar conhe-cimento do funcionamento do Hospital, irei em primeiro lugar, dar foco a estadualiza-ção, que é possível devido à

proximidade que temos com o novo governo. O HR tem imóvel e tem equipamentos, mas ainda enfrenta a falta pes-soal especializado em alguns setores. Com a estadualização também podemos reduzir em 70% os encaminhamentos de pacientes para outros centros médicos”, previu.

O presidente da subseção regional da Associação Médi-ca do Paraná (AMP), cardio-logista Jorge Garrido, aponta também o Hospital Regional mesmo com poucas condi-ções, como possível solução para diminuir a quantidade de atendimentos em outras regiões.

“O Hospital Regional tem grande potencial para rea-lizar cirurgia e exames que atualmente são feitas em Lon-drina e Curitiba. O principal problema do HR é a fonte de verbas. Ou aumenta o repasse ou prioriza a estadualização”, a� rma Garrido.

Na primeira reunião ocor-rida em 2010 entre a prefeita de Santo Antônio da Platina, Maria Ana Pombo (PT), e representantes da 19ª Regio-nal da Saúde, do Consórcio

TRIBUNA DO VALE Saúde A-5

AMBULÂNCIAS

SAÚDE Regional de Saúde pretende criar unidades de emergência para diminuir atendimentos fora da região.

Estadualização não é prioridade do Governo do PR

Estadualização do HR é apontado como solução do problema da “exportação” de pacientes.

Pacientes que viajam á procura de saúde acabam sendo vítimas de acidentes

“A não estadualização do HR não inviabiliza soluções para a saúde na nossa região”

Antônio de Picolli

Antônio de Picolli

Hospital Regional tem estrutura para oferecer especialidades, afirma 19ª Regional de Saúde

Sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Intermunicipal de Saúde do Norte Pioneiro (Cisnorpi), e da Associação de Proteção à Maternidade e à Infância (APMI) resultou nos primei-ros passos para a estadualiza-ção do Hospital Regional do Norte Pioneiro. Na ocasião as autoridades apontaram as van-tagem dessa transferência. “O governo tem muito mais con-dições � nanceiras e técnicas de gerenciar o hospital. Além do mais, simultaneamente à doação estamos pleiteando um serviço de emergência (pronto socorro), que irá desafogar em muito o movimento do pronto socorro do Hospital Nossa Senhora da Saúde”, explicou na ocasião Joel Rauber, chefe de gabinete da prefeitura de Santo Antonio da Platina.

Projetos - Além divergir sobre a estadualização do HR, o diretor da 19° Regional de Saúde, apontou outros pro-jetos para solucionar a atual saída de pacientes da região. “A não estadualização do HR não inviabiliza soluções para a saúde na nossa região. O

governo do estado tem proje-tos como as redes de atenção à saúde, que irão implantar atendimentos de urgência e de emergência nas 22 regio-nais de saúde. Outro projeto também será a ampliação do SAMU, e as Unidades Superiores Avançadas, no qual ofertará ambulâncias de plantão com profissionais capacitados para atender diversas pato-logias’, explica Setti.

Para o di-retor, a esta-dualização é uma proposta que tem de ser avaliada com critério e não pode ser a única prioridade na região. “Independente de sua situ-ação jurídica e do processo de estadualização, o Hospital Regional têm condições de ser referência no atendimento as gestantes, por exemplo. O governo já tem parcerias com

hospitais públicos e privados e já tem feito muitos inves-timentos neste setor. Nossas conquistas para região podem ser estabelecidas através do próprio Cisnorpi, que tem de ter como prioridade a parce-ria com secretaria de saúde e deixar claro suas reais necessi-dades”, alega.

Setti tam-b é m d e u prazos para sanar alguns p r o b l e m a s enfrentados n a r e g i ã o . “O governo está atuando há apenas 15 dias, mas tem como obje-t ivo inic ia l

priorizar em 180 dias o dé� cit que a saúde enfrenta no esta-do com unidades de emergên-cia conforme a necessidade de cada região. Nosso interesse imediato será fortalecer os consórcios de saúde com soluções para médio e longo prazo, conclui.

Aline Damásio

Todos os dias centenas de pessoas do Norte Pioneiro são atendidas nos hospitais espalhados pelo Paraná. Pa-cientes carentes de assistência especializada para diversos tipos de patologias viajam

diariamente pelas estradas do estado á procura de tratamen-to em centros especializados.

Ao longo dos últimos anos, e com especial incidência no ano de 2010, o número de acidentes com ambulâncias e carros de emergência médica tem aumentado consideravel-

mente. Apesar de não haver estatísticas o� cias da quanti-dade de acidentes envolvendo este tipo de veículo na região, a Tribuna do Vale acompanhou cerca de seis somente em 2010.

O desastre mais recente que marcou a região, foi pró-ximo a Campo Largo, onde

Romaria é causada pela falta de especializações médicas

Lideranças políticas da região apontam possíveis soluções para o problema da verdadeira “exportação” de pacientes que o Norte Pio-neiro enfrenta. O Hospital Regional, localizado em Santo Antonio da Platina, foi apon-tado como principal órgão com potencial para suprir a carência de especialidades médicas que a região enfrenta.

O Diretor Geral do Hos-pital Regional, Cristian Coser afirma que a estrutura do HR é plausível para a realização de exames e cirurgias atual-mente oferecidas apenas nos grandes centros. “Já atende-mos com qualidade várias especialidades e temos total

capacidade de potencializar nossos atendimento e ob-ter novas especialidades. Se tivermos um investimento maior por parte do governo estadual, com aumento de verba mensal, temos plena condição de oferecer aten-dimento há diversas pato-logias e com isso diminuir a transferência de pacientes à procura de tratamento em outros centros”, diz

Coser a� rmou ainda que a maioria da procura de tra-tamentos em outras cidades é para casos de média com-plexidade. E que a falta de pro� ssionais pode ser um dos fatores que impedem o desen-volvimento da casa de saúde.

“Se tivesse maior ajuda do go-verno poderíamos ofertar um salário melhor via SUS, pois a baixa remuneração causa desinteresse entre os médicos especialistas”, atesta.

EstruturaA estrutura do Hospital

Regional do Norte Pioneiro é uma das melhores da região. São 80 leitos e 10 especialida-des médicas disponíveis. Na unidade de saúde são feitas cerca de 1,6 mil consultas ambulatoriais, e mais de mil exames laboratoriais – 280 deles por imagem. No total são quase 300 internações e cerca de 120 procedimentos cirúrgicos. Atualmente a unidade vive basicamente

dos recursos repassados to-dos os meses pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) que totaliza R$ 120 mil. O complemento é feito com a doação dos municípios.

Centro de Hemodinâmi-ca - O presidente da subse-ção regional da Associação Médica do Paraná (AMP), cardiologista Jorge Garrido, ressaltou a construção do Centro de Hemodinâmica como uma das soluções para diminuir distâncias para os pacientes da área cardiovas-cular.

O médico ressaltou que o novo espaço está sendo construído no terreno anexo ao HR. O centro de hemodi-

nâmica é um setor voltado para estudos dos movimentos e pressões da circulação san-guínea, onde são realizados exames de cateterismo e angioplastia.

Segundo Garrido, que é vice-prefeito de Santo An-tonio da Platina, o projeto foi conseguido através de emendas parlamentares. “O espaço físico foi conseguido através de emendas com os Deputados Lupion (DEM) e Marcelo Almeida (PMDB). A prefeitura também tem uma pequena parcela de contra-partida, que licitou a empresa que está trabalhando na obra que deve ficar pronta em até 10 meses”, diz. “Depois de

pronta esta parte da obra va-mos correr atrás para equipar e viabilizar o funcionamento deste centro do coração. Isso dependerá daqui para frente principalmente de iniciativas políticas”, acrescentou.

De acordo com Garrido, o centro terá capacidade para atender cerca de 15 pesso-as por dia, com condições de viabilizar até cirurgias cardiovasculares. “Com o centro do coração próximo ao hospital, poderemos re-alizar cirurgias de média complexidade, pois temos vários contatos com médicos especialistas que já atendem nossos pacientes nos grandes centros”, atenua.

uma ambulância de Tomazina que transportava pacientes com destino a Curitiba bateu contra uma carreta Scania, matando uma pessoa e ferin-do outras cinco. A enfermeira Maria Inês Roberto, 52 anos, não resistiu à colisão frontal e morreu na hora. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista da ambulância con-fessou ter dormido ao volante.

Outro acidente grave foi em julho de 2010, que en-volveu uma ambulância da prefeitura de Jundiaí do Sul. No carro viajavam Marco Antônio Faria, 24 anos, e sua mãe Luzia Ricardo Faria, 59, de carona até Curitiba. Mar-co viajava escorado na porta traseira da ambulância, que se abriu jogando o jovem para a estrada. Sua mãe, ao tentar socorrê-lo puxando-o pelo braço, também acabou caindo fora do veículo. Os

dois morreram na hora.O aumento das distâncias

que as ambulâncias percor-rem, seja para socorro ou para transporte de doentes, é um fato que tem sido relevante na contribuição do aumento de acidentes envolvendo este tipo de veículo. Fatores como questões meteorológicas, es-tradas sem conservação e o próprio transporte em má condições de uso resultam em riscos constantes da po-pulação residente em locais sem serviços de atendimento adequados. Todos os dias saem dezenas de ambulâncias da região com destinos como Curitiba, Ponta Grossa, Lon-drina e até mesmo Ourinhos, no Estado de São Paulo, que oferecem um leque maior de opções médicas especializa-das. Esses veículos transpor-tam na maioria dos casos, pacientes vítimas de doenças

graves, impossível de serem atendidos nos hospitais da região.

De acordo com a 19° re-gional de Saúde de Jacarezi-nho, somente para a cidade de Curitiba foram encaminhados 4.448 pacientes de 22 municí-pios da região, no período de janeiro e dezembro de 2010. Para tratamentos em Londri-na foram 720 pacientes no mesmo período. As maiores procuras em grandes centros são para tratamento na área da oncologia (câncer) e cirur-gias de grande porte. Outras patologias também necessi-tam ser tratadas em grandes centros. Através do Cisnorpi (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Norte Pioneiro) são encaminhados pacientes para especialidades nas áreas cardiovasculares, ortopedia, hematologia, mastologia, entre outras.

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TRIBUNA DO VALEA-6 Cotidiano

IBAITI Trevo entre rodovia federal e PRC-272, que liga Ibaiti à Japira, registrou dez mortes

SEGURANÇA PÚBLICA REGIÃO CENTRAL DROGAS

Acidentes em trevo são temas de debates na OAB

Advogado reivindica melhorias estruturais no “trevo da morte”

Motoristas devem ter atenção redobrada ao cruzar o trevo

A esquerda, comandante da Polícia Militar, Marcos Teodoro Scheremeta

“Eles precisariam ir para uma colônia penal agrícola”

Divulgação

Fotos: Antônio de Picolli

Sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Celso Felizardo

Desatenção, imprudência ou falha de engenharia? Nin-guém sabe ao certo o verda-deiro motivo da ocorrência de tantos acidentes no trevo no Km104 da BR-153 com a PRC-272, que liga Ibaiti a Japira. O fato é que nos últimos meses a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou seis acidentes com mortes no trecho. Ao todo dez pessoas já morreram no lugar que recebeu o triste apelido de “trevo da morte”. Cansada de assistir de bra-ços cruzados, a sociedade, representada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Ibaiti, resolveu se mobilizar e cobrar uma solução.

De acordo com o advogado César de Mello, uma medida tem de ser tomada logo para que mais vidas não se percam.

“Não se sabe ao certo o moti-vo dos acidentes, porém não podemos apenas dizer que é desatenção dos motoristas e continuar assistindo a essas tragédias”, diz. Para ele, a so-lução é colocar redutores de velocidades na BR-153. “Al-gumas lombadas reduziriam a velocidade de quem vem de Ibaiti com destino a Santo Antônio da Platina e poderiam evitar acidentes”, conta.

Para o motorista João Cal-das, 39 anos, o trevo é bem sinalizado e tem um bom campo de visão, porém o fato de cruzar uma rodovia federal movimentada requer cuidados extras. “Creio que a implantação de sonorizadores e mais placas de advertência resolveriam o problema, pois prevenção nunca é demais”.

Em fevereiro de 2010, a morte do padre de Japira,

Antônio Pereira Anchieta, em um acidente no trevo chocou a sociedade. Outro acidente, meses depois matou cinco pessoas. Por � m, no dia 31 de dezembro, a vítima foi Regina Aparecida Batista, de 41 anos. “A rodovia tem mais de dez entrocamentos, e por que só neste é que as mortes ocorre-ram?”, questiona o advogado.

Outro ponto crítico do trecho é a entrada e saída de treminhões em uma coope-rativa que � ca às margens da rodovia ao lado de um en-troncamento. Os treminhões têm di� culdade para fazer a conversão e o � uxo de veículo � ca prejudicado. A equipe de reportagem não conseguiu contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), respon-sável pelas obras na rodovia para comentar o assunto.

Das Agências

O novo comandante-geral da Polícia Militar do Paraná (PM-PR), coronel Marcos Teodoro Scheremeta, anun-ciou em entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta-feira (13) que Curitiba vai voltar a ter módulos poli-ciais nos bairros. Segundo o comandante, ainda não estão de� nidos os bairros que vão receber as unidades, nem quando elas serão implanta-das. Os módulos devem ser espalhados pela cidade assim como são os postos de saúde: em bairros referenciais, para atender aos moradores de uma região.

Scheremeta diz que, mes-mo com a volta dos módulos policiais - que foram desati-vados durante o governo de Roberto Requião (PMDB), em 2003 - o projeto de Po-liciamento Ostensivo Vo-lante (Povo), criado pelo ex-governador, vai continuar

existindo. O projeto, criado em 1993, foi aperfeiçoado e retornou em 2004, com o objetivo de reduzir a violência com a interação entre polícia e comunidade. Cada estação do Povo é composta por uma viatura e duas motos e su-plementada por rádios HT e celulares. Em 2006, Curitiba passou a ter módulos móveis, que são vans equipadas para dar atendimento. A capital tem módulos do projeto Povo nos 75 bairros, além de oito móveis.

Apesar de o novo coman-dante da PM não falar em números, o governador Beto Richa (PSDB) já havia pro-metido, durante a campanha, a ativação de 36 módulos policiais em 2011 , outros 18 em 2012 e mais 18 em 2013. Em 2014, o objetivo era tornar Curitiba a primeira cidade do país a ser atendida exclu-sivamente por policiamento comunitário, com cerca de 387 módulos que teriam 12

mil policiais militares, o que representaria metade do efe-tivo previsto para 2014.

Outras medidasScheremeta anunciou que

também vai chamar 300 po-liciais militares que estão em outros órgãos, como secreta-rias e tribunais, para reforçar o policiamento. O sistema 190 também deve passar por modi� cações. O comandante-geral admite que o sistema muitas vezes não atende ou demora para dar resposta. Ainda neste ano, ele diz que pretende melhorar a tecnolo-gia, para possibilitar respostas mais rápidas à população.

A prioridade de ação da PM será a região de fronteira, no Oeste, seguida da região metropolitana de Curitiba (RMC) e das principais ci-dades do estado. Ele tam-bém diz que pretende fazer o reaparelhamento da PM, tanto de viaturas, que estão em condição mais precária, quanto de armas.

Das Agências

Interditada há pouco mais de quatro meses, a delegacia de Ivaiporã, a aproximada-mente 140 quilômetros de Maringá, está abrigando presos em celas improvisa-das que lembram gaiolas. A denúncia é do presidente da OAB de Ivaiporã, Fernando Santilho.

Em média, 15 detentos do regime semiaberto ficam por dia no local, expostos ao sol e a chuva, já que as celas im-provisadas estão a céu aberto, no pátio da delegacia.

“São duas paredes de muro. Já as outras duas pa-redes e o teto são feitos de telas de arame, como se fosse uma gaiola. A impressão que tenho, quan-do vou lá, é que os deten-tos estão em um canil. É desumano e não podemos permitir que isso continue dessa forma.”

Segundo o presidente da OAB de Ivaiporã, os conde-nados em regime semiaberto devem participar de ativida-des e processos para inclusão na sociedade. Mas, na dele-gacia, por falta de espaço e estrutura, os detentos ficam presos. Há homens mistura-dos com mulheres.

“Eles precisariam ir para uma colônia penal agrícola para se incluírem novamen-te na sociedade. Dentro da gaiola, eles ficam todos mis-turados. É uma tristeza só.”

SoluçãoSantilho contou que está

tentando marcar uma audi-ência com o governador Beto Richa (PSDB) e o presidente

da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), Reinaldo de Almeida César Sobrinho. A ideia é pedir ajuda às autoridades para que o problema seja resolvido.

“Mesmo que construam outra delegacia, como está previsto desde o governo anterior, os presos não po-dem ficar assim. Talvez uma transferência resolveria o problema. Já enviei um ofício e aguardo resposta. Mesmo assim vou ligar para a Sesp ainda hoje [quinta].”

A reportagem tentou falar com o delegado de Ivaipo-rã, Antônio Sílvio Cardoso, mas ele está em período de férias. O delegado substitu-to, Jorge Barbosa, estava em uma operação policial, nesta

manhã, e não pôde atender a reportagem.

Cadeia in-terditada

A delega-cia de Ivaipo-rã está inter-ditada desde

o dia 30 de agosto de 2010, a pedido da juíza titular do município, Adriana Marques dos Santos. O motivo foi o estado da carceragem, que foi quase inteiramente destruída por aproximadamente 164 presos, durante uma rebelião.

Parte dos presos foi trans-ferida para a delegacia de Apucarana, região norte. Porém, ainda restaram cerca de 80 detentos, sendo que a capacidade do local é para 40.

“O principal motivo da interdição foi a calamidade em que se encontrava as carceragens. Aos poucos, a delegacia está enchendo novamente sem ter estrutura para isso”, afirmou o presi-dente da OAB de Ivaiporã.

Ivaiporã abriga presos em “gaiola”, denuncia OAB

Das Agências

O 8º Batalhão da Polícia Militar apreendeu, no ano passado, 146% mais de ma-conha que no ano anterior. O policiamento da unidade, concentrado na região de Pa-ranavaí e imediações, noroeste do Paraná, registrou também aumento de 70% no volume de pedras de crack apreendidas no mesmo período.

O comando do 8.º BPM credita os resultados à in-tensificação dos trabalhos durante o ano passado. Foram recolhidas mais de 2,7 tone-ladas de maconha recolhidas, enquanto em 2009 o total deste entorpecente � cou em 1,1 tonelada.

“Esses números demons-tram como o trabalho inte-grado se torna mais e� cien-te. Com certeza não houve aumento no consumo, o que aconteceu foi � scalização mais efetiva e as ações policiais tor-naram-se mais precisas. Essa foi a fórmula para combater o trá� co”, a� rmou o coman-dante do 8.º BPM, tenente-coronel Antônio Olimpio Ramires Lima.

CRACK – Com relação ao crack, no ano passado foram apreendidas 1.135 pedras da droga, pelo Batalhão, 70% a mais, em comparação com o ano anterior. O número de armas de fogo apreendidas também cresceu nos últimos 12 meses: 42 armas de diver-sos tipos foram recolhidas pela PM; já em 2009, o núme-ro foi de 29. “Quando tiramos uma arma das ruas estamos evitando ocorrências, sem contar a diminuição do risco que a população corre, pois na maioria das vezes os bandidos não sabem manusear correta-mente uma arma, o que pode acabar em tragédia durante um assalto”, diz o comandante.

Batalhão da PM aumenta em 146% apreensão de maconha

Novo comando da PM anuncia retorno dos módulos policiais

Page 7: TRIBUNA DO VALE EDIÇÃO Nº 1813

adoraria", confessou.Massa também teve que

responder perguntas sobre a liberação das ordens de equipe na categoria - no GP da Alemanha do ano passado, o brasileiro teve uma atitude polêmica ao ceder a vitória para Alonso, que estava em melhor situação no campe-onato.

"O importante da norma-tiva é que ela está clara. Não muda nada. Vou tentar como sempre conseguir o maior número de vitórias desde o início do campeonato até o final. Assim eu fiz no ano passado. Havia dois títulos em jogo e eram importantes todos os pontos", justi� cou.

O paulista também negou

se sentir sob pressão, espe-cialmente após cobranças pú-blicas do chefe da escuderia, Stefano Domenicali.

"Desde que eu cheguei aqui, cada ano tem sido de-cisivo e sempre existiu a mesma pressão. O importante são os resultados e não � car pensando que eu fui mal em 2010. Creio que com todos

essas mudanças na Fórmula 1 aquela situação não vai se repetir e sem sinto muito motivado", garantiu.

Na última temporada, Massa teve um especial pro-blema com o aquecimento de pneus, terminando assim o campeonato na sexta colo-cação, bem atrás de Alonso, o segundo colocado.

Das Agências

De olho na recuperação do prestígio e da velocidade após um péssimo 2010, Felipe Massa avisou que vai entrar com tudo na próxima temporada da Fór-mula 1. Em evento da Ferrari realizado em uma estação de esqui na Itália, o brasileiro se mostrou bastante otimista para o ano que está começando.

"Estou preparado para lutar contra qualquer um", comen-tou o vice-campeão da tempo-rada 2008, que não esconde um desejo especial de ter seu com-panheiro de equipe, Fernando Alonso, como principal rival na luta pelo título do próximo campeonato. "Seria o melhor, pois isso significaria que a Ferrari tem o melhor carro. Eu

TRIBUNA DO VALE Esporte A-7

FÓRMULA 1Piloto, que teve um péssimo desempenho na última temporada, está otimista para 2011

O atacante Dentinho está animado para 2011. Recuperado de lesão, o atacante disse estar pronto para enfrentar a Portuguesa no domingo, pelo Campeonato Paulista. E também para o restante da temporada.

O meia Conca realizou na manhã de ontem o seu primeiro trabalho com bola desde a operação no joelho esquerdo. O atleta do Fluminense está na última etapa do trabalho de fi sioterapia, chamada de reeducação funcional.

Massa avisa: "Estou preparado para lutar contra qualquer um"

PONTO FINALMAIS REFORÇO

Aos 35 anos, Washington anuncia aposentadoria

N OTAS

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Piloto negou sentir pressão por parte do chefe da Ferrari, Stefano Domenicali

Após conversar com familiares, atacante resolveu abandonar os gramadosMeia agora com a camisa do rival Flamengo

Sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Das Agências

A expectativa com relação à aposentadoria do atacante Washington se con� rmou. O atleta de 35 anos, que atuou na última temporada por São Paulo e Fluminense, revelou ontem, em Mangaratiba, lo-cal onde o Tricolor Carioca realiza a sua pré-temporada, que deixará o futebol não por problemas médicos, mas sim por causa de uma decisão fa-miliar, que partiu do veterano atacante.

"A coisa foi um pouco an-tecipada na última quarta-fei-ra. Quero comunicar a todos que estou deixando o futebol. É preciso ter a humildade de pensar e parar. É uma decisão que tomamos em conjunto. Foi difícil, estava me prepa-rando para jogar mais esse ano, mas conversamos (ele e a família) nesses últimos dois dias, repensamos e decidi re-almente parar. É um momento difícil demais, é uma coisa que mexe com a gente, mas um dia

ia parar", reconheceu o atleta, que se emocionou.

Com lágrimas nos olhos, Washington foi surpreendi-do por alguns jogadores do Fluminense, como o atacante Fred, que entraram de sur-presa na sala de entrevistas e foram abraçá-lo durante a co-letiva. Emocionado, o atacante admitiu que as últimas tempo-radas foram desgastantes.

"Não será um ano que fará diferença na minha vida, na carreira. Tenho outros projetos. Tenho condições de saúde para jogar, mas farei 36 anos. De repente não vale a pena continuar o esforço. Tenho duas � lhas para criar", lembrou o atleta.

Coração Valente Washington, que se desta-

cou na Ponte Preta no início dos anos 2000, teve um pro-blema cardíaco constatado em 2003, quando defendia o Atlético-PR. Em Curitiba, sob o risco de ter de encerrar a carreira, o atleta foi submetido a um cateterismo, e acabou

se curando e retornando aos gramados, recebendo então o apelido de Coração Valente, dado pelos curitibanos.

Em 2004, o jogador se tor-nou o atleta que mais marcou gols em uma edição do Cam-peonato Brasileiro, quando anotou 34 tentos na campanha do vice-campeonato do Fura-cão. Depois disso, Washington atuou por três temporadas no Japão, onde defendeu o Verdy Tokyo e o Urawa Reds.

De volta ao Brasil, Wa-shington foi contratado pelo Fluminense em 2008, e fez parte da campanha do vice-campeonato da Copa Liber-tadores da América. Após uma passagem de um ano e meio pelo São Paulo, o jo-gador voltou ao Fluminense em julho do último ano, e passou no Tricolor Carioca os seus últimos meses como jogador, conquistando o seu mais importante título justa-mente na última competição que disputou: o Campeonato Brasileiro.

Das Agências

Após a festa para a apresen-tação de Ronaldinho Gaúcho, ontem foi a vez do meia � iago Neves ser anunciado como reforço rubro-negro. Recebido no salão nobre da Gávea, o jogador agradeceu a recepção dos torcedores � amenguistas.

"Confesso que estou ner-voso. Acompanhei toda a apresentação do Ronaldinho, ontem pela TV. Cheguei hoje cedo ao clube e me senti arre-piado com a recepção. É dife-rente vestir essa camisa. Ainda estou em estado de choque, mas daqui a pouco vai passar. Pode ser que, no começo, o torcedor se sinta um pouco descon� ado, mas vou dar mi-nha resposta dentro de campo. Peço um pouco de paciência. Estou acostumado com a pres-são e sei que terei isso aqui no Flamengo", afirmou Thiago Neves que já traçou seus obje-tivos para a temporada.

"Minha vontade é essa: ganhar títulos no Flamengo e

voltar a vestir a camisa da se-leção brasileira. Preciso provar que tenho condições disso. A seleção será a conseqüência do meu trabalho no Flamengo", projetou o novo camisa 7 do Flamengo.

Após longas conversas para contar com Ronaldinho Gaú-cho e � iago Neves, a presiden-te do clube, Patricia Amorim, agradeceu os envolvidos nas negociações e afirmou que todo o esforço feito foi para agradar a torcida rubro-negra.

"Há muito tempo o Fla-mengo não anuncia dois joga-dores desse porte em menos de 24 horas. É uma satisfação muito grande fazer parte disso tudo. Agradeço todos envolvi-dos, que possibilitaram a che-gada desses reforços. Agora, é pensar em trabalhar forte para que as conquistas cheguem. Queria dizer para a torcida que isso tudo é para ela. É para os rubro-negros que trabalhamos. Afinal, são eles que movem essa paixão e mantém vivo o Flamengo".

LamentaçãoSuperado pelo Flamengo

na disputa por Ronaldinho Gaúcho, o Palmeiras trouxe apenas o zagueiro � iago He-leno, dispensado pelo Corin-thians, e o atacante Adriano Michael Jackson, contratado junto ao Fluminense. Resig-nado, o técnico Luiz Felipe Scolari lamentou a demora na aquisição dos reforços ao falar sobre a chegada do defensor.

MudançaA intervenção da cons-

trutora WTorre no processo de reforma do Palestra Itália vai in� uenciar diretamente na política do Palmeiras. As eleições marcadas para quarta-feira, dia 19 de janei-ro, foram transferidas de seu local habitual, a sede social do clube, para a Academia de Futebol.

BlindagemA crise de� agrada no São

Paulo pela eliminação da Copa Libertadores do ano passado atingiu diretamente o atacante Dagoberto, que foi criticado nos bastidores do clube e quase acabou nego-ciado com o futebol ucrania-no. Porém, o atleta se recusou a sair e emplacou novamente uma boa fase, principalmente depois da chegada de Paulo César Carpegiani.

Outro CicinhoO lateral direito Cicinho,

que acertou contrato de em-préstimo por um ano com o Palmeiras, fez nesta quinta-feira seu primeiro treinamen-to na Academia de Futebol. A apresentação do jogador, cujos direitos estão presos ao Oeste, seria nesta tarde, mas foi adiada pela diretoria.

ForteO condicionamento físico

do volante Richarlyson vem chamando a atenção durante os treinamentos do Atlético-MG. O jogador foi eleito pelo preparador físico do clube, Celso Rezende, como o atleta de melhor condição física do elenco. O volante ressalta que mesmo odiada por alguns atletas, a pré-temporada serve para ditar o ritmo da equipe durante o ano, e por isso é fundamental.

LiberadoA Federação Paulista de

Futebol anunciou, nesta quin-ta-feira, que o Estádio Moisés Lucarelli está apto a receber jogos do Campeonato Pau-lista. Em dezembro de 2009, a Ponte Preta havia enviado toda a documentação com-provando as condições do estádio. No entanto, o laudo dos bombeiros determinava que o local estava "liberado com restrições", o que levou o Ministério Público a exigir um novo laudo.

SegredinhoRonaldo esbanja motiva-

ção para 2011, seu último ano como jogador de futebol. O atacante pouco reclamou de � car concentrado em Itu-SP com o elenco do Corinthians, na semana passada, como costuma fazer em pré-tem-poradas. Será utilizado pelo técnico Tite já no início do Campeonato Paulista, sem ser poupado para a Copa Li-bertadores da América. E até traçou planos secretos para si.

Thiago Neves é apresentado no Flamengo

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prejuízos e deram um susto na população local. “Hoje (ontem), depois do nível da água ter baixado, percebemos uma grande quantidade de lixo”, revelou a secretária, que passou boa parte do dia de ontem trabalhando junto às famílias que necessitavam de apoio. Funcionários do De-partamento de Infraestrutura e da Defesa Civil trabalharam na limpeza das ruas e diag-n o s t i c a r a m o problema relacionado à quantidade de lixo. “Leva-mos colchões, cobertores e cestas básicas para 25 famí-lias que sofre-ram com as chuvas”, disse. A Secretaria de Assistência Social está fazendo o levantamento dos danos causados pelas chu-vas. “Estamos levantando o número de casas atingidas e os prejuízos dos moradores”, revelou.

RodoviasAs chuvas causaram tam-

bém danos em duas rodovias que passam pelo município. Na PR-239, trecho entre Ara-poti e Ventania, um desliza-mento de terra causado pela

água resultou em uma erosão. “Parte do asfalto cedeu e des-moronou”, disse o sub-tenente Edemílson Máximo da Rosa “Tivemos que interditar o trevo por dois dias, diante da quantidade de terra que invadiu o espaço”, completou. A pista foi liberada apenas na manhã de ontem.

A rodovia PR-092 também sofreu com as chuvas. Um deslizamento de terra acabou

obrigando os bombeiros a interditarem parte da via. “ Pa r a r e t i -rar o excesso de barro foi necessário a ajuda de ma-quinário da p re f e i t u r a”, concluiu.

RegiãoApesar de ter chovido forte

em toda a região no começo desta semana, os bombeiros de Jacarezinho e Santo An-tônio da Platina, não regis-traram nenhuma ocorrência relacionada às chuvas. Juntas, as corporações são responsá-veis pelo atendimento de 20 cidades da região.

Em Tomazina, cidade que sofreu com enchentes em 2010, esse ano, até o momen-to, não registrou ocorrências.

A-8 Geral TRIBUNA DO VALE

REGIÃO Ao menos 50 imóveis foram danifi cados pelas chuvas; 12 pessoas tiveram que deixar as casas

DESFILE

Prefeitura de Jacarezinho confirma Carnaval de rua

Chuva forte causa estragos em Arapoti

Cerca de 50 casas � caram dani� cadas por conta das chuvas

Carnaval de Jacarezinho é mais tradicional da região

“Levamos colchões, cobertores e cestas básicas para 25 famílias que sofreram com as chuvas”

Divulgação

Divulgação

Sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Felipe Campos Peres

As chuvas torrenciais que caíram em Arapoti, na últi-ma terça e quarta-feira, 12, causaram estragos na cidade. O saldo negativo até agora é de 50 imóveis dani� cados pelas enchentes, ao menos 12 pessoas que tiveram que abandonar suas residências por recomendações da Defesa Civil do município, e dois tre-chos de rodovias que passam pela região precisaram ser interditados.

A área urbana de Arapoti foi a mais atingida. De acordo

com informações da prefeitu-ra, o bairro Aratinga foi o que mais sofreu com as chuvas. O mesmo ocorreu no ano passado. A região foi a que teve mais casas destelhadas e muros caídos. O córrego que faz o limite com a Vila Fabiana (outro bairro atingido), voltou a subir e no prolongamento da Rua Nabor Alves de Mesquita e início da Rua Luis Antô-nio da Silva, a tubulação não agüentou a força da água e aca-bou se rompendo. Já na Vila dos Funcionários houve alaga-mento, por conta de outro rio que passa nas proximidades.

A força da chuva causou alagamentos e a água chegou a ultrapassar um metro de altura em algumas casas. Os bom-beiros também enfrentaram alguns problemas relacionados à queda de árvores. De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros de Jaguariaíva, sub-tenente Edemílson Má-ximo da Rosa, que atende a região de Arapoti, duas árvo-res caíram. “Uma árvore caiu em cima de um veículo, outra acabou derrubando o muro e colocando em risco a estrutu-ra física de uma residência”, comentou o sub-tenente. Ao

todo, os bombeiros atenderam cerca de 50 ocorrências ligadas às chuvas nesta semana em Arapoti.

De acordo com a secretária de assistência social de Ara-poti, Nalinle Romero, a força da chuva não foi a única res-ponsável pelo trasbordamen-to de córregos que causaram

Da assessoria/Homero pavan

Recém empossado Di-retor Municipal de Cultura, Moisés Evangelista informou que haverá Carnaval de Rua em Jacarezinho este ano, desmentindo boatos de que a tradicional festa popular

não aconteceria, repetindo o ocorrido em 2010. Segundo Evangelista, “faltam apenas de� nir de que forma ele será realizado” revelou. Ele conta que foram feitas reuniões en-tre as autoridades envolvidas e o Conselho Municipal de Cultura no decorrer da sema-

na e o resultado da negociação será divulgado na próxima segunda-feira (dia 17).

Moisés Evangelista é fun-cionário de carreira da Prefei-tura Municipal de Jacarezinho há dois anos, é formado em Áudio Pro� ssional. O novo diretor de Cultura disse que

prosseguirá com todas as atividades realizadas pelas gestões anteriores do Depar-tamento. As o� cinas perma-nentes, importante projeto criado no ano de 2005 pela prefeita Tina Toneti, retornam após as férias, em fevereiro, e continuarão capacitando os

jovens jacarezinhenses em 2011. Mais do que isso, o diretor garantiu ontem que fará todos os esforços para que todos os eventos sejam mantidos. “A tarefa é árdua e o desa� o é grande, mas não faltam disposição e compe-tência em nossa equipe para trabalhar e conseguir vencer mais esta etapa”, disse.

Sobre a mudança no co-mando do Departamento, Evangelista diz que os anos de carreira na Prefeitura o prepararam para o desafio. “Não é uma ruptura, e sim uma adaptação. O Danilo e a Aline [antecessores] � zeram bons trabalhos, aos quais eu darei prosseguimento, adap-tando da forma que for ne-cessária. A minha promoção é mais uma prova que a prefeita Tina Toneti (PT) valoriza os funcionários de carreira da Instituição”, avalia. Ele consi-dera o trabalho no cargo uma tarefa complexa, que exige responsabilidade e dedicação. “Vamos aprimorar o trabalho e levar a cultura até a casa das pessoas, além de trazê-las para nossos eventos. Espero corresponder ao que me vem sendo exigido e retribuir a oportunidade”, comenta.

ExperiênciaO diretor é proprietário de

um dos primeiros estúdios de gravação da cidade, já tendo gravado diversos CDs para bandas da região - indício de que possui íntima ligação com o fomento à cultura na cidade. Cursa atualmente, no campus da Universidade Estadual do Norte do Paraná, Administra-ção de Empresas.

Ao falar da capacitação cultural, Evangelista rati� cou a permanência das o� cinas de Violão, Balé, Artes Plásticas, Capoeira, Teclado, Piano e Street Dance, abrindo até precedentes para a criação de outras modalidades. “Es-tudamos a viabilidade da implantação também de ou-tras modalidade de o� cinas, essenciais para fornecer ao mesmo tempo divertimento e habilitação pro� ssional”, reve-la. No mês passado, o prédio do CAT foi testemunha do trabalho cultural realizado na gestão Tina Toneti com as o� cinas. As apresentações da turma de piano encantaram os presentes. Para o ano pas-sado, a prefeita ampliou os in-vestimentos na área e instituiu a modalidade de Street Dance. O projeto, que volta no mês que vem, atende cerca de 500 crianças da rede municipal de ensino e da comunidade em geral.

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TRIBUNA DO VALE

ESTAÇÃO Produtos de época como batata, alface, vagem, abobrinha verde, maçã, manga e uva tiveram redução de preços

Geralwww.tribunadovale.com.br

B-1

Preços de hortigranjeiros têm alta, mas consumidores têm opções

Governo pretende ampliar a concessão de � orestas para madeireiras

Folhas da planta são usadas na fabricação de adoçantes

Consumidor deve comprar produtos de época que estão mais em conta

PARANÁ BRASÍLIAEstévia avança e turbina mercado de adoçantes naturais no Paraná

Divulgação

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Sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Das Agências

Na Ceasa Curitiba, no bair-ro Pinheirinho, os preços dos produtos hortigranjeiros ini-ciam o ano com preços mode-rados. Na segunda-feira (10), os preços dos 30 principais produtos vendidos na central atacadista tiveram acréscimo médio de 1,82% quando com-parados com a semana ante-rior. De acordo com a Divisão Técnica e Econômica (Ditec) da Ceasa, o mercado de hor-tigranjeiros está aquecido na comercialização por causa da boa oferta de produtos no atacado da central.

Na gangorra das cotações, no início desta semana, 13

produtos apresentaram queda de preços, seis permanece-ram com preços estáveis e 11 apresentaram alta. O vilão da semana foi a couve-� or tipo grande, que teve acréscimo de 78%. A dúzia da hortaliça estava cotada em média a R$ 25, contra os R$ 14 da semana anterior (3 de janeiro).

Segundo o engenheiro agrônomo do Ditec, Nilo Ri-bas, a alta significativa dos preços do produto se deve principalmente ao forte calor e umidade veri� cadas no solo nos últimos dias junto às áreas produtoras do cinturão verde da Região Metropolitana de Curitiba, principalmente em São José dos Pinhais, Co-lombo e Araucária. “Por isso houve diminuição da oferta da couve-� or no atacado, for-çando assim a alta nos preços”, explicou.

ÉPOCA – O técnico da Ceasa esclarece que outros produtos, de elevado consu-mo, como batata, alface, va-gem, abobrinha verde, maçã, manga e uva tiveram redução de preços, por conta da boa oferta da época. “Isso ajudou a equilibrar a média ponde-rada das cotações no atacado”, explicou Nilo Ribas.

Quem também ajudou a puxar um pouco as cotações nos preços da semana no ata-cado das Centrais de Abasteci-mento foi a batata-salsa extra 2ª. A caixa de 25 quilos da

mandioquinha estava cotada em média a R$ 80, alta de 37%. Na semana anterior a caixa da batata-salsa era encontrada a R$ 58. A oferta do produto veio dos municípios de Agu-dos do Sul, Mandirituba e Quitandinha.

Ainda com preços superio-res aos da semana anterior en-contramos a batata-doce extra branca, caixa com 23 quilos, cotada a R$ 25 (+4,17%); be-terraba extra 2 A, caixa com 23 quilos, R$ 15 (+25%); cenoura tipo nantes 2 A, caixa com 23 quilos, R$ 20 (+11%); chuchu extra 2 A, caixa com 22 quilos, R$ 25 (+25%); pimentão verde extra 2 A, caixa com 13 quilos, R$ 13 (+8%); tomate extra 2 A, caixa com 23 quilos, R$ 23 (+15%); banana caturra de primeira, caixa com 22 quilos, R$ 16 (6%); tangerina murkote grande, caixa com 21 quilos, R$52 (+15%); e laranja pera grande, caixa com 27 quilos, R$ 28 (+12%).

OFERTA – O consumidor tem uma relação extensa de produtos que apresentaram reduções nas cotações do ata-cado na Ceasa Curitiba. Entre eles estão a boa oferta, e com muita qualidade, da uva nia-gara rosada. O produto, com procedências de Marialva, Rosário do Ivaí e Cerro Azul, apresentou baixa de 35%. A caixa com 8 quilos, está cotada, em média, a R$ 18.

Outro produto com boa

oferta, e aceitação por parte do consumidor, é a melancia redonda. A fruta, vinda de Tapejara, norte do Paraná, e de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, está cotada, em média, a R$ 0,50 o quilo, baixa de 16% se comparado à semana anterior.

Ainda com preços infe-riores no atacado da Ceasa Curitiba estão as ofertas de abóbora seca, R$ 0,70 o quilo (-12%); abobrinha verde extra 2 A, caixa com 19 quilos, R$ 10 (-16%); alface crespa grande, caixa com 18 unidades, R$ 8 (-20%); batata comum especial

lavada, saco com 50 quilos, R$ 30 (-6,%); vagem-macarrão extra 2 A, caixa com 17 quilos, R$ 15 (-25%); abacate man-teiga, caixa com 21 quilos, R$ 48 (-4%); limão tahiti médio, caixa com 26 quilos, R$ 32 (-15%); maçã nacional ver-melha tipo gala, caixa com 20 quilos, R$ 45 (-6%); mamão comum tipo formosa, caixa com 15 quilos, R$ 18 (-10%); manga tomy, caixa com 21 quilos, R$ 25 (-10%); e melão amarelo grande, caixa com 16 quilos, R$ 23 (-8%).

DICA – Segundo o diretor-técnico da Ceasa Paraná, Va-

lério Borba, produtos como repolho e cebola estão com boas ofertas e qualidade. “O consumidor pode aproveitar as safras do repolho e da ce-bola que são boas opções para completar e enriquecer as alternativas alimentares”, a� r-ma. As produções vindas das regiões de Araucária, São José e Colombo, para o repolho mantiveram estável o preço do saco de 30 quilos, cotado a R$ 6; e da cebola tipo pera nacional, com ofertas das regi-ões de Quitandinha, Araucária e Lapa, saco com 20 quilos, cotado em média a R$ 10.

Das agências

Folhas de estévia são usa-das na produção de adoçante que não possui calorias, nem contraindicações. Um arbusto de cerca de 70 centímetros de altura, originário da fronteira entre o Paraguai e o Brasil, está colocando à prova a força do açúcar de cana nas mesas de todo o mundo. A desa� ante é a estévia, cujas folhas servem à produção de adoçante, con-siderado mais saudável do que o açúcar comum. De acordo com o Stevia World Forum, organização que representa os maiores players do mercado da planta, até 2012 espera-se que haja uma substituição de 40% do consumo de açúcar por estévia no planeta.

“O que é feito com açúcar de cana, ciclamato de só-dio, sacarina ou aspartame pode vir a ser trocado por um produto natural como a estévia, que não tem calorias nem contraindicações”, a� rma � ales Aburaya, presidente da Steviafarma, empresa pioneira no trabalho com a planta no Brasil. A companhia, criada há 22 anos, chegou a trabalhar com produtos fitoterápicos, mas hoje se concentra no seg-mento de adoçantes – tanto os de mesa, que levam a marca Stevita, como na forma de cristal, matéria-prima para produtos industrializados, como bebidas dietéticas.

Tradicionalmente, a Stevia-farma obtinha estévia por meio da importação, em especial do Paraguai e da Argentina, mas decidiu investir de maneira firme em plantios próprios. O objetivo era diminuir a de-pendência de fornecedores ex-ternos e aproveitar o potencial de crescimento do mercado de adoçantes. Estima-se que a de-manda mundial pelo produto possa ser suprida por 350 mil hectares, sendo que 10% desse montante já está plantado na China e o restante ainda está por ser explorado. Ao todo, existem no mundo apenas dez indústrias de extração de estévia, concentradas no Japão e na China.

Variedade nova e equipamentos adaptados O primeiro passo da Ste-

viafarma para estabelecer seu próprio plantio foi desenvolver uma variedade de qualida-de superior às existentes no mercado até então. As folhas de estévia possuem dois prin-cípios ativos importantes: esteviosídeo e rebaudiosídeo. O esteviosídeo adoça 300 vezes mais que o açúcar comum; o rebaudiosídeo, 400 vezes mais. “Podemos dizer que 2,5 gramas de estévia equivalem a um quilo de açúcar”, compara Aburaya. Como não existia tecnologia para o cultivo de estévia, a Steviafarma adaptou maquinários, como plantadei-ras e colheitadeirasAs plantas

provenientes do Paraguai – chamadas de crioulas, e até então as mais plantadas – têm em sua composição cerca de 20% de rebaudiosídeo (que proporciona um doce mais puro, mais próximo do açúcar de cana) e 80% de esteviosídeo (que apresenta um sabor mais amargo). Assim, a Steviafarma decidiu promover uma seleção para concentrar o cultivo em uma variedade com maior teor de rebaudiosídeo. “Fize-mos pesquisas com materiais provenientes de Argentina, Pa-raguai, China e Japão, e conse-guimos uma folha mais nobre, que há pouco mais de 5 anos

passamos a replicar em nosso campo de produção, na cidade de Ângulo, no Paraná”, a� rma o presidente da empresa.

Atualmente, a Steviafarma distribui o plantio em 200 hec-tares. Parte dessa área ainda está sendo semeada, mas 60 hectares já foram colhidos em dezembro passado. A previsão é de que a cada 90 dias seja realizada uma colheita (inter-rompida apenas pelo inverno), com produtividade estimada entre 3,5 mil e 4 mil quilos por hectare ao ano. “Talvez esta seja a primeira colheita de estévia em larga escala do mundo”, diz Aburaya.

Das Agências

Com 1 milhão de hectares disponíveis para manejo flo-restal sustentável na Amazô-nia, o governo pretende am-pliar a concessão de florestas para empresas madeireiras e aumentar o volume de recur-sos para o manejo feito por pequenas comunidades.

Criar metas para os dois setores está na lista de priori-dades para 2011 do diretor do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Antônio Carlos Hum-mel. Desde a criação da Lei de Gestão de Florestas Pú-blicas em 2006, apenas uma concessão florestal entrou em funcionamento, a da Floresta Nacional (Flona) do Jamari, em Rondônia.

“Criamos bases para ter

uma economia florestal de base sustentável. A dificul-dade do início é natural. Não foi um processo automático, tivemos que criar uma ins-tituição nova, construir o marco legal, resolver ques-tões fundiárias”, disse, em entrevista à Agência Brasil.

Com a entrada em ope-ração da segunda concessão licitada, na Flona Saracá Taquera, no Pará – que deve ocorrer ainda no primeiro semestre – e o leilão de áreas que já têm editais prontos, o SFB espera consolidar o processo de concessões flo-restais.

“Precisamos dar escala e mais agilidade às concessões e, principalmente, criar mais florestas nacionais para aten-der à demanda por madeira.

Serviço florestal quer ampliar concessões

Page 10: TRIBUNA DO VALE EDIÇÃO Nº 1813

TRIBUNA DO VALESexta-feira, 14 de janeiro de 2011 B-2 Atas&Editais

CÂMARA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO CLAROESTADO DO PARANÁ

ERRATAEm virtude da publicação incorreta da Programação Financeira para o Exercício Financeiro de 2011,

publicamos nesta oportunidade a programação correta conforme segue:PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 001/11Estabelece a programação fi nanceira da Câmara Municipal de Ribeirão Claro, Estado do Paraná, para

o exercício fi nanceiro de 2011.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA DECRETO Nº 006/11

A Prefeita Municipal de Santo Antônio da Platina, Estado do Paraná, usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei, em especial a Lei 233, de 27 de dezembro de 2002, decreta:

Art. 1º - Fica alterado o valor da UVC - Unidade de Valor para Custeio, para R$ 43,94 (quarenta e três reais e noventa e quatro centavos) em virtude da variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2010.

Art. 2º - Ficam estabelecidos os seguintes valores da COSIP – Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública:

CONTRIBUINTES PROPRIETÁRIOS, TITULARES DO DOMÍNIO ÚTIL, POSSUIDORES, A TÍTULO PRECÁRIO OU NÃO,

DE IMÓVEIS EDIFICADOS E QUE TENHAM LIGAÇÃO REGULAR E PRIVADA DE ENERGIA ELÉTRICA NO MUNICÍPIO:

Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário, o presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DA PREFEITA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA / ESTADO DO PARANÁ / PAÇO MUNICIPAL DR. ALÍCIO DIAS DOS REIS, aos 12 de janeiro de 2011.

MARIA ANA VICENTE GUIMARÃES POMBOPrefeita Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO JACARÉPORTARIA nº. 010/2011.

Edimar de Freitas Alboneti, Prefeito Municipal de Barra do Jacaré, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e conforme o Art. 48 da Lei Municipal nº 109/01 de 17/10/2001, Organização Administrativa, Quadros de Pessoal, Plano de Carreira, Quadro de Referências e Salários da Prefeitura Municipal de Barra do Jacaré – PR:

RESOLVE:Art. 1º - A partir do dia 03/01/011, PROMOVER DE PADRÃO “002 E” p/ o PADRÃO “002 F”, conforme

Anexo IX – Escala de Padrão de Vencimentos para Cargos Efetivos (EPVCE), a servidora, cargo de Monitora, Srª. MARIA CRISTINA BRANCO DE GODOI, pois completou 25 anos de serviço em 02/01/01.

Art.2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, surtindo seus efeitos retroativos a 03/01/011.

Registre-se,Comunique-se,e Publique-se.Prefeitura Municipal de Barra do Jacaré, em 13 de janeiro de 2011.

Edimar de Freitas AlbonetiPrefeito Municipal

NOVELA Autor comenta a participação dos personagens e diz que o fi nal será lógico

Silvio de Abreu dizque vai contrariar público de Passione

Das Agências

Em seu apartamento, em São Paulo, na segunda, Abreu, 68, falou sobre a novela das oito, a 14ª da sua carreira, audiência, novas mídias, e, o melhor para quem é novelei-ro: comentou as tramas e as possíveis soluções.

A partir da conversa, a Fo-lha aposta que Fred ou Clara, vilões interpretados por Rey-naldo Gianecchini e Mariana Ximenes, seja responsável pelos assassinatos.

Abreu diz que sua estraté-gia é confundir o público ao longo da trama, mas que sua história é simples. A solução foi óbvia em “Belíssima”, sua novela anterior. Vilã desde o primeiro capítulo, Bia Falcão (Fernanda Montenegro) foi revelada no último como a responsável por todos os cri-mes. Leia abaixo para ver se você concorda.

“Naõ gosto de novela mo-rosa, o mocinho que vai casar com a mocinha e alguém não deixa. Gosto de novela ágil, que traga a cada dia um en-tretenimento diferente.

Por isso misturo dois gê-neros lúdicos, o thriller e a comédia, e coloco o melodra-ma de tempero. Cada gênero tem suas regras e é preciso segui-las de maneira que eles não entrem em choque”, disse.

As cenas da Fernanda [Montenegro], que é do dra-ma, com a Irene [Ravache], comédia, precisam ter equi-líbrio, não ir nem muito para um lado nem para o outro. Em cada capítulo, coloco um pouco de cada gênero para a novela não � car chata. Não me importo de fazer novela ruim, mas chata não! “Pas-sione” é a mais inventiva das minhas novelas.

Pistas Dou sempre uma pista

aqui e outra ali na trama e nunca minto, não dou pista falsa. Faço com que as so-luções dos mistérios sejam algo que o público poderia ter deduzido. Quando a novela acabar, as pessoas podem ver o primeiro capítulo para ver que já havia ali os indícios da história que seria contada.

Sempre sei o que vai acon-tecer antes de começar a no-vela. As minhas histórias são simples, a maneira de contar é que é complicada. Vou con-fundindo o público, mas sei onde vou chegar.

Vilões “Má o meno” [os vilões

vão se dar mal no � nal]. Parte se dá mal, parte bem. Não gosto de maniqueísmo. Não é uma novela em que moci-nho é mocinho e bandido é

bandido. De uma certa forma, gosto que a novela seja um pouco espelho da sociedade, e não é verdade que na socie-dade em que a gente vive os vilões são castigados. Não são quase nunca. A gente gostaria que fosse assim, mas não é. E quando fazemos a catarse, o mocinho é recompensado e o bandido, castigado, não dei-xamos público pensar. Quan-do contrariamos o espectador, ele vai � car discutindo isso. Por que o vilão foi solto? Para a novela não terminar no dia 14 de janeiro, precisa deixar ruído, e os � nais contribuem para isso”.

Manchetes mentirosas “Revistas de TV fazem

manchetes alucinantes e mentirosas. Vou contratar os editores para trabalhar comigo, eles têm uma cria-tividade imensa! Quando a TV se democratizou, com o Plano Real, a classe DE passou a ser importante. As revistas que antes custavam R$ 10 se dividiram em dez de R$ 1. Não há dez novidades por semana, então inventam com a maior desfaçatez. Nem eu nem meus colaboradores são fontes de informação. Mas isso me diverte. Deus me livre eu fazer uma novela que não sai na capa da revista”.

Comércio de informação Não gosto do comércio,

de quem suborna funcio-nários da TV para ter os capítulos. Provamos que isso existia na “Próxima Vítima” [1995]. Falei com o [então diretor da Globo] Boni e ele fez uma auditoria. Desco-briu que pessoas do departa-mento de fotocópia vendiam capítulos para revistas e mandou todo mundo em-bora. Agora, com “Passione”, voltei a ter problemas e tive que picar capítulos e mandar para atores só a sua parte. Só a [diretora da novela] Denise [Saraceni] sabia a ligação entre as cenas. Quase sempre percebemos quem passou. A coluna que dá a informação publica uma nota de um ator mixo, que obviamente está pagando aquele favor. Isso sem falar do roubo, que é inaceitável. Na época, falei para a Globo que se isso não fosse resolvido eu mesmo ia vender! Vendiam meu capítulo sem nem me pagar direitos autorais”!

Audiência Me decepcionei com o fato

de o público não ter embarca-do em “Passione” no início. Mas isso me trouxe uma lição: a de que cada novela tem que buscar o seu público. Não tem mais aquela história de que a audiência da Globo já faz com

que a novela seja um sucesso imediato. “Passione” sempre foi o programa de mais audi-ência na televisão, mas era o primeiro com 35 pontos, no começo, e agora passa dos 40. Hoje está sendo muito discu-tido se as pessoas estão vendo a novela em outras mídias, o que não é computado, ou se não querem mais ver novela. A Globo ainda não sabe. Não entende exatamente por que a repercussão da novela é maior do que os números do Ibope mostram. O que eu quero é ter tranquilidade para fazer. Quanto mais a novela faz sucesso, mais verba eu tenho para a produção.

Novas mídias Em “Passione”, criei textos

que os personagens falavam para o site da novela. Mas vou continuar escrevendo a novela da mesma forma, passe ela no celular, na TV, no computador, em qualquer lugar. O produto que vou for-necer para o telespectador ou o internauta vai ser o mesmo. O que acontece é usar o uni-verso da internet na história, porque isso faz parte da vida moderna.

Segredo de Gerson Todo mundo tinha uma

versão que achava melhor do que a minha. Mas a história que estava contando é a de um homem abusado por uma mulher, estou falando de pedo� lia. O que criou a curio-sidade foi eu não mostrar no computador o que ele via. Mas como podia mostrar em uma novela classificada para 12 anos?! Lógico que aproveitei isso para criar o mistério. A expectativa � cou alta e, claro, houve frustração.

Carolina Dieckmann O público não aprovou a

Diana porque ela � cou com o Mauro [Rodrigo Lombardi] em um capítulo e, no outro, o trocou pelo Gerson [Marcello Antony]. Imagina! Como é que ela disse “não” para o Raj [mocinho interpretado por Lombardi em “Caminho das Índias”]!

A culpa é minha, não da Carolina, eu que escrevi isso. E a Diana [Carolina Dieck-mann] tinha que morrer. O casal romântico, para mim, é o mais difícil de fazer. Não gosto de fazer cenas de amor. Gosto de drama, comédia, briga, sexo, mas parou para falar “meu amorzinho, vamos passear de mãos dadas no bosque”, não aguento.

Sei que a novela precisa disso e tento fazer, mas não é o meu forte. Mas quando a Diana morreu, o personagem ficou grande. Uma mulher que se sacri� cou por amor.

Page 11: TRIBUNA DO VALE EDIÇÃO Nº 1813

TRIBUNA DO VALE Atas&Editais B-3

VENDOTerreno com área de 434 m(quadrados),

murado, portão eletrônico, centro - Santo Antônio da Platina-PR - Rua Benjamin

Constant,500 Fone: (41) 9611- 9656

Sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

NOTA FISCAL EXTRAVIADADeclaro para os devidos fi ns o extravio da Nota Fiscal nº 011 de

propriedade do produtor Haroldo Fernando Fraga Rosa -do Sítio Santa Barbara - Bairro Escolinha -CAD- 95009746-96. município de jundiaí do Sul-PR .Com esta publicação fi ca sem valor comercial. jundiaí do Sul-PR- 14/01/2011

a)Haroldo Fernando Fraga Rosa

VENDOCARRO TIPO ANO 95-CINZADOCUMENTAÇÃO EM DIA

PREÇO A COMBINAR-FONE- 043-9908-0794-COM IRLEI

Serventia de Registro Geral de ImóveisComarca de Carlópolis – PREm, 07 de Janeiro de 2011

Edital de LoteamentoLei Federal nº6.766, de 19/12/1.979.

Maria Zélia Queiroz Barone Barbosa - Ofi cialaFaz saber a todos os interessados que ROBERTO JOSÉ MOREIRA

DIAS, brasileiro, casado em 24/04/1976 com VERA LÚCIA DIAS, pelo regime de Comunhão de Bens, anteriormente à vigência da Lei nº6.515/77, empresário, portador da CI RG nº1.784.694-SSP-PR, e do CPF sob nº239.083.789/15, residente e domiciliado no Loteamento Residencial Lagoa Azul II, neste Município, depositou nesta Serventia os documentos necessários exigidos pelo Artigo 18 da Lei Federal nº.6.766 de 19 de Dezembro de 1979, para registro de um Loteamento denominado “Residencial Lagoa Azul I”, tendo acesso através da Avenida Angelina Néia Dias, com as divisas e confrontações constantes da Matrícula nº6.293, formando a área total de 56.337,60 metros quadrados, havido pelo Matrícula nº6.293 do Livro “2”, de Registro Geral da Serventia de Registro de Imóveis da Comarca de Carlópolis – Paraná. O Loteamento contém 42.577,31 metros quadrados, em 06 quadras designadas: A, B, C, D, E e F e estas subdivididas em 85 lotes. 9.052,32 metros quadrados ocupados pelas vias públicas denominadas: Avenida Angelina Néia Dias, Rua Francisca Moreira Dias, Rua Wataru Yoshitani, Avenida José Salles, Rua Ana Maria da Silva, Rua José Vaz de Lima, Rua Luiz Coelho, Rua Benedito Rodrigues do Amaral, Rua Sebastião Cioffi , e Rua Dr. Mauricio Aisenmam., áreas essas de vias públicas, tidas como institucionais e inalienáveis, que passarão automaticamente ao Município., e 4.707,97 metros quadrados de área de lazer, também tidas como institucionais e inalienáveis, que passarão automaticamente ao Município. O lote 06 da Quadra F com a área de 352,43 metros quadrados também passará automaticamente ao Município, também tidas como institucionais e inalienáveis.- O Loteamento destinando-se a uma zona residencial, foi aprovado pela Prefeitura Municipal de Carlópolis, através do Decreto Municipal nº.2.237/2009, renovado pelo Decreto nº.2.387/2010. e pelas demais repartições competentes. Licença de Instalação nº8455, Protocolo 72284143, Validade 26/06/2011. Tudo nos termos do Artigo 19 da Citada Lei Federal nº.6.766. E para que se chegue ao conhecimento de todos expediu-se esse edital que será publicado no Jornal Tribuna do Vale, por 03 dias consecutivos podendo o registro ser impugnado no prazo de 15 (quinze) dias contados da data da última publicação, tudo nos termos do Artigo 19 da Citada Lei Federal nº.6.766. Carlópolis, 07 de Janeiro de 2011.- Eu, Bel. Fabiano Alpheu Barone Barbosa, Escrevente Substituto, digitei, e assino.-

Bel. Fabiano Alpheu Barone BarbosaEscrevente Substituto

C O N V I T EA Prefeitura Municipal de Santo Antônio da Platina e a Secretaria

Municipal de Saúde convidam a todos para participarem da AUDIÊNCIA PÚBLICA para avaliação do cumprimento do Plano Municipal de Saúde relativo ao 4º Trimestre de 2010 a ser realizada no dia 28 de janeiro de 2011, na Câmara Municipal, com início às 14 horas.

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO – SAAE DE RIBEIRÃO CLARO - PR

Dispensa de Licitação por Limite n.º 001/2011 – (SAAE)Favorecido: CONSÓRCIO INTERMUNICPAL DOS SERVIÇOS

MUNICIPAIS DE SANEAMENTO AMBIENTEL DO NORTE DO PARANÁ - CISMASA.

Documentos: CNPJ n.º 82.320.102/0001-59Objeto: Contratação de serviços de consórcio público de saneamento

ambiental, para assessoramento nos serviços técnicos, administrativos e operacionais, consultoria na área de Engenharia Sanitária e na área de Direito Administrativo, e realização de licitação conjunta com o contratante e demais entres consorciados para esta Autarquia, desta cidade de Ribeirão Claro, Estado do Paraná, pelo período de 12 (doze meses).

Valor: R$ 10.395,00 (dez mil trezentos e noventa e cinco reais)Data: 05 de janeiro de 2011.PUBLIQUE-SE.Ribeirão Claro, 05 de janeiro de 2011.FRANCISCO CARLOS MOLINI - DIRETOR DO SAAE

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO – SAAE DE RIBEIRÃO CLARO - PR

EXTRATO DE CONTRATO ADMINISTRATIVO Nº 002/2011CONTRATANTE: SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO -

SAAECONTRATADA: SINOPSYS CONSULTORIA E INFORMÁTICA LTDA.OBJETO: Contratação de empresa especializada em Instalação

de Sistema de Gerenciamento Administrativo compostos dos módulos: Sistema de Faturamento e Controle de Faturas de Água, Sistema de Contabilidade Pública, Sistema de Folha de Pagamento, Controle de Materiais, Sistema de Controle de Compras através de PBS, Sistema de Controle de Licitações e Contratos, Sistema de Tesouraria, Sistema de Controle Patrimonial, Sistema de Análise de Água, Sistema de Emissão e Controle de Ordem de Serviço da Rede de Distribuição de Água, Sistema de Composição dos Custos de produção de metro cúbico de água tratada.

VALOR: R$ 9.708,00 (nove mil setecentos e oito reais) valor a ser pago em 12 (doze) parcelas mensais

VIGÊNCIA: 03/01/2011 a 31/12/2011DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: 11001 – 1712200212080 –

3.3.90.39.11.00 – Fonte de Recursos: 2076Ribeirão Claro, 12 de janeiro de 2011. FRANCISCO CARLOS MOLINI DIRETOR DO SAAE

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO – SAAE DE RIBEIRÃO CLARO - PR

Dispensa de Licitação por Limite n.º 002/2011 – (SAAE)Favorecido: SINOPSYS CONSULTORIA E INFORMÁTICA LTDA.Documentos: CNPJ/MF n.º 82.320.102/0001-59Objeto: Contratação de empresa especializada em Instalação de

Sistema de Gerenciamento Administrativo compostos dos módulos: Sistema de Faturamento e Controle de Faturas de Água, Sistema de Contabilidade Pública, Sistema de Folha de Pagamento, Controle de Materiais, Sistema de Controle de Compras através de PBS, Sistema de Controle de Licitações e Contratos, Sistema de Tesouraria, Sistema de Controle Patrimonial, Sistema de Análise de Água, Sistema de Emissão e Controle de Ordem de Serviço da Rede de Distribuição de Água, Sistema de Composição dos Custos de produção de metro cúbico de água tratada, pelo período de 12 (doze meses).

Valor: R$ 9.708,00 (nove mil setecentos e oito reais)Data: 08 de janeiro de 2011.PUBLIQUE-SE.Ribeirão Claro, 11 de janeiro de 2011.FRANCISCO CARLOS MOLINI - DIRETOR DO SAAE

EXTRATO DE CONTRATO Nº 001/2011 - CONTRATO DE RATEIO COM CISMASA

CONTRATANTE: Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto – SAAE de Ribeirão Claro, Estado do Paraná.

CONTRATADO: Consórcio Intermunicipal dos Serviços Municipais de Saneamento Ambiental do Norte do Paraná – CISMASA

OBJETO: O contratado obriga-se em relação ao contratante a promover a consecução dos seguintes objetos colocados à disposição do contratante em razão do contrato de consórcio público:

I – prestar serviços administrativos, técnicos e operacionais em geral, englobando:

a) manutenção de serviços administrativos em geral, envolvendo organização de documentos e assessoria em procedimentos licitatórios e demais atos correlatos;

b) manutenção de assessoria contábil na área pública (sistema de informação e congêneres);

c) apoio em palestras e reuniões sobre saneamento ambiental;d) apoio, treinamento e/ou supervisão na implantação de processos

de tratamento de água e esgoto in loco;e) consultoria na área de Engenharia Sanitária, tal como contratado

pelo CISMASA;f) consultoria na área de Direito Administrativo, tal como contratado

pelo CISMASA;g) realização de licitação conjunta com o contratante e demais entes

consorciados, para obtenção de materiais, máquinas e equipamentos.VALOR: R$ 10.395,00 (dez mil, trezentos e noventa e cinco reais)PRAZO DE VIGÊNCIA DO CONTRATO: A partir da data da assinatura

do contrato até 31 de dezembro de 2.011.DATA DA ASSINATURA: Ribeirão Claro, 07 de janeiro de 2011.ASSINARAM: Francisco Carlos Molini pela Contratante e Carlos Sutil

pela Contratada.

S E R V I Ç O A U T Ô N O M O D E Á G U A E E S G O T ORIBEIRÃO CLARO – PARANÁ – CEP-86410-000

PORTARIA Nº 001/2011O Diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE de Ribeirão

Claro, Estado do Paraná, usando das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Municipal nº 38/66 de 09 de setembro de 1966,

Resolve:Artigo 1º - Constituir a Comissão Permanente de Licitações do Serviço

Autônomo de Água e Esgoto – SAAE, para o exercício do ano de 2010 (dois mil e dez), composta da seguinte forma:

José Sasdelli Neto – Presidente (CPF 547.641.229-87)Edna Aparecida Sasdelli Varoli – Secretária (CPF 328.921.959-34)Cláudio Roberto – Membro (CPF 565.581.129-49)Carlos Eduardo dos Passos – Membro (CPF 035.054.759-98)Hamilton Reginaldo D’Aquino Sasdelli – Membro (CPF 759.139.099-

68)Artigo 2º - A Comissão constituída através do Artigo 1º desta Portaria,

compete: analisar e julgar as licitações elaboradas pela Administração do SAAE, dentro das normas estabelecidas pela Legislação vigente:

Artigo 3º - Compete ao Presidente da Comissão de Licitação fi rmar todos os editais convocatórios de licitação.

Artigo 4º - O Diretor do SAAE homologará todas as licitações julgadas pela Comissão supra constituída.

Artigo 5º - A presente Portaria entra em vigor nesta data, revogadas todas e quaisquer disposições em contrário.

Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE de Ribeirão Claro, Estado do Paraná, aos 03 (três) dias do mês de janeiro de 2011 (dois mil e onze).-

FRANCISCO CARLOS MOLINIDIRETOR DO SAAE

SINSSAP-SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA – PR

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DEASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Sindicato dos Servidores Municipais de Santo Antônio da Platina – SINSSAP, por seu representante legal infra assinado, convoca os servidores públicos do Município de Santo Antônio da Platina para Assembléia Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 13 de Janeiro de 2011, quinta-feira às 19h00, em primeira convocação, e às 19h30, em segunda convocação, na sede do Sindicato, sito à Rodovia Dep. Benedito Lúcio Machado, nº. 496, Jardim Colorado, nesta cidade, para tratar e deliberar sobre a seguinte pauta:

1- Convênio com cartão de crédito Visa;2- Outros assuntos da categoria.Santo Antônio da Platina, 07 de Janeiro de 2011.

MARCELIANO APARECIDO MOREIRAPresidente do SINSSAP

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA DECRETO Nº 008/11

A Prefeita Municipal de Santo Antônio da Platina, Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei e, considerando o requerimento nº 033/11, de 04/01/11, decreta:

Art.1º - Fica DEMITIDA, a pedido, a partir de 03 de janeiro de 2011, a servidora CENIR ROSA DA SILVA EUZÉBIO, ocupante do cargo de Auxiliar de Enfermagem, Regime CLT, contratada em 19/07/2006.

Art.2º - Revogam-se as disposições em contrário.GABINETE DA PREFEITA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA

PLATINA / ESTADO DO PARANÁ / PAÇO MUNICIPAL DR. ALÍCIO DIAS DOS REIS, em 12 de janeiro de 2011.

MARIA ANA VICENTE GUIMARÃES POMBOPrefeita Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA DECRETO Nº 004/11

A Prefeita Municipal de Santo Antônio da Platina, Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei,

CONSIDERANDO a Lei nº 777, de 23 de janeiro de 2009;CONSIDERANDO o Decreto nº 216/10, de 23 de junho de 2010;CONSIDERANDO a Portaria nº 002/11, de 05/01/11;DECRETA:Art.1º - Fica CONCEDIDO, por 60 (sessenta) dias, aos servidores

abaixo relacionados, Regime Estatutário deste Município, a Função Gratifi cada FG-02, em virtude de nomeação para compor a Comissão de Processo Administrativo Disciplinar nº 001/11, como segue:

1. EDMILSON APARECIDO MENDES – Escriturário III2. FÁBIO HENRIQUE DOMINGUES – Assistente III3. GENILDO JOSÉ LUIZ SIQUEIRA – Auxiliar de Serviços

PúblicosArt.2º - Revogam-se as disposições em contrário.GABINETE DA PREFEITA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA

PLATINA / ESTADO DO PARANÁ / PAÇO MUNICIPAL DR. ALÍCIO DIAS DOS REIS, aos 12 de janeiro de 2011

MARIA ANA VICENTE GUIMARÃES POMBOPrefeita Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA DECRETO Nº 005/11

A Prefeita Municipal de Santo Antônio da Platina, Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei,

CONSIDERANDO a Lei nº 777, de 23 de janeiro de 2009;CONSIDERANDO o Decreto nº 216/10, de 23 de junho de 2010;CONSIDERANDO a Portaria nº 003/11, de 05/01/11;DECRETA:Art.1º - Fica CONCEDIDO, por 60 (sessenta) dias, aos servidores

abaixo relacionados, Regime Estatutário deste Município, a Função Gratifi cada FG-02, em virtude de nomeação para compor a Comissão de Processo Administrativo Disciplinar nº 002/11, como segue:

1. JOUBERT ALVES BRITO – Auxiliar Administrativo2. MARINILCE FARIAS MOTA – Professor3. SUMARA BERNARDI ALVES – Assistente IIIArt.2º - Revogam-se as disposições em contrário.GABINETE DA PREFEITA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA

PLATINA / ESTADO DO PARANÁ / PAÇO MUNICIPAL DR. ALÍCIO DIAS DOS REIS, aos 12 de janeiro de 2011

MARIA ANA VICENTE GUIMARÃES POMBOPrefeita Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA DECRETO Nº 007/11

A Prefeita Municipal de Santo Antônio da Platina, Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei e, de conformidade com o requerimento nº 402/11, de 10/01/11, decreta:

Art. 1º - Fica EXONERADA, a pedido, a partir de 10 de janeiro de 2011, a servidora ROSELI CHAGAS PEREIRA LEONEL, ocupante do cargo de Professor, Regime Estatutário deste Município, nomeado em 06/02/2003.

Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário.GABINETE DA PREFEITA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA

PLATINA / ESTADO DO PARANÁ / PAÇO MUNICIPAL Dr. ALÍCIO DIAS DOS REIS, aos 12 de janeiro de 2011.

MARIA ANA VICENTE GUIMARÃES POMBOPrefeita Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE QUATIGUÁ-AVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO PRESENCIAL Nº 05/2011Objeto: Contratação de empresa prestadora de serviços gráfi cos e

confecção de carimbos.Tipo: Menor preço global por lote.Credenciamento: 31/01/2011 das 08h20min às 08h40min.Abertura: Após credenciamento.Informações sobre a retirada do edital com o setor de Tributação e

Cadastro da Prefeitura Municipal de Quatiguá – Fone: (43) 3564-1381.Quatiguá-PR, em 13 de janeiro de 2011.

Efraim Bueno de Moraes – Prefeito Municipal.

MUNICIPIO DE RIBEIRÃO CLARO – ESTADO DO PARANÁPORTARIA N. º 014/2011

O Prefeito Municipal de Ribeirão Claro, Estado do Paraná, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, considerando os termos do protocolado sob n.º 341/2011.

Resolve:Art. 1º - Rescindir, por pedido de dispensa, a partir de 12.01.2011,

o contrato de trabalho do servidor municipal BRUNO DE OLIVEIRA PRADO, matricula n.º 1374/9, ocupante do emprego público de Agente Administrativo Municipal.

Parágrafo Único: Tendo em vista o não cumprimento do aviso prévio, por parte do referido servidor, fi ca determinado o desconto do respectivo valor no Termo de Rescisão Contratual, conforme disposto no § 2º do art. 487 da Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 2º - A presente portaria entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.

Edifício da Prefeitura Municipal de Ribeirão Claro, Estado do Paraná, em 13 de janeiro de 2011.

GERALDO MAURICIO ARAUJOPREFEITO MUNICIPAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIRAMA DECRETO Nº 429/2011

SÚMULA: Exonera servidora aprovada em Concurso público do Município de Guapirama e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Guapirama, no uso das atribuições legais, nos termos do Inciso VII do Artigo 69 da Lei Orgânica do Município, c.c. o Inciso XIV, do Art. 2º e Art. 59, ambos da Lei Municipal nº 062/06,

DECRETAArt 1º - Fica exonerada a pedido, a senhora SIMONE APARECIDA

DO CARMO, brasileira, casada, residente e domiciliada em Guapirama, Estado do Paraná – Pr., portadora da Cédula de Identidade RG nº 7.558.837-2 SSP/PR, inscrita no CPF/MF sob o nº 023.945.219-45, do cargo efetivo de PROFESSOR COM MAGISTÉRIO, a partir de 13 de Janeiro de 2011.

Art 2º- Este Decreto entra em vigor nesta data, revogadas as disposições contrárias.

Edifício da Prefeitura de Guapirama, Estado do Paraná, aos 13 (treze) dias do mês de Janeiro do ano de 2011.

EDUÍ GONÇALVESPrefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIRAMA EDITAL 049/2011

CONCURSO PÚBLICO – EDITAL 001/2006CONVOCAÇÃO DOS CLASSIFICADOSO Prefeito Municipal de Guapirama, Estado do Paraná, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pela Lei Orgânica do Município, CONVOCA O CLASSIFICADO no concurso Público para o cargo abaixo (Edital nº 001/2006) para comparecer no dia 17 de Janeiro de 2011, às 08:00 horas, no setor de Recursos Humanos da Prefeitura, na Rua 02 de Março 460, munidos dos documentos exigidos no edital de concurso item 7 ( da contratação).

CARGO: AUXILIAR DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOSINSCRIÇÃO CONVOCADO Classifi cação186/2006 OLIER APARECIDO SCHIO 17ºGuapirama, 13 de Janeiro de 2011

Eduí GonçalvesPrefeito Municipal

Errata Na edição nº. 1811 do Jornal Tribuna do Vale, na pagina B-3 do dia

12 de Janeiro de 2011, conforme Portaria 04/2011, onde se lê.RESOLVE: Suspender por (03) dias o funcionário Reinaldo

Domingos, CTPS 65934 série 46 PR, CPF 4.790.929-31, conforme Art. 140 Inciso I da Lei 867/93, pelo não cumprimento as ordens superiores conforme o Art. 128 Inciso IV.

Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação.Leia se, RESOLVE: Suspender por (03) dias o funcionário Reinaldo

Gomes, CTPS 65934 série 46 PR, CPF 4.790.929-31, conforme Art. 140 Inciso I da Lei 867/93, pelo não cumprimento as ordens superiores conforme o Art. 128 Inciso IV.

Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação.EFRAIM BUENO DE MORAES

PREFEITO MUNICIPAL

SINDICATO RURAL PATRONALDE RIBEIRÃO DO PINHALÓrgão Sindical de 1ºGrauReconhecido em 13/10/67

EDITAL DE CONVOCAÇÃOELEIÇÕES SINDICAIS

Será realizada Eleição Sindical, no dia de 23 de fevereiro, das 8:00 às 17:00 horas, na Sede desta Entidade Sindicato Rural de Ribeirão do Pinhal, Rua São Paulo, n° 658, para composição da Diretoria, Conselho Fiscal e Delegado Representante, devendo o Requerimento de Registro de Chapas ser apresentado à Secretaria do Sindicato no horário de 8:00 às 17:00 horas, no período de 15 (quinze) dias a contar da publicação do presente Aviso. O Edital de Convocação da Eleição encontra-se afi xado na sede desta Entidade e em outros locais públicos.

Ribeirão do Pinhal, 14 de fevereiro de 2011.Ciro Tadeu Alcântara

Presidente

Page 12: TRIBUNA DO VALE EDIÇÃO Nº 1813

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cyan magenta yellow black

FlashO casal Lídia Aparecida Luz Ferreira e Douglas Alexandre Ferreira em momento de descontração na cidade jóia

NigthO casal de namorados Marcelo e Amanda deram uma pausa em noite

de agitação na região para o click de Marcelo Rossi

Recém-nascidoAtrhur de Campos Ávila chegou ao mundo nas primeiras horas do último domingo, 9, no Hospital Nossa Senhora da Saúde em Santo Antônio da Platina. Filho do casal Alessandro Ávila, e Vaine de Cam-pos Ávila, recebe as saudações de boas vindas dos amigos e familiares

LindasAs lindas platinenses Carol, Thayna e Aline emprestam todo charme e bele-

za para a coluna desta sexta

Sexta-feira, 14 de janeiro de 2011E-mail: [email protected]

TRIBUNA DO VALE

FERNANDA DINIZFERNANDA DINIZ

José Cuervo PartyAmanhã, sábado, tem grandes atrações no Castle Club em Siqueira

Campos na José Cuervo Party. Pela primeira vez música eletrônica como nossa região nunca viu. Atrações: Banda Triway com o melhor do sertanejo universitário junto com os Djs residente e Leleco Guarim. Muita gente bonita... e o melhor... tequila em dobro a noite toda! Ingressos limitados!

Informações e reservas ligue 43-9919-6922.

Eletricidade estáticaPentear ou escovar o cabelo faz com que os fi os se tornem

carregados negativamente, criando eletricidade estática e deixando os fi os arrepiados. Cabelos fi nos são mais suscetíveis à eletricidade estática que os cabelos mais grossos devido à maior área de superfície da cutícula. Os condicionadores que contêm amônia quaternária podem reduzir a eletricidade estática por

produzirem uma carga positiva nos fi os, neutralizando a eletricidade estática.

PeleInicie os bons hábitos cedo, hidratando sua pele diariamente com um hidratante que contenha um FPS (fator de proteção solar) de pelo menos 15/ Lavar seu rosto, especialmente com água quente, remove os óleos naturais. Utilize uma solução de limpeza suave com hidratante ao invés de sabonete, e depois um hidratante leve/ Evite exposição ao sol, os danos provocados agora pelo sol aparecerão mais tarde na forma de manchas e rugas/ Dormir bem é importante para a beleza. Aplique um creme antes de dormir e acorde com a pele do rosto hidratada/ Não se esqueça da hidratação interna, também. Beba pelo menos 8

copo de água por dia.

Frase“Um homem é como uma casa. Deve ser visto por dentro.”

Mia Couto

Foto Celso

Antônio de Picolli

Arquivo Pessoal

Marcelo Rossi/ Open Fest