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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOTRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOSECEX- GO
FISCALIZAÇÃO DE OBRAS PÚBLICASFISCALIZAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
1- As obras são a parte mais aparente das políticas públicas
2- Os recursos públicos envolvidos são elevados
3- A parte não-visível das obras é de difícil fiscalização
4- Há um confronto constante entre a parte documental e as observações de trabalhos de campo
5- Existe um estigma negativo por parte da Sociedade
6- O fator tempestividade é crucial
IMPORTÂNCIA DO TEMA
MODALIDADES DE FISCALIZAÇÃO
• ACOMPANHAMENTO• AUDITORIA• INSPEÇÃO• LEVANTAMENTO• MONITORAMENTO
FISCALIZAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS HISTÓRICO
• 1995 - Obras Inacabadas• 1996 - Auditoria nas obras prioritárias• 1997 a 2004 (previsão nas LDO) • Fiscalizações nas principais obras do OGU• Informações sobre outros processos• Bloqueio PTs
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
• Valor Liquidado no Exercício Anterior
• Valor Fixado para o Exercício
• Histórico de Irregularidades Pendentes
RESULTADO DA AÇÃO
• CORREÇÃO OU BLOQUEIO das obras e serviços com indícios de irregularidades graves
INDÍCIO DE IRREGULARIDADE GRAVE
• Ocasionar prejuízos significativos ao erário ou a terceiros;
• Ensejar nulidade do procedimento licitatório ou de contrato.
CADASTRO DE CONTRATOS - SIASG
• Todos os contratos e convênios firmados devem estar registrados no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais - SIASG (art. 19 da Lei 10.934/2004 - LDO 2005).
• A inobservância do disposto neste artigo sujeita o responsável às sanções previstas no art. 16, inciso III, e no art. 58, ambos da Lei 8.443/92 (Lei Orgânica do TCU).
SISTEMA REFERENCIAL DE PREÇOS
• Os custos unitários de materiais e de serviços não poderão ser superiores à mediana daqueles constantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - Sinapi, mantido pela Caixa Econômica Federal (art. 105 da Lei 10.934/2004).
IRREGULARIDADES GRAVES EM OBRAS
DEFICIÊNCIA DO PROJETO BÁSICO
• Compromete o planejamento da obra, inclusive o financeiro;
• Provoca até mesmo a mudança do objeto licitado;
• Edição de aditivos, resultando em superfaturamento.
NA LICITAÇÃO
• Exigências que restringem a competitividade.(Acórdão n.º 640/2001 - PL)
• Dispensa/inexigibilidade indevidas.
• Não-parcelamento do objeto da licitação.(Acórdão n.º 180/2001 - PL)
DURANTE O CONTRATO
• Alterações indevidas de projetos.(Decisão n.º 254/2000 - Plenário)
• Acréscimo de valor contratual acima do limite de 25%.
(Decisão n.º 877/2000 - Plenário)
DURANTE O CONTRATO
• Pagamento por serviço não executado.(Decisão n.º 366/1999 - Plenário)
• Falta de licença ambiental.(Acórdão 1.074/2003 - Plenário)
• Aplicação de material inferior ao previsto.(Decisão 863/1999 - Plenário)
DURANTE O CONTRATO
• Execução e pagamento de serviços não previstos no contrato.
(Decisão 860/1999 - Plenário)
• Reajustamento irregular.(Decisão 485/2000 - Plenário)
• Descumprimento de deliberações do TCU.
ASPECTOS DE AUDITORIA AMBIENTAL NAS AUDITORIAS DE
OBRAS PÚBLICAS
Fatores críticos de sucesso
• Aumento do foco para além da questão documental de licenciamento
• Parcerias com órgãos da área ambiental• Conscientização que conduza ao meio ambiente
como patrimônio público• Inclusão de quesitos ambientais em tomadas e
prestações de contas, acompanhamento e outros processos
Técnicas de planejamento a incluir na Auditoria de Obras
• Estudo do cenário socioeconômico da região ( turístico, recursos naturais, paisagens, lazer e qualidade de vida ) e entrevistas ou outras consultas com a comunidade, pequenos empresários e “ usuários ” da região
• Estudo dos insumos e produtos da obra, inclusive indiretos, como ruídos e aspectos visuais
O valor agregado pela auditoria de obras à questão ambiental
• A tempestividade de atuação preventiva e orientadora
• A abrangência documental da auditoria de obras
• As possibilidades de propostas corretivas a órgãos de diversas esferas
CENÁRIOS FUTUROS COM IMPACTO NA FISCALIZAÇÃO DE OBRAS
• Surgimento das parcerias público - privado ( PPPs )
• Necessidade crescente de capacitação e cooperação entre agentes de controle
• Fortalecimento da importância da Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável
SECRETARIA DE CONTROLE EXTERNO NO ESTADO DE GOIÁS
Alameda Couto Magalhães, nº 277, Setor Bela Vista, Goiânia/GO
Fone: (62) 255-9233