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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA BAHIA – TCE/BA 3ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA DE AUDITORIA 3A Ref.1845186-1 Este documento foi assinado eletronicamente. As assinaturas realizadas estão listadas em sua última página. Sua autenticidade pode ser verificada através do endereço http://www.tce.ba.gov.br/autenticacaocopia, digitando o código de autenticação: A2MJGXMTK4

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA BAHIA – TCE/BA 3ª ... · LISTA DE SIGLAS 39 ... População residente nos municípios escolhidos e ... O Estado da Bahia, por intermédio da Secretaria

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA BAHIA – TCE/BA3ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO

GERÊNCIA DE AUDITORIA 3A

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ÍNDICE1 INFORMAÇÕES DA UNIDADE 22 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 23 RESULTADO DA AUDITORIA 3

3.1 PARECER DOS AUDITORES 43.2 PARECER SOBRE O CUMPRIMENTO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS DE CARÁTER CONTÁBIL-FINANCEIRO-GERENCIAL, LEIS E OUTRAS DISPOSIÇÕES 43.3 CARTA GERENCIAL 5

3.3.1 INTRODUÇÃO 53.3.2 EXTENSÃO DOS EXAMES E PROCEDIMENTOS DE

AUDITORIA UTILIZADOS 53.3.3 SISTEMA DE CONTROLE INTERNO 53.3.4 DESEMPENHO FINANCEIRO 73.3.5 RESULTADO DA AUDITORIA 9

3.3.5.1COMPONENTE 1 – REDUÇÃO DA TAXA DEMORTALIDADE INFANTIL (TMI), NEONATAL E PÓSNEONATAL, ATRAVÉS DO APOIO AOS PROGRAMASPRIORITÁRIOS DO GOVERNO NOS SETORES DESAÚDE E DE RECURSOS HÍDRICOS 9

3.3.5.2COMPONENTE 2 – ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARAMODERNIZAÇÃO INSTITUCIONAL DOS SETORES DESAÚDE, DE RECURSOS HÍDRICO E DEPLANEJAMENTO 37

LISTA DE SIGLAS 39

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SUMÁRIO EXECUTIVO

1 INFORMAÇÕES DA UNIDADE

Natureza do Trabalho: Auditoria em Contrato de EmpréstimoPeríodo Auditado: 01/01/2016 a 31/12/2016Unidades Auditadas: Unidade de Coordenação do Projeto (UCP)Vinculação: Secretaria da Fazenda (Sefaz)Gestor: Manoel Vitório da Silva Filho

2 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Projeto: Programa com Enfoque Setorial Amplo das Áreas deSaúde e Recursos Hídricos do Estado da Bahia(SWAp-Ba)

Objetivo: Ampliação do acesso à água potável, ao saneamentoe aos serviços básicos de saúde em pelo menos 10municípios selecionados, melhoria da atençãoneonatal em 25 hospitais, usando o indicador dequalidade e efetividade (Barema) nos setores deágua, saúde e planejamento e o fortalecimento dacapacidade institucional da gestão, monitoramento eavaliação do Estado.

Data de efetividade: A partir de 30/08/2012

Área de Abrangência: Municípios e hospitais selecionados

Beneficiários: População residente nos municípios escolhidos eatendida pelos hospitais selecionados

Acordo de Empréstimo no: 7951-BR

Recursos Envolvidos: US$60,000,000.00

Coordenadora da UCP: Ana Cristina Castelo Branco

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3 RESULTADO DA AUDITORIA

Cumprindo o estabelecido nas Ordens de Serviço Externo nos 030 e 016/2017, emitidaspela 1ª e 3ª Coordenadoria de Controle Externo, respectivamente, procedemos àauditoria objetivando expressar uma opinião profissional sobre a posição financeira doPrograma com Enfoque Setorial Amplo das Áreas de Saúde e Recursos Hídricos doEstado da Bahia (SWAp-Ba), para o período compreendido entre 01/01 e 31/12/2016,que abarcam os atos e fatos que compõem os Demonstrativos Financeiros doPrograma, relativos à 1ª até a 4ª prestação de contas do exercício de 2016,apresentadas pela Sefaz ao BIRD, bem como emitir parecer sobre a conformidade como Acordo de Empréstimo, leis e regulamentos aplicáveis.

Cabe informar que a 2ª e 4ª Coordenadoria de Controle Externo (CCE) não emitiramordens de serviço específicas para esta auditoria, contudo os resultados dos trabalhos,relativos ao acompanhamento do referido Programa, foi inserido neste Relatório.

A 1ª, 2ª e 4ª CCEs foram responsáveis pela análise dos resultados apresentados pelaCerb, Sesab e Inema, respectivamente, cabendo à 3ª CCE, além do exame doresultado apresentado pela Sefaz e Seplan, a consolidação dos resultados dasauditorias realizadas pelas Coordenadorias deste TCE envolvidas no acompanhamentodo Programa.

O Programa com Enfoque Setorial Amplo das Áreas de Saúde e Recursos Hídricos doEstado da Bahia (SWAp-Ba), financiado pelo Banco Internacional para Reconstrução eDesenvolvimento (BIRD), por intermédio do Acordo de Empréstimo nº 7951-BR,assinado com o Governo do Estado da Bahia em 18/07/2012, aditado em 16/04/2016 ecom prazo de encerramento postergado para 31/10/2017, tem como objetivo aampliação do acesso à água potável, ao saneamento e aos serviços básicos de saúdeem pelo menos 10 municípios selecionados mais afetados pelas doenças infecciosasintestinais, e melhoria da atenção neonatal em 25 hospitais, usando o indicador dequalidade e efetividade (Barema) nos setores de água, saúde e planejamento, bemcomo o fortalecimento da capacidade institucional da gestão, monitoramento eavaliação do Estado, com investimentos totais de US$60,000,000.00.

Os exames foram efetuados de acordo com as normas e procedimentos de auditoriageralmente aceitos no Brasil, os quais são compatíveis com as Normas Internacionaisde Auditoria e Diretrizes do BIRD, bem assim em conformidade com o Termo deReferência para fins de auditoria do Projeto. Foram aplicados, dentre outros, osseguintes procedimentos: exame das demonstrações financeiras, avaliação daefetividade e da confiabilidade dos procedimentos contábeis e administrativos e doscontroles internos, e exame da documentação suporte referente às origens e despesasexecutadas.

O Parecer de Auditoria das Demonstrações Financeiras do Projeto, bem como oParecer sobre o Cumprimento de Cláusulas Contratuais de Caráter Contábil-Financeiro-Gerencial, Leis e Disposições Oficiais referentes ao período de 01/01 a31/12/2016 foram emitidos sem ressalvas.

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3.1 PARECER DOS AUDITORES

1. Procedemos à auditoria das demonstrações financeiras que compreendem osRelatórios Financeiros (IFR), que demonstram a aplicação dos recursos por categoria,por componente e subcomponente e os investimentos acumulados, bem como asrespectivas notas explicativas, referentes ao período de 01/01 a 31/12/2016 relativosao Programa com Enfoque Setorial Amplo das Áreas de Saúde e Recursos Hídricos doEstado da Bahia (SWAp-Ba), financiado por intermédio do Acordo de Empréstimo nº7951-BR. Essas demonstrações financeiras são de responsabilidade da administraçãodo Projeto, sendo nossa responsabilidade expressar uma opinião sobre as mesmas.

2. Realizamos nossa auditoria em conformidade com as normas da OrganizaçãoInternacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai), as quais sãocompatíveis com as diretrizes de auditoria aceitas pelo Banco Mundial. Essas normasrequerem que planejemos e executemos a auditoria para obtermos certeza razoável deque as demonstrações financeiras estão isentas de erros significativos. Uma auditoriainclui o exame, à base de testes, das evidências que suportam os valores e asinformações contidas nas demonstrações financeiras, a avaliação dos princípios decontabilidade utilizados, bem como a avaliação da apresentação das demonstraçõesfinanceiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras mencionadas no primeiro parágraforepresentam razoavelmente, em todos os seus aspectos relevantes, os recursosrecebidos e os desembolsos efetuados, bem como os investimentos acumulados doProjeto, no período de 01 de janeiro até 31 de dezembro de 2016.

3.2 PARECER SOBRE O CUMPRIMENTO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS DECARÁTER CONTÁBIL-FINANCEIRO-GERENCIAL, LEIS E OUTRAS DISPOSIÇÕES

1. Procedemos à auditoria relativa ao Programa com Enfoque Setorial Amplo das Áreasde Saúde e Recursos Hídricos do Estado da Bahia (SWAp-Ba), referente ao período de01/01 a 31/12/2016, através da qual examinamos o cumprimento das cláusulascontratuais de caráter contábil-financeiro-gerencial, estabelecidas por meio do Acordode Empréstimo nº 7951-BR, leis e disposições aplicáveis.

2. Realizamos nossa auditoria em conformidade com as normas da OrganizaçãoInternacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai), as quais sãocompatíveis com as diretrizes de auditoria aceitas pelo Banco Mundial. Essas normasrequerem que planejemos e executemos a auditoria para obtermos uma certezarazoável de que foram cumpridas as cláusulas pertinentes ao Acordo de Empréstimo,às leis e aos regulamentos aplicáveis. A auditoria inclui, também, o exame, em base detestes, da evidência apropriada.

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3. Em nossa opinião, durante o período de 01 de janeiro até 31 de dezembro de 2016,a Secretaria da Fazenda (Sefaz) cumpriu, em todos os seus aspectos substanciais, ascláusulas contratuais de caráter contábil-financeiro-gerencial do Acordo de Empréstimonº 7951-BR, bem como as leis e as disposições aplicáveis.

3.3 CARTA GERENCIAL

3.3.1 INTRODUÇÃO

Procedemos à auditoria do Programa com Enfoque Setorial Amplo das Áreas de Saúdee Recursos Hídricos do Estado da Bahia (SWAp-Ba) financiado com recursos doAcordo de Empréstimo nº 7951-BR, relativa às operações realizadas no período de01/01 a 31/12/2016.

3.3.2 EXTENSÃO DOS EXAMES E PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA UTILIZADOS

Consoante o estabelecido nas normas da Organização Internacional de EntidadesFiscalizadoras Superiores (Intosai), as quais são compatíveis com as diretrizes deauditoria aceitas pelo Banco Mundial, no período de 23/01/2017 a 26/05/2017,realizamos o planejamento e a execução da auditoria do Projeto.

Nesta auditoria procedemos a uma avaliação do sistema de controle interno, com oobjetivo de definir o volume de testes necessários de modo a possibilitar a emissão deopinião sobre as demonstrações financeiras do Projeto, e não para expressar opiniãosobre a segurança do referido sistema.

Ademais, com base em amostragens, aplicamos os procedimentos auditoriais a seguirexemplificados:

a) reunião com integrantes da Coordenação do projeto;b) verificação do cumprimento das cláusulas contratuais de caráter contábil-financeiro-gerencial, leis e disposições oficiais pertinentes às operações realizadas;c) exame da escrituração contábil e dos registros auxiliares;d) exame da documentação comprobatória das origens e das aplicações;e) visitas de inspeção física para confirmar, com base em amostragem, a existênciados bens construídos, bem como a conformidade com as especificações técnicasprevistas para os fins a que se destinavam;f) conferência de cálculos e comparação de valores; eg) entrevista com os principais gestores.

3.3.3 SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

3.3.3.1 ARRANJO INSTITUCIONAL

O Estado da Bahia, por intermédio da Secretaria da Fazenda (Sefaz), é responsávelpela implementação do Programa com Enfoque Setorial Amplo das Áreas de Saúde eRecursos Hídricos do Estado da Bahia (SWAp-Ba).

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Após aditamento contratual, o prazo final do Programa passou a ser 31/10/2017 e acoordenação geral passou a ser exercida pela Sefaz, através da Unidade deCoordenação do Projeto (UCP), com a incumbência de realizar tarefas gerenciais,administrativas e fiduciárias associadas à implementação diária do Programa. A UCPgere os recursos financeiros do Programa, coordena a execução das atividades, realizao acompanhamento e a avaliação, e auxilia as Secretarias na execução dosprocedimentos técnicos, administrativos, financeiros e de seleção ou licitação.

Para cumprir o seu objetivo, o Programa está divido em dois componentes:

Componente 1 – Contribuir para redução da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI),neonatal e pós neonatal, através do apoio aos programas prioritários do governo nossetores de saúde e de recursos hídricos.

Componente 2 – Assistência técnica para modernização institucional dos setores desaúde, de recursos hídricos e de planejamento.

A execução do Componente 1 está a cargo da Secretaria da Saúde (Sesab), doInstituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e da Companhia deEngenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb). O Componente 2, por suavez, é executado pelos órgão citados, além da Seplan, Sefaz e do Tribunal de Contasdo Estado da Bahia (TCE/Ba).

3.3.3.2 SISTEMAS DE CONTROLE

3.3.3.2.1 CONTABILIDADE DAS OPERAÇÕES DO PROGRAMA

Para a realização da administração orçamentária e financeira do Componente 2 doPrograma, no que concerne ao fortalecimento da capacidade institucional da Sefaz, éutilizado o Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado daBahia (Fiplan), sistema oficial do Estado, no qual são efetuados os registros dos atos efatos da contabilidade orçamentária, financeira e patrimonial da Administração PúblicaEstadual.

Além dos registros contábeis da movimentação financeira no Fiplan, a UCP realiza olançamento da execução financeira apresentada pelos executores em planilhaseletrônicas do aplicativo Excel, consolidando as informações e gerando asdemonstrações financeiras do Programa.

3.3.3.2.2 CONTROLE DA CONTA DESIGNADA E OPERATIVA

Para operacionalização dos recursos do Contrato de Empréstimo, a Sefaz mantémduas contas no Banco do Brasil, quais sejam: a Conta Designada de nº 13937073,Agência Nova Iorque, que é destinada a registrar a movimentação dos recursos emmoeda estrangeira e a Conta Operativa de nº 992.812-X, conta nacional que é utilizadapara receber os recursos em reais, oriundos da Conta Designada.

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Após a internalização, o recurso é transferido para a Conta Única do Tesouro –Disponibilidade Interna (Cute/DI).

Sendo assim, a movimentação desses recursos pelos órgãos executores se dá pelaconta Cute, onde cada unidade empenha, pré-liquida e liquida as despesas elegíveisvinculadas à finalidade do empréstimo e a Sefaz, após verificar a elegibilidade dadespesa, solicita que o Tesouro efetue a liberação do recurso por meio de Liberação deRecursos Intra-Sistema (LRI).

3.3.4 DESEMPENHO FINANCEIRO

3.3.4.1 SITUAÇÃO FINANCEIRA

Até 31/12/2016, o total liberado pelo BIRD foi de US$32,200,000.00, equivalentes a53,67% do total do Acordo de Empréstimo, conforme demonstrado a seguir:

TABELA 01 – Composição dos recursos liberados até 31/12/2016

Liberação Internalização

Data Valor em U$S DATA TAXA Valor em R$

01/03/2013 11,000,000.00 19/03/2013 1,9830 21.813.000,00

12/06/2015 3,500,000.00 29/07/2015 3,3215 11.625.250,00

22/07/2015 1,600,000.00 29/07/2015 3,3215 5.314.400,00

02/09/2015 2,700,000.00( 23/12/2015 3,9528 10.672.560,00

18/12/2015 2,400,000.00 23/12/2015 3,9528 9.486.720,00

11/08/2016 5,000,000.00 24/11/2016 3,3860 16.930.000,00

16/12/2016 6,000,000.00 28/12/2016 3,2760 19.656.000,00

Total 32,200,000.00 - 95.497.930,00Fonte: Extratos bancários e documentos emitido do sistema Client Connection.

No exercício de 2016, a UCP apresentou ao Banco quatro Prestações de Contas quetotalizaram US$16,502,705.21, equivalentes a R$57.377.103,93, conforme a seguir:

Tabela 02 – Composição das Prestações de Contas de 01/01 a 31/12/2016

Prestação de Contas Valor

Ofício Data Referência

Período Abrangido Em U$S Em R$

SWAp-Ba nº 02/2016 30/03/2016 Primeira 04/12/2015 a 17/03/2016 3,143,441.34 9.489.095,55

SWAp-Ba nº 06/2016 18/07/2016 Segunda 18/03 a 30/06/2016 1,972,810.05 6.552.688,59

SWAp-Ba nº 10/2016 28/11/2016 Terceira 01/07 a 31/10/2016 6,629,824.92 25.294.447,64

SWAp-Ba nº 02/2017 25/01/2017 Quarta 01/11 a 31/12/2016 4,756,628.96 16.040.872,15

Valor Total 16,502,705.27 57.377.103,93Fonte: Demonstrativos IFR e Ofícios que compõem as prestações de contas apresentadas pela Sefaz no exercício de 2016 ecálculos da Auditoria do TCE.

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Os valores comprovados em 2016 foram assim distribuídos:

TABELA 03 – Comprovações por Componente/Produto de 01/01 a 31/12/2016Em R$

Componente/Produto Valor Recebido

Componente 1 52.717.736,14

1A

Doses aplicadas da vacina oral contra rotavírus humano (1ª dose) 1.959.638,03Doses aplicadas da vacina oral contra rotavírus humano (2ª dose) 2.237.052,82Número de novas equipes de saúde da família instituídos no Estado 1.286.680,00

Relatório Consolidado das Auditorias Realizadas nos 25 Hospitaiscom Maior Número de Casos de IID. Base Ano 2008

558.012,00

Relatório Semestral de Números de Nascidos Vivos de Mães com 7ou Mais Consultas de Pré Natal

83.037,50

Números de núcleos de poio a saúde da família implantados noEstado da Bahia acima de 300

664.070,40

Relatório de Número de Partos de Alto Risco Atendido nasMaternidades R. Santos e J.M.M Neto

189.514,42

Relatório de Análise do Indicador Número de Equipes de Saúde BucalImplantados na Bahia

79.056,00

Relatório de Quantidade em Litros de Leite Humano Coletados porBancos de Leite no Estado da Bahia

144.765,04

Relatório do Comitê Estadual de Estudo da Mortalidade Materna ano2015

33.860,00

Relatório de Análise da Redução do Número de Morte Neonatal nas25 Maternidades

327.600,00

Número de visitas domiciliares por profissional à Gestante 688.174,94Relatório de Acompanhamento às Crianças com Microcefalia 91.692,88Relatório de Acompanhamento às Crianças com Microcefalia comLinha de Cuidado Completa

15.067,70

Projetos executivos para construção de sistemas simplificados deabastecimento de água

1.604.071,42

Números de sistemas simplificados de abastecimento de águaconstruído e instalados

12.902.991,50

Supervisão de sistemas simplificados de abastecimento de águaconstruído

1.113.938,94

Número de módulos sanitários rurais construídos 1.955.688,30Termo de Adesão das Comunidades ao Programa Comunidade comHábitos Saudáveis

270.536,32

1B Per capita 26.512.287,93Componente 2 4.659.367,80

Fortalecimento Institucional (Seplan/Sefaz//TCE/Cerb/Inema) 4.659.367,80TOTAL 57.377.103,94

Fonte: Relatórios interinos IFR da primeira até a quarta prestação de contas de 2016 e Cálculos da Auditoria do TCE.

Até 31/12/2016, as comprovações acumuladas do Projeto que obtiveram a NãoObjeção do Banco alcançaram US$26.791.577,00 equivalentes a R$77.779.936,57,representando 83,20% dos recursos liberados e 44,65% do total do acordo deempréstimo.

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3.3.5 RESULTADO DA AUDITORIA

3.3.5.1 COMPONENTE 1 – REDUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL(TMI), NEONATAL E PÓS NEONATAL, ATRAVÉS DO APOIO AOS PROGRAMASPRIORITÁRIOS DO GOVERNO NOS SETORES DE SAÚDE E DE RECURSOSHÍDRICOS

De acordo com a Sefaz, até 31/12/2016, o Componente 1 apresentou comprovaçõesque totalizaram R$52.717.736,14, sendo R$34.870.509,66 relativos ao Setor de Saúdee R$17.847.226,48 ao Setor de Águas.

3.3.5.1.1 Setor de Saúde

A seguir estão demonstrados os valores recebidos como outputs do Setor de Saúde em2016:

TABELA 04 – Resultados do Setor de SaúdeEm R$

Subcomponente Outputs Setor Saúde Total Recebido

1A

Doses aplicadas da vacina oral contra rotavírus humano (1ª dose) 1.959.638,03Doses aplicadas da vacina oral contra rotavírus humano (2ª dose) 2.237.052,82Número de novas equipes de saúde da família instituídos no Estado 1.286.680,00

Relatório Consolidado das Auditorias Realizadas nos 25 Hospitaiscom Maior Número de Casos de IID. Base Ano 2008

558.012,00

Relatório Semestral de Números de Nascidos Vivos de Mães com 7ou Mais Consultas de Pré Natal

83.037,50

Números de núcleos de poio a saúde da família implantados noEstado da Bahia acima de 300

664.070,40

Relatório de Número de Partos de Alto Risco Atendido nasMaternidades R. Santos e J.M.M Neto

189.514,42

Relatório de Análise do Indicador Número de Equipes de SaúdeBucal Implantados na Bahia

79.056,00

Relatório de Quantidade em Litros de Leite Humano Coletados porBancos de Leite no Estado da Bahia

144.765,04

Relatório do Comitê Estadual de Estudo da Mortalidade Materna ano2015

33.860,00

Relatório de Análise da Redução do Número de Morte Neonatal nas25 Maternidades

327.600,00

Número de visitas domiciliares por profissional à Gestante 688.174,94Relatório de Acompanhamento às Crianças com Microcefalia 91.692,88Relatório de Acompanhamento às Crianças com Microcefalia comLinha de Cuidado Completa

15.067,70

1B Per capita 26.512.287,93TOTAL 34.870.509,66

Fonte: Relatórios interinos IFR da primeira até a quarta prestação de contas de 2016 e Cálculos da Auditoria do TCE.

3.3.5.1.1.1 Outputs Executados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia(Sesab)

Para a execução do Projeto, a Sesab utiliza sua estrutura administrativa, procedendo àsupervisão por meio da Coordenação de Projetos Especiais (Cope), cuja estruturacompõe-se de uma assessora, que conta com o apoio de dois servidores, sendo umresponsável pela área técnica e outro pela área financeira.

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Em relação à execução física das ações referentes aos Componentes, é competênciada Superintendência de Atenção Integral à Saúde – Sais/Sesab e suas Diretorias.

Como determinado no Termo de Referência para Auditoria, a execução do componente1, pela Sesab, teve sua auditoria técnica realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS)para os outputs e capita. Assim, os desembolsos apresentados são resultados da NãoObjeção dada pelo BIRD à validação dos outputs apresentados nos relatórios deauditorias do SUS, que totalizou R$34.870.509,66.

A seguir estão relacionadas as principais evidências e observações apresentadas, asrespectivas sugestões efetuadas, bem como os esclarecimentos prestados pelaCoordenadoria do Projeto SWAp no âmbito da Sesab.

a) VALIDAÇÃO DAS INTERNAÇÕES POR DOENÇAS INFECCIOSAS INTESTINAIS(DII) EM MENORES DE 5 ANOS

a.1 Validação das Internações por Doenças Infecciosas Intestinais (DII), emMenores de 5 Anos – Ano de Referência 2013

Da amostra de 2.217 AIH/prontuários por DII, em menores de 05 anos de idade,referente ao ano de 2013, 1.674 (75,5%) foram validadas, enquanto 543 (24,5%) nãodispunham de informações suficientes para a validação segundo os critérios definidosna metodologia.

Em relação aos critérios de validação dos internamentos, foi constatado que das 2.217AIHs analisadas, em 1.093 (49,3%) não havia informação quanto ao número deepisódios de diarreia; em 864 (39%) não havia informação quanto ao grau dedesidratação; em 883 (39,8%) não havia informação quanto a condição da hidratação;e que, em relação a terapia instituída 2.157 (97,3%) das crianças haviam sidosubmetidas a reposição hídrica por via venosa.

Portanto, ficou demonstrada a precariedade do registro médico e a necessidadeevidente de sistematização dos procedimentos relativos à assistência hospitalar,mediante mecanismos de controle e avaliação, de forma a garantir que as condutasadotadas durante a prestação dos serviços de saúde sejam devidamente registradasem prontuário por parte do corpo clínico das unidades.

Constatou-se, ainda, a necessidade de qualificação do registro em prontuário, dada aprecariedade do preenchimento, bem como, a implementação, por parte das unidadeshospitalares, do protocolo clínico de manejo da diarreia recomendado pelo Ministérioda Saúde, haja vista que, em 78,8% das internações, não continham nos prontuáriosas informações relativas ao grau de desidratação, variável essencial para definiçãoadequada do tipo de terapêutica a ser instituída, ou sequer dispunham de informaçõessobre a existência ou não de desidratação.

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Finalizando, conclui-se que quando confrontados, com as informações relativas ao tipode terapia instituída, esses dados, revelaram deficiências nas condutas da assistênciaàs doenças infecciosas intestinais segundo as orientações do Ministério da Saúde, umavez que se identificou, a despeito da falta de informações relativa ao grau dedesidratação dos usuários, em 97,3% das condutas, institui-se a terapia venosa dehidratação, que, segundo os Protocolos do Ministério da Saúde, estaria indicadaapenas para os pacientes com diarreia e desidratação grave, com vistas à redução damorbimortalidade infantil.

a.2 Validação das Internações por Doenças Infecciosas Intestinais (DII), emMenores de 5 Anos – Ano de Referência 2014

Da amostra de 4.273 AIH, foram analisados 2.140 prontuários/AIH, sendo que, destetotal, 1.892 AIH (88,41%) foram validadas, enquanto que, 248 (11,59%) não dispunhamde informações suficientes para validação, segundo os critérios definidos nametodologia.

Comparando o quantitativo (13.259) de internamentos por DII do ano de 2014 com oregistrado no ano anterior (14.693), observa-se redução desta produção hospitalar em9,8% no estado. Comparando-se os resultados obtidos, observa-se aumento davalidação das AIH, de 75,5% em 2014 para 88,41% em 2015. Entretanto, não foramobservados progressos nos registros em prontuários: a falta de informação quanto aonúmero de episódios de diarreia passou de 49,3% para 62,15%; a hidratação venosapassou de 97,3% para 98,38%, a despeito da ausência de informações relativas àdesidratação dos pacientes.

Face ao exposto, a Auditoria do SUS recomendou a qualificação do registro emprontuário, dada a precariedade do preenchimento, bem como, a implementação, porparte das unidades hospitalares, do protocolo clínico de manejo da diarreia adotadopelo Ministério da Saúde, haja vista que, na maioria das internações não háinformações relativas ao grau da desidratação descritas em prontuário, variávelessencial para a definição adequada do tipo de terapêutica a ser instituída, ou sequerdispõe de informações sobre a existência ou não de desidratação.

Esses dados, quando confrontados com as informações relativas ao tipo de terapiainstituída, revelam as deficiências nas condutas da assistência às doenças infecciosasintestinais segundo as orientações do Ministério da Saúde, uma vez que se identificouque, a despeito da falta de informações relativas ao grau de desidratação dos usuários,em 98,38% das condutas, instituiu-se a terapia venosa de hidratação, que, segundo osProtocolos do Ministério da Saúde, estaria indicada apenas para os pacientes comdiarreia e desidratação grave, com vistas à redução da morbimortalidade infantil.

Merece destaque o fato de não terem sido observados progressos nos registros emprontuários, de um período auditado para o outro, já que foi constatada que a falta deinformação quanto ao número de episódios de diarreia e de hidratação venosa quepassou de 49,3% para 62,15% e de 97,3% para 98,38%, respectivamente.

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Esclarecimentos prestados pela Coordenação do Projeto SWAP/SESAB

Mediante a Comunicação Interna nº 350, de 11/04/2017, a Coordenação do ProjetoSWAP reafirmou a necessidade de qualificação do registro em prontuário, bem como aimplementação, por parte das unidades hospitalares, do protocolo clínico de manejo dadiarreia recomendado pelo Ministério da Saúde; informou que as diversas entidadesauditadas (hospitais), bem como os órgãos envolvidos (Diretoria de Controle das Açõese Serviços de Saúde/SUREGS/SESAB e a Coordenação do Projeto SWAp/SESAB)foram notificados para tomar ciência das inconformidades; e esclareceu que quanto àsrecomendações da auditoria, cabem às entidades notificadas tomarem as providênciascabíveis para sanar as irregularidades apontadas.

b) VALIDAÇÃO DAS 1ª E 2ª DOSES DA VACINA ROTAVÍRUS HUMANO - VORH –PRODUTOS 7 e 8 DO PROJETO SWAP

b.1 Validação das 1ª e 2ª Doses da Vacina Rotavírus – Produtos 7 e 8 do ProjetoSWAp – Janeiro 2016 (1ª Prestação de Contas)

Quanto às análises dos cartões de vacina, para fins de validação, foram auditados1.984, referentes à 1ª dose, tendo sido validados 1.605, correspondendo a 80,8% devalidação. Para validação da 2ª dose, foram analisados 1.559 cartões, obtendo-se77,8% de validação, correspondente a 1.214 cartões validados.

Assim como no ano de 2014, o quantitativo de doses não validadas foiproporcionalmente superior na 2ª dose.

Os motivos para não validação das doses correspondeu à ausência do lote da vacinaaplicada; em seguida, a ausência do registro/identificação do profissional responsávelpela aplicação da vacina; ocorreram, também, cartões que apresentaraminconformidades de registros em até 02 itens; e cartões que deixaram de ser avaliadospor não estarem de acordo com o calendário de vacinação do Programa Nacional deImunizações - PNI.

É importante ressaltar que as auditorias realizadas para validação das 1ª e 2ª doses daVORH, aplicadas em menores de 01 ano de idade, sinalizaram a persistência de falhasno processo de registro das doses aplicadas no cartão de vacina, assim como, a nãoobservância da faixa etária definida pelo PNI como apta para a vacinação, o que estáassociado a um maior risco de ocorrência de reações adversas.

Para Auditoria do SUS há necessidade de maior investimento nas equipes envolvidasno PNI, tanto no que se refere à capacitação dos profissionais envolvidos no programa,como no desenvolvimento de ações de sensibilização das equipes das salas de vacina.Além disso deve-se intensificar ações de busca ativa de faltosos objetivando ampliar acobertura vacinal da VORH para 95%, entre a população menor de 01 ano de vida, demodo a se obter os índices ideais de cobertura vacinal, alcançando-se desse modo ocontrole do agravo em questão.

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b.2 Validação das 1ª e 2ª Doses da Vacina Rotavírus – Produtos 7 e 8 do ProjetoSWAp – Outubro de 2016 (3ª Prestação de Contas)

Diferentemente dos anos anteriores o percentual de validação da 1ª e 2ª dose daVORH foi bastante semelhante.

O principal motivo para invalidação da dose aplicada foi a ausência de registro doprofissional responsável pela aplicação da vacina (77% na 1ª dose e 80% na 2ª); logoem seguida, a ausência de anotação do lote e/ou validade da vacina aplicada (22% na1ª dose e 31% na 2ª dose); em 133 cadernetas de vacinação analisadas não haviainformação da data de administração; e outros 340 cartões apresentaraminconformidades de registros em mais de um item necessários à validação das dosesde vacina.

Constatou-se que a Rede de Frio dos municípios apresenta deficiências estruturaisimportantes, que podem comprometer a qualidade dos imunobiológicosdisponibilizados à população, notadamente quanto ao uso de refrigeradoresdomésticos para conservação e a centralização do armazenamento nas CentraisMunicipais de Rede de Frio – CMRF, em decorrência da inexistência de estruturaadequada para o armazenamento local.

A alimentação dos sistemas de informação também foi outra deficiência mencionada,decorrente da implantação parcial do Sistema de Informação do Programa Nacional deImunizações - SI-PNI, que compromete a qualidade e a fidedignidade dos registros dedoses aplicadas.

Apontou-se ainda, que as CMRF apresentam estruturas simplificadas, contandoapenas com área de armazenamento, que corresponde a uma sala de equipamentosde refrigeração, sem sistema de emergência para falta de energia ou grupo gerador.

Esclarecimentos prestados pela Coordenação do Projeto SWAP/SESAB

Informou-se que as secretarias municipais de saúde, a Superintendência de Vigilânciaà Saúde (SUVISA) e a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP) foram notificadaspara tomar ciência das inconformidades, cabendo a elas tomarem as providênciascabíveis para sanar as irregularidades apontadas no relatório de auditoria;

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP) informa que a Coordenação deImunizações e Vigilância Epidemiológica das Doenças Imunopreveníveis (CIVEDI)recebe regularmente os relatórios provenientes das auditorias realizadas nosmunicípios e, prontamente, desencadeia uma série de medidas, tais como: (a) emissãode ofício notificando o município, com cópia para o Núcleo Regional de Saúde,solicitando providências às não-conformidades; (b) acompanhamento das providênciasencaminhadas, através das referências técnicas regionais de imunização e/ou devisitas técnicas de supervisão em sala de vacina e rede de frio nos municípios; (c)monitoramento regular e sistemático dos indicadores de coberturas da vacina rotavírus,nos 417 municípios baianos; e (d) realização de curso básico sobre vacinaçãodestinado às equipes técnicas de imunização de municípios e regionais de saúde,abordando dentre outros temas o registro de doses aplicadas.

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c) VALIDAÇÃO DAS NOVAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA IMPLANTADAS EM2015 – PRODUTO 09 – SUBCOMPONENTE 1A

Embora tenha ocorrido um incremento significativo no percentual de validação emrelação ao ano de 2014 (21,56% em 2014 e 46,34% em 2015), a invalidação de 53,4%das equipes auditadas evidencia, ainda, as dificuldades que os municípios enfrentamno processo de expansão da estratégia.

As constatações assinalam inadequações na estrutura física, como principal critério deinvalidação, presente em 77,3% das equipes não validadas.

Importa salientar que 87,8% das equipes auditadas demonstraram execução adequadaem, pelo menos, três dos seis processos de trabalho selecionados como atributosessenciais da estratégia de saúde da família. Entretanto, cabe destacar que o processorelacionado ao primeiro atendimento às urgências, foi o mais fragilizado em todas asequipes avaliadas, apenas 24,3% das equipes realizam este tipo de atendimento, aindaque sem o suporte de equipamento, materiais e medicamentos mínimos preconizados.

De acordo com o relatório consolidado de 2015, apenas 21,6% das equipesimplantadas de janeiro de 2014 a março de 2015 foram validadas pelas auditoriastécnicas. Em 2016, o percentual de validação (46,34%) aumentou significativamenteem relação ao ano anterior, a despeito da manutenção dos critérios de parametrização.

O percentual de inadequação aos critérios estabelecidos foi de 34,76%, resultando navalidação de apenas 19 equipes, que correspondem a um percentual de validação de46,34%;

Apenas uma (5,2%) das equipes validadas estão implantadas em municípios comIDHM considerado baixo, inclusive, esta equipe, é, também, a única equipe validadasediada na zona rural.

O critério “Estrutura Física e Equipamentos” foi responsável pela invalidação de 77,3%das equipes, o de “Recursos Humanos” por 59,1%, enquanto que o critério “Processode Trabalho” respondeu pela invalidação de 22,7%. A estrutura física foi o critérioexclusivo de invalidação de 31,8% das equipes.

A auditoria constatou, também, que 68,3% das equipes avaliadas atenderam àcomposição mínima estabelecida. O percentual de equipes completas encontrado foisuperior ao ano de 2014, calculado em 67%.

d) NÚMERO DE NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASFS)IMPLANTADOS NA BAHIA – OUTPUT 21

Da análise do período de janeiro a dezembro de 2015, constatou-se que, de modogeral, existe um comportamento crescente do número de NASFs implantados noestado da Bahia, sendo imprescindível manter o crescimento do número de equipes deNASF implantadas no estado da Bahia, dada a importância do apoio desta estratégiapara a consolidação da Atenção Básica, bem como, pelo potencial de crescimentoainda existente.

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e) INDICADOR “NÚMERO DE EQUIPES DE SAÚDE BUCAL IMPLANTADAS NABAHIA” - OUTPUT 24

No Estado da Bahia, do ano de 2007 ao ano de 2015, houve um incremento de 65% nacobertura de saúde bucal, sendo que, apesar deste avanço, 30% das equipes da saúdeda família ainda não têm saúde bucal, não atingindo a razão de 1:1, considerada idealpelo Ministério da Saúde.

O número de equipes de saúde bucal oscilou durante todo o ano de 2015, com umatendência de crescimento de abril a setembro, quando passou a decrescer, chegandoem dezembro a 2.150.

A queda observada a partir do mês de setembro de 2015, deveu-se ao bloqueio dasequipes de saúde bucal, por falta de alimentação do Sistema de Informação daAtenção Básica – SIAB ou SISAB e/ou duplicidade de profissionais.

No período compreendido entre 2008 e 2010, no Estado da Bahia, houve umcrescimento na ação coletiva em escovação dental supervisionada, quando, entãocomeçou a decrescer até o ano de 2014, voltando a crescer em 2015, alcançando opercentual de 1,58%, destacando-se que a meta pactuada para 2015, no SISPACTO(sistema que permite o registro de metas pactuadas por municípios, regiões de saúde,estados e Distrito Federal), foi de 2% de média de escovação dental supervisionada,portanto, a Bahia não alcançou o valor pactuado.

Para tanto a Auditoria do SUS recomendou envidar esforços para alcançar a razão deuma equipe de saúde bucal, para uma equipe de saúde da família e reforçar aimportância dos municípios investirem na ação coletiva em escovação dentalsupervisionada.

f) NÚMERO DE VISITAS DOMICILIARES POR PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO ÀGESTANTE (VISITA DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE E OUTROSPROFISSIONAIS DE NÍVEL MÉDIO DA EQUIPE) – OUTPUT 36

No ano de 2015, foram realizadas 27.625.077 visitas domiciliares por profissional denível médio. Destas, considera-se que 1,5% (proporção média de gestantes) foramvisitas à gestante. Assim, no ano de 2015, foram realizadas 414.376 visitas àsgestantes.

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Esclarecimentos prestados pela Coordenação do Projeto SWAP/SESAB quantoaos itens 3, 4, 5 e 6

Por intermédio da Comunicação Interna n.º 057, de 25/04/2017, emitida pela Diretoriade Atenção Básica (DAB) a Coordenação do Projeto SWAP esclareceu que naconformação do cenário de implantação/implementação da Rede de Atenção à Saúde(RAS), um dos elementos essenciais diz respeito à sua estruturação, com prioridadesestabelecidas no Plano Estadual de Saúde, e que nesta foi construído um movimentojunto aos 417 municípios, de modo a fortalecer e expandir a Atenção Básica na Bahia.Informa, ainda, que as Equipes de Saúde da Família já estão presentes nos 417municípios baianos, atendendo cerca de 10.200.926 habitantes, com cobertura de71,96%, e que dos 325 municípios com menos de 30.000 habitantes, 296 possuemcobertura de saúde da família superior a 80%.

Prosseguindo em sua manifestação, relaciona as ações e estratégias adotadas:

• Incremento de 119% no valor repassado aos municípios para financiamento dasEquipes, entre dezembro de 2006 e dezembro de 2014;

• A partir de 2007, o Estado da Bahia firmou, aproximadamente, 552 convênios paraconstrução de UBS, sendo entregues, até 2014, 415 unidades, beneficiando maisde 1 milhão de baianos com serviços de Atenção Básica;

• No ano de 2014, a DAB realizou 99 capacitações do e-SUS para 4.066 profissionaisvinculados a AB, entre coordenadores, digitadores e profissionais das equipes. Emrelação à implantação do e-SUS, 150 municípios foram contemplados (37%), 116incipientes (28%), 76, intermediários (18%) e 75 com a implantação não iniciada;

• Para a estruturação de pontos do Telessaúde no Estado da Bahia, o MS repassourecursos financeiros para 296 municípios (70%). Para os demais, o governoestadual distribuiu 792 computadores para instalação dos pontos. Em relação àimplantação, 402 municípios (96,4%) tiveram seus profissionais capacitados paraoperacionalizar a plataforma; 1.559 pontos de telessaúde cadastrados no CNES;12.649 profissionais da AB cadastrados; 2.891 teleconsultorias realizadas; 20pontos de telediagnóstico em cardiologia implantados nos hospitais de pequenoporte; 15.949 laudos de eletrocardiograma entregues; e 71 sessões de Webpalestras com a participação de 20.669 profissionais;

• Realização de reuniões com a equipe de gestão municipal e trabalhadores com afinalidade de acolher e apoiar no esclarecimento de dúvidas e discussão sobre aqualificação dos serviços e ações da AB. De 2007 a 2014 foram realizadas cerca de3.120 visitas de apoio institucional aos municípios, as quais se configuraram comoespaço de formação de coordenadores e secretários de saúde, resultando emqualificação da gestão em nível municipal; e

• Promoção de encontros a cada dois meses, com a participação de coordenadoresda AB, Saúde Bucal (SB) e NASF, nas 28 regiões de saúde do Estado da Bahia. Noperíodo de março de 2012 a setembro de 2014, foram realizadas 326 reuniões decolegiados com a participação da equipe da DAB.

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g) ACOMPANHAMENTO ÀS CRIANÇAS COM MICROCEFALIA

Ao analisar a concentração dos casos de microcefalia no Estado, observou-se que 11(2,63%) municípios concentram 66,98% dos casos cadastrados na planilha deacompanhamento. Percebe-se, também, que 238 (57,07%) municípios do estado nãopossuem nenhum caso cadastrado na planilha de acompanhamento e 168 (40,28%)municípios possuem número de casos cadastrados menor ou igual a 10.

g.1 Acompanhamento às Crianças com Microcefalia, no Período de Outubro/2015a Setembro/2016 (3ª Prestação de Contas)

O monitoramento dos casos de crianças com microcefalia foi realizado a partir dacomparação dos dados da planilha de acompanhamento, alimentada e enviadas pelosmunicípios, com os do Registro de Eventos em Saúde Pública (RESP).

Diante da emergência e da importância da microcefalia para a Saúde Pública, aAuditoria do SUS recomendou à gestão estadual manter-se alerta, para planejar,prevenir e assistir toda a população baiana, num eventual aumento no número decasos no estado.

g.2 Acompanhamento às Crianças com Microcefalia com Linha de CuidadoCompleta no Estado da Bahia no Período de Outubro/2015 a Setembro/2016

Foi apresentada a situação do estado da Bahia em relação ao número de criançasportadoras de microcefalia, com acesso à linha do cuidado completa (puericultura,estimulação precoce, atenção especializada, assistência social) cadastradas naPlanilha de Acompanhamento Semanal das Crianças com Microcefalia durante operíodo de outubro de 2015 a setembro de 2016,

Do total de diagnósticos confirmados 62 (19,01%) casos não possuem registro emnenhuma ação da linha de cuidado. Dos casos confirmados, 57 crianças obtiveramacesso a pelo menos duas ações das quatro contidas na linha de cuidado e 80 a pelomenos três ações.

Com base na referida planilha pode-se observar que dentre as 326 crianças comdiagnóstico confirmado para microcefalia, apenas 89 (27,30%) estão realizando a linhado cuidado completa.Diante dos resultados, constatou-se a existência de uma dificuldade de acesso à linhade cuidado de maneira integral no estado. A maior dificuldade observada foi o acesso àassistência social, o que pode indicar uma fragilidade no desenvolvimento de açõesconjuntas das secretarias de saúde e de assistência social. A segunda maior barreirade acesso foi a atenção à criança na puericultura, o que induz a uma reflexão sobre acobertura da Atenção Básica, bem como sua resolutividade. Apenas um percentual emtorno de 27% dos casos confirmados concluíram todo o itinerário de assistência dalinha de cuidado à saúde, o que aponta para uma análise cautelosa das estruturas e daarticulação das redes de cuidado, especialmente, entre as Redes Cegonhas e deSaúde da Pessoa com Deficiência.

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Para a Auditoria do SUS as principais dificuldades, com relação às ações da linha decuidado, estão nas articulações com os municípios e nos vazios assistenciais.Recomendou, para tanto, um melhor reconhecimento da necessidade de apoio dasaúde e da assistência social às crianças com deficiência.

Esclarecimentos prestados pela Coordenação do Projeto SWAP/SESAB

Por meio da Comunicação Interna nº 074, de 19/04/2017, a Diretoria da Gestão doCuidado, da Superintendência de Atenção à Saúde informou que na Bahia foi instaladoo Centro de Operação Estratégica de Saúde (COES) para acompanhar o aumento donúmero de casos de microcefalia, bem como, produzir as seguintes estratégias deação: (a) publicização do Protocolo Estadual de Acompanhamento de Gestantes comArboviroses, com orientações técnicas e diretrizes aos profissionais de saúde, atravésdo site da Secretaria, e envio da versão virtual para os coordenadores da AtençãoBásica e profissionais do NASF, dos 417 municípios do estado; (b) articulação com oMS para habilitar os Centros de Especializados em Reabilitação (CER), da Rede deCuidado à Pessoa com Deficiência no Estado; (c) realização de Web Palestras paraprofissionais da Atenção Básica, com temáticas como: “Dialogando sobre Microcefalia”,“Aspectos Neurológicos da Microcefalia”, “Diagnóstico Laboratorial da Zika”,“Microcefalia: Planejando o Parto e a Atenção ao Recém-Nascido a partir do Pré-Natal”,utilização dos sistemas “Registro de Eventos em Saúde Pública” (RESP), “Sistema deInformação de Agravos de Notificação” (SINAN), “Sistema de Informações de NascidosVivos” (SINASC) e “Sistema de Informações sobre Mortalidade” (SIM), “Situação deMicrocefalia”, “Aspectos Epidemiológicos da Zika/Microcefalia”, “Integração das Açõesde Atenção Básica e de Vigilância Sanitária em Saúde, no Combate ao Aedes Aegypit”;(d) monitoramento da Planilha de Acompanhamento das Crianças com Microcefaliaatravés das áreas técnicas de saúde da criança, mulher e pessoa com deficiência daDiretoria de Gestão do Cuidado.

Quanto a articulações com os municípios e os vazios assistenciais destacou que entreas principais dificuldades estão o instrumento de Acompanhamento das Crianças comMicrocefalia do Ministério da Saúde, uma vez que não permite produção de relatórios,nem a interação com o Registro de Eventos em Saúde Pública (RESP); e a poucaarticulação dos profissionais da atenção à saúde, vigilância à saúde e assistênciasocial dos municípios na busca ativa dos casos, no acompanhamento e na qualificaçãodas informações na planilha de monitoramento. Para saná-las, destacou algumasestratégias e ações que vêm sendo desenvolvidas, como:

• Articulação com o MS, através de videoconferências, onde são pontuados aspectossobre a fragilidade do instrumento, visando reduzir e até dirimir as dificuldades dosgestores;

• Acolhimento dos novos gestores na perspectiva da qualificação do acompanhamentoàs crianças com microcefalia e na alimentação das informações da Planilha deMonitoramento do Ministério da Saúde;

• Intensificação do apoio institucional aos municípios, “in loco”, por meio dosapoiadores da DAB, com o objetivo de orientar quanto a importância doacompanhamento e desenvolvimento da criança com microcefalia, do acesso aosexames de diagnósticos, a estimulação precoce com maior brevidade;

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• Publicização dos serviços ofertados pelo Estado como 0800, para acesso a examesde diagnósticos dos agravos e atendimento multidisciplinar e estimulação precocenas unidades de saúde credenciadas;

• Inclusão da temática no Grupo Condutor Estadual de Redes;• Participação no Encontro Nacional do Ministério da Saúde, direcionado aos estados

com mais de 04 casos confirmados, resultando na construção da proposta dasoficinas territoriais para gestores de saúde, educação e assistência social;

• Realização de oficina para construção da estratégia para o fortalecimento da atençãointegral às crianças com infecção congênita associada às STORCH e ao vírus Zika, esuas famílias;

• Apoio aos 06 municípios com Centros Especializados em Reabilitação (CER)habilitados pelo MS, na Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência; e

• Articulação com os municípios que possuem CER e Núcleo de Saúde da Família,para viabilizarem a participação de profissionais no Curso de Estimulação Precoce aser promovido pelo Ministério da Saúde.

h) VALIDAÇÃO DO CADASTRAMENTO DE GESTANTES DO SISPRENATAL.

h.1 Validação do Cadastramento de Gestantes do SISPRENATAL, período de 01de maio de 2014 a 30 de abril de 2015.

O tamanho amostral final foi de 4.875 registros, sendo validados 3.801, correspondentea 78,01%, em relação ao total de registros do SISPRENATAL, no período de 01/052014a 30/04/2015.

Considerando que para o tamanho amostral definido é admitido um erro de 10% para oestimador de interesse, para mais ou para menos, o número de registros validadoscorresponde a um percentual máximo de 88,01%, perfazendo um quantitativo de35.450 registros de gestantes cadastradas no SISPRENATAL, de um universo de40.280 registros, mediante cruzamento dos dados dos sistemas de informação emestudo (SISPRENATAL, SINASC E SIH).

h.2 Validação do Cadastramento de Gestantes do SISPRENATAL, período de 01de maio de 2015 a 30 de abril de 2016.

Para uma amostra de 4.835 registros foram validados 3.123, 1.144 não foramvalidados, e 550 registros não puderam ser avaliados para a validação, por se trataremde registros de gestantes cujas informações não se encontravam disponíveis noSINASC, tendo em vista que os arquivos gerados por este sistema consolidaminformações até o mês de agosto de 2016. Considerando o limite do período doSISPRENATAL utilizado para análise, abril de 2016, as informações do SINASC sóestariam completas para validação no mês de dezembro de 2016. Portanto, opercentual de registros validados, em relação ao total de registros do SISPRENATAL,no período de 01/05/2015 a 30/04/2016, corresponde a 64,88%.

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Considerando que para o tamanho amostral definido é admitido um erro de 10%, paramais ou para menos, o número de registros validados corresponde a um percentualmáximo de 74,88%, perfazendo um quantitativo de 30.231 registros de gestantescadastradas no SISPRENATAL, de um universo de 40.373 registros validados.Ressalta-se que esse valor deverá ser revisado com as informações do SINASCatualizadas até o mês de dezembro de 2016, bem como, com o cruzamento dos dadosconstantes do SIHSUS.

Esclarecimentos prestados pela Coordenação do Projeto SWAP/SESAB

A Coordenação SWAp/Setor Saúde, da Coordenação de Projetos Especiais (COPE),mediante o Ofício nº 12/2017, de 09/05/2017, declarou que o Sistema deMonitoramento e Avaliação do Pré-Natal, Parto, Puerpério e Criança – SISPRENATAL,foi implantado na Bahia a partir de 2013, mas, por conta da instabilidade do sistema osmunicípios passaram a utilizá-lo de forma definitiva durante o ano de 2014, sendo que,em 2016 foi alcançado a cobertura de 97% dos municípios digitando dados de formaregular no sistema, todavia sistema não dispõe de gerador de relatórios eficiente desdea sua implantação prejudicando, assim, o monitoramento e avaliação dos dados portodos os municípios. Para agilizar as demandas de relatórios o Ministério da Saúdedisponibilizou acesso aos dados pelos técnicos da Sesab, através de acesso ao bancode dados denominado BI, que proporcionou maior grau de transparência e presteza namanipulação dos dados do SISPRENATAL.

i) ANÁLISE DO INDICADOR “NÚMERO DE NASCIDOS VIVOS DE MÃES COM 7 OUMAIS CONSULTAS DE PRÉ-NATAL”

No período de janeiro a dezembro de 2015, o estado da Bahia apresentoucomportamento de crescimento na proporção de nascidos vivos de mães com 7 oumais consultas de pré-natal, a partir do mês de julho. Importante ressaltar que o estadoda Bahia pactuou como meta para 2015 (SISPACTO), alcançar valor maior ou igual a55% de proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal.Só a partir do mês de setembro de 2015 o Estado alcança a meta pactuada.

j) ANÁLISE DO INDICADOR “NÚMERO DE PARTOS DE ALTO RISCO ATENDIDOSNAS MATERNIDADES DE REFERÊNCIA ROBERTO SANTOS E JOSÉ MARIA DEMAGALHÃES NETO” - OUTPUT 23

A Maternidade de Referência apresentou redução no quantitativo de partos de altorisco ao longo do ano de 2015, com 578 em janeiro e 188 partos em dezembro,enquanto que no HGRS variou entre 107, em maio e 145, em novembro.

Analisando-se a proporção de partos de alto risco, dentro de cada serviço, observa-seque a Maternidade de Referência apresentou aumento significativo no seu percentual,passando de 37% em 2012, para 87%, em 2014. Esse aumento pode ser atribuído adiversos fatores, dentre os quais, o trabalho realizado junto aos ambulatórios de pré-natal das maternidades da capital para alinhamento aos critérios de alto risco,uniformizando-os entre os serviços, e reorganizando o atendimento.

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Apesar de em 2015, o percentual de partos de alto risco, na Maternidade deReferência, ter reduzido em relação ao ano anterior, os dados demonstram que aUnidade tem atendido cada vez mais a população a quem se destina, gestantes de altorisco. Atribui-se essa diminuição a fatores como a grande redução do atendimento doambulatório de alto risco, a partir de dezembro de 2014, que suspendeu o atendimentoa novas gestantes, além da redução do número total de partos.

No HGRS houve uma tendência discreta de aumento na proporção de partos de altorisco, que variou de 49,54%, em 2012, a 53,80%, em 2015. Pode-se atribuir esseaumento aos mesmos fatores já relatados na análise da Maternidade de Referência,pois as duas unidades participam do processo de assegurar que desde o pré-natal agestante saiba qual maternidade procurar no momento do parto e/ou em caso deintercorrências.

O somatório dos partos de alto risco atendidos nessas duas unidades correspondem a5.597 partos, que é 60,82%, do total de partos realizados em 2015 nesses locais.

A Auditoria do SUS pontuou que o uso habitual dos recursos e rotinas dedicados aoalto risco para as gestantes de baixo risco não melhora a qualidade assistencial, nemseus resultados, e retarda o acesso das gestantes que deles precisam, recomendandootimizar o acesso aos leitos de alto risco para as gestantes que se encontram nessacondição, manter a quantidade de leitos de gestação de alto risco, segundo anecessidade estabelecida pela programação da Rede Cegonha e contemplada noPlano de Ação Regional, além disso, fornecer retaguarda às urgências e emergênciasobstétricas e neonatais atendidas pelos outros pontos de atenção de menorcomplexidade que compõem a Rede Cegonha, em sua Região de Saúde.

Esclarecimentos prestados pela Coordenação do Projeto SWAP/SESAB, quantosaos itens 8, 9 e 10

A Coordenação de Projetos Especiais (COPE), por meio do Ofício n.º 12/2017, de09/05/2017, afirma que tem empenhado esforços para que estas unidades atendamcada vez mais gestantes de alto risco, no entanto, elas fazem parte do mapa devinculação do município de Salvador, conforme proposto pela Rede Cegonha, e sãoreferência, também, para mulheres residentes em alguns Distritos Sanitários,independentemente, de seu risco gestacional, por isso as unidades têm o compromissode garantir o atendimento para as gestantes de risco habitual das áreas vinculadas.Informa, ainda, que o ambulatório de alto risco da Maternidade de Referência retomouàs atividades em 2016, vinculando mulheres com gestação de alto risco desde o pré-natal, o que certamente contribuirá na melhoria da atenção adequada a este público ena otimização de recursos. Esclarece, por fim, que as duas unidades mantém a ofertade leitos prevista no Plano Regional da Rede Cegonha e atuam como retaguarda aosserviços de menor complexidade da região.

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k) ANÁLISE DO INDICADOR “QUANTIDADE EM LITROS DE LEITE HUMANOCOLETADOS POR BANCOS DE LEITE NO ESTADO DA BAHIA” - OUTPUT 27

No ano de 2015, foram coletados 4.275,4 litros de leite humano de 5.266 doadoras,distribuídos 3.199,2 litros a 3.674 receptores, ressaltando-se que esse quantitativoultrapassou a meta prevista de 3.800 litros.

Diante da necessidade de ampliar a oferta dessa rede de serviços, na perspectiva dadescentralização, a Auditoria do SUS recomendou que o Estado da Bahia deve buscarestratégias de aquisição de equipamentos, adequação da ambiência de unidades,apoio aos municípios e qualificação de profissionais.

Esclarecimentos prestados pela Coordenação do Projeto SWAP/SESAB

A Coordenação SWAp/Setor Saúde, da Coordenação de Projetos Especiais (COPE)prestou os esclarecimentos elencados adiante, por intermédio do Ofício n.º 12/2017, de09/05/2017:

• Os profissionais, que atuam nos bancos de leite, participaram de capacitaçõesofertadas pela Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, na perspectiva degarantir a qualidade do trabalho;

• Na Bahia, seis Bancos de Leite Humano participam do processo de credenciamento,desde 2013, mediante a avaliação das informações registradas no Sistema deProdução da rBLH-BR. No ano de 2016, 100% dos Bancos de Leite Humano daBahia obtiveram Padrão Ouro, mantendo o mesmo resultado da avaliação, desde oano de 2013; e

• As unidades da rede própria do estado estão sofrendo melhorias de infraestruturapara aprimorar a oferta dos serviços e que, para as unidades filantrópicas e degestão municipal, essa adequação se constitui como uma contrapartida dos entes naimplantação de bancos de leite humano.

l) COMITÊ ESTADUAL DE ESTUDO DA MORTALIDADE MATERNA DO ESTADO DABAHIA DO ANO DE 2015

A mortalidade materna permanece em patamar elevado, acima dos níveis aceitáveissegundo a OMS, o que demonstra a necessidade de organizar a rede de atençãomaterno e infantil, qualificar a assistência ofertada as mulheres durante todo o ciclogravídico puerperal bem como fortalecer as equipes e a investigação dos óbitos,apoiando a implantação e implementação de comitês, comissões ou núcleos deinvestigação de óbito as unidades hospitalares.

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A fim de enfrenta a situação, a Auditoria do SUS recomendou: (a) implantar núcleos oucomissões de análise de óbito materno, infantil e fetal em todas unidades hospitalares;(b) treinar os médicos sobre preenchimento de declaração de óbito; (c) reativar ocomitê municipal de Salvador; (d) treinar os profissionais em urgências obstétricas,dando ênfase para hipertensão e principalmente hemorragia; (e) fortalecer a vigilânciado óbito em todas as instâncias possibilitando a conclusão da investigação em tempooportuno com as respectivas recomendações; (f) promover reuniões periódicas com asinstituições de Salvador e demais municípios; e (g) fortalecer o Comitê Estadual,oferecendo capacitação para os componentes e facilitação para as ações necessáriaspara a diminuição da morbimortalidade materna.

Esclarecimentos prestados pela Coordenação do Projeto SWAP/SESAB

A Coordenação do Projeto, por intermédio de seu do Ofício nº 12/2017, de 09/05/2017,relacionou as ações implementadas pela SESAB para melhorar a rede de atençãomaterno e infantil destacando-se a realização de uma oficina ampliada com aparticipação de aproximadamente 50 profissionais dos Núcleos Regionais e BasesOperacionais de Saúde do Estado e Unidades Hospitalares para incentivar osmunicípios e regiões na constituição de comitês, comissões e núcleos parainvestigação e análise dos óbitos maternos, fetais e infantis.

Outra ação realizada, foi a oferta de treinamento junto ao Ministério da Saúde e OPASde dez multiplicadores do Projeto “Zero Morte Materna por Hemorragia Pós-Parto” e arealização de uma oficina ampliada com a presença do Comitê e atores estratégicospara elaboração do Plano Estadual, no qual estão previstas dez oficinas, entre julho enovembro de 2017, para a formação de mais cem multiplicadores.

Quanto à capacitação, foi ofertado o Curso de Suporte Avançado de Vida emObstetrícia (ALSO) para 250 médicos e enfermeiros obstetras que teve como objetivoqualificar a assistência oferecida às mulheres.

Apoio ao O Comitê Estadual de Estudo da Mortalidade Materna do Estado da Bahianas ações relacionadas à vigilância do óbito materno, buscando incluir essa pauta nosFóruns Regionais da Rede Cegonha, para que consigam avançar, em conjunto com osmunicípios e unidades hospitalares, no enfrentamento de redução da mortalidadematerna.

m) REDUÇÃO DO NÚMERO ABSOLUTO DE MORTE NEONATAL NAS 25MATERNIDADES SELECIONADAS PELO PROGRAMA SWAP – OUTPUT 34

Em todas as maternidades de Salvador, selecionadas pelo Programa SWAp, houvequeda no número de óbitos neonatal, exceto na Maternidade José Maria de MagalhãesNeto, que registrou 154 óbitos em 2010, e 156 em 2015, implicando um aumento de1,3%.

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Foi verificado aumento da ocorrência de óbitos neonatais em 06hospitais/maternidades selecionadas, com destaque negativo para o incremento deóbitos no Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho, do município de Jacobina, comaumento do número de óbitos neonatais de 4 para 17, representando um percentual deaumento de 325%, seguido do Hospital Municipal Dr. José Borba, localizado nomunicípio de Santa Maria da Vitória, com um aumento do número de óbitos neonataisde 2 para 7, representando um percentual de aumento de 250% de incremento nosóbitos neonatais.

A Auditoria do SUS apontou para a necessidade de um trabalho de monitoramentomais sistemático e territorialmente localizado, junto a cada uma das instituiçõeshospitalares selecionadas, com o objetivo de permitir obter dados mais qualificadosreferentes à qualidade da assistência prestada, e identificar quais fatores estãoincidindo para o incremento do número de óbitos neonatais, em cada uma dasunidades integrantes do Programa SWAp.

Esclarecimentos prestados pela Coordenação do Projeto SWAPSESAB

A Coordenação do Projeto SWAP apresentou o Ofício DIVEP n.º 436/2017, da Diretoriade Vigilância Epidemiológica (DIVEP), no qual informa que a Diretoria assumiu ocompromisso de acompanhar os indicadores de mortalidade neonatal em 25 hospitaismaternidades, selecionados em diferentes regiões do estado da Bahia, através doSistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), e do levantamento de dados por meiode contatos específicos, não presencial, com os hospitais/maternidades, o que permiteatualizar as informações sobre a mortalidade neonatal, comparar com a linha de basedefinida pelo Programa e acompanhar a tendência e evolução deste indicador ao longode uma série histórica.

Informa, ainda, que o monitoramento a ser realizado envolve diferentes abordagens,destacando-se a necessidade de maior atuação territorial e proximidade com oshospitais/maternidades para identificação da qualidade da assistência prestada e dosfatores que contribuem para o aumento ou diminuição dos óbitos neonatais e, para queisto seja possível, desde de outubro de 2015, a DIVEP vem empreendendo esforçospara a contratação de Consultores Individuais, com recursos do Programa, com afinalidade de obter um perfil da mortalidade neonatal nos hospitais selecionados,identificar os fatores que contribuem para a ocorrência destes óbitos, e propor açõesque venham colaborar para melhorar a assistência prestada e a diminuição dos óbitos.

Além disso, afirma que já elaborou Termos de Referência e Barema para a contrataçãode dois Consultores para que a ação de monitoramento deste indicador possa serrealizada de forma mais completa e territorialmente localizada, permitindo uma açãomais efetiva e uma resposta mais qualificada para a melhoria das ações dirigidas àredução da mortalidade infantil e fetal no estado.

3.3.5.1.2 Setor de Água

A seguir estão demonstrados os recebimentos do Setor de Água em 2016:

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TABELA 05 – Resultados do Setor de ÁguaEm R$

Subcomponente Outputs Setor Água Total Recebido

1A

Projetos executivos para construção de sistemas simplificados deabastecimento de água

1.604.071,42

Números de sistemas simplificados de abastecimento de águaconstruído e instalados

12.902.991,50

Supervisão de sistemas simplificados de abastecimento de águaconstruído

1.113.938,94

Número de módulos sanitários rurais construídos 1.955.688,30Termo de Adesão das Comunidades ao Programa Comunidadecom Hábitos Saudáveis

270.536,32

TOTAL 17.847.226,48Fonte: Relatórios interinos IFR da primeira até a quarta prestação de contas de 2016 e Cálculos da Auditoria

Em relação ao Setor Águas, a Sefaz apresentou, como desembolso referente aoperíodo de 01/01 até 31/12/2016, o valor de R$17.847.226,48 relativo àscomprovações de 41 projetos executivos, 64 sistemas construídos, 89 relatóriosreferentes às supervisões de sistemas executadas, 295 módulos sanitários ruraisconstruídos e 90 termos de adesão, executados pela Cerb.

3.3.5.1.2.1 Outputs Executados pela Cerb

Após exames e inspeções realizadas, no âmbito do SWAp, foram obtidos os seguintesresultados para a execução realizada pela Cerb:

a) ANÁLISE DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS

a.1 1ª Prestação de Contas

A Cerb apresentou, na 1ª Prestação de Contas, a execução de 21 SistemasSimplificados de Abastecimento de Água (SSAA), no valor de R$3.990.032,75 (Quadro01); 37 Supervisões dos SSAA construídos no valor de R$333.104,34 (Quadro 02); e129 Módulos Sanitários Rurais construídos no valor de R$621.611,01 (Quadro 03).

Após análise da documentação disponibilizada pela Cerb e realizada inspeção, aAuditoria atesta os produtos na presente Prestação de Contas.

QUADRO 01 – Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água

Município Localidade Quantidade

Caém Farinha 1

Morro do Chapéu Grotão, Lagoa Nova e Mônica 3

Itaguaçu da Bahia Jacarezinho, Pontal e Riachão 3

Xique-Xique Angical e Barro Branco 2

JacobinaAssentamento Corte Grande, Chororó, Fazenda Campestre e Manuel Cangula

4

SaúdeÁgua Branca de Dentro, Barreiras, Itacurubi, Pé de Serra, Peixe, Pracinha, São Sebastião e Valentim

8

TOTAL 21

25

Ref.1845186-26

Est

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ão: A

2MJG

XM

TK

4

QUADRO 02 – Supervisões dos SSAA Construídos

Município Localidade Quantidade

Morro do Chapéu

Água suja de Cima, Alivio, Assentamento Boa Vista, AssentamentoSantana, Caraíba, Dorme Sujo, fazenda baixa do Gato, formosa,Grotão, Lagoa Nova, Maré/Tigre, Mulungu da Gruta, Pau a Pique,São Lázaro, Taquara e Velame

16

Xique – XiqueAlto do Amparo, Angical, Barro Branco, Camboeiro, Nova Utinga,Sitio Goiabeira e Utinga

7

Saúde Água Branca e Água Branca de Dentro 2

Caém Farinha e Fazenda Mamoneiro 2

Itaguaçu da BahiaAssentamento Saco Grande, Atoleiro, Banguê, Forquilha,Jacarezinho, Ladeira do Gaião, Loteamento BH, Pontal e Riachão

9

Jacobina Manoel Cangula 1

TOTAL 37

QUADRO 03 – Construção de Módulos Sanitários Rurais

Município Localidade (MSD) Quantidade

Saúde Barreiras (1), Itacurubi (7), Pé de Serra (7), Pracinha (1) e SãoSebastião (5)

21

Morro do chapéuÁgua Suja (1), Água Suja de Baixo (11), Alivio (20), Alto do Covão(10), Barrocão (2), Cajueiro (3), Ouricuri (42) e Velame (6)

95

Caém Barbalho (7) e Pias de Baixo (6) 13

TOTAL 129

a.2 2ª Prestação de Contas

A Cerb apresentou, na 2ª Prestação de Contas, a execução de 23 Projetos Executivosde Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água (SSAA), no valor deR$896.871,43 (Quadro 04); a implantação de 23 SSAA, no valor de R$4.545.472,75(Quadro 05); 13 Supervisões dos SSAA, no valor de R$196.034,93 (Quadro 06) e 34Módulos Sanitários Rurais, no valor de R$274.422,44 (Quadro 07).

Após análise da documentação disponibilizada pela Cerb e realizada inspeção, aAuditoria atesta os produtos na presente Prestação de Contas.

26

Ref.1845186-27

Est

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ão: A

2MJG

XM

TK

4

QUADRO 04 – Projetos Executivos

Município Localidade Quantidade

Caém Pias de Baixo e Triângulo 2

Caldeirão Grande Raposa, Reinaldo e Samambaia 3

Varzéa Nova Garcia 1

Saúde Água Branca de Dentro, Baixa do Gato, Carrasco e Salgado 4

Xique-xique Juremal de Baixo, Juremal de Cima e Vicente 3

Morro do ChapéuBuracão, Moneca, Mulungu do Jubilino, Santa Mônica e Vale doAgreste

5

Riachão da Neve Pajeú 1

Itaguaçu da BahiaAssentamento Rio Verde, Barreiro da Ema, Bebedouro do Barreiroe Missão Dois

4

TOTAL 23

QUADRO 05 – Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água

Município Localidade Quantidade

Morro do ChapéuÁgua suja, Água Suja de Cima, Alivio, Baixa do Gato, Cajueiro, Caraíba, Dorme Sujo, Formosa, Maré, Taquara, Tigre e Velame

12

Caém Barbalho 1

Itaguaçu da BahiaAssentamento Saco Grande, forquilha, Ladeira do Gaião e Loteamento BH

4

Xique-XiqueAssentamento Estreito Dois, Camboeiro, Estrada do Alto do Amparo, Nova Utinga, Tapera de Cima e Utinga

6

TOTAL 23

QUADRO 06 – Supervisões dos SSAA Construídos

Município Localidade Quantidade

Morro do Chapéu Tigre 1

Saúde Barreira, Pé de Serra, Peixe, Pracinha e São Sebastião 5

Caldeirão GrandeAlagoinhas, Raposa, Reinaldo, Riachão, Samambaia eUmburanas

6

Caém Pias de Cima 1

TOTAL 13

QUADRO 07 – Construção de Módulos Sanitários Rurais

Município Localidade (MSD) Quantidade

Saúde Itacurumbi (10) e São Sebastião (1) 11

Morro do chapéu Água Suja de Cima (3) e Velame (1) 4

Jacobina Manoel Cangula (4) 4

Caém Farinha (15) 15

TOTAL 34

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Ref.1845186-28

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4

a.3 3ª Prestação de Contas

A Cerb apresentou, na 3ª Prestação de Contas, a execução de 11 Projetos Executivos,para construção de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água, no valor deR$428.938,51 (Quadro 08); 10 Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água(SSAA), no valor de R$1.976.292,50 (Quadro 09); 23 Supervisões dos SSAAconstruídos, no valor de R$346.831,03 (Quadro 10); e 80 Módulos Sanitários Ruraisconstruídos, no valor de R$645.699,60 (Quadro 11).

Após análise da documentação disponibilizada pela Cerb e inspeção in loco, a Auditoriaatesta os produtos na presente Prestação de Contas.

QUADRO 08 – Projetos Executivos

Município Localidade Quantidade

Varzéa Nova Mata do Meio e Tuntum 2

Saúde Itapicuru, quebra Coco e Maria Salona 3

Xique-xique Mato Verde 1

Riachão das Neves Barreirinho, Canabravinha, castelo e Neves 4

Itaguaçu da Bahia São Domingos 1

TOTAL 11

QUADRO 09 – Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água

Município Localidade Quantidade

Morro do Chapéu Achado do Otávio 1

Caldeirão Grande Alagoinhas, Raposa, Reinaldo, Riachão, Samambaia e Umburana 6

Itaguaçu da Bahia Atoleiro e Banguê 2

Xique-Xique Crisatalina 1

TOTAL 10

QUADRO 10 – Supervisões dos SSAA Construídos

Município Localidade Quantidade

Morro do Chapéu Mulungu do Jubilino 1

Saúde Planalto 1

Riachão das Neves Bom Acordo e Juá 2Santa Rita de Cassia

Cacimbão, Fazenda Curratela, Jatobá, Assentamento Primavera eVenha Ver

5

Itaguaçu da Bahia Assentamento Água branca, Barreiro da Ema e Missão Dois 3

Xique-xique Juremal de Baixo, Mato Verde e Vicente 3

Várzea NovaBarro Branco, Boa esperança, Boa Vista de Fora, Garcia,Assentamento Pau de Colher, Pedra Branca da Barriguda deCima, Quixabeira e Tuntum

8

TOTAL 23

28

Ref.1845186-29

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QUADRO 11 – Construção de Módulos Sanitários Rurais

Município Localidade (MSD) Quantidade

Caldeirão Grande Riachão (10), Alagoinhas (25) e Umburanas (14) 49

Várzea Nova Pedra Branca da Barriguda de Cima (31) 31

TOTAL 80

a.4 4ª Prestação de Contas

Na 4ª Prestação de Contas a Cerb apresentou 33 Projetos Executivos, para construçãode Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água, no valor de R$1.286.815,53(Quadro 12); 17 Supervisões dos SSAA construídos, no valor de R$256.353,37(Quadro 13); 10 Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água (SSAA), no valor deR$1.976.292,50 (Quadro 14) e 52 Módulos Sanitários Rurais construídos, no valor deR$419.704,74 (Quadro 15).

QUADRO 12 – Projetos Executivos

Município Localidade Quantidade

Várzea Nova Boa Esperança e Piedade 2

Saúde

Água Branca, Água Branca de fora, Alagoinhas, Angelim, BarroPreto, Cajazeiras, Campinas, Jenipapinho Dois, Jenipapinho Um,Lajedinho/Várzea Cumprida, Mamão, Porteira, Quixaba/LageFunda, salinas, São José, Serra Imbé e Várzea da Cotia

17

Xique-xique Barreiro do Copixaba 1

Santa R. de Cassia Beira Rio I, II e III 3

Morro do Chapéu Jaboticaba 1

Capim Grosso Fazenda Tuiuú e Varginha de Dentro 2

Caldeirão Grande Baixa, Continhas e Canabravinha 3

Itaguaçu da Bahia Esperança, Estrada do Poço, estrada do Sítio e Pedra Branca 4

TOTAL 33

QUADRO 13 – Supervisões dos SSAA Construídos

Município Localidade Quantidade

Morro do Chapéu Buracão 1

Saúde Carrasco, Itapicuru, Maria Salona, Mucambo e Salgado 5Riachão das Neves

Barreirinho, Canabravinha, Canudos, Grota Funda, Morosa, Neves,Pajeú e Pilões

8

Itaguaçu da Bahia Bebedouro do Barreiro 1

Várzea Nova Mata do Mel e Piedade 2

TOTAL 17

29

Ref.1845186-30

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4

QUADRO 14 – Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água

Município Localidade Quantidade

Morro do Chapéu Buracão 1

Caém Baixa da Cutia 1Riachão das Neves

Bom Acordo, Juá e Barreirinho 3

Xique-Xique Assentamento Nova Vida do Itapicuru, Juremal de Baixo e Vicente 3

Santa Rita Cassia Fazenda Curratela e Assentamento Primavera 2

TOTAL 10

QUADRO 15 – Construção de Módulos Sanitários Rurais

Município Localidade (MSD) Quantidade

Caldeirão Grande Raposa (5) e Reinaldo (29) 34

Morro do Chapéu Mulungu do Jubilino (18) 18

TOTAL 52

b) SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA INOPERANTES

Com a inspeção realizada entre os dias 03/04/2017 e 29/04/2017, constatou-se que apopulação que deveria ser beneficiada por Sistemas Simplificados de Abastecimentode Água (SSAA) executados, permanecia sem acesso à água, em decorrência deproblemas de operação e manutenção.

O Quadro 16, a seguir, apresenta os problemas identificados em SSAA nos municípiosde Riachão das Neves e Santa Rita de Cássia, executados por meio do Contrato nº040/2015, concluído em 16/08/2016.

O Contrato nº 040/2015 foi firmado em 16/12/2015 com a Empresa Aço 50 Engenhariae Empreendimentos Ltda., no valor inicial de R$3.043.829,29, e teve por objeto aconstrução de 20 Sistemas Simplificados de Água nos municípios de Riachão dasNeves e Santa Rita de Cássia (Lote III).

QUADRO 16 – Localidades do Contrato nº 040/2015 com deficiência no abastecimento

Município Localidade Problemas identificados

Riachãodas

Neves

CasteloA captação flutuante está com mangote danificado, causandovazamento. População sem abastecimento de água.

NevesA bomba fica ligada o dia inteiro e não enche o reservatório,desarma e, consequentemente, não atende a população em suanecessidade.

Canudos, Grota Funda,Pajeú e Neves

Necessário manobra para abastecer os dois reservatórioselevados, contudo o operador não está fazendo, alegando falta depagamento. População sem o devido abastecimento.

Santa Ritade Cássia

Cacimbão, Jatobá,Quirino, Venha Ver e

Poço Fundo

Transformador e bomba queimados. População semabastecimento de água.

30

Ref.1845186-31

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O Quadro 17, a seguir, apresenta os problemas identificados em SSAA nos municípiosde Caldeirão Grande, Saúde e Várzea Nova, executados por meio do Contrato nº039/2015, vigente até 09/07/2017.

O Contrato nº 039/2015 foi firmado em 16/12/2015 com a Empresa PATROLConstruções Ltda., no valor de R$8.993.651,81, com o objetivo de construir 50Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água e 350 Módulos SanitáriosDomiciliares (MSD), distribuídos nos municípios de Caém, Caldeirão Grande, CapimGrosso, Jacobina, Saúde e Várzea Nova.

QUADRO 17 – Localidades do Contrato nº 039/2015 com deficiência no abastecimento

Município Localidade Problemas identificados

CaldeirãoGrande

Baixas Os SSAA encontram-se concluídos e entroncados à rede deabastecimento da EMBASA. O sistema operou somente na fase deteste e posteriormente a concessionária suspendeu o fornecimentode água, permanecendo fora de operação até a data da inspeção.

Várzea do Boi

Continhas

Saúde Quebra Coco Falta de combustível para operação do grupo gerador.

VárzeaNova

Pedra Branca daBarriguda de Cima

A bomba apresentou problema e, durante a retirada, a mesma caiuno poço. Até a data da vistoria, a CERB não havia retirado amesma do fundo do poço.

Mata do Mel Falta energizar a captação.

Apesar dos Sistemas executados através do Contrato nº 040/2015 não possuíremTermos de Recebimento Definitivo, a Cerb os transferiu para as respectivas Prefeituras,através de Termos de Transferência de Responsabilidade, nos quais estas assumem aadministração, operação e conservação dos sistemas.

Quanto ao Contrato nº 039/2015, os Sistemas das localidades constantes do Quadro17 ainda se encontram na fase de recebimento, portanto sob a responsabilidade daCerb. Desta forma, a Cerb deve envidar esforços no sentido de regularizar aspendências apontadas no Contrato nº 039/2015, com vistas a regularizar ofornecimento de água à população daquelas localidades.

No que concerne ao Contrato nº 040/2015, a Companhia deve apurar as causas domau funcionamento dos SSAA, de modo a identificar se decorrem de problemas naexecução dos serviços ou de mau uso, posterior à entrega da obra.

c) AUSÊNCIA DE FORMALIZAÇÃO DE TERMO ADITIVO

c.1 Contrato nº 040/2015

Constatou-se, através da medição final (nº 7), que foram incluídos novos itens deserviços à planilha do Contrato nº 040/2015, correspondentes a R$142.673,93, semque estas alterações tenham sido formalizadasregularizadas através de Termo Aditivo,conforme descrito na Tabela 06.

31

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TABELA 06 – Itens novos do Contrato nº 040/2015

Item Descrição dos Serviços Un P. Unit. Quant Valor R$

9.19Implantação de reservatório elevado h=12,00m - cap=15e 20 m3, exceto fornecimento de material hidráulico,instalações de para-raios e cuba.

un 31.305,45 2,00 62.610,90

9.21 Tubo pvc branco jr dn2" - para barrilete de reservatório m 14,56 138,00 2.009,28

9.22 Tubo pvc branco jr dn3" - para barrilete de reservatório m 31,38 24,00 753,17

9.23 Registro gaveta 2" bruto latão un 74,04 27,00 1.999,08

9.24 Registro gaveta 3" bruto latão un 173,56 21,00 3.644,76

9.26Implantação de casa de química sob fuste abrigo(2.50x2,50)m, altura 3m, inclusive padrão coelba einstalações.

un 29.086,67 2,00 58.173,35

9.29Implantação de reservatório elevado h=3,00m - cap=20(de-cp501), sem fornecimento de material hidráulicoexceto cuba do reservatório

un 13.483,39 1,00 13.483,39

Total 142.673,93Fonte: Medição nº 7 (Final) fornecida pela CERB.

c.2 Contrato nº 038/2015

Constatou-se, através da medição nº 9, que foram incluídos novos itens de serviços àplanilha do Contrato nº 038/2015, no montante de R$92.294,45, sem que estasalterações tenham sido regularizadas através de Termo Aditivo, conforme descrito naTabela 07, a seguir:

TABELA 07 – Itens novos do Contrato nº 038/2015

Item Descrição dos Serviços Un P. Unit. Quant Valor R$

009.19Envelopamento de tubo de pvc dn50 seção (15x15)cmcom concreto simples fck=15mpa

m 47,20 320,00 15.104,00

009.20 Chafariz - tomada de carro pipa padrão cerb un 1.514,18 5,00 7.570,90

009.21 Tubo pvc branco jr dn2" - para barrilete de reservatório m 14,56 738,00 10.745,28

009.24Forn. mat. hidr. barrilete para fuste c/h=3 m, inclusivereservatório de fibra capacidade 20.000l

un 475,96 1,00 475,96

009.25Forn. Mat. hidr.barrilete para fuste c/h=6 m, inclusivereservatório de fibra capacidade 20.000l

m 553,96 9,00 4.985,64

009.26Forn. Mat. hidr. barrilete para fuste c/h=9 m, inclusivereservatório de fibra capacidade 20.000l

m 631,96 2,00 1.263,92

009.28Implantação de casa de química sob fuste, inclusivepadrão coelba, instalações e dosadores - 2 l /s

un 28.971,53 1,80 52.148,75

Total 92.294,45Fonte: Medição nº 9 fornecida pela CERB.

Os Contratos devem ser executados fielmente pelas partes, nos termos e condiçõesem que foram celebrados, e, havendo necessidade de alteração nas suas condições,estas devem ser acompanhadas de justificativas técnicas suficientemente detalhadas,conforme determina o art. 65 da Lei nº 8.666/1993:

32

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Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com asdevidas justificativas, nos seguintes casos:I - unilateralmente pela Administração:a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhoradequação técnica aos seus objetivos;b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência deacréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos poresta Lei;[...]

Consequentemente os serviços adicionais foram executados sem sustentaçãocontratual, configurando contrato verbal, vedado pela Lei nº 8.666/1993 em seu art. 60,parágrafo único, que determina:

É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o depequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valornão superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II,alínea “a” desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

A Auditoria solicitou esclarecimentos à Cerb quanto à ausência de formalização dosTermos Aditivo dos presentes Contratos e até o término da Auditoria a Companhia nãose pronunciou.

A Cerb deve formalizar o Termo Aditivo ao Contrato nº 038/2015, com vistas aregularizar a situação identificada, e, considerando-se que o Contrato nº 040/2015 estáconcluído, apurar a responsabilidade de quem deu causa à inclusão de novos itens deserviços à planilha licitada, sem observância aos referidos dispositivos legais.

d) DEFICIÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO

d.1 Transferência indevida de execução de serviços para beneficiários

O Contrato nº 039/2015 foi firmado em 16/12/2015 com a Empresa PATROLConstruções Ltda., no valor de R$ 8.993.651,81, com o objetivo de construir 50Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água e 350 Módulos SanitáriosDomiciliares (MSD), distribuídos nos municípios de Caém, Caldeirão Grande, CapimGrosso, Jacobina, Saúde e Várzea Nova, no Estado da Bahia.

Durante a vistoria na localidade de Bom Jardim, no município de Caém, constatou-se,por meio de entrevistas, que em 15 dos 28 MSD´s os serviços de escavação dasfossas e sumidouros foram executados, direta ou indiretamente, pelos beneficiários.Esta situação foi constatada também em 9 dos 35 MSD´s executados na localidade deTriângulo.

A Auditoria solicitou, à fiscalização da Cerb, justificativas para o quanto constatado,tendo a Companhia notificado a Contratada, que garantiu reembolsar todos osbeneficiários que arcaram com os custos da escavação.

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Em 24/04/2017, com o retorno da Auditoria a campo, a Cerb disponibilizou oscomprovantes de pagamento de todos os beneficiários da localidade de Bom Jardimque estavam envolvidos no processo. Quanto aos beneficiários da localidade deTriângulo que executaram suas próprias escavações, até o encerramento destaAuditoria não foi disponibilizada documentação comprovando o ressarcimento aosmoradores.

d.2 Desconformidade no critério de medição dos serviços

Conforme informações prestadas por moradores das localidades de Monteiro,Triângulo e Bom Jardim, no município de Caém, um total de 44 Módulos SanitáriosDomiciliares tiveram as escavações das fossas e sumidouros executadasmecanicamente, fato confirmado pela própria contratada, a PATROL ConstruçõesLtda., através de Recibos de pagamento, nos quais registra “quitação da escavaçãomanual de uma fossa e um sumidouro em uma área de difícil acesso a equipamento,impossibilitando a escavação mecânica [...]”.Entretanto, a composição de custo unitárioda planilha orçamentária da contratada definiu como parâmetro a realização dasescavações pelo método manual.

Na Tabela 08 elencamos os valores unitários, propostos pela contratada, referentes àexecução de escavações pelos métodos mecânico e manual:

TABELA 08 – Preço unitário de itens de escavaçãoR$

Descrição Un Qtde P. Unit. Total

Escavação manual em material de 1ª categoria, a céu aberto,profundidade até 0,5m. m3 10,27 35,21 376,75

Escavação de vala não escorada em material de 1ª categoria,profundidade até 1,5 m com escavadeira hidráulica, sem esgotamento. m3 10,27 8,20 84,21

Diferença de Serviços 292,54Fonte: Planilha de Composição de Preços Unitários

Assim, considerando-se que os valores definidos pela contratada para escavaçãomanual e mecânica foram respectivamente R$35,21 e R$8,20 por m³ e que cada MSDnecessita de 10,27m³, verifica-se que houve pagamento indevido no montante deR$12.871,76 (doze mil, oitocentos e setenta e um reais e setenta e seis centavos).

O acompanhamento regular das atividades e o registro de ocorrências permite sanardúvidas sobre a orientação técnica relativa às obras, possibilitando a avaliação deeventuais falhas na execução da obra. Registre-se que a Lei nº 8.666/1993 em seuartigo 67, define que a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada porum representante da administração especialmente designado.

Diante das constatações apontadas, fica evidente a fragilidade do acompanhamento efiscalização da execução do presente Contrato, que possibilitou pagamentos a maior,além de permitir que a contratada utilizasse, indevidamente, a mão de obra dosbeneficiários.

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Dessa forma, a Auditoria recomenda que a Cerb aprimore sua fiscalização, com vistasa garantir o devido acompanhamento das obras, conforme definido em Lei.

e) AUSÊNCIA DE ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Da análise dos Processos Administrativos referentes aos Contratos constantes noQuadro 20, verificou-se a ausência das Anotações de Responsabilidade Técnica (ART)de Projeto, Orçamento, Execução e Fiscalização.

QUADRO 18 – Ausência de ART´s

Contrato nº Objeto ART Não Disponibilizadas

040/2015Obra e construção de 20 SSAA distribuídos emRiachão da Neves e Santa Rita de Cassia (Lote III)

ART dos profissionais de Projeto eOrçamento

038/2015Construção de 50 SSAA e 400 MSD em Itaguaçu daBahia, Morro do Chapéu e Xique-Xique

ART dos profissionais de Projeto eOrçamento

039/2015

Construção de 50 SSAA e 350 Módulos SanitáriosDomiciliares (MSD), em Caém, Caldeirão Grande,Capim Grosso, Jacobina, Saúde e Várzea Nova

ART dos profissionais de Projeto eOrçamento

O Art.1º da Lei Federal nº 6.496/1977 estabelece que “todo contrato, escrito ou verbal,para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentesà Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à Anotação de ResponsabilidadeTécnica (ART)”.

A Resolução nº 425/1998 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA),em seu Art. 6º, dispõe: “O desempenho de cargo ou função técnica, seja pornomeação, ocupação ou contrato de trabalho, tanto em entidade pública quantoprivada, obriga a Anotação Responsabilidade Técnica no CREA em cuja jurisdição forexercida a atividade.

Acrescente-se que a Resolução nº 1.025 de 30/10/2009, no seu Art. 28, § 1ºestabelece que no caso de obras públicas, a ART pode ser registrada em até dez diasapós a liberação da ordem de serviço ou após a assinatura do contrato ou dedocumento equivalente, desde que não esteja caracterizado o início da atividade.

A ausência de Anotação de Responsabilidade Técnica não permite a definição, para osefeitos legais, dos responsáveis técnicos pela execução das obras ou prestação dosserviços, caracterizando uma deficiência de controle interno da Administração.

A Cerb deve regularizar os registros de ART dos profissionais referentes ao Contrato nº038/2015, que se encontra em andamento e, implementar atividades de controle quevisem aperfeiçoar o processo de acompanhamento e fiscalização dos contratos deobras e serviços de engenharia, inclusive no que concerne à exigência das ARTs.

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3.3.5.1.2.2 Outputs Executados pelo Instituto do Meio Ambiente e RecursosHídricos (Inema)

Dentre as metas estabelecidas para o Componente 1, couberam ao Instituto Estadualdo Meio Ambiente (Inema) as seguintes atribuições:

[...](ii) intervenções selecionadas do setor de recursos hídricos com o objetivo deapoiar as metas de longo prazo do Mutuário para o fornecimento de serviçosde água e saneamento sustentáveis, através, dentre outras, da gestãoadequada dos recursos hídricos e construção de sistemas simplificados deabastecimento de água na zona rural e módulos sanitários.

Segundo o Manual Operacional do Projeto (MOP), atualizado em novembro de 2016,as responsabilidades específicas do Inema são:

• Apoiar novos comitês de bacias hidrográficas e fortalecer a participação social através de capacitações;

• Preparar, publicar e divulgar os planos de recursos hídricos, incluindo, nomeadamente, a revisão e avaliação, publicação e divulgação do Plano Estadual de Recursos Hídricos, e preparação dos planos de bacias hidrográficas;

• Estruturar um programa de atividades de reabilitação das bacias hidrográficas, tais como reflorestamento ciliar, recuperação e proteção das fontes de abastecimento de água ameaçados; e

• Enviar Relatório Financeiro para a Sefaz no prazo máximo de 45 dias após o términodo semestre civil.

Para atingir os objetivos relativos ao “Setor de Água”, o MOP de novembro/2016alterou a quantidade dos produtos (Outputs) 8 e 9 e acrescentou novos para aexecução pelo INEMA, conforme relacionamos na Tabela a seguir:

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TABELA 09 – Relação dos Outputs para o Inema

CÓD. PRODUTO (OUTPUT)UNIDADE DE

MEDIDAQDT.

VALOR EMUS$

TOTAL EMUS$

8

Planos de Bacia elaborados eaprovados pelos respectivoscomitês de bacia, inclusiveestudos para classificação decorpos d'Água de acordo com alocalização e uso predominante

Planos elaboradose aprovados peloscomitês de bacia

4(1) 1,225,000.00 4,900,000.00

9

Agentes comunitáriosvoluntários para mobilizaçãosocial treinados e contratadospelo INEMA

Agentes treinados econtratados

900(2) 1,295.00 1,165,500.00

10Relatório da qualidade equantidade das águas noEstado da Bahia (3)

Relatório aprovado 1 220,000.00 220,000.00

11Relatório da qualidade equantidade da água nas áreasde atuação do projeto (3)

Relatório aprovado 1 180,000.00 180,000.00

12

Projeto da Rede deMonitoramento Integrada deÁgua subterrânea eHidrometereológica nas áreasde atuação do projeto (3)

Projeto aprovado 1 154,500.00 154,500.00

13Instalação de Plataformas deColetas de dados de ÁguaSubterrânea (3)

Plataformasinstaladas

100 25,000.00 2,500,000.00

14Instalação de Plataforma deColeta de Dados de Climacompletas (3)

Plataformasinstaladas

20 50,000.00 1,000,000.00

15Instalação de Plataforma deColetas de Dados Hidrológica (3)

Plataformasinstaladas

40 17,000.00 680,000.00

Total 10,800,000.00Fonte: Contrato de Empréstimo nº 7951-BR SWAp e MOP de novembro/2016.(1) Redução de 8 para 4 Planos de Bacia. Em que pese o INEMA já ter feito a licitação e já ter efetuado gastos com este Output,até 31/12/16, não tinha concluído nenhum deles.(2) Acréscimo de 772 para 900 agentes treinados, sendo que em 2015 o INEMA já apresentou uma relação de 679 restando,portanto, 221 a treinar.(3) Novo Output introduzido na alteração do MOP.

Em que pese ter realizado despesas referentes a execução do Output 8 (Planos deBacia), no exercício de 2016 o Inema não apresentou nenhum pedido de reembolsorelativo ao Componente 1.

3.3.5.2 COMPONENTE 2 – ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA MODERNIZAÇÃOINSTITUCIONAL DOS SETORES DE SAÚDE, DE RECURSOS HÍDRICO E DEPLANEJAMENTO

No período de 01/01 a 31/12/2016, o total da execução das despesas do Componente2, por unidade executora, que obtiveram a Não Objeção do Banco, somouR$4.659.367,79, conforme demonstrado a seguir:

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TABELA 10 – Execução por Unidade Gestora do Componente 2 Em R$

Unidade Executora Total %Seplan/TCE/Sefaz 2.291.098,87 49,17Cerb 2.152.105,09 46,19Sesab 140.394,10 3,01Inema 75.769,73 1,63

Total 4.659.367,79 100,00Fonte: Relatórios Interinos – IFR de 2016.

O projeto é uma operação com abordagem setorial ampla, que visa apoiar diversosprogramas constantes do Plano Plurianual de Ação (PPA) do Estado, executados pelaSeplan, Sefaz, Sesab, Inema, Cerb e TCE. Assim, foram analisadas despesas nomontante de R$1.244.210,22, equivalentes à 26,70% da execução deste Componenteno período de 01/01 a 31/12/2016, bem como os procedimentos licitatórios a elasvinculados.

Os gastos foram considerados elegíveis e contaram com a Não Objeção do Banco.

Salvador, 27 de junho de 2017.

NOME CARGOAntônio Luiz Carneiro Coordenador de Controle Externo

Esmeraldo Ladislau S. dos Santos Agente de Controle ExternoEuvaldo da Silva Caldas Neto Auditor Estadual de Controle Externo

Jorge Manoel dos Santos Costa Agente de Controle ExternoJucival Santana de Souza Coordenador de Controle ExternoYuri Moiséis Martins Silva Coordenador de Controle Externo

Márcia da Silva Sampaio Cerqueira Coordenadora de Controle ExternoPasquale Magnavita Netto Agente de Controle Externo

Roberto Vasconcelos Prazeres Gerente de AuditoriaSandra Bokor Ferreira Carneiro Agente de Controle Externo

Sidney Lemos Calazans Auditor de Controle ExternoSimone Souza da Silva Gerente de Auditoria

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LISTA DE SIGLAS

SIGLAS DESCRIÇÃO

AVA Agentes Voluntários das Águas

ACS Agentes Comunitários da Saúde

AES Agentes Epidemiológicos da Saúde

BIRD Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento

CERB Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia

CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

COPE Coordenação de Projetos Especiais

COSEMS Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde

CUTE/DI Conta Única do Tesouro/Disponibilidade Interna

DEPAT Diretoria do Tesouro

EqSF Equipes de Saúde da Família

FIPLAN Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças doEstado da Bahia

IDHM Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

IFR Relatórios Financeiros Não Auditados

INEMA Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

INTOSAI Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores

LRI Liberação de Recursos Intra-Sistema

MSD Módulos Sanitários Domiciliares

PNI Programa Nacional de Imunizações

PPA Plano Plurianual de Ação

RAB Rede de Atenção Básica

SAIS Superintendência de Atenção Integral à Saúde

SEPLAN Secretaria do Planejamento

SESAB Secretaria da Saúde

SEFAZ Secretaria da Fazenda

SINASC Sistema de Informação de Nascidos Vivos

SISPRENATAL Sistema de Controle de Assistência Pré-Natal

SSAA Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água

SUS Sistema Único de Saúde

TCE Tribunal de Contas do Estado da Bahia

TMI Taxa de Mortalidade Infantil

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UCP Unidade de Coordenação do Projeto

VORH Vacina Oral Rotavirus Humano

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Quadro de AssinaturasEste documento foi assinado eletronicamente por:

Yuri Moises Martins AlvesCoordenador de Controle Externo - Assinado em 05/07/2017

Simone Souza da SilvaGerente de Auditoria - Assinado em 05/07/2017

Sidney Lemos CalazansLíder de Auditoria - Assinado em 05/07/2017

Dannielle Cavalcanti Silva AraujoAuditor Estadual de Controle Externo - Assinado em 05/07/2017

Esmeraldo Ladislau Santana dos SantosAgente de Controle Externo - Assinado em 05/07/2017

Jucival Santana de SouzaCoordenador de Controle Externo - Assinado em 05/07/2017

Marcia da Silva Sampaio CerqueiraCoordenador de Controle Externo - Assinado em 05/07/2017

Antonio Luiz CarneiroCoordenador de Controle Externo - Assinado em 05/07/2017

Sua autenticidade pode ser verificada através do endereço http://www.tce.ba.gov.br/autenticacaocopia,digitando o código de autenticação: A2MJGXMTK4