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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Ata da 19ª sessão ordinária do Plenário do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins . Aos vinte e três dias do mês de maio do ano de dois mil e seis (23.05.2006) às 14h no 1 Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, na Sala das Sessões Conselheiro Antônio 2 Gonçalves de Carvalho Filho, realizou-se a 19ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, do 3 ano em curso, sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Conselheiro Manoel Pires dos 4 Santos, Presidente em exercício, e com a presença dos Excelentíssimos Senhores 5 Conselheiros Herbert Carvalho de Almeida, Napoleão de Souza Luz Sobrinho, Severiano 6 José Costandrade de Aguiar e dos Auditores Orlando Alves da Silva, em substituição ao 7 Conselheiro José Wagner Praxedes e Edmilson Dantas, em substituição a Conselheira Doris 8 Terezinha Pinto Cordeiro de Miranda Coutinho, conforme Convocação da Presidência 9 deste Tribunal e do Representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de 10 Contas, Sr. José Roberto Torres Gomes, em substituição ao Sr. Márcio Ferreira Brito, 11 Procurador-Geral de Contas e da Secretária do Plenário em substituição, Kelle Ramos 12 Résio Carneiro Tavares. Registram-se as ausências do Conselheiro-Presidente José Jamil 13 Fernandes Martins, do Conselheiro José Wagner Praxedes e da Conselheira Doris 14 Coutinho, por se encontrarem de férias (Regimento Interno, artigos 349, XXXVII, 366 e 15 371). Abertura da Sessão. Verificada a existência de quorum, o Senhor Presidente, 16 invocando as bênçãos de Deus, declarou aberta a 19ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, 17 havendo conce dido a palavra à Senhora Secretária para a leitura das Atas da 17ª e 18ª 18 Sessões. Após, manifestou-se o Representante do Ministério Público Especial junto ao 19 Tribunal: “Senhor Presidente, como eu não estava presente na sessão passada, não tenho 20 como discutir a exatidão da Ata, mas este Tribunal e seus servidores gozam, para mim, 21 mais que a presunção da fé e do oficio, a presunção da boa fé. Então, não tenho reparos a 22 fazer. Se existem algumas divergências, elas são naturalmente por conta de que a 23 transcrição da palavra é sempre imprecisa: eu falo uma coisa, a pessoa escuta outra e 24 escreve uma terceira e o quarto, que vai ler, entende bem diferente. Mas acredito que a 25 exatidão esteja a mais próxima do perfeito”. Dando continuidade, as mencionadas Atas 26 foram aprovadas sem emendas pelos Conselheiros Manoel Pires dos Santos, Herbert 27 Carvalho de Almeida, Napoleão de Souza Luz Sobrinho, Severiano José Costandrade de 28 Aguiar e Auditores em substituição a Conselheiro Orlando Alves da Silva e Edmilson 29 Dantas, estando de acordo o Senhor Procurador de Contas José Roberto Torres Gomes. 30 (Regimento Interno, artigos 300, 301, 328, § 1°). Expediente – Comunicações, Indicações 31 e Requerimentos. O Sr. Presidente franqueou a palavra: “Eu gostaria de fazer um 32 esclarecimento ao Ilus tre Procurador que substitui hoje o Procurador-Geral de Contas, Dr. 33 Márcio Brito. Na verdade, Senhor Procurador, nós estamos trazendo todos os processos que 34 estiveram na pauta e foram aprovados na sessão passada. Nós os incluímos novamente em 35 pauta para renovarmos os julgamentos. Agora, por que uma situação desta? Porque houve a 36 saída do Ministério Público na pessoa do Procurador João Alberto Barreto Filho, o qual se 37 retirou da sessão, ficando caracterizado a ausência do representante do Ministério Público 38 naquele momento. Então, achamos por bem, trazer os processos novamente para serem 39 referendados. Este é o motivo deles estarem novamente em pauta”. Dando prosseguimento, 40 foi definido pelo Tribunal Pleno com a concordância do Ministério Público que as decisões 41 julgadas na Sessão passada (17.05.2006), apresentadas novamente, nesta sessão, para terem 42

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS · 17 invocando as bênçãos de Deus, ... de acordo com o 50 Regimento Interno, ... da Assembléia Legislativa, de Câmara Municipal, de

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Ata da 19ª sessão ordinária do Plenário do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins .

Aos vinte e três dias do mês de maio do ano de dois mil e seis (23.05.2006) às 14h no 1 Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, na Sala das Sessões Conselheiro Antônio 2 Gonçalves de Carvalho Filho, realizou-se a 19ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, do 3 ano em curso, sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Conselheiro Manoel Pires dos 4 Santos, Presidente em exercício, e com a presença dos Excelentíssimos Senhores 5 Conselheiros Herbert Carvalho de Almeida, Napoleão de Souza Luz Sobrinho, Severiano 6 José Costandrade de Aguiar e dos Auditores Orlando Alves da Silva, em substituição ao 7 Conselheiro José Wagner Praxedes e Edmilson Dantas, em substituição a Conselheira Doris 8 Terezinha Pinto Cordeiro de Miranda Coutinho, conforme Convocação da Presidência 9 deste Tribunal e do Representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de 10 Contas, Sr. José Roberto Torres Gomes, em substituição ao Sr. Márcio Ferreira Brito, 11 Procurador-Geral de Contas e da Secretária do Plenário em substituição, Kelle Ramos 12 Résio Carneiro Tavares. Registram-se as ausências do Conselheiro-Presidente José Jamil 13 Fernandes Martins, do Conselheiro José Wagner Praxedes e da Conselheira Doris 14 Coutinho, por se encontrarem de férias (Regimento Interno, artigos 349, XXXVII, 366 e 15 371). Abertura da Sessão. Verificada a existência de quorum, o Senhor Presidente, 16 invocando as bênçãos de Deus, declarou aberta a 19ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, 17 havendo concedido a palavra à Senhora Secretária para a leitura das Atas da 17ª e 18ª 18 Sessões. Após, manifestou-se o Representante do Ministério Público Especial junto ao 19 Tribunal: “Senhor Presidente, como eu não estava presente na sessão passada, não tenho 20 como discutir a exatidão da Ata, mas este Tribunal e seus servidores gozam, para mim, 21 mais que a presunção da fé e do oficio, a presunção da boa fé. Então, não tenho reparos a 22 fazer. Se existem algumas divergências, elas são naturalmente por conta de que a 23 transcrição da palavra é sempre imprecisa: eu falo uma coisa, a pessoa escuta outra e 24 escreve uma terceira e o quarto, que vai ler, entende bem diferente. Mas acredito que a 25 exatidão esteja a mais próxima do perfeito”. Dando continuidade, as mencionadas Atas 26 foram aprovadas sem emendas pelos Conselheiros Manoel Pires dos Santos, Herbert 27 Carvalho de Almeida, Napoleão de Souza Luz Sobrinho, Severiano José Costandrade de 28 Aguiar e Auditores em substituição a Conselheiro Orlando Alves da Silva e Edmilson 29 Dantas, estando de acordo o Senhor Procurador de Contas José Roberto Torres Gomes. 30 (Regimento Interno, artigos 300, 301, 328, § 1°). Expediente – Comunicações, Indicações 31 e Requerimentos. O Sr. Presidente franqueou a palavra: “Eu gostaria de fazer um 32 esclarecimento ao Ilus tre Procurador que substitui hoje o Procurador-Geral de Contas, Dr. 33 Márcio Brito. Na verdade, Senhor Procurador, nós estamos trazendo todos os processos que 34 estiveram na pauta e foram aprovados na sessão passada. Nós os incluímos novamente em 35 pauta para renovarmos os julgamentos. Agora, por que uma situação desta? Porque houve a 36 saída do Ministério Público na pessoa do Procurador João Alberto Barreto Filho, o qual se 37 retirou da sessão, ficando caracterizado a ausência do representante do Ministério Público 38 naquele momento. Então, achamos por bem, trazer os processos novamente para serem 39 referendados. Este é o motivo deles estarem novamente em pauta”. Dando prosseguimento, 40 foi definido pelo Tribunal Pleno com a concordância do Ministério Público que as decisões 41 julgadas na Sessão passada (17.05.2006), apresentadas novamente, nesta sessão, para terem 42

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS os seus julgamentos renovados, permaneceriam intactas sem a assinatura do Representante 43 do Ministério Público e, conseqüentemente, não seriam publicadas no Diário Oficial do 44 Estado, mas, sim, arquivadas juntamente com a Ata dos dias 16/17 de maio de 2006. 45 Posteriormente, seriam as referidas decisões impressas novamente, para que se 46 procedessem as renovações dos julgamentos com a presença do Representante do 47 Ministério Público Especial junto ao Tribunal. Após, receberiam novas numerações, 48 datadas de 23.05.2006 e seus trâmites legais cumpridos. Em seguida, de acordo com o 49 Regimento Interno, foram acrescentados à pauta : 01) Processo nº 3667/2006. 50 Responsáveis: Roberto Marinho Ribeiro – Presidente da Comissão de Licitação/Valquíria 51 Moreira Rezende, Secretária da Secretaria de Estado do Trabalho e Ação Social. Assunto: 52 Edital de licitação na modalidade Tomada de Preços n° 045/2006; RELATOR: 53 Conselheiro Manoel Pires dos Santos. Nos termos regimentais, o Conselheiro Severiano 54 José Costandrade de Aguiar apresentou o seguinte Requerimento: REQUERIMENTO 55 Nº 003/2006. EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE 56 CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS. SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE 57 AGUIAR, Conselheiro deste Egrégio Tribunal de Contas, com fulcro nos Artigos 301, 58 parágrafo único1 e 129, parágrafo único2, do Regimento Interno, vem expor e requerer a 59 Vossa Excelência o que segue: 1 – Relativamente à matéria, em anexo, veiculada no Jornal 60 Primeira Página, edição nº 772, de 1º a 7 de maio de 2006, sobre o título “ SECRETÁRIO 61 PAGA ILEGALMENTE EMPRESA QUE ELE REPRESENTAVA”, a qual, segundo o 62 referido jornal, o contrato de prestação de serviços firmado com o Estado do Tocantins e a 63 empresa NTA – Nacional Táxi Aéreo Ltda em 1993, sob número 2.104/93, cujo o objeto 64 era a locação de uma aeronave para o Governo do Estado na Gestão do então Governador 65 do Estado, Moisés Nogueira Avelino, fora pago de forma irregular sem cumprir o rito legal; 66 2 – Ressalta ainda, o referido periódico, que há evidência de que o Secretário da Fazenda 67 do Estado do Tocantins, Senhor Dorival Roriz Guedes Coelho, à época da contratação em 68 1993, figurava como representante direto da empresa NTA – NACIONAL TÁXI AÉREO 69 LTDA; 3 - A matéria traz, também, que o valor do contrato teria sofrido uma 70 “extraordinária correção monetária” alcançando a cifra de R$ 1.233.600,00 (um milhão, 71 duzentos e trinta e três mil e seiscentos reais) e, que o pagamento teria sido realizado sem 72 que ao menos a empresa interessada questionasse o débito em âmbito administrativo ou 73 judiciário. Desta forma, é importante e necessário que o Tribunal Pleno, nos termos do art. 74 1º, inciso VI3 da Lei Estadual nº 1.284/2001 e art. 129, Parágrafo Único c/c Art. 130, 75 1 Art. 301 - Aberta a sessão, o Presidente determinará ao Secretário a leitura da ata da sessão anterior que, discutida e aprovada, com as retificações que houver, será por ele assinada, pelos demais Conselheiros presentes, pelo Secretário e pelo Representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas. Parágrafo único - Aprovada a ata, passar-se-á ao expediente, para comunicações, requerimentos, moções e indicações. 2 Art. 129 - No exercício de sua competência, o Tribunal de Contas poderá determinar, também, a realização de inspeções que considerar necessárias, com o objetivo de: Parágrafo único - As inspeções e auditorias serão realizadas por determinação do Tribunal Pleno. 3 Art. 1°. Ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, órgão de controle externo, compete, nos termos das Constituições Federal e Estadual, e na forma estabelecida nesta Lei: VI – realizar, por iniciativa própria, da Assembléia Legislativa, de Câmara Municipal, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e do Ministério Público e demais entidades referidas no inciso II;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Parágrafo Único4 do Regimento Interno do TCE/TO, determine a instauração de 76 INSPEÇÃO, objetivando a averiguação da legalidade, legitimidade, economicidade, 77 razoabilidade, moralidade e impessoalidade do processo de despesa, o qual resultou 78 pagamento à empresa NTA Táxi Aéreo LTDA. Ante o exposto, requer a Vossa Excelência: 79 1 – receber e dar provimento ao presente requerimento, remetendo-o ao Colendo Pleno 80 desta Corte de Contas, para conhecimento e decisão; 2 – que este Colegiado determine a 81 instauração de INSPEÇÃO, objetivando a averiguação da legalidade, legitimidade, 82 economicidade, razoabilidade, moralidade e impessoalidade no processo de despesa, o qual 83 resultou pagamento à empresa NTA Táxi Aéreo LTDA; 3 - que o presente requerimento, 84 depois de aprovado, seja, pela Coordenadoria de Protocolo Geral deste Tribunal, autuado e 85 enviado à Presidência para expedição de Portaria designando a equipe de inspeção. Nestes 86 Termos. Pede Deferimento. GABINETE DA 5ª RELATORIA, em Palmas, Capital do 87 Estado do Tocantins, aos 16 dias do mês de maio de 2006. Conselheiro SEVERIANO 88 JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR. 5ª Relatoria. Ouvido o Tribunal Pleno e deferido o 89 Requerimento, decidiram os membros por unanimidade em aprovar o projeto de Resolução 90 apresentado pelo Relator para: Determinar com fulcro no art. 130, Parágrafo Único do 91 Regimento Interno deste Tribunal a instauração de INSPEÇÃO, objetivando a 92 averiguação da legalidade, legitimidade, economicidade, razoabilidade, moralidade e 93 impessoalidade no processo de despesa, o qual resultou pagamento à empresa NTA Táxi 94 Aéreo Ltda. Resolução nº 439/2006. Nos termos regimentais, o Conselheiro Herbert 95 Carvalho de Almeida apresentou os seguintes Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 96 04/2006. EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS 97 DO ESTADO DO TOCANTINS. HERBERT CARVALHO DE ALMEIDA, Conselheiro 98 Titular da Segunda Relatoria deste Egrégio Tribunal de Contas, nos termos das súmulas n° 99 346 e 473, do Supremo Tribunal Federal, a qual permite rever seus atos, vem expor e 100 requerer à Vossa Excelência o que se segue: Não obstante a emissão do Acórdão nº 101 139/2006-TCE-Plenário, de 07 de março de 2006, verificou-se que a Intempestividade na 102 Prestação de Contas de Ordenador de Despesas do Poder Legislativo de Aparecida do Rio 103 Negro, objeto dos presentes autos, responsabilizou o Senhor Paulo Percílio Neto – Ex-104 Presidente da Câmara, aplicando-lhe multa, sendo que a responsabilidade de prestar contas 105 daquele período cabia à Senhora Maria Amélia Tavares Barbosa, Ex-Presidente da Câmara, 106 eleita para o exercício financeiro de 2003, conforme descrito em cópia de Ofício 107 encaminhando pelo Senhor Paulo Percílio Neto, documento juntado às fls. 60 a 62, 108 comprovando a equivocada responsabilização. Neste caso, é importante que o Tribunal 109 Pleno anule o presente Acórdão, a fim de que esta Relatoria possa citar corretamente a 110 Senhora Maria Amélia Tavares Barbosa – Ex – Presidente da Câmara Municipal de 111 Aparecida do Rio Negro – TO, para em cumprimento ao princípio constitucional do 112 contraditório, apresentar as devidas justificativas, e, após, efetuar novo julgamento. Assim, 113 encaminhe-se o presente requerimento ao Tribunal Pleno para que o mesmo possa deliberar 114

4 Art. 130 - Para a apuração de atos e fatos administrativos, no exercício do efetivo controle externo, o Tribunal de Contas poderá recorrer a: Parágrafo único - As informações amplamente divulgadas pelos meios de comunicação de massa poderão constituir fontes para as ações do Tribunal de Contas.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS sobre o assunto. N. Termos, P. Deferimento, Gabinete da 2ª Relatoria, em Palmas, Capital 115 do Estado do Tocantins, aos 17 dias do mês de maio de 2006. Conselheiro Herbert 116 Carvalho de Almeida. Relator. Ouvido o Tribunal Pleno e deferido o Requerimento, 117 decidiram os membros por unanimidade em aprovar o projeto de Acórdão apresentado pelo 118 Relator para: anular na sua totalidade o Acórdão nº 139/2006, publicado no Diário Oficial 119 nº 2127, p. 67, tendo em vista que as sanções ali contidas foram aplicadas a Gestor não 120 responsável pela prestação de contas referente ao exercício financeiro de 2003 da Câmara 121 Municipal de Aparecida do Rio Negro - TO. Acórdão nº 301/2006. REQUERIMENTO 122 Nº 03/2006. EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE 123 CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS. HERBERT CARVALHO DE ALMEIDA, 124 Conselheiro Titular da Segunda Relatoria deste Egrégio Tribunal de Contas, nos termos das 125 súmulas n° 346 e 473, do Supremo Tribunal Federal, a qual permite rever seus atos, vem 126 expor e requerer à Vossa Excelência o que se segue: Não obstante a emissão do Acórdão nº 127 204/2006-TCE-Plenário, de 28 de março de 2006, verificou-se que a Intempes tividade na 128 Prestação de Contas de Ordenador de Despesas do Poder Legislativo de Lagoa da 129 Confusão, objeto dos presentes autos, responsabilizou o Senhor Gesion Rodrigues Coelho – 130 Ex-Presidente da Câmara, aplicando-lhe multa, sendo que a responsabilidade de prestar 131 contas daquele período cabia à Senhora Alda Noleto Dorta, Ex-Presidente da Câmara, eleita 132 para o biênio 2003-2004, conforme descrito em cópia de Ata da 1ª Sessão Extraordinária, 133 documento juntado às fls. 28/30, comprovando a equivocada responsabilização. Neste caso, 134 é importante que o Tribunal Pleno anule o presente Acórdão, a fim de que esta Relatoria 135 possa citar corretamente a Senhora Alda Noleto Dorta – Ex – Presidente da Câmara 136 Municipal de Lagoa da Confusão – TO, para em cumprimento ao princíp io constitucional 137 do contraditório, apresentar as devidas justificativas, e, após, efetuar novo julgamento. 138 Assim, encaminhe-se o presente requerimento ao Tribunal Pleno para que o mesmo possa 139 deliberar sobre o assunto. N. Termos, P. Deferimento, Gabinete da 2ª Relatoria, em Palmas, 140 Capital do Estado do Tocantins, aos17 dias do mês de maio de 2006. Conselheiro Herbert 141 Carvalho de Almeida. Relator. Ouvido o Tribunal Pleno e deferido o Requerimento, 142 decidiram os membros por unanimidade em aprovar o projeto de Acórdão apresentado pelo 143 Relator para: anular na sua totalidade o Acórdão nº 204/2006, publicado no Diário Oficial 144 nº 2143, págs. 62/63, tendo em vista que as sanções ali contidas foram aplicadas a Gestor 145 não responsável pela prestação de contas referente ao exercício financeiro de 2003 da 146 Câmara Municipal de Lagoa da Confusão - TO. Acórdão nº 302/2006. Dando 147 continuidade, passou o Tribunal Pleno à apreciação e/ou julgamento dos processos 148 constantes da pauta do dia. Em andamento, o Auditor em substituição a Conselheiro 149 Orlando Alves da Silva passou a relatar os processos da Primeira Relatoria. DENÚNCIA: 150 01) Processo nº 4134/2005. Denunciado: João Batista Nepomuceno Sobrinho, então, 151 Prefeito Municipal de Piraquê - TO. Assunto: Denúncia contra o ex-Prefeito Municipal de 152 Piraquê, Sr. João Batista Nepomuceno Sobrinho. Procedida à leitura do relatório e tomados 153 os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: 154 Determinar a realização de auditoria especial na mencionada Prefeitura Municipal, para 155 apurar possíveis irregularidades praticadas pelo denunciado. Resolução nº 423/2006. 156 Dando seguimento, o Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida passou a relatar os 157 processos da Segunda Relatoria. AUDITORIA: 02) Processo nº 13163/2004. 158 Responsável: Clediomar José Ribeiro – então, Prefeito Municipal de Barrolândia - TO. 159

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Assunto: Auditoria Programada realizada na Prefeitura Municipal de Barrolândia – TO, no 160 período de janeiro a novembro de 2004. Procedida à leitura do relatório e voto, decidiram 161 os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: Acolher os termos do 162 Relatório de Auditoria com recomendações ao gestor. Resolução nº 424/2006. 03) 163 Processo nº 653/2006. Responsável: Valtenis Lino da Silva – Prefeito Municipal de Santa 164 Fé do Araguaia - TO. Assunto: Auditoria Programada realizada na Prefeitura Municipal de 165 Santa Fé do Araguaia – TO, no período de janeiro a outubro de 2005. Procedida à leitura do 166 relatório e voto, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Rela tor: 167 acolher os termos do Relatório de Auditoria com determinações ao gestor. Resolução nº 168 425/2006. 04) Processo nº 654/2006. Responsável: Natalino Dias Correia – então, Diretor 169 do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Santa Fé do Araguaia – SAAE/TO. Assunto: 170 Auditoria Programada realizada no Serviço Autônomo de água e Esgoto de Santa Fé do 171 Araguaia – TO, no período de janeiro a outubro de 2005. Procedida à leitura do relatório e 172 voto, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: Acolher os 173 termos do Relatório de Auditoria com recomendações ao gestor. Resolução nº 426/2006. . 174 No seguimento, o Conselheiro Manoel Pires dos Santos transferiu a Presidência da sessão 175 para o Conselheiro Corregedor Severiano José Costandrade de Aguiar, passando a 176 relatar os processos da Terceira Relatoria. RECURSO: 05) Processo nº 9857/2005 e 177 apensos n ° 3286/02 e 4285/01. Responsável: Darcimar de Souza Cortez – então, Presidente 178 da Câmara Municipal de São Bento do Tocantins -TO. Assunto: Recurso Ordinário 179 interposto pelo Sr. Darcimar de Souza Cortez, contra o Acórdão nº 3179/2002. Procedida à 180 leitura do relatório e voto, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto 181 do Relator: Receber o presente recurso ordinário como próprio e tempestivo para dar-lhe 182 provimento parcial, reformando a decisão original, proferida por meio do Acórdão nº 183 3179/2002 em seu item I, o qual passa a ter a redação descrita no item II do voto, 184 mantendo-se inalterados os demais itens. Acórdão nº 303/2006. DISPENSA DE 185 LICITAÇÃO: 06)PROCESSO nº 5564/2005. Responsável: Maria Helena Brito Miranda, 186 então, Secretaria do Trabalho e Ação Social - SETAS. Assunto: Ato de dispensa de 187 licitação através da Portaria nº 15/2005, fls 340 (retificada conforme doc. De fls. 360), 188 objetivando a contratação do Instituto de Políticas Públicas Florestan Fernandes para a 189 aquisição de serviços de consultoria. Procedida à leitura do relatório e voto, decidiram os 190 membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: decidir pela ilegalidade do 191 presente ato de dispensa de licitação, formalizado através da Portaria nº 15/2005, bem como 192 das despesas dele decorrentes, com fulcro nos artigos 104, § 2° do Regimento Interno e 193 artigos 10, IV e 110 caput, da lei n° 1.284/2001. Resolução nº 427/2006. 07)PROCESSO 194 nº 3667/2006. Responsáveis: Roberto marinho Ribeiro – Presidente da Comissão de 195 Licitação/Valquíria Moreira Rezende, Secretária da Secretaria de Estado do Trabalho e 196 Ação Social. Assunto: Edital de licitação na modalidade Tomada de Preços n° 045/2006, do 197 tipo menor preço, com data de abertura das propostas em 24.05.2006, oriundo da Secretaria 198 de Estado da Fazenda e Secretaria de Estado do Trabalho e Ação Social, objetivando a 199 seleção da proposta mais vantajosa, visando a aquisição de serviços (auxílio funeral) até 200 31.12.2006, podendo ser prorrogável. Procedida à leitura do relatório e voto, decidiram os 201 membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: decidir pela legalidade do 202 presente Edital, com fulcro nos artigos 10, IV e 110 caput, da lei n° 1.284/2001. Resolução 203 nº 430/2006. DENÚNCIA: 08) Processo nº 2606/2006. Denunciado: José Hamilton Dias 204

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS de Souza, Presidente da Câmara Municipal de Dianópolis - TO. Assunto: Denúncia contra 205 o Presidente da Câmara Municipal de Dianópolis, Sr. José Hamilton Dias de Souza. 206 Procedida à leitura do relatório e tomados os votos, decidiram os membros por 207 unanimidade, de acordo com o voto do Relator: referendar a decisão constante do 208 despacho n° 179/2006 no processo n° 2606/2006, para, em caráter excepcional, suspender 209 a medida cautelar tomada no citado processo, alertando ao responsável que a análise do 210 mérito, tanto do edital quanto do contrato será regularmente procedida com todas as 211 medidas que o Tribunal julgar necessárias. Resolução nº 428/2006. AUDITORIA. 09) 212 Processo nº 3731/2006. Responsáveis: Ângela Márquez Batista/Joel Rodrigues Milhomem. 213 Assunto: Auditoria de Regularidade realizada no FUNPREV – Fundo de Previdência do 214 Estado do Tocantins vinculado ao IGEPREV – Instituto de Gestão Previdenciária do 215 Estado do Tocantins, compreendendo o exercício de 2005. Procedida à leitura do relatório e 216 voto, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: 217 determinar cautelarmente ao atual Presidente do IGEPREV que se abstenha de realizar 218 quaisquer aquisições de títulos nos moldes aqui comprovados, com as operadoras SENSO 219 CCVM S/S E EURO DTVM S/S até posterior manifestação desta Corte quanto ao mérito. 220 Resolução nº 429/2006. Logo após, o Procurador de Contas solicitou a palavra: “Como se 221 trata dos relatórios e votos do Conselheiro Manoel Pires, gostaria inicialmente de fazer um 222 pequeno adendo que diz respeito ao entendimento do Ministério Público, neste particular, o 223 meu entendimento, quanto a Relatoria, culminado com o exercício da Presidência. Na 224 sessão passada, o meu colega João Alberto, que é um Procurador brilhante e muito 225 devotado, defendeu a tese de que havia uma irregularidade insanável e que a mesma 226 prejudicaria toda a matéria colocada na pauta que fosse relatada pelo Conselheiro Manoel 227 Pires. Tenho um entendimento diferente: Entendo primeiro que, quando você tem um 228 embate entre a norma positivada e o direito, o interesse público exige que a gente tome a 229 posição do direito e vejo que, aqui, uma regra está precisando de aperfeiçoamento, afinal de 230 contas, nada é perfeito nesse mundo. Nós temos que aperfeiçoar a nossa Lei e retirar essa 231 expressão que causa tanta polêmica. O entendimento do que seja eventual, levou a essa 232 situação extrema. Particularmente, concordo com o Dr. João, que férias não é eventual, 233 principalmente, no nosso caso, em que normalmente ocuparia 2/12 do período do ano, 234 sobretudo quando está acumulado e tem um início e um fim previstos. Não há nada que se 235 falar em fortuito, mas é um entendimento. Só que por outro lado, eu divirjo do meu colega, 236 que isso é uma mera formalidade. É uma irregularidade que não atinge o cerne do processo, 237 isso pode ser sanado pelo entendimento do Pleno, ou quem se sentir prejudicado, pode até 238 buscar uma orientação jurisdicional diferente numa outra esfera. No meu ver, o interesse 239 público sobrepõe. O processo andou e veio até o Pleno e não se trata de direito material, 240 mas, meramente formal, de irregularidade. Não se deixou de atender os requisitos 241 essenciais do processo. Por analogia, no judiciário, o princípio do juiz natural, vejo que o 242 Pleno pode votar essas matérias, mas fica registrada a ressalva, de que existe essa 243 irregularidade e precisa ser sanada. Até porque, dependendo dos efeitos que tenha para 244 terceiros, pode repercutir junto ao judiciário. Faço este registro, para que os senhores 245 saibam que o Ministério Público tem esse entendimento, que coaduna no frigir de tudo com 246 o entendimento do Tribunal, de que precisa se fazer à prestação jurisdicional com a maior 247 brevidade possível e com a maior preste za. Respeito o posicionamento do colega intrépido, 248 positivista, normativista, mas eu tenho a visão, de que o direito sobrepõe a Lei, até porque a 249

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Constituição fala em princípios, inclusive da razoabilidade, da economicidade e, mais 250 ainda, do que o direito, a justiça de ver-se sobrepor, porque ela é a finalidade de nossas 251 ações aqui: cuidar do dinheiro público. Diante da minha posição de substituto do 252 Procurador-Geral, eu reitero os pareceres que ele apresentou nos autos”. Continuando a 253 discussão, o Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida expressou-se: “Concordo com o 254 Procurador de Contas, porque o direito é maior do que a Lei e a justiça, junto ao povo, não 255 pode esperar por delongas desnecessárias. Faço uma colocação: A palavra eventual, o nosso 256 Regimento Interno não inovou, copiou do Tribunal de Contas da União, está no Supremo 257 Tribunal Federal. No Tribunal de Contas da União, o Vice-Presidente acumula a 258 Presidência e relata os processos. Há pouco tempo atrás, antes do grande Ministro Jobim se 259 aposentar, eu o vi como Presidente, relatar. Então, gostaria que ficasse registrado que não 260 acho um erro do nosso Regimento Interno. Admiro a postura severa do Dr. João Alberto, 261 que admiro muito, meu amigo pessoal, pelo desvelo em tentar aplicar com mais rigor o 262 exato sentido da palavra eventual, mas não creio que esta palavra possa mudar nada no 263 provisório ou no definitivo. O que existe realmente ou é definitivo ou provisório, e este 264 significa eventual. Creio que o Procurador João Alberto interpretou literalmente. O meu 265 posicionamento é de que não tem que se corrigir nada”. Dando prosseguimento, o 266 Procurador de Contas completou: “Gostaria de esclarecer uma diferença que eu vejo: Não 267 exatamente pelo texto e o que ele estava prevendo, mas pela situação fatídica que se criou 268 no Tribunal e entendo que aí, sim, nós temos uma situação em que a Lei talvez tenha ou 269 faltado, ou sobrado, ou não se adequado à situação. Por isso vejo que é uma mera 270 irregularidade que não afeta, mas é uma discussão que é interessante colocar. O Supremo 271 está precisando aperfeiçoar muito mais que nós aqui”. Em seguida, o Conselheiro Herbert 272 Carvalho de Almeida manifestou-se: “Eu concordo plenamente com as observações, mas, 273 sendo provisório. Não há como o Conselheiro Manoel Pires exercer de fato a Presidência 274 sem posse e sem solenidade”. Para encerrar a colocação do Ministério Público ele se 275 posicionou: “É uma situação que se tornou passageira e eu tenho certeza que foi superada e 276 que no fundo trouxe para esse Tribunal mais benefícios que prejuízos”. Dando seguimento, 277 o Auditor em substituição a Conselheiro, Orlando Alves da Silva, parabenizou o Ministério 278 Público pela sua colaboração e pela sua fala hoje, aqui, como defensor da lei. Para ele, a 279 polêmica levantada trouxe um avanço muito grande para a Instituição. Dando continuidade, 280 o Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho expôs: “Só para reforçar a fala do 281 Ministério Público e a fala do Conselheiro Herbert sob a discussão da palavra “eventual” 282 que está sendo o centro da discussão, o Regimento Interno fala apenas em afastamentos e 283 impedimentos. A Lei Orgânica é que usa a palavra “eventual”. O Presidente Jamil está 284 realmente afastado da Presidência e só existem duas formas de afastamentos: provisório ou 285 definitivo. O Presidente está provisoriamente afastado e não definitivamente, senão, 286 implicaria em eleição de novo Presidente. Entendo, que neste contexto, a palavra 287 “eventual” é gênero e a “provisória” seria espécie do gênero. Portanto, o Conselheiro 288 Manoel Pires na condição de Vice-Presidente está provisoriamente substituindo o 289 Presidente, Conselheiro Jamil, em razão de férias. Ademais, entendo que ressalvados os 290 casos de suspeição e impedimento previstos em Lei, todos os Conselheiros podem relatar 291 normalmente. As atribuições normais do Presidente ou do Presidente em exercício, a meu 292 ver, não geram impedimento nem suspeição para relatar processos. Hoje, o titular do cargo 293 não relata simplesmente para ser poupado do acúmulo de serviço. Não vejo outro motivo 294

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS ou razão”. Reiterou as palavras do Conselheiro Napoleão o Auditor em substituição a 295 Conselheiro Edmilson Dantas. Finalizando a discussão, o Conselheiro Severiano José 296 Costandrade de Aguiar posicionou-se: “Acredito que nulidade não deve ocorrer quando não 297 há prejuízo. Qual é o prejuízo que a gente tem entre o Conselheiro Manoel Pires relatar ou 298 não? Outro ponto é a interpretação da Lei. Ela está sendo muito gramatical. Entendo que 299 temos que analisá-la pelo seu contexto”. Dando seqüência, o Conselheiro Napoleão de 300 Souza Luz Sobrinho passou a relatar os processos da Quarta Relatoria. 301 PROCEDIMENTO LICITATÓRIO: 10) Processo nº 3321/2005. Responsáveis: Círio 302 Caetano da Silva/Ataíde de Oliveira/José Edmar Brito Miranda. Entidade: Departamento de 303 Estradas de Rodagem do Tocantins – DERTINS. Assunto: Edital de Tomada de Preços nº 304 16/2006, do tipo menor preço, sob regime de empreitada por preço unitário, com data da 305 sessão de abertura das propostas para o dia 11/05/2006, cujo objeto é a execução de 306 serviços de terraplenagem e pavimentação asfáltica na rodovia TO 201/TO – 134, Axixá do 307 Tocantins - TO. Procedida à leitura do relatório e voto, decidiram os membros por 308 unanimidade, de acordo com o voto do Relator: considerar legal o Edital de Licitação nº 309 16/2006, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura 310 venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas. Resolução nº 431/2006. 11) 311 Processo nº 3322/2005. Responsáveis: Círio Caetano da Silva/Ataíde de Oliveira/José 312 Edmar Brito Miranda. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do Tocantins – 313 DERTINS. Assunto: Edital de Tomada de Preços nº 18/2006, do tipo menor preço, sob 314 regime de empreitada por preço unitário, com data da sessão de abertura das propostas para 315 o dia 11/05/2006, cujo objeto é a execução de serviços de terraplenagem, revestimento 316 primário, obras de artes correntes e especiais na rodovia TO 225/TO – trecho povoado 317 Capão/Escola Galhão. Procedida à leitura do relatório e voto, decidiram os membros por 318 unanimidade, de acordo com o voto do Relator: considerar legal o Edital de Licitação nº 319 18/2006, modalidade Tomada de Preços, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de 320 novos elementos que, porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de 321 Contas. Resolução nº 432/2006. 12) Processo nº 3470/2006. Responsáveis: Círio Caetano 322 da Silva/Ataíde de Oliveira/José Edmar Brito Miranda. Entidade: Departamento de 323 Estradas de Rodagem do Tocantins – DERTINS. Assunto: Edital de Tomada de Preços nº 324 19/2006, do tipo menor preço, sob regime de empreitada por preço unitário, com data da 325 sessão de abertura das propostas para o dia 16/05/2006, cujo objeto é a execução de 326 serviços de terraplenagem, revestimento primário, obras de artes correntes e especiais na 327 rodovia TO – 447: Paraíso do Tocantins, Chapada da Areia, Entroncamento TO - 354. 328 Procedida à leitura do relatório e voto, decidiram os membros por unanimidade, de acordo 329 com o voto do Relator: considerar legal o Edital de Licitação nº 19/200, modalidade 330 Tomada de Preços, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, 331 porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas. Resolução nº 332 433/2006. 13) Processo nº 3324/2006. Responsáveis: Círio Caetano da Silva/Ataíde de 333 Oliveira/José Edmar Brito Miranda. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do 334 Tocantins – DERTINS. Assunto: Edital de Concorrência nº 013/2006, do tipo menor preço, 335 sob regime de empreitada por preço unitário, com data da sessão de abertura das propostas 336 para o dia 30/05/2006, cujo objeto é a execução de serviços de terraplenagem, revestimento 337 primário, obras de artes correntes e especiais na rodovia TO – 454, trecho: Porto Nacional 338 BR 153/Paraíso do Tocantins, com 92,50 KM de extensão. Procedida à leitura do relatório 339

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS e voto, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: 340 considerar legal o mencionado Edital de Licitação na modalidade Concorrência, sem 341 prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura venham a ser 342 trazidos à apreciação por esta Corte de Contas. Resolução nº 435/2006. 14) Processo nº 343 3323/2006. Responsáveis: Círio Caetano da Silva/Ataíde de Oliveira/José Edmar Brito 344 Miranda. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do Tocantins – DERTINS. 345 Assunto: Edital de Tomada de Preços nº 015/2006, do tipo técnica e preço, sob regime de 346 empreitada por preço unitário, com data da sessão de abertura das propostas para o dia 347 30/05/2006, cujo objeto é a elaboração do projeto final de engenharia para terraplanagem, 348 pavimentação asfáltica e de obras de arte especiais, da Rodovia TO – 387, trecho: 349 Taipas/Entroncamento TO – 040 (Dianópolis), com 68,00 KM de extensão. Procedida à 350 leitura do relatório e voto, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto 351 do Relator: considerar legal o mencionado Edital de Licitação na modalidade Tomada de 352 Preços, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura 353 venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas. Resolução nº 436/2006. 15) 354 Processo nº 3325/2006. Responsáveis: Círio Caetano da Silva/Ataíde de Oliveira/José 355 Edmar Brito Miranda. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do Tocantins – 356 DERTINS. Assunto: Edital de Tomada de Preços nº 017/2006, do tipo menor preço, sob 357 regime de empreitada por preço unitário, com data da sessão de abertura das propostas para 358 o dia 11/05/2006, cujo objeto é a execução de serviços de construção de uma ponte de laje 359 pré-moldada, sobre o córrego Matança na – 354, trecho: Pium/Café da Roça, com 20,00 m 360 de extensão e 4,50 m de largura. Procedida à leitura do relatório e voto, decidiram os 361 membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: considerar legal o 362 mencionado Edital de Licitação na modalidade Tomada de Preços, sem prejuízo do 363 reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura venham a ser trazidos à 364 apreciação por esta Corte de Contas. Resolução nº 437/2006. ADITIVO: 16) Processo nº 365 2234/2006. Responsável: José Edmar Brito Miranda. Entidades: Departamento de Estradas 366 de Rodagem do Tocantins – DERTINS/Empresa Terbrace Terraplanagem Brasil Central 367 Ltda. Assunto: Terceiro termo Aditivo ao Contrato nº 377/2002, objetivando a prorrogação 368 do prazo do contrato por mais 240 (duzentos e quarenta) dias, contados do término do 369 contrato principal. Procedida à leitura do relatório e voto, decidiram os membros por 370 unanimidade, de acordo com o voto do Relator: tomar Conhecimento do Terceiro Termo 371 Aditivo ao Contrato n° 377/2002, tendo em vista a existência de contrapartida de recursos 372 do Tesouro do Estado, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, 373 porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas. Resolução nº 374 434/2006. Neste momento, o Relator apresentou o Processo nº 2364/2006. Assunto: 375 Projeto de Resolução Administrativa que “Propõe a reestruturação da forma e critérios de 376 avaliação para pagamento da produtividade”. Em seguida, fez a leitura do Parecer 377 conclusivo e pediu aquiescência do Colegiado, para que o Projeto de Resolução fosse 378 votado nesta sessão. Colocada à matéria em discussão, procedeu-se à votação da matéria. 379 Por unanimidade, o Tribunal Pleno aprovou o Projeto de Resolução, convertendo-o em 380 Resolução Administrativa nº 012/2006. Dando seguimento, foi retirado da pauta do dia o 381 Processo n° 1409/2004. Relator: Auditor em substituição a Conselhe iro Márcio Aluízio 382 Moreira Gomes, (Art. 303 do RI/TCE). Em seguida, o Auditor em substituição a 383 Conselheiro Edmilson Dantas passou a relatar os processos da Sexta Relatoria. 384

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS PRESTAÇÃO DE CONTAS : 17) Processo nº 1724/2004 e apenso n° 11318/2003. 385 Responsável: José Coelho Santos. Entidade: Câmara Municipal de Novo Jardim - TO. 386 Assunto: Prestação de Contas de ordenador de despesa do exercício financeiro de 2003, da 387 Câmara Municipal de Novo Jardim - TO. Procedida à leitura do relatório e voto, decidiram 388 os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: julgar regulares com 389 ressalvas as Contas referentes a Prestação de Contas mencionada, por evidenciarem falhas 390 de natureza formal que não prejudicam as contas apreciadas. Acórdão nº 304/2006. Dando 391 seqüência, o Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar passou a relatar os 392 processos da Quinta Relatoria. 18) PEDIDO DE VISTA: Na sessão passada, o Conselheiro 393 Severiano José Costandrade de Aguiar externou pedido de vista do processo n° 3068/2006. 394 Contudo, após análise detalhada, constatou que o documento apresentado pelo Auditor 395 substituto de Conselheiro Edmilson Dantas versava sobre o Despacho n. 240/2006 de 396 Suspensão Cautelar do Edital do Concurso n° 002/2006 da Prefeitura Municipal de 397 Formoso do Aragua ia - TO. Nesse sentido, determinou o retorno dos autos à Secretaria do 398 Pleno para prosseguir a tramitação do processo. Diante do exposto, o Auditor substituto de 399 Conselheiro Edmilson Dantas apresentou o referido Despacho. Ouvido o Tribunal Pleno, 400 foi referendado o Despacho n° 240/2006, que determinou a SUSPENSÃO CAUTELAR 401 do Concurso Público n° 002/2006, até ulterior decisão desta Corte de Contas. 402 PROCEDIMENTO LICITATÓRIO: 19) Processo nº 2532/2006. Responsáveis: Roberto 403 Marinho Ribeiro – Presidente da Comissão de Licitação/Luiz Antônio da Rocha – 404 Secretário Chefe do Gabinete do Governador. Assunto: Edital de Tomada de Preços nº 405 5/2006, do tipo menor preço, cujo objeto é aquisição de serviços de fornecimento de 406 passagens terrestres estaduais e interestaduais, com data de abertura das propostas para o 407 dia 06.04.2006. Procedida à leitura do relatório e voto, decidiram os membros por 408 unanimidade, de acordo com o voto do Relator: considerar legal o Edital de Licitação nº 409 05/2006, modalidade Tomada de Preços. Resolução nº 438/2006. 20) Processo nº 410 9822/2006. Responsáveis: Getulino Pinto da Silva – Presidente da Comissão Especial de 411 Licitação/Gismar Gomes – Secretário da Saúde do Estado do Tocantins. Assunto: Edital de 412 Licitação, na modalidade Pregão Presencial nº 41/2005, objetivando a aquisição de 413 equipamentos de informática para atender as necessidades do Hospital Geral de Palmas e os 414 respectivos Contratos n° 358/2005 (Minascom Comercial Ltda.) e 359/2005 (Riva 415 Comércio de Informática Ltda). Procedida à leitura do relatório e voto, o Auditor em 416 substituição a Conselheiro Orlando Alves da Silva acompanhou o voto do Conselheiro José 417 Wagner Praxedes, proferido na sessão da 1ª Câmara do dia 05/04/2006. Tomados os votos, 418 decidiram os membros por maioria absoluta, de acordo com o voto do Relator: considerar 419 ilegal o Pregão Presencial nº 41/2005, por ferir os princípios constitucionais e 420 administrativos impostos à Administração Pública. Acórdão nº 305/2006. 21) Processo nº 421 11884/2005. Responsável: Luiz Antônio da Rocha – Secretário Chefe do Gabinete do 422 Governador. Assunto: Ato de Dispensa de Licitação (Portaria/GABGOV n° 025/2005), 423 objetivando a contratação da empresa COINPA ALIMENTOS LTDA, para prestação de 424 serviços de alimentação, para atender o evento “Governo Mais Perto De Você”, em 425 Araguaína - TO. Procedida à leitura do relatório e voto, decidiram os membros por 426 unanimidade, de acordo com o voto do Relator: considerar ilegal o Ato de Dispensa de 427 Licitação, por ferir os princípios constitucionais e administrativos impostos à 428 Administração Pública. Acórdão nº 306/2006. 22) Processo nº 12178/2005. Responsável: 429

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Luiz Antônio da Rocha – Secretário Chefe do Gabinete do Governador. Assunto: Ato de 430 Dispensa de Licitação (Portaria/GABGOV n° 024/2005), objetivando a contratação da 431 empresa RJ CONSTRUTORA LTDA, para prestação de serviços de alimentação, para 432 atender o evento “Governo Mais Perto De Você”, em Araguaína - TO. Procedida à leitura 433 do relatório e voto, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do 434 Relator: considerar ilegal o Ato de Dispensa de Licitação, por ferir os princípios 435 constitucionais e administrativos impostos à Administração Pública. Acórdão nº 307/2006. 436 23) Processo nº 1011/2006. Responsável: Luiz Antônio da Rocha – Secretário Chefe do 437 Gabinete do Governador. Assunto: Ato de Dispensa de Licitação (Portaria/GABGOV n° 438 003/2006), objetivando a contratação da empresa FINO SABOR BUFFET E 439 RESTAURANTE LTDA, para prestação de serviços de alimentação, para atender o evento 440 “Governo Mais Perto De Você”, em Palmas - TO. Procedida à leitura do relatório e voto, 441 decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: considerar 442 ilegal o Ato de Dispensa de Licitação, por ferir os princípios constitucionais e 443 administrativos impostos à Administração Pública. Acórdão nº 308/2006. 24) Processo nº 444 1012/2006. Responsável: Luiz Antônio da Rocha – Secretário Chefe do Gabinete do 445 Governador. Assunto: Ato de Dispensa de Licitação (Portaria/GABGOV n° 002/2006), 446 objetivando a contratação da empresa RJ CONSTRUTORA LTDA, para prestação de 447 serviços de alimentação, para atender o evento “Governo Mais Perto De Você”, em Palmas 448 - TO. Procedida à leitura do relatório e voto, decidiram os membros por unanimidade, de 449 acordo com o voto do Relator: considerar ilegal o Ato de Dispensa de Licitação, por ferir os 450 princípios constitucionais e administrativos impostos à Administração Pública. Acórdão nº 451 309/2006. INADIMPLÊNCIA: 25) Processo nº 2707/2005. Responsáveis: Jonas Macedo, 452 Ex-Prefeito/ Enoque Souza Alves, Prefeito. Assunto: Inadimplência da prestação de contas 453 anuais consolidadas, referente ao exercício de 2004, do Município de Palmeirópolis - TO. 454 Procedida à leitura do relatório e voto, decidiram os membros por unanimidade, de acordo 455 com o voto do Relator: aplicar multa, por inobservância de prazo estabelecido no 456 Regimento Interno consoante os termos do Art. 39, II da lei Estadual n° 1.284/2001. 457 Acórdão nº 310/2006. 26) Processo nº 2716/2005. Responsável: Jonas Macedo, Ex-458 Prefeito. Assunto: Inadimplência da prestação de contas de ordenador de despesas, 459 referente ao exercício de 2004, do Município de Palmeirópolis - TO. Procedida à leitura do 460 relatório e voto, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: 461 aplicar multa, por inobservância de prazo estabelecido no Regimento Interno consoante os 462 termos do Art. 39, II da lei Estadual n° 1.284/2001. Acórdão nº 311/2006. 27) Processo nº 463 2706/2005. Responsável: João Lisboa da Cruz, Prefeito. Assunto: Intempestividade da 464 prestação de contas anuais consolidadas, referente ao exercício de 2004, do Município de 465 Gurupi - TO. Procedida à leitura do relatório e voto, decidiram os membros por 466 unanimidade, de acordo com o voto do Relator: aplicar multa, por inobservância de prazo 467 estabelecido no Regimento Interno consoante os termos do Art. 39, II da lei Estadual n° 468 1.284/2001. Acórdão nº 312/2006. 28) Processo nº 2717/2005. Responsável: João Lisboa 469 da Cruz, Prefeito. Assunto: Intempestividade da prestação de contas de ordenador de 470 despesa, referente ao exercício de 2004, do Município de Gurupi - TO. Procedida à leitura 471 do relatório e voto, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do 472 Relator: aplicar multa, por inobservância de prazo estabelecido no Regimento Interno 473 consoante os termos do Art. 39, II da lei Estadual n° 1.284/2001. Acórdão nº 313/2006. 474

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Em seguida, o Sr. Presidente franqueou a palavra aos Senhores Conselheiros e ao 475 Procurador-Geral de Contas substituto. Fazendo uso da palavra o Procurador-Geral em 476 substituição manifestou-se: “Senhor Presidente, senhores Conselheiros: gostaria de registrar 477 em meu nome e de todos os membros do Ministério Público de Contas, que a presente 478 sessão é uma sessão histórica, marco de crescimento e amadurecimento institucional do 479 Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, especialmente nas eleições entre o Conselho e 480 o Ministério Público de Contas. Todos os senhores são homens de elevado espírito público 481 e, assim como nós do Ministério Público, estão imbuídos na busca do bem comum e da 482 defesa da ordem jurídica, comprometidos com o aperfeiçoamento de nosso Tribunal, e em 483 última instância, assim como todos os demais servidores desta Casa, com a defesa do erário 484 público e dos interesses do povo tocantinense. Muito obrigado”. Nada mais havendo a 485 tratar, o Senhor Presidente, agradecendo a presença de todos, declarou encerrada a Sessão 486 às 16h e 30 minutos, da qual foi lavrada a presente ata que, após lida, discutida, votada e 487 aprovada, vai subscrita por mim, _________, Kelle Ramos Résio Carneiro Tavares, 488 Secretária do Plenário em substituição e assinada nos termos regimentais pelos Senhores 489 Conselheiros e pelo representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de 490 Contas do Estado do Tocantins. 491

Cons. Manoel Pires dos Santos

Presidente em exercício / Relator

Cons. Herbert Carvalho de Almeida

Relator

Cons. Napoleão Souza Luz Sobrinho Relator

Cons. Severiano José C. de Aguiar Relator

Orlando Alves da Silva Auditor em substituição a Conselheiro

Edmilson Dantas Auditor em substituição a Conselheiro

Fui presente: Márcio Ferreira Brito

Procurador-Geral de Contas

Kelle Ramos Résio Carneiro Tavares Secretária do Pleno em substituição

RESOLUÇÃO Nº 423/2006– TCE – Plenário.

1. Processo n... 4134/2005 2. Grupo/Classe de assunto:... Grupo VII – Denúncia 3. Denunciante:... Sigiloso (art. 143 do Regimento Interno) 4. Denunciado:... João Batista Nepomuceno Sobrinho – Prefeito (exercício

2004)

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 5. Entidade:... Município de Piraquê - TO 6. Órgão:... Prefeitura Municipal de Piraquê - TO 7. Relator:... Conselheiro José Wagner Praxedes 8. Representante do M.P.E: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 9. Advogado: Não Atuou

EMENTA: DENÚNCIA. CONHECIMENTO. AUDITORIA ESPECIAL. APURAÇÃO DOS FATOS. A prática de possíveis irregularidades, quais sejam: cessão a título gratuito de patrimônio público, desaparecimento de bens público, aplicação indevida de recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola e, abandono e dilapidação do patrimônio público, implica necessidade de realização de auditoria especial, pois, os elementos trazidos ao feito não são suficientes para emissão de decisão.

10. DECISÃO: VISTOS, relatados e discutidos os autos em epígrafe que tratam de DENÚNCIA, contra o ex-prefeito de Piraquê-TO, Excelentíssimo Senhor João Batista Nepomuceno Sobrinho, onde se noticia, por dos documentos de fls. 02/44, a prática de possíveis irregularidades, quais sejam: cessão a título gratuito de patrimônio público, desaparecimento de bens público, aplicação indevida de recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola naquele município e, ainda abandono e dilapidação do patrimônio público. Considerando que foram preenchidos os requisitos previstos no artigo 143 do Regimento Interno deste Tribunal c/c artigo 11, alínea “a” da Instrução Normativa TCE/TO nº 09/2003. Considerando os fatos denunciados, a manifestação do Corpo Especial de Auditores bem como do Ministério Público Especial; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento no art. 1º, XVIII da LOTCE/TO, art. 75, da Constituição Federal, art. 142 e ss. do Regimento Interno, e nas prescrições constantes da Instrução Normativa TCE/TO nº 09/2003, em: 10.1. Determinar, a realização de auditoria especial na Prefeitura Municipal de Piraquê, para apurar possíveis irregularidades praticadas pelo Senhor João Batista Nepomuceno Sobrinho, na qualidade de Prefeito Municipal, materializadas por possível cessão a título gratuito de patrimônio público, desaparecimento de bens público, aplicação indevida de recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola naquele município e, ainda abandono e dilapidação do patrimônio público.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 10.2. Notificar o Responsável do teor do presente acórdão por via postal, através de carta registrada com aviso de recebimento, na forma prevista no art. 205 e 206 do RITCE, remetendo-lhe cópia do Relatório e Voto. 10.3. Determinar a publicação desta Decisão no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos legais necessários e, após, enviar os autos ao Gabinete da Presidência para adoção das providências, visando expedir portaria para realização da auditoria especial. Ato contínuo, sejam enviados à Segunda Diretoria de Controle Externo para cumprir as determinações da Portaria e posteriormente ao Corpo Especial de Auditores e Ministério Público de Contas para suas devidas manifestações. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 424/2006 – TCE – Plenário 1.Processo nº : 13163/2004 2.Classe de Assunto : IV – Auditoria Programada 3.Responsável : Clediomar José Ribeiro – Então-Prefeito Municipal 4.Entidade : Prefeitura Municipal de Barrolândia – TO 5.Relator : Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador de Contas José Roberto Torres Gomes 7.Advogado : Não atuou

Auditoria Programada. Acolhimento do Relatório. Recomendações ao Gestor no sentido de regularizar algumas deficiências/irregularidades exaradas no relatório de auditoria. Posterior apensamento à prestação de contas anuais de ordenador, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 13163/2004, relativos a Auditoria Programada, realizada na Prefeitura Municipal de Barrolândia - TO, com período de abrangência de janeiro a novembro de 2004, sob a responsabilidade do senhor Clediomar José Ribeiro – Então-Prefeito Municipal. Considerando que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria, auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial; Considerando as disposições contidas no artigo 133, § 2º do Regimento Interno do TCE;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando ainda, os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno, em: 8.1. acolher os termos do Relatório de Auditoria constante das fls. 05/29, dos presentes autos. 8.2. determinar ao atual Gestor do ente auditado, o máximo empenho, no sentido de regularizar as falhas/irregularidades apontadas no relatório de auditoria acima citado, adotando medidas eficazes e eficientes que visem o atendimento das recomendações exaradas no corpo do Voto, que doravante integra a presente decisão. 8.3. alertar ao atual Gestor da Prefeitura Municipal de Barrolândia - TO, que o Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidade, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futuras auditorias e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis. 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo, ao senhor Clediomar José Ribeiro – Então -Prefeito Municipal de Barrolândia - TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e providências de mister. 8.5. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para conhecimento da presente deliberação e adoção das providências necessárias visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação, máxime quanto ao monitoramento da implementação das recomendações, sendo em seguida apensados à prestação de contas anuais de ordenador de despesas, como anexos, subsidiando a instrução da mesma, nos termos do art. 1º da Instrução Normativa nº 02 de 10 de março de 2004 e art. 133, §2º, do Regimento Interno, bem como determino a juntada de copia do inteiro teor da presente decisão ao processo de prestação Contas Anuais de Ordenador, para auxilia-lo, quando do seu julgamento. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 425/2005 – TCE – Plenário 1.Processo nº : 00653/2006 2.Classe de Assunto : IV – Auditoria Programada 3.Responsável : Valtenis Lino da Silva – Prefeito Municipal 4.Entidade : Prefeitura Municipal de Santa Fé do Araguaia

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 5.Relator : Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Roberto Torres Gomes 7.Advogado : Não atuou

Auditoria Programada. Acolhimento do Relatório. Recomendações ao Gestor no sentido de regularizar algumas deficiências exaradas no relatório de auditoria. Posterior apensamento à prestação de contas anuais consolidadas, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 00653/2006, relativos a Auditoria Programada, realizada na Prefeitura Municipal de Santa Fé do Araguaia - TO, com período de abrangência de janeiro a outubro de 2005, sob a responsabilidade do senhor Valtenis Lino da Silva – Prefeito Municipal. Considerando que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria, auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial; Considerando as disposições contidas no artigo 133, § 2º do Regimento Interno do TCE;

Considerando ainda, os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno, em: 8.1. acolher os termos do Relatório de Auditoria constante das fls. 03/22, dos presentes autos. 8.2. determinar ao Gestor do ente auditado, o máximo empenho, no sentido de regularizar as falhas/deficiências apontadas no relatório de auditoria acima citado, adotando medidas eficazes e eficientes que visem o atendimento das recomendações exaradas no corpo do Voto, que doravante integra a presente decisão. 8.3. alertar ao Gestor da Prefeitura Municipal de Santa Fé do Araguaia - TO, que o Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidade, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futuras auditorias e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo, ao senhor Valtenis Lino da Silva – Prefeito Municipal de Santa Fé do Araguaia - TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e providências de mister. 8.5. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para conhecimento da presente deliberação e adoção das providências necessárias visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação, máxime quanto ao monitoramento da implementação das recomendações, sendo em seguida apensados à prestação de contas anuais consolidadas, como anexos, subsidiando a instrução da mesma, nos termos do art. 1º da Instrução Normativa nº 02 de 10 de março de 2004 e art. 133, §2º, do Regimento Interno, bem como determino a juntada de copia do inteiro teor da presente decisão ao processo de prestação Contas Anuais de Ordenador, para auxilia-lo, quando do seu julgamento. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 426/2005 – TCE – Plenário 1.Processo nº : 00654/2006 2.Classe de Assunto : IV – Auditoria Programada 3.Responsável : Natalino Dias Correia – Ex-Diretor 4.Entidade : Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Santa Fé do

Araguaia 5.Relator : Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Roberto Torres Gomes 7.Advogado : Não atuou

Auditoria Programada. Acolhimento do Relatório. Recomendações ao atual Gestor no sentido de regularizar algumas deficiências exaradas no relatório de auditoria. Posterior apensamento à prestação de contas anuais consolidadas, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discut idos estes autos de n.º 00654/2006, relativos a Auditoria Programada, realizada no SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Santa Fé do Araguaia - TO, com período de abrangência de janeiro a outubro de 2005, sob a responsabilidade do senhor Natalino Dias Correia – então Diretor.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria, auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial; Considerando as disposições contidas no artigo 133, § 2º do Regimento Interno do TCE;

Considerando ainda, os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno, em: 8.1. acolher os termos do Relatório de Auditoria constante das fls. 03/14, dos presentes autos. 8.2. determinar ao Atual Gestor do ente auditado, (tendo em vista o princípio da continuidade da Administração Pública), o máximo empenho, no sentido de regularizar as falhas/deficiências apontadas no relatório de auditoria acima citado, adotando medidas eficazes e eficientes que visem o atendimento das recomendações exaradas no corpo do presente Voto, que doravante integra a presente decisão. 8.3. alertar ao Atual Gestor da SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Santa Fé do Araguaia - TO, que o Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidade, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futuras auditorias e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis. 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo, ao senhor Maués Ponte Pereira – Atual Diretor da SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Santa Fé do Araguaia - TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e providências de mister. 8.5. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para conhecimento da presente deliberação e adoção das providências necessárias visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação, máxime quanto ao monitoramento da implementação das recomendações, sendo em seguida apensados à prestação de contas anuais consolidadas, como anexos, subsidiando a ins trução da mesma, nos termos do art. 1º da Instrução Normativa nº 02 de 10 de março de 2004 e art. 133, §2º, do Regimento Interno, bem como determino a juntada de copia do inteiro teor da presente decisão ao processo de prestação Contas Anuais de Ordenador, para auxilia-lo, quando do seu julgamento.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

ACÓRDÃO Nº 301/2006 – TCE – Plenário Processo nº : 02723/2004 Classe de Assunto : VI – Intempestividade na Prestação de Contas Anuais de

Ordenador de Despesas do exercício de 2003 Responsável : Paulo Percílio Pinto – Ex-Presidente da Câmara Entidade : Câmara Municipal de Aparecida do Rio Negro - TO Relator : Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida Representante do MP : Procurador de Contas Marcos Antônio da Silva Modes

Ementa: Intempestividade na apresentação das contas anuais de Ordenador. Exercício Financeiro de 2003. Erro de Pessoa. Nulidade total da decisão que aplicou as sanções

VISTO, relatado e discutido o Requerimento de n.º 04/2006, tendo como objeto, a anulação total do Acórdão nº 139/2006, de 07 de março de 2006, oriundo do processo administrativo anteriormente citado, aberto em desfavor do Senhor Paulo Percílio Neto – Ex-Presidente da Câmara Municipal de Aparecida do Rio Negro – TO, haja vista a intempestividade quanto a entrega das contas anuais de ordenador de despesas do exercício financeiro de 2003. Considerando que houve erro de pessoa quanto à aplicação das sanções; Considerando a prerrogativa do Tribunal de Contas de rever a aplicação das sanções aplicadas aos seus jurisdicionados;

Considerando o teor do Requerimento formulado pelo Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida, relator da matéria; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, tendo em vista o disposto nas súmulas nº 346 e 473, do Supremo Tribunal Federal adotar as seguintes providências: I. Anular a decisão proferida por meio do Acórdão n°139/2006, publicado no Diário Oficial do Estado n° 2127, pág. 67, tendo em vista que as sanções ali contidas foram aplicadas a Gestor não responsável pela prestação de contas referente ao exercício financeiro de 2003 da Câmara Municipal de Aparecida do Rio Negro. II. Determinar o envio dos autos à Coordenadoria de Protocolo, para retificar a autuação quanto ao responsável, passando-a figurar como tal a Senhora Maria Amélia Tavares Barbosa, presidente naquele período.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS III. Determinar, nos termos do artigo 202 do Regimento Interno deste Tribunal, o envio dos autos à Coordenadoria de Diligências para a abertura de prazo, na forma da lei, citando o responsável, sob pena de Revelia, a Senhora Maria Amélia Tavares Barbosa – Ex-Presidente da Câmara Municipal de Aparecida do Rio Negro - TO, inclusive por Edital se necessário for, para apresentar justificativas quanto a intempestividade na prestação de contas de ordenador de despesas do exercício financeiro de 2003. IV. Determinar a remessa dos autos ao Corpo Especial de Auditores e, posteriormente, ao Ministério Público Especial para as devidas manifestações. V. Determinar à Secretaria do Plenário que envie cópia da presente decisão ao Senhor Paulo Percílio Pinto – Ex-Presidente da Câmara Municipal de Aparecida do Rio Negro – TO, para conhecimento.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

ACÓRDÃO Nº 302/2006 – TCE – Plenário Processo nº : 1630/2006 Classe de Assunto : VI – Intempestividade na Prestação de Contas Anuais de

Ordenador de Despesas do exercício de 2003 Responsável : Gesion Rodrigues Coelho – Ex-Presidente da Câmara Entidade : Câmara Municipal de Lagoa da Confusão - TO Relator : Herbert Carvalho de Almeida Representante do MP : Procurador de Contas Marcos Antônio da Silva Modes

Ementa: Intempestividade na apresentação das contas anuais de Ordenador. Exercício Financeiro de 2003. Erro de Pessoa. Nulidade total da decisão que aplicou as sanções.

VISTO, relatado e discutido o Requerimento de n.º 03/2006, tendo como objeto, a anulação total do Acórdão nº 204/2006, de 28 de março de 2006, oriundo do processo administrativo anteriormente citado, aberto em desfavor do Senhor Gesion Rodrigues Coelho – Ex-Presidente da Câmara Municipal de Lagoa da Confusão – TO, haja vista a intempestividade quanto a entrega das contas anuais de ordenador de despesas do exercício financeiro de 2003. Considerando que houve erro de pessoa quanto à aplicação das sanções; Considerando a prerrogativa do Tribunal de Contas de rever a aplicação das sanções aplicadas aos seus jurisdicionados;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Considerando o teor do Requerimento formulado pelo Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida, relator da matéria; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, tendo em vista o disposto nas súmulas nº 346 e 473, do Supremo Tribunal Federal adotar as seguintes providências: I. Anular a decisão proferida por meio do Acórdão n°204/2006, publicado no Diário Oficial do Estado n° 2143, às págs. 62/63, tendo em vista que as sanções ali contidas foram aplicadas a Gestor não responsável pela prestação de contas referente ao exercício financeiro de 2003 da Câmara Municipal de Lagoa da Confusão. II. Determinar o envio dos autos à Coordenadoria de Protocolo, para retificar a autuação quanto ao responsável, passando-a figurar como tal a Senhora Alda Noleto Dorta, presidente naquele período. III. Determinar, nos termos do artigo 202 do Regimento Interno deste Tribunal, o envio dos autos à Coordenadoria de Diligências para a abertura de prazo na forma da lei, citando o responsável, sob pena de Revelia, a Senhora Alda Noleto Dorta – Ex-Presidente da Câmara Municipal de Lagoa da Confusão - TO, inclusive por Edital se necessár io for, para aparesentar justificativas quanto a intempestividade na prestação de contas de ordenador de despesas do exercício financeiro de 2003. IV. Determinar a remessa dos presentes autos ao Corpo Especial de Auditores e Ministério Público Especial para as devidas manifestações. V. Determinar à Secretaria do Plenário que envie cópia da presente decisão ao Senhor Gesion Rodrigues Coelho – Ex-Presidente da Câmara Municipal de Lagoa da Confusão – TO, para conhecimento. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

ACÓRDÃO Nº 303/2006 – TCE – Plenário

1. Processo nº: 09857/2002 e apensos 03286/02 e 04285/01 2. Classe de Assunto: V – Recurso Ordinário ao Acórdão nº 3179/2002 3. Interessado: Darcimar de Souza Cortez – CPF 363.258.721-34 – Ex-

Presidente da Câmara Municipal de São Bento do Tocantins – TO

4. Entidade: Câmara Municipal de São Bento do Tocantins - TO 5. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 6. Representante do MP: Procuradora Raquel Medeiros Sales de Almeida 7. Advogado Não atuou

EMENTA: Recurso Ordinário ao acórdão nº 3179/02. Câmara Municipal de São Bento do Tocantins - TO. Multa aplicada por Obstrução ao livre exercício de auditorias ou inspeções. Provimento Parcial.

8.Acórdão Vistos, discutidos e relatados os presentes autos de nº 09857/2002, que versam sobre recurso interposto pelo Sr. Darcimar de Souza Cortez – Ex-Presidente da Câmara Municipal de São Bento do Tocantins - TO, contra a decisão proferida nos autos de n.º 03286/2002, que trataram do pedido de reconsideração, apreciado e não provido , conforme se depreende do Acórdão n.º 3179/2002. O motivo determinante da interposição dos aludidos recursos foi a decisão pela aplicação de multa ao gestor no valor de 5.000 (cinco mil) UFIR’s, exarada através do Acórdão n.º 676/2002, decorrente do processo de impugnação, em face da não apresentação à equipe de Auditoria, da documentação comprobatória de receitas e despesas que respaldassem todos os atos de gestão contábil, financeira, orçamentária e patrimonial, relativa ao período de janeiro a abril/2001, conforme se extrai dos autos de n.º 04285/2001, que trataram da proposta de Impugnação. Considerando que as justificativas/documentos apresentados pelo recorrente não sanaram totalmente as irregularidades que acarretaram a aplicação da multa. Considerando que a irregularidade praticada por se só não caracteriza obstrução ao livre exercício de auditorias ou inspeções. ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, pela unanimidade dos membros que compõem o seu colegiado, e em cumprimento ao disposto no artigo 1º, inciso XVII, da Lei n.º 1284/2001 c/c o artigo 294, V do Regimento Interno desta Casa, acolhendo integralmente o VOTO do Conselheiro-Relator, exarado nos autos em: 8.1.Receber o presente recurso Ordinário como próprio e tempestivo para dar-lhe provimento parcial, reformando a decisão original, proferida por meio do Acórdão n.º 3179/2002 em seu item I, o qual passa a ter a redação descrita no item II deste Voto, mantendo-se inalterados os demais itens do Acórdão atacado; 8.2.Aplicar ao senhor Darcimar de Souza Cortez, Ex-Presidente da Câmara Municipal de São Bento do Tocantins - TO, multa no valor de R$ 2.000.00 (dois mil reais), com fulcro no artigo 159, II do Regimento Interno desta Corte, por ato

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS praticado com grave infração a norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, cujo prejuízo ao erário não possa ser quantificado. 8.3.Determinar a remessa dos presentes autos ao Cartório de Contas para as providências de mister; 8.4.Dar ciência ao Ministério Público junto a esta Corte de Contas, de acordo com o artigo 373 do Regimento Interno, para os fins previstos no artigo 145, VI, VII, e VIII, da Lei Estadual nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001; 8.5.Remeter cópia de inteiro teor do acórdão, ao Sr. Darcimar e Souza Cortez, Ex-Presidente da Câmara Municipal de São Bento do Tocantins - TO. 8.6.Encaminhar, após todas as formalidades regimentais, os presentes autos à Coordenadoria de Protocolo Geral para arquivamento. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 427/2006 – TCE – Plenário 1. Processo nº: 5564/2005 2. Classe de Assunto: Ato de dispensa de licitação – Portaria nº 15/2005, fls.

340 3. Responsável: Maria Helena Brito Miranda 4. Entidade/Interessado: Secretaria do Trabalho e Ação Social - SETAS 5. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos 6. Representante do MP: Procurador Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Ato de dispensa de licitação. Secretaria de Trabalho e Ação Social. Objeto: contratação do Instituto de Políticas Públicas Florestan Fernandes, com base no artigo 24, XIII, da Lei 8.666/93, para a “aquisição de serviços de consultoria”, no valor de R$ 3.148.000,00 (três milhões, cento e quarenta e oito mil reais). Objeto contratual não amoldado na sua integralidade ao conceito de desenvolvimento institucional. Não atendimento ao disposto no artigo 26, parágrafo único, incisos II e III da Lei nº 8.666/93. Não atendimento ao artigo 54, § 2º da mesma lei. Ilegalidade. Determinação de verificação do

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

contrato decorrente do ato de dispensa por meio de inspeção. Recomendações.

8.Resolução: VISTOS, discutidos e relatados os presentes autos de n.º 5564/2005, versando sobre o ato de dispensa de licitação, oriundo da Secretaria do Trabalho e Ação Social/SETAS, formalizado através da Portaria n.º 15/2005 , de 05.07.2005, às fls. 340 (retificada conforme doc. de fls. 360), objetivando a contratação do Instituto de Políticas Públicas Florestan Fernandes para a “aquisição de serviços de consultoria”, no valor de R$ 3.148.000,00 (três milhões, cento e quarenta e oito mil reais), cujas despesas correrão por conta da dotação orçamentária 41010.08.128.0145.2350, elemento de despesa 33.90.35, fonte 00, com recursos oriundos do Tesouro do Estado do Tocantins, cuja Unidade Gestora é a Secretaria do Trabalho e Ação Social. Às fls. 302/310, consta a minuta do contrato decorrente da referida dispensa. Referida minuta contratual foi elaborada de acordo com o especificado no ato original, no que tange ao valor, e, quanto ao objeto, consta da Cláusula Segunda o seguinte: “Constitui objeto específico deste contrato a execução de consultoria técnica para fortalecimento, melhoria e ampliação da estrutura da Secretaria do Trabalho e Ação Social e implementação da Política Estadual de Assistência Social, Trabalho, Segurança Alimentar e Medidas Socieducativas em meio aberto no Estado do Tocantins a ser efetuado pela Contratada, segundo as diretrizes do Contratante, no âmbito do Projeto de Reestruturação Institucional e Modernização Administrativa da Secretaria do Trabalho e Ação Social”. A Cláusula Quarta da minuta também se refere ao objeto do contrato e especifica que “cabe à Contratada fortalecer, modernizar e ampliar a estrutura organizacional, política e técnica da Contratante, a fim de promover melhorias de sua eficiência e eficácia social, econômica e político-administrativo, observando o projeto e os aspectos gerais: a) Elaborar o Plano de Assistência Social, sob a ótica da Política Nacional de Assistência Social, com objetivo de implementar o Sistema Único da Assistência Social; b) Promover a modernização dos programas sociais da SETAS; c) Elaborar e definir planos, projetos e propostas voltadas à área do trabalho; d) Elaborar e definir planos, projetos e propostas voltadas à área de segurança alimentar e nutricionais; e) Promover a modernização administrativa da contratante; f) Promover a capacitação de gestores e técnicos da Contratante em suas respectivas áreas de atuação. Considerando que o presente ato de dispensa de licitação buscou fundamentos no artigo 24, XIII da Lei 8.666/93, mas, no entanto, o objeto contratual não se amolda/coaduna na sua integralidade ao conceito de desenvolvimento institucional, uma vez que a maioria dos serviços objeto da contratação indica se tratar de “melhoria no desempenho da entidade pública”; Considerando a farta jurisprudência do Tribunal de Contas da União acerca da real interpretação do artigo 24, inciso XIII da Lei de Licitações, que indicam que a expressão “desenvolvimento institucional” deve compreender bem ou atividade sob a tutela da Constituição, conferindo à dispensa nota de excepcionalidade, com a qual não se compadecem serviços corriqueiramente encontrados no mercado;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando que não há no processo indicação relativamente à existência de outra empresa capaz de atender à necessidade da Administração, bem assim de elementos/documentos que viessem a efetivamente convencer e/ou justificar que somente o Instituto de Políticas Públicas Florestan Fernandes tivesse condição de executar os serviços objeto da contratação, restando insuficientes as razões elencadas no processo quanto à escolha do fornecedor, nos moldes exigidos pelo inciso II, do parágrafo único do art. 26, da multicitada Lei 8.666/93; Considerando os fortes indícios da não economicidade da contratação, já que não constam dos autos elementos que nos conduzam, ainda que por aproximação, ao valor necessário à realização dos serviços prestados; Considerando o disposto no parágrafo único do artigo 14 da Instrução Normativa nº 04/2002; Considerando “a inexistência nos autos de demonstrativos capazes de comprovar a alegação de que o preço apresentado é compatível com os valores praticados pelo mercado, - que inclusive, deveriam ter sido feito com base em outros orçamentos já feitos pela contratada- resultando na falta de justificativa do preço, exigida pelo artigo 26, parágrafo único, inciso III, da Lei nº 8.666/93;” Considerando que a não justificativa nos autos relativamente ao preço, incide também na impossibilidade de aferir a compatibilidade desse preço, relativamente aos serviços objeto da contratação; Considerando a necessidade de verificação de que o valor desembolsado pela Administração, corresponde efetivamente aos serviços executados; Considerando o disposto no artigo 97 do Regimento Interno c/c artigo 14 da Instrução Normativa nº 04/2002; Considerando a divergência constatada entre a descrição do objeto contida na minuta do contrato e na proposta das atividades a serem desenvolvidas, apresentada pelo Instituto de Políticas Públicas Florestan Fernandes, diversamente da exigência contida no § 2º do artigo 54 da Lei de Licitações; Considerando que conforme fls. 198 e 221 a FGV atesta que o IFF executou prestação de serviços objeto do contrato celebrado entre a FGV e o IFF, no âmbito do contrato celebrado entre a FGV e TOCANTINS, tendo este trabalho sido realizado no período de 6 (seis) meses, compreendido entre 19 (dezenove) de março e 19 (dezenove) de dezembro de 2004, compreendendo (...) construção da proposta de aperfeiçoamento da ação institucional da Secretaria do Trabalho e Assistência Social e Agência de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando que não foi apresentada a cópia solicitada do contrato celebrado entre o Governo do Estado do Tocantins e a Fundação Getúlio Vargas, e principalmente do relatório elaborado pela fundação, relativamente aos serviços prestados, o que viria a esclarecer por completo quais as atividades que deveriam ser posteriormente desenvolvidas pela Secretaria de Trabalho e Ação Social; Considerando as razões e fundamentações contidas no Voto do Conselheiro-Relator; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto no artigo 294, inciso II, do Regimento Interno: 8.1.Decidir pela ILEGALIDADE do presente ato de dispensa de licitação formalizado através da Portaria n.º 15/2005, oriundo da Secretaria de Trabalho e Ação Social, bem como das despesas dele decorrentes, com fulcro nos artigos 104, § 2.º do Regimento Interno e artigos 10, IV e 110 caput, da Lei n.º 1.284/2001; 8.2. Determine o encaminhamento dos autos à Diretoria Geral de Controle Externo Estadual para a adoção das medidas necessárias a realização de Inspeção pela 6ª Diretoria de Controle Externo Estadual, relativamente à execução do contrato. 8.3. Determine a Secretaria de Trabalho e Ação Social, reproduzindo jurisprudência do Tribunal de Contas da União, que doravante:

8.3.1. observe que as dispensas de licitação com amparo no inciso XIII do artigo 24 da Lei nº 8.666/93 só são possíveis quando houver nexo entre o objeto pretendido e as atividades de ensino, pesquisa ou desenvolvimento institucional;

8.3.2. atente que o requisito “desenvolvimento institucional”, previsto no inciso XIII do artigo 24 da Lei 8.666/93, deve receber interpretação restrita, não podendo ser entendido como qualquer atividade que promova melhoria no desempenho das organizações, sob pena de inconstitucionalidade;

8.3.3. atente, nas dispensas e inexigibilidades de licitação para as disposições do artigo 26, parágrafo único, incisos II e III, da citada lei federal, fazendo inserir nos autos os documentos que comprovem a razão da escolha do executante e a compatibilidade do preço ajustado com os vigentes no mercado;

8.3.4. atente também para o disposto no artigo 54 § 2º da Lei de Licitações que exige que “os contratos decorrentes de dispensa ou inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta”. 8.4. Determine que seja comunicado aos responsáveis o teor da presente decisão, em conformidade com o art. 7º, §5º da Instrução Normativa TCE/TO nº 04/2002;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 8.5. Determine a publicação da presente decisão no Diário Oficial do Estado, a fim de que surta seus jurídicos e legais efeitos. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 428/2006 – TCE – Plenário Processo n... 02606/2006 Grupo/Classe de Assunto: Grupo I – Classe VI – Denúncia Denunciado:... José Hamilton Dias de Souza – Presidente da Comissão

Permanente de Licitação da Prefeitura Municipal de Dianópolis-TO

Entidade:... Prefeitura Municipal de Dianópolis Relator:... Conselheiro Manoel Pires dos Santos

Ementa: Suspensão da medida cautelar da Denúncia feita contra o Presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura Municipal de Dianópolis-TO. Apresentação de documentação requestada. Esclarecimento de que a data de início do contrato se deu efetivamente em 12 de abril de 2006. Relevância do interesse público/social já que os serviços objeto da contratação são de natureza essencial, posto se tratar de serviços de limpeza urbana. Alerta ao responsável de que a análise de mérito tanto do edital quanto do contrato será regularmente procedida com todas as medidas que este Tribunal julgar necessárias, levando em conta que persistem os fortes indícios de graves irregularidades, as quais, caso confirmadas, sujeitará os responsáveis às sanções legais aplicáveis à espécie relativamente a todos os atos até então praticados. Determinação de envio de cópias dos procedimentos licitatórios relativos aos contratos com o mesmo objeto celebrados pela prefeitura nos exercícios anteriores -2004 e 2005- para exame em confronto com o contrato objeto destes autos, já que não foram apresentadas as planilhas de custos unitários, sendo que as planilhas relativas ao procedimento licitatório objeto destes autos, deverão também ser encaminhadas.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 7.Resolução: Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária

Considerando o conhecimento da denúncia conforme se extrai da decisão – fls. 40/47, adotada através da Resolução nº 215/2006 de fls. 45/47, com a respectiva concessão da medida de caráter liminar relativamente ao procedimento licitatório Edital de Tomada de Preços nº 001/2006;

Considerando que a concessão da medida liminar se pautou essencialmente nos fortes indícios de graves irregularidades atinentes ao aludido edital e conseqüente contratação; Considerando que de acordo com a referida decisão o jurisdicionado foi intimado e apresentou a documentação requestada; Considerando que após a documentação apresentada, esclareceu-se que; Considerando a necessidade de análise de todos os elementos/documentos componentes do processo pelos setores e órgãos desta Corte; Considerando o prazo regimentalmente exigido para a tramitação normal do processo neste TCE; Considerando a relevância do interesse público/social, já que os serviços objeto da contratação são de natureza essencial, posto se tratar de serviços de limpeza urbana;

RESOLVEM, por unanimidade dos membros que compõem o seu Plenário , com fundamento nos artigo 19 § 2.º da Lei Estadual n.º 1.284/2001 de 17 de dezembro de 2001.

7.1 – Referendar a decisão constante do despacho nº 179/2006 no Processo nº 2606/2006, exarada pelo Conselheiro Manoel Pires dos Santos, para, em caráter excepcional, suspender a medida cautelar tomada no citado processo, entretanto, alertando ao responsável que a análise de mérito, tanto do edital quanto do contrato será regularmente procedida, com todas as medidas que este Tribunal julgar necessárias, levando em conta que persistem os fortes indícios de graves irregularidades, as quais, caso confirmadas, sujeitará os responsáveis as sanções legais aplicáveis à espécie, relativamente a todos os atos até então praticados . 7.2. Determinar sejam enviadas a este TCE cópias dos procedimentos licitatórios relativos aos contratos com o mesmo objeto celebrados pela prefeitura nos exercícios anteriores -2004 e 2005- para exame em confronto com o contrato objeto destes autos, levando em conta que não foram apresentadas as planilhas de custos unitários, conforme exigência da Lei de Licitações, sendo que as planilhas relativas ao procedimento licitatório objeto destes autos, deverão também ser encaminhadas. 7.3 – Determinar a remessa dos autos à Coordenadoria de Diligências para a adoção das providências pertinentes a INTIMAÇÃO do responsável no sentido de que apresente a documentação acima identificada, e, ato contínuo, tão logo a CODIL realize os procedimentos anteriormente elencados, deverão os presentes autos ser devolvidos a 3ª Relatoria, conforme artigo 6º da IN 09/2003.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, em Palmas, Capital do Estado, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

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RESOLUÇÃO Nº 429/2006 – TCE – Plenário 1. Processo nº: 3731/2006 2. Classe de Assunto: Auditoria de regularidade 3. Responsáveis: Ângela Márquez Batista, Joel Rodrigues Milhomem 4. Entidade: FUNPREV – Fundo de Previdência do Tocantins vinculado ao

IGEPREV - Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins – IGEPREV

5. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos Relatório de auditoria. Constatação de fortes indícios de irregularidade. Determinação de abstenção de realizar operações com as corretoras SENSO CCVM S/A e EURO DTVM S/A até manifestação conclusiva por este TCE.Encaminhamento para apensamento as contas e envio de copias aos responsáveis.

6.Resolução VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 3731/2006 versando sobre auditoria de regularidade realizada no FUNPREV – Fundo de Previdência do Estado do Tocantins vinculado ao IGEPREV – Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins, relativa ao exercício de 2005, em observância a Programação Anual de Auditoria, aprovada por este Tribunal de Contas nos termos do artigo 127 do Regimento Interno deste TCE Considerando que em face da relevância e materialidade dos ativos financeiros do Instituto, em especial as reservas previdenciárias, evidenciou-se a necessidade de técnico especializados na área de mercado de capitais, razão pela qual foi solicitada a cooperação do Ministério da Previdência Social, o qual disponibilizou técnico para a realização dos trabalhos, uma vez que este TCE não dispunha de técnicos especializados nessa área em seu Quadro de servidores; Considerando que efetuada a fiscalização pelo referido Órgão, foi encaminhado a este TCE o relatório do Ministério da Previdência Social protocolizado neste TCE sob o nº 3362/06, de 02 de maio de 2006, visando subsidiar os trabalhos e conclusão da auditoria de regularidade efetuada pelos técnicos deste Tribunal;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando que foi apurado pelo Ministério da Previdência Social que as operações em relação aos preços ANDIMA representaram desencaixe a maior de R$ 24.256.890,00 (vinte e quatro milhões, duzentos e cinquenta e seis mil oitocentos e noventa reais) e pela comparação aos preços mínimos SELIC tal desencaixe se apresenta como R$ 25.010.565,00 (vinte e cinco milhões, dez mil, quinhentos e sessenta e cinco reais), valores que, por uma ou outra ótica, foram despendidos a maior nas negociações do IGEPREV; Considerando a constatação de que as compras de títulos públicos federais até então realizadas pelo IGEPREV, no período de 19/12/05 a 17/01/06, no valor de R$ 111.222.985,00 (cento e onze milhões, duzentos e vinte e dois mil, novecentos e oitenta e cinco reais), foram efetuadas por meio das corretoras SENSO CCVM S/A e EURO DTVM S/A; Considerando que todas as operações de compra de NTNB se apresentaram com preços superiores aos praticados no mercado, conforme os indicadores da ANDIMA e do SELIC, acarretando desencaixes desnecessários ao IGEPREV em prejuízo da rentabilidade de seus investimentos, desta forma confrontando-se com o disposto no art. 1º da Resolução CMN Nº 3.244, de 28 de outubro de 2004 ; Considerando que após a auditoria efetuada pelo Ministério da Previdência, a equipe constatou que foram efetuadas novas compras de títulos por meio das referidas corretoras; Considerando que conforme as Atas do Conselho de Administração do Instituto de Gestão Previdenciária já está autorizado pelo Conselho a modalidade gestão própria de recursos até o limite de 50% das reservas financeiras do Instituto, evidenciando indícios da iminência de realização de novas compras; Considerando o artigo 19 da Lei Estadual nº 1.284/2001, Lei Orgânica deste TCE. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator em: 6.1. Determinar, cautelarmente, a (o) atual presidente do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins que se abstenha de realizar quaisquer aquisições de títulos nos moldes aqui comprovados, com as operadoras SENSO CCVM S/A e EURO DTVM S/A até posterior manifestação desta Corte quanto ao mérito, haja vista principalmente: 1) a constatação de fortes indícios de graves irregularidades nas operações até então efetuadas pelas referidas corretoras; 2) que após a auditoria efetuada pelo Ministério da Previdência se constatou novas compras de títulos por meio das referidas corretoras, 3) que foi autor izado pelo Conselho de Administração do Instituto de Gestão Previdenciária a modalidade gestão própria de recursos até o limite de 50% das reservas financeiras do FUNPREV, evidenciando indícios da iminência de realização de novas compras.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 6.2. Alertar ao presidente do Instituto que em procedimentos futuros da natureza dos aqui mencionados sejam observadas com acuidade as normas pertinentes, garantindo-se maior rentabilidade, segurança e liquidez dos recursos do FUNPREV; 6.3. Determinar o retorno dos autos à 6ª Diretoria de Controle Externo Estadual para que adote as providências necessárias ao apensamento dos autos às contas de ordenador de despesas, para análise concomitante e individualmente das referidas contas e auditoria realizada no exercício, nos termos do artigo 110 da Lei Orgânica deste TCE e artigo 125, IV do Regimento Interno deste TCE, oportunidade em que será concedida ampla defesa. 6.4. Determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e Decisão aos responsáveis e a (o) atual presidente do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 430/2006 – TCE – Plenário 1. Processo nº: 03667/2006 2. Classe de Assunto: V – Edital de Licitação – Tomada de Preços n° 045/2006 3. Responsável: Roberto Marinho Ribeiro/Valquíria Moreira Rezende 4. Entidade: Secretaria da Fazenda/Secretaria do Trabalho e Ação

Social 5. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos 6. Representante do MP: Procurador Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Edital de licitação. Secretaria da Fazenda/Secretaria do Trabalho e Ação Social. Objeto: seleção da proposta mais vantajosa, visando a aquisição de serviços (auxílio funeral) até 31 de dezembro de 2006, podendo ser prorrogável de acordo com a Lei 8.666/93 e suas alterações, conforme discriminação constante no Anexo I do edital às fls. 20, com valor estimado em R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais). Atendimento às exigências contidas na Lei nº 8.666/93. Legalidade.

8.Resolução: VISTOS, discutidos e relatados os presentes autos de n.º 3667/2006 versando sobre Edital de Licitação na modalidade Tomada de Preços nº 045/2006, do tipo “menor preço” às fls. 13/19, publicado em 06.05.2006, encaminhado a este Tribunal em 11.05.2006, com data de abertura das propostas de 24.05.2006, oriundo da Secretaria da Fazenda/Secretaria do

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Trabalho e Ação Social, tendo por objeto a seleção da proposta mais vantajosa, visando a aquisição de serviços (auxílio funeral) até 31 de dezembro de 2006, podendo ser prorrogável de acordo com a Lei 8.666/93 e suas alterações, conforme discriminação constante no Anexo I do edital às fls. 20 , com valor estimado em R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais), cujas despesas correrão à conta da dotação orçamentária 42650.08.243.0155.4289, Elemento de Despesa 33.90.39, Fonte 00, com recursos do Tesouro do Estado do Tocantins. Às fls. 08, consta da solicitação de compras-serviços/materiais que a motivação específica do procedimento é o “auxílio funerário para atender famílias carentes do Estado do Tocantins, conforme processo nº 2006/4100/00265.” Considerando que foram cumpridas as determinações impostas pela Lei n° 8.666/93, em especial as constantes do artigo 40 quanto à elaboração do edital; Considerando que consta dos autos comprovação de que há dotação orçamentária para a execução da despesa em cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal; Considerando os entendimentos esposados pela Representação do Ministério Público junto a este TCE e pelo Corpo Especial de Auditores; Considerando a regularidade acerca dos aspectos formais com que foi realizado o procedimento em tela; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto no artigo 294, inciso II, do Regimento Interno: 8.1. Manifestar pela LEGALIDADE do presente edital, com fulcro nos artigos 10, IV e 110 caput da Lei nº 1.284/2001; 8.2. Esclarecer aos responsáveis que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização por meio de inspeções ou auditorias; 8.3. Determinar o envio dos autos à Diretoria de Área Fim para cumprimento das atribuições de mister, e em seguida, à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 431/2006-TCE/TO – Plenário 1. Processo nº: 03321/2006 2. Classe de Assunto: V – Edital de Tomada de Preços nº 016/2006 – DERTINS 3. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins 4. Responsáveis: Círio Caetano da Silva/Ataíde de Oliveira/José Edmar Brito

Miranda 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 6. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Análise do Edital de Licitação. Modalidade Tomada de Preços. Edital Formalmente Perfeito. Legalidade.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de nº 03321/2006, que versam sobre Edital de Licitação, modalidade Tomada de Preços nº 016/2006, do tipo menor preço, sob regime de empreitada por preço unitário, com data da sessão de abertura das propostas para o dia 11/05/2006. O objeto do certame é a execução de serviços de terraplenagem e pavimentação asfáltica na Rodovia TO - 201/TO – 134, no perímetro urbano da cidade de Axixá do Tocantins, com 19.832,63 m², com prazo para execução dos serviços de 90 (noventa) dias, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, no valor estimado de R$ 385.455,44 (trezentos e oitenta e cinco mil quatrocentos e cinqüenta e cinco reais e quarenta e quatro centavos), cujas despesas correrão à conta da dotação orçamentária 38450.26.782.0137.3138, elemento de despesa 44.90.51 – Subitem 99 – Despesas de Capital – Investimentos – Aplicações Diretas – Obras e Instalações, fonte 00, recursos do Tesouro do Estado do Tocantins, enviado a este Tribunal de Contas em atendimento ao disposto no artigo 1º da Instrução Normativa nº 004, de 19 de junho de 2002. CONSIDERANDO que foram preenchidos os requisitos extrínsecos e o julgamento do edital em apreço refere-se tão somente ao seu exame formal; CONSIDERANDO a decisão proferida por esta Corte de Contas através da Resolução nº 348/2005 – TCE/Pleno; CONSIDERANDO os Pareceres Técnicos nºs 091/2006 e 156/2006, fls. 53/56, do Núcleo de Engenharia e da Assessoria Técnico-Jurídica, deste Tribunal, respectivamente; CONSIDERANDO ainda os Pareceres nºs 1282/2006 e 1062/2006, fls. 57/60, do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a esta Corte de Contas, respectivamente; CONSIDERANDO a análise sob a ótica da veracidade ideológica presumida e tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 110, inciso I, da Lei 1.284/2001 c/c artigo 92, I, do Regimento Interno e artigo 1º da Instrução Normativa nº 004/2002, desta Corte de Contas, em:

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 8.1. considerar legal o Edital de Licitação, na modalidade Tomada de Preços nº 016/2006, oriundo do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins-DERTINS, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. esclarecer aos responsáveis que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização por meio de inspeções ou auditorias; 8.3. determinar que seja comunicado ao responsável pela Secretaria da Infra-Estrutura – SEINF, bem como ao responsável pela Comissão de Licitação, o teor desta decisão, nos termos do art. 7º, § 5º, da Instrução Normativa nº 004/2002; 8.4. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.5. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e desta decisão à Terceira Diretoria de Controle Externo Estadual para subsidiar a realização da próxima Auditoria junto ao órgão em epígrafe; 8.6. após as formalidades legais remeter os autos à Diretoria Geral de Controle Externo para proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 432/2006-TCE/TO – Plenário 1. Processo nº: 03322/2006 2. Classe de Assunto: V – Edital de Tomada de Preços nº 018/2006 – DERTINS 3. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins 4. Responsáveis: Círio Caetano da Silva/Ataíde de Oliveira/José Edmar Brito

Miranda 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Análise do Edital de Licitação. Modalidade Tomada de Preços. Edital Formalmente Perfeito. Legalidade.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de nº 03322/2006, que versam sobre Edital de Licitação, modalidade Tomada de Preços nº 018/2006, do tipo menor preço, sob regime de

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS empreitada por preço unitário, com data da sessão de abertura das propostas para o dia 11/05/2006. O objeto do certame é execução de serviços de terraplenagem, revestimento primário, obras de arte correntes e especiais, na Rodovia TO-255, trecho Povoado Capão/Escola Galhão, com 21, 60 KM de extensão, com prazo para execução dos serviços de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, no valor estimado de R$ 606.721,58 (seiscentos e seis mil setecentos e vinte e um reais e cinqüenta e oito centavos), cujas despesas correrão à conta da dotação orçamentária 38450.26.782.0138.4241, elemento de despesa 44.90.51, Subitem 99 – Despesas de Capital – Investimentos – Aplicações Diretas – Obras e Instalações, fonte 00, recursos do Tesouro do Estado do Tocantins, enviado a este Tribunal de Contas em atendimento ao disposto no artigo 1º da Instrução Normativa nº 004, de 19 de junho de 2002. CONSIDERANDO que foram preenchidos os requisitos extrínsecos e o julgamento do edital em apreço refere-se tão somente ao seu exame formal; CONSIDERANDO a decisão proferida por esta Corte de Contas através da Resolução nº 348/2005 – TCE/Pleno; CONSIDERANDO os Pareceres Técnicos nºs 092/2006 e 157/2006, fls. 58/61, do Núcleo de Engenharia e da Assessoria Técnico-Jurídica, deste Tribunal, respectivamente; CONSIDERANDO ainda os Pareceres nºs 1288/2006 e 1090/2006, fls. 62/65, do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a esta Corte de Contas, respectivamente; CONSIDERANDO a análise sob a ótica da veracidade ideológica presumida e tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 110, inciso I, da Lei 1.284/2001 c/c artigo 92, I, do Regimento Interno e artigo 1º da Instrução Normativa nº 004/2002, desta Corte de Contas, em: 8.1. considerar legal o Edital de Licitação, na modalidade Tomada de Preços nº 018/2006, oriundo do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins-DERTINS, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. esclarecer aos responsáveis que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização por meio de inspeções ou auditorias; 8.3. determinar que seja comunicado ao responsável pela Secretaria da Infra-Estrutura – SEINF, bem como ao responsável pela Comissão de Licitação, o teor desta decisão, nos termos do art. 7º, § 5º, da Instrução Normativa nº 004/2002;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 8.4. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.5. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e desta decisão à Terceira Diretoria de Controle Externo Estadual para subsidiar a realização da próxima Auditoria junto ao órgão em epígrafe; 8.6. após as formalidades legais remeter os autos à Diretoria Geral de Controle Externo para proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 433/2006-TCE/TO – Plenário 1. Processo nº: 03470/2006 2. Classe de Assunto: V – Edital de Tomada de Preços nº 019/2006 – DERTINS 3. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins 4. Responsáveis: Círio Caetano da Silva/Ataíde de Oliveira/José Edmar Brito

Miranda 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Análise do Edital de Licitação. Modalidade Tomada de Preços. Edital Formalmente Perfeito. Legalidade.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de nº 03470/2006, que versam sobre Edital de Licitação, modalidade Tomada de Preços nº 019/2006, do tipo menor preço, sob regime de empreitada por preço unitário, com data da sessão de abertura das propostas para o dia 16/05/2006. O objeto do certame é a execução de serviços de terraplenagem, revestimento primário e obras de arte correntes na Rodovia TO-447: Paraíso do Tocantins / Chapada de Areia / Entrocamento TO-354, com 69,60 KM de extensão, com prazo para execução dos serviços de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, no valor estimado de R$ 1.279.904,73 (um milhão duzentos e setenta e nove mil novecentos e quatro reais e setenta e três centavos), cujas despesas correrão à conta da dotação orçamentária 38450.26.782.0138.4241, elemento de despesa 44.90.51 – Subitem 99 – Despesas de Capital – Investimento – Aplicações Diretas – Obras e Instalações, fonte 00, recursos do Tesouro do Estado do Tocantins, enviado a este Tribunal de Contas em atendimento ao disposto no artigo 1º da Instrução Normativa nº 004, de 19 de junho de 2002, e

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS CONSIDERANDO que foram preenchidos os requisitos extrínsecos e o julgamento do edital em apreço refere-se tão somente ao seu exame formal; CONSIDERANDO a decisão proferida por esta Corte de Contas através da Resolução nº 348/2005 – TCE/Pleno; CONSIDERANDO os Pareceres Técnicos nºs 098/2006 e 163/2006, fls. 66/69, do Núcleo de Engenharia e da Assessoria Técnico-Jurídica, deste Tribunal, respectivamente; CONSIDERANDO ainda os Pareceres nºs 1302/2006 e 1088/2006, fls. 70/73, do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a esta Corte de Contas, respectivamente; CONSIDERANDO a análise sob a ótica da veracidade ideológica presumida e tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 110, inciso I, da Lei 1.284/2001 c/c artigo 92, I, do Regimento Interno e artigo 1º da Instrução Normativa nº 004/2002, desta Corte de Contas, em: 8.1. considerar legal o Edital de Licitação, na modalidade Tomada de Preços nº 019/2006, oriundo do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins-DERTINS, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. esclarecer aos responsáveis que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização por meio de inspeções ou auditorias; 8.3. determinar que seja comunicado ao responsável pela Secretaria da Infra-Estrutura – SEINF, bem como ao responsável pela Comissão de Licitação, o teor desta decisão, nos termos do art. 7º, § 5º, da Instrução Normativa nº 004/2002; 8.4. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.5. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e desta decisão à Terceira Diretoria de Controle Externo Estadual para subsidiar a realização da próxima Auditoria junto ao órgão em epígrafe; 8.6. após as formalidades legais remeter os autos à Diretoria Geral de Controle Externo para proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa à origem.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 434/2006-TCE/TO – Plenário

1. Processo nº: 02234/2006 2. Classe de Assunto: V - Terceiro Termo Aditivo ao Contrato 377/2002 3. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do

Tocantins – DERTINS 4. Responsável: José Edmar Brito Miranda 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Terceiro Termo Aditivo ao Contrato nº 377/2002. Recursos Federais e Estaduais. Tomar Conhecimento. Diretoria Geral de Controle Externo. Encaminhamento à origem.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de nº 02234/2006 que versam sobre a análise do Terceiro Termo Aditivo ao Contrato nº 377/2002, firmado entre o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins - DERTINS e a empresa Terbrace Terraplenagem Brasil Central Ltda., objetivando a prorrogação do prazo do contra to por mais 240 (duzentos e quarenta) dias, contados do término do contrato principal, e CONSIDERANDO que os recursos envolvidos no presente procedimento contemplam verbas federal e estadual; CONSIDERANDO que através do Acórdão nº 769/2003 de 18 de junho de 2003, esta Corte de Contas consolidou entendimento no sentido de que nas contratações que envolverem recursos Federal e Estadual o Colegiado deverá tomar conhecimento; CONSIDERANDO a análise sob a ótica da veracidade ideológica presumida e tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 10, IV da Lei Estadual 1284/2001 c/c artigos 91, § 2º e 96, I do Regimento Interno deste Tribunal, em: 8.1. tomar conhecimento do Terceiro Termo Aditivo ao Contrato n° 377/2002 firmado entre o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins - DERTINS e a empresa Terbrace Terraplenagem Brasil Central Ltda., tendo em vista a existência de

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS contrapartida de recursos do Tesouro do Estado, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. esclarecer aos responsáveis que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização por meio de inspeções ou auditorias; 8.3. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e Resolução ao responsável; 8.4. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.5. após as formalidades legais remeter os autos à Diretoria Geral de Controle Externo para os fins de mister e em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 435/2006-TCE/TO – Plenário 1. Processo nº: 03324/2006 2. Classe de Assunto: V – Edital de Concorrência nº 013/2006 – DERTINS 3. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins

– DERTINS 4. Responsáveis: Círio Caetano da Silva/Ataíde de Oliveira/José Edmar Brito

Miranda 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador de Contas João Alberto Barreto Filho 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Análise do Edital de Licitação. Modalidade Concorrência. Edital Formalmente Perfeito. Legalidade.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de nº 03324/2006, que versam sobre Edital de Licitação, modalidade Concorrência nº 013/2006, do tipo menor preço, sob o regime de empreitada por preço unitário, com data da sessão de abertura das propostas para o dia 30/05/2006. O objeto do certame é a execução de serviços de terraplenagem, revestimento primário, obras de arte correntes e especiais, na Rodovia TO - 454, trecho: TO - 255 Porto Nacional Br – 153/Paraíso do Tocantins, com 92,50 KM de extensão, no valor estimado de R$ 2.517.535,07 (dois milhões quinhentos e dezessete mil quinhentos e trinta e cinco reais e sete centavos), cujas despesas correrão à conta da dotação orçamentária 38450.26.782.0138.4241, elemento de despesa 44.90.51, subitem 99, despesas de capital – investimentos – aplicações diretas – obras e instalações, fonte 00, recursos do Tesouro do

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Estado do Tocantins, enviado a este Tribunal de Contas em atendimento ao disposto no artigo 1º da Instrução Normativa nº 004, de 19 de junho de 2002, e CONSIDERANDO que foram preenchidos os requisitos extrínsecos e o julgamento do edital em apreço refere-se tão somente ao seu exame formal; CONSIDERANDO a decisão proferida por esta Corte de Contas através da Resolução nº 348/2005 – TCE/Pleno; CONSIDERANDO os Pareceres nºs 094/2006 e 241/2006 fls. 72/74 do Núcleo de Engenharia e da Assessoria Técnico-Jurídica deste Tribunal, respectivamente; CONSIDERANDO ainda os Pareceres nºs 1290/2006 e 1078/2006, fls. 75/78, do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a esta Corte de Contas, respectivamente; CONSIDERANDO a análise sob a ótica da veracidade ideológica presumida e tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 110, inciso I, da Lei 1.284/2001 c/c artigo 92, I, do Regimento Interno e artigo 1º da Instrução Normativa nº 004/2002, desta Corte de Contas, em: 8.1. considerar legal o Edital de Licitação, na modalidade Concorrência nº 013/2006, oriundo do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins - DERTINS, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. esclarecer aos responsáveis que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização por meio de inspeções ou auditorias; 8.3. determinar que seja comunicado ao responsável pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins - DERTINS, bem como, ao responsável pela Comissão de Licitação, o teor desta decisão, nos termos do art. 7º, § 5º, da Instrução Normativa nº 004/2002; 8.4. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.5. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e desta decisão à Terceira Diretoria de Controle Externo Estadual para subsidiar a realização da próxima Auditoria junto ao órgão em epígrafe;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 8.6. após as formalidades legais remeter os autos à Diretoria Geral de Controle Externo para proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 436/2006-TCE/TO – Plenário 1. Processo nº: 03323/2006 2. Classe de Assunto: V – Edital de Tomada de Preços nº 015/2006 – DERTINS 3. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins 4. Responsáveis: Círio Caetano da Silva/Ataíde de Oliveira/José Edmar Brito

Miranda 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Análise do Edital de Licitação. Modalidade Tomada de Preços. Edital Formalmente Perfeito. Legalidade.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de nº 03323/2006, que versam sobre Edital de Licitação, modalidade Tomada de Preços nº 015/2006, do tipo técnica e preço, sob regime de empreitada por preço unitário, com data da sessão de abertura das propostas para o dia 30/05/2006. O objeto do certame é a elaboração do projeto final de engenharia para terraplenagem, pavimentação asfáltica e de obras de arte especiais, da Rodovia TO-387, trecho: Taipas/Entrocamento TO-040 (Dianópolis), com 68,00 KM de extensão, no valor estimado de R$ 758.700,50 (setecentos e cinqüenta e oito mil setecentos reais e cinqüenta centavos), cujas despesas correrão à conta da dotação orçamentária 38450.26.782.0137.3137, elemento de despesa 44.90.51 – Subitem 99 – Despesas de Capital – Investimento – Aplicações Diretas – Obras e Instalações, fonte 00, recursos do Tesouro do Estado do Tocantins, enviado a este Tribunal de Contas em atendimento ao disposto no artigo 1º da Instrução Normativa nº 004, de 19 de junho de 2002, e CONSIDERANDO que foram preenchidos os requisitos extrínsecos e o julgamento do edital em apreço refere-se tão somente ao seu exame formal; CONSIDERANDO a decisão proferida por esta Corte de Contas através da Resolução nº 348/2005 – TCE/Pleno; CONSIDERANDO os Pareceres Técnicos nºs 093/2006 e 158/2006, fls. 81/84, do Núcleo de Engenharia e da Assessoria Técnico-Jurídica, deste Tribunal, respectivamente;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS CONSIDERANDO ainda os Pareceres nºs 1281/2006 e 1061/2006, fls. 85/88, do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a esta Corte de Contas, respectivamente; CONSIDERANDO a análise sob a ótica da veracidade ideológica presumida e tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 110, inciso I, da Lei 1.284/2001 c/c artigo 92, I, do Regimento Interno e artigo 1º da Instrução Normativa nº 004/2002, desta Corte de Contas, em: 8.1. considerar legal o Edital de Licitação, na modalidade Tomada de Preços nº 015/2006, oriundo do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins-DERTINS, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que , porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. esclarecer aos responsáveis que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização por meio de inspeções ou auditorias; 8.3. determinar que seja comunicado ao responsável pela Secretaria da Infra-Estrutura – SEINF, bem como ao responsável pela Comissão de Licitação, o teor desta decisão, nos termos do art. 7º, § 5º, da Instrução Normativa nº 004/2002; 8.4. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.5. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e desta decisão à Terceira Diretoria de Controle Externo Estadual para subsidiar a realização da próxima Auditoria junto ao órgão em epígrafe; 8.6. após as formalidades legais remeter os autos à Diretoria Geral de Controle Externo para proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução da s atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 437/2006-TCE/TO – Plenário

1. Processo nº: 03325/2006 2. Classe de Assunto: V – Edital de Tomada de Preços nº 017/2006 – DERTINS 3. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 4. Responsáveis: Círio Caetano da Silva/Ataíde de Oliveira/José Edmar Brito

Miranda 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Análise do Edital de Licitação. Modalidade Tomada de Preços. Edital Formalmente Perfeito. Legalidade.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de nº 03325/2006, que versam sobre Edital de Licitação, modalidade Tomada de Preços nº 017/2006, do tipo menor preço, sob regime de empreitada por preço unitário, com data da sessão de abertura das propostas para o dia 11/05/2006. O objeto do certame é a execução de serviços de construção de uma ponte de laje pré-moldada, sobre o córrego Matança na TO – 354, trecho: Pium/Café da Roça, com 20,00 metros de extensão e 4,50 metros de largura, com prazo para execução dos serviços de 90 (noventa) dias, contados a partir da emissão da Ordem de Serviço, no valor estimado de R$ 172.879,43 (cento e setenta e dois mil oitocentos e setenta e nove reais e quarenta e três centavos), cujas despesas correrão à conta da dotação orçamentária 38450.26.782.0137.3139 – 339039, elemento de despesa 44.90.51, subitem 99 – despesas de capital – investimentos – aplicações diretas – obras e instalações, fonte 00, recursos do Tesouro do Estado do Tocantins, enviado a este Tribunal de Contas em atendimento ao disposto no artigo 1º da Instrução Normativa nº 004, de 19 de junho de 2002, e CONSIDERANDO que foram preenchidos os requisitos extrínsecos e o julgamento do edital em apreço refere-se tão somente ao seu exame formal; CONSIDERANDO a decisão proferida por esta Corte de Contas através da Resolução nº 348/2005 – TCE/Pleno; CONSIDERANDO os Pareceres nºs 095/2006 e 159/2006, fls. 52/55 do Núcleo de Engenharia e da Assessoria Técnico-Jurídica deste Tribunal, respectivamente; CONSIDERANDO ainda os Pareceres nºs 1289/2006 e 1089/2006, fls. 56/59, do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a esta Corte de Contas, respectivamente; CONSIDERANDO a análise sob a ótica da veracidade ideológica presumida e tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS artigo 110, inciso I, da Lei 1.284/2001 c/c artigo 92, I, do Regimento Interno e artigo 1º da Instrução Normativa nº 004/2002, desta Corte de Contas, em: 8.1. considerar legal o Edital de Licitação, na modalidade Tomada de Preços nº 017/2006, oriundo do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins-DERTINS, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. esclarecer aos responsáveis que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização por meio de inspeções ou auditorias; 8.3. determinar que seja comunicado ao responsável pela Secretaria da Infra-Estrutura – SEINF, bem como ao responsável pela Comissão de Licitação, o teor desta decisão, nos termos do art. 7º, § 5º, da Instrução Normativa nº 004/2002; 8.4. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.5. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e desta decisão à Terceira Diretoria de Controle Externo Estadual para subsidiar a realização da próxima Auditoria junto ao órgão em epígrafe; 8.6. após as formalidades legais remeter os autos à Diretoria Geral de Controle Externo para proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

ACÓRDÃO N. 304/2006, TCE – Plenário

1. Processo n:... 01724/2004 2. Apensos:... 11318/2003 3. Grupo/Classe de Assunto:... Grupo II/Classe II – Prestação de Contas 4. Exercício:... 2003 5. Entidade:... Câmara Municipal de Novo Jardim – TO 6. Responsável:... José coelho Santos 7. Relator:... Auditor Substituto de Conselheiro EDMILSON

DANTAS 8. Representante do MP... Procuradora de Contas Litza Leão Gonçalves

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

EMENTA: PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 2003. JOSÉ COELHO SANTOS. Poder Legislativo. Novo Jardim – TO. Falhas que constituem Ressalvas. Julgamento REGULAR COM RESSALVAS.

9. Decisão : Vistos, relatados e discutidos os autos de n. 01724/2004, versando sobre a Prestação de Contas do responsável pela gestão do Poder Legislativo Municipal de NOVO JARDIM - TO, no exercício financeiro de 2003, Senhor JOSÉ COELHO SANTOS, encaminhado a esta Corte nos termos do art. 33, II da Constituição Estadual, art. 1º, II, da Lei n. 1284/2001 e art. 37 do RITCE. ACORDAM os membros do Egrégio Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em sessão Plenária, com fundamento no art. 85, II da LOTCE/TO, em:

9.1. Julgar REGULARES COM RESSALVAS as contas que integram a Prestação de Contas em análise, por evidenciarem falhas de natureza formal que não prejudicam as contas em apreciação. 9.2. Recomendar à Origem que promova o saneamento daquelas falhas passíveis de regularização, as quais deverão ser, necessariamente, objeto de futura auditoria. 9.3. Encaminhar cópia do relatório, voto e decisão para 3ª Diretoria Municipal de Controle Externo para o acompanhamento das falhas apontadas. 9.4. Encaminhar os presentes autos à Coordenadoria de Protocolo Geral, para remessa à origem para conhecimento e providências que o assunto requer. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 438/2006 - TCE – Plenário

1. Processo n.º: TC 2532/2006 2. Classe de Assunto: 09 – Procedimento Licitatório / 02 – Edital de Tomada de

Preços 3. Responsáveis: Roberto Marinho Ribeiro – Presidente da Comissão

Permanente de Licitação / Luiz Antonio da Rocha – Secretário Chefe de Gabinete do Governador

4. Órgão: Gabinete do Governador 5. Relator: Cons.SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR 6. Representante do MP:

Procurador Geral de Contas Márcio Ferreira Brito

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Análise formal do Edital de Licitação Modalidade Tomada de Preços nº 005/2006. Contratação de empresa para prestação de serviços de fornecimento de passagens terrestres estaduais e interestaduais. Verificada a regularidade sob os aspectos formais. Recomendações aos Responsáveis. Encaminhamento a origem

7. Decisão: Vistos, discutidos e relatados os autos o Edital de Licitação, na modalidade Tomada de Preço nº 005/2006, às fls. 05/10, tipo Menor Preço, publicado em 21.03.2006, no Diário Oficial nº 2.129, à pg. 15, às fls. 15, protocolizado nesta Corte de Contas em 27.03.2006, com data de abertura das propostas para o dia 06.04.2006, oriundo do Gabinete do Governador, cujo objeto é a seleção da proposta mais vantajosa visando à aquisição de serviços (contratação de empresa para prestação de serviços de fornecimento de passagens terrestres estaduais e interestaduais). Considerando que compete ao Tribunal de Contas pronunciar-se sobre a legalidade ou não dos atos e contratos, nos termos dos artigos 110, I, da Lei n° 1.284, de 17 de dezembro de 2001 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, artigos 92, I, II e III, e 104, §1º do Regimento Interno c/c artigos 8º e 22 da Instrução Normativa nº 04/2002. Considerando que a documentação juntada aos autos demonstra o preenchimento dos requisitos expostos na Lei Federal nº 8.666/93; Considerando o entendimento do douto Ministério Público Especial, junto a este Tribunal em Parecer nº 1000/2006, às fls. 36/41; Considerando que o encaminhamento dos presentes autos ocorreu fora do prazo estabelecido RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão do Pleno, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto nos arts. 10, IV e 110, da Lei Estadual nº 1.284, de 2001 c/c art. 92, I, do Regimento Interno c/c as disposições da Instrução Normativa nº 004/2002, em: 7.1. Considerando sob a ótica da veracidade ideológica presumida a regularidade sob os aspectos formais, com que foi realizado o procedimento em tela, manifestar-se pela legalidade do Edital de Licitação, na modalidade Tomada de Preços nº 005/2006, às fls. 05/10, tipo Menor Preço, oriundo do Gabinete do Governador, cujo objeto é a seleção da proposta mais vantajosa visando à aquisição de serviços (contratação de empresa para prestação de serviços de fornecimento de passagens terrestres estaduais e interestaduais), cujas despesas correrão à conta da dotação orçamentária 04.122.0189.25030000, elemento de despesa 33.90.30.00.00, Fonte 00, consoante documento de fls. 02.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 7.2. Esclarecer que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização quando da execução do respectivo contrato, inclusive por meio de inspeções ou auditorias. 7.3. Notificar os Responsáveis, Sr. Luiz Antônio da Rocha - Secretário Chefe do Gabinete do Governador e o Sr. Roberto Marinho Ribeiro – Presidente da Comissão Permanente de Licitação, do inteiro teor do presente Acórdão, relatório e voto, nos termos do art. 7, § 5º da Instrução Normativa nº 004/2002. 7.4. Alertar aos Responsáveis, Sr. Luiz Antônio da Rocha - Secretário Chefe do Gabinete do Governador e o Sr. Roberto Marinho Ribeiro – Presidente da Comissão Permanente de Licitação, quando os seguintes ressalvas: a) Na elaboração nos próximos Editais sejam anexados planilhas com valores unitários dos bens e serviços que serão licitados, conforme disposto no art.7º, § 2º, incisos II e III, art. 4º, § 2º, inciso II da Lei Federal nº 8.666/93 c/c art. 3º, inciso III da Instrução Normativa nº 004/2002. b) Quando do envio do Termo Contratual referente ao Edital em análise, sejam anexados as planilhas com preços unitários e documentos orçamentários que comprovem e identifiquem o valor estimado para realização das despesas do presente Edital. c) O descumprimento das determinações deste Tribunal será aplicada multa aos Responsáveis pela prática do ato, além da possível condenação em débito do gestor ou do órgão, conforme o caso. 7.5. Determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, §3º, do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 7.6. Determinar o encaminhamento destes autos à Diretoria-Geral de Controle Externo, para as providências pertinentes, inclusive quanto a anotações necessárias. Após, à Coordenadoria de Protocolo desta Corte de Contas para que providencie o retorno do processo à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 439/2006 - TCE – Plenário Ementa: Matéria veiculada em Jornal, denúncia, requerimento para realização de INSPEÇÃO objetivando a averiguação da: legalidade, legitimidade, economicidade, razoabilidade, moralidade e impessoalidade no processo de despesa o qual resultou o pagamento à empresa NTA Táxi Aéreo Ltda, no valor de R$ 1.233.600,00 (um milhão, duzentos e trinta e três mil e seiscentos reais);

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 8. Resolve: VISTOS, examinados, discutidos e relatados o requerimento versando sobre pedido de Auditoria Especial, apresentado para apreciação do Plenário desta Egrégia Corte, formulado pelo Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar; RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, pela unanimidade dos membros que compõem seu Colegiado, com fundamento no art. 33, IV da Constituição Estadual e art. 1º, inciso VI da Lei Estadual nº 1.284/2001 e art. 129, Parágrafo Único c/c Art. 130, Parágrafo Único do Regimento Interno do TCE/TO, acolhendo na sua totalidade o REQUERIMENTO do Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar, em: 8.1. Determinar com fulcro no art. 130, Parágrafo Único do Regimento Interno deste Tribunal a instauração de INSPEÇÃO, objetivando a averiguação da legalidade, legitimidade, economicidade, razoabilidade, moralidade e impessoalidade no processo de despesa, o qual resultou pagamento à empresa NTA Táxi Aéreo Ltda, no valor de R$ 1.233.600,00 (um milhão, duzentos e trinta e três mil e seiscentos reais); 8.2.Determinar a remessa desta Resolução e do Requerimento ao Gabinete da Presidência deste Tribunal de Contas, para as providências necessárias ao cumprimento da decisão. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins , em Palmas, Capital do Estado, aos 23 dias, do mês de maio de 2006.

ACÓRDÃO Nº 305/2006 - TCE – Plenário

1. Processo n.º: TC 9822/2005 2. Classe de Assunto: 09 – Procedimento Licitatório / 05 - Pregão 3. Responsável: Getulino Pinto da Silva – Presidente da Comissão Especial

de Licitação / Gismar Gomes – Secretário da Saúde do Estado do Tocantins

4. Órgão: Secretaria da Saúde do Estado do Tocantins – SESAU 5. Relator: Cons.SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR 6. Representante do MP:

Procurador Geral de Contas Márcio Ferreira Brito

7. Advogado: Não atuou

Análise do Edital de Licitação Modalidade Pregão Presencial nº nº 041/2005. Contrato nº 358/2005 e 359/2005. Ilegalidade e ilegitimidade. Aquisição de equipamentos de informática. Recursos Estaduais. Solicitação de inspeção “in loco”.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 8. Decisão: Vistos, discutidos e relatados os autos de n.º 9822/2005 sobre Edital de Licitação, na modalidade Pregão Presencial nº 041/2005, às fls.45/78, oriundo da Secretaria da Saúde, objetivando a escolha da proposta mais vantajosa para aquisição de equipamentos de informática para atender as necessidades do Hospital Geral de Palmas, e os respectivos contratos: Contrato nº 358/2005, às fls. 789/794, celebrado com a empresa Minascom Comercial Ltda, cujo objeto é a aquisição de equipamentos de informática, especificamente os seguintes itens: 01,02, 03, 04 e 06 conforme discriminação prevista no Anexo III do Edital, no valor de R$ 169.690,00 (cento e sessenta e nove mil seiscentos e noventa reais), e Contrato nº 359/2005, às fls. 795/800, celebrado com a empresa Riva Comércio de Informática Ltda, cujo objeto é a aquisição de equipamentos de informática, especificamente o item 05, conforme discriminação prevista no Anexo III do Edital, no valor de R$ 1.820,00 (um mil oitocentos e vinte reais). Considerando que a elaboração do Edital de Licitação, na modalidade Pregão Presencial nº 041/2005, às fls. 45/78, apresentas algumas exigências incompatíveis com o princípio constitucional da isonomia e da seleção da proposta mais vantajosa, para a Administração Pública, conforme disposto no inciso I do § 1º do art. 3º da Lei nº 8.666/93; Considerando que o critério de julgamento “menor preço por lote”, restringe o caráter competitivo do certame previsto no art. 3º da Lei Federal nº 8.666/93; Considerando a ausência neste feito de justificativa do Responsável, para sustentar que a exigência referente ao “Suporte e Serviço” – mínimo 06 técnicos residentes no Estado do Tocantins, é relevante para a Administração Pública; Considerando que não foram preenchidos os requisitos constitucionais e legais para a formalização dos Contratos nrsº 358/2005 e 359/2005, em especial o procedimento licitatório adotado, infringindo as disposições na Lei Federal no 10.520, de 17 de julho de 2002 c/c com a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993; Considerando o inteiro teor do voto divergente apresentado; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão do Pleno, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto no art. 70 e 71 da Constituição Federal, art.32 § 1º, art. 33, II e V da Constituição Estadual c/c art. 1º, VI, § 1º, 110, I da Lei Estadual 1.284, de 2001, c/c art.92, 99 e 100 do Regimento Interno desta Corte de Contas e Instrução Normativa TCE/TO nº 011, de 2004, em: 8.1. Considerar ilegal o Edital de Licitação, na modalidade Pregão Presencial nº 041/2005, às fls.45/78, oriundo da Secretaria da Saúde, objetivando a escolha da proposta mais vantajosa para aquisição de equipamentos de informática para atender as necessidades do Hospital Geral de Palmas, e os respectivos contratos: Contrato nº 358/2005, às fls. 789/794, celebrado com a empresa Minascom Comercial Ltda, cujo objeto é a aquisição de equipamentos de informática, especificamente os seguintes itens: 01,02, 03, 04 e 06

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS conforme discriminação prevista no Anexo III do Edital, no valor de R$ 169.690,00 (cento e sessenta e nove mil seiscentos e noventa reais), e Contrato nº 359/2005, às fls. 795/800, celebrado com a empresa Riva Comércio de Informática Ltda, cujo objeto é a aquisição de equipamentos de informática, especificamente o item 05, conforme discriminação prevista no Anexo III do Edital, no valor de R$ 1.820,00 (um mil oitocentos e vinte reais), por ferir os princípios constitucionais e administrativos impostos à Administração Pública, possuindo ambos falhas quanto aos elementos extrínsecos previstos na Lei nº 8.666/93, especialmente no que tange aos artigos 3º, 43, 44 e 45, inciso III da Lei Federal nº 8666/93. 8.2. Notificar aos membros da Comissão Permanente de Licitação, presidida pelo Senhor Getulino Pinto da Silva, e o Senhor Gismar Gomes – Secretário da Saúde do inteiro teor do presente Acórdão, relatório e voto, por via postal, através de carta registrada com aviso de recebimento, na forma prevista nos arts. 205 e 206 do Regimento Interno;

8.3. Determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, §3º, do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.4. Determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria Geral de Controle Externo, para conhecimento e anotações necessárias, concomitantemente determine a realização de inspeção a ser realizada na Secretaria da Saúde, consoante indica o art. 125, I, II, III e IV do Regimento Interno, objetivando, dentre outras incumbências de seu mister, fornecer elementos e esclarecer o que segue:

- Verificar se os valores dos equipamentos de informática adquiridos estão compatíveis com os praticados no mercado. Em caso negativo, quantificar o possível valor do dano causado ao erário.

- Verificar se todas as condições de entrega, o cumprimento dos prazos, e se todos os equipamentos adquiridos foram entregues no Hospital Geral de Palmas.

a) Consoante o § 2º do art. 132, o relatório da inspeção deverá refletir

conclusivamente, as situações significativas apuradas no que diz respeito aos aspectos de regularidade e irregularidade, conforme disposto no art. 138 e 139.

b) Ao exercer a fiscalização, se configurada a ocorrência de desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, serão aplicadas as disposições legais e regimentais. 8.5. Determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e da Decisão, à Diretoria competente com a finalidade de anexar ao processo das Prestações de Contas de Ordenador. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

ACÓRDÃO Nº 306/2006 - TCE – Plenário

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 1. Processo n.º: TC 11884/2005 2. Classe de Assunto: 09 – Processo Licitatório / 03 – Dispensa 3. Responsável: Luiz Antônio da Rocha – Secretário Chefe do Gabinete do

Governador 4. Órgão: Gabinete do Governador 5. Relator: Cons.SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR 6. Representante do MP:

Procurador Geral de Contas Márcio Ferreira Brito

7. Advogado: Não atuou

Análise do Ato de Dispensa de Licitação – A documentação juntada aos autos não preenche os requisitos do art. 24, inciso IV da Lei nº 8.666/93 - Recurso Estadual – Ilegalidade do Ato – Solicitação de inspeção “in loco”.

8. Decisão: Vistos, discutidos e relatados os autos de n.º 11884/2005, sobre o Ato de Dispensa de Licitação, consubstanciado através da Portaria/GABGOV nº 025, de 14 de novembro de 2005, às fls. 11, tendo como responsável o Sr. Luiz Antônio da Rocha- Secretário Chefe do Gabinete do Governador, cujo objetivo consiste na dispensa de licitação com fulcro no art. 24, inciso VIII da Lei Federal nº 8.666/93, visando à contratação da empresa COINPA ALIMENTOS LTDA, CNPJ: 06.056.759/0001-72, para prestação de serviços de alimentação, para atender o evento “Governo Mais Perto de Você”, em Araguaína/TO, nos dias 17 a 20 de outubro de 2005, no valor de R$ 165.560,00 (cento e sessenta e cinco mil quinhentos e sessenta reais). Considerando que compete ao Tribunal de Contas pronunciar-se sobre a legalidade ou não dos atos e contratos, nos termos dos artigos 110, I, da Lei n° 1.284, de 17 de dezembro de 2001 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, artigos 92, I, II e III, e 104, §1º do Regimento Interno c/c artigos 8º e 22 da Instrução Normativa nº 04/2002. Considerando que a ausênc ia de formalização contratual fere o princípio da publicidade no art. 3º, § 2º do art. 54 e 62 da Lei Federal nº 8.666/93; Considerando que a documentação juntada aos autos não demonstra o preenchimento dos requisitos expostos no artigo art. 24, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93;

Considerando que a empresa contratada tem sua sede em Palmas-TO e a prestação dos serviços ocorreu em Araguaína-TO, fls. 03, 31 e 32;

Considerando que não ficou convincente a justificativa da dispensa, a razão da escolha da empresa contratada, e, tão pouco a justificativa do preço, infringindo assim, às formalidades expostas na Lei Federal nº 8.666/93;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando os entendimentos expostos pela Equipe Técnica desta Corte, do ilustre Corpo Especial de Auditores em Parecer nº 750/2006, às fls. 55/60 e douto Ministério Público Especial, junto a este Tribunal em Parecer nº 599/2006, ás fls. 61/64; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão do Pleno, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto no art. 70 e 71 da Constituição Federal, art.32 § 1º, art. 33, II e V da Constituição Estadual c/c art. 1º, VI, § 1º, 110, I da Lei Estadual 1.284, de 2001, c/c art.92, 99 e 100 do Regimento Interno desta Corte de Contas e Instrução Normativa TCE/TO nº 004, de 2002, em: 8.1. Considerar ilegal o Ato de Dispensa de Licitação , consubstanciado através da Portaria/GABGOV nº 025, de 14 de novembro de 2005, às fls. 11, tendo como responsável o Sr. Luiz Antônio da Rocha-Secretário Chefe do Gabinete do Governador, cujo objetivo consiste na dispensa de licitação com fulcro no art. 24, inciso VIII da Lei Federal nº 8.666/93, visando à contratação da empresa COINPA ALIMENTOS LTDA, CNPJ: 06.056.759/0001-72, para prestação de serviços de alimentação, para atender o evento “Governo Mais Perto de Você”, em Araguaína/TO, nos dias 17 a 20 de outubro de 2005, no valor de R$ 165.560,00 (cento e sessenta e cinco mil quinhentos e sessenta reais), por ferir os princípios constitucionais e administrativos impostos à Administração Pública, em especial o princípio da legalidade, insculpido no artigo 37, caput, e inciso XXI da Constituição Federal, e não atendendo os pressupostos de legitimidade previstos no art. 24, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93; 8.2. Notificar o Responsável Sr. Luiz Antônio da Rocha - Secretário Chefe do Gabinete do Governador, do inteiro teor do presente Acórdão, relatório e voto, por via postal, através de carta registrada com aviso de recebimento, na forma prevista nos arts. 205 e 206 do Regimento Interno; 8.3. Determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, §3º, do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.4. Determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria Geral de Controle Externo, para conhecimento e anotações necessárias, concomitantemente determine a realização de inspeção a ser realizada no Gabinete do Governador, consoante indica o art. 125, I, II, III e IV do Regimento Interno, obje tivando, dentre outras incumbências de seu mister, fornecer elementos e esclarecer o que segue:

- o amparo legal para efetivação da presente despesa. - o Planejamento do Projeto “Governo mais Perto de Você”, constando

planilhas de execução e desembolso, datas de sua realização e identificação dos municípios atendidos.

- se os valores contratos estão compatíveis com os praticados no mercado e se foi obedecido o princípio da economicidade. Em caso negativo, quantificar o possível valor do dano causado ao erário.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS - Fazer um levantamento da efetiva entrega das refeições com a possível identificação dos beneficiários. - os critérios para justificar a escolha e contratação da empresa COINPA ALIMENTOS LTDA. - o critério utilizado pela Administração Pública para contratar o número de refeições, especificada no presente ato de dispensa.

- a forma de pagamento das despesas, com as respectivas datas.

a) A presente inspeção deverá ser realizada concomitante às solicitadas nos processos nºs 1011/2006; 1012/2006 e 12178/2005.

b) Consoante o § 2º do art. 132, o relatório da inspeção deverá refletir conclusivamente, as situações significativas apuradas no que diz respeito aos aspectos de regularidade e irregularidade, conforme disposto no art. 138 e 139.

c) Ao exercer a fiscalização, se configurada a ocorrência de desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, serão aplicadas as disposições legais e regimentais.

8.5. Determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e da Decisão, à Diretoria competente com a finalidade de anexar ao processo das Prestações de Contas de Ordenador.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

ACÓRDÃO Nº 307/2006 - TCE – Plenário 1. Processo n.º: TC 12178/2005 2. Classe de Assunto: 09 – Processo Licitatório / 03 – Dispensa 3. Responsável: Luiz Antônio da Rocha – Secretário Chefe do Gabinete do

Governador 4. Órgão: Gabinete do Governador 5. Relator: Cons.SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR 6. Representante do MP:

Procurador Geral de Contas Márcio Ferreira Brito

7. Advogado: Não atuou

Análise do Ato de Dispensa de Licitação – A documentação juntada aos autos não preenche os requisitos do art. 24, inciso IV da Lei nº 8.666/93 - Recurso Estadual – Ilegalidade do Ato – Solicitação de inspeção “in loco”.

8. Decisão: Vistos, discutidos e relatados os autos de n.º 12178/2005, sobre o Ato de Dispensa de Licitação, consubstanciado através da Portaria/GABGOV nº 024, de 14 de novembro de

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 2005, publicada no Diário Oficial nº 2.055, às fls. 13, tendo como responsável o Sr. Luiz Antônio da Rocha-Secretário Chefe do Gabinete do Governador, cujo objetivo consiste na dispensa de licitação com fulcro no art. 24, inciso VIII da Lei Federal nº 8.666/93, visando à contratação da empresa R J CONSTRUTORA LTDA, CNPJ: 05.494.675/0001-58, para prestação de serviços de alimentação, para atender o evento “Governo Mais Perto de Você”, em Araguaína/TO, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais). Considerando que compete ao Tribunal de Contas pronunciar-se sobre a legalidade ou não dos atos e contratos, nos termos dos artigos 110, I, da Le i n° 1.284, de 17 de dezembro de 2001 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, artigos 92, I, II e III, e 104, §1º do Regimento Interno c/c artigos 8º e 22 da Instrução Normativa nº 04/2002. Considerando que a ausência de formalização contratual fere o princípio da publicidade no art. 3º, § 2º do art. 54 e 62 da Lei Federal nº 8.666/93; Considerando que a documentação juntada aos autos não demonstra o preenchimento dos requisitos expostos no artigo art. 24, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93;

Considerando que a empresa contratada tem sua sede em Palmas-TO e a prestação dos serviços ocorreu em Araguaína-TO, fls. 29 e 03;

Considerando que não ficou convincente a justificativa da dispensa, a razão da escolha da empresa contratada, e, tão pouco a justificativa do preço, infringindo assim, às formalidades expostas na Lei Federal nº 8.666/93; Considerando os entendimentos expostos pela Equipe Técnica desta Corte, do ilustre Corpo Especial de Auditores em Parecer nº 753/2006, às fls. 51/56 e douto Ministério Público Especial, junto a este Tribunal em Parecer nº 614/2006 às fls. 57/60; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão do Pleno, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto no art. 70 e 71 da Constituição Federal, art.32 § 1º, art. 33, II e V da Constituição Estadual c/c art. 1º, VI, § 1º, 110, I da Lei Estadual 1.284, de 2001, c/c art.92, 99 e 100 do Regimento Interno desta Corte de Contas e Instrução Normativa TCE/TO nº 004, de 2002, em: 8.1. Considerar ilegal o Ato de Dispensa de Licitação , consubstanciado através da Portaria/GABGOV nº 024, de 14 de novembro de 2005, publicada no Diário Oficial nº 2.055, às fls. 13, tendo como responsável o Sr. Luiz Antônio da Rocha-Secretário Chefe do Gabinete do Governador, cujo objetivo consiste na dispensa de licitação com fulcro no art. 24, inciso VIII da Lei Federal nº 8.666/93, visando à contratação da empresa R J CONSTRUTORA LTDA, CNPJ: 05.494.675/0001-58, para prestação de serviços de alimentação, para atender o evento “Governo Mais Perto de Você”, em Araguaína/TO, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais), por ferir os princípios constitucionais e administrativos impostos à Administração Pública, em especial o princípio da legalidade,

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS insculpido no artigo 37, caput, e inciso XXI da Constituição Federal, e não atendendo os pressupostos de legitimidade previstos no art. 24, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93; 8.2. Notificar o Responsável Sr. Luiz Antônio da Rocha - Secretário Chefe do Gabinete do Governador, do inteiro teor do presente Acórdão, relatório e voto, por via postal, através de carta registrada com aviso de recebimento, na forma prevista nos arts. 205 e 206 do Regimento Interno; 8.3. Determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, §3º, do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.4. Determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria Geral de Controle Externo, para conhecimento e anotações necessárias, concomitantemente determine a realização de inspeção a ser realizada no Gabinete do Governador, consoante indica o art. 125, I, II, III e IV do Regimento Interno, objetivando, dentre outras incumbências de seu mister, fornecer elementos e esclarecer o que segue:

- o amparo legal para efetivação da presente despesa. - o Planejamento do Projeto “Governo mais Perto de Você”, constando

planilhas de execução e desembolso, datas de sua realização e identificação dos municípios atendidos.

- se os valores contratos estão compatíveis com os praticados no mercado e se foi obedecido o princípio da economicidade. Em caso negativo, quantificar o possível valor do dano causado ao erário. - Fazer um levantamento da efetiva entrega das refeições com a possível identificação dos beneficiários. - os critérios para justificar a escolha e contratação da empresa R J CONSTRUTORA LTDA. - o critério utilizado pela Administração Pública para contratar o número de refeições, especificada no presente ato de dispensa. - a forma de pagamento das despesas, com as respectivas datas. a) A presente inspeção deverá ser realizada concomitante às solicitadas nos processos nºs 11884/2005; 1011/2006 e 1012/2006.

b) Consoante o § 2º do art. 132, o relatório da inspeção deverá refletir

conclusivamente, as situações significativas apuradas no que diz respeito aos aspectos de regularidade e irregularidade, conforme disposto no art. 138 e 139.

c) Ao exercer a fiscalização, se configurada a ocorrência de desfalque,

desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, serão aplicadas as disposições legais e regimentais. 8.5. Determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e da Decisão, à Diretoria competente com a finalidade de anexar ao processo das Prestações de Contas de Ordenador.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

ACÓRDÃO Nº 308/2006 - TCE – Plenário 1. Processo n.º: TC 1011/2006 2. Classe de Assunto: 09 – Processo Licitatório / 03 – Dispensa 3. Responsável: Luiz Antônio da Rocha – Secretário Chefe do Gabinete do

Governador 4. Órgão: Gabinete do Governador 5. Relator: Cons.SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR 6. Representante do MP:

Procurador Geral de Contas Márcio Ferreira Brito

7. Advogado: Não atuou

Análise do Ato de Dispensa de Licitação – A documentação juntada aos autos não preenche os requisitos do art. 24, inciso IV da Lei nº 8.666/93 - Recurso Estadual – Ilegalidade do Ato – Solicitação de inspeção “in loco”.

8. Decisão: Vistos, discutidos e relatados os autos de n.º 1011/2006, sobre o Ato de Dispensa de Licitação, consubstanciado através da Portaria/GABGOV nº 003, de 02 de fevereiro de 2006, publicada no Diário Oficial nº 2.099, às fls. 25, tendo como responsável o Sr. Luiz Antônio da Rocha-Secretário Chefe do Gabinete do Governador, cujo objetivo consiste na dispensa de licitação com fulcro no art. 24, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93, visando à contratação da empresa FINO SABOR BUFFET E RESTAURANTE LTDA, CNPJ: 07.727.899/0001-98, para prestação de serviços de alimentação, para atender o evento “Governo Mais Perto de Você”, na cidade de Palmas, região Norte, no valor de R$ 187.051,50 (cento e oitenta e sete mil, cinqüenta e um reais e cinqüenta centavos). Considerando que compete ao Tribunal de Contas pronunciar-se sobre a legalidade ou não dos atos e contratos, nos termos dos artigos 110, I, da Lei n° 1.284, de 17 de dezembro de 2001 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, artigos 92, I, II e III, e 104, §1º do Regimento Interno c/c artigos 8º e 22 da Instrução Normativa nº 04/2002. Considerando que a ausência de formalização contratual fere o princípio da publicidade no art. 3º, § 2º do art. 54 e 62 da Lei Federal nº 8.666/93; Considerando que a documentação juntada aos autos não demonstra o preenchimento dos requisitos expostos no artigo art. 24, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando que não ficou convincente a justificativa da dispensa, a razão da escolha da empresa contratada, e, tão pouco a justificativa do preço, infringindo assim, às formalidades expostas na Lei Federal nº 8.666/93; Considerando os entendimentos expostos pela Equipe Técnica desta Corte, do ilustre Corpo Especial de Auditores em Parecer nº 616/2006, às fls. 45/52 e douto Ministério Público Especial, junto a este Tribunal em Parecer nº 592/2006, às fls. 53/56; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão do Pleno, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto no art. 70 e 71 da Constituição Federal, art.32 § 1º, art. 33, II e V da Constituição Estadual c/c art. 1º, VI, § 1º, 110, I da Lei Estadual 1.284, de 2001, c/c art.92, 99 e 100 do Regimento Interno desta Corte de Contas e Instrução Normativa TCE/TO nº 004, de 2002, em: 8.1. Considerar ilegal o Ato de Dispensa de Licitação , consubstanciado através da Portaria/GABGOV nº 003, de 02 de fevereiro de 2006, publicada no Diário Oficial nº 2.099, p. 07, tendo como responsável o Sr. Luiz Antônio da Rocha – Secretário Chefe do Gabinete do Governador, cujo objetivo consiste na dispensa de licitação com fulcro no art. 24, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93, visando à contratação da empresa FINO SABOR BUFFET E RESTAURANTE LTDA, CNPJ: 07.727.899/0001-98, para prestação de serviços de alimentação, para atender o evento “Governo Mais Perto de Você”, na cidade de Palmas, região Norte, no valor de R$ 187.051,50 (cento e oitenta e sete mil, cinqüenta e um reais e cinqüenta centavos), por ferir os princípios constitucionais e administrativos impostos à Administração Pública, em especial o princípio da legalidade, insculpido no artigo 37, caput, e inciso XXI da Constituição Federal, e não atendendo os pressupostos de legitimidade previstos no art. 24, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93; 8.2. Notificar o Responsável Sr. Luiz Antônio da Rocha, Secretário Chefe do Gabinete do Governador, do inteiro teor do presente Acórdão, relatório e voto, por via postal, através de carta registrada com aviso de recebimento, na forma prevista nos arts. 205 e 206 do Regimento Interno; 8.3. Determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, §3º, do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.4. Determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria Geral de Controle Externo, para conhecimento e anotações necessárias, concomitantemente determine a realização de inspeção a ser realizada no Gabinete do Governador, consoante indica o art. 125, I, II, III e IV do Regimento Interno, objetivando, dentre outras incumbências de seu mister, fornecer elementos e esclarecer o que segue:

- o amparo legal para efetivação da presente despesa. - o Planejamento do Projeto “Governo mais Perto de Você”, constando

planilhas de execução e desembolso, datas de sua realização e identificação dos municípios atendidos.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

- se os valores contratos estão compatíveis com os praticados no mercado e se foi obedecido o princípio da economicidade. Em caso negativo, quantificar o possível valor do dano causado ao erário. - Fazer um levantamento da efetiva entrega das refeições com a possível identificação dos beneficiários. - os critérios para justificar a escolha e contratação da empresa FINO SABOR BUFFET E RESTAURANTE. - o critério utilizado pela Administração Pública para contratar o número de refeiç ões, especificada no presente ato de dispensa. - a forma de pagamento das despesas, com as respectivas datas. a) A presente inspeção deverá ser realizada concomitante às solicitadas nos processos nºs 1012/2006; 12178/2005 e 11884/2005.

b) Consoante o § 2º do art. 132, o relatório da inspeção deverá refletir conclusivamente, as situações significativas apuradas no que diz respeito aos aspectos de regularidade e irregularidade, conforme disposto no art. 138 e 139.

c) Ao exercer a fiscalização, se configurada a ocorrência de desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, serão aplicadas as disposições legais e regimentais. 8.5. Determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e da Decisão, à Diretoria competente com a finalidade de anexar ao processo das Prestações de Contas de Ordenador. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

ACÓRDÃO Nº 309/2006 - TCE – Plenário 1. Processo n.º: TC 1012/2006 2. Classe de Assunto: 09 – Processo Licitatório / 03 – Dispensa 3. Responsável: Luiz Antônio da Rocha – Secretário Chefe do Gabinete do

Governador 4. Órgão: Gabinete do Governador 5. Relator: Cons.SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR 6. Representante do MP:

Procurador Geral de Contas Márcio Ferreira Brito

7. Advogado: Não atuou

Análise do Ato de Dispensa de Licitação – A documentação juntada aos autos não preenche os requisitos do art. 24, inciso IV da Lei nº 8.666/93

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

- Recurso Estadual – Ilegalidade do Ato – Solicitação de inspeção “in loco”.

8. Decisão: Vistos, discutidos e relatados os autos de n.º 1012/2006, sobre o Ato de Dispensa de Licitação, consubstanciado na Portaria/GABGOV nº 002, de 02 de fevereiro de 2006, publicada no Diário Oficial nº 2.099, p.06, tendo como responsável o Sr. Luiz Antônio da Rocha-Secretário Chefe do Gabinete do Governador, cujo objetivo consiste na dispensa de licitação com fulcro no art. 24, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93, visando à contratação da empresa R J CONSTRUTORA LTDA, CNPJ: 05.494.675/0001-58, para prestação de serviços de alimentação, para atender o evento “Governo Mais Perto de Você”, na cidade de Palmas, região Sul, no valor de R$ 371.910,00 (trezentos e setenta e um mil e novecentos e dez reais). Considerando que compete ao Tribunal de Contas pronunciar-se sobre a legalidade ou não dos atos e contratos, nos termos dos artigos 110, I, da Lei n° 1.284, de 17 de dezembro de 2001 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, artigos 92, I, II e III, e 104, §1º do Regimento Interno c/c artigos 8º e 22 da Instrução Normativa nº 04/2002. Considerando que a ausência de formalização contratual fere o princípio da publicidade no art. 3º, § 2º do art. 54 e 62 da Lei Federal nº 8.666/93; Considerando que a documentação juntada aos autos não demonstra o preenchimento dos requisitos expostos no artigo art. 24, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93; Considerando que não ficou convincente a justificativa da dispensa, a razão da escolha da empresa contratada, e, tão pouco a justificativa do preço, infringindo assim, às formalidades expostas na Lei Federal nº 8.666/93; Considerando os entendimentos expostos pela Equipe Técnica desta Corte, do ilustre Corpo Especial de Auditores em Parecer nº 622/2006, às fls. 47/54 e douto Ministério Público Especial, junto a este Tribunal em Parecer nº 591/2006, às fls. 55/58; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão do Pleno, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto no art. 70 e 71 da Constituição Federal, art.32 § 1º, art. 33, II e V da Constituição Estadual c/c art. 1º, VI, § 1º, 110, I da Lei Estadual 1.284, de 2001, c/c art.92, 99 e 100 do Regimento Interno desta Corte de Contas e Instrução Normativa TCE/TO nº 004, de 2002, em: 8.1. Considerar ilegal o Ato de Dispensa de Licitação , consubstanciado na Portaria/GABGOV nº 002, de 02 de fevereiro de 2006, publicada no Diário Oficial nº 2.099, p.06, tendo como responsável o Sr. Luiz Antônio da Rocha - Secretário Chefe do Gabinete do Governador, cujo objetivo consiste na dispensa de licitação com fulcro no art. 24, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93, visando à contratação da empresa R J CONSTRUTORA LTDA, CNPJ: 05.494.675/0001-58, para prestação de serviços de

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS alimentação, para atender o evento “Governo Mais Perto de Você”, na cidade de Palmas, região sul, no valor de R$ 371.910,00 (trezentos e setenta e um mil e novecentos e dez reais), por ferir os princípios constitucionais e administrativos impostos à Administração Pública, em especial o princípio da legalidade, insculpido no artigo 37, caput, e inciso XXI da Constituição Federal, e não atendendo os pressupostos de legitimidade previstos no art. 24, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93; 8.2. Notificar o Responsável Sr. Luiz Antônio da Rocha-Secretário Chefe do Gabinete do Governador, do inteiro teor do presente Acórdão, relatório e voto, por via postal, através de carta registrada com aviso de recebimento, na forma prevista nos arts. 205 e 206 do Regimento Interno; 8.3. Determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, §3º, do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.4. Determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria Geral de Controle Externo, para conhecimento e anotações necessárias, concomitantemente determine a realização de inspeção a ser realizada no Gabinete do Governador, consoante indica o art. 125, I, II, III e IV do Regimento Interno, objetivando, dentre outras incumbências de seu mister, fornecer elementos e esclarecer o que segue:

- o amparo legal para efetivação da presente despesa. - o Planejamento do Projeto “Governo mais Perto de Você”, constando

planilhas de execução e desembolso, datas de sua realização e identificação dos municípios atendidos.

- se os valores contratos estão compatíveis com os praticados no mercado e se foi obedecido o princípio da economicidade. Em caso negativo, quantificar o possível valor do dano causado ao erário. - Fazer um levantamento da efetiva entrega das refeições com a possível identificação dos beneficiários. - os critérios para justificar a escolha e contratação da empresa R J CONSTRUTORA LTDA. - o critério utilizado pela Administração Pública para contratar o número de refeições, especificada no presente ato de dispensa. - a forma de pagamento das despesas, com as respectivas datas. a) A presente inspeção deverá ser realizada concomitante às solicitadas nos processos nºs 12178/2005; 11884/2005 e 1011/2006.

b) Consoante o § 2º do art. 132, o relatório da inspeção deverá refletir

conclusivamente, as situações significativas apuradas no que diz respeito aos aspectos de regularidade e irregularidade, conforme disposto no art. 138 e 139.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

c) Ao exercer a fiscalização, se configurada a ocorrência de desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, serão aplicadas as disposições legais e regimentais. 8.5. Determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e da Decisão, à Diretoria competente com a finalidade de anexar ao processo das Prestações de Contas de Ordenador.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

ACÓRDÃO Nº 310/2006 – TCE - Plenário 1. Processo n.º: TC 2707/2005 2. Classe de Assunto: 12 – Processo Administrativo / 3 - Inadimplência 3. Responsável: Jonas Macedo – Ex-Prefeito

Enoque Souza Alves – Prefeito 4. Origem: Tribunal de Contas do Estado do Tocantins 5. Jurisdicionado: Prefeitura Municipal de Palmeirópolis-To 6. Relator: Cons.SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR 7. Representante MPE: Procurador de Contas Litza Leão Gonçalves 8. Advogado: Não Atuou

Ementa: Inadimplência na Prestação de Contas Consolidadas referente ao exercício de 2004. Aplicação de multa prevista no art. 159, inciso VIII do Regimento Interno.

9. Acórdão: Vistos, discutidos e relatados os autos de nº 02707/2005, que versam sobre a inadimplência de Prestação de Contas Anuais Consolidadas referente ao exercício de 2004, do Município de Palmeirópolis - TO. Considerando a não apresentação da Prestação de Contas Consolidadas de Palmeirópolis – TO, referente ao exercício financeiro de 2004; Considerando a inobservância de prazo estabelecido no Regimento Interno desta Corte de Contas; Considerando que é prerrogativa do Tribunal de Contas aplicar sanções aos seus jurisdicionados; ACORDÃO, os Conselhe iros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, tendo em vista o disposto nos artigo 32

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS § 2.º, 33, II da Constituição Estadual, c/c artigo 1.º da Instrução Normativa n.º 02/2003, e 37 a 39 da Lei Orgânica desta Corte de Contas, adotar as seguintes providências: 9.1. Aplicar multa, consoante os termos do artigo 39, II da Lei Estadual n.º 1.284/2001, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), ao Senhor Jonas Macedo – Ex-Prefeito, por apresentar intempestivamente ao Tribunal de Contas, as Contas Anuais Consolidadas referente ao exercício de 2004, caracterizando assim, descumprimento à norma legal; 9.2. Notificar o responsável para o referido pagamento, o qual deverá ser recolhido à conta especial do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, nos termos dos artigos 167, 168, inciso III e 169 da Lei Estadual nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001 e do artigo 83, § 3° do Regimento Interno, ou apresente defesa no prazo regimental; 9.3. Fixar, nos termos do artigo 83 § 1º do Regimento Interno, o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da sua notificação, para que o ordenador comprove, perante o Tribunal, o recolhimento da multa à conta do Fundo de Aperfeiçoamento e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, nos termos do art. 167, 168, III e 169 da Lei nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001 c/c o §3º do artigo 83 do Regimento Interno, atualizados monetariamente e acrescido dos juros de mora calculados, na forma prevista na legislação em vigor; 9.4. Intimar o Responsável, do teor do presente acórdão, por via postal, através de carta registrada com aviso de recebimento, na forma prevista no art. 205 e 206 do RI/TCE remetendo-lhe cópia do Relatório, Voto e Decisão; 9.5. Autorizar, desde logo, nos termos do art. 96, II, da Lei n. 1.284, de 17 de dezembro de 2001, a cobrança judicial da dívida, caso não atendida a notificação; 9.6. Determinar a publicação desta Decisão no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos legais necessários, pertinentes ao trânsito em julgado desta decisão, e, após, encaminhe-se ao Cartório de Contas, para providências de sua alçada; 9.7. Dar ciência ao Ministério Público junto a esta Corte de Contas, de acordo com o artigo 373 do Regimento Interno, para os fins previstos no artigo 145, VI, VII e VIII, da Lei Estadual nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001; 9.8. Determinar que após transcorrido o prazo de recurso e adoção das medidas necessárias à cobrança da dívida, remeter os presentes autos à Diretoria Geral de Controle Externo, para que sejam apensados à respectiva Tomada de Contas Especial, referente ao exercício de 2004.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

ACÓRDÃO Nº 311/ 2006 – TCE - Plenário 1. Processo n.º: TC 2716/2005 2. Classe de Assunto: 12 – Processo Administrativo / 3 - Inadimplência 3. Responsável: Jonas Macedo – Ex-Prefeito 4. Origem: Tribunal de Contas do Estado do Tocantins 5. Jurisdicionado: Prefeitura Municipal de Palmeirópolis-To 6. Relator: Cons.SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR 7. Representante MPE: Procurador de Contas Litza Leão Gonçalves 8. Advogado: Não Atuou

Ementa: Inadimplência na Prestação de Contas de Ordenador de Despesa referente ao exercício de 2004. Aplicação de multa prevista no art. 159, inciso VIII do Regimento Interno.

9. Acórdão: Vistos, discutidos e relatados os autos de nº 02716/2005, que versam sobre a inadimplência de Prestação de Contas de Ordenador de Despesa referente ao exercício de 2004, do Município de Palmeirópolis - TO. Considerando a não apresentação da Prestação de Contas de Ordenador de Despesa do Município de Palmeirópolis – TO – exercício financeiro de 2004; Considerando a inobservância de prazo estabelecido no Regimento Interno desta Corte de Contas; Considerando que é prerrogativa do Tribunal de Contas aplicar sanções aos seus jurisdicionados; ACORDÃO, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, tendo em vista o disposto nos artigo 32 § 2.º, 33, II da Constituição Estadual, c/c artigo 1.º da Instrução Normativa n.º 02/2003, e 37 a 39 da Lei Orgânica desta Corte de Contas, adotar as seguintes providências: 9.1. Aplicar multa, consoante os termos do artigo 39, II da Lei Estadual n.º 1.284/2001, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), ao Senhor Jonas Macedo – Ex-Prefeito, por não apresentar ao Tribunal de Contas, as Contas de Ordenador de Despesa referentes ao exercício de 2004, caracterizando assim, descumprimento à norma legal;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 9.2. Notificar o responsável para o referido pagamento, o qual deverá ser recolhido à conta especial do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, nos termos dos artigos 167, 168, inciso III e 169 da Lei Estadual nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001 e do artigo 83, § 3° do Regimento Interno, ou apresente defesa no prazo regimental; 9.3. Fixar, nos termos do artigo 83 § 1º do Regimento Interno, o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da sua notificação, para que o ordenador comprove, perante o Tribunal, o recolhimento da multa à conta do Fundo de Aperfeiçoamento e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, nos termos do art. 167, 168, III e 169 da Lei nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001 c/c o §3º do artigo 83 do Regimento Interno, atualizados monetariamente e acrescido dos juros de mora calculados, na forma prevista na legislação em vigor; 9.4. Intimar o Responsável, do teor do presente acórdão, por via postal, através de carta registrada com aviso de recebimento, na forma prevista no art. 205 e 206 do RI/TCE remetendo-lhe cópia do Relatório, Voto e Decisão; 9.5. Autorizar, desde logo, nos termos do art. 96, II, da Lei n. 1.284, de 17 de dezembro de 2001, a cobrança judicial da dívida, caso não atendida a notificação; 9.6. Determinar a publicação desta Decisão no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos legais necessários, pertinentes ao trânsito em julgado desta decisão, e, após, encaminhe-se ao Cartório de Contas, para providências de sua alçada; 9.7. Dar ciência ao Ministério Público junto a esta Corte de Contas, de acordo com o artigo 373 do Regimento Interno, para os fins previstos no artigo 145, VI, VII e VIII, da Lei Estadual nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001; 9.8. Determinar que após transcorrido o prazo de recurso e adoção das medidas necessárias à cobrança da dívida, remeter os presentes autos à Diretoria Geral de Controle Externo, para que sejam apensados à respectiva Tomada de Contas Especial, referente ao exercício de 2004. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

ACÓRDÃO Nº 312/2006 – TCE - Plenário 1. Processo n.º: TC 2706/2005 2. Classe de Assunto: 12 – Processo Administrativo / 3 - Inadimplência 3. Responsável: João Lisboa da Cruz – Prefeito 4. Origem: Tribunal de Contas do Estado do Tocantins 5. Jurisdicionado: Prefeitura Municipal de Gurupi-TO 6. Relator: Cons.SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 7. Representante MPE: Procurador de Contas Marco Antonio da Silva Modes 8. Advogado: Não Atuou

Ementa: Intempestividade na Prestação de Contas Consolidadas referente ao exercício de 2004. Aplicação de multa prevista no art. 159, inciso VIII do Regimento Interno.

9. Acórdão: Vistos, discutidos e relatados os autos de nº 02706/2005, que versam sobre a intempestividade de Prestação de Contas Anuais Consolidadas referente ao exercício de 2004, do Município de Gurupi. Considerando que o processo de prestação de Contas Anuais Consolidadas do Poder Executivo de Gurupi – TO – exercício financeiro de 2004, foi autuado nesta Corte de Contas sob o n° 4045/2005, no dia 03/05/2005; Considerando a inobservância de prazo estabelecido no Regimento Interno desta Corte de Contas; Considerando que é prerrogativa do Tribunal de Contas aplicar sanções aos seus jurisdicionados; ACORDÃO, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, tendo em vista o disposto nos artigo 32 § 2.º, 33, II da Constituição Estadual, c/c artigo 1.º da Instrução Normativa n.º 02/2003, e 37 a 39 da Lei Orgânica desta Corte de Contas, adotar as seguintes providências: 9.1. Aplicar multa, consoante os termos do artigo 39, II da Lei Estadual n.º 1.284/2001, no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), ao Senhor João Lisboa da Cruz – Prefeito Municipal, por apresentar, intempestivamente, ao Tribunal de Contas, as suas contas referentes ao exercício de 2004, caracterizando, assim, descumprimento à norma lega l. 9.2. Notificar o responsável para o referido pagamento, o qual deverá ser recolhido à conta especial do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, nos termos dos artigos 167, 168, inciso III e 169 da Lei Estadual nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001 e do artigo 83, § 3° do Regimento Interno, ou apresente defesa no prazo regimental. 9.3. Fixar, nos termos do artigo 83 § 1º do Regimento Interno, o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da sua notificação, para que o ordenador comprove, perante o Tribunal, o recolhimento da multa à conta do Fundo de Aperfeiçoamento e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, nos termos do art. 167, 168, III e 169 da Lei nº 1.284, de 17 de

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS dezembro de 2001 c/c o §3º do artigo 83 do Regimento Interno, atualizados monetariamente e acrescido dos juros de mora calculados, na forma prevista na legislação em vigor. 9.4. Intimar o Responsável, do teor do presente acórdão, por via postal, através de carta registrada com aviso de recebimento, na forma prevista no art. 205 e 206 do RI/TCE remetendo-lhe cópia do Relatório, Voto e Decisão. 9.5. Autorizar, desde logo, nos termos do art. 96, II, da Lei n. 1.284, de 17 de dezembro de 2001, a cobrança judicial da dívida, caso não atendida a notificação. 9.6. Determinar a publicação desta Decisão no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos legais necessários, pertinentes ao trânsito em julgado desta decisão, e, após, encaminhe-se ao Cartório de Contas, para providências de sua alçada. 9.7. Dar ciência ao Ministério Público junto a esta Corte de Contas, de acordo com o artigo 373 do Regimento Interno, para os fins previstos no artigo 145, VI, VII e VIII, da Lei Estadual nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001. 9.8. Determinar que após transcorrido o prazo de recurso e adoção das medidas necessárias à cobrança da dívida, remeter os presentes autos à Diretoria Geral de Controle Externo, para que sejam apensados à prestação de contas anual do Ordenador, referente ao exercício de 2004. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

ACÓRDÃO Nº 313/2006 – TCE - Plenário 1. Processo n.º: TC 2717/2005 2. Classe de Assunto: 12 – Processo Administrativo / 3 - Inadimplência 3. Responsável: João Lisboa da Cruz – Prefeito 4. Origem: Tribunal de Contas do Estado do Tocantins 5. Jurisdicionado: Prefeitura Municipal de Gurupi-TO 6. Relator: Cons.SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR 7. Representante MPE: Procurador de Contas Marco Antonio da Silva Modes 8. Advogado: Não Atuou

Ementa: Intempestividade na Prestação de Contas de Ordenador de Despesa referente ao exercício de 2004. Aplicação de multa prevista no art. 159, inciso VIII do Regimento Interno.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 9. Acórdão: Vistos, discutidos e relatados os autos de nº 02717/2005, que versam sobre a intempestividade de Prestação de Contas de Ordenador de Despesa referente ao exercício de 2004, do Município de Gurupi. Considerando que o processo de prestação de Contas de Ordenador de Despesa do Poder Executivo de Gurupi – TO – exercício financeiro de 2004, foi autuado nesta Corte de Contas sob o n° 4275/2005, no dia 12/05/2005; Considerando a inobservância de prazo estabelecido no Regimento Interno desta Corte de Contas; Considerando que é prerrogativa do Tribunal de Contas aplicar sanções aos seus jurisdicionados; ACORDÃO, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, tendo em vista o disposto nos artigo 32 § 2.º, 33, II da Constituição Estadual, c/c artigo 1.º da Instrução Normativa n.º 02/2003, e 37 a 39 da Lei Orgânica desta Corte de Contas, adotar as seguintes providências: 9.1. Aplicar multa, consoante os termos do artigo 39, II da Lei Estadual n.º 1.284/2001, no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), ao Senhor João Lisboa da Cruz – Prefeito Municipal, por apresentar, intempestivamente, ao Tribunal de Contas, as suas contas referentes ao exercício de 2004, caracterizando, assim, descumprimento à norma legal. 9.2. Notificar o responsável para o referido pagamento, o qual deverá ser recolhido à conta especial do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, nos termos dos artigos 167, 168, inciso III e 169 da Lei Estadual nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001 e do artigo 83, § 3° do Regimento Interno, ou apresente defesa no prazo regimental. 9.3. Fixar, nos termos do artigo 83 § 1º do Regimento Interno, o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da sua notificação, para que o ordenador comprove, perante o Tribunal, o recolhimento da multa à conta do Fundo de Aperfeiçoamento e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, nos termos do art. 167, 168, III e 169 da Lei nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001 c/c o §3º do artigo 83 do Regimento Interno, atualizados monetariamente e acrescido dos juros de mora calculados, na forma prevista na legislação em vigor. 9.4. Intimar o Responsável, do teor do presente acórdão, por via postal, através de carta registrada com aviso de recebimento, na forma prevista no art. 205 e 206 do RI/TCE remetendo-lhe cópia do Relatório, Voto e Decisão. 9.5. Autorizar, desde logo, nos termos do art. 96, II, da Lei n. 1.284, de 17 de dezembro de 2001, a cobrança judicial da dívida, caso não atendida a notificação.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 9.6. Determinar a publicação desta Decisão no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos legais necessários, pertinentes ao trânsito em julgado desta decisão, e, após, encaminhe-se ao Cartório de Contas, para providências de sua alçada. 9.7. Dar ciência ao Ministério Público junto a esta Corte de Contas, de acordo com o artigo 373 do Regimento Interno, para os fins previstos no artigo 145, VI, VII e VIII, da Lei Estadual nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001. 9.8. Determinar que após transcorrido o prazo de recurso e adoção das medidas necessárias à cobrança da dívida, remeter os presentes autos à Diretoria Geral de Controle Externo, para que sejam apensados à prestação de contas anual do Ordenador, referente ao exercício de 2004. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA - TCE/TO Nº 012, de 23 de maio de 2006.

Dispõe sobre a forma e os critérios de Avaliação para pagamento de Produtividade dos servidores do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins e dá outras providências.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, no uso das atribuições e prerrogativas que lhe conferem o art. 3º da Lei Estadual n. 1.284/2001 e o art. 340, II do Regimento Interno, RESOLVE: Art. 1º. Regulamentar a Avaliação para pagamento de Produtividade dos servidores ativos integrantes do quadro efetivo do Tribunal de Contas do Estado (TCE/TO), como também aos servidores efetivos de outros Órgãos Públicos e que estejam à disposição do Tribunal de Contas, para fins de concessão de Gratificação de Desempenho e Produtividade, instituída pelo art. 22 da Lei nº 1.526, de 17 de dezembro de 2004. Art. 2º. Fará jus a Gratificação de Produtividade o servidor que contribua efetivamente para a melhoria da produtividade geral do Tribunal de Contas, segundo os critérios de avaliação estabelecidos nesta Resolução. Art. 3º. O valor da Gratificação de Produtiv idade a ser paga mensalmente ao servidor do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins será de até 25% (vinte e cinco por cento) do subsídio, de acordo com a avaliação obtida na forma desta Resolução.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS §1º. Para efeito de definição da Gratificação, os servidores serão submetidos à avaliação profissional individual, efetuada de acordo com critérios a seguir definidos, composto de 02 (duas) cotas, assim especificadas: I – cota pelo Desempenho e Produtividade, que corresponde à 50% do conceito final da avaliaç ão; e II – cota pela Assiduidade e Pontualidade, que corresponde à 50% do conceito final da avaliação. § 2º. Os percentuais serão atribuídos com base nas Avaliações de Desempenho e Produtividade e de Assiduidade e Pontualidade, na forma do Anexo I, parte integrante desta Resolução, observados os seguintes fatores e critérios avaliativos e sua pontuação: I – Desempenho e Produtividade: a) produtividade – quantidade e qualidade do Trabalho – 0 a 6 pontos; b) dedicação e iniciativa no cumprimento das atribuições – 0 a 6 pontos; c) disciplina e subordinação – 0 a 3 pontos; d) cooperação e relação interpessoal – 0 a 3 pontos; e e) zelo para com o patrimônio público – 0 a 2 pontos. II – Assiduidade e Pontualidade: a) comparecimento ao trabalho – medido em faltas – 0 a 4 pontos; b) permanência no local do trabalho - 0 a 4 pontos; e c) cumprimento de horário de trabalho – 0 a 4 pontos. Art. 4º. As cotas pelo Desempenho e Produtividade e pela Assiduidade e Pontualidade serão pagas conforme o somatório de pontos que o servidor obtiver nos fatores de cada avaliação, observado o percentual correspondente a ser aplicado sobre os 25% da Gratificação de Produtividade, da seguinte forma:

Cota I: Desempenho e Produtividade Total de Pontos Obtidos Percentual a

aplicar Percentual Correspondente sobre os 25%

00 a 04 0 % 0 % 05 a 07 10 % 2,5% 08 a 10 20 % 5%

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

11 a 13 30 % 7,5% 14 a 16 40 % 10% 17 a 20 50 % 12,5%

Cota II: Assiduidade e Pontualidade Total de Pontos Obtidos Percentual a aplicar Percentual Correspondente

sobre os 25% 00 a 02 0 % 0 % 03 a 04 10 % 2,5% 05 a 06 20 % 5% 07 a 08 30 % 7,5% 09 a 10 40 % 10% 11 a 12 50 % 12,5%

Art. 5º. A Gratificação de Produtividade será paga somando-se ao subsídio do cargo efetivo do servidor, no percentual correspondente aos pontos obtidos nas respectivas avaliações, e incidirá sobre o 13º salário e sobre as férias, não servindo de base de cálculo para quaisquer outros benefícios ou vantagens. § 1º. Somará ao 13º salário, a média de Gratificação de Produtiv idade percebida durante o ano. § 2º. Para fins de base de cálculo de férias, considerar-se-á o subsídio resultante das parcelas remuneratórias incluídas a Gratificação de Produtividade. § 3º. O servidor efetivo comissionado, que fizerem jus à produtivida de terão o percentual calculado sobre o subsídio do cargo efetivo, o qual será acrescido aos valores que percebe no exercício da função comissionado, compondo parcela única. Art. 6º. Nos casos de mudança de lotação ou substituição, o servidor será avaliado na unidade em que tenha permanecido por mais tempo durante o período avaliativo. § 1º. Nos casos em que coincidir o tempo do período avaliativo, o servidor será avaliado pela última unidade em que tenha permanecido. § 2º. Nos casos de afastamento considerado pela lei como efetivo exercício cujo prazo seja superior a cinqüenta por cento do período avaliativo, a aferição do conceito será o da última avaliação disponível, ou na sua inexistência, na média aferida pelos demais ocupantes do mesmo cargo, no período avaliativo anterior.

§ 3º. Não fará jus a Gratificação de Produtividade os servidores nas seguintes condições:

I – cedido ou lotado provisoriamente em outro órgão;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS II – afastado para desempenho de mandato eletivo; III – que estiver em gozo de licença: a) para tratar de interesses particulares;

b) para o desempenho de mandato classista;

c) para atividade política;

d) para acompanhar o cônjuge ou companheiro.

Art. 7º. As Avaliações de Desempenho e Produtividade e de Assiduidade e Pontualidade serão quadrimestrais, conforme o seguinte cronograma:

Período avaliativo Preenchimento do formulário

pelo responsável e entrega da avaliação à Comissão

Efeitos financeiros

1º de janeiro a 30 de abril 1º a 20 de maio Junho a setembro 1º de maio a 30 de agosto 1º a 20 de setembro Outubro a janeiro 1º de setembro a 14 de dezembro

15 de dezembro a 20 de janeiro Fevereiro a maio

Art. 8º. Compete ao chefe imediato da unidade administrativa na qual o avaliado tenha lotação, proceder as avaliações dos servidores que lhe são diretamente subordinados. Parágrafo único. Os funcionários lotados em Gabinetes de Conselheiros, serão avaliados pelas respectivas autoridades titulares. Art. 9º. Findo o prazo para a realização das avaliações, cada chefe imediato de unidade administrativa dará ciência do resultado ao avaliado, bem como encaminhará as avaliações de seus subordinados para a Comissão de Avaliação de Desempenho e Produtividade (CADP), criada por portaria da Presidência, que, no prazo de 5 dias, elaborará parecer conclusivo acerca das avaliações recebidas. Art. 10. As Avaliações e seus respectivos pareceres serão imediatamente encaminhados à Presidência do Tribunal para homologação pelo Plenário do TCE-TO, na primeira sessão que ocorrer. Parágrafo único. A homologação pelo Tribunal Pleno constitui autorização de pagamento da Gratificação de Produtividade. Art. 11. Na fixação dos valores a serem pagos a título de Gratificação de Produtividade, serão rigorosamente respeitados os limites de despesa com pessoal determinados pela Lei

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS de Responsabilidade Fiscal, em especial nos artigos 17, 18, 19 e 20, bem como as dotações orçamentárias específicas.

Parágrafo único. Sempre que o somatório da Gratificação de Produtividade auferida mensalmente pelos servidores ultrapassar o montante orçamentário destinado ao seu pagamento, será aplicado fator de ajuste proporcional, a fim de garantir a observância dos limites de que trata o caput deste artigo.

Art. 12. Ao discordar do resultado da avaliação, o avaliado poderá requerer reconsideração ao avaliador, no prazo de quinze dias contados da cientificação prescrita no art. 9º, devendo fundamentar seu pleito e discriminar as razões e justificativas relativas a cada fator avaliativo cujo resultado esteja contestando. § 1º. Subsistindo discordância, o pedido de reconsideração deve ser contra-arrazoado pelo avaliador, no prazo de cinco dias úteis, e encaminhado à Comissão de Avaliação de Desempenho e Produtividade (CADP), para análise e decisão a respeito, em igual prazo, prorrogável mediante justificativa, dando-se ciência do resultado ao avaliado. § 2º. Deve ser indeferido, liminarmente, o recurso: I – interposto fora do prazo; II – que não indicar o fator objeto da contestação; III – desprovido de fundamentação. § 3º. Acolhido o recurso de reconsideração, os efeitos financeiros dele decorrentes serão implementados na folha de pagamento do mês seguinte, retroativamente. § 4º. O resultado e os instrumentos de avaliação, bem como as metodologias e os critérios utilizados na avaliação serão arquivados na pasta ou base de dados individual, permitida a consulta pelo servidor a qualquer tempo.

Art. 13. Até que sejam definidos os critérios de implementação das metas constantes no Planejamento Estratégico, a Produtividade será calculada utilizando-se apenas os critérios individuais. Art. 14. Os casos omissos serão resolvidos pelo Tribunal Pleno.

Art. 15. Ficam revogadas as Resoluções Administrativas nº. 07/2005, 001/2006 e 007/2006. Art. 16. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões, aos 23 dias do mês de maio de 2006.

ANEXO I À RESOLUÇÃO N. 012, DE 23 DE MAIO DE 2006.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Formulário de Avaliação do ____ quadrimestre Nome do Servidor: Matrícula: Lotação: COTA I: Desempenho e Produtividade Fatores Critérios Gradação em

pontos Pontos

Supera a média da equipe 5 a 6 Atende como a média 4 Atende parcialmente 2 a 3

Produtividade – quantidade e qualidade do Trabalho

Não atende – abaixo da média 0 a 1

Supera 5 a 6 Atende 4 Atende parcialmente 2 a 3

Dedicação e Iniciativa no cumprimento de suas atribuições

Não atende 0 a 1

Atende 3 Atende parcialmente 2

Disciplina e Subordinação

Não atende 0 a 1

Atende – contribui com a equipe 3

Atende parcialmente 2

Cooperação e relação interpessoal

Não atende 0 a 1

Atende 2 Zelo com o patrimônio público Não atende 0 a 1

Total de Pontos Obtidos

Percentual a Aplicar

Percentual Correspondente sobre os 25%

COTA II: Assiduidade e Pontualidade Fatores Critérios Gradação em

pontos Pontos

Nunca Falta 4 Ocasionalmente Falta 2 a 3

Comparecimento ao Trabalho

Frequentemente Falta 0 a 1

Sempre no local de trabalho 4 Algumas ausências 2 a 3

Permanência no local de trabalho

Ausências Freqüentes 0 a 1

Cumpre o horário 4

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Cumpre o horário 4

Alguma ou rara entrada tardia ou saída antecipada 2 a 3 Entrada tardia ou saída antecipada com freqüência 0 a 1

Total de Pontos Obtidos

Percentual a Aplicar

Percentual correspondente sobre os 25%

Valor Final da Gratificação de Produtividade a ser Paga Valor da Cota I + Valor da Cota II (%)

Avaliador:

Parecer da Comissão de Avaliação e desempenho