TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ ESCOLA DE CONTAS ALBERTO VELOSO

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ ESCOLA DE CONTAS ALBERTO VELOSO. CONTABILIDADE PATRIMONIAL: UMA NOVA REALIDADE PARA O SETOR PÚBLICO – ASPECTOS PRÁTICOS. INSTRUTOR: LUIZ THOMAZ C. NETO REFERÊNCIA BÁSICA: ADPATADO DO MATERIAL PRODUZIDO PELA STN. Patrimônio Público:. - PowerPoint PPT Presentation

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  • CONTABILIDADE PATRIMONIAL:UMA NOVA REALIDADE PARA O SETOR PBLICO ASPECTOS PRTICOSINSTRUTOR: LUIZ THOMAZ C. NETOREFERNCIA BSICA: ADPATADO DO MATERIAL PRODUZIDO PELA STN

  • o conjunto de direitos e bens, tangveis ou intangveis, onerados ou no, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor pblico, que seja portador ou represente um fluxo de benefcios, presente ou futuro, inerente prestao de servios pblicos ou explorao econmica por entidades do setor pblico e suas obrigaes.

  • Composio do Patrimnio Pblico

    Ativo, Passivo e Patrimnio Lquido

  • PATRIMNIO PBLICOO patrimnio pblico estruturado em trs grupos:

    ASPECTOSATIVOPASSIVOPATRIMNIO LQUIDOCARACTERSTICASDISPONIBILIDADES, BENS E DIREITOSOBRIGAES

    DIFERENAPL = A - PTEMPORALPRESENTEPRESENTEFATO GERADORPASSADOPASSADOPRESTAO DE SERVIOSGERA BENEFCIOS PRESENTES OU FUTUROSSADA DE RECURSOS CAPAZ DE GERAR BENEFCIOS

  • ATIVOCaractersticas do Ativo:Ativos so recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem para a entidade benefcios econmicos futuros ou potencial de servios. (Res. CFC 1268/09)Classificao:CirculanteNo Circulante Estiverem disponveis para realizao imediata; tiverem a expectativa de realizao at o trmino do exerccio seguinte. Realizao aps o trmino do exerccio seguinte e os crditos inscritos em dvida ativa no renegociados

    Recursos controlados: ativos em que a entidade mesmo sem ter o direito de propriedade detm o controle, os riscos e os benefcios deles decorrentes.

  • Ativos (CPC)ATIVO

  • Ativo Circulante Classificao

  • Ativo No-Circulante Classificao

  • A exausto a reduo do valor de investimentos necessrios explorao de recursos minerais, florestais e outros recursos naturais esgotveis ou de exaurimento determinado, bem como do valor de ativos corpreos utilizados no processo de explorao.Para se entender a tcnica da depreciao, necessrio definir alguns conceitos bsicos: - Valor Residual o valor pelo qual se espera vender um bem no fim de sua vida til, com razovel segurana, deduzidos os gastos esperados para sua alienao. - Vida til o perodo de tempo definido ou estimado tecnicamente, durante o qual se espera retorno de um bem. A depreciao a reduo do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ao da natureza ou obsolescncia.A amortizao a reduo do valor aplicado na aquisio de direitos de propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangveis, com existncia ou exerccio de durao limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilizao por prazo legal ou contratualmente limitado.Bens Fsicos (corpreos)Direitos incorpreosRecursos naturaisNBC T 16.9 Amortizao, Depreciao e Exausto

    hfsouza - Alguns critrios devem ser observados ao registrar a depreciao:- A depreciao deve ser divulgada em Notas Explicativas para cada classe doImobilizado nas Demonstraes Contbeis, esclarecendo o mtodo utilizado, a vidatil e a taxa utilizada;- O valor residual e a vida til de um bem devem ser revisados no final de cadaexerccio, quando as expectativas diferirem das estimativas anteriores; e- A depreciao deve ser reconhecida at que o valor contbil do ativo seja igual aovalor residual.Vale ressaltar que no se depreciam bens em estoque, que ainda no entraram em uso,porm, a depreciao no cessa quando o ativo torna-se obsoleto ou for retirado temporariamente deoperao.

  • DEPRECIAO, AMORTIZAO E EXAUSTOAquisio de veculosMensalmente, o ente deve apropriar o desgaste desse veculo com o seguinte lanamento (R$7.000 / 12):Exemplo: Aquisio de um imvel pelo valor de $40.000 cuja vida til de 5 anos. Ao final desse perodo espera-se alien-lo pelo valor de R$5.000.Pelo mtodo linear:Quota Anual de Depreciao = (Custo VR) / vida tilQuota Anual de Depreciao = (40.000-5.000) / 5 = R$7.000

    Ttulo da ContaDVeculos 40.000CFornecedores contas a pagar 40.000

    Ttulo da ContaDVPD Uso de Bens Depreciao 583C*Depreciao Acumulada 583

    hfsouza - Os bens que sofrem depreciao, amortizao ou exausto so adquiridos por meio de despesas oramentrias que retratam uma variao patrimonial qualitativa.

    Verifica-se que no momento de aquisio no ocorre, e no deve de fato ocorrer, nenhum impacto no resultado da entidade, pois esse veculo ir servir a vrios ciclos operacionais, no sendo coerente apropriar todo o seu custo em um nico perodo.

  • Registro do ativoMensalmente, o ente deve apropriar a exausto dos recursos com o seguinte lanamento:Exemplo 2 : A Companhia Brasileira de Alumnio (CBA) vai comear a produo na sua nova mina de bauxita de Mira. Segundo laudos tcnicos, a mina tem capacidade de extrao de bauxita no total de 7 milhes, sendo exaurido 500.000 por ms.DEPRECIAO, AMORTIZAO E EXAUSTO

    Ttulo da ContaDImobilizado Reservas minerais 7 milhesCVPA - valorizao e ganho de ativos 7 milhes

    Ttulo da ContaDVPD Uso de Bens Exausto 500.000C*Exausto Acumulada 500.000

  • DEPRECIAO, AMORTIZAO E EXAUSTOQual taxa utilizar para a depreciao?Cada ente da federao deve desenvolver a sua tabela de tempo de vida til e valor residual.O valor deprecivel de um ativo deve ser apropriado de forma sistemtica ao longo da sua vida til estimada. O Governo Federal disciplinou a tabela de depreciao, regras de transio e outras normas especficas para a Unio por meio da MacroFuno Siafi 02.03.30, disponvel em:http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020330

  • Principais critrios de avaliao e mensurao para:DisponibilidadesPelo valor originalCrditos e dvidasPelo valor original, feita a converso, quando em moeda estrangeiraEstoquesCom base no valor de aquisio ou no valor de produo ou de construo.Investimentos permanentesAs participaes em empresas e em consrcios pblicos ou pblico-privados sobre cuja administrao se tenha influncia significativa devem ser mensuradas ou avaliadas pelo mtodo da equivalncia patrimonial.As demais participaes podem ser mensuradas ou avaliadas de acordo com o custo de aquisio.ImobilizadoPelo valor de aquisio, produo ou construo.IntangvelPelo valor de aquisio ou de produo.NBC T 16.10 Avaliao e Mensurao de Ativos e Passivos no Setor Pblico

  • Disponibilidades e Aplicaes FinanceirasMensurao de Ativos e PassivosAs disponibilidades so mensuradas ou avaliadas pelo valor original, feita a converso, quando em moeda estrangeira, taxa de cmbio vigente na data do Balano Patrimonial. As aplicaes financeiras de liquidez imediata so mensuradas ou avaliadas pelo valor original, atualizadas at a data do Balano Patrimonial. As atualizaes apuradas so contabilizadas em contas de resultado. Exemplo: D: AC Investimentos Temporrios 1000C: Caixa e equivalente de caixa 1000Aquisio de aes para revenda na bolsa, por R$1000 em janeiro/11, com inteno de negociao no curto prazo.Em dezembro/11 as aes tinham valor de mercado de R$1200.D: AC Investimentos Temporrios 200C: VPA Financeiras Remunerao de aplicaes financeiras 200

  • Crditos e ObrigaesMensurao de Ativos e PassivosOs direitos, os ttulos de crditos e as obrigaes so mensurados ou avaliados pelo valor original, feita a converso, quando em moeda estrangeira, taxa de cmbio vigente na data do Balano Patrimonial.Os direitos, os ttulos de crdito e as obrigaes prefixadas so ajustados a valor presente.Os direitos, os ttulos de crdito e as obrigaes ps-fixadas so ajustados considerando-se todos os encargos incorridos at a data de encerramento do balano.As atualizaes e os ajustes apurados so contabilizados em contas de resultado.Exemplo: D: Caixa e equivalente de caixa R$170.000C: Emprstimos e financiamentos a longo prazo R$170.000O Unio recebe emprstimo do BIRD em jan/09, para financiamento da Copa do Mundo, no valor de U$100.000, cmbio na data de R$1,70 para pagamento iniciando em 2011Em dezembro/09, no encerramento do balano, a taxa de cmbio vigente era de R$1,82D: VPD - Variaes Monetrias e Cambiais R$12.000C: Emprstimos e financiamentos a longo prazo R$12.000

  • EstoquesMensurao de Ativos e PassivosO que so estoques?O que entra no custo do estoque?Os estoques so mensurados ou avaliados com base no valor de aquisio/produo/construo ou valor realizvel lquido, dos dois o menor.O mtodo para mensurao e avaliao das sadas dos estoques o custo mdio ponderado, conforme o inciso III, art. 106 da Lei 4.320/64Exemplo: D: AC Estoques R$580C: Caixa e Equivalente de caixa R$580O almoxarifado de um rgo pblico fez as seguintes aquisies a vista de material de consumo em abril:01/04 Material (100 unid): R$500, frete: R$80 15/04 Material (100 unid): R$540, armazenagem: R$20Em maio houve uma requisio de 150 unidades do material para consumoD: VPD Consumo de material R$840C: AC Estoques R$84001/04D: AC Estoques R$540D: VPD uso de bens e servios R$ 20C: Caixa e Equivalente de caixa R$56015/04Custo mdio ponderado:580+540 / 200 = 5,6 p/unidade5,6 X 150 = 840

    hfsouza - Os custos de estoques devem abranger todos os custos de compra, converso e outros custos incorridos referentes ao deslocamento, como impostos no recuperveis, custos de transporte e outros, referente ao processo de produo. Os custos posteriores de armazenagem ou entrega ao cliente no devem ser absorvidos pelos estoques.Os gastos de distribuio, de administrao geral e financeiros so considerados como variaes patrimoniais diminutivas do perodo em que ocorrerem e no como custo dos estoques.hfsouza - Os estoques so ativos:- Na forma de materiais ou suprimentos a serem usados no processo de produo;- Na forma de materiais ou suprimentos a serem usados ou distribudos na prestao de servios;- Mantidos para a venda ou distribuio no curso normal das operaes;- Usados no curso normal das operaes.brunorm - Ao contrrio da rea pblica, a rea privada no especifica qual o mtodo de mensurao e avaliao das sadas dos estoques. Contudo, as empresas estatais dependentes devem seguir dois normativos: 6404 e 4320. A primeira trava o mtodo de avaliao de estoques de almoxarifado; a segunda no. Contudo, at por questes fiscais, de se presumir que as EED usem tambm a mdia ponderada.Ex: EMBRAPA, CONAB, RADIOBRS, etc.

  • Investimentos Permanentes Mensurao de Ativos e PassivosAs participaes em empresas e em consrcios pblicos ou pblico-privados em que a administrao tenha influncia significativa devem ser mensuradas ou avaliadas pelo mtodo da equivalncia patrimonial.As demais participaes devem ser mensuradas ou avaliadas de acordo com o custo de aquisio.Exemplo: D: Investimento Participaes permanentes 60 biC: Caixa e equivalente de caixa 60 biA Unio cria uma empresa pblica, integralizando 60% de seu capital em dinheiro, para explorao do Aqfero Guarani. No momento da constituio, o seu PL 100 bi.Ao final do exerccio financeiro, depois da apurao do resultado, a empresa apresentou um PL no valor de 120 bi.D: Invest. Particip. Permanentes 12 biC: VPA Resultado positivo com equivalncia patrionial 12 biEquivalncia Patrimonial:Valor do investimento na investidora = Participao (%) X PL investida

    hfsouza - Pelo mtodo da equivalncia patrimonial, o investimento inicialmente registrado a preo de custo e o valor contbil aumentado ou reduzido conforme o Patrimnio Lquido da investida aumente ou diminua.hfsouza - Pelo mtodo do custo, o investimento registrado no ativo permanente a preo de custo. A entidade investidora somente reconhece o rendimento na medida em que receber as distribuies de lucros do item investido. As distribuies provenientes de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente so reconhecidas como receita patrimonial.brunorm - Macrofuno 021122:Portaria STN 589/2001: II - empresa estatal dependente: empresa controlada pela Unio, pelo Estado, pelo DistritoFederal ou pelo Municpio, que tenha, no exerccio anterior, recebido recursos financeirosde seu controlador, destinados ao pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geralou de capital, excludos, neste ltimo caso, aqueles provenientes de aumento de participao acionria, e tenha, no exerccio corrente, autorizao oramentria para recebimento de recursos financeiros com idntica finalidade;

    Pargrafo nico. A partir do exerccio de 2003, as empresas estatais dependentes, de que trata esta portaria e para efeitos da consolidao nacional das contas pblicas, devero ser includas nos oramentos fiscal e da seguridade social observando toda a legislao pertinente aplicvel s demais entidades.

  • ImobilizadoMensurao de Ativos e PassivosO ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, reconhecido inicialmente com base no valor de aquisio, produo ou construo. Aps isto, utiliza-se ou o mtodo do custo ou da reavaliao.

    Quando os elementos do ativo imobilizado tiverem vida til econmica limitada, ficam sujeitos a depreciao, amortizao ou exausto sistemtica durante esse perodo, sem prejuzo das excees expressamente consignadas.

    ativos do imobilizado obtidos a ttulo gratuito devem ser mensurados a valor justo.

    hfsouza - Quando se tratar de ativos do imobilizado obtidos a ttulo gratuito, devem ser registrados pelo valor justo na data de sua aquisio, sendo que dever ser considerado o valor resultante da avaliao obtida com base em procedimento tcnico ou valor patrimonial definido nos termos da doao.Deve ser evidenciado em notas explicativas o critrio de mensurao ou avaliao dos ativos do imobilizado obtidos a ttulo gratuito, bem como a eventual impossibilidade de sua valorao, devidamente justificada.

  • IntangvelMensurao de Ativos e PassivosOs direitos que tenham por objeto bens incorpreos destinados manuteno da atividade pblica ou exercidos com essa finalidade so mensurados ou avaliados com base no valor de aquisio ou de produo, deduzido do saldo da respectiva conta de amortizao acumulada e impairment.Um ativo intangvel deve ser reconhecido somente quando:- for provvel que os benefcios econmicos futuros esperados atribuveis ao ativo sero gerados em favor da entidade; e- o custo do ativo possa ser mensurado com segurana. Dispndios de pesquisa, marketing, etc. devem ser reconhecidos como despesa, sendo amortizados somente quando adquiridos junto a terceiros. (IPSAS 31)O gio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente no deve ser reconhecido como ativo.

  • PASSIVOCaractersticas do Passivo:Passivos so obrigaes presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade sadas de recursos capazes de gerar benefcios econmicos ou potencial de servios.(Res. CFC 1268/09)Classificao:CirculanteNo Circulante corresponderem a valores exigveis at o trmino do exerccio seguinte; e corresponderem a valores de terceiros ou retenes em nome deles, quando a entidade do setor pblico for fiel depositria, independentemente do prazo de exigibilidade.demais passivos

  • Passivo Circulante Classificao

  • Passivo No Circulante Classificao

  • Em que momento surge um passivo?CPC 00 - Uma caracterstica essencial para a existncia de um passivo que a entidade tenha uma obrigao presente. Uma obrigao um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma certa maneira. As obrigaes podem ser legalmente exigveis em conseqncia de um contrato ou de requisitos estatutrios.Concluso: uma obrigao (passivo exigvel) surge independentemente da sua execuo oramentria.Existem trs tipos de passivos:Obrigaes oriundas por mercadoria ou servios recebidos. Ex: fornecedores a pagarContas apropriadas por competncia. Ex: salrios a pagarProvises. Ex: provises para processos trabalhista

    hfsouza - As provises podem ser distinguidas de outros passivos, tal como contas a pagar e as contas apropriadas por competncia, porque h incertezas sobre a oportunidade ou sobre o valor dos desembolsos futuros requeridos para seu pagamento. Contas a pagar so passivos para pagamento de bens e servios que foram recebidos ou fornecidos e faturados ou formalmente acordados com o fornecedor. Contas apropriadas por competncia so passivos para pagamento de bens e servios que foram recebidos ou fornecidos, mas no pagos, faturados ou formalmente combinados com o fornecedor, incluindo os valores devidos a empregados, por exemplo as quantias relacionadas ao pagamento de frias.

  • RELAO ENTRE PASSIVO EXIGVEL E AS ETAPAS DA EXECUO ORAMENTRIAEmpenhoLiquidaoEm liquidaoPagamentoLei 4.320/64, art. 58:Empenho de despesa o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigao de pagamento pendente ou no de implemento de condio. Obrigao = financeira/oramentria

    Obrigao patrimonial(Fato Gerador)

    oramentriaEm liquidao - importante quando o reconhecimento de passivo ocorrer em momento anterior fase da liquidao, de maneira que haja distino entre os empenhos no liquidados que se constituem obrigao presente daqueles que no se constituem obrigao presente.Fato Gerador do PassivoO pagamento, ltima etapa da execuo da despesa oramentria, a efetiva sada do recurso financeiro que ocasionar a baixa de um passivo exigvel existente. A liquidao, segundo a Lei 4.320/64, consiste na verificao do direito adquirido pelo credor tendo por base os ttulos e documentos comprobatrios do respectivo crdito, ou seja, a verificao de um Passivo Exigvel j existente.

  • Exemplos (observao: lanamentos simplificados):RELAO ENTRE PASSIVO EXIGVEL E AS ETAPAS DA EXECUO ORAMENTRIAContratao da operao de crdito:No empenho da dotao oramentriaNa liquidao:Pagamento:Passivo Exigvel antes do empenho: Contratao de Operao de CrditoPassivo Exigvel aps o empenho: Aquisio de MercadoriasNo empenho da dotao oramentriaEntrega da MercadoriaNa liquidao:Pagamento:Nat. Da InformaoPatrimonialNat. Da InformaoOramentriaNat. Da InformaoPatrimonialNat. Da InformaoPatrimonialNat. Da InformaoPatrimonialNat. Da InformaoOramentriaNat. Da InformaoOramentriaNat. Da InformaoOramentriaNat. Da InformaoOramentriaNat. Da InformaoOramentria

    Ttulo da ContaDCaixa e Equivalente de CaixaCEmprstimo a longo prazo

    Ttulo da ContaDCrdito Oramentrio DisponvelCCrdito Empenhado a Liquidar

    Ttulo da ContaDCrdito Empenhado em LiquidaoCCrdito Empenhado Liquidado a Pagar

    Ttulo da ContaDEmprstimo a longo prazoCCaixa e Equivalente de Caixa

    Ttulo da ContaDCrdito Oramentrio DisponvelCCrdito Empenhado a Liquidar

    Ttulo da ContaDEstoquesCFornecedores a Pagar

    Ttulo da ContaDCrdito Empenhado a LiquidarCCrdito Empenhado em liquidao

    Ttulo da ContaDCrdito Empenhado em LiquidaoCCrdito Empenhado Liquidado a Pagar

    Ttulo da ContaDFornecedores a Pagar CCaixa e Equivalente de Caixa

    Ttulo da ContaDCrdito Empenhado a LiquidarCCrdito Empenhado em liquidao

  • Caractersticas do Patrimnio Lquido:O Patrimnio Lquido/Saldo Patrimonial o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos.Quando o valor do passivo for maior que o valor do ativo, o resultado denominado passivo a descoberto.Integram o PL: Patrimnio social/capital social Reservas de capital Ajustes de avaliao patrimonial Reservas de lucros Aes em tesouraria Resultados acumulados (inclui ajustes de exerccios anteriores)AtivoPassivoPLPATRIMNIO LQUIDO

    hfsouza - Patrimnio social= autarquias, fundaes e fundoscapita sociall = sociedade de economia mista e empresas pblicasPara a adiministrao direta s resultados acumulados

  • Variaes Patrimoniais

  • So transaes que resultam em alteraes nos elementos patrimoniais da entidade do setor pblico, mesmo em carter compensatrio, afetando, ou no, o seu resultado.Ex: Aquisio de um veculo a vista:D:VeculosC: Caixa e Equivalente de CaixaVariaes Patrimoniais Aumentativas(Receitas sob o enfoque patrimonial)Ex: Lanamento de crdito tributrio D:Tributos a receber C: VPA - tributriaVariaes Patrimoniais Diminutivas(Despesas sob o enfoque patrimonial)Ex: Depreciao de VeculosD:VPD de DepreciaoC: Depreciao AcumuladadaVariaes Patrimoniais

  • Conceito de Variao Patrimonial AumentativaVariao Patrimonial Aumentativa (Receita Norma Internacional):

  • Classificao das Variaes Patrimoniais Aumentativas

    A variao patrimonial aumentativa pode ser classificada:

    Quanto dependncia da execuo oramentria:

    Variao patrimonial aumentativa resultante da execuo oramentria so receitas oramentrias efetivas arrecadadas, de propriedade do ente, que resultam em aumento do patrimnio lquido. Exemplo: receita de tributos.

    - Variao patrimonial aumentativa independente da execuo oramentria so fatos que resultam em aumento do patrimnio lquido, que ocorrem independentemente da execuo oramentria. Exemplo: incorporao de bens (doaes recebidas).

  • FATO GERADORINGRESSORECEITA ORAMENTRIA NO EFETIVAINGRESSOFATO GERADORINGRESSO E FATO GERADORRECEITA ORAMENTRIA EFETIVARECEITA ORAMENTRIA NO EFETIVAEX: IPTU TEMPOEX: ALUGUEL RECEBIDO ADIANTADAMENTETEMPOEX:IPTUTEMPOEX: RECEITA DE TRANSFERNCIASEnfoques da receita: patrimonial x oramentrio

    hfsouza - A Lei n 9.703, de 17 de novembro de 1998 estabelece que os depsitos judiciais e extrajudiciais, em dinheiro, de valores referentes a tributos e contribuies federais, inclusive seus acessrios sero efetuados na Caixa Econmica Federal e repassados para a Conta nica do Tesouro Nacional, independentemente de qualquer formalidade, no mesmo prazo fixado para recolhimento dos tributos e das contribuies federais. Aps o encerramento da lide ou do processo litigioso, o valor do depsito ser devolvido ao depositante ou transformado em pagamento definitivo do tributo ou contribuio.De forma anloga, a Lei n 10.819, de 16 de dezembro de 2003, estabelece, no mbito dos municpios, que os depsitos judiciais, em dinheiro, referentes a tributos e seus acessrios, de competncia dos Municpios, inclusive os inscritos em dvida ativa, sero efetuados, a partir da data da publicao dessa Lei, em instituio financeira oficial da Unio ou do Estado a que pertena o Municpio, mediante a utilizao de instrumento que identifique sua natureza tributria.A citada lei tambm dispe que os municpios podero instituir fundo de reserva, destinado a garantir a restituio da parcela dos depsitos que lhes seja repassada. Ao municpio que instituir o fundo de reserva ser repassada pela instituio financeira a parcela correspondente a setenta por cento do valor dos depsitos de natureza tributria nela realizados a partir da vigncia da lei.Em virtude da legislao acima citada, a parte dos depsitos judiciais transferidos ao Tesouro do ente sero registrados como receita oramentria, j que podem ser utilizados para suportar despesas oramentrias. Porm, ao classificar a receita oramentria dever haver um registro de uma obrigao patrimonial correspondente, o que manter a adequao do resultado contbil.Com a converso do depsito judicial em receita oramentria ele deixa de se caracterizar como ingresso extra-oramentrio.

  • Enfoques patrimonial x oramentrioXXXXXX------

    ATO / FATORECEITA PATRIMONIAL (VPA)RECEITA ORAMENTRIA1. PRESTAO DE SERVIOS VISTA2. PRESTAO DE SERVIOS A PRAZO3.ALIENAO DE ATIVO IMOBILIZADO VISTA4. LANAMENTO DE TRIBUTOS5. ARRECADAO DE TRIBUTOS APS LANAMENTO6.RECEBIMENTO DEPSITO EM CAUO

  • Conceito de Variao Patrimonial Diminutiva Variao Patrimonial Diminutiva (Despesa Norma Internacional):

  • Classificao das Variaes Patrimoniais Diminutivas

    A variao patrimonial diminutiva pode ser classificada:

    Quanto dependncia da execuo oramentria:

    Variao patrimonial diminutiva resultante da execuo oramentria so despesas oramentrias efetivas, de propriedade do ente, que resultam em diminuio do patrimnio lquido. Exemplo: despesa de servios de terceiros.

    - Variao patrimonial diminutiva independente da execuo oramentria so fatos que resultam em diminuio do patrimnio lquido, que ocorrem independentemente da execuo oramentria. Exemplo: depreciao.

  • Regime Oramentrio (art. 35 da Lei 4.320/64)Pertencem ao exerccio financeiro:As receitas (oramentrias) nele arrecadadasAs despesas (oramentrias) nele legalmente empenhadasRegime Contbil (resoluo CFC n. 750/93) As receitas (Variaes Patrimoniais Aumentativas) e as despesas (Variaes Patrimoniais Diminutivas) devem ser includas na apurao do resultado do perodo em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

  • Enfoques patrimonial x oramentrioX--XXXX--XX---

    ATO / FATODESPESA PATRIMONIAL (VPD)DESPESAORAMENTRIA1. DESPESA SEM SUPORTE ORAMENTRIO2. AQUISIO DE MATERIAL DE CONSUMO3. CONCESSO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS4. DEPRECIAO5. DESPESA COM PESSOAL VISTA6. PROVISO COM FRIAS7.DEVOLUO DE CAUO

  • O reconhecimento est atrelado a um momento, ao elemento temporal do fenmeno. A despesa sob o enfoque patrimonial sujeita-se ao regime econmico ou contbil.

    O reconhecimento da despesa sob o enfoque patrimonial no momento do fato gerador que diminui o patrimnio lquido, independente de sada de recurso financeiro.Despesa sob o Enfoque Patrimonial Quando se RECONHECE uma despesa sob o enfoque patrimonial (VPD)? Uma das grandes questes da CINCIA CONTBIL o momento da ocorrncia dos fatos geradores. Levando em considerao a competncia e a oportunidade

    hfsouza - Princpio da Competncia: a despesa includa no resultado do perodo que ocorrer, independente do pagamento.Princpio da Oportunidade: o registro contbil deve ser efetuado no momento do fenmeno e refletir de forma completa o que ocorrer. O lanamento deve ter a caracterstica de tempestividade e integridade.

  • Prestao do ServioPagamento do ServioEX: IPTU TEMPOPrestao de servio de limpezaExistem 2 momentos importantes: o da efetiva prestao do servio e o do pagamento pelo servio prestado.

    Ativo

    PLPassivo

    PassivoPLSurge a VPDAtivo

    PLPassivo

    AtivoPassivoExtino da Obrig.VPDDespesa sob o enfoque patrimonial - alguns fenmenos:

  • Aquisio do materialDistribuio do materialEX: IPTU TEMPO2. Aquisio de material de expedienteExistem 3 momentos importantes: o da aquisio do material de expediente, o do pagamento do material adquirido e o da distribuio do material de expediente.Ativo

    PLPassivo

    AtivoPLSurge a VPDAtivo

    PLPassivo

    AtivoPassivoExtino da Obrig.Despesa sob o enfoque patrimonial - alguns fenmenos: Pagamento do materialAtivo

    PLPassivo

    AtivoPassivoSurge a Obrig.

  • Aquisio do imobilizadoReconhecimento da depreciaoEX: IPTU TEMPO3. Aquisio de bens do imobilizadoExistem 3 momentos importantes: o da aquisio do bem do imobilizado, o do pagamento do bem do imobilizado adquirido e o do reconhecimento do desgaste pelo uso.Ativo

    PLPassivo

    AtivoPLSurge a VPDAtivo

    PLPassivo

    AtivoPassivoExtino da Obrig.Despesa sob o enfoque patrimonial - alguns fenmenos: Pagamento do imobilizadoAtivo

    PLPassivo

    AtivoPassivoSurge a obrigao

  • Entrega do numerrio para o supridoPrestao de contas EX: IPTU TEMPO4. Concesso de Suprimento de Fundos (Adiantamento)Existem 3 momentos importantes: o momento da entrega do numerrio para o suprido, do gasto do suprido e da prestao de contas do recurso adiantado.Ativo

    PLPassivo

    AtivoPLSurge a VPDAtivo

    PLPassivo

    No h alterao patrimonialDespesa sob o enfoque patrimonial - alguns fenmenos: O suprido efetua o gastoAtivo

    PLPassivo

    AtivoAtivoFato permutativo

  • Reconhecimento da proviso na ao judicialPagamento aps a sentenaEX: IPTU TEMPO5. Sentena JudicialExistem 2 momentos importantes: a ao judicial e o pagamento para os funcionrios.

    Ativo

    PLPassivo

    PassivoPLSurge a VPDAtivo

    PLPassivo

    AtivoPassivoExtino da Obrig.VPDDespesa sob o enfoque patrimonial - alguns fenmenos:

  • Introduo Procedimentos Patrimoniais Especficos:

    Provises, Reavaliao, Reduo ao valor recupervel

  • Provises

    Uma proviso deve ser reconhecida quando satisfeitas trs condies: Caracterstica principal das provises:Incertezas:sobre a oportunidade; sobre o valor dos desembolsos futuros requeridos para seu pagamento.Ex: causas trabalhistasO fato gerador da obrigao j ocorreu e h uma estimativa do valor a ser desembolsadoConstituio da proviso (antes da sentena judicial):D: VPD Pessoal e Encargos - ProvisesC: Proviso para Riscos Trabalhistas e Cveisentidade tem uma obrigao legal ou no formalizada presente, que resulta de um evento passado, provvel que para pagamento da obrigao seja necessrio a sada de recursos que incorporem benefcios econmicos ou servios potenciais; e pode ser feita uma estimativa confivel do valor da obrigao

  • REAVALIAO

    Reavaliao: a adoo do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor lquido contbil. Exemplo: o rgo possui a propriedade de um imvel adquirido e registrado na contabilidade por R$100.000. Aps alguns anos, constatou-se que o imvel foi valorizado e passou a valer R$120.000Registro na contabilidade:D: Imveis-------------20.000C: VPA - Reavaliao de bens imveis ----------------20.000

  • REDUO AO VALOR RECUPERVEL (IMPAIRMENT)

    Reduo ao valor recupervel (impairment): o ajuste ao valor justo ou valor em uso, quando esses forem inferiores ao valor lquido contbil. Exemplo: o rgo possui a propriedade de um imvel adquirido e registrado na contabilidade por R$100.000. Aps alguns anos, constatou-se que, devido a crise, o imvel foi desvalorizado e passou a valer R$90.00Registro na contabilidade:D: VPD - Reduo ao valor recupervel--------------10.000C: Imveis --10.000

  • MANUAL DAS DEMONSTRAES CONTBEIS (PARTE V DO MCASP)Balano OramentrioBalano FinanceiroBalano Patrimonial

    Demonstrao das Variaes PatrimoniaisDemonstrao do Fluxo de CaixaDemonstrao do Resultado EconmicoDemonstrao da Mutao do Patrimnio LquidoDEMONSTRAES OBRIGATRIASDEMONSTRAO FACULTATIVA

  • Balano Patrimonial

  • De acordo com a Lei 4.320/64, art. 105, no Balano Patrimonial estaro demonstrados os Ativos Financeiro e Permanente, os Passivos Financeiro e Permanente, o Saldo Patrimonial e as Contas de Compensao.

    Ativo e Passivo Financeiros - independem de autorizao oramentria para suas realizaes.

    Ativo e Passivo No Financeiros - dependem de autorizao oramentria para suas realizaes.

    Contas de Compensao - correspondem apenas aos atos potenciais (contratos, convnios, garantias, etc.)Balano Patrimonial: Lei 4320/1964

  • O Balano Patrimonial dividido em Ativo Circulante x No Circulante Pela Norma, confere-se enfoque patrimonial ao Balano e promove-se a convergncia s normas internacionais e brasileiras, incluindo a legislao societria (lei 6.404/76 e alteraes).Balano Patrimonial: aspectos inovadores

  • Balano Patrimonial: nova estrutura

    BALANO PATRIMONIALEXERCCIO: PERODO: MS DATA EMISSO: PGINA:ATIVOPASSIVOESPECIFICAOExerccioAtualExerccioAnteriorESPECIFICAOExerccioAtualExerccioAnteriorATIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes de CaixaCrditos a Curto PrazoDemais Crditos e Valores A Curto PrazoInvestimentos TemporriosEstoquesVPD Pagas AntecipadamenteATIVO NAO-CIRCULANTEAtivo Realizvel a Longo PrazoCrditos a Longo PrazoDemais Crditos e Valores a Longo PrazoInvestimentos Temporrios a Longo PrazoEstoquesVPD Pagas AntecipadamenteInvestimentosParticipaes PermanentesDemais Investimentos Permanentes(-) Reduo ao Valor RecupervelImobilizadoBens MoveisBens Imveis(-) Depreciao, Exausto e Amortizao Acumuladas(-) Reduo ao Valor RecupervelIntangvelSoftwaresMarcas, Direitos e Patentes IndustriaisDireito de Uso De Imveis(-) Amortizao Acumulada(-) Reduo ao Valor Recupervel PASSIVO CIRCULANTEObrigaes Trabalhistas, Previdencirias e Assistenciais a Pagar a Curto PrazoEmprst. e Financiamentos a Curto PrazoFornecedores e Contas a Pagar a Curto PrazoObrigaes Fiscais a Curto PrazoDemais Obrigaes a Curto PrazoProvises a Curto Prazo PASSIVO NAO-CIRCULANTEObrigaes Trabalhistas, Previdencirias e Assistenciais a Pagar A Longo PrazoEmprst. e Financiamentos a Longo PrazoFornecedores a Longo PrazoObrigaes Fiscais a Longo PrazoDemais Obrigaes a Longo PrazoProvises a Longo PrazoResultado Diferido TOTAL DO PASSIVOPATRIMNIO LQUIDO ESPECIFICAOExerccioAtualExerccioAnterior Patrimnio Social e Capital SocialAdiant. Para Futuro Aumento de CapitalReservas de CapitalAjustes de Avaliao PatrimonialReservas de LucrosDemais ReservasResultados Acumulados(-) Aes / Cotas em Tesouraria

    TOTAL DO PATRIMNIO LQUIDOTOTALTOTAL

  • Balano Patrimonial: nova estruturaCompensaesViso Lei 4320/64

    ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO ATIVO PERMANENTE PASSIVO PERMANENTE SALDO PATRIMONIAL

    ESPECIFICAOExerccioAtualExerccioAnteriorESPECIFICAOExerccioAtualExerccioAnteriorSaldo dos Atos Potenciais do AtivoSaldo dos Atos Potenciais do Passivo

    TOTALTOTAL

  • Disposio das Contas:

    No Balano Patrimonial, as contas devem ser dispostas da seguinte forma:Balano Patrimonial: aspectos inovadores

  • Demonstrao das Variaes Patrimoniais

  • Abaixo, vejamos a definio da DVP segundo a Lei n 4.320/64:

    A Demonstrao das Variaes Patrimoniais DVP evidencia as alteraes verificadas no patrimnio durante o exerccio financeiro, resultante ou independente da execuo oramentria, e indica o resultado patrimonial do exerccio. (Art. 104 Lei 4.320/64)Demonstrao das Variaes Patrimoniais

  • A Demonstrao das Variaes Patrimoniais evidencia as variaes quantitativas, o resultado patrimonial e as variaes qualitativas decorrentes da execuo oramentria. (Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.268/09)

    As variaes quantitativas so decorrentes de transaes no setor pblico que aumentam ou diminuem o patrimnio lquido. O resultado patrimonial do perodo apurado pelo confronto entre as variaes patrimoniais aumentativas e diminutivas.

    As variaes qualitativas so decorrentes de transaes no setor pblico que alteram a composio dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimnio lquido.DVP ASPECTOS INOVADORES: Variaes quantitativas e qualitativas

  • Para fins da DVP, apresentar-se-o s variaes qualitativas decorrentes da execuo oramentria que consistem em incorporao de ativos no-financeiros, desincorporao de passivos no-financeiros, desincorporao de ativos no-financeiros e incorporao de passivos no-financeiros. Considerar-se-o apenas as variaes qualitativas decorrentes das receitas e despesas de capital. importante atentar para o que se deve demonstrar na DVP com relao s variaes qualitativas:DVP Aspectos inovadores

  • DVP Nova estrutura

    DEMONSTRAO DAS VARIAES PATRIMONIAISEXERCCIO: PERODO (MS): DATA EMISSO: PGINA:VARIAES PATRIMONIAIS QUANTITATIVASExerccioAtualExerccioAnteriorVARIAES PATRIMONIAIS AUMENTATIVASImpostos, Taxas e Contribuies De MelhoriaImpostosTaxasContribuies de Melhoria ContribuiesContribuies SociaisContribuies de Interveno no Domnio EconmicoContribuio de Iluminao PublicaContribuies de Interesse das Categorias ProfissionaisExplorao e Venda de Bens, Servios e DireitosVenda de MercadoriasVenda de ProdutosExplorao de Bens e Direitos e Prestao De ServiosVariaes Patrimoniais Aumentativas FinanceirasJuros e Encargos de Emprstimos e Financiamentos ConcedidosJuros e Encargos de MoraVariaes Monetrias e CambiaisDescontos Financeiros ObtidosRemunerao de Depsitos Bancrios e Aplicaes FinanceirasOutras Variaes Patrimoniais Aumentativas Financeiras

  • DVP Nova estruturaContinuao...

    Transferncias RecebidasTransferncias Intra GovernamentaisTransferncias Inter GovernamentaisTransferncias das Instituies PrivadasTransferncias das Instituies MultigovernamentaisTransferncias de Consrcios PblicosTransferncias do ExteriorTransferncias de Pessoas FsicasValorizao e Ganhos Com AtivosReavaliao de AtivosGanhos com AlienaoGanhos com Incorporao de Ativos por Descobertas e NascimentosOutras Variaes Patrimoniais AumentativasResultado Positivo de ParticipaesDiversas Variaes Patrimoniais Aumentativas

  • DVP Nova estrutura

    VARIAES PATRIMONIAIS DIMINUTIVASPessoal e EncargosRemunerao a PessoalEncargos PatronaisBenefcios a PessoalOutras Variaes Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e EncargosBenefcios Previdencirios Aposentadorias e ReformasPensesOutros Benefcios Previdencirios Benefcios AssistenciaisBenefcios de Prestao ContinuadaBenefcios EventuaisPolticas Publicas de Transferncia de RendaOutros Benefcios AssistenciaisUso de Bens, Servios e Consumo de Capital FixoUso De Material de ConsumoServiosDepreciao, Amortizao de ExaustoVariaes Patrimoniais Diminutivas FinanceirasJuros e Encargos de Emprstimos e Financiamentos ObtidosJuros e Encargos de MoraVariaes Monetrias e CambiaisDescontos Financeiros ConcedidosOutras Variaes Patrimoniais Diminutivas Financeiras

  • DVP Nova estruturaContinuao...

    Transferncias ConcedidasTransferncias Intra GovernamentaisTransferncias Inter GovernamentaisTransferncias a Instituies PrivadasTransferncias a Instituies MultigovernamentaisTransferncias a Consrcios PblicosTransferncias ao ExteriorDesvalorizao e Perda de AtivosReduo a Valor Recupervel e Proviso para PerdasPerdas com AlienaoPerdas InvoluntriasTributariasImpostos, Taxas e Contribuies de MelhoriaContribuiesOutras Variaes Patrimoniais DiminutivasPremiaesResultado Negativo de ParticipaesVariaes Patrimoniais Diminutivas de Instituies FinanceirasEqualizaes de Preos e TaxasParticipaes E ContribuiesDiversas Variaes Patrimoniais DiminutivasResultado Patrimonial Do Perodo

  • DVP Nova estruturaContinuao...

    VARIAES PATRIMONIAIS QUALITATIVAS(decorrentes da execuo oramentria)ExerccioAtualExerccioAnteriorIncorporao de ativo

    Desincorporao de passivo

    Incorporao de passivo

    Desincorporao de ativo

  • Demonstrao dos Fluxos de Caixa

  • Conceitos relacionados DFC

  • Permite um melhor gerenciamento e controle financeiro; Proporciona aos usurios da informao contbil instrumentos para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez; Permite aos usurios projetar cenrios de fluxos futuros de caixa e elaborar anlise sobre eventuais mudanas sobre a capacidade de manuteno dos servios pblicos; A DFC deve ser elaborada pelo mtodo direto, pois o mtodo indireto no se aplica ao Setor Pblico.Conceitos contemplados pela DFC

  • Estrutura da DFC mtodo direto

    DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXAEXERCCIO: MS: EMISSO:

    EXERCCIO ATUALEXERCCIO ANTERIORFLUXO DE CAIXA DAS OPERAESINGRESSOS (REC. ORIG., DERIVADAS, TRANSF.)DESEMBOLSOS (PESSOAL, JUROS, TRANSF.)FLUXO DE CAIXA DO INVESTIMENTOINGRESSOS (ALIEN. BENS, AMORT. EMPRS., ETC.)DESEMBOLSOS (CONCESSO DE EMPR., AQUISIO DE ATIVO NO CIRC., ETC.)FLUXO DE CAIXA DO FINANCIAMENTOINGRESSOS (OP. DE CRDITO)DESEMBOLSOS (AMORT. DE DVIDAS)GERAO LQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTECAIXA E EQUIVALENTE INICIALCAIXA E EQUIVALENTE FINAL

  • Estrutura da DFC mtodo direto

    ENTE DA FEDERAO>DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXAEXERCCIO: MS: EMISSO:

    ExerccioAtualExerccioAnteriorFLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAES

    INGRESSOS RECEITAS DERIVADAS Receita Tributria Receita de Contribuies Outras Receitas Derivadas RECEITAS ORIGINRIAS Receita Patrimonial Receita Agropecuria Receita Industrial Receita de Servios Outras Receitas Originrias Remunerao das Disponibilidades TRANSFERNCIAS Intergovernamentais da Unio de Estados e Distrito Federal de Municpios Intragovernamentais

  • Estrutura da DFC mtodo direto

    ENTE DA FEDERAO>DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXAEXERCCIO: MS: EMISSO:

    DESEMBOLSOS DAS OPERAES PESSOAL E OUTRAS DESPESAS CORRENTES POR FUNO Legislativa Judiciria Previdncia Social Administrao Defesa Nacional Segurana Pblica Relaes Exteriores Assistncia Social Previdncia Social Sade Trabalho Educao (...) JUROS E ENCARGOS DA DVIDA Juros e Correo Monetria da Dvida Interna Juros e Correo Monetria da Dvida Externa Outros Encargos da Dvida TRANSFERNCIAS Intergovernamentais a Unio a Estados e Distrito Federal a Municpios IntragovernamentaisFLUXO DE CAIXA LQUIDO DAS ATIVIDADES DAS OPERAES

  • Estrutura da DFC mtodo direto

    ENTE DA FEDERAO>DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXAEXERCCIO: MS: EMISSO:

    FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

    INGRESSOS

    ALIENAO DE BENS AMORTIZAO DE EMPRSTIMOS E FINANCIAMENTOS CONCEDIDOS

    DESEMBOLSOS

    AQUISIO DE ATIVO NO CIRCULANTE CONCESSO DE EMPRSTIMOS E FINANCIAMENTOS

    FLUXO DE CAIXA LQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

  • Estrutura da DFC mtodo direto

    ENTE DA FEDERAO>DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXAEXERCCIO: MS: EMISSO:

    FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

    INGRESSOS

    OPERAES DE CRDITO

    DESEMBOLSOS

    AMORTIZAO/REFINANCIAMENTO DA DVIDA

    FLUXO DE CAIXA LQUIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

    APURAO DO FLUXO DE CAIXA DO PERODOGERAO LQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXACAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA INICIALCAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL

  • Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido(obrigatria apenas para as empresas)

  • A entidade deve apresentar a demonstrao das mutaes no patrimnio lquido, que objetiva demonstrar: a) o dficit ou supervit patrimonial do perodo;b) cada mutao no patrimnio lquido reconhecida diretamente no mesmo; c) o efeito decorrente da mudana nos critrios contbeis e os efeitos decorrentes da retificao de erros cometidos em exerccios anteriores; ed) as contribuies dos proprietrios e distribuies recebidas por eles como proprietrios.Demonstrao das Mutaes no Patrimnio Lquido

  • DEMONSTRAO DAS MUTAES NO PATRIMNIO LQUIDOEXERCCIO: PERODO (MS): DATA EMISSO: PGINA:EspecificaoPat. Social/Capital SocialAdiant. para Futuro Aumento de CapitalReservas de CapitalAjustes de Avaliao PatrimonialReservas de LucrosDemais ReservasResultados AcumuladosAes / Cotas em TesourariaTotalSaldo Inicial Ex. AnteriorAjustes de Exerccios AnterioresAumento de CapitalResultado do ExerccioConstituio/Reverso de ReservasDividendosSaldo Final Ex. AnteriorSaldo Inicial Ex. AtualAjustes de Exerccios AnterioresAumento de CapitalResultado do ExerccioConstituio/Reverso de ReservasDividendosSaldo Final Ex. Atual

  • Consolidao das Demonstraes Contbeis

  • Consolidao das Demonstraes ContbeisO que a consolidao?o processo que ocorre pela soma ou pela agregao de saldos ou grupos de contas, excludas as transaes entre entidades includas na consolidao, formando uma unidade contbil consolidada (NBC T 16.7)Por que consolidar?A consolidao das demonstraes contbeis objetiva o conhecimento e a disponibilizao de macroagregados do setor pblico, a viso global do resultado e a instrumentalizao do controle social (NBC T 16.7)

  • Consolidao das Demonstraes ContbeisCaractersticas/efeitos- A consolidao evita a dupla contagem de transaes ou saldos entre unidades, aumentando assim a utilidade dos dados consolidados- A consolidao um processo simtrico.A consolidao uma cincia imperfeita

  • Consolidao das Demonstraes ContbeisQuestes prticasPara garantir uma consolidao correta:- Reviso completa das contas a consolidar para identificar as transaes internas e as relaes recprocas devedor-credor;- O objetivo no a consolidao perfeita, mas sim eliminar de forma consistente as transaes e posies que tenham um efeito significativo nos saldos finais; No gastar tempo e recursos com pequenas transaes que sejam difceis de identificar; Se os impostos e aquisio de bens e servios intragovernamentais so reconhecidamente expressivos devem ser tambm consolidados, se tivermos dados para isso. Como esses dados podem ser difceis de obter, podemos ter imperfeio da consolidao do ponto de vista prtico; Os problemas prticos, como divergncias nas informaes, devero ser analisados e corrigidos por meio de critrios/regras tcnicas, assegurando a fidedignidade da informao.

  • EM NOME DO TCE/PA AGRADECEMOS A PARTICIPAO NO EVENTO.

    MUITO OBRIGADO!

    CONTATOS:

    [email protected]

    ***********De acordo com o princpio da Oportunidade, as transaes no setor pblico devem ser reconhecidas e registradas integralmente no momento em que ocorrerem. Os registros da entidade, desde que estimveis tecnicamente, devem ser efetuados, mesmo na hiptese de existir razovel certeza de sua ocorrncia. Os registros contbeis devem ser realizados e os seus efeitos evidenciados nas demonstraes contbeis do perodo com os quais se relacionam, reconhecidos, portanto, pelos respectivos fatos geradores, independentemente do momento da execuo oramentria. Os registros contbeis das transaes das entidades do setor pblico devem ser efetuados, considerando as relaes jurdicas, econmicas e patrimoniais, prevalecendo, nos conflitos entre elas, a essncia sobre a forma. A entidade do setor pblico deve aplicar mtodos de mensurao ou avaliao dos ativos e dos passivos que possibilitem o reconhecimento dos ganhos e das perdas patrimoniais. O reconhecimento de ajustes decorrentes de omisses e erros de registros ocorridos em anos anteriores ou de mudanas de critrios contbeis deve ser realizado conta do patrimnio lquido e evidenciado em notas explicativas. *De acordo com o princpio da Oportunidade, as transaes no setor pblico devem ser reconhecidas e registradas integralmente no momento em que ocorrerem. Os registros da entidade, desde que estimveis tecnicamente, devem ser efetuados, mesmo na hiptese de existir razovel certeza de sua ocorrncia. Os registros contbeis devem ser realizados e os seus efeitos evidenciados nas demonstraes contbeis do perodo com os quais se relacionam, reconhecidos, portanto, pelos respectivos fatos geradores, independentemente do momento da execuo oramentria. Os registros contbeis das transaes das entidades do setor pblico devem ser efetuados, considerando as relaes jurdicas, econmicas e patrimoniais, prevalecendo, nos conflitos entre elas, a essncia sobre a forma. A entidade do setor pblico deve aplicar mtodos de mensurao ou avaliao dos ativos e dos passivos que possibilitem o reconhecimento dos ganhos e das perdas patrimoniais. O reconhecimento de ajustes decorrentes de omisses e erros de registros ocorridos em anos anteriores ou de mudanas de critrios contbeis deve ser realizado conta do patrimnio lquido e evidenciado em notas explicativas. *De acordo com o princpio da Oportunidade, as transaes no setor pblico devem ser reconhecidas e registradas integralmente no momento em que ocorrerem. Os registros da entidade, desde que estimveis tecnicamente, devem ser efetuados, mesmo na hiptese de existir razovel certeza de sua ocorrncia. Os registros contbeis devem ser realizados e os seus efeitos evidenciados nas demonstraes contbeis do perodo com os quais se relacionam, reconhecidos, portanto, pelos respectivos fatos geradores, independentemente do momento da execuo oramentria. Os registros contbeis das transaes das entidades do setor pblico devem ser efetuados, considerando as relaes jurdicas, econmicas e patrimoniais, prevalecendo, nos conflitos entre elas, a essncia sobre a forma. A entidade do setor pblico deve aplicar mtodos de mensurao ou avaliao dos ativos e dos passivos que possibilitem o reconhecimento dos ganhos e das perdas patrimoniais. O reconhecimento de ajustes decorrentes de omisses e erros de registros ocorridos em anos anteriores ou de mudanas de critrios contbeis deve ser realizado conta do patrimnio lquido e evidenciado em notas explicativas. *De acordo com o princpio da Oportunidade, as transaes no setor pblico devem ser reconhecidas e registradas integralmente no momento em que ocorrerem. Os registros da entidade, desde que estimveis tecnicamente, devem ser efetuados, mesmo na hiptese de existir razovel certeza de sua ocorrncia. Os registros contbeis devem ser realizados e os seus efeitos evidenciados nas demonstraes contbeis do perodo com os quais se relacionam, reconhecidos, portanto, pelos respectivos fatos geradores, independentemente do momento da execuo oramentria. Os registros contbeis das transaes das entidades do setor pblico devem ser efetuados, considerando as relaes jurdicas, econmicas e patrimoniais, prevalecendo, nos conflitos entre elas, a essncia sobre a forma. A entidade do setor pblico deve aplicar mtodos de mensurao ou avaliao dos ativos e dos passivos que possibilitem o reconhecimento dos ganhos e das perdas patrimoniais. O reconhecimento de ajustes decorrentes de omisses e erros de registros ocorridos em anos anteriores ou de mudanas de critrios contbeis deve ser realizado conta do patrimnio lquido e evidenciado em notas explicativas. *De acordo com o princpio da Oportunidade, as transaes no setor pblico devem ser reconhecidas e registradas integralmente no momento em que ocorrerem. Os registros da entidade, desde que estimveis tecnicamente, devem ser efetuados, mesmo na hiptese de existir razovel certeza de sua ocorrncia. Os registros contbeis devem ser realizados e os seus efeitos evidenciados nas demonstraes contbeis do perodo com os quais se relacionam, reconhecidos, portanto, pelos respectivos fatos geradores, independentemente do momento da execuo oramentria. Os registros contbeis das transaes das entidades do setor pblico devem ser efetuados, considerando as relaes jurdicas, econmicas e patrimoniais, prevalecendo, nos conflitos entre elas, a essncia sobre a forma. A entidade do setor pblico deve aplicar mtodos de mensurao ou avaliao dos ativos e dos passivos que possibilitem o reconhecimento dos ganhos e das perdas patrimoniais. O reconhecimento de ajustes decorrentes de omisses e erros de registros ocorridos em anos anteriores ou de mudanas de critrios contbeis deve ser realizado conta do patrimnio lquido e evidenciado em notas explicativas. *De acordo com o princpio da Oportunidade, as transaes no setor pblico devem ser reconhecidas e registradas integralmente no momento em que ocorrerem. Os registros da entidade, desde que estimveis tecnicamente, devem ser efetuados, mesmo na hiptese de existir razovel certeza de sua ocorrncia. Os registros contbeis devem ser realizados e os seus efeitos evidenciados nas demonstraes contbeis do perodo com os quais se relacionam, reconhecidos, portanto, pelos respectivos fatos geradores, independentemente do momento da execuo oramentria. Os registros contbeis das transaes das entidades do setor pblico devem ser efetuados, considerando as relaes jurdicas, econmicas e patrimoniais, prevalecendo, nos conflitos entre elas, a essncia sobre a forma. A entidade do setor pblico deve aplicar mtodos de mensurao ou avaliao dos ativos e dos passivos que possibilitem o reconhecimento dos ganhos e das perdas patrimoniais. O reconhecimento de ajustes decorrentes de omisses e erros de registros ocorridos em anos anteriores ou de mudanas de critrios contbeis deve ser realizado conta do patrimnio lquido e evidenciado em notas explicativas. *********De acordo com o princpio da Oportunidade, as transaes no setor pblico devem ser reconhecidas e registradas integralmente no momento em que ocorrerem. Os registros da entidade, desde que estimveis tecnicamente, devem ser efetuados, mesmo na hiptese de existir razovel certeza de sua ocorrncia. Os registros contbeis devem ser realizados e os seus efeitos evidenciados nas demonstraes contbeis do perodo com os quais se relacionam, reconhecidos, portanto, pelos respectivos fatos geradores, independentemente do momento da execuo oramentria. Os registros contbeis das transaes das entidades do setor pblico devem ser efetuados, considerando as relaes jurdicas, econmicas e patrimoniais, prevalecendo, nos conflitos entre elas, a essncia sobre a forma. A entidade do setor pblico deve aplicar mtodos de mensurao ou avaliao dos ativos e dos passivos que possibilitem o reconhecimento dos ganhos e das perdas patrimoniais. O reconhecimento de ajustes decorrentes de omisses e erros de registros ocorridos em anos anteriores ou de mudanas de critrios contbeis deve ser realizado conta do patrimnio lquido e evidenciado em notas explicativas. ****************************************************