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Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001
de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br
DIÁRIO DA JUSTIÇA ELEITORAL
DE SANTA CATARINA
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA
Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017.
Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina
Antonio do Rêgo Monteiro Rocha
Presidente
Cesar Augusto Mimoso Ruiz Abreu
Vice-Presidente e Corregedor
Sérgio Manoel Martins
Diretor-Geral
Secretaria Judiciária
Coordenadoria de Gestão da Informação
Seção de Publicações Técnico-Eleitorais
Fone/Fax: (48) 3251 3714 / 3251 3731
Sumário
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL ................................................ 1 Atos da Presidência ...................................................................... 1
Decisões ................................................................................... 1 Atos Delegados ......................................................................... 3
Atos dos Relatores ........................................................................ 4 Editais ....................................................................................... 4 Despachos ................................................................................ 5 Decisões ................................................................................... 5
Pauta de Julgamentos .................................................................. 7 Judicial ...................................................................................... 7
Acórdãos e Resoluções ................................................................ 8 Acórdãos ................................................................................... 8 Resoluções.............................................................................. 10
CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL ................................... 25 PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL ................................... 25 ZONAS ELEITORAIS ..................................................................... 25
2ª Zona Eleitoral - Biguaçu .......................................................... 25 Atos Judiciais .......................................................................... 25
4ª Zona Eleitoral - Bom Retiro ..................................................... 26 Atos Judiciais .......................................................................... 26
5ª Zona Eleitoral - Brusque ......................................................... 26 Atos Judiciais .......................................................................... 26
7ª Zona Eleitoral - Campos Novos .............................................. 26 Atos Judiciais .......................................................................... 26
10ª Zona Eleitoral - Criciúma....................................................... 27 Atos Judiciais .......................................................................... 27
20ª Zona Eleitoral - Laguna ......................................................... 27 Atos Judiciais .......................................................................... 27
22ª Zona Eleitoral - Mafra ........................................................... 27 Atos Judiciais .......................................................................... 27
24ª Zona Eleitoral - Palhoça ........................................................ 28 Atos Judiciais .......................................................................... 28
29ª Zona Eleitoral - São José ...................................................... 28 Atos Judiciais .......................................................................... 28
32ª Zona Eleitoral - Timbó ........................................................... 28 Atos Judiciais ........................................................................... 28
46ª Zona Eleitoral - Taió .............................................................. 29 Atos Judiciais ........................................................................... 29
49ª Zona Eleitoral - São Lourenço do Oeste ................................ 29 Atos Judiciais ........................................................................... 29
52ª Zona Eleitoral - Anita Garibaldi .............................................. 29 Atos Judiciais ........................................................................... 29
53ª Zona Eleitoral - São João Batista .......................................... 37 Atos Judiciais ........................................................................... 37
55ª Zona Eleitoral - Pomerode ..................................................... 37 Atos Judiciais ........................................................................... 37
58ª Zona Eleitoral - Maravilha ...................................................... 38 Atos Judiciais ........................................................................... 38
66ª Zona Eleitoral - Pinhalzinho ................................................... 38 Atos Judiciais ........................................................................... 38
67ª Zona Eleitoral - Santo Amaro da Imperatriz ........................... 39 Atos Judiciais ........................................................................... 39
79ª Zona Eleitoral - Içara ............................................................. 40 Atos Judiciais ........................................................................... 40
83ª Zona Eleitoral - Cunha Porã .................................................. 40 Atos Judiciais ........................................................................... 40
84ª Zona Eleitoral - São José ...................................................... 41 Atos Judiciais ........................................................................... 41
87ª Zona Eleitoral - Jaraguá do Sul ............................................. 43 Atos Judiciais ........................................................................... 43
88ª Zona Eleitoral - Blumenau ..................................................... 43 Atos Judiciais ........................................................................... 43
92ª Zona Eleitoral - Criciúma ....................................................... 43 Atos Judiciais ........................................................................... 43
96ª Zona Eleitoral - Joinville ........................................................ 43 Atos Judiciais ........................................................................... 43
97ª Zona Eleitoral - Itajaí ............................................................. 44 Atos Judiciais ........................................................................... 44
100ª Zona Eleitoral - Florianópolis ............................................... 49 Atos Judiciais ........................................................................... 49
104ª Zona Eleitoral - Lages ......................................................... 49 Atos Judiciais ........................................................................... 49
105ª Zona Eleitoral - Joinville ...................................................... 51 Atos Judiciais ........................................................................... 51
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
Atos da Presidência
Decisões
Publicação n. 271-17/CRIP - PJe
PROCESSO ADMINISTRATIVO (1298) N. 0600015-49.2017.6.24.0000 - ABELARDO LUZ - SANTA CATARINA
RELATOR(A): ANTONIO DO REGO MONTEIRO ROCHA
INTERESSADO: COLIGAÇÃO PRA FRENTE ABELARDO LUZ (PSD-PR-PSB-PTC-REDE-DEM)
ADVOGADO(S) INTERESSADO: MARLON CHARLES BERTOL - OAB:10693/SC
R.H.
Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 2
Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001
de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br
Retornam os autos com as minutas de resolução (Documento 12789) e de calendário eleitoral (Documento 12790) para a realização de nova eleição no Município de Abelardo Luz (71ª Zona Eleitoral).
Igualmente no processo a minuta de resolução que disciplinará a arrecadação e a aplicação de recursos e a prestação de contas da nova eleição no referido Município (Documento 12741).
Da leitura dos respectivos documentos, constato que atendem às diretrizes legais, normativas e à jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral, bem como aos princípios da economicidade e da eficiência.
Ademais, a elaboração do calendário contou com a participação das Unidades competentes desta Casa (Direção-Geral, Secretaria da Corregedoria Regional Eleitoral, Secretaria de Controle Interno e Auditoria, Secretaria Judiciária e Secretaria de Tecnologia da Informação), as quais detêm qualificação técnica para opinar com propriedade a respeito.
Registro, ainda, que foram efetuadas algumas modificações de forma e padronização, que não interferem no mérito, e, por fim, procedeu-se a adequações às normas da Lei Complementar n. 95, de 26.02.1998 (Dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, e estabelece regras para a consolidação dos atos normativos), nos termos das minutas substitutivas que seguem anexas, as quais submeto à consideração da Corte.
À Coordenadoria de Apoio ao Pleno para inclusão em pauta, disponibilizando-se, de pronto, aos Juízes da Corte e ao Procurador Regional Eleitoral, cópia digitalizada do presente despacho e das minutas de resoluções anexas.
Florianópolis, 5 de junho de 2017.
Desembargador Antonio do Rêgo Monteiro Rocha
Presidente
Florianópolis, 6 de junho de 2017
Coordenadoria de Registro e Informações Processuais
Publicação n. 270-17/CRIP
RECURSO ELEITORAL Nº 780-31.2016.6.24.0024
RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA POLÍTICA - PROPAGANDA ELEITORAL - FOLHETOS/VOLANTES/SANTINHOS/IMPRESSOS - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 780-31.2016.6.24.0024 DA 24ª ZONA ELEITORAL - PALHOÇA
RELATOR: JUIZ DAVIDSON JAHN MELLO
RECORRENTE(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
RECORRIDO(S): ARLINDO FERNANDES MORAIS
ADVOGADO(S): ALEXANDRE DORTA CANELLA - OAB: 16310/SC
R.H.
01. ARLINDO FERNANDES MORAES interpôs recurso especial (fls. 83-96) em face da decisão consubstanciada no Acórdão n. 32.452 (fls. 51-65), integrado pelo Acórdão n. 32.485 (fls. 73-79). No primeiro, este Tribunal, "à unanimidade, [conheceu] do recurso [interposto pelo Ministério Público Eleitoral] e a ele [deu] provimento, para reconhecer a existência de interesse de agir [...] à propositura da representação eleitoral, julgando-a, no mérito, procedente, a fim de impor ao [ora recorrente] penalidade pecuniária no valor de R$ 2.000.00 (dois mil reais) em conformidade com o disposto no art. 37, § 1º, da Lei n. 9.504/1997, nos termos do voto do Relator" (fls. 51-52).
O recorrente fundamentou o cabimento do recurso no art. 121, § 4º, incisos I e II, da Constituição Federal, e no art. 276, inciso I, alíneas "a" e "b" , do Código Eleitoral, alegando, em síntese: (i) violação ao § 6º do art. 275 do Código Eleitoral, no que se refere à "aplicação de multa de um salário mínimo, em sede de embargos de declaração [...], em desconformidade com a texto legal do dispositivo citado" (fl. 85), porquanto "a interposição de um único embargos e com intuito claro de sanar dúvidas e clarear o entendimento adotado na decisão colegiada, não importa em procrastinar o feito" (fl. 90); e (ii) "divergência de interpretação, em relação à prescrição e falta de interesse de agir, na data limite para ajuizamento de representações inerentes às condutas descritas no art. 14, parágrafo 7º, da Resolução TSE n. 23.457/2015, com aplicação de multa do art. 37, parágrafo 1º, da Lei das Eleições, nos termos dos precedentes do TSE" (fl. 90), "sendo o entendimento do TRE-SC a data da diplomação e do TSE a data da eleição" (fl. 94).
02. O recurso é tempestivo, consoante comprovam a certidão de fl. 80v. e o protocolo de fl. 83.
03. Para que recurso especial seja admitido, cumpre comprovar que a decisão da Corte viola expressamente disposição da Constituição da República ou de lei (art. 121, § 4º, I, CR) ou que diverge de decisões de outros Tribunais em casos similares (art. 121, § 4º, II, CR).
03.01. No que toca ao primeiro pressuposto de admissibilidade - violação a preceptivo constitucional ou a dispositivo legal -, não o tenho por configurado, na medida em que a leitura da peça recursal em cotejo com os acórdãos recorridos permite concluir que se tratam apenas de exegeses divergentes acerca da norma tida por afrontada.
O recorrente sustentou ofensa ao art. 275, § 6º, do Código Eleitoral, já que "visava apenas esclarecer pontos controvertidos e muito importantes para fins de prequestionamento [e que] a interposição de um único embargos [...] não importa em procrastinar o feito" (fls. 88 e 90).
Por sua vez, o Relator, no voto condutor do Acórdão dos embargos declaratórios (Ac. n. 32.485, fls. 73-79), registrou que "a mera leitura do arrazoado, para além de revelar o inconformismo da parte embargante, [estava] a evidenciar a intenção manifesta de rediscutir o teor da decisão colegiada proferida por esta colenda Corte, o que, como cediço, não se admite na estreita via aclaratória". Ainda, destacou que "a decisão embargada tratou de consignar que o ‘derrame de santinhos' em local de votação ou em vias adjacentes no dia da eleição configura propaganda irregular, sujeitando-se, nos estritos termos do art. 14, § 7º, da Resolução TSE n. 23.457/2015, à multa prevista no art. 37, § 1º, da Lei n. 9.504/1997, tendo assentado expressamente, de outro vértice, que a data da diplomação constitui ‘o termo final para ajuizamento da representação versada nos autos'" (fl. 74). Assim, restando claro, na compreensão do Relator - acompanhado, à unanimidade, pela Corte -, "o caráter protelatório dos embargos, a imposição de reprimenda [era] medida que se [impunha]" (fl. 76).
No entanto, o fato de haver interpretações dissonantes não é suficiente a ensejar a subida do recurso especial, pois é consabido ser necessário que a afronta a embasá-lo seja direta e expressa, e não subjetiva. Sendo assim, puro e simples inconformismo da parte com o veredicto não autoriza a admissão do recurso.
Nesse sentido, decisão do Superior Tribunal de Justiça: "[para que o recurso especial seja admitido] a afronta deve ser direta - contra a literalidade da norma jurídica - e não deduzível a partir de interpretações possíveis, restritivas ou extensivas, que dão ensejo a debates na seara judicial" (STJ, Segunda Seção, AR n. 3748/SC, Min. Maria Isabel Galotti, DJe de 02.03.2015).
Destarte, por esse fundamento, não há como dar seguimento ao apelo.
03.02. De outro lado, verifico que restou configurado o dissídio jurisprudencial apresentado, mediante sucinto, mas suficiente, cotejo analítico.
A decisão desta Corte considerou "a data da diplomação o termo final para ajuizamento da representação versada nos autos", uma vez que "a situação é sui generis, já que a propaganda irregular em comento (derrame de `santinhos¿) ocorre no próprio dia das eleições ou na sua véspera, sendo desarrazoado exigir que a representação seja ajuizada na data do pleito" (fl. 57).
Já a sentença (fls. 26-27) - ora reformada pela Corte - e os paradigmas trazidos pelo recorrente (AI n. 343978 e REspe n. 185078, fls. 91-94) estão calcados no entendimento de que "o prazo final para a propositura de representação, por propaganda eleitoral extemporânea ou irregular, é a data da eleição" (fl. 93).
Como se vê, a matéria é controversa e merece pronunciamento da instância Superior, sobretudo considerando a peculiaridade do caso em tela: derrame de santinhos no dia do pleito.
Observo, ademais, que, sob esse aspecto, o recurso não versa a respeito de questões de fato, mas de direito processual.
04. Ante o exposto, com fulcro no art. 276, inciso I, alínea "b", do Código Eleitoral, admito o recurso.
Anoto, por oportuno, quanto à cobrança da multa aplicada por esta Corte, que se deve aguardar o trânsito em julgado, consoante previsto no art. 1º da Resolução TSE n. 21.975, de 16.12.2004, e no art. 1º da Resolução TRESC n. 7.104, de 02.12.1998.
Cumpridas as formalidades de praxe, remetam-se os autos ao egrégio Tribunal Superior Eleitoral.
Intimem-se.
Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 3
Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001
de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br
À Coordenadoria de Registro e Informações Processuais para as providências a seu cargo.
Florianópolis, 05 de junho de 2017.
Desembargador Antonio do Rêgo Monteiro Rocha
Presidente
Florianópolis, 6 de junho de 2017.
Coordenadoria de Registro e Informações Processuais
Atos Delegados
Publicação n. 273-2017/CRIP
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO (PJe) - EDITAL DE DISTRIBUIÇÃO DE FEITOS N. 26
O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina torna pública, de acordo com o art. 285 do Código de Processo Civil c/c o art. 36 da Resolução TRESC n. 7.847/2011 - Regimento Interno -, a distribuição dos seguintes feitos no sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe) deste Tribunal:
DISTRIBUIÇÃO EM 31/5/17
PROCESSO ADMINISTRATIVO (1298) N. 0600029-33.2017.6.24.0000
ASSUNTO: ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL
RELATOR: JUIZ ANTONIO DO RÊGO MONTEIRO ROCHA
INTERESSADO: UNIAO DAS ASSOCIACOES DE MORADORES DE BALNEARIO CAMBORIU - SC
ADVOGADO: RAFAEL MAYER DA SILVA - OAB: 26015/SC
Florianópolis, 5 de junho de 2017.
Coordenadoria de Registro e Informações Processuais
(Portaria P n. 57/2015)
Publicação n. 272-2017/CRIP
EDITAL DE DISTRIBUIÇÃO DE FEITOS N. 25
O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina torna pública, de acordo com o art. 285 do Código de Processo Civil c/c o art. 36 da Resolução TRESC n. 7.847/2011 - Regimento Interno -, a distribuição dos seguintes feitos:
DISTRIBUIÇÃO EM 29/5/17
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 328-71.2016.6.24.0072
RECURSO ELEITORAL - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - CONDUTA VEDADA A AGENTE PÚBLICO - ABUSO - DE PODER POLÍTICO/AUTORIDADE - RECURSO NOS AUTOS DO(A) AIJE N. 328-71.2016.6.24.0072 DA 72ª ZONA ELEITORAL - SÃO JOSÉ DO CEDRO
RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI
RECORRENTE(S): ANTONIO PLINIO DE CASTRO SILVA; JOSÉ DE CONTO; ELIANA STRUB OLDRA
ADVOGADO(S): ADELAR ANTONIO BRESCOVICI - OAB: 2253/SC; FELIPE WEIS - OAB: 27385/SC; FABÍOLA BRESCOVICI - OAB: 15233/SC
RECORRIDO(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 413-16.2016.6.24.0021
RECURSO ELEITORAL - PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 413-16.2016.6.24.0021 DA 21ª ZONA ELEITORAL - LAGES (BOCAINA DO SUL)
RELATOR: JUIZ CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU
RECORRENTE(S): PARTIDO PROGRESSISTA DE BOCAINA DO SUL
ADVOGADO(S): JORGE ANTONIO DA ROSA - OAB: 29366/SC
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 542-36.2016.6.24.0016
RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 542-36.2016.6.24.0016 DA 16ª ZONA ELEITORAL - ITAJAÍ (NAVEGANTES)
RELATOR: JUIZ DAVIDSON JAHN MELLO
RECORRENTE(S): LOURIVAL KEMPNER
ADVOGADO(S): FERNANDO WOLFRAM RULF - OAB: 20019/SC
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 420-08.2016.6.24.0021
RECURSO ELEITORAL - PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 420-08.2016.6.24.0021 DA 21ª ZONA ELEITORAL - LAGES (BOCAINA DO SUL)
RELATOR: JUIZ HELIO DAVID VIEIRA FIGUEIRA DOS SANTOS
RECORRENTE(S): PARTIDO POPULAR SOCIALISTA DE BOCAINA DO SUL
ADVOGADO(S): JORGE ANTONIO DA ROSA - OAB: 29366/SC
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 433-07.2016.6.24.0021
RECURSO ELEITORAL - PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 433-07.2016.6.24.0021 DA 21ª ZONA ELEITORAL - LAGES (BOCAINA DO SUL)
RELATOR: JUIZ WILSON PEREIRA JUNIOR
RECORRENTE(S): PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO DE BOCAINA DO SUL
ADVOGADO(S): JORGE ANTONIO DA ROSA - OAB: 29366/SC
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 418-38.2016.6.24.0021
RECURSO ELEITORAL - PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 418-38.2016.6.24.0021 DA 21ª ZONA ELEITORAL - LAGES (BOCAINA DO SUL)
RELATOR: JUIZ HELIO DAVID VIEIRA FIGUEIRA DOS SANTOS
RECORRENTE(S): PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO DE BOCAINA DO SUL
ADVOGADO(S): JORGE ANTONIO DA ROSA - OAB: 29366/SC
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 424-45.2016.6.24.0021
RECURSO ELEITORAL - PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 424-45.2016.6.24.0021 DA 21ª ZONA ELEITORAL - LAGES (BOCAINA DO SUL)
RELATOR: JUIZ CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU
RECORRENTE(S): DEMOCRATAS DE BOCAINA DO SUL
ADVOGADO(S): JORGE ANTONIO DA ROSA - OAB: 29366/SC
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 507-76.2016.6.24.0016
RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 507-76.2016.6.24.0016 DA 16ª ZONA ELEITORAL - ITAJAÍ (NAVEGANTES)
RELATOR: JUIZ WILSON PEREIRA JUNIOR
RECORRENTE(S): ELIAS MIGUEL GONÇALVES E ALBINO
ADVOGADO(S): FERNANDO WOLFRAM RULF - OAB: 20019/SC
DISTRIBUIÇÃO EM 30/5/17
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 604-76.2016.6.24.0016
RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - PREFEITO - CARGO - VICE-PREFEITO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 604-76.2016.6.24.0016 DA 16ª ZONA ELEITORAL - ITAJAÍ (NAVEGANTES)
RELATORA: JUÍZA LUÍSA HICKEL GAMBA
RECORRENTE(S): FREDOLINO ALFREDO BENTO
ADVOGADO(S): JAIME MATHIOLA JÚNIOR - OAB: 35588/SC
Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 4
Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001
de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 1001-86.2016.6.24.0097
RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - CAPTAÇÃO OU GASTO ILÍCITO DE RECURSOS FINANCEIROS DE CAMPANHA ELEITORAL - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 1001-86.2016.6.24.0097 DA 97ª ZONA ELEITORAL - ITAJAÍ
RELATOR: JUIZ DAVIDSON JAHN MELLO
RECORRENTE(S): EDUARDO ILTO GOMES
ADVOGADO(S): RICARDO INÁCIO BITTENCOURT - OAB: 21783/SC; JANAÍNA ALVES DE ARAÚJO - OAB: 38407/SC; FILIPE PEDROSA LIMA - OAB: 45955/SC; KLEBER ROBERTO LOPES ROSA FILHO - OAB: 42561/SC; JÚLIA CAROLINE DA SILVA BENASSI - OAB: 46001/SC; ADOLFO FABIANO BARBOSA - OAB: 30665/SC; DANIEL FEIL - OAB: 34379/SC
RECORRIDO(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
DISTRIBUIÇÃO EM 31/5/17
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 50-32.2015.6.24.0096
RECURSO ELEITORAL - PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE EXERCÍCIO FINANCEIRO - (2014) - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 50-32.2015.6.24.0096 DA 96ª ZONA ELEITORAL - JOINVILLE
RELATORA: JUÍZA LUÍSA HICKEL GAMBA
RECORRENTE(S): PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE DE JOINVILLE
ADVOGADO(S): LUIZ EDUARDO DE CARVALHO SILVA - OAB: 21871/SC
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 288-38.2016.6.24.0089
RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 288-38.2016.6.24.0089 DA 89ª ZONA ELEITORAL - BLUMENAU
RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI
RECORRENTE(S): VOLMAR CAPISTRANO
ADVOGADO(S): FERNANDA CAROLINA DALBOSCO ESPEZIM DA SILVA - OAB: 23379/SC
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 180-09.2016.6.24.0089
RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 180-09.2016.6.24.0089 DA 89ª ZONA ELEITORAL - BLUMENAU
RELATOR: JUIZ CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU
RECORRENTE(S): EMERSON FELIPPI
ADVOGADO(S): FERNANDA CAROLINA DALBOSCO ESPEZIM DA SILVA - OAB: 23379/SC
DISTRIBUIÇÃO EM 1º/6/17
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 544-89.2016.6.24.0053
RECURSO ELEITORAL - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - CAPTAÇÃO OU GASTO ILÍCITO DE RECURSOS FINANCEIROS DE CAMPANHA ELEITORAL - ABUSO - DE PODER ECONÔMICO - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) AIJE N. 544-89.2016.6.24.0053 DA 53ª ZONA ELEITORAL - SÃO JOÃO BATISTA
RELATOR: JUIZ DAVIDSON JAHN MELLO
RECORRENTE(S): TARCISO SOARES
ADVOGADO(S): ORLI CRISTÓVÃO GARBIN - OAB: 11476/SC; MATHEUS EDUARDO GARBIN - OAB: 41063/SC
RECORRENTE(S): GABRIEL ANGELI DIAS
ADVOGADO(S): JUAREZ PIVA - OAB: 10878/SC; PAULO CESAR PIVA - OAB: 9325/SC; EDER DANIEL RIFFEL - OAB: 13498/SC; FABIANO CAMPIGOTTO - OAB: 14939/SC; CHARLES WEBER - OAB: 20560/SC
RECORRENTE(S): MARIO JOSÉ SOARES; CARLOS FRANCISCO DA SILVA; ALÉCIO BORATTI; FÁBIO NORBERTO STURMER; ADERBAL MANOEL DOS SANTOS
ADVOGADO(S): NELSON ZUNINO NETO - OAB: 13428/SC; POLIANE SILVA SERPA RAMOS - OAB: 29186/SC; VIVIANE FAVERO KAMERS - OAB: 31704-B/SC
RECORRENTE(S): ADRIANO AIRTON RAMOS; NATANIEL DE OLIVEIRA VALENÇA; DALVA REINERT DOS SANTOS; ISAIAS PEDRO MAFESSOLLI; NILSON AFONSO DA SILVA; MARIA TEREZINHA DALPA; PAULO SÉRGIO VENERA; ÉLIO WEBER; ALEXANDRO DE BARROS MACEDO; MOACIR RODRIGUES DE MELO
ADVOGADO(S): NELSON ZUNINO NETO - OAB: 13428/SC; POLIANE SILVA SERPA RAMOS - OAB: 29186/SC; VIVIANE FAVERO KAMERS - OAB: 31704-B/SC; ALEXANDRE DORTA CANELLA - OAB: 16310/SC
RECORRENTE(S): ANGELA MARIA TAVARES ALVES
ADVOGADO(S): ALEXANDRE DORTA CANELLA - OAB: 16310/SC; NELSON ZUNINO NETO - OAB: 13428/SC; TIAGO TAVARES ALVES - OAB: 34260/SC
RECORRIDO(S): COLIGAÇÃO O TRABALHO VAI CONTINUAR [SÃO JOÃO BATISTA] (PSD-PMDB-PRB-PDT-PTB-PSC-DEM-PROS-PSDC); COLIGAÇÃO TRABALHO, COMPETENCIA E SERIEDADE [SÃO JOÃO BATISTA] (PRB-PTB-PSC-PSD); PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO DE SÃO JOÃO BATISTA
ADVOGADO(S): MAURO ANTONIO PREZOTTO - OAB: 12082/SC; RENATA PEREIRA GUIMARÃES - OAB: 34533/SC
DISTRIBUIÇÃO EM 2/6/17
RECURSO ELEITORAL (RE) N. 221-66.2016.6.24.0059
RECURSO ELEITORAL - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - ABUSO - DE PODER POLÍTICO/AUTORIDADE - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INELEGIBILIDADE - RECURSO NOS AUTOS DO(A) AIJE N. 221-66.2016.6.24.0059 DA 59ª ZONA ELEITORAL - URUBICI
RELATORA: JUÍZA LUÍSA HICKEL GAMBA
RECORRENTE(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
RECORRIDO(S): FIDELIS SCHAPPO
ADVOGADO(S): EDUARDO DE MELLO E SOUZA - OAB: 11073/SC; LEANDRO DE SOUZA CORRÊA - OAB: 44672/SC; DIORDAN PASSARIN CANONICA - OAB: 47382/SC; PEDRO HENRIQUE RESCHKE - OAB: 37084/SC
RECORRIDO(S): ANTONIO ZILLI; ELVIO ANTUNES DE SOUZA
ADVOGADO(S): OLIVÉRIO JOSÉ DE LIMA - OAB: 2203/SC; ALON FABRE DE LIMA - OAB: 15799/SC
Florianópolis, 5 de junho de 2017.
Coordenadoria de Registro e Informações Processuais
(Portaria P n. 57/2015)
Atos dos Relatores
Editais
Publicação n. 267-2017/CRIP
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
PRESTAÇÃO DE CONTAS (PC) N. 184-22.2016.6.24.0000
Partidos Políticos - Prestação de Contas - ELEIÇÕES - (2016) - PARCIAL - FINAL
RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI
REQUERENTE(S): PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO
ADVOGADO(S): MARCELO RAMOS PEREGRINO FERREIRA - OAB: 12309/SC
INTERESSADO(S): PAULO ROBERTO BARRETO BORNHAUSEN, PRESIDENTE DO PARTIDO; ALBA TEREZINHA SCHLICHTING, TESOUREIRA DO PARTIDO
NOTIFICAÇÃO do(a) requerente para atender às diligências solicitadas no relatório preliminar da Unidade Técnica, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, conforme dispõe o art. 64, caput e §§, da Res. TSE n. 23.463/2015 (art. 30, § 4º, da Lei n. 9.504/1997).
Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 5
Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001
de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br
O relatório preliminar da Unidade Técnica está disponível no acompanhamento processual destes autos, no sítio do TRESC (www.tre-sc.jus.br).
Caso o cumprimento da diligência implique em alteração das peças inicialmente apresentadas, a retificação das contas obriga à apresentação de justificativas e, quando cabível, de documentos que comprovem a alteração realizada no Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE).
Florianópolis, 2 de junho de 2017.
Coordenadoria de Registro e Informações Processuais
Despachos
Publicação n. 277-17/CRIP
PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 250-02.2016.6.24.0000
PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - NÃO APRESENTAÇÃO DAS CONTAS - APRESENTAÇÃO POSTERIOR
RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI
REQUERENTE(S): PARTIDO RENOVADOR TRABALHISTA BRASILEIRO
ADVOGADO(S): DIOGO NICOLAU PÍTSICA - OAB: 13950/SC; VERA BONNASSIS NICOLAU PITSICA - OAB: 903/SC; ANSELMO CERELLO - OAB: 31519/SC; UBIRACI FARIAS - OAB: 21650/SC; MAURÍCIO NATAL SPILERE - OAB: 34550/SC; KLEBER PETRI - OAB: 13444/SC; MÁRCIO KEINE - OAB: 13147/SC; CHRISTIANE EGGER CATUCCI - OAB: 26463/SC; NATÁLIA DODL E SOUZA - OAB: 36790/SC; LUIZ EDUARDO MARTINS FLECK - OAB: 33287/SC; RAFAEL POLETTO DOS SANTOS - OAB: 29057/SC; BRUNO CARDOSO BORGES - OAB: 40810/SC; GISELE AMORIM SOTERO PIRES - OAB: 25731/SC; EDUARDA SANTOS DE SOUSA - OAB: 39285/SC
INTERESSADO(S): JOÃO BATISTA VEIGA RECHINI, PRESIDENTE DO PARTIDO; VLADIMIR CHITOLINA, TESOUREIRO DO PARTIDO
PROTOCOLO N. 28.686/2017 - SOLICITAÇÃO DE AUMENTO DE PRAZO
Recebido hoje.
O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) requer prorrogação de prazo para cumprimento do despacho que determinou a complementação da documentação contábil faltante.
Isso posto, acolho o pedido, para, excepcionalmente, renovar o prazo concedido, a contar da intimação deste despacho.
À CRIP, para providências.
Florianópolis, 5 de junho de 2017.
Juíza ANA CRISTINA FERRO BLASI
Relatora
PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 250-02.2016.6.24.0000
PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - NÃO APRESENTAÇÃO DAS CONTAS - APRESENTAÇÃO POSTERIOR
RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI
REQUERENTE(S): PARTIDO RENOVADOR TRABALHISTA BRASILEIRO
ADVOGADO(S): DIOGO NICOLAU PÍTSICA - OAB: 13950/SC; VERA BONNASSIS NICOLAU PITSICA - OAB: 903/SC; ANSELMO CERELLO - OAB: 31519/SC; UBIRACI FARIAS - OAB: 21650/SC; MAURÍCIO NATAL SPILERE - OAB: 34550/SC; KLEBER PETRI - OAB: 13444/SC; MÁRCIO KEINE - OAB: 13147/SC; CHRISTIANE EGGER CATUCCI - OAB: 26463/SC; NATÁLIA DODL E SOUZA - OAB: 36790/SC; LUIZ EDUARDO MARTINS FLECK - OAB: 33287/SC; RAFAEL POLETTO DOS SANTOS - OAB: 29057/SC; BRUNO CARDOSO BORGES - OAB: 40810/SC; GISELE AMORIM SOTERO PIRES - OAB: 25731/SC; EDUARDA SANTOS DE SOUSA - OAB: 39285/SC
INTERESSADO(S): JOÃO BATISTA VEIGA RECHINI, PRESIDENTE DO PARTIDO; VLADIMIR CHITOLINA, TESOUREIRO DO PARTIDO
PROTOCOLO N. 28.692/2017: REQUERIMENTO - AUMENTO - PRAZO - PRESTAÇÃO - CONTAS.
Recebido hoje.
O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) requer prorrogação de prazo para cumprimento do despacho que determinou a apresentação da prestação contábil por meio do sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE) disponibilizado na página da Justiça Eleitoral na internet, na forma determinada no art. 43 e seguintes da Resolução TSE n. 23.463/2015.
Isso posto, acolho o pedido, para, excepcionalmente, renovar o prazo, por mais 5 (cinco) dias, a contar da intimação deste despacho, para que o partido promova a sua prestação de contas na forma devida, sob pena de serem julgadas não prestadas, nos termos do inciso VI do art. 45 da Resolução TSE n. 23.463/2015.
À CRIP, para cumprimento.
Florianópolis, 5 de junho de 2017.
Juíza ANA CRISTINA FERRO BLASI
Relatora
Florianópolis, 6 de junho de 2017.
Coordenadoria de Registro e Informações Processuais
Decisões
Publicação n. 274-2017/CRIP
AÇÃO PENAL Nº 11-32.2015.6.24.0000
AÇÃO PENAL - INQUÉRITO - DENÚNCIA - CRIME ELEITORAL - CORRUPÇÃO ELEITORAL - ART. 299 DO CE - IPL N. 288/2012 - PEDIDO DE CONDENAÇÃO CRIMINAL - PEDIDO DE ARQUIVAMENTO
RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI
REVISOR: JUIZ DAVIDSON JAHN MELLO
AUTOR(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
RÉU(S): VALMIR DAMINELI
ADVOGADO(S): FÁBIO JEREMIAS DE SOUZA - OAB: 14986/SC; EDERSON GOMES GUBERT - OAB: 33958/SC
RÉU(S): ZENIO CARDOSO
ADVOGADO(S): PIERRE AUGUSTO FERNANDES VANDERLINDE - OAB: 24881/SC; FÁBIO JEREMIAS DE SOUZA - OAB: 14986/SC
Recebida a denúncia formulada pelo Ministério Público Eleitoral, na forma do Acórdão TRESC n. 31.168, de 22.2.2016 (fls. 192-199), manifestou-se o órgão acusador às fls. 359-363 pela concessão da proposta de suspensão condicional do processo aos acusados Zênio Cardoso e Valmir Damineli, uma vez preenchidos os requisitos objetivos e subjetivos estabelecidos na Lei n. 9.099, de 26.9.1995.
Formalizada a proposta aos denunciados, sobreveio a notícia de que o réu Zênio Cardoso, atual prefeito, aceitou o benefício, tendo-o rejeitado, porém, o segundo denunciado, Valmir Damineli.
Ouvida a Procuradoria Regional Eleitoral, esta opina pela permanência dos autos originais nesta instância, para aferição do cumprimento das condições estabelecidas ao acusado beneficiário Zênio Cardoso e ulterior declaração de extinção da punibilidade, na forma do art. 89, § 5º, da Lei n. 9.099/1995, em razão do seu foro privilegiado, pugnando, porém, "pela remessa de cópia dos autos ao Juízo Eleitoral de origem, para prosseguimento da ação penal em relação a Valmir Damineli" (fls. 381-391).
É o relatório. Decido.
Como bem referido no parecer ministerial, a tramitação da ação penal nesta instância se justificava em razão da prerrogativa de foro ostentada pelo denunciado, Prefeito de Sombrio, Zênio Cardoso, que, agora, anuiu à proposta de suspensão condicional do processo.
O benefício, como informado, não foi aceito pelo segundo réu, Valmir Damineli, que exerce o cargo de vice-prefeito naquele município.
Assim, necessário analisar a eventual conexão, que justificava a competência deste Tribunal para o julgamento de coautor ou partícipe do delito, não detentor da prerrogativa de função.
O art. 76 do Código de Processo Penal, aplicável subsidiariamente na esfera penal eleitoral (art. 364 do Código Eleitoral), estabelece as hipóteses em que a competência será determinada pela conexão:
I - [...], ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;
Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 6
Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001
de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br
II - [...], no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;
III - [...] a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.
Assim, constatada a conexão ou continência, medida natural seria o processamento do feito em face de todos os envolvidos, na forma prevista no art. 79 do Código de Processo Penal.
No presente caso, o fenômeno da conexão estaria justificado, em tese, em razão da pluralidade de agentes e da instrução probatória (art. 76, I e III do CPP), o que recomendaria a apuração conjunta dos fatos, visando-se à colheita unificada da prova e evitando-se possíveis decisões discrepantes.
Este era o recorrente entendimento deste Tribunal, que, também aqui, decidiu por prorrogar sua competência para processar e julgar não só o prefeito, autoridade detentora de prerrogativa de função, como também o segundo indiciado, Valmir Daminelli, em face dos indícios de sua participação na prática do delito eleitoral apurado.
Contudo, embora presentes os elementos exigidos ao reconhecimento da conexão, necessário observar que o julgamento unitário não é obrigatório, sobretudo em se verificando que apenas um dos denunciados sustenta o foro privilegiado, de modo a resguardar a competência deste Tribunal.
De fato, referida diretriz, não mais se coaduna com a atual orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, que, ao revés, estabeleceu como regra geral o desmembramento do processo em relação a imputados sem prerrogativa de foro, independentemente da existência de conexão ou mesmo de continência, por ser de direito estrito a cláusula de prerrogativa de foro e não comportar interpretação extensiva com base na legislação processual penal.
Ilustra esse posicionamento com perfeição o voto proferido pelo Ministro Luís Roberto Barroso no Agravo Regimental no Inquérito Policial n. 3.515, da relatoria do Ministro Marco Aurélio de Mello, julgado em 13.2.2014, no qual a temática foi amplamente discutida, verbis:
[...]
2. A leitura sistemática da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal permite identificar uma certa variação, ao longo do tempo, nos critérios para se determinar o desmembramento de inquéritos e ações penais. Os julgados mais antigos parecem se inclinar por uma aplicação isolada do art. 80 do Código de Processo Penal, que permite ao juiz optar pelo desmembramento por motivo de conveniência para a prestação jurisdicional. A hipótese mais comum, como se sabe, diz respeitos aos casos em que haja uma quantidade elevada de envolvidos. 3. Na prática, essa orientação parece partir da premissa de que o desmembramento no âmbito desta Corte seria uma providência excepcional, regida preponderantemente por uma avaliação de conveniência. Ainda que essa lógica faça sentido em relação aos órgãos jurisdicionais de primeira instância, o raciocínio não atribui a devida relevância ao caráter manifestamente excepcional do foro por prerrogativa de função e, por consequência, da competência do STF para o processamento de inquérito e ações penais originárias.
4. Embora esse critério não tenha sido formalmente abandonado, votos e decisões mais atuais de alguns Ministros têm optado por linha diversa, destacando a referida excepcionalidade e, por conta disso, sustentando que o desmembramento há de ser a regra, e não a exceção. Nessa linha, o Ministro Ricardo Lewandowski, em suas manifestações mais recentes, tem sustentado que o desmembramento deve ocorrer a menos que "a conduta dos agentes esteja imbricada de tal modo que torne por demais complexo individualizar a participação de cada um dos envolvidos" . De forma ainda mais estrita, o Ministro Marco Aurélio tem se pronunciado pela necessidade taxativa de desmembramento, mesmo nos casos de conexão ou continência, o que é coerente com o entendimento de S. Exa. quanto à improrrogabilidade das hipótese de competência desta Corte, definidas na Constituição. 5. Na AP 470, na qual a questão se colocou com particular intensidade, observou-se nova mescla de critérios, tendo prevalecido, afinal, a opção contrária ao desmembramento. O primeiro voto a inaugurar essa linha de pensamento foi preferido pela Ministra Cármen Lúcia, que fez referências à gravidade do caso e à importância de um pronunciamento abrangente por parte do Supremo Tribunal Federal. Embora defendendo o mesmo resultado prático, o Ministério Gilmar Mendes fundamentou sua posição na combinação de um critério subjetivo - a presença de cinco réus com foro no STF - e objetivo - consistente na imbricação dos fatos em
exame e na posição de destaque que teria sio ocupada por réus não detentores da referida prerrogativa nas palavra de S. Exa: "No presente caso, como analisado, a denúncia do Procurador-Geral da República descreve uma verdadeira teia de fatos complexos cujos artífices principais não possuem foro especial perante esta Corte. Como peças cruciais para o deslinde de toda a causa, tais pessoas não podem ser julgadas separadamente, mesmo porque isso seria inviável levando-se em conta a interrelação entre as condutas" .
6. Posteriormente, no Inquérito 2.288, do qual se originou a AP 536, atualmente sob a minha relatoria, o relator originário, Ministro Joaquim Barbosa, decidiu pelo desmembramento com base na retomada do critério subjetivo, nos seguintes termos: "O motivo relevante que a, meu ver, autoriza o desmembramento é o número excessivo de acusados, dos quais somente um - o Senador da República Eduardo Azeredo (PMDB/MG) - detém prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal" . Na ocasião, S.Exa. chegou a manifestar o entendimento de que a AP 470 teria constituído um caso isolado, no qual o desmembramento deixou de ser determinado pela falta de consenso verificada na votação em Plenário.
7. Em rigor, o cotejo desse conjunto de precedentes me leva à constatação de que o elemento mais constante na jurisprudência tem sido a falta de um critério estável, não sendo possível identificar uma orientação colegiada inequívoca. Essa oscilação prejudica a segurança jurídica e faz com que a Corte precise despender uma grande quantidade de energia a cada novo processo, em lugar de firmar um entendimento dominante a ser aplicado nas diferentes situações concretas. Isso leva o próprio Ministério Público a adotar oscilação semelhante, identificando-se manifestações baseadas nos diferentes critérios acima delineados. Nessa linha, o presente agravo regimental foi interposto pelo Parquet contra um desmembramento determinado em caso relativamente simples, com apenas dois investigados. Em manifestação mais recente, porém, já sob a condução do atual Procurador-Geral, a Instituição se manifestou pela excepcionalidade do foro por prerrogativa de função e, por conseguinte, pela linha que favorece o desmembramento (AP 568, de minha relatoria).
8. Penso ser esse, de fato, o encaminhamento mais compatível com a ordem constitucional. Nessa linha, proponho que se estabeleça o critério de que o desmembramento seja a regra geral, admitindo-se exceção nos casos em que os fatos relevantes estejam de tal forma relacionados que o julgamento em separado possa ocasionar prejuízo relevante à prestação jurisdicional. Como regra, essa situação tende a ser mais comum nos casos em que haja uma quantidade expressiva de envolvidos, mas esse não há de ser o parâmetro determinante. Incorporando observação feita pelo Ministro Teori Zavascki e referendada por outros membros do colegiado, acrescento que o desmembramento, como regra, deve ser determinado na primeira oportunidade possível, tão logo se possa constatar a inexistência de potencial prejuízo relevante.
[...]
10. Aplicando esse entendimento ao caso em exame, não verifico situação excepcional que justifique a prorrogação da competência Supremo Tribunal Federal. Tal como destacou o eminente relator, Ministro Marco Aurélio, o inquérito envolve apenas dois agentes e não há elementos objetivos que demonstrem uma especial imbricação entre suas condutas, sendo perfeitamente possível individualizar as suas respectivas participações e responsabilidades.
11. Com essas considerações, acompanho o voto do relator e nego provimento ao agravo regimental.
[...] [Grifou-se].
De igual modo, tem-se norteado o Superior Tribunal de Justiça, ao preservar a sua competência originária apenas em relação aos detentores de foro privilegiado, determinando a cisão dos autos quanto aos demais que não ostentem tal prerrogativa, como exemplifica o seguinte julgado:
AGRAVOS REGIMENTAIS - AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA - PROCESSUAL PENAL - CONSTITUIÇÃO FEDERAL VERSUS ART. 80 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - COMPETÊNCIA POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO, NESTA CORTE, FIRMADA APENAS EM RELAÇÃO A UM DOS DENUNCIADOS - POSSIBILIDADE, NECESSIDADE E UTILIDADE DE DESMEMBRAMENTO DO FEITO.
1. Ostenta esta Corte precedentes, embasados em decisões do STF, ordenando o desmembramento do processo quando, pelo número excessivo de denunciados, seria sacrificada a instrução.
Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 7
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de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br
2. A manutenção da unidade do processo mostra-se contraproducente e contrária ao princípio constitucional da duração razoável do processo, em razão do número de acusados.
3. As condutas imputadas ao réu com prerrogativa de foro nessa Colenda Corte Superior são independentes às ações dos demais acusados, tendo em vista que os denunciados, segundo peça inaugural, teriam recebido a quantia de forma autônoma. Em outras palavras, não há prejuízo para instrução, em razão da possibilidade de análise separada das condutas. Ademais, a instrução se encontra em fase de oitiva de testemunhas de defesa, mas nenhuma delas foi arrolada pelo réu com prerrogativa de foro, razão pela qual não há comprometimento na manutenção do processo no STJ apenas em relação a ele.
4. A atual composição plenária do Supremo Tribunal Federal fixou, como regra geral, no concurso de agentes, o desmembramento de inquéritos ou de ações penais de competência originária, em relação aos réus não detentores de foro por prerrogativa de função. Tal assertiva busca, além da obediência ao mencionado princípio da "razoável duração do processo" (art. 5º, LXXVIII, CF/88), o respeito às normas constitucionais definidoras da competência ratione muneris, as quais são de direito estrito.
5. A interpretação das regras do Código de Processo Penal e demais diplomas legais não pode se submeter a critérios puramente práticos, em prejuízo das normas de competência funcional contidas na Lei Fundamental. Para os casos de competência por prerrogativa de foro estabelecidas na Lei Maior, o art. 80 do Código de Processo Penal deve ser interpretado da seguinte forma: a permanência de réus sem prerrogativa de foro no âmbito da competência originária dos tribunais somente ocorrerá por uma ponderação de interesses, ou seja, quando se verificar que a separação afetará outras regras ou princípios igualmente constitucionais (por exemplo, a ampla defesa, constante do art. 5º, LV, CF/88).
6. Agravo regimental a que se nega provimento [Corte Especial. AgR APn n. 804/DF (2015/0023793-9), de 20.5.2015, Rel. Min. OG Fernandes].
O Tribunal Superior Eleitoral tem feito incidir a mesma regra fixada pela Suprema Corte, ao definir expressamente que "As normas constitucionais sobre prerrogativa de foro devem ser interpretadas restritivamente, o que determina o desmembramento do processo criminal sempre que possível, mantendo-se sob a jurisdição especial, em regra e segundo as circunstâncias de cada caso, apenas o que envolva autoridades indicadas na Constituição" [Precedente: HC n. 390-73, de 10.3.2015, Rel. Ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura].
Nesse contexto, tem-se que o requerimento formulado pelo i. Procurador Regional Eleitoral, Dr. Marcelo da Mota, converge com a orientação firmada acerca da matéria:
Observado esse cenário, examinando-se o caso concreto, verifica-se que os fatos denunciados na presente ação penal não indicam complexidade na tarefa de individualizar a conduta de cada um dos acusados, ao contrário, não havendo, portanto, riscos de prejuízo à sua apuração.
Deve-se atentar, ainda, para a necessidade de se buscar garantir a celeridade e a efetividade da prestação jurisdicional a ser eventualmente entregue pela instância especial.
Por fim, deve-se prestigiar o entendimento consolidado na Corte Suprema de que as normas constitucionais sobre prerrogativa de foro devem ser interpretadas restritivamente, o que determina que somente os indiciados/acusados indicados na Constituição Federal devem ser submetidos à jurisdição especial dos Tribunais respectivos.
Estes fatores, somados, conduzem esta Procuradoria Regional Eleitoral a manifestar-se pela remessa de cópia dos autos ao Juízo de origem, juiz natural para o prosseguimento da ação penal em relação ao réu Valmir Damineli, onde deverá ser dado o regular andamento à ação penal, a teor do previsto no art. 89, § 7º, da Lei 9.099/1995 [fls. 381-391].
Com essas considerações, com base nos critérios adotados nos Tribunais Superiores, acolho integralmente o requerimento da Procuradoria Regional Eleitoral, para determinar:
1. a permanência dos autos originais nesta instância, devendo-se, para tanto, aguardar em cartório, até a devolução da carta de ordem expedida ao Juízo da 54ª Zona Eleitoral de Sombrio, responsável pela fiscalização do cumprimento das condições impostas ao réu Zênio Cardoso, em conformidade com o despacho de fls. 365-366;
2. determinar a cisão do processo relativamente ao denunciado Valmir Damineli, com a remessa de cópia integral dos autos ao Juízo de origem, para o seu regular processamento.
À CRIP, para cumprimento.
Florianópolis, 29 de maio de 2017.
Juíza ANA CRISTINA FERRO BLASI
Relatora
Florianópolis, 6 de junho de 2017.
Coordenadoria de Registro e Informações Processuais
Pauta de Julgamentos
Judicial
Sessão do dia 19 de junho de 2017
RECURSO ELEITORAL Nº 352-52.2016.6.24.0023
RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - 23ª ZONA ELEITORAL - ORLEANS (LAURO MÜLLER)
PROTOCOLO n. 1144522016
RELATOR: JUIZ WILSON PEREIRA JUNIOR
RECORRENTE: MOACIR BENINCÁ
ADVOGADO: FLÁVIO CARDOSO - OAB: 33355/SC
ADVOGADO: PIERRE AUGUSTO FERNANDES VANDERLINDE - OAB: 24881/SC
ADVOGADO: FÁBIO JEREMIAS DE SOUZA - OAB: 14986/SC
RECURSO ELEITORAL Nº 546-73.2016.6.24.0016
RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - 16ª ZONA ELEITORAL - ITAJAÍ (NAVEGANTES)
PROTOCOLO n. 1360292016
RELATOR: JUIZ WILSON PEREIRA JUNIOR
RECORRENTE: MAGDA MARÇAL BAGATINI MEDEIROS
ADVOGADO: FERNANDO WOLFRAM RULF - OAB: 20019/SC
RECURSO ELEITORAL Nº 541-93.2016.6.24.0002
RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - 2ª ZONA ELEITORAL - BIGUAÇU
PROTOCOLO n. 1453212016
RELATOR: JUIZ CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU
RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
RECORRIDO: ALMIR CESAR DA LUZ
ADVOGADA: KAROLINY DA LUZ - OAB: 41857/SC
RECURSO ELEITORAL Nº 602-73.2016.6.24.0027
RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - 27ª ZONA ELEITORAL - SÃO FRANCISCO DO SUL (BALNEÁRIO BARRA DO SUL)
PROTOCOLO n. 1500702016
RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI
RECORRENTE: FABIO MARQUES THUZUKI
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GERONUTTI - OAB: 18768-B/SC
ADVOGADA: CLAUDIA DOS SANTOS - OAB: 38649/SC
RECURSO ELEITORAL Nº 552-42.2016.6.24.0061
RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - 61ª ZONA ELEITORAL - SEARA (ITÁ)
PROTOCOLO n. 1503132016
RELATOR: JUIZ CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU
RECORRENTE: LAUDI ANTÔNIO HENSEL
ADVOGADO: JEAN MAICON KRUSE - OAB: 30685/SC
Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 8
Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001
de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br
RECURSO ELEITORAL Nº 546-35.2016.6.24.0061
RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - 61ª ZONA ELEITORAL - SEARA (ITÁ)
PROTOCOLO n. 1503192016
RELATOR: JUIZ CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU
RECORRENTE: GEDERSOM LUÍS SILVEIRA
ADVOGADO: JEAN MAICON KRUSE - OAB: 30685/SC
RECURSO ELEITORAL Nº 612-20.2016.6.24.0027
RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - 27ª ZONA ELEITORAL - SÃO FRANCISCO DO SUL (BALNEÁRIO BARRA DO SUL)
PROTOCOLO n. 1508232016
RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI
RECORRENTE: EDNEI VARGAS
ADVOGADO: FELIPE EDUARDO SCHMITZ - OAB: 31651/SC
ADVOGADA: CLAUDIA DOS SANTOS - OAB: 38649/SC
PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 247-47.2016.6.24.0000
PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - NÃO APRESENTAÇÃO DAS CONTAS
PROTOCOLO n. 1752872016
RELATOR: JUIZ DAVIDSON JAHN MELLO
REQUERENTE: PARTIDO TRABALHISTA CRISTÃO
Coordenadoria de Apoio ao Pleno.
Florianópolis, 6 de junho de 2017.
Acórdãos e Resoluções
Acórdãos
Publicação n. 276-17/CRIP
ACÓRDÃO N. 32520
RECURSO ELEITORAL Nº 464-86.2016.6.24.0066
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE REGISTRO - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INELEGIBILIDADE - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 464-86.2016.6.24.0066 DA 66ª ZONA ELEITORAL - PINHALZINHO (MODELO)
RELATOR: JUIZ WILSON PEREIRA JUNIOR
RECORRENTE(S): CECÍLIA RAMBO GELLER
ADVOGADO(S): VALDAYR DAMAREN - OAB: 2775/SC; GERMANO RICARDO EBERT - OAB: 24472/SC; LUIZ GUILHERME DAMAREN - OAB: 30175/SC; NATHALIA THAIS DAMAREN - OAB: 34304/SC; JAILSON FERNANDES - OAB: 20146/SC; JOÃO EDUARDO DE NADAL - OAB: 28766/SC; ZULMAR DUARTE DE OLIVEIRA JUNIOR - OAB: 18545/SC; CYNTHIA BURICH - OAB: 40756/SC; ANDRÉ JULIANO TRUPPEL - OAB: 27076/SC; RICARDO FRETTA FLORES - OAB: 42411/SC; DE NADAL, DUARTE E FERNANDES ADVOGADOS ASSOCIADOS - OAB: 8032003/SC
RECORRENTE(S): RICARDO LUIS MALDANER; ALDECIR ANTONIO BOLIS
ADVOGADO(S): GILNEI ROBERTO VOGEL - OAB: 11283/SC; ANDRÉ MELLO FILHO - OAB: 635/SC
RECORRIDO(S): VALDIR ZENATTI; COLIGAÇÃO MODELO IGUAL PARA TODOS (PSD-PT-PPS)
ADVOGADO(S): CARINI INÊS HÜBNER KONZEN - OAB: 33569/SC
EMENTA:
- ELEIÇÕES 2016 - RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - ART. 41-A DA LEI DAS ELEIÇÕES - PREFEITO, VICE-PREFEITO E VEREADORA.
- PREFEITO E VICE-PREFEITO: AUSÊNCIA DE PROVAS ROBUSTAS E INCONTROVERSAS DE SUA PARTICIPAÇÃO OU ANUÊNCIA COM A CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO PRATICADA POR TERCEIRA PESSOA - DEPOIMENTOS
TESTEMUNHAIS QUE, "IN CASU", SÃO INSUFICIENTES PARA COMINAR AS GRAVES SANÇÕES PREVISTAS NO ART. 41-A DA LEI N. 9.504/1997 - PROVIMENTO DO RECURSO, PARA AFASTAR AS PENAS IMPOSTAS E JULGAR IMPROCEDENTE A REPRESENTAÇÃO.
- VEREADORA: CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO COMPROVADA - CONDUTA PRATICADA PELO CÔNJUGE - PROVAS CONSISTENTES: DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS, CHEQUE, LAUDO GRAFOTÉCNICO E EXTRATO BANCÁRIO ADVINDO DE QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO - SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA - MULTA E CASSAÇÃO DO DIPLOMA - APLICAÇÃO CUMULATIVA DAS SANÇÕES - MANUTENÇÃO - DESPROVIMENTO DO RECURSO.
- EXEQUIBILIDADE DA DECISÃO: DEVE-SE AGUARDAR A PUBLICAÇÃO DA DECISÃO EM EVENTUAIS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, OU A DECORRÊNCIA DO RESPECTIVO PRAZO, PARA QUE O PRESENTE ACÓRDÃO TENHA PLENA EFICÁCIA E SEJAM RESTAURADOS OS EFEITOS DA SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU - PRECEDENTE DA CORTE.
- CADASTRO ELEITORAL: DETERMINAÇÃO DE ANOTAÇÃO DO NOME DO RECORRENTE DA INELEGIBILIDADE PREVISTA NA ALÍNEA "J" DO INCISO I DO ART. 1º DA LEI COMPLEMENTAR N. 64/1990, PARA AFERIÇÃO EM EVENTUAL E FUTURO REGISTRO DE CANDIDATURA.
DECISÃO:
ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, à unanimidade, em conhecer dos recursos e, no mérito, dar provimento ao recurso de Ricardo Luis Maldaner e Aldecir Antonio Bolis e negar provimento ao recurso de Cecília Rambo Geller, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante da decisão.
Florianópolis, 6 de junho de 2017.
Coordenadoria de Registro e Informações Processuais
Publicação n. 275-2017/CRIP
ACÓRDÃO N. 32517
RECURSO ELEITORAL Nº 460-85.2016.6.24.0054
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - CONDUTA VEDADA A AGENTE PÚBLICO - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE REGISTRO - PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INELEGIBILIDADE - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 460-85.2016.6.24.0054 DA 54ª ZONA ELEITORAL - SOMBRIO
RELATORA: JUÍZA LUÍSA HICKEL GAMBA
RECORRENTE(S): COLIGAÇÃO SOMBRIO PARA AS PESSOAS (PP-PSD-PT-PPS-PROS-SD)
ADVOGADO(S): MARCEL LODETTI FABRIS - OAB: 37255/SC; EMANUEL GISLON DOS SANTOS MOREIRA - OAB: 33478/SC
RECORRIDO(S): COLIGAÇÃO PRA SOMBRIO CONTINUAR MUDANDO (PMDB-PRB-PDT-PTB-PSC-PR-DEM-PSB-PSDB-PCdoB); ZENIO CARDOSO; GISLAINE DIAS DA CUNHA
ADVOGADO(S): EDUARDO ROVARIS - OAB: 19395/SC
EMENTA:
- ELEIÇÕES 2016 - RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - CONDUTA VEDADA A AGENTE PÚBLICO E ABUSO DO PODER DE AUTORIDADE.
- PRELIMINAR DE INOVAÇÃO RECURSAL - JUNTADA DE DOCUMENTOS COM A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO - POSSIBILIDADE, CONFORME DISPOSTO NO ART. 266 DO CÓDIGO ELEITORAL E PRECEDENTES DO TRIBUNAL - APRESENTAÇÃO DE ARGUMENTOS PARA CONTRAPOR OS APRESENTADOS NA CONTESTAÇÃO - PROCESSO EM QUE NÃO FORAM PRODUZIDAS PROVAS E, CONSEQUENTEMENTE, NÃO FOI OPORTUNIZADA A APRESENTAÇÃO DE ALEGAÇÕES FINAIS - PRIMEIRA OPORTUNIDADE DE MANIFESTAÇÃO DE AUTOR DEPOIS DA CONTESTAÇÃO - MERO EXERCÍCIO DO CONTRADITÓRIO - INOVAÇÃO DESCARTADA.
- MÉRITO - UTILIZAÇÃO, NA PROPAGANDA ELEITORAL, DE FOTOGRAFIA ANTERIORMENTE ESTAMPADA NA PUBLICIDADE INSTITUCIONAL DO MUNICÍPIO - AUSÊNCIA DE PROVAS DE QUE A FOTOGRAFIA PERTENCIA AO ACERVO DO MUNICÍPIO - REPRESENTAÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE - RECURSO DESPROVIDO.
Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 9
Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001
de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br
DECISÃO:
ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, à unanimidade, em rejeitar a preliminar de inovação recursal, conhecer do recurso e, no mérito, a ele negar provimento, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante da decisão.
ACÓRDÃO N. 32526
RECURSO ELEITORAL Nº 886-47.2016.6.24.0006
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - CORRUPÇÃO OU FRAUDE - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 886-47.2016.6.24.0006 DA 6ª ZONA ELEITORAL - CAÇADOR (CALMON)
RELATOR: JUIZ HELIO DAVID VIEIRA FIGUEIRA DOS SANTOS
RECORRENTE(S): COLIGAÇÃO SOMOS A VOZ DO POVO (DEM-PDT-PPS-PSB-PR)
ADVOGADO(S): JEFFERSON GIMBABO REIS LUCAS - OAB: 24731/SC
RECORRIDO(S): ANA PAULA DOS PASSOS; JANAINA DE FATIMA DA SILVA; LINDAMIR DE FÁTIMA GOMES DE SOUZA
ADVOGADO(S): SANDRA SPAUTZ GRANEMANN - OAB: 15776/SC
EMENTA:
- ELEIÇÕES 2016 - RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - ALEGAÇÃO DE FRAUDE ELEITORAL - RESERVA DE VAGAS DE CANDIDATURAS POR GÊNERO (ART. 10, § 3º, LEI N. 9.504/1997) - CANDIDATAS AO CARGO DE VEREADORA QUE RECEBERAM BAIXA VOTAÇÃO NAS URNAS - AUSÊNCIA DE PROVAS DA ALEGAÇÃO DE FRAUDE OU BURLA - PROVAS CONTRÁRIAS À ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DA LEI ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS CANDIDATAS - VERIFICAÇÃO DE REGISTROS CONTÁBEIS QUE REVELAM A EXISTÊNCIA DE GASTOS COM PUBLICIDADE - VALORES QUE NÃO PODEM SER CONSIDERADOS IRRISÓRIOS EM RAZÃO DO TAMANHO DO MUNICÍPIO - SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA - DESPROVIMENTO.
DECISÃO:
ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, à unanimidade, em conhecer do recurso e a ele negar provimento, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante da decisão.
ACÓRDÃO N. 32529
RECURSO ELEITORAL Nº 777-76.2016.6.24.0024
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA POLÍTICA - PROPAGANDA ELEITORAL - FOLHETOS/VOLANTES/SANTINHOS/IMPRESSOS - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 777-76.2016.6.24.0024 DA 24ª ZONA ELEITORAL - PALHOÇA
RELATOR: JUIZ WILSON PEREIRA JUNIOR
RECORRENTE(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
RECORRIDO(S): JOCELI MÜLLER CARNEIRO
ADVOGADO(S): IRON JAMES DE SOUZA JUNIOR - OAB: 28901/SC
EMENTA:
- ELEIÇÕES 2016 - RECURSO INTERPOSTO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA - DERRAME DE "SANTINHOS" NAS PROXIMIDADES DE GRANDE LOCAL DE VOTAÇÃO NO DIA DA ELEIÇÃO (RES. TSE N. 23.457/2015, ART. 14, § 7º) - SENTENÇA QUE EXTINGUIU O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO - DATA LIMITE PARA O AJUIZAMENTO DA REPRESENTAÇÃO QUE TERIA SIDO ULTRAPASSADO.
- POSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO DESTE TIPO DE REPRESENTAÇÃO ATÉ A DIPLOMAÇÃO - PRECEDENTES DESTE REGIONAL - INTERESSE DE AGIR SUBSISTENTE - NULIDADE DA SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO - DEMANDA SUFICIENTEMENTE INSTRUÍDA - DESNECESSIDADE DE REMESSA À INSTÂNCIA DE ORIGEM PARA EXAME DO MÉRITO (CPC, ART. 1013, § 3º).
- SANTINHOS DESPEJADOS NO ENTORNO DE LOCAL DE VOTAÇÃO COM MAIS DE 6.800 ELEITORES - IRREGULARIDADE CONFIGURADA - AUSÊNCIA DE PRÉVIA NOTIFICAÇÃO DO CANDIDATO PARA A RETIRADA DOS SANTINHOS - EXCEPCIONALIDADE - DESNECESSIDADE DA ORDEM JUDICIAL
DE NOTIFICAÇÃO QUANDO AS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO EVIDENCIAREM O PRÉVIO CONHECIMENTO DO CANDIDATO ACERCA DA PROPAGANDA IRREGULAR - INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO TRESC N. 29 - POSSIBILIDADE DE ATRIBUIÇÃO DE CULPA "IN ELIGENDO" OU "IN VIGILANDO" TANTO DO CANDIDATO BENEFICIADO PELAS PROPAGANDAS IRREGULARES QUANTO DAS PESSOAS DESIGNADAS POR ELE PARA GERIR SUA CAMPANHA - PRECEDENTES DO TSE - RESPONSABILIZAÇÃO DO CANDIDATO CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DA MULTA PREVISTA NO ART. 37, § 1º, DA LEI N. 9.504/1997, EM SEU PATAMAR MÍNIMO - PROVIMENTO.
DECISÃO:
ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, à unanimidade, em conhecer do recurso e a ele dar provimento, para reconhecer a existência de interesse de agir do Ministério Público Eleitoral à propositura da representação eleitoral, julgando-a, no mérito, procedente, a fim de impor à recorrida Joceli Müller Carneiro penalidade pecuniária no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), em conformidade çom o disposto no art. 37, § 1º, da Lei n. 9.504/1997, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante da decisão.
ACÓRDÃO N. 32530
RECURSO ELEITORAL Nº 772-54.2016.6.24.0024
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA POLÍTICA - PROPAGANDA ELEITORAL - FOLHETOS/VOLANTES/SANTINHOS/IMPRESSOS - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 772-54.2016.6.24.0024 DA 24ª ZONA ELEITORAL - PALHOÇA
RELATOR: JUIZ WILSON PEREIRA JUNIOR
RECORRENTE(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
RECORRIDO(S): REGINALDO DA SILVA
ADVOGADO(S): ALEXANDRE JOSÉ DOS SANTOS - OAB: 20138/SC
EMENTA:
- ELEIÇÕES 2016 - RECURSO INTERPOSTO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA - DERRAME DE "SANTINHOS" NAS PROXIMIDADES DE GRANDE LOCAL DE VOTAÇÃO NO DIA DA ELEIÇÃO (RES. TSE N. 23.457/2015, ART. 14, § 7º) - SENTENÇA QUE EXTINGUIU O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO - DATA LIMITE PARA O AJUIZAMENTO DA REPRESENTAÇÃO QUE TERIA SIDO ULTRAPASSADO.
- POSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO DESTE TIPO DE REPRESENTAÇÃO ATÉ A DIPLOMAÇÃO - PRECEDENTES DESTE REGIONAL - INTERESSE DE AGIR SUBSISTENTE - NULIDADE DA SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO - DEMANDA SUFICIENTEMENTE INSTRUÍDA - DESNECESSIDADE DE REMESSA À INSTÂNCIA DE ORIGEM PARA EXAME DO MÉRITO (CPC, ART. 1013, § 3º).
- SANTINHOS DESPEJADOS NO ENTORNO DE LOCAL DE VOTAÇÃO COM MAIS DE 6.800 ELEITORES - IRREGULARIDADE CONFIGURADA - AUSÊNCIA DE PRÉVIA NOTIFICAÇÃO DO CANDIDATO PARA A RETIRADA DOS SANTINHOS - EXCEPCIONALIDADE - DESNECESSIDADE DA ORDEM JUDICIAL DE NOTIFICAÇÃO QUANDO AS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO EVIDENCIAREM O PRÉVIO CONHECIMENTO DO CANDIDATO ACERCA DA PROPAGANDA IRREGULAR - INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO TRESC N. 29 - POSSIBILIDADE DE ATRIBUIÇÃO DE CULPA "IN ELIGENDO" OU "IN VIGILANDO" TANTO DO CANDIDATO BENEFICIADO PELAS PROPAGANDAS IRREGULARES QUANTO DAS PESSOAS DESIGNADAS POR ELE PARA GERIR SUA CAMPANHA - PRECEDENTES DO TSE - RESPONSABILIZAÇÃO DO CANDIDATO -CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DA MULTA PREVISTA NO ART. 37, § 1º, DA LEI N. 9.504/1997, EM SEU PATAMAR MÍNIMO - PROVIMENTO.
DECISÃO:
ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, à unanimidade, em conhecer do recurso e a ele dar provimento, para reconhecer a existência de interesse de agir do Ministério Público Eleitoral à propositura da representação eleitoral, julgando-a, no mérito, procedente, a fim de impor ao recorrido Reginaldo da Silva penalidade pecuniária no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), em conformidade com o disposto no art. 37, § 1º, da Lei n. 9.504/1997, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante da decisão.
Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 10
Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001
de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br
ACÓRDÃO N. 32531
RECURSO ELEITORAL Nº 776-91.2016.6.24.0024
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA POLÍTICA - PROPAGANDA ELEITORAL - FOLHETOS/VOLANTES/SANTINHOS/IMPRESSOS - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 776-91.2016.6.24.0024 DA 24ª ZONA ELEITORAL - PALHOÇA
RELATORA: JUÍZA LUÍSA HICKEL GAMBA
RECORRENTE(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
RECORRIDO(S): EDINETE ELZA LOPES
EMENTA:
- ELEIÇÕES 2016 - RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA ELEITORAL IRREGULAR - "DERRAME DE SANTINHOS" NA VÉSPERA DAS ELEIÇÕES - EXTINÇÃO DO FEITO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, POR FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL DO AUTOR - REPRESENTAÇÃO PROPOSTA APÓS A DATA DE PROCLAMAÇÃO DOS ELEITOS E EM FACE DE CANDIDATA QUE TEVE O SEU PEDIDO DE REGISTRO INDEFERIDO - POSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO ATÉ A DATA DE DIPLOMAÇÃO DOS ELEITOS - PRECEDENTES DO TRESC: ACÓRDÃO N. 32452, DE 27/4/2017, RELATOR JUIZ DAVIDSON JAHN MELLO, E ACÓRDÃO N. 32455, DE 27/4/2017, RELATOR JUIZ CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU - AÇÃO AJUIZADA ANTES DA DIPLOMAÇÃO DOS CANDIDATOS DO MUNICÍPIO - TEMPESTIVIDADE - INDEFERIMENTO DO REGISTRO DE CANDIDATURA - SITUAÇÃO QUE NÃO AFASTA O INTERESSE JURÍDICO DO AUTOR - MATÉRIA RESERVADA AO MÉRITO - INTERESSE DE AGIR RECONHECIDO - PROVIMENTO DO RECURSO.
- DESNECESSIDADE DE RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM - ART. 1013, § 3º, I, DO CPC - JULGAMENTO DO MÉRITO PELO TRIBUNAL - COMPROVAÇÃO DO "DERRAME DE SANTINHOS" DA RECORRIDA NA VÉSPERA OU NO DIA DO PLEITO NAS PROXIMIDADES DE LOCAL DE VOTAÇÃO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DA AUTORIA DO ILÍCITO E DO PRÉVIO CONHECIMENTO - INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE REGISTRO DE CANDIDATURA NO INÍCIO DO PERÍODO ELEITORAL - AUSÊNCIA DE RECURSO - INEXISTÊNCIA DE BENEFÍCIO DA RECORRIDA COM A PROPAGANDA IRREGULAR - "SANTINHOS" CONTENDO PROPAGANDA CASADA COM O CANDIDATO DA ELEIÇÃO MAJORITÁRIA - REPRESENTAÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE.
DECISÃO:
ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, à unanimidade, em conhecer do recurso e a ele dar provimento, para reconhecer a existência de interesse processual, julgando, no mérito, improcedente a representação, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante da decisão.
Florianópolis, 6 de junho de 2017.
Coordenadoria de Registro e Informações Processuais
Resoluções
Publicação n. 279-17/CRIP - Processo Judicial Eletrônico (PJe)
RESOLUÇÃO N. 7968
PROCESSO ADMINISTRATIVO (1298) (PAe) N. 0600015-49.2017.6.24.0000 - ABELARDO LUZ - SANTA CATARINA
RELATOR(A): ANTONIO DO REGO MONTEIRO ROCHA
INTERESSADO: COLIGAÇÃO PRA FRENTE ABELARDO LUZ (PSD-PR-PSB-PTC-REDE-DEM)
ADVOGADO(S) INTERESSADO: MARLON CHARLES BERTOL - OAB:10693/SC
RESOLUÇÃO N. 7968/2017
Estabelece instruções para a realização da nova eleição para os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito no Município de Abelardo Luz (71ª Zona Eleitoral) e aprova o respectivo Calendário Eleitoral.
O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 30, incisos IV e XVII, do Código Eleitoral, e pelo art. 21, incisos V, IX e XXII, do seu Regimento Interno (Resolução TRESC n. 7.847, de 12.12.2011),
- considerando o disposto no art. 1º da Resolução TSE n. 23.280/2010, alterado pela Resolução TSE n. 23.394/2013;
- considerando a orientação do Tribunal Superior Eleitoral (Mandados de Segurança n. 4.272/SC, n. 47.598/MA e n. 86.908/PB), no sentido de que os prazos da Lei Complementar n. 64/1990 e da Lei n. 9.504/1997, de natureza processual, atinentes às garantias constitucionais do devido processo legal e da ampla defesa, não são passíveis de redução;
- considerando o Acórdão prolatado no Agravo Regimental em Mandado de Segurança n. 180.970/SE, acerca da necessidade de observância do disposto no art. 91 da Lei n. 9.504/1997, relativamente ao prazo para o fechamento do cadastro eleitoral;
- considerando a orientação do Tribunal Superior Eleitoral manifestada na Consulta n. 68-82.2016.6.00.0000, de que a reforma eleitoral promovida pela Lei n. 13.165/2015 não alterou os prazos de desincompatibilização para disputa de cargos eletivos constantes da LC n. 64/1990;
- considerando os princípios da economicidade e da eficiência administrativa; e
- considerando os estudos promovidos e a deliberação tomada pela Corte nos autos do Processo Administrativo n. 0600015-49.2017.6.24.0000,
R E S O L V E:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Resolução estabelece instruções para a realização de nova eleição para os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito no Município de Abelardo Luz (71ª Zona Eleitoral) e aprova o respectivo Calendário Eleitoral.
Art. 2º As eleições ocorrerão no dia 3 de setembro de 2017, domingo, por meio do sistema eletrônico de votação e de totalização dos votos.
Parágrafo único. Estarão aptos a votar os eleitores constantes do Cadastro Eleitoral em situação regular e com domicílio eleitoral no respectivo município até o dia 5 de abril de 2017.
Art. 3º Os prazos para a prática de atos eleitorais previstos nesta Resolução são os fixados no Calendário Eleitoral anexo, mantidos os demais prazos processuais previstos na legislação eleitoral.
Parágrafo único. No período de 11 de julho a 3 de setembro de 2017, os prazos processuais serão contínuos e peremptórios, e não se suspenderão aos sábados, domingos e feriados.
Art. 4º Poderá participar das eleições o partido que até 3 de setembro de 2016 tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral e, até a data da convenção, tenha órgão de direção constituído no município, de acordo com o respectivo estatuto.
CAPÍTULO II
DAS CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS
Art. 5º As convenções destinadas a deliberar sobre coligações e a escolha de candidatos serão realizadas de 7 a 9 de julho de 2017, nelas podendo concorrer o eleitor que possuir domicílio eleitoral no município pelo prazo de, no mínimo, 1 (um) ano antes da data da nova eleição e estiver com a filiação deferida pelo prazo de 6 (seis) meses antes da data da nova eleição, se o estatuto partidário não estabelecer prazo superior.
Parágrafo único. Poderá concorrer o candidato ocupante de cargo ou função pública que tenha se desincompatibilizado nos prazos previstos na Constituição Federal e na Lei Complementar n. 64/1990, conforme o caso.
CAPÍTULO III
DO REGISTRO DE CANDIDATOS
Art. 6º O prazo para a entrega nos respectivos cartórios eleitorais dos requerimentos de registro de candidatos pelos partidos políticos ou coligações encerrar-se-á, improrrogavelmente, às 19 (dezenove) horas do dia 11 de julho de 2017.
Parágrafo único. Na hipótese de o partido ou a coligação não requerer o registro, os candidatos poderão fazê-lo perante o Juízo Eleitoral, observado o prazo máximo de até 48 (quarenta e oito) horas após a publicação do edital de que trata o art. 7º, por meio do formulário Requerimento de Registro de Candidatura Individual (RRCI).
Art. 7º O edital contendo os pedidos de registro de candidatura será encaminhado à publicação no Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina (DJESC), para ciência dos interessados, até o dia 12 de julho de 2017, passando a correr da publicação o prazo de 5 (cinco) dias para impugnações.
Art. 8º As impugnações aos registros de candidatura seguirão o rito previsto no art. 3º e seguintes da Lei Complementar n. 64/1990.
Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 11
Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001
de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br
Art. 9º O cartório eleitoral, após encerrado o prazo de impugnação ou, se for o caso, o de contestação, adotará as providências do art. 36 da Resolução TSE n. 23.455/2015.
Art. 10. O Ministério Público Eleitoral, na condição de custos legis, terá vista pessoal dos autos pelo prazo de 2 (dois) dias, para manifestar-se.
Art. 11. Após o prazo do art. 10, com ou sem manifestação do Ministério Público, os autos serão conclusos para julgamento, no prazo de 3 (três) dias.
Art. 12. Havendo recurso, no mesmo dia em que for recebido no Tribunal será distribuído e encaminhado à Procuradoria Regional Eleitoral para parecer, no prazo de 2 (dois) dias.
Parágrafo único. Findo o prazo, com ou sem parecer, os autos serão enviados ao relator, que os apresentará em mesa para julgamento, em 3 (três) dias, independentemente de publicação em pauta.
Art. 13. Todos os pedidos de registro de candidatos a Prefeito e a Vice-Prefeito, inclusive os impugnados, deverão estar julgados e publicadas as respectivas decisões, nas instâncias ordinárias, até o dia 14 de agosto de 2017.
CAPÍTULO IV
DA PROPAGANDA ELEITORAL E DA PESQUISA
Art. 14. Os prazos de início e término da pesquisa e da propaganda eleitoral, em todas as suas modalidades, são os fixados no Calendário Eleitoral anexo a esta Resolução.
Parágrafo único. A divulgação, em rede de rádio e televisão, da propaganda eleitoral gratuita observará os dias e horários previstos nas alíneas "a" e "b" do inciso VI do § 1º do art. 47 da Lei n. 9.504/1997.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 15. As Seções Eleitorais poderão ser agregadas até o limite de 550 (quinhentos e cinquenta) eleitores.
Art. 16. A arrecadação de recursos nas campanhas eleitorais e a sua aplicação, bem como a prestação de contas das novas eleições, serão disciplinadas em ato próprio.
Art. 17. Aplicar-se-ão às Eleições de que trata esta Resolução, no que couberem, as instruções do Tribunal Superior Eleitoral e do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina que regularam as Eleições de 2016.
Art. 18. Não serão instaladas mesas para o recebimento de justificativas no dia da eleição, devendo o requerimento de justificativa eleitoral pós- eleição ser apresentado em qualquer cartório eleitoral, no prazo de 60 (sessenta) dias após o pleito de 3 de setembro de 2017.
Art. 19. Os casos omissos ou excepcionais serão resolvidos pelo Presidente do Tribunal.
Art. 20. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina (DJESC).
SALA DE SESSÕES DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA, em Florianópolis, 5 de junho de 2017.
Juiz ANTONIO DO RÊGO MONTEIRO ROCHA, Presidente
Juiz CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU
Juiz HELIO DAVID VIEIRA FIGUEIRA DOS SANTOS
Juíza ANA CRISTINA FERRO BLASI
Juiz DAVIDSON JAHN MELLO
Juíza LUÍSA HICKEL GAMBA
Juiz WILSON PEREIRA JUNIOR
Dr. MARCELO DA MOTA, Procurador Regional Eleitoral
CALENDÁRIO ELEITORAL - ELEIÇÕES 3.9.2017 (ANEXO RESOLUÇÃO 7.968)
Renovação das eleições para os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito no Município de Abelardo Luz (71ª Zona Eleitoral - Abelardo Luz)
2016
SETEMBRO
3 de setembro - sábado
(1 ano antes)
1. Data até a qual todos os partidos políticos que pretendam participar das eleições de 3 de setembro de 2017 devem ter obtido registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
2. Data até a qual os candidatos aos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito devem ter requerido inscrição eleitoral ou transferência de domicílio para o município no qual pretendem concorrer.
2017
MARÇO
3 de março - sexta-feira
(6 meses antes)
Data até a qual os candidatos aos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito devem estar com a filiação deferida no âmbito partidário, desde que o estatuto partidário não estabeleça prazo superior.
2017
ABRIL
5 de abril - quarta-feira
(151 dias antes)
Último dia para que o eleitor que pretende votar nas eleições de 3 de setembro de 2017 tenha requerido sua inscrição eleitoral ou transferência de domicílio.
2017
JUNHO
3 de junho - sábado
(3 meses antes)
1. Data a partir da qual são vedadas aos agentes públicos as seguintes condutas:
I - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os casos de:
a) nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;
b) nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República;
c) nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até 3 de junho de 2017;
d) nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do chefe do Poder Executivo;
e) transferência ou remoção ex officio de militares, de policiais civis e de agentes penitenciários.
II - realizar transferência voluntária de recursos da União aos estados e municípios, e dos estados aos municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou de serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública.
2. Data a partir da qual é vedado aos agentes públicos cujos cargos estejam em disputa na eleição:
I - com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral;
II - fazer pronunciamento em cadeia de rádio e de televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo.
3. Data a partir da qual é vedada, na realização de inaugurações, a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos.
4. Data a partir da qual é vedado a qualquer candidato comparecer a inaugurações de obras públicas.
2017
JULHO
4 de julho - terça-feira
(61 dias antes)
1. Data a partir da qual, observado o prazo de 15 dias que antecede a data definida pelo partido para a escolha de candidatos, é permitido ao postulante à candidatura a cargo eletivo realizar propaganda intrapartidária com vistas à indicação de seu nome, vedado o uso de rádio, televisão e outdoor.
2. Data a partir da qual as entidades ou empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às eleições ou aos candidatos ficam obrigadas a registrar, no Juízo Eleitoral competente para o registro das respectivas candidaturas, as informações previstas em lei e em instruções expedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
3. Data a partir da qual fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos
Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 12
Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001
de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br
casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público Eleitoral poderá promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa.
4. Data a partir da qual ficam vedados os programas sociais executados por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por esse mantida, ainda que autorizados em lei ou em execução orçamentária no exercício anterior.
7 de julho - sexta-feira
(58 dias antes)
1. Data a partir da qual é permitida a realização de convenções destinadas a deliberar sobre coligações e escolher os candidatos aos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito.
2. Data a partir da qual é vedado às emissoras de rádio e de televisão transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção.
3. Data a partir da qual os feitos eleitorais terão prioridade para a participação do Ministério Público e dos juízes de todas as justiças e instâncias, ressalvados os processos de habeas corpus e mandado de segurança.
4. Início do período para nomeação dos membros das mesas receptoras.
5. Data a partir da qual é assegurado o exercício do direito de resposta ao candidato, ao partido político ou à coligação atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidos por qualquer veículo de comunicação social.
6. Data a partir da qual, considerada a data efetiva da realização da respectiva convenção partidária, é permitida a formalização de contratos que gerem despesas e gastos com a instalação física e virtual de comitês de candidatos e de partidos políticos, desde que só haja o efetivo desembolso financeiro após a obtenção do número de registro de CNPJ do candidato e a abertura de conta bancária específica para a movimentação financeira de campanha e emissão de recibos eleitorais.
9 de julho - domingo
(56 dias antes)
Último dia para a realização de convenções destinadas a deliberar sobre coligações e escolher os candidatos aos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito.
10 de julho - segunda-feira
(55 dias antes)
1. Data a partir da qual não será permitido