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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO 9001 Cód - 042 (Versão 02) ATA DA 2.800ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos quinze dias do mês de abril de 2015, às 10h05, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.800ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Edson Simões, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, o Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore e a Procuradora Claudia Adri de Vasconcelos. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da Sessão Ordinária 2.798ª, a qual foi aprovada, assinada e encaminhada à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhoras Patrícia Sales, da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo Prodam-SP S.A.; Senhor Heitor Jayme de Melo, Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo Cohab-SP; Pamela Tenca Santana, Nestlé Brasil Ltda.; Juliana Narciso Rodrigues. A seguir, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, bem como das correspondências e ofícios recebidos e enviados, no período de 23 de março a 10 de abril de 2015: 08.04 Reunião Administrativa: Presidência e Conselheiros. O Presidente encaminhou os seguintes Ofícios: 23/03: Ao Desembargador José Renato Nalini, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, agradecendo o convite para a Solenidade de Posse do Excelentíssimo Desembargador Carlos Otávio Bandeira Lins, a realizar-se no próximo dia 27 de março. 24/03: 1 - Ao Conselheiro Francisco de Souza Andrade Netto, Presidente do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, agradecendo o convite para a Sessão Especial de Posse da nova Mesa Diretora daquela Corte de Contas, a realizar-se no próximo dia 30 de março. 2 - À Sra. Rita Agra, Coordenadora de Eventos Internacionais, agradecendo o convite para participar da Jornada Internacional de Estudos: “A corrupção que domina o mundo” e “A psicopatia na política e no poder”, a serem realizadas em junho do corrente ano. 25.03: Ao Servidor Amandio Martins, em nome do Colegiado, bem como de todos os Servidores desta Casa, expressando condolências pelo falecimento de seu irmão, Senhor Jorge Martins. 06.04: 1 - Ao Conselheiro Thiers Montebello, Presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro. 2 - À Sra. Cláudia Barrientos, Assistente da Diretoria do Conselho Regional de Fonoaudiologia 2ª Região/SP. 08.04: À Vereadora Edir Sales, Primeira Vice-Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, ao Conselheiro Manoel Pires dos Santos, Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Tocantins, ao Conselheiro José Valdomiro Távora de Castro Júnior, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Ceará, à Sra. Alaide Quercia, ao Conselheiro Mauri Torres, Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, à Conselheira Cristiana de Castro Moraes, Presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, ao Conselheiro José Gomes Graciosa, Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, ao Conselheiro Wanderley Ávila, Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, ao Conselheiro Jonas Lopes de Carvalho Junior, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, ao Conselheiro Cipriano Sabino de Oliveira Junior, Tribunal de Contas do Estado do Pará, ao General do Ex João Camilo Pires de Campos, Comandante Militar do Sudeste. 09.04: Ao Dr. Antonio Bias Bueno Guillon, Diretor Presidente da Fundação, agradecendo ao convite para o lançamento do Anuário da Justiça Brasil 2015, realizado em 14 de abril. Prosseguindo, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim assim se pronunciou: "Este Presidente registra a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões, no primeiro trimestre de 2015, indicando a entrada de 609 processos e a saída de 628 processos, entre os quais estão incluídos 100 julgamentos. Registra, também, a movimentação de processos

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TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

ATA DA 2.800ª SESSÃO (ORDINÁRIA)

Aos quinze dias do mês de abril de 2015, às 10h05, no Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, realizou-se a 2.800ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Edson

Simões, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, o

Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais

Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore e a Procuradora Claudia Adri

de Vasconcelos. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção

de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente,

aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da Sessão Ordinária 2.798ª, a qual foi aprovada,

assinada e encaminhada à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças

em Plenário: Senhoras Patrícia Sales, da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação

do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A.; Senhor Heitor Jayme de Melo, Companhia

Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP; Pamela Tenca Santana, Nestlé Brasil

Ltda.; Juliana Narciso Rodrigues. A seguir, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim deu

conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, bem como

das correspondências e ofícios recebidos e enviados, no período de 23 de março a 10 de abril de

2015: 08.04 – Reunião Administrativa: Presidência e Conselheiros. O Presidente encaminhou os

seguintes Ofícios: 23/03: Ao Desembargador José Renato Nalini, Presidente do Tribunal de

Justiça do Estado de São Paulo, agradecendo o convite para a Solenidade de Posse do

Excelentíssimo Desembargador Carlos Otávio Bandeira Lins, a realizar-se no próximo dia 27 de

março. 24/03: 1 - Ao Conselheiro Francisco de Souza Andrade Netto, Presidente do Tribunal de

Contas dos Municípios do Estado da Bahia, agradecendo o convite para a Sessão Especial de

Posse da nova Mesa Diretora daquela Corte de Contas, a realizar-se no próximo dia 30 de março.

2 - À Sra. Rita Agra, Coordenadora de Eventos Internacionais, agradecendo o convite para

participar da Jornada Internacional de Estudos: “A corrupção que domina o mundo” e “A

psicopatia na política e no poder”, a serem realizadas em junho do corrente ano. 25.03: Ao

Servidor Amandio Martins, em nome do Colegiado, bem como de todos os Servidores desta

Casa, expressando condolências pelo falecimento de seu irmão, Senhor Jorge Martins. 06.04: 1 -

Ao Conselheiro Thiers Montebello, Presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio de

Janeiro. 2 - À Sra. Cláudia Barrientos, Assistente da Diretoria do Conselho Regional de

Fonoaudiologia – 2ª Região/SP. 08.04: À Vereadora Edir Sales, Primeira Vice-Presidente da

Câmara Municipal de São Paulo, ao Conselheiro Manoel Pires dos Santos, Presidente do

Tribunal de Contas do Estado de Tocantins, ao Conselheiro José Valdomiro Távora de Castro

Júnior, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Ceará, à Sra. Alaide Quercia, ao

Conselheiro Mauri Torres, Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, à Conselheira

Cristiana de Castro Moraes, Presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, ao

Conselheiro José Gomes Graciosa, Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, ao

Conselheiro Wanderley Ávila, Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, ao Conselheiro

Jonas Lopes de Carvalho Junior, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro,

ao Conselheiro Cipriano Sabino de Oliveira Junior, Tribunal de Contas do Estado do Pará, ao

General do Ex João Camilo Pires de Campos, Comandante Militar do Sudeste. 09.04: Ao Dr.

Antonio Bias Bueno Guillon, Diretor Presidente da Fundação, agradecendo ao convite para o

lançamento do Anuário da Justiça Brasil 2015, realizado em 14 de abril. Prosseguindo, o

Conselheiro Presidente Roberto Braguim assim se pronunciou: "Este Presidente registra a

movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões, no

primeiro trimestre de 2015, indicando a entrada de 609 processos e a saída de 628 processos,

entre os quais estão incluídos 100 julgamentos. Registra, também, a movimentação de processos

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do Gabinete do Conselheiro Domingos Dissei, no mês de março de 2015, indicando a entrada de

431 processos e a saída de 401 processos, entre os quais estão incluídos 84 julgamentos. A

Secretaria Geral providenciará a sua publicação na íntegra." Dando continuidade, a Presidência

submeteu ao Egrégio Plenário os seguintes processos: 1) TC 2.552.14-68 – TCMSP –

Suplementação das dotações do Fundo Especial de Despesas deste Tribunal "Por deliberação dos

Senhores Conselheiros Edson Simões, Vice-Presidente, Maurício Faria, Domingos Dissei,

Corregedor, e João Antonio, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no

sentido de aprovar a proposta de suplementação das dotações do Fundo Especial de Despesas

deste Tribunal, com utilização de recursos oriundos do Superávit Financeiro referente ao

exercício de 2014, no valor de R$ 7.464.646,13 (sete milhões, quatrocentos e sessenta e quatro

mil, seiscentos e quarenta e seis reais e treze centavos) a ser formalizada por Decreto do

Executivo, nos termos do artigo 11 da Lei 16.009/2014 e do artigo 22 do Decreto 5.583/2015."

2) TC 3.656.14-07 –TCMSP – Eliene Carvalho Pinha, Cleonice Pereira de Oliveira Silva,

Patrícia Cruz Gimenez Guimarães, Daniela Josefa da Silva Freitas e Antonia Conceição dos

Santos – Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Edson

Simões, Vice-Presidente, Maurício Faria, Domingos Dissei, Corregedor, e João Antonio, o

Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o

comissionamento dos servidores a seguir relacionados, para, com prejuízo das funções, mas sem

prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens de seus cargos, prestarem serviços neste

Tribunal, até 31 de dezembro de 2015: Eliene Carvalho Pinha, RF 558.463-9, lotada na

Secretaria do Governo Municipal – Assessoria Técnico Legislativa; Cleonice Pereira de Oliveira

Silva, RF 546.175-8, lotada na Secretaria Municipal de Relações Governamentais; Patrícia Cruz

Gimenez Guimarães, RF 735.106-2, lotada na Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos;

Daniela Josefa da Silva Freitas, RF 734.484-8, lotada na Procuradoria Geral do Município/

Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos; Antonia Conceição dos Santos, RF 6.515.207,

lotada na Secretaria Municipal de Relações Governamentais." 3) TC 3.656.14-07 – TCMSP –

Fillipe Soares Lizardo – Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores

Conselheiros Edson Simões, Vice-Presidente, Maurício Faria, Domingos Dissei, Corregedor, e

João Antonio, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o

comissionamento do Servidor Fillipe Soares Lizardo, RG 43.841.706-9 e Matrícula 13.998-0,

lotado atualmente na Secretaria de Controle Interno – Coordenadoria de Contas Eleitorais e

Partidárias – TRE/SP, para, com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos vencimentos,

direitos e demais vantagens de seu cargo, prestar serviços neste Tribunal, até 31 de dezembro de

2015." Prosseguindo, o Presidente, com pesar, participou o falecimento do Senhor Jorge

Martins, irmão do Servidor Amandio Martins, lotado na Escola Superior de Gestão e Contas

Públicas Conselheiro Eurípedes Sales, ocorrido no dia 25 de março próximo passado. A

Presidência, em nome do Colegiado e de todos os servidores desta Corte, enviou ofício de

condolências à família enlutada. Solicitando a palavra, o Conselheiro Vice-Presidente Edson

Simões assim se expressou: conhecimento ao Egrégio Plenário, nos termos da Resolução

09/2004, com fundamento no artigo 153, § 3º, inciso III, do Regimento Interno desta Corte,

proposta de outorga do Colar de Mérito Prefeito Brigadeiro Faria Lima ao Professor Jorge

Ulisses Jacoby Fernandes, advogado, mestre em Direito Público, professor de Direito

Administrativo, escritor, consultor, conferencista e palestrante. Além dos predicados iniciais a

que nos referimos sobre o ilustre homenageado, ressaltamos que o Professor Jacoby Fernandes

desempenhou com maestria várias carreiras no serviço público: foi Conselheiro do Tribunal de

Contas do Distrito Federal, Procurador e Procurador Geral do Ministério Público junto ao

Tribunal de Contas do Distrito Federal, Juiz do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da

10ª Região, advogado e administrador postal da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

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Lembramos também que foi redator do anteprojeto da atual Lei de Licitações do Colégio de

Subsecretários do Planejamento, Orçamento e Gestão dos Ministérios em Brasília; a convite,

examinou a nova Lei de Licitações do Estado da Bahia; sua doutrina ampara a exposição de

motivos do Pregão Eletrônico, Decreto 5.450/05; participou do projeto do Código de Licitações e

Contratos do Estado do Maranhão, do Manual de Gestão de Contratos Administrativos da Justiça

Eleitoral, do Decreto de Sistema de Registro de Preços e Pregão Eletrônico de Minas Gerais, do

Decreto de Pregão de Minas Gerais, da proposta de norma interna da Eletronorte, da elaboração

do anteprojeto da Lei Nacional de Controle Interno e do Tutorial de Compras do Sebrae. É autor

de 32 obras, 343 artigos e 150 publicações diversas. O Professor Jacoby é um incansável

divulgador do conhecimento humanista, conselheiro editorial e colaborador da revista Fórum

Administrativo e da Fórum de Contratação e Gestão Pública da Editora Fórum, colaborador da

revista Zênite Informativo de Licitações e Contratos, colaborador do Boletim de Direito

Administrativo e Boletim de Licitações e Contratos da Editora NDJ, articulista cadastrado na

Associação de Imprensa de Brasília; atuou também como consultor cadastrado no Banco

Mundial. Como se pode observar, estamos diante de um incansável professor, palestrante e

conferencista. Até o momento, participou de 970 eventos como orador. Diante do que acabamos

de descrever sobre a autoridade aqui citada, proponho a outorga do Colar de Mérito Prefeito

Brigadeiro Faria Lima ao Professor Jorge Ulisses Jacoby Fernandes." Ao ensejo, o Conselheiro

Presidente Roberto Braguim concluiu: "Perfeitamente, Nobre Conselheiro Edson Simões.

Acho que não há nenhuma oposição. Está deferido o pedido e vamos marcar, oportunamente, a

Sessão. Vossa Excelência sugerirá a data." Prosseguiu o Conselheiro Vice-Presidente Edson

Simões: "Haverá o lançamento do livro ‘São Paulo Deve Ser Destruída’, de autoria do meu

assessor Moacir Assunção, que acontece no próximo dia 16, a partir das 19 horas, na Livraria

Cultura do Conjunto Nacional. O autor conta a história do bombardeio da capital na Revolta de

1924, resgatando cenários do período e reconstituindo a história de personagens que viveram o

drama para conter o levante da antiga Força Pública de São Paulo, que questionava o processo de

democratização e a República Velha, que vai até 1930. O Moacir também é autor, entre outras

obras, de Os Homens que Mataram o Facínora – A História dos Grandes Inimigos de Lampião,

Luís Carlos Prestes – Um Revolucionário Brasileiro, Ficha Limpa – A Lei da Cidadania –

Manual para Brasileiros Conscientes, e Nem Heróis, Nem Vilões, sobre a Guerra do Paraguai,

considerado o maior e mais sangrento conflito da história brasileira e da América Latina. Moacir

Assunção é mestre em História Social da PUC/SP, escritor jornalista, além de, atualmente,

professor de comunicação. Moacir é nosso assessor." Retomando a palavra, o Conselheiro

Presidente Roberto Braguim finalizou: "Parabéns ao ilustre assessor Moacir." Concedida a

palavra ao Conselheiro Maurício Faria – Relator, Sua Excelência "deu conhecimento ao Egrégio

Plenário da matéria constante do seguinte despacho: ‘Submeto ao E. Órgão Pleno o referendo de

retomada do Edital do Pregão Eletrônico 239/2014, aberto no âmbito da Secretaria Municipal da

Saúde, objetivando a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de

vigilância patrimonial armada e desarmada, com instalação de sistema de CFTV com

manutenção preventiva e corretiva do sistema e monitoramento de imagens e ronda eletrônica

para as unidades pertencentes ao Gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, em cumprimento

ao disposto no Regimento Interno desta Corte de Contas, em especial nos artigos 31, inciso

XVII, e 101, § 1º, alínea "d". Suspenso o procedimento licitatório por determinação desta Egrégia

Corte de Contas, a qual foi referendada à unanimidade pelo Órgão Pleno, a Origem encaminhou

nova minuta do edital que excluía a exigência de Certidão de Registro no SESMT – Serviço

Especializado em Engenharia de Segurança em Medicina do Trabalho, ponto que, de acordo com

a área técnica, conduzia à conclusão pela procedência da representação. Este fato somado à

informação trazida pela Origem de que o contrato emergencial vigente estava próximo do final

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de sua vigência foram determinantes para a decisão, proferida por esta relatoria, de autorização

de retomada do certame. Pelo exposto, já tendo encaminhado aos meus Pares cópias das

principais peças que ora instruem os autos e entendendo superada a questão pendente, na forma

relatada, submeto ao referendo deste Colegiado a retomada do procedimento licitatório, com

arrimo no artigo 113, § 2º, da Lei Federal 8.666/93 e no artigo 101, § 1º, alínea "d", do

Regimento Interno desta Corte de Contas.’ Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade,

referendou a medida determinada pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator." (Certidão –

Pregão Eletrônico 239/2014 – TC 4.962.14-70) Dando continuidade, "o Conselheiro Maurício

– Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho:

‘Submeto ao E. Órgão Pleno o referendo de retomada do Edital do Pregão Eletrônico 345/14 para

a contratação de empresa especializada em gestão informatizada de ativos de TIC com a

prestação de serviços técnicos de suporte 1º e 2º nível com suporte remoto, 2º nível presencial e

3º nível com gerenciamento de equipamentos em garantia, manutenção "on site" para hardware,

software, rede local e cabeamento de dados, abrangendo o fornecimento de peças de reposição e

instalação, remanejamento e instalação, para o atendimento dos órgãos da Secretaria Municipal

da Saúde e Órgãos vinculados, em cumprimento ao disposto no Regimento Interno desta Corte

de Contas, em especial nos artigos 31, inciso XVII, e 101, § 1º, alínea "d". Suspenso o

procedimento licitatório com referendo do Órgão Pleno, a Secretaria Municipal da Saúde juntou

parecer que foi analisado pelas áreas técnicas. Após o amadurecimento dos vários temas

suscitados, identifico a superação em relação a alguns deles e ainda a falta da concordância das

áreas técnicas em relação a outros, os quais entendo que não remanescem como impeditivos da

continuidade do certame, desde que tratados da forma como passo a explicitar, sem prejuízo da

subsequente instrução do respectivo processo. Dessa forma, AUTORIZO "ad referendum" do

Pleno a retomada do procedimento licitatório, com arrimo no artigo 113, § 2º, da Lei Federal

8.666/93, no artigo 19, incisos VII e VIII, da Lei Municipal 9.167/81 e no artigo 101, § 1º, alínea

"d", do Regimento Interno desta Corte de Contas, condicionada à alteração do Edital nos

seguintes pontos: 1 - Seja acrescentada a informação, no subitem 12.3.3.1 do Edital, relativo à

capacidade técnica, de que não será permitida a somatória de atestados para cada um dos subitens

12.3.3.1.1, 12.3.3.1.2 e 12.3.3.1.3, uma vez que conforme menção da Secretaria Municipal da

Saúde, visa-se garantir a capacidade do licitante para prestar a integralidade dos serviços ali

exigidos. 2 - Seja retificada a informação constante das tabelas do subitem 15.4 do Edital, do

Anexo III e da cláusula sexta, item 6.1.1 da minuta do contrato, de modo que a quantidade

estimada seja uniforme em ambas as tabelas, já que cuidam do mesmo objeto. Ademais, as

referidas tabelas, que tratam apenas da periodicidade, devem especificar qual o atendimento ali

previsto: suporte remoto, presencial ou gerenciamento de equipamentos, tornando-se coerentes

com a descrição do objeto do certame. 3 - Seja estimada no Edital a porcentagem de

atendimentos com suporte remoto e suporte presencial. 4 - Seja tornada coerente a informação

constante dos subitens 2.5.1 e 8.11.1 e Anexo II do Edital, tratando-se em todas as referências de

‘atestado’ de vistoria. 5 - Seja ampliada a possibilidade de certificações constante do subitem

12.3.3.8 'f' do Edital. Em seguida, dê-se ciência desta decisão à SFC, determinando-se que, com a

publicação do novo Edital retificado, seja feita a análise e o acompanhamento das alterações

mencionadas.’ Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou as medidas determinadas

pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator." (Certidão – Pregão Eletrônico 345/14 – TCs

4.573.14-09 e 4.400.14-90) Passou-se à Ordem do Dia. Dando sequência, o Conselheiro

Presidente Roberto Braguim, a fim de que pudesse relatar os processos de sua pauta, solicitou ao

Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões que assumisse a direção dos trabalhos. –

JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO

PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM, na qualidade de Relator – 1) TC 2.204.14-81 – GR

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–Garantia Real Segurança Ltda. – Companhia Metropolitana de Habitação – Cohab-SP –

Representação em face do edital do Pregão Eletrônico 001/14, cujo objeto é a contratação de

empresa especializada para prestação de serviços de vigilância e segurança patrimonial

desarmada nos imóveis indicados pela Cohab-SP, de sua propriedade e vinculados ao Fundo

Municipal de Habitação – FMH, executados de forma contínua, nos termos das especificações

que integram este Edital e seus anexos ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos,

dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de

Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do

Relator, em conhecer da representação, por presentes os pressupostos regimentais de

admissibilidade, e, no mérito, em declará-la prejudicada, pela perda superveniente de seu objeto,

uma vez que a Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo eliminou todos os vícios

existentes no instrumento convocatório. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar que

se proceda na forma prescrita no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte e, a seguir,

arquivem-se os autos. Relatório: Trata o presente da análise da Representação interposta perante

este Tribunal por GR – Garantia Real Segurança Ltda., em face do Edital de Pregão Eletrônico

001/2014, da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – COHAB/SP, cujo objeto é

a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de vigilância e segurança

patrimonial desarmada nos imóveis indicados pela COHAB/SP e vinculados ao Fundo Municipal

de habitação – FMH. A Representante questionou o item 17.1.4.6 da Peça Editalícia, que exige a

apresentação de Certidão de Registro no Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e

Medicina do Trabalho – SESMET, como requisito para habilitação das licitantes, alegando que

se trata de exigência não prevista no artigo 30 da Lei Federal 8.666/93, o que torna ilegal o

Edital. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, em primeira intervenção, considerou irregular

o referido item, que extrapola o permitido no artigo antes citado, restringindo a competitividade

do Certame. Acrescentou que idêntica impropriedade atinge o item 17.1.4.7 do Instrumento

Convocatório, que exige a comprovação, pela licitante, de manutenção de convênio com

organização militar, policial, empresa especializada em Curso de Formação de Vigilantes, para

treinamento e formação de seus vigilantes. Com fundamento na análise de cunho jurídico

realizada pela Assessoria, prolatei despacho determinando a suspensão do Certame e a intimação

da COHAB/SP e do Pregoeiro para apresentação de justificativas, ato esse referendado pelo E.

Plenário em sessão de 18/06/14. A Companhia informou que do Edital o primeiro item

impugnado foi suprimido e, quanto ao segundo, asseverou que a exigência questionada encontra

amparo na Lei Federal 7.102/83. A Assessoria Jurídica, ao examinar as razões da COHAB/SP,

entendeu que a Representação perdera seu objeto, em razão da supressão do item impugnado.

Entretanto, insistiu que o outro item apontado ainda maculava o Edital. Calcado nesse parecer,

indeferi o pleito formulado pela COHAB/SP para liberação do Pregão. Em sequência, a

Companhia afirmou que, embora mantivesse seu posicionamento pela legalidade da exigência,

acataria a determinação deste Tribunal, suprimindo-se da Peça Editalícia. Exarei novo despacho

revogando o anterior – que suspendera o Certame – liberando a retomada da Licitação, desde que

fossem corrigidas as falhas e fosse submetido o novo instrumento convocatório a este Tribunal,

previamente à reabertura do Pregão, ato também referendado pelo E. Plenário em sessão de

30/07/14. A COHAB/SP encaminhou o Edital reformulado, introduzindo na peça outras

modificações, que visavam ao seu aperfeiçoamento, e que mereceram manifestação favorável da

Assessoria Jurídica de Controle Externo, exceto quanto à redação do item 17.1.3.1 – relativo ao

balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social -, que deveria ser

adequada ao disposto no artigo 31 da Lei Federal 8.666/93. Determinei à COHAB/SP que

procedesse à correção necessária e encaminhasse a esta Corte a minuta de Edital adequada à

norma legal disciplinadora da espécie. Em sequência, a Comissão de Licitação do órgão

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informou o atendimento à determinação por mim exarada, confirmada pela Assessoria Jurídica

de Controle Externo, o que me levou a liberar a retomada do Certame. A Procuradoria da

Fazenda Municipal e a Secretaria Geral pugnaram pelo conhecimento da Representação e, no

mérito, pela perda superveniente de seu objeto. É o relatório. Voto: Conheço da Representação,

por presentes os pressupostos regimentais de admissibilidade. Na verdade, o Edital do Pregão

Eletrônico 001/2014-COHAB/SP apresentava não só a impropriedade apontada na peça exordial,

como outras detectadas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo. Todavia, a Companhia

Metropolitana de Habitação de São Paulo – COHAB/SP eliminou todas elas, sanando, assim, os

vícios existentes no Instrumento Convocatório. Por esses motivos, conheço da Representação e,

no mérito, declaro-a prejudicada, pela perda superveniente do seu objeto. Proceda-se na forma

prescrita no artigo 58 do Regimento Interno e, a seguir, arquivem-se os autos. Participaram do

julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC 3.218.03-79 – Câmara Municipal de São

Paulo – CMSP e NDEC Núcleo de Desenvolvimento Estratégico de Comunicação Ltda. – 1º TA

de 13/05/2004 R$ 1.098.000,00 (prorrogação do prazo de vigência do contrato por até 6 meses) -

Acompanhamento – Verificar, com base nos exames documentais, a regularidade da execução

contábil e financeira do Contrato 09/2003 (R$ 2.196.000,00), cujo objeto é a contratação de

serviços para operação, produção e geração de programas televisivos relacionados à pauta

legislativa da Câmara ou a temas de interesse da população, para transmissão ao vivo ou em

gravação diretamente às operadoras de TV a cabo da cidade ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher, sem reparos, a execução

contábil/financeira do Contrato 09/2003. Acordam, ademais, à unanimidade, em julgar regular o

1º Termo de Aditamento de 13/5/2004, em caráter excepcional, relevando o lapso diagnosticado,

na medida em que a falha não ocasionou nem prejuízo ao erário, nem dificuldade para o

cumprimento dos serviços pactuados. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar à

Edilidade que envide esforços para que falhas não mais ocorram, exigindo da contratada, com

maior antecedência, a apresentação de toda a documentação necessária para a celebração de

aditamentos e outros instrumentos. Relatório: Por força do v. Acórdão de fls. 192/193, que

acolheu excepcionalmente, à unanimidade, a Concorrência 2/2002, promovida pela Edilidade

visando à contratação de serviços para operação, produção e geração de programas televisivos

relacionados à sua pauta legislativa ou a temas de interesse da população, sob sua supervisão e

orientação, para transmissão ao vivo ou em gravação diretamente às operadoras de TV a cabo da

cidade, e o Contrato 9/2003, dela decorrente, celebrado com NDEC - Núcleo de

Desenvolvimento Estratégico de Comunicação Ltda., determinou-se que fosse apurado como

transcorreu a execução do mencionado Instrumento e examinado seu 1º Termo de Aditamento,

que cuidou de prorrogar por 6 (seis) a vigência do mencionado Instrumento Contratual. A

Subsecretaria de Fiscalização e Controle opinou pela irregularidade do Termo de Aditamento,

vez que a Nota de Empenho correspondente foi emitida em 18 de maio de 2004, em data

posterior à entrada em vigência do Ajuste, que se deu em 13 de maio de 2004. Quanto à análise

da Execução Contábil/Financeira da contratação, a SFC conclui ser regular, nos termos do

Relatório de fls. 223/227. Ouvida sobre o apontamento da SFC, a Câmara Municipal de São

Paulo esclareceu, consoante razões de fls.235/240, que a extemporaneidade da emissão da Nota

de Empenho decorreu tão somente do atraso, da parte da Contratada, na apresentação dos

documentos atinentes à regularidade fiscal; arguiu, também, que à data da celebração do

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Aditamento os recursos necessários para suportá-lo já se encontravam devidamente reservados e

que o ato que autorizou a emissão da Nota foi firmado em 12 de maio de 2004 (fl. 240), ou seja,

anteriormente à formalização do Termo sob julgamento. Pronunciando-se a respeito, a

Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pela regularidade da execução contábil e pelo

acolhimento do Termo de Aditamento, vez que a falha detectada cingiu-se a um lapso meramente

formal, que não ocasionou prejuízo ao Erário e não dificultou a execução dos serviços pactuados,

não se revelando suficiente, portanto, para impedir seu acolhimento, mesmo que em caráter

excepcional. A Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral, na linha preconizada

pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, posicionaram-se pelo acolhimento da Execução em

foco e do 1º Termo de Aditamento ao Contrato 9/2003. É o relatório. Voto: A execução contábil

da contratação não merece qualquer reparo, como atestam as manifestações unânimes dos Órgãos

Técnicos que integram esta Corte e da Procuradoria da Fazenda Municipal. Por outro lado, no

que se refere à emissão extemporânea da Nota de Empenho, apesar de tal conduta consubstanciar

uma irregularidade, não teve ela, in casu, o condão de macular o 1º Termo de Aditamento ao

Contrato 9/2003, especialmente porque os recursos suficientes para honrar o pactuado já se

encontravam reservados e, tão logo resolvidas as pendências relativas à apresentação da

documentação fiscal da Contratada, a Nota de Empenho correspondente foi emitida, sem

interferir na plena execução do instrumento, como bem apontado pela Assessoria Jurídica de

Controle Externo, Procuradoria da Fazenda Municipal e Secretaria Geral. Desse modo, calcado

nas manifestações que instruem o presente, acolho, sem reparos, a Execução Contábil/Financeira

do Contrato 9/2003. Quanto ao 1º Termo de Aditamento ao Contrato cuja execução contábil ora

se decide, julgo–o regular em caráter excepcional, devidamente amparado pelos

pronunciamentos da AJCE, da PFM e da SG, que passam a fazer parte integrante deste voto,

relevando o lapso diagnosticado, na medida em que a falha não ocasionou nem prejuízo ao

Erário, nem dificuldade para o cumprimento dos serviços pactuados. Determino, por fim, que a

Edilidade envide esforços para que falhas como a que se referem os autos não mais ocorram,

exigindo da Contratada, com maior antecedência, a apresentação de toda a documentação

necessária para a celebração de aditamentos e outros instrumentos. É como voto. Participaram do

julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC 231.12-11 – Secretaria Municipal do Verde e

do Meio Ambiente – SVMA – Inspeção realizada em Parques Municipais para verificar as

condições de conservação e manutenção do equipamento e/ou do patrimônio da unidade, bem

como seu grau de utilização ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer da presente inspeção, determinando seu registro. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar o encaminhamento do relatório e voto do Relator e deste Acordão ao Titular da Pasta

para adoção das medidas pertinentes, ficando a critério do atual Conselheiro Relator, o

desenvolvimento de novo procedimento fiscalizatório de idêntico teor. Relatório: Versa o

presente sobre Inspeção instaurada a partir do decidido no TC 420.09-99, que determinou a

realização de fiscalização em Parques Municipais, para verificar as condições de conservação e

manutenção do equipamento e/ou do patrimônio da unidade e o grau de sua utilização. Em seu

relatório, a equipe técnica da Secretaria de Fiscalização e Controle efetuou ampla análise

daquelas condições concluindo que: "4.1- Não obstante os parques vistoriados não estarem em

situação de abandono, a SVMA, salvo algumas exceções, não adotou as providências indicadas

na conclusão da Inspeção anterior (TC 420.09-99); 4.2- Os parques municipais vistoriados não

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estão de acordo com as exigências de acessibilidade da Lei Federal 10.098/00. No entanto, esses

parques foram implantados anteriormente à edição das normas regulamentadoras: Decreto

Federal 5.296/04, NBR 9050/2004 e Decreto Municipal 45.122/04. Portanto, as

desconformidades apontadas neste item não constituem descumprimento das normas legais; 4.3-

A SVMA não acolheu a proposta de recomendação do relatório da Inspeção anterior de reforma

imediata dos Parques Chácara das Flores e Raul Seixas para torná-los acessíveis; 4.4- Os parques

municipais vistoriados contam com serviços de manejo e conservação contratados pela SVMA,

havendo falhas; 4.5- A manutenção civil dos parques é realizada pela empresa Cidade Brasil,

contratada pela SVMA, sendo insuficiente o serviço disponibilizado aos parques; 4.6- Apenas

três dos oito parques municipais vistoriados contam com serviços de vigilância patrimonial

contratados pela SVMA. Apenas um dos parques tinha presença da Polícia Militar e apenas um

tinha presença da GCM; 4.7- Não foram constatadas falhas no quesito "Área Verde’." Louvados

nessas conclusões, os técnicos de SFC sugeriram as recomendações detalhadas no final de seus

relatórios de fls. 617/618 verso e 619 verso. A Pasta foi oficiada e remeteu seus esclarecimentos

e justificativas, tendo a Auditoria, diante dos argumentos apresentados, concluído que a situação

de precariedade encontrada na amostra dos parques inspecionados (fls. 617vº a 618vº)

permanecia. Ressaltou, ainda, que a documentação complementar encaminhada pela Pasta (fls.

636/663 e 665/675) não foi analisada pois não contempla informações dos parques objeto da

amostra desta Inspeção, mas a serviços prestados nos Parque Ibirapuera e do Carmo Olavo

Egydio Setúbal. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, ouvida, acompanhou o entendimento

da C-V. A Procuradoria da Fazenda Municipal, a seu turno, destacou que a Pasta demonstrou

empenho em atender às determinações insertas no V. Acórdão mencionado, adotou diversas

medidas, a exemplo de contratações de projeto para as obras e reformas, no sentido de melhorar a

situação existente. Requereu o conhecimento e o registro da Inspeção, dando-se ciência à Pasta

das conclusões alcançadas. A Secretaria Geral acompanhou o posicionamento da Auditoria e da

Assessoria Jurídica de Controle Externo, entendendo que a presente Inspeção merece ser

conhecida e registrada. É o relatório. Voto: Conforme decorre do relatório, o presente processo

foi autuado em cumprimento ao decidido no TC 420.09-99, direcionado à repetição da Inspeção

neste último desenvolvida. No período de sua realização a Coordenadoria V apontou a

permanência de várias falhas alcançando os Parques objetivados, nada obstante a intenção

manifestada pela Secretaria no sentido de corrigi-las, em atendimento ao já decidido por esta

Corte. Nesse sentido, em sua derradeira intervenção nos autos, após enfrentamento dos

elementos e assertivas oferecidas pela Pasta, a Coordenadoria V concluiu "in verbis" que: "Do

exposto verifica-se que a situação de precariedade encontrada na amostra dos parques

inspecionados (fls. 617vº a 618vº) permanecia, tendo em vista que: - as reformas e obras para

tornar acessíveis os parques estão na fase de projeto, inclusive a questão dos bebedouros; -

quanto aos serviços de manejo e conservação, há apenas informação quantitativa da equipe que

presta serviços no Parque Ibirapuera, não pertencente à amostra de parques analisada; - quanto

aos serviços de manutenção civil e vigilância patrimonial, a SVMA silenciou a respeito." Com

esse enquadramento, conheço da presente Inspeção, determinando seu registro bem como o

encaminhamento do relatório, voto e acordão ao Titular da Pasta para adoção das medidas

pertinentes, ficando a critério do Senhor Conselheiro Relator atual, o desenvolvimento de novo

procedimento fiscalizatório de idêntico teor. É o Voto. Participaram do julgamento os

Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de

abril de 2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto

Braguim – Relator." Prosseguindo, o Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente

Edson Simões, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Roberto Braguim. Reassumindo

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a direção dos trabalhos, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim concedeu a palavra ao

Conselheiro Edson Simões para relatar os processos de sua pauta. – PROCESSOS

RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE EDSON SIMÕES – 1) TC

3.035.00-56 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Coneng Engenharia Ltda. (atual Alpha

Engenharia Ltda.) – Acompanhamento – Execução Contratual – Proceder à análise contábil e

financeira do Contrato 107/Edif/2000 (R$ 4.756.077,95, TAs 001/107/Edif/2000,

002/107/Edif/2001, 003/107/Edif/2002 R$ 2.010.662,25, 004/107/Edif/2002 red. R$ 830,64),

cujo objeto é a execução de serviços e obras para reforma geral do Hospital Municipal

Maternidade Escola Mário M. A. Silva (Hospital Maternidade Vila Nova Cachoeirinha), para

atendimento do quanto determinado no V. Acórdão de 24/11/2004 ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da análise da execução do Contrato

107/Edif/2000, sob os aspectos contábeis e orçamentários, no período auditado, com despesa

liquidada e paga no valor de R$ 6.765.886,31 (seis milhões, setecentos e sessenta e cinco mil,

oitocentos e oitenta e seis reais e trinta e um centavos). Acordam, ademais, à unanimidade, em

julgar regular a execução da despesa no montante de R$ 6.151.921,43 (seis milhões, cento e

cinquenta e um mil, novecentos e vinte e um reais e quarenta e três centavos). Acordam,

entretanto, à unanimidade, em julgar irregular o dispêndio no valor de R$ 613.964,88 (seiscentos

e treze mil, novecentos e sessenta e quatro reais e oitenta e oito centavos), referente às medições

de nºs 6 e 7. Acordam, também, à unanimidade, com amparo no parecer da Secretaria Geral desta

Corte, em aceitar os respectivos efeitos financeiros, em caráter excepcional, consignando que a

extemporânea nota de empenho "foi emitida com valor suficiente para suportar as despesas" e

que sua emissão a destempo decorreu de problemas no "processamento do Sistema de Execução

Orçamentária". Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, uma vez cumpridas as

formalidades legais, o arquivamento dos autos. Relatório: Nesta fase processual, cuida o

presente da análise da execução contratual concernente ao Contrato 107/EDIF/00, celebrado pela

então Secretaria de Serviços e Obras, atual Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras –

SIURB, com a empresa Coneng Engenharia Ltda., tendo por objeto a execução de serviços e

obras para reforma geral do Hospital Municipal Maternidade Escola M. A. Silva (Hospital Vila

Nova Cachoeirinha). O citado contrato e os respectivos termos de aditamento foram julgados

regulares pelo Pleno deste Tribunal, nos termos dos Acórdãos encartados às folhas 229; 301; e

415 a 417, determinando-se, neste último, o acompanhamento da execução contratual. A

Subsecretaria de Fiscalização e Controle procedeu à análise contábil e financeira de todo o

período de vigência do ajuste, qual seja, de 4 de maio de 2000 a 24 de julho de 2002, concluindo

que a presente execução contratual, no valor total de R$ 6.765.886,31 (seis milhões, setecentos e

sessenta e cinco mil oitocentos e oitenta e seis reais e trinta e um centavos) é regular no montante

de R$ 5.980.992,30 (cinco milhões, novecentos e oitenta mil novecentos e noventa e dois reais e

trinta centavos) e irregular no valor de R$ 784.894,01 (setecentos e oitenta e quatro mil

oitocentos e noventa e quatro reais e um centavo), em razão de os respectivos empenhos terem

sido emitidos após o início dos serviços, inclusos nas medições números 04 a 07, em desacordo

com o disposto no artigo 61 da Lei Federal 4.320/64 e no artigo 1º do Decreto Municipal

23.639/87. A Origem, devidamente oficiada, justificou que apesar de procederem as alegações da

Auditoria, o Termo de Contrato, por ocasião de sua lavratura, encontrava-se com o devido lastro

econômico financeiro, havendo recursos suficientes para a cobertura das despesas em tela, já

previstos na Lei Orçamentária Anual, em cumprimento às disposições da Lei de

Responsabilidade Fiscal, notadamente, as do parágrafo 1º do artigo 5º da citada norma.

Acrescentou que o retardamento das providências para a emissão da nota de empenho, que nada

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mais é do que a materialização de um ato da autoridade competente para autorizar a despesa, não

pode afastar os princípios da lealdade e da boa-fé, o que frustraria o direito da Contratada em

receber pelos serviços prestados a contento e recebidos pela Municipalidade como satisfatórios.

Por sua vez, os agentes, inicialmente indicados como responsáveis pela infringência,

apresentaram defesa alegando não mais ocuparem cargos na Origem à época dos atos

considerados irregulares. Ao analisar as justificativas apresentadas pela SIURB e as razões de

defesa dos Interessados, a Especializada, no tocante às medições nºs 04 e 05, no valor de R$

170.929,13 [cento e setenta mil novecentos e vinte e nove reais e treze centavos], entendeu que a

falta da emissão da respectiva nota de empenho “não é de responsabilidade da SIURB, posto que,

no momento de sua realização, a despesa estava devidamente empenhada e o cancelamento da

Nota de Empenho 60.00.016.640 não decorreu de ato discricionário da Unidade, mas sim de

procedimento ‘ex officio’ adotado pela Secretaria das Finanças, em cumprimento à determinação

legal prevista no Decreto 40.223/2000”, que cancelou, automaticamente, todos os saldos das

notas de empenho relativas àquele exercício. Entretanto, manteve o seu parecer relativamente às

medições nºs 6 e 7, que totalizaram R$ 613.964,88 (seiscentos e treze mil novecentos e sessenta

e quatro reais e oitenta e oito centavos), por caracterizarem realização de despesa sem cobertura

da respectiva nota de empenho, a qual só foi emitida em 8 de março de 2001, contrariando os

dispositivos legais atrás mencionados, período em que os defendentes não mais estavam nos

cargos anteriormente ocupados. Dessa forma, a Auditoria retificou parcialmente sua conclusão

inicial, no sentido de considerar a execução contratual Regular no valor R$ 6.151.921,43 (seis

milhões, cento e cinquenta e um mil novecentos e vinte e um reais e quarenta e três centavos) e

Irregular no montante de R$ 613.964,88 (seiscentos e treze mil novecentos e sessenta e quatro

reais e oitenta e oito centavos). O ex-Diretor do Departamento de Edificações, indicado como

responsável pela execução da despesa no período de 4 de janeiro de 2001 a 3 de abril de 2001, e

o então Secretário de Serviços e Obras foram intimados; o primeiro alegou não ter havido

infringência ao artigo 61 da Lei Federal 4.320/64, pois os despachos autorizatórios foram

exarados anteriormente à realização da despesa e, o segundo, deixou transcorrer em branco o

prazo defensório. Examinando cada um dos argumentos expostos pelo Intimado, a Especializada

manteve sua análise quanto à irregularidade parcial da execução contratual, sob o aspecto

contábil-financeiro, envolvendo as medições nºs 06 e 07, pela falta de prévia nota de empenho.

Ao manifestar-se sobre a matéria, a Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou o

relatório produzido pela Auditoria, por seus próprios fundamentos, em razão de conter

apontamentos de natureza essencialmente fática. A Procuradoria da Fazenda Municipal,

observando que a própria Origem admitiu a ocorrência da falha apontada, apresentou justificativa

revestida de razoabilidade e propugnou pelo reconhecimento dos efeitos econômicos. A

Secretaria Geral, a despeito de entender ser inegável a impropriedade detectada pela Auditoria,

opinou pelo acolhimento dos efeitos econômicos do ato analisado, ante o motivo de ordem

orçamentária que deu azo a tal ocorrência, sem embargo das determinações cabíveis. É o

relatório. Voto: Consoante apurado pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle, para as

medições números 06 e 07, correspondentes aos serviços executados nos períodos de 4 de janeiro

de 2001 a 3 de fevereiro de 2001 e 4 de fevereiro de 2001 a 3 de abril de 2001, respectivamente,

não havia empenhamento prévio, o que ocorreu somente em 8 de março de 2001, em desacordo

com o determinado no artigo 61 da Lei Federal 4.320/64 e no artigo 1º do Decreto Municipal

23.639/87. Em relação a essa impropriedade, a Secretaria Geral aduziu: “em que pese não ter

sido observada a época própria para a devida emissão da nota de empenho, a mesma foi emitida

com valor suficiente para suportar as despesas”. Considerou, ainda, em seu parecer, as

justificativas apresentadas pelo Interessado, apontando “que o atraso se deu em virtude do

processamento do Sistema de Execução Orçamentária, vez que, somente após a liberação deste

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sistema é que se poderia providenciar a emissão da mesma”, motivo pelo qual opinou “pelo

acolhimento dos efeitos econômicos do instrumento sob análise”. Diante do exposto e com

respaldo nos pareceres da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de

Controle Externo e da Secretaria Geral, cujos fundamentos adoto como razões de decidir,

passando a integrar o presente voto, CONHEÇO DA ANÁLISE DA EXECUÇÃO

CONTRATUAL, sob os aspectos contábeis e orçamentários, no período auditado, com despesa

liquidada e paga no valor de R$ 6.765.886,31 (seis milhões, setecentos e sessenta e cinco mil

oitocentos e oitenta e seis reais e trinta e um centavos). JULGO REGULAR a execução da

despesa no montante de R$ 6.151.921,43 (seis milhões, cento e cinquenta e um mil novecentos e

vinte e um reais e quarenta e três centavos), e IRREGULAR o dispêndio no valor de R$

613.964,88 (seiscentos e treze mil novecentos e sessenta e quatro reais e oitenta e oito centavos),

referente às medições de nºs 6 e 7. Aceito os respectivos efeitos financeiros, em caráter

excepcional, com amparo no parecer da Secretaria Geral (“pelo acolhimento dos efeitos

econômicos do instrumento sob análise”), ao consignar que a extemporânea nota de empenho

“foi emitida com valor suficiente para suportar as despesas” e que sua emissão a destempo

decorreu de problemas no “processamento do Sistema de Execução Orçamentária”. Cumpridas

as formalidades legais, ARQUIVEM-SE OS AUTOS. Participaram do julgamento os

Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de

abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." 2) TC 3.541.05-96

– Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 3/5/2007 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia

Hospitalar Municipal – AHM – Vagner da Silva Morales – Prestação de contas de adiantamento

bancário – junho/2005 (R$ 20.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos,

ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos "ex officio", por

regimental, e voluntário interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, pois

preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos no artigo 138 do Regimento Interno desta

Corte. Acordam, ademais, por maioria, no mérito, pelos votos dos Conselheiros Edson Simões –

Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei, considerando que o Servidor Vagner da Silva

Morales recolheu os valores glosados, sem que tenha apresentado apelo, denotando, dessa forma,

aquiescência com a Decisão de Juízo Singular, em negar provimento ao recurso "ex officio", cujo

objeto é o reexame necessário da matéria por imposição regimental, mantendo-se a decisão

recorrida por seus próprios fundamentos. Acordam, ainda quanto ao mérito, por maioria, pelos

mesmos votos, no tocante ao recurso da PFM, em julgá-lo prejudicado, inclusive e

especialmente, diante da desistência do apelo constante de folha 81 dos autos. Vencido o

Conselheiro João Antonio – Revisor que, consoante declaração de voto apresentada, deu-lhes

provimento parcial, bem como determinou à Municipalidade a restituição ao servidor do valor

recolhido devidamente corrigido e, após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos.

Acordam, ademais, à unanimidade, em quitar o interessado pelo recolhimento dos valores

glosados. Relatório: Cuida o presente processo de recursos “ex officio” e ordinário, interpostos

pela Procuradoria da Fazenda Municipal, decorrentes de Decisão proferida em sede de Juízo

Singular, a qual houve por bem aprovar parcialmente as contas relativas ao adiantamento

bancário concedido pela Autarquia Hospitalar Municipal Regional de Ermelino Matarazzo –

H.M. Tide Setúbal a servidor (Vagner da Silva Morales), no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil

reais), glosando a importância de R$ 61,25 (sessenta e um reais e vinte e cinco centavos),

correspondente à despesa de fl. 12 do Processo Administrativo 783/2005. A Procuradoria da

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Fazenda Municipal, ao interpor recurso, externou seu entendimento em favor dos atos praticados,

alegando que as ações foram ditadas pelo interesse público. Posicionou-se, dessa forma, pelo

conhecimento e provimento do recurso “ex officio”, propondo a reforma parcial da decisão

prolatada. Regularmente intimado, o responsável legal pelo adiantamento efetuou o recolhimento

do valor glosado aos cofres do Município, devidamente atualizado. A Subsecretaria de

Fiscalização e Controle, ante o recolhimento efetuado, opinou pela regularidade total da

prestação de contas. A Assessoria Jurídica de Controle Externo pronunciou-se pelo

conhecimento dos recursos e, quanto ao mérito, opinou pelo não provimento, observando que a

análise ficou prejudicada em face do recolhimento efetuado. A Secretaria Geral opinou pelo

conhecimento e não provimento dos recursos, entendendo que estes perderam seu objeto. Em

nova manifestação, a Procuradoria da Fazenda Municipal entendeu que, diante do valor

recolhido, o recurso perdeu seu objeto, restando prejudicada sua análise. É o relatório. Voto:

CONHEÇO do recurso “ex officio”, por regimental, e do recurso voluntário da Procuradoria da

Fazenda Municipal, pois preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos no artigo 138 do

Regimento Interno deste Tribunal. O Interessado recolheu os valores glosados, sem que tenha

apresentado recurso, denotando, dessa forma, aquiescência com a decisão de juízo singular.

Diante disso, NEGO PROVIMENTO ao recurso “ex officio”, cujo objeto é o reexame necessário

da matéria por imposição Regimental, mantendo-se a decisão recorrida por seus próprios

fundamentos, quitando o Interessado pelo recolhimento dos valores glosados. No tocante ao

recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal, com fundamento nas manifestações da

Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, e, ainda, mantendo coerência com

o posicionamento por mim adotado em outros TCs (2.790/08-06, 639/07-44 e 2.010/09-08),

JULGO-O PREJUDICADO, inclusive e especialmente, diante da desistência do apelo constante

de folha 81 dos autos. Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro João Antonio:

Preliminarmente, quanto ao recurso ex officio, insta ressaltar que a necessidade do reexame

necessário advém do próprio Regimento Interno desta Casa, consoante o art. 136, inciso V e

parágrafo único do art. 137 e seguintes. Desta feita, como já me manifestei em outras

oportunidades, entendo que o recurso ex officio devolve a matéria ao Pleno no mérito, não

havendo de se falar em perda do objeto. No caso sob análise, observa-se que houve o

recolhimento do valor efetuado pelo interessado, em consonância com o inciso I e § 3º do artigo

1º da Lei Municipal 13.275/02, com acréscimo de juros e encargos moratórios, juntando aos

autos guia de recolhimento no importe de R$ 83,24 (oitenta e três reais e vinte e quatro centavos)

(fls.59). Devolvida a matéria a julgamento por força inerente ao recurso ex officio, verifico que,

em que pese o valor glosado já ter sido depositado pelo servidor, entendo que os argumentos

trazidos aos autos restaram incontroversos, que os valores constantes da prestação de contas

foram efetivamente despendidos e recebidos pelos serviços de manutenção de elevadores

efetivamente prestados e que a devolução da glosa importaria enriquecimento sem causa da

administração. Assim, não há dúvidas de que os recursos financeiros foram efetivamente

aplicados no exercício da atividade administrativa. Por fim, entendo que as irregularidades

constatadas não provocaram danos ao erário e que, ainda, não foram evidenciados dolo ou má fé

dos agentes responsáveis, nos termos da Resolução 03/11. Diante do exposto, CONHEÇO do

recurso “ex officio”, eis que regimental. Considerando que o servidor responsável pelo

adiantamento apresentou guia de arrecadação comprovando o recolhimento do valor da glosa

aplicada, com os acréscimos referentes à atualização monetária, DOU PROVIMENTO

PARCIAL ao recurso para outorgar ao servidor responsável a quitação integral das despesas

correspondentes e DETERMINO à Municipalidade a restituição ao servidor do valor recolhido

devidamente corrigido. Após as comunicações de praxe, arquivem-se os autos. Este é o meu

voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor,

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Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel

Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto Braguim –

Presidente; a) Edson Simões – Relator.” 3) TC 1.702.09-86 – Secretaria Municipal de Educação

– SME – Acompanhamento – Verificar a regularidade do edital do Pregão Presencial

01/SME/DME/2009, cujo objeto é o registro de preços para aquisição de 15.000 kg/mês de doce

de leite em pasta para os programas de alimentação, quanto aos aspectos da legalidade,

formalidade e mérito ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

julgar prejudicada a análise do edital pela perda do objeto, em decorrência da revogação do

Pregão Presencial 01/SME/DME/2009. Acordam, ademais, à unanimidade, em autorizar, uma

vez observadas as providências pertinentes à espécie, o arquivamento dos autos. Relatório:

Cuidam os autos da análise do EDITAL do PREGÃO PRESENCIAL 01/2009/SME/DME, para

Registro de Preços, visando o fornecimento de doce de leite em pasta na quantidade estimada de

15.000 (quinze mil) kg/mês, destinado a suprir as necessidades dos Programas de Alimentação

do Município de São Paulo instaurado pela SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. A

Subsecretaria de Fiscalização e Controle elaborou o Relatório de Acompanhamento do Edital

expressando o seguinte acerca da matéria: "CONCLUSÃO: À vista do relatado, concluímos que

o Edital do Pregão Presencial 01/SME/DME/2009, para Registro de Preços de fornecimento de

doce de leite em pasta, não reúne condições de prosseguimento pelos seguintes motivos: Falta de

justificativa para os quantitativos licitados, infringindo o determinado no Decreto Municipal

44.279/03, § 2º, inciso IX e o princípio da motivação (item 3.3). Falta de justificativa para

exigência única de embalagem LATA, restringindo a participação de outros licitantes,

contrariando o princípio constitucional da isonomia e o princípio da proposta mais vantajosa para

a administração, previsto no artigo 3º da Lei Federal 8.666/93. Ademais, é vedado aos agentes

públicos prever ou incluir nos editais cláusulas ou condições que frustrem o caráter competitivo

do certame - art. 3º, § 1º, inciso I da Lei Federal 8.666/93 (item 3.5). A pesquisa de preços

apresentada não é hábil para atender ao inciso VI do artigo 2º do Decreto Municipal 44.279/2003

devendo ser refeita (item 3.6). Falta de cláusula contratual onde conste a documentação fiscal

necessária para liberação de pagamento - item 3.10.3 - letra "a". Comprovação, mediante

consulta formal, da não inscrição da empresa no CADIN, conforme previsto no Decreto

Municipal 47.096/2006. - item 3.10.3 letra "d". Não obstantes as irregularidades apontadas,

relacionamos a seguir recomendações que devem ser promovidas com o objetivo de aprimorar o

Edital. o Edital deve prever que a entrega do produto somente será autorizada após exame do

laudo laboratorial conclusivo pela Comissão Permanente de Recebimento de Alimentos – CPRA,

o qual deverá ser apresentado antes da entrega efetiva do produto a fim de que a Unidade tenha

conhecimento com antecedência do teor do Laudo Laboratorial e tempo hábil para tomada de

providências; e somente mediante parecer da referida Comissão atestando que o produto está de

acordo com o Edital e se responsabilizando tecnicamente pelo recebimento do produto – item

3.4. Nomeação pelo DME de responsável técnico para acompanhamento de todas as fases da

entrega - item 3.4. Caso o produto a ser adquirido seja distribuído a unidades não vinculadas à

Secretária Municipal de Educação, deverão ser oneradas dotações próprias e não aquelas

apresentadas no Edital - item 3.7. Alterações no Edital conforme detalhado no item 3.10.1 - letras

"a" até "e". Alterações na Minuta da Ata de Registro de Preços conforme detalhado no item

3.10.2 - letras "a" e "b". Alterações na Minuta do Contrato conforme descrito no item 3.10.3,

letra "b" e principalmente o relatado na letra "c", em função do determinado no artigo 67 da Lei

Federal 8.666/93. Em decorrência das impropriedades e ilegalidades de que se revestiam algumas

das cláusulas do instrumento convocatório foi determinada a suspensão liminar do certame e

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expedidos ofícios à Pregoeira e ao Secretário Municipal de Educação, para a adoção das medidas

necessárias ao saneamento do Edital. Concedidas reiteradas dilações de prazo para resposta dos

agentes notificados, por meio do documento de folhas 880/881, no qual se acham expostos os

motivos pelos quais o Departamento de Merenda Escolar decidiu não ter mais interesse na

aquisição do produto doce de leite para compor a merenda escolar, a Secretaria Municipal de

Educação, por motivo de conveniência e oportunidade, REVOGOU o Pregão

01/SME/DME/2009. Em face do fato ocorrido, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, a

Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral manifestaram-se argumentando o

seguinte "o presente feito perdeu o objeto, conquanto o pleito licitatório foi revogado pela

Origem, consoante fls. 882, propondo, de conseguinte o seu arquivamento". É o relatório. Voto:

Conforme se verifica dos autos (fls. 818 e verso), a Secretaria Municipal de Educação instaurou,

sem sucesso, três pregões, incluindo o ora em análise, para obter o fornecimento de doce de leite

para atender os Programas de Alimentação do Município de São Paulo. O artigo 49 da Lei

Federal 8.666/93 dispõe que "A autoridade competente para a aprovação do procedimento

somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato

superveniente devidamente comprovado". As razões que motivaram a Administração Municipal

a revogar o PREGÃO PRESENCIAL 01/2009/SME/DME, para Registro de Preços, acham-se

convenientemente expostas no documento que instrui o presente e está encartado sob fls.

880/881, a saber: a revisão de cardápios da merenda escolar optando "por oferecer apenas um

tipo de enriquecedor doce de modo a controlar a oferta de açúcar refinado, sendo que o

enriquecedor atualmente usado é a geleia". Em face de todo o exposto e do que mais dos autos

consta, endosso os uniformes pareceres dos Órgãos Técnicos, que ficam fazendo parte integrante

do presente, e JULGO PREJUDICADA A ANÁLISE DO PRESENTE, por falta de objeto, em

decorrência da REVOGAÇÃO do PREGÃO PRESENCIAL 01/2009/SME/DME. Autorizo, uma

vez observadas as providências pertinentes à espécie, o ARQUIVAMENTO DOS AUTOS.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões –

Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1)

TC 2.754.12-10 – Lucinaldo Alves da Silva – Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme – SP-

VM – Representação, em face do Pregão Presencial 10/SMSP/SP.MG/2012, cujo objeto é a

contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de transporte através de

veículos, incluindo motorista e combustível, de quilometragem livre. Após o relato da matéria,

"o Conselheiro Maurício Faria – Relator, não conheceu da representação, muito embora tenha

restado suprido o requisito de admissibilidade relativamente à comprovação de cidadania do

subscritor, os elementos de instrução dos presentes autos conduzem ao juízo de

inadmissibilidade, ante a ausência de um dos pressupostos requeridos pelo Regimento Interno

deste Tribunal, no inciso III do artigo 55, que textualmente exige que a representação ou

denúncia deve “estar acompanhada de documentos que constituam prova ou indícios relativos ao

fato denunciado ou à existência de ilegalidade ou irregularidade”, Sua Excelência, ainda, citou as

observações tecidas pelo Conselheiro Roberto Braguim no voto proferido no âmbito do processo

TC 343.10-83 "(...) sob o prisma técnico-jurídico, a Representação sequer mereceria a invasão de

seu mérito, pois, como tenho repetido em diversos votos proferidos em denúncias apresentadas

por particulares, insatisfeitos com soluções contrárias a seus interesses em pleitos licitatórios,

este Tribunal de Contas não é instância revisora de atos e decisões da Administração Pública

Municipal, e muito menos autoridade hierárquica de seus órgãos e agentes. Ressalvados os casos

de ofensa aos princípios fundamentais consagrados na Carta Magna, que regem a atuação da

Administração Pública, ou de lesão ao Erário, esta Egrégia Corte não se intromete em atos

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passíveis de impugnação pelos meios e instrumentos legais próprios do procedimento

administrativo, sejam regulados por diplomas específicos, sejam disciplinados por normas

legais". Também, o Conselheiro Maurício Faria – Relator determinou, após as providências de

praxe, o arquivamento dos autos. Outrossim, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor

acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Ainda, o

Conselheiro Edson Simões, com voto proferido em separado, conheceu da representação e,

quanto ao mérito, julgou-a improcedente. Ademais, o Conselheiro João Antonio acompanhou o

voto proferido pelo Conselheiro Edson Simões. Afinal, o Conselheiro Presidente Roberto

Braguim, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que

os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 2) TC 2.493.05-00

– Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e PEM Engenharia S.A. – Concorrência

002/2003 – Contrato 101/2004 R$ 1.985.126,61 – TAs 266/2004 (prorrogação de prazo) e

317/2004 (prorrogação de prazo e acréscimo de itens de serviços extracontratuais) – Execução

dos serviços de reforma do 3º andar do Hospital para implantação do Centro de Diagnósticos,

incluindo toda a infraestrutura. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Maurício Faria –

Relator, tendo em vista que as irregularidades detectadas nos atos examinados, principalmente

em relação à Concorrência 002/2003, em que restaram apontados aspectos técnicos de

engenharia que evidenciaram o descumprimento da Lei Federal 8.666/93, não podem ser

consideradas como meras falhas de natureza formal passíveis de relevação, pois envolvem

ausência de justificativa dos quantitativos e preços constantes do orçamento que serviu de base

ao certame, de detalhamento de preços unitários e BDI, razão pela qual, na esteira das conclusões

constantes do relatório de auditoria de fls. 288/291, julgou irregular e deixou de acolher a

licitação. Também, o Conselheiro Maurício Faria – Relator, no que concerne ao contrato e os

termos de aditamento, não obstante considerar de natureza formal as irregularidades perpetradas,

as justificativas e os esclarecimentos prestados em sede de defesa não conduziram a um juízo de

relevação e, ainda, relativamente à aplicação de multa à contratada, devido à inexecução parcial

do objeto contratual, falta, nos autos, a comprovação efetiva de sua imposição. Ainda, o

Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, consoante voto proferido em separado, conheceu da

Concorrência 002/2003, eis que regular, mas deixou de acolher o Contrato 101/2004 e os Termos

Aditivos 266 e 317/2004, entretanto, considerando que as falhas são de ordem formal, que por si

só não impediriam a execução das obras, acolheu seus efeitos financeiros, em homenagem ao

princípio da segurança jurídica. Outrossim, o Conselheiro Edson Simões acompanhou, na

íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei – Revisor. Ademais, o Conselheiro

João Antonio acompanhou, ''in totum", o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria –

Relator. Afinal, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, nos termos do artigo 172, inciso II,

do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir

voto de desempate." (Certidão) – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO

CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 2.473.08-45 – Recursos da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM, da São Paulo Turismo S.A. – SPTuris, de G4S Engenharia e

Sistemas Ltda. interpostos contra o V. Acórdão de 06/3/2013 – Relator Conselheiro Maurício

Faria – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Plantech Engenharia e Sistemas Ltda. –

Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato CCN/GCO 046/08, cujo

objeto é prestação de serviços de aquisição, instalação e manutenção estendida de um Sistema de

Administração do Estacionamento do Parque Anhembi, compreendendo sua completa instalação,

está sendo executado conforme o pactuado. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Domingos

Dissei – Relator conheceu dos recursos interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal, pela

São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e pela empresa G4S Engenharia e Sistemas S.A., atual

denominação da empresa Plantech Engenharia e Sistemas S.A., visto que preenchidos os

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pressupostos de admissibilidade. Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator, quanto ao

mérito, deu-lhes parcial provimento, para o fim de, relevando as falhas formais remanescentes,

acolher excepcionalmente a execução do ajuste no período de 04 de abril a 05 de novembro de

2008, no valor de R$ 3.632.556,96. Também, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator

determinou, após a adoção das medidas regimentais, o arquivamento dos autos. Entretanto, o

Conselheiro Maurício Faria – Revisor, consoante voto proferido em separado, em preliminar,

afastou a tese de cerceamento de defesa com a argumentação de que a decisão não teria se

restringido aos apontamentos de Auditoria, pois o relatório técnico não se confunde com a

abordagem do contencioso judicial, em que a atividade jurisdicional, inerte, via de regra,

encontra-se limitada aos termos do pedido formulado pelo autor na inicial, já que a atividade de

controle externo administrativo é realizada diante da contextualização dos fatos para, a partir daí,

ser exercida. Também, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor conheceu dos recursos e, quanto

ao mérito, amparado nos elementos constantes dos autos e nas manifestações unânimes dos

Órgãos Técnicos desta Corte, negou-lhes provimento. Ainda, o Conselheiro Edson Simões

acompanhou o voto proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator. Ademais, o

Conselheiro João Antonio acompanhou o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria –

Revisor. Afinal, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, nos termos do artigo 172, inciso II,

do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir

voto de desempate." (Certidão) 2) TC 2.111.12-30 – Recursos "ex officio" e de Antonio

Oliveira da Silva interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 21/10/2013 – Julgador

Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social –

Smads (Fundo Municipal de Assistência Social) e Ana Maria Capitani – Prestação de contas de

adiantamento bancário – novembro/2010 (R$ 12.859,90) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos

Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex

officio", por regimental, bem como do apelo interposto pelo Senhor Antonio Oliveira da Silva,

na qualidade de terceiro interessado, por ter aprovado a prestação de contas em julgamento, nos

termos do artigo 142 do Regimento Interno deste Tribunal. Acordam, ademais, à unanimidade,

quanto ao mérito, em dar-lhes provimento parcial, com o fito de, não obstante manter a

irregularidade parcial da prestação de contas examinada, por seus próprios e jurídicos

fundamentos, dar quitação à servidora responsável, de modo a afastar eventual configuração de

situação de alcance. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que, após as medidas

regimentais, arquivem-se os autos. Relatório: Em julgamento os recursos voluntário e ex officio

em face da Decisão Singular que julgou irregular parte das despesas realizadas pelo regime de

adiantamento em razão de infringência às normas aplicáveis a matéria. A interpretação no caso

concreto, a par do reconhecimento da irregularidade, foi de não imputação de débito à

responsável, liberando-a da obrigação de recolher ao Erário o valor glosado. No entanto, a

responsável foi advertida de que, em caso de reincidência, seriam aplicadas as penalidades

cabíveis. O responsável pela análise das contas junto à Origem apresentou recurso requerendo a

regularidade total das contas prestadas e, consequente quitação a interessada, alegando, em

síntese que, somente após a edição da Ordem Interna 02/SMADS/2012, alterada pela Ordem

Interna 01/2013, é que foi modificada a forma de aquisição de alimentos para auxilio à população

carente. Antes disso, a responsável fundamentava suas decisões na Portaria 44/2009/SMADS,

editada em atendimento ao item 7º do Decreto 48.592/2007, e que adotava os mesmos modelos

de regulamentos anteriores que versam sobre o mesmo tema, e aceito, à época, sem qualquer

objeção dos órgãos fiscalizadores. Submetidos os autos à apreciação dos órgãos técnicos e

especializados desta Corte, a Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral

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opinaram pela admissibilidade dos apelos. No mérito, as manifestações foram unânimes no

sentido de manutenção da r. Decisão recorrida, por ausência de elementos novos capazes de

alterar o quanto já decidido. Até porque, foi proferida em consonância com a jurisprudência

firmada por este Tribunal de Contas e, apesar do reconhecimento da irregularidade assinalada,

não se imputou a responsável a obrigatoriedade de reposição do valor aos cofres municipais. O

órgão fazendário requereu o conhecimento e provimento dos recursos em exame, para que seja

reconhecida a regularidade da prestação de contas analisada. É o relatório. Voto: 1 - CONHEÇO

do recurso ex officio, por regimental. 2 - CONHEÇO, ainda, do apelo interposto pelo Sr.

Antônio Oliveira da Silva, na qualidade terceiro interessado, por ter aprovado a prestação de

contas em julgamento, nos termos do artigo 142 do Regimento Interno deste Tribunal. 3 - Quanto

ao mérito, DOU PROVIMENTO PARCIAL aos recursos, para o fito de, não obstante, manter a

irregularidade parcial da prestação de contas examinada, por seus próprios e jurídicos

fundamentos, dar quitação à servidora responsável, de modo a afastar eventual configuração de

situação de alcance. Mesmo porque, no que tange a glosa alvitrada, a Decisão não impôs a

responsável a obrigação de reposição do valor aos cofres públicos, portanto, proferida em

perfeita sintonia com as prescrições contidas na Resolução 04/11, deste Tribunal. Após as

medidas regimentais, arquivem-se os autos. É o voto. Participaram do julgamento os

Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de

abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 3) TC

4.907.14-62 – Álvaro Zulato – Subprefeitura Parelheiros – SP-PA – Representação em face da

Tomada de Preços 005/SP-PA/2014, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a

prestação de serviços de implantação de guias, sarjetas e drenagem na Rua Francisco Barbiere –

Jardim São Norberto ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer da representação interposta pelo Senhor Álvaro Zulato. Acordam, ademais, à

unanimidade, no mérito, em julgá-la prejudicada, em razão da perda superveniente de seu objeto,

uma vez que a Subprefeitura Parelheiros promoveu as necessárias adequações do edital, bem

como fez constar do processo administrativo o projeto, sanando as impropriedades objeto da

representação, o que, aliás, motivou a autorização de retomada do certame por esta Corte na

Sessão realizada na data de 03.12.2014. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após o

cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos autos.

Relatório: O presente processo cuida da análise da Representação interposta por Álvaro Zulato,

em face do Edital de Tomada de Preços 005/SP-PA/2014, deflagrado pela Subprefeitura de

Parelheiros, do tipo menor preço global, tendo por objeto a Contratação de Empresa

Especializada em Serviços de Execução, Implantação de Guias, Sarjetas e Drenagem na Rua

Francisco Barbiere – Jardim Norberto. O Representante insurgiu-se contra a redação do item 1.3

do Instrumento Convocatório, que no seu entender, conteria dois vícios: Item 1.3 – Apresentar no

envelope 2 – habilitação certificado de Registro Cadastral, expedido pela Secretaria Municipal de

Infra Estrutura e Obras (SIRB) da Prefeitura da Cidade de São Paulo, nos termos da Portaria

017/SIURB-G/2004, comprovando a inscrição da licitante na (s) – CATEGORIA 1 –

PAVIMENTAÇÃO-GRUPO B, seu prazo de validade vigente e Portaria 064/SIURB/2005,

comprovando a inscrição da licitante na (s) - CATEGORIA 1 edificações – GRUPO ”I” – 1.D. -

falta de relação da exigência com o objeto e; - em caso de reconhecimento da relação com o

objeto, a exigência ultrapassaria o limite de 50% de comprovação da capacidade técnica.

Determinei, à fl. 64, a suspensão “ad cautelam” “sine die” do certame cuja abertura estava

designada para o dia 24/11/2014, bem como determinei, também, a intimação da Origem para a

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apresentação de justificativa. A Origem, cientificada dos fatos, afirmou, em sua manifestação,

que houve lapso na alteração do Edital com relação às exigências pertinentes ao Registro

Cadastral, sendo acrescida, indevidamente, a necessidade de comprovação da inscrição na

“Categoria I – Edificações – Grupo I – 1.D”, promovendo, consequentemente, a adequação da

cláusula 1.3. Quanto a alegação do representante de ausência de projeto, esclareceu que esse foi

elaborado pela Subprefeitura e está acostado às fls. 124/127 do processo administrativo. Assim

sendo, diante do saneamento das irregularidades apontadas, e levado a “referendum” do Plenário

desta Corte, foi determinada a retomada da Tomada de Preços 005/SP-PA/2014, ficando a

Origem autorizada a dar normal prosseguimento ao certame. A Assessoria Jurídica de Controle

Externo, por seu turno, registrou que a Representação não contém o endereço do Representante e

não veio acompanhada da prova da cidadania, infringindo o artigo 55 parágrafo primeiro, inciso

IV do Regimento Interno dessa Egrégia Corte de Contas. No entanto, à vista do r. despacho do N.

Conselheiro Relator de 19/11/2014, entendeu que a questão restou superada. Ainda, no mérito,

com base na manifestação apresentada pela Origem e documentos juntados, onde foi

demonstrada a exclusão da exigência impugnada – item 1.3 do no Edital- observou que as

insurgências trazidas pelo Representante na exordial restaram sanadas, razão pela qual houve a

perda do objeto. A Procuradoria da Fazenda Municipal, à fl. 118, requereu, em suas

manifestações, a perda do objeto da Representação ora em análise. É o relatório. Voto: 1 –

CONHEÇO da Representação interposta por Álvaro Zulato, em face do Edital de Tomada de

Preços 005/SP-PA/2014, da Subprefeitura de Parelheiros, do tipo menor preço global, tendo por

objeto a Contratação de Empresa Especializada em Serviços de Execução, Implantação de Guias,

Sarjetas e Drenagem na Rua Francisco Barbiere, no Jardim Norberto. 2 – No mérito, na esteira

das manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Procuradoria da Fazenda

Municipal, JULGO-A PREJUDICADA, em razão da perda superveniente de seu objeto, uma vez

que a Subprefeitura promoveu as necessárias adequações do edital, bem como fez constar do

processo administrativo o projeto, sanando as impropriedades objeto da representação, o que

aliás motivou a autorização de retomada do certame por esta Corte na Sessão realizada na data de

03.12.2014. 3 – Após as providências regimentais, arquivem-se os autos. Participaram do

julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o

Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator.”

4) TC 2.321.08-05 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e

Sociedade Santos Mártires – Convênio 024/Smads/2005 R$ 25.764,21/mês – TAs 01/2005

(prorrogação de prazo de vigência por mais 1 ano), 01/2006 R$ 2.816,00/mês (acréscimo

contratual para complementação de despesas de transporte e alimentação dos recursos humanos),

02/2006 (prorrogação de prazo de vigência por mais 1 ano), 01/2007 R$ 36.635,24/mês

(acréscimo de 100 vagas de atendimento, totalizando 2.100 vagas ofertadas), 02/2007 R$

38.005,40/mês (prorrogação de prazo de vigência por mais 1 ano) – Prestação de serviço

denominado Centro de Referência Ação Família, de acordo com os padrões das ofertas que o

compõem, estabelecidos no Programa Ação Família – Viver em Comunidade e nas demais

normas técnicas oriundas de Smads, e em conformidade com a proposta de trabalho escolhida

acrescida dos elementos constantes do parecer do Chefe de Gabinete da Secretaria, no distrito de

Jardim Ângela, Subprefeitura M’Boi Mirim – SP-M’BOI. Após o relato da matéria, "o

Conselheiro Domingos Dissei – Relator acolheu excepcionalmente o Convênio

024/SMADS/2005 e os Termos Aditivos 01/2005, 01/2006, 02/2006, 01/2007 e 02/2007,

relevando as falhas formais constatadas. Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator

reiterou à Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – SMADS a

necessidade de aperfeiçoar a instrução dos procedimentos de convênio, notadamente no que diz

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respeito ao atendimento das exigências previstas no Decreto 43.698/03 e Portarias da Pasta que

lhe são aplicáveis. Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator determinou o envio de ofício

à SMADS, dando conhecimento das manifestações dos Órgãos Técnicos e Especializados desta

Corte, constantes dos autos, bem como do relatório e voto do Relator e do V. Acórdão a ser

alcançado pelo Egrégio Plenário, com as recomendações específicas. Também, o Conselheiro

Domingos Dissei – Relator determinou o envio de ofício, em atendimento à solicitação contida

nos autos, ao Ministério Público do Estado de São Paulo e após, as providências regimentais,

arquivem-se os autos. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor acompanhou, na íntegra,

o voto proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator. Afinal, na fase de votação, o

Conselheiro Edson Simões solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 5) TC

2.300.08-27 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e

Sociedade Santos Mártires – Acompanhamento – Verificar se o Convênio 024/Smads/2005 (R$

25.764,21) e Termos Aditivos decorrentes, cujo objeto é a prestação do serviço denominado de

Centro de Referência Ação Família, de acordo com os padrões das ofertas que o compõem,

estabelecidos no Programa Ação Família – Viver em Comunidade e nas demais normas técnicas

oriundas de Smads, e em conformidade com a proposta de trabalho escolhida acrescida dos

elementos constantes do parecer do Chefe de Gabinete de Smads, no distrito de Jardim Ângela,

Subprefeitura M’Boi Mirim – SP-M’BOI, está sendo executado conforme o pactuado. Após o

relato da matéria, "o Conselheiro Domingos Dissei – Relator acolheu excepcionalmente a

execução do Convênio 024/SMADS/2005, no período de junho a agosto de 2008 e abril a

outubro de 2010, relevando-se as falhas constatadas, visto que não impediram a efetiva execução

do ajuste. Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator reiterou à Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social – Smads a necessidade de aperfeiçoar a instrução dos

procedimentos de convênio, notadamente no que diz respeito ao atendimento das exigências

previstas no Decreto 43.698/03 e Portarias da Pasta que lhe são aplicáveis. Ainda, o Conselheiro

Domingos Dissei – Relator determinou o envio de ofício à SMADS, dando conhecimento das

manifestações dos Órgãos Técnicos e Especializados desta Corte, constantes dos autos, bem

como do relatório e voto do Relator e do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário, com

as recomendações específicas. Também, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator determinou o

envio de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo, em atendimento à solicitação

constante dos autos e, após as providências regimentais, arquivem-se os autos. Outrossim, o

Conselheiro Maurício Faria – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro

Domingos Dissei – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson Simões solicitou

vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1) TC 2.731.14-87 – Contracta Engenharia Ltda. –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação em face do Edital

de Pré-Qualificação 002/2014/Siurb, cujo objeto é a pré-qualificação de empresas para

participação em futura concorrência, com vistas à contratação de obras para controle de

inundações e implantação dos Reservatórios RI-01 e RI-02, canal de ligação entre referidos

reservatórios e túneis de ligação (RI-02), galeria e readequação do canal do Córrego Tremembé,

localizados na Bacia do Córrego Tremembé, no Município de São Paulo. Após o relato da

matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator conheceu da representação interposta, pois

presentes os requisitos regimentais de admissibilidade e, no mérito, julgou-a prejudicada, por

entender que houve a perda superveniente de seu objeto, tendo em vista a adequação ao Edital de

Pré-Qualificação 002/2014/Siurb, superando os pontos contestados pela representante. Também,

o Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de cópia do V. Acórdão a ser

alcançado pelo Egrégio Plenário, à representante e à representada, em cumprimento ao que

determina o artigo 58 do Regimento Interno desta Corte e, após as providências, o arquivamento

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dos autos. Ademais, Conselheiro Edson Simões – Revisor acompanhou o voto proferido pelo

Conselheiro João Antonio – Relator. Afinal, na fase de votação, os autos foram remetidos ao

Conselheiro Edson Simões – Revisor, em razão do pedido de vista concedido nos processos TCs

1.037.12-44 e 1.034.12-56, com os quais estes autos estão sendo relatados englobadamente."

(Certidão) 2) TC 2.813.14-40 – Resmat Prestação de Serviços de Higienização e Conservação

Ltda. – Subprefeitura Cidade Tiradentes – SP-CT – Representação interposta em face do Pregão

Presencial 004/2014, cujo objeto é a contratação mediante empreitada de empresa especializada

em serviço de apoio para remoção de volumes provenientes de desocupações em logradouros de

interesse público para intervenção e reurbanização, incluindo remoção de barracos, sucatas,

madeiras, barracas, móveis e outros utensílios deixados por motivo de reintegração do espaço

público, pelo período de 12 meses. Após o relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio –

Relator conheceu da representação interposta, pois presentes os requisitos regimentais de

admissibilidade e, no mérito, julgou-a prejudicada, por entender que houve a perda superveniente

de seu objeto, à vista da revogação do Pregão Presencial 004/2014. Ainda, o Conselheiro João

Antonio – Relator determinou à Subprefeitura Cidade Tiradentes que sejam observadas, em sua

totalidade, as determinações deste Tribunal quando da elaboração de novo edital, cujo objeto seja

o mesmo ou semelhante ao tratado neste julgamento, assim como recomendou à Pasta, quando

do lançamento de novo certame, seja feita referência ao edital antigo, para efeito de controle.

Também, o Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de cópia do V. Acórdão a

ser alcançado pelo Egrégio Plenário, à representante e à representada, em cumprimento ao que

determina o artigo 58 do Regimento Interno desta Corte e, após as providências, o arquivamento

dos autos. Ademais, o Conselheiro Edson Simões – Revisor acompanhou o voto proferido pelo

Conselheiro João Antonio – Relator. Afinal, na fase de votação, os autos foram remetidos ao

Conselheiro Edson Simões – Revisor, em razão do pedido de vista concedido nos processos TCs

1.037.12-44 e 1.034.12-56, com os quais estes autos estão sendo relatados englobadamente."

(Certidão) 3) TC 1.364.14-12 – Resmat Prestação de Serviços de Higienização e Conservação

Ltda. – Subprefeitura de São Mateus – SP-SM – Representação em face do Edital de Tomada de

Preço 01/2004, cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de serviços de

desassoreamento mecanizado e de limpeza manual no reservatório de amortecimento de cheias

no piscinão Inhumas. Após o relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator conheceu

da representação interposta, pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade e, no

mérito, julgou-a prejudicada, por entender que houve a perda superveniente de seu objeto, à vista

da revogação do Edital da Tomada de Preço 01/2004. Ainda, o Conselheiro João Antonio –

Relator determinou à Subprefeitura São Mateus que sejam observadas, em sua totalidade, as

determinações deste Tribunal quando da elaboração de novo edital, cujo objeto seja o mesmo ou

semelhante ao tratado neste julgamento, bem como recomendou à Pasta, quando do lançamento

de novo certame, seja feita referência ao edital antigo, para efeito de controle. Também, o

Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de cópia do V. Acórdão a ser alcançado

pelo Egrégio Plenário, à representante e à representada, em cumprimento ao que determina o

artigo 58 do Regimento Interno desta Corte e, após as providências, arquivem-se os autos.

Ademais, o Conselheiro Edson Simões – Revisor, consoante voto proferido em separado, não

conheceu da representação, pela constatação da Assessoria Jurídica de Controle Externo que "a

inicial veio assinada por apenas uma de suas sócias, contrariamente ao que dispõe a Cláusula IV

do respectivo contrata social". Afinal, na fase de votação, os autos foram remetidos ao

Conselheiro Edson Simões – Revisor em razão do pedido de vista concedido nos processos TCs

1.037.12-44 e 1.034.12-56, com os quais estes autos estão sendo relatados englobadamente."

(Certidão) 4) TC 905.12-23 – Santo Américo Tratores e Locações Ltda. – Subprefeitura Penha –

SP-PE – Representação em face do Edital do Pregão Presencial 003/SP-PE/2012, cujo objeto é a

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locação de 8 caminhões basculantes trucados, ano de fabricação 2007 ou mais recente, com

capacidade de 9m3 e com potência mínima de 142 CV, com motorista e combustível. Após o

relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator conheceu da representação interposta,

pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade e, no mérito, julgou-a prejudicada,

por entender que houve a perda superveniente de seu objeto, à vista da revogação do Pregão

Presencial 003/SP-PE/2012. Ainda, o Conselheiro João Antonio – Relator determinou à

Subprefeitura Penha que sejam observadas, em sua totalidade, as determinações deste Tribunal

quando da elaboração de novo edital, cujo objeto seja o mesmo ou semelhante ao tratado neste

julgamento, assim como recomendou à Pasta, quando do lançamento de novo certame, seja feita

referência ao edital antigo, para efeito de controle. Também, o Conselheiro João Antonio –

Relator determinou o envio de cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário, à

representante e à representada, em cumprimento ao que determina o artigo 58 do Regimento

Interno desta Corte e, após as providências, o arquivamento dos autos. Ademais, o Conselheiro

Edson Simões – Revisor, nos termos de seu voto proferido em separado, acompanhou o voto

proferido pelo Conselheiro João Antonio – Relator. Afinal, na fase de votação, os autos foram

remetidos ao Conselheiro Edson Simões – Revisor, em razão do pedido de vista concedido nos

processos TCs 1.037.12-44 e 1.034.12-56, com os quais estes autos estão sendo relatados

englobadamente." (Certidão) 5) TC 1.037.12-44 – Marco Aurélio da Costa Desenhos – ME –

São Paulo Transporte S.A.– SPTrans – Representação em face do Edital de Concorrência

001/2012, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos integrados de processamento,

armazenamento e comunicação de dados em ambiente de alta disponibilidade (Data Center),

monitoramento da operação do sistema em regime ininterrupto, atualização tecnológica e

manutenção dos softwares aplicativos, objetivando uma única solução integrada de tecnologia da

informação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica (Bilhete Único), atualmente implantado no

Sistema de Transporte Público Coletivo de Passageiros do Município de São Paulo e na CPTM

(Tramita em conjunto com o TC 1.034.12-56). após o relato da matéria, "o Conselheiro João

Antonio – Relator, destacando que o processo TC 827.12-11 que cuida da análise de licitação

subsequente à tratada nos presentes autos, será julgada oportunamente, conheceu da

representação interposta, pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade e, no

mérito, julgou-a prejudicada, por entender que houve a perda superveniente de seu objeto.

Também, o Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de cópia do V. Acórdão a

ser alcançado pelo Egrégio Plenário à representante e à representada, em cumprimento ao que

determina o artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, bem como ao Ministério Público do

Estado de São Paulo – 10ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital e,

após as providências, o arquivamento dos autos. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson

Simões – Revisor, nos termos de seu voto proferido em separado, assinalando que, conforme

publicado na Imprensa Oficial, o certame prosseguiu até o fim, dando origem ao contrato

celebrado com o Consórcio Bilhete-SP, sendo necessária a análise do mérito, o questionamento

existente sobre a falta de previsão orçamentária demanda considerações sobre se a SPTrans se

submete ou não às regras da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00),

merecendo, assim, estudos mais aprofundados sobre o tema, solicitou vista dos autos, o que foi

deferido." (Certidão) 6) TC 1.034.12-56 – Construplanos Engenharia e Construções Ltda. – São

Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Representação em face do Edital de Concorrência 001/2012,

cujo objeto é a prestação de serviços técnicos integrados de processamento, armazenamento e

comunicação de dados em ambiente de alta disponibilidade (Data Center), monitoramento da

operação do sistema em regime ininterrupto, atualização tecnológica e manutenção dos softwares

aplicativos, objetivando uma única solução integrada de tecnologia da informação do Sistema de

Bilhetagem Eletrônica (Bilhete Único), atualmente implantado no Sistema de Transporte Público

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Coletivo de Passageiros do Município de São Paulo e na CPTM de dados, referentes ao Sistema

de Bilhetagem Eletrônica (Bilhete Único) (Tramita em conjunto com o TC 1.037.12-44). Após o

relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator, destacando que o processo TC 827.12-

11 que cuida da análise de licitação subsequente à tratada nos presentes autos, será julgada

oportunamente, conheceu da representação interposta, pois presentes os requisitos regimentais de

admissibilidade e, no mérito, julgou-a prejudicada, por entender que houve a perda superveniente

de seu objeto. Também, o Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de cópia do

V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário à representante e à representada, em

cumprimento ao que determina o artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, bem como ao

Ministério Público do Estado de São Paulo – 10ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e

Social da Capital e, após as providências, o arquivamento dos autos. Afinal, na fase de votação, o

Conselheiro Edson Simões – Revisor, nos termos de seu voto proferido em separado, assinalando

que, conforme publicado na Imprensa Oficial, o certame prosseguiu até o fim, dando origem ao

contrato celebrado com o Consórcio Bilhete-SP, sendo necessária a análise do mérito, o

questionamento existente sobre a falta de previsão orçamentária demanda considerações sobre se

a SPTrans se submete ou não às regras da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar

101/00), merecendo, assim, estudos mais aprofundados sobre o tema, solicitou vista dos autos, o

que foi deferido." (Certidão) 7) TC 1.234.13-26 – Serviço Funerário do Município de São

Paulo – SFMSP – Acompanhamento – Verificar a regularidade do edital do Pregão Presencial

019/SFMSP/2013, cujo objeto é a locação de 33 veículos, sendo 16 veículos sem motorista e sem

combustível para vários setores do Serviço Funerário e 17 veículos, incluindo motorista e

combustível para o Setor Administrativo, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e

mérito. Após o relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator julgou prejudicada a

análise do Pregão Presencial 19/SFMSP/2013, diante da revogação do edital, assim como

determinou o arquivamento dos autos. Ademais, o Conselheiro Edson Simões – Revisor,

consoante voto proferido em separado, acompanhou o voto proferido pelo Conselheiro João

Antonio – Relator. Afinal, na fase de votação, os autos foram remetidos ao Conselheiro Edson

Simões – Revisor, em razão do pedido de vista concedido nos processos TCs 1.037.12-44 e

1.034.12-56, com os quais estes autos estão sendo relatados englobadamente." (Certidão) –

PROCESSOS DE REINCLUSÃO – CONSELHEIRO PRESIDENTE ROBERTO

BRAGUIM – 1) TC 1.614.07-59 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal e de

Antonio Floriano Pereira Pesaro interpostos contra o V. Acórdão de 30/5/2012 – Relator

Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social –

Smads e Consevel Locadora de Veículos e Serviços Ltda. – Acompanhamento – Execução

Contratual – Verificar se o Contrato 035/2006 (R$ 220.788,21), cujo objeto é a contratação de

empresa especializada para prestação de serviços de transporte com veículos, com motorista e

combustível, de quilometragem livre, está sendo executado conforme pactuado ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão

pelo Conselheiro Presidente Roberto Braguim, após determinação de Sua Excelência, na 2.796ª

S.O., para que lhe fossem conclusos, a fim de proferir voto de desempate. Naquela sessão,

votaram os Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e

João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos

voluntários, visto que atendidos os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno

desta Corte. Acordam, ademais, por maioria, no mérito, pelos votos dos Conselheiros Domingos

Dissei – Relator e Edson Simões, votando o Conselheiro Presidente Roberto Braguim para efeito

de desempate, nos termos do artigo 14, alínea "h", da Lei Municipal 9.167/1980, combinado com

o artigo 26, inciso IX, alínea "a", do Regimento Interno desta Corte, em negar provimento ao

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recurso interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal, porquanto não trouxe aos autos

elementos novos suficientes a possibilitar a mudança do V. Acordão recorrido. Vencidos os

Conselheiros Maurício Faria – Revisor, consoante voto proferido em separado, e João Antonio,

que deram provimento ao apelo do Órgão Fazendário. Acordam, ainda quanto ao mérito, à

unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pelo Senhor Antonio Floriano Pereira

Pesaro, na qualidade de ex-Secretário Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social à

época do ajuste, para o fim de acolher a execução do Contrato 035/2006 – tendo o Conselheiro

Domingos Dissei – Relator consignado o caráter excepcional desse acolhimento –, considerando

que: - O recurso interposto pelo Secretário Municipal, à época dos fatos, trouxe aos autos

elementos a demonstrar com absoluta clareza as razões que o levaram a manter o contrato

firmado com a empresa Consevel Locadora de Veículos e Serviços Ltda., declarada inidônea em

outro contrato, até que nova licitação fosse concluída para dar continuidade a serviços que eram

imprescindíveis aos trabalhos afetos àquela Pasta. - Em razão dos novos elementos trazidos aos

autos, o fato principal que motivou o julgamento pela irregularidade do ajuste restou superado. -

As demais falhas, reconhecidas como secundárias pelo referido Acórdão, não impediram a

regular prestação dos serviços contratados. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após

as medidas regimentais, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata o presente de análise dos

recursos voluntários interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal e pelo Senhor Floriano

Pesaro, na qualidade de ex-secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social à

época do ajuste, objetivando a reforma do Acórdão proferido em 30.05.2012, pelo qual o Pleno

deste Tribunal de Contas decidiu, por maioria, em julgar irregular a execução parcial do Contrato

no período de 01/01/2007 a 31/05/2007, por considerar que, "embora existam falhas de natureza

secundária, há uma questão insuperável nos presentes autos, concernentes à aplicação da pena de

declaração de ininoneidade da empresa contratada, a qual implica rescisão contratual, ainda que a

sansão tenha sido imposta em decorrência de dalta cometida em outro procedimento

administrativo, consoante o disposto no artigo 29, parágrafo único, da Lei Muncipal 13.278/02."

Decidiu ainda o Pleno, também por maioria, consignar que não tendo a Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social – SMADS promovido a rescisão do contrato, dando

ensejo ao prosseguimento da contraprestação, deve a contratada ser indenizda pelo valor dos

serviços efetivamente prestados. Cumpre notar que tal decisão se deu em razão de não ter a

SMADS adotado, de pronto, a providência de rescindir o Contrato que tinha firmado com a

empresa Consevel, quando esta veio a ser declarada inidônea pela Subprefeitura de Vila Maria,

além das falhas apuradas pela Auditoria no gerenciamento do contrato e no controle e

fiscalização das atividades contratadas, embora tenham sido afastadas a má-fé de seus agentes e

prejuízos ao cofres públicos. A Procuradoria da Fazenda Municipal, no recurso apresentado,

argumentou que não houve pagamento indevido à contratada, sendo as irregularidades apontadas

todas de ordem formal. Apontou que foi respeitado o princípio da supremacia do interesse

público na prestação do serviço, não havendo prejuízo ao erário. Alegou, ainda, que a interrupção

na execução do contrato seria prejudicial à Administração, e que não houve qualquer

impugnação quanto aos serviços prestados e quanto aos pagamentos realizados. Dessa forma,

requereu o provimento do recurso, a fim de reformar totalmente o v. Acórdão guerreado,

acolhendo a execução contratual ou, ao menos, para reconhecer os efeitos financeiros e

patrimoniais do ajuste, em vista da inexistência de prejuízo ao erário. O ex-Secretário, Senhor

Floriano Pesaro, por sua vez, reiterou, no tocante às irregularidades pertinentes à documentação

dos veículos no início do ajuste, as alegações anteriormente oferecidas, no sentido de que foi

lavrado em carater de absoluta premência, sendo imprescíndível para a continuidade dos serviços

da Pasta contar com novo serviços de veículos já a partir de 01/01/2007. Quanto à conduta da

Pasta de não ter resciscindido de imediato o ajuste quando da declaração de idoneidade da

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empresa então contratada, alegou não ter tido oportunidade de trazer aos autos informações

essenciais a justificar a decisão adotada naquela ocasião, dado que o apontamento somente se

deu após o oferecimento de defesa acerca das questões documentais e fiscalizatórios do contrato.

E, sobre esse apontamento, aduziu em seu recurso que tão logo a Pasta tomou conhecimento da

inclusão da Consevel na listagem de empresas apenadas (12/09/2007), a Unidade competente

buscou a orientação da Assessoria Jurídica, a qual deixou assente a informação de que o ajuste

teria que ser rescindido por força do disposto no art. 29 da Lei 13.278/2002, sugerindo como

alternativa para suprir a necessidade desses serviços a contratação direta de empresa classificada

no procedimento licitatório que originou referido contrato, observada a ordem de classificação e

desde que pelo preço da 1ª classificada ou, não sendo isso possível, a contrata direta, por

emergência, enquanto se realizasse novo procedimento licitatório. Diante disso, a então Chefia

de Gabinete da Pasta, como comprova cópia juntada aos autos, determinou a notificação da

empresa Consevel para ciência de que, tão logo fosse formalizada a contratação com outra

empresa, seu contrato seria rescindido por força do disposto no artigo 29 da Lei 13278/02 e 52 do

Decreto 44.279/03. Ocorre que, não se logrando êxito na contratação de empresa remanescente

da licitação que originou o ajuste a ser rescindido, passou-se à segunda opção, qual seja a

contratação emergencial, evitando-se a interrupção de serviços, dado que tais veículos se

destinavam aos serviços da unidades do Gabinete e da Central Permanente de Emergência, que

funcionava ininterruptamente. Iniciadas as providências para tanto, a Unidade Administrativa da

Pasta apontou que mesmo uma contrataçao emergencial demandaria tempo considerável, tanto

em razão da necessidade de prévia pesquisa de preços, quanto em razão da implantação dos

novos serviços nas diversas Unidades, o que implicaria a necessidade de manter-se o contrato

com a Consevel por mais algum tempo, sob pena de sérios prejuízos à atividade fim da

Secretaria. Diante disso, tendo em vista que estava sendo providenciada uma pesquisa de preços

e que já se contava com um modelo edital adaptado à então vigente Portaria 52/06 da Sempla,

que havia sido adotado na última licitação para tais serviços, optei por acolher a proposta de

determinar, desde logo, a realização de um novo Pregão, o que possibilitaria a substituição

definitiva da empresa Consevel, sem o desgaste de substituir o serviço por meio de um contrato

de emergência, certamente mais oneroso, e, a seguir, substituí-lo pela futura contratada em

procedimento licitatório. Alegou, por fim, o recorrente, que os procedimentos adotados tiveram o

condão de preservar a integridade do serviço até a efetivação de uma nova contratação, e que já

haviam sido tomados os procedimentos para encerrar o contrato com a empresa que teve

declarada a sua inidoneidade. Apontou, também, que os serviços foram devida e adequadamente

prestados, sendo as falhas apontadas de natureza meramente formal. Ressaltou que se tratava de

serviço imprescindível, que não poderia ter seu fornecimento interrompido sem a devida

realização da nova contratação. A Auditoria, em análise aos recursos, manifestou-se pela

improcedência do recurso interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal. Porém, quanto ao

recurso do Senhor Floriano Pesaro, manifestou-se pela procedência por entender que foram

adotadas as providências no sentido de ser processado procedimento licitatório para celebração

de novo contrato para substituir o contrato questionado, entendendo ainda que os serviços

prestados foram adequadamente indenizados. Cumpre notar, inclusive, que a Auditoria realizou

diligência à Secretaria, e após compulsar o Processo Administrativo 2005.0.307.819-7, concluiu

que procedem as alegações apresentadas pelo Senhor Secretário Municipal à época da vigência

do ajuste, de que foram adotadas as providências no sentido de ser processado novo

procedimento licitatório (Pregão 038/SMADS/2007) para celebração de novo contrato para

substituir o ora questionado, que teve sua vigência encerrada em 27.12.2007, quando da

celebração dos Termos de Contratos 043/SMADS/2007 e 044/SMADS/2007 resultantes da

citada licitação. Os autos foram, então, remetidos à Assessoria Jurídica de Controle Externo, que

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manifestou-se pela admissibilidade dos recursos interpostos. Quanto ao mérito, entendeu não

terem sido trazidos elementos novos caparazes de alterar o quanto decidido. Apontou, no

entanto, aquela Assessoria, que a defesa apresentada se prestou a justificar as razões que levaram

a Administração a rescindir o contrato somente após as providências para celebração de novo

contrato, com a realização de novo procedimento licitatório. A Procuradoria da Fazenda

Municipal manifestou-se apenas para requerer o conhecimento e o provimento dos recursos. Por

fim, a Secretaria Geral manifestou-se pelo conhecimento dos recursos. Quanto ao mérito,

também entendeu que os recursos não trouxeram elementos ou fatos novos que pudessem alterar

a decisão, apontando que a legislação municipal - Lei Municipal 13.278/02 - determina que em

caso de impropriedade passível de punição, o contrato deverá ser rescindido. Assim, manifestou-

se pelo não provimento dos recursos, opinião a qual foi acompanhada pelo Senhor Secretário

Geral. É o relatório. Voto: 1 - CONHEÇO dos recursos voluntários, em julgamento, eis que

atendidos os requisitos de admissibilidade previstos no regimento interno desta Corte. 2 - No

mérito, na esteira das manifestações da Auditoria, da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da

Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, NEGO PROVIMENTO ao recurso

interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal, porquanto não trouxe aos autos elementos

novos suficientes a possibilitar a mudança do v. acordão recorrido. 3 - Todavia, quanto ao

recurso interposto pelo Secretário Municipal à época dos fatos, entendo que trouxe aos autos

elementos a demonstrar com absoluta clareza as razões que o levaram a manter o contrato

firmado com a empresa Consevel, declarada inidônea em outro contrato, até que nova licitação

fosse concluída para dar continuidade a serviços que eram imprescindíveis aos trabalhos afetos

àquela Pasta. Nesse sentido, vale destacar parte da manifestação oferecida pela Coordenadoria

III, após diligência na unidade: "....constatamos que procedem as alegações apresentadas pelo

Senhor Secretário Municipal à época da vigência do ajuste, de que foram adotadas as

providências no sentido de ser processado novo procedimento licitatório (Pregão

38/SMADS/2007) para celebração de novo contrato para substituir o ora questionado, que teve

sua vigência encerrada em 27.12.2007, quando da celebração dos Termos de Contrato

043/SMADS/2007 e 044/SMADS/2007 resultantes da citada licitação." 4 - Diante do exposto,

entendo superada em razão dos novos elementos trazidos aos autos o fato principal que motivou

o julgamento pela irregularidade do ajuste, e considerando que as demais falhas, reconhecidas

como secundárias pelo referido acórdão, não impediram a regular prestação dos serviços

contratados, DOU PROVIMENTO ao recurso para o fim de ACOLHER

EXCEPCIONALMENTE a Execução do Contrato 035/SMADS/2006. Após as medidas

regimentais, arquivem-se os autos. (2.796ª S.O.) Voto em separado proferido pelo

Conselheiro Maurício Faria – Revisor: Primeiramente, consigno que o julgamento originário1,

realizado na sessão plenária de 30-05-12, no qual figurei como integrante da corrente majoritária,

juntamente com meus Pares, hoje Conselheiro Presidente Roberto Braguim e Conselheiro

aposentado Eurípedes Sales, pautou-se na premissa de que "há uma questão insuperável nos

presentes autos, concernente à aplicação da pena de declaração de inidoneidade da empresa

contratada [Consevel], a qual implica rescisão contratual, ainda que a sanção tenha sido imposta

em decorrência de falta cometida em outro procedimento administrativo, consoante disposto no

artigo 29, parágrafo único, da Lei Municipal 13.278/022" (fls. 415 e 416), estou convicto,

efetivamente, foi acertado. Contudo, as razões recursais trouxeram novos elementos a formar e,

1 Que examinou o Acompanhamento da Execução do Contrato nº 035/SMADS/06, no período de 01-01- a 31-05-07.

2 “Art. 29 - As hipóteses de rescisão contratual são aquelas previstas na legislação federal.

Parágrafo único - Também implicará a rescisão unilateral do contrato a aplicação ao contratado da pena de

declaração de inidoneidade ou a suspensão temporária para licitar e contratar com a Administração Pública, ainda

que em decorrência de falta cometida em outro procedimento administrativo.”

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no caso presente, a alterar o meu convencimento, o que passo agora a justificar. O presente

processo traz a questão acerca dos efeitos da declaração de inidoneidade com relação aos

contratos administrativos em andamento. O entendimento nos julgados do egrégio Superior

Tribunal de Justiça dá-se no sentido de que a inidoneidade, como sanção, só produz efeito para o

futuro, sem interferir nos contratos já existentes e em andamento3, constatando-se, igualmente,

nesse compasso, que há preocupação com referência ao fato de que tais rescisões possam

representar prejuízo maior ao erário e ao interesse público, quando o contrato esteja sendo

devidamente cumprido. Todavia, entendo, em outro sentido, que a declaração de inidoneidade

tem efeito "ex nunc", isto é, desde agora e afetando contratos ainda que em vigor4. Estou

convencido que os objetivos de tal previsão, em síntese, são evitar uma contratação insatisfatória

para a Administração e punir o infrator, de forma severa, com o fito de desestimular a prática de

atos similares. A par disso, a legislação municipal referida, expressamente, prevê a rescisão, que,

de fato, ocorreu, só que pouco tempo depois5. No caso concreto, a respectiva Secretaria, nos

termos alegados, contou com a falta de interesse na nova contratação, por parte de outra empresa

classificada, e, ao invés de efetivar um ajuste emergencial, que, de igual forma, demandaria um

lapso temporal, iniciou, imediatamente, a realização do Pregão 038/07, que resultou na

celebração dos decorrentes Contratos 043/07 e 044/07. Assim, o tempo utilizado pela Origem foi

o adequado para as providências tomadas, em consonância com as boas práticas da

Administração, qual seja, o início e a finalização em breve tempo do devido procedimento

licitatório. Além disso, atentou para o próprio comando da então Secretaria Municipal de Gestão

de, o mais breve possível, realizar nova licitação. Por isso, no panorama explicitado, entendo que

a argumentação conduz à aceitação da conduta, entendida como irregular, à época do decisório.

Por derradeiro, informo que o Processo 053.07.108476-5, mencionado na folha 306, que trata de

Ação Cível interposta pela Consevel contra a Municipalidade de São Paulo perante a 5ª Vara de

Fazenda Pública, visando à anulação dos procedimentos administrativos que levaram à aplicação

da pena de inidoneidade, foi julgada improcedente em sentença de 07-08-09 e atualmente se

encontra no Arquivo Geral. Diante do exposto, conheço dos Recursos interpostos, pois

preenchidos os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, voto pelo provimento dos mesmos,

com o objetivo de afastar a irregularidade relativa à ausência de rescisão decorrente da

declaração de inidoneidade, o que se desdobra agora no acolhimento da execução do Contrato

035/06. (2.796ª S.O.) Voto de desempate proferido pelo Conselheiro Presidente Roberto

Braguim: Cuida-se do julgamento dos Recursos Voluntários interpostos pela Procuradoria da

Fazenda Municipal e pelo Sr. Antonio Floriano Pereira Pesaro, à época, responsável pelo Ajuste,

contra Acórdão de 30.05.2012, que, por maioria, julgou irregular a execução parcial do Contrato

035/SMADS/2006, no período de 01/01/2007 a 31.05.2007, posto que a Contratada foi declarada

inidônea, em razão de falta apurada em outro processo administrativo, fato que deveria ensejar a

rescisão contratual, “ex vi” do artigo 26, § único, da Lei Municipal 13.278/2002. O Acórdão

decidiu, também por maioria, a obrigatoriedade da Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social – SMADS indenizar a Contratada pelos serviços efetivamente

prestados. Na Sessão Ordinária 2796, de 11 de março de 2015, o Conselheiro Relator Domingos

3 MS 13.101/DF, 1ª S., Rel. p/acórdão Min. Eliana Calmon, julgado em 14-05-08, DJ de 09-12-08.

4 A corroborar tal entendimento, trago a decisão plenária, ocorrida na sessão de 12-02-09, à unanimidade, no TC nº

72.002.322/07-89, tendo este Conselheiro como Relator, na qual foi consignado: “[...] considerando que restou

demonstrado nos autos que a decisão declaratória de inidoneidade da empresa Loccar Locadora de Veículos Ltda.

configurou fato superveniente às condições de sua habilitação, comprovadas por ocasião do certame licitatório,

impondo, somente a partir disso, nos termos da legislação, a rescisão do ajuste e o cancelamento dos

correspondentes valores empenhados, em relevar a falha perpetrada [...]” (grifei). 5 A decisão que declarou a inidoneidade data de setembro e a rescisão, de dezembro, ambas de 2007, portanto, após

três meses.

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Dissei, acompanhado pelo Conselheiro Edson Simões, conheceu dos Recursos interpostos por

preencherem os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, negou provimento ao Recurso da

Procuradoria da Fazenda Municipal, e deu provimento ao Recurso do Sr. Antonio Floriano

Pereira Pesaro para o fim de acolher, excepcionalmente, a Execução do Contrato

035/SMADS/2006, considerando superada a problemática que ensejou o julgamento pela

irregularidade do Ajuste, com os novos elementos carreados aos autos, e, também, o fato de que

as demais falhas, reconhecidas como secundárias pelo v. Acórdão atacado, não impediram a

regular prestação dos serviços contratados. Na face oposta, os Conselheiros Maurício Faria e

João Antonio divergiram, parcialmente, dos referidos votos, dando provimento a ambos os

Recursos, e, em razão disso, deram acolhida à Execução do Contrato 035/SMADS/2006.

Portanto, ocorreu empate em relação ao Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal,

motivando a vinda do processo a esta Presidência, para a prolação do voto de desempate, por

força da competência ditada pelo artigo 26, inciso IX, alínea “a”, do Estatuto Regimental.

Examinando-se os fundamentos dos votos proferidos, entendo que razão assiste aos Conselheiros

Domingos Dissei e Edson Simões, visto que a Instituição Fazendária não acrescentou novos

argumentos além dos já deduzidos na fase de conhecimento deste TC. A sua vez, o recorrente

Antonio Floriano Pereira Pesaro justificou a manutenção do Contrato em trânsito, até o

encerramento do novo Certame Licitatório, que viabilizasse a celebração de novo Contrato,

cabendo, assim, a aceitação excepcional da execução correspondente. Proclamação do

Resultado O Tribunal decidiu, por maioria, com voto de desempate desta Presidência, negar

provimento ao Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal e, por unanimidade, dar

provimento ao oferecido pelo servidor Antonio Floriano Pereira Pesaro, para acolher a Execução

do Contrato 035/SMADS/2006. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria –

Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel

Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto Braguim –

Presidente, com voto; a) Domingos Dissei – Relator.” 2) TC 1.550.04-25 – Recursos "ex

officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Giovani Di Sarno interpostos contra

a R. Decisão de Juízo Singular de 3/9/2010 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Hospital

do Servidor Público Municipal – HSPM e Labfix Comércio e Serviços de Informática Ltda. –

Convite 262/2003 – Contrato 27/2004 (R$ 27.540,00) – Prestação de serviços de manutenção

preventiva e corretiva de equipamentos de informática ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro

Presidente Roberto Braguim, após determinação de Sua Excelência, na 2.796ª S.O., para que os

mesmos lhe fossem conclusos, a fim de proferir voto de desempate. Naquela sessão, votaram os

Conselheiros Edson Simões e João Antonio, tendo os Conselheiros Maurício Faria – Relator e

Domingos Dissei – Revisor votado na 2.792ª S.O. Acordam os Conselheiros do Tribunal de

Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do

Relator, em conhecer dos recursos interpostos, visto que preenchidos os requisitos de

admissibilidade. Acordam, ademais, por maioria, quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros

Domingos Dissei – Revisor e Edson Simões, nos termos de seus votos proferidos em separado,

votando o Conselheiro Presidente Roberto Braguim para efeito de desempate, nos termos do

artigo 14, alínea "h", da Lei Municipal 9.167/1980, combinado com o artigo 26, inciso IX, alínea

"a", do Regimento Interno desta Corte, em negar provimento aos recursos "ex officio" e ao da

Procuradoria da Fazenda Municipal para manter a irregularidade do Contrato 27/2004. Acordam,

ainda no mérito, por maioria, pelos mesmos votos, em negar provimento ao apelo do Senhor

Giovanni Di Sarno, tendo em vista que as razões interpostas não trouxeram dado novo capaz de

alterar a R. Decisão de Juízo Singular recorrida, mantendo-a por seus próprios e jurídicos

fundamentos. Vencidos os Conselheiros Maurício Faria – Relator e João Antonio, que lhes

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deram provimento a fim de reformar a decisão de juízo singular para julgar regular o ajuste e

cancelar a multa aplicada. Acordam, ainda, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Maurício

Faria – Relator, Domingos Dissei – Revisor e João Antonio, em reconhecer os efeitos financeiros

produzidos pelo Contrato 27/2004. Vencido o Conselheiro Edson Simões, que manteve a R.

Decisão de Juízo Singular recorrida, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal,

à unanimidade, em determinar que se oficiem os interessados e, em seguida, arquivem-se os

autos. Relatório: Trata-se, nesta fase processual, da análise dos recursos interpostos pela PFM e

pelo Superintendente do HSPM, à época. A PFM suscita que as impropriedades alegadas não

comprometeram o ajuste e que a indisponibilidade de recurso foi parcial e redundou das

dificuldades que o início de cada exercício acabam sempre gerando. Ademais, entendeu ser

imperioso reconhecer os efeitos financeiros do ajuste na medida em que os serviços foram

prestados e pagos, inexistindo qualquer pendência entre as partes. Neste sentido, requer a

reforma integral da decisão para que o ajuste seja declarado regular ou, subsidiariamente, que

seus efeitos financeiros sejam reconhecidos. O Superintendente do HSPM, à época, argumentou

que o orçamento do HSPM para o exercício de 2004 foi publicado no DOC em 10.02.2004,

constando da dotação "Administração da Autarquia – outros serviços de terceiro – Pessoa

Jurídica" o valor de R$ 14.500.000,00, e, a partir de então, foram empenhadas as despesas. Disse

que em não havendo possibilidade de onerar a totalidade da dotação no primeiro bimestre do

exercício, coube proceder ao empenhamento das demais despesas nos meses subsequentes ao da

publicação. Afirmou que o Convite 262/2003 foi adjudicado em 02.12.2003, homologado em

09.12.2003, e, a fim de possibilitar a lavratura do termo de contrato ocorrido em 16.01.2004, foi

providenciada a emissão da Nota de Empenho 2507/2003 em 11.12.2003, no valor de R$

1.606,50, a qual suportou a despesa no início do exercício seguinte. Disse ainda que, à época da

lavratura do termo de contrato 27/2004 (16.01.2004), havia saldo suficiente na dotação

respectiva, possibilitando a emissão da Nota de Empenho Complementar, para cobertura das

despesas até 31.12.2004. Finalizou asseverando a inexistência de qualquer prejuízo ou má-fé,

requerendo a alteração do julgado e o cancelamento da multa aplicada. A Auditoria entendeu

possível a aceitação dos efeitos financeiros do ajuste a fim de não provocar o enriquecimento

sem causa da Administração, mas, de outra parte, não haveria razão para a relevação da multa

aplicada, já que não houve justificativa adequada para a assinatura do contrato sem a cobertura

orçamentária. A AJCE entendeu que houve o preenchimento dos requisitos de admissibilidade

dos recursos voluntários interpostos e, no mérito, consignou não ter havido dolo, culpa ou má-fé

por parte dos agentes responsáveis e tampouco prova de existência de dano ou prejuízo ao erário,

posicionando-se no sentido do provimento parcial do recurso para o reconhecimento dos efeitos

financeiros do ajuste, sem prejuízo das determinações pertinentes. No que concerne à multa

aplicada, opinou pela sua permanência. A SG, na esteira da manifestação da AJCE, opinou pelo

conhecimento dos recursos e, no mérito, pelo reconhecimento dos efeitos financeiros de ajuste e

pela manutenção da multa aplicada ao ordenador de despesa. É o Relatório. Voto: Conheço dos

recursos interpostos eis que preenchidos os requisitos de admissibilidade. No mérito, no que

tange à emissão das Notas de Empenho após a celebração do ajuste, entendo que a mesma não

tem o condão de macular a legalidade do contrato, considerando que o despacho de autorização

para a contratação foi proferido antes da data da assinatura do termo. Dessa forma, não havendo

registro de prejuízo ao erário, tampouco de má-fé, e considerando ainda que os serviços foram

efetivamente prestados e pagos, entendo passível de relevação a falha apontada. Relevo ainda a

multa aplicada ao ordenador de despesa por entender legítima a justificativa apresentada no

sentido de que somente em meados de fevereiro foi publicado o orçamento da Autarquia para o

exercício de 2004, tendo restado inviável onerar a totalidade da dotação no primeiro bimestre

daquele ano. Frente ao exposto, dou provimento aos recursos para reformar a decisão de juízo

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singular, julgando regular o contrato 27/2004 e cancelando a multa aplicada. Oficiem-se os

interessados e em seguida arquivem-se os autos. (2.792ª S.O.) Voto em separado proferido

pelo Conselheiro Domingos Dissei: Conheço dos recursos e, no mérito, na esteira das

manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle

Externo e da Secretaria Geral, que passam a integrar este voto, dou provimento parcial aos

recursos "ex officio" e ao da Procuradoria da Fazenda Municipal exclusivamente para que sejam

reconhecidos os efeitos financeiros do Contrato 27/2004, e nego provimento ao apelo do Sr.

Giovanni di Sarno. (2.792ª S.O.) Voto em separado proferido pelo Conselheiro Edson

Simões: Conheço dos recursos interpostos, visto que preenchidos os requisitos de

admissibilidade. Quanto ao mérito, tendo em vista que as razões dos recursos não trouxeram

dado novo capaz de alterar a decisão recorrida, NEGO-LHES provimento, mantendo a Decisão

recorrida por seus próprios e jurídicos fundamentos. (2.796ª S.O.) Voto de desempate proferido

pelo Conselheiro Presidente Roberto Braguim: Trata-se, nesta fase processual, da análise de

Recursos “ex officio” e voluntários interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal e por

Giovanini Di Sarno, em face de decisão de Juízo Singular que julgou irregular o Contrato

27/2004, firmado entre o Hospital do Servidor Público Municipal e Labfix Comércio e Serviços

de Informática Ltda., cujo objeto é a prestação de Serviços de manutenção preventiva e corretiva

de equipamentos de informática, aplicando, ainda, multa ao Ordenador de Despesa. Na análise

dos Apelos, formaram-se duas correntes; a primeira, sufragada pelos Conselheiros Maurício

Faria, Relator do feito, e João Antonio, conheceu de todos os Recursos e deu-lhes provimento,

para julgar regular o Contrato e cancelar a multa imposta. Assim o fizeram por entender que não

houve prejuízo ao Erário e nem indícios de má-fé; que os serviços foram realmente prestados e

que a justificativa atinente à intempestividade do empenho poderia ser aceita. A segunda

corrente, abraçada pelos Conselheiros Domingos Dissei e Edson Simões, em outro norte,

manteve a posição pela irregularidade do Contrato. O primeiro, Conselheiro Revisor Domingos

Dissei, deu provimento parcial aos Recursos “ex officio” e da Procuradoria da Fazenda

Municipal apenas para, mantida a irregularidade, aceitar os efeitos financeiros do Ajuste,

negando provimento, de outro lado, ao Apelo do Senhor Giovanini Di sarno. O segundo, nobre

Conselheiro Edson Simões, negou provimento a todos os Recursos, mantendo, na integra, a r.

decisão recorrida. Verificou-se, assim, empate no que tange à regularidade do Contrato 27/2004 e

à aplicação da pena pecuniária. Avoquei, então, o processo, para proferir o Voto de Desempate,

fazendo-o no uso da competência que me é conferida pelo artigo 26, inciso IX, alínea “a” do

Regimento Interno. Neste mister, filio-me à corrente esposada pelos Conselheiros Domingos

Dissei e Edson Simões, votando, para efeito de desempate, pelo improvimento dos Recursos,

mantidas, assim, a irregularidade do Ajuste e a multa aplicada, eis que os argumentos recursais já

haviam sido analisados, e repelidos, na íntegra, na fase anterior à decisão de Juízo Singular.

PROCLAMAÇÃO DO VOTO O Tribunal decidiu, por votação unânime, conhecer de todos os

Apelos interpostos e, por maioria com voto de desempate desta Presidência, negar-lhes

provimento mantida a decisão pela irregularidade do Ajuste e aplicação de multa ao responsável.

Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Relator, Edson Simões e João

Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente, com

voto; a) Domingos Dissei – Conselheiro – Revisor prolator do voto da corrente vencedora,

designado para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do artigo 136 do Regimento Interno desta

Corte." – CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE EDSON SIMÕES – 1) TC 5.628.96-80 –

Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio Sondotécnica – Etep – TAs

101/B/97/Sehab (substituição de planilha de orçamento, de cronograma físico-financeiro e dos

cronogramas de permanência de equipamentos e de mão de obra), 123/97/Sehab R$ 1.406.633,58

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(acréscimo parcial do valor contratual da ordem de 58,67%, adoção de cronograma de

permanência de mão de obra e de equipamentos/outros, adoção de cronograma físico-financeiro e

de planilhas orçamentárias), 8º/1998 R$ 1.516.487,92 (acréscimo parcial do valor contratual da

ordem de 63,25%, adoção de cronograma de permanência de mão de obra e de

equipamento/outros, adoção de cronograma físico-financeiro, de planilha orçamentária e

prorrogação de prazo) e 9º/1999 R$ 2.674.239,00 (prorrogação de prazo, adoção de cronograma

de permanência de mão de obra e de equipamentos/outros, de cronograma físico-financeiro e de

planilha orçamentária), relativos ao Contrato 8/96, no valor de R$ 2.397.758,00, julgado em

05/03/1997 – Serviços técnicos especializados de obras, bens e serviços em apoio às atividades

da Prefeitura do Município de São Paulo, no âmbito do Programa de Saneamento Ambiental da

Bacia do Guarapiranga “O Conselheiro Edson Simões – Revisor "ad hoc" requereu ao Egrégio

Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento

Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido.”

(Certidão) 2) TC 975.11-28 – Movimento Defenda São Paulo – Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Urbano – SMDU – Representação contra o Projeto Nova Luz 3) TC 2.755.10-

11 – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Japy Engenharia e Comércio Ltda. – Acompanhamento

– Execução Contratual – Verificar se o Contrato CCN/GCO 137/2010 (R$ 2.565.300,00), cujo

objeto é a implantação de infraestrutura de apoio operacional no Autódromo Municipal José

Carlos Pace – Interlagos, com locação de equipamentos necessários à realização do 39º Grande

Prêmio do Brasil de Fórmula 1 – 2010, está sendo executado de acordo com as normas legais

pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste. “O Conselheiro Edson

Simões requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o

artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os

citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) 4) TC 184.08-57 – Embargos de Declaração

opostos por Roberto Siniscalchi contra o V. Acórdão de 16/9/09 – Relator Conselheiro Eurípedes

Sales – Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e Ordem Hospitaleira de São João de

Deus – Locação de 40 leitos-dia para pacientes psiquiátricos do sexo masculino 5) TC 965.12-

55 – Recurso “ex officio” interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 06/9/2013 –

Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Marly da

Silva dos Santos – Prestação de contas de adiantamento bancário – outubro/2010 (R$ 4.410,00)

6) TC 20.13-97 – Recursos “ex officio” e de Antonio Oliveira da Silva interpostos contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 27/9/2013 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria

Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads (Fundo Municipal de Assistência

Social) e Neide de Carvalho Mendes – Prestação de contas de adiantamento bancário –

outubro/2010 (R$ 11.000,00) 7) TC 1.895.09-01 – Recurso “ex officio” interposto contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 15/8/2012 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Subprefeitura

Perus – SP-PR e Ivone Maria Ribeiro – Prestação de contas de adiantamento bancário –

junho/2007 (R$ 1.500,00). “O Conselheiro Edson Simões – Revisor "ad hoc" requereu ao

Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do

Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi

deferido.” (Certidões) 8) TC 1.082.08-12 – Vereador Presidente Antonio Carlos Rodrigues

(Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Petição – Solicitação da Comissão de Constituição,

Justiça e Legislação Participativa para que se proceda à avaliação individual de todos os atos

realizados pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e

Ambiental da Cidade de São Paulo – Conpresp. “O Conselheiro Edson Simões requereu ao

Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do

Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi

deferido.” (Certidão) – CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.455.11-23 –

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Secretaria Municipal de Serviços – SES – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital

de Concorrência 02/SES/2011, cujo objeto é prestação de serviços técnicos especializados para a

elaboração de projetos especiais, supervisão técnica, desenvolvimento tecnológico e apoio ao

planejamento orçamentário e às ações, para a melhoria do Sistema de Iluminação Pública do

Município de São Paulo, contemplando a Copa do Mundo de Futebol de 2014, quanto aos

aspectos da legalidade, formalidade e mérito 2) TC 331.12-66 – Secretaria Municipal de

Serviços – SMS e Consórcio SP-Luz – Concorrência 06/SES/2011 – Contrato 06/SES/2011 R$

433.794.099,16 – Prestação de serviços técnicos especializados de manutenção e ampliação,

considerados os serviços de eficientização e remodelação, com fornecimento de material, para o

sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC

2.243.11-90) 3) TC 5.939.99-83 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora

Queiroz Galvão S.A. – TAs 001/2003 R$ 7.917.750,00 (acréscimo de serviços e do valor

contratual e alteração do valor contratual), 002/2004 R$ 3.958.875,00 (aprovação do preço

unitário definitivo para os serviços do Termo de Aditamento 01, retificação de cláusulas do

aditamento 01, prorrogação do prazo e alteração do valor contratual) e 003/2004 R$

3.958.875,00 (prorrogação do prazo contratual, inclusão de cláusula resolutiva e alteração do

valor contratual), relativos ao Contrato 10/Limpurb/99, no valor de R$ 34.273.897,20 julgado em

30/8/2000 – Prestação de serviços de destinação final de resíduos sólidos inertes (terra, entulho e

outros) compreendendo as atividades de recebimento, espalhamento, preparo e disposição final

dos resíduos inertes coletados no Município de São Paulo, bem como monitoramento e

manutenção do respectivo aterro, na área localizada na Avenida Itaquera 1001 4) TC 6.266.99-

70 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Este Reestrutura

Engenharia Ltda. – Contrato 010/SVP/1999 R$ 1.275.141,33 – Execução, em regime de

emergência, das obras de recuperação de galeria de águas pluviais na Rua André Gouveia, no

trecho entre a Rua Nilo e a Avenida Armando Ferrentini, com extensão aproximada de 300

metros 5) TC 3.083.05-03 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia

Ambiental S.A. – Contrato 01/SES/05 R$ 35.973.227,92 – Serviços indivisíveis e

complementares de limpeza de vias e logradouros públicos resultantes dos serviços prestados nas

áreas pertencentes ao Agrupamento I 6) TC 3.084.05-76 – Secretaria Municipal de Serviços –

SES e Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato 02/SES/05 R$ 5.395.475,01 –

Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos,

pertencentes ao Agrupamento II 7) TC 3.085.05-39 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e

Qualix Serviços Ambientais Ltda. – Contrato 03/SES/05 R$ 17.622.717,51 est. – Execução dos

serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento III 8) TC 3.086.05-00 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora

Queiroz Galvão S.A. – Contrato 04/SES/05 R$ 16.868.758,74 – Serviços indivisíveis e

complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento IV 9)

TC 3.087.05-64 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Enob Ambiental Ltda. – Contrato

05/SES/05 R$ 5.803.231,13 est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de

limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V 10) TC 3.088.05-27 –

Secretaria Municipal de Serviços – SES e Cliba Ltda. – Contrato 06/SES/05 R$ 17.402.815,53 –

Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento VI 11) TC 3.089.05-90 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e

Construtora Marquise S.A. – Contrato 07/SES/05 R$ 10.817.039,86 – Execução dos serviços

indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao

Agrupamento VII 12) TC 3.090.05-79 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega

Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 08/SES/05 R$ 7.663.001,12 est. – Execução dos serviços

indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao

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Agrupamento VIII 13) TC 3.091.05-31 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e SPL –

Construtora e Pavimentadora Ltda. – Contrato 09/SES/05 R$ 8.132.382,79 est. – Execução dos

serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento IX 14) TC 1.928.06-16 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Enob

Ambiental Ltda. – Contrato 018/SES/06 R$ 3.321.036,44 est. – Serviços de limpeza urbana

indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e

logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V, compreendendo as Subprefeituras

Jabaquara, Vila Mariana e Santo Amaro 15) TC 1.929.06-89 – Secretaria Municipal de Serviços

– SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Contrato 017/SES/06 R$ 13.105.103,86 est. –

Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros,

nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento IV, compreendendo as

Subprefeituras Casa Verde/Cachoeirinha, Freguesia do Ó, Jaçanã/Tremembé, Pirituba, Perus e

Santana/Tucuruvi 16) TC 1.930.06-68 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega

Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 014/SES/06 R$ 26.622.461,49 – Serviços de limpeza

urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e

logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento I, compreendendo as Subprefeituras Sé,

Lapa e parte da Mooca 17) TC 1.931.06-20 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Júlio

Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato 015/SES/06 R$ 3.321.861,76 est. – Serviços de

limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas,

vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento II, compreendendo as Subprefeituras

Aricanduva, Vila Formosa, Carrão e parte da Mooca 18) TC 1.932.06-93 – Secretaria Municipal

de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. – Contrato 016/SES/06 R$ 14.689.336,49

est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não

rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento III,

compreendendo as Subprefeituras: Cidade Ademar, Campo Limpo, Capela do Socorro, Santo

Amaro, M’Boi Mirim, Parelheiros e Pinheiros 19) TC 1.962.06-54 – Secretaria Municipal de

Serviços – SES e Construfert Ambiental Ltda. – Contrato 019/SES/06 R$ 13.083.506,16 – TA

01/2006 (alteração da cláusula décima primeira da vigência do contrato) e TA 02/2006 (rescisão

contratual) – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e

não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VI,

compreendendo as Subprefeituras Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaquera, São Miguel

Paulista, São Mateus, Cidade Tiradentes e Itaim Paulista 20) TC 1.963.06-17 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Construtora Marquise S.A. – Contrato 020/SES/06 R$

7.399.014,69 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares,

rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento

VII, compreendendo as Subprefeituras Pinheiros e Butantã 21) TC 1.964.06-80 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 021/SES/06 R$

5.835.394,49 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares,

rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento

VIII, compreendendo as Subprefeituras Ipiranga e Vila Prudente/Sapopemba 22) TC 1.965.06-

42 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e SPL Construtora e Pavimentadora Ltda. –

Contrato 022/SES/06 R$ 5.315.547,46 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e

complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento IX, compreendendo as Subprefeituras Vila Maria / Vila Guilherme, Penha e

Ermelino Matarazzo 23) TC 3.505.03-60 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e

Obras – Siurb e Trajeto Construções e Serviços Ltda.– Concorrência 006/Geprocav/2000 –

Contrato 042/Siurb/2001 R$ 1.810.050,29 e TAs 137/2002 (prorrogação de prazo), 177/2002

(prorrogação de prazo), 010/2003 (prorrogação de prazo) e 056/2003 R$ 450.647,11 (reforço do

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valor contratual e vinculação de recursos para pagamento de reajuste) – Serviços de implantação

de áreas verdes em seis áreas nas Bacias dos Córregos Franquinho, Aricanduva, Machado e

Caguaçu. “O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo

172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,

adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) 24) TC

2.113.09-60 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e Josilane

Slaviero & Filhos Ltda. sucedida pela Brasilincorp Empreendimentos Ltda. – Certidões

01/2009/SMDU/CTLU e 06/2009/SMDU/CTLU – Alteração dos índices e características de uso

e ocupação do solo do imóvel localizado na Rua Diogo Moreira nºs 75 e 87 – Operação Urbana

Faria Lima 247-FL. “O Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos

termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta

Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido.” (Certidão) 25)

TC 2.769.06-40 – Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Denúncia

formulada por servidores do Serviço Funerário contra possíveis irregularidades ocorridas com a

mudança de endereço do Departamento Técnico de Administração e Finanças da Autarquia

(Tramita em conjunto com o TC 3.758.06-69) 26) TC 3.758.06-69 – Serviço Funerário do

Município de São Paulo – SFMSP – Correspondência encaminhada a este Tribunal por

funcionários do Serviço Funerário sobre a denominada “Operação Abafa”, relativa a

irregularidades referentes ao contrato da Autarquia com a Empresa Assist Telefônica S.A.

(Tramita em conjunto com o TC 2.769.06-40) 27) TC 2.935.11-84 – Caio Júlio César Brandão

Pinto – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação interposta

contra as Concorrências 030/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de

serviços de conservação e melhorias da malha viária, incluindo drenagem, microfresagem,

microrevestimento, reciclagem de materiais provenientes de resíduos sólidos da construção civil

e/ou aqueles dos serviços de fresagem de pavimento asfáltico com espuma de asfalto, demolições

e demais serviços pertinentes; 031/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação

de serviços pontuais de conservação em vias públicas pavimentadas, ruas de terra e serviços

complementares; 032/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de serviços de

manutenção de pavimentos rígidos de concreto de cimento portland em vários dispositivos e

sistemas viários da Cidade e 033/11/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de

serviços de manutenção e conservação de obras de arte especiais da Cidade de São Paulo 28) TC

595.10-76 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Comatic Comércio e Serviços Ltda. –

Contrato 146/SME/2009 R$ 1.070.128,80 – Contratação, por emergência, com base no artigo 24,

inciso IV combinado com o artigo 26 da Lei Federal 8.666/93, de empresa especializada na

prestação de serviços de conservação e limpeza de instalações prediais, áreas internas e externas,

inclusive áreas verdes, tratamento de piscinas e serviço de copa para o CEU Capão Redondo 29)

TC 173.98-97 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Erevan Engenharia Ltda. – TAs

5º/2000 (prorrogação de prazo e adoção de cronograma físico-financeiro) e 6º/2000 (adoção de

planilha orçamentária) relativos ao Contrato 032/97-Habi, no valor de R$ 18.005.938,41, julgado

em 18/4/2001 – Execução das obras de construção de 1.014 unidades habitacionais nos setores 1,

2, 3 e 4 e execução das obras de infraestrutura urbana nos setores 1, 2, 3, 4 e 5 na área

denominada Inácio Monteiro, localizada na Avenida Guilherme de Abreu Sodré, no Município

de São 30) TC 926.09-06 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio Mananciais

– Concorrência 07/2008-Sehab – Contrato 028/2008-Sehab R$ 144.367.891,04 – Execução dos

serviços e obras do lote 7 do Programa de Saneamento, Proteção Ambiental e Recuperação da

Qualidade das Águas em áreas degradadas de manancial hídrico das Bacias Guarapiranga e

Billings 31) TC 917.09-07 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio

Mananciais – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 028/2008-

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Sehab, cujo objeto é a execução de serviços e obras do Lote 7 do programa de saneamento,

proteção ambiental e recuperação da qualidade das águas em áreas degradadas de manancial

hídrico das Bacias Guarapiranga e Billings, está sendo executado de acordo com as normas legais

pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste 32) TC 14.10-41 – São

Paulo Transporte – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da

Concorrência 009/2009, cujo objeto é a contratação de empresa para desenvolvimento de projeto

básico das obras civis e sistemas de infraestrutura operacional necessários à implantação de linha

de monotrilho na Região Sudoeste da Cidade de São Paulo, quanto aos aspectos da legalidade,

formalidade e mérito 33) TC 1.585.11-39 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Consórcio

Consultor Planservi Engevix – Monotrilho – Concorrência 009/2009 – Contrato 09/0803-01-00

R$ 46.429.379,89 – Desenvolvimento de projeto básico das obras civis e sistemas de

infraestrutura operacional necessários à implantação de linha de monotrilho na região sudoeste

da cidade de São Paulo, que será realizado por execução indireta sob o regime de empreitada por

preços unitários 34) TC 714.10-63 – Secretaria Municipal de Serviços – SES –

Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da Concorrência 01/SES/10, cujo objeto é

a prestação de serviços para implantação e atualização do Cadastro Técnico da Rede de

Iluminação Pública do Município de São Paulo, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e

mérito. “O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,

inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do

prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) – CONSELHEIRO

CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 2.096.11-68 – Consladel – Construtora, Laços

Detetores e Eletrônica Ltda. – São Paulo Obras – SP-Obras – Representação contra o Edital de

Pré-Qualificação 001/2011, cujo objeto é a Pré-Qualificação de empresas para a participação na

concorrência para a execução de complementação das obras do largo da Batata e Entorno, para a

reforma do sistema viário existente, compreendendo os serviços de pavimentação, drenagem,

passeios e iluminação pública, galerias técnicas enterradas para instalações elétricas, hidráulicas

e demais utilidades, execução de praças, serviços necessários para a conclusão do terminal

intermodal de ônibus e de garagem subterrânea, bem como a execução de todos os serviços de

urbanização, reforma do sistema viário, enterramentos de redes aéreas, drenagem, iluminação

pública e demais melhorias projetadas no perímetro da Operação Urbana Faria Lima 2) TC

2.700.01-39 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio JNS/Hagaplan – TA

1º/2003 R$ 8.380.772,55 (prorrogação de prazo, alteração do valor contratual, adoção de

cronograma físico-financeiro e de permanência de pessoal e adoção de planilha orçamentária

geral), relativo ao Contrato 002/2001/Sehab/Alto Tiete, no valor de R$ 8.380.772,55, julgado em

24/7/2002 – Serviços técnicos especializados de engenharia ambiental, apoio técnico-

operacional, fiscalização, acompanhamento e análise de projetos específicos e gerenciamento das

atividades da Prefeitura do Município de São Paulo, no âmbito do Programa de Saneamento

Ambiental em Bacias Hidrográficas de Mananciais do Alto Tietê (Tramita em conjunto com o

TC 6.662.04-36) 3) TC 6.662.04-36 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio

JNS/Hagaplan – Acompanhamento – Execução Contratual – Acompanhar, por amostragem, se o

Contrato 002/2001/Sehab/Alto Tiete (R$ 8.380.772,55 – TA 1º/2003 R$ 8.380.772,55), cujo

objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de engenharia ambiental, apoio técnico-

operacional, fiscalização, acompanhamento e análise de projetos específicos e gerenciamento no

âmbito do Programa de Saneamento Ambiental em Bacias Hidrográficas de Mananciais do Alto

Tietê, estão sendo executados conforme o pactuado (Tramita em conjunto com o TC 2.700.01-

39) 4) TC 152.08-60 – Subprefeitura Pinheiros (SP-PI) e A. Tonanni Construções e Serviços

Ltda. – Pregão Presencial 08/SP-PI/2007 – Contrato 010/SP-PI/2007 R$ 752.500,00 e TAs

15/SP-PI/2007 R$ 146.109,26 (acréscimo de serviços) e 20/SP-PI/2007 (prorrogação de prazo) –

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Execução de serviços de implantação e urbanização das calçadas da Rua Teodoro Sampaio,

Pinheiros (Tramita em conjunto com o TC 4.113.07-70) 5) TC 4.113.07-70 – Subprefeitura

Pinheiros e A. Tonanni Construções e Serviços Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual

– Verificar se o Contrato 010/SPPI/2007 (R$ 752.500,00), cujo objeto é a execução de serviços

de implantação e urbanização das calçadas da Rua Teodoro Sampaio, Pinheiros, está sendo

executado conforme o pactuado (Tramita em conjunto com o TC 152.08-60) 6) TC 2.428.02-03

– Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Empresa Municipal de

Urbanização – Emurb (atual SP-Obras/SP-Urbanismo) – Contrato 007/2002 R$ 385.273,94 –

Prestação de serviços técnicos profissionais especializados de projetos de gerenciamento dos

serviços e obras relativos à reforma e adaptação do Autódromo José Carlos Pace para o Grande

Prêmio Brasil de Fórmula 1 – 2002 7) TC 4.084.06-92 – Secretaria Municipal de Infraestrutura

Urbana e Obras – Siurb – Acompanhamento – Verificar se o edital da Concorrência

004/06/Siurb, cujo objeto é a execução das obras de recuperação e complementação de

canalização do Córrego dos Machados, no trecho compreendido entre as proximidades da Rua

Con. Antonio Dias Pequeno e a Rua João Lafinur, numa extensão aproximada de 2.000 m,

incluindo a pavimentação de via de fundo de vale, drenagem superficial, execução de galerias e

seis passarelas para pedestres, bem como a elaboração do projeto executivo, foi elaborado de

acordo com a legislação pertinente (Tramita em conjunto com o TC 2.731.07-58) 8) TC

2.731.07-58 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb –

Acompanhamento – Verificar se o edital revisado da Concorrência 004/06/Siurb, cujo objeto é a

execução das obras de recuperação e complementação de canalização do Córrego dos Machados,

no trecho compreendido entre as proximidades da Rua Con. Antonio Dias Pequeno e a Rua João

Lafinur, numa extensão aproximada de 2.000 m, incluindo a pavimentação de via de fundo de

vale, drenagem superficial, execução de galerias e seis passarelas para pedestres, bem como a

elaboração do projeto executivo, foi elaborado de acordo com a legislação pertinente, em

especial se foram reformulados os itens questionados no Processo TC 4.084.06-92 (Tramita em

conjunto com o TC 4.084.06-92) 9) TC 346.98-03 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab

e Consórcio OAS/Construbase – TAs 8º/2000 (adoção de cronograma físico-financeiro e

prorrogação de prazo), 9º/2000 R$ 12.888.147,47 (alterações do “caput”, da redação da Cláusula

Primeira e do valor do contrato, adoção de planilhas orçamentárias e de cronograma físico-

financeiro), 10º/2000 (adoção de planilhas orçamentárias e de cronograma físico-financeiro),

11º/2000 (alteração da denominação social da consorciada e adoção de cronograma físico-

financeiro), 12º/2000 (adoção de planilhas orçamentárias), 13º/2001 (adoção de cronograma

físico-financeiro e prorrogação de prazo), 14º/2001 (adoção de planilhas orçamentárias) 15º/2002

(adoção de planilhas orçamentárias e de cronograma físico-financeiro), 16º/2002 (adoção de

cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo), 17º/2003 (adoção de cronograma físico-

financeiro e prorrogação de prazo), 18º/2004 (adoção de cronograma físico-financeiro e de

planilhas orçamentárias e prorrogação de prazo), 19º/2004 (adoção de cronograma físico-

financeiro e de planilhas orçamentárias e prorrogação de prazo), 20º/2005 (adoção de

cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo), relativos ao Contrato 33/97-Sehab/BID, no

valor de R$ 52.980.153,06, julgado em 18/1/2006 – Urbanização e verticalização de favelas

compreendendo serviços de terraplenagem, microdrenagem, macrodrenagem, água, esgoto,

pavimentação e edificações habitacionais no Município de São Paulo, nas Favelas:

Heliópolis/José Paulino dos Santos. “O Conselheiro Domingos Dissei requereu ao Egrégio

Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento

Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.”

(Certidões) 10) TC 525.12-52 – Secretaria Municipal de Segurança Urbana – SMSU e Neel

Brasil Tecnologia Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato

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TRIBUNAL DE CONTAS DO

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002/SMSU/2011, cujo objeto é a aquisição e instalação de Sistema de Geolocalização via GPS,

está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as

cláusulas estabelecidas no ajuste. “O Conselheiro Domingos Dissei – Revisor requereu ao

Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do

Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi

deferido.” (Certidão) 11) TC 3.894.07-58 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM, de Ana Maria Ottoni Sakai e da Secretaria Municipal de Educação – SME

interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes

Sales – Secretaria Municipal de Educação – SME e Ana Maria Ottoni Sakai – Prestação de

contas de adiantamento bancário – agosto/2005 (R$ 8.000,00) 12) TC 802.07-23 – Recursos "ex

officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Geny Rodrigues da Silva interpostos

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 7/7/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales –

Subprefeitura Capela do Socorro – SP-CS e Geny Rodrigues da Silva – Prestação de contas de

adiantamento bancário – abril/2004 (R$ 5.000,00) 13) TC 27.08-79 – Recursos "ex officio", da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da Secretaria do Governo Municipal – SGM-Gab e

de Sílvio José Vendramin Camargo interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

24/11/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM-

Gab e Sílvio José Vendramin Camargo – Prestação de contas de adiantamento bancário –

junho/2005 (R$ 20.000,00) 14) TC 785.08-97 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM, de Silvio José Vendramin Camargo e da Secretaria do Governo

Municipal – SGM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 26/2/2009 – Julgador

Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM e Silvio José Vendramin

Camargo – Prestação de contas de adiantamento bancário – abril/2006 (R$ 20.000,00) 15) TC

3.988.07-08 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Jane

Maria Navajas de Borba interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 07/7/2008 –

Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura Santo Amaro – SP-SA e Jane Maria

Navajas de Borba – Prestação de contas de adiantamento bancário – novembro/2005 (R$

10.000,00) 16) TC 1.115.07-99 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal

– PFM e de Cristina Aparecida Rodrigues do Aguiar interpostos contra a R. Decisão de Juízo

Singular de 14/4/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura Campo Limpo –

SP-CL e Cristina Aparecida Rodrigues do Aguiar – Prestação de contas de adiantamento

bancário – abril/2004 (R$ 5.000,00) 17) TC 3.213.07-89 – Recursos "ex officio", da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Jussara Donizete Rodrigues Godoy interpostos

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 7/11/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria –

Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos – SNJ e Jussara Donizete Rodrigues Godoy –

Prestação de contas de adiantamento bancário – setembro/2005 (R$ 2.000,00) 18) TC 780.08-73

– Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Edvaldo Luiz David e

de Clóvis de Barros Carvalho (Secretaria do Governo Municipal) interpostos contra a R. Decisão

de Juízo Singular de 16/12/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo

Municipal – SGM e Edvaldo Luiz David – Prestação de contas de adiantamento bancário –

julho/2006 (R$ 20.000,00) 19) TC 3.981.07-50 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM e de Sandra Aparecida Meccatti Leite interpostos contra a R. Decisão

de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura Capela

do Socorro – SP-CS e Sandra Aparecida Meccatti Leite – Prestação de contas de adiantamento

bancário – junho/2005 (R$ 2.500,00) 20) TC 904.07-01 – Recursos "ex officio", da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Elmira Helena Pinheiro Nogueira Batista

interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 07/11/2008 – Julgador Conselheiro

Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM e Elmira Helena Pinheiro Nogueira

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Batista – Prestação de contas de adiantamento bancário – setembro/2004 (R$ 5.000,00) 21) TC

839.07-33 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de José

Benedito de Freitas interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 07/11/2008 – Julgador

Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão –

Sempla e José Benedito de Freitas – Prestação de contas de adiantamento bancário – maio/2005

(R$ 2.098,70) 22) TC 1.629.08-07 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM e de Ana Maria Ottoni Sakai interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular

de 01/7/2009 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Educação –

SME e Ana Maria Ottoni Sakai – Prestação de contas de adiantamento bancário – fevereiro/2006

(R$ 8.000,00) 23) TC 1.624.08-93 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM e de Soraia Calderon Fiorotti interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular

de 22/01/2009 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer

e Recreação – Seme e Soraia Calderon Fiorotti – Prestação de contas de adiantamento bancário –

outubro/2005 (R$ 500,00) 24) TC 1.557.08-06 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM, de Silvana Trindade Xavier e de José Silva de Oliveira interpostos

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 02/10/2009 – Julgador Conselheiro Antonio Carlos

Caruso – Câmara Municipal de São Paulo – CMSP e José Silva de Oliveira – Prestação de contas

de adiantamento bancário – abril/2006 (R$ 10.500,00) 25) TC 783.08-61 – Recursos "ex

officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Evaldo Luiz David e da Secretaria do

Governo Municipal – SGM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 16/12/2008 –

Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM e Evaldo Luiz

David – Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2006 (R$ 20.000,00) 26) TC

1.620.08-32 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Jussara

Donizete Rodrigues Godoy interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 16/12/2008 –

Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos – SNJ e

Jussara Donizete Rodrigues Godoy – Prestação de contas de adiantamento bancário –

fevereiro/2006 (R$ 2.000,00) 27) TC 6.678.04-76 – Recurso "ex officio" interposto contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 17/11/2006 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria

Municipal de Transportes – SMT e Valdir Cardoso Neves – Prestação de contas de adiantamento

bancário – fevereiro/2004 (R$ 989,34) 28) TC 784.08-24 – Recursos "ex officio", da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Evaldo Luiz David interpostos contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 7/11/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do

Governo Municipal – SGM e Evaldo Luiz David – Prestação de contas de adiantamento bancário

– maio/2006 (R$ 20.000,00) 29) TC 33.08-71 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 24/11/2008 –

Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM e Wilson

Roberto Valente – Prestação de contas de adiantamento bancário – maio/2006 (R$ 4.500,00) 30)

TC 3.897.07-46 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM

interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes

Sales – Secretaria Municipal de Educação – SME e Maria Josefina Moreira Miranda – Prestação

de contas de adiantamento bancário – agosto/2005 (R$ 2.500,00) 31) TC 3.985.07-01 –

Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura

M’Boi Mirim – SP-MBOI e Marina Ferraz de Arruda Monteiro Gomes – Prestação de contas de

adiantamento bancário – novembro/2005 (R$ 8.000,00) 32) TC 4.192.05-84 – Recursos "ex

officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo

Singular de 18/5/2007 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal

– AHM e Cláudia Maria Ribeiro Mussi Botelho – Prestação de contas de adiantamento bancário

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– agosto/2003 (R$ 3.000,00) 33) TC 3.995.05-01 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 15/10/2007 –

Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Municipal de Serviços Auxiliares de Saúde –

AMSAS e Welma Maria Mohallen – Prestação de contas de adiantamento bancário – abril/2005

(R$ 7.000,00) 34) TC 4.190.05-59 – Recurso "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 18/5/2007 – Julgador

Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Cláudia Maria Ribeiro

Mussi Botelho – Prestação de contas de adiantamento bancário – outubro/2003 (R$ 2.500,00)

35) TC 573.08-19 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM

interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes

Sales – Subprefeitura Sé – SP-SE e Márcia Barros Ajaj – Prestação de contas de adiantamento

bancário – junho/2003 (R$ 4.000,00) 36) TC 4.191.05-11 – Recursos "ex officio" e da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

18/5/07 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal Regional do

Jabaquara e Cláudia Maria Ribeiro Mussi Botelho – Prestação de contas de adiantamento

bancário – setembro/2003 (R$ 1.500,00) 37) TC 770.05-77 – Recursos "ex officio" e da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

24/11/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e

Castálide Benetom de Campos Lopes – Prestação de contas de adiantamento bancário –

junho/2004 (R$ 3.000,00) 38) TC 3.982.07-13 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 8/7/2009 –

Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Subprefeitura Freguesia/Brasilândia – SP-FO/BR e

Carlos Alberto de Andrade Cuzner – Prestação de contas de adiantamento bancário –

novembro/2005 (R$ 4.000,00) 39) TC 3.374.05-56 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 17/4/2007 –

Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Osmar

Mercadante – Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2005 (R$ 2.000,00) 40) TC

3.284.05-65 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 21/5/2007 – Julgador Conselheiro Maurício Faria –

Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Celso Deliberato – Prestação de contas de adiantamento

bancário – novembro/2001 (R$ 16.000,00) 41) TC 656.05-00 – Recursos "ex officio" e da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

11/9/2007 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e

Antonio Carlos Madeira de Arruda – Prestação de contas de adiantamento bancário – julho/2003

(R$ 5.000,00) 42) TC 660.07-30 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal

– PFM e de Nair Hitome Ichimura interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

29/7/2009 –Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Serviços – SES e

Nair Hitome Ichimura – Prestação de contas de adiantamento bancário – agosto/2005 (R$

5.000,00) 43) TC 575.08-44 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal –

PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 4/8/2008 – Julgador Conselheiro

Eurípedes Sales – Subprefeitura Capela do Socorro – SP-CS e Jussara Vidal – Prestação de

contas de adiantamento bancário – junho/2004 (R$ 1.000,00) 44) TC 2.186.07-72 – Recursos

"ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de

Juízo Singular de 2/12/2008 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Subprefeitura Casa

Verde/Cachoeirinha – SP-CV (Coordenadoria de Educação) e Carlos Alberto de Andrade Cuzner

– Prestação de contas de adiantamento bancário – agosto/2005 (R$ 4.000,00) 45) TC 580.08-84

– Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Maria Cristina Faria

da Silva Cury (Secretaria Municipal da Saúde – SMS) e de Francisco Carlos Rocca interpostos

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contra a R. Decisão de Juízo Singular de 7/11/2008 – Julgador Conselheiro Antonio Carlos

Caruso – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (Posto Avançado São Miguel) e Sandra Regina

de Araújo Gonzaga Bandão Tavares – Prestação de contas de adiantamento bancário –

agosto/2003 (R$ 4.400,00) 46) TC 3.890.07-05 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 –

Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Educação – SME e Maria

Josefina Moreira Miranda – Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2005 (R$

2.500,00) 47) TC 1.563.08-09 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal –

PFM, de Silvana Trindade Xavier e de Elisabeth Quedas interpostos contra a R. Decisão de Juízo

Singular de 02/10/2009 – Julgador Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Câmara Municipal de

São Paulo – CMSP e Elisabeth Quedas – Prestação de contas de adiantamento bancário –

junho/2006 (R$ 2.500,00). "O Conselheiro Domingos Dissei requereu ao Egrégio Plenário, nos

termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta

Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) –

CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1) TC 3.700.03-36 – Recursos "ex officio", da São

Paulo Transporte S.A. – SPTrans e de Gerson Luis Bittencourt interpostos contra a R. Decisão de

29/9/2010 – Relator Conselheiro Antonio Carlos Caruso – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans

e Fundação CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações – (Contrato

2003/072 R$ 73.864,00) – Serviços de consultoria para avaliação pelo CPqD da especificação

técnica utilizada pela SPTrans no desenvolvimento e implantação dos módulos que compõem o

Sistema de Bilhetagem Eletrônica – Projeto Direcionador 2) TC 844.04-20 – Recursos da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans,

interpostos contra o V. Acórdão de 9/9/2009 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans e Cooperativa de Transportes Urbanos no Município de São Paulo –

Cooturb – Serviços de operação de transporte coletivo público de passageiros, na Modalidade

Comum, na Cidade de São Paulo 3) TC 845.04-93 – Recursos da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM e da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans interpostos contra o V. Acórdão de

9/9/2009 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e

Cooperativa de Transporte Urbano de Passageiros – Intercoop – Serviços de operação de

transporte coletivo público de passageiros, na Modalidade Comum, na Cidade de São Paulo 4)

TC 2.468.07-24 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans – Denúncia referente à suposta formação de quadrilha, organizada, envolvendo a

Secretaria Municipal de Transportes – SMT e a São Paulo Transporte S.A. – SPTrans (Tramita

em conjunto com o TC 2.700.07-24) 5) TC 2.700.07-24 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans

– Inspeção para obter informações relativas aos prontuários e relatórios de frequência dos

servidores Lúcia de Fátima Por e Luiz Henrique Darde, com o fim de atender à determinação

constante do processo TC 2.468.07-24 (Tramita em conjunto com o TC 2.468.07-24) 6) TC

1.295.08-53 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Inspeção para verificar o poder

discricionário na aplicação de multas aos operadores do Sistema Municipal de Transporte

Público de Passageiros, a fim de apurar denúncia objeto do TC 2.468.07-24) 7) TC 1.296.08-16

– São Paulo Transporte S.A.– SPTrans – Inspeção para efetuar o levantamento dos contratos

firmados pela Secretaria Municipal de Transportes – SMT, São Paulo Transportes S.A. –

SPTrans e Companhia de Engenharia de Tráfego – CET com as empresas Instituto de

Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente – Idelt e Trends Engenharia e

Tecnologia, a fim de apurar a denúncia objeto do processo TC 2.468.07-24 8) TC 1.297.08-89 –

São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Auditoria – Verificação de notícia de superfaturamento e

medições distorcidas nos contratos relacionados ao "Fura Fila", a fim de apurar denúncia objeto

do TC 72.002.468.07-24 9) TC 1.534.08-00 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e

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Construtora Queiroz Galvão S.A. – Concorrência 008/1997 – Contrato 2000/008 R$

24.296.307,62 e TAs 01/2003 (red. de R$ 7.836.068,38 – nova planilha de serviços e preços;

inclusão de item de atualização dos preços com índice de 100,22%; inclusão e alterações de

reajuste, recursos e pagamentos, autorização de subcontratação de detalhamento de projeto e

assistência técnica à obra), 02/2004 (prorrogação de prazo), 03/2004 R$ 1.328.160,71

(prorrogação de prazo, acréscimo de 8,07% ao valor do TA 01 e garantia de 5% do valor

atualizado deste TA), 04/2004 (prorrogação de prazo) e Termo de Recebimento Definitivo s/nº

de 20/12/2006 – Execução de obras de readequação do Sistema Viário para implantação do

Corredor de Transporte Coletivo Rio Bonito – Trecho V, rua Laudelino Luz ao terminal Santo

Amaro e implantação da Estação de Transferência Vitor Manzini referente ao Programa de

Corredores e Terminais de Integração para a Cidade de São Paulo 10) TC 218.12-53 –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Administração e Restaurantes de Empresas Ltda. –

ERJ – Pregão Presencial 12/SME/DME/2011 – Contrato 66/SME/DME/2011 R$ 13.981.716,00

e TA 01 R$ 7.119,00 (acréscimo contratual, inclusão de 01 posto de serviço nas EMEFs CEU

Parque Anhanguera, CEU Jaguaré e Professor Gabriel Prestes, aumentando o número de postos

de serviço do contrato para 494; percentual do acréscimo 0,61% em relação ao valor mensal

inicial do contrato, passando para R$ 1.172.262,00) – Serviços de preparo e distribuição de

alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, aos alunos regularmente

matriculados na rede municipal de ensino, compreendendo o fornecimento de mão de obra

treinada para a execução de todas as atividades de recebimento, armazenamento, higienização,

pré-preparo, preparo e distribuição de alimentação, bem como a higienização de equipamentos,

utensílios e instalações das cozinhas, lactários e despensas das Unidades Educacionais; a

execução de serviços de manutenção preventiva e corretiva das instalações das cozinhas,

lactários e despensas das Unidades Educacionais, nas áreas de hidráulica, elétrica e alvenaria,

com fornecimento de mão de obra e material 11) TC 541.07-41 – Secretaria Municipal de

Cultura – SMC e Associação de Apoio à Arte e Comunicação – Arco – Termo de Colaboração

004/2004 – Acompanhamento da Execução do Termo de Colaboração – Implantação de

Complexo Cultural no Polo Cultural Galeria Olido (Tramita em conjunto com os TCs 543.07-77

e 3.799.05-65) 12) TC 543.07-77 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Articultura

Comunicação Ltda. – Contrato 13/2003 R$ 308.830,00 e TA 38/2004 (alteração nos subitens 3.1

e 4.1.2 do instrumento contratual) – Acompanhamento da Execução do Contrato e do TA –

Prestação de serviços de consultoria para o planejamento e implementação de um Centro

Cultural, no Edifício Olido, sede da Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 541.07-41 e

3.799.05-65) 13) TC 3.799.05-65 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC – Inspeção –

Apuração de denúncia acerca de indícios e evidências de irregularidades na Secretaria Municipal

de Cultura, quanto a desmandos administrativos e desvios orçamentários, efetuados na gestão da

Prefeita Marta Suplicy, nos exercícios anteriores (Tramita em conjunto com os TCs e 541.07-41

e 543.07-77) 14) TC 2.091.07-68 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Engebrás S.A.

– Indústria, Comércio e Tecnologia de Informática – Contrato 04/06-SMT R$ 3.000.000,00 –

Prestação de serviços de fiscalização automática de trânsito com equipamento/sistema fixo 15)

TC 3.210.06-00 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Engebrás S.A. – Indústria,

Comércio e Tecnologia de Informática – Contrato 26/06-SMT R$ 2.519.940,00 e TA 01/2006

(inclusão de Cláusula Décima Oitava – da Garantia do Contrato) – Prestação de serviços de

fiscalização automática de trânsito, com equipamento/Sistema fixo 16) TC 2.957.05-79 –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação Getúlio Vargas – FGV – Contrato

032/SME-G/2003 R$ 21.853.000,00 e TA 036/SME/2004 (alteração do cronograma constante da

proposta de serviços para operacionalização do Sistema de Gestão Escolar – Escola On Line) –

Serviços consistentes na contribuição para a melhoria da qualidade do processo pedagógico e de

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gestão das Escolas Públicas da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, através do incremento

do uso da tecnologia da informação e de instrumentos que envolvam a rotina das escolas,

Coordenadorias de Educação e Secretaria da Educação (Tramita em conjunto com o TC

3.751.05-39) 17) TC 3.751.05-39 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação

Getúlio Vargas – FGV – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato

032/SME-G/2003 (R$ 21.853.000,00), cujo objeto é a execução de serviços consistentes na

contribuição para a melhoria da qualidade do processo pedagógico e de gestão das Escolas

Públicas da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, através do incremento do uso da tecnologia

da informação e de instrumentos que envolvam a rotina das escolas, Coordenadorias de

Educação e Secretaria da Educação, está sendo executado conforme pactuado, analisando

inclusive a regularidade, a eficiência, a eficácia da aplicação do recurso, em atendimento ao

requerimento 007/2005 do Gabinete do Vereador Aurélio Nomura (Tramita em conjunto com o

TC 2.957.05-79). “O Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos

termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta

Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões)

18) TC 2.716.04-11 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Este

Reestrutura Engenharia Ltda. – Concorrência 012/03/Siurb – Contrato 004/2004 R$

6.412.207,84, Tº de Retirratificação 25/2004 (retificação do Contrato e atualização do valor

contratado para R$ 6.570.439,38), TAs 127/2005 (anulação do termo de Retirratificação

025/2004, restabelecimento da cláusula V do Contrato e Retificação do item 1 da cláusula VII do

Contrato), 002/2006 (prorrogação de prazo) e 066/2006 (prorrogação de prazo) – Obras de

recuperação e reforço da galeria de águas pluviais da Rua Ouvidor Peleja, no trecho entre a Rua

Juréia e a Avenida DR. Ricardo Jafet ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos,

devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro João Antonio – Revisor, após vista que lhe fora

concedida na 2.754ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Edson Simões – Relator.

Acordam, ademais, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Edson Simões – Relator, com

relatório e voto, Maurício Faria, com voto proferido em separado, e Domingos Dissei, em julgar

irregulares a Concorrência 012/03/Siurb, o Contrato 004/2004 e os Termos Aditivos 002/2006 e

066/2006. Acordam, ademais, por maioria, pelos mesmos votos, em declarar que restou

prejudicada a análise do Termo de Retirratificação 25/2004, à vista de sua anulação pelo Termo

Aditivo 127/2005. Vencido o Conselheiro João Antonio – Revisor que, consoante declaração de

voto apresentada, julgou regulares os citados instrumentos. Acordam, ademais, à unanimidade,

em julgar regular o Termo Aditivo 127/2005. Acordam, também, à unanimidade, em reconhecer

os efeitos financeiros dos ajustes, por não haver constatação de prejuízo ao erário, sendo que o

Conselheiro Edson Simões – Relator o fez em caráter excepcional. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar, após cumpridas as formalidades legais, o arquivamento destes

autos. Relatório: Cuida o presente da análise da Concorrência 12/03, da qual derivou o Contrato

04/2004, igualmente aqui apreciado, celebrado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura

Urbana e Obras com a empresa Este Reestrutura Engenharia Ltda., para a execução de obras de

recuperação e reforço da galeria de águas pluviais da Rua Ouvidor Peleja, no trecho entre a Rua

Jureia e a Avenida Dr. Ricardo Jafet, pelo prazo de 650 (seiscentos e cinquenta) dias corridos, no

valor total de R$ 6.412.207,84 (seis milhões, quatrocentos e doze mil, duzentos e sete reais e

oitenta e quatro centavos). Estão também em análise os seguintes instrumentos: a) Termo de

Retirratificação 25/04, que retificou e atualizou o valor contratado para R$ 6.570.439,38 (seis

milhões, quinhentos e setenta mil, quatrocentos e trinta e nove reais e trinta e oito centavos) e

alterou a data base de preço (Io) para janeiro de 2004; b) Termo de Aditamento 127/05, anulou o

Termo de Retirratificação acima mencionado, restabelecendo o valor contratual inicial e

retificando o "Io" para o mês de julho de 2003, previsto no item 1 da Cláusula VII do Contrato;

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c) Termo de Aditamento 002/06, prorrogou o prazo contratual por mais 180 (cento e oitenta)

dias; e d) Termo de Aditamento 066/06, acresceu 90 (noventa) dias ao prazo contratual. A

Subsecretaria de Fiscalização e Controle apresentou as seguintes conclusões sobre os

instrumentos em análise: 1 – A Concorrência é irregular em razão de o edital não ter sido datado

e assinado, infringindo o parágrafo 1º do artigo 40 da Lei Federal 8.666/93, além de a publicação

do ato convocatório, em jornal de grande circulação, ter ocorrido com antecedência de 26 (vinte e

seis) dias, em desconformidade com o disposto no artigo 21 da citada norma federal e no artigo

17 da Lei Municipal 13.278/2002, que exigem 30 dias. As irregularidades técnicas de engenharia

foram assim descritas: "3.1 – O orçamento detalhado do custo global da obra é falho quanto à

necessidade de ser fundamentado em quantitativos de serviços propriamente avaliados porque os

elementos do projeto utilizado na licitação não contemplam as soluções técnicas suficientemente

estudadas e detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes

durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras, não possibilitando

a completa identificação dos tipos e quantidades de serviços a executar, contrariando o que

estabelece a legislação. Outra irregularidade do Edital é concernente à inclusão de verba na

planilha a título de 'serviços complementares', que ofende o disposto no § 4º do artigo 7º da Lei

8.666/93 porque não apresenta a necessária vinculação a quantidades e serviços. 3.2 – O

cronograma físico-financeiro não é compatível com o prazo de execução definido em contrato,

evidenciando a abertura de procedimento licitatório sem a devida previsão de recursos

orçamentários, tornando o prazo contratual irrealizável e obrigando a sua prorrogação durante a

execução contratual, com os decorrentes prejuízos ao Município". 2 – O Contrato e os TAs 002 e

066/06 são irregulares, em razão das infringências apontadas na análise da licitação e na

manifestação técnica dos engenheiros e também pelo fato de, para o último aditivo, não constar

renovação da garantia, contrariando o disposto no artigo 56 da mencionada lei federal. 3 – O

Termo de Retirratificação restou anulado, ressalvando que sua publicação se deu de forma

extemporânea, desrespeitando o estabelecido no artigo 26 da Lei Municipal 13.278/2002, e o TA

127/05, que o anulou, foi considerado formalmente regular. A Assessoria Jurídica de Controle

Externo entendeu que a ausência de data e assinatura no Edital e de sua publicação a destempo

em jornal de grande circulação são irregularidades formais que, por si só, não teriam o condão de

macular a Concorrência. Analisando, todavia, outros itens do Edital, entendeu que o de número

8.4.2 exigiu, para fins da demonstração de qualificação econômico-financeira, a apresentação de

balanço patrimonial e demonstrações contábeis, sendo omisso quanto à forma de avaliação

desses elementos, violando, assim, o previsto no artigo 31, parágrafo 5º, da Lei Federal 8.666/93,

no que diz respeito aos critérios de essa avaliação serem objetivos, devidamente previstos no

edital e justificados no processo administrativo. Aderindo, ainda, às conclusões alcançadas pela

Engenharia, entendeu serem irregulares: a Licitação, por ferir o dispositivo legal supracitado; o

Contrato, por desatendimento ao artigo 7º, parágrafo 2º, inciso III e parágrafo 4º, da Lei Federal

8.666/93; e os Termos de Aditamento 002 e 066/06, pois a necessidade de prorrogação de prazo

decorreu das falhas apresentadas no Edital, que refletiram na contratação, restando também

violado o artigo 56 da citada norma federal, na celebração do TA 66, em razão de a garantia

vencida não ter sido renovada. No tocante ao Termo Aditivo 127/05, concluiu pela sua

regularidade. A Origem e os agentes responsáveis, incluindo os membros da comissão de

licitação, apresentaram justificativas submetidas à análise da Auditoria, que reiterou suas

conclusões, acrescentando, ainda, a infringência apontada pela Área Jurídica, salvo quanto à

garantia vencida na formalização do TA 066/06, uma vez comprovada a renovação da caução,

tempestivamente. A Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou a manifestação da

Auditoria, ratificando seu posicionamento anterior para excluir do rol de irregularidades a falta

de renovação da caução, explicitando que as falhas no edital, já apontadas, também violaram os

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seguintes dispositivos da Lei Federal 8.666/93: a) artigo 7º, parágrafo 4º – pela insuficiência do

projeto e a consequente previsão editalícia de verba destinada à execução de serviços

complementares; b) artigo 7º, inciso III – em virtude da instauração de procedimento licitatório,

sem a suficiente previsão de recursos; e c) artigo 6º, inciso IX, alíneas "b" e "c", decorrente da

falha do orçamento detalhado do custo da obra. A Procuradoria da Fazenda Municipal,

respaldando-se nas informações e dados trazidos pela Origem, posicionou-se pelo acolhimento

dos atos em exame. A Secretaria Geral, concordando com a manifestação da Área Jurídica e,

mesmo considerando releváveis a ausência de assinatura e data no Edital, bem como sua

publicação extemporânea, acompanhou a conclusão quanto aos dispositivos legais violados no

procedimento licitatório, motivo pelo qual opinou pela irregularidade da Concorrência, do

Contrato e dos Termos Aditivos 002 e 066/06, merecendo acolhida apenas o Termo de

Aditamento 127, que anulou o Termo de Retirratificação 025/04. É o relatório. Voto: A

Subsecretaria de Fiscalização e Controle, a Assessoria Jurídica de Controle Externo e a

Secretaria Geral manifestaram-se no sentido da irregularidade da Concorrência 12/03, do

Contrato 004/2004 e dos Termos Aditivos 002/06 e 066/06, assim como pela regularidade do

Termo Aditivo 127/05, que anulou o Termo de Retirratificação 025/04. A Assessoria Jurídica de

Controle Externo, acompanhando as conclusões lançadas pela Auditoria, opinou "pela

irregularidade da concorrência 12/03/SIURB, em virtude da infringência à Lei Federal 8.666/93,

artigo 31 § 5º; pela irregularidade do Contrato 004/2004/SIURB por conta da infringência à Lei

Federal 8.666/93, artigo 7º, § 2º, inciso III e ao artigo 7º, § 4º; pela regularidade do Termo

Aditivo 127/05, que anulou o Termo de Retirratificação 025/04; pela irregularidade do Termo

Aditivo 002/06 em decorrência da irregularidade do contrato; e pela irregularidade do Termo

Aditivo 066/06 por advir de contrato irregular". No mesmo sentido, a Secretaria Geral

considerou "irregular a Concorrência 12/03/SIURB, por infringência ao art. 31 § 5º da Lei

8.666/93, concordando com a AJCE, quando às fls. 328/329 detectou a irregularidade da cláusula

8.4.2 do edital; irregular o Contrato 004/2004/SIURB por infringência ao art. 7º § 2º inciso III e §

4º; pela regularidade do Termo Aditivo 127/05, que anulou o Termo de Retirratificação 025/04;

pela irregularidade do Termo Aditivo 02/06 e 066/06 por advirem de contrato irregular (...)".

Com base nos referidos pareceres, que passam a integrar o presente voto, julgo irregulares a

Concorrência 12/03, o Contrato 004/2004 e os Termos Aditivos 002/06 e 066/06. Por não haver

constatação de prejuízo ao erário, nos relatórios encartados aos autos, acompanho,

excepcionalmente, a sugestão da Procuradoria da Fazenda Municipal para que "(...) sejam

reconhecidos seus efeitos econômicos". Com fundamento nos mesmos pareceres, julgo regular o

Termo Aditivo 127/05, que anulou o Termo de Retirratificação 25/04, cuja análise restou

prejudicada. Após, cumpridas as formalidades legais, arquivem-se os autos (2.754ª S.O.).

Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro João Antonio: Cuida o presente de análise

da Concorrência 12/03/SIURB, do Contrato 004/2004/SIURB, Termo de Retirratificação 025/04,

Termo Aditivo 127/05, Termo Aditivo 002/06 e Termo Aditivo 066/06, cujo objeto é a

recuperação e reforço da galeria de águas pluviais de Rua Ouvidor Peleja, no trecho entre a Rua

Juréia e a Avenida Dr. Ricardo Jafet. Resumidamente, os órgãos técnicos desta Corte concluíram

pela irregularidade do Edital pela omissão quanto à forma de avaliação da situação econômico-

financeira das licitantes na exigência de apresentação de Balanço Patrimonial disposta no

instrumento convocatório. O Termo de Contrato 004/2004/SIURB também foi considerado

irregular, por falha do orçamento detalhado do custo global da obra, por inclusão de verba

destinada a “serviços complementares” e por incompatibilidade entre cronograma físico-

financeiro e o prazo de execução definido em contrato. O Termo Aditivo 127/05, que anulou o

Termo de Retirratificação 025/04 foi considerado regular, já os Termos Aditivos 002/06 e 066/06

foram considerados irregulares por sucessão ao contrato em tela. Nestes termos a Origem, face

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aos apontamentos acima resumidos, esclarece primeiramente sobre o registro cadastral do

SIURB, que as empresas inscritas estavam dispensadas da apresentação de diversos documentos

para a habilitação no certame, tais quais os destacados no artigo 27 da Lei 8.666/93 e que para

obtenção do mesmo, a empresa, previamente, haveria de apresentar documentos que demonstram

a boa saúde financeira-patrimonial das empresas aspirantes a tal registro. Assim percebo que, no

caso concreto, a empresa vencedora do certame à época estava devidamente inscrita no aludido

registro cadastral da SIURB, ou seja, efetivamente obedeceu a legislação competente prevista no

dispositivo legal acima citado cumprindo todos os requisitos ali disposto, como os previstos no

Edital que, ao reler, verifico constar o “caput” do artigo o qual reputa todos os itens nele contidos

na forma da lei. Ademais a Administração Pública tem o dever-poder de examinar as

demonstrações financeiras suficientes ao cumprimento das obrigações decorrentes da licitação, a

fim de detectar eventuais vícios na sua elaboração e o contido no Edital, demonstrando ser

suficiente para a análise à época dos fatos, agindo na observância aos ditames legais, sem

inviabilizar o caráter competitivo do processo licitatório. Em referência ao projeto básico, ao

orçamento detalhado do custo global da obra, por inclusão de verba na planilha a título de

serviços complementares e ao cronograma físico-financeiro do contrato demonstrou a Origem

que “... O prazo de execução das obras foi o necessário para conclusão do objeto no menor tempo

possível, diante das dificuldades enfrentadas durante a execução das mesmas ...” e que “as

quantidades de serviços que deram origem ao orçamento da obra e ao seu valor inicial, foram

extraídas do projeto básico que definiu o objeto do contrato durante a realização da obra,

orientada pelo projeto executivo, se mostrou suficiente para a conclusão das mesmas ...” Dessa

forma, percebo que pela ótica do acompanhamento da obra, não se vislumbra irregularidade, pois

a diferença entre projeto básico e executivo é exatamente o que garante essa perspectiva. Não se

pode exigir além do que a própria legislação dispõe, afinal projeto básico se destina a caracterizar

e viabilizar a licitação, como o contrato dela decorrente, enquanto o projeto executivo está

destinado a viabilizar a execução do objeto contratado com o nível de precisão bem mais

apurado. Esclarece o Superior Tribunal de Justiça que: “A finalidade da exigência do projeto

básico é para que se tornem conhecidos os elementos suficientes à compreensão e realização do

objeto da licitação por parte do poder público. Se, no edital, esses elementos estão presentes,

atingindo os desígnios da lei, a publicidade do objeto da licitação está presente e aberto espaço

para o caráter competitivo do certame, sem implicar prejuízo algum para a lisura do negócio

jurídico a ser celebrado e, consequentemente, não ser motivo para decretação de nulidade. Esta

só deve ser pronunciada, em processo de licitação, quando evidenciado prejuízo ao certame pelo

descumprimento dos princípios que a rege”. (REsp. nº 773.665/RS, 1ª Turma, relator Ministro

José Delgado). Para o caso em tela, acerta a Origem ao esclarecer que detalhamento tal qual o

solicitado no projeto executivo, dentro de um projeto básico, seria impraticável no momento da

própria contratação. Afinal, por se tratar de serviços para recuperação e reforço de galeria de

águas pluviais, de localidade constantemente afetada por enchentes, totalmente razoável que,

uma previsão minuciosa a esse ponto de especificidade de que todos os gastos e todos os reais

danos de uma obra que ainda será recuperada, seja uma exigência irreal e impossível de ser

atendida pela Administração. Por essa razão se supõe a argumentação da Origem ao dispor que

“... O valor estimado a título de serviços complementares, contemplado no orçamento inicial era

uma prática que visava sanar divergências entre o orçamento da obra e o preço final dos serviços,

considerando obras subterrâneas e de recuperação onde a estimativa dos serviços necessários é de

difícil precisão, por não se saber o que podemos encontrar abaixo das escavações”. O que se

pode inferir que suportar a contento todas as contingências e eventualidades desta específica

prestação de serviço, considerando a sazonalidade própria do regime de chuvas da cidade e, com

isso, a complexidade e uma duração imprecisa da obra, faz-se necessário levar em conta a

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possibilidade de previsão de uma eventual complementação mínima geral para tanto. Haverá

sempre situações na Administração Pública em que inexistirão condições técnico-científicas para

definir quantidades a serem adquiridas. Assim entendo que deverá promover-se uma estimativa

dentro dos limites que a técnica permita formular e o caso em tela comporta essa razoabilidade.

Aponta, ainda, a Origem que não foi necessário o reforço do valor contratual para finalização do

objeto em momento algum do contrato e que apenas os termos aditivos em tela foram pedidos

para prorrogação do prazo contratual, devidamente autorizados e formalizados, para atendimento

das dificuldades enfrentadas já aqui explanadas, ficando, ao final o valor contratual abaixo do

previsto. Noto, assim, que não houve prejuízo à municipalidade quando verifico que o valor

básico da obra de R$ 9.157.649,48 (nove milhões, cento e cinquenta e sete mil, seiscentos e

quarenta e nove reais e quarenta e oito centavo) foi ofertado pela contratada em R$ 6.412.207,84

(seis milhões, quatrocentos e doze mil, duzentos e sete reais e oitenta e quatro centavos) e o

objeto realizado com valor ofertado e sua respectiva taxa de BDI de 21%, índice este bem abaixo

do que proposto pela Prefeitura (que era o de 41% utilizado para obras da mesma natureza). Por

todo o exposto, JULGO REGULAR a Concorrência 12/03/SIURB, o Contrato 004/2004/SIURB,

o Termo de Retirratificação 025/04, o Termo Aditivo 127/05, o Termo Aditivo 002/06 e o Termo

Aditivo 066/06, cujo objeto é a recuperação e reforço da galeria de águas pluviais de Rua

Ouvidor Peleja, no trecho entre a Rua Juréia e a Avenida Dr. Ricardo Jafet, celebrado entre a

SIURB – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras e a empresa Este Reestrutura

Engenharia Ltda. Este é meu Voto, senhor Presidente. Voto em separado proferido pelo

Conselheiro Maurício Faria: Acompanho o voto do Relator pela irregularidade dos

instrumentos em exame, considerando, em especial, o parecer da Auditoria no sentido de que o

orçamento do custo total da obra foi falho quanto à necessidade de fundamentação dos

quantitativos de serviços avaliados, vez que os elementos técnicos do projeto básico utilizado na

licitação não contemplarem de forma suficientemente detalhada as soluções técnicas, para

minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes na fase de execução da obra em

questão. Todavia, julgo pela aceitação dos efeitos financeiros, por não haver dados de execução

contratual que indiquem eventual prejuízo ao erário, e porque o tempo decorrido limita a análise

retardatária dessa execução. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –

Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto

Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto

Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator.” 19) TC 1.073.04-06 – Secretaria Municipal

de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Jofege Pavimentação e Construção Ltda. –

Concorrência 010/02/Siurb – Contrato 063/Siurb/2003 R$ 4.266.349,41, Tº de Retirratificação

168/2004 (retificação da cláusula VIII do contrato (cronograma), cláusula 7 do "anexo 1" das

condições gerais do contrato – P.G. II (prazo e cronograma) e cláusula VI do contrato

(reajustamentos), TAs 098/2005 (suspensão do contrato por 120 dias, a contar de 22/9/2005 até

19/01/2006) e 012/2006 (suspensão do contrato por 120 dias, a contar de 20/01/2006 até

19/5/2006) – Obras de recuperação e reforço do Viaduto Beneficência Portuguesa 20) TC

5.297.03-16 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio

JMR/Hidrostúdio – Contrato 026/Siurb/2003 R$ 2.352.242,80, Termo de Retirratificação

189/2003 (retificação do objeto do contrato 026/Siurb/2003) e TA 188/2004 R$ 274.880,22

(aprovação de preços e inclusão de serviços) – Serviços técnicos especializados, relativos à

elaboração de projetos básicos e executivos da microdrenagem do córrego Anhangabaú, no

trecho compreendido entre a cabeceira e a foz (Tramita em conjunto com o TC 5.298.03-89) 21)

TC 5.298.03-89 – Empresa Municipal de Urbanização – Emurb (atual São Paulo Urbanismo –

SPUrbanismo/São Paulo Obras – SP-Obras) – Acompanhamento do procedimento licitatório

Concorrência 000100100, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados relativos

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à elaboração de Projetos Básicos e Executivos da Macrodrenagem do Córrego Anhangabaú, no

trecho compreendido entre a cabeceira e a foz (Tramita em conjunto com o TC 5.297.03-16). “O

Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,

inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do

prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) 22) TC 42.04-39 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Fundação Escola de Sociologia e

Política de São Paulo – Fesp-SP – Contrato 033/Siurb/2003 R$ 1.731.377,50 – Prestação de

serviços técnicos especializados para desenvolvimento de instrumentos, processos, normas e

procedimentos para reorganização técnica, administrativa e de gestão de informação do

Departamento de Controle de Uso de Vias Públicas – Convias. "O Conselheiro João Antonio –

Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida na

2.762ª S.O. Ainda, naquela sessão, o Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular o

Contrato 033/SIURB/2003, uma vez que foi apontada a incompatibilidade entre o objeto do

contrato e as atividades desenvolvidas pela contratada, porém, aceitou, excepcionalmente, os

seus efeitos financeiros, por não constar dos autos qualquer prejuízo ao erário municipal.

Ademais, o Conselheiro Edson Simões – Relator, amparado pelas disposições do artigo 52 da Lei

Orgânica deste Tribunal (Lei 9.167, de 1980), aplicou ao Ordenador da Despesa multa no valor

de R$ 574,25 (quinhentos e setenta e quatro reais e vinte cinco centavos), determinando o

arquivamento dos autos, após o cumprimento das formalidades legais. Entretanto, o Conselheiro

João Antonio – Revisor, com declaração de voto proferida, destacando que no próprio estatuto da

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP está estabelecido entre suas

finalidades, tanto a pesquisa face às condições de existência e problemas vitais da sociedade,

quanto à concorrência, por meio do ensino e outros meios, na formação de pessoal capacitado a

colaborar eficazmente na administração pública e particular e no progresso social do País, assim

como mantém a instituição atuação acadêmica não só na área de sociologia e política, como

também na área de administração e ciência da formação, julgou regular o ajuste. Ademais, o

Conselheiro Maurício Faria, com voto apresentado em separado, apontando que o escopo do

pacto é a prestação de serviços técnicos especializados para o desenvolvimento de instrumentos,

processos, normas e procedimentos para reorganização técnica, administrativa e de gestão de

informação do Departamento de Controle de Uso de Vias Públicas – Convias e que a Fundação

está envolvida na capacitação para atividade meio visando ao atingimento de atividade fim do

Convias, votou pela regularidade do contrato. Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei, com

declaração de voto apresentada, baseando na Secretaria Geral e na Assessoria Jurídica de

Controle Externo ambas desta Corte, que opinaram pela irregularidade da contratação, entendeu

ser inquestionável a capacidade técnica da contratada na pesquisa das áreas de Ciências Sociais e

Política, porém, diversa da área objeto do contrato, não se revelando, assim, as exigências

contidas no inciso 13 do art. 24 da Lei Federal 8.666/93, julgando, desta feita, irregular o ajuste,

uma vez que o Convias é um departamento de controle das vias públicas, onde são verificadas as

tubulações, sendo necessário o conhecimento da atividade fim do departamento, que é a

autorização para ocupação das nossas vias públicas. Entretanto, o Conselheiro Domingos Dissei

aceitou os efeitos financeiros do instrumento. Afinal, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim,

nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos

lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 23) TC 1.386.04-83 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Jofege Pavimentação e

Construção Ltda. – Concorrência 7/02/Siurb – Contrato 058/Siurb/2003 R$ 7.273.889,32 e

Termo de Retirratificação 164/2004 (retificação da Cláusula VIII do Contrato; Cláusula 7 do

Anexo1 – Das Condições Gerais do Contrato – P.G. II [prazo e cronograma] e Cláusula VI do

Contrato [reajustamentos]) – Execução de obras de recuperação e reforço do Viaduto

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Bandeirantes 24) TC 2.978.05-49 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação

Instituto de Administração – FIA – Contrato 03/04 R$ 6.433.000,00 e TA 04/04 (retificação da

dotação orçamentária para 16.10.12.122.0304.2851.3.3.90.39.00, item 4.4 do Contrato) –

Serviços de assessoria para planejamento e coordenação das atividades de implementação dos

CEUs, elaboração de plano de ação e de seu monitoramento por uma Sala de Situação 25) TC

4.342.06-86 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto Tomie Ohtake – Contrato

66/SME-G/2004 R$ 695.027,41 – Prestação de serviços consistentes na formação de

profissionais da educação para o Projeto Vivências Culturais para Educadores – Aprofundamento

(Tramita em conjunto com o TC 3.940.06-92) 26) TC 3.940.06-92 – Ministério Público do

Estado de São Paulo – Solicitação de informações acerca da análise do Contrato 66/SME-G/2004

(R$ 695.027,41), firmado entre a Secretaria Municipal de Educação – SME e o Instituto Tomie

Ohtake, cujo objeto é a prestação de serviços consistentes na formação de profissionais da

educação para o Projeto Vivências Culturais para Educadores – Aprofundamento 27) TC

2.104.06-27 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Banco VR S.A. – Pregão

Presencial 24/2004 – Contrato 09/2005 R$ 27.371.665,20 – Serviços de alimentação coletiva

para o fornecimento e a administração de documentos de legitimação (cartão

eletrônico/magnético) para utilização pelos empregados, estagiários e participantes de projetos

sociais da Companhia em restaurantes e estabelecimentos similares credenciados no Município

de São Paulo e Grande São Paulo 28) TC 5.338.04-82 – Secretaria Municipal de Infraestrutura

Urbana e Obras – Siurb e Soebe Construção e Pavimentação Ltda. – Concorrência 004/03/Siurb

– Contrato 017/2004/Siurb R$ 3.237.155,68, TA 134/2004 R$ 432.825,44 (exclusão do trecho

entre as estacas 500 e 510, inclusão das obras relativas ao piscinão "Pedreira São Mateus" e

processo executivo da canalização, aprovação de preço extracontratual e reforço do valor

contratual), Termo de Retirratificação 160/2004 R$ 3.000,00 (retificação do termo de aditamento

do reforço do valor contratual, passando de R$ 432.825,44 para R$ 435.825,44), TAs 22/2005

(suspensão contratual pelo prazo de 120 dias compreendendo o período de 03/4/2005 a

31/7/2005) e 69/2005 (retomada das obras, prorrogação de prazo (240 dias) e concessão de

recursos) e Termo de Retirratificação 145/2005 (retificação do item 1 da cláusula VI do

Contrato) – Execução das obras de canalização do córrego Itaquera e construção de duas

passarelas para pedestres, no trecho compreendido entre a Rua Valentim Lemos e a Rua Benedito

Leite de Ávila (estrada de ferro) – em torno do CEU Jambeiro – inclusive Projeto Executivo 29)

TC 3.497.03-34 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da Secretaria

Municipal de Transportes – SMT e de Jilmar Tatto contra o V. Acórdão de 29/8/2007 – Relator

Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e São Paulo

Transporte – SPTrans – Serviços especializados de gerenciamento, fiscalização, administração e

engenharia de transporte, voltados ao Sistema de Transporte Público de Passageiros, no âmbito

do Município de São Paulo (Contrato 07/2003-SMT.Gab R$ 16.105.000,00, TAs 01/2003 R$

14.314.629,00, 02/2003 R$ 27.865.618,00 e 03/3003 R$ 14.000.000,00). “O Conselheiro

João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,

combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para

devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) 30) TC 1.031.14-20 – Provac

Serviços Ltda. – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris – Representação contra o Pregão Eletrônico

115/2013, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em serviços de limpeza, asseio e

conservação predial e de áreas verdes, para a prestação de serviços de limpeza, asseio e

conservação predial e de áreas verdes, com fornecimento de mão de obra (comum e

especializada) em serviços gerais, materiais de higiene e limpeza, equipamentos, ferramentas e

utensílios para a limpeza em geral, ferramentas e equipamentos para jardinagem, a fim de atender

as especificações e planos de trabalho das áreas internas e externas da SPTuris (Tramita em

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conjunto com o TC 624.14-04) 31) TC 624.14-04 – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris– Pregão

Eletrônico 115/13 – Contratação de empresa especializada em serviços de limpeza, asseio e

conservação predial e de áreas verdes, para a prestação de serviços de limpeza, asseio e

conservação predial e de áreas verdes, com fornecimento de mão de obra (comum e

especializada) em serviços gerais, materiais de higiene e limpeza, equipamentos, ferramentas e

utensílios para a limpeza em geral, ferramentas e equipamentos para jardinagem, a fim de atender

as especificações e planos de trabalho das áreas internas e externas da SPTuris (Tramita em

conjunto com o TC 1.031.14-20). “O Conselheiro João Antonio requereu ao Egrégio Plenário,

nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno

desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.”

(Certidões) 32) TC 444.07-95 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto Paulo

Freire – Contrato 34/SME-G/2003 R$ 92.976,00 – Prestação de serviços consistentes na

assessoria para implementação do Plano de Formação Continuada de Educadores de Jovens e

Adultos do Mova-SP nos NAEs 8, 11 e 12 (Tramita em conjunto com o TC 3.939.06-03) 33)

TC 3.939.06-03 – Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações

acerca de análise do Contrato 34/SME/2003, cujo objeto é prestação de serviços consistentes na

assessoria para implementação do Plano de Formação Continuada de Educadores de Jovens e

Adultos do Mova-SP nos NAEs 8, 11 e 12 (Tramita em conjunto com o TC 444.07-95) 34) TC

2.907.02-58 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Sitran Sinalização de Trânsito

Industrial Ltda. – TAs 29/2003 (prorrogação de prazo), 34/2004 (prorrogação de prazo), 81/2004

(prorrogação de prazo), 50/2005 (redução do valor do contrato em R$ 1.452.688,00, em razão da

redução quantitativa do objeto originalmente contratado), 92/2005 (prorrogação de prazo),

88/2006 (prorrogação de prazo), 24/2007 (prorrogação de prazo) e 41/2007 (prorrogação de

prazo), referentes ao Contrato 104/2002, no valor de R$ 4.858.322,60, julgado em 13/12/2006 –

Prestação de serviços de manutenção corretiva de sinalização semafórica eletrônica (Tramita em

conjunto com o TC 2.722.07-67) 35) TC 2.722.07-67 – Companhia de Engenharia de Tráfego –

CET e Sitran Sinalização de Trânsito Industrial Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual

– Verificar, por amostragem, o cumprimento das cláusulas do Contrato 104/2002 (R$

4.858.322,60), cujo objeto é a prestação de serviços de manutenção corretiva de sinalização

semafórica eletrônica (Tramita em conjunto com o TC 2.907.02-58) 36) TC 4.711.03-98 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Acompanhamento – Verificar se

o edital da Concorrência 006/03/Siurb, cujo objeto é a contratação de obras necessárias à

Implantação do Sistema Viário para prolongamento da Avenida Radial Leste, foi elaborado de

acordo com os dispositivos legais (Tramita em conjunto com o TC 1.795.04-52) 37) TC

1.795.04-52 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Viário

Radial Leste – Concorrência 006/03/Siurb – Contrato 050/Siurb/2003 R$ 141.980.001,07, TAs

036/04 R$ 12.380.154,61 (atualização do valor contratual) e 088/04 (aprovação de preços

extracontratuais) – Contratação de obras necessárias à implantação do Sistema Viário para

prolongamento da Avenida Radial Leste, desde Arthur Alvim até Guaianases (Tramita em

conjunto com o TC 4.711.03-98) 38) TC 1.009.10-47 – Recursos da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM e da Secretaria Municipal de Finanças – SF interpostos contra o V. Acórdão de

1/8/2012 (Contrato 002/2010 R$ 1.415.174,04 est.) – Relator Conselheiro Eurípedes Sales –

Secretaria Municipal de Finanças – SF e Paineiras Limpeza e Serviços Gerais Ltda. – Serviços de

limpeza, conservação, dedetização/desinsetização, desratização, limpeza de caixas d’água e

copeiragem com o fornecimento de mão de obra, saneantes domissanitários, incluindo o

fornecimento de papel higiênico, papel toalha e sabonete líquido para as mãos, materiais e

equipamentos, visando à obtenção de adequadas condições de salubridade e higiene. “O

Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,

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inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do

prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) A seguir, o

Conselheiro Presidente Roberto Braguim solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões

que assumisse a direção dos trabalhos, tendo em vista ser o Relator dos seguintes processos: 39)

TC 250.10-02 – Recursos "ex officio" e de Alonso Antonio Lopez Silva interpostos contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 13/4/2012 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria

Municipal de Habitação – Habi e Alonso Antonio Lopez Silva – Prestação de contas de

adiantamento bancário – novembro/2006 (R$ 176.200,00) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados

englobadamente com os TCs 829.10-85, 1.549.10-94 e 2.780.09-25 e discutidos estes autos, ora

em grau de recurso, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro João Antonio – Revisor,

após vista que lhe fora concedida na 2.772ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Roberto

Braguim – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo,

à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso “ex

officio”, visto que decorrente de previsão regimental, e do recurso voluntário, por preenchidos os

requisitos de admissibilidade. Acordam, ademais, por maioria, quanto ao mérito, pelos votos dos

Conselheiros Roberto Braguim – Relator, João Antonio – Revisor, com declaração de voto

apresentada, e Domingos Dissei, em dar-lhes provimento parcial, para afastar a penalidade de

multa aplicada, tendo em vista que as despesas em pauta estão relacionadas a hipóteses que

envolvem graves riscos. Vencido, em parte, o Conselheiro Maurício Faria votou pelo não

provimento aos apelos, acompanhando a posição unânime da Assessoria Jurídica de Controle

Externo e da Secretaria Geral. Relatório e voto englobados: v. TC 2.780.09-25. Declaração de

voto englobada apresentada pelo Conselheiro João Antonio: v. TC 2.780.09-25. Participaram

do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Roberto Braguim – Relator.” 40) TC 829.10-85 – Recursos "ex officio" e de

Patrícia de Almeida interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 10/4/2012 – Julgador

Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA –

Patrícia de Almeida – Prestação de contas de adiantamento bancário – outubro a novembro/2011

(R$ 7.980,00) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os TCs 250.10-02,

1.549.10-94 e 2.780.09-25 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na

presente sessão pelo Conselheiro João Antonio – Revisor, após vista que lhe fora concedida na

2.772ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, pelos votos dos

Conselheiros Roberto Braguim – Relator, com relatório e voto, João Antonio – Revisor, com

declaração de voto apresentada, Maurício Faria, com voto apresentado em separado, e Domingos

Dissei, em conhecer do recurso “ex officio”, visto que decorrente de previsão regimental, e do

recurso voluntário, por preenchidos os requisitos de admissibilidade. Acordam, ademais, à

unanimidade, quanto ao mérito, em excluir a multa aplicada à responsável, uma vez que não há

nos autos indício de prejuízo ao erário, culpa ou má-fé, e por ter sido ela apenas incumbida de

efetivar as inscrições nos cursos realizados, não sendo a responsável por decisão acerca do

adiantamento efetuado. Acordam, ainda quanto ao mérito, por maioria, pelos votos dos

Conselheiros Roberto Braguim – Relator, João Antonio – Revisor e Domingos Dissei, em

manter, no mais, os elementos da Decisão “a quo”. Vencido, em parte, o Conselheiro Maurício

Faria que deu provimento total aos apelos, considerando regular as contas apresentadas pela

responsável, outorgando-lhe quitação integral do valor correspondente, reiterando determinação

feita por este Colegiado, no sentido de que a Pasta, doravante, não mais se utilize do regime de

adiantamento para a realização de despesas como as tratadas nestes autos, sob pena de

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responsabilização dos agentes públicos envolvidos, em conformidade com o julgamento

proferido nos processos TCs 2.677.08-95 e 2.626.08-54. Relatório e voto englobados: v. TC

2.780.09-25. Declaração de voto englobada apresentada pelo Conselheiro João Antonio: v.

TC 2.780.09-25. Voto em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Quanto à

admissibilidade dos Recursos, em anuência com o entendimento do eminente Conselheiro

Relator, julgo pela admissibilidade do Recurso “ex officio” por ser regimental e pelo

conhecimento do Recurso Voluntário, pois preenchidos os requisitos de admissibilidade. No

mérito, contudo, acompanhando a posição externada pela Assessora de Controle Externo Ana

Flora de Toledo Cesar e pela Procuradoria da Fazenda Municipal, entendo regular a despesa aqui

em julgamento, que diz respeito ao pagamento de inscrição de sete servidores no Curso de

Perícia Judicial Ambiental. A principal questão apontada pela Auditoria, nestes autos, vincula-se

à realização de despesas, com um mesmo fornecedor, em valor superior ao limite de R$

4.000,00, caracterizando, segundo os técnicos, contratação verbal, nos termos do parágrafo único

do artigo 60 da Lei Federal 8.666/93. Nesse aspecto, tenho posição contrária e, pela

oportunidade, transcrevo-a, consoante já registrado no TC 2.612/12-266, a saber: “[...] o processo

de aquisição de bens e serviços se divide em duas vertentes: uma, consiste no regime normal de

aplicação, regulamentado pela Lei Federal 8.666/93 e legislação complementar; e outra, incide

no regime por adiantamento, destinado ao atendimento de despesas que, em situação

excepcional, não possam subordinar-se ao processo normal, conforme previsto nos artigos 68 e

69 da Lei Federal 4.320/64 e na Lei Municipal 10.513/88, razão pela qual meu entendimento é no

sentido de que não se aplica ao regime de adiantamento o disposto no artigo 60 da Lei Federal

8.666/93. “Corroborando esse entendimento, foi editado o Decreto Municipal 52.756/11,

acrescentando ao Decreto 48.592/07 (que regulamenta o regime de adiantamento) o artigo 15-A,

estabelecendo que: “As disposições do artigo 60 da Lei Federal 8.666/93, de 21 de junho de

1993, não se aplicam às contratações de serviços e aquisições de bens ou materiais feitas na

conformidade deste decreto” (grifado no original). Cabe ressaltar, ainda, que para as despesas

objeto das contas ora examinadas, a legislação não estabelece limite de gastos para além dos

demais requisitos exigidos para a utilização dos recursos por meio do regime de adiantamento,

desde que excepcionais e realizados de forma esporádica, e caracterizada a impossibilidade da

contratação pelo regime normal de aplicação. No caso em tela, considerando que a realização da

despesa é anterior ao julgamento proferido por esta Corte quando da análise dos TCs 2.677.08-95

e 2.626.08-547, que não objetivou analisar prestações de contas individuais, mas, sim, tratou de

inspeção genérica para análise de cursos e pagamento de diárias concedidas para essa mesma

finalidade pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, entendo que os argumentos de

defesa devem ser acolhidos para o fim de julgar regular a despesa, vez que, até então, este era um

procedimento padrão da Secretaria Municipal do Verde, não podendo o servidor ser penalizado

em sua prestação de contas individual. Pelo exposto, voto pelo provimento dos Recursos

interpostos para o fim de considerar regular as contas apresentadas pela responsável, outorgando-

lhe quitação integral do valor correspondente, e para excluir, por via de consequência, a multa

antes aplicada, na esteira de posicionamento por mim firmado nos autos dos TCs 2.677.08-95 e

2.626.08-54. Não obstante, reitero determinação feita por este Colegiado, no sentido de que a

6 Processo de prestação de contas de adiantamento da Secretaria Municipal da Saúde, cuja decisão, em sede de Juízo

Singular, foi exarada em 21-11-13. 7 A Inspeção realizada no âmbito da Secretaria, abrangendo o período compreendido entre janeiro e novembro de

2008, instaurada para verificar o pagamento das despesas mencionadas, relativas a cursos de capacitação continuada,

promovidos pela Adigo Consultores – Apoio ao Desenvolvimento Individual de Grupos e Organização Ltda.,

mediante utilização do regime de adiantamento, apontou inúmeras irregularidades nos procedimentos adotados.

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Pasta, doravante, não mais se utilize do regime de adiantamento para a realização de despesas

como as tratadas nestes autos, sob pena de responsabilização dos agentes públicos envolvidos,

em conformidade com o julgamento proferido nos referidos TCs 2.677.08-95 e 2.626.08-54.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Roberto Braguim – Relator.” 41) TC 1.549.10-94 – Recursos "ex officio" e de

Darcy Gebara Ramos Francisco interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 29/3/2012 –

Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Habitação – Habi e Darcy

Gebara Ramos Francisco – Prestação de contas de adiantamento bancário – julho/2008 (R$

355.000,00) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os TCs 250.10-02, 829.10-85

e 2.780.09-25 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão

pelo Conselheiro João Antonio – Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.772ª S.O.,

ocasião em que votou o Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, conhecer do recurso "ex officio", visto que decorrente de previsão regimental,

e do recurso voluntário, por preenchidos os requisitos de admissibilidade. Acordam, ademais, à

unanimidade, quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator, João

Antonio – Revisor, com declaração de voto apresentada, Domingos Dissei, e Maurício Faria, em

dar-lhes provimento parcial, para afastar a penalidade de multa aplicada, tendo em vista que as

despesas em pauta estão relacionadas a hipóteses que envolvem graves riscos. Relatório e voto

englobados: v. TC 2.780.09-25. Declaração de voto englobada apresentada pelo Conselheiro

João Antonio: v. TC 2.780.09-25. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –

Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto

Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Edson Simões

– Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator.” 42) TC

2.780.09-25 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal –PFM interpostos

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 13/4/2012 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales –

Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA – Mário Sérgio Alves da Cruz –

Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2007 (R$ 7.000,00) ACÓRDÃO:

“Vistos, relatados englobadamente com os TCs 250.10-02, 829.10-85 e 1.549.10-94 e discutidos

estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro João

Antonio – Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.772ª S.O., ocasião em que votou o

Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer do recurso “ex officio”, visto que decorrente de previsão regimental, e do recurso

voluntário, por preenchidos os requisitos de admissibilidade. Acordam, ademais, por maioria,

quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator, com relatório e voto,

Maurício Faria e Domingos Dissei, em negar provimento ao recurso “ex officio”, uma vez que

não há nos autos argumento para agasalhá-lo. Acordam, ainda, por maioria, pelos mesmos votos,

em declarar prejudicado o julgamento do apelo apresentado pela Procuradoria da Fazenda

Municipal, pela perda do objeto, tendo em vista o recolhimento do valor glosado pelo

responsável, deixando de expedir qualquer recomendação, tendo em conta o valor irrisório da

diferença mencionada pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Casa. Vencido, no

mérito, o Conselheiro João Antonio – Revisor, que, nos termos de sua declaração de voto

apresentada, por considerar que o recurso “ex officio” devolve toda a matéria, deu-lhes

provimento para julgar regular as contas sob exame e determinou a devolução do valor recolhido

aos cofres públicos, devidamente corrigido, ao responsável pelo adiantamento. Relatório

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englobado: Cuida-se de Recursos “ex officio”, com origem no disposto no parágrafo único do

artigo 137 do Regimento Interno desta Casa, e Voluntários interpostos em todos os TCs pelos

responsáveis pelos adiantamentos em análise, e no TC 2.780.09-25, também pela Procuradoria

da Fazenda Municipal, em face de decisões prolatadas pelo Conselheiro Eurípedes Sales, em

sede de Juízo Singular, que, ao apreciar as referidas prestações de contas, aprovou-as julgando,

no entanto, total ou parcialmente irregulares as seguintes despesas, nos valores de: No item 1 –

R$ 31.000,00 (trinta e um mil reais), por terem sido realizadas sem prévio empenho, infringindo

o disposto nos artigos 58 e 60 da Lei Federal 4.320/648 e Lei Municipal 10.513/88

9; No item 2 –

R$ 7.980,00 (sete mil, novecentos e oitenta reais), em razão de terem sido realizadas despesas

com pagamento a um único fornecedor, acima do limite estabelecido no parágrafo único do

artigo 60 da Lei Federal 8.666/9310

e por não terem as despesas sido enquadradas no regime de

adiantamento, infringindo o previsto no artigo 1º da Lei Municipal 10.513/8811

; No item 3 – R$

5.000,00 (cinco mil reais), pela realização das despesas sem prévio empenho, infringindo

dispositivos citados no item 1; No item 4 - R$ 145,20 (cento e quarenta e cinco reais e vinte

centavos), por contrariedade ao disposto no artigo 1º da Lei Municipal 10.513/8812

e no

Comunicado 13/91 - Cont, vigente à época. À exceção do TC 2.780.09-25 (item 4), em que foi

determinado o recolhimento da glosa, nos demais e, com base na Instrução 03/11 desta Corte, tal

providência não foi cominada, dando-se, em consequência, quitação integral aos responsáveis,

com apontamento de determinações, e aplicação de penalidade de multa, nos termos dos artigos

52 da Lei 9.167/80 e 87, § 2º, do Regimento Interno desta Casa. Devidamente intimados, as

unidades envolvidas não ofereceram recursos, enquanto Alonso Antonio Lopez Silva e Darcy

Gebara Ramos Francisco, responsáveis, respectivamente, pelos adiantamentos nos TCs 250.10-

02 (item 1) e 1.549.10-94 (item 3), ofereceram defesas, de igual teor, alegando, em resumo, que a

realização de despesas sem o ato formal do empenho, não pode ser considerada suficiente para a

rejeição das contas e para aplicação de multa; que as supostas irregularidades não estão

claramente indicadas nas rr. Decisões, contrariando os princípios da legalidade, tipicidade e

segurança jurídica; que não houve dolo ou culpa imprescindíveis para a imposição de sanções;

que as multas aplicadas não estão acompanhadas da indicação das condutas infracionais,

violando o princípio da tipicidade; que há jurisprudência deste Tribunal, em casos idênticos, que

julgam regulares as contas, com consequente quitação de débito, sem imposição de qualquer

sanção. Requereram, por fim, a reforma das Decisões, para afastar as multas a eles aplicadas,

julgando regulares as referidas prestações de contas. Da mesma forma, Patrícia de Almeida,

responsável pela prestação de contas tratada no TC 829.10-85 (item 2) ingressou com pleito,

asseverando que as sete pessoas participantes do curso concluíram com sucesso o objeto do

8 O regime de adiantamento é destinado à realização de despesas que não possam subordinar-se ao processo normal

de aplicação, sempre precedidas de empenho em nome do servidor. 9 Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de

pagamento pendente ou não de implemento de condição.

Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. 10

Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo

cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre

imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que

lhe deu origem.

Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de

pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no

art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento. 11

Artigo 1º - O regime de adiantamento é destinado à realização de despesas que não possam subordinar-se ao

processo normal de aplicação, sempre precedidas de empenho em nome do servidor. 12

Art. 1º - O regime de adiantamento é destinado à realização de despesas que não possam subordinar-se ao

processo normal de aplicação, sempre precedidas de empenho em nome do servidor

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processo, mas as formalidades deveriam ter ocorrido por outros caminhos, tendo em vista a

sentença final deste Tribunal. Pleiteou a reconsideração do valor da multa ou a sua conversão em

uma penalidade não pecuniária. De sua parte, Mário Sérgio Alves da Cruz, responsável pela

prestação de contas tratada no TC 2.780.09-25 (item 4) fez juntar aos autos comprovante do

recolhimento da importância glosada. Por sua vez, a PFM interpôs Apelo apenas no TC

2.780.09-25 (item 4), requerendo a reforma parcial da r. Decisão, para que seja tornada

insubsistente a glosa imposta, outorgando-se quitação ao responsável, desobrigando-o de

qualquer forma de reparação, ante a ausência de prejuízo ao Erário, dolo, culpa ou má-fé,

alegando que o caso deveria ser analisado sob um prisma mais abrangente, pois os recursos

públicos foram utilizados face às necessidades apresentadas, ainda que em desacordo com norma

de caráter técnico-contábil, e que há casos em que a falta de determinados materiais e serviços

pode causar danos à Administração e aos munícipes. Alegou, ainda, que a glosa imposta

implicaria enriquecimento sem causa da Administração. Reportou-se, também, aos princípios da

razoabilidade e da proporcionalidade e à jurisprudência desta Casa em casos análogos, nos quais

não se determinou a glosa. Na devida instrução, a Coordenadoria III, no âmbito do TC

72.002.780.09-25 (item 4), ao analisar o comprovante de pagamento apresentado pelo

responsável e os cálculos realizados, apontou que o valor recolhido, embora regularizasse a

prestação de contas, mostrava-se inconsistente em relação ao disposto na Lei Municipal

13.275/02, que estabelece o acréscimo dos juros e da atualização monetária. Conclui, no entanto,

que a prestação de contas encontra-se regular, no montante de R$ 7.000,00 (sete mil reais). Nos

outros TCs entendeu que os argumentos apresentados não foram suficientes para sanar as

irregularidades apontadas, cabendo a manutenção das decisões recorridas. A Assessoria Jurídica

de Controle Externo opinou, em todos os TCs, pelo conhecimento dos Recursos e, no mérito,

pelo improvimento dos interpostos no TC 250.10-02 (item 1), pelo provimento parcial nos

manejados nos TCs 829.10-85 (item 2) e 1.549.10-94 (item 3), para excluir as multas aplicadas, e

no que toca ao apelo deduzido no TC 2.780.09-25 (item 4), na voz da Chefia, deu pela perda de

objeto, face ao recolhimento, pelo responsável, da importância glosada. A Procuradoria da

Fazenda Municipal, por sua vez, requereu o conhecimento e o provimento dos Apelos interpostos

nos três primeiros itens para que as rr. Decisões sejam reformadas, acolhendo-se, integralmente,

as prestações de contas em pauta e cancelando-se, consequentemente, as multas aplicadas. Já no

TC 2.780.09-25 (item 4) aliou-se à orientação da AJCE para concluir pela perda do objeto. Na

sequência, a Secretaria Geral opinou pelo conhecimento dos Recursos ex officio e Voluntários.

No mérito, orientou-se pelo não provimento daqueles interpostos nos TCs 250.10-02 (item 1) e

1.549.10-94 (item 3); pelo provimento parcial daqueles constantes do TC 829.10-85 (item 2),

para o fim de excluir-se a multa nele aplicada, considerando que no TC 2.780.09-25 (item 4)

houve perda do objeto dos apelos. É o relatório. Voto englobado: Conheço dos Recursos “ex

officio”, posto que decorrentes de previsão regimental, e dos Voluntários, por preenchidos os

requisitos de admissibilidade. No mérito, dou PROVIMENTO PARCIAL: I - àqueles interpostos

nos TCs 250.10-02 (item I) e 1.549.10-94 (item III), para afastar a penalidade de multa neles

aplicadas, tendo em vista que as despesas em pauta estão relacionadas a hipóteses que envolvem

graves riscos; II - aos manejados no TC 829.10-85 (item II) para, na esteira das manifestações

dos Órgãos Técnicos desta Casa, excluir a multa aplicada à Sra. Patrícia de Almeida, posto que

não há nos autos indício de prejuízo ao Erário, culpa ou má fé, e por ter sido ela apenas

incumbida de efetivar as inscrições nos cursos realizados, não sendo a responsável por decisão

acerca do adiantamento efetuado. De outra parte, NEGO PROVIMENTO ao Recurso “ex

officio” examinado no TC 2.780.09-25 (item IV), posto que não há nos autos argumento para

agasalhá-lo e, dou por prejudicado o julgamento do Apelo apresentado pela Procuradoria da

Fazenda Municipal, pela perda do objeto, tendo em vista o recolhimento pelo responsável do

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valor glosado, deixando, quanto a este, de expedir qualquer recomendação, tendo em conta o

valor irrisório da diferença mencionada pela Coordenadoria III (2.772ª S.O.). Declaração de

voto englobada apresentada pelo Conselheiro João Antonio: Cuida o presente de análise de

Recursos “ex officio” e voluntários interpostos em todos nos TCs dos itens 1, 2 e 3; e, pela

Procuradoria da Fazenda Municipal, no TC 2.780.09-25, em face das decisões prolatadas em

sede de Juízo Singular, nos autos das prestações de contas de adiantamento bancário. Em relação

ao TC 2.780.09-25 Item 4 apresento declaração de voto: Foi interposto Recurso “ex officio” e da

Procuradoria da Fazenda Municipal contra a Decisão de Juízo Singular na Prestação de Contas

de adiantamento bancário, no valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais), que aprovou a despesa de R$

6.854,80 (seis mil, oitocentos e cinquenta e quatro reais e oitenta centavos) e julgou irregular a

quantia de R$ 145,20 (cento e quarenta e cinco reais e vinte centavos), determinando o

recolhimento da glosa. Entendeu a AJCE – Assessoria Jurídica de Controle Externo pela perda

do objeto diante do recolhimento, pelo responsável, da importância relacionada. A despesa

glosada se refere à aquisição de copos plásticos que entendo ter sido devidamente justificada

dentro do dispositivo legal que elenca os itens possíveis de serem enquadrados não apenas pelo

processo normal de aplicação. Pagamento de pequeno vulto, organização de eventos científicos e

culturais e natureza excepcional são requisitos essenciais para a aplicação que a própria lei

faculta à utilização do regime especial. Ademais, a Administração usufruiu do material pago por

adiantamento bancário e a Instrução Normativa 03/11 ampara o caso concreto, por enquadrar-se

em seu artigo 1º, inciso II, como também, não permite a imposição de débito, pois não há o

enquadramento nos itens dispostos em seu § 2º, do artigo 1º. Por todo o exposto, conheço dos

recursos interpostos, pois presentes os requisitos de admissibilidade regimentais; e, no mérito,

por considerar que o recurso “ex officio” devolve toda a matéria, dou provimento para julgar

REGULAR as contas sob exame e DETERMINO a devolução do valor recolhido aos cofres

públicos, devidamente corrigido, ao responsável pelo adiantamento. Quanto aos itens

relacionados aos TCs 250.10-02; 829.10-85 e 1.549.10-94, voto com o Relator. Esse é meu voto,

Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor,

Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel

Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Edson Simões –

Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator.” Prosseguindo, o

Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões, devolveu a direção dos

trabalhos ao Conselheiro Presidente Roberto Braguim. Reassumindo a direção dos trabalhos, o

Conselheiro Presidente Roberto Braguim concedeu a palavra ao Conselheiro João Antonio para

dar continuidade a sua pauta de reinclusão. 43) TC 3.202.12-20 – Secretaria Municipal de

Cultura – SMC e Banco BTG Pactual – Banco BG Produções Culturais Ltda. –

Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Termo de Parceria 14/2012, cujo

objeto é estabelecer parceria, em comunhão de esforços e recursos, para a realização de 5

apresentações da Ópera Macbeth, de Giuseppe Verdi – "Ópera", que será executada pela BG, está

sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as

cláusulas estabelecidas no ajuste 44) TC 605.07-22 – Secretaria Municipal de Educação – SME

e Instituto Tomie Ohtake – Contrato 021/SME-G/2002 R$ 3.747.618,94 e TA 13/03 (alteração

das cláusulas: Segunda que se refere ao objeto e Terceira, que se refere ao prazo de execução e

vigência, respectivamente, do Contrato) – Prestação de serviços que consistem na promoção e

coordenação cultural do evento denominado "Vivências Culturais para Educadores", englobando

inclusive a coordenação administrativa do evento (Acomp. TC 3.936.06-15) 45) TC 3.936.06-15

– Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações acerca da análise do

Contrato 021/SME-G/2002 (R$ 3.747.618,94), firmado entre a Secretaria Municipal de

Educação – SME e o Instituto Tomie Ohtake, cujo objeto é a prestação de serviços que consistem

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na promoção e coordenação cultural do evento denominado "Vivências Culturais para

Educadores", englobando inclusive a coordenação administrativa do evento. “O Conselheiro

João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,

combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para

devolver os citados, o que foi deferido.” (Certidões) 46) TC 2.865.08-03 – Secretaria Municipal

de Educação – SME – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Pregão Presencial

90/2008, cujo objeto é o registro de preços para aquisição de leite em pó integral – Programa

Leve Leite, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com o

TC 2.551.09-38). "O Conselheiro João Antonio – Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado

processo, após vista que lhe fora concedida, durante a fase de votação, na 2.792ª S.O. Ademais,

naquela sessão, o Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular o Edital do Pregão

Presencial 90/2008, em razão do seguinte: 1) Ausência de divisão do objeto em lotes, em

atendimento ao princípio da competitividade, haja vista que a reunião dos quantitativos do objeto

em lote único está em desacordo com o disposto no “caput” e no inciso XXI do artigo 37 da

Constituição Federal e com o artigo 23 da Lei Federal 8.666/93; e 2) Restritividade nos

quantitativos exigidos para comprovação da capacidade técnico-operacional, para efeito de

habilitação do licitante de, no mínimo 830.819 (oitocentos e trinta mil e oitocentos e dezenove)

quilos de leite em pó por mês. Ainda, o Conselheiro Edson Simões – Relator determinou, após o

cumprimento das formalidades legais, o arquivamento dos autos. Outrossim, na presente sessão,

o Conselheiro João Antonio – Revisor, consoante declaração de voto proferida, considerando: 1)

que assiste razão a Origem diante da escolha de concentração em objeto único, visto que não

poderá haver diferenciação de produtos entregues às crianças do Município de São Paulo, ou

seja, a criança da região “A” tem direito ao mesmo produto que recebe a criança na região “B”,

pois mesmo que atendendo aos mesmos padrões de identidade e qualidade, diferentes

procedências do produto podem causar questionamentos entre as comunidades beneficiadas; 2)

que se for para ganhar uma única fornecedora para poder atender de forma igualitária a

sociedade, adota-se o atendimento ao princípio da economicidade para se obter vantagem sob a

égide da larga escala; 3) que a finalidade última do processo licitatório não é a de garantir o

princípio da competitividade, mas sim a de obter a proposta mais vantajosa para a Administração

Pública, de acordo com o estabelecido no artigo 3º, “caput”, da Lei Federal 8.666/93; 4) que não

houve impugnação ao Edital em relação à matéria (lote único); 5) que na pesquisa de preço o

ganho de escala foi apontado, apresentando o menor valor por quilo; Sua Excelência, o Revisor,

acolheu o instrumento convocatório. Ainda, o Conselheiro Maurício Faria, com voto apresentado

em separado, nos moldes do artigo 175 e parágrafo único do RITCMSP, entendendo que os

esclarecimentos trazidos aos autos pelos responsáveis justificam a realização da licitação em

único lote do produto, sendo certo que, de outra parte, a instrução levada a efeito não assinala

irregularidade quer quanto ao preço praticado, quer quanto ao fornecimento, destacando também

que as informações existentes nos autos são insuficientes para a afirmação de irregularidade da

licitação, conheceu do acompanhamento do edital. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro

Domingos Dissei solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 47) TC 2.551.09-38

– Secretaria Municipal de Educação – SME e Nestlé Brasil Ltda. – Pregão Presencial 90/2008 –

Contrato 59/SME/2009 R$ 5.276.200,00 – Fornecimento de leite em pó integral, para o

Programa "Leve Leite", nos termos do estabelecido na Ata de RP 24/SME/2008, item 01 –

quantidade 620.000 quilos (Tramita em conjunto com os TCs 3.400.09-98 e 7.10-86). "O

Conselheiro João Antonio – Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista

que lhe fora concedida, durante a fase de votação, na 2.792ª S.O. Ademais, naquela sessão, o

Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular o procedimento licitatório Pregão

Presencial 90/2008, a Ata de Registro de Preços 24/SME/2008 dele decorrente, bem como o

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Contrato 59/SME/2009. Entretanto, o Conselheiro Edson Simões – Relator aceitou, em caráter

excepcional, os efeitos financeiros produzidos, considerando que se encerrou no ano de 2009,

sem que se tenha constatado nos autos a ocorrência de prejuízo ao erário. Ainda, Sua Excelência

determinou, após o cumprimento das formalidades legais, o arquivamento dos autos. Entretanto,

na presente sessão, o Conselheiro João Antonio – Revisor, nos termos da declaração de voto

proferida, considerando a essência futura da ata de registro de preço como fundamento para o

fornecimento em potencial, uma estimativa; e, considerando a complexidade da implantação de

nova forma de gestão de uma política pública e até mesmo a transição entre as Pastas envolvidas

nos sistemas, entendeu como justificado pela Administração, o apontamento trazido pelo órgão

de fiscalização desta Corte e acolheu os instrumentos analisados nos autos do processo TC

2.551.09-38 (Pregão Presencial, a Ata de Registro de Preços e o Contrato 59/SME/2009). Ainda,

o Conselheiro Maurício Faria, com voto apresentado em separado, nos moldes do artigo 175,

parágrafo único, do RITCMSP, entendendo que os esclarecimentos trazidos aos autos pelos

responsáveis justificam a realização da licitação em único lote do produto, sendo certo que, de

outra parte, a instrução levada a efeito não assinala irregularidade quer quanto ao preço praticado,

quer quanto ao fornecimento, e destacando que as informações existentes nos autos são

insuficientes para a afirmação de irregularidade da licitação, julgou regular, em caráter

excepcional, o certame e o contrato. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei

solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 48) TC 3.400.09-98 – Secretaria

Municipal de Educação – SME e Nestlé Brasil Ltda. – Contrato 119/SME/2009 R$

19.205.701,20 – Fornecimento de leite em pó integral para o Programa "Leve Leite", nos termos

do estabelecido na Ata de RP 24/SME/2008, item 02, entrega centralizada (Tramita em conjunto

com os TCs 2.551.09-38 e 7.10-86). "O Conselheiro João Antonio – Revisor devolveu ao

Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida, durante a fase de votação,

na 2.792ª S.O. Ademais, naquela sessão, o Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular

o Contrato 119/SME/2009. Ademais, o Conselheiro Edson Simões – Relator aceitou, em caráter

excepcional, os efeitos financeiros produzidos, considerando que se encerrou no ano de 2009,

sem que se tenha constatado nos autos a ocorrência de prejuízo ao erário. Ainda, o Conselheiro

Edson Simões – Relator determinou, após o cumprimento das formalidades legais, o

arquivamento dos autos. Outrossim, na presente sessão, o Conselheiro João Antonio – Revisor,

tendo como plausível a justificativa da Secretaria Municipal de Educação – SME de que “a

quantidade solicitada é sempre estimada com base na necessidade apurada pelo sistema e

consideram-se os alunos com frequência igual ou superior a 90%”, tomando por base 1 kg para

os alunos matriculados nos CEIs (Centro de Educação Infantil) e EMEIs (Escola Municipal de

Educação Infantil) e 2kg para os alunos das EMEFs (Escola Municipal de Educação

Fundamental) e na ocorrência da não distribuição do leite por algum motivo, este fica

armazenado nos Correios para a próxima entrega e os estoques remanescentes nos Correios,

quando existentes, têm como objetivo ser utilizado como margem de segurança, caso ocorra

algum atraso na entrega do leite pelo fornecedor e/ou na liberação da verba, sendo a cada

semestre avaliados para a emissão de nova requisição, julgou, Sua Excelência, o Revisor, regular

o instrumento ora tratado. Ainda, o Conselheiro Maurício Faria, com declaração de voto

apresentada, nos moldes do artigo 175, parágrafo único do RITCMSP, julgou regular, em caráter

excepcional, o Contrato 119/SME/2009. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos

Dissei solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 49) TC 7.10-86 – Secretaria

Municipal de Educação – SME e Nestlé Brasil Ltda. – Inspeção com o objetivo de constatar: a

veracidade das notícias veiculadas no jornal "Agora" de 08/11/2009, informando falhas na

distribuição do leite em pó do Programa Leve Leite; a eventual adoção de medidas pela

Secretaria aptas a solucionar os problemas, a eventual aplicação de penalidades/multas à

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Contratada responsável pela entrega, por inexecução contratual, bem como outros pontos que

entender pertinentes (Tramita em conjunto com os TCs 2.551.09-38 e 3.400.09-98). "O

Conselheiro João Antonio – Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista

que lhe fora concedida, durante a fase de votação, na 2.792ª S.O. Ademais, naquela sessão, o

Conselheiro Edson Simões – Relator conheceu da inspeção realizada e dos resultados alcançados

pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle, nos termos do artigo 2º da Resolução 6/2000 deste

Tribunal, visto que atingiu a finalidade de "averiguar as notícias veiculadas no jornal 'Agora São

Paulo', que informavam falhas na distribuição de leite em pó do programa leve-leite". Ainda, o

Conselheiro Edson Simões – Relator determinou, após o cumprimento das formalidades legais, o

arquivamento dos autos. Outrossim, na presente sessão, o Conselheiro João Antonio – Revisor,

com declaração de voto proferida, assinalou que a Inspeção realizada nos autos para verificar a

veracidade dos fatos noticiados em matéria jornalística sobre falhas na distribuição do leite em

pó considerou parcialmente procedente o conteúdo veiculado, porém atinge um percentual

mínimo de 2 a 3% dos domicílios beneficiados e por situações não imputáveis à Secretaria

Municipal de Educação. Ainda, o Conselheiro Maurício Faria, com voto apresentado em

separado, nos moldes do artigo 175, parágrafo único, do RITCMSP, conheceu, para fins de

registro, a inspeção realizada. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei

solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 50) TC 3.526.09-26 – Secretaria

Municipal de Educação – SME e Nestlé Brasil Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual

– Verificar se o Contrato 119/SME/09 (R$ 19.205.701,20), cujo objeto é o fornecimento de

2.336.460 kg de leite em pó integral para o Programa Leve Leite nos termos do estabelecido na

Ata de RP 24/SME/2008 – item 2, com entrega centralizada, está sendo executado de acordo

com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste.

"O Conselheiro João Antonio – Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após

vista que lhe fora concedida, durante a fase de votação, na 2.792ª S.O. Ademais, naquela sessão,

o Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular a execução do Contrato 119/SME/2009,

no período auditado. Entretanto, o Conselheiro Edson Simões – Relator aceitou, em caráter

excepcional, os efeitos financeiros produzidos pelo ajuste, considerando que se encerrou no ano

de 2009, sem que se tenha constatado nos autos a ocorrência de prejuízo ao erário. Ainda, o

Conselheiro Edson Simões – Relator determinou a expedição de ofício à Secretaria Municipal de

Educação – SME a fim de que, caso ainda assim não tenha procedido, adote as recomendações

feitas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Casa para aprimorar os procedimentos

de fiscalização e controle da execução dos contratos de distribuição de leite em pó do Programa

Leve-Leite, bem como determinou que, após o cumprimento das formalidades legais, arquivem-

se os autos. Outrossim, na presente sessão, o Conselheiro João Antonio – Revisor, com

declaração de voto proferida, julgou irregular a execução do Contrato 119/SME/2009, no período

de 09 de novembro a 18 de dezembro de 2009. Também, o Conselheiro João Antonio – Revisor,

ressaltando que a resposta da SME enfrentou cada um dos temas apontados pela auditoria e não

se impôs a qualquer proposta de readequação durante o período do contrato ainda por vir, não

permitindo aferir se a Administração perpetuou a prática das impropriedades anotadas ou se

implantou mecanismos de proteção em consonância com as propostas por ela mesma

apresentada, aceitou os efeitos financeiros produzidos pelo instrumento. Ainda, o Conselheiro

Maurício Faria, com declaração de voto apresentada, nos moldes do artigo 175, parágrafo único,

do RITCMSP, apreciando que os apontamentos feitos indicaram fragilidade e falhas nos

procedimentos adotados, todavia, ficaram adstritos à análise formal, sem aprofundamento sobre

sua materialidade, com destaque para aspectos das sistemáticas de controle e gestão do

fornecimento, e, no entanto, embora tais apontamentos representem conteúdos de indiscutível

irregularidade, sua análise permaneceu restrita a aspectos exclusivamente procedimentais, não

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comprometendo a lisura de pagamentos ou as efetivas entregas de mercadorias, votou pela

irregularidade formal da execução contratual, aceitando, porém, os efeitos financeiros

produzidos, considerando, “in casu”, a inexistência de demonstração de prejuízo ao erário.

Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei solicitou vista dos autos, o que foi

deferido." (Certidão) 51) TC 478.11-93 – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano –

SMDU e Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica – FCTH – Contrato 008/2010-SMDU R$

4.117.977,60 – Prestação de serviços de consultoria técnica especializada para a elaboração de

plano municipal de gestão do sistema de águas pluviais e de assessoria técnica especializada para

o acompanhamento dos programas de drenagem para bacias prioritárias e hierarquização de obras

de drenagem 52) TC 479.11-56 – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU e

Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica – FCTH – Acompanhamento – Execução Contratual

– Verificar se o Contrato 008/2010-SMDU (R$ 4.117.977,60), cujo objeto é a prestação de

serviços de consultoria técnica especializada para a elaboração de Plano Municipal de Gestão do

Sistema de Águas Pluviais e de Assessoria Técnica especializada para o acompanhamento dos

programas de drenagem para bacias prioritárias e hierarquização de obras de drenagem, está

sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as

cláusulas estabelecidas no ajuste. “O Conselheiro João Antonio requereu ao Egrégio Plenário,

nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno

desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.”

(Certidões) 53) TC 2.106.10-39 – Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do

Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. e Essuta Prestação de Serviços Ltda. –

Acompanhamento – Execução contratual – Verificar se o Contrato CO-03.11/09 (R$

2.071.066,87), cujo objeto é a prestação de serviços de digitação de dados alfanuméricos, está

sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as

cláusulas estabelecidas no ajuste (Tramita em conjunto com o TC 2.199.10-10) ACÓRDÃO:

“Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro João

Antonio, após vista que lhe fora concedida na 2.797ª S.O., ocasião em que votaram os

Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Maurício Faria – Revisor e Edson Simões. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher de forma excepcional a execução do

Contrato CO-03.11/09 relativa ao período de 16/11/2009 a 31/7/2010, tendo em vista que,

conforme apurado pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte, os serviços foram

efetivamente executados no período analisado. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar,

após as medidas regimentais, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC

2.199.10-10. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson

Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto Braguim –

Presidente; a) Domingos Dissei – Relator.” 54) TC 2.199.10-10 – Empresa de Tecnologia da

Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. – Pregão Eletrônico

09.001/09 – Ata de RP 02.11/09 – Contrato CO-03.11/09 R$ 2.071.066,87 – Prestação de

serviços de digitação de dados alfanuméricos (Tramita em conjunto com o TC 2.106.10-39)

ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo

Conselheiro João Antonio, após vista que lhe fora concedida na 2.797ª S.O., ocasião em que

votaram os Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Maurício Faria – Revisor e Edson Simões.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer excepcionalmente do Pregão

Eletrônico 09.001/09, acolher excepcionalmente a Ata de Registro de Preços 02.11/09 e o

Contrato CO-03.11/09 dela decorrente, pois, mesmo diante da presença das cláusulas 3.8.2 e

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14.2, não houve demonstração de prejuízo ao interesse público e aos interesses dos participantes

do certame. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar, após as medidas regimentais, o

arquivamento dos autos. Relatório englobado: O TC 2.199.10-10 trata da análise formal do

Pregão Eletrônico 09.001/09, da Ata de Registro de Preços 02.11/09 e do Contrato 03.11/09,

firmado em 06.11.2009, entre a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do

Município de São Paulo - PRODAM e a empresa ESUTA Prestação de Serviços Ltda., cujo

objeto é o registro de preços para a prestação de serviços de digitação de dados alfanuméricos.

Analisa-se, ainda, no TC 2.106.10-39, a execução do ajuste relativa ao período de 16.11.2009 a

31.07.2010. Inicialmente, a Coordenadoria II apresentou breve histórico das contratações dos

serviços de digitação de dados alfanuméricos pela PRODAM. Informou que, no ano de 2006, a

PRODAM promoveu o Pregão 03.002/06 para registro de preços dos mencionados serviços, cujo

procedimento e respetiva Ata de Registro de Preços foram objeto de análise nos autos dos TCs

2.440/07-05 e 2.441/07-78. No ano de 2008, a PRODAM publicou novo Edital de Pregão

06.001/08, o qual foi objeto de análise nos autos do TC 1.827/08-70. Após a devida instrução

processual, os TCs acima citados foram objeto de julgamento em conjunto e, em Acórdão de

17/06/2009, tendo sido os procedimentos licitatórios de 2006 e de 2008 julgados irregulares.

Ciente dos termos do v. Acórdão, a PRODAM publicou despacho de anulação do procedimento

licitatório de 2008 e publicou novo Edital de Pregão 09.001/09, objetivando nova Ata de

Registro de Preços para os serviços de digitação de dados alfanuméricos, o qual é objeto de

julgamento nesta oportunidade. Feitas essas considerações, a Auditoria esclareceu que as

irregularidades apontadas nos procedimentos licitatórios de 2006 e de 2008 não se confirmaram

no Edital do Pregão de 2009 e apresentou conclusão pela regularidade do Pregão Eletrônico

09.001/09, com ressalva quanto à ausência no Processo Administrativo da justificativa para a

adoção dos índices contábeis. Quanto ao Contrato 03.11/09, pronunciou-se pela sua regularidade,

com as seguintes ressalvas: a) as informações relativas ao contrato não foram disponibilizadas no

site da Prefeitura, em contrariedade ao disposto da Lei Municipal 13.266/01; b) não foram

apresentadas as certidões negativas de débitos salariais, de infrações trabalhistas e de infrações à

legislação de proteção à criança e ao adolescente, exigidas do item 14.2, da cláusula XIV do

contrato; c) não foi apresentado, pela contratada, o esquema de contingenciamento determinado

pelo item 14.7 do Edital. O Conselheiro Relator à época, Antonio Carlos Caruso, restituiu os

autos à Subsecretaria de Fiscalização e Controle para manifestação quanto à divergência havida

entre a redação da Ata de Registro de Preços e o respectivo instrumento contratual, bem como

para esclarecer a razão da equipe técnica ter se manifestado pela regularidade do contrato, sem

levar em conta decisões deste Tribunal relacionadas a matérias constantes das cláusulas 3.8,

3.8.2, 12.3, 12.4 e 14.2, contidas na Minuta do Contrato (Anexo VII) e reproduzidas abaixo: 3.8.

Além de cumprir todas as legislações atinentes à sua constituição e os serviços prestados, a

CONTRATADA deverá apresentar, a cada pedido de pagamento que efetue, juntamente com a

Nota Fiscal/Fatura, cópia dos documentos a seguir discriminados, com os respectivos originais,

para comprovação de autenticidade, para verificação, pela CONTRATANTE, do cumprimento

dos deveres trabalhistas e previdenciários, por força da Súmula 331/TST: a) Certificado de

Regularidade de Situação para com o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço FGTS; b)

Certidão Negativa de Débito da Fazenda Municipal; c) Certidão Negativa de Débito junto a

Previdência Social; d) Relação dos empregados que prestaram serviços, direta ou indiretamente,

no mês de competência da Nota Fiscal encaminhada, por força do presente Contrato

Administrativo, bem como a folha de pagamento desses empregados e respectivos contra-

cheques (reais comprovantes de pagamento); e) Relação dos empregados referenciados na alínea

"d" acima, constantes no arquivo SEFIP; f) Guias de recolhimento GFIP e GPS; g) Recibo da

conectividade social; h) Folhas de ponto dos empregados referenciados na alínea "d" acima; i)

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Relatório informativo de Ações Trabalhistas e/ou Cíveis etc, interpostas contra a empresa

CONTRATADA e/ou a CONTRATANTE, no mês de competência das Notas Fiscais

apresentadas, para efeitos de pagamento, nas quais constem os empregados da CONTRATADA

no polo ativo, cujo objeto da ação recaia em alegados pleitos de direitos não cumpridos por força

do vínculo empregatício entre a CONTRATADA e seus empregados, relacionados na prestação

dos serviços ora contratados; i.1) Dos relatórios encaminhados, deverão constar as respectivas

contra-argumentações da Contratada e documentos que comprovem o alegado, em plena

observância das Legislações Trabalhistas e Previdenciárias e outras atinentes, que denotem a

improcedência das Ações. (...) 3.8.2. Não havendo a apresentação da documentação que

comprove o cumprimento de todas as obrigações trabalhistas e previdenciárias na data

estabelecida e/ou sendo verificado quaisquer descumprimentos trabalhistas ou previdenciários,

provenientes da análise dos documentos apresentados, a Nota Fiscal, juntamente com toda a

documentação apresentada, serão devolvidos, devendo a Contratada providenciar a

regularização. Nesse caso, o pagamento referente do respectivo mês de competência das Notas

Fiscais apresentadas será retido, não podendo a CONTRATANTE ser protestada e/ou cobrada

pela CONTRATADA ou terceiros, vez que o crédito do mês de pagamento só se configurará

após a completa apresentação da documentação devida ou a regularização da obrigação

trabalhista ou previdenciária, bem como o cumprimento de todas as cláusulas contratuais. (...)

12.3. Para requerer o levantamento da caução, a CONTRATADA deverá apresentar o seguinte

documento: a) Pesquisa fonética em nome da empresa CONTRATADA junto à Justiça do

Trabalho de primeiro e segundo graus e, em havendo ações em curso contra a CONTRATADA,

e estando a CONTRATANTE no polo passivo da ação, a empresa deverá apresentar certidão de

objeto e pé atualizada das ações existentes; 12.4. Caso a CONTRATANTE figure no polo

passivo de alguma ação trabalhista, esta se reserva o direito de reter a fiança até final decisão da

Justiça Trabalhista, nos termos da Súmula 331 do TST, sem prejuízo de outras medidas cabíveis

para seu completo ressarcimento. (...) 14.2. A CONTRATADA, no ato da assinatura do

Instrumento Contratual, além dos documentos exigidos na habilitação do Procedimento

Licitatório, devidamente atualizados, deverá apresentar os seguintes: a. Certidão negativa de

débitos salariais, expedidas pela seção de Fiscalização do Trabalho da Delegacia Regional do

Trabalho com jurisdição sobre a sede da licitante, comprovando situação regular na data de

abertura da presente licitação. b. Certidão negativa de infrações trabalhista, expedida pela seção

de Fiscalização do Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho com jurisdição sobre a sede da

licitante, comprovando situação regular na data de abertura da presente licitação. c. Certidão

negativa de infrações trabalhistas à legislação de proteção à criança e ao adolescente, expedida

pela seção de Fiscalização do Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho com jurisdição sobre

a sede da licitante, comprovando situação regular na data de abertura da presente licitação."

Respondendo ao questionamento do Nobre Conselheiro Relator, à época, a Auditoria reiterou sua

manifestação anterior pela regularidade dos atos com as ressalvas apontadas. Ressaltou que essas

exigências constaram do Edital do Pregão 06.001/08, o qual foi objeto de análise e julgamento

nos autos do TC 1.827/08-70 e não houve, naquela ocasião, qualquer apontamento de

irregularidade nesse sentido. Asseverou, ainda, que como apontado nos autos do TC 2.528/09-16

(inspeção com o objetivo de apurar a existência de responsabilidade subsidiária da Prodam junto

à Justiça do Trabalho), a PRODAM tem incluído em seus contratos administrativos cláusulas

específicas com o objetivo de prevenir ações trabalhistas movidas por ex-empregados de

empresas terceirizadas com responsabilização subsidiária da Prodam. Destacou que as

mencionadas exigências não foram objeto de impugnação e/ou questionamento pelas empresas

interessadas em participar do Pregão 09.001/09. Quanto às divergências de redação, argumentou

que não obstante possíveis dissonâncias, o fato é que a Ata de Registro de Preços e o contrato

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estão em conformidade com as respectivas minutas previstas no Edital e que a proposta da

empresa vencedora também constitui parte integrante dos ajustes. A Assessoria Jurídica de

Controle Externo manifestou-se favoravelmente às cautelas tomadas pela Origem como forma de

minimizar os riscos de responsabilização trabalhista e consubstanciadas nas cláusulas 3.8, 3.8.2,

12.3 e 12.4, que cuidam da apresentação de documentação que comprove o cumprimento de

obrigações trabalhistas e previdenciárias e condicionantes ao levantamento da caução.

Considerou, no entanto, ilegais as exigências de certidão negativa de débitos salariais e de

certidões negativas de infrações trabalhistas, previstas na cláusula 14.2, da minuta do Contrato.

Além disso, asseverou que afetam a regularidade do procedimento a ausência de justificativa

para adoção dos índices contábeis, a divergência havida entre a redação da Ata de Registro de

Preços e o respectivo instrumento contratual, a falta de divulgação do contrato no portal da

Prefeitura e a ausência do plano de contingenciamento. Em razão desses apontamentos, concluiu

pela irregularidade do Pregão, da Ata de Registro de Preços e do Contrato. Regulamente

intimados, os agentes públicos apontados como responsáveis apresentaram defesa e a empresa

contratada deixou transcorrer "in albis" o prazo a ela concedido. Os representantes da Prodam

alegaram que os índices contábeis vêm sendo aplicados desde 04.09.2001, conforme estudos do

antigo Departamento de Controladoria da Prodam. Esclareceram que foi providenciada a

inclusão dos dados do Contrato no link "de olho nas contas" no portal da Prefeitura, bem como

foi feita a regularização da sua disponibilização no portal "e-negocios". Quanto à ausência da

apresentação das certidões trabalhistas, alegaram que a Prodam teve ciência da situação de

regularidade da empresa à época da celebração do contrato, no entanto, por alguma razão

imprevisível, as certidões não foram juntadas aos autos. Alegou-se, ainda, a existência de

precedente do Tribunal relevando tal impropriedade à vista da habilitação parcial verificada no

SICAF – Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores. No que tange ao esquema de

contingenciamento, informaram que a intenção dessa exigência visava resguardar a

Municipalidade de quaisquer soluções de continuidade dos serviços, em função de panes técnicas

do sistema de digitação. Em que pese a falha na instrução do processo, a gerência gestora do

contrato confirmou fisicamente a existência desse sistema. Além disso, a contratada, ainda que a

destempo, apresentou o mencionado esquema de contingenciamento, o qual, durante a vigência

do ajuste, não precisou ser utilizado em momento algum. Defenderam as cláusulas relativas às

exigências de certidões trabalhistas e de fiscalização das obrigações trabalhistas e

previdenciárias, colacionando julgados do Tribunal de Contas do Município pela possibilidade

da exigência de tais cláusulas: TCs 3.897.06-65, 2.308.07-58, 1.211.07-82, 714.07-68. Ao final,

trouxeram à lume o julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 16, em que

se concluiu pela existência de responsabilidade da Administração quando não houver a devida

fiscalização junto ao contratado. Após as defesas apresentadas, a Auditoria reiterou o seu

posicionamento pela regularidade dos atos em exame. Em razão da publicação do ajuste no

portal da Prefeitura, entendeu superada a respectiva ressalva, mantendo as ressalvas atinentes à

falta de justificativa para adoção dos índices contábeis, à falta de cumprimento da exigência

contida no item 14.2 e à falta de apresentação do plano de contingenciamento. O assessor

preopinante da Assessoria Jurídica de Controle Externo manifestou-se novamente pela

irregularidade. Retificou parte do pronunciamento anterior, passando a considerar extremada e

sem fundamento legal a retenção dos pagamentos relativos aos serviços efetivamente prestados

pela contratada, consoante previsão da cláusula 3.8.2. A Assessora Subchefe de Controle

Externo, por sua vez, alterou o seu posicionamento inicial, pronunciando-se pelo acolhimento

excepcional dos atos. No tocante à ausência de justificativa para os índices contábeis, entendeu

possível a excepcional relevação da impropriedade, já que não houve nenhum questionamento

quanto ao mérito dos mesmos e, por outro lado, houve a participação de razoável número de

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licitantes. Em relação à divergência havida entre a redação da Ata de Registro de Preços e o

respectivo instrumento contratual, inferiu que tal situação não trouxe prejuízo para a

Administração e nem impediu a utilização da referida Ata, cabendo a orientação para que a

Origem não utilize a expressão "atualização monetária" para aplicação de reajuste contratual.

Quanto à ausência de comprovação do plano de contingenciamento, entendeu que, a

impropriedade pode ser excepcionalizada, tendo em vista a possível consumação da Ata de

Registro de Preços e a ausência de questionamento na análise da execução do contrato que

pudesse comprometer a continuidade dos serviços contratados. Com relação às cláusulas 3.8,

3.8.2, 12.3 e 12.4 do instrumento contratual, embora o posicionamento majoritário do Tribunal

de Contas seja pela rejeição de disposições nesse sentido, entendeu que a situação poderá ser

sopesada, diante da consumação do Pregão e da própria Ata de Registro de Preços. A

Procuradoria da Fazenda Municipal pugnou pela regularidade dos atos em exame, ou

alternativamente, pelo reconhecimento dos seus efeitos financeiros, em homenagem ao principio

da segurança jurídica e ante a inexistência da comprovação de qualquer forma de prejuízo ou

dano ao erário, e a ausência de dolo, culpa ou má-fé por parte dos agentes públicos. A Secretaria

Geral, endossando as conclusões alcançadas pela Assessora Subchefe de Controle Externo,

manifestou-se pelo acolhimento excepcional dos atos em exame, aduzindo, ainda, que na análise

da execução tratada nos autos do TC 2.106.10-39, a Auditoria constatou que os serviços foram

efetivamente executados. Quanto ao acompanhamento da execução do ajuste objeto dos autos do

TC 2.106.10-39, a Coordenadoria II esclareceu que os serviços foram efetivamente executados e

ressalvou a ocorrência de falhas de controle nos seguintes termos: 1) Não cumprimento pela

Prodam dos prazos para aceite e pagamentos dos serviços prestados; A PRODAM sustentou que

no início dos serviços contratados, houve um período de adaptação das especificidades das

informações repassadas à empresa ESUTA. Essa adaptação referiu-se, principalmente, à forma

de elaboração e entrega dos documentos referentes ao faturamento dos serviços prestados, por

parte da ESUTA e, de outro lado, na análise desses documentos por parte da PRODAM. 2) Falta

de apresentação, pela contratada, dos Relatórios Informativos de Ações Trabalhistas e/ou Cíveis

exigidos nos subitens "3.8.i) e 3.8.i.1)" da cláusula terceira do Contrato; A PRODAM alega que a

obrigação contratual somente se faz exigida na efetiva ocorrência do fato gerador, qual seja, a

existência de ação judicial. Aduz que, de acordo com o apurado, não foram verificadas ações

judiciais dessa natureza, o que se comprovou, na presente oportunidade, no envio de "Certidão

Negativa de Infrações Trabalhistas 00056/2010" e da Certidão negativa de Falências e

Concordatas. Por oportuno, mesmo não sendo uma obrigação da empresa ESUTA, por não

constar do contrato, a PRODAM está analisando a possibilidade de formalizar, por Termo

Aditivo, a necessidade de que essas certidões lhe sejam encaminhadas trimestralmente. 3) As

visitas realizadas às instalações da contratada foram consideradas insuficientes. A Auditoria

apurou que as vistorias foram realizadas pela Prodam nos meses de novembro e dezembro de

2009. Destacou que, embora o contrato não estabeleça a periodicidade das vistorias, a quantidade

de visitas realizadas foi considerada insuficiente. A PRODAM esclareceu que as visitas são

realizadas de acordo com a necessidade de vistoria para análise da compatibilidade técnica com

as condições contratuais. Assim, não vislumbra necessidade de visitas técnicas rotineiras,

considerando que a contratada está cumprindo os prazos de entrega. Justificaria nova rotina de

vistorias o surgimento de eventuais serviços novos, que demandassem nova adaptação. Alegou

também que as cópias dos relatórios de Vistorias encaminhadas ao Tribunal de Contas, quando

de sua fiscalização à PRODAM, foram disponibilizadas por amostragem, sendo que,

efetivamente, foram realizadas outras vistorias, conforme comprovação dos documentos

encaminhados em sua defesa. A Auditoria, analisando a defesa apresentada pela Origem,

considerou justificado o terceiro apontamento relativo às visitas realizadas às instalações da

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contratada, mantendo, no entanto, as demais ressalvas, a saber: (i) o não cumprimento pela

Prodam dos prazos para aceite e pagamentos dos serviços prestados e (ii) a falta de apresentação,

pela contratada, dos Relatórios Informativos de Ações Trabalhistas e/ou Cíveis exigidos nos

subitens "3.8.i) e 3.8.i.1)" da cláusula terceira do Contrato; A Procuradoria da Fazenda Municipal

pugnou pela regularidade da execução contratual, ou ao menos, o reconhecimento dos efeitos

financeiros em atenção ao principio da segurança jurídica, tendo em vista a inexistência de

qualquer prejuízo e/ou dolo na espécie. A Secretaria Geral opinou pela relevação da falha

atinente aos atrasos nos pagamentos à contratada. Todavia, considerou irregular a execução em

razão da falta de comprovação dos deveres trabalhistas e previdenciários em contrariedade do

disposto no subitem 3.8 da cláusula terceira do ajuste. O Assessor preopinante da Assessoria

Jurídica de Controle Externo manifestou-se pela irregularidade da execução em razão do (i) não

cumprimento pela Prodam dos prazos para aceite e pagamentos dos serviços prestados e (ii) da

falta de apresentação, pela contratada, dos Relatórios Informativos de Ações Trabalhistas e/ou

Cíveis exigidos nos subitens "3.8.i) e 3.8.i.1)" da cláusula terceira do Contrato. A Assessora

Chefe de Controle Externo, por sua vez, entendeu que a execução contratual poderia ser

excepcionalmente acolhida, uma vez que, conforme apontado pela Auditoria "os serviços foram

efetivamente executados, ressalvada a ocorrência de falhas no controle", bem como o fato das

ressalvas apontadas serem de competência da Administração. Em novo pronunciamento, a

Procuradoria da Fazenda Municipal reiterou seu requerimento pela regularidade da execução. No

final da instrução, à vista da publicação de despacho de rescisão unilateral do Contrato CO-

03.11/09, os autos que cuidam da análise formal e do acompanhamento da execução contratual

foram restituídos à Auditoria para esclarecer os motivos da sua rescisão, bem como informar se

tal circunstância possui repercussão nas conclusões alcançadas. Em cumprimento ao solicitado, a

Auditoria esclareceu que a rescisão foi motivada pelo descumprimento de disposições

contratuais. O Contrato CO-03.11/09 foi rescindido unilateralmente, conforme decisão publicada

em 01/06/2011, em razão de reiteradas irregularidades na execução contratual, consubstanciadas

em (i) atrasos na execução dos serviços; (ii) descumprimento de normas de segurança e falta de

regularização das condições de trabalho e (iii) descumprimento de normas trabalhistas. Por meio

do mesmo despacho, foram aplicadas multas no total de R$ R$ 626.487,45. Ato contínuo, a Ata

de Registro de Preços 02.11/09 foi cancelada em 02/09/2011 e aplicada multa no valor de R$

967.766,64. Foi esclarecido que em razão do insucesso da cobrança administrativa, a Origem

ingressou com ação judicial para cobrança dos valores das multas aplicadas. Informou, por fim,

que a abertura de procedimento administrativo para a apuração e a declaração da empresa Esuta

como inidônea e a apuração imediata de outras penalidades em razão de descumprimentos

contratuais, em processo apartado, não foram ainda iniciadas, em virtude da impossibilidade, até

o momento, da localização da Contratada, Esuta Prestação de Serviços Ltda., bem como dos seus

sócios. Após relatar as providências adotadas pela Origem, a Auditoria informou que tais fatos

não possuem repercussão nas conclusões até então alcançadas pela área auditora, em virtude

deles terem ocorrido após a assinatura das prorrogações da Ata e do Contrato, posteriores,

portanto, ao encerramento dos trabalhos da Auditoria. Ciente do acrescido, a Procuradoria da

Fazenda Municipal ratificou integralmente sua manifestação anterior pelo acolhimento dos atos

em exame, bem como da execução contratual no período examinado, ou ao menos, o

reconhecimento dos seus efeitos financeiros em atenção ao principio da segurança jurídica, a

inexistência de comprovação de qualquer prejuízo, bem como por não vislumbrar dolo, culpa ou

má fé por parte dos agentes públicos. É o relatório. Voto englobado: 1 - No que tange à análise

formal do ajuste em exame, acompanho o entendimento da Assessora Subchefe de Controle

Externo pela relevação excepcional dos apontamentos relativos à justificativa apresentada para a

exigência dos índices contábeis, à divergência entre a redação de cláusula da Ata de Registro de

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TRIBUNAL DE CONTAS DO

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Preços e do respectivo contrato e à comprovação do plano de contingenciamento na data da

celebração do ajuste. 2 - No que diz respeito às cláusulas do edital que tratam da fiscalização

das obrigações trabalhistas e previdenciárias, teço algumas considerações: No âmbito do

Município de São Paulo, a Procuradoria Geral do Município, entendendo que a temática

relativa à responsabilidade subsidiária da Administração não ficou superada mesmo após o

julgamento da constitucionalidade do artigo 71, da Lei 8.666/93, na Ação Declaratória de

Constitucionalidade (ADC) 16 e, visando reduzir as condenações da Municipalidade na

Justiça do Trabalho, publicou a Orientação Normativa 02/2012, recomendando a previsão,

nos instrumentos convocatórios, de determinadas cláusulas contratuais no intuito de

resguardar o erário no caso de eventuais demandas judiciais. No mesmo sentido, a Secretaria

Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico, por meio da Portaria 92/2014,

padronizou procedimentos para liquidação e pagamento de despesas exigindo a apresentação

de diversos documentos relacionados ao cumprimento de normas trabalhistas. Aliás, quanto à

preocupação da responsabilização do Poder Público por eventuais descumprimentos de

normas trabalhistas por parte das empresas terceirizadas, destaco o venerando Acórdão do

Tribunal de Contas da União 1214/2013, de relatoria do Ministro Aroldo Cedraz, o qual

serviu de fundamento para a edição da Instrução Normativa 6, de 23 de dezembro de 2013,

do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, pela qual foram estabelecidas normas

específicas quanto à fiscalização das obrigações trabalhistas nos contratos de prestação de

serviços. 3 - Nesse compasso, em razão da similaridade das matérias disciplinas pelas

cláusulas 3.8, 12.3 e 12.4 do instrumento contratual ora em julgamento, com as disposições

estabelecidas nas citadas Normativas Municipais, entendo inexistir irregularidade em seus

conteúdos, na medida em que são convergentes com o espírito das referidas normatizações e

possuem como norte a preservação do interesse público e do erário municipal no caso de

eventual discussão acerca da responsabilidade subsidiária do Poder Público nas questões

trabalhistas e previdenciárias. 4 - No entanto, o mesmo não se pode afirmar da cláusula 3.8.2,

que autoriza a retenção dos pagamentos caso constatado o descumprimento de qualquer

obrigação trabalhista ou previdenciária, e da cláusula 14.2, relativa à exigência das certidões

trabalhistas. 5 - Quanto ao acompanhamento da execução contratual, relativo ao período de

16/11/2009 a 31/07/2010, não obstante tenha sido constatada a rescisão unilateral do ajuste

pela Prodam, como bem apontado pela Auditoria, tais fatos não afetam as conclusões

alcançadas no período examinado, uma vez que a sua ocorrência se deu em momento

posterior. 6 - Por todo o exposto, CONHEÇO excepcionalmente do Pregão Eletrônico

09.001/09 e ACOLHO excepcionalmente a Ata de Registro de Preços 02.11/09 e o Contrato

03.11/09 dela decorrente, pois, mesmo diante da presença das cláusulas 3.8.2 e 14.2, não

houve demonstração de prejuízo ao interesse público e aos interesses dos participantes do

certame. Nessa senda, igualmente, ACOLHO DE FORMA EXCEPCIONAL a execução

contratual relativamente ao período de 16/11/2009 a 31/07/2010, tendo em vista que,

conforme apurado pela Auditoria desta Corte, os serviços foram efetivamente executados no

período analisado. Após as medidas regimentais, arquivem-se os autos. (2.797ª S.O.)

Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João

Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a)

Domingos Dissei – Relator.” Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra aos Senhores

Conselheiros e à Procuradoria da Fazenda Municipal para qualquer comunicação à Corte.

Nada mais havendo a tratar, às 13h15, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a

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presente ata, que vai subscrita por mim, Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira,

______________________________________, Secretário Geral, e assinada pelo Presidente,

pelos Conselheiros, pelo Procurador Chefe da Fazenda Substituto e pela Procuradora. São

Paulo, 15 de abril de 2015.

_______________________________ ROBERTO BRAGUIM

Presidente

___________________________ ___________________________ EDSON SIMÕES DOMINGOS DISSEI Vice-Presidente Corregedor

___________________________ ____________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Conselheiro Conselheiro

_____________________________________ JOEL TESSITORE

Procurador Chefe da Fazenda Substituto

_____________________________________ CLAUDIA ADRI DE VASCONCELOS

Procuradora

LSR/amc/mfc/mcam/smvo ATA DA 2.800ª SESSÃO (ORDINÁRIA)