TRIBUNAL DE JUSTIÇA · 2011-04-19 · DJE. N. 072/2010 - terça-feira, 20 de abril de 2010 Tribunal de Justiça - RO 1 Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06

DJE. N. 072/2010 - terça-feira, 20 de abril de 2010 Tribunal de Justiça - RO 1

Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 072 Ano 2010

ESTADO DE RONDÔNIA

DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOTRIBUNAL DE JUSTIÇA

N. 072/2010 Data da divulgação: Terça-feira, 20 de abril de 2010. Porto Velho - RO

Poder Judiciário

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PRESIDÊNCIA

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 154, inciso IX, do RITJ/RO,

Portaria N. 0366/2010-PRConsiderando o disposto no Provimento Conjunto n.

001/2001-PR-CG,Considerando o disposto na Lei Complementar n.

068/92, Considerando o que consta no processo n. 0034217-

36.2009.8.22.1111, R E S O L V E:I - Instaurar Processo Administrativo Disciplinar, em

desfavor da servidora MARIA DE NAZARÉ FRANÇA DA SILVA, cadastro 003703-6, Auxiliar Operacional, padrão 13, classe B, nível Básico, na especialidade de Serviços Gerais, lotada Divisão de Serviços Gerais, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judiciário do Estado de Rondônia, em razão dos seguintes fatos, assegurando-lhe ampla defesa:

II – Consta dos autos que a servidora foi presa em flagrante delito, acusada pela prática do crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico, tipificado nos artigos 33 caput, e 35 caput da Lei nº 11.343/2006. Agindo assim, teria

ofendido aos princípios da Administração Pública, pois, violou os deveres de honestidade e lealdade para com a instituição que serve e praticado conduta que causa escândalo e compromete o prestígio da função pública que exerce, o que configura, em tese, a infração administrativa de improbidade administrativa e de conduta escandalosa, descritas no art. 170, IV e V da Lei Complementar 068/92,.

III – Encaminhar os autos à Comissão Processante Permanente da Comarca de Porto Velho/RO para instrução e relatório.

IV – A comissão terá o prazo de 50 (cinquenta) dias, a contar da data da publicação, para conclusão dos trabalhos e apresentar Relatório.

Portaria N. 0367/2010-PRConsiderando o que consta na C.I. n. 114/2010/CMGE/

COPLAN, datada de 09/04/2010, protocolo n. 0020197-06.2010,

R E S O L V E:Designar o servidor ANTÔNIO HÉLIO DA COSTA

GOMES, cadastro 0026077, Técnico Judiciário, padrão 29D, classe B, Médio, na especialidade de Apoio Técnico, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judiciário, para exercer a função gratificada de Chefe do Serviço Especial I da COPLAN, símbolo FG-5, com efeitos a partir de 01/04/2010.

Portaria N. 0368/2010-PRConsiderando o que consta no ofício n. 59-10/Gab,

datado de 07/04/2010, protocolo n. 20204-95.2010,R E S O L V E:Nomear TAMIRIS GOMES BRANDÃO, para exercer

o Cargo em Comissão de Assessora de Juiz do Juizado Especial da Comarca de Cacoal/RO, símbolo DAS-1, do Quadro de Pessoal do Poder Judiciário, com efeitos a partir de 05/05/2010.


datado de 07/04/2010, protocolo n. 20204-95.2010,R E S O L V E:Exonerar servidora HELIDA GENARI BACCAN, Cadastro

n. 204961-9, do Cargo em Comissão de Assessora de Juiz do Juizado Especial da Comarca de Cacoal/RO, símbolo DAS-1, pertencente ao Quadro de Pessoal do Poder Judiciário, com efeitos a partir de 05/05/2010.


datado de 07/04/2010, protocolo n. 20204-95.2010,R E S O L V E:Nomear HELIDA GENARI BACCAN, para exercer o

Cargo em Comissão de Conciliadora do Juizado Especial da Comarca de Cacoal/RO, símbolo DAS-1, do Quadro de Pessoal do Poder Judiciário, com efeitos a partir de 05/05/2010.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIARua José Camacho, 585 - Bairro Olaria, cep: 76.801-330

PRESIDENTE Desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes

VICE-PRESIDENTEDesembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia

CORREGEDOR-GERALDesembargador Paulo Kiyochi Mori

SECRETÁRIO JUDICIÁRIOBacharel Jucélio Scheffmacher de Souza

SECRETÁRIO ADMINISTRATIVOAdministrador José Leonardo Gomes Donato



Portaria N. 0371/2010-PRConsiderando o que consta na C.I. n. 114/2010/CMGE/

COPLAN, datada de 09/04/2010, protocolo n. 0020197-06.2010,

R E S O L V E:Designar a servidora NILDA SOUZA OLIVEIRA, cadastro

2053632, Agente Judiciário, padrão 37, classe D, nível superior, na especialidade de Administrador, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judiciário, para exercer a função gratificada de Chefe de Seção III, da Coordenadoria de Programação Orçamentária, símbolo FG-3, com efeitos a partir de 01/04/2010.

Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.Porto Velho-RO, 19 de abril de 2010Des. CÁSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente

CONSELhO DA MAGISTRATURA

ATOS DO PRESIDENTE

ATO N. 314/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o que consta na Resolução 006/2009-PR, de 23/07/2009, publicada no DJ 136 de 24/07/2009,Considerando o constante do Processo nº 12278-97.2009, à fl. 62,R E S O L V E :

I – Excluir o o Juiz de Direito ALEXANDRE MIGUEL, Vice-Diretor da Escola da Magistratura do Estado de Rondônia-EMERON, do Ato nº 174/2010-CM de 08/03/2010, disponibilizado no D.J. nº 044 de 09/03/2010. II - CONCEDER três diárias e meia, bem como passagens aéreas ao Juiz Substituto JOÃO VALÉRIO SILVA NETO, lotado 3ª Seção Judiciária com sede na Comarca de Ji-Paraná, em virtude de seus deslocamentos à cidade de Brasília/DF, para participar do Curso de Aperfeiçoamento para Magistrados em Direito Ambiental, a ser realizado nos dias 19 e 20/4/2010, com saída prevista no dia 17 e retorno dia 21/4/2010, nos termos do artigo 201 c/c 207 do Regimento Interno desta Corte de Justiça.

Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.Porto Velho, 19 de abril de 2010.(a)DES. CÁSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente

ATO N. 315/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o que consta na Resolução 006/2009-PR, de 23/07/2009, publicada no DJ 136 de 24/07/2009,Considerando o constante do Processo nº 13031-54.2009 às fls. 431,R E S O L V E :

CONCEDER seis diárias e meia ao Juiz de Direito RINALDO FORTI DA SILVA, Auxiliar da Corregedoria, em

virtude de seu deslocamento para realizar correições nas serventias de Registro Civil e Notas de Cacaulândia, Monte Negro, Alto Paraíso, Cujubim e Rio Crespo, no período 10 a 14/05/2010, com saída prevista para o dia 09 e retorno dia 15/05/2010, nos termos do art. 201 c/c o art. 206 do Regimento Interno deste Poder.


ATO N. 316/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o que consta na Resolução 006/2009-PR, de 23/07/2009, publicada no DJ 136 de 24/07/2009,Considerando o constante do Processo nº 13031-54.2009 às fls. 429,R E S O L V E :

CONCEDER cinco diárias e meia ao Juiz de Direito RINALDO FORTI DA SILVA, Auxiliar da Corregedoria, em virtude de seu deslocamento para realizar correições nas serventias de Registro Civil e Notas dos Distritos de Abunã e Extrema e no Município de Nova Mamoré, no período 26 a 29/04/2010, com saída prevista para o dia 25 e retorno dia 30/04/2010, nos termos do art. 201 c/c o art. 206 do Regimento Interno deste Poder.


ATO N. 317/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO.Considerando o que consta na Resolução 006/2009-PR, de 23/07/2009, publicada no DJ 136 de 24/07/2009,Considerando o que consta do C.I. n. 115/2010-COPLAN, de 09/04/2010,R E S O L V E :

CONVOCAR os Magistrados ALEXANDRE MIGUEL, ADOLFO THEODORO NAUJORKS NETO, JOÃO ADALBERTO CASTRO ALVES, TÂNIA MARA GUIRRO, EDENIR SEBASTIÃO ALBUQUERQUE DA ROSA e AMAURI LEMES, para participarem da Oficina de Simplificação dos Processos de Família, Fazenda e Execuções Fiscais, a ser realizada no Centro de Treinamento nesta Capital, no dia 12 de maio de 2010, no horário das 8 às 18h, nos termos do art. 103, inciso V, RITJ/RO.




ATO N. 318/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO.Considerando o que consta na Resolução 006/2009-PR, de 23/07/2009, publicada no DJ 136 de 24/07/2009,Considerando o que consta do C.I. n. 115/2010-COPLAN, de 09/04/2010,R E S O L V E :

CONVOCAR os Magistrados, abaixo relacionados, para participarem da Oficina de Simplificação dos Processos de Família, Fazenda e Execuções Fiscais, a ser realizada no Centro de Treinamento nesta Capital, no dia 12 de maio de 2010, no horário das 8 às 18h, concedendo-lhes uma diária, para custear despesas com deslocamento, com saída em duas formas: aqueles cuja distância for superior a 500km o deslocamento deve ser durante todo o dia anterior ao curso, e aqueles cuja a distância for inferior a 500km o deslocamento deve ocorrer no período vespertino do dia anterior, nos termos do artigo 201 do Regimento Interno deste Poder c/c o artigo 6º, IV, parágrafo único da Resolução 006/2009-PR.Adriano Lima Toldo Elsi Antônio Dalla Riva Leonel Pereira da RochaAlex Balmant Elson Pereira de Oliveira Bastos Márcia Regina Gomes SerafimAna Valéria de Queiroz Santiago Zipparro Emy Karla Yamamoto Roque Marcos Alberto OldakowskiAndresson Cavalcante Fecury Euma Mendonça Tourinho Mário José Milani e SilvaÁureo Virgílio Queiroz Flávio Henrique de Melo Maximiliano Darcy David DeitosCarlos Roberto Rosa Burck Franklin Vieira dos Santos Paulo José do Nascimento FabrícioChistian Carla de Almeida Freitas Ivens dos Reis Fernandes Sandra Beatriz MerendaCristiano Gomes Mazzini Jeferson Cristi Tessila de Melo Sandra Martins LopesDanilo Augusto Kanthack Paccini Jose Antonio Barretto Silvio VianaEdilson Neuhaus José Augusto Alves Martins Valdirene Alves da Fonseca ClementeleEdson Yukishigue Sassamoto Keila Alessandra Roeder Rocha de Almeida Vinícius Bovo de Albuquerque CabralElisângela Frota Araújo Leonardo Leite Mattos e Souza ----Elisângela Nogueira Leonardo Meira Couto ----


ATO N. 319/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando constante do Processo Nº. 30965-25.2009 às fls. 45/46,R E S O L V E :

AUTORIZAR o afastamento do Juiz de Direito DALMO ANTÔNIO DE CASTRO BEZERRA, titular do Juizado da Infância e Juventude da Comarca de Porto Velho, para participar do I Encontro Regional do Norte do Fórum Nacional de Justiça Juvenil - FONAJUV, na cidade de Belém/PA, nos dias 29 e 30/04/2010, sem ônus para este Poder.


ATO N. 320/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando constante do Processo Nº. 321880.36.2009 às fls. 120/122,R E S O L V E :

ALTERAR o período de gozo das férias do Juiz de Direito ENIO SALVADOR VAZ, titular da 1ª Vara do Tribunal do Juri da Comarca de Porto Velho, para 14/06/2010 a 03/07/2010, marcadas anteriormente através do Ato nº 988/2009-CM de 19/10/2009, publicado no D.J. nº 195 de 21/10/2009.





AUTORIZAR o afastamento do Magistrado FABIANO PEGORARO FRANCO, Juiz de Direito de 3ª Entrância da Comarca de Porto Velho, no período de 17 a 21/05/2010, nos termos do artigo 52, II, § 1º, da Lei Complementar nº 94/93.



AUTORIZAR o afastamento do Juiz de Direito JOÃO ADALBERTO CASTRO ALVES, titular da 2ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de Porto Velho, no período de 21 a 25/06/2010, nos termos do artigo 52, II, § 1º, da Lei Complementar nº 94/93.



AUTORIZAR o afastamento do Juiz de Direito JOSÉ TORRES FERREIRA, titular do 2º Juizado Especial Cível da Comarca de Porto Velho, no período de 21 a 25/06/2010, nos termos do artigo 52, II, § 1º, da Lei Complementar nº 94/93.



AUTORIZAR o afastamento da Juíza de Direito MÁRCIA REGINA GOMES SERAFIM, titular da 2ª Vara Genérica da Comarca de Cerejeiras, no período de 17 a 21/05/2010, nos termos do artigo 52, II, § 1º, da Lei Complementar nº 94/93.



AUTORIZAR o afastamento do Juiz de Direito MÁRIO JOSÉ MILANI E SILVA, titular da 3ª Vara Cível da Comarca de Cacoal, no período de 24 a 28/05/2010, nos termos do artigo 52, II, § 1º, da Lei Complementar nº 94/93.



AUTORIZAR o afastamento da Juíza de Direito VALDIRENE ALVES DA FONSECA CLEMENTELE, titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Pimenta Bueno, no período de 21 a 25/06/2010, nos termos do artigo 52, II, § 1º, da Lei Complementar nº 94/93.





AUTORIZAR o afastamento do Juiz de Direito DANILO AUGUSTO KANTHACK PACCINI, titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Ariquemes, no período de 31/05/2010 a 04/06/2010, nos termos do artigo 52, II, § 1º, da Lei Complementar nº 94/93.


DESPAChO

Conselho da MagistraturaDespacho DO RELATORProcesso Administrativo nrº 0004704-24.2010.8.22.0000Recorrente: Juizado da Infância e da Juventude da Comarca de Santa Luzia do OesteRecorrido: Conselho da Magistratura do Tribunal de Justica do Estado de RondoniaRelator:Des. Eurico MontenegroVistos.Dê-se vista à Procuradoria-Geral de Justiça para emissão de parecer.Após, retornem os autos conclusos.Porto Velho, 19 de abril de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JúniorRelator

CORREGEDORIA-GERAL

ATO DO CORREGEDOR

PORTARIA N. 122/2010-CG Porto Velho, 19 de abril de 2010.O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO

DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais, previstas no art. 50, inc. I, § 1º, do Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado,

R E S O L V E:DESIGNAR o Juiz Substituto PAULO JOSÉ DO NASCI-

MENTO FABRICIO, lotado na 4ª Seção Judiciária, para respon-der pela 1ª Vara Criminal, no período de 19/04 a 04/05/2010, e pelo Juizado Especial Cível e Criminal, no período de 19 a 23/04/2010, ambos da Comarca de Cacoal, sem prejuízo da designação anterior.

Publique-se. Cumpra-se.Desembargador PAULO KIYOCHI MORICorregedor-Geral da Justiça

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00047042420108220000&argumentos=00047042420108220000



SECRETARIA JUDICIÁRIA

DESPAChOS

TRIBUNAL PLENO

Tribunal PlenoDespacho DO PRESIDENTEPrecatorio nrº 2005298-92.1996.8.22.0000Requerente: Cunhatay Terraplanagem LtdaAdvogado: Lourival Goedert(OAB/RO 2371)Advogado: Geraldo Tadeu Campos(OAB/RO 553A)Requerido: Prefeitura do Municipio de Jaru Advogado: Mário Roberto Pereira de Souza (OA/RO 1765)“Vistos,À Contadoria para atualização dos cálculos; Após, remetam-se os autos à Procuradoria-Geral de Justiça.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho - RO, 12 de abril de 2010.”(a)Desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidenteObs: Valor pago a maior pelo Município de Jaru à requerente: R$ 246.114,67 (duzentos e quarenta e seis mil, cento e quatorze reais e sessenta e sete centavos) - fls. 1829/1832.

Tribunal PlenoDespacho DO PRESIDENTEPrecatório nrº 0002341-64.2010.8.22.0000Requerente: Serviço Autônomo de Águas e Esgotos de Vilhena - SAAE

Procurador: Roberley Rocha Finotti(OAB/RO 690)Requerido: Estado de RondôniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outros“Vistos.Oficie-se ao Juízo de origem para fornecer as peças necessárias à formalização do precatório, nos termos da certidão de fl. 10.Ato contínuo, cumpra-se o disposto no inc. II, do art. 2º, do Provimento n. 001/96-PR, atualizando-se, por oportuno, a conta de liquidação.Após, manisfestem-se as partes.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho - RO, 3 de março de 2010.”(a)Desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidenteObs: Valor dos cálculos atualizados: R$ 26.955,80 (vinte e seis mil, novecentos e cinquenta e cinco reais e oitenta centavos) - fl. 88.

Tribunal PlenoDespacho DO PRESIDENTEPrecatório nrº 0003711-78.2010.8.22.0000Requerente: Neurli Guimarães do Prado FariaAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogada: Maria de Lourdes de Lima Cardoso(OAB/RO 4114)Requerente: Leidi Fátima ToninAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogada: Maria de Lourdes de Lima Cardoso(OAB/RO 4114)Requerente: Rosmere ZygerAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogada: Maria de Lourdes de Lima Cardoso(OAB/RO 4114)Requerente: Pedro Alves da SilvaAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogada: Maria de Lourdes de Lima Cardoso(OAB/RO 4114)Requerente: Nilza das Graças Rodrigues de MouraAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogada: Maria de Lourdes de Lima Cardoso(OAB/RO 4114)Requerente: Maria do Socorro da Costa SoaresAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogada: Maria de Lourdes de Lima Cardoso(OAB/RO 4114)Requerente: Maria do Livramento Silva SantosAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogada: Maria de Lourdes de Lima Cardoso(OAB/RO 4114)Requerente: Itamar Barroso RodriguesAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogada: Maria de Lourdes de Lima Cardoso(OAB/RO 4114)Requerente: Silvete Queiroz da Silva

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20052989219968220000&argumentos=20052989219968220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00023416420108220000&argumentos=00023416420108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00037117820108220000&argumentos=00037117820108220000



Advogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogada: Maria de Lourdes de Lima Cardoso(OAB/RO 4114)Requerente: Josefa Bezerra de QueirozAdvogada: Zênia Luciana Cernov de Oliveira(OAB/RO 641)Advogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Advogado: Fábio Ventura de Oliveira(OAB/RO 291E)Advogada: Maria de Lourdes de Lima Cardoso(OAB/RO 4114)Requerido: Estado de RondôniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outros“Vistos.Nos termos do disposto no inc. III, do art. 2º, do Provimento n. 001/96-PR, atualize-se a conta de liquidação.Após, manifestem-se as partes.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho - RO, 8 de abril de 2010.”(a)Desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidenteObs: Valor dos cálculos atualizados: R$ 763.887,76 (setecentos e sessenta e três mil, oitocentos e oitenta e sete reais e setenta e seis centavos) - fl. 69.

Tribunal PlenoDespacho DO PRESIDENTEPrecatório nrº 0003724-77.2010.8.22.0000Requerente: Hilda da Silva BatistaAdvogada: Raquel Oliveira de Holanda Galli(OAB/RO 363B)Requerente: Aline de Oliveira Desmaret MatosAdvogada: Raquel Oliveira de Holanda Galli(OAB/RO 363B)Requerente: A. M. B. Representada por sua mãe A. de O. D. M.Advogada: Raquel Oliveira de Holanda Galli(OAB/RO 363B)Requerido: Estado de RondôniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outros‘Vistos.Nos termos do disposto no inc. III, do art. 2º, do Provimento n. 001/96-PR, atualize-se a conta de liquidação.Após, manifestem-se as partes.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho - RO, 8 de abril de 2010.”(a)Desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidenteObs: Valor dos cálculos atualizados: R$ 112.976,45 (cento e doze mil, novecentos e setenta e seis reais e quarenta e cinco centavos) - fls. 40/42.

Tribunal PlenoABERTURA DE VISTARecurso Especial em Mandado de Segurança nrº 2009610-57.2009.8.22.0000Recorrente: Estado de RondoniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outrosRecorrido: Willian Souza e SilvaAdvogada: Ana Karolina Gonçalves Aidar (OAB/RO 3066)“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o recorrido intimado para, querendo, apresentar contra-razões ao Recurso Especial de fls. 149/155, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme disposto no artigo 726 do RITJ/RO.”Porto Velho, 19 de abril de 2010(a) Belª Elizabeth Yoshida de AlmeidaDiretora do DEJUPLENO

Tribunal PlenoABERTURA DE VISTARecurso Especial em Reclamação nrº 2000645-86.2002.8.22.0501Recorrente: Estado de RondoniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outrosRecorrido: Paulo Sérgio FigueiredoDefensor Público: José Augusto Leite Neto (OAB/RO 2134)“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o recorrido intimado para, querendo, apresentar contra-razões ao Recurso Especial de fls. 97/102, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme disposto no artigo 726 do RITJ/RO.”Porto Velho, 19 de abril de 2010(a) Belª Elizabeth Yoshida de AlmeidaDiretora do DEJUPLENO

Tribunal PlenoABERTURA DE VISTARecurso Especial em Mandado de Segurança nrº 2011451-87.2009.8.22.0000Recorrente: Estado de RondoniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outrosRecorrida: Eli Tereza da Silva SantosAdvogado: Salvador Luiz Paloni (OAB/RO 299A)Advogada: Marta Martins Ferraz Paloni (OAB/RO 1602)Advogado: Vanderlei Casprechen (OAB/RO 2242)“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica a recorrida intimada para, querendo, apresentar contra-razões ao Recurso Especial de fls. 180/186, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme disposto no artigo 726 do RITJ/RO.”Porto Velho, 19 de abril de 2010(a) Belª Elizabeth Yoshida de AlmeidaDiretora do DEJUPLENO

Tribunal PlenoABERTURA DE VISTARecurso Extraordinario em Mandado de Segurança nrº 2006182-67.2009.8.22.0000Recorrente: Estado de RondoniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outrosRecorrido: Denisson PagliaAdvogado: Carlos Corrêia da Silva (OAB/RO 3792)Advogado: Marivaldo Batista dos Passos (OAB/RO 3837)“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o recorrido intimado para, querendo, apresentar contra-razões ao Recurso Extraordinário de fls. 172/201, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme disposto no artigo 735 do RITJ/RO.”Porto Velho, 19 de abril de 2010(a) Belª Elizabeth Yoshida de AlmeidaDiretora do DEJUPLENO

Tribunal PlenoABERTURA DE VISTARecurso Especial em Mandado de Segurança nrº 2011034-37.2009.8.22.0000Recorrente: Estado de RondoniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outrosRecorrida: Maxilane da Silva Subtil

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00037247720108220000&argumentos=00037247720108220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20096105720098220000&argumentos=20096105720098220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20006458620028220501&argumentos=20006458620028220501http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20114518720098220000&argumentos=20114518720098220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20061826720098220000&argumentos=20061826720098220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20110343720098220000&argumentos=20110343720098220000



Defensor Público: Mário Henrique Fernandes (OAB/RO 3624)“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica a recorrida intimada para, querendo, apresentar contra-razões ao Recurso Especial de fls. 191/198, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme disposto no artigo 726 do RITJ/RO.”Porto Velho, 19 de abril de 2010(a) Belª Elizabeth Yoshida de AlmeidaDiretora do DEJUPLENO

1ª CÂMARA CÍVEL

1ª Câmara EspecialDespacho DO RELATORMandado de Segurança nrº 0004696-47.2010.8.22.0000Impetrante: Ed Carlo Dias CamargoAdvogado: Oscar Dias de Souza Netto(OAB/RO 3567)Impetrado: Secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania do Estado de RondôniaRelator:Des. Eliseu FernandesVistos.Ed Carlos Dias Camargo impetra mandado de segurança contra ato que diz ser ilegal, atribuído ao Secretário de Estado da Sesdec e Outro, em razão da recusa da banca examinadora do concurso para o cargo de delegado da Polícia Civil do Estado de examinar o conteúdo de sua prova oral, dita por não fundamentar o pedido.Diz o impetrante que, aprovado nas fases anteriores do certame, submeteu-se à prova oral, respondendo a todas as perguntas com correção, apesar de não haver, segundo alega, correspondência entre algumas questões e o tema sorteado. Juntou cópia da mídia encaminhada à banca, comparando suas respostas à lei e à doutrina acerca da matéria, por isso entende fazer jus à totalidade dos pontos de cada questão. Pede se lhe assegure direito à revisão, impondo à banca do concurso receber seu recurso e proceder ao reexame de sua prova. Salienta a proximidade do curso de formação, 19/04/2010, a caracterizar o perigo da mora.Relatei. Decido.O impetrante não quer mais do que o direito à revisão pela banca do concurso, a fim de ver reavaliado o conteúdo de suas respostas no exame oral.Constata-se de plano o perigo da mora, à conta de estar próximo o início do curso de formação. A banca examinadora do concurso fundamentou a recusa ao exame das razões do recurso interposto pelo impetrante na falta de indicação da eventual ilicitude, afirmando decorrer a revisão de prova de sua discricionariedade, pois foi devidamente constituída e habilitada a esse fim.Contudo, vê-se o equívoco da banca, que tem o dever de examinar o conteúdo dos pedidos de revisão, desde que atendidos os pressupostos de admissibilidade.Por outro lado, ao pedido de revisão, salvo previsão em contrário, não é necessária a indicação de ilicitude. Se o candidato demonstra irresignação com sua pontuação e o faz com fundamento na lei, doutrina e jurisprudência sobre a matéria, em cotejo com o teor de suas respostas, é o que basta ao exame de eventual recurso.Disso decorre que, ao contrário do defendido pela banca examinadora, ao rejeitar a revisão de prova, tem o dever de

receber os recursos ou pedidos de revisão, se atendem os pressupostos de admissibilidade, e se há fundamentos pautados na comparação entre as respostas dadas pelo candidato e a lei vigente sobre a espécie.Pontue-se, por fim, que, malgrado o conteúdo satisfativo da liminar, sua repercussão é restrita ao recebimento do pedido de revisão, a fins de análise, de modo que nenhum prejuízo à parte contrária dela poderá advir.Posto isso, concedo a liminar, e determino às autoridades coatoras receber e analisar o recurso do impetrante.Notifiquem-se as autoridades indicadas coatoras e dê-se vista à Procuradoria-Geral de Justiça.Oficie-se.Porto Velho - RO, 19 de abril de 2010.Desembargador Eliseu FernandesRelator

1ª Câmara EspecialDespacho DO RELATORMandado de Segurança nrº 0000136-62.2010.8.22.0000Impetrante: Célio Roberto de GoesAdvogado: Douglas Ricardo Aranha da Silva(OAB/RO 1779)Advogado: Paulo Francisco de Matos(OAB/RO 1688)Advogado: Paulo Timóteo Batista(OAB/RO 2437)Impetrado: Secretário de Estado da AdministraçãoRelator:Des. Eurico MontenegroVistos.Célio Roberto de Goes impetrou Mandado de Segurança em face do Secretário de Estado da Administração ante a negativa de sua matrícula no Curso de Formação Básica para Policial Militar sob alegação de descumprimento ao item 4.6, “b” do Edital n. 257/GDRH/SEAD, que prevê idade mínima de 28 anos para ingresso na carreira de Policial Militar.O pedido de liminar foi deferido, nos termos de despacho acostado às fls. 70/71.O Secretário de Estado da Administração prestou a informações às fls. 75/81, suscitando, preliminarmente, a decadência do direito para o impetrante impugnar critério estabelecido no edital em razão de que este foi publicado em novembro/2008 e a presente ação mandamental foi proposta em 17/dezembro/2009, mais de cento e vinte dias subseqüentes ao conhecimento do ato impugnado. Informou ainda, caso seja superada a preliminar arguida, a legalidade da exigência sob o fundamento da Lei n. 1.428/2004, que fixa altura e idade para ingresso na Polícia Militar.A Procuradoria Geral de Justiça, no parecer da lavra do Procurador de Justiça Airton Pedro Marin Filho, opinou pelo reconhecimento da preliminar de decadência e no mérito pela denegação da segurança.Decido.Desde já cumpre ressaltar que a preliminar arguida merece prosperar.O prazo decadencial para impugnação dos critérios estabelecidos no edital de concurso público tem início com a publicação do instrumento, nos termos do art. 23, Lei 12.016/2009.No presente caso o impetrante insurge-se contra o ato que o excluiu do certame em razão de possuir idade superior à 28 anos. O item 1.8 do edital impugnado pelo impetrante, trata dos requisitos básicos para a investidura no cargo e traz expressa menção à idade máxima de 28 anos, completados até a data de publicação deste Edital”.

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00046964720108220000&argumentos=00046964720108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00001366220108220000&argumentos=00001366220108220000



Ressalte-se que, à época da publicação do edital o impetrante já contava com 29 anos completos, ou seja, acima do limite requerido pelo edital e, inegavelmente teve conhecimento de tal exigência quando a publicação do edital.Assim, o inconformismo do impetrante insurge-se contra a norma editalícia, publicada regularmente e da qual tinha pleno conhecimento antes mesmo da data do início do Curso de Formação. Logo, é forçoso reconhecer a decadência na espécie. Nesse sentido existem inúmeras decisões do STJ:PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. IMPUGNAÇÃO DE NORMAS EDITALÍCIAS. FIXAÇÃO DO MARCO INICIAL PARA IMPETRAÇÃO DO “WRIT”. RECONHECIMENTO DA DECADÊNCIA. ART. 18 DA LEI 1.533/51. PRECEDENTES. I- A Eg. Terceira Seção deste Tribunal possui jurisprudência uniforme no sentido de que o prazo decadencial para impugnação dos critérios estabelecidos no edital de concurso público inicia-se a partir da edição do instrumento convocatório. Precedentes. Transcorridos mais cento e vinte dias da publicação do edital, opera-se a decadência. II - Agravo interno desprovido. (AgRg no RMS 16.508/MG, 5ª Turma, Relator Min. Gilson Dipp, DJ 16.02.2004 p. 276). RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. CONCURSO PÚBLICO. CURSO DE FORMAÇÃO. EDITAL CONVOCATÓRIO QUE DÁ PROSSEGUIMENTO AO EDITAL DE 2001. IMPETRAÇÃO DATADA DE 2004. DECADÊNCIA CONFIGURADA. O edital expedido em 2003 somente dá prosseguimento ao respectivo concurso, convocando candidatos aprovados dentro do número de vagas previamente estabelecido para outra etapa – curso de Formação. Impetração ajuizada em 2004. Decadência configurada considerando-se a data de publicação do edital do certame – 2001. Recurso desprovido. (RMS 19.194/MT, 5ª Turma, Relator Min. José Arnaldo da Fonseca, DJ 07.11.2005 p. 312).Cumpre salientar, por fim, que a decadência, por ser matéria de ordem pública, deve ser declarada a qualquer tempo, inclusive de ofício. Nesse sentido também já decidiu o STJ:RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. ATO DE APOSENTADORIA. REVISÃO. ENQUADRAMENTO EM CARGO DIVERSO. DECADÊNCIA. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO.1 - A decadência, questão de ordem pública, deve ser declarada, inclusive de ofício, a qualquer tempo.2 - A ação de segurança que ataca, na verdade, o ato de aposentadoria, foi ajuizada fora do prazo previsto no artigo 18 da Lei nº 1.533/71.3 - A decadência tem início com a ciência do ato impugnado, e não com o indeferimento do pedido administrativo de reconsideração, que no caso, além de ter sido formulado após o decurso de 120 dias, não tem o condão de suspender ou interromper aquele prazo.4 - Processo extinto, com julgamento de mérito (RMS 15.893/PA, Rel. Min. PAULO GALLOTTI, Sexta Turma, DJ 29/8/2005, p. 440).Observo que tem sido comum a impugnação de itens em editais de concurso após a realização e/ou divulgação do resultado da prova e, principalmente, por candidatos que não lograram a aprovação.

Entretanto, tão logo constatada a suposta irregularidade, ou seja, a partir da publicação do edital, os interessados podem impetrar as medidas necessárias.Pelo exposto, configurada a decadência, indefiro a inicial, com base no art. 295, IV, do CPC e art. 10 da Lei n. 12.016/2009.Por consequência resta revogado o despacho concessivo da liminar, oficiando-se à autoridade impetrada.Publique-se.Porto Velho, 19 de abril de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JúniorRelator

1ª Câmara EspecialDespacho DO RELATORMandado de Segurança nrº 0000234-47.2010.8.22.0000Impetrante: Cleber Aparecido dos ReisAdvogado: Ademir Guizolf Adur(OAB/RO 373B)Impetrado: Secretário de Estado da AdministraçãoRelator:Des. Eurico MontenegroVistos.Cleber Aparecido dos Reis impetrou Mandado de Segurança em face do Secretário de Estado da Administração ante a negativa de sua matrícula no Curso de Formação Básica para Policial Militar sob alegação de descumprimento ao item 4.6, “b” do Edital n. 257/GDRH/SEAD, que prevê idade mínima de 28 anos para ingresso na carreira de Policial Militar.O pedido de liminar foi deferido, nos termos de despacho acostado às fls. 80/81.O Secretário de Estado da Administração prestou a informações às fls. 86/92, suscitando, preliminarmente, a decadência do direito para o impetrante impugnar critério estabelecido no edital em razão de que este foi publicado em novembro/2008 e a presente ação mandamental foi proposta em 22/dezembro/2009, mais de cento e vinte dias subseqüentes ao conhecimento do ato impugnado. Informou ainda, caso seja superada a preliminar arguida, a legalidade da exigência sob o fundamento da Lei n. 1.428/2004, que fixa altura e idade para ingresso na Polícia Militar.A Procuradoria Geral de Justiça, no parecer da lavra do Procurador de Justiça Airton Pedro Marin Filho, opinou pelo reconhecimento da preliminar de decadência e no mérito pela denegação da segurança.Decido.Desde já cumpre ressaltar que a preliminar arguida merece prosperar.O prazo decadencial para impugnação dos critérios estabelecidos no edital de concurso público tem início com a publicação do instrumento, nos termos do art. 23, Lei 12.016/2009.No presente caso o impetrante insurge-se contra o ato que o excluiu do certame em razão de possuir idade superior à 28 anos. O item 1.8 do edital impugnado pelo impetrante, trata dos requisitos básicos para a investidura no cargo e traz expressa menção à idade máxima de 28 anos, completados até a data de publicação deste Edital.Ressalte-se que, à época da publicação do edital o impetrante já contava com 29 anos completos, ou seja, acima do limite requerido pelo edital e, inegavelmente teve conhecimento de tal exigência quando a publicação do edital.Assim, o inconformismo do impetrante insurge-se contra a norma editalícia, publicada regularmente e da qual tinha pleno conhecimento antes mesmo da data do início do Curso de Formação. Logo, é forçoso reconhecer a decadência.




Nesse sentido existem inúmeras decisões do STJ:PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. IMPUGNAÇÃO DE NORMAS EDITALÍCIAS. FIXAÇÃO DO MARCO INICIAL PARA IMPETRAÇÃO DO “WRIT”. RECONHECIMENTO DA DECADÊNCIA. ART. 18 DA LEI 1.533/51. PRECEDENTES. I- A Eg. Terceira Seção deste Tribunal possui jurisprudência uniforme no sentido de que o prazo decadencial para impugnação dos critérios estabelecidos no edital de concurso público inicia-se a partir da edição do instrumento convocatório. Precedentes. Transcorridos mais cento e vinte dias da publicação do edital, opera-se a decadência. II - Agravo interno desprovido. (AgRg no RMS 16.508/MG, 5ª Turma, Relator Min. Gilson Dipp, DJ 16.02.2004 p. 276). RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. CONCURSO PÚBLICO. CURSO DE FORMAÇÃO. EDITAL CONVOCATÓRIO QUE DÁ PROSSEGUIMENTO AO EDITAL DE 2001. IMPETRAÇÃO DATADA DE 2004. DECADÊNCIA CONFIGURADA. O edital expedido em 2003 somente dá prosseguimento ao respectivo concurso, convocando candidatos aprovados dentro do número de vagas previamente estabelecido para outra etapa – curso de Formação. Impetração ajuizada em 2004. Decadência configurada considerando-se a data de publicação do edital do certame – 2001. Recurso desprovido. (RMS 19.194/MT, 5ª Turma, Relator Min. José Arnaldo da Fonseca, DJ 07.11.2005 p. 312).Cumpre salientar, por fim, que a decadência, por ser matéria de ordem pública, deve ser declarada a qualquer tempo, inclusive de ofício. Nesse sentido também já decidiu o STJ:RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. ATO DE APOSENTADORIA. REVISÃO. ENQUADRAMENTO EM CARGO DIVERSO. DECADÊNCIA. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO.1 - A decadência, questão de ordem pública, deve ser declarada, inclusive de ofício, a qualquer tempo.2 - A ação de segurança que ataca, na verdade, o ato de aposentadoria, foi ajuizada fora do prazo previsto no artigo 18 da Lei nº 1.533/71.3 - A decadência tem início com a ciência do ato impugnado, e não com o indeferimento do pedido administrativo de reconsideração, que no caso, além de ter sido formulado após o decurso de 120 dias, não tem o condão de suspender ou interromper aquele prazo.4 - Processo extinto, com julgamento de mérito (RMS 15.893/PA, Rel. Min. PAULO GALLOTTI, Sexta Turma, DJ 29/8/2005, p. 440).Observo que tem sido comum a impugnação de itens em editais de concurso após a realização e/ou divulgação do resultado da prova e, principalmente, por candidatos que não lograram a aprovação. Entretanto, tão logo constatada a suposta irregularidade, ou seja, a partir da publicação do edital, os interessados podem impetrar as medidas necessárias.Pelo exposto, configurada a decadência, indefiro a inicial, com base no art. 295, IV, do CPC e art. 10 da Lei n. 12.016/2009.Por consequência resta revogado o despacho concessivo da liminar oficiando-se a autoridade impetrada.Publique-se.Porto Velho, 19 de abril de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JúniorRelator

1ª Câmara EspecialDespacho DO RELATORMandado de Segurança nrº 0001175-94.2010.8.22.0000Impetrante: Ataíde Gomes BarbosaDefensor Público: José Hugo Gonçalves(OAB/RO 281)Impetrado: Secretário de Estado da AdministraçãoRelator:Des. Eurico MontenegroVistos.Ataíde Gomes Barbosa impetrou Mandado de Segurança em face do Secretário de Estado da Administração ante a negativa de sua matrícula no Curso de Formação Básica para Policial Militar sob alegação de descumprimento ao item 4.6, “b” do Edital n. 257/GDRH/SEAD, que prevê idade mínima de 28 anos para ingresso na carreira de Policial Militar.O pedido de liminar foi indeferido, nos termos de despacho acostado às fls. 39/40.O Secretário de Estado da Administração prestou a informações às fls. 44/50 e 52/57, suscitando, preliminarmente, a decadência do direito para o impetrante impugnar critério estabelecido no edital em razão de que este foi publicado em novembro/2008 e a presente ação mandamental foi proposta em 29/janeiro/2010, mais de cento e vinte dias subseqüentes ao conhecimento do ato impugnado. Informou ainda, caso seja superada a preliminar arguida, a legalidade da exigência sob o fundamento da Lei n. 1.428/2004, que fixa altura e idade para ingresso na Polícia Militar.A Procuradoria Geral de Justiça, no parecer da lavra do Procurador de Justiça Airton Pedro Marin Filho, opinou pelo reconhecimento da preliminar de decadência e no mérito pela denegação da segurança.Decido.Desde já cumpre ressaltar que a preliminar arguida merece prosperar.O prazo decadencial para impugnação dos critérios estabelecidos no edital de concurso público tem início com a publicação do instrumento, nos termos do art. 23, Lei 12.016/2009.No presente caso o impetrante insurge-se contra o ato que o excluiu do certame em razão de possuir idade superior à 28 anos. O item 1.8 do edital impugnado pelo impetrante, trata dos requisitos básicos para a investidura no cargo e traz expressa menção à idade máxima de 28 anos, completados até a data de publicação deste Edital.Ressalte-se que, à época da publicação do edital o impetrante já contava com 31 anos completos, ou seja, acima do limite requerido pelo edital e, inegavelmente teve conhecimento de tal exigência quando a publicação do edital.Assim, o inconformismo do impetrante insurge-se contra a norma editalícia, publicada regularmente e da qual tinha pleno conhecimento antes mesmo da data do início do Curso de Formação. Logo, é forçoso reconhecer a decadência. Nesse sentido existem inúmeras decisões do STJ:PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. IMPUGNAÇÃO DE NORMAS EDITALÍCIAS. FIXAÇÃO DO MARCO INICIAL PARA IMPETRAÇÃO DO “WRIT”. RECONHECIMENTO DA DECADÊNCIA. ART. 18 DA LEI 1.533/51. PRECEDENTES. I- A Eg. Terceira Seção deste Tribunal possui jurisprudência uniforme no sentido de que o prazo decadencial para impugnação dos critérios estabelecidos no edital de concurso público inicia-se a partir da edição do instrumento convocatório. Precedentes.




Transcorridos mais cento e vinte dias da publicação do edital, opera-se a decadência. II - Agravo interno desprovido. (AgRg no RMS 16.508/MG, 5ª Turma, Relator Min. Gilson Dipp, DJ 16.02.2004 p. 276). RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. CONCURSO PÚBLICO. CURSO DE FORMAÇÃO. EDITAL CONVOCATÓRIO QUE DÁ PROSSEGUIMENTO AO EDITAL DE 2001. IMPETRAÇÃO DATADA DE 2004. DECADÊNCIA CONFIGURADA. O edital expedido em 2003 somente dá prosseguimento ao respectivo concurso, convocando candidatos aprovados dentro do número de vagas previamente estabelecido para outra etapa – curso de Formação. Impetração ajuizada em 2004. Decadência configurada considerando-se a data de publicação do edital do certame – 2001. Recurso desprovido. (RMS 19.194/MT, 5ª Turma, Relator Min. José Arnaldo da Fonseca, DJ 07.11.2005 p. 312).Cumpre salientar, por fim, que a decadência, por ser matéria de ordem pública, deve ser declarada a qualquer tempo, inclusive de ofício. Nesse sentido também já decidiu o STJ:RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. ATO DE APOSENTADORIA. REVISÃO. ENQUADRAMENTO EM CARGO DIVERSO. DECADÊNCIA. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO.1 - A decadência, questão de ordem pública, deve ser declarada, inclusive de ofício, a qualquer tempo.2 - A ação de segurança que ataca, na verdade, o ato de aposentadoria, foi ajuizada fora do prazo previsto no artigo 18 da Lei nº 1.533/71.3 - A decadência tem início com a ciência do ato impugnado, e não com o indeferimento do pedido administrativo de reconsideração, que no caso, além de ter sido formulado após o decurso de 120 dias, não tem o condão de suspender ou interromper aquele prazo.4 - Processo extinto, com julgamento de mérito (RMS 15.893/PA, Rel. Min. PAULO GALLOTTI, Sexta Turma, DJ 29/8/2005, p. 440).Observo que tem sido comum a impugnação de itens em editais de concurso após a realização e/ou divulgação do resultado da prova e, principalmente, por candidatos que não lograram a aprovação. Entretanto, tão logo constatada a suposta irregularidade, ou seja, a partir da publicação do edital, os interessados podem impetrar as medidas necessárias.Pelo exposto, configurada a decadência, indefiro a inicial, com base no art. 295, IV, do CPC e art. 10 da Lei n. 12.016/2009.Publique-se.Porto Velho, 19 de abril de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JúniorRelator

1ª Câmara EspecialDespacho DO RELATORMandado de Segurança nrº 0004555-28.2010.8.22.0000Impetrante: Rafael Mota BritoAdvogado: Sylvan Bessa dos Reis(OAB/RO 1300)

Impetrado: Secretário de Estado da AdministraçãoImpetrado: Diretor de Gestão de Pessoal do Departamento de Polícia Estadual de RondôniaRelator:Des. Eurico MontenegroVistos.Defiro o pedido de fls. 51.Encaminhe-se o feito ao Departamento de Distribuição para providenciar a inclusão do Secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania do Estado de Rondônia no pólo passivo da demanda.Passo à análise do pedido de liminar.Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado por Rafael Mota Brito contra o Secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania do Estado de Rondônia ante a exigência de comprovação da escolaridade para inscrição no curso de formação para Delegado da Polícia Civil, cargo para o qual obteve aprovação.O impetrante informa que em virtude de estar cursando o 9º período do curso de direito, graduação exigida para posse no citado cargo, há impossibilidade de apresentação do diploma neste momento do certame.Afirma que o curso de formação é apenas mais uma das fases do concurso, inclusive com caráter eliminatório e classificatório, incitando o disposto na súmula 266 do STJ.Requer a concessão da liminar para autorizar sua matrícula e frequência no curso de formação.Decido.O Superior Tribunal de Justiça sumulou o entendimento acerca desta matéria: Súmula 266. O diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido na posse e não na inscrição para o concurso público.Portanto, por ora, entendo presente a verossimilhança do direito alegado e defiro o pedido de liminar para determinar a matrícula e frequência do candidato Rafael Mota Brito no curso de formação para provimento do cargo de Delegado da Polícia Civil (concurso regido pelo Edital n .001/2009/SEDEC/PC/CONSUPOL).Notifiquem-se as autoridades impetradas para cientificá-las desta decisão, bem com para que apresentem as informações, no prazo de 10 (dez) dias.Dê-se ciência à Procuradoria-Geral do Estado, nos termos do art. 7º, inciso II, da Lei n. 12.016/2009.Após, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça.Publique-se.Porto Velho, 19 de abril de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JúniorRelator

1ª Câmara EspecialDespacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0004652-28.2010.8.22.0000Agravante: João Nunes de AlmeidaAdvogado: Samir Mussa Bouchabki(OAB/RO 2570)Agravado: Município de Guajará Mirim ROProcurador: Procuradoria Geral do Município de Guajara-Mirim RO( )Relator:Des. Eurico Montenegro




Vistos.Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por João Nunes de Almeida em face da decisão que fixou os honorários advocatícios no valor de R$ 200,00.Compulsando os autos, constata-se a intempestividade do recurso.Conforme certidão às fls. 07, a decisão agravada foi publicada no diário da Justiça do dia 26/março/2010 (sexta-feira), assim, considerando com data da publicação o dia 29/março/2010 (segunda-feira), o prazo de 10 dias para interposição de recurso, que teve início em 30/março/2010, expirou em 08/abril/2010 (quinta-feira), mas somente deu-se entrada no dia seguinte, ou seja, 09/abril/2010, portanto fora do prazo.Do exposto, com arrimo no art. 557 do Código de Processo Civil, nego seguimento ao agravo por ser intempestivo.Após as anotações de estilo, remetam-se os autos ao arquivo.Publique-se.Porto Velho, 19 de abril de 2010.Desembargador Eurico Montenegro Júnior Relator

1ª Câmara CívelABERTURA DE VISTARecurso Especial em Agravo de Instrumento nrº 0001119-61.2010.8.22.0000Recorrente: Banco Bradesco S.A.Advogado: José Edgard da Cunha Bueno Filho (OAB/RO 4570)Advogado: Reynaldo Augusto Ribeiro Amaral (OAB/RO 4507)Advogado: Matheus Evaristo Sant’Ana (OAB/RO 3230)Advogado: Caio Medici Madureira (OAB/SP 236735)Advogada: Alessandra Cristina Mouro (OAB/SP 161979)Recorrida: Maria Ângela Sataciarine VasconcelosAdvogada: Andréa Cristina Nogueira (OAB/RO 1237)“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica a recorrida intimada para, querendo, apresentar contra-razões ao Recurso Especial.Porto Velho, 16 de abril de 2010.”(a) Bel Sandro César de OliveiraDiretor do 1DEJUCIVEL

1ª Câmara CívelABERTURA DE VISTARecurso Especial em Apelação nrº 0174481-09.2007.8.22.0001Recorrente: Francisco das ChagasAdvogada: Maria da Conceição Souza Vera (OAB/RO 573)Recorrente: Maria Alice Costa das ChagasAdvogada: Maria da Conceição Souza Vera (OAB/RO 573)Advogado: Fernando Moreira da Silva Filho (OAB/RO 559A)Recorrido: Marcos Lisboa BenincasaAdvogada: Marilia Lisboa Benincasa Moro (OAB/RO 2252)Recorrida: Marilisa Lisboa BenicasaAdvogada: Marilia Lisboa Benincasa Moro (OAB/RO 2252)Recorrida: Marilia Lisboa Benincasa MoroAdvogada: Marilia Lisboa Benincasa Moro (OAB/RO 2252)Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, ficam os recorridos intimados para, querendo, apresentarem contra-razões ao Recurso Especial.Porto Velho, 15 de abril de 2010(a) Bel Sandro César de OliveiraDiretor do 1DEJUCIVEL

2ª CÂMARA CÍVEL

2ª Câmara CívelDespacho DO RELATORApelação nrº 0215008-66.2008.8.22.0001Apelante: Centrais Elétricas de Rondônia S/A - CERONAdvogado: Fábio Antônio Moreira(OAB/RO 1553)Advogado: Ubirajara Rodrigues Nogueira de Rezende(OAB/RO 1571)Apelado: José Eudes BrazilAdvogado: Fabrício dos Santos Fernandes(OAB/RO 1940)Advogado: Daniel Gago de Souza(OAB/RO 4155)Relator: Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos. Trata-se de apelação cível interposta por Centrais Elétricas de Rondônia S/A – CERON nos autos da ação de indenização por dano moral movida por José Eudes Brazil.O autor, ora apelado, disse que é cliente da requerida, ora apelante, e que o fornecimento de energia de sua residência foi indevidamente suspenso, pois a conta que fundamentou o ato estava devidamente paga, o que sequer foi levado em consideração pelos prepostos da autora. Pediu indenização por dano moral.A SENTENÇA de fls. 34/35 julgou procedente o pedido inicial, condenando a requerida ao pagamento de indenização por dano moral no valor de R$4.000,00, além das custas processuais e de honorários advocatícios de 10% sobre o valor da condenação.A requerida apela às fls. 36/40 aduzindo, em suma, que o corte foi legítimo, pois existiam vários débitos, sendo que o valor da condenação é exorbitante e deve ser reduzido. Pede a reforma da SENTENÇA .Contrarrazões do autor às fls. 43/48, alegando deserção do apelo, pois desacompanhado do respectivo comprovante do preparo e, no mérito, manifestando-se pelo não provimento do apelo.Relatei.Decido.Segundo o apelado, a apelação da CERON é deserta, pois desacompanhada de comprovante de recolhimento do preparo recursal.Analisando os autos, verifica-se que, de fato não veio com a apelação comprovante de recolhimento do preparo, porém, às fls. 49/50, a apelante traz o documento original, com data de recolhimento em 03/02/2010, sendo que o recurso foi interposto em 08/02/2010, inclusive conferindo o número de identificação do documento contido na guia e no comprovante de pagamento. Tal situação, consoante pacífica jurisprudência do STJ, determina o não conhecimento do recurso: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADA. AUSÊNCIA DE SIMILITUDE FÁTICA. PREPARO. COMPROVANTE DE PAGAMENTO JUNTADO POSTERIORMENTE AO ATO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO. DESERÇÃO.1. A demonstração do dissídio jurisprudencial pressupões a ocorrência da indispensável similitude fática entre o decisum atacado e os paradigmas, o que não ocorreu na hipótese dos autos.2. “A reiterada e remansosa jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que, nos termos do art. 511 do CPC, a comprovação do preparo há que ser feita antes

http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00011196120108220000&argumentos=00011196120108220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=01744810920078220001&argumentos=01744810920078220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02150086620088220001&argumentos=02150086620088220001



ou concomitantemente com a protocolização do recurso, sob pena de caracterizar-se a sua deserção, mesmo que ainda não escoado o prazo recursal.” (AgRg no Ag 760.517/RJ, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/06/2006, DJ 03/08/2006 p. 216) 3.Agravo regimental a que se nega provimento.(AgRg no Ag 716.151/RS, Rel. Ministro VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS), TERCEIRA TURMA, julgado em 04/02/2010, DJe 25/02/2010) – destaquei.Registro, contudo, que existem manifestações jurisprudenciais do próprio STJ permitindo a juntada posterior do comprovante do preparo, desde que o tempo transcorrido entre o ajuizamento do recurso e a comprovação do recolhimento se dê em curto espaço de tempo, o que não ocorre na espécie, onde a guia paga somente veio aos autos 24/03/2010, ou seja, um mês e meio após o protocolo da apelação.Assim, sem mais delongas e com fundamento no artigo 557, caput do CPC, nego seguimento ao apelo.Feitas as anotações e comunicações necessárias, remeta-se à origem.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 19 de abril de 2010.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

2ª Câmara CívelDespacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0004304-10.2010.8.22.0000Agravante: Theophilo Alves de Souza FilhoAdvogado: Paulo Cézar Rodrigues de Araújo(OAB/RO 3182)Advogado: Rafael Oliveira Claros(OAB/RO 3672)Agravada: Santo Antônio Energia S.A.Advogado: Clayton Conrat Kussler(OAB/RO 3861)Advogado: André Costa do Amaral(OAB/BA 21976)Relator: Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Theophilo Alves de Souza Filho nos autos da ação de desapropriação com pedido liminar de imissão de posse movida por Santo Antônio Energia S/A.Insurge-se contra a decisão que deferiu a liminar de imissão de posse em favor da agravada.Alude, em síntese, que a decisão é equivocada, vez que deferiu a imissão em área maior que a pedida na petição inicial, bem como que os valores apresentados para depósito não estão corretos, pois deixam de considerar variáveis já questionadas extrajudicialmente perante à agravada. Assim, pede a reforma da decisão para que seja suspensa a ordem de imissão de posse ou, caso mantida, que seja limitada à área indicada na petição inicial.Relatei.Decido.É cediço que o recurso de agravo somente pode ser conhecido na forma de instrumento se, da decisão recorrida, puder resultar perigo de lesão grave e de difícil reparação para a parte, e que, em não evidenciado este cenário, deve o recurso ser convertido em retido.Na espécie, verifico que está havendo apenas um equívoco de interpretação da situação dos autos por parte do agravante.

Com efeito, a petição inicial da ação de desapropriação indica expressamente que a área que se pretende a desapropriação é de 193,1920ha do imóvel, como se observa do parágrafo em negrito que se encontra à fl. 09 da ação originária (fl. 23 do agravo).Isto se confirma pelo “Laudo de Avaliação Patrimonial” feito extrajudicialmente pela agravada, onde consta que a área avaliada é de 193,1920ha (fl. 114 da ação originária e fl. 128 deste agravo), ressaltando-se a esse respeito, ainda, que a planta de georreferenciamento que acompanha o laudo (fl. 149 da ação originária e fl. 163 do agravo) traz a linha que delimita a área que se pretende a desapropriação.A decisão agravada, por sua vez, não faz menção à integralidade da área, apenas defere a liminar requerida pela agravada, o que, invariavelmente, determina que o ato deve limitar-se ao perímetro pleiteado na inicial.O temor e equívoco do agravante surgiu, a meu juízo, dos termos do mandado de cumprimento de liminar e citação (fl. 14), onde há referência a área total do imóvel, ou seja, 461,9134ha, contudo tal extensão ali está contida por corresponder à descrição do imóvel em que será cumprida a ordem liminar, descrição essa idêntica à contida na certidão do registro imobiliário em que se encontra a matrícula do bem, como se observa do documento de fl. 110 da ação originária (fl. 124 do agravo).Em relação aos argumentos e questionamentos relativos ao valor do depósito já efetuado, diga-se de mais de um milhão de reais, tenho que estes são matérias atinentes ao mérito da ação originária, onde poderão ser debatidos com maior profundidade, inclusive ser contraposto por eventual laudo produzido em juízo e se, ao final, chegar-se à conclusão de que tal quantia é insuficiente, caberá a agravada a complementação do valor.Ademais, entendo que sequer há o risco de não se promover o pagamento de eventual diferença, pois é cediço o tamanho do empreendimento que determinou a instauração da ação e os interesses envolvidos, notadamente considerando que o capital social da empresa agravada é de R$571.030.000,00 (quinhentos e setenta e um milhões e trinta mil reais), como se observa de cópia de seu estatuto social (fl. 24 da ação originária e fl. 38 do agravo).Deste modo, não há o perigo de lesão grave que alegou o agravante, pois não será a totalidade de seu imóvel objeto da imissão de posse.Por oportuno, registro que é conveniente ao juízo a quo o esclarecimento dos limites do mandado a ser cumprido.Diante do exposto, converto o presente agravo em retido, com fundamento no artigo 527, II do CPC.Feitas as anotações comunicações necessárias, remeta-se ao primeiro grau.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 19 de abril de 2010.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

2ª Câmara CívelDespacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0004595-10.2010.8.22.0000Agravante: Itamar César RoverAdvogada: Cristiane Tessaro(OAB/RO 1562)Advogado: Agenor Martins(OAB/RO 654A)Agravada: Maristela Casara Penedo MohamedAdvogado: Lairce Martins de Souza(OAB/RO 3041)




Relator: Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Itamar César Rover nos autos da ação de reintegração de posse movida por Maristela Casara Penedo Mohamed.Insurge-se o agravante contra a decisão que declarou sua revelia em razão de considerar a contestação por ele apresentada intempestiva. Diz que a decisão está equivocada, vez que seu recurso foi interposto tempestivamente, devendo ser afastada a pena de revelia. Pede a reforma da decisão recorrida.Relatei.Decido.É certo que o artigo 319 do CPC, estabelece que, se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor.Infere-se, portanto, que o pressuposto para a aplicação da revelia é a ausência de resposta do réu, seja porque deixou passar em branco o prazo sem se manifestar, seja porque o fez de forma intempestiva ou porque o fazendo, não impugna as matérias trazidas na petição inicial.No caso dos autos, de uma leitura da cópia integral do processo que acompanha este recurso, verifico que houve tentativa de citação do agravante por meio de oficial de justiça a qual restou infrutífera (fl. 41 do agravo e 33 dos autos originários).Mesmo assim, realizou-se a audiência de justificação, ocasião em que foi proferida decisão concedendo pedido liminar da agravada de reintegração de posse (fls. 42/43), a qual foi reformada por este relator no agravo n. 0001981-32.2010.8.22.0000 (fls. 79/84).Verifica-se à fl. 48 do agravo (40 da origem), que em 11/02/2010 o agravante apresentou petição com procuração e, na mesma data, fez carga dos autos (fl. 50 do agravo e 42 da origem), apresentando em 19/02/2010 sua peça, como se observa à fl. 51 (43 da origem), portanto, tempestivamente.Deste modo, tenho que sua contestação foi apresentada tempestivamente, sendo incabível a decretação da revelia. Vejamos julgados do STJ que exemplificam o entendimento vigente na Corte Superior: Direito processual civil. Recurso especial. Ação de reparação de danos morais. Contestação protocolada em cartório diverso. Tempestividade. Revelia não caracterizada.- A garantia constitucional do amplo contraditório, a instrumentalidade do processo e o acesso à Justiça, em detrimento do apego exagerado ao formalismo, autorizam a aplicação da melhor interpretação possível dos comandos processuais, para se permitir o equilíbrio na análise do direito material em litígio.- Não se pode confundir inatividade processual – caracterizadora da revelia e autorizadora de seus consectários legais – com mero equívoco no endereçamento da contestação.- Reconhecida a tempestividade das peças processuais, sobre elas obviamente não podem recair a revelia e seus graves efeitos, notadamente quando os elementos fáticos fixados pelo acórdão levam a concluir pela ausência de má-fé na conduta.- Sob essa ótica, a contestação oferecida dentro do prazo legal, mas em cartório diverso do qual tramitava o processo, por equívoco confesso do advogado da parte, sem, contudo, restar demonstrada má-fé ou intuito de obtenção de vantagem processual, deve ser admitida como tempestiva, afastando-se a revelia e seus efeitos.Recurso especial conhecido e provido.(REsp 677.044/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/09/2005, DJ 03/10/2005 p. 247)

CIVIL E PROCESSUAL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSCRIÇÃO EM CADASTRO NEGATIVO DE CRÉDITO. REVELIA INEXISTENTE. PRAZO DE CONTESTAÇÃO. CITAÇÃO PELO CORREIO. INÍCIO. EXCLUSÃO DO DIES A QUO (DIA DA JUNTADA DO “AR”). ACÓRDÃO. NULIDADE. OMISSÃO NÃO CONFIGURADA. MÉRITO. DÍVIDA IMPAGA. INSCRIÇÃO NO SERASA JUSTIFICADA. RECURSO ESPECIAL. MATÉRIA DE FATO. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7-STJ.No caso de citação pelo correio, o dies a quo – que não é computado – do prazo para contestar, é o da juntada aos autos do “AR”, de sorte que a defesa da ré foi tempestiva e a ela inaplicável a pena de revelia.Não se configura omissão do acórdão se o Tribunal estadual enfrentou suficientemente a matéria controvertida, apenas com conclusões contrárias ao interesse da parte autora. “A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial” - Súmula n. 7-STJ.IV. Recurso especial do autor não conhecido. Recurso especial adesivo da ré conhecido e provido.(REsp 434.514/PR, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em 23/09/2003, DJ 28/10/2003 p. 289)PROCESSUAL CIVIL. CITAÇÃO. PRAZO. PRECATÓRIA. CONTESTAÇÃO TEMPESTIVA. REVELIA NÃO CONFIGURADA. APELAÇÃO AVIADA NO PRAZO. APLICAÇÃO DO DIREITO À ESPÉCIE. REGIMENTO INTERNO DO STJ, ART. 257. ANULAÇÃO DO PROCESSO.I. Configurada a tempestividade da contestação, protocolizada no 15º dia do prazo, a contar da citação efetuada em outro Estado da Federação, indevida a aplicação da pena de revelia e, conseqüentemente, atempada, igualmente, a apelação interposta da SENTENÇA que a decretou.II. Aplicação, de logo, do Direito à espécie, em consonância com o art. 257 do Regimento Interno do STJ, para anular o processo a partir da citação, exclusive, determinando-se o reentranhamento da contestação da ré aos autos e o prosseguimento do feito.III. Recurso especial conhecido e provido.(REsp 432.580/PI, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em 26/06/2003, DJ 15/12/2003 p. 315)Percebe-se, portanto, que a decisão recorrida está em confronto com o entendimento dominante no âmbito do STJ.Registro que este é o terceiro agravo contra decisões proferidas no curso da ação originária, a qual sequer teve audiência de instrução e julgamento designada ou a colheita de outras provas, demonstrando que deve ser observada maior cautela na condução do feito, para que não se produzam futuras decisões que acabem por tumultuar, ainda mais o andamento do procedimento, em manifesto prejuízo ao direito das partes a uma duração razoável do processo (artigo 5º, LXXVIII da Constituição Federal).Assim, dou provimento monocrático ao recurso, com fundamento no artigo 557, §1º-A do CPC, afastando a decretação da revelia do agravante, ante a tempestividade de sua contestação, devendo o feito ter normal prosseguimento.Feitas as anotações e comunicações necessárias, arquive-se.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 19 de abril de 2010.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator



2ª Câmara CívelDespacho DO RELATORApelação nrº 0093290-68.2009.8.22.0001Apelante: Tim Celular S/AAdvogado: Josimar Oliveira Muniz(OAB/RO 912)Advogado: Flávio Luis dos Santos(OAB/RO 2238)Advogada: Adale Luciane Telles de Freitas(OAB/DF 18453)Advogada: Karla Sanae Kobaiashi(OAB/DF 21901)Apelada: Gizelda da Rocha LeiteAdvogado: Vinicius Silva Lemos(OAB/RO 2281)Advogado: Walter Gustavo da Silva Lemos(OAB/RO 655A)Relator: Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos. Gizelda da Rocha Leite ajuizou ação declaratória de inexistência de débito com pedido de indenização por dano moral, além de pedido de retirada de inscrição de seu nome do SPC, ação esta movida contra Tim Celular S/A.Alude na petição de fl. 75, que a antecipação de tutela foi deferida à fl. 22 e que até o momento não foi cumprida pela empresa Tim Celular S/A, mesmo a apelação tendo sido recebida apenas no efeito devolutivo. Assim, pede a determinação de cumprimento da antecipação de tutela e a fixação de multa pelo descumprimento da decisão anterior.Relatei.Decido.No julgamento do REsp 279251/SP, o Ministro Ruy Rosado de Aguiar asseverou, a respeito a antecipação dos efeitos da tutela em segundo grau, que “é certo que, lançada a SENTENÇA e esgotada a jurisdição do magistrado de primeiro grau, a matéria fica reservada ao exame da segunda instância, conforme adverte Nelson Nery (Atualidades sobre o Processo Civil, RT, 2° ed., p. 76)”.No caso específico dos autos, como dito no relatório, houve o deferimento de tal pedido quando do Despacho inicial (fl. 22), o qual foi confirmado na SENTENÇA (fl. 51), a qual julgou procedente o pedido inicial, ressaltando-se que, quanto à antecipação de tutela, a apelação interposta pela requerida foi recebida apenas no efeito devolutivo, como se infere do Despacho de fl. 71.Em situações como a dos autos, de discussão da dívida, esta Corte já se manifestou no seguinte sentido: Antecipação de tutela. Discussão sobre a existência do débito. Cadastros de inadimplentes. Exclusão do nome.O fato de estar sendo discutido o débito, com base em motivos razoáveis e teses plausíveis, é bastante para determinar a exclusão do nome dos cadastros de inadimplentes, máxime se a medida não gera qualquer prejuízo ou perigo de dano à parte contrária. (Ag. Instrumento, N. 100.001.2005.000001-1, Rel. Des. Renato Martins Mimessi, J. 19/04/2005)Registro, por oportuno, que a retirada do nome da apelada dos órgãos restritivos de crédito em relação ao débito discutido nos autos, não trará qualquer prejuízo ao apelante, Tim Celular S/A, uma vez que a medida é reversível e, em caso de reforma da SENTENÇA julgando-se improcedente a pretensão inicial, poderá exercitar seu direito de inscrever o nome da apelada nos cadastros do SPC ou outro órgão congênere.Tenho, portanto, que os requisitos do artigo 273 do Código de Processo Civil estão presentes, motivo pelo qual deve ser confirmada a antecipação de tutela em favor da apelada.Conquanto se reconheça que a apelada, ora peticionante, diga que houve descumprimento da ordem, vejo que o comando de retirada de seu nome dos cadastros restritivos de crédito não

foi objeto de comunicação a ninguém.A análise dos autos revela que, do Despacho de fl. 22, somente foi cientificada a apelante, por carta, quanto ao termo “Cite-se”, como se infere do documento de fl. 24, revela, ainda, que não houve expedição de comunicação a nenhum órgão restritivo de crédito, acerca da ordem do juízo.Deste modo, não se pode atribuir multa pelo descumprimento inicial.Assim, confirmo a antecipação de tutela para determinar a exclusão do nome da apelada dos órgãos restritivos de crédito, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do recebimento de cópia desta decisão, relativamente ao débito cobrado nos autos, que tem como credor o Tim Celular S/A, título nº 208009580, com vencimento em 10/06/2008.Oficie-se, o 2º Departamento Judiciário Cível, à SERASA e ao SPC (Associação Comercial de São Paulo – fl. 76) para que cumpram a presente decisão, sob pena de multa diária de R$500,00, até o limite de R$5.000,00 cada um.Após a publicação deste Despacho e emissão dos expedientes necessários, tornem conclusos os autos para apreciação e julgamento.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 19 de abril de 2010.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

2ª Câmara EspecialABERTURA DE VISTARecurso Especial e Extraordinario em Apelação nrº 0288048-81.2008.8.22.0001Recorrente: Cícero Marreiros de SouzaAdvogada: Nádia Alves da Silva (OAB/RO 3609)Recorrido: Estado de RondôniaProcurador: Joel de Oliveira (OAB/RO 147B)[...]“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o Recorrido intimado para, querendo, apresentar contrarrazões aos Recursos Especial e Extraordinário.”Porto Velho, 19 de abril de 2010Belª Valéria de Souza Santana Diretora do 2DEJUESP

2ª Câmara EspecialABERTURA DE VISTARecurso Extraordinario em Apelação nrº 0317064-80.2008.8.22.0001Recorrente: José Carlos PrzybyszAdvogada: Nádia Alves da Silva (OAB/RO 3609)Recorrido: Estado de RondôniaProcurador: Joel de Oliveira (OAB/RO 147B)Recorrida: Funrio Fundação de Ensino e Assistência A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro . RJAdvogado: Izaac Pinto Castiel (OAB/RO 2953)Advogado: Eloadir Pereira da Rocha Filho (OAB/RJ 71598)Advogado: Ricardo da Silva Rocha (OAB/RJ 136983)[...]“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o recorrido intimado para, querendo, apresentar contrarrazões ao Recurso Extraordinário.”Porto Velho, 19 de abril de 2010(a) Belª Valéria de Souza SantanaDiretora do 2DEJUESP

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00932906820098220001&argumentos=00932906820098220001http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02880488120088220001&argumentos=02880488120088220001http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=03170648020088220001&argumentos=03170648020088220001



2ª Câmara CívelABERTURA DE VISTAAgravo de Instrumento em Recurso Especial nrº 0004647-06.2010.8.22.0000Agravante: HSBC Bank Brasil S.A. Banco MúltiploAdvogado: Fabrício Grisi Médici Jurado (OAB/RO 1751)Advogado: Gustavo Baratella de Toledo (OAB/DF 23380A)Advogada: Danielle Cristina Lanius Carletto (OAB/PR 28964)Advogada: Ana Lúcia Porcinato (OAB/SP 213123)Agravada: Queiroz e Cia LtdaLitisconsorte Passivo Necessario: Banco Bamerindus S/A - Em Liquidação Extrajudicial[...]“Nos termos do art. 1º, §1º, do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica a Agravada intimada para, querendo, contraminutar o Agravo e juntar documentos, no prazo de 10 dias.”Porto Velho, 19 de abril de 2010(a) Belª Lorenza da Veiga Lima Darwich PassosDiretora do 2DEJUCIVEL

2ª Câmara CívelABERTURA DE VISTARecurso Especial em Apelação nº 0283348-62.2008.8.22.0001Recorrente: Betacred Companhia Securitizadora de Créditos FinanceirosAdvogado: Reynaldo Augusto Ribeiro Amaral (OAB/RO 4507)Advogado: José Edgard da Cunha Bueno Filho (OAB/SP 126504)Advogado: Matheus Evaristo Sant’Ana (OAB/RO 3230)Advogada: Alessandra Cristina Mouro (OAB/SP 161979)Advogada: Micilene de Jesus Nascimento (OAB/RO 3472)Advogado: Jhonatas Vieira da Silva (OAB/RO 4265)Recorrida: Tereza Iumo Kuiete MartinsAdvogado: Paulo Francisco de Matos (OAB/RO 1688)Advogado: Leudo Ribamar Souza Silva (OAB/RO 368E)[...]“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica a recorrida intimada para, querendo, apresentar contrarrazões ao Recurso Especial.”Porto Velho, 16 de abril de 2010.(a) Belª Lorenza da Veiga Lima Darwich PassosDiretora do 2DEJUCIVEL

2ª Câmara CívelABERTURA DE VISTARecurso Especial em Apelação nº 0062106-36.2005.8.22.0001Recorrente: Alindo GraveAdvogado: Luiz Antônio Xavier de Souza Rocha (OAB/RO 93A)Advogado: Hulgo Moura Martins (OAB/RO 4042)Advogada: Camila Xavier Rocha (OAB/RO 2975)Advogado: Jacyr Rosa Junior (OAB/RO 264B)Recorrida: Companhia de Mineração de Rondônia-CMRAdvogado: Vinicius Jácome dos Santos Júnior (OAB/RO 3099)[...]“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica a recorrida intimada para, querendo, apresentar contrarrazões ao Recurso Especial.”Porto Velho, 16 de abril de 2010.(a) Belª Lorenza da Veiga Lima Darwich PassosDiretora do 2DEJUCIVEL

CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS

Câmaras Cíveis ReunidasDespacho DO RELATORAção Rescisória nrº 0004217-54.2010.8.22.0000Autor: José Carlos LauxAdvogado: Luiz Antonio Xavier de Souza Rocha(OAB/RO 4064)Advogada: Camila Xavier Rocha(OAB/RO 2975)Réu: José Gonçalves LoiolaRelator: Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos. José Carlos Laux interpõe ação rescisória contra acórdão proferido nos autos da ação de interdito proibitório movida por José Gonçalves Loiola, cuja apelação teve o n. 100.009.2003.001608-6 e foi relatada pela Juíza Úrsula Gonçalves Theodoro de Faria Souza.Aduz, em síntese, que a decisão rescindenda se baseou em erro de fato decorrente da prova documental e testemunhal e, portanto, passível de modificação pela via da ação rescisória, com fundamento no artigo 485, V e IX, do CPC.Afirma que o acórdão considerou apenas um documento apresentado pelo requerido, sendo que o contexto das demais provas indica que considerou como existente fato inexistente, configurando o erro de fato.Faz interpretação do depoimento de testemunhas e outros documentos, no sentido que deve ser julgada improcedente a ação de interdito proibitório, pois não há sequer demonstração da posse do requerido.Pede os benefícios da assistência judiciária gratuita, por não ter condições de arcar com as despesas processuais sem prejuízo do sustento próprio e de sua família.Relatei.Passo a decidir.O erro de fato não é erro de julgamento, ou má interpretação das normas legais aplicáveis. Para se admitir em tese o erro de fato, deve-ser conceber o erro de percepção do juiz, consistente em uma falha que lhe escapou à vista, no momento de compulsar os autos; falha essa relativa a um ponto decisivo na solução da lide.Assim, o erro de fato se caracteriza pela admissão de fato existente como inexistente ou vice-versa, sendo que não se configura se a decisão rescindenda, ao julgar a lide, tão somente interpreta o conjunto fático-probatório, nos termos do princípio do livre convencimento motivado do julgador, sendo certo, ainda, que a análise exaustiva da questão, afasta a possibilidade de reconhecimento de erro de fato, na forma do disposto no § 2º, do artigo 485, do CPC.Neste sentido, veja-se recente julgado do STJ: ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. SERVIDOR PÚBLICO. REAJUSTE DE 28,86%. LEIS 8.622/93 E 8.627/93. ERRO DE FATO. NÃO-OCORRÊNCIA. OFENSA LITERAL AO ART. 2º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 8.186/91. AUSÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO. PEDIDO JULGADO IMPROCEDENTE.1. “A expressão ‘erro de fato’ tem significado técnico-processual, que consta do § 1º do artigo 485: ‘Há erro, quando a SENTENÇA admitir um fato inexistente, ou quando considerar inexistente um fato efetivamente ocorrido’. Assim, o erro que pode ser corrigido na ação rescisória é o de percepção do julgador, não o proveniente da interpretação das provas”. (Bernardo Pimental Souza, Introdução aos recursos cíveis e à ação rescisória, 3ª ed., São Paulo: Saraiva, 2004, p. 753)

http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00046470620108220000&argumentos=00046470620108220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02833486220088220001&argumentos=02833486220088220001http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00621063620058220001&argumentos=00621063620058220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00042175420108220000&argumentos=00042175420108220000



2. O acórdão rescindendo, ao conceder o reajuste de 28,86% (vinte e oito vírgula oitenta e seis por cento), não incorreu em erro de fato, vício de extrema gravidade, quanto à situação funcional da impetrante, ora ré.3. Violação literal não configurada do disposto no art. 2º, parágrafo único, da Lei 8.186, de 21/5/1991, que dispõe sobre a complementação de aposentadoria de ferroviários e prevê seu reajustamento tão-somente para preservar a igualdade com o pessoal da ativa.4. Pedido julgado improcedente.(AR 1.353/DF, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 12.09.2007, DJ 25.10.2007 p. 118) – destaquei.No caso dos autos, da leitura da petição inicial, verifica-se que a parte fundamenta sua pretensão em simples reexame da prova produzida na ação originária, fato que, por si só, não dá e

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA · 2011-04-19 · DJE. N. 072/2010 - terça-feira, 20 de abril de 2010 Tribunal de Justiça - RO 1 Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06