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cmyb cyan magenta yellow black TRIBUNA DO VALE 21 DE JULHO DE 2011 DIRETOR: BENEDITO FRANCISQUINI ANO XV - N 0 1936 - R$ 1,00 www.tribunadovale.com.br 25 0 12 0 Quinta-feira PÁG. A6 PÁG. B1 PÁG. A6 Mais uma escola é furtada em Santo Antônio da Platina COTIDIANO PÁG. A5 Saúde registra 60 acidentes com escorpiões nos últimos três anos JACAREZINHO NORTE PIONEIRO CAMBARÁ Homicídios aumentam 71% Coleta seletiva deve diminuir volume de lixo doméstico Graça Maria O número de homicídios nos 22 municípios que integram a recém-criada 23ª Área Integrada de Se- gurança Pública (AISP) cresceu 71% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o relatório estatístico criminal divulgado ontem pela Secretaria Estadual de Segurança Pública do Paraná (Sesp). Enquanto de abril a junho de 2010 foram registrados sete homicídios, neste ano foram 12 assassinatos na região atendidas pela 12ª Subdivisão Policial e pelo 2º Batalhão de Polícia Militar. A diferença é a mes- ma se comparada ao primeiro trimestre deste ano, período que também teve saldo de sete homicídios. A construção de um barracão para a coleta seletiva de lixo em Cambará vai diminuir o volume de lixo doméstico que hoje chega ao lixão municipal. A prefeitura da cidade está incentivando a criação de uma cooperativa para comercia- lizar o lixo selecionado que antes iria poluir o meio ambiente. Além disso, a cidade se prepara para inaugurar dentro de 90 dias o seu aterro sanitário, iniciativa que vai dar destinação correta para mais de 20 toneladas de lixo doméstico pro- duzidos diariamente em Cambará. Aterro sanitário de Cambará já recebeu geomembrana e começar a operar em 90 dias PÁG. A8 Em ação desde 2002, a ONG Mundo Cão, em Santo Antonio da Platina, se tornou o único “anjo da guarda” dos animais na cidade. Os vo- luntários que trabalham na organização cuidam de problemas com animais que muitas vezes pas- sam despercebidos pela maioria das pessoas. Os mais comuns são o abandono e os maus tratos. Além disso, a ONG presta também serviços de resgates de animais perdidos, doações e até o recolhimento animais mortos. MUNDO CÃO ONG tira cães das ruas e recolhe até animais mortos AGRONEGÓCIO Seminário discute hoje preço justo e certificação do café Os produtores de café, sobretudo os peque- nos, terão hoje a oportunidade de conhecer uma nova prática comercial conhecida como fair trade. A nova forma de comércio, que prioriza o preço justo e a certificação do café será apre- sentada hoje durante o 2º Seminário de Comercialização de Café do Norte do Paraná: Fair Trade a Valorização do Pequeno Produtor, que acontece no Auditório da Sociedade Rural do Norte Pioneiro, que fica no Parque de Ex- posições Alício Dias dos Reis. A iniciativa con- grega responsabilidade social, sustentabilidade e competitividade para produtores de pequenas propriedades. PÁG. A8 MEIO AMBIENTE IAP vai investigar mortandade de peixes no ribeirão Jundiaí PÁG. A6 Os moradores de Jundiaí do Sul estão preocupados com a mortandade de peixes que ocorreu no Ribeirão Jundiaí há três dias. Espécies como cascudo, lambari, carau e bocarra foram encontradas boiando nas margens do rio, próximo à ponte da PR-218. O aposentado Cezar Gonçalves Troiano, 52 anos, que mora há 12 em uma casa próxima ao rio, conta que a cada ano o número de peixes no local diminui. Segundo a prefeitura da cidade, um equipe de técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) estará hoje na cidade para recolher amostras da água e iniciar uma investigação. Antônio de Picolli PÁG. A7 ESPORTE Platinense inicia preparação para Campeonato Paranaense Sub-18 Sete atletas das catego- rias de base da Platinense iniciaram ontem, no Está- dio Municipal José Eleu- tério da Silva a preparação para a disputa do Campeo- nato Paranaense Sub-18. A expectativa é que outros 13 atletas cheguem até o pró- ximo final de semana para compor o grupo que vai participar da competição. O treinador das categorias de base da Platinense, Gaúcho, está na expectativa para o início do campeonato. Para o técnico, a competição é a mais importante da cate- goria no Estado além de servir como vitrine para os jovens atletas. Jovens promessas já estão treinando no Estádio José Eleutério da Silva Antônio de Picolli

TRIBUNA DO VALE EDIÇÃO Nº 1941

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21 DE JULHO DE 2011

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    TRIBUNA DO VALE21 DE JULHO DE 2011 DIRETOR: BENEDITO FRANCISQUINI ANO XV - N0 1936 - R$ 1,00

    www.tribunadovale.com.br

    250 120

    Quinta-feira

    PG. A6

    PG. B1

    PG. A6

    Mais uma escola furtada em Santo Antnio da Platina

    COTIDIANO

    PG. A5

    Sade registra 60 acidentes com escorpies nos ltimostrs anos

    JACAREZINHO

    NORTE PIONEIRO

    CAMBAR

    Homicdios aumentam 71%

    Coleta seletiva deve diminuir volume de lixo domstico

    Graa Maria

    O nmero de homicdios nos 22 municpios que integram a recm-criada 23 rea Integrada de Se-gurana Pblica (AISP) cresceu 71% em relao ao mesmo perodo do ano passado, segundo o relatrio

    estatstico criminal divulgado ontem pela Secretaria Estadual de Segurana Pblica do Paran (Sesp). Enquanto de abril a junho de 2010 foram registrados sete homicdios, neste ano foram 12 assassinatos na

    regio atendidas pela 12 Subdiviso Policial e pelo 2 Batalho de Polcia Militar. A diferena a mes-ma se comparada ao primeiro trimestre deste ano, perodo que tambm teve saldo de sete homicdios.

    A construo de um barraco para a coleta seletiva de lixo em Cambar vai diminuir o volume de lixo domstico que hoje chega ao lixo municipal. A prefeitura da cidade est incentivando a criao de uma cooperativa para comercia-lizar o lixo selecionado que antes iria poluir o meio ambiente. Alm disso, a cidade se prepara para inaugurar dentro de 90 dias o seu aterro sanitrio, iniciativa que vai dar destinao correta para mais de 20 toneladas de lixo domstico pro-duzidos diariamente em Cambar.

    Aterro sanitrio de Cambar j recebeu geomembrana e comear a operar em 90 dias

    PG. A8

    Em ao desde 2002, a ONG Mundo Co, em Santo Antonio da Platina, se tornou o nico anjo da guarda dos animais na cidade. Os vo-luntrios que trabalham na organizao cuidam de problemas com animais que muitas vezes pas-sam despercebidos pela maioria das pessoas. Os mais comuns so o abandono e os maus tratos. Alm disso, a ONG presta tambm servios de resgates de animais perdidos, doaes e at o recolhimento animais mortos.

    MUNDO

    CO

    ONG tira ces das ruas e recolhe at animais mortos

    AGRONEGCIO

    Seminrio discute hoje preo justo e certificao do caf

    Os produtores de caf, sobretudo os peque-nos, tero hoje a oportunidade de conhecer uma nova prtica comercial conhecida como fair trade. A nova forma de comrcio, que prioriza o preo justo e a certificao do caf ser apre-sentada hoje durante o 2 Seminrio de

    Comercializao de Caf do Norte do Paran:

    Fair Trade a Valorizao do Pequeno Produtor, que acontece no Auditrio da Sociedade Rural do Norte Pioneiro, que fica no Parque de Ex-posies Alcio Dias dos Reis. A iniciativa con-grega responsabilidade social, sustentabilidade e competitividade para produtores de pequenas propriedades.

    PG. A8

    MEIO AMBIENTEIAP vai investigar mortandade de peixes no ribeiro Jundia

    PG. A6

    Os moradores de Jundia do Sul esto preocupados com a mortandade de peixes que ocorreu no Ribeiro Jundia h trs dias. Espcies como cascudo, lambari, carau e bocarra foram encontradas boiando nas margens do rio, prximo ponte da PR-218. O aposentado Cezar Gonalves Troiano, 52 anos, que mora h 12 em uma casa prxima ao rio, conta que a cada ano o nmero de peixes no local diminui. Segundo a prefeitura da cidade, um equipe de tcnicos do Instituto Ambiental do Paran (IAP) estar hoje na cidade para recolher amostras da gua e iniciar uma investigao.

    Antnio de Picolli

    PG. A7

    ESPORTE

    Platinense inicia preparao para Campeonato Paranaense Sub-18

    Sete atletas das catego-rias de base da Platinense iniciaram ontem, no Est-dio Municipal Jos Eleu-trio da Silva a preparao para a disputa do Campeo-nato Paranaense Sub-18. A expectativa que outros 13 atletas cheguem at o pr-ximo nal de semana para compor o grupo que vai participar da competio. O treinador das categorias de base da Platinense, Gacho, est na expectativa para o incio do campeonato. Para o tcnico, a competio a mais importante da cate-goria no Estado alm de servir como vitrine para os jovens atletas.

    Jovens promessas j esto treinando no Estdio Jos Eleutrio da Silva

    Antnio de Picolli

  • Impresso e Fotolito:Editora Jornal Tribuna do Vale

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    jornal, sendo de exclusiva responsabilidade de seus respectivos autores.

    O Dirio da nossa regio - Fundado em agosto de 1995

    TRIBUNA DO VALEA-2 Opinio

    E D ITORIAL

    possvel reverter essa ameaa com mais conscienti zao e a adoo de algumas medidas preventi vas. Ningum precisa car sem seu brinquedo

    e a soluo no passa pela proibio das pipas. Muito pelo contrrio

    Marcos Victor Lopes Desonerar a produo um objetivo, at um sonho das classes produtoras nacionais, que reclamam da elevada carga tributria.Dirceu Cardoso

    C HARGE chargeonline.com.brHORRIO DE FECHAMENTO

    SANTO ANTNIO DA PLATINA

    00:30

    NESTA EDIO TEM

    PREVISO PARA HOJE

    22 PGINASCADERNO PRINCIPAL A 01 - 08- OPINIO A 02- POLTICA A 03- GERAL A 04- CIDADES A 05- COTIDIANO A 06- ESPORTES A 07- AGRONEGCIO A 08

    2 CADERNO B 01- CIDADES B 01 - ATAS & EDITAIS B 02- ATAS & EDITAIS B 03- ATAS & EDITAIS B 04- ATAS & EDITAIS B 05- ATAS & EDITAIS B 06- ATAS & EDITAIS B 07 - SOCIAL B 08

    TRIBUNA DO VALE Representao:MERCONET Representao de Veculos de Comunicao LTDARua Dep. Atlio de A. Barbosa, 76 conj. 03 - Boa Vista - Curitiba PR

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    Benedito Francisquini - MTB 262/[email protected]

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    Filiado a Associaodos Jornais Diriodo Interior do Paran

    A RTIGO

    250 120

    A RTIGO

    A RTIGO

    Marcos Victor Lopes *

    Tenente Dirceu Cardoso Gonalves *

    Dirceu Cardoso *

    Crdito no bolso

    Desonerao scal. A quem interessa?

    Pipas e conscientizao

    A prometida reforma do SUS

    Quinta-feira, 21 de julho de 2011

    Em sua primeira visita ao Paran depois da posse, a presi-dente Dilma Rousse lanou na semana passada no estado o Plano Safra. A agropecuria brasileira ter sua disposio na safra 2011/2012 o maior volume de recursos da histria para nanciar a produo. O oramento de R$ 123 bilhes, um valor recorde, 6% acima do disponibilizado na temporada anterior e que foi multiplicado por cinco desde a safra 2002/2003.

    A notcia parece boa, mas foi recebida com ressalvas pelo setor produtivo. Se por um lado os agricultores comemoram o aumento do crdito o cial, por outro se perguntam se esses recursos vo mesmo chegar em suas mos. Argumentam que de nada adianta oferecer, no papel, cifras bilionrias se o dinheiro no chega ao campo. Na lgica do agricultor, crdito bom crdito no bolso, e no no banco.

    Para entender a preocupao, basta olhar para trs. E no precisa ir muito longe. Nas ltimas trs safras, o valor efetiva-mente aplicado pelo governo no setor rural atravs do Plano Agrcola e Pecurio (PAP) cou abaixo do programado. Em maio, faltando um ms para o encerramento o cial da tempora-da 2010/2011, mais de R$ 20 bilhes ainda no haviam deixado os cofres pblicos. O montante equivale a 18% do volume total de recursos disponibilizado pelo governo no ltimo ciclo. Os nmeros consolidados da safra passada ainda no foram divul-gados pelo Ministrio da Agricultura, mas o balano nal deve acusar sobra de ao menos R$ 10 bilhes.

    So vrios os motivos apontados pelos agricultores para o encalhe. O primeiro a morosidade do processo em si. Do

    pedido de nanciamento pelo produtor at a efetiva liberao do crdito pela instituio nanceira, h um longo e burocrtico caminho a ser percorrido. Como o anncio do PAP costuma ocorrer em junho, nem sempre o dinheiro chega no campo a tempo para custear o plantio, que, efetivamente, comea em setembro, mas precisa ser planejado muito antes.

    O segundo diz respeito s di culdades de acesso ao crdito o cial impostas pelo rigoroso sistema de classi cao de risco das instituies nanceiras que distribuem o dinheiro pblico. Para ter seu nanciamento liberado, o produtor precisa passar pelo exigente crivo do sistema bancrio, que muitas vezes classi ca como inadimplente aquele que, apesar de ainda no ter saldado dvidas contradas em safras anteriores, paga em dia suas parcelas.

    Por esses critrios, a dvida dos agricultores com o governo soma R$ 114 bilhes. O setor produtivo, contudo, contesta o clculo e o prprio Banco do Brasil, principal canal de distri-buio dos recursos do PAP, no acredita que as cifras sejam assim to polpudas. Nas contas do Banco do Brasil, o calote propriamente dito somaria perto de R$ 10 bilhes. A discusso boa e j chegou a Braslia, onde o Congresso Nacional discute a renegociao desse passivo.

    De qualquer maneira, ainda que por vezes que apenas no papel, a multiplicao dos recursos mostra que o governo est ciente da importncia do campo para economia do pas e est, sim, disposto a apostar no setor. E com razo. O agronegcio movimenta R$ 200 bilhes, responsvel por nada menos que um tero do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

    Os governos da Unio, Estados e Municpios cos-tumam conceder elevadas isenes de tributos quando querem atrair investimentos industriais ou tornar mais baixos os preos de alguns produtos, especialmente as no-vidades tecnolgicas. o que acaba de fazer So Paulo em relao aos tablets, compu-tadores de mo que chegaram h pouco tempo ao mercado e tendem a virar coqueluche. A renncia fiscal tem servido, ao longo dos anos, para uma srie de finalidades, muitas delas contrrias aos interesses da coletividade. Baixando alquotas ou at concedendo isenes, estados e municpios promovem a guerra fiscal, des-viando empreendimentos de seu caminho natural e, muitas vezes, criando problemas para a prpria regio vencedora.

    Prefeitos e governadores tm aberto mo dos tributos que lhes so de direito arreca-

    dar, para com isso roubar o empreendimento de seus vizi-nhos melhor posicionados. Por vezes, os negcios morrem na praia porque a regio escolhida no a mais favorvel. H casos em que obras de infraestrutura foram prometidas aos empres-rios e depois no cumpridas. E o pior est na prpria frustra-o da arrecadao.

    Desonerar a produo um objetivo, at um sonho das classes produtoras na-cionais, que reclamam da elevada carga tributria. Mas no pode ser algo executado no empuxo dos modismos e nem de segmentos. Quando isso ocorre, toda a populao paga a conta atravs de menos recursos nos cofres que cus-teiam os servios pblicos, e s uma parte (os consumidores diretos do produto desonera-do) que leva vantagem. No caso dos tablets, s quem vier a adquiri-los vai ganhar, mas toda a sociedade pagar

    a conta, da mesma forma que j ocorreu com os veculos, os eletrodomsticos e outros bens de consumo que tiveram os impostos reduzidos na crise. Naquele perodo, ainda, havia a justificativa de que era ne-cessrio manter o mercado e o emprego na indstria e fazer frente crise internacional.

    Quando instituiu os impos-tos, o legislador deu uma nali-dade a cada um deles e atribuiu uma alquota a ser cobrada do contribuinte. Esses nveis esto todos interligados e permitem a uidez das atividades econ-micas e o funcionamento da mquina pblica, responsvel pelo suporte ao funcionamento da sociedade. Quando o go-verno abre mo do seu direito de arrecadar, est cortando da prpria carne e reduzindo sua capacidade de investimento em infraestrutura, servios e at no salrio do funcionalismo. A surgem reparties mal aparelhadas, funcionrios com

    salrios defasados e uma srie de obrigaes que os cofres no conseguem cumprir.

    A economia especialmente as nanas no aceita desa-foros. As medidas que o Brasil tem adotado, em carter emer-gencial, nem sempre interessam a todos. Mais do que abrir mo de suas receitas, os governos deveriam evitar o lucro exorbi-tante como, por exemplo, o da indstria automobilstica que vende no exterior seus carros aqui fabricados at pela metade do preo praticado no Brasil e, segundo se apurou, o motivo do preo alto est mais ligado ao lucro do que aos impostos.

    Todos queremos a de-sonerao, mas ampla, geral e irrestrita e sem a nefasta guerra fiscal...

    Tenente Dirceu Cardoso Gon-alves dirigente da ASPO-MIL (Associao de Assist. Social dos Policiais Militares de So Paulo)

    O governo federal volta a sua ateno para a normalizao do SUS (Sistema nico de Sade). Segundo o ministro da Sade, Alexandre Padilha, pela primeira vez ser formalizado um contrato com direitos e obrigaes entre as esferas federal, estadual e municipal, que xar metas a cumprir e permitir a scalizao mtua. Os municpios e instituies que cumpri-rem suas metas sero bene ciados com o aumento das verbas federais e a atribuio de novas atividades. Esse pacto o primeiro nos 21 anos de existncia do sistema dever corrigir as distores e, principalmente, evitar que verbas carimbadas da sade sejam remanejadas para outros setores ou simplesmente sonegadas.

    Se conseguir enfrentar e eliminar as m as que roubam o dinheiro da Sade, fazer com que os estados deixem de sonegar as verbas destinadas ao setor e oferecer um atendimento e ciente populao, o atual governo passar para a histria como grande benfeitor. O grande martrio do povo, nos dias de hoje, a incerteza quanto ao socorro nas suas emergncias de sade. A rede bsica que, no discurso o cial, faz a preveno, no atende satisfatoriamente e, por isso, seus pacientes migram para os servios de emergncia onde, pelo menos, so atendidos. Mas isso instala o caos nos pronto-socorros e hospitais, com a periclitao do estado daqueles que realmente tm situaes de urgncia.

    O Brasil tem todas as possibillidades de cumprir as metas e dar populao a efetiva cobertura de sade. Fiscalizar o efetivo emprego dos recursos na nalidade obrigao dos rgos controladores, que falharam fragorosamente se no o zeram ao longo dos 21 anos de existncia do sistema pblico de assistncia mdico-hospitalar. Quem destina os recursos pblicos para uma tarefa tem o dever de exigir o seu cumprimento, sob pena de procurar at judicialmente a reparao por parte dos rgos, instituies ou autoridades relapsos.

    A tarefa de normalizao do setor grande, pois os desmandos vm de dcadas. Espera-se que a presidente Dilma, o ministro e demais responsveis pela rea mantenham-se imunes aos conchavos polticos e s in uncias das classes que procuram tirar caldo grosso da Sade em proveito prprio e deixam a populao morrer mngua. Governadores, prefeitos, secretrios, funcionrios e integrantes de instituies conveniadas tm de responder rigo-rosamente com suas obrigaes e, se no o zerem, que tenham de enfrentar as conseqncias. Chega de compadrio e impunidade!

    As ltimas aes do Ministrio Pblico, Polcia Federal e Justia tm colocado na cadeia os fraudadores da Sade do povo. Esse trabalho tem de continuar e ser ampliado para que o povo deixe de morrer nas portas dos hospitais e pronto-socorros...

    De dezembro de 2010 a junho deste ano, as pipas que caram nas redes eltri-cas causaram irritao e desconforto para 11.884 moradores dos municpios de Ourinhos, Santa Cruz do Rio Pardo e Jacarezinho-PR. Somente em Ourinhos, as cinco ocorrncias registradas nesse perodo afetaram 11.074 clientes. Em Santa Cruz do Rio Pardo e Jacarezinho, as pipas foram responsveis por outras duas ocorrncias, que deixaram 910 clientes sem energia eltrica.

    Ilustres frequentadores de nossa paisagem nesta poca do ano, as pipas so na verdade diverso para poucos e problemas para muitos. Saber brincar tambm um ato de cidadania.

    Com a chegada das frias e o aumento de crianas e adolescentes nas ruas e parques das cidades, aumenta a preocupao das equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polcia Rodoviria e empresas de energia. A melhor preveno no brincar muito prximo das redes eltricas e utilizar cerol nas linhas representa os maiores riscos de acidentes. Linhas reforadas com vidro e cola so proibidas e sua comercializao crime. Muitos acidentes envolvendo motociclistas atingidos na altura do pescoo deixam um rastro de impunidade porque raramente consegue-se punir os responsveis.

    Mas nem tudo est perdido. possvel reverter essa ameaa com mais conscientizao e a adoo de algumas medidas preventivas. Ningum precisa car sem seu brinquedo e a soluo no passa pela proibio das pipas. Muito pelo contrrio. A primeira providncia escolher um local para brincar longe da ao eltrica. Por isso a melhor maneira de se pre-venir afastar esse risco buscando locais mais seguros, campos abertos e parques, reas com menos acidentes geogr cos, terrenos planos, fugindo do entorno de rodovias ou das avenidas de intenso movimento, evitando inclusive os atropelamentos.

    Outra preocupao em relao ao papel utilizado. Aumenta o risco de acidentes se a opo pelo papel alumnio for utilizada, ou mesmo papel laminado, por serem condutores eltricos, facilitando a ocorrncia de curtos-circuitos.

    Ao car preso na ao eltrica, o brinquedo deve ser esquecido. A tentativa de resgat-lo pode provocar desligamentos no fornecimento de eletricidade, causar acidentes de grandes propores, inclusive com vtimas. Subir em telhados ou postes para recuperar a pipa representa risco de cho-que, assim como tentar remov-la com canos ou bambus. No indicado soltar pipas na chuva. O brinquedo funciona como para-raio, conduzindo energia, assim como no indicado subir em lajes para empinar pipa, porque qualquer distrao pode causar uma queda.

    Ningum precisa car sem empinar pipas, uma brincadeira to incor-porada na vida, na cultura e no folclore brasileiro. Porm, respeitar limites preciso. O alerta para que medidas de segurana sejam respeitadas. Sem colocar em risco a vida e a integridade das pessoas.

    Anualmente, participamos do tradicional festival de pipas realizado pelo Sesi Ourinhos em parceria com Corpo de Bombeiros, Juizado de Menores e outras entidades. Estamos planejando aes pontuais nas escolas da re-gio, principalmente nos bairros onde registramos a maior quantidade de ocorrncias com pipas.

    Esses cuidados podem ser multiplicados para que um nmero maior de pessoas perceba o problema e contribua com sua soluo, seja respeitando as regras em benefcio da sociedade, seja alertanto sobre os riscos aqueles que ainda insistem nas atitudes inseguras.* Marcos Victor Lopes engenheiro lder da CPFL Santa Cruz.

  • A primeira regra que precisaramos aca-bar com a da reeleio, para impedir o uso da mquina pblica em benef cio dos ocupantes dos executi vos nas es-feras municipal, estadual e federal

    Abelardo Lupion

    CURITIBADeputado se diz contrrio ao voto distrital e quer m da reeleio

    TRIBUNA DO VALE Poltica A-3

    P anorama Regional

    Alvio s prefeituras

    O debate legislativo nunca esteve to pobre, vivemos uma ditadura do Executivo

    Lupion prev que regras eleitoraissero mantidas

    ASSEMBLEIA

    Paranaprevidncia no estabelece prazo para a avaliao de aposentadorias

    Divulgao

    Quinta-feira, 21 de julho de 2011

    B. Francisquini

    Da Assessoria

    Em entrevista jorna-lista Cristina Graeml, no programa Conversa Polti-ca (GRPCOM), o deputado federal Abelardo Lupion (DEM) fez uma sntese do semestre legislativo e mani-festou ceticismo em relao aprovao das reformas Polt ica e Tributr ia . O programa foi gravado na segunda-feira (18) e ir ao ar no prximo sbado (23).

    Para Lupion, nem a re-forma Tributria nem a Poltica sero aprovadas este ano porque o governo no quer mudar nada, est cmodo para ele. Para as prximas eleies, esquea qualquer coisa, recomen-da. A primeira regra que prec isar amos acabar com a da reeleio, para impedir o uso da mquina pblica em benefcio dos ocupantes dos executivos nas esferas municipal, es-tadual e federal, destaca o deputado. Vejam o que aconteceu com o governo federal, cortou R$ 50 bi-lhes em emendas porque usou a mquina irrespon-savelmente, critica.

    Respondendo uma per-gunta do jornalista Rog-rio Galindo, colunista de poltica no jornal Gazeta do Povo que tambm par-ticipou da conversa, o par-lamentar disse que o voto distrital quem vai fazer a populao, escolhendo o candidato que melhor a represente. Isso no existe, sou contra o voto distrital porque esse sistema no contempla segmentos. Eu, por exemplo, represento o segmento agropecurio. Posso at concordar com o distrital misto, meio a meio, mas o distrital puro no d oportunidade aos segmentos de se organiza-rem, e isso antidemocr-

    tico, avalia Lupion.Em relao Reforma

    Tributria, o deputado em-basa sua descrena no enca-minhamento dessa questo no Congresso porque, em sua avaliao, o governo no abrir mo de receita nunca. Ele lembrou que a dvida interna passou de R$ 600 bilhes para mais de R$ 2 trilhes durante o governo Lula e nunca se arrecadou tanto quanto hoje, j passa-mos de R$ 1 trilho ao ano,

    enquanto no governo FHC a arrecadao no chegava aos R$ 500 bilhes. Os juros altos, na viso do deputado, s fazem aumentar a dvida interna graas enxurrada de dlares da especulao financeira que ingressam no pas em busca do lucro fcil.

    Avaliao do CongressoO debate leg is lat ivo

    nunca esteve to pobre, vivemos uma ditadura do Executivo, que comprou parlamentares com cargos, partidos com ministrios inteiros, entregues s siglas aliadas de 'porteira fecha-da'", critica o deputado pa-ranaense. Segundo Lupion, as discussses at aconte-cem, mas as votaes se do exatamente de acordo com a vontade do Executivo, tornando o Congresso sub-

    serviente. Como exemplo ele citou a Lei de Licitaes (Regime Diferenciado de Contrataes) alterada ini-cialmente para viabilizar as obras da Copa. O governo tem ampla maioria e faz o que quer. S votamos me-didas provisrias e fazemos tudo o que o governo quer, exceo ao DEM, PSDB, PPS e PSOL, que no atin-gem 120 deputados, con-tabiliza.

    Quest ionado por Ga-lindo, se essa prtica no seria normal em todos os governos, inclusive no Pa-ran, Lupion destacou di-ferenas sensveis. Aqui o governador escolheu os indicados pelos partidos aliados e as secretarias no so ocupadas integralmente pelos membros dos parti-dos, 'de cabo a rabo como foi feito no Ministrio dos Transportes'", exemplifica. Aquilo falta de comando do Executivo, que vendeu o Ministrio para o partido, acusa.

    Segundo o deputado, esse quadro persistir por muito tempo na esfera fede-ral porque a maioria cerca de 400 deputados sente-se confortvel com esse estado de coisas. Os tcnicos so muito respeitados dentro do Executivo do Paran, no governo federal no, compara o deputado. Para Lupion, infelizmente a po-pulao no respeita mais o Congresso. Em sua opinio, as piores legislaturas que vi foram essas duas ltimas. Achvamos que a [presi-denta] Dilma [Rousseff ] mudaria isso porque se trata de uma tcnica, mas s fez

    piorar. O deputado falou ainda

    sobre um de seus temas fa-voritos, o Cdigo Florestal, aprovado na Cmara e que se encontra em debate no Senado Federal. Ns no podemos fazer uma discus-so ideolgica, ela tem que ser cientf ica. E no po-demos retroagir punies. Quem desmatou APP [rea de Preservao Permanen-te] que no foi consolidada continua na ilegalidade e ter que corrigir. O deputa-do citou o caf do norte do Paran, a uva e a ma em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, cultivados em encos-tas, como exemplos de reas consideradas consolidadas pela Cmara dos Deputa-dos. Quem vai definir es-sas reas a cincia, so os rgos ambientais de cada estado, explicou. Sobre o aumento de derrubadas de florestas, Lupion foi enfti-co. Isso uma grande men-tira, todas as derrubadas de matas so autorizadas pelo IBAMA, com muito rigor. A questo ideolgica. O Brasil no precisa derrubar florestas para desenvolver a agricultura e aumentar a produo, pontua.

    Sobre a suce s s o no DEM, onde exerceu a pre-sidncia estadual da sigla por 10 anos, o deputado destacou que fez o suces-sor, deputado estadual Elio Rusch, e seu filho Pedro, que deputado estadual, permanecer na secretaria geral do Partido. Temos que promover a alternncia, abrir espao para os jovens, e por isso fizemos essas mu-danas, concluiu Lupion.

    Abelardo Lupion entre a apresentadora Cristina Graeml e o jornalista Rogrio Galindo

    Das Agncias

    O presidente da Assem-bleia Legislativa do Paran (Alep), deputado Valdir Ros-soni (PSDB), e o primeiro se-cretrio, Plauto Mir (DEM), entregaram, ontem (20), o relatrio da auditoria sobre as aposentadorias dos servidores inativos da Casa aos represen-tantes da Paranaprevidncia e Secretaria de Administrao e Previdncia do Paran (Seap). As aposentadorias sero ava-liadas pela instituio, mas no h um prazo para a con-cluso dos trabalhos.

    Um levantamento pela empresa Paran Consultoria, contratada pela Alep, revelou que 90% das 302 aposenta-dorias pagas pela Casa tm irregularidades. O problema mais recorrente o fato de as aposentadorias no passarem por anlise do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o que previsto nas Constitui-es Federal e Estadual, na Lei Orgnica do TC e no regimen-to interno do tribunal.

    O diretor-jurdico da Pa-ranPrevidncia, Ademir Fer-nandes Cleto, explicou, em nota divulgada pela Alep, que

    os documentos sero encami-nhados diretoria de previ-dncia para exame. Depois, sero remetidos diretoria jurdica para anlise. S ento sero levados ao conselho di-retor para deliberar sobre as propostas. No h um prazo para nalizar o trabalho de reviso.

    Para Rossoni, a reviso das aposentadorias dos inativos ter um tratamento tcnico. Na nota, ele afirma que o Tribunal de Contas e a Pa-ranPrevidncia, certamen-te, sabero administrar essa questo das aposentadorias

    com melhor qualidade, mais perfeio e maior rigor. Para o deputado, no necessrio que o dinheiro v at a Alep para que os aposentados se-jam pagos j que h um rgo do governo designado para cuidar disso.

    Atualmente, as aposenta-dorias dos servidores efetivos geram uma despesa mensal de R$ 3,447 milhes, o equi-valente a R$ 44,2 milhes por ano. Rossoni espera que a Alep consiga reduzir pela metade esses gastos, o que representaria uma economia de at R$ 1,7 milho mensais.

    Matemtica LegislativaA Cmara Municipal de Jacarezinho tem sido palco de

    uma discusso, no mnimo, curiosa. Sete dos nove vereadores defendem a manuteno do atual nmero de cadeiras naquela Casa, enquanto dois deles argumentam que com mais cadeiras haveria uma melhor representao da populao. Alm disso, caria mais difcil para os prefeitos cooptarem vereadores para ampliar a base de sustentao na Cmara, como tem ocorrido agora.

    EconomiaO argumento dos que desejam manter o atual nmero

    (nove cadeiras) que, da forma que est, tem sobrado dinheiro para ajudar o Municpio a realizar investimentos em obras de interesse social. Dois exemplos citados pelo presidente da Casa, Jos Izaas Gomes (Zola, PT) so a construo de um novo posto de Sade em Marques dos Reis e o repasse de R$ 300 mil anuais para pagar os mdicos plantonistas do Pronto Socorro Municipal.

    Subsdios menoresPara o mdico e vereador Nilton Jos de Souza (Dr. Nilton,

    DEM), no entanto, os subsdios dos vereadores em Jacarezi-nho, no valor de R$ 3,8 mil, totalizam R$ 34,2 mil mensais. Aumentando para onze o nmero de cadeiras, cada vereador poderia ainda receber R$ 3,1 mil por ms que o gasto seria o mesmo. Caso a quantidade de vagas fosse para 13 (nmero do PT), os parlamentares municipais, ainda assim, perceberiam R$ 2,63 mil todo m de ms, uma quantia nada desprezvel. E olha que nem se falou em reduzir o total, mas s a diviso do mesmo valor gasto atualmente por mais representantes do povo.

    Apoio leviandadeAs a rmaes levianas de Luciane Alves (PT), proferidas

    na sesso legislativa do dia 12, na Cmara Municipal de Jacarezinho, renderam autora duas notas publicadas neste espao, na edio do dia 14 de julho. Inspirado nessas notas, o vereador Edlson da Luz (PSDB) elaborou um requerimento com pedido de informaes prefeita Tina Toneti, a m de saber quais prefeitos ou secretrios embolsaram recursos que deveriam ser aplicados na pavimentao de ruas da ci-dade, conforme a rmao da vereadora. Para surpresa geral, o pedido de informaes foi recusado por seis votos a trs. Votaram a favor apenas o autor e os colegas Wanderlei Amn-cio de Morais (Wandinho, PSDB) e Dr. Nilton (DEM). Para a meia dzia restante as informaes so irrelevantes. Falta saber, ento, o motivo do tema ter sido levantado por Alves.

    S rindoPara justi car seu voto contrrio, o vereador Wilson Fer-

    reira (PMDB) chegou ao cmulo de a rmar que falcatruas realizadas no passado no so de competncia dos atuais vereadores. E se for um prefeito que j morreu, vamos cobrar explicaes e devoluo dos recursos da famlia?, questionou. Ao perceber que o nico parlamentar que j ocupou uma secretaria municipal (Desenvolvimento Urbano), levantou o tom de voz e se autoproclamou honestssimo e acima de qualquer suspeita. S se esqueceu de citar que foi exonerado de um cargo numa secretaria de Estado, certa vez, porque no aparecia para trabalhar.

    Fazendo de mortaO mais curioso que Luciane Alves, sempre falante, no

    fez nenhum esclarecimento sobre o assunto e sequer utilizou de seu direito regimental de falar por 10 minutos durante a sesso. Ao que parece, ela queria mais que o assunto fosse esquecido e a sesso terminasse o mais rpido possvel.

    AgilizandoDepois de ver aprovada por unanimidade a concesso

    de ttulo de cidado honorrio ao mdico Srgio Eduardo Emygdio de Faria (Dr. Srgio, DEM), o vereador Jos Izaas Gomes articula a entrega simultnea de trs honrarias seme-lhantes, concedidas alm de Dr. Srgio, ao deputado federal Abelardo Lupion (DEM) e ao governador do Paran, Beto Richa (PSDB). Zola deseja fazer uma solenidade especial ainda durante o seu mandato como presidente da Cmara Municipal de Jacarezinho, que termina no dia 17 de dezembro.

    Ontem (20 de julho), as prefeituras receberam o se-gundo repasse do Fundo de Participao dos Municpios (FPM) deste ms. De acordo com anncio da Confedera-o Nacional de Municpios (CNM), o valor ser de R$ 426.365.914,36, considerando a reteno do Fundo Nacional da Educao Bsica (Fundeb). Sem este desconto, em valor bruto, o montante chega a R$ 532.957.392,95.

    Com base na estimativa da Receita Federal do Brasil

    (RFB), divulgada dia 10 de julho, o repasse foi 28,6% maior. De acordo com os dados da CNM, se a previso da Receita se confirmar, o repasse de julho ser 47,6% maior que o montante de-positado no mesmo perodo do ano passado, em valores brutos e de acionados. E se o acumulado do FPM, at nal de julho, alcanar os R$ 37,9 bilhes previstos pela RFB, o valor ser 22% maior, em ter-mos reais, que o acumulado no mesmo perodo de 2010.

  • TRIBUNA DO VALEA-4 Geral

    ENERGIAMercado formado por 3,8 milhes de ligaes, atendidas pela concessionria em 392 municpios paranaenses

    Consumo cresce 4% no semestre, diz Copel

    AEN

    Quinta-feira, 21de julho de 2011

    Indicadores Econmicos: elaborao daagncia Dossi:Dinheiro. Fone: (41) 3205-5378

    ndices em % fev mar abr mai jun jul ano 12m INPC (IBGE) 0,54 0,66 0,72 0,57 0,22 - 3,70 6,80IPCA (IBGE) 0,80 0,79 0,77 0,47 0,15 - 3,87 6,71IPCA-15 (IBGE) 0,97 0,60 0,77 0,70 0,23 0,10 4,20 6,75IPC (FIPE) 0,60 0,35 0,70 0,31 0,01 - 3,15 6,46IPC (IPARDES) 0,10 1,25 1,06 0,25 -0,02 - 3,59 6,55IGP-M (FGV) 1,00 0,62 0,45 0,43 -0,18 - 3,15 8,65IGP-DI (FGV) 0,96 0,61 0,50 0,01 -0,13 - 2,95 8,63IPA-DI (FGV) 1,23 0,60 0,24 -0,63 -0,19 - 2,22 9,61IPC-DI (FGV) 0,49 0,71 0,95 0,51 -0,18 - 3,80 6,40INCC (FGV) 0,28 0,43 1,06 2,94 0,37 - 5,70 7,75

    mai jun julBTN + TR 1,551192 1,553627 1,555357TJLP (%) 6,00 6,00 6,00Sal. mnimo 545,00 545,00 545,00FGTS (%) 0,2836 0,4040 0,3583TAXA SELIC ANUAL: 12,25%

    FacultativoContribui com 20% sobre qualquer valorentre R$ 545,00 (R$ 109,00) e R$ 3.689,66(R$ 737,93), atravs de carn.

    AssalariadosSalrios at 1.106,90 8,00%De 1.106,91 at 1.844,83 9,00%De 1.844,84 at 3.689,66 11,00%

    Empregados domsticosAlquota % R$ mn R$ mx

    Empregado 8 a 11 43,60 405,86Empregador 12 65,40 442,76Total 20 a 23 109,00 848,62

    BASE (R$) Alquota Parc. a% deduzir

    At R$ 1.566,61 Isento -De R$ 1.566,62 a 2.347,85 7,50% 117,49De R$ 2.347,86 a 3.130,51 15% 293,58De R$ 3.130,52 a 3.911,63 22,50% 528,37Acima de R$ 3.911,63 27,50% 723,95

    Dedues: a) Assalariados: 1-R$ 157,47 pordependente; 2 - penso alimentcia; 3 - con-tribuio Prev. Social; 4 - R$ 1.566,61 poraposentado a partir de 65 anos; 5 - contribui-es previdncia privada e aos Fapi pagaspelo contribuinte; b) Carne Leo: itens de 1 a 3mais as despesas escrituradas no livro-caixa.

    Perodo TR TBF POUP19/6 a 19/7 0,0996 0,8804 0,600120/6 a 20/7 0,1424 0,9435 0,643121/6 a 21/7 0,1270 0,9180 0,627622/6 a 22/7 0,1287 0,9197 0,629323/6 a 23/7 0,1200 0,9109 0,620624/6 a 24/7 0,1112 0,9021 0,611825/6 a 25/7 0,0961 0,8768 0,596626/6 a 26/7 0,1299 0,9209 0,630527/6 a 27/7 0,1633 0,9846 0,664128/6 a 28/7 0,1434 0,9445 0,644129/6 a 29/7 0,1605 0,9718 -30/6 a 30/7 0,1337 0,9348 -1/7 a 31/7 0,1229 0,9139 -1/7 a 1/8 0,1229 0,9139 0,62352/7 a 2/8 0,1366 0,9377 0,63733/7 a 3/8 0,1711 0,9825 0,67204/7 a 4/8 0,2117 1,0535 0,71285/7 a 5/8 0,1706 0,9820 0,67156/7 a 6/8 0,1872 1,0087 0,68817/7 a 7/8 0,1707 0,9821 0,67168/7 a 8/8 0,1295 0,9205 0,63019/7 a 9/8 0,1381 0,9392 0,638810/7 a 10/8 0,1727 0,9841 0,673611/7 a 11/8 0,2079 1,0496 0,708912/7 a 12/8 0,1909 1,0225 0,691913/7 a 13/8 0,1927 1,0143 0,693714/7 a 14/8 0,1636 0,9849 0,664415/7 a 15/8 0,1390 0,9401 0,639716/7 a 16/8 0,1236 0,6246 0,624217/7 a 17/8 0,1576 0,9689 0,658418/7 a 18/8 0,1748 0,9962 0,6757

    TR MS % ano 12 mMaio/11 0,16 0,44 1,00Junho/11 0,11 0,55 1,05Julho/11 0,12 0,68 1,06

    TAXAS DIRIAS %

    Fonte: Sinduscon/PR e Sinduscons regionaisR$/m2 MAI JUN %m %ano %12mParan 924,34 927,07 0,30 1,12 7,80Norte 910,96 913,29 0,26 1,71 8,36Noroeste 912,25 915,90 0,40 3,18 9,85Oeste 937,84 965,74 2,97 5,35 12,60

    SOJA - saca 60kgPRAA R$ SEM 30 d.Paranagu 49,00 -1,0% 4,3%Ponta Grossa 47,00 -1,1% 4,4%Maring 45,50 -0,7% 3,4%Cascavel 44,50 -2,2% 3,5%Sudoeste 45,50 -0,7% 5,8%Guarapuava 46,00 -0,1% 4,5%

    MILHO - saca 60kgParanagu 29,50 7,3% 7,3%Sudoeste 28,00 0,0% 0,0%Cascavel 26,50 -1,9% -1,9%Maring 29,50 1,7% 5,4%Ponta Grossa 26,50 -1,9% 0,0%Guarapuava 27,00 0,0% 0,0%

    TRIGO - saca 60kgPRAA R$ SEM 30 d.Curitiba 30,50 -1,6% -5,6%Ponta Grossa 30,00 -1,6% -5,7%Maring 30,00 -1,6% -5,7%Cascavel 29,50 -1,7% -5,4%

    SALRIO FAMLIA - JULHO/2011Salrio de at R$ 573,58 R$ 29,41Salrio de R$ 573,59 a 862,11 R$ 20,73

    Vencimento: empresas 20/07 e pessoas fsicas 15/07. Aps multas de 4% a 100% e juros (Selic)Empresrio/empregadorContribui com 11% sobre o pr-labore, entreR$ 545,00 (R$ 59,95) e R$ 3.689,66 (R$ 405,86),atravs de GPS.Autnomo1) Quem s recebe de pessoas fsicas: recolhepor carn 20% sobre os limites de R$ 545,00 (R$109,00) a R$ 3.689,66 (R$ 737,93). 2) Quem s recebe de pessoas jurdicas: aempresa recolhe 11% sobre o mximo de R$3.689,66 (R$ 405,86) e desconta do autnomo. 3) Quem recebe de jurdicas e fsicas: tmdesconto de 11% sobre o que recebe de jurdicas,at R$ 3.689,66 (R$ 405,86). Se no atingir esteteto, recolhe 20%, via carn, sobre a diferena atR$ 3.689,66.4) Aut. especial: recolhe 11% por carn, sobre R$545,00 (R$ 59,95), mas s se aposenta por idade.

    SOJA - US$cents por bushel (27,216 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MSset/11 1.379,00 2,00 0,3% 3,4%nov/11 1.384,00 2,00 0,3% 3,6%

    MILHO - US$cents por bushel (25,4 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MSset/11 688,00 -10,00 0,2% 0,1%dez/11 677,75 -9,50 -0,3% 2,6%

    FARELO - US$ por tonelada curta (907,2kg)ago/11 361,90 1,80 2,1% 3,5%set/11 363,90 1,90 2,2% 4,5%

    TRIGO - US$cents por bushel (25,4 kg)set/11 697,00 3,50 -2,4% 0,2%dez/11 735,25 8,50 -1,0% -1,3%

    Aes % R$Petrobrs PN -1,19 22,38 Vale PNA -0,52 45,91 Bradesco PN +1,23 28,85 Brasil ON +2,07 26,18 Gafisa ON +4,87 7,10 LLX Logstica ON -4,28 4,47 OGX Petrleo ON +3,02 14,01 Lojas Renner ON +3,66 55,30

    INDICE BOVESPA Alta: 0,06% 59.119 pontosVolume negociado: R$ 5,39 bilhes

    *Diferena sobre dia anterior. 1,00 ponto = US$ 0,01 na soja, milho e trigo e US$ 1,00 no farelo

    BOLSAS NO MUNDO %Dow Jones 12.571,91 -0,12Londres 5.853,82 +1,10Frankfurt 7.221,36 +0,40Tquio 10.005,90 +1,17

    IR 2011 - A quarta parcela vence em 29/07.Para pagamento desta parcela h juros Selicde 2,95%.

    MS TAXA SELICAbr/11 0,84%Mai/11 0,99%

    MS TAXA SELICJul/11 0,96%*Jul/11 1,00%

    *No ms corrente a Selic sempre 1,00%

    CMBIO 20/07/11

    Indicadores Econmicos Mercado AgropecurioBOVESPA 20/07/11

    IR JULHO

    TR, TBF, POUPANA

    NDICES DE INFLAO

    LOTES - ATACADO 20/07/11

    Soja, milho e trigo: fonte Dossi:Dinheiro; Cepea/Esalq: mais informaes em www.cepea.esalq.usp.br

    PREVIDNCIA COMPETNCIA JUNHO

    SELIC/IR

    REAJUSTE ALUGUIS

    SAL. MNIMO - PARAN

    OUTROS INDICADORESndice mai jun julINPC (IBGE) 1,0630 1,0644 1,0680IPCA (IBGE) 1,0651 1,0655 1,0671IGP-M (FGV) 1,1060 1,0977 1,0865IGP-DI (FGV) 1,1084 1,0914 1,0863* Correo anual. Multiplique valor pelo fator acima

    CUB PARAN

    POUPANA MS % ano 12 mMaio/11 0,66 2,98 7,23Junho/11 0,61 3,61 7,29Julho/11 0,62 4,25 7,29

    Produto unidade mdia var. var. var. C.Proc. Jacar.PR - R$ diria 7 dias 30 dias R$ R$

    SOJA saca 60 kg 41,71 0,2% 2,5% 3,3% 41,00 44,50 MILHO saca 60 kg 24,40 0,0% 0,7% 0,7% 24,20 27,00 TRIGO saca 60 kg 26,43 0,0% -0,4% -1,0% 26,52 28,50 FEIJO CAR. saca 60 kg 83,18 -0,3% -3,1% 2,0% - aus BOI GORDO arroba, em p 94,48 0,8% 1,2% 3,0% 92,00 91,00 SUNO kg, vivo 2,24 6,7% 10,9% 15,5% 1,75 2,00 FRANGO kg, vivo 1,70 0,6% 1,2% 3,0% - 1,95 CAF BEN. beb. dura, 60kg 419,02 -1,6% -0,4% -2,5% 410,00 430,00 CAF kg, em coco 6,59 -0,8% -1,1% -1,5% 6,90 6,00

    PREO AO PRODUTOR 20/07/11

    MERCADO FUTURO

    INDICADORES CEPEA/ESALQPRODUTO R$ DIA MSBezerro (1) 748,25 -0,57% 2,81%Boi gordo (2) 100,26 0,38% 3,95%Caf (3) 447,67 -0,64% -10,75%Algodo (4) 154,80 -0,24% -19,26%1- preo mdio no MS, unid. de 8 a 12 meses; 2 -mdia vis-ta da arroba no Estado de SP; 3 - valor vista saca 60kg pos-to SP Capital, arbica, bica corrida, tipo 6; 4 - em pluma,cent/R$ por libra-peso (453 gr), posto SP Capital.

    BOLSA DE CHICAGO (CBOT) 20/07/11

    BOLSA DE NOVA YORK (NYBOT) 20/07/11CAF - US$cents/libra peso (0,453 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MSset/11 243,40 -0,45 -7,8% -1,2%dez/11 247,40 -0,30 -7,5% -1,2%

    ALGODO - US$cents/libra peso (0,453 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MSdez/11 100,75 -0,09 -7,1% -18,8%mar/12 98,42 -0,41 -5,0% -16,6%

    BOLSA DE MERCADORIAS DE SO PAULO (BM&F) 20/07/11*Diferena s/ dia anterior. 1,00 ponto = US$ 0,01 no caf e algodo.

    C-cotao de fechamento (ajuste dirio); VP-variao diria (1 ponto = US$ 1,00 ou R$1,00); CN - contratos negociados no dia; CA-contratos em aberto.

    60.669 59.679 59.478 58.837 59.082 59.119

    SOJA FINANCEIRO - US$ saca 60 kgCont. C VP CN CAago/11 31,04 0,03 0 274 mai/12 30,40 0,12 105 1.783

    MILHO - R$/saca 60 kgCont. C VP CN CAset/11 28,86 0,00 852 8.836 nov/11 29,60 0,02 192 3.666

    BOI GORDO - R$/arrobajul/11 101,87 0,54 755 2.175 out/11 107,58 0,94 4.031 13.101

    CAF - US$/saca 60 kg (arbica)set/11 316,10 -2,70 1.655 8.673 dez/11 317,50 -0,40 135 3.658

    13/07 14/07 15/07 18/07 19/07 20/07

    Fonte: Sima/Deral/Seab. Os pres nas praas referem-se aos valores mais comuns apurados

    Se o seu negcio capital , anuncie nosjornais dirios do interior do Paran.

    ADI-PR: 20 jornais dirios localizadosnas cidades polos de desenvolvimento

    COMERCIALIZAO: (41)3079-4666

    OURO - BM&F var. dia20/07 R$ 81,40 /grama +1,12%

    DLAR COMERCIALBaixa: 0,51% Var. julho: -0,19%

    Compra R$ 1,557Venda R$ 1,559

    DLAR PTAX (Banco Central)Baixa: 0,25% Var. julho: +0,26%

    Compra R$ 1,5643Venda R$ 1,5651

    DLAR PARALELOBaixa: 0,58% Var. julho: 0,00%

    Compra R$ 1,58Venda R$ 1,71

    DLAR TURISMOBaixa: 0,30% Var. julho: 0,00%

    Compra R$ 1,545Venda R$ 1,675

    EUROBaixa: 0,05% Var. julho: -2,01%

    Compra R$ 2,2199Venda R$ 2,2212

    EURO TURISMOEstvel Var. julho: -1,67%

    Compra R$ 2,22Venda R$ 2,36

    OUTRAS MOEDAS X REALIene R$ 0,0199Libra esterlina R$ 2,53Peso argentino R$ 0,38

    US$ 1 IGUAL A:Iene 78,77Libra esterlina 0,6196Euro 0,7046

    Grupo 1 R$ 708,74Trab.s na agricultura.Grupo 2 R$ 736,00Servios administrati-vos, domsticos e ge-rais, vendedores e trab.de reparao.

    Grupo 3 R$ 763,26Trab. produo de bense servios industriaisGrupo 4 R$ 817,78Tcnicos nvel mdio.* Valores vlidos demaio/2011 a abril/2012

    Da Agncia Estadual

    O consumo de ener-gia eltrica no mercado cat ivo da Copel for-mado por 3,8 milhes de ligaes, atendidas dire-tamente pela concessio-nria em 392 municpios paranaenses e mais Porto Unio, em Santa Catarina cresceu 4% no primeiro semestre deste ano, em comparao a idntico perodo de 2010.

    Na primeira metade de 2011, esse mercado absorveu 11 milhes e 86 mil MWh (megawatts-horas) de eletricidade, ou 425 mil MWh a mais que no ano anterior. Essa quantidade adicional de energia eltrica deman-dada seria suficiente para abastecer por seis meses a cidade de Maring, no Norte paranaense, que

    IMPOSTOS

    Servios de elefonia somaram R$ 320 bi nos ltimos 11 anos

    Das Agncias

    Os usurios dos servios de te-lefonia pagaram R$ 320 bilhes em impostos nos ltimos 11 anos. S em 2010, foram R$ 41,6 bilhes em tributos, que incidiram diretamen-te sobre o cidado e impactaram os preos dos servios. De acordo com levantamento da Associao Brasi leira de Telecomunicaes (Telebrasil), em 2010 o brasileiro gastou a cada hora R$ 4 milhes em impostos sobre a conta de telefone fixo e mvel. Esse levantamento no leva em conta os impostos que incidem sobre a atividade econmi-ca das prestadoras.

    A carga tributria no Brasil uma das mais altas do mundo e representa em mdia 42% dos pre-os dos servios de telecomunica-es, penalizando principalmente a populao de faixas de renda mais baixas, que paga as mesmas alquotas de impostos. Numa conta de telefone, por exemplo, em que o cliente gasta R$ 100,00, o valor total a ser pago de R$ 142,00 em mdia. Em alguns Estados esse va-lor ainda maior, podendo chegar a R$ 167,00, dependendo da alquota do ICMS, que varia de 25% a 35%.

    Somados todos os encargos, a carga tributria do setor vai de 40% a 67% da receita lquida obtida com a prestao dos servios. Em alguns Estados a alquota de ICMS de tele-comunicaes a mesma aplicada a produtos no essenciais como perfumes, cosmticos e bebidas alcolicas. Do montante de tributos arrecadados no ano passado sobre os servios de telefonia, R$ 28,3 bilhes foram de ICMS, o que cor-responde a 11% do total recolhido pelos Estados com o imposto.

    tem 150 mil unidades consumidoras atendidas.

    Isso justifica todos os investimentos que a Copel vem fazendo para expan-dir, reforar e modernizar o seu sistema eltrico, afirma o presidente da empresa, Lindolfo Zim-mer. Segundo ele, a dispo-nibilidade de energia para consumo em quantidade suf iciente e em nveis adequados de qualidade algo que exige ao e ateno permanentes da Companhia.

    Nossa capacidade de atendimento deve estar sempre um passo frente das necessidades do mer-cado, fazendo com que os servios eltricos no Para-n sejam um diferencial competitivo a favor do Estado e no um entrave ao seu crescimento, argu-menta o presidente.

    De um total de R$ 2 bilhes em novos investi-mentos que a Copel pro-gramou executar ao longo de 2011, R$ 933 milhes esto destinados ativida-de de distribuio de ener-gia eltrica, que responde pelo atendimento direto ao consumidor final.

    Na Cope l , e s s a e s -trutura formada por 182,5 mil km de linhas e redes de distribuio o equivalente a qua-tro voltas em redor da Terra, 352 subestaes todas automatizadas e

    operadas a distncia e mais de 150 agncias e postos de atendimento por todo o Paran.

    Variao Dentro do mercado

    cativo da Copel, a classe consumidora que regis-trou o crescimento mais expressivo em termos per-centuais no semestre foi a comercial, setor no qual a demanda por eletricidade foi 6 ,8% maior que na primeira metade de 2010. Entre as residncias e as propriedades e domiclios rurais, o ndice de expan-so foi de 4,7%.

    O consumo industrial variou 1,7% no perodo, influenciado positivamen-te pelo desempenho em particular de alguns ramos de atividade como veculos

    automotores, alimentos e mquinas, aparelhos e materiais eltricos.

    O mercado cativo da Companhia compreende 3 mi lhes de res idn-cias, 73.573 indstrias, 320 mil estabelecimentos comerciais e 360 mil pro-priedades e domic l ios rurais. Comparativamente ao nmero de unidades consumidoras que atendia diretamente em 30 de ju-nho de 2010, em um ano a Copel realizou 142 mil novas ligaes na sua rea de concesso, resultando numa mdia prxima de 12 mil novas unidades consumidoras ligadas a cada ms.

    Mercado do fioNo chamado mercado

    f io que inclui, a lm

    do mercado cat ivo, os consumidores livres es-tabelecidos no Estado e as concessionrias e per-missionrias de servios eltricos que atuam no Paran ,o crescimento do consumo no semestre chegou a 3,7%.

    A demanda entre con-cessionrias e permissio-nrias que compram energia eltrica em grosso da Copel para redistribuir em seu prprio mercado variou 6,7%, enquanto entre os consumidores livres (instalaes de gran-de porte, principalmente indstr ias , que podem contratar livremente no mercado as suas suprido-ras de energia eltrica) a expanso registrada che-gou a 1,5%.

    Estrutura da Copel formada por 182,5 mil km de linhas e redes de distribuio

  • TRIBUNA DO VALE Cidades A-5

    SADE

    VENENOLevantamento divulgado ontem mostra que maioria das picadas acontece no centro da cidade

    Sade registra 60 acidentes com escorpies somente em Jacarezinho

    Vacinao contra sarampo termina na prxima sexta-feira

    Quinta-feira, 21 de julho de 2011

    Maurcio Reale

    Um levantamento di-vulgado pelo diretor do Departamento de Vigilncia Epidemiolgica de Jacare-zinho, Eduardo Quirino, aponta que j foram regis-trados 101 ocorrncias de pessoas picadas por animais peonhentos em Jacarezinho desde 2007 at meados deste ano. O levantamento tam-bm mostra que a maioria desses acidente foram cau-sados por escorpies. Do total de casos, 28 ocorreram na regio central da cidade, sendo 21 picadas causadas somente pelos escorpies.

    Segundo Quirino, que enfermeiro do trabalho, o fato da concentrao de pi-cadas de escorpies ser alto no centro da cidade no se deve localizao, mas a falta de notificao de acidentes acontecidos em outros locais. Sempre que uma pessoa chega ao pronto socorro ou em algum posto de sade com sintomas de picadas de animais peonhentos feita uma notificao, mas quan-do o atendimento feito em outro local, como farmcias e consultrios mdicos, por exemplo, o fato no notifi-cado pelo Departamento de Vigilncia Epidemiolgica, explica o diretor. O agente de Sade Dorival Ribeiro da Silva, diz que, em Jacarezi-nho, h um projeto da 19. Regional de Sade, dirigida pelo dentista e especialis-ta em Sade Pblica pela

    Fundao Oswaldo Cruz (FioCruz), Antonio Carlos Setti, que deve comear a funcionar em agosto, com o objetivo de orientar e mo-nitorar casos de picadas de animais peonhentos.

    NotificaesSe em Jacarezinho o le-

    vantamento feito pelo De-partamento de Vigilncia Epidemiolgica, mostra que picadas com animais peo-nhentos continuam acon-tecendo com regularidade foram 15, desde 2010 at meados deste ano , em Santo Antnio da Platina h poucas notificaes. A auxiliar administrativa do Departamento de Vigilncia Epidemiolgica do munic-pio, Ftima Parpinelli, disse que h apenas um caso noti-ficado este ano. Trata-se de uma pessoa picada por cobra.

    No pronto socorro da cidade, a enfermeira chefe, Vnia Bertolini, disse se-rem raros casos de pessoas picadas por animais peo-nhentos. Eu mesma nunca vi, diz ela . No entanto, mesmo quando h casos, as notificaes, segundo Vnia, so feitas num bloco parte e arquivadas num local de acesso restrito do Hospital Nossa Senhora da Sade, junto ao Pronto Socorro Municipal. Ela revela que nos registros de casos como dengue, por exemplo, as notificaes so arquivadas no Departamento de Vigi-lncia Epidemiolgica onde o acesso mais fcil.

    Escorpies so os maiores causadores de acidentes causados por animais peonhentos

    O Diretor do Departamento de Vigilncia Epidemiolgica de Jacarezinho, Eduardo Quirino, adverte que am-bientes com muito lixo favorecem o aparecimento de animais peonhentos especialmente escorpies e aranhas. Ele tambm ressalta que a rapidez no atendimento a vtimas de picadas de animais peonhentos fundamental para uma recuperao rpida. Ele tambm. Algumas delas so:

    Lavar o local da picada, de preferncia, com gua e sabo. No fazer cortes, perfuraes, torniquetes, nem colocar produtos caseiros, pois estes agravam o envene-

    namento. Manter o acidentado calmo, podendo oferecer gua ou ch para beber. Levar a vtima, rapidamente, para o servio mdico mais prximo, levando, se possvel, o animal agressor,

    mesmo morto, para facilitar o diagnstico. Quirino tambm adverte que, em hiptese alguma, deve-se substituir o soro indicado para a picada por re-

    mdios caseiros.

    Como socorrer vtimas de picadas por animais peonhentos

    de picadas de animais peonhentos foram registradas em jacarezinho nos ltimos 3 anos

    101 ocorrncias

    Da Redao com Assessoria

    Balano parcial da cam-

    panha de vacinao de segui-mento contra o sarampo indica que, at a manh de ontem, 20, 8.788.736 crianas de um a menores de sete anos foram vacinadas nos estados de Alago-as, Bahia, Cear, Minas Gerais, Pernambuco, So Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

    O nmero corresponde a uma cobertura de 85,72%da populao estimada de crianas desta faixa etria, nos oito esta-dos, que de 10.253.073. Nos municpios desses oito estados, a vacinao contra sarampo co-meou em 18 de junho e vai at 22 de julho (prxima sexta-feira).

    A meta vacinar no mnimo 95% das crianas entre um ano e menores de sete anos (6 anos, 11 meses e 29 dias), mesmo as que j tenham sido vacinadas. Nos municpios dos demais estados e no Distrito Federal, a vacinao contra sarampo acontecer de 13 de agosto a 16 de setembro. Veja abaixo a tabela com a cobertura vacinal de cada estado:

    Campanha de seguimento Esta vacinao contra o sa-

    rampo chamada campanha de seguimento e costuma ocorrer em intervalos de trs a cinco anos, para reforar a proteo das crianas contra a doena e manter o Brasil sem transmisso disseminada do vrus (leia mais abaixo). A ltima campanha de seguimento ocorreu em 2004 e outra estava prevista para 2009, mas no aconteceu por conta da pandemia de gripe H1N1; nem ocorreu em 2010 por conta da vacinao contra a influenza pandmica.

    Planejada para 2011, a campanha de seguimento do sarampo aconteceria, em todo o pas, na segunda etapa da vacinao contra a parali-sia infantil, dia 13 de agosto. Porm, um surto de sarampo na Europa, que desde o incio do ano j tem mais de 6,5 mil casos suspeitos notificados, sendo 5 mil somente na Frana, fez com o que o Ministrio da Sade, juntamente com estados e municpios, antecipasse a ao em reas prioritrias.

    Com a proximidade das

    frias de meio de ano, fo-ram levados em conta trs critrios para identificar os estados onde a campanha de seguimento contra o sarampo seria antecipada: estados com maior uxo turstico; maior densidade populacional, di- cultando operaes efetivas de bloqueio vacinal, em caso de surtos; e com menores coberturas da vacina trplice viral nos ltimos anos. Assim foram identi cados os estados de So Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Cear e Alagoas.

    Nas duas fases da campanha de seguimento contra o saram-po, a meta vacinar 95% da populao alvo em todo o pas, que de 17.094.835 crianas de um ano de idade a menores de sete anos. Para as duas etapas da vacinao, o Ministrio da Sade investiu R$ 146,7 milhes na compra e distribuio das doses, agulhas e seringas (a va-cina injetvel); e repassou mais R$ 16,3 milhes aos estados e municpios, para organizarem a campanha nos municpios.

    O sarampo uma doena aguda, altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns so febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmisso ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secrees expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O perodo de transmisso varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema at quatro dias aps o surgimento das manchas. A vacina o meio mais e caz de preveno.

    Em 2011, at 19 de julho, os estados e os municpios noti caram ao Ministrio da Sade a ocorrncia de 18 casos de sarampo no Brasil, relacionados importao do vrus de gentipo D-4, que circula na Europa. Os casos foram nos estados do Rio Grande do Sul (7), Rio de Janeiro (4), So Paulo (3), Bahia (1), Mato Grosso do Sul (1), Piau (1) e no Distrito Federal (1). importante ressaltar que, desde 2000, o vrus selvagem no circula no pas.

    SINTOMAS E HISTRICO

    Divulgao

  • Das Agncias

    O delegado Marcelo Le-mos de Oliveira, da Delegacia de Vigilncia e Capturas, depois um ms de investiga-o, concluiu o inqurito que investigava o assassinato da estudante Louise Sayuri Ma-eda, 22 anos. Para o delegado, pequenos desvios de dinheiro motivaram o crime.

    Louise era supervisora de Fabiana Perptua de Oliveira, 20 anos, Mrcia do Nasci-mento, 21, e outra funcion-ria em uma lanchonete de um shopping em Curitiba. Mrcia desviava pequenas quantias

    em dinheiro do caixa, no contabilizando a venda no sistema e, at, reutilizando os copos. Louise descobriu o esquema e iria delat-lo aos seus chefes.

    Os donos da empresa, em depoimento, disseram que no houve desvio de dinheiro, por a lanchonete trabalhar com margem de erro, de aproximadamente R$ 30 por dia. Mrcia agia dentro dessa margem, no gerando des-con ana.

    Em maro, Mrcia havia se comportando de maneira inadequada no trabalho. No incio de maio, ela efetuou um

    pagamento com dinheiro do caixa de R$ 360, sem autori-zao de Louise, que chamou sua ateno e a ameaou de demisso.

    Segundo o delegado, Mr-cia ngia ser amiga de Louise, por isso, na noite de 31 de maio, convidou Louise e a outra colega de trabalho para irem a um barzinho. A outra funcionria no quis ir pois teria ido mal em um prova e precisava estudar. Segundo o depoimento de Elvis de Sou-za, 20, se a outra colega tives-se ido, tambm seria morta.

    Mrcia, Fabiana, Elvis e Louise foram ao bairro

    Campo do Santana. Segundo o depoimento de Mrcia, iriam deixar Fabiana em casa. Mas no meio do caminho, ela simulou estar passando e mal e pararam o carro em uma ponte, no m da Rua Nicolla Pelanda. Ali, Louise foi ren-dida e morta com dois tiros na cabea, um dado por Elvis, e outro, por Mrcia. Fabiana cou dentro do carro durante os disparos.

    No inqurito, segundo o delegado, ca claro que Mr-cia foi a mandante do crime. Ela usou as desavenas com a vtima, para convencer Fa-biana e Elvis a participarem

    do crime. O revlver calibre 38, usado no crime, segundo o delegado, era de Mrcia. A arma no foi localizada.

    A reconstituio do crime, ocorrida na sexta-feira (15) noite, serviu para encenar as verses dadas pelos suspeitos, complementando o que eles haviam dito nos depoimen-tos.

    O inqurito foi encerrado na quarta-feira (13), e as pri-ses preventivas solicitadas no mesmo dia. Aps a recons-tituio, as prises tempor-rias foram convertidas em preventivas. O Ministrio Pblico acompanhou desde

    o comeo as investigaes. Encaminhamos o inqurito concludo Justia, que deci-dir o futuro do trio, explica o delegado.

    Mrcia, Fabiana e Elvis foram autuados por homic-dio quali cado e ocultao de cadver. Segundo o delegado, embora Fabiana tenha cado no carro e no tenha efetua-do os disparos, ela sabia que Louise seria morta. Se conde-nados, podero pegar pena de 12 a 30 anos por homicdio, e de 1 a 3 por ocultao de ca-dver. Os presos permanecem nos Centros de Triagem, onde esto disposio da Justia.

    TRIBUNA DO VALEA-6 Cotidiano

    2 TRIMESTRERegio teve 12 homicdios de abril a junho; Estado apresentou queda de 9,5%

    CASO LOUIS

    Norte Pioneiro tem aumento de 71% no ndice de homicdios

    Desvio de dinheiro foi motivo de assassinato de estudante

    Quinta-feira, 21 de julho de 2011

    Da Redao com Agncia Es-

    tadual de Notcias

    Na contramo dos n-meros estaduais, o ndice de homicdios dolosos com inteno de matar registrado no segundo trimestre na 23 rea Inte-grada de Segurana Pblica (AISP) cresceu 71% em relao ao mesmo perodo do ano passado. Enquanto de abril a junho de 2010 foram registrados sete ho-micdios, neste ano foram

    12 nos 22 municpios do Norte Pioneiro abrangidos pela 12 Subdiviso Policial e pelo 2 Batalho de Pol-cia Militar. A diferena a mesma se comparada ao primeiro trimestre deste ano, perodo que tambm teve saldo de sete homic-dios. Os dados so do re-latrio estatstico criminal divulgado pela Secretaria da Segurana Pblica na tarde de ontem.

    Os crimes contra o pa-trimnio tiveram queda na regio. O nmero de furtos que no segundo trimestre

    Da Redao

    Os moradores de Jundia do Sul esto preocupados com a mortandade de peixes que ocorreu no Ribeiro Jundia h trs dias. Espcies como cascudo, lambari, ca-rau e bocarra foram encon-tradas boiando nas margens do rio, prximo ponte da PR-218. O aposentado Cezar Gonalves Troiano, 52 anos, que mora h 12 em uma casa prxima ao rio, conta que a cada ano o nmero de peixes no local diminui. preciso

    de 2010 era de 897 caiu para 847. Os roubos tambm reduziram de 119 para 95.

    O Paran registrou re-duo no nmero de ho-micdios dolosos (com in-teno de matar) de 9,5% em re lao ao pr imeiro t r imest re e de 8 ,7% em relao ao mesmo perodo do ano passado. Em todo o Estado, foram registrados 725 assassinatos de abril a junho, contra 801 registros no primeiro trimestre. No segundo trimestre de 2010, houve 794 homicdios do-losos no Paran.

    A queda nos ndices de homicdios dolosos pode ser observada na capital, regio metropolitana e em algumas regies do interior. Em Curi-

    tiba, foram registrados 169 casos no segundo trimestre, contra 188 nos trs meses anteriores, o que representa reduo de 10,11%. Na re-gio metropolitana, foram 207 casos, contra 220, redu-o de 5,9%. No interior do Paran, foram registrados 349 casos no segundo tri-mestre e 393 no primeiro, queda de 11,20%.

    Nos homicdios dolosos, no so computados con-frontos com vtimas fatais, leses corporais seguidas de morte, latrocnios e suic-dios, devido tipificao no Cdigo Penal. Essas espe-cificaes esto em estudo para divulgao nos prxi-mos boletins. Em Curitiba, por exemplo, ocorreram, no

    segundo trimestre, 11 mor-tes em confrontos e duas em latrocnios. Tambm seis pessoas morreram devido a leses corporais, em data posterior da agresso.

    Os nmeros so compi-lados por reas integradas de segurana pblica (AISP), que renem vrios munic-pios. A metodologia utili-zada no relatrio estatstico criminal cruzou dados de inquritos policiais abertos com boletins de ocorrncias unificados e informaes da Polcia Civil e Militar.

    Em algumas reas inte-gradas, a reduo foi muito significativa. Nas regies de Paranava (34 municpios) e de Laranjeiras do Sul (10 municpios), a queda foi

    de 69 ,23%. No segundo tr imestre , houve quatro homicdios, contra 13 no mesmo perodo do ano pas-sado. Em Pato Branco (15 municpios), a reduo foi ainda mais significativa, de 78,57%. Foram trs casos no segundo trimestre con-tra 17 no segundo trimestre do ano passado.

    Em contrapartida, alm do Norte Pioneiro (Jacare-zinho) outras regies tive-ram aumento do nmero de casos, como em Maring (24 municpios), na com-parao dos dois segundos trimestres, de 24 para 34 (47,83%), e em Guarapuava (14 municpios), de nove para 20 (122%).

    Investigao vai apurar se houve contaminao de manancial

    Antnio de Picolli

    Da Redao

    A Polcia Civil em Santo Antnio da Platina est atrs dos ladres que invadiram e furtaram a Escola Municipal Erclio Custdio, no Jardim Colorado na madrugada de ontem. Os bandidos entra-ram pelos fundos do prdio, desconectaram o sistema de alarme e entraram nas salas. De acordo com a diretora Roselene Aparecida Spietzer, eles levaram computadores, rdios, aparelho de DVD. Alm dos furtos, vrios equi-pamentos e mveis foram

    destrudos. Alm do preju-zo dos furtos, temos toda a destruio do vandalismo. Isso causa uma sensao de impotncia, muito desagra-dvel, relata.

    Esta a segunda invaso de escolas durante a sema-na na cidade. H dois dias, a Escola de Formao da Guarda-Mirim foi arrom-bada com ferramentas de construo de um pedreiro que fazia reformas no prdio. A polcia investiga os dois ca-sos. Quem tiver informaes deve ligar para o 190. No necessrio se identificar.

    S.A.PLATINA

    Ladres furtam computadores de escola

    Computadores doados pelo Ministrio da Educao e Cultura (MEC) ainda estavam nas caixas

    tanosite.com

    JUNDIA DO SUL A uente do rio Cinzas, ribeiro Jundia sofre com esgoto e poluio

    IAP vai investigar morte de peixes

    verificar o motivo dessa re-duo de peixes, antes tinha muito peixe aqui, agora difcil achar, conta.

    O chefe de gabinete da prefeitura, Odair Farinha entrou em contato com a chefe da Regional de Jacare-zinho do Instituto Ambien-tal do Paran (IAP), Rosa Maria Gonzaga Bacon, na manh de ontem. Ela garan-tiu que, na manh de hoje, uma equipe tcnica vai fazer coleta de amostras da gua para exames laboratoriais.

    O tcnico da Emater e ex-

    secretrio municipal do Meio Ambiente, Edemir Augusto Piva, tambm percorreu o trecho e constatou a presena dos peixes mortos. Ele expli-ca que no h nenhum agente causador evidente.

    A maior suspeita dos mo-radores era de que uma fbrica de papel instalada a 800 me-tros rio acima da ponte estaria causando a poluio, porm segundo Piva, exemplares de peixes mortos foram encon-trados acima deste ponto. necessrio que os rgos com-petentes investiguem o caso, pois se a mortandade no for resultado da desoxigenao natural da gua, o culpado deve ser punido, a rma.

    Piva alerta que o ribeiro desgua no Rio Cinzas e que

    o dano ambiental pode ser muito maior. um pro-blema que parece pequeno, mas muito srio, os cursos dgua tem importncia vital para a preservao da natu-reza, diz.

    SujeiraOutro problema aponta-

    do por Troiano o despejo de esgoto dentro do rio. Isso uma coisa que no dever ia mais exist ir em pleno sculo XXI, uma vergonha, reclama. Ele la-menta ainda a falta de cons-cientizao de alguns mo-radores que jogam lixo no rio. Todos os dias encontro garrafas, sacolas plsticas e vrios tipos de entulhos que so jogados no ribeiro, inadmissvel, conclui.

    INCNDIO - Um caminho foi incendiado na noite de tera-feira, 19, por volta das 23 horas na rua 13 de Maio, em Santo Antnio da Platina. Os bombeiros controlaram as chamas, mas o veculo cou destrudo. Um suspeito chegou a ser detido, porm foi liberado aps prestar depoimento. A Polcia Militar orientou o proprietrio que no quis registrar boletim de ocorrncia.

  • TRIBUNA DO VALE Esporte A-7

    COPA 2014Previso que obras do estdio corintiano sejam nalizadas em 2013

    O atacante Andr foi apresentado oficialmente ontem como novo reforo do Atltico-MG para a sequncia do Brasileiro. O Galo adquiriu 20% dos direitos econmicos do jogador por cerca de R$ 6,6 milhes. Os 80% restantes continuam pertencendo o Dnamo de Kiev e, caso o time mineiro queira, poder comprar o restante dos direitos do atleta.

    Dois dias aps mandar embora Falco, o Inter ainda no achou um tcnico substituto. A falta de opes deve fazer com que o elenco embarque para a Alemanha, onde disputa um torneio amistoso na prxima semana, com o interino Osmar Loss. Dorival Junior, do Atltico-MG, o nome da vez.

    Governo gastar R$ 70 milhes com arquibancada provisria

    RIBEIRO CLARO

    FUTEBOL

    Escola mobiliza comunidade com projeto esportivo

    Platinense se prepara para Campeonato Paranaense Sub-18

    N OTAS

    Arquivo

    Quinta-feira, 21 de julho de 2011

    Sem temorO meia Ccero chegou ao

    So Paulo na semana passada e j encontrou uma forte concor-rncia para buscar seu espao entre os titulares. Especialista no setor em que Adilson Batis-ta tem diversas opes, o joga-dor no se mostrou temeroso com a disputa pelas vagas. "Vai ser uma briga acirrada, de qua-lidade, e quem tem a ganhar isso o So Paulo, disse.

    Janela?A janela para a contrata-

    o de jogadores que atuam fora do pas se encerrou on-tem. Por isso, alguns clubes ainda correm contra o tempo na busca por reforos para serem registrados na CBF, aumentando a qualidade de seus times. Mas esse no o caso do Santos, por exemplo. Satisfeito com as contrata-es que realizou, o Peixe no pretende mais trazer atletas que esto no exterior para fortalecer o seu elenco.

    Reforo e polmicaO jogador argentino Ale-

    jandro Martinuccio o novo reforo do Fluminense para a disputa do Campeonato Bra-sileiro da Srie A. Aps uma grande novela envolvendo o Pearol, ex-clube do jogador, e o Palmeiras, que alega ter assinado um pr-contrato com o argentino, a diretoria do Tricolor con rmou que o jogador vestir a camisa do time carioca no Brasileiro.

    De voltaDois meses e meio distante

    dos gramados, que resultaram em 11 jogos de ausncia (12 se contarmos a partida desta noite, contra o Flamengo). Esse o saldo da contuso e do perodo em que Valdvia esteve a servio da seleo do Chile, na Copa Amrica. Mas o jogador, que se reapresentou ontem ao Palmeiras, quer aca-bar com esse intervalo o mais rpido possvel. Falei com o Felipo. Se tivesse vindo antes, treinaria normalmente e esta-ria pronto para o jogo, disse.

    Negociao quebradaO Flamengo desistiu da

    contratao do atacante Ariel, que estava no Racing Santander, da Espanha. De acordo com nota o cial divulgada no site o cial do clube, uma recente fratura no brao direito ainda no totalmente curada o mo-tivo para o m das negociaes.

    EstruturaO presidente do Botafo-

    go, Mauricio Assumpo, e o governador do Rio de Janei-ro, Srgio Cabral, assinaram ontem o termo de cesso do uso de um imvel situado em Marechal Hermes, onde ser construdo o CT para a base alvinegra. O prazo de cesso de 20 anos, com autorizao de prorrogao por igual perodo.

    Em cima da horaO zagueiro Victor Ramos,

    de 22 anos, foi anunciado pela diretoria do Vasco ontem, logo aps o treinamento da manh e refora o elenco cruzmaltino para a sequncia do Campeonato Brasileiro e j de olho na Copa Liberta-dores de 2012. Ramos, que atuava no futebol belga, foi contratado no ltimo dia da janela de transferncias.

    Gazeta Esportiva

    Os incentivos scais de R$ 420 milhes da prefeitura de So Paulo no sero a nica aju-da pblica na construo do es-tdio do Corinthians, previsto para o m de 2013. Alm disso, sero investidos R$ 70 milhes do governo estadual em uma arquibancada provisria de 20 mil lugares - totalizando 68 mil assentos -, necessria para receber o jogo de abertura do Mundial de 2014.

    "As estruturas de nitivas sero do Corinthians, mas,

    para a abertura, h certos requisitos que precisam de estruturas temporrias. interesse do governo, porque vamos estar abertos para o mundo", disse o secretrio de planejamento e desenvolvi-mento regional de So Paulo, Emanuel Fernandes, em en-trevista Rdio CBN.

    De acordo com o diretor superintendente da Odebre-cht, Carlos Armando Pas-choal, o valor que ser inves-tido pelo governo no est na conta de R$ 820 milhes, o que contraria o discurso que vinha sendo feito pelo presidente do Corinthians, Andrs Sanchez, desde o in-cio do ano. O dirigente vinha alegando que os incentivos fechariam a egenharia nan-ceira pela abertura.

    "Se fosse por R$ 340 mi-lhes, o estdio (para 48 mil lugares) j estaria construdo h muito tempo. Felizmente ou infelizmente, So Paulo quis a partida de abertura, eu sempre disse que no queria. Houve incentivos por causa da

    abertura", defendeu Sanchez, na semana passada.

    A nova situao signi ca, portanto, que a iseno scal concedida pela prefeitura ga-rantiria a construo apenas do projeto inicial do estdio, com capacidade para 48 mil pessoas.

    O gasto para retirada da estrutura removvel, ao tr-mino da Copa do Mundo, j est incluso no valor de R$ 70 milhes, de acordo com a construtora. "Os assentos provisrios sero contrata-dos por meio de licitao pblica do Estado de So Paulo", adiantou Carlos Ar-mando Paschoal.

    Infra-estruturaAlm de contar com um

    estdio moderno, o bairro de Itaquera (zona leste da capital paulista) aguarda os investi-mentos governamentais para receber com qualidade a Copa do Mundo de 2014. Ontem, o governador de So Paulo, Geraldo Alckmin, prometeu cumprir a sua parte com um ano de antecedncia. "So Paulo tem todas as condies

    Operrios trabalham em terreno onde ser abertura da Copa

    para oferecer o melhor em termos de estrutura at para a abertura da Copa no Brasil. Temos infra-estrutura, segu-rana, sade, enfim, uma capital mundial", de niu.

    Ao poder estadual, caber o trabalho para melhorar o transporte at Itaquera. Alck-min avisa que sua gesto ir investir R$ 365 milhes no sistema virio da regio - ou-tros R$ 105 milhes vo partir da prefeitura.

    A promessa deixar o

    metr (na linha trs) e o trem (na linha 11) com o dobro da capacidade requerida pela Fifa para o maior evento do futebol. "A exigncia de 50 mil passageiros por hora/sen-tido. Vamos oferecer 114 mil passageiros por hora/sentido", a rmou Alckmin. Alm dis-so, a Radial Leste ir receber obras de ligao com outras vias, como a Avenida Jacu-Pssego, alm de viadutos para os automveis e as passarelas de pedestres.

    Felipe Peres

    Sete atletas das categorias de base da Platinense iniciaram ontem, no Estdio Municipal Jos Eleutrio da Silva a prepa-rao para a disputa do Cam-peonato Paranaense Sub-18. A expectativa que outros 13 atletas cheguem at o prximo nal de semana para compor o grupo que vai participar da competio.

    O treinador das categorias de base da Platinense, Ga-cho, est na expectativa para o incio do campeonato. Para o tcnico, a competio a mais importante da categoria no Estado alm de servir como vitrine para os jovens atletas. O campeonato vai reunir 12 equipes do Estado e uma chance desses novos jogadores mostrarem seu futebol. Vamos, ao longo da competio, duelar com times de expresso como Atltico-PR e Coritiba, disse. Vamos receber ainda atletas de Jacarezinho e Ourinhos, que esto para chegar. O objetivo

    fechar logo o grupo para acele-rar os treinamentos, completou Gacho na tarde de ontem.

    Apesar da con ana e da boa expectativa com a proxi-midade para o incio do cam-peonato, o treinador admite que as di culdades sero mui-tas. No ser fcil. Claro que o objetivo chegar ao topo, ser campeo. Mas teremos muito trabalho pela frente, disse.

    ReformaPara poder receber tanto

    os jogos do Paranaense Sub-18 quanto da 3 Diviso do Campe-onato Paranaense, o Estdio Jos Eleutrio da Silva precisa passar por algumas reformas, exigidas pela Federao Paranaense de Futebol (FPF). Para enquadrar a arena dentro dos padres exigidos pelo rgo, a prefeitura de Santo Antnio da Platina est investindo em melhorias.

    Segundo o chefe de gabine-te da prefeitura de Santo An-tnio da Platina, Joel Rauber, o Poder Executivo pretende injetar cerca de R$ 20 mil na reforma do estdio. Vamos

    Jogadores do time sub-18 treinaram na tarde de ontem

    fazer esse investimento para que o estdio possa ser me-lhor aproveitado e para que a cidade possa receber jogos pro ssionais, disse.

    As reformas, segundo Rauber, envolvem as instala-es eltricas e hidrulicas do estdio, reforma dos banhei-ros e vestirios, pintura e re-forma do alambrado de acesso

    ao campo. Rauber disse ainda que essa reforma preliminar, j que tcnicos da FPF estaro na cidade dentro de um ms para analisarem as condies do estdio. A princpio vamos fazer essas modi caes e me-lhorias. Dependendo do laudo que ser expedido pela FPF precisaremos de mais detalhes nas reformas, explicou.

    Da Assessoria

    Uma reunio com pais de alunos da Escola Rural Muni-cipal Joo Teodoro da Silva, no distrito dos Trs Coraes, em Ribeiro Claro, deu incio a um projeto de incentivo prtica esportiva. Com a cola-borao do servidor municipal Osvaldinzio Martins, estu-dantes de 6 a 14 anos iniciaram os treinamentos na Escolinha Bom de Bola Trs Coraes.

    Funcionando desde o dia 8 de janeiro desse ano, a ini-ciativa j atraiu a ateno de crianas de outros municpios, como o bairro rural Mojolinho, em Jacarezinho. Para quem

    no gosta de futebol, a escola oferece aulas de violo, tambm com a parceria de voluntrios.

    O treino realizado todos os sbados, entre 14 e 17 horas, no campo localizado no distrito ad-ministrativo. As atividades tm o acompanhamento dos pais dos estudantes, que tambm podem jogar partidas aps o en-cerramento dos treinamentos. As equipes das categorias de 6 a 7 e de 8 a 14 anos participaro de um jogo amistoso na cidade de Carlpolis no prximo nal de semana com direito a estria do novo uniforme.

    O entusiasmo gerado na comunidade escolar pelo su-cesso do projeto fez com que

    os pais se mobilizassem para a realizao de melhorias no campo usado pelos alunos. A primeira ao foi a construo de um alambrado, e a prxima etapa prev a instalao de iluminao. Os dois projetos contam com o apoio do prefeito Geraldo Maurcio Arajo (PV) e da Secretaria de Educao Esporte e Cultura. A prefeitura tambm fornecer o transporte dos integrantes da escolinha para jogos fora do municpio.

    De acordo com a diretora do estabelecimento de ensino, Neli Rosa de Oliveira Ferreira, os pais doaram os palanques usados para a instalao dos alambrados, bem como toda a

    mo de obra para as melhorias. A comunidade escolar toda est mobilizada e os pais esto satisfeitos com o trabalho que estamos realizando l, conta. Estamos tendo o apoio do pre-feito Maurcio e dos vereadores que doaram material esportivo,

    disse. O voluntrio responsvel pelos treinos, Osvaldinzio Martins, agradeceu a ajuda dos pais, do prefeito, da direo da escola, empresrios e vereado-res. Graas a colaborao de todos, comeamos com 20 atle-tas e hoje temos 60, concluiu.

    Escolinha conta com 60 atletas participantes

    O lutador platinen-se Luciano Francisco de Paula, 36 anos, popular-mente conhecido por Co-rujinha venceu a categoria meio pesado da 9 edio do campeonato G1 Open Fight, at 80 quilos. A competio foi realizada no Ginsio Municipal de Esportes de Quatigu no ltimo domingo, dia 16, e contou com a presena de cerca de dois mil espec-tadores. Em cinco parti-cipaes na competio, este foi o terceiro trofu de campeo conquistado pelo platinense.

    Antnio de Picolli

    Assessoria

  • cmyb

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    A-8 Agronegcio TRIBUNA DO VALEQuinta-feira, 21 de julho de 2011

    COMERCIALIZAOEvento, organizado pelo Sebrae, Acenpp e Concenpp acontece hoje em Santo Antnio da Platina

    Seminrio debate preo justo do caf

    Da Assessoria

    Santo Antnio da Platina sedia hoje o 2 Seminrio de

    Comercializao de Caf do Norte do Paran: Fair Trade a Valorizao do Pequeno Produ-tor, que acontece no Auditrio da Sociedade Rural do Norte Pioneiro, que ca no Parque de Exposies Alcio Dias dos Reis, no quilmetro 40 da BR-153.

    O fair trade uma modalida-de que busca o estabelecimento de preos justos, bem como de padres sociais e ambientais equilibrados nas cadeias pro-dutivas. O movimento confere ateno especial s exportaes para pases desenvolvidos, de artigos de artesanato e produtos agrcolas, principalmente.

    Odemir Capello, consultor do Sebrae, explica que a nova forma de comrcio bene cia os produtores. Fair trade signi ca comrcio justo e essa certi ca-o representa uma iniciativa que congrega responsabilidade social, sustentabilidade e com-petitividade para produtores de pequenas propriedades. O prprio consumidor j est se

    preocupando com a sustenta-bilidade ao optar pela compra de produtos vendidos por meio dessa modalidade, enfatiza.

    Segundo Capello, o objetivo do Seminrio incentivar os produtores da regio aderirem nova prtica comercial. Alguns produtores cam receosos em buscar a certificao porque imaginam que os custos vo aumentar. No entanto, o fair trade abre novas oportunidades de negcios.

    Acreditamos que nesse mo-mento, em que os produtores do Norte Pioneiro esto ingres-sando no mercado internacional, muito importante informar os cafeicultores sobre as van-tagens da nova modalidade de produo e comercializao, argumenta Capello.

    O presidente da Associa-o de Cafs Especiais do Norte do Paran

    (Acenpp), Luiz Roberto Sal-danha Rodrigues, salienta que a prtica do fair trade no deve ser encarada como mais uma obrigao, mas como uma for-ma de se adequar s exigncias do mercado. As adaptaes que

    Seminrio vai discutir a competitividade para produtores de caf de pequenas propriedades

    o selo exige geram quebra de paradigmas e isso importante para sobreviver na atividade.

    Luiz Fernando Leite, presi-dente da Cooperativa de Produ-tores do Norte

    do Paran (Cocenpp), acres-centa que 80% dos cafeicultores da regio so produtores de

    pequenas propriedades e que o fair trade oferece valor agregado e preos diferenciados para o produto. A modalidade pode es-timular ainda mais os produtores porque possibilita um aumento de renda e, consequentemente, melhora a qualidade de vida das famlias que vivem do plantio

    de caf. Alm dos ganhos nan-ceiros, tambm importante mostrar para os cafeicultores a importncia da agricultura sus-tentvel, que no agride o meio ambiente, diz.

    Ele relata ainda que a certi -cao um caminho sem volta. O fair trade uma tendncia do

    ARQUIVO

    mercado. Num futuro prximo as certi caes sero obrigat-rias, pois os consumidores tm direito de saber a procedncia dos produtos e de que forma foram produzidos, naliza.

    ProgramaoDas 8h30 s 9 horas: Aber-

    tura e formao da mesa - Apresentao da

    Acenpp - Luiz Roberto Sal-danha Rodrigues presidente.

    Das 9 horas s 9h45: Apre-sentao da Cooperativa dos Produtores de

    Cafs Especiais de Boa Es-perana, palestrante: Andr Luiz Meiras

    presidente.Das 9h45 s 10h30: Apre-

    sentao da Associao Unio de Pequenos

    Produtores de Cafs Espe-ciais dos Martins, palestrante Guido Reghin

    Filho presidente.Das 10h30 s 10h45: Co-

    ee-break.Das 10h45 s 11h30: Fair

    Trade: A Valorizao do Peque-no Produtor -

    Cristiano Carvalho Ottoni Bourbon Specialty Co ees.

    Das 11h30 s 12 horas: Debate.

    Das 12 horas s 13h30: Al-moo no local.

    Das 13h30 s 14h45: Apre-sentao da Cocenpp Luiz Fernando de Andrade Leite Presidente.

    Das 14h45 s 15h30: Mane-jo Integrado da Broca do Cafe-eiro Engenheiro agronmo Otvio Luz Emater.

    Das 15h30 s 16 horas: De-bate e Encerramento.

    DEBATE

    Joaquim Tvora promove conferncia sobre sade Da Redao

    A Secretaria Municipal de Sade de Joaquim Tvora promoveu na ltima tera-feira, 19, a 7 Conferencia Municipal de Sade com profissionais da rea, auto-ridades e a comunidade para debater aes do Sistema nico de Sade (SUS).

    O encontro abordou o tema SUS Patrimnio do Povo Brasileiro e discutiu a importncia de programas de sade como combate a dengue, epidemiologia, vigilncia sanitria e o Pro-grama de Sade da Famlia (PSF).

    O prefeito Claudio Re-vel ino (PR) destacou as

    conquistas que o setor de-senvolveu no municpio. Conseguimos veculos no-vos, nutricionistas, pedia-tras e um atendimento hu-manizado no departamento, alm de hoje possibilitar um melhor tratamento aos nossos pacientes tanto em consultas dentro da nossa cidade como em ocasies que necessitam ser trans-feridos, diz. A conferncia tambm teve debates entre a populao que se dividiu em grupos com subtemas sobre infestao do mosquito ae-des aegypti (transmissor da dengue), a cobertura dos exames de mamografia e projetos voltados sade do homem.

    Divulgao

    Conferncia contou com a participao de pro ssionais de sade, autoridades e da populao

    EXEMPLO

    ONG Mundo Co: de doao at coleta de animais mortos Aline Damzio

    Em ao desde 2002, a ONG Mundo Co, com sede em Santo Antonio da Plati-na, se tornou o nico anjo da guarda dos animais. Os voluntrios que trabalham na organizao cuidam de problemas com animais que muitas vezes passam des-percebidos pela maioria das pessoas. Os mais comuns so o abandono e ao maus tratos. Alm disso, a ONG presta tambm servios de resgates de animais perdidos, doaes e at o recolhimento animais mortos.

    Todos ns trabalhamos, temos famlia, problemas pessoais e mesmo assim de-dicamos um pouquinho do nosso tempo a esta causa, diz o presidente da Mundo Co Mauro, vila Sollero. A ONG, que trabalha com todos as espcies de ani-mais no possui sede e vive

    atualmente de doaes da populao e da dedicao dos voluntrios. O grupo recolhe ces abandonados pelas ruas e aps cuidados veterinrios oferece a cada quinze dias os animais na feira livre para doao. Ou-tro trabalho desenvolvido o recolhimento de animais mortos de pequeno porte, que so encaminhados para ser enterrados na zona rural, sendo cobrado apenas um valor simblico para cobrir gastos com o deslocamento.

    De acordo com o presi-dente, o trabalho desenvol-vido pela Mundo Co de-senvolvido por15 membros atuantes, todos eles atuantes. Somos um grupo que se comoveu com uma causa que muitos no se importam, mas que para ns de grande importncia, alm de tratar tambm de um servio de sade pblica, diz. Entre os servios mais procurados

    esto as denncias de aban-dono e o recolhimento de animais mortos em atrope-lamentos. No temos conta-bilizado o nmero de atendi-mentos, mas durante as frias o ndice tem aumentado muito, conta. Os ces recolhidos nas ruas so encaminhados a um canil particular onde recebem alimentao e tratamento ve-terinrio.

    Entre as di culdades enfren-tadas pela ONG est a falta a falta de uma sede, problema que est sendo negociado junto a pre-feitura. O canil que utilizamos tem que ser pago e no temos renda para mant-lo. Com um espao fsico teremos condio de atender melhor e investir em mais aes, a rma Sollero.

    Atualmente as doaes para ONG consistem em medi-camentos, rao e pequenas quantias em dinheiro feita por comerciantes. Atendimento, doaes e perguntas podem ser feitas pelo telefone 43 91193806.

    Divulgao

    Animais recolhidos nas ruas so tratados e depois encaminhados para doao na feira livre

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    CidadesTRIBUNA DO VALE

    MEIO AMBIENTE Construo de aterro sanitrio vai dar destinao ao lixo orgnico com base em critrios de engenharia e normas operacionais

    www.tribunadovale.com.br

    B-1

    Prefeitura de Cambar

    Quinta-feira, 21 de julho de 2011

    Coleta seletiva deve diminuir volume de lixo domstico em Cambar

    J.TVORA

    W. BRAZ B. DO JACAR

    Mquinas iniciam drenagem em aterro sanitrio

    Prefeito entrega documentos de identidade a 150 alunos

    Casa da Leitura Zlia Gattai promove Festa do Folclore

    Maurcio Reale

    A secretria de Infraes-trutura Urbana de Cambar, Claudia Becini, anunciou ontem que a construo de

    um aterro sanitrio e de um barraco para coleta de lixo devem ser finalizadas em no mximo 90 dias. A titular da pasta tambm anunciou que os catadores de lixo devem fundar uma associao ou cooperativa com o objetivo de recolher o lixo reciclvel (seco) da cidade e, desta for-ma, diminuir o lixo domstico que atualmente chega ao lixo da cidade.

    O aterro sanitrio vai con-sumir R$ 600 mil. O novo local fica na estrada rural do Taqua-ral, a dois quilmetros do cen-tro da cidade. A construo do aterro sanitrio j comeou e as obras do barraco devem ser iniciadas nos prximos dias. As obras fazem parte de um projeto de iniciativa do Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar) de Cambar que cumpre um dos requisitos da Fundao Nacio-nal da Sade (Funasa), para o

    repasse dos recursos.A secretria no soube

    informar a metragem das

    obras, mas salientou que a construo do aterro, feita em cima do atual lixo, obedece aos critrios de engenharia e normas operacionais. O uso da geomembrana (uma manta de liga plstica, elstica e fle-xvel) garante, a acomodao do material evitando a con-taminao do lenol fretico

    e tambm impedindo odores ruins, explica Claudia.

    Catadores de lixo Claudia diz que a insti-

    tuio a ser fundada pelos catadores de lixo vai realizar um trabalho de recolhimento de lixo associado orientao dos moradores no que se refere separao do lixo. Uma vez por semana, um grupo de ca-

    tadores visita um bairro da ci-dade para recolher o material.

    O professor de Meio Am-biente do Centro Estadual de Educao Agrcola Mohamed Ali Hamz (CEEP), e gestor da Sala Verde do Ministrio do Meio Ambiente no Paran, Juliano Raramilho, orienta os catadores em como separar o material recolhido.

    Com o barraco em fun-cionamento, a secretria diz que os catadores podero tra-balhar em condies dignas e tambm tero um espao para organizar o material que ser vendido depois. Atualmente os catadores de lixo trabalham a cu aberto, j que no lixo no h nenhuma estrutura fsica para abrig-los.

    Construo do aterro sanitrio j conta com geomembrana

    O uso da geomembrana garante, a acomodao do material evitando a contaminao do lenol fretico

    Alguns dos meus alunos no puderam participar das competies dos Jogos Escolares de 2010, pelo simples fato de no terem o referido documento

    Aline Damsio

    Mquinas e operrios ini-ciaram ontem as obras de dre-nagem no aterro sanitrio de Joaquim Tvora. O local est sendo preparado para receber a geomembrana que ser dispos-ta nas caixas de conteno em uma rea total de trs alqueires.

    O aterro que vai recolher receber e destinar todo lixo domstico produzido em Jo-aquim Tvora, Jundia do Sul, Conselheiro Mairinck, Guapi-rama e Quatigu iniciou sua rea de operao em dezem-bro e tem prazo previsto para funcionar em 90 dias. Depois de pronto, o aterro vai resolver

    o problema da destinao do lixo domstico das cinco ci-dades, que juntas tem pouco mais de 22 mil habitantes que produzem mais de 10 mil tone-ladas de lixo por ano. O aterro ter capacidade para receber em torno de 20 toneladas de lixo por dia, e ter vida til de aproximadamente 20 anos.

    Agncia Criativa

    O prefeito de Wenceslau Braz, Athayde Ferreira dos Santos Junior, o Taidinho, par t ic ipou no inc io do ms de uma cerimnia de entrega de documentos de identidade a alunos da Es-cola Rural Municipal Joa-quim Benedito de Oliveira, no patrimnio So Miguel, onde tambm funciona o Colgio Estadual do patri-mnio. No total, 150 alunos entre 6 e 18 anos das duas instituies receberam o documento pessoalmente das mos do prefeito.

    A diretora do colgio, Maria Leila do Nascimento, afirmou que a iniciativa da ao foi das escolas, mas contou com o apoio da pre-feitura de Wenceslau Braz e do prefeito Taidinho. A iniciat iva foi da direo da escola, com apoio inte-

    gral da prefeitura. Todas as despesas como fotos 3x4, a 2 via da certido de nasci-mento e a taxa do Registro Geral (RG) foram efetuadas pelo prefeito Taidinho, in-formou Maria Leila.

    Ela ressaltou que tomou a medida e pediu o apoio da

    prefeitura, devido impor-tncia dos alunos terem os documentos regularizados e serem inseridos no contexto de cidadania, que um di-reito de todos. Alguns dos meus alunos no puderam participar das competies dos Jogos Escolares de 2010, pelo simples fato de no te-rem o referido documento, citou a diretora.

    O prefeito Taidinho elo-giou a iniciativa da diretora Maria Lei la e da escola. Ele enfatizou que o gesto dever ia ser i