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Diário Oficial Eletrônico Terça-Feira, 4 de outubro de 2016 - Ano 9 – nº 2042 Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA...............................1 MEDIDA CAUTELAR CONCEDIDA..................1 MEDIDA CAUTELAR INDEFERIDA.................1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL..............1 Poder Executivo......................1 Administração Direta................1 Autarquias..........................2 Fundações...........................3 Poder Legislativo....................3 Poder Judiciário.....................4 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.............4 Arroio Trinta........................4 Blumenau.............................5 Chapecó..............................5 Florianópolis........................6 Içara................................6 Indaial..............................6 Itaiópolis...........................7 Itajaí...............................7 Itapoá...............................7 Jaraguá do Sul.......................8 Lages................................8 __________________________________________________________________________________________________________ ________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Cesar Filomeno Fontes (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan- Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Diário Oficial EletrônicoTerça-Feira, 4 de outubro de 2016 - Ano 9 – nº 2042

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA 1

MEDIDA CAUTELAR CONCEDIDA.......................................................1

MEDIDA CAUTELAR INDEFERIDA.......................................................1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL................................................1

Poder Executivo.........................................................................1

Administração Direta...............................................................1

Autarquias...............................................................................2

Fundações...............................................................................3

Poder Legislativo........................................................................3

Poder Judiciário..........................................................................4

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL...............................................4

Arroio Trinta................................................................................4

Blumenau...................................................................................5

Chapecó.....................................................................................5

Florianópolis...............................................................................6

Içara...........................................................................................6

Indaial.........................................................................................6

Itaiópolis.....................................................................................7

Itajaí...........................................................................................7

Itapoá.........................................................................................7

Jaraguá do Sul...........................................................................8

Lages..........................................................................................8

Porto Belo...................................................................................8

São José....................................................................................8

Tangará....................................................................................11

Timbó.......................................................................................11

ATAS DAS SESSÕES...................................................................11

ATOS ADMINISTRATIVOS...........................................................22

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS................................29

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

__________________________________________________________________________________________________________________

Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Cesar Filomeno Fontes (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan- Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg.Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2042- Terça-Feira, 4 de outubro de 2016

Medida Cautelar ConcedidaO Plenário do Tribunal de Contas ratificou em sessão ordinária

realizada em 03/10/2016, nos termos do §1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, a medida cautelar exarada no processo nº:

REP- 16/00440573, pelo Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall em 27/09/2016, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 28/09/2016, para suspender, até deliberação ulterior deste Tribunal, o Edital de Pregão Presencial nº 41/2016, na fase em que se encontrar, lançado pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Gaspar – Samae de Gaspar.

Adircélio de Moraes Ferreira JuniorPresidente, em exercício

Medida Cautelar Indeferida

O Plenário do Tribunal de Contas ratificou em sessão ordinária realizada em 03/10/2016, nos termos do §1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, o indeferimento da medida cautelar exarada no processo nº:

REP-16/80278794, pelo Conselheiro Herneus de Nadal em 30/09/2016, a ser publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 04/10/2016, ante a ausência de ameaça de lesão ao direito dos licitantes, e que pretendia a suspensão do certame licitatório decorrente do Edital de Pregão Presencial n. 087/2016, visando o registro de preços para eventual contratação de serviços de roçada em locais de responsabilidade da Fundação Municipal de Cultura e Turismo.

Adircélio de Moraes Ferreira JuniorPresidente, em exercício

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

Processo n.: @APE 16/00244200 Assunto: Ato de Transferência para Reserva Remunerada de Saul Andrade Martins Responsável: Paulo Henrique HemmUnidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa CatarinaUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 666/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no art. 22, inciso XXI, da Constituição Federal, c/c o art. 4º do Decreto-Lei n. 667/1969 e art. 107 da Constituição Estadual, na Portaria n. 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010, no inciso III do § 1º e inciso II do art. 50, inciso I do art. 100, inciso I do art. 103 e caput do art. 104 da Lei n. 6.218/1983, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar n. 202/2000, do militar Saul Andrade Martins, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, ocupante do posto de Subtenente, nível 02/01/01, matrícula n. 911998-1-02, CPF n. 548.926.789-53,

consubstanciado no Ato n. 891/PMSC/2015, de 02.09.2015, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina.Data: 30/08/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Autarquias

Processo n.: @PPA 13/00495909 Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Leonilda Barbieri Responsável: Adriano ZanottoUnidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/WWD 797/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7 °, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Leonilda Barbieri, em decorrência do óbito do servidor Osmar Barbieri servidor da Secretaria de Estado da Educação, no cargo de Professor, matricula nº 037608-6-0, CPF nº 003.850.779-04, consubstanciado no Ato nº 1289/IPREV, de 11/06/2013, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.Data: 30/08/2016WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

Processo n.: @PPA 16/00073805 Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Eloíze Aline Souza Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa CatarinaResponsável: Renato Luiz HinnigUnidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 663/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 42, § 2°, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c os arts. 73 e 92 da Lei Complementar n. 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de Eloize Aline Souza, em decorrência do óbito do servidor Edmar de Souza, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no cargo de Cabo, matricula n. 907262-4, CPF n. 388.384.869-72, consubstanciado no Ato n. 2772/IPREV, de 05.11.2015, considerado legal conforme análise realizada.2. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada na Portaria n. 2772/IPREV, de 05.11.2015 (fl. 04), a fim de retificar o nome da beneficiária para: “ELOIZE ALINE SOUZA”.3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.Data: 30/08/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2042- Terça-Feira, 4 de outubro de 2016

Processo n.: @PPA 16/00167036 Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Maria Delurdez Furlanetto Interessado: Secretaria de Estado da Fazenda - SefResponsável: Renato Luiz HinnigUnidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 664/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7°, inciso I, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c os arts. 71 e 73, inciso I, da Lei Complementar n. 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de Maria Delurdez Furlanetto, em decorrência do óbito do servidor Severino Furlanetto, da Secretaria de Estado da Fazenda, no cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual, matrícula n. 033888-5-0, CPF n. 052.305.279-00, consubstanciado no Ato n. 60/IPREV/2016, de 15.01.2016, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.Data: 30/08/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Processo n.: @PPA 16/00179204 Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Selma Silva Souto Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa CatarinaResponsável: Renato Luiz HinnigUnidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 665/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 42, § 2°, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c os arts. 73 e 92 da Lei Complementar n. 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de Selma Silva Souto, em decorrência do óbito do servidor Valter de Oliveira Souto, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no cargo de 3º Sargento, matricula n. 904846-4-0, CPF n. 145.654.719-49, consubstanciado no Ato n. PO 346/IPREV/16, de 02.03.2016, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.Data: 30/08/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Fundações

EDITAL DE AUDIÊNCIA Nº 271/2016

Processo n. REP-15/00406365

Assunto: Comunicação n. 350/2015 - Irregularidades na condução do Pregão n. 8/2015, para fornecimento de alimentação para os coordenadores dos árbitros e membros dos CED e TJD, alunos e professores na etapa microrregional dos Jogos Escolares de Santa Catarina.Responsável: Erivaldo Nunes Caetano Junior - CPF 599.869.999-87Entidade: Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE

De ordem do Senhor Relator, efetuo a AUDIÊNCIA, com fulcro no art. 29, §1º, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 31, III, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno) e art. 37, IV, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 57-A, IV, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), alterada pela Resolução n. TC-125/2016, do Sr.(a) Erivaldo Nunes Caetano Junior - CPF 599.869.999-87, com último endereço à Rua Bonifácio Cunha, 66 apto 101 - Jardim Blumenau - CEP 89010345 - Blumenau/SC, à vista de devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento N. JR183392821BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício 7798/2016, para, no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação deste, apresentar justificativas acerca das restrições apontadas na conclusão do Relatório DLC n. 156/2016 e Despacho GAC/AMF - 424/2016, passíveis de aplicação de débito e/ou multa, em face de: [...] ausência de divulgação da suposta alteração do item 7.6.12 do Edital, a qual torna necessária a republicação do instrumento convocatório e reabertura do prazo para apresentação das propostas, sob pena de contrariar o disposto no § 4º do art. 21 da Lei Federal n. 8.666/93 c/c o inciso I do § 1º do artigo 3º do mesmo diploma legal (2.2.1 do Relatório n. DLC-412/15 e 2.2 do presente), caracterizando irregularidade passível de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000[...]

O não atendimento desta audiência ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o responsável será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar nº 202/2000.

Florianópolis, 30 de setembro de 2016

FERNANDO AMORIM DA SILVASecretário Geral em exercício

Poder Legislativo

Processo nº: @REC-14/00560419Unidade Gestora: Assembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaResponsáveis: César Luiz Belloni Faria e Gelson Luiz MerísioInteressado:Procurador:Assunto: Recurso de Agravo da decisão exarada processo @APE 12/00087345Decisão Singular: GAC/WWD - 827/2016Os presentes autos tratam de Recurso de Reexame interposto pelo Sr. Paulo Henrique Rocha Faria Júnior, Procurador Geral da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), em face da Decisão Plenária n. 3704/2014, exarada no Processo @APE 12/00087345, que assinou o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação da Decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas, para que a ALESC adotasse a providência abaixo especificada, em relação à concessão de aposentadoria à Sra. Ivânia Beatriz Ranzolin Nerbass, consubstanciada no Ato da Mesa 354, de 31/10/2011, retificado pelo Ato da Mesa n. 457, de 12/12/2011, com vistas ao exato cumprimento da lei, comprovando-a a este Tribunal: 6.1.1. Necessidade de exclusão dos proventos de aposentadoria da requerente da rubrica de cód. 40 - Vantagem Pessoal Adicional II, correspondente ao percentual de 40% do cargo em comissão de Chefe de Gabinete Parlamentar – PL/DCA-4 (equiparado ao PL/DAS-6), importando no valor de R$ 2.332,70, concedido à requerente sem amparo de lei específica, em afronta ao art. 37, X, da Constituição Federal de 1988, bem como, pelo fato de que esta vantagem e a

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2042- Terça-Feira, 4 de outubro de 2016

rubrica de cód. 8 - Vantagem Pessoal Adicional I, que corresponde a 100% da diferença do cargo em comissão de Chefe de Gabinete Parlamentar – PL/DCA-4 para o respectivo cargo efetivo – correspondente ao valor de R$ 2.194,11, possuírem o mesmo fato gerador (o exercício de cargo em comissão de Chefe de Gabinete Parlamentar pelo período de 05 anos, 02 meses e 29 dias), situação que infringe o art. 90, caput, e o limite de 100% disposto no art. 90, §1º, ambos da Lei n. 6.745/85 (redação da Lei n. 6.901/86).Ao analisar os pressupostos de admissibilidade do presente Recurso, a Diretoria de Recursos e Reexames (Parecer DRR n. 437/2015) manifestou-se pelo seu conhecimento parcial, para o fim de afastar a alegada ocorrência de decadência, prevista no artigo 54 da Lei Federal n. 9.784/99 e, quanto ao mérito, por não conhecer do Recurso, por não atender aos requisitos da adequação e cabimento.De acordo com a Diretoria Técnica, em suma, o recurso interposto demonstra-se inadequado, pois visa combater decisão preliminar, que assinou prazo para a adoção de providências, sendo que a modalidade adequada para recorrer da referida decisão é o "Recurso de Agravo", previsto no artigo 82 da Lei Complementar n. 202/00 e que possui características bastante diversas.Por outro lado, acrescenta a DRR, se a presente peça recursal fosse conhecida como Recurso de Agravo, tendo em vista o princípio de fungibilidade, haveria óbice no atendimento ao requisito da tempestividade, pois a Deliberação Plenária nº 3704/2014 foi publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas - DOTC-e n.º 1553, em 17/09/2014, sendo o Recurso interposto apenas em 14/10/2014, ou seja, após o prazo de 05 (cinco) dias previsto para o Agravo.Diante de tais constatações, não obstante o Recorrente seja legitimado para interpor Recurso, a DRR considerou que não restam atendidos os requisitos de admissibilidade da “adequação” e “cabimento” inerentes ao Recurso de Reexame, porquanto a hipótese dos autos, na fase em que se encontra, não pressupõe a existência de Decisão Definitiva, estando ainda na fase da Deliberação Preliminar, contrariando, assim, a regra disposta no art. 79 da Lei Orgânica desse Tribunal de Contas (LC n.º 202/2000).A Diretoria Técnica acrescentou ainda, em seu parecer, um item relativo à alegada ocorrência do instituto da decadência, no qual afasta as razões recursais apresentadas tendo em vista que, conforme entendimento estabelecido pelo STF, o ato de aposentadoria é considerado como ato complexo, que somente se perfectibiliza após a apreciação da sua legalidade pelo Tribunal de Contas. Nesse sentido, a DRR esclarece que o prazo decadencial de 05 (cinco) anos previsto no artigo 54 da Lei n. 9.784/99 somente começa a fluir para Administração Pública após a deliberação final do Tribunal de Contas, que ainda não ocorreu na hipótese dos autos e que os preceitos do referido dispositivo legal não afastam a prerrogativa dos Tribunais de Contas de apreciar a legalidade das aposentadorias, porquanto não seria lógico que norma infraconstitucional pudesse derrogar as atribuições constitucionais do poder controlador. Por fim, a Diretoria Técnica acrescenta que a jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça é nesse mesmo sentido, de não reconhecer os efeitos do instituto da decadência antes do registro do ato de aposentadoria pela Corte de Contas, justamente em razão da natureza jurídica de ato complexo da aposentadoria.Nesse contexto, a DRR afasta a alegada ocorrência da decadência, concluindo que "não restou configurado no presente feito o instituto da decadência do direito de a Administração Pública anular/rever o ato de aposentadoria da servidora Ivania Beatriz Ranzolin Nerbass, não havendo que se invocar em seu favor, portanto, a manutenção da percepção dos proventos como foram concedidos". O Ministério Público de Contas (Parecer n. 40078/2016) manifestou-se nos termos da DRR.Por meio de despacho, o então Relator, Conselheiro Julio Garcia, determinou a redistribuição dos autos à Auditora Substituta de Conselheiro Sabrina Nunes Iocken, considerando que a insurgência deve ser tratada com um agravo, cuja análise deve ser exercida pelo Relator da decisão original, nos termos artigo 141, §§ 2º e 3º do Regimento Interno do Tribunal de Contas. Os autos foram devidamente redistribuídos à Auditora Substituta de Conselheiro e posteriormente, em face do que dispõe a Portaria n. 427/2016, foram redistribuídos a este Relator.Passo, então, à minha manifestação.

Conforme se extrai dos pareceres da DRR e do MPTC, o recorrente adotou a modalidade inadequada de recurso (Recurso de Reexame), pois, conforme dispõe o artigo 82 da Lei Complementar n. 202/00, da decisão preliminar do Tribunal cabe Agravo:Lei Complementar n. 202/00Art. 82. De decisão preliminar do Tribunal e das Câmaras e de despacho singular do relator cabe Agravo, sem efeito suspensivo, podendo ser interposto pelo responsável ou interessado no prazo de cinco dias do recebimento da comunicação ou da publicação, conforme o caso, na forma estabelecida no Regimento Interno. Em função do princípio da fungibilidade recursal, considero pertinente analisar os pressupostos de admissibilidade do recurso considerando os termos constantes do referido artigo 82, quais sejam: insurgência contra decisão preliminar do Tribunal ou despacho singular do Relator; interposição por responsável ou interessado; e prazo de 05 (cinco) dias do recebimento da comunicação ou da publicação.Conforme já destacado, o recurso foi interposto contra a Decisão Plenária n. 3.704/2014, exarada no Processo @APE 12/00087345, que assinou o prazo para que fossem adotadas providências pela ALESC, atendendo assim ao primeiro requisito legal. Quanto à legitimidade do recorrente, verifico que o artigo 82 da Lei Complementar n. 202/00 estabelece que o Agravo pode ser interposto pelo Responsável ou pelo Interessado, requisito que foi preenchido pelo Recorrente.Entretanto, no que tange à tempestividade, verifico que a decisão combatida foi publicada no DOTC-e, em 17/09/2014 e que o presente recurso foi protocolado somente em 14/10/2014, portanto, fora do prazo legal de 05 (cinco) dias estabelecido na Lei Complementar n. 202/00, sendo considerado intempestivo. Destaco que se considera como prazo para a interposição do recurso o menor dentre os recursos que poderiam ser considerados cabíveis. Existem diversos acórdãos do STJ nesse sentido:A tempestividade do recurso incorreto é pré-requisito inafastável para receber o benefício da fungibilidade. A aplicação do princípio da fungibilidade recursal exige que a petição ajuizada atenda aos requisitos mínimos do recurso adequado, seja apresentada tempestivamente e não decorra de erro grosseiro ou má-fé. Caso contrário, não será possível admitir um pelo outro. Não incide o princípio da fungibilidade em caso de ausência de qualquer dos requisitos a que se subordina, quais sejam: a) dúvida objetiva sobre o recurso cabível; b) inexistência de erro grosseiro; c) que o recurso inadequado tenha sido interposto no prazo do que deveria ter sido apresentado. Com relação à alegada ocorrência do instituto da decadência, apesar de considerar que é caso de não conhecimento do recurso, reitero os argumentos expostos pela DRR e pelo MPTC, no sentido de que não é cabível, haja vista que o ato de aposentadoria tem natureza de ato complexo, conforme já decidiu o STF.Diante do exposto e com fundamento no art. 27 da Resolução n. TC-09/2002, DECIDO:1.1. Não conhecer do presente Recurso interposto como Reexame (artigo 80 da LC n. 202/00), mas recepcionado como Agravo (artigo 82 da LC n. 202/00) em consideração ao princípio da fungibilidade recursal, proposto pelo Sr. Paulo Henrique Rocha Faria Júnior, Procurador Geral da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), em face da Decisão Plenária n. 3704/2014, exarada no Processo @APE 12/00087345, por não atender ao requisito da tempestividade estabelecido no artigo 82 da LC n. 202/00.1.2. Dar ciência da Decisão ao Recorrente e à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.Florianópolis, em 12 de setembro de 2016.WILSON ROGÉRIO WAN-DALLConselheiro Relator

Poder Judiciário

Processo n.: @APE 15/00406950 Assunto: Ato de Aposentadoria de Jose Trindade dos Santos Responsável: Cleverson OliveiraUnidade Gestora: Tribunal de Justiça do Estado de Santa CatarinaUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/WWD 792/2016

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2042- Terça-Feira, 4 de outubro de 2016

O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no artigo 3º, incisos I, II e III da Emenda Constitucional nº 47/2005 e art. 67 da Lei Complementar Estadual nº 412/08., submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Jose Trindade dos Santos, servidor do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de Desembargador, nível 10/143/A, matrícula nº 708, CPF nº 030.158.239-49, consubstanciado no Ato nº 1195, de 03/06/2015, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina.Data: 30/08/2016WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

Administração Pública MunicipalArroio Trinta

Processo n.: @APE 15/00012740 Assunto: Ato de Aposentadoria de Jovilde Maria Serighelli Pirolli Interessado: Prefeitura Municipal de Arroio TrintaResponsável: Alcidir FelchilcherUnidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos de Arroio Trinta - IPREARROIOUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/HJN 595/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Jovilde Maria Serighelli Pirolli, servidora da Prefeitura Municipal de Arroio Trinta, ocupante do cargo de Professor I, nível I - A, matrícula nº 17, CPF nº 518.036.749-20, consubstanciado no Ato nº 1647/2014, de 31/10/2014, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos de Arroio Trinta - IPREARROIO.Data: 30/08/2016HERNEUS DE NADALRelator

Blumenau

Processo n.: @APE 15/00445697 Assunto: Ato de Aposentadoria de Ãngela Maria dos Santos Oliveira Interessado: Prefeitura Municipal de BlumenauResponsável: Elói BarniUnidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLUUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/WWD 793/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b” da Constituição

Federal de 1988, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Angela Maria dos Santos Oliveira, servidora da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Técnico em Higiene Dental, classe C4I, nível C, matrícula nº 180297, CPF nº 895.277.559-72, consubstanciado no Ato nº 4865/2015, de 29/06/2015, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU.Data: 30/08/2016WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

Processo n.: @APE 15/00583062 Assunto: Ato de Aposentadoria de Maria Aparecida da Silva Responsável: Elói BarniUnidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLUUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/HJN 598/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Maria Aparecida da Silva, servidora do Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes de Blumenau - SETERB, ocupante do cargo de Locutora, classe B4I, nível J, matrícula nº 114, CPF nº 008.271.279-44, consubstanciado no Ato nº 4327/2014, de 15/08/2014, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - Issblu.Data: 30/08/2016HERNEUS DE NADALRelator

Chapecó

Processo n.: @APE 15/00479915 Assunto: Ato de Aposentadoria de Neyla Maria Baú Caramori Interessado: Prefeitura Municipal de ChapecóResponsável: José Cláudio CaramoriUnidade Gestora: Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVIUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 669/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III, da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Neyla Maria Baú Caramori, servidora da Prefeitura Municipal de Chapecó, ocupante do cargo de Professor de Música com Licenciatura Plena ou Bacharel, nível 6126/0/0, matrícula nº 1118, CPF nº 786.252.119-68, consubstanciado no Ato nº 30.719, de 07/05/2015, com vigência a partir de 01/05/2015, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI.Data: 30/08/2016

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2042- Terça-Feira, 4 de outubro de 2016

CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Processo n.: @APE 15/00611538 Assunto: Ato de Aposentadoria de Maris Teresinha Gasparin Madoglio Interessado: Prefeitura Municipal de ChapecóResponsável: José Cláudio CaramoriUnidade Gestora: Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVIUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/WWD 795/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Maris Teresinha Gasparin Madoglio, servidora da Prefeitura Municipal de Chapecó, ocupante do cargo de Professor Licenciatura Plena, matrícula nº 12084, CPF nº 538.498.689-15, consubstanciado no Ato nº 30.682/2015, de 27/04/2015 - com efeitos a partir de 01/04/2015, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI.Data: 30/08/2016WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

Processo n.: @PPA 15/00472317 Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Delair Luiz Peron Interessado: Câmara Municipal de ChapecóResponsável: Valdemir Antônio StobeUnidade Gestora: Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVIUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/HJN 593/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, §§ 7º, II, 8º, da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Delair Luiz Peron, CPF nº 219.378.939-87, em decorrência do óbito da servidora Lurdes de Fatima Dias, da Câmara Municipal de Chapecó, no cargo de Assistente Administrativo, matrícula nº 6, CPF nº 430.798.309-20, consubstanciado no Ato nº 32/15, de 29/01/2015, com vigência a partir de 16/01/2015, considerado legal por este órgão instrutivo.1.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI.Data: 30/08/2016HERNEUS DE NADALRelator

Processo n.: @PPA 15/00479834 Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Lurdes Onória Silveira Interessado: Prefeitura Municipal de ChapecóResponsável: José Cláudio CaramoriUnidade Gestora: Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI

Unidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 667/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, §§ 7º, inciso I, e 8º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de Lurdes Onoria Silveira, CPF n. 050.541.969-00, em decorrência do óbito da servidora inativa Ceila Regina Silveira da Cruz, da Prefeitura Municipal de Chapecó, no cargo de Professor com Licenciatura Plena, matrícula n. 12923, nível 6120/0/0, CPF n. 863.848.489-53, consubstanciado no Ato n. 30.198/2015, de 27.01.2015, com vigência a partir de 09.10.2013, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI.Data: 30/08/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Florianópolis

Processo n.: @APE 15/00237903 Assunto: Ato de Aposentadoria de Silvana Valéria Nazário Interessado: Prefeitura Municipal de FlorianópolisResponsável: Alex Sandro Valdir da SilvaUnidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREFUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/HJN 596/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Silvana Valeria Nazario, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Professor IV, Classe F, Referência 03, matrícula nº 114731, CPF nº 522.135.959-68, consubstanciado no Ato nº 0019/2015, de 26/01/2015, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF.Data: 30/08/2016HERNEUS DE NADALRelator

Içara

Processo n.: @APE 15/00161400 Assunto: Ato de Aposentadoria de Evoi Valvassori Interessado: Prefeitura Municipal de IçaraResponsável: Murialdo Canto GastaldonUnidade Gestora: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Içara - IÇARAPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/HJN 602/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição),

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2042- Terça-Feira, 4 de outubro de 2016

concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Evoi Valvassori, servidor da Prefeitura Municipal de Içara, ocupante do cargo de Engenheiro Agrimensor, matrícula nº 322, CPF nº 245.378.969-49, consubstanciado no Ato nº 003/2015, de 06/01/2015 - com retificação dada pelo Decreto n. 130/2016 de 26/07/2016, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Içara - IÇARAPREV.Data: 30/08/2016HERNEUS DE NADALRelator

Indaial

Processo n.: @APE 13/00663038 Assunto: Ato de Aposentadoria de Lourdes Poltronieri Interessado: Prefeitura Municipal de IndaialResponsável: Salvador BastosUnidade Gestora: Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Indaial - INDAPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/WWD 800/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Lourdes Poltronieri, servidora da Prefeitura Municipal de Indaial, ocupante do cargo de Professora, nível C/03006, matrícula nº 2769300, CPF nº 311.598.509-68, consubstanciado no Ato nº 13/12, de 17/04/2012, com efeitos a partir de 01/04/2012, retificado pelo Ato nº 37/16 de 08/08/2016, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Indaial - INDAPREV.Data: 30/08/2016WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

Processo n.: @APE 13/00800205 Assunto: Ato de Aposentadoria de Silvana Maria Pinho Rosa Interessado: Prefeitura Municipal de IndaialResponsável: Salvador BastosUnidade Gestora: Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Indaial - INDAPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/WWD 798/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, c/c art. 6º A da Emenda Constitucional 41/2003, acrescentado pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 70/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Silvana Maria Pinho Rosa, servidora da Prefeitura Municipal de Indaial, ocupante do cargo de Agente Educacional, nível EF, matrícula nº 2924600, CPF nº 548.188.269-87, consubstanciado no Ato nº 9/13, de 01/07/2013, considerado legal conforme análise realizada.

1.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Indaial - Indaprev.Data: 30/08/2016WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

Processo n.: @APE 15/00234300 Assunto: Ato de Aposentadoria de Maria Josefa Cesário Silva Gomes Interessado: Prefeitura Municipal de IndaialResponsável: Salvador BastosUnidade Gestora: Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Indaial - INDAPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/HJN 603/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Maria Josefa Cezario Silva Gomes, servidora da Prefeitura Municipal de Indaial, ocupante do cargo de Auxiliar de Limpeza, matrícula nº 26724400, CPF nº 048.488.009-86, consubstanciado no Ato nº 3/14, de 27/01/2014 - retificado pela Portaria n. 39/16 de 15/08/2016, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão, ao Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Indaial - Indaprev.Data: 30/08/2016HERNEUS DE NADALRelator

Itaiópolis

Processo n.: @APE 15/00546884 Assunto: Ato de Aposentadoria de Antônio Geraldo Filho Interessado: Prefeitura Municipal de ItaiópolisResponsável: Kelly Marise Witt MirekUnidade Gestora: Instituto de Previdência do Município de Itaiópolis - IPMIUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/WWD 794/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal de 1988, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Antonio Geraldo Filho, servidor da Prefeitura Municipal de Itaiópolis, ocupante do cargo de Auxiliar Operacional, matrícula nº 14, CPF nº 180.162.949-87, consubstanciado no Ato nº 05/2013, de 03/06/2013, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Município de Itaiópolis - IPMI.Data: 30/08/2016WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

Itajaí

Processo n.: @APE 15/00303639

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2042- Terça-Feira, 4 de outubro de 2016

Assunto: Ato de Retificação do Ato Aposentatório de José Lamir Assmann Interessado: Prefeitura Municipal de ItajaíResponsável: Renato Ribas PereiraUnidade Gestora: Instituto de Previdência de Itajaí - IPIUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 670/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro da retificação do ato de aposentadoria compulsória com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso II da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar n. 202/2000, de José Lamir Assmann, servidor da Prefeitura Municipal de Itajaí, ocupante do cargo de Cirurgião Dentista, Categoria 7 – Padrão I – Faixa I, matrícula n. 86301, CPF n. 005.404.800-10, consubstanciado no Ato n. 134, de 29.06.2016, com vigência a partir de 16/10/2013, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da decisão ao Instituto de Previdência de Itajaí – IPI.Data: 31/08/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Itapoá

Processo n.: @APE 15/00424770 Assunto: Ato de Aposentadoria de Odenir da Silva Interessado: Prefeitura Municipal de ItapoáResponsável: Sérgio Ferreira de AguiarUnidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Itapoá - IPESIUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 668/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos integrais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Odenir da Silva, servidor da Prefeitura Municipal de Itapoá, ocupante do cargo de Motorista, Nível III - Referência E, matrícula nº 607894-00, CPF nº 016.258.999-98, consubstanciado no Ato nº 892/2015, de 09/06/2015, com vigência a partir de 02/02/2015, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Itapoá - IPESI.Data: 30/08/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Jaraguá do Sul

Processo n.: @PPA 15/00441780 Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Carolina de Farias Interessado: Prefeitura Municipal de Jaraguá do SulResponsável: Dieter JanssenUnidade Gestora: Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEMUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/HJN 592/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, §

1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, §7º, II, c/c §8º, da CF/88, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Carolina de Farias, em decorrência do óbito do servidor Rosivaldo Inojosa de Farias da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, no cargo de MEDICO - PSF, matricula nº 7383-1, CPF nº 180.111.604-00, consubstanciado no Ato nº 038/2011-ISSEM, de 28/02/2011, considerado legal por este órgão instrutivo.1.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM.Data: 30/08/2016HERNEUS DE NADALRelator

LagesProcesso n.: @APE 14/00644787 Assunto: Ato de Aposentadoria de Rejane Maria Baccin Barcelos Responsável: Dilmar Antônio MonarimUnidade Gestora: Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVIUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/WWD 799/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. 3.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Rejane Maria Baccin Barcelos, servidora da Prefeitura Municipal de Lages, ocupante do cargo de Professor, nível 3 - IX, matrícula nº 4894/01, CPF nº 707.743.589-04, consubstanciado no Decreto nº 14.563, de 28/08/2014, considerado legal conforme análise realizada.1.2. 3.2. Dar ciência da decisão ao Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI.Data: 30/08/2016WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

Porto Belo

Processo n.: @PPA 11/00256790 Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Bárbara Denise Soares Schatzamann Interessado: Prefeitura Municipal de Porto BeloResponsável: Albert StadlerUnidade Gestora: Fundo Previdenciário Financeiro de Porto BeloUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/HJN 591/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7º, inciso I, da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Barbara Denise Soares Schatzmann, em decorrência do óbito do servidor Gilberto Schatzmann da Prefeitura Municipal de Porto Belo, no cargo de Marceneiro, matricula nº 1-145601, CPF nº 081.857.359-72, consubstanciado no Ato nº 088/2011, de 07/02/2011, considerado legal por este órgão instrutivo.

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1.2. Dar ciência da Decisão ao Fundo Previdenciário Financeiro de Porto Belo.Data: 30/08/2016HERNEUS DE NADALRelator

São José

Processo: REP 16/80278360UG/Cliente: Prefeitura Municipal de São JoséResponsável: Adeliana Dal PontInteressado: Observatório Social de São José e outrosAssunto: Edital de Concorrência Pública n. 003/2016 – terraplanagem, drenagem pavimentação, calçadas e sinalização nas Ruas Adulina Schutz/ Estrada Antiga da Colônia S’Antana, Francisco Nappi, João P. Gaspar. Joana D’Arc, Luiz E. Silveira e Zenaide Santos de SouzaDecisão Singular GAB CMG n.º 18/2016Tratam os autos de representação formulada pelo Observatório Social de São José (OSSJ), já qualificado nos autos, noticiando supostas irregularidades no Edital de Concorrência n. 003/2016, da Prefeitura Municipal de São José, cujo objeto é contratação de empresa para execução de terraplanagem, drenagem, pavimentação, calçadas e sinalização nas ruas Adulina Schutz/estrada antiga da Colônia Sant'Ana, Francisco Nappi, João P. Gaspar, Joana D'Arc, Luiz E. Silveira e Zenaide Santos de Souza.O representante sustentou que a retirada do edital é realizada por meio de ferramenta da internet que requisita a prévia identificação da pessoa física ou jurídica interessada em participar do certame, o que feriria o princípio da impessoalidade. Disse que o edital não explicitou a data e hora do recebimento da documentação e proposta, contrariando o art. 40, caput, da Lei n. 8666/93. Alegou que o edital teria restringido a comprovação da qualificação técnica para apenas 1 (um) atestado de capacidade técnica, sem a limitação de 50% da execução pretendida, nem as parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto licitado, frustrando o caráter competitivo do certame. Defendeu, ainda, que o item 9.2.4.1 do edital exige a comprovação de vínculo profissional já na fase de habilitação, entendendo que a disponibilidade de profissionais técnicos apenas poderia ser exigida na execução do contrato, a fim de evitar a restritividade do seu caráter competitivo. Por fim, pugnou pelo conhecimento da representação, pela sustação cautelar do certame (data de abertura em 30.09.2016), a conversão dos autos em LCC e a audiência. Os autos foram encaminhados à DLC, que se manifestou, por meio do Relatório n. 038/2016, pelo conhecimento da representação, deferimento da cautelar e audiência do responsável (fls. 38/41).Vieram os autos a este relator conclusos.É o relatório. Decido.O pedido cautelar toma por fundamento o poder geral de cautela, inerente à atuação dos Tribunais de Contas no seu dever de zelar pela preservação do erário e do patrimônio públicos, bem como pela obediência aos princípios que regem a Administração Pública. A possibilidade desta Corte expedir provimentos cautelares sem a oitiva da parte contrária, por meio de decisão fundamentada, compõe a esfera de atribuições institucionais, uma vez vocacionado pela própria Constituição da República a neutralizar situações de lesividade e de dano atual ou iminente ao erário. A atribuição desses poderes explícitos, tratada pelo art. 71 da CF, pressupõe a conferência de poderes implícitos, a serem efetivados por meio de provimentos cautelares. Tal possibilidade foi, inclusive, referendada pelo Supremo Tribunal Federal por intermédio do MS 24.510-7.Cuida a tutela de providência processual que busca acautelar o interessa público, sem, contudo, constituir um prejulgamento, tendo por finalidade proteger o patrimônio público, suspendendo os efeitos dos atos administrativos lesivos até o julgamento do mérito.Os requisitos exigidos para a concessão da tutela cautelar são o periculum in mora, traduzido na situação de perigo de que a demora na decisão cause um dano grave ou de difícil reparação ao bem jurídico tutelado e o fumus boni iuris, que nada mais é do que a verossimilhança do direito alegado, sendo necessário o preenchimento de ambos.

Embora entenda a DLC como presente o requisito do fumus boni iuris, no presente caso, a situação de perigo na demora se apresenta com efeito inverso.Não obstante a existência de indícios de algumas impropriedades no edital de concorrência, entendo que não seja o caso de deferimento cautelar para sustação do certame.Sem esgotar o mérito da matéria apreciada e ressalvando que a presente manifestação não representa um juízo conclusivo acerca dos pontos apurados, deve-se salientar tratar-se este de um processo instaurado apenas 02 dias antes da abertura do procedimento licitatório, vindo a este gabinete para apreciação tão-só no dia que antecedia a apresentação dos envelopes. Nesta circunstância, diante de dúvidas acerca da verossimilhança das alegações e da existência de risco real à competitividade da licitação, não vislumbro o cenário adequado para um juízo antecipatório, que representa alto grau de interferência nas necessidades e prioridade estabelecidas pela Administração do Município de São José.Analisando sumariamente cada uma das restrições, tem-se que a primeira alude à suposta inadequação da exigência de cadastro prévio para os candidatos terem acesso ao edital. De acordo com a manifestação dos técnicos da DLC, tal condicionante não necessariamente redundará na quebra de sigilo da licitação, pois não há indicativo de que o rol dos que se cadastraram estará disponível a qualquer interessado. Trata-se, a princípio, de uma informação apenas acessível à própria Administração Pública, à qual não se pode atribuir a presunção de fonte de “vazamento” de informações.Outro ponto já desconsiderado pela área técnica diz respeito ao item 9.2.4.1 do edital, relativo à comprovação de vínculo do responsável técnico. Conforme argumentação da DLC, que adoto como razão de decidir, a lei autoriza a inclusão desta condicionante no edital e, além disto, “... a cláusula do edital traz um amplo leque de meios aptos a provar o vínculo do responsável técnico com a empresa, cópia do contrato social, cópia da CTPS e cópia do contrato de prestação de serviço, não sendo o caso aí de antecipação de vínculo do responsável técnico como alegou o representante.” (fl. 39.v)O primeiro apontamento considerado como relevante pela área técnica – mas que não considero suficiente para a cautelar – refere-se à não fixação da data de apresentação das propostas, quando do lançamento do edital, em 31.08.2016. Segundo consta, somente em 14.09.2016, por meio de retificação, ficou expressamente designada a data de 30.09.2016 para recebimento e abertura dos envelopes. Não há dúvidas de que houve uma falha na primeira publicação. Mas não vislumbro, a princípio, gravidade suficiente nesta restrição, fato que, aliada a adversativa aposta no início desta fundamentação, desaconselha a expedição da cautelar para sustar o andamento da licitação já iniciada. Entre a data de hoje (apresentação dos envelopes) e a do lançamento do edital foi observado o prazo mínimo de trinta dias, sendo este intervalo essencial para prévio conhecimento acerca do objeto do edital, dos projetos, do valor estimado, dos prazos e das condições para participação. De certo, são estas as questões que, sendo apresentadas em tempo razoável, permitirão aos potenciais licitantes antever sua capacidade e interesse em participar do certame. Não se nega que a ausência da data para apresentação dos envelopes, quando da publicação do primeiro edital, constituiu uma falha evidente. No entanto, sendo tal omissão suprida por meio de retificação publicada em 14.09.2016 (16 dias antes do recebimento dos envelopes), fragiliza-se a concepção de que este equívoco comprometeria a lisura do procedimento iniciado às 14:00h de hoje, por prejuízo à competitividade.Finalmente, entendo que as mesmas incertezas prejudicam a consideração das demais restrições como fundamento para um juízo acautelatório. Embora reconheça que a redação para o requisito de qualificação técnica pudesse ser mais clara, entendo que o lacônico texto também pode levar à conclusão de que não houve exigência de quantitativos mínimos no atestado a ser apresentado. Os itens 9.2.3 e 9.2.4 do edital impugnado estabelecem a seguinte exigência:9.2.3. Comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível com o objeto desta licitação, mediante a apresentação de ATESTADO TÉCNICO registrado pelo CREA e/ou CAU, emitido por pessoa jurídica de direito público ou privado, em nome da empresa licitante, comprovando ter executado serviços compatíveis com o objeto da licitação.

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9.2.4. Comprovação de aptidão para desempenho de atividade técnica e compatível com o objeto desta licitação, mediante apresentação de Certidão de Acervo Técnico (CAT) expedida pelo CREA e/ou CAU, acompanhada do respectivo ATESTADO TÉCNICO registrado pelo CREA e/ou CAU, emitida por pessoa jurídica de direito público ou privado, em nome do profissional, que será o responsável técnico pelos serviços licitados, comprovando ter executado serviços compatíveis com o objeto da licitação.Ora, não se vê por esta redação que estão sendo exigidos quantitativos mínimos, acima de 50%, como arguido pela representante. Aparentemente, demanda-se a comprovação de experiência anterior para execução de serviços compatíveis com o que se pretende contratar, mas não necessariamente na mesma extensão de todo o objeto licitado.Ademais, também não está expresso que será admitido apenas um atestado contemplando todo o objeto da licitação. Na minha concepção, o uso da expressão “atestado” (no singular) não necessariamente indica que quem levar dois, três ou mais atestados estará inabilitado. A experiência na análise de semelhantes editais revela que irregularidades deste tipo são contempladas expressamente: fixa-se literalmente a exigência de quantitativos mínimos irrazoáveis, indica-se textualmente que devem ser apresentados em apenas um atestado e fala-se claramente em proibição de somatório de atestados para este fim.E quanto à ausência de designação das parcelas de maior relevância para fins de qualificação técnica, entendo tratar-se de uma impropriedade que não detém, no caso, a extensão e a gravidade indicada pela área técnica.Segundo se extrai da redação do edital impugnado, no item 1.1, constitui seu objeto:1.1. O objeto da presente licitação é a contratação de empresa(s) para execução de terraplanagem, drenagem, pavimentação urbana, calçadas e sinalização viária das ruas: Adulina Silva Schutz e estrada antiga da Colônia S’Antana, Francisco Nappi, João Paulo Gaspar, Joana D’Arc, Luiz Emídio Silveira (T-3) e Zenaide Santos de Souza, no Município de São José/SC, conforme se encontra descrito de forma clara e precisa nos quadros de quantidades e custos e demais anexos neste editalÉ em relação a este objeto, genericamente apresentado, que se faz a exigência de apresentação do comprovante de qualificação técnica, e não em relação a todos os serviços constantes da planilha de fls. 23/27. Nesta perspectiva, perde força o potencial risco de restrição à competitividade do certame. Não cabe presumir que empresas que trabalhem com execução de obras viárias não tenham, necessariamente, experiência em todos estes itens, quais sejam: terraplanagem, drenagem, pavimentação urbana, calçadas e sinalização viária das ruas. A realidade do mercado e dos serviços contemplados (atividades básicas para obras de pavimentação) estão a indicar que empresas do ramo teriam plenas condições de atender a tal condição do edital, embora, de fato e considerando um plano ideal, devesse ele se restringir às parcelas de maior relevância do serviço. Reitero que não se trata, neste momento, de negar uma futura confirmação das irregularidades, mas apenas avaliar a presença dos elementos que justificariam o deferimento de uma cautelar. Em todo o caso, sendo urgentemente realizada a audiência das autoridades responsáveis, entendo que as questões trazidas à lume poderão ser melhor esclarecidas e, eventualmente, até mesmo corrigidas voluntariamente pela Administração, já que o procedimento da licitação na modalidade concorrência, pelas várias fases que contém, demanda vários dias até seu encerramento e homologação do resultado.ANTE O EXPOSTO, decido:1. Conhecer da representação, formulada nos termos do art. 66 da Lei Complementar n. 202/00 c/c o art. 113, §1º, da Lei n. 8.666/93.2. Indeferir o pedido cautelar, referente à sustação do Edital de Concorrência n. 003/2016, da Prefeitura Municipal de São José, cujo objeto é contratação de empresa para execução de terraplanagem, drenagem, pavimentação, calçadas e sinalização nas ruas Adulina Schutz/estrada antiga da Colônia Sant'Ana, Francisco Nappi, João P. Gaspar, Joana D'Arc, Luiz E. Silveira e Zenaide Santos de Souza.3. Determinar à DLC que seja realizada audiência à Sra. Gisele Hendges, Presidente da CPL e subscritora do edital, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 25 da Instrução Normativa n. 21/2015 c/c art. 46, I, “b”, da Lei Complementar n.

202/2000, apresente justificativas, acerca das irregularidades constantes da parte conclusiva do Relatório n. 574/2016 (fls. 38/41).Dê-se ciência imediata desta decisão ao representante. À Secretaria Geral para que, nos termos do art. 36, §3°, da Resolução TC n. 09/2002, proceda à ciência da presente decisão aos Conselheiros e aos demais Conselheiros Substitutos e para providências para cumprimento ao disposto no art. 114-A, §1º, do Regimento Interno e posterior encaminhamento à DLC.Cumpra-se.Gabinete, em 30 de setembro de 2016.CLEBER MUNIZ GAVIConselheiro SubstitutoRelator

Processo: REP 16/80278794Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São José Interessado: Observatório Social de São JoséAssunto: Irregularidades no Edital de Pregão Presencial n. 087/2016, visando o registro de preços para eventual contratação de serviços de roçada em locais de responsabilidade da Fundação Municipal de Cultura e TurismoDespacho: GAC/HJN - 052/2016Decisão Singular Trata-se de representação, protocolada em 26 de setembro de 2016, subscrita pelo Sr. Jaime Luiz Klein – Vice-Presidente do Observatório Social de São José (OSSJ), pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ 14.651.03210001-61, com fundamento no §1º do artigo 113 da Lei Federal nº 8.666/93, comunicando supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial nº 087/2016, lançado pela Prefeitura Municipal de São José, visando o registro de preços para eventual contratação de serviços de roçada em locais de responsabilidade da Fundação Municipal de Cultura e Turismo. O representante noticia supostas irregularidades no referido procedimento licitatório, em vista das quais, requer seja concedida cautelarmente a suspensão do certame licitatório, com abertura prevista para o dia 03/10/2016:1) Da exigência de cadastro prévio e a identificação da pessoa física ou jurídica interessada em participar do certame; 2) Da utilização do registro de preço e do pregão para a contratação; 3) Do objeto, que não está descrito de forma sucinta e clara; 4) Da elaboração da proposta de preços; 5) Da ausência do orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários no Edital; e 6) Da falta de definição clara e objetiva do que se pretende contratar; 7) Da ausência do critério de aceitabilidade dos preços no Edital; e 8) Da não observância do princípio da isonomia e da seleção da proposta mais vantajosa.A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC) após analisar os fatos emitiu o Relatório de Instrução n. 571/2016 (fls. 032-045), sugerindo conhecer da representação, uma vez que restam atendidos os pressupostos estabelecidos pelas normas atinentes à matéria.Com o intuito de examinar o cabimento da cautelar requerida, a DLC efetuou de pronto o exame das questões de mérito trazidas à discussão.Após analisar de forma detalhada cada um dos questionamentos efetivados pelo representante, a Instrução apresentou as seguintes conclusões:3.3.1. A exigência de cadastro prévio e a identificação da pessoa física ou jurídica interessada em participar do certame não é restritiva a participação de empresas (item 2.2.1 do presente Relatório); 3.3.2. A utilização do registro de preço e do pregão para a contratação está adequada para o objeto (item 2.2.2 do presente Relatório); 3.3.3. A descrição do objeto está descrito de forma sucinta e clara atendendo o disposto no inciso II do artigo 3º da Lei Federal nº 10.520/02 (item 2.2.3 do presente Relatório); 3.3.4. O Edital e o Termo de referência apresentam todos os elementos para a elaboração da proposta de preços (item 2.2.4 do presente Relatório); 3.3.5. O orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários na modalidade pregão não é obrigatória no Edital (item 2.2.5 do presente Relatório);

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3.3.6. O edital traz todos os elementos do que se pretende contratar (item 2.2.6 do presente Relatório); 3.3.7. A realização do orçamento é base para o critério de aceitabilidade dos preços no Edital, sendo facultativa no edital do pregão a sua divulgação (item 2.2.7 do presente Relatório); e 3.3.8. Não se verifica a inobservância dos princípios da isonomia e da seleção da proposta mais vantajosa (item 2.2.8 do presente Relatório).Com relação ao pedido de suspensão do Pregão nº 87/2016, a DLC informa que nesta Corte, a Instrução Normativa nº TC-21/2015 possibilita ao Relator, através de despacho monocrático, até mesmo inaudita altera parte, a sustação do procedimento licitatório em casos de urgência. Salienta que o artigo 29 do referido ato normativo estabelece os critérios para concessão da medida: Art. 29. Em caso de urgência, de fundada ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, de fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros e para assegurar a eficácia da decisão de mérito, o Relator poderá determinar à autoridade competente a sustação do procedimento licitatório, bem como dos atos administrativos vinculados à execução do contrato, incluídos quaisquer pagamentos decorrentes do contrato impugnado, até decisão posterior que revogue a medida ou até a decisão definitiva, nos termos do art.A Instrução expõe que a concessão de medida cautelar deve ser fundada em ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, de fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros, e para assegurar a eficácia da decisão de mérito.Entende que no caso resta caracterizado o periculum in mora, uma vez que a abertura do certame ocorrerá em 03/10/2016 e a representação foi protocolada em 26/09/2016.No que tange ao segundo requisito, a Instrução após efetuar análise detalhada de cada um dos questionamentos apresentados, considera não restar comprovada possível ameaça de lesão ao direito dos licitantes.Em vista disso, entende que o indeferimento da medida cautelar é a medida a ser adotada.As razões apresentadas pela Instrução em seu relatório indicam que o caso não é para concessão de medida cautelar, visto entender não existir ameaça aos direitos dos licitantes ou ao caráter competitivo do certame licitatório.Assim, acompanho o posicionamento da DLC quanto ao descabimento da concessão da medida cautelar.No que diz respeito ao exame das questões de mérito, apresentarei minha manifestação após o necessário exame do Ministério Público de Contas, diante da exigência contida no art. 108, inciso II da Lei Complementar nº 202/2000.Considerando os termos do detalhado relatório elaborado pela Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC), bem como o disposto no art. 224 do Regimento Interno desta Corte de Contas, acompanho as sugestões apresentadas e, DECIDO:1. Conhecer da representação formulada pelo Sr. Jaime Luiz Klein – Vice-Presidente do Observatório Social de São José (OSSJ), contra o Edital de Pregão Presencial nº 87/2016, lançado pela Prefeitura Municipal de São José visando o registro de preços para eventual contratação de serviços de roçada em locais de responsabilidade da Fundação Municipal de Cultura e Turismo, por atender os requisitos para a sua apreciação, previstos na Instrução Normativa nº TC-21/15, do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. 2. INDEFERIR a medida cautelar pleiteada, ante a ausência de ameaça de lesão ao direito dos licitantes; 3. Determinar à Secretaria Geral (SEG) deste Tribunal de Contas que:3.1 Proceda à ciência da presente Decisão e do Relatório de Instrução n. DLC-571/2016 ao Representante e aos Responsáveis;3.2 Nos termos do art. 36 da Resolução n. TC-09/2002, com a redação dada pelo art. 7º, da Resolução n. TC-05/2005, dê ciência da presente Decisão aos Senhores Conselheiros e Auditores deste Tribunal;3.3 Em cumprimento ao art. 114-A, § 1º, da Resolução n. TC-06/2011, submeta a presente decisão à ratificação do Plenário na primeira sessão subsequente;3.4. Cumpridas às providências acima, encaminhe os autos ao Ministério Público junto a este Tribunal de Contas, a fim de que apresente sua manifestação quanto ao mérito das questões trazidas

à discussão, na forma estabelecida pelo art. 108, inciso II da Lei Complementar nº 202/2000.Cumpra-se.Florianópolis, em 30 de setembro de 2016.HERNEUS DE NADALConselheiro Relator

Tangará

Processo n.: @APE 12/00296939 Assunto: Ato de Aposentadoria de Clause Maria Fontana Responsável: Robens RechUnidade Gestora: Prefeitura Municipal de TangaráUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/WWD 796/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de complementação dos proventos de aposentadoria, concedida com fundamento na Sentença Judicial transitada em Julgado nos autos da Ação Ordinária nº 071.10.00206-0 da Comarca de Tangará, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Clause Maria Fontana, servidora da Prefeitura Municipal de Tangará, ocupante do cargo de Escriturário, nível 406/007/E, matrícula nº 2-3, CPF nº 296.591.919-87, consubstanciado no Ato nº 333, de 15/05/2012, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão à Prefeitura Municipal de Tangará.Data: 30/08/2016WILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator

Timbó

Processo n.: @APE 15/00420430 Assunto: Ato de Aposentadoria de Dorli Biz Interessado: Prefeitura Municipal de TimbóResponsável: Osmair de CastilhoUnidade Gestora: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó - TIMBÓPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/HJN 597/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV, da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º, da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Dorli Biz, servidora da Prefeitura Municipal de Timbó, ocupante do cargo de Professor D, Referência Salarial D-31, matrícula nº 315.8-00, CPF nº 651.520.509-00, consubstanciado no Ato nº 082, de 02/07/2015, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó - TIMBÓPREV, que adote as providências necessárias às correções das falhas formais detectadas no Ato de Aposentadoria (matrícula e cargo da servidora).1.3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó - TIMBÓPREV.Data: 30/08/2016HERNEUS DE NADALRelator

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2042- Terça-Feira, 4 de outubro de 2016

Atas das SessõesAta da Sessão Ordinária nº 51/2016, de 01/08/2016 do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

Data: Primeiro de agosto de dois mil e dezesseis. Hora: Quatorze Horas. Local: Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Presidência: Luiz Roberto Herbst. Presenças: O Tribunal Pleno estava com a seguinte composição na abertura: Conselheiros Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior, Cesar Filomeno Fontes, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem, e representando o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Cibelly Farias Caleffi. Estavam presentes, os Auditores Gerson dos Santos Sicca e Sabrina Nunes Iocken. Ausente o Auditor Cleber Muniz Gavi, por motivo participado.

I - Abertura da Sessão: O Senhor Presidente, considerando a existência de quorum nos termos regimentais, declarou aberta a Sessão.

II - Apreciação de Ata de Sessão: A Ata n. 01/2016, de 02/06/2016, da Sessão Extraordinária de apreciação do Processo de Prestação de Contas do Governo do Estado de Santa Catarina, exercício de 2015, e Ata n. 37/2016, de 13/06/2016, da Sessão Ordinária, foram colocadas em discussão e, não havendo impugnação, foram aprovadas por unanimidade.

III - Leitura de Expediente: “Submeto a consideração deste Plenário, com fulcro no §1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, dos seguintes processos: 1) Com a finalidade de ratificar o indeferimento da medida cautelar exarada no processo nº REP-16/00353174 pelo Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior em 28/07/2016, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 29/07/2016, que pretendia a suspensão do Edital de Pregão Presencial nº 20/2016 da Prefeitura Municipal de Camboriú, relativo à aquisição de serviços de instalação, implementação e treinamento do registrador eletrônico de ponto”. Colocada em apreciação a citada ratificação, a mesma foi aprovada por unanimidade. 2) Com a finalidade de ratificar a medida cautelar exarada no processo nº REP-16/00338531 pelo Auditor Cleber Muniz Gavi em 26/07/2016, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 28/07/2016, sustando imediatamente, até deliberação ulterior deste Tribunal, os atos administrativos vinculados à execução do contrato firmado pela Prefeitura de Criciúma com a Fundação de Apoio à Educação, Pesquisa e Extensão da Unisul – FAEPESUL, referente à Dispensa de Licitação n. 132/PMC/2016, no valor de R$ 9.591.258,00, relativos aos serviços de capacitação e treinamento do corpo técnico de profissionais, para análise da origem, fonte e base de receitas decorrentes do ISS devido por instituições financeiras”. De imediato o Senhor Conselheiro Julio Garcia solicitou vistas do processo.

IV - Discussão e votação de processos constantes da pauta: Na ordem estabelecida foram discutidos e julgados os processos constantes na pauta, conforme segue:

Processo: @PCP 15/00155931; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Ouro; Interessado: Ivandro Masson, Vitor João Faccin; Assunto: Pedido de Reapreciação do Parecer Prévio - Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2014; Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 539/2016. Impedido o Vice-Presidente Adircélio de Moraes Ferreira Júnior.Quando da apreciação do processo supracitado, disse o Senhor Relator, Conselheiro Luiz Eduardo Cherem: “Trata-se de Pedido de Reapreciação interposto pelo Sr. Vitor João Faccin, Prefeito Municipal de Ouro no exercício de 2014, em face da Decisão do Tribunal Pleno que mediante Parecer Prévio n° 290/2015, recomendou a Rejeição das Contas, tendo em vista a não aplicação do mínimo de 95% dos recursos oriundo do FUNDEB em despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino, em descumprimento ao art. 21 da Lei n° 11.494/2007. O Prefeito Municipal, solicitou a

reapreciação das referidas contas nos termos do artigo 55, da Lei Complementar 202/2000 e do artigo 93, I, do Regimento Interno. Assim, os autos retornaram a Diretoria de Controle dos Municípios - DMU - que emitiu o Relatório n° 992/2016 e considerou, inicialmente, o presente pedido tempestivo de acordo com os termos do art. 55 da LC n° 202/001, e concluiu por manter as seguintes restrições: 9.1 RESTRIÇÕES DE ORDEM LEGAL 9.1.1 Contabilização indevida de Receitas de Capital como Receitas Correntes, no valor de R$ 9.509,62, resultando num aumento aparente da Receita Corrente Líquida e consequentemente redução no percentual dos gastos de pessoal do período, evidenciando inconsistência dos registros contábeis e ausência de transparência na gestão pública, em desacordo aos artigos 1º, § 1º e 2º, IV da Lei Complementar nº 101/2000 – LRF e artigos 11 e 85 da Lei Federal nº 4.320/64 (fls. 216 à 218 dos autos e item 1.2.1.1). 9.1.2 Despesas com Manutenção e Desenvolvimento da educação básica no valor de R$ 1.985.237,76, equivalendo a 91,68% (menos que 95%) dos recursos do FUNDEB, gerando aplicação a menor no valor de R$ 71.874,27, em descumprimento ao artigo 21 da Lei nº 11.494/2007 (itens 5.2.2, limite 2 e 1.2.1.2). 9.1.3 Divergência, no valor de R$ 50.178,48, entre as Transferências Financeiras Recebidas (R$ 891.112,96) e as Transferências Financeiras Concedidas (R$ 941.291,44), evidenciadas no Balanço Financeiro – Anexo 13 da Lei nº 4.320/64, caracterizando afronta ao artigo 85 da referida Lei. Registra-se que a divergência refere-se ao lançamento de repasse efetuado pela Câmara em 30/12/2014 e não registrado como transferência recebida na Prefeitura (Folha 112 dos autos e item 1.2.1.3). 9.1.4 Divergência, no valor de R$ 400.196,69, entre o Resultado Patrimonial apurado na Demonstração das Variações Patrimoniais – Anexo 15 (R$ 3.963.588,42) e o Saldo Patrimonial do exercício corrente, apurado no Balanço Patrimonial – Anexo 14, (R$ 13.199.217,52), deduzido o Saldo Patrimonial do exercício anterior (R$ 8.835.432,41), em afronta aos artigos 104 e 105 da Lei nº 4.320/64. Registra-se que a divergência se refere aos saldos de abertura das Contas Patrimoniais. (Folhas 192/196, dos autos e Quadro 10, deste Relatório e item 1.2.1.4). 9.1.5 Divergência, no valor de R$ 45.778,48, apurada entre a variação do saldo patrimonial financeiro (R$ 18.011,66) e o resultado da execução orçamentária – Superávit (R$ 46.556,08), considerando o cancelamento de restos a pagar de R$ 17.234,06, em afronta ao artigo 102 da Lei nº 4.320/64. Registra-se que a divergência apontada, decorre da divergência das Transferências Financeiras (R$ 50.178,48), item 8.1.3 e da divergência no saldo de abertura do Passivo Financeiro em relação ao ano anterior (R$ 4.400,00: exercício 2013, de R$ 958.623,74 (-) exercício 2014, de R$ 954.223,74) (Quadros 02 e 11, deste Relatório e item 1.2.1.5). 9.1.6 Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A, II, da Lei Complementar n° 101/2000 e arts. 2º, § 1º, 4º, II e 7°, II, do Decreto Federal n° 7.185/2010 (Capítulo 7 e item 1.2.1.6). 9.2 RESTRIÇÃO DE ORDEM REGULAMENTAR 9.2.1. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal do Idoso em desatendimento ao que dispõe o art. 1º,§ 2º, "e", da Resolução TC nº 77/2013 (itens 6.6 e 1.2.2.1). O Ministério Público de Contas manifesta-se no sentido de conhecer do Pedido de Reapreciação, para, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo hígida a decisão proferida por meio do Parecer Prévio n° 290/2015”. Havendo pedido de sustentação e embora estando presente o advogado Noel Antônio Baratieri, o mesmo abdicou da mesma. Continuando disse o Senhor Relator: “De pronto, examinei o cumprimento dos requisitos de admissibilidade do Pedido de Reapreciação da Prestação de Contas do Prefeito e constatei que estão todos de acordo com o preconizado no art. 55 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal) e no art. 93, I, da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno deste Tribunal). A restrição que poderia ensejar a rejeição das contas diz respeito a não aplicação do mínimo de 95% dos recursos oriundos do FUNDEB em despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino, em descumprimento ao art. 21 da Lei n. 11.494/2007. Reconheço a gravidade da restrição que representa inadequado desrespeito a regra legal de suma importância para a manutenção e desenvolvimento da educação (art. 21 da Lei nº 11.494/2007), onde o Município de Ouro não aplicou o percentual mínimo de 95% dos recursos oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica - FUNDEB - em despesas

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com a manutenção e desenvolvimento da educação básica (item 1.2.1.2 e 5.2.2 Relatório DMU n° 992/2016). Contudo, pondero que o percentual não aplicado em despesas com manutenção e desenvolvimento da educação básica foi de 3,32% o qual representa apenas R$ 71.874,27 dos recursos provenientes do FUNDEB, este Relator entende que tal restrição não deve obstar a aprovação das contas de gestão da Administração do Município de Ouro, tendo em vista a baixa representatividade desse valor em relação a quantia de R$ 1.985.237,76 representando 91,68% dos 95%. Ademais, verifico que em relação aos outros limites relacionados à Área de Educação o município cumpriu a legislação vigente, aplicando 29,07% dos 25% das receitas resultantes dos impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 212 da CF/88) e 85,71% dos 60% dos recursos oriundos do FUNDEB para remuneração dos profissionais do magistério e educação básica, (art. 60, XII, do ADCT e art. 22, da Lei n° 11.494/2007). Também ressalto que no condizente ao exercício anterior (PCP 14/00139624), o mesmo gestor municipal, aplicou corretamente os valores na manutenção e desenvolvimento da educação básica, aplicando o equivalente a 95,94% dos recursos oriundos do FUNDEB. Dessa forma, considerando o valor que o Município deixou de aplicar (R$71.874,27) e que a Unidade cumpriu com os outros limites relacionados à Educação, sobretudo na manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 212 da CF), onde aplicou R$ 600.107,02 acima do mínimo legal. Diante desta situação, tendo em vista todas as peculiaridades apresentadas e à míngua de melhor alternativa, entendo razoável uma ressalva, para que a administração municipal adote medidas nos próximos exercícios objetivando adequar-se ao limite mínimo estabelecido no artigo 21 da Lei n° 11.494/2007. Por fim, cabe aqui, alertar que as mesmas considerações poderão não ser adotadas em exercícios futuros, devendo o ente municipal evitar a reiteração de semelhantes equívocos contábeis ou falhas na gestão dos recursos do FUNDEB, as quais poderão não ser mais toleradas em análise posteriores desta Corte de Contas. Quanto às recomendações impostas nos itens 6.2, 6.2.1, 6.2.1.1, 6.2.1.2, 6.2.1.3, 6.2.1.4, 6.2.1.5, 6.2.1.6, 6.2.2, 6.2.2.1 e 6.2.3 do Parecer Prévio n° 0290/2015, considerando que o Responsável não apresentou justificativas ou informações capazes de alterá-las mantenho-as integras. 3. VOTO: 3.1. Conhecer do Pedido de Reapreciação do Sr. Vitor João Faccin, Prefeito Municipal de Ouro no exercício de 2014, nos termos do art. 93, I, do Regimento Interno (Resolução n; TC- 06/2001, de 28 de dezembro de 2001), interposto em face do Parecer Prévio n° 0290/2015, exarado na Sessão Ordinária de 16/12/2015 e, no mérito, dar-lhe provimento, para modificar o referido Parecer Prévio que passa a ter a seguinte redação: 3.2. EMITIR PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Ouro a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2014 daquele Município, com a seguinte ressalva: 3.2.1. Despesas com Manutenção e Desenvolvimento da educação básica no valor de R$ 1.985.237,76, equivalendo a 91,68% (menos que 95%) dos recursos do FUNDEB, gerando aplicação a menor no valor de R$ 71.874,27, em descumprimento ao art. 21 da Lei n. 11.494/2007 (itens 5.2.2, limite 2, e 1.2.1.2 do Relatório DMU n° 3718/2015). 3.3. Recomendar ao Poder Executivo Municipal de Ouro, com fulcro no art. 90, §2°, do Regimento Interno do Tribunal de Contas de Santa Catarina (Resolução n. TC- 06/2001), com o envolvimento e possível responsabilização do órgão de Controle Interno, que, doravante, adote providências, sob pena de, em caso de eventual descumprimento dos mandamentos legais pertinentes, ser aplicada a sanção administrativa prevista no art. 70 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal), para: 3.3.1. Prevenir e corrigir as restrições de ordem legal descritas nos itens 8.1.1, 8.1.3 a 8.1.6 e 6.2.1 do Relatório DMU n° 3718/2015: 3.3.1.1. Contabilização indevida de Receitas de Capital como Receitas Correntes, no valor de R$ 9.509,62, resultando num aumento aparente da Receita Corrente Líquida e, consequentemente, redução no percentual dos gastos de pessoal do período, evidenciando inconsistência dos registros contábeis e ausência de transparência na gestão pública, em desacordo com os arts. 1º, §1º, e 2º, IV, da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF - e 11 e 85 da Lei (federal) n. 4.320/64 (fs. 216 a 218 dos autos e item 1.2.1.1 do Relatório DMU n° 3718/2015); 3.3.1.2. Divergência, no valor de R$ 50.178,48, entre as Transferências Financeiras Recebidas (R$ 891.112,96) e as Transferências Financeiras Concedidas (R$ 941.291,44), evidenciadas no Balanço Financeiro – Anexo 13 da Lei n. 4.320/64, caracterizando afronta ao art. 85 da

referida Lei. Registra-se que a divergência refere-se ao lançamento de repasse efetuado pela Câmara em 30/12/2014 e não registrado como transferência recebida na Prefeitura (f. 112 dos autos e item 1.2.1.3 do Relatório DMU n° 3718/2015); 3.3.1.3. Divergência, no valor de R$ 400.196,69, entre o Resultado Patrimonial apurado na Demonstração das Variações Patrimoniais – Anexo 15 (R$ 3.963.588,42) e o Saldo Patrimonial do exercício corrente, apurado no Balanço Patrimonial – Anexo 14 (R$ 13.199.217,52), deduzido o Saldo Patrimonial do exercício anterior (R$ 8.835.432,41), em afronta aos arts. 104 e 105 da Lei n. 4.320/64. Registra-se que a divergência se refere aos saldos de abertura das Contas Patrimoniais. (fs. 192/196 dos autos e Quadro 10 e item 1.2.1.4 do Relatório DMU n° 3718/2015); 3.3.1.4. Divergência, no valor de R$ 45.778,48, apurada entre a variação do saldo patrimonial financeiro (R$ 18.011,66) e o resultado da execução orçamentária – Superávit (R$ 46.556,08), considerando o cancelamento de restos a pagar de R$ 17.234,06, em afronta ao art. 102 da Lei n. 4.320/64. Registra-se que a divergência apontada, decorre da divergência das Transferências Financeiras (R$ 50.178,48), item 8.1.3, e da divergência no saldo de abertura do Passivo Financeiro em relação ao ano anterior (R$ 4.400,00: exercício 2013, de R$ 958.623,74 (-) exercício 2014, de R$ 954.223,74) - Quadros 02 e 11 e item 1.2.1.5 do Relatório DMU n° 3718/2015); 3.3.1.5. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000 e 2º, §1º, 4º, II, e 7°, II, do Decreto (federal) n. 7.185/2010 (Capítulo 7 e item 1.2.1.6 do Relatório DMU n° 3718/2015); 3.3.1.6. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal do Idoso, em desatendimento ao que dispõe o art. 1º, §2º, "e", da Resolução n. TC-77/2013 (itens 6.6 e 1.2.2.1 do Relatório DMU n° 3718/2015). 3.4. Prevenir e corrigir a demais restrição observada: 3.4.1. Pagamento da remuneração dos Conselheiros Tutelares com recursos do Fundo Municipal de Assistência Social, em desacordo com o art. 203 da Constituição Federal. 3.5. Direcionar ações à política de atendimento, por meio de campanhas de estímulo ao acolhimento sob a forma de guarda de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar em face de situação de risco, bem como, à mobilização da opinião pública para a indispensável participação dos diversos segmentos da sociedade (ECA arts. 87, VII, e 88, VII). 3.6. Recomendar ao Poder Executivo Municipal de Ouro que, após o trânsito em julgado, divulgue a Prestação de Contas e o respectivo Parecer Prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar (federal) n. 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 3.7. Solicitar à Câmara de Vereadores de Ouro que comunique ao Tribunal de Contas o resultado do julgamento das Contas Anuais em questão, do Prefeito Municipal, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, inclusive com a remessa do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 3.8. Dar ciência deste Parecer Prévio ao Presidente da Câmara Municipal de Ouro. 3.9. Cancelar a determinação constante do item 6.5 do Parecer Prévio n° 290/2015, em razão da sugestão de aprovação das presentes contas anuais. 3.10. Dar ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e dos Relatórios DMU nºs. 3718/2015 e 299/2016 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Ouro”. A seguir, usou da palavra o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior: “Apenas para registrar o meu impedimento neste processo”. Usou da palavra o Conselheiro Herneus De Nadal: “Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, foi aplicado 91,8?” Responde o Relator: “Sim 91,8, num montante de R$ 1.985.237,76, e deixou ser aplicado R$ 71.874,27”. Continua o Conselheiro Herneus De Nadal: “Então seria adequado que se determinasse, que a área técnica dessa Casa acompanhasse, para que o município pudesse integralizar os valores com referência ao FUNDEB, no exercício seguinte... é uma sugestão, para que eles também não tenham situações...” Interveio o Senhor Presidente: “Conselheiro Herneus, como o Dr. Noel tinha feito pedido de sustentação e embora abdicou, mas passo a palavra a ele.” Disse o Dr. Joel: “Só para esclarecer essa questão, de fato, em 2000, no exercício seguinte o Prefeito investiu muito mais que o percentual exigido na Constituição Federal, e nesse ano, que estava prestando contas do ano passado já investiu mais ainda, essa solução já foi sanada, esta questão”. A seguir, o

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Senhor Presidente colocou em votação o voto do Senhor Relator, que foi aprovado por unanimidade.

Processo: PNO 16/00312141; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Projeto de Resolução - Regulamenta o processo eletrônico no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Resolução nº 126/2016.

Retirou-se da sessão o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes.

Processo: @REC 15/00189240; Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE; Interessado: Carlito Merss, Marcia Helena Valério Alacon, Maria Malvina Locks, Prefeitura Municipal de Joinville; Assunto: Recurso de Reexame contra a decisão exarada no Processo n. @APE -12/00450520 - Ato de Aposentadoria de Maria Bernadete Souza Leite; Relatora: Sabrina Nunes Iocken; A Relatora solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Quando da apreciação do processo epigrafado, após o relato da Senhora Auditora Sabrina Nunes Ioken, foi concedida a palavra ao Senhor Guilherme Machado Casali, procurador da Senhora Márcia Helena Valério Alacon, Diretora Presidente do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville – IPREVILLE, para apresentar sustentação oral, e assim se manifestou: “Obrigado, Senhor Presidente, Senhora Relatora, demais Conselheiros. Novamente, tratando sobre questões de magistério, destaco que a servidora Maria Bernadete Souza Leite aposentou-se no cargo de Professora, qual é a distinção em relação aos demais processos anteriores? No presente caso a servidora conta com mais de vinte e cinco anos de contribuição em atividade de magistério, entretanto a discussão da área técnica discute esse tempo de magistério, tendo em vista que à época em que a servidora laborou no Município de Joinville, sob a égide do regime celetista, anteriormente à sua efetivação como Professora em 2001, laborou no cargo de Educadora, no período de 14 de maio de 1981 a 02 de fevereiro de 1994, correspondente a mais de 12 anos, posteriormente em outros períodos fracionados, além disso, somado a esse tempo em que ela laborou como Educadora no Município de Joinville, também laborou na Secretaria de Estado da Educação como Professora ACT, em períodos diversos, e, somados a esse tempo, chega-se à averbação de fl. 13 do processo original, do Processo n. APE 12/00450520, chega-se a um tempo total de atividade de magistério, efetivamente considerando o período como Educadora sob regime celetista, a um tempo de 14 anos, 10 meses e 20 dias, descontando uma concomitância de 13 dias o tempo aproveitado pela Unidade Gestora foi de 14 anos, 10 meses e sete dias, a servidora, então, ingressa, em 03 de outubro de 2001, efetivamente como Professora, e, até o ato da sua aposentadoria, em 1º de agosto de 2012, alcançou 10 anos, 09 meses e 28 dias. Assim, a Unidade, já menosprezando, ao contrário do que entende a Diretoria de Recursos, a DRR, o período em que a mesma laborou no Hospital Municipal Henrique Lage e na empresa Prosdócimo, esses períodos sequer foram aproveitados na Certidão de Tempo de Contribuição, à pedido da própria servidora, esses períodos não foram utilizados em maneira alguma para fim de aposentadoria, chega-se, então, a 25 anos, 08 meses e 05 dias, conforme apurado pela Unidade Gestora. A questão é que justamente o período em que a mesma laborou como Educadora junto ao Município de Joinville, anteriormente a sua efetivação no concurso público em 2001, se essa era a discussão, houve por parte da Unidade a juntada de documentos necessários para a comprovação de seu desempenho na atuação na educação infantil, a partir dos documentos de fl. 77, nos autos de origem. Então, Senhores Conselheiros, a discussão acerca da atividade de magistério da servidora exige o reconhecimento novamente, como já se fez anteriormente neste Tribunal, acerca da atividade de Educadora, entretanto aqui ela não possui o cargo de Educadora, ela possui o cargo de Professora, apenas no passado averbou na Unidade o período como atividade de magistério o período em que laborou como Educadora. Seriam estas as razões, estou à disposição para outros esclarecimentos”. Em seguida, foi concedida a palavra a Senhora Relatora, que fez o seguinte questionamento: “A denegação do registro se deu em decorrência do período em

atividade privada sem ser efetivamente qualquer atividade relacionada à Educação, seria Atendente ao Hospital, este período não foi computado dentro dos 25 anos?” Respondeu o Senhor Guilherme Machado Casali: “Não, sequer a própria certidão do INSS, na Certidão do Tempo de Contribuição consta uma ressalva de que, à pedido da requerente, foram computados apenas 14 anos, 10 meses e 20 dias, e não os 18 anos que ela teria direito, se for feito um cálculo, Senhora Relatora, se exclui esse período que não tem vínculo com o magistério”. Ato contínuo, disse a Senhora Relatora: “Anos como Educadora, 25 anos e 08 meses”. Respondeu o Senhor Guilherme Machado Casali: “Os 25 anos que nós computamos decorrem desses 14 anos e daí, necessariamente, haveria de considerar a atividade de Educadora, mas em um regime celetista, anteriormente à aprovação no concurso público”. A seguir, disse a Senhora Relatora: “Presidente, solicito o adiamento para verificar”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação a solicitação de adiamento da discussão do processo, que foi aprovada pelo plenário.

Processo: REC 15/00547260; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Florianópolis; Interessado: Mario Roberto Cavallazzi; Assunto: Recurso de Embargos de Declaração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-09/00654848 - Tomada de Contas Especial referente a irregularidades na Inexigibilidade de Licitação n. 385/2009 e Contrato n. 942/2009 (Objeto: Show do Maestro Italiano Andrea Bocelli); Relatora: Sabrina Nunes Iocken; Deliberação: A Relatora apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0442/2016.Havendo pedido de sustentação oral, compareceu o Procurador Edson Carvalho, que abdicou da mesma.

Processo: REC 15/00547341; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Florianópolis; Interessado: Augusto Cezar Hinckel; Assunto: Recurso de Embargos de Declaração contra a Decisão exarada no Processo n. TCE-09/00654848 - Tomada de Contas Especial referente a irregularidades na Inexigibilidade de Licitação n. 385/2009 e Contrato n. 942/2009 (Objeto: Show do Maestro Italiano Andrea Bocelli); Relatora: Sabrina Nunes Iocken; A Relatora solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Quando da apreciação do processo epigrafado, após o relato da Senhora Auditora Sabrina Nunes Iocken, foi concedida a palavra ao Senhor Augusto Cezar Hinckel, ex-Secretário Municipal de Finanças e Planejamento de Florianópolis, para apresentar sustentação oral, e assim se manifestou: “Boa tarde a todos, quero cumprimentar o Excelentíssimo Senhor Presidente desta Corte, em seu nome cumprimentar os demais Conselheiros, cumprimentar os Auditores presentes, a Auditora Relatora do processo, a representante do Ministério Público, o Secretário Geral do Tribunal e todas as pessoas que se fazem aqui presentes. Eu me insurgi contra o Acórdão n. 0623/2015, tendo em vista que entendi que ele continha diversas impropriedades e, porque não dizer, inverdades, ouço agora da Senhora Relatora parecer, não é o parecer dela ainda, que não existia o mínimo motivo para eu ter entrado com este Recurso de Embargos de Declaração. Então vejamos, Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, a decisão aqui citada me condena solidariamente ao pagamento do débito de 2,5 milhões de reais, em face ao pagamento de dois milhões e meio antecipados, sem exigência de garantias e do cancelamento injustificado do show do Maestro Andrea Bocelli, eu não vou começar por cima, vou começar pelo último, cancelamento do show do Maestro Andrea Bocelli, o que eu tenho a ver com este ato? Onde está a minha assinatura neste ato? Que foi um ato exclusivo do Secretário Municipal de Turismo, Senhor Mário Roberto Cavallazzi, está aqui o documento, se quiserem podem rodar o documento, assinado pelo Senhor Mário Roberto Cavallazzi, e eu sou um dos responsáveis pelo cancelamento do show? Primeiro questionamento, segundo, eu paguei sem exigência de garantias, ora, onde estavam previstas estas garantias? No contrato estava previsto? Não estava, no processo de inexigibilidade de licitação? Não estava. A Lei n. 8.666 é clara nesse sentido, o art. 56 estabelece que: a critério da autoridade competente, quem era a autoridade competente naquele momento? O Secretário Municipal de Turismo de Florianópolis, querer imputar isso à minha pessoa..., de eu não exigir garantias..., como eu vou exigir garantias se elas não estão previstas na peça contratual ou no processo licitatório? Não tem a mínima possibilidade de fazer, estarei eu atropelando a lei. E depois o art. 56 estabelece a critério da

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autoridade competente em cada caso e, desde que previsto no instrumento convocatório, poderá ser exigida a prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras, então esse era um ato discricionário do Secretário Municipal de Turismo, e não meu como Secretário de Finanças, então essa é uma impropriedade grave no Acórdão, como outra impropriedade é eu ser responsável pelo cancelamento do show, Senhora Relatora, isso não pode prosperar, planta-se uma inverdade e isso passa a ser verdade, não pode, nós não vivemos em um regime de exceção, nós vivemos em um regime onde a lei deve prevalecer. Eu tenho que responder pelos atos que eu pratiquei e o ato que eu pratiquei neste processo foi encaminhar ao banco, juntamente com a assinatura do Prefeito Municipal, os pagamentos cujos processos vieram para pagamento enviados pela Secretaria Municipal de Turismo, esse foi o ato e esse ato discutiremos. Senhor Presidente, eu pretendo demonstrar aqui perante esta Corte como eu não tenho nenhuma responsabilidade sobre esses atos, mas uma vez, eu já estive aqui em setembro do ano passado, reitero, eu não tenho a mínima responsabilidade sobre o pagamento, agora, eu assinei a ordem bancária, está lá assinada, então, sobre isso eu vou fazer a minha defesa, não sobre cancelamento do show, não sobre não ter exigido garantia que eu não poderia ter exigido, jamais, porque a autoridade competente no caso que expressa o art. 56 era o Secretário Municipal de Turismo, Cultura e Esporte de Florianópolis. Eu não vou me alongar muito, Senhor Presidente, porque, sinceramente, em determinadas situações eu não tenho mais como falar deste processo porque eu vejo impropriedades e injustiças sendo cometidas contra pessoa que não praticou o ato, como eu vou responder por um ato que eu não pratiquei? Se eu tivesse assinado o ofício de cancelamento, tudo bem, eu ia me defender sobre isso, mas eu não posso me defender sobre aquilo que eu não pratiquei, eu não fui autor. Outra coisa, outro aspecto que a decisão traz é que eu fui responsável pela emissão das notas de empenho, as notas de empenho as cópias estão aqui, todas as três notas de empenho, elas foram emitidas por Fernanda Berka Rodrigues, Gerente de Apoio Administrativo e Financeiro, matrícula número tal, SETUF, Secretaria de Turismo de Florianópolis, e aí se pretende imputar uma multa de cinquenta mil reais porque eu emiti nota de empenho, está aqui, multa de cinquenta mil reais, em face da emissão de nota de empenho e de ordens bancárias, ordens bancárias sim, ordem bancária eu assinei, provarei que não tive nenhuma responsabilidade neste ato. Então, Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, face a estas impropriedades, não gostaria de usar a palavra, mas sou forçado a fazê-lo, Senhor Presidente, me desculpem, mas inverdade da emissão de nota de empenho, como do cancelamento do show, isso é uma inverdade, eu solicito, Senhor Presidente, requeiro que esta Corte aprecie esses embargos e modifique o Acórdão cuja decisão foi efetuada em 14 de setembro de 2015, muito obrigado”. Em seguida, foi concedida a palavra a Senhora Relatora, que assim se manifestou: “Senhor Presidente, trata-se propriamente de Embargos de Declaração onde o recorrente pode ainda ingressar com recurso cabível e aqui este Recurso de Embargos é destinado exclusivamente a verificar omissão ou contradição no acórdão recorrido. Em que pese todos os argumentos que foram levantados pelo responsável já foram contemplados na análise do voto, vou solicitar o adiamento por mais uma sessão”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação a solicitação de adiamento da discussão do processo, que foi aprovada pelo plenário.

Processo: REC 15/00155184; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Major Vieira; Interessado: Orildo Antonio Severgnini; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o acórdão exarado no Processo n. TCE-03/02863524 - Tomada de Contas Especial referente a irregularidades praticadas nos exercícios de 2002 e 2003; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: RLA 15/00651165; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Segurança Pública; Interessado: Cesar Augusto Grubba; Assunto: Auditoria Ordinária nas obras de Construção da 7ª Delegacia de Policia da Capital, da Delegacia do Turista e da Central de Plantão do Norte da Ilha - Contrato n. 224/SSP/2014; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 540/2016.

Processo: REP 10/00572177; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São Martinho; Interessado: José Schotten, Laura Loch Schotten, Leonete Back Loffi, Luciana Medeiros Corrêa, Silvana da Cunha Cardoso Steiner; Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades em despesas com combustíveis no âmbito da Prefeitura nos exercícios de 2006 a 2008; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 15/00153211; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde; Interessado: Milton Bley Júnior; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-08/00682190 - Irregularidades envolvendo as obras de construção do Hospital Regional de São Miguel do Oeste - abrangência a partir da 2ª medição (05/11 a 05/12/2006 à 26ª medição (05/08 a 05/09/2008); Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 15/00153300; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde; Interessado: Lea Alt Lovisi; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-08/00682190 - Irregularidades envolvendo as obras de construção do Hosp. Reg. de São Miguel do Oeste - abrangência a partir da 2ª medição (05/11 a 05/12/2006 à 26ª medição (05/08 a 05/09/2008); Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 15/00316960; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde; Interessado: Concretil Construções Ltda; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-08/00682190 - Irregularidades envolvendo as obras de construção do Hospital Regional de São Miguel do Oeste - abrangência a partir da 2ª medição (05/11 a 05/12/2006 à 26ª medição (05/08 a 05/09/2008); Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 15/00462354; Unidade Gestora: Fundação Cultural de Lages; Interessado: Julio César Garcia, Mayra Graciele Ceron Pereira; Assunto: Recurso de Reexame de Conselheiro contra o Acórdão exarado no Processo n. REC-13/00291149 – Recurso de Reconsideração contra o Acórdão prolatado no Processo n. TCE-08/00052684 - Irregularidades na Prestação de Contas de Recursos Antecipados (R$ 25.000,00) à Associação de Moradores do Salto Caveiras, de Lages; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REP 15/00539403; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itapema; Interessado: Carla Mara Pinheiro, Rodrigo Costa; Assunto: Representação acerca de irregularidades concernentes a recursos repassados à APAE do município; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REP 15/00542544; Unidade Gestora: Fundo Municipal de Saúde de Lages; Interessado: Antonio Arcanjo Duarte, Elizeu Mattos, Maximiliano Guimarães Fischer, Rose Cristina Possato Penso; Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei nº 8.666/93) acerca de supostas irregularidades na execução contratual decorrente do Pregão Eletrônico n. 002/2015, para aquisição de medicamentos; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 15/00550210; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Guaramirim; Interessado: Nilson Bylaardt; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. REP-13/00593153 - Representação acerca de supostas irregularidades na execução do contrato decorrente do Pregão Presencial n. 97/2011 (Objeto: Serviços de sinalização); Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 16/00011966; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Joinville; Interessado: Alceu Edir Fillmann; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-

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12/00397107 - Tomada de Contas Especial que trata de irregularidade concernente à acumulação indevida de cargos públicos; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 16/00322619; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE; Interessado: Eduardo Augusto Teodoro Sant´anna; Assunto: Recurso de Embargos de Declaração contra o Acórdão exarado no Processo n. REC-14/00645406 - Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. PCR-12/00070370 - PCR Repassados, através da NE n. 28, de 07/05/2009, no valor de R$ 850.000,00, ao Inst.Cat.do Esporte; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REP 09/00024313; Unidade Gestora: Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC; Interessado: Dalírio José Beber, Marta Maria Villalba Falcão Fabre, Sayde José Miguel (falecido), Wellington Roberto Bielecki; Assunto: Representação do Poder Judiciário - Peças de Reclamatória Trabalhista - acerca de supostas irregularidades na reintegração e condenação indenizatória por despedida imotivada; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 541/2016.

Processo: REC 15/00098369; Unidade Gestora: BESC S.A. Corretora de Seguros e Administradora de Bens - BESCOR; Interessado: Alfeu Luiz Abreu; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o acórdão exarado no Processo n. PCA-10/00257492 - Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2009; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REP 15/00444615; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Alto Bela Vista; Interessado: Alice Schwambach Lemke, Catia Tessmann Reichert, Edson Gonçalves, Loir da Silva, Nadir Ohlweiler; Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades relativas ao Convite n. 12/2013 e contrato decorrente, para serviços de arbitragem no campeonato municipal de futebol de salão; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: DEN 13/00742922; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Timbó; Interessado: Cintia Aparecida Marchi, Deise Adriana Nicholletti Mendes, Elson Antonio Aparecido Marson Junior , Jaime Joel Avendano Jara, Jorge Revelino Ferreira, Laércio Demerval Schuster Junior, Maria Angelica Faggiani, Nilton Theilacker, Sergi Frederico Mengarda, Wilfried Reinicke; Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades concernentes a contratações/pagamento de servidores através de notas fiscais avulsas; Relator: Herneus de Nadal; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. O Senhor Relator apenas solicitou a retirada de pauta do processo.

Processo: RLA 10/00782228; Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - Grande Florianópolis; Interessado: Adeliana Dal Pont, Claudio Cardenuto, Dalton da Silva, Dário Elias Berger, Luiz Américo Medeiros, Pronorte Terraplenagem e Construção Ltda ME, Renato Luiz Hinnig, Valter José Gallina; Assunto: Auditoria Ordinária sobre a Concorrência (CC) n. 020/2009 (Objeto: Construção do Espaço Cultural e Poliesportivo de Florianópolis); Relator: Julio Garcia; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0443/2016.

Processo: RLA 12/00493335; Unidade Gestora: Sapiens Parque S.A.; Interessado: Sapiens Parque S.A., Saulo Vieira; Assunto: Auditoria Ordinária - Fiscalização do Controle Patrimonial da Companhia e analise dos contratos firmados com terceiros no período de 2009 a 2011, enfocando os aspectos relacionados à legalidade das contratações e os respectivos pagamentos

decorrentes; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Tendo em vista o recebimento de novos documentos, o Senhor Relator solicitou a retirada de pauta do processo.

Processo: REP 13/00761129; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Passos Maia; Interessado: Ivandre Bocalon, Vanderlei Dalbosco; Assunto: Representação de Agente Público - acerca de supostas irregularidades concernentes a contratações e despesas com pessoal; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Tendo em vista o recebimento de novos documentos, o Senhor Relator solicitou a retirada de pauta do processo.

Processo: RLA 14/00629559; Unidade Gestora: Sapiens Parque S.A.; Interessado: Saulo Vieira; Assunto: Auditoria Ordinária para análise de legalidade das formalidades e execução dos contratos e aditivos a contratos celebrados pela estatal nos exercícios de 2012 e 2013; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REP 15/00325799; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Ouro; Interessado: Fernando Augusto Zaleski, Ivandro Masson, Patricia Casagrande , Sonia Monica Webber Durigon, Vitor João Faccin; Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades concernentes a aquisições junto a empresa pertencente a Vereador do Município; Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0444/2016.

Processo: REP 15/00654695; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde; Interessado: Edileuza Garcia Fortuna, João Paulo Karam Kleinubing; Assunto: REP - Representação (art. 113, §1º, da LLC) - Supostas irregularidades no edital do Pregão Presencial n. 4349/2015 (Objeto: Gestão e operação logística do fluxo de medicamentos, incluindo recebimento, armazenamento, fracionamento, separação e distribuição para a rede estadual de saúde); Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 542/2016.

Processo: REC 14/00551851; Unidade Gestora: Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina - CODESC; Interessado: Içuriti Pereira da Silva; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. PCA-06/00258246 - Prestação de Contas de Administrador referente ao exercício de 2005; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REP 14/00599030; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Ouro; Interessado: Adenir José Storti, Diego Baretta, Evandro Marcelo Neis, Ivandro Masson, Patricia Casagrande , Paulo Bedin, Vitor João Faccin; Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades atinentes à realização de feira, em 2014, objetivando a comercialização de pescados à população do município; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 543/2016.

Processo: REP 15/00049317; Unidade Gestora: Fundo Municipal de Saúde de Gaspar; Interessado: Marcia Adriana Cansian, Profarma Specialty S/A, Sérgio Marcondes Monteiro Chibante; Assunto: Representação (art. 113, §1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de irregularidades envolvendo a ordem cronológica no pagamento de exigibilidades quanto ao contrato com a Profarma Specialty S/A.; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 544/2016.

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Processo: REV 15/00278189; Unidade Gestora: Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC; Interessado: José Carlos Cechinel; Assunto: Pedido de Revisão do Acórdão exarado no Processo n. TCE-05/04255444 - Tomada de Contas Especial que trata de irregularidades constatadas quando da auditoria sobre registros contábeis e execução orçamentária do exercício de 2004; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 15/00420511; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Educação e Inovação; Interessado: Luiz Eduardo Cherem; Assunto: Recurso de Reexame de Conselheiro contra o Acórdão exarado no Processo n. REC-11/00458074 – Recurso de Reconsideração contra o Acórdão prolatado no Processo n. TCE-03/04961019 – Tomada de Contas Especial sobre irregularidades nas obras de construção da Escola Jovem, em Brusque; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REP 14/00517599; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Corupá; Interessado: Hoylson Trevisol, Luiz Carlos Tamanini, Prefeitura Municipal de Corupá; Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades no Edital de TP n. 004/14 (Objeto: Instalação de 191 lâmpadas c/tecnologia de diodos emissores de luz - leds -, em subst. à iluminação existente nas principais ruas do centro do Município); Relator: Cleber Muniz Gavi; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 15/00637847; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Celso Ramos; Interessado: Inês Terezinha Pegoraro Schons; Assunto: Recurso de Reexame contra decisão exarada no Processo REP-15/00068966; Relator: Cleber Muniz Gavi; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: DEN 14/00188323; Unidade Gestora: Fundo Municipal de Saúde de São José; Interessado: Carlos Acelino Pereira (falecido), Luis Antonio Silva, Sérgio Marcondes Monteiro Chibante; Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades relativas à ausência de pagamentos devidos pelo fornecimento de medicamentos; Relatora: Sabrina Nunes Iocken; A Relatora solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: DEN 14/00403070; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São José; Interessado: Adeliana Dal Pont, Jaime Luiz Klein, Observatório Social de São José; Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades atinentes ao descumprimento de dispositivos das Leis ns. 131/2009 (Lei da Transparência Pública) e 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação); Relatora: Sabrina Nunes Iocken; A Relatora solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 15/00070278; Unidade Gestora: Imprensa Oficial do Estado - IOESC; Interessado: Cibelly Farias Caleffi; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no processo n. TCE-05/04224727 - que trata de irregularidades quando da Auditoria Ordinária na execução dos Contratos ns. 07 e 18/03 e notas de fornecimento relativas ao Pregão SEA n. 39/04; Relatora: Sabrina Nunes Iocken; O Conselheiro Julio Garcia pediu vistas do Processo, consoante disposto no art. 214 do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Quando da apreciação do processo supracitado, após a apresentação do relatório, a Senhora Relatora emitiu o seguinte voto: “1. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, contra o Acórdão nº 1203/2014, exarado na Sessão Ordinária de 17 de dezembro de 2014, nos autos nº TCE 05/04224727, e no mérito dar provimento para:1.1. Modificar a Deliberação Recorrida, que passa a ter a seguinte Redação:1. Julgar irregulares, com imputação de débito, com fundamento no art. 18, III, "c", c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar nº 202/2000, as contas pertinentes à presente Tomada de Contas Especial, que trata de irregularidades constatadas na execução do Contrato 18/2003,

decorrente do Convite n. 38/2003, celebrado entre a Imprensa Oficial do Estado – IOESC e a empresa Consemart – Planejamento e Serviços Terceirizados Ltda., e condenar solidariamente os responsáveis, Sr. Carlos Antônio da Silva, ex-Diretor Geral da IOESC, inscrito no CPF sob n. 047.643.079-87 e a empresa Consermat – Planejamento & Serviços Terceirizados Ltda. hoje sucedida pela empresa Primetech Gestão Estratégica Ltda., CNPJ nº 01.885.040/0001-20, ao ressarcimento do valor deR$ 60.900,00 (sessenta mil e novecentos reais), em virtude do pagamento de serviço que não foi efetivamente realizado, em desacordo com o disposto no Contrato n. 18/03, com afronta aos artigos 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 e 73, I, b e 76 da Lei nº 8.666/93, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito aos cofres do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 40 e 44 da Lei Complementar n. 202/2000), calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, da Lei Complementar n. 202/2000);2. Dar ciência da Decisão, ao Ministério Público de Contas na pessoa da Sra. Cibelly Farias, ao Senhor Carlos Antônio da Silva, ex-Diretor Geral da IOESC e ao seu procurador, à empresa Primetech Gestão Estratégica Ltda., sucessora da empresa Consermat – Planejamento & Serviços Terceirizados Ltda., à Secretaria de Estado da Administração e à Diretoria da Imprensa Oficial e Editora de Santa Catarina” De imediato o Senhor Conselheiro Julio Garcia, solicitou vistas do processo.

Processo: @CON 15/00188864; Unidade Gestora: Ministério Público de Santa Catarina - Procuradoria Geral de Justiça; Interessado: Lio Marcos Marin; Assunto: Consulta - Revisão do Prejulgado n. 2163 acerca da exigência editalícia em acrescentar o valor do ICMS nas propostas apresentadas por empresas isentas; Relatora: Sabrina Nunes Iocken; Deliberação: A Relatora apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 545/2016.

Processo: TCE 10/00810612; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Araquari; Interessado: Adelson Westrupp, Clenilton Carlos Pereira, Graciliano David Cardoso, Ivo Batista, Jaime da Silva Duarte, João Cândido da Silva Neto, João Pedro Woitexem, Jurandir Correa da Silva, Paulino Sérgio Travasso; Assunto: Tomada de Contas Especial, Conversão do Processo n. RLA-10/00810612 - para verificação da regularidade de prestações de contas de recursos antecipados para a realização da 9ª Festa Regional do Maracujá e da 9ª Expofeira Agropecuária e Industrial 2009 e 2010; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: LCC 10/00695414; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Administração; Interessado: José Nei Alberton Ascari, Paulo Eli; Assunto: Processo Licitatório - Pregão Presencial 39/2010 Objeto: Concessão de uso remunerado do imóvel para a instalação, construção e exploração de um edifício garagem com tecnologia de armazenamento automático dos veículos); Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 546/2016. Quando da apreciação do processo supracitado disse o Senhor Relator: “Este processo já foi feito a leitura e tem um voto divergente do Conselheiro Luiz Eduardo Cherem. Solicitei o adiamento na sessão passada para analisar a proposta do Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, e acompanho a sua proposta de voto, que diz: 3.1 CONHECER o Relatório de Reinstrução nº 662/2013 que analisou as justificativas e alegações de defesa apresentadas pela empresa I-Park Estacionamento Inteligentes S/A e pelo Sr. José Nei Alberton Ascari, em relação às restrições anotadas na Decisão nº 3.709/2011 sobre o edital de Pregão Presencial nº 039/2010 da Secretaria de Estado da Administração. 3.3. DETERMINAR a Secretaria de Estado da Administração, na pessoa do sr. Derly Massaud de Anunciação, inscrito no CPF/MF sob o nº 130.645.500-63, com fulcro no inciso XII do artigo 1º c/c §3º do artigo 29, ambos da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta deliberação no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas - DOTC-e, COMPROVE a este Tribunal a ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: 3.3.1. Elaborar,

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apresentar e aplicar o estudo econômico financeiro da concessão de uso, para que conste como anexo ao Contrato nº 29/2010; 3.3.2. Ajustar o contrato firmado entre as partes de modo a limitar o prazo de concessão em no máximo 30 (trinta) anos, ficando vedada a prorrogação automática. 3.4. DAR CIÊNCIA do Relatório, do Voto do Relator e da Decisão ao Controle Interno da Secretaria de Estado da Fazenda, a Secretário de Estado da Administração e à empresa I – Park Estacionamentos Inteligentes S/A”. Colocado em votação a proposta de voto, foi aprovada por unanimidade.

Processo: TCE 11/00514241; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Içara; Interessado: Fabricio Emanoel Reus, Heitor Valvassori, I.M.T.C. - Indústria de Máquinas de Telhas de Concreto Ltda., Murialdo Canto Gastaldon; Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão do Processo n. DEN-11/00514241 - Denúncia acerca de irregularidades envolvendo a doação de imóvel público para incentivo à atividade industrial autorizada pela Lei (municipal) n. 1.831/2002; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0445/2016.

Processo: TCE 04/05034881; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Tubarão; Interessado: Adilson Missfeld, Angelo Antonio Zabot, Carlos Jose Stüpp, Felipe Martins de Azevedo; Assunto: Tomada de Contas Especial - conversão do Processo n. RPJ-04/05034881 - Representação acerca de supostas irregularidades praticadas nos exercícios de 2001 e 2002; Relator: Herneus de Nadal; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @PCP 13/00379585; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Major Vieira; Interessado: Israel Kiem; Assunto: Pedido de Reapreciação do Parecer Prévio - Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2012; Relator: Julio Garcia; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 547/2016.

Processo: TCE 11/00520993; Unidade Gestora: Fundação Hospitalar de Blumenau; Interessado: Ademir Manoel Gonçalves , Anderson Rosa, Arno Scharf, Elaine Cristina Wandalen, Fundação Hospitalar de Blumenau - Hospital Santo Antonio, Izabel Cristina Casarin, Jairo Cesar Nass, Marcelo de Souza Brick, Sandra Regina Oliveira da Maia, Sergio Luiz Schaefer, Sheila Schaefer, Siegfried Heinrich Hildebrand; Assunto: Tomada de Contas Especial - decorrente da não prestação de contas referente aos exercícios de 2005 a 2011; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: PCA 08/00227158; Unidade Gestora: Câmara Municipal de Vitor Meireles; Interessado: Amelio Rodrigues, Anildo Francisco, Aurizol Márcio Fistarol, Egidio Masote, Faustino Cardoso, Francisco Jeremias, Irene Rode, João Batista Mazoti, José Branger, Manoel Marcelino, Miguel Watras Primo, Natal Tose, Pascoal Tose, Vera Lúcia Lutke, Vilásio Jairo Moretti, Vilmar Claudino, Volnei Vamblei Camblem; Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2007; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0446/2016.

Processo: TCE 02/10526114; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itapema; Interessado: Clóvis José da Rocha, Elisael Silva, Elizete Ana Gadotti, Felipe Manoel dos Santos, Humberto Vitório Bleyer Sabóia, Jose Alvino dos Santos, José Antônio Costa, José da Silva, Lourival Hilário Albano, Luiz Paulo Roses, Magnus Francisco Antunes Guimarães, Mauro Vieira, Paulo Roberto Campos, Robson Luis Casado de Góes, Valton Luiz Aragão; Assunto: Tomada de Contas Especial do Processo no. DEN-01/01121466; Relator: Cleber Muniz Gavi; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: TCE 11/00277797; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Biguaçu; Interessado: Darci da Cruz, Ivone Greggio, José Castelo Deschamps, Marcelo Kuhnen, Maria de Faveri, Ramon Wollinger; Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão do Processo n. RLA-11/00277797 – Despesas com a manutenção e

desenvolvimento da Educação Infantil e Ensino Fundamental em 2010 (cumprimento do mínimo constitucional), da constituição e funcionamento do Conselho do FUNDEB e da aplicação dos recursos desse Fundo; Relator: Cleber Muniz Gavi; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @PCP 13/00486071; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Guaramirim; Interessado: Lauro Frohlich, Nilson Bylaardt; Assunto: Pedido de Reapreciação do Parecer Prévio - Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2012; Relator: Cleber Muniz Gavi; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REP 16/00338531; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Criciúma; Interessado: Camila do Nascimento , Cloir da Soller, Márcio Búrigo; Assunto: Irregularidades concernentes à Dispensa de Licitação 132/2016 - serviços de capacitação e treinamento do corpo técnico de profissionais, para análise da origem, fonte e base de receitas decorrentes do ISS devido por instituições financeiras.; Relator: Cleber Muniz Gavi; O Conselheiro Julio Garcia pediu vistas do Processo, consoante disposto no art. 214 do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: TCE 13/00516248; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São João Batista; Interessado: Aderbal Manoel dos Santos; Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão do Processo n. RLA-13/00516248 - Auditoria ordinária para verificação do zoneamento urbano e do cadastro dos respectivos imóveis para fins de arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU); Relatora: Sabrina Nunes Iocken; Deliberação: A Relatora apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0447/2016. Quando da apreciação do processo supracitado, a Sra. Relatora disse já ter apresentado o voto e que havia um voto divergente do Conselheiro Julio Garcia, que disse: “A presente Tomada de Contas Especial envolve situação fática encontrada pela Equipe de Auditoria deste Tribunal, que evidencia o recebimento pelo Município de São João Batista de terrenos doados por particulares para a abertura de ruas, devidamente autorizado pelas Leis Municipais n. 2.717/04 e n. 2.752/05. À propósito, o art. 2º de ambas as leis previa expressamente que todas as despesas de energia elétrica, abastecimento de água, esgoto e pavimentação deveriam correr por conta do proprietário. Não obstante tal vedação legal, a Equipe de Auditoria apurou gastos públicos no montante de R$ 17.424,95 (dezessete mil quatrocentos e vinte e quatro reais e noventa e cinco centavos), referente a despesas com a pavimentação das ruas em questão. Diante dessa evidência, a Relatora, por meio do Voto de fls. 524-529, sugere a imputação de débito e aplicação de multa ao Prefeito Municipal, nos seguintes termos:  1. Débito pela realização de gastos com pavimentação das ruas Bom Retiro e Vandrílio Valeriano Aurélio, no montante de R$ 17.424,95 (dezessete mil quatrocentos e vinte e quatro reais e noventa e cinco centavos), cujas áreas de terras foram recebidas em doação pelo Município, cabendo aos proprietários a responsabilidade pelas despesas com infraestrutura e pavimentação, sendo que possuem característica de loteamento, em descumprimento à Lei n. 10.406/2002, art. 99, I, Lei Orgânica Municipal, art. 101 e o art. 2º das Leis (municipais) ns. 2.717/2004 e 2.752/2005 (item 3.2 do Relatório de Reinstrução). 2. Multa no valor de R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais) ao responsável nomeado no item anterior, conforme previsto no art. 68 da Lei Complementar n. 202/2000, pelo cometimento da irregularidade acima citada, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação do acórdão no Diário Oficial do Estado para comprovar ao Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o que fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71, da Lei Complementar n. 202/2000. Sobre o assunto, tem-se como pertinente algumas ponderações para o aperfeiçoamento do debate, as quais dizem respeito à responsabilização do Sr. Aderbal Manoel dos Santos – Prefeito Municipal à época. Cumpre registrar, inicialmente, que a divergência deste Relator diz respeito unicamente à responsabilização do gestor acima nominado, de modo que não se discutirá neste voto o mérito da irregularidade em si, mas apenas o nexo de causalidade entre o ato contrário à lei e o agente público. Da análise dos autos, observo

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que o Sr. Aderbal Manoel dos Santos era à época o Chefe do Poder Executivo Municipal, responsável pelasatividades de governo e administração do Município. A irregularidade pela qual o ex-Prefeito Municipal está sendo responsabilizado diz respeito aos gastos com a pavimentação de ruas que segundo legislação municipal deveriam ter sido custeados pelos proprietários das áreas. Ocorre que, com relação às respectivas obras, a própria DMU destacou que "o processo licitatório para a pavimentação das ruas (Convite n. 21/09), o contrato, os empenhos e os pagamentos foram realizados pelo SISAM (Autarquia Municipal de Água), com suas dotações orçamentárias e seus recursos financeiros"[1]. Apesar disso, considerando que foi o Secretário Municipal de Infraestrura à época, Sr. Joceli Galliani, que solicitou ao Diretor do SISAN que providenciasse a licitação de mão-de-obra e de material (parcial) para a drenagem e pavimentação da rua Bom Retiro - Memorando de fl. 362, concluiu a DMU que "a responsabilidade pela execução dos serviços foi da Prefeitura Municipal". Portanto, pelo visto, o Sr. Aderbal Manoel dos Santos na qualidade de Prefeito Municipal foi responsabilizado pela única razão de ser o titular da Unidade Gestora à época do cometimento do ilícito, não tendo sido explicitado pela área técnica qual conduta sua teria sido determinante para a configuração da irregularidade apurada, já que dos autos não se evidencia a participação direta do Alcaide na realização das despesas. Acerca do tema, filio-me ao entendimento de que a imputação de débito ao gestor só se caracteriza no caso de estar comprovado nos autos qual a conduta do agente público foi determinante para a ocorrência do dano. Ainda que os gastos apurados com a pavimentação das ruas possam configurar afronta a dispositivos legais referentes à matéria, entendo, no caso específico dos autos, que o Prefeito Municipal não pode ser punido unicamente por ocupar tal cargo, se não apurada qual conduta sua ocasionou  a irregularidade. E, efetivamente, da detida leitura dos relatórios técnicos e do Voto constantes deste processo, não verifiquei a definição exata do liame entre o ato praticado pelo responsável e as consequências descritas, mas apenas de uma forma genérica a menção de que a responsabilidade é da "Prefeitura Municipal". Como tenho afirmado em situações semelhantes, penso que a responsabilização pela ocorrência de um dano só deve ser imputada ao agente que o tiver dado causa, o qual então deverá repará-lo, mormente se decorrente de um ato contrário ao ordenamento jurídico e legal. A obrigação de reparar o dano causado pela prática de ato ilícito está prevista no artigo 186 do Código Civil, que dispõe : “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. Da leitura desse dispositivo legal, constata-se que a responsabilização de agente com a imputação de débito, pressupõe a existência de pelo menos três requisitos, quais sejam, a conduta, caracterizada pela ação ou omissão dolosa ou culposa, neste caso, em uma de suas modalidades negligência, imprudência ou imperícia; o dano e o nexo de causalidade entre o ato ou omissão do agente e o resultado causado. Assim, para que ocorra a responsabilização deve-se demonstrar perfeitamente que a conduta (ativa ou omissa) do agente deu causa ao dano, o que se chama de nexo de causalidade, o qual, nas palavras de Carlos Roberto Gonçalves: É a relação de causa e efeito entre a ação ou omissão do agente e o dano verificado. Vem expressa no verbo “causar”, utilizado no art. 186. Sem ela, não existe a obrigação de indenizar. Se houve o dano mas sua causa não está relacionada com o comportamento do agente, inexiste a relação de causalidade e também a obrigação de indenizar (in Responsabilidade Civil. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 33). Ademais, seguindo essa linha de raciocínio, tem-se como cogente para a responsabilização de agente público perante este Tribunal a delimitação de sua conduta nos autos. Nesse sentido, o Prejulgado 734 desta Corte, elucida: [...] 3. A indicação de infrações cometidas por agente político não se pode dar baseada em fatos genéricos. Para tanto, se faz necessário o conhecimento das peculiaridades do ato ou fato praticado pelo agente, as quais podem agravar, amenizar ou isentar a sua responsabilidade. Diante disso, considerando as particularidades do caso, entendo que o processo não se encontra apto a julgamento de mérito, fazendo-se necessário o chamamento à lide dos responsáveis pelas despesas discutidas nestes autos, para que exerçam o direito ao contraditório e à ampla defesa. VOTO : Em face de todo exposto, submeto ao e. Plenário desta Casa a seguinte proposta de voto: - Converter o julgamento em diligência, retornando o processo à DMU para que proceda a notificação do Secretário

Municipal de Infraestrutura, Sr. Joceli Galliani, que determinou a pavimentação das ruas supracitadas, bem como do Diretor Geral do SISAM, Sr. Zilto Villanova, representante da Autarquia Municipal de Água - órgão que realizou a licitação, a contratação e os pagamentos referentes às obras consideradas irregulares”. Continuando disse o Conselheiro Julio Garcia: “Essa é minha proposta de voto divergente, Senhor Presidente, pois entendo não ser justo imputar débito ao Prefeito apenas pelo fato dele ser Prefeito. Nós temos muitos precedentes aqui nesta Casa, e nos autos, por mais que se queira, por mais que se tente localizar qualquer configuração material, objetiva, que é necessário para configurar a imputação de débito não se encontra, há genericamente a citação do Prefeito, como agente primeiro, da Prefeitura Municipal, mas estão envolvidos, abaixo dele, o Presidente de uma autarquia, e o Secretario Municipal da obra. Esses sim assinaram, mas como não foram ouvidos, também não temos como simplesmente transferir do débito. Então a minha proposta de voto é diferentemente, com todo o respeito, com todas as vênias à Conselheira Sabrina Nunes Ioken, é no sentido de que o processo volte à área técnica para que haja citação destes e depois, e com justiça, e todas as informações completas posamos analisar o mérito do processo. É a minha proposta”. Havendo voto divergente, o Senhor Presidente, colheu votos nominais. Votaram com o voto do Conselheiro Julio Garcia, os Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal e Luiz Eduardo Cherem. Por maioria de votos, o Senhor Presidente, declarou aprovado o voto do Conselheiro Julio Garcia.

Ausentou-se o Conselheiro Luiz Eduardo Cherem.

Processo: TCE 14/00553471; Unidade Gestora: Câmara Municipal de São Francisco do Sul; Interessado: Clóvis Matias de Souza; Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão do Processo n. RLA-14/00553471 - Auditoria Ordinária para verificar a regularidade na concessão, liquidação e prestação de contas das diárias concedidas durante o exercício de 2013; Relatora: Sabrina Nunes Iocken; Deliberação: A Relatora apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0448/2016.Quando da apreciação do processo supracitado, a Sra. Relatora, Sabrina Nunes Ioken, disse: “Este processo também, já foi apresentado o voto na sessão anterior. É uma questão complexa, mas irei.... e o Conselheiro Adircélio fez a sua manifestação, e um outro voto divergente, no sentido de.... do momento processual em que cabe considerar documentos novos. Essa é a questão social sobre a qual há divergência. Eu vou manter o meu voto, no sentido, em que pese as considerações, até entendo serem relevantes, mas diante da necessidade de estabelecermos prazos processuais, diante da necessidade de termos celeridade e verificando que de fato não há o cumprimento dos prazos pelo responsáveis com relação ao encaminhamento dos documentos, eu vou manter o meu voto, e deixar à consideração do voto divergente do Conselheiro Adircélio”. A seguir, disse o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior: “Eu pedi vistas, em razão disso vou apresentar o meu voto: Para melhor entendimento, faço aqui a cronologia dos fatos. O responsável foi citado na data de 10/09/15 (fl. 129) e na data de 05/10/15 teve deferido o primeiro pedido de prorrogação de prazo (fl. 130), o qual foi protocolado em 02/10/15 (fl. 130). O prazo expiraria em 10/11/15. Em 09/11/15 o responsável solicitou nova prorrogação de prazo para atendimento da citação, sendo este pedido então indeferido pela Relatora, diante do disposto no art. 124 do Regimento Interno deste Tribunal (fls. 136-137). Por ocasião do segundo pedido de prorrogação, o responsável reprisou as alegações do primeiro pedido: afirmou que alguns documentos ainda não haviam sido encontrados e que ex-servidores foram notificados para apresentar justificativa, mas ainda não haviam remetido a documentação faltante. Em 16/11/2015 os autos foram encaminhados à DMU, que emitiu o Relatório nº 3881/2015 (fls. 139-146), concluindo pelo julgamento irregular das contas e apontando débito no valor de R$ 13.220,00. Em 26/11/15 os autos seguiram ao Ministério Público de Contas. Na data de 27/11/2015, através do Protocolo nº 021265/2015, o responsável apresentou suas alegações de defesa de forma intempestiva (fls. 148-277). Veja-se que entre o prazo de expiração da prorrogação deferida (10/11/15) e o protocolo das alegações de defesa intempestivas (27/11/15) decorreram apenas 17 dias. Através do Parecer MPTC nº 39319/2015 (fls. 279-286), o Ministério Público de Contas, em parecer da lavra do Procurador Diogo Roberto Ringenberg, sugeriu o julgamento irregular das

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contas, com débito no valor total de R$ 4.450,002. Mesmo que intempestivamente apresentadas, as alegações de defesa do responsável foram avaliadas pelo Procurador de Contas, que opinou pelo afastamento de algumas irregularidades caso os documentos protocolados a destempo sejam aceitos. A Relatora, por sua vez, entendeu por não analisar as alegações de defesa intempestivas. Fazendo um panorama comparativo da sugestão do Ministério Público de Contas, caso a documentação intempestiva seja considerada, tem-se quanto aos valores: R$ 13.220,00, sugerido pela Relatora e R$ 4.450,00, sugerido pelo Procurador Diogo Ringenberg. O primeiro ponto que gostaria de tratar diz respeito às razões da Relatora, que entendeu por não analisar as alegações de defesa intempestivas3 . O segundo pedido de prorrogação de prazo foi indeferido4 com base no art. 124 do Regimento Interno deste Tribunal, que determina que o prazo para resposta de citação é de 30 (trinta) dias a contar do seu recebimento, podendo ser prorrogado uma vez, até igual período, mediante demonstração da inviabilidade de cumprimento no prazo inicial. Além de tal disposição regimental, a Relatora colacionou posicionamento do Superior Tribunal de Justiça5 quanto ao descumprimento de prazo e trouxe as hipóteses em que, segundo seu julgamento, se poderia admitir a juntada de documentos novos no decorrer do processo. São elas: (i) fato ocorrido depois do esgotamento do prazo inicialmente fixado; ou (ii) fato antigo cuja ciência da parte se deu após o esgotamento do prazo inicialmente fixado. Por oportuno, é importante trazer como reflexão o brocardo latino summum jus, summa injuria, ou seja, extremado direito, extremada injustiça. Com efeito, tivemos uma alteração no art. 124 do Regimento Interno em 2015, através da Resolução nº TC117-2015, a fim de evitar a prorrogação sucessiva de prazos e autorizar a concessão de somente uma prorrogação de prazo. Por outro lado, quanto à juntada de documento, não se deve olvidar que o art. 144, §4º, do Regimento Interno desta Casa estabelece que “é facultada ao responsável ou ao interessado, em qualquer etapa do processo, requerer a juntada de documentos e comprovantes de fatos novos ou supervenientes que afetem o mérito do processo, mediante expediente dirigido ao Relator”. No que concerne aos documentos novos ainda há uma previsão no §9º do art. 148 do Regimento Interno, aplicável ao presente caso. Assim dispõe o referido dispositivo: “por ocasião da defesa oral somente serão recebidos documentos novos ou que se referirem à comprovação de fatos supervenientes, que afetem o mérito do processo, ou quando se tratar de comprovação do recolhimento de valores”. Friso que, dos documentos juntados com as alegações de defesa, extrai-se, no mínimo, a existência de comprovação do recolhimento de valores. Assim, conforme visto acima, poderiam ter sido recebidos até por ocasião da defesa oral. São esses, portanto, alguns dos comandos normativos a serem aplicados para resolução da questão. O segundo ponto que pretendo destacar é que a processualística do Tribunal de Contas tem em mira a concretização da verdade material e busca o justo processo. Como já dito, extrai-se do Voto da Relatora7 posicionamento do Poder Judiciário, que possui um extremo rigor para o descumprimento de prazo de contestação. Entendo que não há como aplicar um entendimento do Poder Judiciário de tal forma, sem considerar os princípios da verdade material e do formalismo moderado, os quais norteiam a apreciação de processos nesta Corte de Contas. A atuação do Tribunal de Contas não se compatibiliza com a aplicação fria e direta do processo judicial. A norma geral (Código de Processo Civil) se aplica aqui em caráter subsidiário, nos termos do art. 308 do Regimento Interno desta Casa. Sob a perspectiva de existência de um conflito de interesses em juízo, há inegáveis diferenças entre o processo judicial e o processo de contas. No âmbito do Poder Judiciário, tem que haver igualdade entre as partes, paridade de armas. Não há como postergar o prazo para apenas uma das partes e desequilibrar o combate processual, pois é imprescindível que as partes tenham as mesmas condições, possibilidades e oportunidades na busca pela decisão mais justa. No caso do processo de contas, contudo, não se justifica esse rigor. Sem dúvida há certas formalidades que não podem ser flexibilizadas. Não se trata de simplesmente abolir regras e prazos, mas sim de fazer uma reflexão a respeito do descumprimento de regras processuais pelos jurisdicionados, de fazer uma interpretação razoável quanto às formas, para impedir que estas sejam vistas como um fim em si mesmas, desconectadas da busca pela verdade real. O princípio do formalismo moderado reflete o princípio da igualdade. E deve ser equilibrado com o princípio da razoabilidade e da proporcionalidade para que se alcance a medida mais justa de

sua aplicação. Cabe avaliar assim se no caso concreto o exercício de uma garantia constitucional está sendo impedido por um rigor formal, e se é o caso de desconsiderar as alegações de defesa intempestivas e os documentos novos. Se o agente apresentou quitação de parte do débito e, conforme as disposições regimentais já citadas, tem permissão para fazê-lo inclusive por ocasião da defesa oral, não se sustenta a manutenção desta parte do débito. Aliado a isso, reforço que no processo de contas não há nenhuma regra que exija do administrador público defesa técnica e essa ausência pode prejudicar os gestores menos favorecidos e juridicamente hipossuficientes11. Nem todos os administradores públicos estão familiarizados com as questões processuais. Por conta dessa não exigência de defesa técnica, é preciso zelar ainda mais pela aplicação das garantias constitucionais - devido processo legal, contraditório e ampla defesa12, o que se daria pela não aplicação de rigor extremo ao prazo para apresentação de alegações de defesa. Esclareço que no presente caso o responsável não é assistido por advogado. Questiono então se deve ser prejudicada a essência do processo por uma formalidade excessiva, cobrada de alguém que pode ter conhecimentos processuais limitados. Como terceiro ponto, gostaria de destacar a questão da celeridade processual, especialmente diante da prescrição prevista no caput do art. 24-A da Lei Complementar nº 202/2000, o qual foi acrescido pela Lei Complementar nº 588/201313, e que é motivada pela previsão de prazo de 5 anos para o início e fim dos processos administrativos nesta Corte de Contas. Por certo que a aplicação do formalismo moderado não pode comprometer a celeridade processual, sendo necessário um equilíbrio entre meios e fins, de modo a construir a melhor solução para o caso concreto, levando em consideração seus contornos específicos. No presente caso, entendo que a análise da defesa intempestiva inclusive auxiliará na celeridade processual. E isso porque evitaria eventuais contratempos no caso de sustentação oral, recurso ou mesmo medidas judiciais desnecessárias. Friso que a celeridade processual não pode ser confundida com atropelo processual, o que pode trazer reflexos na fase recursal e também no âmbito do Poder Judiciário, seja em razão do cerceamento de defesa, seja em razão de condenação por débito inexistente. Por tudo o que foi dito, faz-se imperioso examinar mais de perto a documentação carreada aos autos pelo responsável, ainda que apresentada de forma intempestiva, e por isso desconsiderada na análise da Relatora. A partir disso faço a análise de cada um dos valores que estão sendo imputados ao interessado e vou afastando, acompanhando em grande parte o parecer do Ministério Público de Contas, onde houve comprovação de alguns valores, e houve recolhimento de outros para os quais não havia. Foi feito um quadro resumo e a condenação sugerida pela Relatora é de R$ 13.220,00, e a do Ministério Público de R$ 4.450,00, e com aceitação de alguns documentos, informações, nós chegamos ao valor de R$ 3.107,42. Então que voto que apresento divergência é: 3.1. JULGAR IRREGULARES com débito, na forma do artigo 18, inciso III, alínea “c” c/c o artigo 21, caput, da Lei Complementar n.º 202/2000, as contas referentes à presente Tomada de Contas Especial e condenar o Sr. Clóvis Matias de Souza, Presidente da Câmara Municipal de São Francisco do Sul no exercício de 2013, CPF 213.559.080-00, residente na Av. Atlântica, 924 - Bairro Enseada, São Francisco do Sul, CEP 89.240-000, ao pagamento da quantia abaixo relacionada, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação do acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito aos cofres públicos municipais, atualizados monetariamente e acrescidos dos juros legais (artigos 40 e 44 da Lei Complementar nº 202/2000), calculados a partir da data da ocorrência até a data do recolhimento sem o que fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (artigo 43, II, da Lei Complementar nº 202/2000): 3.1.1. R$ 3.107,42 (três mil, cento e sete reais e quarenta e dois centavos) em face da ausência de liquidação da despesa, importando dano ao erário, neste montante, referente ao pagamento de diárias a servidores e vereadores por viagens não realizadas, em descumprimento aos artigos 62 e 63 da Lei nº 4.320/64 c/c artigo 19 da Instrução Normativa nº TC 14/2012, alterada pelas INs nºs TC15/2012 e 17/2013 (item 2.1 do Relatório DMU e item 2.1 da presente decisão). 3.2. Dar ciência da Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório de Reinstrução e do Parecer Ministerial, ao responsável e à Câmara Municipal de São Francisco do Sul”. A seguir, disse o Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall: “Estou com uma dúvida.

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Acabei lendo um pouco o relatório da Sabrina e do Adircélio e fala que foram fazer auditoria lá, o Tribunal, e que eventos os vereadores e funcionários foram.... esses eventos não tem relação com o cargo do servidor e do vereador em desacordo com o princípio da legalidade e moralidade. Eu não consigo detectar qual era esse evento que foram e que não fazia jus ao cargo de vereador e de servidor. Eu não consigo detectar”. Disse a Relatora, Auditora Sabrina Nunes Ioken: “Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, confesso, como o processo não se encontra aqui, não há especificação exatamente dos eventos, e essa reanálise pela área técnica não foi feita, tendo em vista que ao sair da diretoria não havia sido apresentado os documentos. Os documentos só foram apresentados posteriormente quando da emissão do parecer pelo Ministério Público. Então não houve efetivamente uma reapreciação pela diretoria técnica sobre a questão objetiva da pertinência, ou não, dos eventos. Essa análise foi feita, somente, no Ministério Público que agora, por ocasião do voto divergente. Eu resolvi acompanhar a área técnica por entender que o momento processual adequado, deve ser respeitado, tendo em vista toda a regulamentação que estamos tendo aqui na Casa com relação a questão dos prazos processuais, na tentativa de dar celeridade aos nossos processos. Mas é uma questão complexa...” Continua o Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall: “É, eu não consegui, pois as vezes temos uma posição, se pode ou não pode o vereador, depende a função, a missão, porque a Câmara de Vereadores tem um trabalho diferente, então as vezes é um pouco difícil de se fazer uma avaliação, e eu não consegui detectar, aqui, nos dois votos”. Usou da palavra a Procuradora Cibelly Farias Callefy: “Conselheiro, na leitura do parecer do meu colega, eu identifico que esta restrição, ela foi parcialmente afastada. O curso em questão era sobre “Autonomia Legislativa para Fiscalização de Bens Patrimoniais quanto ao Controle e Gerenciamento”. Dois servidores receberam diárias para participar desse evento, e segundo a análise do meu colega, como eles ocupavam uma comissão que foi designada unidade gestora para controlar bens patrimoniais, então ambas as indicações estariam de acordo, porém para um desses servidores não foi apresentada a devida comprovação do recebimento das diárias, a documentação pertinente que compareceu ao curso, ou de que obteve gastos naquela cidade. Então segundo o parecer do Procurador foi mantida a imputação de débito somente com relação a um dos servidores que participaram do evento, mas não pela falta de pertinência temática. Existia pertinência temática, porém com relação a um deles não houve a comprovação da documentação”. Interveio o Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall: “Isso do voto do Conselheiro Adircélio, mas da Sabrina ela constava”. Usou da palavra o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior: “Isso consta da informação do parecer do Ministério Público de Contas e que eu acolhi e no meu voto consta relativamente a esses dois questionamento”. Interveio o Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall: “Pelo que entendi agora, não houve a liquidação de despesa de um dos servidores que participou e não trouxe a comprovação. Eu me dou por satisfeito”. Continua o Conselheiro Adircélio: “É, de um deles a gente manteve este débito, porque ele não trouxe a comprovação, do outro a gente verificou que havia pertinência temática e que houve a comprovação. A gente trouxe recibo de hotéis, notas fiscais, enfim comprovantes de que participou do evento. Então em razão disso, este é um dos valores que a gente diverge da Conselheira Sabrina. Então o único que a gente diverge do Ministério Público de Contas é que ele aceitou um parcelamento, só que na verdade ele tinha pago só a primeira prestação, e com isso a gente só abateu a primeira prestação. Então nesse ponto o nosso valor ficou um pouco maior, e tiveram algumas coisas que o Ministério Público de Contas não estava aceitando e a gente, aceitando”. Usou da palavra a Procuradora Cibelly Faria Caleffi: “De fato esta análise foi feita porque o meu colega analisou essa documentação que foi juntada intempestivamente, daí chegou a essa conclusão”. Havendo votos divergentes, o Senhor Presidente, colheu votos nominais. Votaram com o voto do Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, os Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal e Julio Garcia. Por maioria de votos, o Senhor Presidente, declarou aprovado o voto do Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior.

Processo: @APE 13/00761552; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Município de Mafra - IPMM; Interessado: Roberto Agenor Scholze; Assunto: Ato de Aposentadoria de Pedro

Pancheniak; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @APE 15/00567539; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Administração - Sea; Assunto: Ato de Aposentadoriade SÇonia Pereira Damásio; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @APE 16/00056803; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Renato Luiz Hinnig, Secretaria de Estado da Fazenda - Sef; Assunto: Ato de Aposentadoria de Ivone Gonçalves; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @APE 16/00057958; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA, Renato Luiz Hinnig; Assunto: Ato de Aposentadoria de Arnoldo Branger Filho; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @APE 15/00036843; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Fazenda - Sef; Assunto: Ato de Aposentadoria de Ana Maria Gravi Gonçalves; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 548/2016.

Processo: @PPA 15/00381273; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Renato Luiz Hinnig; Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Mercedes Aparecida Hillesheim; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 549/2016.

Processo: @APE 16/00047642; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Fundação do Meio Ambiente - FATMA; Assunto: Ato de Aposentadoria de Sandra Gerlach da Silva Luz; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 550/2016.

Processo: @APE 15/00010615; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Procuradoria Geral do Estado - PGE; Assunto: Ato de Aposentadoria de Maria de Lurdes Maçaneiro Heiderscheidt; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 551/2016.

Processo: @APE 15/00020769; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Departamento de Transportes e Terminais - DETER; Assunto: Ato de Aposentadoria de Antônio Carlos Barbosa; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 552/2016.

Processo: @APE 15/00033828; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Justiça e Administração - SJA; Assunto: Ato de Aposentadoria de Joel Sagaz; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 553/2016.

Processo: @APE 15/00304368; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Fundação Catarinense de Educação Especial -

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FCEE, Secretaria de Estado da Educação, Zaira Carlos Faust Gouveia; Assunto: Ato de Aposentadoria de Lucimara Maia da Silva; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 554/2016.

Processo: @APE 16/00047308; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA, Renato Luiz Hinnig; Assunto: Ato de Aposentadoria de Laurici Fagundes; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 555/2016.

Processo: @APE 14/00521197; Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF; Interessado: Alex Sandro Valdir da Silva, Imbrantina Machado, Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis - IPUF; Assunto: Ato de Aposentadoria de Enio Germano Martins; Relatora: Sabrina Nunes Iocken; Deliberação: A Relatora apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 556/2016.

V - Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Senhor Presidente convocou a próxima Sessão Ordinária para o dia e hora regimentais, encerrando a presente sessão às 16h12min, para constar, eu, Marina Clarice Niches Custódio, secretária da Sessão, lavrei a presente Ata.

______________________________________________Conselheiro Luiz Roberto Herbst - Presidente

_____________________________________________________Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior - Vice-Presidente

______________________________________________Conselheiro Cesar Filomeno Fontes- Corregedor-Geral

______________________________________________Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall

______________________________________________Conselheiro Herneus De Nadal

______________________________________________Conselheiro Julio Garcia

______________________________________________Conselheiro Luiz Eduardo Cherem

______________________________________________Auditor Gerson dos Santos Sicca

______________________________________________Auditora Sabrina Nunes Iocken

Fui Presente _____________________________________Cibelly Farias Caleffi

Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Ata da Sessão Administrativa nº 4/2016, de 08/08/2016 do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

Data: Oito de agosto de dois mil e dezesseis. Hora: Dezesseis horas e quarenta e cinco minutos. Local: Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Presidência: Luiz Roberto Herbst. Presenças: O Tribunal Pleno estava com a seguinte composição na abertura: Conselheiros Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal e Julio Garcia, e representando o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Aderson Flores. Estava presente o Auditor Gerson dos Santos Sicca. Ausentes os Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, por motivo de férias, Luiz Eduardo Cherem, por motivo participado, e os Auditores Cleber Muniz Gavi, por motivo participado e Sabrina Nunes Ioken, em licença para aperfeiçoamento profissional.

I - Abertura da Sessão: O Senhor Presidente, considerando a existência de quórum nos termos regimentais, declarou aberta a Sessão.

II - Apreciação de Ata de Sessão: A Ata n. 03/2016, de 27/04/2016, foi colocada em discussão e, não havendo impugnação, foi aprovada por unanimidade.

III - Discussão e votação de processos constantes da pauta: Na ordem estabelecida foram discutidos e julgados os processos constantes na pauta, conforme segue:

Processo: ADM 16/80159949; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Raul Fernando Fernandes Teixeira; Assunto: Ratificação pelo Tribunal Pleno do Termo de Adesão ao Acordo de Cooperação Técnica e Operacional N. 001/2016 - REDE INDICON; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 579/2016.

Processo: ADM 16/80212181; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Minuta de Acordo de Cooperação SEF/SC - Sistema de Administração Tributária S@T; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 580/2016.

Processo: ADM 16/80140920; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Acordo de Cooperação Técnica nº 04/2015 a ser celebrado entre o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a CGU, a ATRICON, o IRB e o TCE/SC; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 581/2016.

Processo: ADM 16/80173500; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Ratificação ao Termo Aditivo do Protocolo de Intenções e de Termo Aditivo para manutenção da filiação deste Tribunal ao IBRAOP; Relator: Herneus de Nadal; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 582/2016.

Processo: ADM 16/80210057; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessada: Sabrina Nunes Iocken; Assunto: Licença pelo período de 6 (seis) meses, para fins de aperfeiçoamento profissional; Relator: Herneus De Nadal; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 607/2016. Impedido o Vice-Presidente Adircélio de Moraes Ferreira Júnior.

Processo: ADM 16/80144321; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Minuta do Termo de Cooperação Técnica a ser firmado entre o MPSC e o TCE/SC; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 608/2016.

Processo: ADM 16/80135098; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Acordo de Cooperação da Rede de Controle da Gestão

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Pública de Santa Catarina; Relator: Herneus de Nadal; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: ADM 16/80209474; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Relação dos Administradores e Responsáveis que tiveram contas julgadas irregulares ou Parecer Prévio pela rejeição; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Quando da apreciação do processo supracitado, após a leitura do relatório o Senhor Relator, Adircélio de Moraes Ferreira Junior disse: “Senhor Presidente, esta matéria é por demais polêmica, o voto está disponibilizado aos demais membros deste plenário, nós sugerimos até que reservássemos duas sessões para o julgamento dessa matéria porque ela demanda bastante discussão e uma análise aprofundada, penso que teremos hoje e amanhã, e mais quarta-feira, afim de chegar a melhor decisão do produto final desse tema que envolve muita discussão”. Em discussão a matéria, usou da palavra o Conselheiro Julio Garcia: “Senhor Presidente, quero, inicialmente, elogiar o trabalho do Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, que por esta exaustiva leitura, bem demonstra o tanto quanto ele se preocupou, estudou a matéria para trazer, ao final aqui, uma proposta de voto. Mas quero também me reportar, rapidamente, a origem de tudo que nós estamos aqui a discutir, e a origem é exatamente a conhecida chamada ‘ficha limpa`, e ela diz no seu art 1°, alinea “g”, “que são inelegíveis o que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa`... então esse é o nascedouro de tudo o que nós estamos, aqui, a discutir. Na lei eleitoral, em decorrência dessa alínea “g”, que me referi, da Lei Complementar n. 64, alterada pela Lei n. 135, foi incumbido aos Tribunal de Contas encaminhar, até a data que se refere este artigo, e a nossa Resolução precisa ser mudada porque a Lei Eleitoral foi alterada, não é mais 5 de julho, e sim 15 de agosto, foi alterada pela Lei n. 13.165. ‘Até a data que se refere este artigo os Tribunais e Conselhos de Contas deverão tornar disponíveis à Justiça Eleitoral relação dos que tiveram suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível do órgão competente, ressalvados os casos em que a questão estiver sendo submetida à apreciação do Poder Judiciário, ou que haja sentença judicial favorável ao interessado`. Então, o que a lei nos pede é estritamente o que eu acabo de ler. A origem na Lei n. 64, e depois a determinação com a legislação eleitoral, ela não nos pede mais do que isso, e o Tribunal elaborou a Resolução que é que está vigindo, que diz o seguinte: ‘até o dia estabelecido pela lei, agora 15 de agosto, encaminhará à Justiça Eleitoral relação dos responsáveis que nos oito (8) anos imediatamente anteriores ao da realização de cada eleição: I – tiveram suas contas julgadas irregulares, na forma do inciso III do art. 1º da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, com imputação de débito, ou imputação de débito e multa, com trânsito em julgado; aqui a Resolução já extrapola o que pede a lei. Mas ela vai além, e diz: II – receberam parecer prévio do Tribunal de Contas de que tratam os incisos I e II do art. 1º da Lei Complementar n. 202`. Mas ela acrescenta a isto um parágrafo: ‘§1º Serão também incluídos na relação prevista no caput, os responsáveis por irregularidade insanável apurada em outros processos que não os de Prestação ou Tomada de Contas, desde que a decisão neles proferida reconheça a existência de indícios da prática de improbidade administrativa pelo responsável`. É preciso que a gente compreenda que essa lei, essa lista, melhor dizendo, passa a ser, e se nós prestarmos atenção no voto do Conselheiro Adircélio, ele falou em inelegível, pelo menos umas 15 vezes, ficha limpa, outras tantas, de modo tal que nós não nos iludamos. Essa lista que sai do Tribunal de Contas, e vai para o Tribunal Eleitoral, ela é a lista da ficha suja. É a lista dos inelegíveis, e uma Corte de Contas não pode agir de forma leviana colocando em uma lista, que tem esta pecha, que tem esta característica, usual que ela seja assim, é normal, e é compreensível, nós não podemos, para ficarmos na zona de conforto, de não conseguirmos fazer aquilo que a lei determina, causarmos danos morais àqueles que vão constar da lista sem que dela devessem constar. É preciso que nós tenhamos este cuidado. Se trata, aqui, de agir com bom senso. Nós estamos lidando com a reputação das pessoas, e sem fulanizar, não estou aqui, longe

de mim fulanizar a lista, mas é preciso que se tenha esse cuidado. O Conselheiro Adircélio, que pese um voto de profundidade, exagerou, foi muito além, quis ser mais realista que o Rei. Condenou até o Tribunal de Contas da União, que não age corretamente. Aliás, sobre o Tribunal de Contas da União, é preciso ressaltar, que o Tribunal elabora a sua lista, apenas com os processos de PCP, PCA, TCE, SPC, APC, PCR e BLA, significam, aí tem a especificação de cada projeto, mas são processos de contas, nada além disso. A tal da desconversão, que também foi citada pelo Relator, ela existiu, e passou a existir, é um instituto novo, exatamente para que esses processos, e é justo, se você decide por uma tomada de contas especial, e ao final essa tomada de conta especial chega a conclusão de que não houve nenhuma irregularidades, não houve nenhuma ilegalidade, não houve desvio, não houve dolo, não houve má fé, desconverte a tomada de conta especial, posto que se configurou desnecessária, no segundo momento, ou comprovadamente ela não chegou a nenhum resultado que pudesse fazer, com que os responsáveis tivesse qualquer culpabilidade e pudesse ser imputado a ele débito, ou qualquer outro tipo de punição. Então, para não me alongar, acho que isto está muito claro, é uma matéria, muito embora complexa, que mexe, nesse período eleitoral, mexe muito com todos e que instiga os Tribunais a cumprirem o seu papel, mas não podemos, neste momento, sairmos daquilo que a nossa missão, a nossa tarefa, sem querer sonegar nenhuma informação, aliás todos os votos do Tribunal, estão de forma transparentes, colocados no nosso site, acessível a todos que deles quiseram tomar conhecimento. Então não há nenhuma sonegação, o que há é um respeito com aqueles que pagam a existência do Tribunal, que também pagam, e para que eles não sejam colocados em uma lista, como disse a lista da ficha suja, ou a lista dos inelegíveis, de forma irregular, que se coloque todos. Agora, se nós não estamos apetrechados, se nós não temos condições de elaborar a lista exatamente como a lei pede, temos que fazer de acordo com a Resolução. Aliás, não podemos fugir da nossa Resolução. O Conselheiro Adircélio extrapola longe a nossa Resolução. Se formos extrapolar a nossa Resolução, temos que fazer uma nova Resolução, e aí debatê-la, e essa matéria já foi alvo de discussão quando da elaboração da outra lista. E lá já houve a sugestão que vejo encampado agora, e fico feliz em ver encampado agora pelo Conselheiro Adircélio que devemos ter uma lista permanente, no portal de transparência, para que aqueles que constem da lista possam se defender, para que nós tenhamos tempo de analisar a defesa, para que possamos manter na lista, ou excluir da lista, e para que quando nós chegarmos perto do período eleitoral, aonde temos a obrigação de fazer a lista para ir para a Justiça Eleitoral, essa lista esteja pronta, e que as discussões não sejam em cima da hora, como estamos aqui agora, novamente, a fazer. Então já apresento, me antecipando, e encerrando a minha manifestação, apresento uma divergência total, radical, em relação ao voto do Conselheiro Adircélio, e a minha manifestação é no sentido de que se cumpra, no dia 15 de agosto, integralmente, ipsis litteris, muito embora com as ressalvas que já fiz, a Resolução que está vigente. Essa é a minha proposta de voto. Se o Tribunal de Contas depois pedir o CPF, a nome da mãe, o nome do pai, o que fez, onde mora, o que deixou de fazer, nós vamos dar todas. Sempre fizemos assim, mas não é nesta lista, não é deste cabeçalho. É em outro momento, em outro documento, e que não precisa passar em plenário, essa é uma decisão do Presidente. O que se solicita ao Tribunal, o Presidente decide, encaminha, e faz sempre da mesma forma, encaminhe-se na forma legal. O Tribunal nunca sonegou nenhuma informação, e não vai ser agora que iremos sonegar, pelo contrário, o nosso papel é esse mesmo, fornecer o maior número de informações, mas não nesse momento. Então a minha proposta é que sigamos rigorosamente o que diz a Resolução que vige, com todas as vênias, ao Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior”. A seguir, usou da palavra o Procurador-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Aderson Flores: “.........uma consulta efetuada pelo Ministério Público, daquela Unidade da Federação. Perguntou, lá, o Ministério Público que forma que deveria ser elaborado a lista a cargo do Tribunais de Contas, e encurtando a conversa e de forma conclusiva aquela Unidade, aquele Tribunal Regional respondeu que a lista do Tribunal de Contas, ela tem caráter meramente informativa, devendo constar na lista todas aquelas autoridades, todos os responsáveis que tiveram contas julgadas irregulares, ou que tiveram atos de gestão considerados irregulares. E lei um item apenas da

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resposta formulada pelo Tribunal, à consulta do Ministério Público do Distrito Federal.‘Caberá à Justiça Especializada dizer se a irregularidade apontada pela Corte de Controle ou Casa Legislativa é insanável, assim como se configura ato doloso de improbidade administrativa, capaz de tornar o candidato inelegível, tendo em vista a matéria sub judice`. Compreendo, perfeitamente, a preocupação com eventuais danos morais à autoridades que por ventura não devam estar na listagem, mas que por ventura figurem nela por decisões proferidas pelo Tribunal de Contas, mas sendo positivista aos extremos, e indo ao encontro da Resolução do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal que tem caráter normativo, eu entendo, que não tendo o Tribunal de Contas a capacidade, ou o tempo necessário para firmar uma lista em que só conste irregularidades insanáveis, e com caráter e improbidade administrativa, efetivamente, a postura a ser tomada pelo Tribunal de Contas é a declarada no voto do Conselheiro Adircélio, em que todas as irregularidades, todas as contas rejeitadas façam parte da listagem, cabendo a Justiça Eleitoral, por meio de seus juízes e Ministério Público Eleitoral efetuar a análise escorreita, se essas decisões se enquadram, ou não na lei de ficha limpa. Essas as considerações do Ministério Público, e quero efetuar a juntada aos autos, solicitar ao Conselheiro Relator, se é possível, neste momento, a juntada dessa Resolução n° 7497, do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal”. Após, disse o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes: “Eu até não ia me manifestar, Senhor Presidente, mas não posso me conter, faz parte do meu eu, do meu ser, eu fui criado numa família que preservou, preserva e sempre preservará o princípio da justiça, o princípio da legalidade. Eu acho, como muito bem colocou o Conselheiro Julio Garcia, eu não posso lavar as minhas mãos, como Pôncio Pilatos, e transferir toda a responsabilidade, ao encaminhar nomes de pessoas que não preencham os pré-requisitos exigidos pela lei para o Tribunal Regional Eleitoral. Quero, aqui, lembrar, Senhor Presidente, e faço questão Conselheiro Júlio, e digo aqui, com muita tranquilidade, o mesmo problema aconteceu em 2012, quando eu era Presidente desta Casa, e eu encaminhei a lista conforme a Resolução, porque a Resolução era que estava em vigor, foi a decisão do plenário soberano dessa Casa. Posteriormente, o Senhor Procurador-Geral do Ministério Público Eleitoral solicitou uma segunda lista que contivesse o nome de todos aqueles que tivessem recebido multas desse Tribunal. Eu, naquela ocasião, eu deixei, está aí registrado, porque está no site do Tribunal de Contas, está nos anais dessa Casa, eu encaminhei a solicitação do Ministério Público, Conselheiro Júlio, mas não disse que era uma nova lista, que a lista que foi elaborada era a lista de acordo com a Resolução deste Tribunal. Encaminhei para efeito... porque cabe ao Tribunal Regional Eleitoral fazer avaliação, não somos nós... por exemplo, o que diz a Constituição com relação a apreciação das contas de Governo. Ela disse que compete a esta Casa, analisar e oferecer um parecer prévio às Câmaras de Vereadores e à Augusta Assembleia Legislativa. Ela não diz que compete a esta Casa aprovar as contas, como diz, no caso, das Câmara de Vereadores. As contas das Câmaras de Vereadores, essa Casa se manifesta, mas nas contas de governo o Prefeito, esta Casa recomenda ao Poder Legislativo. Então estas recomendações podem ser acatadas, ou não. E aí, após a informação de que a Câmara se manifestou naquelas contas de Governo, é que o Tribunal deve, no meu entendimento, encaminhar ao Tribunal Eleitoral, porque senão, nós estamos vivendo um regime judicialista. Nós temos os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, cada um com a sua competência se manifeste. E existe ainda correndo por fora os Tribunais de Contas e o Ministério Público, que integra o Ministério Público e integra o Poder Judiciário num todo, e o Tribunal de Contas, ele é um, apesar de sua independência prevista na Constituição, ele é um órgão assessório, ou de assessoria nesse momento em que analisa as contas das Câmaras de Vereadores e da Assembleia Legislativa. Então, Senhor Presidente, como é que eu posso, com todo o respeito, amizade, que tenho pelo Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, S.Exa. eu considero um dos Conselheiros mais bem preparados desta Casa. S.Exa. tem dois níveis superior, Auditor da Receita Federal, dois níveis superior, das quais um na área de contabilidade, outro na área de direito, fez o seu mestrado, agora está fazendo o seu doutorado, então não tem dúvidas que V.Exa. é um Conselheiro capaz ou dos mais capazes, nesta Casa, mas o Conselheiro Julio Garcia colocou muito bem, quando diz ‘dura lex sed lex`, S.Exa., é um princípio geral de direito que aprendemos na faculdade. A lei estabelece princípios, nós temos

que seguir estes princípios. Agora o Tribunal, o que fez? Ele fez uma Resolução, que em alguns momentos, em alguns artigos, ou parágrafos foge da alínea, da lei, ou da alínea mestra, que é efetivamente a legalidade. Então a minha consciência vai me deixar, de forma alguma, votar com V.Exa., porque como eu posso...até fiz questão de grifar, ‘considerando o exposto, voto, diz o Conselheiro Adircélio, no sentido de encaminharmos as seguintes listagens ao Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina com os nomes dos responsáveis pelas seguintes situações, independentemente de serem insanáveis ou não`. Ora Exa., isso é a mesma coisa que fez Pôncio Pilatos quando mandou Cristo para a cruz. Nós estamos crucificando todos aqueles homens de bem, ou não, aqueles que cometeram efetivamente crimes, nós estamos aqui para apurar, mas estamos incluindo também os homens de bem e no final nós não vamos encontrar ninguém para ser um prefeito, para ser um presidente de Câmara, para ser um governador porque o Tribunal não perdoa nada, ele encaminha tudo, não tem critério. Então eu acho, Senhor Presidente, salvo melhor juízo, que este ano devemos seguir o que diz a nossa Resolução que não foi alterada, e para o futuro, como bem colocou o colega Julio Garcia, que essa é a idéia dessa Casa, já manifestada em reuniões com os Senhores Conselheiros, nós vamos então fazer este acompanhamento ‘pari passu` e colocar a disposição, porque a lei de informação está aí. Não temos que esconder nada, e não devemos esconder nada, não temos interesse em esconder nada. O Brasil precisa de homens que possam colaborar para que as coisas aconteçam de forma correta, certa, limpa e cristalina, para que possamos ter um Brasil que todos nós queremos, um Brasil que gastou bilhões para realizar uma Copa do Mundo, e tivemos a vergonha de perder de 7x1 para a Alemanha, um Brasil que gastou, e está gastando milhões, bilhões, para a realização de uma Olimpíadas, mas infelizmente, não preparou de forma conveniente os seus atletas. Então por isso, Senhor Presidente, eu entendo, salvo melhor juízo, com todo respeito ao Relator, que além de ser, para mim um dos melhores, é meu amigo pessoal, mas não posso acompanhá-lo de forma alguma, que eu estaria fazendo injustiça e rasgando todos os ensinamentos que eu recebi da minha família, principalmente do meu avó Henrique da Silva Fontes, que foi um dos homens mais honrados, não sem deméritos aos demais cidadãos catarinenses que nós tivemos em Santa Catarina. Assim, Senhor Presidente, entendo como o Conselheiro Julio Garcia, e vamos acompanhar, nesse exercício, encaminhar a lista conforme a nossa Resolução. E, para futuro, vamos repensar e fazer como o Conselheiro Adircélio colocou. Se temos que prestar as informações, temos que prestá-las, não estamos escondendo nada, aliás Conselheiro Julio Garcia, se nos pedirem qualquer informação, o Presidente tem a Lei Eleitoral que exige e obriga que na época de eleição, a lei que mais prevalece, no caso do Brasil, é a Lei Eleitoral. É a lei mais dura, e o Presidente tem que fornecer a informação, tem que encaminhar, tanto que as encaminhei quando foi solicitada. Muito obrigado, Senhor Precedente. Acompanho o mesmo entendimento do Conselheiro Julio Garcia.”. A seguir, disse o Senhor Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior: “Primeiramente, eu gostaria de cumprimentar o Conselheiro Julio Garcia pela manifestação, comungo em grande parte da preocupação que ele tem com relação às interpretações equivocadas que são feitas a partir da publicação dessa listagem. Penso que nós estamos divergindo é com relação à solução proposta. Quero agradecer e cumprimentar também o Procurador, Dr. Aderson Flores, pela manifestação que ele comunga com as conclusões de meu voto. Quero cumprimentar também o Conselheiro Fontes pela contribuição, mas eu penso que a gente não vai votar esta matéria, não é Presidente, a gente vai deixar para 4ª feira”. Disse o Senhor Presidente: “Com a concordância de V.Exa podemos adiar para a próxima sessão administrativa, acredito que na 4ª feira”. Continua o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior: “Eu já esperava este debate, tenho um posicionamento que é considerado minoritário, no âmbito das Cortes de Contas. Com relação a solução proposta que eu divirjo, eu tenho a dificuldade em acompanhar a atual Resolução, porque nela, como disse, eu vejo várias impropriedades. Ao meu ver, a preocupação do Conselheiro Fontes, em encaminhar somente aquelas irregularidades insanáveis, ela não é suprida com o acompanhamento da Resolução, porque a Resolução a gente encaminha toda e qualquer imputação de débito, independentemente da gravidade da conduta. A gente deveria só encaminhar o débito, desde que fossem insanáveis, como eu falei. A gente não tem condições de fazer isto. Aqui se confunde muito, o

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débito com a irregularidade insanável, e como eu destaquei, no voto, não é bem isso. Nem toda a irregularidade que enseja débito, ela é insanável, ela é grave, assim como nem toda a irregularidade que enseja multa, ela é sanável, que é a conclusão que muitos são levados a ter em função desse encaminhamento, mas enfim eu penso que a gente, para deliberar, se a gente for seguir a Resolução, com o qual eu não concordo, a gente tem que enfrentar algumas questões específicas. Por exemplo, o § 1º, fala que a gente só vai encaminhar os processos que não são de contas, aquelas irregularidades insanáveis, que é como a gente deveria encaminhar todas, só que se a gente for seguir esta Resolução, a gente não tem como fazer a segregação. Então encaminharia o quê? Não encaminharia nada”? Interveio o Conselheiro Julio Garcia: “Ai entra naquilo que estou dizendo, daí faz pelo mais fácil. Segue o Procurador lá do Distrito Federal, que é quem deu aquele parecer brilhante que diz que: quem vai decidir ao final é a Justiça Eleitoral.” Interveio o Procurador Aderson Flores: “Aquela decisão foi uma consulta formulada pelo Ministério Público de Contas do Distrito Federal, e respondida pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral, e que tem caráter normativo, não apenas no Distrito Federal, mas tendo em vista que a consulta foi respondida, tem caráter normativo que foi apreciado pelo pleno, numa justiça eleitoral, na unidade da Justiça Eleitoral.” Interveio o Conselheiro Julio Garcia: “O que eu quero dizer é da obviedade da resposta da consulta é tal comparável, como a chuva que está caindo lá fora molhando. É obvio que quem vai decidir, ao final, é a Justiça Eleitoral, não somos nós que vamos dizer se o fulano de tal é elegível, ou inelegível. A partir do momento, que nós injustamente, colocamos eles numa lista, nós estamos causando a ele um dano moral. Agora é clara que é muito mais fácil para nós... causa o dano moral lá para o fulano, para o beltrano, para o sicrano, e nós ficamos aqui salvaguardados, na nossa zona de conforto”. Interveio o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior: “Eu entendo, mas a minha preocupação, uma questão de ordem prática. Essa solução de encaminhar somente os débitos também não resolve o problema, porque há os que são provenientes de irregularidades sanáveis, e que estão sendo incluídos, e nós estamos cometendo a injustiça também”. Disse o Conselheiro Julio Garcia: “Aí a minha posição é a seguinte, acho que a Resolução é ruim, mas menos pior do que o voto de V.Exa”. Interveio o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior: “Pode ser, mas aí eu divirjo de V.Exa., eu procurei conciliar a necessidade de informações que a Justiça Eleitoral tem e, ao mesmo tempo, com todas as ressalvas e críticas, atuação desta Casa e que venho fazendo desde 2012, que a gente deve aprofundar na análise da gravidade da conduta dos agentes, até para superar de vez a responsabilização objetiva, que aplicada...” Interveio o Conselheiro Julio Garcia: “Até para atingir o objetivo da lei, a lei quer saber quem é que agiu com dolo, ou má fé, quem é que não merece estar na vida pública. Então esse que é o cuidado, mas nós não estamos apetrechados, como disse, para fazer o correto de acordo com a lei. Então eu opto pela Resolução, primeiro porque ela vigente, e não foi alterada, segundo porque ela é menos drástica, do que o voto de V.Exa”. Continua o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior: “Eu não diria menos drástica, ela talvez informe, preste menos informações”. Interveio o Conselheiro Julio Garcia: “Ela vai cometer mais injustiça”. Continua o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior: “E nessa solução de V.Exa. vai haver alguma ressalva sobre a questão da insanabilidade ou não, ou vamos mandar todo e qualquer débito, independentemente da ressalva? Aí comete uma injustiça”. Disse o Conselheiro Julio Garcia: “Acho que nós temos... com número menor, em quantidade menor, bem menor. Acho que a Resolução é ruim, mas é o que nós temos. Esta é a minha posição, com todas as vênias, e respeito ao voto, e ao trabalho, e a dedicação de V.Exa.” Continua o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior: “O posicionamento de V.Exa. é respeitável, eu estou inclinado a manter o meu voto, mas temos até 4ª feira para refletir sobre a matéria, como antecipei a polêmica, e corroborando aquilo que V.Exa falou de como as informações são veiculadas de maneira equivocada, eu fiz uma consideração aqui, no meu voto, que até pulei, aqui no resumo, já que ele ficou um tanto extenso, é que estes equívocos partem até dessa Casa. Vejam aqui no link que dá acesso à relação no site consta indevidamente que a relação se chama ficha limpa. Na verdade não é bem isso. Aí consta a informação... não é nada disso, como se quem tivesse ali fosse ficha suja. Aí eu sugiro que a gente deve alterar a maneira como se veicula essa informação, a fim de

dizer exatamente o que estamos informando. Nós, volto a dizer, não estamos informando, qualquer que seja, se for a minha solução, ou a solução do Conselheiro Julio Garcia, ou do Conselheiro Fontes, a gente não está fazendo aquilo que a lei determina, que é irregularidade insanável, não obstante a Resolução do TRE que em princípio leva ao entendimento que a princípio o Tribunal de Contas deve mandar tudo, só que da mesma forma que o TRE diz isso, a Justiça Eleitoral tem condenado Estados, nos quais os Tribunais de Contas tem veiculado indevidamente nomes de agentes públicos ou privados nessas relações. Então, a meu ver, a solução que encontrei, foi encaminhar o maior volume de informações possíveis de maneira pormenorizada, constando a expressa ressalva de que, não necessariamente àquelas irregularidades são insanáveis e com as considerações que eu fiz. Mas enfim temos aí, Senhor Presidente, alguns dias para refletir e tentar achar uma solução melhor”. Usou da palavra o Conselheiro Herneus De Nadal: “Na minha ótica, na minha forma de ver, é de que nós obedecemos a hierarquia das leis, e por isso também uma Resolução que seja nossa, deste Tribunal, desta Casa, seja do Tribunal Regional Eleitoral, que não se coadune com a lei, a meu juízo é aquela velha expressão, dura lex sed lex, nada a meu ver está acima da lei. Por outro lado, o assunto é extremamente complexo porque não sei se temos os mecanismos suficientes para nesse atropelo, e é aí que se criam os estigmas, no atropelo. Por quê? Porque alguém que não deveria estar nesta relação, acaba com o nome aí. E aí, como é um período eleitoral, e no período eleitoral é paz no céu e guerra na terra, então a exploração nos municípios, é obvio, faz parte da democracia, a exploração inclusive dos oponentes que disputam um determinado cargo. Então eu sei da dificuldade que o Conselheiro Adircélio tem tido, sei da preocupação, sei como tem se debatido acerca desse tema, no entanto minha forma de ver, talvez seja uma forma de ver legalista ao extremo, mas acredito que nós temos que obedecer, o que a lei estabelece e ninguém é obrigado a fazer, ou deixar de fazer, além do que a lei determina e estabelece”. Ao final, disse o Senhor Presidente: “Este Presidente lembra no passado, eu e o Conselheiro Adircélio, propomos um voto em que na própria proposta de voto argumentamos que era irregularidade insanável, se não me engano foi em 2012, em duas propostas desse Relator, mas não conseguimos uma unanimidade, e é praticamente impossível, entre os técnicos do Tribunal, ou mesmo o Pleno, nós conseguirmos dizer, ou listar as irregularidades insanáveis, porque o que é insanável, na minha interpretação, pode não ser em relação a interpretação da área técnica, ou de outro Conselheiro, ou Auditor Substituto de Conselheiro. Por isso é uma matéria muito controversa, difícil de elaborar, mas nós temos até a próxima sessão administrativa para amadurecermos, debatermos informalmente e chegarmos a uma conclusão que será votada, e com a concordância do Conselheiro Adircélio adiamos o processo e os demais que dependem desta decisão. Disse o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior: “Nós temos alguns processo na pauta, que requerem a exclusão dos nomes da listagem, mas como dependo do que o plenário vai analisar, então eu adio para analisarmos posteriormente”.

Processo: ADM 16/80156508; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Milton Antonio da Silva; Assunto: Requer a sua exclusão da relação dos administradores e responsáveis que tiveram contas julgadas irregulares ou parecer prévio pela rejeição; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: ADM 16/80174158; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Acelio Casagrande; Assunto: Requer a sua exclusão da relação dos administradores e responsáveis que tiveram contas julgadas irregulares ou parecer prévio pela rejeição; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: ADM 16/80207188; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Adherbal Ramos Cabral; Assunto: Requer a sua exclusão da relação dos administradores e responsáveis que tiveram contas julgadas irregulares ou parecer prévio pela rejeição; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

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Processo: ADM 16/80212009; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Tanara Cidade De Souza; Assunto: Requer a sua exclusão da relação dos administradores e responsáveis que tiveram contas julgadas irregulares ou parecer prévio pela rejeição; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: ADM 16/80218899; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Flavio Berte; Assunto: Requer a sua exclusão da relação dos administradores e responsáveis que tiveram contas julgadas irregulares ou parecer prévio pela rejeição; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

IV - Assuntos gerais e breves comunicações - Palavra livre: Ao final da sessão, disse o Senhor Presidente: “Tenho um processo administrativo, ADM-16/80233006, que trata do trabalho remoto: Senhores Conselheiro, em maio de 2015, pela Resolução n. 111/2015, nós regulamentamos o trabalho fora das dependências do Tribunal. Vinte e um servidores estão trabalhando fora das dependências, equivale a 12% dos Auditores Fiscais lotados nas unidades de controle externo que fazem a instrução. Todas as manifestações das áreas técnicas são favoráveis a continuidade desse trabalho. A avaliação geral das unidades técnicas é positiva e recomenda a continuidade do programa. A Presidência também tem recebido manifestações positivas. Deste modo, a proposta é a avaliação por mais um ano, antes de torná-lo definitivo. Neste período pretende-se aperfeiçoar a forma de avaliação de forma mais estruturada acerca de diversos aspectos, produtividade, desenvolvimento das atividades das unidades, a satisfação, e o interesse dos servidores na permanência nessa sistemática de trabalho, inclusive com a participação da área de gestão de pessoas. Ressalto que a Presidência recebeu sugestão de Conselheiros para ampliação para outras áreas do nosso Tribunal, considerando que demanda alteração na Resolução citada, a Presidência estudará o assunto e oportunamente constituir uma proposta normativa. Assim proponho a aprovação da continuidade do trabalho a distância, com nova avaliação por mais um ano, visando decidir sobre a implementação definitiva”. Colocada em discussão a proposta, usou da palavra o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes: “Com relação a essa matéria, o trabalho a distância, ele comprovou que face à tecnologia, que a Apple, a Microsoft, e outras tantas empresas de porte tiveram um Facebook um sucesso total. Agora a minha única preocupação, Senhor Presidente, que quando pensamos, isto em 2012, para fazer este trabalho a distância, era mais no sentido de oferecer ao servidor que tivesse com uma mulher doente, ou um filho doente, ou um pai, uma mãe, e que iria faltar ao serviço porque ele tem direito legal para isto, tratar de pessoa da família, este foi o primeiro aspecto. O que nós fizemos? Liberamos todo o servidor, que ficasse comprovado pela área técnica, pela área médica, e que tinha um problema na família, de doença, ou ele próprio, estava liberado para trabalhar em casa, isso até porque, fazia com que... nós estávamos com deficiência, na época, como estamos hoje, num grande número de servidores, então a gente conseguiu, vamos dizer, fazer com que isto funcionasse a contento. Posteriormente V.Exa. já ampliou e efetivamente colocou em prática o que vai acontecer, no futuro. Eu entendo que a mobilidade, o café, a água, a luz, o ar refrigerado, em fim o aniversário. Eu até, quando fui Presidente, liberei o dia do aniversário do servidor, que é o dia que ele menos trabalha, é o dia que ele recebe o abraço de todos os colegas, e eles não tem que ficar em casa justamente para ficar junto com a sua família. Então Presidente, eu quero cumprimentar V.Exa. acho que é a decisão desse plenário é acertada. Acho que, no futuro, não muito longe, isso vai acontecer em todas as repartições públicas que tenham as mesmas condições que o Tribunal, que tem técnicos que possam trabalhar em casa, porque isto, tenho certeza, que a produtividade será bem maior. Eu não sei os dados, mas se V.Exa. tem esse dado com relação a produtividade, mas eu tenho certeza que devem ter sido maior desses técnicos que trabalharam em casa. Muito obrigado”. Disse, o Senhor Presidente: “Só respondendo ao Conselheiro Cesar Filomeno Fontes, os dados são no mínimo de aumento de produtividade foi de 30%. Então foi muito positiva a produtividade”. Usou da palavra o Conselheiro Herneus De Nadal:

“Creio que muitos os Conselheiros, e também integrantes do Ministério Público e Auditores devam ter ouvido falar, e já li este livro, mais de vinte anos, denominado ‘As armadilhas da globalização’, e na verdade o título não sugere o que está no conteúdo do próprio livro, mas este livro já mostrava de que nós teríamos o crescimento da indústria do entretenimento, que teríamos os grandes Shoppings Center, que para nós, mais do interior, sequer sabíamos o que era. E nessa esteira, também o livro fala, de que os escritórios da iniciativa privada possivelmente se tornarão uma extensão da própria residência. Agora, por outro lado, me parece também, Senhor Presidente, prudente, nós precisamos acompanhar os detalhes, porque além do que vemos aqui, nesses dados, nós vamos ter tudo que é processo no Tribunal funcionando eletronicamente, e aí também, me parece que dá para haver um controle do desempenho de cada servidor. Se bem que no nosso País, no nosso Estado, nos nossos municípios, o servidor público, inversamente do que acontece no Chile, ele não é avaliado, ele simplesmente faz, ou não faz, ou deixa de fazer, eu não estou me referindo ao servidor público, só do Tribunal de Contas, me refiro do país, dos municípios e dos estados. Ele faz, ou deixa de fazer, fica desse jeito, dessa forma, enquanto que outros países exigem metas, cobram desempenho do servidor público. Então quem sabe não seja por isso que a população não suporta mais pagar a máquina pesada, gigantesca do estado brasileiro. A população, e é verdade, nós somos pessoas aqui privilegiadas, todos nós que estamos aqui, mas quem precisa se tratar pelo SUS no Brasil vai entender o que estou querendo dizer, que os excessos de número de servidores, os excessos de benefícios levam a falta de cuidado com a previdência, nos levam a situação que estamos vivendo hoje. E não haverá mágica, se nós consumirmos os valores arrecadados com pagamento de folha, com previdência, com compromissos, nós não teremos educação de qualidade, mas o que é mais grave, vamos continuar vendo pessoas morrerem na fila de atendimento do SUS. Vamos continuar ver o CEPON sem ter condições de atuar, e vamos continuar a ver um hospital infantil, onde quem abriga as crianças portadoras desse mal que dilacera famílias, que tive infelizmente que fazer esta trajetória, recentemente, vai ver que a grande maioria das crianças portadoras de câncer estão lá na Casa da Vovó Gertrudes, atravessando a rua. Então pode parecer um devaneio de minha parte, pode parecer, mas são tantos e tantos anos de vida pública que todos nós aqui temos, e nos leva a uma reflexão, ou com a Espanha não aconteceu isso, ou com a Argentina não aconteceu isso, e com quantos outros países vai aconteceu isso, além da Grécia. Então, por isso tudo, a sua parcimônia, e o seu cuidado, merecem, de nossa parte o meu reconhecimento”. Por derradeiro, o Senhor Presidente agradeceu ao Conselheiro Herneus De Nadal, dando por aprovada a proposta.

V - Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Senhor Presidente convocou a próxima Sessão Ordinária para o dia e hora regimentais, encerrando a presente sessão às 18h30min, para constar, eu, Francisco Luiz Ferreira Filho, Secretário Geral, secretária da Sessão, lavrei a presente Ata.

______________________________________________Conselheiro Luiz Roberto Herbst – Presidente

______________________________________________________Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior - Vice-Presidente

______________________________________________Conselheiro Cesar Filomeno Fontes- Corregedor-Geral

______________________________________________Conselheiro Herneus De Nadal

______________________________________________Conselheiro Julio Garcia

______________________________________________Auditor Gerson dos Santos Sicca

Fui Presente ____________________________________Aderson Flores

Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2042- Terça-Feira, 4 de outubro de 2016

Ata da Sessão Administrativa nº 5/2016, de 10/08/2016 do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

Data: Dez de agosto de dois mil e dezesseis. Hora: Dezesseis horas e trinta minutos. Local: Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Presidência: Luiz Roberto Herbst. Presenças: O Tribunal Pleno estava com a seguinte composição na abertura: Conselheiros Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal e Julio Garcia, e representando o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Aderson Flores. Estavam presentes os Auditores Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi. Ausentes os Conselheiros Wilson Rogério Wan-Dall, por motivo de férias, e a Auditora Sabrina Nunes Ioken, em licença para aperfeiçoamento profissional.

I - Abertura da Sessão: O Senhor Presidente, considerando a existência de quórum nos termos regimentais, declarou aberta a Sessão, convocada no dia 08/08/2016.

II - Discussão e votação de processos constantes da pauta: Na ordem estabelecida foram discutidos e julgados os processos constantes na pauta, conforme segue:

Processo: ADM 16/80209474; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Relação dos Administradores e Responsáveis que tiveram contas julgadas irregulares ou Parecer Prévio pela Rejeição; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; Deliberação: O Conselheiro Julio Garcia apresentou voto divergente, o qual foi aprovado por maioria, resultando na Decisão nº 613/2016. Quando da apreciação do processo supracitado, disse o Senhor Relator, Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior: “A matéria é por demais complexa, eu apresentei alentado voto, na última Sessão Administrativa, o Procurador Geral, Dr. Aderson Flores, acompanhou minha manifestação, no entanto houve divergência por parte dos Conselheiros Julio Garcia e Cesar Filomeno Fontes. Eu corroboro as preocupações manifestadas pelos dois Conselheiros. A solução que propus visava minimizar os efeitos negativos da veiculação dessa informação, seguramente fazem mal uso dessas informações, em função de uma série de distorções, mas em que pese as manifestações dos dois Conselheiros muito bem fundamentados, eu vou pedir licença e vou manter o meu posicionamento, Senhor Presidente”. A seguir, usou da palavra o Senhor Conselheiro Julio Garcia: “A matéria já foi amplamente discutida, na última Sessão Administrativa, na qual tive a oportunidade de apresentar a divergência, com todas as vênias ao Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, e mantenho a minha posição, qual seja, de seguir rigorosamente aquilo que prevê a Resolução vigente. Se nós tivermos que ter uma posição diferente da Resolução teríamos, em primeiro lugar, avaliar, discutir, e chegarmos a aprovação de uma nova Resolução, caso contrário, não nos resta na minha avaliação outra alternativa, que não seja a de seguir rigorosamente a Resolução, que nas conversas que temos mantido a respeito dela não é nenhuma perfeição, pelo contrário, ela guarda em relação a Lei, ela guarda imperfeição. Estamos e acho que devemos nos preocupar, repito, em nos prepararmos e nos apetrecharmos, suficientemente, para atender, rigorosamente, o que diz a lei. E isso é possível, perfeitamente possível. Então para não me alongar Senhor Presidente, mantenho o meu voto, que é muito simples, no sentido de seguir, rigorosamente, o que diz a nossa Resolução n. 96/2014 a respeito do tema.” A seguir, o Senhor Presidente colocou em votação a matéria. Votaram com o voto do Conselheiro Julio Garcia, os Conselheiros Cesar Filomeno Fontes e Herneus De Nadal. Por fim, o Senhor Presidente declarou aprovado o voto do Conselheiro Julio Garcia. Em seguida, comunicou o Senhor Presidente: “Será enviado ofício ao TRE, nos mesmos termos do ofício enviado no ano de 2014. Será também elaborado um novo projeto de Resolução e vamos debater, durante bom tempo, para chegarmos num consenso em relação a alteração da Resolução n. 96/2014, e também esta Presidência determina que a lista seja permanente, a partir de agora, a partir da votação desse processo, nos termos desse processo em relação a Resolução n. 96/2014.”

Processo: ADM 16/80156508; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Milton Antonio da Silva; Assunto: Requer a sua exclusão da relação dos administradores e responsáveis que tiveram contas julgadas irregulares ou parecer prévio pela rejeição; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por maioria, resultando na Decisão nº 614/2016. Vencido o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes.Quando da apreciação do processo supracitado, após apresentação de seu Relatório, o Senhor Relator, Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, emitiu o seguinte voto: “3.1. Conhecer do pedido de exclusão da lista dos administradores e responsáveis que tiveram suas contas julgadas irregulares ou parecer prévio pela rejeição constante do site do TCE (Eleição de 2014) e da lista a ser enviada à Justiça Eleitoral para a Eleição de 2016 formulado por Milton Antonio da Silva e dar-lhe provimento parcial, a fim de fazer constar na listagem a ser encaminhada à Justiça Eleitoral em 2016 uma nota explicativa acerca da existência do Acórdão TRE-SC 27.395, o qual reconheceu não ter havido dolo, má-fé ou improbidade administrativa por parte do requerente no ato que motivou a sua inclusão na relação, qual seja, a imputação de débito no valor de R$ 740,62 no PCA 08/00126980, em face de despesas referentes ao pagamento de multas de trânsito. 3.2. Dar ciência da Decisão ao Sr. Milton Antonio da Silva e ao seu procurador constituído, Dr. Pierre Vanderlinde”. A seguir, disse o Conselheiro Julio Garcia: “No caso dele o nosso julgamento imputou débito. Nós não temos como tirar da lista sob pena de estarmos contrariando a nossa Resolução, mas acho que a alternativa de fazer uma observação ela ameniza. Não faz justiça mas ameniza”. Interveio o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior: “Ao meu ver, a justiça seria a gente fazer a análise das irregularidades sanáveis, das insanáveis, e aí neste caso a gente teria que dar total provimento para ele”. Interveio o Conselheiro Julio Garcia: “Deve servir até para a próxima Resolução, aqueles casos que tiverem julgamento pela Justiça Eleitoral, com decisão favorável, um dos itens para a retirada da lista. Eu acompanho o voto de V.Exa, com o segundo requerimento.”. A seguir, usou da palavra o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes: “Senhor Presidente, pelo que entendi, o Tribunal Eleitoral já retirou o nome dele?” Responde o Conselheiro Adircélio: “Não é que o Tribunal retirou o nome dele, o Tribunal ao analisar aquela irregularidade, imputação de débito, considerou que aquilo não configurava irregularidade insanável, por sua vez configura ato doloso de improbidade administrativa. Então naquela oportunidade decidiu que não era o caso de decretar a inelegibilidade dele. Agora a questão de inclusão na lista ou não, ao meu ver aquela previsão de decisão judicial tem que ser específica, determinando a exclusão, ou não da lista. Mas volto a dizer, se a gente fizesse, como, ao meu ver, deveria ser feito a análise da irregularidade, da gravidade, nesse caso a gente já deveria excluir o nome da listagem”. Interveio o Conselheiro Julio Garcia: “Se a gente se restringir ao indício, que é menos complicado para nós, nós já eliminaríamos esses casos. Nesse caso não há nenhum indício, dolo, má-fé...” Continua o Conselheiro Adircélio: “O problema é que a Resolução não prevê isso. A Resolução prevê, se houver débitos, inclui na listagem”. Interveio o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes: “Mas Resolução, V.Exa sabe perfeitamente que, em período eleitoral, o que prevalece, no Brasil, previsto pela nossa Constituição, é a legislação eleitoral, ela é extremamente rígida, e o Tribunal Eleitoral passa a ter quase que um poder supremo, com relação se pode, ou não pode, e ele já admitiu que pode, seria uma inço, se o Tribunal já absolveu, vamos dizer assim. Então Presidente, salvo melhor juízo, eu não vejo porque nós estaremos ferindo a nossa Resolução. Portanto eu voto divergente, no sentido de que ele seja efetivamente excluído da lista, pelo que já foi manifestado pelo Tribunal Eleitoral”. Disse o Conselheiro Adircélio: “V.Exa. tem o amparo de precedente do STJ nesse sentido, então é perfeitamente possível. Eu não estou acolhendo este primeiro pedido dele, para manter coerência com o meu posicionamento. Já que não fizemos esta análise, estamos encaminhando o maior número de informações possíveis, então estou acolhendo o pedido parcial, mas V.Exa. está perfeitamente amparado...” Interveio o Conselheiro Julio Garcia: “E como vamos fazer com os outros casos que tem julgamento do TSE e estão na lista”. Disse o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes: “Mas não foram julgados... esse caso foi julgado, segundo o Conselheiro Adircélio”. Continua o Conselheiro Adircélio: “Tem vários outros

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casos julgados e que a gente não faz esta análise, só que aí caberia a cada uma dos interessados, ou responsáveis solicitar indevidamente...” Interveio o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes: “O único caso aí, é que este cidadão vai entrar na coluna social do Tribunal, como eles chamam por aí, no interior, o nome do cidadão na lista do Tribunal, é uma coisa terrível. Tira até a eleição dele, se ele for perdoado e depois for candidato, diz que foi um arranjo, mas de qualquer forma eu não gostaria de ser o discordante”. Interveio o Conselheiro Adircélio: “Pode ser o discordante, Conselheiro Fontes, é até louvável a discordância...” Disse o Conselheiro Julio Garcia: “Aqui nós chamamos de divergência”. Continua o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes: “Eu só acho que estamos trabalhando... este requereu, se os outros não requereram...” Interveio o Conselheiro Julio Garcia: “Eu fico na minha tese, muda-se a Resolução, se não mudar a Resolução tem que segui-la”. Continua o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes: “Mesmo que o Tribunal decida sobre o caso dele já está...” Interveio o Conselheiro Julio Garcia: “O Tribunal, aqui, não decidiu nada. A nossa lista está elaborada com base em uma Resolução. A Resolução diz que, quem tem débito, nos últimos oito anos... acho que está errado, disse na segunda-feira. Nós estamos na zona de conforto que é mais fácil. Estamos fazendo para...ah! vamos cumprir a lei, o Ministério Público está exigindo... nós temos que cumprir a lei, e nós adaptamos da lei a nossa Resolução, contém equívocos, é bom deixar bem claro, está aqui aprovado o que dissemos na segunda-feira, está se comprovando hoje. Vamos cometer uma injustiça, mas vamos seguir a Resolução. A minha posição é esta”. Disse o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes: “Existem duas situações, quando a gente não sabe, e quando a gente sabe. Neste caso nós sabemos, então nós vamos, dentro do pensamento de V.Exa., vamos colocar a execração pública o nome de alguém que o Tribunal já considerou a situação, vamos dizer, normal, sem problema, e que ele pode ser, efetivamente constaria fora da lista”. Interveio o Conselheiro Julio Garcia: “Mas a nossa lista não está levando isso em conta. Nós temos que fazer uma lista, nós temos que ser coerentes, não estaremos sendo justos”. Disse o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes: “É que a justiça é muito difícil de se fazer, de se executar, acho que fazer justiça é uma das missões mais difíceis do ser humano, mas tem que fazer. Agora salvo melhor juízo, eu acho que não estou sendo incoerente, de forma alguma, eu tendo conhecimento pelo Relator, Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, de que o caso desse cidadão já foi eliminado, ou saneado, vamos dizer assim, lá no Tribunal Regional Eleitoral, eu não posso, Conselheiro Julio, de forma nenhuma, mandar incluir o nome dele. Voto pela inclusão”. Havendo votos divergentes, o Senhor Presidente colheu votos nominais. Votaram com o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, os Conselheiros Herneus De Nadal e Julio Garcia. Por derradeiro, o Senhor Presidente declarou aprovado, por maioria, a proposta de voto do Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior.

Processo: ADM 16/80174158; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Acelio Casagrande; Assunto: Requer a sua exclusão da relação dos administradores e responsáveis que tiveram contas julgadas irregulares ou parecer prévio pela rejeição; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 615/2016.

Processo: ADM 16/80212009; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Tanara Cidade De Souza; Assunto: Requer a sua exclusão da relação dos administradores e responsáveis que tiveram contas julgadas irregulares ou parecer prévio pela rejeição; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 616/2016.

Processo: ADM 16/80218899; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Flavio Berte; Assunto: Requer a sua exclusão da relação dos administradores e responsáveis que tiveram contas julgadas irregulares ou parecer prévio pela rejeição; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 617/2016.

Processo: ADM 16/80207188; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Adherbal Ramos Cabral; Assunto: Requer a sua exclusão da relação dos administradores e responsáveis que tiveram contas julgadas irregulares ou parecer prévio pela rejeição; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 618/2016.

Processo: ADM 16/80135098; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Acordo de Cooperação da Rede de Controle da Gestão Pública de Santa Catarina; Relator: Herneus de Nadal; O Conselheiro Julio Garcia pediu vistas do Processo, consoante disposto no art. 214 do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

III - Assuntos gerais e breves comunicações - Palavra livre: Ao final da sessão, usou da palavra o Senhor Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, assim se manifestando: Senhor Presidente, gostaria de deixar registrado os meus cumprimentos, aos membros da Comissão que trabalhou na elaboração da listagem a ser encaminha à Justiça Eleitoral, e também se debruçou sobre cada um dos recursos. Essa matéria, como vimos, é bastante polêmica, na Resolução há várias contradições, várias incoerências, e a comissão ficou nessa difícil tarefa, de ter que elaborar esta relação. Então faço na pessoa do Secretário Geral, Francisco Luiz Ferreira Filho. Era esse o cumprimento que gostaria de fazer. O Senhor Presidente agradeceu ao Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, pelas palavras. IV - Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Senhor Presidente convocou a próxima Sessão Ordinária para o dia e hora regimentais, encerrando a presente sessão às 17h45mim, para constar, eu, Francisco Luiz Ferreira Filho, Secretário Geral, secretária da Sessão, lavrei a presente Ata.

______________________________________________Conselheiro Luiz Roberto Herbst - Presidente

_______________________________________________________Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior - Vice-Presidente

______________________________________________Conselheiro Cesar Filomeno Fontes - Corregedor-Geral

______________________________________________Conselheiro Herneus De Nadal

______________________________________________Conselheiro Julio Garcia

______________________________________________Auditor Gerson dos Santos Sicca

______________________________________________Auditor Cleber Muniz Gavi

Fui Presente _____________________________________Aderson Flores

Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Ata da Sessão Administrativa nº 6/2016, de 24/08/2016 do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

Data: Vinte e quatro de agosto de dois mil e dezesseis. Hora: Quinze horas e vinte e cinco minutos. Local: Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Presidência: Luiz Roberto Herbst. Presenças: O Tribunal Pleno estava com a seguinte composição na abertura: Conselheiros Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem, e

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2042- Terça-Feira, 4 de outubro de 2016

representando o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Aderson Flores. Estavam presentes, os Auditores Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ausentes os Senhores Conselheiros Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Cesar Filomeno Fontes, por motivo participado e Herneus De Nadal, por motivo de saúde e a Auditora Sabrina Nunes Iocken, em licença para aperfeiçoamento profissional.

I - Abertura da Sessão: O Senhor Presidente, considerando a existência de quorum nos termos regimentais, declarou aberta a Sessão.

II - Discussão e votação de processos constantes da pauta: Na ordem estabelecida foram discutidos e julgados os processos constantes na pauta, conforme segue:

Processo: ADM 16/80218708; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Proposta de termo de Cooperação Técnica com o TCE/RS; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 669/2016. Quando da apreciação do processo supracitado, após a apresentação do relatório o Senhor Relator, Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, emitiu o seguinte voto: “3.1. Aprovar o Termo de Cooperação Técnica, a ser celebrado entre o Tribunal de Contas do Estado (TCE/SC) e o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE/RS), em face do preenchimento dos requisitos legais pertinentes”. A seguir, o Auditor Gerson dos Santos Sicca, assim se manifestou: “Apenas para fazer um registro, o Tribunal de Contas de Santa Catarina, constituiu um grupo de trabalho para dar execução ao Acordo de Cooperação entre a ATRICON e o MEC, para acompanhamento do Plano Nacional de Educação. Nesse contesto o grupo já vem desenvolvendo suas atividades e, possivelmente já no mês de setembro, será feito a proposta para realização de levantamento de informações em todos os municípios de Santa Catarina, sobre o grau de cumprimentos da metas do PNE, e tem ocorrido uma troca de experiência muito grande com o Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul, especialmente com a grande colaboração do gabinete do Conselheiro Cezar Miola, porque o Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul já vem utilizando alguns anos ferramentas de acompanhamento em ralação a educação infantil. Cerca de seis, sete anos, vem elaborando questionários, ranqueando os municípios e observando como vem se comportando o déficit de vagas. Então apenas para fazer o registro, com essa troca de experiências que já vem ocorrendo, dentro do espírito desse Termo que o Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall já bem colocou”.

Neste momento, o Senhor Presidente comunicou a presença do advogado Lucas Inácio da Silva, interessado no Processo n. ADM-16/80160793, e que acompanha a Sessão Administrativa.

Processo: ADM 16/80135098; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Acordo de Cooperação da Rede de Controle da Gestão Pública de Santa Catarina; Relator: Herneus De Nadal; O Conselheiro Luiz Eduardo Cherem pediu vistas do Processo, consoante disposto no art. 214 do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Quando da apreciação do processo supracitado disse o Senhor Conselheiro Julio Garcia: “Senhor Presidente solicitei vista deste processo, na última Sessão Administrativa, do Acordo de Cooperação da Rede de Controle da Gestão Pública de Santa Catarina. Muito embora eu não faça nenhuma manifestação, mas acho que é importante, na exposição de motivos é dito aqui, que tal instrumento tem atuado com êxito, nos propósitos de sua criação. É importante, ao final de cada convênio desse, ou antes de cada renovação que se tivesse uma explanação, um relatório das atividades, e o que efetivamente trouxe de benefício para o Tribunal, quais os êxitos são alcançados, fruto desses convênios”. De imediato o Senhor Conselheiro Luiz Eduardo Cherem solicitou vistas do processo.

Processo: ADM 16/80160793; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Diogo Roberto Ringenberg; Assunto: Recurso inominado contra decisão do

processo ADM-15/80175950; Relator: Julio Garcia; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 670/2016.

Processo: ADM 16/80247562; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Renato Stasiak; Assunto: Requer a sua exclusão da relação dos administradores e responsáveis que tiveram contas julgadas irregulares ou parecer prévio pela rejeição; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 671/2016.

III - Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Senhor Presidente convocou a próxima Sessão Ordinária para o dia e hora regimentais, encerrando a presente sessão às 15h35min, para constar, eu, Francisco Luiz Ferreira Filho, Secretário Geral, lavrei a presente Ata.

______________________________________________Conselheiro Luiz Roberto Herbst – Presidente

______________________________________________Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall

______________________________________________Conselheiro Julio Garcia

______________________________________________Conselheiro Luiz Eduardo Cherem

______________________________________________Auditor Gerson dos Santos Sicca

______________________________________________Auditor Cleber Muniz Gavi

Fui Presente _____________________________________Aderson Flores

Procurador-Geral do junto ao TCE/SC

Atos AdministrativosEXTRATO DO TERMO DE COOPERAÇÃO

ESPÉCIE: Cooperação Técnica; PARTICIPANTES: Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul – TCE/RS e o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina – TCE/SC; OBJETO: Visando à cooperação recíproca na área de fiscalização e controle e na realização de atividades de capacitação, intercâmbio e cooperação técnico-científica; PRAZO E VIGÊNCIA: 05 (cinco) anos, a contar da data de 1º de janeiro de 2016 até 31 de dezembro de 2020; DATA DE ASSINATURA: 31 de julho de 2016; SIGNATÁRIOS: Pelo TCE/RS, seu Presidente, Conselheiro Marco Peixoto, e pelo TCE/SC, seu Presidente, Conselheiro Luiz Roberto Herbst. PROCESSO: ADM 16/80218708

Licitações, Contratos e ConvêniosNOTA DE ESCLARECIMENTO Nº 01 DO PREGÃO PRESENCIAL

Nº 46/2016

Em virtude de questionamento em relação ao edital, esclarecemos o que segue:

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2042- Terça-Feira, 4 de outubro de 2016

PERGUNTA 01: No item 5.1, “h”, do edital é exigido: “Apresentação de Atestado(s) certidão(ões)/declaração(ões) fornecido(s) por pessoa(s) jurídica(s) de direito público ou privado, comprovando ter fornecido, de forma satisfatória, objeto compatível em características, quantidades e prazos em no mínimo 50% do objeto deste Edital. O atestado deverá contemplar equipamentos com características semelhantes (tipo/velocidade) do modelo ofertado.” Questionamos se será aceito Atestado de fornecimento de equipamento multifuncional com características, quantidades e prazos equivalentes ao equipamento exigido no edital?

RESPOSTA PERGUNTA 01: Sim, será aceito o Atestado de que a empresa forneceu equipamento multifuncional, desde que compatível em características, quantidades e prazos definidos no edital.

Florianópolis, 03 de outubro de 2016.

José Roberto QueirozDiretor de Administração e Finanças

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