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Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br DIÁRIO DA JUSTIÇA ELEITORAL DE SANTA CATARINA TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina Antonio do Rêgo Monteiro Rocha Presidente Cesar Augusto Mimoso Ruiz Abreu Vice-Presidente e Corregedor Sérgio Manoel Martins Diretor-Geral Secretaria Judiciária Coordenadoria de Gestão da Informação Seção de Publicações Técnico-Eleitorais Fone/Fax: (48) 3251 3714 / 3251 3731 [email protected] Sumário TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL ................................................ 1 Atos da Presidência ...................................................................... 1 Decisões ................................................................................... 1 Atos Delegados ......................................................................... 3 Atos dos Relatores........................................................................ 4 Editais ....................................................................................... 4 Despachos ................................................................................ 5 Decisões ................................................................................... 5 Pauta de Julgamentos .................................................................. 7 Judicial ...................................................................................... 7 Acórdãos e Resoluções ................................................................ 8 Acórdãos ................................................................................... 8 Resoluções.............................................................................. 10 CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL................................... 25 PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL ................................... 25 ZONAS ELEITORAIS ..................................................................... 25 2ª Zona Eleitoral - Biguaçu.......................................................... 25 Atos Judiciais .......................................................................... 25 4ª Zona Eleitoral - Bom Retiro ..................................................... 26 Atos Judiciais .......................................................................... 26 5ª Zona Eleitoral - Brusque ......................................................... 26 Atos Judiciais .......................................................................... 26 7ª Zona Eleitoral - Campos Novos .............................................. 26 Atos Judiciais .......................................................................... 26 10ª Zona Eleitoral - Criciúma....................................................... 27 Atos Judiciais .......................................................................... 27 20ª Zona Eleitoral - Laguna......................................................... 27 Atos Judiciais .......................................................................... 27 22ª Zona Eleitoral - Mafra ........................................................... 27 Atos Judiciais .......................................................................... 27 24ª Zona Eleitoral - Palhoça........................................................ 28 Atos Judiciais .......................................................................... 28 29ª Zona Eleitoral - São José ...................................................... 28 Atos Judiciais .......................................................................... 28 32ª Zona Eleitoral - Timbó ........................................................... 28 Atos Judiciais ........................................................................... 28 46ª Zona Eleitoral - Taió .............................................................. 29 Atos Judiciais ........................................................................... 29 49ª Zona Eleitoral - São Lourenço do Oeste................................ 29 Atos Judiciais ........................................................................... 29 52ª Zona Eleitoral - Anita Garibaldi .............................................. 29 Atos Judiciais ........................................................................... 29 53ª Zona Eleitoral - São João Batista .......................................... 37 Atos Judiciais ........................................................................... 37 55ª Zona Eleitoral - Pomerode..................................................... 37 Atos Judiciais ........................................................................... 37 58ª Zona Eleitoral - Maravilha...................................................... 38 Atos Judiciais ........................................................................... 38 66ª Zona Eleitoral - Pinhalzinho................................................... 38 Atos Judiciais ........................................................................... 38 67ª Zona Eleitoral - Santo Amaro da Imperatriz ........................... 39 Atos Judiciais ........................................................................... 39 79ª Zona Eleitoral - Içara ............................................................. 40 Atos Judiciais ........................................................................... 40 83ª Zona Eleitoral - Cunha Porã .................................................. 40 Atos Judiciais ........................................................................... 40 84ª Zona Eleitoral - São José ...................................................... 41 Atos Judiciais ........................................................................... 41 87ª Zona Eleitoral - Jaraguá do Sul ............................................. 43 Atos Judiciais ........................................................................... 43 88ª Zona Eleitoral - Blumenau ..................................................... 43 Atos Judiciais ........................................................................... 43 92ª Zona Eleitoral - Criciúma ....................................................... 43 Atos Judiciais ........................................................................... 43 96ª Zona Eleitoral - Joinville ........................................................ 43 Atos Judiciais ........................................................................... 43 97ª Zona Eleitoral - Itajaí ............................................................. 44 Atos Judiciais ........................................................................... 44 100ª Zona Eleitoral - Florianópolis ............................................... 49 Atos Judiciais ........................................................................... 49 104ª Zona Eleitoral - Lages ......................................................... 49 Atos Judiciais ........................................................................... 49 105ª Zona Eleitoral - Joinville ...................................................... 51 Atos Judiciais ........................................................................... 51 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL Atos da Presidência Decisões Publicação n. 271-17/CRIP - PJe PROCESSO ADMINISTRATIVO (1298) N. 0600015- 49.2017.6.24.0000 - ABELARDO LUZ - SANTA CATARINA RELATOR(A): ANTONIO DO REGO MONTEIRO ROCHA INTERESSADO: COLIGAÇÃO PRA FRENTE ABELARDO LUZ (PSD-PR-PSB-PTC-REDE-DEM) ADVOGADO(S) INTERESSADO: MARLON CHARLES BERTOL - OAB:10693/SC R.H.

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA · Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina.Documento assinado digitalmente conforme

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Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

DIÁRIO DA JUSTIÇA ELEITORAL

DE SANTA CATARINA

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA

Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017.

Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina

Antonio do Rêgo Monteiro Rocha

Presidente

Cesar Augusto Mimoso Ruiz Abreu

Vice-Presidente e Corregedor

Sérgio Manoel Martins

Diretor-Geral

Secretaria Judiciária

Coordenadoria de Gestão da Informação

Seção de Publicações Técnico-Eleitorais

Fone/Fax: (48) 3251 3714 / 3251 3731

[email protected]

Sumário

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL ................................................ 1 Atos da Presidência ...................................................................... 1

Decisões ................................................................................... 1 Atos Delegados ......................................................................... 3

Atos dos Relatores ........................................................................ 4 Editais ....................................................................................... 4 Despachos ................................................................................ 5 Decisões ................................................................................... 5

Pauta de Julgamentos .................................................................. 7 Judicial ...................................................................................... 7

Acórdãos e Resoluções ................................................................ 8 Acórdãos ................................................................................... 8 Resoluções.............................................................................. 10

CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL ................................... 25 PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL ................................... 25 ZONAS ELEITORAIS ..................................................................... 25

2ª Zona Eleitoral - Biguaçu .......................................................... 25 Atos Judiciais .......................................................................... 25

4ª Zona Eleitoral - Bom Retiro ..................................................... 26 Atos Judiciais .......................................................................... 26

5ª Zona Eleitoral - Brusque ......................................................... 26 Atos Judiciais .......................................................................... 26

7ª Zona Eleitoral - Campos Novos .............................................. 26 Atos Judiciais .......................................................................... 26

10ª Zona Eleitoral - Criciúma....................................................... 27 Atos Judiciais .......................................................................... 27

20ª Zona Eleitoral - Laguna ......................................................... 27 Atos Judiciais .......................................................................... 27

22ª Zona Eleitoral - Mafra ........................................................... 27 Atos Judiciais .......................................................................... 27

24ª Zona Eleitoral - Palhoça ........................................................ 28 Atos Judiciais .......................................................................... 28

29ª Zona Eleitoral - São José ...................................................... 28 Atos Judiciais .......................................................................... 28

32ª Zona Eleitoral - Timbó ........................................................... 28 Atos Judiciais ........................................................................... 28

46ª Zona Eleitoral - Taió .............................................................. 29 Atos Judiciais ........................................................................... 29

49ª Zona Eleitoral - São Lourenço do Oeste ................................ 29 Atos Judiciais ........................................................................... 29

52ª Zona Eleitoral - Anita Garibaldi .............................................. 29 Atos Judiciais ........................................................................... 29

53ª Zona Eleitoral - São João Batista .......................................... 37 Atos Judiciais ........................................................................... 37

55ª Zona Eleitoral - Pomerode ..................................................... 37 Atos Judiciais ........................................................................... 37

58ª Zona Eleitoral - Maravilha ...................................................... 38 Atos Judiciais ........................................................................... 38

66ª Zona Eleitoral - Pinhalzinho ................................................... 38 Atos Judiciais ........................................................................... 38

67ª Zona Eleitoral - Santo Amaro da Imperatriz ........................... 39 Atos Judiciais ........................................................................... 39

79ª Zona Eleitoral - Içara ............................................................. 40 Atos Judiciais ........................................................................... 40

83ª Zona Eleitoral - Cunha Porã .................................................. 40 Atos Judiciais ........................................................................... 40

84ª Zona Eleitoral - São José ...................................................... 41 Atos Judiciais ........................................................................... 41

87ª Zona Eleitoral - Jaraguá do Sul ............................................. 43 Atos Judiciais ........................................................................... 43

88ª Zona Eleitoral - Blumenau ..................................................... 43 Atos Judiciais ........................................................................... 43

92ª Zona Eleitoral - Criciúma ....................................................... 43 Atos Judiciais ........................................................................... 43

96ª Zona Eleitoral - Joinville ........................................................ 43 Atos Judiciais ........................................................................... 43

97ª Zona Eleitoral - Itajaí ............................................................. 44 Atos Judiciais ........................................................................... 44

100ª Zona Eleitoral - Florianópolis ............................................... 49 Atos Judiciais ........................................................................... 49

104ª Zona Eleitoral - Lages ......................................................... 49 Atos Judiciais ........................................................................... 49

105ª Zona Eleitoral - Joinville ...................................................... 51 Atos Judiciais ........................................................................... 51

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL

Atos da Presidência

Decisões

Publicação n. 271-17/CRIP - PJe

PROCESSO ADMINISTRATIVO (1298) N. 0600015-49.2017.6.24.0000 - ABELARDO LUZ - SANTA CATARINA

RELATOR(A): ANTONIO DO REGO MONTEIRO ROCHA

INTERESSADO: COLIGAÇÃO PRA FRENTE ABELARDO LUZ (PSD-PR-PSB-PTC-REDE-DEM)

ADVOGADO(S) INTERESSADO: MARLON CHARLES BERTOL - OAB:10693/SC

R.H.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 2

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Retornam os autos com as minutas de resolução (Documento 12789) e de calendário eleitoral (Documento 12790) para a realização de nova eleição no Município de Abelardo Luz (71ª Zona Eleitoral).

Igualmente no processo a minuta de resolução que disciplinará a arrecadação e a aplicação de recursos e a prestação de contas da nova eleição no referido Município (Documento 12741).

Da leitura dos respectivos documentos, constato que atendem às diretrizes legais, normativas e à jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral, bem como aos princípios da economicidade e da eficiência.

Ademais, a elaboração do calendário contou com a participação das Unidades competentes desta Casa (Direção-Geral, Secretaria da Corregedoria Regional Eleitoral, Secretaria de Controle Interno e Auditoria, Secretaria Judiciária e Secretaria de Tecnologia da Informação), as quais detêm qualificação técnica para opinar com propriedade a respeito.

Registro, ainda, que foram efetuadas algumas modificações de forma e padronização, que não interferem no mérito, e, por fim, procedeu-se a adequações às normas da Lei Complementar n. 95, de 26.02.1998 (Dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, e estabelece regras para a consolidação dos atos normativos), nos termos das minutas substitutivas que seguem anexas, as quais submeto à consideração da Corte.

À Coordenadoria de Apoio ao Pleno para inclusão em pauta, disponibilizando-se, de pronto, aos Juízes da Corte e ao Procurador Regional Eleitoral, cópia digitalizada do presente despacho e das minutas de resoluções anexas.

Florianópolis, 5 de junho de 2017.

Desembargador Antonio do Rêgo Monteiro Rocha

Presidente

Florianópolis, 6 de junho de 2017

Coordenadoria de Registro e Informações Processuais

Publicação n. 270-17/CRIP

RECURSO ELEITORAL Nº 780-31.2016.6.24.0024

RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA POLÍTICA - PROPAGANDA ELEITORAL - FOLHETOS/VOLANTES/SANTINHOS/IMPRESSOS - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 780-31.2016.6.24.0024 DA 24ª ZONA ELEITORAL - PALHOÇA

RELATOR: JUIZ DAVIDSON JAHN MELLO

RECORRENTE(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

RECORRIDO(S): ARLINDO FERNANDES MORAIS

ADVOGADO(S): ALEXANDRE DORTA CANELLA - OAB: 16310/SC

R.H.

01. ARLINDO FERNANDES MORAES interpôs recurso especial (fls. 83-96) em face da decisão consubstanciada no Acórdão n. 32.452 (fls. 51-65), integrado pelo Acórdão n. 32.485 (fls. 73-79). No primeiro, este Tribunal, "à unanimidade, [conheceu] do recurso [interposto pelo Ministério Público Eleitoral] e a ele [deu] provimento, para reconhecer a existência de interesse de agir [...] à propositura da representação eleitoral, julgando-a, no mérito, procedente, a fim de impor ao [ora recorrente] penalidade pecuniária no valor de R$ 2.000.00 (dois mil reais) em conformidade com o disposto no art. 37, § 1º, da Lei n. 9.504/1997, nos termos do voto do Relator" (fls. 51-52).

O recorrente fundamentou o cabimento do recurso no art. 121, § 4º, incisos I e II, da Constituição Federal, e no art. 276, inciso I, alíneas "a" e "b" , do Código Eleitoral, alegando, em síntese: (i) violação ao § 6º do art. 275 do Código Eleitoral, no que se refere à "aplicação de multa de um salário mínimo, em sede de embargos de declaração [...], em desconformidade com a texto legal do dispositivo citado" (fl. 85), porquanto "a interposição de um único embargos e com intuito claro de sanar dúvidas e clarear o entendimento adotado na decisão colegiada, não importa em procrastinar o feito" (fl. 90); e (ii) "divergência de interpretação, em relação à prescrição e falta de interesse de agir, na data limite para ajuizamento de representações inerentes às condutas descritas no art. 14, parágrafo 7º, da Resolução TSE n. 23.457/2015, com aplicação de multa do art. 37, parágrafo 1º, da Lei das Eleições, nos termos dos precedentes do TSE" (fl. 90), "sendo o entendimento do TRE-SC a data da diplomação e do TSE a data da eleição" (fl. 94).

02. O recurso é tempestivo, consoante comprovam a certidão de fl. 80v. e o protocolo de fl. 83.

03. Para que recurso especial seja admitido, cumpre comprovar que a decisão da Corte viola expressamente disposição da Constituição da República ou de lei (art. 121, § 4º, I, CR) ou que diverge de decisões de outros Tribunais em casos similares (art. 121, § 4º, II, CR).

03.01. No que toca ao primeiro pressuposto de admissibilidade - violação a preceptivo constitucional ou a dispositivo legal -, não o tenho por configurado, na medida em que a leitura da peça recursal em cotejo com os acórdãos recorridos permite concluir que se tratam apenas de exegeses divergentes acerca da norma tida por afrontada.

O recorrente sustentou ofensa ao art. 275, § 6º, do Código Eleitoral, já que "visava apenas esclarecer pontos controvertidos e muito importantes para fins de prequestionamento [e que] a interposição de um único embargos [...] não importa em procrastinar o feito" (fls. 88 e 90).

Por sua vez, o Relator, no voto condutor do Acórdão dos embargos declaratórios (Ac. n. 32.485, fls. 73-79), registrou que "a mera leitura do arrazoado, para além de revelar o inconformismo da parte embargante, [estava] a evidenciar a intenção manifesta de rediscutir o teor da decisão colegiada proferida por esta colenda Corte, o que, como cediço, não se admite na estreita via aclaratória". Ainda, destacou que "a decisão embargada tratou de consignar que o ‘derrame de santinhos' em local de votação ou em vias adjacentes no dia da eleição configura propaganda irregular, sujeitando-se, nos estritos termos do art. 14, § 7º, da Resolução TSE n. 23.457/2015, à multa prevista no art. 37, § 1º, da Lei n. 9.504/1997, tendo assentado expressamente, de outro vértice, que a data da diplomação constitui ‘o termo final para ajuizamento da representação versada nos autos'" (fl. 74). Assim, restando claro, na compreensão do Relator - acompanhado, à unanimidade, pela Corte -, "o caráter protelatório dos embargos, a imposição de reprimenda [era] medida que se [impunha]" (fl. 76).

No entanto, o fato de haver interpretações dissonantes não é suficiente a ensejar a subida do recurso especial, pois é consabido ser necessário que a afronta a embasá-lo seja direta e expressa, e não subjetiva. Sendo assim, puro e simples inconformismo da parte com o veredicto não autoriza a admissão do recurso.

Nesse sentido, decisão do Superior Tribunal de Justiça: "[para que o recurso especial seja admitido] a afronta deve ser direta - contra a literalidade da norma jurídica - e não deduzível a partir de interpretações possíveis, restritivas ou extensivas, que dão ensejo a debates na seara judicial" (STJ, Segunda Seção, AR n. 3748/SC, Min. Maria Isabel Galotti, DJe de 02.03.2015).

Destarte, por esse fundamento, não há como dar seguimento ao apelo.

03.02. De outro lado, verifico que restou configurado o dissídio jurisprudencial apresentado, mediante sucinto, mas suficiente, cotejo analítico.

A decisão desta Corte considerou "a data da diplomação o termo final para ajuizamento da representação versada nos autos", uma vez que "a situação é sui generis, já que a propaganda irregular em comento (derrame de `santinhos¿) ocorre no próprio dia das eleições ou na sua véspera, sendo desarrazoado exigir que a representação seja ajuizada na data do pleito" (fl. 57).

Já a sentença (fls. 26-27) - ora reformada pela Corte - e os paradigmas trazidos pelo recorrente (AI n. 343978 e REspe n. 185078, fls. 91-94) estão calcados no entendimento de que "o prazo final para a propositura de representação, por propaganda eleitoral extemporânea ou irregular, é a data da eleição" (fl. 93).

Como se vê, a matéria é controversa e merece pronunciamento da instância Superior, sobretudo considerando a peculiaridade do caso em tela: derrame de santinhos no dia do pleito.

Observo, ademais, que, sob esse aspecto, o recurso não versa a respeito de questões de fato, mas de direito processual.

04. Ante o exposto, com fulcro no art. 276, inciso I, alínea "b", do Código Eleitoral, admito o recurso.

Anoto, por oportuno, quanto à cobrança da multa aplicada por esta Corte, que se deve aguardar o trânsito em julgado, consoante previsto no art. 1º da Resolução TSE n. 21.975, de 16.12.2004, e no art. 1º da Resolução TRESC n. 7.104, de 02.12.1998.

Cumpridas as formalidades de praxe, remetam-se os autos ao egrégio Tribunal Superior Eleitoral.

Intimem-se.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 3

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

À Coordenadoria de Registro e Informações Processuais para as providências a seu cargo.

Florianópolis, 05 de junho de 2017.

Desembargador Antonio do Rêgo Monteiro Rocha

Presidente

Florianópolis, 6 de junho de 2017.

Coordenadoria de Registro e Informações Processuais

Atos Delegados

Publicação n. 273-2017/CRIP

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO (PJe) - EDITAL DE DISTRIBUIÇÃO DE FEITOS N. 26

O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina torna pública, de acordo com o art. 285 do Código de Processo Civil c/c o art. 36 da Resolução TRESC n. 7.847/2011 - Regimento Interno -, a distribuição dos seguintes feitos no sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe) deste Tribunal:

DISTRIBUIÇÃO EM 31/5/17

PROCESSO ADMINISTRATIVO (1298) N. 0600029-33.2017.6.24.0000

ASSUNTO: ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL

RELATOR: JUIZ ANTONIO DO RÊGO MONTEIRO ROCHA

INTERESSADO: UNIAO DAS ASSOCIACOES DE MORADORES DE BALNEARIO CAMBORIU - SC

ADVOGADO: RAFAEL MAYER DA SILVA - OAB: 26015/SC

Florianópolis, 5 de junho de 2017.

Coordenadoria de Registro e Informações Processuais

(Portaria P n. 57/2015)

Publicação n. 272-2017/CRIP

EDITAL DE DISTRIBUIÇÃO DE FEITOS N. 25

O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina torna pública, de acordo com o art. 285 do Código de Processo Civil c/c o art. 36 da Resolução TRESC n. 7.847/2011 - Regimento Interno -, a distribuição dos seguintes feitos:

DISTRIBUIÇÃO EM 29/5/17

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 328-71.2016.6.24.0072

RECURSO ELEITORAL - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - CONDUTA VEDADA A AGENTE PÚBLICO - ABUSO - DE PODER POLÍTICO/AUTORIDADE - RECURSO NOS AUTOS DO(A) AIJE N. 328-71.2016.6.24.0072 DA 72ª ZONA ELEITORAL - SÃO JOSÉ DO CEDRO

RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI

RECORRENTE(S): ANTONIO PLINIO DE CASTRO SILVA; JOSÉ DE CONTO; ELIANA STRUB OLDRA

ADVOGADO(S): ADELAR ANTONIO BRESCOVICI - OAB: 2253/SC; FELIPE WEIS - OAB: 27385/SC; FABÍOLA BRESCOVICI - OAB: 15233/SC

RECORRIDO(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 413-16.2016.6.24.0021

RECURSO ELEITORAL - PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 413-16.2016.6.24.0021 DA 21ª ZONA ELEITORAL - LAGES (BOCAINA DO SUL)

RELATOR: JUIZ CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU

RECORRENTE(S): PARTIDO PROGRESSISTA DE BOCAINA DO SUL

ADVOGADO(S): JORGE ANTONIO DA ROSA - OAB: 29366/SC

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 542-36.2016.6.24.0016

RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 542-36.2016.6.24.0016 DA 16ª ZONA ELEITORAL - ITAJAÍ (NAVEGANTES)

RELATOR: JUIZ DAVIDSON JAHN MELLO

RECORRENTE(S): LOURIVAL KEMPNER

ADVOGADO(S): FERNANDO WOLFRAM RULF - OAB: 20019/SC

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 420-08.2016.6.24.0021

RECURSO ELEITORAL - PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 420-08.2016.6.24.0021 DA 21ª ZONA ELEITORAL - LAGES (BOCAINA DO SUL)

RELATOR: JUIZ HELIO DAVID VIEIRA FIGUEIRA DOS SANTOS

RECORRENTE(S): PARTIDO POPULAR SOCIALISTA DE BOCAINA DO SUL

ADVOGADO(S): JORGE ANTONIO DA ROSA - OAB: 29366/SC

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 433-07.2016.6.24.0021

RECURSO ELEITORAL - PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 433-07.2016.6.24.0021 DA 21ª ZONA ELEITORAL - LAGES (BOCAINA DO SUL)

RELATOR: JUIZ WILSON PEREIRA JUNIOR

RECORRENTE(S): PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO DE BOCAINA DO SUL

ADVOGADO(S): JORGE ANTONIO DA ROSA - OAB: 29366/SC

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 418-38.2016.6.24.0021

RECURSO ELEITORAL - PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 418-38.2016.6.24.0021 DA 21ª ZONA ELEITORAL - LAGES (BOCAINA DO SUL)

RELATOR: JUIZ HELIO DAVID VIEIRA FIGUEIRA DOS SANTOS

RECORRENTE(S): PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO DE BOCAINA DO SUL

ADVOGADO(S): JORGE ANTONIO DA ROSA - OAB: 29366/SC

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 424-45.2016.6.24.0021

RECURSO ELEITORAL - PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 424-45.2016.6.24.0021 DA 21ª ZONA ELEITORAL - LAGES (BOCAINA DO SUL)

RELATOR: JUIZ CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU

RECORRENTE(S): DEMOCRATAS DE BOCAINA DO SUL

ADVOGADO(S): JORGE ANTONIO DA ROSA - OAB: 29366/SC

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 507-76.2016.6.24.0016

RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 507-76.2016.6.24.0016 DA 16ª ZONA ELEITORAL - ITAJAÍ (NAVEGANTES)

RELATOR: JUIZ WILSON PEREIRA JUNIOR

RECORRENTE(S): ELIAS MIGUEL GONÇALVES E ALBINO

ADVOGADO(S): FERNANDO WOLFRAM RULF - OAB: 20019/SC

DISTRIBUIÇÃO EM 30/5/17

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 604-76.2016.6.24.0016

RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - PREFEITO - CARGO - VICE-PREFEITO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 604-76.2016.6.24.0016 DA 16ª ZONA ELEITORAL - ITAJAÍ (NAVEGANTES)

RELATORA: JUÍZA LUÍSA HICKEL GAMBA

RECORRENTE(S): FREDOLINO ALFREDO BENTO

ADVOGADO(S): JAIME MATHIOLA JÚNIOR - OAB: 35588/SC

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 4

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 1001-86.2016.6.24.0097

RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - CAPTAÇÃO OU GASTO ILÍCITO DE RECURSOS FINANCEIROS DE CAMPANHA ELEITORAL - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 1001-86.2016.6.24.0097 DA 97ª ZONA ELEITORAL - ITAJAÍ

RELATOR: JUIZ DAVIDSON JAHN MELLO

RECORRENTE(S): EDUARDO ILTO GOMES

ADVOGADO(S): RICARDO INÁCIO BITTENCOURT - OAB: 21783/SC; JANAÍNA ALVES DE ARAÚJO - OAB: 38407/SC; FILIPE PEDROSA LIMA - OAB: 45955/SC; KLEBER ROBERTO LOPES ROSA FILHO - OAB: 42561/SC; JÚLIA CAROLINE DA SILVA BENASSI - OAB: 46001/SC; ADOLFO FABIANO BARBOSA - OAB: 30665/SC; DANIEL FEIL - OAB: 34379/SC

RECORRIDO(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

DISTRIBUIÇÃO EM 31/5/17

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 50-32.2015.6.24.0096

RECURSO ELEITORAL - PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE EXERCÍCIO FINANCEIRO - (2014) - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 50-32.2015.6.24.0096 DA 96ª ZONA ELEITORAL - JOINVILLE

RELATORA: JUÍZA LUÍSA HICKEL GAMBA

RECORRENTE(S): PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE DE JOINVILLE

ADVOGADO(S): LUIZ EDUARDO DE CARVALHO SILVA - OAB: 21871/SC

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 288-38.2016.6.24.0089

RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 288-38.2016.6.24.0089 DA 89ª ZONA ELEITORAL - BLUMENAU

RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI

RECORRENTE(S): VOLMAR CAPISTRANO

ADVOGADO(S): FERNANDA CAROLINA DALBOSCO ESPEZIM DA SILVA - OAB: 23379/SC

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 180-09.2016.6.24.0089

RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - RECURSO NOS AUTOS DO(A) PC N. 180-09.2016.6.24.0089 DA 89ª ZONA ELEITORAL - BLUMENAU

RELATOR: JUIZ CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU

RECORRENTE(S): EMERSON FELIPPI

ADVOGADO(S): FERNANDA CAROLINA DALBOSCO ESPEZIM DA SILVA - OAB: 23379/SC

DISTRIBUIÇÃO EM 1º/6/17

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 544-89.2016.6.24.0053

RECURSO ELEITORAL - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - CAPTAÇÃO OU GASTO ILÍCITO DE RECURSOS FINANCEIROS DE CAMPANHA ELEITORAL - ABUSO - DE PODER ECONÔMICO - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - RECURSO NOS AUTOS DO(A) AIJE N. 544-89.2016.6.24.0053 DA 53ª ZONA ELEITORAL - SÃO JOÃO BATISTA

RELATOR: JUIZ DAVIDSON JAHN MELLO

RECORRENTE(S): TARCISO SOARES

ADVOGADO(S): ORLI CRISTÓVÃO GARBIN - OAB: 11476/SC; MATHEUS EDUARDO GARBIN - OAB: 41063/SC

RECORRENTE(S): GABRIEL ANGELI DIAS

ADVOGADO(S): JUAREZ PIVA - OAB: 10878/SC; PAULO CESAR PIVA - OAB: 9325/SC; EDER DANIEL RIFFEL - OAB: 13498/SC; FABIANO CAMPIGOTTO - OAB: 14939/SC; CHARLES WEBER - OAB: 20560/SC

RECORRENTE(S): MARIO JOSÉ SOARES; CARLOS FRANCISCO DA SILVA; ALÉCIO BORATTI; FÁBIO NORBERTO STURMER; ADERBAL MANOEL DOS SANTOS

ADVOGADO(S): NELSON ZUNINO NETO - OAB: 13428/SC; POLIANE SILVA SERPA RAMOS - OAB: 29186/SC; VIVIANE FAVERO KAMERS - OAB: 31704-B/SC

RECORRENTE(S): ADRIANO AIRTON RAMOS; NATANIEL DE OLIVEIRA VALENÇA; DALVA REINERT DOS SANTOS; ISAIAS PEDRO MAFESSOLLI; NILSON AFONSO DA SILVA; MARIA TEREZINHA DALPA; PAULO SÉRGIO VENERA; ÉLIO WEBER; ALEXANDRO DE BARROS MACEDO; MOACIR RODRIGUES DE MELO

ADVOGADO(S): NELSON ZUNINO NETO - OAB: 13428/SC; POLIANE SILVA SERPA RAMOS - OAB: 29186/SC; VIVIANE FAVERO KAMERS - OAB: 31704-B/SC; ALEXANDRE DORTA CANELLA - OAB: 16310/SC

RECORRENTE(S): ANGELA MARIA TAVARES ALVES

ADVOGADO(S): ALEXANDRE DORTA CANELLA - OAB: 16310/SC; NELSON ZUNINO NETO - OAB: 13428/SC; TIAGO TAVARES ALVES - OAB: 34260/SC

RECORRIDO(S): COLIGAÇÃO O TRABALHO VAI CONTINUAR [SÃO JOÃO BATISTA] (PSD-PMDB-PRB-PDT-PTB-PSC-DEM-PROS-PSDC); COLIGAÇÃO TRABALHO, COMPETENCIA E SERIEDADE [SÃO JOÃO BATISTA] (PRB-PTB-PSC-PSD); PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO DE SÃO JOÃO BATISTA

ADVOGADO(S): MAURO ANTONIO PREZOTTO - OAB: 12082/SC; RENATA PEREIRA GUIMARÃES - OAB: 34533/SC

DISTRIBUIÇÃO EM 2/6/17

RECURSO ELEITORAL (RE) N. 221-66.2016.6.24.0059

RECURSO ELEITORAL - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - ABUSO - DE PODER POLÍTICO/AUTORIDADE - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INELEGIBILIDADE - RECURSO NOS AUTOS DO(A) AIJE N. 221-66.2016.6.24.0059 DA 59ª ZONA ELEITORAL - URUBICI

RELATORA: JUÍZA LUÍSA HICKEL GAMBA

RECORRENTE(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

RECORRIDO(S): FIDELIS SCHAPPO

ADVOGADO(S): EDUARDO DE MELLO E SOUZA - OAB: 11073/SC; LEANDRO DE SOUZA CORRÊA - OAB: 44672/SC; DIORDAN PASSARIN CANONICA - OAB: 47382/SC; PEDRO HENRIQUE RESCHKE - OAB: 37084/SC

RECORRIDO(S): ANTONIO ZILLI; ELVIO ANTUNES DE SOUZA

ADVOGADO(S): OLIVÉRIO JOSÉ DE LIMA - OAB: 2203/SC; ALON FABRE DE LIMA - OAB: 15799/SC

Florianópolis, 5 de junho de 2017.

Coordenadoria de Registro e Informações Processuais

(Portaria P n. 57/2015)

Atos dos Relatores

Editais

Publicação n. 267-2017/CRIP

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO

PRESTAÇÃO DE CONTAS (PC) N. 184-22.2016.6.24.0000

Partidos Políticos - Prestação de Contas - ELEIÇÕES - (2016) - PARCIAL - FINAL

RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI

REQUERENTE(S): PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO

ADVOGADO(S): MARCELO RAMOS PEREGRINO FERREIRA - OAB: 12309/SC

INTERESSADO(S): PAULO ROBERTO BARRETO BORNHAUSEN, PRESIDENTE DO PARTIDO; ALBA TEREZINHA SCHLICHTING, TESOUREIRA DO PARTIDO

NOTIFICAÇÃO do(a) requerente para atender às diligências solicitadas no relatório preliminar da Unidade Técnica, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, conforme dispõe o art. 64, caput e §§, da Res. TSE n. 23.463/2015 (art. 30, § 4º, da Lei n. 9.504/1997).

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 5

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

O relatório preliminar da Unidade Técnica está disponível no acompanhamento processual destes autos, no sítio do TRESC (www.tre-sc.jus.br).

Caso o cumprimento da diligência implique em alteração das peças inicialmente apresentadas, a retificação das contas obriga à apresentação de justificativas e, quando cabível, de documentos que comprovem a alteração realizada no Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE).

Florianópolis, 2 de junho de 2017.

Coordenadoria de Registro e Informações Processuais

Despachos

Publicação n. 277-17/CRIP

PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 250-02.2016.6.24.0000

PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - NÃO APRESENTAÇÃO DAS CONTAS - APRESENTAÇÃO POSTERIOR

RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI

REQUERENTE(S): PARTIDO RENOVADOR TRABALHISTA BRASILEIRO

ADVOGADO(S): DIOGO NICOLAU PÍTSICA - OAB: 13950/SC; VERA BONNASSIS NICOLAU PITSICA - OAB: 903/SC; ANSELMO CERELLO - OAB: 31519/SC; UBIRACI FARIAS - OAB: 21650/SC; MAURÍCIO NATAL SPILERE - OAB: 34550/SC; KLEBER PETRI - OAB: 13444/SC; MÁRCIO KEINE - OAB: 13147/SC; CHRISTIANE EGGER CATUCCI - OAB: 26463/SC; NATÁLIA DODL E SOUZA - OAB: 36790/SC; LUIZ EDUARDO MARTINS FLECK - OAB: 33287/SC; RAFAEL POLETTO DOS SANTOS - OAB: 29057/SC; BRUNO CARDOSO BORGES - OAB: 40810/SC; GISELE AMORIM SOTERO PIRES - OAB: 25731/SC; EDUARDA SANTOS DE SOUSA - OAB: 39285/SC

INTERESSADO(S): JOÃO BATISTA VEIGA RECHINI, PRESIDENTE DO PARTIDO; VLADIMIR CHITOLINA, TESOUREIRO DO PARTIDO

PROTOCOLO N. 28.686/2017 - SOLICITAÇÃO DE AUMENTO DE PRAZO

Recebido hoje.

O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) requer prorrogação de prazo para cumprimento do despacho que determinou a complementação da documentação contábil faltante.

Isso posto, acolho o pedido, para, excepcionalmente, renovar o prazo concedido, a contar da intimação deste despacho.

À CRIP, para providências.

Florianópolis, 5 de junho de 2017.

Juíza ANA CRISTINA FERRO BLASI

Relatora

PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 250-02.2016.6.24.0000

PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - NÃO APRESENTAÇÃO DAS CONTAS - APRESENTAÇÃO POSTERIOR

RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI

REQUERENTE(S): PARTIDO RENOVADOR TRABALHISTA BRASILEIRO

ADVOGADO(S): DIOGO NICOLAU PÍTSICA - OAB: 13950/SC; VERA BONNASSIS NICOLAU PITSICA - OAB: 903/SC; ANSELMO CERELLO - OAB: 31519/SC; UBIRACI FARIAS - OAB: 21650/SC; MAURÍCIO NATAL SPILERE - OAB: 34550/SC; KLEBER PETRI - OAB: 13444/SC; MÁRCIO KEINE - OAB: 13147/SC; CHRISTIANE EGGER CATUCCI - OAB: 26463/SC; NATÁLIA DODL E SOUZA - OAB: 36790/SC; LUIZ EDUARDO MARTINS FLECK - OAB: 33287/SC; RAFAEL POLETTO DOS SANTOS - OAB: 29057/SC; BRUNO CARDOSO BORGES - OAB: 40810/SC; GISELE AMORIM SOTERO PIRES - OAB: 25731/SC; EDUARDA SANTOS DE SOUSA - OAB: 39285/SC

INTERESSADO(S): JOÃO BATISTA VEIGA RECHINI, PRESIDENTE DO PARTIDO; VLADIMIR CHITOLINA, TESOUREIRO DO PARTIDO

PROTOCOLO N. 28.692/2017: REQUERIMENTO - AUMENTO - PRAZO - PRESTAÇÃO - CONTAS.

Recebido hoje.

O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) requer prorrogação de prazo para cumprimento do despacho que determinou a apresentação da prestação contábil por meio do sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE) disponibilizado na página da Justiça Eleitoral na internet, na forma determinada no art. 43 e seguintes da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Isso posto, acolho o pedido, para, excepcionalmente, renovar o prazo, por mais 5 (cinco) dias, a contar da intimação deste despacho, para que o partido promova a sua prestação de contas na forma devida, sob pena de serem julgadas não prestadas, nos termos do inciso VI do art. 45 da Resolução TSE n. 23.463/2015.

À CRIP, para cumprimento.

Florianópolis, 5 de junho de 2017.

Juíza ANA CRISTINA FERRO BLASI

Relatora

Florianópolis, 6 de junho de 2017.

Coordenadoria de Registro e Informações Processuais

Decisões

Publicação n. 274-2017/CRIP

AÇÃO PENAL Nº 11-32.2015.6.24.0000

AÇÃO PENAL - INQUÉRITO - DENÚNCIA - CRIME ELEITORAL - CORRUPÇÃO ELEITORAL - ART. 299 DO CE - IPL N. 288/2012 - PEDIDO DE CONDENAÇÃO CRIMINAL - PEDIDO DE ARQUIVAMENTO

RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI

REVISOR: JUIZ DAVIDSON JAHN MELLO

AUTOR(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

RÉU(S): VALMIR DAMINELI

ADVOGADO(S): FÁBIO JEREMIAS DE SOUZA - OAB: 14986/SC; EDERSON GOMES GUBERT - OAB: 33958/SC

RÉU(S): ZENIO CARDOSO

ADVOGADO(S): PIERRE AUGUSTO FERNANDES VANDERLINDE - OAB: 24881/SC; FÁBIO JEREMIAS DE SOUZA - OAB: 14986/SC

Recebida a denúncia formulada pelo Ministério Público Eleitoral, na forma do Acórdão TRESC n. 31.168, de 22.2.2016 (fls. 192-199), manifestou-se o órgão acusador às fls. 359-363 pela concessão da proposta de suspensão condicional do processo aos acusados Zênio Cardoso e Valmir Damineli, uma vez preenchidos os requisitos objetivos e subjetivos estabelecidos na Lei n. 9.099, de 26.9.1995.

Formalizada a proposta aos denunciados, sobreveio a notícia de que o réu Zênio Cardoso, atual prefeito, aceitou o benefício, tendo-o rejeitado, porém, o segundo denunciado, Valmir Damineli.

Ouvida a Procuradoria Regional Eleitoral, esta opina pela permanência dos autos originais nesta instância, para aferição do cumprimento das condições estabelecidas ao acusado beneficiário Zênio Cardoso e ulterior declaração de extinção da punibilidade, na forma do art. 89, § 5º, da Lei n. 9.099/1995, em razão do seu foro privilegiado, pugnando, porém, "pela remessa de cópia dos autos ao Juízo Eleitoral de origem, para prosseguimento da ação penal em relação a Valmir Damineli" (fls. 381-391).

É o relatório. Decido.

Como bem referido no parecer ministerial, a tramitação da ação penal nesta instância se justificava em razão da prerrogativa de foro ostentada pelo denunciado, Prefeito de Sombrio, Zênio Cardoso, que, agora, anuiu à proposta de suspensão condicional do processo.

O benefício, como informado, não foi aceito pelo segundo réu, Valmir Damineli, que exerce o cargo de vice-prefeito naquele município.

Assim, necessário analisar a eventual conexão, que justificava a competência deste Tribunal para o julgamento de coautor ou partícipe do delito, não detentor da prerrogativa de função.

O art. 76 do Código de Processo Penal, aplicável subsidiariamente na esfera penal eleitoral (art. 364 do Código Eleitoral), estabelece as hipóteses em que a competência será determinada pela conexão:

I - [...], ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 6

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

II - [...], no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;

III - [...] a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

Assim, constatada a conexão ou continência, medida natural seria o processamento do feito em face de todos os envolvidos, na forma prevista no art. 79 do Código de Processo Penal.

No presente caso, o fenômeno da conexão estaria justificado, em tese, em razão da pluralidade de agentes e da instrução probatória (art. 76, I e III do CPP), o que recomendaria a apuração conjunta dos fatos, visando-se à colheita unificada da prova e evitando-se possíveis decisões discrepantes.

Este era o recorrente entendimento deste Tribunal, que, também aqui, decidiu por prorrogar sua competência para processar e julgar não só o prefeito, autoridade detentora de prerrogativa de função, como também o segundo indiciado, Valmir Daminelli, em face dos indícios de sua participação na prática do delito eleitoral apurado.

Contudo, embora presentes os elementos exigidos ao reconhecimento da conexão, necessário observar que o julgamento unitário não é obrigatório, sobretudo em se verificando que apenas um dos denunciados sustenta o foro privilegiado, de modo a resguardar a competência deste Tribunal.

De fato, referida diretriz, não mais se coaduna com a atual orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, que, ao revés, estabeleceu como regra geral o desmembramento do processo em relação a imputados sem prerrogativa de foro, independentemente da existência de conexão ou mesmo de continência, por ser de direito estrito a cláusula de prerrogativa de foro e não comportar interpretação extensiva com base na legislação processual penal.

Ilustra esse posicionamento com perfeição o voto proferido pelo Ministro Luís Roberto Barroso no Agravo Regimental no Inquérito Policial n. 3.515, da relatoria do Ministro Marco Aurélio de Mello, julgado em 13.2.2014, no qual a temática foi amplamente discutida, verbis:

[...]

2. A leitura sistemática da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal permite identificar uma certa variação, ao longo do tempo, nos critérios para se determinar o desmembramento de inquéritos e ações penais. Os julgados mais antigos parecem se inclinar por uma aplicação isolada do art. 80 do Código de Processo Penal, que permite ao juiz optar pelo desmembramento por motivo de conveniência para a prestação jurisdicional. A hipótese mais comum, como se sabe, diz respeitos aos casos em que haja uma quantidade elevada de envolvidos. 3. Na prática, essa orientação parece partir da premissa de que o desmembramento no âmbito desta Corte seria uma providência excepcional, regida preponderantemente por uma avaliação de conveniência. Ainda que essa lógica faça sentido em relação aos órgãos jurisdicionais de primeira instância, o raciocínio não atribui a devida relevância ao caráter manifestamente excepcional do foro por prerrogativa de função e, por consequência, da competência do STF para o processamento de inquérito e ações penais originárias.

4. Embora esse critério não tenha sido formalmente abandonado, votos e decisões mais atuais de alguns Ministros têm optado por linha diversa, destacando a referida excepcionalidade e, por conta disso, sustentando que o desmembramento há de ser a regra, e não a exceção. Nessa linha, o Ministro Ricardo Lewandowski, em suas manifestações mais recentes, tem sustentado que o desmembramento deve ocorrer a menos que "a conduta dos agentes esteja imbricada de tal modo que torne por demais complexo individualizar a participação de cada um dos envolvidos" . De forma ainda mais estrita, o Ministro Marco Aurélio tem se pronunciado pela necessidade taxativa de desmembramento, mesmo nos casos de conexão ou continência, o que é coerente com o entendimento de S. Exa. quanto à improrrogabilidade das hipótese de competência desta Corte, definidas na Constituição. 5. Na AP 470, na qual a questão se colocou com particular intensidade, observou-se nova mescla de critérios, tendo prevalecido, afinal, a opção contrária ao desmembramento. O primeiro voto a inaugurar essa linha de pensamento foi preferido pela Ministra Cármen Lúcia, que fez referências à gravidade do caso e à importância de um pronunciamento abrangente por parte do Supremo Tribunal Federal. Embora defendendo o mesmo resultado prático, o Ministério Gilmar Mendes fundamentou sua posição na combinação de um critério subjetivo - a presença de cinco réus com foro no STF - e objetivo - consistente na imbricação dos fatos em

exame e na posição de destaque que teria sio ocupada por réus não detentores da referida prerrogativa nas palavra de S. Exa: "No presente caso, como analisado, a denúncia do Procurador-Geral da República descreve uma verdadeira teia de fatos complexos cujos artífices principais não possuem foro especial perante esta Corte. Como peças cruciais para o deslinde de toda a causa, tais pessoas não podem ser julgadas separadamente, mesmo porque isso seria inviável levando-se em conta a interrelação entre as condutas" .

6. Posteriormente, no Inquérito 2.288, do qual se originou a AP 536, atualmente sob a minha relatoria, o relator originário, Ministro Joaquim Barbosa, decidiu pelo desmembramento com base na retomada do critério subjetivo, nos seguintes termos: "O motivo relevante que a, meu ver, autoriza o desmembramento é o número excessivo de acusados, dos quais somente um - o Senador da República Eduardo Azeredo (PMDB/MG) - detém prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal" . Na ocasião, S.Exa. chegou a manifestar o entendimento de que a AP 470 teria constituído um caso isolado, no qual o desmembramento deixou de ser determinado pela falta de consenso verificada na votação em Plenário.

7. Em rigor, o cotejo desse conjunto de precedentes me leva à constatação de que o elemento mais constante na jurisprudência tem sido a falta de um critério estável, não sendo possível identificar uma orientação colegiada inequívoca. Essa oscilação prejudica a segurança jurídica e faz com que a Corte precise despender uma grande quantidade de energia a cada novo processo, em lugar de firmar um entendimento dominante a ser aplicado nas diferentes situações concretas. Isso leva o próprio Ministério Público a adotar oscilação semelhante, identificando-se manifestações baseadas nos diferentes critérios acima delineados. Nessa linha, o presente agravo regimental foi interposto pelo Parquet contra um desmembramento determinado em caso relativamente simples, com apenas dois investigados. Em manifestação mais recente, porém, já sob a condução do atual Procurador-Geral, a Instituição se manifestou pela excepcionalidade do foro por prerrogativa de função e, por conseguinte, pela linha que favorece o desmembramento (AP 568, de minha relatoria).

8. Penso ser esse, de fato, o encaminhamento mais compatível com a ordem constitucional. Nessa linha, proponho que se estabeleça o critério de que o desmembramento seja a regra geral, admitindo-se exceção nos casos em que os fatos relevantes estejam de tal forma relacionados que o julgamento em separado possa ocasionar prejuízo relevante à prestação jurisdicional. Como regra, essa situação tende a ser mais comum nos casos em que haja uma quantidade expressiva de envolvidos, mas esse não há de ser o parâmetro determinante. Incorporando observação feita pelo Ministro Teori Zavascki e referendada por outros membros do colegiado, acrescento que o desmembramento, como regra, deve ser determinado na primeira oportunidade possível, tão logo se possa constatar a inexistência de potencial prejuízo relevante.

[...]

10. Aplicando esse entendimento ao caso em exame, não verifico situação excepcional que justifique a prorrogação da competência Supremo Tribunal Federal. Tal como destacou o eminente relator, Ministro Marco Aurélio, o inquérito envolve apenas dois agentes e não há elementos objetivos que demonstrem uma especial imbricação entre suas condutas, sendo perfeitamente possível individualizar as suas respectivas participações e responsabilidades.

11. Com essas considerações, acompanho o voto do relator e nego provimento ao agravo regimental.

[...] [Grifou-se].

De igual modo, tem-se norteado o Superior Tribunal de Justiça, ao preservar a sua competência originária apenas em relação aos detentores de foro privilegiado, determinando a cisão dos autos quanto aos demais que não ostentem tal prerrogativa, como exemplifica o seguinte julgado:

AGRAVOS REGIMENTAIS - AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA - PROCESSUAL PENAL - CONSTITUIÇÃO FEDERAL VERSUS ART. 80 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - COMPETÊNCIA POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO, NESTA CORTE, FIRMADA APENAS EM RELAÇÃO A UM DOS DENUNCIADOS - POSSIBILIDADE, NECESSIDADE E UTILIDADE DE DESMEMBRAMENTO DO FEITO.

1. Ostenta esta Corte precedentes, embasados em decisões do STF, ordenando o desmembramento do processo quando, pelo número excessivo de denunciados, seria sacrificada a instrução.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 7

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

2. A manutenção da unidade do processo mostra-se contraproducente e contrária ao princípio constitucional da duração razoável do processo, em razão do número de acusados.

3. As condutas imputadas ao réu com prerrogativa de foro nessa Colenda Corte Superior são independentes às ações dos demais acusados, tendo em vista que os denunciados, segundo peça inaugural, teriam recebido a quantia de forma autônoma. Em outras palavras, não há prejuízo para instrução, em razão da possibilidade de análise separada das condutas. Ademais, a instrução se encontra em fase de oitiva de testemunhas de defesa, mas nenhuma delas foi arrolada pelo réu com prerrogativa de foro, razão pela qual não há comprometimento na manutenção do processo no STJ apenas em relação a ele.

4. A atual composição plenária do Supremo Tribunal Federal fixou, como regra geral, no concurso de agentes, o desmembramento de inquéritos ou de ações penais de competência originária, em relação aos réus não detentores de foro por prerrogativa de função. Tal assertiva busca, além da obediência ao mencionado princípio da "razoável duração do processo" (art. 5º, LXXVIII, CF/88), o respeito às normas constitucionais definidoras da competência ratione muneris, as quais são de direito estrito.

5. A interpretação das regras do Código de Processo Penal e demais diplomas legais não pode se submeter a critérios puramente práticos, em prejuízo das normas de competência funcional contidas na Lei Fundamental. Para os casos de competência por prerrogativa de foro estabelecidas na Lei Maior, o art. 80 do Código de Processo Penal deve ser interpretado da seguinte forma: a permanência de réus sem prerrogativa de foro no âmbito da competência originária dos tribunais somente ocorrerá por uma ponderação de interesses, ou seja, quando se verificar que a separação afetará outras regras ou princípios igualmente constitucionais (por exemplo, a ampla defesa, constante do art. 5º, LV, CF/88).

6. Agravo regimental a que se nega provimento [Corte Especial. AgR APn n. 804/DF (2015/0023793-9), de 20.5.2015, Rel. Min. OG Fernandes].

O Tribunal Superior Eleitoral tem feito incidir a mesma regra fixada pela Suprema Corte, ao definir expressamente que "As normas constitucionais sobre prerrogativa de foro devem ser interpretadas restritivamente, o que determina o desmembramento do processo criminal sempre que possível, mantendo-se sob a jurisdição especial, em regra e segundo as circunstâncias de cada caso, apenas o que envolva autoridades indicadas na Constituição" [Precedente: HC n. 390-73, de 10.3.2015, Rel. Ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura].

Nesse contexto, tem-se que o requerimento formulado pelo i. Procurador Regional Eleitoral, Dr. Marcelo da Mota, converge com a orientação firmada acerca da matéria:

Observado esse cenário, examinando-se o caso concreto, verifica-se que os fatos denunciados na presente ação penal não indicam complexidade na tarefa de individualizar a conduta de cada um dos acusados, ao contrário, não havendo, portanto, riscos de prejuízo à sua apuração.

Deve-se atentar, ainda, para a necessidade de se buscar garantir a celeridade e a efetividade da prestação jurisdicional a ser eventualmente entregue pela instância especial.

Por fim, deve-se prestigiar o entendimento consolidado na Corte Suprema de que as normas constitucionais sobre prerrogativa de foro devem ser interpretadas restritivamente, o que determina que somente os indiciados/acusados indicados na Constituição Federal devem ser submetidos à jurisdição especial dos Tribunais respectivos.

Estes fatores, somados, conduzem esta Procuradoria Regional Eleitoral a manifestar-se pela remessa de cópia dos autos ao Juízo de origem, juiz natural para o prosseguimento da ação penal em relação ao réu Valmir Damineli, onde deverá ser dado o regular andamento à ação penal, a teor do previsto no art. 89, § 7º, da Lei 9.099/1995 [fls. 381-391].

Com essas considerações, com base nos critérios adotados nos Tribunais Superiores, acolho integralmente o requerimento da Procuradoria Regional Eleitoral, para determinar:

1. a permanência dos autos originais nesta instância, devendo-se, para tanto, aguardar em cartório, até a devolução da carta de ordem expedida ao Juízo da 54ª Zona Eleitoral de Sombrio, responsável pela fiscalização do cumprimento das condições impostas ao réu Zênio Cardoso, em conformidade com o despacho de fls. 365-366;

2. determinar a cisão do processo relativamente ao denunciado Valmir Damineli, com a remessa de cópia integral dos autos ao Juízo de origem, para o seu regular processamento.

À CRIP, para cumprimento.

Florianópolis, 29 de maio de 2017.

Juíza ANA CRISTINA FERRO BLASI

Relatora

Florianópolis, 6 de junho de 2017.

Coordenadoria de Registro e Informações Processuais

Pauta de Julgamentos

Judicial

Sessão do dia 19 de junho de 2017

RECURSO ELEITORAL Nº 352-52.2016.6.24.0023

RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - 23ª ZONA ELEITORAL - ORLEANS (LAURO MÜLLER)

PROTOCOLO n. 1144522016

RELATOR: JUIZ WILSON PEREIRA JUNIOR

RECORRENTE: MOACIR BENINCÁ

ADVOGADO: FLÁVIO CARDOSO - OAB: 33355/SC

ADVOGADO: PIERRE AUGUSTO FERNANDES VANDERLINDE - OAB: 24881/SC

ADVOGADO: FÁBIO JEREMIAS DE SOUZA - OAB: 14986/SC

RECURSO ELEITORAL Nº 546-73.2016.6.24.0016

RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - 16ª ZONA ELEITORAL - ITAJAÍ (NAVEGANTES)

PROTOCOLO n. 1360292016

RELATOR: JUIZ WILSON PEREIRA JUNIOR

RECORRENTE: MAGDA MARÇAL BAGATINI MEDEIROS

ADVOGADO: FERNANDO WOLFRAM RULF - OAB: 20019/SC

RECURSO ELEITORAL Nº 541-93.2016.6.24.0002

RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - 2ª ZONA ELEITORAL - BIGUAÇU

PROTOCOLO n. 1453212016

RELATOR: JUIZ CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU

RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

RECORRIDO: ALMIR CESAR DA LUZ

ADVOGADA: KAROLINY DA LUZ - OAB: 41857/SC

RECURSO ELEITORAL Nº 602-73.2016.6.24.0027

RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - 27ª ZONA ELEITORAL - SÃO FRANCISCO DO SUL (BALNEÁRIO BARRA DO SUL)

PROTOCOLO n. 1500702016

RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI

RECORRENTE: FABIO MARQUES THUZUKI

ADVOGADO: ANDRE LUIZ GERONUTTI - OAB: 18768-B/SC

ADVOGADA: CLAUDIA DOS SANTOS - OAB: 38649/SC

RECURSO ELEITORAL Nº 552-42.2016.6.24.0061

RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - 61ª ZONA ELEITORAL - SEARA (ITÁ)

PROTOCOLO n. 1503132016

RELATOR: JUIZ CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU

RECORRENTE: LAUDI ANTÔNIO HENSEL

ADVOGADO: JEAN MAICON KRUSE - OAB: 30685/SC

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 8

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

RECURSO ELEITORAL Nº 546-35.2016.6.24.0061

RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - 61ª ZONA ELEITORAL - SEARA (ITÁ)

PROTOCOLO n. 1503192016

RELATOR: JUIZ CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU

RECORRENTE: GEDERSOM LUÍS SILVEIRA

ADVOGADO: JEAN MAICON KRUSE - OAB: 30685/SC

RECURSO ELEITORAL Nº 612-20.2016.6.24.0027

RECURSO ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - (2016) - ELEIÇÕES - CARGO - VEREADOR - 27ª ZONA ELEITORAL - SÃO FRANCISCO DO SUL (BALNEÁRIO BARRA DO SUL)

PROTOCOLO n. 1508232016

RELATORA: JUÍZA ANA CRISTINA FERRO BLASI

RECORRENTE: EDNEI VARGAS

ADVOGADO: FELIPE EDUARDO SCHMITZ - OAB: 31651/SC

ADVOGADA: CLAUDIA DOS SANTOS - OAB: 38649/SC

PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 247-47.2016.6.24.0000

PARTIDOS POLÍTICOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS - ELEIÇÕES - (2016) - NÃO APRESENTAÇÃO DAS CONTAS

PROTOCOLO n. 1752872016

RELATOR: JUIZ DAVIDSON JAHN MELLO

REQUERENTE: PARTIDO TRABALHISTA CRISTÃO

Coordenadoria de Apoio ao Pleno.

Florianópolis, 6 de junho de 2017.

Acórdãos e Resoluções

Acórdãos

Publicação n. 276-17/CRIP

ACÓRDÃO N. 32520

RECURSO ELEITORAL Nº 464-86.2016.6.24.0066

ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE REGISTRO - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INELEGIBILIDADE - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 464-86.2016.6.24.0066 DA 66ª ZONA ELEITORAL - PINHALZINHO (MODELO)

RELATOR: JUIZ WILSON PEREIRA JUNIOR

RECORRENTE(S): CECÍLIA RAMBO GELLER

ADVOGADO(S): VALDAYR DAMAREN - OAB: 2775/SC; GERMANO RICARDO EBERT - OAB: 24472/SC; LUIZ GUILHERME DAMAREN - OAB: 30175/SC; NATHALIA THAIS DAMAREN - OAB: 34304/SC; JAILSON FERNANDES - OAB: 20146/SC; JOÃO EDUARDO DE NADAL - OAB: 28766/SC; ZULMAR DUARTE DE OLIVEIRA JUNIOR - OAB: 18545/SC; CYNTHIA BURICH - OAB: 40756/SC; ANDRÉ JULIANO TRUPPEL - OAB: 27076/SC; RICARDO FRETTA FLORES - OAB: 42411/SC; DE NADAL, DUARTE E FERNANDES ADVOGADOS ASSOCIADOS - OAB: 8032003/SC

RECORRENTE(S): RICARDO LUIS MALDANER; ALDECIR ANTONIO BOLIS

ADVOGADO(S): GILNEI ROBERTO VOGEL - OAB: 11283/SC; ANDRÉ MELLO FILHO - OAB: 635/SC

RECORRIDO(S): VALDIR ZENATTI; COLIGAÇÃO MODELO IGUAL PARA TODOS (PSD-PT-PPS)

ADVOGADO(S): CARINI INÊS HÜBNER KONZEN - OAB: 33569/SC

EMENTA:

- ELEIÇÕES 2016 - RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - ART. 41-A DA LEI DAS ELEIÇÕES - PREFEITO, VICE-PREFEITO E VEREADORA.

- PREFEITO E VICE-PREFEITO: AUSÊNCIA DE PROVAS ROBUSTAS E INCONTROVERSAS DE SUA PARTICIPAÇÃO OU ANUÊNCIA COM A CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO PRATICADA POR TERCEIRA PESSOA - DEPOIMENTOS

TESTEMUNHAIS QUE, "IN CASU", SÃO INSUFICIENTES PARA COMINAR AS GRAVES SANÇÕES PREVISTAS NO ART. 41-A DA LEI N. 9.504/1997 - PROVIMENTO DO RECURSO, PARA AFASTAR AS PENAS IMPOSTAS E JULGAR IMPROCEDENTE A REPRESENTAÇÃO.

- VEREADORA: CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO COMPROVADA - CONDUTA PRATICADA PELO CÔNJUGE - PROVAS CONSISTENTES: DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS, CHEQUE, LAUDO GRAFOTÉCNICO E EXTRATO BANCÁRIO ADVINDO DE QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO - SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA - MULTA E CASSAÇÃO DO DIPLOMA - APLICAÇÃO CUMULATIVA DAS SANÇÕES - MANUTENÇÃO - DESPROVIMENTO DO RECURSO.

- EXEQUIBILIDADE DA DECISÃO: DEVE-SE AGUARDAR A PUBLICAÇÃO DA DECISÃO EM EVENTUAIS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, OU A DECORRÊNCIA DO RESPECTIVO PRAZO, PARA QUE O PRESENTE ACÓRDÃO TENHA PLENA EFICÁCIA E SEJAM RESTAURADOS OS EFEITOS DA SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU - PRECEDENTE DA CORTE.

- CADASTRO ELEITORAL: DETERMINAÇÃO DE ANOTAÇÃO DO NOME DO RECORRENTE DA INELEGIBILIDADE PREVISTA NA ALÍNEA "J" DO INCISO I DO ART. 1º DA LEI COMPLEMENTAR N. 64/1990, PARA AFERIÇÃO EM EVENTUAL E FUTURO REGISTRO DE CANDIDATURA.

DECISÃO:

ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, à unanimidade, em conhecer dos recursos e, no mérito, dar provimento ao recurso de Ricardo Luis Maldaner e Aldecir Antonio Bolis e negar provimento ao recurso de Cecília Rambo Geller, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante da decisão.

Florianópolis, 6 de junho de 2017.

Coordenadoria de Registro e Informações Processuais

Publicação n. 275-2017/CRIP

ACÓRDÃO N. 32517

RECURSO ELEITORAL Nº 460-85.2016.6.24.0054

ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - CONDUTA VEDADA A AGENTE PÚBLICO - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE REGISTRO - PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INELEGIBILIDADE - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 460-85.2016.6.24.0054 DA 54ª ZONA ELEITORAL - SOMBRIO

RELATORA: JUÍZA LUÍSA HICKEL GAMBA

RECORRENTE(S): COLIGAÇÃO SOMBRIO PARA AS PESSOAS (PP-PSD-PT-PPS-PROS-SD)

ADVOGADO(S): MARCEL LODETTI FABRIS - OAB: 37255/SC; EMANUEL GISLON DOS SANTOS MOREIRA - OAB: 33478/SC

RECORRIDO(S): COLIGAÇÃO PRA SOMBRIO CONTINUAR MUDANDO (PMDB-PRB-PDT-PTB-PSC-PR-DEM-PSB-PSDB-PCdoB); ZENIO CARDOSO; GISLAINE DIAS DA CUNHA

ADVOGADO(S): EDUARDO ROVARIS - OAB: 19395/SC

EMENTA:

- ELEIÇÕES 2016 - RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - CONDUTA VEDADA A AGENTE PÚBLICO E ABUSO DO PODER DE AUTORIDADE.

- PRELIMINAR DE INOVAÇÃO RECURSAL - JUNTADA DE DOCUMENTOS COM A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO - POSSIBILIDADE, CONFORME DISPOSTO NO ART. 266 DO CÓDIGO ELEITORAL E PRECEDENTES DO TRIBUNAL - APRESENTAÇÃO DE ARGUMENTOS PARA CONTRAPOR OS APRESENTADOS NA CONTESTAÇÃO - PROCESSO EM QUE NÃO FORAM PRODUZIDAS PROVAS E, CONSEQUENTEMENTE, NÃO FOI OPORTUNIZADA A APRESENTAÇÃO DE ALEGAÇÕES FINAIS - PRIMEIRA OPORTUNIDADE DE MANIFESTAÇÃO DE AUTOR DEPOIS DA CONTESTAÇÃO - MERO EXERCÍCIO DO CONTRADITÓRIO - INOVAÇÃO DESCARTADA.

- MÉRITO - UTILIZAÇÃO, NA PROPAGANDA ELEITORAL, DE FOTOGRAFIA ANTERIORMENTE ESTAMPADA NA PUBLICIDADE INSTITUCIONAL DO MUNICÍPIO - AUSÊNCIA DE PROVAS DE QUE A FOTOGRAFIA PERTENCIA AO ACERVO DO MUNICÍPIO - REPRESENTAÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE - RECURSO DESPROVIDO.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 9

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

DECISÃO:

ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, à unanimidade, em rejeitar a preliminar de inovação recursal, conhecer do recurso e, no mérito, a ele negar provimento, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante da decisão.

ACÓRDÃO N. 32526

RECURSO ELEITORAL Nº 886-47.2016.6.24.0006

ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - CORRUPÇÃO OU FRAUDE - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 886-47.2016.6.24.0006 DA 6ª ZONA ELEITORAL - CAÇADOR (CALMON)

RELATOR: JUIZ HELIO DAVID VIEIRA FIGUEIRA DOS SANTOS

RECORRENTE(S): COLIGAÇÃO SOMOS A VOZ DO POVO (DEM-PDT-PPS-PSB-PR)

ADVOGADO(S): JEFFERSON GIMBABO REIS LUCAS - OAB: 24731/SC

RECORRIDO(S): ANA PAULA DOS PASSOS; JANAINA DE FATIMA DA SILVA; LINDAMIR DE FÁTIMA GOMES DE SOUZA

ADVOGADO(S): SANDRA SPAUTZ GRANEMANN - OAB: 15776/SC

EMENTA:

- ELEIÇÕES 2016 - RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - ALEGAÇÃO DE FRAUDE ELEITORAL - RESERVA DE VAGAS DE CANDIDATURAS POR GÊNERO (ART. 10, § 3º, LEI N. 9.504/1997) - CANDIDATAS AO CARGO DE VEREADORA QUE RECEBERAM BAIXA VOTAÇÃO NAS URNAS - AUSÊNCIA DE PROVAS DA ALEGAÇÃO DE FRAUDE OU BURLA - PROVAS CONTRÁRIAS À ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DA LEI ELEITORAL - PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS CANDIDATAS - VERIFICAÇÃO DE REGISTROS CONTÁBEIS QUE REVELAM A EXISTÊNCIA DE GASTOS COM PUBLICIDADE - VALORES QUE NÃO PODEM SER CONSIDERADOS IRRISÓRIOS EM RAZÃO DO TAMANHO DO MUNICÍPIO - SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA - DESPROVIMENTO.

DECISÃO:

ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, à unanimidade, em conhecer do recurso e a ele negar provimento, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante da decisão.

ACÓRDÃO N. 32529

RECURSO ELEITORAL Nº 777-76.2016.6.24.0024

ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA POLÍTICA - PROPAGANDA ELEITORAL - FOLHETOS/VOLANTES/SANTINHOS/IMPRESSOS - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 777-76.2016.6.24.0024 DA 24ª ZONA ELEITORAL - PALHOÇA

RELATOR: JUIZ WILSON PEREIRA JUNIOR

RECORRENTE(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

RECORRIDO(S): JOCELI MÜLLER CARNEIRO

ADVOGADO(S): IRON JAMES DE SOUZA JUNIOR - OAB: 28901/SC

EMENTA:

- ELEIÇÕES 2016 - RECURSO INTERPOSTO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA - DERRAME DE "SANTINHOS" NAS PROXIMIDADES DE GRANDE LOCAL DE VOTAÇÃO NO DIA DA ELEIÇÃO (RES. TSE N. 23.457/2015, ART. 14, § 7º) - SENTENÇA QUE EXTINGUIU O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO - DATA LIMITE PARA O AJUIZAMENTO DA REPRESENTAÇÃO QUE TERIA SIDO ULTRAPASSADO.

- POSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO DESTE TIPO DE REPRESENTAÇÃO ATÉ A DIPLOMAÇÃO - PRECEDENTES DESTE REGIONAL - INTERESSE DE AGIR SUBSISTENTE - NULIDADE DA SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO - DEMANDA SUFICIENTEMENTE INSTRUÍDA - DESNECESSIDADE DE REMESSA À INSTÂNCIA DE ORIGEM PARA EXAME DO MÉRITO (CPC, ART. 1013, § 3º).

- SANTINHOS DESPEJADOS NO ENTORNO DE LOCAL DE VOTAÇÃO COM MAIS DE 6.800 ELEITORES - IRREGULARIDADE CONFIGURADA - AUSÊNCIA DE PRÉVIA NOTIFICAÇÃO DO CANDIDATO PARA A RETIRADA DOS SANTINHOS - EXCEPCIONALIDADE - DESNECESSIDADE DA ORDEM JUDICIAL

DE NOTIFICAÇÃO QUANDO AS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO EVIDENCIAREM O PRÉVIO CONHECIMENTO DO CANDIDATO ACERCA DA PROPAGANDA IRREGULAR - INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO TRESC N. 29 - POSSIBILIDADE DE ATRIBUIÇÃO DE CULPA "IN ELIGENDO" OU "IN VIGILANDO" TANTO DO CANDIDATO BENEFICIADO PELAS PROPAGANDAS IRREGULARES QUANTO DAS PESSOAS DESIGNADAS POR ELE PARA GERIR SUA CAMPANHA - PRECEDENTES DO TSE - RESPONSABILIZAÇÃO DO CANDIDATO CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DA MULTA PREVISTA NO ART. 37, § 1º, DA LEI N. 9.504/1997, EM SEU PATAMAR MÍNIMO - PROVIMENTO.

DECISÃO:

ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, à unanimidade, em conhecer do recurso e a ele dar provimento, para reconhecer a existência de interesse de agir do Ministério Público Eleitoral à propositura da representação eleitoral, julgando-a, no mérito, procedente, a fim de impor à recorrida Joceli Müller Carneiro penalidade pecuniária no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), em conformidade çom o disposto no art. 37, § 1º, da Lei n. 9.504/1997, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante da decisão.

ACÓRDÃO N. 32530

RECURSO ELEITORAL Nº 772-54.2016.6.24.0024

ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA POLÍTICA - PROPAGANDA ELEITORAL - FOLHETOS/VOLANTES/SANTINHOS/IMPRESSOS - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 772-54.2016.6.24.0024 DA 24ª ZONA ELEITORAL - PALHOÇA

RELATOR: JUIZ WILSON PEREIRA JUNIOR

RECORRENTE(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

RECORRIDO(S): REGINALDO DA SILVA

ADVOGADO(S): ALEXANDRE JOSÉ DOS SANTOS - OAB: 20138/SC

EMENTA:

- ELEIÇÕES 2016 - RECURSO INTERPOSTO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA - DERRAME DE "SANTINHOS" NAS PROXIMIDADES DE GRANDE LOCAL DE VOTAÇÃO NO DIA DA ELEIÇÃO (RES. TSE N. 23.457/2015, ART. 14, § 7º) - SENTENÇA QUE EXTINGUIU O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO - DATA LIMITE PARA O AJUIZAMENTO DA REPRESENTAÇÃO QUE TERIA SIDO ULTRAPASSADO.

- POSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO DESTE TIPO DE REPRESENTAÇÃO ATÉ A DIPLOMAÇÃO - PRECEDENTES DESTE REGIONAL - INTERESSE DE AGIR SUBSISTENTE - NULIDADE DA SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO - DEMANDA SUFICIENTEMENTE INSTRUÍDA - DESNECESSIDADE DE REMESSA À INSTÂNCIA DE ORIGEM PARA EXAME DO MÉRITO (CPC, ART. 1013, § 3º).

- SANTINHOS DESPEJADOS NO ENTORNO DE LOCAL DE VOTAÇÃO COM MAIS DE 6.800 ELEITORES - IRREGULARIDADE CONFIGURADA - AUSÊNCIA DE PRÉVIA NOTIFICAÇÃO DO CANDIDATO PARA A RETIRADA DOS SANTINHOS - EXCEPCIONALIDADE - DESNECESSIDADE DA ORDEM JUDICIAL DE NOTIFICAÇÃO QUANDO AS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO EVIDENCIAREM O PRÉVIO CONHECIMENTO DO CANDIDATO ACERCA DA PROPAGANDA IRREGULAR - INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO TRESC N. 29 - POSSIBILIDADE DE ATRIBUIÇÃO DE CULPA "IN ELIGENDO" OU "IN VIGILANDO" TANTO DO CANDIDATO BENEFICIADO PELAS PROPAGANDAS IRREGULARES QUANTO DAS PESSOAS DESIGNADAS POR ELE PARA GERIR SUA CAMPANHA - PRECEDENTES DO TSE - RESPONSABILIZAÇÃO DO CANDIDATO -CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DA MULTA PREVISTA NO ART. 37, § 1º, DA LEI N. 9.504/1997, EM SEU PATAMAR MÍNIMO - PROVIMENTO.

DECISÃO:

ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, à unanimidade, em conhecer do recurso e a ele dar provimento, para reconhecer a existência de interesse de agir do Ministério Público Eleitoral à propositura da representação eleitoral, julgando-a, no mérito, procedente, a fim de impor ao recorrido Reginaldo da Silva penalidade pecuniária no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), em conformidade com o disposto no art. 37, § 1º, da Lei n. 9.504/1997, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante da decisão.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 10

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

ACÓRDÃO N. 32531

RECURSO ELEITORAL Nº 776-91.2016.6.24.0024

ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA POLÍTICA - PROPAGANDA ELEITORAL - FOLHETOS/VOLANTES/SANTINHOS/IMPRESSOS - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA - RECURSO NOS AUTOS DO(A) RP N. 776-91.2016.6.24.0024 DA 24ª ZONA ELEITORAL - PALHOÇA

RELATORA: JUÍZA LUÍSA HICKEL GAMBA

RECORRENTE(S): MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

RECORRIDO(S): EDINETE ELZA LOPES

EMENTA:

- ELEIÇÕES 2016 - RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA ELEITORAL IRREGULAR - "DERRAME DE SANTINHOS" NA VÉSPERA DAS ELEIÇÕES - EXTINÇÃO DO FEITO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, POR FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL DO AUTOR - REPRESENTAÇÃO PROPOSTA APÓS A DATA DE PROCLAMAÇÃO DOS ELEITOS E EM FACE DE CANDIDATA QUE TEVE O SEU PEDIDO DE REGISTRO INDEFERIDO - POSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO ATÉ A DATA DE DIPLOMAÇÃO DOS ELEITOS - PRECEDENTES DO TRESC: ACÓRDÃO N. 32452, DE 27/4/2017, RELATOR JUIZ DAVIDSON JAHN MELLO, E ACÓRDÃO N. 32455, DE 27/4/2017, RELATOR JUIZ CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU - AÇÃO AJUIZADA ANTES DA DIPLOMAÇÃO DOS CANDIDATOS DO MUNICÍPIO - TEMPESTIVIDADE - INDEFERIMENTO DO REGISTRO DE CANDIDATURA - SITUAÇÃO QUE NÃO AFASTA O INTERESSE JURÍDICO DO AUTOR - MATÉRIA RESERVADA AO MÉRITO - INTERESSE DE AGIR RECONHECIDO - PROVIMENTO DO RECURSO.

- DESNECESSIDADE DE RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM - ART. 1013, § 3º, I, DO CPC - JULGAMENTO DO MÉRITO PELO TRIBUNAL - COMPROVAÇÃO DO "DERRAME DE SANTINHOS" DA RECORRIDA NA VÉSPERA OU NO DIA DO PLEITO NAS PROXIMIDADES DE LOCAL DE VOTAÇÃO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DA AUTORIA DO ILÍCITO E DO PRÉVIO CONHECIMENTO - INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE REGISTRO DE CANDIDATURA NO INÍCIO DO PERÍODO ELEITORAL - AUSÊNCIA DE RECURSO - INEXISTÊNCIA DE BENEFÍCIO DA RECORRIDA COM A PROPAGANDA IRREGULAR - "SANTINHOS" CONTENDO PROPAGANDA CASADA COM O CANDIDATO DA ELEIÇÃO MAJORITÁRIA - REPRESENTAÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE.

DECISÃO:

ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, à unanimidade, em conhecer do recurso e a ele dar provimento, para reconhecer a existência de interesse processual, julgando, no mérito, improcedente a representação, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante da decisão.

Florianópolis, 6 de junho de 2017.

Coordenadoria de Registro e Informações Processuais

Resoluções

Publicação n. 279-17/CRIP - Processo Judicial Eletrônico (PJe)

RESOLUÇÃO N. 7968

PROCESSO ADMINISTRATIVO (1298) (PAe) N. 0600015-49.2017.6.24.0000 - ABELARDO LUZ - SANTA CATARINA

RELATOR(A): ANTONIO DO REGO MONTEIRO ROCHA

INTERESSADO: COLIGAÇÃO PRA FRENTE ABELARDO LUZ (PSD-PR-PSB-PTC-REDE-DEM)

ADVOGADO(S) INTERESSADO: MARLON CHARLES BERTOL - OAB:10693/SC

RESOLUÇÃO N. 7968/2017

Estabelece instruções para a realização da nova eleição para os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito no Município de Abelardo Luz (71ª Zona Eleitoral) e aprova o respectivo Calendário Eleitoral.

O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 30, incisos IV e XVII, do Código Eleitoral, e pelo art. 21, incisos V, IX e XXII, do seu Regimento Interno (Resolução TRESC n. 7.847, de 12.12.2011),

- considerando o disposto no art. 1º da Resolução TSE n. 23.280/2010, alterado pela Resolução TSE n. 23.394/2013;

- considerando a orientação do Tribunal Superior Eleitoral (Mandados de Segurança n. 4.272/SC, n. 47.598/MA e n. 86.908/PB), no sentido de que os prazos da Lei Complementar n. 64/1990 e da Lei n. 9.504/1997, de natureza processual, atinentes às garantias constitucionais do devido processo legal e da ampla defesa, não são passíveis de redução;

- considerando o Acórdão prolatado no Agravo Regimental em Mandado de Segurança n. 180.970/SE, acerca da necessidade de observância do disposto no art. 91 da Lei n. 9.504/1997, relativamente ao prazo para o fechamento do cadastro eleitoral;

- considerando a orientação do Tribunal Superior Eleitoral manifestada na Consulta n. 68-82.2016.6.00.0000, de que a reforma eleitoral promovida pela Lei n. 13.165/2015 não alterou os prazos de desincompatibilização para disputa de cargos eletivos constantes da LC n. 64/1990;

- considerando os princípios da economicidade e da eficiência administrativa; e

- considerando os estudos promovidos e a deliberação tomada pela Corte nos autos do Processo Administrativo n. 0600015-49.2017.6.24.0000,

R E S O L V E:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Resolução estabelece instruções para a realização de nova eleição para os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito no Município de Abelardo Luz (71ª Zona Eleitoral) e aprova o respectivo Calendário Eleitoral.

Art. 2º As eleições ocorrerão no dia 3 de setembro de 2017, domingo, por meio do sistema eletrônico de votação e de totalização dos votos.

Parágrafo único. Estarão aptos a votar os eleitores constantes do Cadastro Eleitoral em situação regular e com domicílio eleitoral no respectivo município até o dia 5 de abril de 2017.

Art. 3º Os prazos para a prática de atos eleitorais previstos nesta Resolução são os fixados no Calendário Eleitoral anexo, mantidos os demais prazos processuais previstos na legislação eleitoral.

Parágrafo único. No período de 11 de julho a 3 de setembro de 2017, os prazos processuais serão contínuos e peremptórios, e não se suspenderão aos sábados, domingos e feriados.

Art. 4º Poderá participar das eleições o partido que até 3 de setembro de 2016 tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral e, até a data da convenção, tenha órgão de direção constituído no município, de acordo com o respectivo estatuto.

CAPÍTULO II

DAS CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS

Art. 5º As convenções destinadas a deliberar sobre coligações e a escolha de candidatos serão realizadas de 7 a 9 de julho de 2017, nelas podendo concorrer o eleitor que possuir domicílio eleitoral no município pelo prazo de, no mínimo, 1 (um) ano antes da data da nova eleição e estiver com a filiação deferida pelo prazo de 6 (seis) meses antes da data da nova eleição, se o estatuto partidário não estabelecer prazo superior.

Parágrafo único. Poderá concorrer o candidato ocupante de cargo ou função pública que tenha se desincompatibilizado nos prazos previstos na Constituição Federal e na Lei Complementar n. 64/1990, conforme o caso.

CAPÍTULO III

DO REGISTRO DE CANDIDATOS

Art. 6º O prazo para a entrega nos respectivos cartórios eleitorais dos requerimentos de registro de candidatos pelos partidos políticos ou coligações encerrar-se-á, improrrogavelmente, às 19 (dezenove) horas do dia 11 de julho de 2017.

Parágrafo único. Na hipótese de o partido ou a coligação não requerer o registro, os candidatos poderão fazê-lo perante o Juízo Eleitoral, observado o prazo máximo de até 48 (quarenta e oito) horas após a publicação do edital de que trata o art. 7º, por meio do formulário Requerimento de Registro de Candidatura Individual (RRCI).

Art. 7º O edital contendo os pedidos de registro de candidatura será encaminhado à publicação no Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina (DJESC), para ciência dos interessados, até o dia 12 de julho de 2017, passando a correr da publicação o prazo de 5 (cinco) dias para impugnações.

Art. 8º As impugnações aos registros de candidatura seguirão o rito previsto no art. 3º e seguintes da Lei Complementar n. 64/1990.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 11

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Art. 9º O cartório eleitoral, após encerrado o prazo de impugnação ou, se for o caso, o de contestação, adotará as providências do art. 36 da Resolução TSE n. 23.455/2015.

Art. 10. O Ministério Público Eleitoral, na condição de custos legis, terá vista pessoal dos autos pelo prazo de 2 (dois) dias, para manifestar-se.

Art. 11. Após o prazo do art. 10, com ou sem manifestação do Ministério Público, os autos serão conclusos para julgamento, no prazo de 3 (três) dias.

Art. 12. Havendo recurso, no mesmo dia em que for recebido no Tribunal será distribuído e encaminhado à Procuradoria Regional Eleitoral para parecer, no prazo de 2 (dois) dias.

Parágrafo único. Findo o prazo, com ou sem parecer, os autos serão enviados ao relator, que os apresentará em mesa para julgamento, em 3 (três) dias, independentemente de publicação em pauta.

Art. 13. Todos os pedidos de registro de candidatos a Prefeito e a Vice-Prefeito, inclusive os impugnados, deverão estar julgados e publicadas as respectivas decisões, nas instâncias ordinárias, até o dia 14 de agosto de 2017.

CAPÍTULO IV

DA PROPAGANDA ELEITORAL E DA PESQUISA

Art. 14. Os prazos de início e término da pesquisa e da propaganda eleitoral, em todas as suas modalidades, são os fixados no Calendário Eleitoral anexo a esta Resolução.

Parágrafo único. A divulgação, em rede de rádio e televisão, da propaganda eleitoral gratuita observará os dias e horários previstos nas alíneas "a" e "b" do inciso VI do § 1º do art. 47 da Lei n. 9.504/1997.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15. As Seções Eleitorais poderão ser agregadas até o limite de 550 (quinhentos e cinquenta) eleitores.

Art. 16. A arrecadação de recursos nas campanhas eleitorais e a sua aplicação, bem como a prestação de contas das novas eleições, serão disciplinadas em ato próprio.

Art. 17. Aplicar-se-ão às Eleições de que trata esta Resolução, no que couberem, as instruções do Tribunal Superior Eleitoral e do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina que regularam as Eleições de 2016.

Art. 18. Não serão instaladas mesas para o recebimento de justificativas no dia da eleição, devendo o requerimento de justificativa eleitoral pós- eleição ser apresentado em qualquer cartório eleitoral, no prazo de 60 (sessenta) dias após o pleito de 3 de setembro de 2017.

Art. 19. Os casos omissos ou excepcionais serão resolvidos pelo Presidente do Tribunal.

Art. 20. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina (DJESC).

SALA DE SESSÕES DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA, em Florianópolis, 5 de junho de 2017.

Juiz ANTONIO DO RÊGO MONTEIRO ROCHA, Presidente

Juiz CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU

Juiz HELIO DAVID VIEIRA FIGUEIRA DOS SANTOS

Juíza ANA CRISTINA FERRO BLASI

Juiz DAVIDSON JAHN MELLO

Juíza LUÍSA HICKEL GAMBA

Juiz WILSON PEREIRA JUNIOR

Dr. MARCELO DA MOTA, Procurador Regional Eleitoral

CALENDÁRIO ELEITORAL - ELEIÇÕES 3.9.2017 (ANEXO RESOLUÇÃO 7.968)

Renovação das eleições para os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito no Município de Abelardo Luz (71ª Zona Eleitoral - Abelardo Luz)

2016

SETEMBRO

3 de setembro - sábado

(1 ano antes)

1. Data até a qual todos os partidos políticos que pretendam participar das eleições de 3 de setembro de 2017 devem ter obtido registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

2. Data até a qual os candidatos aos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito devem ter requerido inscrição eleitoral ou transferência de domicílio para o município no qual pretendem concorrer.

2017

MARÇO

3 de março - sexta-feira

(6 meses antes)

Data até a qual os candidatos aos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito devem estar com a filiação deferida no âmbito partidário, desde que o estatuto partidário não estabeleça prazo superior.

2017

ABRIL

5 de abril - quarta-feira

(151 dias antes)

Último dia para que o eleitor que pretende votar nas eleições de 3 de setembro de 2017 tenha requerido sua inscrição eleitoral ou transferência de domicílio.

2017

JUNHO

3 de junho - sábado

(3 meses antes)

1. Data a partir da qual são vedadas aos agentes públicos as seguintes condutas:

I - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os casos de:

a) nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;

b) nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República;

c) nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até 3 de junho de 2017;

d) nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do chefe do Poder Executivo;

e) transferência ou remoção ex officio de militares, de policiais civis e de agentes penitenciários.

II - realizar transferência voluntária de recursos da União aos estados e municípios, e dos estados aos municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou de serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública.

2. Data a partir da qual é vedado aos agentes públicos cujos cargos estejam em disputa na eleição:

I - com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral;

II - fazer pronunciamento em cadeia de rádio e de televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo.

3. Data a partir da qual é vedada, na realização de inaugurações, a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos.

4. Data a partir da qual é vedado a qualquer candidato comparecer a inaugurações de obras públicas.

2017

JULHO

4 de julho - terça-feira

(61 dias antes)

1. Data a partir da qual, observado o prazo de 15 dias que antecede a data definida pelo partido para a escolha de candidatos, é permitido ao postulante à candidatura a cargo eletivo realizar propaganda intrapartidária com vistas à indicação de seu nome, vedado o uso de rádio, televisão e outdoor.

2. Data a partir da qual as entidades ou empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às eleições ou aos candidatos ficam obrigadas a registrar, no Juízo Eleitoral competente para o registro das respectivas candidaturas, as informações previstas em lei e em instruções expedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral.

3. Data a partir da qual fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 12

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público Eleitoral poderá promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa.

4. Data a partir da qual ficam vedados os programas sociais executados por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por esse mantida, ainda que autorizados em lei ou em execução orçamentária no exercício anterior.

7 de julho - sexta-feira

(58 dias antes)

1. Data a partir da qual é permitida a realização de convenções destinadas a deliberar sobre coligações e escolher os candidatos aos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito.

2. Data a partir da qual é vedado às emissoras de rádio e de televisão transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção.

3. Data a partir da qual os feitos eleitorais terão prioridade para a participação do Ministério Público e dos juízes de todas as justiças e instâncias, ressalvados os processos de habeas corpus e mandado de segurança.

4. Início do período para nomeação dos membros das mesas receptoras.

5. Data a partir da qual é assegurado o exercício do direito de resposta ao candidato, ao partido político ou à coligação atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidos por qualquer veículo de comunicação social.

6. Data a partir da qual, considerada a data efetiva da realização da respectiva convenção partidária, é permitida a formalização de contratos que gerem despesas e gastos com a instalação física e virtual de comitês de candidatos e de partidos políticos, desde que só haja o efetivo desembolso financeiro após a obtenção do número de registro de CNPJ do candidato e a abertura de conta bancária específica para a movimentação financeira de campanha e emissão de recibos eleitorais.

9 de julho - domingo

(56 dias antes)

Último dia para a realização de convenções destinadas a deliberar sobre coligações e escolher os candidatos aos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito.

10 de julho - segunda-feira

(55 dias antes)

1. Data a partir da qual não será permitido nenhum tipo de propaganda política paga no rádio e na televisão.

2. Data a partir da qual é vedado às emissoras de rádio e de televisão, em programação normal e em noticiário:

I - transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou de qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados;

II - veicular propaganda política;

III - dar tratamento privilegiado a candidato, partido político ou coligação;

IV - veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;

V - divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção, ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com o nome de candidato ou com o nome que deverá constar da urna eletrônica.

11 de julho - terça-feira

(54 dias antes)

1. Último dia para os partidos políticos e coligações apresentarem no cartório eleitoral competente, até às 19 horas, o requerimento de registro de candidatos aos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito.

2. Data a partir da qual permanecerão abertos aos sábados, domingos e feriados a Secretaria do Tribunal e os cartórios das zonas eleitorais onde ocorrerão eleições, em regime de plantão.

3. Data a partir da qual o nome de todos aqueles que tenham solicitado registro de candidatura deverá constar das pesquisas realizadas mediante apresentação da relação de candidatos ao entrevistado.

4. Data a partir da qual, até a proclamação dos eleitos, as intimações de atos judiciais com previsão de realização por edital/mural eletrônico ou por publicação em Cartório/Secretaria serão veiculadas no Mural Eletrônico existente no sítio do Tribunal na internet, inclusive aos sábados, domingos e feriados (Resolução TRESC n. 7.948/2016); e os acórdãos serão publicados em sessão, salvo nas representações previstas nos arts. 23, 30-A, 41-A, 73, 74, 75 e 77 da Lei n. 9.504/1997, cujas decisões continuarão a ser publicadas no Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina (DJESC).

5. Data a partir da qual, até a proclamação dos eleitos, os candidatos, partidos e coligações poderão aderir ao sistema de recebimento de notificações por Mural Eletrônico, assinando Termo de Adesão constante do Anexo I da Resolução TRESC n. 7.948/2016.

12 de julho - quarta-feira

(53 dias antes)

1. Data a partir da qual será permitida a propaganda eleitoral.

2. Data a partir da qual os candidatos, os partidos políticos e as coligações poderão realizar comícios e utilizar aparelhagem de sonorização fixa, das 8 horas às 24 horas.

3. Data a partir da qual os partidos políticos registrados podem fazer funcionar, das 8 às 22 horas, alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos.

4. Data a partir da qual será permitida a propaganda eleitoral na Internet, vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda paga.

5. Data a partir da qual, independentemente do critério de prioridade, os serviços telefônicos oficiais ou concedidos farão instalar, nas sedes dos diretórios municipais, devidamente registrados, telefones necessários, mediante requerimento do respectivo presidente e pagamento das taxas devidas.

6. Último dia para a Justiça Eleitoral encaminhar à publicação lista/edital dos pedidos de registro de candidatos apresentados pelos partidos políticos ou coligações.

7. Data a partir da qual, até as 22 horas do dia 2 de setembro, poderá haver distribuição de material gráfico, caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos, observados os limites e as vedações legais.

8. Data a partir da qual, observado o prazo de três dias úteis contados do protocolo do pedido de registro de candidatura, a Justiça Eleitoral fornecerá o número de inscrição no CNPJ aos candidatos cujos registros tenham sido requeridos pelos partidos políticos ou coligações. 13 de julho - quinta-feira (52 dias antes) Data a partir da qual o Juiz Eleitoral deve convocar os partidos políticos e a representação das emissoras de televisão e de rádio para a elaboração de plano de mídia para uso da parcela do horário eleitoral gratuito a que tenham direito. 16 de julho - domingo (49 dias antes) Último dia para os candidatos escolhidos em convenção requererem seus registros perante o respectivo cartório eleitoral, observado o prazo máximo de até 48 horas após a publicação do edital contendo os pedidos de registro de candidatos, caso os partidos políticos ou coligações não os tenham requerido. 17 de julho - segunda-feira (48 dias antes) Último dia para a Justiça Eleitoral encaminhar à publicação lista/edital dos pedidos de registro individual de candidatos, escolhidos em convenção, cujos partidos políticos ou coligações não os tenham requerido. 18 de julho - terça-feira

(47 dias antes)

Último dia para a publicação no Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina (DJESC) dos nomes das pessoas indicadas para comporem a Junta Eleitoral.

19 de julho - quarta-feira

(46 dias antes)

1. Último dia para qualquer candidato, partido político, coligação ou o Ministério Público Eleitoral impugnar os pedidos de registro de candidatos apresentados pelos partidos políticos ou coligações, observado o prazo de 5 dias, contados da publicação do edital.

2. Último dia para qualquer cidadão no gozo de seus direitos políticos dar ao Juízo Eleitoral notícia de inelegibilidade que recaia

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 13

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

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em candidato com pedido de registro apresentado pelo partido político ou coligação.

21 de julho - sexta-feira

(44 dias antes)

Último dia para os partidos políticos impugnarem, em petição fundamentada, os nomes das pessoas indicadas para compor a Junta Eleitoral.

25 de julho - terça-feira

(40 dias antes)

1. Último dia para qualquer candidato, partido político, coligação ou o Ministério Público Eleitoral impugnar os pedidos de registro individual de candidatos, cujos partidos políticos ou coligações não os tenham requerido, observado o prazo de 5 dias, contados da publicação do edital.

2. Último dia para qualquer cidadão no gozo de seus direitos políticos dar ao Juízo Eleitoral notícia de inelegibilidade que recaia em candidato que tenha formulado pedido de registro individual, na hipótese de os partidos políticos ou coligações não o terem requerido.

3. Data a partir da qual é assegurada prioridade postal aos partidos políticos para a remessa da propaganda de seus candidatos registrados.

4. Último dia para a designação da localização das seções eleitorais.

5. Último dia para o Juízo Eleitoral nomear e publicar em cartório e na página do Tribunal na Internet, as nomeações que tiver feito, fazendo constar da publicação a intimação dos mesários para constituírem as mesas receptoras.

6. Último dia para a nomeação dos membros da Junta Eleitoral.

7. Último dia para o Juízo Eleitoral realizar sorteio para a escolha da ordem de veiculação da propaganda de cada partido político ou coligação no primeiro dia do horário eleitoral gratuito.

28 de julho - sexta-feira

(37 dias antes)

Início do período da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.

30 de julho - domingo

(35 dias antes)

1. Último dia para os partidos políticos reclamarem da nomeação dos membros das mesas receptoras, observado o prazo de 5 dias, contados da nomeação. 2. Último dia para os membros das mesas receptoras recusarem a nomeação, observado o prazo de 5 dias, contados da nomeação. 2017 AGOSTO 1º de agosto - terça-feira (33 dias antes) 1. Último dia para os responsáveis por todas as repartições, órgãos e unidades do serviço público oficiarem ao Juízo Eleitoral, informando o número, a espécie e a lotação dos veículos e embarcações de que dispõem para a eleição. 2. Último dia para o Juízo Eleitoral decidir sobre as recusas e reclamações contra a nomeação dos membros das mesas receptoras, observado o prazo de 48 horas da respectiva apresentação. 4 de agosto - sexta-feira (30 dias antes) Último dia para os partidos políticos recorrerem da decisão do Juízo Eleitoral sobre a nomeação dos membros das mesas receptoras, observado o prazo de 3 dias, contados da publicação da decisão. 7 de agosto - segunda-feira (27 dias antes) 1. Último dia para os diretórios municipais dos partidos políticos indicarem integrantes da Comissão Especial de Transporte e Alimentação para a votação. 2. Último dia para o Tribunal decidir os recursos interpostos contra a nomeação dos membros das mesas receptoras, observado o prazo de 3 (três) dias da chegada do recurso no Tribunal. 14 de agosto - segunda-feira (20 dias antes) 1. Data em que todos os pedidos de registro de candidatos a Prefeito e a Vice-Prefeito, inclusive os impugnados, deverão estar julgados e publicadas as respectivas decisões nas instâncias ordinárias. 2. Último dia para o Juízo Eleitoral comunicar ao Tribunal e divulgar, mediante edital, os nomes dos escrutinadores e dos auxiliares que houver nomeado.

3. Último dia para a instalação da Comissão Especial de Transporte e Alimentação.

4. Último dia para a requisição de veículos e embarcações aos órgãos ou unidades do serviço público para a votação.

5. Último dia para o pedido de registro de candidatura às eleições majoritárias, na hipótese de substituição, exceto em caso de falecimento de candidato, quando a substituição poderá ser efetivada após esta data, observado, em qualquer situação, o prazo de até 10 dias contados do fato ou da decisão judicial que deu origem à substituição

17 de agosto - quinta-feira

(17 dias antes)

Último dia para os partidos políticos oferecerem impugnação motivada aos nomes dos escrutinadores nomeados pela Junta Eleitoral.

18 de agosto - sexta-feira

(16 dias antes)

Último dia para a publicação, pelo Juízo Eleitoral, para uso na votação e apuração, de lista organizada em ordem alfabética, formada pelo nome completo de cada candidato e pelo nome que deve constar da urna eletrônica, também em ordem alfabética, seguidos da respectiva legenda e número.

19 de agosto - sábado

(15 dias antes)

Data a partir da qual nenhum candidato, membro de mesa receptora ou fiscal de partido poderá ser detido ou preso, salvo em flagrante delito.

22 de agosto - terça-feira

(12 dias antes)

Data em que deve ser divulgado o quadro geral de percursos e horários programados para o transporte de eleitores para a votação.

24 de agosto - quinta-feira

(10 dias antes)

1. Último dia para o Juízo Eleitoral comunicar aos chefes das repartições públicas e aos proprietários, arrendatários ou administradores das propriedades particulares, a resolução de que serão seus respectivos edifícios, ou parte deles, utilizados para o funcionamento das mesas receptoras para a votação.

2. Último dia para a requisição de servidores e instalações destinados aos serviços de transporte e alimentação de eleitores para a votação.

25 de agosto - sexta-feira

(9 dias antes)

Último dia para a reclamação contra o quadro geral de percursos e horários programados para o transporte de eleitores na votação.

28 de agosto - segunda-feira

(6 dias antes)

Último dia para o Juízo Eleitoral decidir as reclamações contra o quadro geral de percursos e horários para o transporte de eleitores, devendo, em seguida, publicar o quadro definitivo.

29 de agosto - terça-feira

(5 dias antes)

Data a partir da qual e até 48 horas depois do encerramento da eleição, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.

31 de agosto - quinta-feira

(3 dias antes)

1. Data a partir da qual o Juízo Eleitoral ou o Presidente da mesa receptora poderá expedir salvo-conduto em favor de eleitor que sofrer violência moral ou física na sua liberdade de votar.

2. Último dia para a divulgação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.

3. Último dia para propaganda política mediante reuniões públicas ou promoção de comícios e utilização de aparelhagem de sonorização fixa, entre as 8 horas e as 24 horas, com exceção do comício de encerramento da campanha que poderá ser prorrogado por mais duas horas.

4. Último dia para os partidos políticos e coligações indicarem, perante os Juízos Eleitorais, o nome das pessoas autorizadas a expedir as credenciais dos fiscais e delegados que estarão habilitados a fiscalizar os trabalhos de votação durante o pleito eleitoral.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 14

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

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5. Último dia para a realização de debate no rádio e na televisão, admitida a extensão do debate cuja transmissão se inicie nesta data e se estenda até às 7 horas do dia 1º de setembro de 2017.

2017

SETEMBRO

1º de setembro - sexta-feira

(2 dias antes)

1. Último dia para o Juízo Eleitoral remeter ao Presidente da mesa receptora o material destinado à votação.

2. Último dia para a divulgação paga, na imprensa escrita, e a reprodução na Internet do jornal impresso, de propaganda eleitoral.

2 de setembro - sábado

(1 dia antes)

1. Último dia para a propaganda eleitoral mediante alto-falantes ou amplificadores de som, entre as 8 e as 22 horas.

2. Último dia, até às 22 horas, para a distribuição de material gráfico e a promoção de caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos.

3. Data em que o Presidente da mesa receptora que não tiver recebido o material destinado à votação deverá diligenciar para o seu recebimento.

3 de setembro - domingo

DIA DA ELEIÇÃO

1. Data em que se realizará a votação, observando-se, de acordo com o horário local:

- às 7 horas: Instalação da seção eleitoral.

- às 7h30min: Constatado o não comparecimento do Presidente da Mesa Receptora, assumirá a presidência o primeiro mesário e, na sua falta ou impedimento, o segundo mesário ou o secretário, podendo o membro da Mesa Receptora que assumir a presidência nomear ad hoc, dentre os eleitores presentes, os que forem necessários para completar a Mesa.

- às 8 horas: Início da votação.

- às 17 horas: Encerramento da votação.

- a partir das 17 horas: Emissão dos boletins de urna e início da apuração e da totalização dos resultados.

2. Data em que há possibilidade de funcionamento do comércio, com a ressalva de que os estabelecimentos que funcionarem deverão proporcionar as condições para que seus funcionários possam exercer o direito/dever do voto.

3. Data em que é permitida a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato.

4. Data em que é vedada, até o término da votação, a aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado, bem como bandeiras, broches, dísticos e adesivos que caracterizem manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos.

5. Data em que, no recinto das seções eleitorais e junta apuradora, é proibido aos servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários e aos escrutinadores o uso de vestuário ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido político, de coligação ou de candidato.

6. Data em que, no recinto da cabina de votação, é vedado ao eleitor portar aparelho de telefonia celular, máquina fotográfica, filmadora, equipamento de radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto, devendo ficar retidos na Mesa Receptora enquanto o eleitor estiver votando.

7. Data em que é vedado aos fiscais partidários, nos trabalhos de votação, o uso de vestuário padronizado, sendo-lhes permitido tão só o uso de crachás com o nome e a sigla do partido político ou coligação.

8. Data em que deverá ser afixada, nas partes internas e externas das seções eleitorais e em local visível, cópia do inteiro teor do disposto no art. 39-A da Lei n. 9.504/1997.

9. Data em que é vedada qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos.

10. Data em que é permitida a divulgação, a qualquer momento, de pesquisas realizadas em data anterior à realização das eleições e, a partir das 17 horas do horário local, a divulgação de pesquisas feitas no dia da eleição.

11. Último dia para o partido político requerer o cancelamento do registro do candidato que dele for expulso, em processo no qual seja assegurada a ampla defesa, com observância das normas estatutárias.

12. Último dia para candidatos e partidos políticos no âmbito municipal arrecadarem recursos e contraírem obrigações, ressalvada

a hipótese de arrecadação com o fim exclusivo de quitação de despesas já contraídas e não pagas até esta data.

4 de setembro - segunda-feira

(dia seguinte à Eleição)

1. Último dia para conclusão dos trabalhos de apuração pela Junta Eleitoral.

2. Último dia para o Juízo Eleitoral divulgar o resultado da eleição para Prefeito e Vice-Prefeito.

3. Data a partir da qual a Secretaria do Tribunal e os cartórios eleitorais não mais permanecerão abertos aos sábados, domingos e feriados, e as decisões, salvo as relativas às prestações de contas de campanha, não mais serão publicadas no mural eletrônico ou em sessão.

5 de setembro - terça-feira

(2 dias depois)

1. Término do prazo, às 17 horas, do período de validade do salvo-conduto expedido pelo Juízo Eleitoral ou Presidente da Mesa Receptora.

2. Término, após às 17 horas, do período em que nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.

3. Último dia para os candidatos e partidos políticos no âmbito municipal encaminharem à Justiça Eleitoral as prestações de contas.

6 de setembro - quarta-feira

(3 dias depois)

Último dia para o mesário que abandonou os trabalhos durante a votação de 3 de setembro de 2017 apresentar sua justificativa ao Juízo Eleitoral.

18 de setembro - segunda-feira

(15 dias depois)

Último dia do prazo para a publicação da decisão do Juízo Eleitoral que julgar as contas dos candidatos eleitos.

21 de setembro - quinta-feira

(18 dias depois)

Último dia para a diplomação dos eleitos.

2017

OUTUBRO

3 de outubro - terça-feira

(30 dias depois)

1. Último dia para os candidatos, partidos políticos e coligações removerem as propagandas relativas à eleição, com a restauração do bem, se for o caso.

2. Último dia para o mesário que faltou à votação de 3 de setembro de 2017 apresentar justificativa ao Juízo Eleitoral.

2017

NOVEMBRO

2 de novembro - quinta-feira

(60 dias depois)

Último dia para o eleitor que deixou de votar na eleição de 3 de setembro de 2017 apresentar justificativa ao Juízo Eleitoral.

2018

MAIO

2 de maio - quarta-feira

(241 dias depois) Último dia para os Juízos Eleitorais concluírem os julgamentos das prestações de contas de campanha eleitoral dos candidatos não eleitos. 2018 JUNHO

3 de junho - domingo

(273 dias depois)

1. Data em que todas as inscrições dos candidatos na Receita Federal serão, de ofício, canceladas (Instrução Normativa Conjunta RFB/TSE n. 1.019/2010, art. 7º).

2. Data em que os bancos serão obrigados a encerrar as contas bancárias abertas para a movimentação de recursos de campanha eleitoral, transferindo a totalidade do saldo existente para a conta bancária do órgão de direção indicado pelo partido, na forma do art. 31 da Lei n. 9.504/1997, e informando o fato à Justiça Eleitoral (Lei n. 9.504/1997, art. 22, § 1º, inciso III, incluído pela Lei n. 13.165/2015).

3. Data até a qual os candidatos ou os partidos políticos deverão conservar a documentação concernente às suas contas, desde que

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 15

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

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não estejam pendentes de julgamento, hipótese na qual deverão conservá-la até a decisão final (Lei n. 9.504/1997, art. 32, caput e parágrafo único).

RESOLUÇÃO N. 7969

PROCESSO ADMINISTRATIVO (1298) (PAe) N. 0600015-49.2017.6.24.0000 - ABELARDO LUZ - SANTA CATARINA

RELATOR(A): ANTONIO DO REGO MONTEIRO ROCHA

INTERESSADO: COLIGAÇÃO PRA FRENTE ABELARDO LUZ (PSD-PR-PSB-PTC-REDE-DEM)

ADVOGADO(S) INTERESSADO: MARLON CHARLES BERTOL - OAB:10693/SC

RESOLUÇÃO N. 7969/2017

Dispõe sobre a arrecadação e a aplicação de recursos na campanha eleitoral por partidos políticos e candidatos, bem como a prestação de contas das novas eleições para os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito no município de Abelardo Luz (71ª Zona Eleitoral - Abelardo Luz).

O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 30, incisos IV e XVII, do Código Eleitoral e pelo art. 21, incisos V, IX e XXII, do seu Regimento Interno (Resolução TRESC n. 7.847, de 12.12.2011); e em cumprimento ao disposto no art. 16 da Resolução TRESC n. 7.968, de 5 de junho de 2017, e

- considerando as deliberações tomadas pela Corte nos autos dos Processos Administrativos (PA) n. 0600015-49.2017.6.24.0000,

R E S O L V E:

TÍTULO I

DA ARRECADAÇÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a arrecadação e a aplicação de recursos na campanha eleitoral por partidos políticos e candidatos, bem como a prestação de contas das novas eleições para os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito no município de Abelardo Luz (71ª Zona Eleitoral - Abelardo Luz).

Art. 2º Os partidos políticos e os candidatos poderão arrecadar recursos para custear as despesas de campanha nos termos desta resolução.

Art. 3º A arrecadação de recursos de qualquer natureza para a campanha eleitoral por partidos políticos e candidatos deverá observar os seguintes pré-requisitos: I - requerimento do registro de candidatura; II - inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); III - abertura de conta bancária específica destinada a registrar a movimentação financeira de campanha; e IV - emissão de recibos eleitorais. Parágrafo único. Na hipótese de partido político, a conta bancária a que se refere o inciso III é aquela prevista na resolução que trata das prestações de contas anuais dos partidos políticos e se destina à movimentação de recursos referentes às "Doações para Campanha", a qual deve estar aberta em período anterior ao do início da arrecadação de quaisquer recursos para as campanhas eleitorais. Seção I Do Limite de Gastos Art. 4º Os partidos políticos e os candidatos poderão realizar gastos até os limites estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral, nos termos dos arts. 5º e 6º da Lei nº 13.165/2015.

§ 1º O valor dos limites de gastos para cada eleição ficará disponível para consulta na página do Tribunal Superior Eleitoral na Internet, aplicando-se o mesmo limite estipulado para as eleições de 2016.

§ 2º O limite de gastos fixado para o cargo de prefeito é único e inclui os gastos realizados pelo candidato ao cargo de vice-prefeito.

§ 3º Os limites de gastos para cada eleição compreendem os gastos realizados pelo candidato e os efetuados por partido político que possam ser individualizados, na forma do § 3º do art. 17 desta resolução e incluirão:

I - o total dos gastos de campanha contratados pelos candidatos e os individualizados realizados por seu partido;

II - as transferências financeiras efetuadas para outros partidos ou outros candidatos; e

III - as doações estimáveis em dinheiro recebidas.

§ 4º Não serão computados para efeito da apuração do limite de gastos os repasses financeiros realizados pelo partido político para a conta bancária do seu candidato.

§ 5º Excetuada a devolução das sobras de campanhas, os valores transferidos pelo candidato para a conta bancária do seu partido serão considerados, para a aferição do limite de gastos, no que excederem as despesas realizadas pelo partido político em prol de sua candidatura.

Art. 5º Gastar recursos além dos limites estabelecidos sujeita os responsáveis ao pagamento de multa no valor equivalente a cem por cento da quantia que exceder o limite estabelecido, a qual deverá ser recolhida no prazo de cinco dias úteis contados da intimação da decisão judicial, podendo os responsáveis responder ainda por abuso do poder econômico, na forma do art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990 (Lei nº 9.504/1997, art. 18-B), sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

§ 1º A apuração do excesso de gastos poderá ser realizada no momento do exame da prestação de contas dos candidatos e dos partidos políticos, se houver elementos suficientes para sua constatação, sem prejuízo de o excesso ser verificado nas representações de que tratam o art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990 e o art. 30-A da Lei nº 9.504/1997.

§ 2º A apuração ou a decisão sobre o excesso de gastos no processo de prestação de contas não prejudica a análise das representações de que tratam o art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990 e o art. 30-A da Lei nº 9.504/1997, nem a aplicação das demais sanções previstas na legislação.

§ 3º A apuração do excesso de gastos no processo de prestação de contas não impede que a verificação também seja realizada em outros feitos judiciais, a partir de outros elementos. Nessa hipótese, o valor sancionado na prestação de contas deverá ser descontado da multa incidente sobre o novo excesso de gastos verificado em outros feitos, de forma a não permitir a duplicidade da sanção.

§ 4º O disposto no § 3º não impede que o total dos excessos revelados em todos os feitos possa ser considerado, quando for o caso, para a análise da gravidade da irregularidade e para a aplicação das demais sanções.

Seção II

Dos Recibos Eleitorais

Art. 6º Deverá ser emitido recibo eleitoral de toda e qualquer arrecadação de recursos para a campanha eleitoral, financeiros ou estimáveis em dinheiro, inclusive os recursos próprios e aqueles arrecadados por meio da Internet.

§ 1º Os candidatos e os partidos políticos deverão imprimir recibos eleitorais diretamente do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE).

§ 2º Os recibos eleitorais deverão ser emitidos em ordem cronológica concomitantemente ao recebimento da doação.

§ 3º Não se submetem à emissão do recibo eleitoral previsto no caput:

I - a cessão de bens móveis, limitada ao valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por cedente;

II - doações estimáveis em dinheiro entre candidatos e partidos decorrentes do uso comum tanto de sedes quanto de materiais de propaganda eleitoral, cujo gasto deverá ser registrado na prestação de contas do responsável pelo pagamento da despesa.

§ 4º Para os fins do disposto no inciso II do § 3º, considera-se uso comum:

I - de sede: o compartilhamento de idêntico espaço físico para atividades de campanha eleitoral, compreendidas a doação estimável referente à locação e manutenção do espaço físico, excetuada a doação estimável referente às despesas com pessoal, regulamentada no art. 37 desta norma;

II - de materiais de propaganda eleitoral: a produção conjunta de materiais publicitários impressos.

§ 5º Na hipótese de arrecadação de campanha realizada pelo vice-prefeito, devem ser utilizados os recibos eleitorais do titular.

§ 6° Os recibos eleitorais conterão referência aos limites de doação, com a advertência de que a doação destinada às campanhas eleitorais acima de tais limites poderá gerar a aplicação de multa de cinco até dez vezes o valor do excesso.

Seção III

Da Conta Bancária

Art. 7º É obrigatória para os partidos políticos no município da eleição e os candidatos a abertura de conta bancária específica, na Caixa Econômica Federal, no Banco do Brasil ou em outra instituição financeira com carteira comercial reconhecida pelo Banco Central do Brasil.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 16

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

§ 1º A conta bancária deve ser aberta em agências bancárias ou postos de atendimento bancário:

a) pelo candidato, no prazo de 6 dias contados da concessão do CNPJ pela Secretaria da Receita Federal do Brasil;

b) pelos partidos políticos, no prazo de 5 dias contados da data a partir da qual é permitida a realização de convenções para deliberar sobre coligações e escolha de candidatos, caso ainda não tenha sido aberta a conta de que trata o inciso III do art. 3º desta resolução. § 2º A obrigação prevista neste artigo deve ser cumprida pelos partidos políticos e pelos candidatos, mesmo que não ocorra arrecadação e/ou movimentação de recursos financeiros, observado o disposto no § 4º. § 3º Os candidatos a vice-prefeito não são obrigados a abrir conta bancária específica, mas, se o fizerem, os respectivos extratos bancários deverão compor a prestação de contas dos titulares. § 4º A obrigatoriedade de abertura de conta bancária eleitoral prevista no caput não se aplica às candidaturas em municípios onde não haja agência bancária ou posto de atendimento bancário (Lei nº 9.504/1997, art. 22, § 2º). Art. 8º Os partidos políticos no município da eleição e os candidatos devem abrir conta bancária distinta e específica para o recebimento e a utilização de recursos oriundos do Fundo de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (Fundo Partidário), na hipótese de repasse de recursos dessa espécie. Parágrafo único. O partido político que aplicar recursos do Fundo Partidário na campanha eleitoral deve fazer a movimentação financeira diretamente na conta bancária estabelecida no art. 43 da Lei nº 9.096/1995, vedada a transferência desses recursos para a conta "Doações para Campanha". Art. 9º As contas bancárias devem ser abertas mediante a apresentação dos seguintes documentos: I - pelos candidatos: a) Requerimento de Abertura de Conta Bancária, disponível na página dos Tribunais Eleitorais na Internet;

b) comprovante de inscrição no CNPJ para as eleições, disponível na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil na Internet (www.receita.fazenda.gov.br); e

c) nome dos responsáveis pela movimentação da conta bancária com endereço atualizado.

II - pelos partidos políticos:

a) Requerimento de Abertura de Conta Bancária, disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral na Internet; b) comprovante da inscrição no CNPJ, disponível na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil na Internet (www.receita.fazenda.gov.br); c) certidão de composição partidária, disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral na Internet (www.tse.jus.br); e d) nome dos responsáveis pela movimentação da conta bancária com endereço atualizado. § 1º As contas bancárias específicas de campanha eleitoral devem ser identificadas pelos partidos políticos e pelos candidatos de acordo com o nome constante no CNPJ fornecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. § 2º Os representantes, mandatários ou prepostos autorizados a movimentar a conta devem ser identificados e qualificados conforme regulamentação específica do Banco Central do Brasil. § 3º A apresentação dos documentos previstos no caput pode ser dispensada, a critério do banco, na hipótese de abertura de nova conta bancária para movimentação de recursos do Fundo Partidário por candidato, na mesma agência bancária na qual foi aberta a conta original de campanha. Art. 10. Os órgãos do partido político no município da eleição devem providenciar a abertura da conta "Doações para Campanha" utilizando o CNPJ próprio, caso ainda não a tenham aberto, consoante dispõe a resolução que trata das prestações de contas anuais dos partidos políticos. Parágrafo único. Os partidos políticos devem manter em sua prestação de contas anual contas específicas para o registro da escrituração contábil das movimentações financeiras dos recursos destinados às campanhas eleitorais, a fim de permitir a segregação desses recursos de quaisquer outros e a identificação de sua origem.

Art. 11. Os bancos são obrigados a (Lei nº 9.504/1997, art. 22, § 1º):

I - acatar, em até três dias, o pedido de abertura de conta de qualquer candidato escolhido em convenção, sendo-lhes vedado condicioná-la a depósito mínimo e à cobrança de taxas ou de outras despesas de manutenção;

II - encerrar a conta bancária no final do ano da eleição, transferindo a totalidade do saldo existente para a conta bancária do órgão de direção indicado pelo partido, na forma prevista no art. 47 desta resolução, e informar o fato à Justiça Eleitoral.

§ 1º A obrigação prevista no inciso I abrange a abertura de contas específicas para a movimentação de recursos do Fundo Partidário de que trata o art. 8º e as contas dos partidos políticos denominadas "Doações para Campanha", de que trata o art. 10.

§ 2º A vedação quanto à cobrança de taxas e/ou outras despesas de manutenção não alcança as demais taxas e despesas normalmente cobradas por serviços bancários avulsos, na forma autorizada e disciplinada pelo Banco Central do Brasil.

§ 3º Os bancos somente aceitarão, nas contas abertas para uso em campanha, depósitos/créditos de origem identificada pelo nome ou razão social e pelo respectivo número de inscrição no CPF ou no CNPJ.

§ 4º A obrigação prevista no caput deve ser cumprida pelos bancos mesmo se vencidos os prazos previstos no § 1º do art. 7º.

Art. 12. As contas bancárias utilizadas para o registro da movimentação financeira de campanha eleitoral não estão submetidas ao sigilo disposto na Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, e seus extratos integram as informações de natureza pública que compõem a prestação de contas à Justiça Eleitoral.

Art. 13. O uso de recursos financeiros para pagamentos de gastos eleitorais que não provenham das contas específicas de que tratam os arts. 8º e 9º implicará a desaprovação da prestação de contas do partido ou do candidato.

§ 1º Se comprovado o abuso de poder econômico, será cancelado o registro da candidatura ou cassado o diploma, se já houver sido outorgado (Lei nº 9.504/1997, art. 22, § 3º).

§ 2º O disposto no caput também se aplica à arrecadação de recursos para campanha eleitoral que não transitem pelas contas específicas previstas nesta resolução.

CAPÍTULO II

DA ARRECADAÇÃO

Seção I

Das Origens dos Recursos

Art. 14. Os recursos destinados às campanhas eleitorais, respeitados os limites previstos, somente são admitidos quando provenientes de:

I - recursos próprios dos candidatos;

II - doações financeiras ou estimáveis em dinheiro de pessoas físicas;

III - doações de outros partidos políticos e de outros candidatos;

IV - comercialização de bens e/ou serviços ou promoção de eventos de arrecadação realizados diretamente pelo candidato ou pelo partido político;

V - recursos próprios dos partidos políticos, desde que identificada a sua origem e que sejam provenientes:

a) do Fundo Partidário, de que trata o art. 38 da Lei nº 9.096/1995;

b) de doações de pessoas físicas efetuadas aos partidos políticos;

c) de contribuição dos seus filiados;

d) da comercialização de bens, serviços ou promoção de eventos de arrecadação;

VI - receitas decorrentes da aplicação financeira dos recursos de campanha.

§ 1º Os rendimentos financeiros e os recursos obtidos com a alienação de bens têm a mesma natureza dos recursos investidos ou utilizados para sua aquisição e devem ser creditados na conta bancária na qual os recursos financeiros foram aplicados ou utilizados para aquisição do bem.

§ 2º O partido político não poderá transferir para o candidato ou utilizar, direta ou indiretamente, nas campanhas eleitorais, recursos que tenham sido doados por pessoas jurídicas, ainda que em exercícios anteriores (STF, ADI nº 4.650).

Art. 15. O candidato e os partidos políticos não podem utilizar, a título de recursos próprios, recursos que tenham sido obtidos mediante empréstimos pessoais que não tenham sido contratados em instituições financeiras ou equiparadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e, no caso de candidatos, que não estejam caucionados por bem que integre seu patrimônio no momento do registro de candidatura, ou que ultrapassem a capacidade de pagamento decorrente dos rendimentos de sua atividade econômica.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 17

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§ 1º O candidato e o partido devem comprovar à Justiça Eleitoral a realização do empréstimo por meio de documentação legal e idônea, assim como os pagamentos que se realizarem até o momento da entrega da sua prestação de contas.

§ 2º O Juiz Eleitoral ou os Tribunais Eleitorais podem determinar que o candidato ou o partido comprove o pagamento do empréstimo contraído e identifique a origem dos recursos utilizados para quitação.

Seção II

Da Aplicação dos Recursos

Art. 16. As doações realizadas por pessoas físicas ou as contribuições de filiados recebidas pelos partidos políticos em anos anteriores ao da eleição para sua manutenção ordinária, creditadas na conta bancária destinada à movimentação financeira de "Outros Recursos", prevista na resolução que trata das prestações de contas anuais dos partidos políticos, podem ser aplicadas nas campanhas eleitorais, desde que observados os seguintes requisitos cumulativos:

I - identificação da sua origem e escrituração individualizada das doações e contribuições recebidas, na prestação de contas anual, assim como seu registro financeiro na prestação de contas de campanha eleitoral do partido;

II - observância das normas estatutárias e dos critérios definidos pelos respectivos órgãos de direção nacional, os quais foram encaminhados ao Tribunal Superior Eleitoral até 15 de agosto de 2016 (Lei nº 9.096/1995, art. 39, § 5º);

III - transferência para a conta bancária "Doações para Campanha", antes de sua destinação ou utilização, respeitados os limites legais impostos a tais doações, calculados com base nos rendimentos auferidos no ano anterior ao da eleição em que a doação for aplicada, ressalvados os recursos do Fundo Partidário, cuja utilização deverá observar o disposto no parágrafo único do art. 8º;

IV - identificação, na prestação de contas eleitoral do partido e também nas respectivas contas anuais, do nome ou razão social e do número do CPF da pessoa física ou do CNPJ do candidato ou partido doador, bem como a identificação do número do recibo eleitoral ou do recibo de doação original, emitido na forma do art. 6º.

Parágrafo único. No ano da eleição, a parcela do Fundo Partidário prevista no inciso V do art. 44 da Lei nº 9.096/1995, relativa à criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres, pode ser integralmente destinada ao custeio de campanhas eleitorais de mulheres candidatas (Lei nº 9.096/1995, art. 44, § 7º).

Art. 17. Os partidos políticos podem aplicar nas campanhas eleitorais os recursos do Fundo Partidário, inclusive aqueles recebidos em exercícios anteriores.

§ 1º A aplicação dos recursos provenientes do Fundo Partidário, nas campanhas eleitorais, pode ser realizada mediante:

I - transferência para conta bancária do candidato aberta nos termos do art. 8º;

II - transferência dos recursos de que tratam o § 5°-A do art. 44 da Lei n° 9.096/1995 e o art. 9° da Lei n° 13.165/2015 para a conta bancária de campanha de candidata aberta na forma do art. 8º desta resolução;

III - pagamento dos custos e despesas diretamente relacionados às campanhas eleitorais dos candidatos e dos partidos políticos, procedendo-se à sua individualização.

§ 2º Os partidos políticos devem manter as anotações relativas à origem e à transferência dos recursos na sua prestação de contas anual e devem registrá-las na prestação de contas de campanha eleitoral de forma a permitir a identificação do destinatário dos recursos ou o seu beneficiário.

§ 3º As despesas e custos assumidos pelo partido político em benefício de mais de uma candidatura devem ser registradas de acordo com o valor individualizado, apurado mediante o rateio entre todas as candidaturas beneficiadas, na proporção do benefício auferido.

§ 4º Os partidos políticos devem destinar no mínimo cinco por cento e no máximo quinze por cento do montante do Fundo Partidário, destinado ao financiamento das campanhas eleitorais, para aplicação nas campanhas de suas candidatas, incluídos nesse valor os recursos a que se refere o inciso V do art. 44 da Lei no 9.096/1995 (Lei nº 13.165/2015, art. 9º).

Seção III

Das Doações

Art. 18. As pessoas físicas somente poderão fazer doações, inclusive pela Internet, por meio de:

I - transação bancária na qual o CPF do doador seja obrigatoriamente identificado;

II - doação ou cessão temporária de bens e/ou serviços estimáveis em dinheiro, com a demonstração de que o doador é proprietário do bem ou é o responsável direto pela prestação de serviços.

§ 1º As doações financeiras de valor igual ou superior a R$ 1.064,10 (mil e sessenta e quatro reais e dez centavos) só poderão ser realizadas mediante transferência eletrônica entre as contas bancárias do doador e do beneficiário da doação.

§ 2º O disposto no § 1º aplica-se na hipótese de doações sucessivas realizadas por um mesmo doador em um mesmo dia.

§ 3º As doações financeiras recebidas em desacordo com este artigo não podem ser utilizadas e devem, na hipótese de identificação do doador, ser a ele restituídas ou, na impossibilidade, recolhidas ao Tesouro Nacional, na forma prevista no caput do art. 26.

Art. 19. Os bens e/ou serviços estimáveis em dinheiro doados por pessoas físicas devem constituir produto de seu próprio serviço, de suas atividades econômicas e, no caso dos bens, devem integrar seu patrimônio.

§ 1º Os bens próprios do candidato somente podem ser utilizados na campanha eleitoral quando demonstrado que já integravam seu patrimônio em período anterior ao pedido de registro da respectiva candidatura.

§ 2º Partidos políticos e candidatos podem doar entre si bens próprios ou serviços estimáveis em dinheiro, ou ceder seu uso, ainda que não constituam produto de seus próprios serviços ou de suas atividades.

§ 3º O disposto no § 2º não se aplica à aquisição de bens ou serviços que sejam destinados à manutenção da estrutura do partido durante a campanha eleitoral, hipótese em que deverão ser devidamente contratados pela agremiação e registrados na sua prestação de contas de campanha.

Art. 20. Para arrecadar recursos pela Internet, o partido e o candidato deverão tornar disponível mecanismo em página eletrônica, observados os seguintes requisitos:

I - identificação do doador pelo nome e pelo CPF;

II - emissão de recibo eleitoral para cada doação realizada, dispensada a assinatura do doador;

III - utilização de terminal de captura de transações para as doações por meio de cartão de crédito e de cartão de débito.

§ 1º As doações por meio de cartão de crédito ou cartão de débito somente serão admitidas quando realizadas pelo titular do cartão.

§ 2º Eventuais estornos, desistências ou não confirmação da despesa do cartão serão informados pela administradora ao beneficiário e à Justiça Eleitoral.

Art. 21. As doações realizadas por pessoas físicas são limitadas a dez por cento dos rendimentos brutos auferidos pelo doador no ano-calendário anterior à eleição. (Lei n° 9.504/1997, art. 23, §1°)

§ 1º O candidato poderá usar recursos próprios em sua campanha até o limite de gastos estabelecido na forma do art. 4º para o cargo ao qual concorre (Lei n° 9.504/1997, art. 23, §1°)

§ 2º O limite previsto no caput não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor estimado não ultrapasse R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) (Lei nº 9.504/1997, art. 23, § 7º).

§ 3º A doação acima dos limites fixados neste artigo sujeita o infrator ao pagamento de multa no valor de cinco a dez vezes a quantia em excesso, sem prejuízo de responder o candidato por abuso do poder econômico, nos termos do art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990 (Lei nº 9.504/1997, art. 23, § 3º).

§ 4º O limite de doação previsto no caput será apurado anualmente pelo Tribunal Superior Eleitoral e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, observando-se os procedimentos descritos na Lei n. 9.504/97, art. 24-C, regulamentados pelo Tribunal Superior Eleitoral.

§ 5º Se, quando das prestações de contas surgirem fundadas suspeitas de que determinado doador extrapolou o limite de doação, o Juiz poderá, de ofício ou a requerimento do Ministério Público Eleitoral, determinar que a Secretaria da Receita Federal do Brasil informe o valor dos rendimentos do contribuinte no ano anterior.

Art. 22. Partidos políticos, candidatos e doadores devem manter, até 31 de dezembro de 2017, a documentação relacionada às doações realizadas.

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de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Parágrafo único. Estando pendente de julgamento qualquer processo judicial relativo às contas, a documentação a elas concernente deverá ser conservada até a decisão final (Lei n° 9.504/1997, art. 32, parágrafo único).

Art. 23. As doações de recursos captados para campanha eleitoral realizadas entre partidos políticos, entre partido político e candidato e entre candidatos estão sujeitas à emissão de recibo eleitoral na forma do art. 6º.

§ 1º As doações de que trata o caput não estão sujeitas ao limite previsto no caput do art. 21, exceto quando se tratar de doação realizada por candidato, com recursos próprios, para outro candidato ou partido.

§ 2º Os valores transferidos pelos partidos políticos oriundos de doações serão registrados na prestação de contas dos candidatos como transferência dos partidos e, na prestação de contas dos partidos, como transferência aos candidatos (Lei nº 9.504/1997, art. 28, § 12; STF ADI nº 5394).

§ 3º As doações referidas no caput devem ser identificadas pelo CPF ou CNPJ do doador originário das doações financeiras, devendo ser emitido o respectivo recibo eleitoral para cada doação (STF, ADI nº 5.394).

Seção IV

Da Comercialização de Bens e/ou Serviços e/ou da Promoção de Eventos

Art. 24. Para a comercialização de bens e/ou serviços e/ou a promoção de eventos que se destinem a arrecadar recursos para campanha eleitoral, o partido político ou o candidato deve:

I - comunicar sua realização, formalmente e com antecedência mínima de cinco dias úteis, à Justiça Eleitoral, que poderá determinar sua fiscalização;

II - manter, à disposição da Justiça Eleitoral, a documentação necessária à comprovação de sua realização e de seus custos, despesas e receita obtida.

§ 1º Os valores arrecadados constituem doação e estão sujeitos aos limites legais e à emissão de recibos eleitorais.

§ 2º O montante bruto dos recursos arrecadados deve, antes de sua utilização, ser depositado na conta bancária específica.

§ 3º Para a fiscalização de eventos, prevista no inciso I, a Justiça Eleitoral poderá nomear, entre seus servidores, fiscais ad hoc, devidamente credenciados.

§ 4º As despesas e os custos relativos à realização do evento devem ser comprovados por documentação idônea e respectivos recibos eleitorais, mesmo quando provenientes de doações de terceiros em espécie, bens ou serviços estimados em dinheiro.

Seção V

Das Fontes Vedadas

Art. 25. É vedado a partido político e a candidato receber, direta ou indiretamente, doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de:

I - pessoas jurídicas;

II - origem estrangeira;

III - pessoa física que exerça atividade comercial decorrente de concessão ou permissão pública.

§ 1º O recurso recebido por candidato ou partido oriundo de fontes vedadas deve ser imediatamente devolvido ao doador, sendo vedada sua utilização ou aplicação financeira.

§ 2º O comprovante de devolução pode ser apresentado em qualquer fase da prestação de contas ou até cinco dias após o trânsito em julgado da decisão que julgar as contas.

§ 3º A transferência de recurso recebido de fonte vedada para outro órgão partidário ou candidato não isenta o donatário da obrigação prevista no § 1º.

§ 4º O beneficiário de transferência cuja origem seja considerada fonte vedada pela Justiça Eleitoral responde solidariamente pela irregularidade e as consequências serão aferidas por ocasião do julgamento das respectivas contas.

§ 5º A devolução ou a determinação de devolução de recursos recebidos de fonte vedada não impedem, se for o caso, a reprovação das contas, quando constatado que o candidato se beneficiou, ainda que temporariamente, dos recursos ilícitos recebidos, assim como a apuração do fato na forma do art. 30-A da Lei nº 9.504/1997, do art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990 e do art. 14, § 10, da Constituição da República.

Seção VI

Dos Recursos de Origem Não Identificada

Art. 26. O recurso de origem não identificada não pode ser utilizado por partidos políticos e candidatos e deve ser transferidos ao Tesouro Nacional, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU).

§ 1º Caracterizam o recurso como de origem não identificada:

I - a falta ou a identificação incorreta do doador; e/ou

II - a falta de identificação do doador originário nas doações financeiras; e/ou

III - a informação de número de inscrição inválida no CPF do doador pessoa física ou no CNPJ quando o doador for candidato ou partido político.

§ 2º O comprovante de devolução ou de recolhimento, conforme o caso, poderá ser apresentado em qualquer fase da prestação de contas ou até cinco dias após o trânsito em julgado da decisão que julgar as contas de campanha, sob pena de encaminhamento das informações à representação estadual ou municipal da Advocacia-Geral da União para fins de cobrança.

§ 3º Incidirão atualização monetária e juros moratórios, calculados com base na taxa aplicável aos créditos da Fazenda Pública, sobre os valores a serem recolhidos ao Tesouro Nacional, desde a data da ocorrência do fato gerador até a do efetivo recolhimento, salvo se tiver sido determinado de forma diversa na decisão judicial.

§ 4º O disposto no § 3º não se aplica quando o candidato ou o partido promove espontânea e imediatamente a transferência dos recursos para o Tesouro Nacional, sem deles se utilizar.

§ 5º O candidato ou o partido pode retificar a doação, registrando-a no SPCE, ou devolvê-la ao doador, quando a não identificação do doador decorra do erro de identificação de que trata o inciso III do § 1º e haja elementos suficientes para identificar a origem da doação.

§ 6º Não sendo possível a retificação ou a devolução de que trata o § 5º, o valor deverá ser imediatamente recolhido ao Tesouro Nacional.

Seção VII

Da Data Limite para a Arrecadação e Despesas

Art. 27. Partidos políticos e candidatos podem arrecadar recursos e contrair obrigações até o dia da eleição.

§ 1º Após o prazo fixado no caput, é permitida a arrecadação de recursos exclusivamente para a quitação de despesas já contraídas e não pagas até o dia da eleição, as quais deverão estar integralmente quitadas até o prazo de entrega da prestação de contas à Justiça Eleitoral.

§ 2º Eventuais débitos de campanha não quitados até a data fixada para a apresentação da prestação de contas podem ser assumidos pelo partido político (Lei nº 9.504/1997, art. 29, § 3º; e Código Civil, art. 299).

§ 3º A assunção da dívida de campanha somente é possível por decisão do órgão nacional de direção partidária, com apresentação, no ato da prestação de contas final, de:

I - acordo expressamente formalizado, no qual deverão constar a origem e o valor da obrigação assumida, os dados e a anuência do credor;

II - cronograma de pagamento e quitação que não ultrapasse o prazo fixado para a prestação de contas da eleição subsequente para o mesmo cargo;

III - indicação da fonte dos recursos que serão utilizados para a quitação do débito assumido.

§ 4º No caso do disposto no § 3º, o órgão partidário da respectiva circunscrição eleitoral passa a responder solidariamente com o candidato por todas as dívidas, hipótese em que a existência do débito não pode ser considerada como causa para a rejeição das contas do candidato (Lei nº 9.504/1997, art. 29, § 4º).

§ 5º Os valores arrecadados para a quitação dos débitos de campanha a que se refere o § 2º devem, cumulativamente:

I - observar os requisitos da Lei nº 9.504/1997 quanto aos limites legais de doação e às fontes lícitas de arrecadação;

II - transitar necessariamente pela conta "Doações para Campanha" do partido político, prevista na resolução que trata das prestações de contas anuais dos partidos políticos, excetuada a hipótese de pagamento das dívidas com recursos do Fundo Partidário;

III - constar da prestação de contas anual do partido político até a integral quitação dos débitos, conforme o cronograma de pagamento e quitação apresentado por ocasião da assunção da dívida.

§ 6º As despesas já contraídas e não pagas até a data a que se refere o caput devem ser comprovadas por documento fiscal hábil,

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idôneo ou por outro meio de prova permitido, emitido na data da realização da despesa.

§ 7º As dívidas de campanha contraídas diretamente pelos órgãos partidários não estão sujeitas à autorização da direção nacional prevista no § 3º e devem observar as exigências previstas nos §§ 5º e 6º.

Art. 28. A existência de débitos de campanha não assumidos pelo partido, na forma prevista no § 2º do art. 27, será aferida na oportunidade do julgamento da prestação de contas do candidato e poderá ser considerada motivo para sua rejeição.

CAPÍTULO III

DOS GASTOS ELEITORAIS

Seção I

Disposições Preliminares

Art. 29. São gastos eleitorais, sujeitos ao registro e aos limites fixados nesta resolução (Lei nº 9.504/1997, art. 26):

I - confecção de material impresso de qualquer natureza, observado o tamanho fixado no § 2º do art. 37 e nos §§ 3º e 4º do art. 38 da Lei nº 9.504/1997;

II - propaganda e publicidade direta ou indireta, por qualquer meio de divulgação;

III - aluguel de locais para a promoção de atos de campanha eleitoral;

IV - despesas com transporte ou deslocamento de candidato e de pessoal a serviço das candidaturas;

V - correspondências e despesas postais;

VI - despesas de instalação, organização e funcionamento de comitês de campanha e serviços necessários às eleições; VII - remuneração ou gratificação de qualquer espécie paga a quem preste serviço a candidatos e a partidos políticos; VIII - montagem e operação de carros de som, de propaganda e de assemelhados; IX - realização de comícios ou eventos destinados à promoção de candidatura; X - produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, inclusive os destinados à propaganda gratuita; XI - realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais; XII - custos com a criação e inclusão de páginas na Internet; XIII - multas aplicadas, até as eleições, aos candidatos e partidos políticos por infração do disposto na legislação eleitoral; XIV - doações para outros partidos políticos ou outros candidatos; XV - produção de jingles, vinhetas e slogans para propaganda eleitoral. § 1º As contratações de serviços de consultoria jurídica e de contabilidade prestados em favor das campanhas eleitorais deverão ser pagas com recursos provenientes da conta de campanha e constituem gastos eleitorais que devem ser declarados de acordo com os valores efetivamente pagos. § 1º-A Os honorários referentes à contratação de serviços de advocacia e de contabilidade relacionados à defesa de interesses de candidato ou de partido político em processo judicial não poderão ser pagos com recursos da campanha e não caracterizam gastos eleitorais, cabendo o seu registro nas declarações fiscais das pessoas envolvidas e, no caso dos partidos políticos, na respectiva prestação de contas anual. § 2º Todo material de campanha eleitoral impresso deverá conter o número de inscrição no CNPJ ou o número de inscrição no CPF do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou e a respectiva tiragem (Lei nº 9.504/1997, art. 38, § 1º). § 3º Os gastos efetuados por candidato ou partido em benefício de outro candidato ou outro partido político constituem doações estimáveis em dinheiro. § 4º O pagamento dos gastos eleitorais contraídos pelos candidatos será de sua responsabilidade, cabendo aos partidos políticos responder apenas pelos gastos que realizarem e por aqueles que, após o dia da eleição, forem assumidos na forma do § 2º do art. 27. Art. 30. Os gastos de campanha por partido político ou candidato somente poderão ser efetivados após o preenchimento dos pré-requisitos de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 3º. § 1º Os gastos eleitorais efetivam-se na data da sua contratação, independentemente da realização do seu pagamento e devem ser registrados na prestação de contas no ato da sua contratação. § 2º Os gastos destinados à preparação da campanha e à instalação física ou de página de Internet de comitês de campanha de candidatos e de partidos políticos poderão ser contratados a partir da data efetiva da realização da respectiva convenção partidária, desde que, cumulativamente:

I - sejam devidamente formalizados; e

II - o desembolso financeiro ocorra apenas após a obtenção do número de inscrição no CNPJ, a abertura de conta bancária específica para a movimentação financeira de campanha e a emissão de recibos eleitorais.

Art. 31. Os recursos provenientes do Fundo Partidário não poderão ser utilizados para pagamento de encargos decorrentes de inadimplência de pagamentos, tais como multa de mora, atualização monetária ou juros, ou para pagamento de multas relativas a atos infracionais, ilícitos penais, administrativos ou eleitorais.

Parágrafo único. As multas aplicadas por propaganda antecipada deverão ser arcadas pelos responsáveis e não serão computadas como despesas de campanha, ainda que aplicadas a quem venha a se tornar candidato.

Art. 32. Os gastos eleitorais de natureza financeira só podem ser efetuados por meio de cheque nominal ou transferência bancária que identifique o CPF ou CNPJ do beneficiário, ressalvadas as despesas de pequeno valor previstas no art. 33 e o disposto no § 4º do art. 7º.

Art. 33. Para efetuar pagamento de gastos de pequeno vulto, o órgão partidário pode constituir reserva em dinheiro (Fundo de Caixa) que observe o saldo máximo de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), desde que os recursos destinados à respectiva reserva transitem previamente pela conta bancária específica do partido e não ultrapassem dois por cento dos gastos contratados pela agremiação, observando o seguinte:

I - o saldo do Fundo de Caixa pode ser recomposto mensalmente, com a complementação de seu limite, de acordo com os valores despendidos no mês anterior;

II - da conta bancária específica de que trata o caput será sacada a importância para complementação do limite a que se refere o caput, mediante cartão de débito ou emissão de cheque nominativo emitido em favor do próprio sacado.

Art. 34. Para efetuar pagamento de gastos de pequeno vulto, o candidato pode constituir reserva em dinheiro (Fundo de Caixa) que observe o saldo máximo de R$ 2.000,00 (dois mil reais), desde que os recursos destinados à respectiva reserva transitem previamente pela conta bancária específica do candidato e não ultrapassem dois por cento do limite de gastos estabelecidos para sua candidatura, observando o disposto nos incisos I e II do art. 33.

Parágrafo único. O candidato a vice-prefeito não pode constituir Fundo de Caixa.

Art. 35. Para efeito do disposto nos arts. 33 e 34, consideram-se gastos de pequeno vulto as despesas individuais que não ultrapassem o limite de R$ 300,00 (trezentos reais), vedado o fracionamento de despesa.

Parágrafo único. Os pagamentos de pequeno valor realizados por meio do Fundo de Caixa não dispensam a respectiva comprovação na forma do art. 55.

Art. 36. A realização de gastos eleitorais para contratação direta ou terceirizada de pessoal para prestação de serviços referentes a atividades de militância e mobilização de rua nas campanhas eleitorais, que se incluem no previsto no inciso VII do art. 29, observará os seguintes critérios para aferição do limite de número de contratações (Lei nº 9.504/1997, art. 100-A):

I - em municípios com até trinta mil eleitores, não excederá a um por cento do eleitorado;

II - nos demais municípios corresponderá ao número máximo apurado no inciso I, acrescido de uma contratação para cada mil eleitores que exceder o número de trinta mil.

§ 1º Os limites previstos nos incisos I e II do caput são aplicáveis às candidaturas ao cargo de prefeito (Lei 9.504/1997, art. 100-A, inciso V).

§ 2º Nos cálculos previstos nos incisos I e II do caput e no § 1o, a fração será desprezada se inferior a meio e igualada a um se igual ou superior (Lei nº 9.504/1997, art. 100-A, § 2º).

§ 3º Os limites quantitativos de que trata este artigo são aqueles aplicáveis às eleições de 2016, divulgados na página do Tribunal Superior Eleitoral na Internet, fixada por candidatura para o município.

§ 4º Para a aferição dos limites, serão consideradas e somadas as contratações realizadas pelo candidato ao cargo de prefeito e as que eventualmente tenham sido realizadas pelo candidato ao cargo de vice-prefeito (Lei nº 9.504/1997, art. 100-A, § 3º, primeira parte).

§ 5º A contratação de pessoal por partidos políticos no nível municipal é vinculada aos limites impostos aos seus candidatos (Lei nº 9.504/1997, art. 100-A, § 3º, parte final).

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§ 6º O descumprimento dos limites previstos no art. 100-A da Lei nº 9.504/1997, reproduzidos neste artigo, sujeita o candidato às penas previstas no art. 299 da Lei no 4.737, de 15 de julho de 1965 (Lei nº 9.504/1997, art.100-A, § 5º).

§ 7º São excluídos dos limites fixados neste artigo a militância não remunerada, pessoal contratado para apoio administrativo e operacional, fiscais e delegados credenciados para trabalhar nas eleições e advogados dos candidatos ou dos partidos e das coligações (Lei nº 9.504/1997, art.100-A, § 6º).

§ 8º O disposto no § 7º não impede a apuração de eventual abuso de poder pela Justiça Eleitoral, por meio das vias próprias.

Art. 37. A contratação de pessoal para prestação de serviços nas campanhas eleitorais não gera vínculo empregatício com o candidato ou partido contratantes, aplicando-se à pessoa física contratada o disposto na alínea h do inciso V do art. 12 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991 (Lei nº 9.504/1997, art. 100).

Art. 38. São estabelecidos os seguintes limites com relação ao total dos gastos da campanha contratados (Lei nº 9.504/1997, art. 26, parágrafo único):

I - alimentação do pessoal que presta serviços às candidaturas ou aos comitês de campanha: dez por cento;

II - aluguel de veículos automotores: vinte por cento.

Art. 39. Com a finalidade de apoiar candidato de sua preferência, qualquer eleitor pode realizar pessoalmente gastos totais até o valor de R$ 1.064,10 (mil e sessenta e quatro reais e dez centavos), não sujeitos à contabilização, desde que não reembolsados (Lei nº 9.504/1997, art. 27).

§ 1º Na hipótese prevista neste artigo, o comprovante da despesa deve ser emitido em nome do eleitor.

§ 2º Bens e serviços entregues ou prestados ao candidato não representam os gastos de que trata o caput e caracterizam doação, sujeitando-se às regras do art. 20.

Art. 40. O Juiz Eleitoral pode, a qualquer tempo, mediante provocação ou de ofício, determinar a realização de diligências para verificação da regularidade e efetiva realização dos gastos informados pelos partidos políticos ou candidatos.

§ 1º Para apuração da veracidade dos gastos eleitorais, o Juiz, mediante provocação do Ministério Público Eleitoral ou de qualquer partido político, coligação ou candidato, pode determinar em decisão fundamentada:

I - que os respectivos fornecedores apresentem provas aptas para demonstrar a prestação de serviços ou a entrega dos bens contratados;

II - a realização de busca e apreensão, exibição de documentos e demais medidas antecipatórias de produção de prova admitidas pela legislação;

III - a quebra do sigilo bancário e fiscal do fornecedor e/ou de terceiros envolvidos.

§ 2º Independentemente da adoção das medidas previstas neste artigo, enquanto não apreciadas as contas finais do partido ou do candidato, o Juiz poderá intimá-lo a comprovar a realização dos gastos de campanha por meio de documentos e provas idôneas.

TÍTULO II

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

CAPÍTULO I

DA OBRIGAÇÃO DE PRESTAR CONTAS

Art. 41. Devem prestar contas à Justiça Eleitoral:

I - o candidato;

II - o órgão partidário no município da eleição, ainda que constituído sob forma provisória.

§ 1º O candidato fará, diretamente ou por intermédio de pessoa por ele designada, a administração financeira de sua campanha usando recursos repassados pelo partido, inclusive os relativos à cota do Fundo Partidário, recursos próprios, contribuições de filiados e doações de pessoas físicas (Lei nº 9.504/1997, art. 20).

§ 2º O candidato é solidariamente responsável com a pessoa indicada no § 1º pela veracidade das informações financeiras e contábeis de sua campanha (Lei nº 9.504/1997, art. 21).

§ 3º O candidato elaborará a prestação de contas, que será encaminhada ao Juiz Eleitoral, diretamente por ele ou por intermédio do partido político, no prazo estabelecido no art. 43, abrangendo, se for o caso, o vice-prefeito e todos aqueles que o tenham substituído, em conformidade com os respectivos períodos de composição da chapa.

§ 4º A arrecadação de recursos e a realização de gastos eleitorais devem ser acompanhadas por profissional habilitado em contabilidade desde o início da campanha, o qual realiza os registros contábeis pertinentes e auxilia o candidato e o partido na elaboração da prestação de contas, observando as normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e as regras estabelecidas nesta resolução.

§ 5º A prestação de contas deve ser assinada:

I - pelo candidato titular e vice;

II - pelo administrador financeiro, na hipótese de prestação de contas de candidato, se constituído;

III - pelo presidente e tesoureiro do partido político, na hipótese de prestação de contas de partido político;

IV - pelo profissional habilitado em contabilidade.

§ 6º É obrigatória a constituição de advogado para a prestação de contas.

§ 7º O candidato que renunciar à candidatura, dela desistir, for substituído ou tiver o registro indeferido pela Justiça Eleitoral deve prestar contas em relação ao período em que participou do processo eleitoral, mesmo que não tenha realizado campanha.

§ 8º Se o candidato falecer, a obrigação de prestar contas, na forma desta resolução, referente ao período em que realizou campanha, será de responsabilidade de seu administrador financeiro ou, na sua ausência, no que for possível, da respectiva direção partidária.

§ 9º A ausência de movimentação de recursos de campanha, financeiros ou estimáveis em dinheiro, não isenta o partido e o candidato do dever de prestar contas na forma estabelecida nesta resolução.

§ 10. O presidente e o tesoureiro do partido político são responsáveis pela veracidade das informações relativas à prestação de contas do partido, devendo assinar todos os documentos que a integram e encaminhá-la à Justiça Eleitoral no prazo legal.

Art. 42. Sem prejuízo da prestação de contas anual prevista na Lei nº 9.096/1995, os órgãos partidários no município da eleição devem prestar contas dos recursos arrecadados e aplicados exclusivamente em campanha e encaminhar a prestação de contas à respectiva Zona Eleitoral.

Parágrafo único. As informações concernentes à eventual arrecadação e aplicação de recursos pelos órgãos partidários estaduais nas eleições disciplinadas na presente Resolução devem ser prestadas por ocasião da prestação de contas anual ao Tribunal Regional Eleitoral (disciplinada na Resolução TSE n. 23.464/2015).

CAPÍTULO II

DO PRAZO DE APRESENTAÇAO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 43. As prestações de contas finais dos candidatos e dos partidos políticos do município devem ser apresentadas ao Juízo Eleitoral competente até as 19 horas do segundo dia posterior ao da realização da eleição (Resolução TRESC n. 7968/2017 - Calendário Eleitoral).

Art. 44. Findo o prazo fixado no artigo 43 sem que as contas tenham sido prestadas, observar-se-ão os seguintes procedimentos:

I - o chefe do Cartório Eleitoral informará o fato ao Juiz Eleitoral no prazo máximo de três dias;

II - a autoridade judicial determinará a autuação da informação na classe processual de prestação de contas;

III - o chefe do Cartório Eleitoral instruirá os autos com as informações eventualmente existentes relativas ao recebimento de recursos do Fundo Partidário, de fonte vedada e/ou de origem não identificada e com os demais dados disponíveis;

IV - o omisso será notificado para, querendo, manifestar-se no prazo de setenta e duas horas;

V - o Ministério Público Eleitoral terá vista dos autos da prestação de contas, devendo emitir parecer no prazo de quarenta e oito horas;

VI - permanecendo a omissão, as contas serão julgadas como não prestadas (Lei nº 9.504/1997, art. 30, inciso IV).

Art. 45. A notificação de que trata o inciso IV do art. 44 deve ser pessoal e observar os procedimentos previstos no art. 83 e seguintes desta resolução.

CAPÍTULO III

DAS SOBRAS DE CAMPANHA

Art. 46. Constituem sobras de campanha:

I - a diferença positiva entre os recursos arrecadados e os gastos realizados em campanha;

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II - os bens e materiais permanentes adquiridos ou recebidos durante a campanha até a data da entrega das prestações de contas de campanha.

§ 1º As sobras de campanhas eleitorais devem ser transferidas ao órgão partidário, na circunscrição do pleito, conforme a origem dos recursos, até a data prevista para a apresentação das contas à Justiça Eleitoral.

§ 2º O comprovante de transferência das sobras de campanha deve ser juntado à prestação de contas do responsável pelo recolhimento, sem prejuízo dos respectivos lançamentos na contabilidade do partido.

§ 3º As sobras financeiras de recursos oriundos do Fundo Partidário devem ser transferidas para a conta bancária do partido político destinada à movimentação de recursos dessa natureza.

§ 4º As sobras financeiras de origem diversa da prevista no § 3° devem ser depositadas na conta bancária do partido destinada à movimentação de "Outros Recursos", prevista na resolução que trata das prestações de contas anuais dos partidos políticos.

Art. 47. Caso não seja cumprido o disposto no § 1º do art. 46 até 31 de dezembro de 2017, os bancos devem efetuar a transferência do saldo financeiro da conta bancária eleitoral de candidatos, na forma do art. 31 da Lei nº 9.504/1997, dando imediata ciência ao Juiz competente para a análise da prestação de contas do candidato, observando o seguinte:

I - os bancos devem comunicar o fato previamente ao titular da conta bancária para que proceda, em até dez dias antes do prazo previsto no caput, à transferência das sobras financeiras de campanha ao partido que estiver vinculado, observada a circunscrição do pleito (Resolução Banco Central nº 2.025/93, art. 12, inciso V);

II - decorrido o prazo do inciso I sem que o titular da conta tenha efetivado a transferência, os bancos devem efetuar a transferência do saldo financeiro existente para o órgão diretivo municipal do partido na cidade onde ocorreu a eleição, o qual será o exclusivo responsável pela identificação desses recursos, sua utilização, contabilização e respectiva prestação de contas ao juízo eleitoral correspondente;

III - efetivada a transferência de que trata o inciso II, os bancos devem encaminhar ofício ao Juiz Eleitoral responsável pela análise de contas do candidato, no prazo de até dez dias.

§ 1º Inexistindo conta bancária do órgão municipal do partido na circunscrição da eleição, a transferência de que trata este artigo deve ser feita para a conta bancária do órgão nacional do partido político.

§ 2º Na hipótese do § 1º, além da comunicação de que trata o inciso III, os bancos devem, em igual prazo, encaminhar ofício ao Tribunal Superior Eleitoral e ao órgão partidário nacional, identificando o titular da conta bancária encerrada e a conta bancária de destino.

§ 3º Ocorrendo dúvida sobre a identificação da conta de destino, o banco pode requerer informação ao Juiz Eleitoral, no prazo previsto no inciso I.

CAPÍTULO IV

DA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS CONTAS

Art. 48. Ressalvado o disposto no art. 57, a prestação de contas, ainda que não haja movimentação de recursos financeiros ou estimáveis em dinheiro, deve ser composta, cumulativamente:

I - pelas seguintes informações:

a) qualificação do candidato, dos responsáveis pela administração de recursos e do profissional habilitado em contabilidade;

b) recibos eleitorais emitidos;

c) recursos arrecadados, com a identificação das doações recebidas, financeiras ou estimáveis em dinheiro, e daqueles oriundos da comercialização de bens e/ou serviços e da promoção de eventos;

d) receitas estimáveis em dinheiro, com a descrição:

1. do bem recebido, da quantidade, do valor unitário e da avaliação pelos preços praticados no mercado, com a identificação da fonte de avaliação;

2. do serviço prestado, da avaliação realizada em conformidade com os preços habitualmente praticados pelo prestador, sem prejuízo da apuração dos preços praticados pelo mercado, caso o valor informado seja inferior a estes;

e) doações efetuadas a outros partidos políticos e/ou outros candidatos;

f) transferência financeira de recursos entre o partido político e seu candidato, e vice-versa;

g) receitas e despesas, especificadas;

h) eventuais sobras ou dívidas de campanha;

i) gastos individuais realizados pelo candidato e pelo partido;

j) gastos realizados pelo partido político em favor do seu candidato;

k) comercialização de bens e/ou serviços e/ou da promoção de eventos, com a discriminação do período de realização, o valor total auferido, o custo total, as especificações necessárias à identificação da operação e a identificação dos adquirentes dos bens ou serviços;

l) conciliação bancária, com os débitos e os créditos ainda não lançados pela instituição bancária, a qual deve ser apresentada quando houver diferença entre o saldo financeiro do demonstrativo de receitas e despesas e o saldo bancário registrado em extrato, de forma a justificá-la;

II - pelos seguintes documentos:

a) extratos da conta bancária aberta em nome do candidato e do partido político, inclusive da conta aberta para movimentação de recursos do Fundo Partidário, quando for o caso, nos termos exigidos pelo inciso III do art. 3º, demonstrando a movimentação financeira ou sua ausência, em sua forma definitiva, contemplando todo o período de campanha, vedada a apresentação de extratos sem validade legal, adulterados, parciais ou que omitam qualquer movimentação financeira;

b) comprovantes de recolhimento (depósitos/ transferências) à respectiva direção partidária das sobras financeiras de campanha;

c) documentos fiscais que comprovem a regularidade dos gastos eleitorais realizados com recursos do Fundo Partidário, na forma do art. 55 desta resolução;

d) declaração firmada pela direção partidária comprovando o recebimento das sobras de campanha constituídas por bens e/ou materiais permanentes, quando houver;

e) autorização do órgão nacional de direção partidária, na hipótese de assunção de dívida pelo partido político, acompanhada dos documentos previstos no § 3º do art. 27;

f) instrumento de mandato para constituição de advogado para a prestação de contas;

g) comprovantes bancários de devolução dos recursos recebidos de fonte vedada ou guia de recolhimento ao Tesouro Nacional dos recursos provenientes de origem não identificada;

h) notas explicativas, com as justificações pertinentes.

Parágrafo único. Para subsidiar o exame das contas prestadas, a Justiça Eleitoral poderá requerer a apresentação dos seguintes documentos:

I - documentos fiscais e outros legalmente admitidos que comprovem a regularidade dos gastos eleitorais;

II - outros elementos que comprovem a movimentação realizada na campanha eleitoral, inclusive a proveniente de bens ou serviços estimáveis.

Art. 49. A elaboração da prestação de contas deve ser feita e transmitida por meio do SPCE, disponibilizado na página da Justiça Eleitoral na Internet.

Art. 50. A prestação de contas deve ser encaminhada à Justiça Eleitoral em meio eletrônico pela Internet, na forma do art. 49.

§ 1º Recebidas na base de dados da Justiça Eleitoral as informações de que trata o inciso I do caput do art. 48, o sistema emitirá o Extrato da Prestação de Contas, certificando a entrega eletrônica.

§ 2º O prestador de contas deve imprimir o Extrato da Prestação de Contas, assiná-lo e, juntamente com os documentos a que se refere o inciso II do caput do art. 48, protocolar a prestação de contas no órgão competente até o prazo fixado no art. 43.

§ 3º O recibo de entrega da prestação de contas somente será emitido após a certificação de que o número de controle do Extrato da Prestação de Contas é idêntico ao que consta na base de dados da Justiça Eleitoral.

§ 4º Ausente o número de controle no Extrato da Prestação de Contas, ou sendo divergente daquele constante da base de dados da Justiça Eleitoral, o SPCE emitirá aviso com a informação de impossibilidade técnica de sua recepção.

§ 5º Na hipótese do § 4º, é necessária a correta reapresentação da prestação de contas, sob pena de ser julgada não prestada.

Art. 51. Os autos das prestações de contas dos candidatos eleitos serão encaminhados, tão logo recebidos, à unidade ou ao responsável por sua análise técnica para que seja desde logo iniciada.

Seção I

Da Comprovação da Arrecadação de Recursos e da Realização de Gastos

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de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Art. 52. A comprovação dos recursos financeiros arrecadados deve ser feita mediante os recibos eleitorais emitidos.

§ 1º A comprovação da ausência de movimentação de recursos financeiros deve ser efetuada mediante a apresentação dos correspondentes extratos bancários ou de declaração firmada pelo gerente da instituição financeira.

§ 2º A ausência de movimentação financeira não isenta o prestador de contas de efetuar o registro das doações estimáveis em dinheiro.

§ 3º Havendo indício de recurso recebido de fonte vedada, apurado durante o exame, o prestador de contas deve esclarecer a situação e comprovar a regularidade da origem dos recursos.

Art. 53. As doações de bens ou serviços estimáveis em dinheiro ou cessões temporárias devem ser avaliadas com base nos preços praticados no mercado no momento de sua realização e comprovadas por:

I - documento fiscal ou, quando dispensado, comprovante emitido em nome do doador ou instrumento de doação, quando se tratar de doação de bens de propriedade do doador pessoa física em favor de candidato ou partido político;

II - instrumento de cessão e comprovante de propriedade do bem cedido pelo doador, quando se tratar de bens cedidos temporariamente ao candidato ou ao partido político;

III - instrumento de prestação de serviços, quando se tratar de produto de serviço próprio ou atividades econômicas prestadas por pessoa física em favor de candidato ou partido político.

§ 1º A avaliação do bem ou do serviço doado de que trata o caput deve ser realizada mediante a comprovação dos preços habitualmente praticados pelo doador e a sua adequação aos praticados no mercado, com indicação da fonte de avaliação.

§ 2º Além dos documentos previstos no caput e seus incisos, poderão ser admitidos outros meios de provas lícitos para a demonstração das doações, cujo valor probante será aferido na oportunidade do julgamento da prestação de contas.

Art. 54. O cancelamento de documentos fiscais deve observar o disposto na legislação tributária, sob pena de ser considerado irregular.

Art. 55. A comprovação dos gastos eleitorais deve ser realizada por meio de documento fiscal idôneo emitido em nome dos candidatos e partidos políticos, sem emendas ou rasuras, devendo conter a data de emissão, a descrição detalhada, o valor da operação e a identificação do emitente e do destinatário ou dos contraentes pelo nome ou razão social, CPF ou CNPJ e endereço.

§ 1º Além do documento fiscal idôneo, a que se refere o caput, a Justiça Eleitoral poderá admitir, para fins de comprovação de gasto, qualquer meio idôneo de prova, inclusive outros documentos, tais como:

I - contrato;

II - comprovante de entrega de material ou da prestação efetiva do serviço;

III - comprovante bancário de pagamento; ou

IV - Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações da Previdência Social (GFIP).

§ 2º Quando dispensada a emissão de documento fiscal, na forma da legislação aplicável, a comprovação da despesa pode ser realizada por meio de recibo que contenha a data de emissão, a descrição e o valor da operação ou prestação, a identificação do destinatário e do emitente pelo nome ou razão social, CPF ou CNPJ, endereço e assinatura do prestador de serviços.

§ 3º Ficam dispensadas de comprovação na prestação de contas:

I - a cessão de bens móveis, limitada ao valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por pessoa cedente;

II - doações estimáveis em dinheiro entre candidatos ou partidos decorrentes do uso comum tanto de sedes quanto de materiais de propaganda eleitoral, cujo gasto deverá ser registrado na prestação de contas do responsável pelo pagamento da despesa.

§ 4º A dispensa de comprovação prevista no § 3º não afasta a obrigatoriedade de serem registrados na prestação de contas os valores das operações constantes dos incisos I e II do referido parágrafo.

§ 5º Para fins do disposto no inciso II do § 3º, considera-se uso comum:

I - de sede: o compartilhamento de imóvel para instalação de comitê de campanha e realização de atividades de campanha eleitoral, compreendido no valor da doação estimável o uso e/ou locação do

espaço, assim como as despesas para sua manutenção, excetuadas as despesas com pessoal, regulamentada na forma do art. 36;

II - de materiais de propaganda eleitoral: a produção de materiais publicitários que beneficiem duas ou mais campanhas eleitorais.

§ 6º Os gastos com passagens aéreas efetuados nas campanhas eleitorais serão comprovados mediante a apresentação de fatura ou duplicata emitida por agência de viagem, quando for o caso, desde que informados os beneficiários, as datas e os itinerários, vedada a exigência de apresentação de qualquer outro documento para esse fim (Lei 9.504/1997, art. 28, § 8º).

Art. 56. No caso de utilização de recursos financeiros próprios, a Justiça Eleitoral pode exigir do candidato a apresentação de documentos comprobatórios da respectiva origem e disponibilidade.

Parágrafo único. A comprovação de origem e disponibilidade de que trata este artigo deve ser instruída com documentos e elementos que demonstrem a procedência lícita dos recursos e a sua não caracterização como fonte vedada.

CAPÍTULO V

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS SIMPLIFICADA

Art. 57. A Justiça Eleitoral adotará sistema simplificado de prestação de contas para candidatos que apresentem movimentação financeira correspondente a, no máximo, R$ 20.000,00 (vinte mil reais) (Lei nº 9.504/1997, art. 28, § 9º).

§ 1º Nas eleições para prefeito e vereador em municípios com menos de cinquenta mil eleitores, a prestação de contas será feita sempre pelo sistema simplificado (Lei 9.504/1997, art. 28, § 11).

§ 2º Para os fins deste artigo, considera-se movimentação financeira o total das despesas contratadas e registradas na prestação de contas.

Art. 58. O sistema simplificado de prestação de contas se caracteriza pela análise simplificada da prestação de contas que será elaborada exclusivamente pelo SPCE.

Art. 59. A prestação de contas simplificada será composta exclusivamente pelas informações prestadas diretamente no SPCE e pelos documentos descritos nas alíneas a, b, d e f do inciso II do caput do art. 48.

§ 1º A adoção da prestação de contas simplificada não dispensa sua apresentação por meio do SPCE, disponibilizado na página do Tribunal Superior Eleitoral na Internet.

§ 2º O recebimento e processamento da prestação de contas simplificada observará o disposto nos arts. 50 e 51.

§ 3º Concluída a análise técnica, caso tenha sido detectada qualquer irregularidade pelo órgão técnico, o prestador de contas será intimado para se manifestar no prazo de 48 horas, podendo juntar documentos.

§ 4º Apresentada ou não a manifestação do prestador de contas, os autos serão remetidos ao Ministério Público Eleitoral para apresentação de parecer no prazo de 48 horas.

§ 5º Na hipótese de utilização de recursos provenientes do Fundo Partidário, além das informações transmitidas pelo SPCE, na forma do caput, o prestador de contas deverá apresentar fisicamente os respectivos comprovantes dos recursos utilizados.

Art. 60. A análise técnica da prestação de contas simplificada será realizada com o objetivo de detectar:

I - recebimento direto ou indireto de fontes vedadas;

II - recebimento de recursos de origem não identificada;

III - extrapolação de limite de gastos;

IV - omissão de receitas e gastos eleitorais;

V - não identificação de doadores originários, nas doações recebidas de outros prestadores de contas.

Parágrafo único. Na hipótese de recebimento de recursos do Fundo Partidário, a análise dos documentos de que trata o § 5º do art. 59 deve ser feita mediante o exame da respectiva documentação que comprove a correta utilização dos valores.

Art. 61. Não identificada na análise técnica nenhuma das irregularidades previstas no art. 60 e havendo parecer favorável do Ministério Público Eleitoral, as contas serão julgadas sem a realização de diligências.

Art. 62. Existindo irregularidade identificada pela análise técnica ou manifestação do Ministério Público Eleitoral contrária à aprovação das contas, o Juiz Eleitoral examinará as alegações e decidirá sobre a regularidade das contas ou, não sendo possível, converterá o feito para o rito ordinário e determinará a intimação do prestador de contas para que, no prazo de 48 horas, apresente prestação de

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contas retificadora acompanhada de todos os documentos e informações descritos no art. 48.

Parágrafo único. A decisão que determinar a apresentação de prestação de contas retificadora tem natureza interlocutória, é irrecorrível de imediato, não preclui e pode ser analisada como questão preliminar por ocasião do julgamento de recurso contra a decisão final da prestação de contas, caso apresentada nas razões recursais.

CAPÍTULO VI

DA ANÁLISE E DO JULGAMENTO DAS CONTAS

Art. 63. Para efetuar o exame das contas, a Justiça Eleitoral pode requisitar técnicos do Tribunal de Contas da União, dos Estados e dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios, pelo tempo que for necessário, bem como servidores ou empregados públicos do município, ou nele lotados, ou ainda pessoas idôneas da comunidade, devendo a escolha recair preferencialmente naqueles que possuem formação técnica compatível, dando ampla e imediata publicidade de cada requisição (Lei nº 9.504/1997, art. 30, § 3º)

§ 1º Para a requisição de técnicos e outros colaboradores previstos no caput, devem ser observados os impedimentos aplicáveis aos integrantes de Mesas Receptoras de Votos, previstos nos incisos de I a III do § 1º do art. 120 do Código Eleitoral.

§ 2º As razões de impedimento apresentadas pelos técnicos requisitados serão submetidas à apreciação da Justiça Eleitoral e somente poderão ser alegadas até cinco dias contados da designação, salvo na hipótese de motivos supervenientes.

Art. 64. Havendo indício de irregularidade na prestação de contas, a Justiça Eleitoral pode requisitar diretamente ou por delegação informações adicionais, bem como determinar diligências específicas para a complementação dos dados ou para o saneamento das falhas, com a perfeita identificação dos documentos ou elementos que devem ser apresentados (Lei nº 9.504/1997, art. 30, § 4º).

§ 1º As diligências devem ser cumpridas pelos candidatos e partidos políticos no prazo de 48 horas contadas da intimação, sob pena de preclusão.

§ 2º Na fase de exame técnico, a unidade ou o responsável pela análise técnica das contas pode promover circularizações, fixando o prazo máximo de 48 horas para cumprimento.

§ 3º Determinada a diligência, decorrido o prazo do seu cumprimento com ou sem manifestação, acompanhados ou não de documentos, os autos serão remetidos para a unidade ou o responsável pela análise técnica para emissão de parecer conclusivo acerca das contas.

§ 4º Verificada a existência de falha, impropriedade ou irregularidade em relação à qual não se tenha dado ao prestador de contas prévia oportunidade de manifestação ou complementação, a unidade ou o responsável pela análise técnica deve notificá-lo, no prazo do § 2º e na forma do art. 83.

§ 5º Somente a autoridade judicial pode, em decisão fundamentada, de ofício ou por provocação do órgão técnico ou do Ministério Público, determinar a quebra dos sigilos fiscal e bancário do candidato, dos partidos políticos, dos doadores ou dos fornecedores da campanha.

§ 6º Nas diligências determinadas na prestação de contas, a Justiça Eleitoral deverá privilegiar a oportunidade de o interessado sanar, tempestivamente e quando possível, as irregularidades e impropriedades verificadas, identificando de forma específica e individualizada as providências a serem adotadas e seu escopo.

Art. 65. A retificação da prestação de contas somente é permitida, sob pena de ser considerada inválida:

I - na hipótese de cumprimento de diligências que implicar a alteração das peças inicialmente apresentadas; II - voluntariamente, na ocorrência de erro material detectado antes do pronunciamento técnico; ou III - no caso da conversão prevista no art. 62.

§ 1º Em quaisquer das hipóteses descritas nos incisos I a III, a retificação das contas obriga o prestador de contas a:

I - enviar o arquivo da prestação de contas retificadora pela Internet, mediante o uso do SPCE;

II - apresentar extrato da prestação de contas devidamente assinado, acompanhado de justificativas e, quando cabível, de documentos que comprovem a alteração realizada, mediante petição dirigida ao Juiz Eleitoral.

§ 2º A validade da prestação de contas retificadora será analisada e registrada no parecer técnico conclusivo de que trata o § 3º do art. 64, a fim de que a autoridade judicial sobre elas decida na

oportunidade do julgamento da prestação de contas e, se for o caso, determine a exclusão das informações retificadas na base de dados da Justiça Eleitoral.

§ 3º A retificação da prestação de contas observará o rito previsto no art. 48 e seguintes desta resolução, devendo ser encaminhadas cópias do extrato da prestação de contas retificada ao Ministério Público Eleitoral, para manifestação a respeito da retificação.

§ 4° O encaminhamento de cópias do extrato da prestação de contas retificada a que alude o § 4º não impede o imediato encaminhamento da retificação das contas dos candidatos eleitos para exame técnico, tão logo recebidas na Justiça Eleitoral.

Art. 66. Emitido parecer técnico conclusivo pela existência de irregularidades e/ou impropriedades sobre as quais não se tenha dado oportunidade específica de manifestação ao prestador de contas, a Justiça Eleitoral o notificará para, querendo, manifestar-se no prazo de 48 horas contadas da notificação, vedada a juntada de documentos que não se refiram especificamente à irregularidade e/ou impropriedade apontada.

Art. 67. Apresentado o parecer conclusivo da unidade técnica e observado o disposto no art. 66, o Ministério Público Eleitoral terá vista dos autos da prestação de contas, devendo emitir parecer no prazo de 48 horas.

Parágrafo único. O disposto no art. 66 também é aplicável quando o Ministério Público Eleitoral apresentar parecer pela rejeição das contas por motivo que não tenha sido anteriormente identificado ou considerado pelo órgão técnico.

Art. 68. Apresentado o parecer do Ministério Público e observado o disposto no parágrafo único do art. 66, a Justiça Eleitoral verificará a regularidade das contas, decidindo (Lei nº 9.504/1997, art. 30, caput):

I - pela aprovação, quando estiverem regulares;

II - pela aprovação com ressalvas, quando verificadas falhas que não lhes comprometam a regularidade;

III - pela desaprovação, quando constatadas falhas que comprometam sua regularidade;

IV - pela não prestação, quando, observado o disposto no § 1º:

a) depois de intimados na forma do inciso IV do art. 44, o órgão partidário e os responsáveis permanecerem omissos ou as suas justificativas não forem aceitas; ou

b) não forem apresentados os documentos e as informações de que trata o art. 48, ou o responsável deixar de atender às diligências determinadas para suprir a ausência que impeça a análise da movimentação dos seus recursos financeiros.

§ 1º A ausência parcial dos documentos e das informações de que trata o art. 48 ou o não atendimento das diligências determinadas não enseja o julgamento das contas como não prestadas se os autos contiverem elementos mínimos que permitam a análise da prestação de contas.

§ 2º Na hipótese do § 1º, a autoridade judiciária examinará se a ausência verificada é relevante e compromete a regularidade das contas para efeito de sua aprovação com ressalvas ou desaprovação.

§ 3º O partido que descumprir as normas referentes à arrecadação e à aplicação de recursos perderá o direito ao recebimento da cota do Fundo Partidário do ano seguinte, sem prejuízo de responderem os candidatos beneficiados por abuso do poder econômico (Lei nº 9.504/1997, art. 25).

§ 4º Na hipótese de infração às normas legais, os dirigentes partidários poderão ser responsabilizados pessoalmente, em processos específicos a serem instaurados nos foros competentes.

§ 5º A sanção prevista no § 3º será aplicada no ano seguinte ao do trânsito em julgado da decisão que desaprovar as contas do partido político ou do candidato, de forma proporcional e razoável, pelo período de um a doze meses, ou será aplicada por meio do desconto no valor a ser repassado da importância apontada como irregular, não podendo ser aplicada a sanção de suspensão caso a prestação de contas não seja julgada, pelo juízo ou Tribunal competente, após cinco anos de sua apresentação.

§ 6º As sanções previstas no § 5º não são aplicáveis no caso de desaprovação de prestação de contas de candidato, salvo quando restar comprovada a efetiva participação do partido político nas infrações que acarretem a rejeição das contas e, nessa hipótese, tenha sido assegurado o direito de defesa ao órgão partidário.

§ 7º Os Cartórios Eleitorais devem registrar, no Sistema de Informações de Contas Eleitorais e Partidárias (SICO), a decisão que determinar a perda do direito ao recebimento da cota do Fundo

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Partidário ou o desconto no repasse de cotas resultante da aplicação da sanção a que se refere o § 5º. Art. 69. Erros formais e materiais corrigidos ou tidos como irrelevantes no conjunto da prestação de contas não ensejam sua desaprovação e aplicação de sanção (Lei nº 9.504/1997, art. 30, §§ 2º e 2º-A). Art. 70. A decisão que julgar as contas do candidato às eleições majoritárias abrangerá as de vice-prefeito, ainda que substituídos. Parágrafo único. Se, no prazo legal, o titular não prestar contas, o vice-prefeito, ainda que substituído, poderá fazê-lo separadamente, no prazo de 48 horas contadas da notificação de que trata o inciso IV do art. 44, para que suas contas sejam julgadas independentemente das contas do titular, salvo se este, em igual prazo, também apresentar suas contas, hipótese na qual os respectivos processos serão apensados e examinados em conjunto. Art. 71. A decisão que julgar as contas dos candidatos eleitos será publicada em cartório até três dias antes da diplomação (Lei nº 9.504/1997, art. 30, § 1º). Parágrafo único. A decisão que julgar as contas dos candidatos não eleitos será publicada no Diário da Justiça Eletrônico da Justiça Eleitoral. Art. 72. A aprovação com ressalvas da prestação de contas não obsta que seja determinada a devolução dos recursos recebidos de fonte vedada ou a sua transferência para a conta única do Tesouro Nacional, assim como dos recursos de origem não identificada, na forma prevista nos arts. 25 e 26. § 1º Verificada a ausência de comprovação da utilização dos recursos do Fundo Partidário ou a sua utilização indevida, a decisão que julgar as contas determinará a devolução do valor correspondente ao Tesouro Nacional no prazo de cinco dias após o trânsito em julgado, sob pena de remessa dos autos à representação estadual ou municipal da Advocacia-Geral da União para fins de cobrança. § 2º Na hipótese do § 1º, incidirão juros moratórios e atualização monetária, calculados com base na taxa aplicável aos créditos da Fazenda Pública, sobre os valores a serem recolhidos ao Tesouro Nacional, desde a data da ocorrência do fato gerador até a do efetivo recolhimento, salvo se tiver sido determinado de forma diversa na decisão judicial. Art. 73. A decisão que julgar as contas eleitorais como não prestadas acarreta: I - ao candidato, o impedimento de obter a certidão de quitação eleitoral até o final da legislatura, persistindo os efeitos da restrição após esse período até a efetiva apresentação das contas; II - ao partido político, a perda do direito ao recebimento da cota do Fundo Partidário. § 1º Após o trânsito em julgado da decisão que julgar as contas como não prestadas, o interessado pode requerer a regularização de sua situação para evitar a incidência da parte final do inciso I do caput ou para restabelecer o direito ao recebimento da cota do Fundo Partidário. § 2º O requerimento de regularização: I - pode ser apresentado: a) pelo candidato interessado, para efeito da regularização de sua situação cadastral;

b) pelo órgão partidário cujo direito ao recebimento da cota do Fundo Partidário esteja suspenso ou pelo hierarquicamente superior;

II - deve ser autuado na classe Petição, consignando-se os nomes dos responsáveis, e distribuído por prevenção ao Juiz ou relator que conduziu o processo de prestação de contas a que ele se refere;

III - deve ser instruído com todos os dados e documentos previstos no art. 48 utilizando-se, em relação aos dados, o Sistema de que trata o art. 49;

IV - não deve ser recebido com efeito suspensivo;

V - deve observar o rito previsto nesta resolução para o processamento da prestação de contas, no que couber, para verificação de eventual existência de recursos de fontes vedadas, de origem não identificada e da ausência de comprovação ou irregularidade na aplicação de recursos oriundos do Fundo Partidário.

§ 3º Caso constatada impropriedade ou irregularidade na aplicação dos recursos do Fundo Partidário ou no recebimento dos recursos de que tratam os arts. 25 e 26, o órgão partidário e os seus responsáveis serão notificados para fins de devolução ao Erário, se já não demonstrada a sua realização.

§ 4º Recolhidos os valores mencionados no § 3º, a autoridade judicial julgará o requerimento apresentado, aplicando ao órgão

partidário e aos seus responsáveis, quando for o caso, as sanções previstas no § 3º do art. 68. § 5º A situação de inadimplência do órgão partidário ou do candidato somente deve ser levantada após o efetivo recolhimento dos valores devidos e o cumprimento das sanções impostas na decisão prevista nos incisos I e II do caput e § 2º. Art. 74. Desaprovadas as contas, a Justiça Eleitoral remeterá cópia de todo o processo ao Ministério Público Eleitoral para os fins previstos no art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990 (Lei nº 9.504/1997, art. 22, § 4º). Art. 75. A inobservância do prazo para encaminhamento das prestações de contas impede a diplomação dos eleitos enquanto perdurar a omissão (Lei nº 9.504/1997, art. 29, § 2º). Art. 76. Após o recebimento da prestação de contas pelo SPCE, na base de dados da Justiça Eleitoral, deve ser feito, no cadastro eleitoral, o registro relativo à apresentação da prestação de contas dos candidatos ao cargo de vereador e aos cargos de prefeito e de vice-prefeito, abrangendo também os substituídos e substitutos, com base nas informações inseridas no sistema. Seção I Dos Recursos Art. 77. Da decisão do Juiz Eleitoral que julgar as contas dos partidos políticos e dos candidatos cabe recurso para o Tribunal Regional Eleitoral, no prazo de três dias contados da publicação no Diário da Justiça Eletrônico (Lei nº 9.504/1997, art. 30, § 5º). Parágrafo único. Na hipótese do julgamento das prestações de contas dos candidatos eleitos, o prazo recursal é contado da publicação da decisão em cartório. Art. 78. Do acórdão do Tribunal Regional Eleitoral cabe recurso especial para o Tribunal Superior Eleitoral, nas hipóteses previstas nos incisos I e II do § 4º do art. 121 da Constituição Federal, no prazo de três dias contados da publicação no Diário da Justiça Eletrônico (Lei nº 9.504/1997, art. 30, § 6º). Art. 79. São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem a Constituição Federal. CAPÍTULO VII DA FISCALIZAÇÃO Art. 80. Durante todo o processo eleitoral, a Justiça Eleitoral pode fiscalizar a arrecadação e a aplicação de recursos, visando subsidiar a análise das prestações de contas. § 1º A fiscalização a que alude o caput deve ser precedida de autorização do Juiz Eleitoral, que designará, entre os servidores da Justiça Eleitoral, fiscais ad hoc, devidamente credenciados para sua atuação. § 2º Na hipótese de a fiscalização ocorrer em município diferente da sede, a autoridade judiciária pode solicitar ao Juiz da respectiva circunscrição eleitoral que designe servidor da Zona Eleitoral para exercer a fiscalização. Art. 81. Os órgãos e as entidades da administração pública direta e indireta devem fornecer informações na área de sua competência, quando solicitadas pela Justiça Eleitoral (Lei nº 9.504/1997, art. 94-A, inciso I). Art. 82. A autoridade judicial, à vista de denúncia fundamentada de filiado ou delegado de partido, de representação do Procurador-Geral ou Regional ou de iniciativa do Corregedor, diante de indícios de irregularidades na gestão financeira e econômica da campanha, poderá determinar as diligências e providências que julgar necessárias para obstar a utilização de recursos de origem não identificada ou de fonte vedada. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 83. As intimações relativas aos processos de prestação de contas devem ser realizadas na pessoa do advogado constituído pelo partido político ou pelo candidato, devendo abranger: I - na hipótese de prestação de contas de candidato à eleição majoritária, o titular e o vice-prefeito, ainda que substituídos, na pessoa de seus advogados; II - na hipótese de prestação de contas de órgão partidário, o partido e os dirigentes responsáveis, na pessoa de seus advogados. § 1º Na prestação de contas de candidato eleito e de seu respectivo partido, a intimação de que trata este artigo deve ser realizada, preferencialmente, por edital eletrônico, podendo, também, ser feita por meio de fac-símile. § 2º Na prestação de contas de candidato não eleito, a intimação deve ser realizada pelo órgão oficial de imprensa. Se não houver na localidade publicação em órgão oficial, incumbirá ao escrivão ou chefe do Cartório Eleitoral intimar o advogado: I - pessoalmente, se tiver domicílio na sede do Juízo;

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 25

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

II - por carta registrada com aviso de recebimento, quando for domiciliado fora do Juízo. § 3º Na hipótese de não haver advogado regularmente constituído nos autos, o candidato e/ou partido político devem ser notificados pessoalmente na forma do art. 8º da resolução que dispõe sobre as representações e reclamações para as eleições de 2016, para que, no prazo de 48 horas constitua defensor. Art. 84. O inteiro teor das decisões e intimações determinadas pela autoridade judicial, ressalvadas aquelas abrangidas por sigilo, deve constar da página de andamento do processo na Internet, de modo a viabilizar que qualquer interessado que consultar a página ou estiver cadastrado no sistema push possa ter ciência do seu teor. Art. 85. Até cento e oitenta dias após a diplomação, os partidos políticos e candidatos conservarão a documentação concernente às suas contas (Lei nº 9.504/1997, art. 32, caput). Parágrafo único. Estando pendente de julgamento qualquer processo judicial relativo às contas eleitorais, a documentação a elas concernente deverá ser conservada até a decisão final (Lei nº 9.504/1997, art. 32, parágrafo único). Art. 86. O Ministério Público Eleitoral, os partidos políticos e os candidatos podem acompanhar o exame das prestações de contas. § 1º No caso de acompanhamento por partidos políticos, será exigida a indicação expressa e formal de seu representante, respeitado o limite de um por partido político, em cada circunscrição. § 2º O acompanhamento do exame das prestações de contas dos candidatos não pode ser realizado de forma que impeça ou retarde o exame das contas pela unidade técnica ou o seu julgamento. Art. 87. Os processos de prestação de contas são públicos e podem ser consultados por qualquer interessado, que poderá obter cópia de suas peças e documentos, respondendo pelos respectivos custos de reprodução e pela utilização que deles fizer, desde que as consultas sejam realizadas de forma que não obstruam os trabalhos de análise ou o julgamento das respectivas contas. Art. 88. Na hipótese de dissidência partidária, qualquer que seja o julgamento a respeito da legitimidade da representação, o partido político e os candidatos dissidentes estão sujeitos às normas de arrecadação e aplicação de recursos desta resolução, devendo apresentar as respectivas prestações de contas à Justiça Eleitoral. Parágrafo único. A responsabilidade pela regularidade das contas recai pessoalmente sobre os respectivos dirigentes e candidatos dissidentes, em relação às próprias contas. Art. 89. Qualquer partido político ou coligação pode representar à Justiça Eleitoral, no prazo de quinze dias contados da diplomação, relatando fatos e indicando provas, e pedir a abertura de investigação judicial para apurar condutas em desacordo com as normas vigentes relativas à arrecadação e gastos de recursos (Lei nº 9.504/1997, art. 30-A). § 1º Na apuração de que trata o caput, aplicar-se-á o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990, no que couber (Lei nº 9.504/1997, art. 30-A, § 1º). § 2º Comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já houver sido outorgado (Lei nº 9.504/1997, art. 30-A, § 2º). § 3º O ajuizamento da representação de que trata o caput não obsta nem suspende o exame e o julgamento da prestação de contas a ser realizado nos termos desta resolução. § 4º A aprovação, com ou sem ressalvas, ou desaprovação da prestação de contas do candidato não vincula o resultado da representação de que trata o art. 30-A da Lei nº 9.504/1997, nem impede a apuração do abuso de poder econômico em processo apropriado. Art. 90. O julgamento da prestação de contas pela Justiça Eleitoral não afasta a possibilidade de apuração por outros órgãos quanto à prática de eventuais ilícitos antecedentes e/ou vinculados, verificados no curso de investigações em andamento ou futuras. Parágrafo único. A autoridade judicial responsável pela análise das contas, ao verificar a presença de indícios de irregularidades que possam configurar ilícitos, remeterá as respectivas informações e documentos aos órgãos competentes para apuração de eventuais crimes (Lei nº 9.096/1995, art. 35; e Código de Processo Penal, art. 40). Art. 91. A qualquer tempo, o Ministério Público Eleitoral e os demais partidos políticos poderão relatar indícios e apresentar provas de irregularidade relativa à movimentação financeira, recebimento de recursos de fontes vedadas, utilização de recursos provenientes do Fundo Partidário e realização de gastos que esteja sendo cometida ou esteja prestes a ser cometida por candidato ou partido político antes da apresentação de suas contas à Justiça Eleitoral,

requerendo à autoridade judicial competente a adoção das medidas cautelares pertinentes para evitar a irregularidade ou permitir o pronto restabelecimento da legalidade. § 1º Na hipótese prevista neste artigo, a representação dos partidos políticos e do Ministério Público Eleitoral deverá ser realizada pelos seus representantes que possuam legitimidade para atuar perante a instância judicial competente para a análise e julgamento da prestação de contas do candidato ou do órgão partidário que estiver cometendo a irregularidade. § 2º As ações preparatórias previstas neste artigo serão autuadas na classe Ação Cautelar e, nos Tribunais, serão distribuídas a um relator. § 3º Recebida a inicial, a autoridade judicial, determinará: I - as medidas urgentes que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória, quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo; II - a citação do candidato ou do órgão partidário, conforme o caso, entregando-lhe cópia da inicial e dos documentos que a acompanham, a fim de que, no prazo de cinco dias, ofereça ampla defesa acompanhada dos documentos e provas que pretende produzir. § 4º A ação prevista neste artigo observará, no que couber, o rito das ações cautelares preparatórias ou antecedentes previstas no Código de Processo Civil. § 5º Definida a tutela provisória, que poderá a qualquer tempo ser revogada ou alterada, os autos da ação cautelar permanecerão em secretaria para serem apensados à prestação de contas do respectivo exercício quando esta for apresentada. Art. 92. Aplicam-se, supletivamente às disposições contidas nesta Resolução, as normas editadas pelo Banco Central do Brasil, referentes à abertura, movimentação e encerramento das contas bancárias específicas de campanha eleitoral. Art. 93. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina (DJESC). SALA DE SESSÕES DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA, em Florianópolis, 5 de junho de 2017. Juiz ANTONIO DO RÊGO MONTEIRO ROCHA, Presidente Juiz CESAR AUGUSTO MIMOSO RUIZ ABREU Juiz HELIO DAVID VIEIRA FIGUEIRA DOS SANTOS Juíza ANA CRISTINA FERRO BLASI Juiz DAVIDSON JAHN MELLO Juíza LUÍSA HICKEL GAMBA Juiz WILSON PEREIRA JUNIOR Dr. MARCELO DA MOTA, Procurador Regional Eleitoral Florianópolis, 6 de junho de 2017. Coordenadoria de Registro e Informações Processuais

CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL

Não há publicações nesta data.

PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL

Não há publicações nesta data.

ZONAS ELEITORAIS

2ª Zona Eleitoral - Biguaçu

Atos Judiciais

Editais

EDITAL 010, de 2 de junho de 2017.

Prazo: 15 dias.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 26

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

O Excelentíssimo Senhor Yannick Caubet, Juiz da 002ª Zona Eleitoral, no uso de suas atribuições,

FAZ SABER, a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que ficam NOTIFICADOS os candidatos e partidos políticos, representados por seus presidentes, abaixo relacionados sobre a ausência das Prestações de Contas nas Eleições 2016, para manifestarem-se no prazo de 3 (três) dias sob pena das contas serem julgadas como não prestadas:

PARTIDO/CANDIDATO MUNICÍPIO

Alberto Derci do Carmo Biguaçu

Aldo Vieira Biguaçu

Aloísio Adilson Ferreira Machado Biguaçu

Bernardo Claudio Henrique Rosa Biguaçu

César Luiz Biscaro Biguaçu

Dorilda Isabel Cândido Biguaçu

Jovelino Reis Biguaçu

Nilton Mafra Biguaçu

Oskilde Freitas da Silva Biguaçu

Rominei da Silva Biguaçu

Vanir Terezinha Makcmovicz Pereto Amancio

Biguaçu

PV - Partido Verde Biguaçu

PPS- Partido Popular Socialista Biguaçu

PEN - Partido Ecológico Nacional Biguaçu

PSB - Partido Socialista Brasileiro Biguaçu

PSDB - Partido da Social Democracia Brasilera

Biguaçu

PRP - Partido Republicano Progressista

Biguaçu

PSD - Partido Social Democrático Antonio Carlos

DEM - Democratas Antonio Carlos

PDT - Partido Democrático Trabalhista

Antonio Carlos

PTB - Partido Trabalhista Brasileiro

Governador Celso Ramos

PSB - Partido Socialista Brasileiro Governador Celso Ramos

PSOL - Partido Socialismo e Liberdade

Governador Celso Ramos

PP - Partido Progressista Governador Celso Ramos

E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar de costume. Dado e passado nesta cidade de Biguaçu, aos 2 dias do mês de junho de 2017. Eu, _____ Ellen Palma Soares, Chefe de Cartório, o digitei.

Yannick Caubet

Juiz Eleitoral

4ª Zona Eleitoral - Bom Retiro

Atos Judiciais

Editais

Juízo da 004ª Zona Eleitoral - Bom Retiro/SC

Juíza Eleitoral: Juliana Andrade da Silva Silvy Rodrigues

Chefe de Cartório: Cícero Fontana da Silva

EDITAL n.º 011/2017

PRAZO: 15 (quinze) dias

A Excelentíssima Senhora Juliana Andrade da Silva Silvy, Juíza da 004.ª Zona Eleitoral/SC, no uso de suas atribuições legais,

V E M, com fundamento no art. 45, § 6º e art. 57 do Código Eleitoral, publicar a relação de novos eleitores inscritos e/ou transferidos para os municípios de Alfredo Wagner e de Bom Retiro no período de 16 de maio de 2017 a 31 de maio de 2017, cuja listagem estará disponível para consulta no mural do Cartório da 004ª Zona Eleitoral, do que caberá recurso na forma dos art. 45, § 7º, do Código Eleitoral e art. 7º, § 1º da Lei n. 6.996/1982.

E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar de costume e publicado no Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - DJESC.

Dado e passado nesta cidade de Bom Retiro, aos dois dias do mês de junho do ano de dois mil e dezessete. Eu, Cícero Fontana da Silva, Chefe de Cartório Eleitoral, preparei e conferi o presente edital, que é subscrito pela Juíza Eleitoral.

Juliana Andrade da Silva Silvy Rodrigues

Juíza da 004.ª Zona Eleitoral

5ª Zona Eleitoral - Brusque

Atos Judiciais

Decisões/Despachos

PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 251-69.2016.6.24.0005

PROTOCOLO n.º 138.002/2016

CANDIDATO: OSMAR VICENTINI E JORGE LUIZ PONCHIROLLI

ADVOGADO: MÁRIO CELSO WEIBER – OAB/SC 38.826

ATO ORDINATÓRIO

De ordem do Excelentíssimo Juiz, Dr. Maycon Rangel Favareto, INTIMO os requerentes, para, no prazo de 03 (três) dias, nos termos do art. 59, § 3º da Resolução TSE nº 23.463/2015, se manifestar a respeito do Parecer Técnico Conclusivo de fls. 24/29.

Brusque, 6 de junho de 2017.

Carlos José Neiva Peixoto

Chefe do Cartório da 5ª Zona Eleitoral

Portaria de delegação n. 7/2017

7ª Zona Eleitoral - Campos Novos

Atos Judiciais

Decisões/Despachos

EDITAL Nº 010/2017

Prazo: 20 dias

O Excelentíssimo Senhor Juiz Eleitoral da 7ª ZE/SC, no uso de suas atribuições legais,

V E M, com fundamento no art. 45, § 6º, e art. 57, do Código Eleitoral, publicar a lista de novos eleitores inscritos e/ou transferidos, bem como daqueles que efetuaram operações de revisão, para os municípios de Brunópolis, Campos Novos, Vargem e Zortéa, no período de 15/05/2017 a 31/05/2017 (cuja nominata se encontra no Cartório Eleitoral), do que caberá recurso na forma do art. 45, § 7º, do Código Eleitoral, e art. 7º, § 1º, da Lei n. 6.996/1982.

Dado e passado nesta cidade de Campos Novos, aos dois dias do mês de junho do ano de dois mil e dezessete. Eu, _______Arthur Otto Niebuhr, Chefe de Cartório, preparei e conferi o presente Edital, que é subscrito pelo MM. Juiz Eleitoral.

_______________________________

RENY BAPTISTA NETO

Juiz da 007ª Zona Eleitoral

Decisões/Despachos

Trata-se de processo de prestação de contas do PTN de Campos Novos, referente ao exercício 2013.

Intimado para regularizar a sua representação processual (fls. 31/33), o partido político deixou fluir in albis o prazo respectivo, no tocante às Procurações dos representantes partidários.

O parecer ministerial foi pela realização do Relatório Preliminar para Expedição de Diligências (fl. 38).

É o relatório.

Decido.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 27

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Constata-se que o PTN de Campos Novos, mesmo apresentando parcialmente a sua prestação de contas anual, deixou de apresentar documentos relevantes à representação processual dos responsáveis partidários, ainda que devidamente intimado para tal desiderato.

Desta forma, este Juízo decide considerar como não prestadas as contas, nos termos do art. 30, IV, da Lei n.º 9.504/97 c/c art. 34, § 4º, I, da Resolução TSE nº 23.432/2014. Em consequência, este Juízo determina a suspensão do repasse de recursos do Fundo Partidário, ao PTN de Campos Novos, pelo prazo de 01 (um) ano.

Publique-se, registre-se e intime-se.

Comunique-se às necessárias instâncias partidárias.

Decorrido in albis o prazo recursal, após as providências de praxe, arquive-se.

Campos Novos, 25 de maio de 2017.

Reny Baptista Neto

Juiz Eleitoral

Editais

EDITAL Nº 018/2016

Prazo: 15 (quinze) dias

O Excelentíssimo Senhor Dr. Reny Baptista Neto, MM. Juiz Eleitoral da 7ª ZE/SC, no uso de suas atribuições legais, em cumprimento ao contido no § 2º do art. 32 da Lei n. 9.096/1995, de 19 de setembro de 1995, c/c o art. 31, § 1º, da Res. TSE n. 23.432/2014:

TORNA PÚBLICO, a todos quantos o presente EDITAL virem ou tiverem conhecimento, que o Partido Político abaixo relacionado apresentou a prestação de contas anual referente ao exercício de 2013:

MUNICÍPIO PARTIDOS POLÍTICOS

Campos Novos PR

FAZ SABER que se encontram à disposição, para conferência, no Cartório da 7ª Zona Eleitoral - Campos Novos/SC, os balanços patrimoniais e as demonstrações de resultado, já afixados no respectivo mural, referentes ao exercício financeiro de 2013.

FAZ SABER ainda que, no prazo de quinze dias após a publicação do balanço patrimonial, qualquer partido pode examinar as prestações de contas anuais dos demais partidos, com o prazo de cinco dias para impugná-las ou pedir abertura de investigação.

E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar de costume. Dado e passado nesta cidade de Campos Novos, aos vinte e cinco dias do mês de julho do ano de dois mil e dezesseis. Eu, Arthur Otto Niebuhr, ________Chefe do Cartório Eleitoral, preparei e conferi o presente Edital, que é subscrito pelo MM. Juiz Eleitoral.

Campos Novos, 25 de julho de 2016.

Reny Baptista Neto

Juiz da 7ª Zona Eleitoral

10ª Zona Eleitoral - Criciúma

Atos Judiciais

Editais

EDITAL N. 25/2017

PRAZO: 15 (quinze) dias

O Excelentíssimo Senhor Doutor Giancarlo Bremer Nones, Juiz da 10ª Zona Eleitoral, Circunscrição de Santa Catarina em exercício, no uso de suas atribuições legais,

VEM, com fundamento no art. 45, §6º e art. 57 do Código Eleitoral, publicar a relação das inscrições eleitorais processadas e regularmente incluídas no cadastro eleitoral (art. 9º do Provimento CRESC n.º 7/2003), bem como das inscrições transferidas para esta Zona Eleitoral, município de Criciúma, processadas no decorrer do período compreendido entre 15.05.2017 a 31.05.2017, disponível em anexo à via deste edital, disponibilizada no mural do cartório da 10ª Zona Eleitoral, do que caberá recurso na forma dos art. 45, § 7º, do Código Eleitoral e art. 7º, §1º da Lei n. 6.996/1982.

E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar de costume e publicado no Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina – DJESC.

Dado e passado nesta cidade de Criciúma (SC), ao primeiro dia do mês de junho do ano de dois mil e dezessete. Eu, Rute Manoel Batista, Chefe de Cartório e.e., o digitei.

GIANCARLO BREMER NONES

Juiz da 10ª Zona Eleitoral

20ª Zona Eleitoral - Laguna

Atos Judiciais

Editais

Juízo da 020ª Zona Eleitoral - Laguna/SC

Juiz: Renato Muller Bratti

Chefe de Cartório: Katiucy Besen Pedroso Pacheco

EDITAL DE TÍTULOS N. 027/2017

Prazo: 15 (quinze) dias

De ordem do MM. Juiz Eleitoral, Dr. Renato Muller Bratti, em razão do disposto na Portaria n. 004/2009:

VEM, com fundamento no artigo 45, § 6º e artigo 57, do Código Eleitoral, informar que, encontram-se publicadas e disponibilizadas em cartório, a lista de eleitores inscritos e transferidos para os Municípios de Laguna e Pescaria Brava ou que fizeram revisão no título eleitoral, no período compreendido entre 16 a 31 de maio de 2017, do qual caberá recurso, na forma do artigo 45, § 7º, do Código Eleitoral e artigo 7º, § 1º, da Lei n. 6.996/1982. E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente Edital que será afixado no mural do cartório e publicado no Diário Eletrônico da Justiça Eleitoral - DJESC.

Dado e passado nesta cidade de Laguna, aos seis dias do mês de junho de dois mil e dezessete. Eu, __________ Katiucy Besen Pedroso Pacheco, Chefe do Cartório da 20ª ZE/SC, preparei e conferi o presente.

Comunique-se.

Registre-se.

Divulgue-se

Katiucy Besen Pedroso Pacheco

Chefe de Cartório da 20ª Zona Eleitoral

22ª Zona Eleitoral - Mafra

Atos Judiciais

Editais

Juízo da 22ª Zona Eleitoral - Mafra/SC

Juiz Eleitoral: Fernando Orestes Rigoni

Chefe de Cartório Eleitoral: Nilton Carlos Ferreira

Edital n. 023/2017 - Prazo: 15 (quinze) dias

O Excelentíssimo Senhor Fernando Orestes Rigoni, MM. Juiz da 022ª Zona Eleitoral, no uso de suas atribuições, Faz saber, a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento que, em conformidade com o que dispõe o Capítulo IX da Seção IV, do Título III, Parte II do Manual de Prática Cartorária Eleitoral, este Juízo Eleitoral e o Provimento n. 9/2017, procederá ao descarte, por meio de descaracterização, de quinhentos e quarenta e três formulários de títulos eleitorais inutilizados no período compreendido entre 10/03/2015 à 06/06/2017. Torna público, ainda, que a audiência para descarte será realizada no dia 23/06/2017 - [sexta-feira] - às 13h30min, nas dependências da 22ª Zona Eleitoral de Mafra, sito na Avenida Coronel José Severiano Maia, 548, Jardim Esplanada, oportunidade em que se lavrará o "termo de descarte de formulários de título eleitoral". E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 28

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

de costume. Dado e passado nesta cidade de Mafra/SC, aos seis dias do mês de junho de dois mil e dezessete. Eu, Nilton Carlos Ferreira, Chefe de Cartório, o digitei.

Fernando Orestes Rigoni

Juiz Eleitoral

Edital n. 024/2016 - Prazo: 3 (três) dias

O Excelentíssimo Senhor Fernando Orestes Rigoni, MM. Juiz da 022ª Zona Eleitoral, no uso de suas atribuições, Faz saber a todos quantos o presente edital virem ou dele tiverem conhecimento, que, nos termos do art. 45, I, da Resolução TSE n. 23.464/2015 e do art. 5º, parágrafo único, do Provimento n. 01/2008-CRE-TRESC, o Partido da República do Município de Mafra/SC, por meio de seu presidente Abel Bicheski e de seu tesoureiro Clayton Alves Bertotto, todos representados pelo advogado Clayton Alves Bertotto, OAB/SC 33884, apresentou a declaração de ausência de movimentação de recursos, no exercício financeiro de 2016, a qual se encontra em Cartório, sendo facultado a qualquer interessado, no prazo de 03 (três) dias, contados da publicação deste edital, a apresentação de impugnação, em petição fundamentada e acompanhada das provas que demonstrem a existência de movimentação financeira ou de bens estimáveis no período. E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital com a afixação no lugar de costume e com a publicação no Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina. Dado e passado nesta cidade de Mafra, aos sete dias do mês de junho de dois mil e dezessete. Eu, Nilton Carlos Ferreira, Chefe de Cartório, o digitei e o conferi, que é subscrito pelo MM. Juiz da 22ª Zona Eleitoral.

Fernando Orestes Rigoni

Juiz Eleitoral

Edital n. 025/2016 - Prazo: 3 (três) dias

O Excelentíssimo Senhor Fernando Orestes Rigoni, MM. Juiz da 022ª Zona Eleitoral, no uso de suas atribuições, Faz saber a todos quantos o presente edital virem ou dele tiverem conhecimento, que, nos termos do art. 45, I, da Resolução TSE n. 23.464/2015 e do art. 5º, parágrafo único, do Provimento n. 01/2008-CRE-TRESC, o Partido Trabalhista Brasileiro do Município de Mafra/SC, por meio de seu presidente Delfim Roque Girardi e de sua tesoureira Eglecir Teresinha Cardoso da Luz Sauer, todos representados pela advogada Veridiana Mendes Lazzari Zaine, OAB/SC 10809, e pelo advogado Vinícius Cordeiro, OAB/SC 75839, apresentou a declaração de ausência de movimentação de recursos, no exercício financeiro de 2016, a qual se encontra em Cartório, sendo facultado a qualquer interessado, no prazo de 03 (três) dias, contados da publicação deste edital, a apresentação de impugnação, em petição fundamentada e acompanhada das provas que demonstrem a existência de movimentação financeira ou de bens estimáveis no período. E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital com a afixação no lugar de costume e com a publicação no Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina. E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital com a afixação no lugar de costume e com a publicação no Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina. Dado e passado nesta cidade de Mafra, aos sete dias do mês de junho de dois mil e dezessete. Eu, Nilton Carlos Ferreira, Chefe de Cartório, o digitei e o conferi, que é subscrito pelo MM. Juiz da 22ª Zona Eleitoral.

Fernando Orestes Rigoni

Juiz Eleitoral

24ª Zona Eleitoral - Palhoça

Atos Judiciais

Decisões/Despachos

Prestação de Contas n. 587-16.2016.6.24.0024

Requerente: Odílio José de Souza

Adv.: Iron James de Souza Júnior - OAB/SC 28.901

Vistos etc...

1. Homologo o acordo para parcelamento do débito com a União, nos termos de fls. 40-43;

2. Intime-se;

3. Remeta-se aos autos à AGU para intimação e cumprimento.

Palhoça, 6 de junho de 2017.

André Augusto Messias Fonseca

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

Representação nº 778-61.2016.6.24.0024

Representante: Ministério Público Eleitoral

Representado: Rudnei José do Amaral

Adv.: Ricardo Luciano Schmitt Neves - OAB/SC 18327

Vistos para despacho...

Nos termos do artigo 11, § 8º, inciso III e § 1º da Lei n. 9.504/97 c/c Lei n. 10.522/02, DEFIRO o parcelamento requerido (20X).

Palhoça, 6 de junho de 2017.

André Augusto Messias Fonseca

Juiz Eleitoral

Representação nº 781-16.2016.6.24.0024

Representante: Ministério Público Eleitoral

Representado: Jackson Cardoso Silveira

Adv.: Ricardo Luciano Schmitt Neves - OAB/SC 18327

Vistos para despacho...

Nos termos do artigo 11, § 8º, inciso III e § 1º da Lei n. 9.504/97 c/c Lei n. 10.522/02, DEFIRO o parcelamento requerido (20X).

Palhoça, 6 de junho de 2017.

André Augusto Messias Fonseca

Juiz Eleitoral

29ª Zona Eleitoral - São José

Atos Judiciais

Decisões/Despachos

CARTA PRECATÓRIA Nº 7-34.2017.6.24.0029 - Protocolo 24495/2017

Autos n. 429-54.2016.6.22.001 - 430-39.2016.6.22.0011

Espécie: AIME - Ação de Impugnação de mandato eletivo

Vistos para despacho.

Registre-se e autue-se como Carta Precatória.

2.Para o ato deprecado designo audiência para o dia 07 de junho de 2017, às 13h30min, na sala de audiências nº 702, 7º andar do Fórum de Justiça da Comarca de São José/SC, Rua Domingos André Zanini, 380, Barreiros, São José/SC.

3.Intimem-se/notifiquem-se a testemunha ... utilizando a própria folha de rosto como mandado, com cópia do presente, bem como o MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL.

4.Cumprido e certificado, comunique-se o Juízo deprecante, por e-mail e, na sequência, devolva-se à origem, com as nossas homenagens.

São José, 10 de maio de 2017.

RAFAEL FLECK ARNT

Juiz Eleitoral

32ª Zona Eleitoral - Timbó

Atos Judiciais

Decisões/Despachos

Prestação de Contas n.º: 564-46.2016.6.24.0032

Protocolo n.º 176.559/2016

Assunto: Prestação de Contas - Eleições 2016

Partido: PSD - BENEDITO NOVO

Advogado: LUAN DANIEL GRUNDMANN, OAB/SC: 37741.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 29

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

De ordem do Excelentíssimo Juiz Eleitoral, intime-se por este ato o Partido supramencionado para manifestar-se no prazo de 72 (setenta e duas) horas, sobre o Relatório de diligências das contas apresentadas, nos termos do § 1º, art. 64 da Resolução TSE nº 23.463/2015.

Informo que o teor do relatório pode ser consultado por meio do site www.tre-sc.jus.br em acompanhamento processual.

Timbó, 06 de junho de 2017.

Melissa P. Gutierrez Costa

Chefe de Cartório

Autorizada pela Portaria n. 06/2016

46ª Zona Eleitoral - Taió

Atos Judiciais

Portarias

Portaria 0008/2017

O Excelentíssimo Senhor Doutor Leandro Rodolfo Paasch, Juiz da 46ª Zona Eleitoral - Taió, no uso de suas atribuições e na forma da lei,

Considerando a existência de apenas dois servidores efetivos lotados nesta Zona Eleitoral e que um deles estará exercendo horário especial para estudante;

Considerando que a Portaria P n. 26/2015 fixou a jornada de trabalho dos servidores do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina em 6 (seis) horas diárias;

Considerando que a Portaria P n. 28/2015 estabeleceu o limite de horas devedoras/credoras para os servidores do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina em 5 horas mensais;

RESOLVE:

Art. 1ºFixar o horário de expediente para o atendimento ao público, no Cartório Eleitoral de Taió, das 12h às 18h do dia 05.06.2017 ao dia 16.06.2017.

Art. 2º Deverá ser afixado no mural do Cartório Eleitoral cartaz informando ao público sobre o novo horário e que as certidões de quitação eleitoral poderão ser obtidas diretamente no site do TSE na internet: www.tse.gov.br (Serviços on-line/Serviços ao eleitor).

Art. 3º Encaminhe-se cópia via sistema BREVE à Corregedoria Regional Eleitoral.

Art. 4º Esta Portaria deverá ser publicada no DJESC e no mural do Cartório Eleitoral e entrará em vigor na data de sua publicação no mural do Cartório Eleitoral.

Taió (SC), 05 de junho de 2017.

Leandro Rodolfo Paasch

Juiz Eleitoral

49ª Zona Eleitoral - São Lourenço do Oeste

Atos Judiciais

Decisões/Despachos

Juízo da 49ª Zona Eleitoral de Santa Catarina

Juiz Eleitoral: Guilherme Silva Pereima

Chefe de Cartório: Orlando Carlos Almeida Vairich

Autos de Prestação de Contas Anual n. 73-51.2017.6.24.0049

Requerente: Partido Progressista de São Lourenço do Oeste

Advogado: Sandro Spricigo - OAB: 12642/SC

Interessado: Daniel Rodrigo Hippler, Presidente

Advogado: Sandro Spricigo - OAB: 12642/SC

Interessado: Lauri Alberto Centenaro, Tesoureiro

Advogado: Sandro Spricigo - OAB: 12642/SC

Rh.

Em virtude da informação de fls. 15, com fulcro no art 34, §3º, da Resolução TSE n. 23.464/2015, intimem-se os prestadores para, no

prazo de 20 (vinte) dias, apresentarem os documentos relacionados no art. 31, §1º, mesma Resolução, quais sejam, Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício.

São Lourenço do Oeste (SC), 31 de maio de 2017.

Guilherme Silva Pereima

Juiz Eleitoral

Editais

Juízo da 49ª Zona Eleitoral de Santa Catarina

Juiz Eleitoral: Guilherme Silva Pereima

Chefe de Cartório: Orlando Carlos Almeida Vairich

EDITAL 34/2017

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE PARTIDO POLÍTICO - DE EXERCÍCIO FINANCEIRO - 2016

REQUERENTE: PARTIDO PROGRESSISTA DE SÃO LOURENÇO DO OESTE

ADVOGADO: SANDRO SPRICIGO - OAB: 12.642/SC

INTERESSADO(S): DANIEL RODRIGO HIPPLER, PRESIDENTE DO PARTIDO; LAURI ALBERTO CENTENARO, TESOUREIRO DO PARTIDO

ADVOGADO: SANDRO SPRICIGO - OAB: 12.642/SC

O Chefe de Cartório da 49ª Zona Eleitoral, no uso de suas atribuições, nos termos da delegação outorgada pelo MM. Juiz Eleitoral,

FAZ PUBLICAR, a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que, nos termos do art. 32, § 2º c/c art. 35, parágrafo único, da Lei n. 9.096/95, do art. 31 da Resolução TSE n. 23.464/2015 e do art. 5º, parágrafo único, do Provimento n. 01/2008-CRE-TRESC, estão à disposição no Cartório Eleitoral, pelo prazo de 15 dias a contar da publicação deste edital, o BALANÇO PATRIMONIAL e a DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - referentes ao exercício financeiro de 2016 - do PARTIDO PROGRESSISTA - (PP), do Município de SÃO LOURENÇO DO OESTE/SC, podendo qualquer interessado examiná-los e obter cópias, nos termos do § 2º do art. 31 da Resolução TSE n. 23.464/2015.

CIENTIFICAR os partidos políticos que terão o prazo de 5 (cinco) dias, após o término do prazo de 15 (quinze) dias do presente edital, para impugnar a prestação de contas apresentada, bem como relatar fatos, indicar provas e pedir abertura de investigação para apuração de qualquer ato que viole as prescrições legais ou estatutárias a que, em matéria financeira, os partidos e seus filiados estejam sujeitos (parágrafo único do art. 35 da Lei n. 9.096/1995 c/c § 3º art. 31, §3º, da Resolução TSE n. 23.464/2015).

E para que se lhe dê ampla divulgação, determinou o Excelentíssimo Juiz Eleitoral fosse afixado o presente edital no local de costume, bem como publicado no Diário de Justiça Eleitoral de Santa Catarina - DJESC.

Dado e passado nesta cidade de São Lourenço do Oeste, aos seis dias do mês de junho do ano de 2017. Eu, Orlando Carlos Almeida Vairich, Chefe de Cartório, preparei e conferi o presente edital.

São Lourenço do Oeste, 06 de junho de 2017.

Orlando Carlos Almeida Vairich

Chefe de Cartório

52ª Zona Eleitoral - Anita Garibaldi

Atos Judiciais

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 365-61.2016.6.24.0052

Requerente: INES JUSTINA SAURIN COUTO

Advogado: WANDERLEY JOSÉ CORONA - OAB/SC 27226

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 30

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA Prestação de Contas: 360-39.2016.6.24.0052 Requerente: RAMILDO MOCELIN Advogado: WANDERLEY JOSÉ CORONA - OAB/SC 27226 Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015. Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor. Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas. É o relatório. Decido. Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral. Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015. Registre-se. Publique-se. Intime-se. Após trânsito em julgado, arquive-se. Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017. Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 357-84.2016.6.24.0052

Requerente: SIDNEI DE SOUZA

Advogado: WANDERLEY JOSÉ CORONA - OAB/SC 27226

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 298-96.2016.6.24.0052

Requerente: JOÃO PAULO DA SILVA

Advogado: WANDERLEY JOSÉ CORONA - OAB/SC 27226

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 429-71.2016.6.24.0052

Requerente: FELIPE ANTÔNIO HAMES

Advogado: KATIANE RODRIGUES DA SILVA - OAB/RS 93638

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 364-76.2016.6.24.0052

Requerente: NERCI MARIO DA SILVA LESSE

Advogado: WANDERLEY JOSÉ CORONA - OAB/SC 27226

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 31

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 431-41.2016.6.24.0052

Requerente: DONIZETE LEOPOLDO PEREIRA

Advogado: KATIANE RODRIGUES DA SILVA - OAB/RS 93638

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 428-86.2016.6.24.0052

Requerente: GILBERTO MORAIS

Advogado: KATIANE RODRIGUES DA SILVA - OAB/RS 93638

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 434-93.2016.6.24.0052

Requerente: MARLENE BUSNELLO MECABÔ

Advogado: KATIANE RODRIGUES DA SILVA - OAB/RS 93638

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 421-94.2016.6.24.0052

Requerente: VANESSA BORTOLI

Advogado: KATIANE RODRIGUES DA SILVA - OAB/RS 93638

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 443-55.2016.6.24.0052

Requerente: REGIANE MARIA PALAVRO

Advogado: KATIANE RODRIGUES DA SILVA - OAB/RS 93638

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 32

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 420-12.2016.6.24.0052

Requerente: JÉSSEI ELOI VEZARO

Advogado: KATIANE RODRIGUES DA SILVA - OAB/RS 93638

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 297-14.2016.6.24.0052

Requerente: EDILSON OLIVEIRA DA SILVEIRA

Advogado: WANDERLEY JOSÉ CORONA - OAB/SC 27226

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 299-81.2016.6.24.0052

Requerente: NILTON JOSÉ MOCELIN

Advogado: WANDERLEY JOSÉ CORONA - OAB/SC 27226

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 446-10.2016.6.24.0052

Requerente: PEDRO GERÔNIMO DA SILVA

Advogado: KATIANE RODRIGUES DA SILVA - OAB/RS 93638

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 432-26.2016.6.24.0052

Requerente: BERNARDINA LUCIO DE CASTILHOS

Advogado: KATIANE RODRIGUES DA SILVA - OAB/RS 93638

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 33

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 355-17.2016.6.24.0052

Requerente: MARILUCI MARTINS VARELA AGOSTINI

Advogado: WANDERLEY JOSÉ CORONA - OAB/SC 27226

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

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Registre-se. Publique-se. Intime-se.

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Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 353-47.2016.6.24.0052

Requerente: MARGARIDA DALPIVA SALMÓRIA

Advogado: WANDERLEY JOSÉ CORONA - OAB/SC 27226

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 296-29.2016.6.24.0052

Requerente: AURORA JERONIMO DA SILVA

Advogado: WANDERLEY JOSÉ CORONA - OAB/SC 27226

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 296-29.2016.6.24.0052

Requerente: AURORA JERONIMO DA SILVA

Advogado: WANDERLEY JOSÉ CORONA - OAB/SC 27226

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 320-57.2016.6.24.0052

Requerente: PAULO ROBERTO AMORIM

Advogado: JORGE AUGUSTO BORGES - OAB/SC 33230

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 34

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 380-30.2016.6.24.0052

Requerente: ITAMAR LEONEL DOS PASSOS

Advogado: LORECI MARIA BORGES PAGNO - OAB/SC 4232

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 293-74.2016.6.24.0052

Requerente: KATHLEEN PEGORARO

Advogado: LORECI MARIA BORGES PAGNO - OAB/SC 4232

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 366-46.2016.6.24.0052

Requerente: ALEXANDRE VARELA DE MOURA

Advogado: JORGE AUGUSTO BORGES - OAB/SC 33230

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 287-67.2016.6.24.0052

Requerente: ENIA MARIA DE LIMA SCHEUERMANN

Advogado: JORGE AUGUSTO BORGES - OAB/SC 33230

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 325-79.2016.6.24.0052

Requerente: ANTÔNIO ADEMILSON DOS SANTOS

Advogado: JORGE AUGUSTO BORGES - OAB/SC 33230

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 35

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

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É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 338-78.2016.6.24.0052

Requerente: MARIA APARECIDA MOREIRA

Advogado: LORECI MARIA BORGES PAGNO - OAB/SC 4232

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 396-81.2016.6.24.0052

Requerente: CELINA DELFINO

Advogado: LORECI MARIA BORGES PAGNO - OAB/SC 4232

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 01 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 302-36.2016.6.24.0052

Requerente: NELSON ALVES DE JESUS

Advogado: LORECI MARIA PAGNO BORGES - OAB 4232/SC

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Inicialmente, cumpre ressaltar que o sistema da Justiça Eleitoral acusou indício de possível falta de capacidade econômica do doador, em razão de não apresentar vínculo empregatício conhecido nos 60 dias anteriores à data da doação, bem como por sua renda conhecida ser incompatível com o valor doado.

Ocorre que tal irregularidade não se confirmou.

Conforme apontado pelo representante do Ministério Público Eleitoral "intimado a se manifestar, o candidato informou que ele mesmo, pessoa física, cedeu o veículo FORD/Fiesta, ano 2002, preto, Placa MCH-4757, em valor estimado. Juntou cópia do contrato de cessão de uso gratuito de veículo para fins eleitorais (fl. 18). Acostou cópia do CRLV constando o doador como proprietário do automotor (fl. 19), acompanhando do recibo eleitoral (fl. 20)" (fl. 25).

Ademais, da declaração de bens apresentada quando do registro de sua candidatura, "[...] constata-se que houve a declaração de bens e dinheiro compatível com a renda doada" (fl. 26).

Por fim, do parecer ministerial, colhe-se também que "[...] os recursos de campanha declarados foram arrecadados de fontes lícitas e não vedadas (art. 25 da Resolução n. 23.463/2015 do TSE", sendo que que "[...] as despesas informadas estão no rol dos gastos de campanha admitidos pela lei" (fl. 26).

Destarte, diante da documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Ante o exposto, considerando a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 1º de junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 292-89.2016.6.24.0052

Requerente: ROBERTO MARIN

Advogado: LORECI MARIA PAGNO BORGES - OAB 4232/SC

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

De início, cumpre registrar que o sistema da Justiça Eleitoral acusou possível irregularidade nas contas do candidato, consistente no repasse indireto de recursos à campanha, em razão do seu nome estar vinculado à administração do Fundo Municipal de Saúde do Município de Anita Garibaldi/SC.

Ocorre que, conforme apontado pelo analista de contas, em casos semelhantes, nos quais os candidatos já exerceram função pública na qualidade de gestores, o sistema tem apontado tal vinculação (fl. 19).

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 36

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Dito isso, em que pese a ausência de manifestação do candidato, é de conhecimento público que já exerceu o cargo de Prefeito do Município de Anita Garibaldi.

Destarte, considerando tal fato e a inexistência de outros elementos, os indícios da referida irregularidade não se confirmaram.

O sistema da Justiça Eleitoral indicou, ainda, a existência de suposta omissão de conta bancária (n. 214426) vinculada ao CNPJ n. 26.150.027/0001-54.

Contudo, conforme mencionado no parecer técnico, trata-se de "[...] falha no processamento dos dados para formação do relatório de exame, uma vez que com o cotejo das demais informações disponíveis, resta evidente a existência de duas contas, pertencentes a chapas diferentes e declaradas à Justiça Eleitoral" (fl. 20).

Mais especificadamente, verifica-se que a referida conta bancária e CNPJ pertenciam à candidatura de Aniceto Adelino Dutra, que, em um primeiro momento, era candidato a vice na chapa encabeçada pelo requerente, porém, posteriormente, com a renúncia deste, tornou-se "cabeça de chapa" à Administração do Município de Anita Garibaldi, cujo vice passou a ser Roberto Viecelle.

Desse modo, essa questão encontra-se esclarecida, afastando-se a possível irregularidade suscitada.

No mais, conquanto o relatório de exame tenha acusado a existência de um veículo FORD FIESTA cedido à companha, mas não declarado, constata-se, consoante se extrai do parecer técnico, que, "[...] do conjunto dos dados, a cessão foi realizada pelo vice, Aniceto Adelino Dutra e o bem fora declarado pelo candidato quando do registra da candidatura" (fl. 20).

Por fim, colhe-se da manifestação do Ministério Público Eleitoral que "[...] os recursos de campanha declarados foram arrecadados de fontes lícitas e não vedadas (art. 25 da Resolução n. 23.463/2015 do TSE", sendo que que "[...] as despesas informadas estão no rol dos gastos de campanha admitidos pela lei" (fl. 25).

Portanto, diante da documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Ante o exposto, considerando a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 1º de junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 310-13.2016.6.24.0052

Requerente: ALVADIR ROBERTO SCHONS

Advogado: JUSCELINO DE MATTOS

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se pela aprovação com ressalvas da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

De início, cumpre registrar que o sistema da Justiça Eleitoral acusou possível fraude na doação estimável em dinheiro de veículo, diante da cessão de uso de bem que não está registrado em nome do doador, bem como indício de doação empresarial indireta, em razão da concentração de doadores vinculados a uma mesma empresa.

Ocorre que as referidas irregularidades não se confirmaram.

Em relação à primeira, verifica-se que, intimado a se manifestar, o candidato informou que o veículo FIAT/Uno, Mille Economy, Placa MJU-6094, é de propriedade do candidato a Vice-Prefeito, Angelir Burigo Rosso, tendo acostado o respectivo Termo de Cessão (fls. 16-17), bem como o recibo eleitoral (fl. 19) e o CRLV, os quais comprovam que o cedente é o proprietário do bem.

No que tange à possível doação indireta, o candidato informou que os doadores são servidores efetivos do Município de Celso Ramos/SC, titular do CNPJ identificado como fonte pagadora de todos os doadores. Ou seja, não se trata de doação empresarial camuflada.

No mais, verifica-se que a conta corrente de titularidade dos candidatos não foi aberta no prazo de 10 dias após a obtenção do CNPJ. Contudo, tal situação não enseja a rejeição das contas apresentadas.

Consoante se extrai do parecer ministerial, "[...] apesar de serem detectadas irregularidades, tais inconsistências não comprometem a integralidade das contas, especialmente porque a prestação de contas atende aos demais requisitos da Resolução n. 23.463/15 do TSE [...]" (fl. 50). Destarte, merecem ser aprovadas com ressalva.

Ante o exposto, julgo a prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, APROVADA COM RESSALVAS, nos termos do artigo 68, II, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 05 de junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 447-92.2016.6.24.0052

Requerente: LUIZ ANTÔNIO ZANCHETT

Advogado: KATIANE RODRIGUES DA SILVA - OAB 93638/RS

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Verifico, preliminarmente, que a petição foi acompanhada do encaminhamento de contas finais retificadoras, juntamente com documentos. Todavia, as hipóteses de retificação de prestação de contas não contemplam a possibilidade aventada pela parte, após manifestação técnica, sem ter sida convertida pela juízo. Desse modo recebo a petição na forma de manifestação sobre o parecer técnico conclusivo.

Os documentos acostados às fls. 18/20, como resposta à manifestação ao parecer técnico conclusivo, dão conta da elucidação da questão referente a doação constante da nota fiscal 8747.

A apresentação do termo de cessão no valor constante da prestação é dispensado.

O agrupamento das demais notas fiscais consoante informado às fls. 18/19 resolvem a inconformidade detectada no parecer técnico conclusivo.

Dessa forma, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA COM RESSALVAS, nos termos do artigo 68, II, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 05 de Junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 382-97.2016.6.24.0052

Requerente: ANICETO ADELINO DUTRA

Advogado: LORECI MARIA PAGNO BORGES - OAB 4232/SC

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

Foram apresentados os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente pela aprovação da prestação de contas.

É o relatório.

Decido.

Page 37: TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA · Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina.Documento assinado digitalmente conforme

Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 37

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve irregularidades nas contas de campanha do(a) candidato(a), fato respaldado pelo parecer técnico e pela manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Destarte, ante a regularidade da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a APROVADA, nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 06 de junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 462-61.2016.6.24.0052

Requerente: MARILEI RIBEIRO

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

A candidata não apresentou os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Intimada pessoalmente a ser manifestar, apresentando as contas, o prazo transcorreu "in albis" sem providências por parte da candidata.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se pelo julgamento das contas como não prestadas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve apresentação das contas pela candidata, mesmo após intimada a se manifestar.

Destarte, ante a ausência de prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a NÃO PRESTADAS, nos termos do artigo 68, IV, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Ao cartório para que proceda às anotações regulamentares no cadastro eleitoral.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 05 de junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

Decisões/Despachos

SENTENÇA

Prestação de Contas: 459-09.2016.6.24.0052

Requerente: CLAUDINA MENEGAZZO FURTADO

Trata-se de prestação de contas de campanha, referente ao pleito de 2016, em observância ao disposto na Lei 9.504/1997 e Res. TSE no. 23.463/2015.

A candidata não apresentou os documentos exigidos pela legislação em vigor.

Intimada pessoalmente a ser manifestar, apresentando as contas, o prazo transcorreu "in albis" sem providências por parte da candidata.

Com relatório técnico, os autos foram ao Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se pelo julgamento das contas como não prestadas.

É o relatório.

Decido.

Compulsando a documentação apresentada, verifica-se que não houve apresentação das contas pela candidata, mesmo após intimada a se manifestar.

Destarte, ante a ausência de prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, julgo-a NÃO PRESTADAS, nos termos do artigo 68, IV, da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Ao cartório para que proceda às anotações regulamentares no cadastro eleitoral.

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Após trânsito em julgado, arquive-se.

Anita Garibaldi, 05 de junho de 2017.

Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior

Juiz Eleitoral

53ª Zona Eleitoral - São João Batista

Atos Judiciais

Editais

Juízo da 053ª Zona Eleitoral - São João Batista/SC

Juiz Eleitoral: Dr. Alexandre Murilo Schramm

Chefe de Cartório: Genésio Dalla Costa

EDITAL Nº 014/2017

(Prazo 15 dias)

A Excelentíssima Senhora Juíza Eleitoral, no uso de suas atribuições,

V E M, com fundamento no art. 45, § 6º e art. 57 do Código Eleitoral, publicar a lista de eleitores que obtiveram deferimento ou indeferimento de inscrição ou transferência para esta Zona Eleitoral, na segunda quinzena de maio de 2017, do que caberá recurso na forma dos art. 45, § 7º, do Código Eleitoral e art. 7º, § 1º da Lei n. 6.996/1982.

Dado e passado nesta cidade de São João Batista, aos dois dias do mês de junho de dois mil e dezessete (02.06.2017). Eu, _____________ Genésio Dalla Costa, Chefe de Cartório, preparei e conferi o presente Edital, que é subscrito pela Excelentíssima Juíza Eleitoral.

Registre-se.

Divulgue-se.

São João Batista, 02 de junho de 2017.

MARIA AUGUSTA TRIDAPALLI

Juíza da 53ª Zona Eleitoral

55ª Zona Eleitoral - Pomerode

Atos Judiciais

Portarias

Juízo da 55ª Zona Eleitoral de Pomerode/SC

Juiz: Bernardo Augusto Ern

Chefe de Cartório: Rafael Leon Menezes Sanches

PORTARIA ZE 055 n. 04/2017

O Excelentíssimo Doutor Bernardo Augusto Ern, Juiz da 55ª Zona Eleitoral, Município de Pomerode, Circunscrição de Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais,

- CONSIDERANDO a mudança das instalações do Cartório Eleitoral de Pomerode para nova sala, designada para o período de 12 a 14 de junho de 2017 pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina;

- CONSIDERANDO a data de 28 de junho de 2017 estabelecida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina para configuração do ambiente de atendimento biométrico, que ocasionará a impossibilidade temporária de atendimento ao público;

RESOLVE:

Art. 1º. DETERMINAR o fechamento do Cartório desta 55ª Zona Eleitoral e SUSPENDER os prazos processuais e procedimentais no período de 12 a 14 de junho de 2017, em razão da mudança das instalações do Cartório Eleitoral de Pomerode para nova sala.

Art. 2º. DETERMINAR a suspensão do expediente do Cartório desta 55ª Zona Eleitoral, inclusive o atendimento ao público, e SUSPENDER os prazos processuais e procedimentais no dia 28 de junho de 2017, data prevista para configuração do ambiente do atendimento biométrico.

Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Publique-se no mural do Cartório desta Zona Eleitoral e no Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina -DJESC, encaminhando-se cópia à Corregedoria Regional Eleitoral.

Afixe-se, como de praxe, aviso em local de amplo acesso ao público.

Cumpra-se.

Page 38: TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA · Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina.Documento assinado digitalmente conforme

Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 38

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Pomerode, 05 de junho de 2017.

Bernardo Augusto Ern

Juiz da 55ª Zona Eleitoral de Pomerode/SC

Editais

Juízo da 55ª Zona Eleitoral de Pomerode/SC

Juiz: Bernardo Augusto Ern

Chefe de Cartório: Rafael Leon Menezes Sanches

EDITAL N.º 13/2017

O Doutor Bernardo Augusto Ern, Juiz da 055.ª Zona Eleitoral, em Pomerode, Estado de Santa Catarina, na forma dos arts. 45, § 6.º, e 57, ambos da Lei n.º 4.737, de 15 de julho de 1965, o Código Eleitoral,

Faz Saber, a todos quantos virem o presente edital, dele tiverem conhecimento e possam interessar, que se encontra disponível, no Cartório desta Zona Eleitoral, a relação dos eleitores que solicitaram alistamento, transferência, segunda via e revisão dos dados no município de Pomerode/SC no período de 16 a 31/05/2017.

Ficam cientes, que, conforme faculta o artigo em epígrafe, o prazo para impugnação é de 10 (dez) dias contados da afixação e publicação do presente edital.

Dado e passado nesta cidade de Pomerode aos cinco dias do mês de junho do ano de dois mil e dezessete. Eu, _______, Rafael Leon Menezes Sanches, Chefe de Cartório, digitei e conferi.

Comunique-se.

Registre-se.

Divulgue-se.

Pomerode, 05 de junho de 2017.

Bernardo Augusto Ern

Juiz da 055.ª Zona Eleitoral de Santa Catarina

58ª Zona Eleitoral - Maravilha

Atos Judiciais

Portarias

Juízo da 058ª Zona Eleitoral - Maravilha/SC

Juiz Eleitoral: Dr. Solon Bittencourt Depaoli

Chefe de Cartório: Claudiane Zabot Simon

EDITAL n.º 042/2017

PRAZO: 15 (quinze) dias

O Excelentíssimo Senhor Dr. Solon Bittencourt Depaoli, MM. Juiz Eleitoral da 058ª ZE de Maravilha, Estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais,

VEM, com fundamento no art. 45, § 6º, art. 57 e art. 52, § 2º do Código Eleitoral, publicar a lista de novos eleitores inscritos e/ou transferidos, entre os dias 15 de Maio de 2017 a 31 de Maio de 2017, para os Municípios de Maravilha, Tigrinhos, São Miguel da Boa Vista, Iraceminha, Flor do Sertão, do que caberá recurso na forma do art. 45, § 7º, do Código Eleitoral e art. 7º, § 1º da Lei n. 6.996/1982.

E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar de costume, tendo anexa a relação de eleitores acima citada, estando disponível para consulta neste Cartório Eleitoral.

Dado e passado nesta cidade de Maravilha, aos dois dias do mês de junho do ano de dois mil e dezessete, Eu, Claudiane Zabot Simon, Chefe de Cartório e.e, preparei e conferi o presente Edital, que é subscrito pelo MM. Juiz Eleitoral.

Comunique-se.

Registre-se.

Divulgue-se

Solon Bittencourt Depaoli

Juiz Eleitoral

Editais

Juízo da 058ª Zona Eleitoral - Maravilha/SC

Juiz Eleitoral: Dr. Solon Bittencourt Depaoli

Chefe de Cartório: Claudiane Zabot Simon

EDITAL n. 043/2017

Prazos sucessivos: 15 (quinze) dias e 05 (cinco) dias

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE PARTIDO POLÍTICO - DE EXERCÍCIO FINANCEIRO - 2016

REQUERENTE(S): PARTIDO PROGRESSISTA - PP de IRACEMINHA/SC

ADVOGADO: Lucas Edivandro Agostini OAB: 31.577/SC,

INTERESSADO(S): Valcir Sabino Cappeletto,Presidente do Partido; Ari Gasparin, Tesoureiro do Partido

O Chefe de Cartório da 058ª Zona Eleitoral, no uso de suas atribuições, nos termos da delegação outorgada pelo MM. Juiz Eleitoral,

FAZ PUBLICAR, a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que, nos termos do art. 32, § 2º c/c art. 35, parágrafo único, da Lei n. 9.096/95, do art. 31 da Resolução TSE n. 23.464/2015 e do art. 5º, parágrafo único, do Provimento n. 01/2008-CRE-TRESC, estão à disposição no Cartório Eleitoral, pelo prazo de 15 dias a contar da publicação deste edital, o BALANÇO PATRIMONIAL e a DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - referentes ao exercício financeiro de 2016 - do PARTIDO PROGRESSISTA - PP, do Município de Iraceminha/SC, os quais ficam disponíveis no mural do cartório, podendo qualquer interessado examiná-los e obter cópias, nos termos do § 2º do art. 31 da Resolução TSE n. 23.464/2015.

CIENTIFICAR os partidos políticos que terão o prazo de 5 (cinco) dias, após o término do prazo de 15 (quinze) dias do presente edital, para impugnar a prestação de contas apresentada, bem como relatar fatos, indicar provas e pedir abertura de investigação para apuração de qualquer ato que viole as prescrições legais ou estatutárias a que, em matéria financeira, os partidos e seus filiados estejam sujeitos (parágrafo único do art. 35 da Lei n. 9.096/1995 c/c § 3º art. 31, §3º, da Resolução TSE n. 23.464/2015).

E para que se lhe dê ampla divulgação, determinou a Excelentíssima Juíza Eleitoral fosse afixado o presente edital no local de costume, bem como publicado no Diário de Justiça Eleitoral de Santa Catarina - DJESC.

Dado e passado nesta cidade de Maravilha/SC, aos seis dias do mês de junho do ano de 2017. Eu, Claudiane Zabot Simon, Chefe de Cartório,e.e preparei e conferi o presente edital, que é por mim subscrito.

Maravilha, 06 de junho de 2017.

Claudiane Zabot Simon

Chefe de Cartório e.e

66ª Zona Eleitoral - Pinhalzinho

Atos Judiciais

Decisões/Despachos

Juízo da 066ª Zona Eleitoral de Pinhalzinho

Juiz Eleitoral: Dr. Marcio Preis

Chefe de Cartório: Greyce Mariana Laske Mahl

Ato Ordinatório

De ordem do Excelentíssimo Juiz Eleitoral, Dr. Marcio Preis, com base na Portaria n. 001/2017, INTIMO os requerentes, por seu procurador, nos autos abaixo, para apresentação de documentos e manifestação que são necessários ao exame das contas partidárias, referente ao exercício de 2015, no prazo de 30 dias. O inteiro teor do relatório para expedição de diligências poderá ser consultado no serviço Acompanhamento Processual e Push na página da Justiça Eleitoral na internet.

Autos do Processo n. 87-18.2016.6.24.0066

Prestação de Contas - Exercício Financeiro de 2015

Requerente: Partido Social Democrático de Serra Alta

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 39

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Requerente: Alcides Nelson Martinelli Requerente: Janete Petry Cerisoli Advogado: Luiz Fernando Kreutz - OAB/SC n. 32.515 Requerido: Justiça Eleitoral

Editais Juízo da 066ª Zona Eleitoral de Pinhalzinho/SC Juiz Eleitoral: Dr. Marcio Preis Chefe de Cartório: Greyce Mariana Laske Mahl EDITAL n. 020/2017 PRAZO: 15 dias De ordem do Excelentíssimo Senhor Marcio Preis, Juiz da 066ª Zona Eleitoral, de acordo com o § 2º do art. 32 da Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995, c/c o art. 31 caput e §§1º a 3º, da Resolução TSE n. 23.464, de 17 de dezembro de 2015, no uso de suas atribuições, TORNO PÚBLICO, aos interessados e a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que se encontra à disposição, para exame e cópia no Cartório da 066ª Zona Eleitoral - Pinhalzinho/SC, pelo prazo de 15 (quinze) dias, o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, referente(s) ao exercício financeiro de 2016, do(s) partido(s) político(s) relacionado(s) abaixo:

Partido - Sigla Município Autos n.

PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO - PMDB

BOM JESUS DO OESTE 68-75.2017.6.24.0066

PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT

MODELO 63-53.2017.6.24.0066

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO - PSD

MODELO 65-23.2017.6.24.006

PARTIDO POPULAR SOCIALISTA - PPS

MODELO 64-38.2017.6.24.0066

PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA - PSDB

MODELO 67-90.2017.6.24.0066

PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO - PMDB

SUL BRASIL 59-16.2017.6.24.066

PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT

SUL BRASIL 58-31.2017.6.24.0066

PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO - PSB

SERRA ALTA 60-98.2017.6.24.0066

PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO - PMDB

MODELO 69-60.2017.6.24.0066

FAZ SABER, ainda, que encontrar-se-á aberto, após o período de publicação, o prazo de 5 dias para impugnação, conforme disposto no §3º, do art. 31, Resolução TSE n. 23.4364/2015.

E, para que chegue ao conhecimento dos interessados, foi expedido o presente Edital que será afixado no local de costume na sede desta 066ª Zona Eleitoral de Pinhalzinho e publicado no Diário Oficial da Justiça Eleitoral de Santa Catarina.

Dado e passado nesta cidade de Pinhalzinho, aos seis de junho de dois mil e dezessete. Eu, _________, Greyce Mariana Laske Mahl, Chefe de Cartório, preparei e conferi o presente Edital.

Comunique-se.

Registre-se.

Divulgue-se.

GREYCE MARIANA LASKE MAHL

Chefe de Cartório

(Autorizada pela Portaria 001/2017)

EDITAL n. 021/2017

PRAZO: 03 dias

De ordem do Excelentíssimo Senhor Marcio Preis, Juiz da 66ª Zona Eleitoral, no uso de suas atribuições,

TORNO PÚBLICO, com fundamento no art. 45, inciso I, da Resolução TSE n. 23.464/2015, que os órgãos partidários e respectivos responsáveis abaixo listados apresentaram declaração de ausência de movimentação de recursos, ex vi do art. 28, §3º, da Resolução TSE n. 23.464/2015, sendo facultado a qualquer interessado, no prazo de 3 (três) dias contados da publicação do presente edital, a apresentação de impugnação que deve ser apresentada em petição fundamentada e acompanhada das provas que demonstrem a existência de movimentação financeira ou de bens estimáveis no exercício financeiro 2016:

REQUERENTE(S): Partido Comunista do Brasil de Saudades, Edilaine Jussara Santin, Presidente; Alice Lambrecht, Tesoureira

REQUERENTE(S): Partido Democrático Trabalhista de Pinhalzinho, Ademir Miglioretto, Presidente; Valdete Oltramari Menegais, Presidente; Nadir João Balbinot, Tesoureiro; Adir Silveira Menegais, Tesoureiro

A documentação apresentada pela agremiação partidária encontra-se disponível para consulta aos interessados na sede da 066ª Zona Eleitoral, sito na Avenida Capitão Anízio, n. 1.037, Centro, município de Pinhalzinho/SC.

E, para que chegue ao conhecimento dos interessados, foi expedido o presente Edital que será afixado no local de costume na sede desta 66ª Zona Eleitoral de Pinhalzinho e publicado no Diário Oficial da Justiça Eleitoral de Santa Catarina.

Dado e passado nesta cidade de Pinhalzinho, aos seis dias do mês de junho de 2017. Eu, _________, Greyce Mariana Laske Mahl, Chefe de Cartório, preparei e conferi o presente Edital.

Comunique-se.

Registre-se.

Divulgue-se.

GREYCE MARIANA LASKE MAHL

Chefe de Cartório

(Autorizada pela Portaria n. 001/2017)

Decisões/Despachos

Juízo da 066ª Zona Eleitoral de Pinhalzinho

Juiz Eleitoral: Dr. Marcio Preis

Chefe de Cartório: Greyce Mariana Laske Mahl

Ato Ordinatório

De ordem do Excelentíssimo Juiz Eleitoral, Dr. Marcio Preis, com base na Portaria n. 001/2017, INTIMO os requerentes, por seu procurador, nos autos abaixo, para apresentação de documentos e manifestação que são necessários ao exame das contas partidárias, referente ao exercício de 2015, no prazo de 30 dias. O inteiro teor do relatório para expedição de diligências poderá ser consultado no serviço Acompanhamento Processual e Push na página da Justiça Eleitoral na internet.

Autos do Processo n. 88-03.2016.6.24.0066

Prestação de Contas - Exercício Financeiro de 2015

Requerente: Partido Democratas de Serra Alta

Requerente: Jaci Marin

Requerente: Acir Cerizolli

Advogado: Luiz Fernando Kreutz - OAB/SC n. 32.515

Requerido: Justiça Eleitoral

67ª Zona Eleitoral - Santo Amaro da Imperatriz

Atos Judiciais

Editais

Juízo da 67ª Zona Eleitoral - Santo Amaro da Imperatriz/SC

Juíza Eleitoral: Maria de Lourdes Simas Porto

Chefe de Cartório: Carlos Eduardo Justen

Autos n. 123-23.2017.6.24.0067 - Prestação de Contas - Campanha Eleitoral - Eleições 2016 - Candidato

Protocolo: 11.567/2017

Requerente: Eugenio Luiz Lohn

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 40

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Advogado: Juliano Fernandes da Silva - OAB/SC 24230

Requerido: Juízo da 67ª Zona Eleitoral - Santo Amaro da Imperatriz/SC

Vistos para despacho.

I - Recebo a prestação de contas de fls. 18/24, determinando a anotação do Código ASE 272, motivo-forma 1, no cadastro eleitoral do prestador de contas;

II - Após, à Chefia de Cartório, para que proceda às devidas atualizações de autuação e à publicação do edital a que se refere o art. 51, caput, da Resolução TSE n. 23.463/2015;

III - Decorrido o prazo de impugnação, retornem os autos conclusos.

Santo Amaro da Imperatriz, 1º de junho de 2017.

Maria de Lourdes Simas Porto

Juíza Eleitoral

E D I T A L 067ZE/SC N. 0046/2017

(Impugnação - Contas de Campanha Eleitoral - Eleições Municipais de 2016)

Prazo: 3 (três) dias

A Excelentíssima Senhora Dra. MARIA DE LOURDES SIMAS PORTO, MM. Juíza da 67ª Zona Eleitoral, Estado de Santa Catarina, nos termos do art. 51 da Resolução TSE n. 23.463/2015,

T O R N A P Ú B L I C O, aos interessados e a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que foram apresentadas as contas finais da campanha eleitoral de 2016 do candidato abaixo nominado, as quais estão disponíveis para consulta no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2016/divulgacao-de-candidaturas-e-contas-eleitorais.

Município Processo Prestador de Contas

Santo Amaro da Imperatriz

123-23.2017.6.24.0067 EUGENIO LUIZ LOHN

T O R N A P Ú B L I C O, outrossim, que qualquer partido político, candidato ou coligação, o Ministério Público ou qualquer outro interessado, poderá impugná-las no prazo de 3 (três) dias, contados da publicação do EDITAL, em petição fundamentada dirigida a este Juízo Eleitoral, relatando fatos e indicando provas, indícios e circunstâncias.

E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente EDITAL, que será publicado no Diário da Justiça Eleitoral (DJESC).

Dado e passado nesta cidade de Santo Amaro da Imperatriz, aos seis dias do mês de junho do ano de dois mil e dezessete. Eu, _____________, Carlos Eduardo Justen, Chefe de Cartório, preparei e conferi o presente Edital, que é subscrito pelo MM. Juiz Eleitoral.

Comunique-se.

Registre-se.

Divulgue-se.

Maria de Lourdes Simas Porto

Juíza Eleitoral

79ª Zona Eleitoral - Içara

Atos Judiciais

Decisões/Despachos

Cartório da 79ª Zona Eleitoral - Içara

Juiz Eleitoral: Fernando de Medeiros Ritter

Chefe de Cartório: Marcos Antônio da Silva Moraes

Ação Penal nº 11-18.2017.6.24.0079

Autor: Ministério Público Eleitoral

Réu: Rodrigues Mendes

Advogado(s): Roberta Schonfelder de Souza- OAB/SC nº 25.835

Despacho

Vistos.

Considerando que a audiência outrora aprazada para o dia 14/06/2017, às 16 horas, conflita com a pauta deste Juízo, fica desde já redesignada para o dia 22/06/2017 às 13h:15min.

Intimem-se.

Ciência ao Ministério Público Eleitoral

Publique-se no DJESC.

Içara, 05 de junho de 2017.

FERNANDO DAL BÓ MARTINS

JUIZ ELEITORAL

Ação Penal nº 12-03.2017.6.24.0079

Autor: Ministério Público Eleitoral

Réu: Vilmar Bernardino Borges

Advogado(s): Roberta Schonfelder de Souza- OAB/SC nº 25.835

Despacho

Vistos.

Considerando que a audiência outrora aprazada para o dia 14/06/2017, às 15h:30min, conflita com a pauta deste Juízo, fica desde já redesignada para o dia 22/06/2017 às 13h30min

Intimem-se.

Ciência ao Ministério Público Eleitoral

Publique-se no DJESC.

Içara, 05 de junho de 2017.

FERNANDO DAL BÓ MARTINS

JUIZ ELEITORAL

83ª Zona Eleitoral - Cunha Porã

Atos Judiciais

Editais

Edital n. 17/2017

A Excelentíssima Senhora Giovana Maria Caron Bósio Machado, Juíza da 83ª Zona Eleitoral, no uso de suas atribuições,

Vem, com fundamento no art. 45, § 6º e art. 57 do Código Eleitoral, publicar a lista de novos eleitores inscritos e/ou transferidos para o município de Cunha Porã/SC, no período de 16 a 31 de maio de 2017, a qual se encontra disponível em cartório para consulta, do que caberá recurso na forma dos art. 45, § 7º, do Código Eleitoral e art. 7º, § 1º da Lei n. 6.996/1982.

E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar de costume. Dado e passado nesta cidade de Cunha Porã, aos 01 de junho de 2017. Eu, Ademir Hemming Johann, Chefe de Cartório, o digitei.

Giovana Maria Caron Bósio Machado

Juíza Eleitoral

Portarias

Portaria n. 06/2017

A Excelentíssima Doutora Giovana Maria Caron Bósio Machado, Juíza da 83ª Zona Eleitoral, no uso de suas atribuições legais,

Considerando as disposições do Manual de Prática Cartorária, versão - abril de 2017, da Corregedoria Regional Eleitoral;

Considerando a necessidade de regulamentar as atividades a serem executadas pelos estagiários, na forma de força de trabalho complementar;

Resolve:

1. Designar, nos termos da Seção acrescida na Revisão do Manual de Prática Cartorária da Corregedoria Regional Eleitoral do Estado de Santa Catarina - Parte II, Título I, Capítulo V - Dos Estagiários, o colaborador Luan Andrei Auler, estagiário do Cartório da 83ª Zona Eleitoral, para exercer, em razão da necessidade de força complementar de trabalho, atividades de formalização de Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE) e emissão de Certidões relativas ao Cadastro Eleitoral, estas, quando requerido, a serem subscritas pelo Chefe de Cartório, seu substituto ou demais servidores com delegação de competência para o ato.

2. Todas as atividades desempenhadas sob a designação acima serão supervisionadas pelo Chefe de Cartório ou seu substituto, não eximindo-se o(a) estagiário(a) da responsabilidade pela atestação do correto preenchimento do requerimento e da comprovação da identidade do eleitor a ser aposta no formulário RAE.

Publique-se.

Cumpra-se.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 41

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Cunha Porã, 05 de junho de 2017.

Giovana Maria Caron Bósio Machado

Juíza Eleitoral

84ª Zona Eleitoral - São José

Atos Judiciais

Editais

Juízo da 084ª Zona Eleitoral - São José/SC

Juíza Eleitoral: Dra. Adriana Mendes Bertoncini

Chefe de Cartório: Karina Bittencourt

EDITAL CAE N.º 008/2017

Prazo: dez dias.

A Excelentíssima Juíza Eleitoral da 84ª Zona Eleitoral/SC, Doutora Adriana Mendes Bertoncini, responsável pela Central de Atendimento ao Eleitor de São José/SC, no uso de suas Atribuições Legais e de acordo com o que preconiza: O Código Eleitoral, Art. 45, §§ 6º e 7º; Art. 52, § 2º; Art. 57. Lei n.º 6.996/82, Art. 7º; e especialmente, Resolução TSE n.º 21.538/2003, Art. 17, §1º e 18, §5º.

FAZ PUBLICAR:

A relação dos eleitores que na segunda quinzena do mês de maio do corrente ano, requereram operação de alistamento, revisão, transferência ou segunda via do título de eleitor para os Municípios de São José e São Pedro de Alcântara bem como a relação dos requerimentos indeferidos, as quais se encontram publicadas em cartório, anexas ao presente edital, sendo contado da publicação do presente o prazo legal para impugnação ou recurso, os quais deverão ser oferecidos pelo alistando, em caso de indeferimento, no prazo de 5 dias, e pelos representantes dos partidos políticos, em caso deferimento, no prazo de 10 dias. E, para conhecimento de todos os interessados, expede o presente edital, que será afixado no lugar de costume deste cartório, bem como publicado no DJESC. Dado e passado nesta cidade de São José/SC, em 02/06/2017. Eu, __________ Karina Bittencourt, Chefe de Cartório, o digitei e conferi e é subscrito pela MM. Juíza Eleitoral.

Adriana Mendes Bertoncini

Juíza Eleitoral

84ªZE/SC

EDITAL N° 017/2017

PRAZO: 3 DIAS

DE ORDEM DA EXCELENTÍSSIMA DRA. ADRIANA MENDES BERTONCINI, JUÍZA DA 84ª ZONA ELEITORAL DE SÃO JOSÉ/SC, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS,

VEM TORNAR PÚBLICO, a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que, nos termos do art. 45, I, da Resolução TSE n. 23.464/2015 e do art. 5º, parágrafo único, do Provimento n. 01/2008-CRE-TRESC, está à disposição no Cartório Eleitoral, pelo prazo de 3(três) dias, a DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA DE MOVIMENTAÇÃO DE RECURSOS - referente ao exercício financeiro 2016 - dos seguintes órgão partidários do Município de São José/SC: PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO - PRB, por Izaldo Medeiros, Presidente, e Kleber Astolf Jayme, Tesoureiro; PARTIDO REPUBLICANO PROGRESSISTA - PRP, por Helmuth Muller Pickler, Presidente, e Karolyn Martins Pickler, Tesoureiro; PARTIDO POPULAR SOCIALISTA - PPS, por Francisco de Assis Medeiros, Presidente, e Rosalvo de Paulo Barbosa da Silva, Tesoureiro; PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA - PSDB, por Mario Marcondes Nascimento, Presidente, e Adriano Felix da Cunha, Tesoureiro; e REDE SUSTENTABILIDADE - REDE, por Emerson Fagundes de Moraes, Presidente, e Jocelino Pereira Filho, Tesoureiro.

Após a publicação deste edital, as declarações permanecerão em cartório pelo prazo de 3 (três) dias, durante os quais qualquer interessado poderá examiná-las e apresentar impugnação por meio de petição fundamentada e acompanhada das provas que demonstrem a existência de movimentação financeira ou de bens estimáveis no período, nos termos do inciso I do art. 45 da Res. TSE n. 23.464/2015.

E para que se lhe dê ampla divulgação, determinou a Excelentíssima Juíza Eleitoral fosse afixado o presente edital no local de costume, bem como publicado no Diário de Justiça Eleitoral de Santa Catarina - DJESC.

Dado e passado nesta cidade de São José (SC), aos seis dias do mês de junho do ano dois mil e dezessete. Eu,______, Karina Bittencourt, Chefe de Cartório, preparei, conferi e subscrevi o presente edital.

KARINA BITTENCOURT

Chefe de Cartório da 84ª ZE

Autorizado pela Portaria n. 09/2016/84ªZE

Decisões/Despachos

Processo n.: 93-34.2017.6.24.0084

Interessado: Partido Republicano Progressista - PRP

Interessado: Helmuth Muller Pickler

Interessado: Karolyn Martins Pickler

Advogado: Joarez Tavora de Mattos, OAB/SC 8063

R.h.

Trata-se de declaração de ausência de movimentação de recursos apresentada por partido político e responsáveis com fulcro no art. 32, § 4º, da Lei n. 9.096/1995, incluído pela Lei n. 13.165/2015.

Em observância ao art. 45 da Resolução TSE n. 23.464/2015, determino sucessivamente:

I. a publicação de edital no Diário da Justiça Eleitoral com o nome do órgão partidário e respectivos responsáveis que apresentaram a declaração de ausência de movimentação de recursos, facultando a qualquer interessado, no prazo de 3 (três) dias contados da publicação do edital, a apresentação de impugnação que deve ser apresentada em petição fundamentada e acompanhada das provas que demonstrem a existência de movimentação financeira ou de bens estimáveis no período;

II. a juntada dos extratos bancários eletrônicos que tenham sido enviados para a Justiça Eleitoral por instituições financeiras;

III. a colheita e certificação nos autos das informações obtidas nos outros órgãos da Justiça Eleitoral sobre a eventual emissão de recibos de doação e registros de repasse ou distribuição de recursos do Fundo Partidário;

IV. a manifestação do responsável pelo análise técnica sobre as matérias previstas nos itens I, II e III, no prazo de 5 (cinco) dias;

V. o encaminhamento dos autos ao Ministério Público Eleitoral para manifestação no prazo de 5 (cinco) dias;

VI. após a manifestação do Ministério Público Eleitoral, o retorno dos autos para deliberação.

São José, 2 de junho de 2017.

ADRIANA MENDES BERTONCINI

Juíza Eleitoral

Processo n.: 94-19.2017.6.24.0084

Interessado: Partido Popular Socialista - PPS

Interessado: Francisco de Assis Medeiros

Interessado: Rosalvo de Paulo Barbosa da Silva

Advogado: Gabriel da Silva Medeiros, OAB/SC 42058

R.h.

Trata-se de declaração de ausência de movimentação de recursos apresentada por partido político e responsáveis com fulcro no art. 32, § 4º, da Lei n. 9.096/1995, incluído pela Lei n. 13.165/2015.

Em observância ao art. 45 da Resolução TSE n. 23.464/2015, determino sucessivamente:

I. a publicação de edital no Diário da Justiça Eleitoral com o nome do órgão partidário e respectivos responsáveis que apresentaram a declaração de ausência de movimentação de recursos, facultando a qualquer interessado, no prazo de 3 (três) dias contados da publicação do edital, a apresentação de impugnação que deve ser apresentada em petição fundamentada e acompanhada das provas que demonstrem a existência de movimentação financeira ou de bens estimáveis no período;

II. a juntada dos extratos bancários eletrônicos que tenham sido enviados para a Justiça Eleitoral por instituições financeiras;

III. a colheita e certificação nos autos das informações obtidas nos outros órgãos da Justiça Eleitoral sobre a eventual emissão de recibos de doação e registros de repasse ou distribuição de recursos do Fundo Partidário;

Page 42: TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA · Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina.Documento assinado digitalmente conforme

Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 42

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

IV. a manifestação do responsável pelo análise técnica sobre as matérias previstas nos itens I, II e III, no prazo de 5 (cinco) dias;

V. o encaminhamento dos autos ao Ministério Público Eleitoral para manifestação no prazo de 5 (cinco) dias;

VI. após a manifestação do Ministério Público Eleitoral, o retorno dos autos para deliberação.

São José, 2 de junho de 2017.

ADRIANA MENDES BERTONCINI

Juíza Eleitoral

Processo n.: 95-04.2017.6.24.0084

Interessado: Rede Sustentabilidade - REDE

Interessado: Emerson Fagundes de Moraes

Interessado: Jocelimo Pereira Filho

Advogado: Márcio Roberto Paulo, OAB/SC 14112

R.h.

Trata-se de declaração de ausência de movimentação de recursos apresentada por partido político e responsáveis com fulcro no art. 32, § 4º, da Lei n. 9.096/1995, incluído pela Lei n. 13.165/2015.

Em observância ao art. 45 da Resolução TSE n. 23.464/2015, determino sucessivamente:

I. a publicação de edital no Diário da Justiça Eleitoral com o nome do órgão partidário e respectivos responsáveis que apresentaram a declaração de ausência de movimentação de recursos, facultando a qualquer interessado, no prazo de 3 (três) dias contados da publicação do edital, a apresentação de impugnação que deve ser apresentada em petição fundamentada e acompanhada das provas que demonstrem a existência de movimentação financeira ou de bens estimáveis no período;

II. a juntada dos extratos bancários eletrônicos que tenham sido enviados para a Justiça Eleitoral por instituições financeiras;

III. a colheita e certificação nos autos das informações obtidas nos outros órgãos da Justiça Eleitoral sobre a eventual emissão de recibos de doação e registros de repasse ou distribuição de recursos do Fundo Partidário;

IV. a manifestação do responsável pelo análise técnica sobre as matérias previstas nos itens I, II e III, no prazo de 5 (cinco) dias;

V. o encaminhamento dos autos ao Ministério Público Eleitoral para manifestação no prazo de 5 (cinco) dias;

VI. após a manifestação do Ministério Público Eleitoral, o retorno dos autos para deliberação.

São José, 2 de junho de 2017.

ADRIANA MENDES BERTONCINI

Juíza Eleitoral

Processo n.: 96-86.2017.6.24.0084

Interessado: Partido da Social Democracia Brasileira - PSDB

Interessado: Mario Marcondes Nascimento

Interessado: Adriano Felix da Cunha

Advogado: Joarez Tavora de Mattos, OAB/SC 8063

R.h.

Trata-se de declaração de ausência de movimentação de recursos apresentada por partido político e responsáveis com fulcro no art. 32, § 4º, da Lei n. 9.096/1995, incluído pela Lei n. 13.165/2015.

Em observância ao art. 45 da Resolução TSE n. 23.464/2015, determino sucessivamente:

I. a publicação de edital no Diário da Justiça Eleitoral com o nome do órgão partidário e respectivos responsáveis que apresentaram a declaração de ausência de movimentação de recursos, facultando a qualquer interessado, no prazo de 3 (três) dias contados da publicação do edital, a apresentação de impugnação que deve ser apresentada em petição fundamentada e acompanhada das provas que demonstrem a existência de movimentação financeira ou de bens estimáveis no período;

II. a juntada dos extratos bancários eletrônicos que tenham sido enviados para a Justiça Eleitoral por instituições financeiras;

III. a colheita e certificação nos autos das informações obtidas nos outros órgãos da Justiça Eleitoral sobre a eventual emissão de recibos de doação e registros de repasse ou distribuição de recursos do Fundo Partidário;

IV. a manifestação do responsável pelo análise técnica sobre as matérias previstas nos itens I, II e III, no prazo de 5 (cinco) dias;

V. o encaminhamento dos autos ao Ministério Público Eleitoral para manifestação no prazo de 5 (cinco) dias;

VI. após a manifestação do Ministério Público Eleitoral, o retorno dos autos para deliberação.

São José, 2 de junho de 2017.

ADRIANA MENDES BERTONCINI

Juíza Eleitoral

Processo n.: 97-71.2017.6.24.0084

Interessado: Partido Republicano Brasileiro - PRB

Interessado: Izaldo Medeiros

Interessado: Kleber Astolf Jayme

Advogado: Orlando Amorim, OAB/SC 6018

R.h.

Trata-se de declaração de ausência de movimentação de recursos apresentada por partido político e responsáveis com fulcro no art. 32, § 4º, da Lei n. 9.096/1995, incluído pela Lei n. 13.165/2015.

Em observância ao art. 45 da Resolução TSE n. 23.464/2015, determino sucessivamente:

I. a publicação de edital no Diário da Justiça Eleitoral com o nome do órgão partidário e respectivos responsáveis que apresentaram a declaração de ausência de movimentação de recursos, facultando a qualquer interessado, no prazo de 3 (três) dias contados da publicação do edital, a apresentação de impugnação que deve ser apresentada em petição fundamentada e acompanhada das provas que demonstrem a existência de movimentação financeira ou de bens estimáveis no período;

II. a juntada dos extratos bancários eletrônicos que tenham sido enviados para a Justiça Eleitoral por instituições financeiras;

III. a colheita e certificação nos autos das informações obtidas nos outros órgãos da Justiça Eleitoral sobre a eventual emissão de recibos de doação e registros de repasse ou distribuição de recursos do Fundo Partidário;

IV. a manifestação do responsável pelo análise técnica sobre as matérias previstas nos itens I, II e III, no prazo de 5 (cinco) dias;

V. o encaminhamento dos autos ao Ministério Público Eleitoral para manifestação no prazo de 5 (cinco) dias;

VI. após a manifestação do Ministério Público Eleitoral, o retorno dos autos para deliberação.

São José, 2 de junho de 2017.

ADRIANA MENDES BERTONCINI

Juíza Eleitoral

Processo: CMR n. 589-97.2016.6.24.0084 Interessado: MARCOS AURÉLIO BORGES Inscrição Eleitoral n. 0278 4295 0990 Vistos etc.

Trata-se de procedimento instaurado para averiguar a ausência aos trabalhos eleitorais por parte do requerido nas Eleições 2016.

O ausente apesar de intimado para apresentar justificativa de sua ausência (fl. 07), permaneceu inerte.

Com vistas nos autos, o Ministério Público manifestou-se pela aplicação de multa administrativa.

A convocação foi enviada para o endereço que o próprio requerido ofereceu à Justiça Eleitoral, sendo de sua responsabilidade a manutenção dos dados atualizados. Ademais, o carteiro sempre pergunta se a pessoa reside no endereço antes de entregar a convocação. Além disso, a notificação para justificativa da ausência foi efetuada no mesmo endereço que a convocação. Se esta foi entregue (fl. 08), é de se presumir que a anterior também foi.

Foi publicado o edital de número 31/2016, por esta Zona Eleitoral, disponibilizado no DJESC no dia 27 de julho de 2016, que contém a relação dos convocados, ao qual é dada ampla publicidade.

É disponibilizada a listagem de convocados no sítio do Tribunal Regional Eleitoral na internet.

Ante o exposto, DETERMINO a pena de suspensão do requerido por um dia, nos termos do art. 124, § 2º do Código Eleitoral.

Publique-se, registre-se, intime-se.

Transitado em julgado, ao cartório para as providências legais.

Ao final, arquive-se.

São José, 29 de maio de 2017.

Adriana Mendes Bertoncini

Juíza Eleitoral

Page 43: TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA · Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina.Documento assinado digitalmente conforme

Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 43

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

87ª Zona Eleitoral - Jaraguá do Sul

Atos Judiciais

Decisões/Despachos

Prestação de Contas n. 69-31.2016.6.24.0087

Partido Progressista - Diretório de Jaraguá do Sul

Advogada: Ariane Cristine Correa - OAB/SC n. 35.659

R.h.

Intime-se o partido político para que, no prazo de 30 (trinta) dias, preste esclarecimentos e complemente as contas prestadas.

Jaraguá do Sul, 19 de maio de 2017.

Ezequiel Schlemper

Juiz Eleitoral

88ª Zona Eleitoral - Blumenau

Atos Judiciais

Editais

EDITAL CAE N. 10/2017

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ELEITOR

PRAZO: 15 (quinze) dias

O Juiz Coordenador da Central de Atendimento ao Eleitor de Blumenau, Cássio José Lebarbenchon Angulski, no uso das atribuições legais:

TORNA PÚBLICA, aos interessados e a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, a relação das inscrições eleitorais e/ou transferências processadas e regularmente incluídas no cadastro eleitoral, no período de 16 a 31 de maio de 2017, a qual se encontra disponível no balcão da Central de Atendimento ao Eleitor.

E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar de costume e publicado no Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - DJESC.

Dado e passado nesta cidade de Blumenau, no primeiro dia do mês de junho de dois mil e dezessete. Eu, Ricardo de Souza, servidor coordenador da Central de Atendimento ao Eleitor, o digitei.

Cássio José Lebarbenchon Angulski

Juiz Coordenador

Central de Atendimento ao Eleitor

Portarias

PORTARIA CAE N. 02/2017

O Juiz da 088ª Zona Eleitoral e Coordenador da Central de Atendimento ao Eleitor de Blumenau, Cássio José Lebarbenchon Angulski, no uso de suas atribuições que lhe confere o artigo 7º da Resolução TRESC n. 7.266/02,

RESOLVE:

DESIGNAR o servidor Ricardo de Souza, Chefe de Cartório da 088ª Zona Eleitoral, ou quem lhe fizer as vezes, como Coordenador da Central de Atendimento ao Eleitor de Blumenau/SC, no período de 1 de junho de 2017 a 31 de agosto de 2017.

Revoga-se as disposições em contrário.

Publique-se e cumpra-se.

Blumenau, 1º de junho de 2017.

Cássio José Lebarbenchon Angulski

Juiz da 088ª Zona Eleitoral e

Coordenador da Central de Atendimento ao Eleitor

92ª Zona Eleitoral - Criciúma

Atos Judiciais

Editais

EDITAL N.º 018/2017

(Prazo de 10 dias)

O JUIZ ELEITORAL DA 92ª ZONA DE CRICIÚMA, ESTADO DE SANTA CATARINA, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS,

Vem, com fundamento no art. 45, § 6º e art. 57 do Código Eleitoral, disponibilizar as relações de inscrições e transferências realizadas no cadastro de eleitores da 92a Zona Eleitoral, emitidas por computador, referente aos processamentos efetuados de 16/5/2017 a 31/5/2017, das quais caberá recurso na forma do art. 45, § 7º, do Código Eleitoral e art. 7º, § 1º da Lei n. 6.996/1982.

E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar de costume. Dado e passado nesta cidade de Criciúma, estado de Santa Catarina, aos 02 dias do mês de junho do ano de dois mil e dezessete. Eu, _____, Maria Ione Vieira Dias, técnica judiciária, o expedi e conferi.

Publique-se.

Divulgue-se.

Sérgio Renato Domingos

Juiz Eleitoral da 92ª ZE

EDITAL N.º 019/2017

O Excelentíssimo Senhor Sérgio Renato Domingos, Juiz Eleitoral da 92ª Zona Eleitoral, no uso de suas atribuições legais, em razão do disposto no § 2º do art. 32 da Lei n.º 9.096/1995 c/c o art. 31, §§ 1º, 2º e 3º da Resolução TSE n.º 23.464/2015, etc.,

FAZ SABER, aos interessados e a todos que o presente Edital lerem, ou dele tiverem conhecimento, em especial aos partidos políticos, que se encontra disponível para exame, na 92ª Zona Eleitoral, a prestação de contas do exercício de 2016 (balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício, etc.) apresentada pelos Partidos: Partido Social Democrático de Siderópolis/SC, autos n.º 34-22.2017.6.24.0092; e Partido Progressista de Siderópolis/SC, autos nº 32-52.2017.6.24.0092.

CIENTIFICA os partidos políticos que terão o prazo de 5 (cinco) dias, após o término do prazo de 15 (quinze) dias do presente edital, para impugnar a prestação de contas apresentada, bem como relatar fatos, indicar provas e pedir abertura de investigação para apuração de qualquer ato que viole as prescrições legais ou estatutárias a que, em matéria financeira, os partidos e seus filiados estejam sujeitos (parágrafo único do art. 35 da Lei n.º 9.096/1995 c/c § 3º do art. 31 da Resolução TSE n.º 23.464/2015).

E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que, juntamente com os esclarecimentos do balanço patrimonial e da demonstração de resultado do exercício, será afixado no mural do cartório da 92ª ZE.

Dado e passado nesta cidade de Criciúma, estado de Santa Catarina, aos cinco dias do mês de junho do ano de dois mil e dezessete. Eu, _________, José Reus Antônio, Chefe de Cartório, o expedi e conferi.

Publique-se.

Divulgue-se.

SÉRGIO RENATO DOMINGOS

Juiz Eleitoral da 92ª ZE

96ª Zona Eleitoral - Joinville

Atos Judiciais

Editais

EDITAL 14/2017

O Excelentíssimo Senhor Doutor Luiz Eduardo Ribeiro Freyesleben, Juiz da 96ª Zona Eleitoral de Joinville, no uso de suas atribuições legais,

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 44

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

VEM, com fundamento no art. 45, § 6º e art. 57 do Código Eleitoral, publicar a lista de novos eleitores inscritos e/ou transferidos (disponível no cartório da 96ª Zona Eleitoral para consulta), constantes dos LOTES DE RAEs de números 88/2017 a 99/2017 para o município de JOINVILLE, do que caberá recurso na forma dos art. 45, § 7º, do Código Eleitoral e art. 7º, § 1º da Lei n. 6.996/1982.

Eu, Tatiana Ré Langaro, Chefe de Cartório, preparei e conferi o presente Edital, que é subscrito pelo MM Juiz Eleitoral.

Comunique-se.

Registre-se.

Divulgue-se.

Joinville, 01 de junho de 2017.

LUIZ EDUARDO RIBEIRO FREYESLEBEN

JUIZ DA 96ª ZONA ELEITORAL

Decisões/Despachos

PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 252-72.2016.6.24.0096

INTERESSADO: RODRIGO FALLGATTER THOMAZI

ADVOGADO(S): EURIDES DOS SANTOS - OAB 9493/SC

SENTENÇA

1 - Trata-se de prestação de contas de campanha referente às Eleições 2016.

Pareceres técnico e ministerial existentes nos autos.

2 - Compulsando os autos, verifica-se que, muito embora não tenham sido atendidas plenamente as exigências estipuladas pela legislação eleitoral, as irregularidades vislumbradas não prejudicam a aprovação das contas, com ressalvas.

Nesse sentido, a aprovação das contas com ressalvas ocorre quando existem falhas, omissões ou impropriedades de natureza formal que não comprometem a regularidade das contas prestadas, ou seja, as imperfeições detectadas são incapazes de tornar inconsistente o referido expediente. É o caso dos autos.

3 - Em face do exposto, considero como prestadas as contas e, com fulcro no art. 68, inciso I, da RES TSE n. 23.463/2016, APROVO a prestação de contas de campanha referente ao pleito de 2016, COM RESSALVAS, conforme apontamentos no parecer conclusivo anexado nos autos.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Após, para as providências devidas e arquivamento.

Joinville, 02 de junho de 2017.

LUIZ EDUARDO RIBEIRO FREYESLEBEN

Juiz Eleitoral

PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 254-42.2016.6.24.0096

INTERESSADO: RODRIGO MEYER BORNHOLDT

ADVOGADO(S): JOÃO FÁBIO SILVA DA FONTOURA - OAB 26510/SC

SENTENÇA

1 - Trata-se de prestação de contas de campanha referente às Eleições 2016.

Pareceres técnico e ministerial existentes nos autos.

2 - Compulsando os autos, verifica-se que, muito embora não tenham sido atendidas plenamente as exigências estipuladas pela legislação eleitoral, as irregularidades vislumbradas não prejudicam a aprovação das contas, com ressalvas.

Nesse sentido, a aprovação das contas com ressalvas ocorre quando existem falhas, omissões ou impropriedades de natureza formal que não comprometem a regularidade das contas prestadas, ou seja, as imperfeições detectadas são incapazes de tornar inconsistente o referido expediente. É o caso dos autos.

3 - Em face do exposto, considero como prestadas as contas e, com fulcro no art. 68, inciso I, da RES TSE n. 23.463/2016, APROVO a prestação de contas de campanha referente ao pleito de 2016, COM RESSALVAS, conforme apontamentos no parecer conclusivo anexado nos autos.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Após, para as providências devidas e arquivamento.

Joinville, 05 de junho de 2017.

LUIZ EDUARDO RIBEIRO FREYESLEBEN

Juiz Eleitoral

97ª Zona Eleitoral - Itajaí

Atos Judiciais

Decisões/Despachos

JUÍZO DA 97.ª ZONA ELEITORAL

JUIZ ELEITORAL: MAURO FERRANDIN

CHEFE DE CARTÓRIO: EUGENIA VALDINA DE SOUZA

PROCESSO N.º 628-55.2016.6.24.0097

ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS

INTERESSADO(A): ALEXANDRE SCHMIT BALBINO

ADVOGADA: CHRISTIANE LINGNER DE SOUZA - OAB/SC 20066

R. H. Vistos etc.

Trata-se de Prestação de Contas referente às eleições municipais de 2016, apresentadas por ALEXANDRE SCHMIT BALBINO.

Observadas as disposições do art. 45, da Res. TSE 23.463/2015 e publicado o edital, não houve impugnação.

O Parecer Técnico Conclusivo, emitido pelo Vistor oficial, diante das inconsistências apresentadas, apontou pela desaprovação das contas.

O Representante do Ministério Público Eleitoral, com vista dos autos e dos documentos apresentados, manifestou-se no mesmo sentido.

É o relatório. Decido.

Como sabido, a Justiça Eleitoral exerce a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de contas de candidatos, cabendo-lhe, pois, verificar a regularidade das contas nas eleições municipais, as quais devem refletir a real movimentação financeira, contábil e patrimonial da campanha.

Pois bem.

No caso dos autos, conforme se pode verificar do Parecer Técnico, servindo-se do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), após apresentadas as peças e informações exigidas pela Resolução TSE 23.463/2016, diversas inconsistências restaram detectadas.

Apesar disso e, mesmo tendo sido instada a suprir a falha apontada, a parte interessada quedou-se inerte.

Ora, tal como pontuado pelo Ministério Público eleitoral, não bastasse a responsabilidade direta do candidato sobre sua prestação de contas, lhe incumbe provar a origem de todas as doações recebidas, a fim de possibilitar o efetivo controle pela Justiça Eleitoral da movimentação financeira da campanha.

Neste contexto não tendo justificado o vício apontado, remanescem irregularidades que comprometem e, mais do que isso, impedem a aprovação das contas, razão pela qual, tal como sugerido pelo douto Promotor Eleitoral, cujo parecer, data venia, acolho, como razão de decidir, a desaprovação é medida de rigor.

Destarte, JULGO DESAPROVADAS AS CONTAS d(o)a candidat(o)a-requerente, o que faço nos termos do artigo 68, III, da Resolução TSE 23.463/2015.

Cumpra-se o artigo 74 da citada Resolução.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Itajaí, 1 de junho de 2017.

Mauro Ferrandin - Juiz Eleitoral.

PROCESSO N.º 617-26.2016.6.24.0097

ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS

INTERESSADOS: ANNA CAROLINA CRISTOFOLINI MARTINS E MAURILIO MORAES

ADVOGADO: OLIMPIERRI MALLMANN - OAB/SC 24766

R. H. Vistos etc.

Trata-se de Prestação de Contas referente às eleições municipais de 2016, apresentadas por ANA CAROLINA CRISTOFOLINI MARTINS.

Observadas as disposições do art. 45, da Res. TSE 23.463/2015 e publicado o edital, não houve impugnação.

O Parecer Técnico Conclusivo, emitido pelo Vistor oficial, nada constatou que comprometa a regularidade das contas prestadas.

Com vista dos autos, o Ministério Público Eleitoral opinou pela sua aprovação.

É o relatório.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 45

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Como sabido, a Justiça Eleitoral exerce a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de contas de candidatos, cabendo-lhe, pois, verificar a regularidade das contas nas eleições municipais, as quais devem refletir a real movimentação financeira, contábil e patrimonial da campanha.

Pois bem.

No caso dos autos, conforme se pode verificar do Parecer Técnico, servindo-se do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), foram apresentadas todas as peças e informações exigidas pela Resolução TSE 23.463/2016.

Além disso, contata-se que nas informações e documentos apresentados, inexistem irregularidades que comprometam ou impeçam a aprovação das contas.

Destarte, JULGO APROVADAS AS CONTAS d(o)a candidat(o)a-requerente, o que faço nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE 23.463/2015.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Itajaí, 1 de junho de 2017.

Mauro Ferrandin - Juiz Eleitoral.

PROCESSO N.º 819-03.2016.6.24.0097

ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS

INTERESSADO: DIOGO KLOCK

ADVOGADO: RICARDO INÁCIO BITTENCOURT - OAB/SC 21783

R. H. Vistos etc.

Trata-se de Prestação de Contas referente às eleições municipais de 2016, apresentadas por DIOGO KLOCK.

Observadas as disposições do art. 45, da Res. TSE 23.463/2015 e publicado o edital, não houve impugnação.

O Parecer Técnico Conclusivo, emitido pelo Vistor oficial, diante das inconsistências apresentadas, apontou pela desaprovação das contas.

O Representante do Ministério Público Eleitoral, com vista dos autos e dos documentos apresentados, manifestou-se no mesmo sentido.

É o relatório. Decido.

Como sabido, a Justiça Eleitoral exerce a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de contas de candidatos, cabendo-lhe, pois, verificar a regularidade das contas nas eleições municipais, as quais devem refletir a real movimentação financeira, contábil e patrimonial da campanha.

Pois bem.

No caso dos autos, conforme se pode verificar do Parecer Técnico, servindo-se do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), após apresentadas as peças e informações exigidas pela Resolução TSE 23.463/2016, diversas inconsistências restaram detectadas.

Apesar disso e, mesmo tendo sido instada a suprir a falha apontada, a parte interessada quedou-se inerte.

Ora, tal como pontuado pelo Ministério Público eleitoral, não bastasse a responsabilidade direta do candidato sobre sua prestação de contas, lhe incumbe provar a origem de todas as doações recebidas, a fim de possibilitar o efetivo controle pela Justiça Eleitoral da movimentação financeira da campanha.

Neste contexto não tendo justificado o vício apontado, remanescem irregularidades que comprometem e, mais do que isso, impedem a aprovação das contas, razão pela qual, tal como sugerido pelo douto Promotor Eleitoral, cujo parecer, data venia, acolho, como razão de decidir, a desaprovação é medida de rigor.

Destarte, JULGO DESAPROVADAS AS CONTAS d(o)a candidat(o)a-requerente, o que faço nos termos do artigo 68, III, da Resolução TSE 23.463/2015.

Cumpra-se o artigo 74 da citada Resolução.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Itajaí, 1 de junho de 2017.

Mauro Ferrandin - Juiz Eleitoral.

PROCESSO N.º 827-77.2016.6.24.0097

ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS

INTERESSADO: DOUGLAS WOLLINGER

ADVOGADO: RICARDO INÁCIO BITTENCOURT - OAB/SC 21783

R. H. Vistos etc.

Trata-se de Prestação de Contas referente às eleições municipais de 2016, apresentadas por DOUGLAS WOLLINGER.

Observadas as disposições do art. 45, da Res. TSE 23.463/2015 e publicado o edital, não houve impugnação.

O Parecer Técnico Conclusivo, emitido pelo Vistor oficial, diante das inconsistências apresentadas, apontou pela desaprovação das contas.

O Representante do Ministério Público Eleitoral, com vista dos autos e dos documentos apresentados, manifestou-se no mesmo sentido.

É o relatório. Decido.

Como sabido, a Justiça Eleitoral exerce a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de contas de candidatos, cabendo-lhe, pois, verificar a regularidade das contas nas eleições municipais, as quais devem refletir a real movimentação financeira, contábil e patrimonial da campanha.

Pois bem.

No caso dos autos, conforme se pode verificar do Parecer Técnico, servindo-se do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), após apresentadas as peças e informações exigidas pela Resolução TSE 23.463/2016, diversas inconsistências restaram detectadas.

Apesar disso e, mesmo tendo sido instada a suprir a falha apontada, a parte interessada quedou-se inerte.

Ora, tal como pontuado pelo Ministério Público eleitoral, não bastasse a responsabilidade direta do candidato sobre sua prestação de contas, lhe incumbe provar a origem de todas as doações recebidas, a fim de possibilitar o efetivo controle pela Justiça Eleitoral da movimentação financeira da campanha.

Neste contexto não tendo justificado o vício apontado, remanescem irregularidades que comprometem e, mais do que isso, impedem a aprovação das contas, razão pela qual, tal como sugerido pelo douto Promotor Eleitoral, cujo parecer, data venia, acolho, como razão de decidir, a desaprovação é medida de rigor.

Destarte, JULGO DESAPROVADAS AS CONTAS d(o)a candidat(o)a-requerente, o que faço nos termos do artigo 68, III, da Resolução TSE 23.463/2015.

Cumpra-se o artigo 74 da citada Resolução.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Itajaí, 1 de junho de 2017.

Mauro Ferrandin - Juiz Eleitoral.

PROCESSO N.º 853-75.2016.6.24.0097 ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS INTERESSADO: JOSÉ NEVES DE SIMAS ADVOGADO: RICARDO INÁCIO BITTENCOURT - OAB/SC 21783 R. H. Vistos etc. Trata-se de Prestação de Contas referente às eleições municipais de 2016, apresentadas por JOSÉ NEVES SIMAS. Observadas as disposições do art. 45, da Res. TSE 23.463/2015 e publicado o edital, não houve impugnação. O Parecer Técnico Conclusivo, emitido pelo Vistor oficial, diante das inconsistências apresentadas, apontou pela desaprovação das contas. O Representante do Ministério Público Eleitoral, com vista dos autos e dos documentos apresentados, manifestou-se no mesmo sentido. É o relatório. Decido. Como sabido, a Justiça Eleitoral exerce a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de contas de candidatos, cabendo-lhe, pois, verificar a regularidade das contas nas eleições municipais, as quais devem refletir a real movimentação financeira, contábil e patrimonial da campanha.

Pois bem.

No caso dos autos, conforme se pode verificar do Parecer Técnico, servindo-se do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), após apresentadas as peças e informações exigidas pela Resolução TSE 23.463/2016, diversas inconsistências restaram detectadas.

Apesar disso e, mesmo tendo sido instada a suprir a falha apontada, a parte interessada quedou-se inerte.

Ora, tal como pontuado pelo Ministério Público eleitoral, não bastasse a responsabilidade direta do candidato sobre sua prestação de contas, lhe incumbe provar a origem de todas as doações recebidas, a fim de possibilitar o efetivo controle pela Justiça Eleitoral da movimentação financeira da campanha.

Neste contexto não tendo justificado o vício apontado, remanescem irregularidades que comprometem e, mais do que isso, impedem a aprovação das contas, razão pela qual, tal como sugerido pelo douto Promotor Eleitoral, cujo parecer, data venia, acolho, como razão de decidir, a desaprovação é medida de rigor.

Destarte, JULGO DESAPROVADAS AS CONTAS d(o)a candidat(o)a-requerente, o que faço nos termos do artigo 68, III, da Resolução TSE 23.463/2015.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 46

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Cumpra-se o artigo 74 da citada Resolução.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Itajaí, 1 de junho de 2017.

PROCESSO N.º 830-32.2016.6.24.0097 ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS INTERESSADA: JOSETE DANIELA MACHADO DA SILVA ADVOGADO: RICARDO INÁCIO BITTENCOURT - OAB/SC 21783 R. H. Vistos etc. Trata-se de Prestação de Contas referente às eleições municipais de 2016, apresentadas por JOSETE DANIELA MACHADO DA SILVA. Observadas as disposições do art. 45, da Res. TSE 23.463/2015 e publicado o edital, não houve impugnação. O Parecer Técnico Conclusivo, emitido pelo Vistor oficial, diante das inconsistências apresentadas, apontou pela desaprovação, salvo se efetuado o saneamento necessário. Com vista dos autos, o Representante do Ministério Público Eleitoral, manifestou-se pela aprovação das contas com ressalvas. É o relatório. Decido. Como sabido, a Justiça Eleitoral exerce a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de contas de candidatos, cabendo-lhe, pois, verificar a regularidade das contas nas eleições municipais, as quais devem refletir a real movimentação financeira, contábil e patrimonial da campanha. Pois bem. No caso dos autos, conforme se pode verificar do Parecer Técnico, servindo-se do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), após apresentadas as peças e informações exigidas pela Resolução TSE 23.463/2016, restou detectada inconsistência.

Instada à solução, a parte interessada quedou-se inerte. Todavia, razão assiste ao Promotor Eleitoral quando sinaliza a ausência de irregularidades que comprometam ou impeçam a aprovação das contas, ainda que com ressalvas.

Destarte, JULGO APROVADAS, COM RESSALVAS, AS CONTAS d(o)a candidat(o)a-requerente, o que faço nos termos do artigo 68, II, da Resolução TSE 23.463/2015.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Itajaí, 1 de junho de 2017.

Mauro Ferrandin - Juiz Eleitoral.

PROCESSO N.º 925-62.2016.6.24.0097 ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS INTERESSADA: LILIAN REGINA TERRES MOROSO ADVOGADOS: FELIPE NAVAS PRÓSPERO - OAB/SC 35711, RONALDO CAMARGO SOUZA - OAB/SC 14391, DJALMA ANTONIO DA SILVA JUNIOR - OAB/SC 46398 R. H. Vistos etc. Trata-se de Prestação de Contas referente às eleições municipais de 2016, apresentadas por LILIAN REGINA TERRES MOROSO. Observadas as disposições do art. 45, da Res. TSE 23.463/2015 e publicado o edital, não houve impugnação. O Parecer Técnico Conclusivo, emitido pelo Vistor oficial, nada constatou que comprometa a regularidade das contas prestadas. Com vista dos autos, o Ministério Público Eleitoral opinou pela sua aprovação. É o relatório. Como sabido, a Justiça Eleitoral exerce a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de contas de candidatos, cabendo-lhe, pois, verificar a regularidade das contas nas eleições municipais, as quais devem refletir a real movimentação financeira, contábil e patrimonial da campanha.

Pois bem.

No caso dos autos, conforme se pode verificar do Parecer Técnico, servindo-se do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), foram apresentadas todas as peças e informações exigidas pela Resolução TSE 23.463/2016.

Além disso, contata-se que nas informações e documentos apresentados, inexistem irregularidades que comprometam ou impeçam a aprovação das contas.

Destarte, JULGO APROVADAS AS CONTAS d(o)a candidat(o)a-requerente, o que faço nos termos do artigo 68, I, da Resolução TSE 23.463/2015.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Itajaí, 1 de junho de 2017.

Mauro Ferrandin - Juiz Eleitoral.

PROCESSO N.º 701-27.2016.6.24.0097

ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS

INTERESSADO: RAIMUNDO DA COSTA SALDANHA

ADVOGADA: DENISE COELHO - OAB/SC 10070

R. H. Vistos etc.

Trata-se de Prestação de Contas referente às eleições municipais de 2016, apresentadas por RAIMUNDO DA COSTA SALDANHA.

Observadas as disposições do art. 45, da Res. TSE 23.463/2015 e publicado o edital, não houve impugnação.

O Parecer Técnico Conclusivo, emitido pelo Vistor oficial, diante das inconsistências apresentadas, apontou pela desaprovação, salvo se efetuado o saneamento necessário.

Com vista dos autos, o Representante do Ministério Público Eleitoral, manifestou-se pela aprovação das contas com ressalvas.

É o relatório. Decido.

Como sabido, a Justiça Eleitoral exerce a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de contas de candidatos, cabendo-lhe, pois, verificar a regularidade das contas nas eleições municipais, as quais devem refletir a real movimentação financeira, contábil e patrimonial da campanha.

Pois bem.

No caso dos autos, conforme se pode verificar do Parecer Técnico, servindo-se do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), após apresentadas as peças e informações exigidas pela Resolução TSE 23.463/2016, restou detectada inconsistência.

Instada à solução, a parte interessada apresentou justificativa e documento. Com efeito, razão assiste ao Promotor Eleitoral quando sinaliza a ausência de irregularidades que comprometam ou impeçam a aprovação das contas, ainda que com ressalvas.

Destarte, JULGO APROVADAS, COM RESSALVAS, AS CONTAS d(o)a candidat(o)a-requerente, o que faço nos termos do artigo 68, II, da Resolução TSE 23.463/2015.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Itajaí, 1 de junho de 2017.

Mauro Ferrandin - Juiz Eleitoral.

PROCESSO N.º 856-30.2016.6.24.0097

ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS

INTERESSADO: RICARDO DE BARROS PEREIRA

ADVOGADO: RICARDO INÁCIO BITTENCOURT - OAB/SC 21783

R. H. Vistos etc.

Trata-se de Prestação de Contas referente às eleições municipais de 2016, apresentadas por RICARDO DE BARROS PEREIRA.

Observadas as disposições do art. 45, da Res. TSE 23.463/2015 e publicado o edital, não houve impugnação.

O Parecer Técnico Conclusivo, emitido pelo Vistor oficial, diante das inconsistências apresentadas, apontou pela desaprovação, salvo se efetuado o saneamento necessário.

Com vista dos autos, o Representante do Ministério Público Eleitoral, manifestou-se pela aprovação das contas com ressalvas.

É o relatório. Decido.

Como sabido, a Justiça Eleitoral exerce a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de contas de candidatos, cabendo-lhe, pois, verificar a regularidade das contas nas eleições municipais, as quais devem refletir a real movimentação financeira, contábil e patrimonial da campanha.

Pois bem.

No caso dos autos, conforme se pode verificar do Parecer Técnico, servindo-se do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), após apresentadas as peças e informações exigidas pela Resolução TSE 23.463/2016, restou detectada inconsistência.

Instada à solução, a parte interessada quedou-se inerte. Todavia, razão assiste ao Promotor Eleitoral quando sinaliza a ausência de irregularidades que comprometam ou impeçam a aprovação das contas, ainda que com ressalvas.

Destarte, JULGO APROVADAS, COM RESSALVAS, AS CONTAS d(o)a candidat(o)a-requerente, o que faço nos termos do artigo 68, II, da Resolução TSE 23.463/2015.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Itajaí, 1 de junho de 2017.

Mauro Ferrandin - Juiz Eleitoral.

PROCESSO N.º 832-02.2016.6.24.0097

ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 47

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

INTERESSADO: ROGÉRIO NERI VIEIRA

ADVOGADO: RICARDO INÁCIO BITTENCOURT - OAB/SC 21783

R. H. Vistos etc.

Trata-se de Prestação de Contas referente às eleições municipais de 2016, apresentadas por ROGÉRIO NERI VIEIRA.

Observadas as disposições do art. 45, da Res. TSE 23.463/2015 e publicado o edital, não houve impugnação.

O Parecer Técnico Conclusivo, emitido pelo Vistor oficial, diante das inconsistências apresentadas, apontou pela aprovação com ressalvas, salvo se efetuado o saneamento necessário.

Com vista dos autos, o Representante do Ministério Público Eleitoral, manifestou-se pela aprovação das contas com ressalvas.

É o relatório. Decido.

Como sabido, a Justiça Eleitoral exerce a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de contas de candidatos, cabendo-lhe, pois, verificar a regularidade das contas nas eleições municipais, as quais devem refletir a real movimentação financeira, contábil e patrimonial da campanha.

Pois bem.

No caso dos autos, conforme se pode verificar do Parecer Técnico, servindo-se do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), após apresentadas as peças e informações exigidas pela Resolução TSE 23.463/2016, restou detectada inconsistência.

Instada à solução, a parte interessada quedou-se inerte. Todavia, razão assiste ao Promotor Eleitoral quando sinaliza a ausência de irregularidades que comprometam ou impeçam a aprovação das contas, ainda que com ressalvas.

Destarte, JULGO APROVADAS, COM RESSALVAS, AS CONTAS d(o)a candidat(o)a-requerente, o que faço nos termos do artigo 68, II, da Resolução TSE 23.463/2015.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Itajaí, 1 de junho de 2017.

Mauro Ferrandin - Juiz Eleitoral.

PROCESSO N.º 869-29.2016.6.24.0097

ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS

INTERESSADO: SÉRGIO BESSA DE MIRANDA

ADVOGADO: RICARDO INÁCIO BITTENCOURT - OAB/SC 21783

R. H. Vistos etc.

Trata-se de Prestação de Contas referente às eleições municipais de 2016, apresentadas por SÉRGIO BESSA DE MIRANDA.

Observadas as disposições do art. 45, da Res. TSE 23.463/2015 e publicado o edital, não houve impugnação.

O Parecer Técnico Conclusivo, emitido pelo Vistor oficial, diante das inconsistências apresentadas, apontou pela aprovação com ressalvas, salvo se efetuado o saneamento necessário.

Com vista dos autos, o Representante do Ministério Público Eleitoral, manifestou-se pela aprovação das contas com ressalvas.

É o relatório. Decido.

Como sabido, a Justiça Eleitoral exerce a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de contas de candidatos, cabendo-lhe, pois, verificar a regularidade das contas nas eleições municipais, as quais devem refletir a real movimentação financeira, contábil e patrimonial da campanha.

Pois bem.

No caso dos autos, conforme se pode verificar do Parecer Técnico, servindo-se do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), após apresentadas as peças e informações exigidas pela Resolução TSE 23.463/2016, restou detectada inconsistência.

Instada à solução, a parte interessada quedou-se inerte. Todavia, razão assiste ao Promotor Eleitoral quando sinaliza a ausência de irregularidades que comprometam ou impeçam a aprovação das contas, ainda que com ressalvas.

Destarte, JULGO APROVADAS, COM RESSALVAS, AS CONTAS d(o)a candidat(o)a-requerente, o que faço nos termos do artigo 68, II, da Resolução TSE 23.463/2015.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Itajaí, 1 de junho de 2017.

Mauro Ferrandin - Juiz Eleitoral.

PROCESSO N.º 1010-48.2016.6.24.0097

ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS

INTERESSADA: SILVANA DE CAMPOS

ADVOGADO: RICARDO INÁCIO BITTENCOURT - OAB/SC 21783

R. H. Vistos etc.

Trata-se de Prestação de Contas referente às eleições municipais de 2016, apresentadas por SILVANA DE CAMPOS.

Deixo de analisar as referidas contas, levando em consideração a jurisprudência do Egrégio TSE, in verbis:

"Prestação de contas. Partido político. Ausência. Trânsito em julgado. Apresentação extemporânea. Impossibilidade. Preclusão. O Tribunal Superior Eleitoral já assentou ser inviável a apresentação extemporânea de prestação de contas depois do trânsito em julgado da decisão que as julgou como não prestadas. A apresentação da prestação de contas anual de partido político após o trânsito em julgado da decisão que as julgou como não prestadas é descabida, pois o julgamento definitivo das contas torna preclusa a discussão sobre a matéria já decidida, em razão da estabilidade das relações jurídicas. Nesse entendimento, o Tribunal, por unanimidade, não conheceu do pedido. (Prestação de Contas nº 545-81/DF, rel. Min. Nancy Andrighi, em 26.5.2011)"

Considerando o disposto no artigo 42, I, da Resolução TSE 22.715/2008, determino o lançamento do ASE 272-2 (prestação de contas extemporânea) no cadastro do eleitor-candidato, a fim de que o mesmo readquira sua quitação eleitoral.

Aguarde-se a reabertura do Cadastro, certifique-se o lançamento do ASE e se arquivem as contas em cartório, sem análise, salientando que a referida prestação extemporânea fica, desde já, depositada nos arquivos eleitorais para os fins de divulgação e consulta.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Itajaí, 1 de junho de 2017.

Mauro Ferrandin - Juiz Eleitoral.

PROCESSO N.º 881-43.2016.6.24.0097

ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS

INTERESSADA: TÂNIA MARISA WELTER PRESCHADT

ADVOGADO: RICARDO INÁCIO BITTENCOURT - OAB/SC 21783

R. H. Vistos etc.

Trata-se de Prestação de Contas referente às eleições municipais de 2016, apresentadas por TÂNIA MARISA WELTER PRESCHADT.

Observadas as disposições do art. 45, da Res. TSE 23.463/2015 e publicado o edital, não houve impugnação. O Parecer Técnico Conclusivo, emitido pelo Vistor oficial, diante das inconsistências apresentadas, apontou pela desaprovação, salvo se efetuado o saneamento necessário. Com vista dos autos, o Representante do Ministério Público Eleitoral, manifestou-se pela aprovação das contas com ressalvas. É o relatório. Decido. Como sabido, a Justiça Eleitoral exerce a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de contas de candidatos, cabendo-lhe, pois, verificar a regularidade das contas nas eleições municipais, as quais devem refletir a real movimentação financeira, contábil e patrimonial da campanha. Pois bem. No caso dos autos, conforme se pode verificar do Parecer Técnico, servindo-se do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), após apresentadas as peças e informações exigidas pela Resolução TSE 23.463/2016, restou detectada inconsistência. Instada à solução, a parte interessada quedou-se inerte. Todavia, razão assiste ao Promotor Eleitoral quando sinaliza a ausência de irregularidades que comprometam ou impeçam a aprovação das contas, ainda que com ressalvas. Destarte, JULGO APROVADAS, COM RESSALVAS, AS CONTAS d(o)a candidat(o)a-requerente, o que faço nos termos do artigo 68, II, da Resolução TSE 23.463/2015.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Itajaí, 1 de junho de 2017.

Mauro Ferrandin - Juiz Eleitoral.

Decisões/Despachos

JUÍZO DA 97.ª ZONA ELEITORAL

JUIZ ELEITORAL: MAURO FERRANDIN

CHEFE DE CARTÓRIO: EUGENIA VALDINA DE SOUZA

PROCESSO: PRESTAÇÃO DE CONTAS N. 122-79.2016.6.24.0097

INTERESSADO: PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO - PMDB

Page 48: TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA · Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina.Documento assinado digitalmente conforme

Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 48

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

INTERESSADO: GASPAR LAUS (PRESIDENTE)

INTERESSADO: WILSON F. REBELO JUNIOR (TESOUREIRO)

ADVOGADO: JORGE MANOEL SCHNEIDER FORMIGHIERI - OAB/SC 8717

Rh.

Intime-se o interessado para dar prosseguimento ao feito sob pena de lei.

Decorrido o prazo de 5 dias, com ou sem manifestação, ao M.P.E.

D.S.

Mauro Ferrandin - Juiz Eleitoral.

Decisões/Despachos

JUÍZO DA 97.ª ZONA ELEITORAL

JUIZ ELEITORAL: MAURO FERRANDIN

CHEFE DE CARTÓRIO: EUGENIA VALDINA DE SOUZA

PROCESSO PRESTAÇÃO DE CONTAS N. 88-70.2017.6.24.0097

INTERESSADO: PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA - PSDB DE ITAJAÍ

ADVOGADOS: DENISE COELHO - OAB/SC 10070 E TARCISIO GUEDIM - OAB/SC 27660

DESPACHO

Rh.

De início, em face da informação retro, considerando-se que os responsáveis pelo partido - presidente e tesoureiro - devem integrar a lide na qualidade de parte, uma vez que há litisconsórcio necessário entre eles e a agremiação (art. 31 c/c arts. 2º, 30, IV, e 51, todos da Resolução TSE n. 23.464/2015) intime-se o partido requerente para que identifique o(s) presidente(s) e tesoureiro(s) responsáveis pela agremiação no exercício a que se referem as contas apresentadas, informando telefones de contato e endereços onde possam ser encontrados a fim de serem notificados para integrar a lide.

Ademais, constatada a ausência de peças sem as quais não se pode dar início ao processamento do presente feito, intimem-se o partido e os responsáveis para que cumpram integralmente as disposições da Resolução TSE n. 23.464/2015, apresentando as vias impressa e digital (gravada em mídia) do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, tudo no prazo de 5 (cinco) dias.

Itajaí, 1.º de junho de 2017.

MAURO FERRANDIN

Juiz da 97ª Zona Eleitoral

PROCESSO PRESTAÇÃO DE CONTAS N. 93-92.2017.6.24.0097

INTERESSADO: PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO - PSB DE ITAJAÍ

ADVOGADO: CARLOS ALBERTO NUNES - OAB/SC 18667

DESPACHO

Rh.

De início, em face da informação retro, considerando-se que os responsáveis pelo partido - presidente e tesoureiro - devem integrar a lide na qualidade de parte, uma vez que há litisconsórcio necessário entre eles e a agremiação (art. 31 c/c arts. 2º, 30, IV, e 51, todos da Resolução TSE n. 23.464/2015), intime-se o partido requerente para que forneça a identificação completa do(s) presidente(s) e tesoureiro(s) responsáveis pela agremiação no exercício a que se referem as contas apresentadas, informando telefones de contato e endereços onde possam ser encontrados a fim de serem notificados para integrar a lide no prazo de 3 (três) dias.

Itajaí, 1.º de junho de 2017.

MAURO FERRANDIN

Juiz da 97ª Zona Eleitoral

PROCESSO PRESTAÇÃO DE CONTAS N. 89-55.2017.6.24.0097

INTERESSADO: PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT DE ITAJAÍ

ADVOGADO: FÁBIO DA VEIGA - OAB/SC 19103

DESPACHO

Rh.

De início, em face da informação retro, considerando-se que os responsáveis pelo partido - presidente e tesoureiro - devem integrar

a lide na qualidade de parte, uma vez que há litisconsórcio necessário entre eles e a agremiação (art. 31 c/c arts. 2º, 30, IV, e 51, todos da Resolução TSE n. 23.464/2015) intime-se o partido requerente para que identifique o(s) presidente(s) e tesoureiro(s) responsáveis pela agremiação no exercício a que se referem as contas apresentadas, informando telefones de contato e endereços onde possam ser encontrados a fim de serem notificados para integrar a lide.

Ademais, constatada a ausência de peças sem as quais não se pode dar início ao processamento do presente feito, intimem-se o partido e os responsáveis para que cumpram integralmente as disposições da Resolução TSE n. 23.464/2015, apresentando as vias impressa e digital (gravada em mídia) do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, tudo no prazo de 5 (cinco) dias.

Itajaí, 1.º de junho de 2017.

MAURO FERRANDIN

Juiz da 97ª Zona Eleitoral

PROCESSO PRESTAÇÃO DE CONTAS N. 85-18.2017.6.24.0097

INTERESSADO: PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL - PC DO B DE ITAJAÍ

ADVOGADO: AUGUSTO JOSÉ WANDERLINDE - OAB/SC 29551

INTERESSADO: MARCELO WERNER, PRESIDENTE

ADVOGADO: AUGUSTO JOSÉ WANDERLINDE - OAB/SC 29551

INTERESSADO: RAFAEL DA CUNHA, TESOUREIRO

ADVOGADO: AUGUSTO JOSÉ WANDERLINDE - OAB/SC 29551

DESPACHO

Rh.

Diante da informação supra, ausentes peças sem as quais não se pode dar início ao processamento do presente feito, intimem-se o partido e os responsáveis para que cumpram integralmente as disposições da Resolução TSE n. 23.464/2015, apresentando os referidos documentos, em meio físico (impresso) e digital, no prazo 5 (cinco) dias.

Itajaí, 1.º de junho de 2017.

MAURO FERRANDIN

Juiz da 97ª Zona Eleitoral

PROCESSO PRESTAÇÃO DE CONTAS N. 86-03.2017.6.24.0097

INTERESSADO: PARTIDO POPULAR SOCIALISTA - PPS DE ITAJAÍ

ADVOGADO: GUILHERME ALEANDRO CAMPESTRINI - OAB/SC 40046

DESPACHO

Rh.

De início, em face da informação retro, considerando-se que os responsáveis pelo partido - presidente e tesoureiro - devem integrar a lide na qualidade de parte, uma vez que há litisconsórcio necessário entre eles e a agremiação (art. 31 c/c arts. 2º, 30, IV, e 51, todos da Resolução TSE n. 23.464/2015), intime-se o partido requerente para que forneça a identificação completa do(s) presidente(s) e tesoureiro(s) responsáveis pela agremiação no exercício a que se referem as contas apresentadas, informando telefones de contato e endereços onde possam ser encontrados a fim de serem notificados para integrar a lide.

Ademais, constatada a ausência de peças sem as quais não se pode dar início ao processamento do presente feito, intimem-se o partido e os responsáveis para que cumpram integralmente as disposições da Resolução TSE n. 23.464/2015, apresentando a via digital (gravada em mídia) do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, tudo no prazo de 5 (cinco) dias.

Itajaí, 1.º de junho de 2017.

MAURO FERRANDIN

Juiz da 97ª Zona Eleitoral

PROCESSO PRESTAÇÃO DE CONTAS N. 92-10.2017.6.24.0097

INTERESSADO: SOLIDARIEDADE - SD DE IAJAÍ

ADVOGADO: AGUSTO JOSÉ WANDERLINDE - OAB/SC 29551

DESPACHO

Rh.

De início, em face da informação retro, considerando-se que os responsáveis pelo partido - presidente e tesoureiro - devem integrar a lide na qualidade de parte, uma vez que há litisconsórcio

Page 49: TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA · Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina.Documento assinado digitalmente conforme

Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 49

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

necessário entre eles e a agremiação (art. 31 c/c arts. 2º, 30, IV, e 51, todos da Resolução TSE n. 23.464/2015) intime-se o partido requerente para que forneça a identificação completa do(s) presidente(s) e tesoureiro(s) responsáveis pela agremiação no exercício a que se referem as contas apresentadas, informando telefones de contato e endereços onde possam ser encontrados a fim de serem notificados para integrar a lide.

Ademais, constatada a ausência de peças sem as quais não se pode dar início ao processamento do presente feito, intimem-se o partido e os responsáveis para que cumpram integralmente as disposições da Resolução TSE n. 23.464/2015, apresentando a via digital (gravada em mídia) do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, tudo no prazo de 5 (cinco) dias.

Itajaí, 1.º de junho de 2017.

MAURO FERRANDIN

Juiz da 97ª Zona Eleitoral

PROCESSO PRESTAÇÃO DE CONTAS N. 94-77.2017.6.24.0097

INTERESSADO: PARTIDO PROGRESSISTA - PP DE ITAJAÍ

ADVOGADO: ANDERSON CARLOS DEÓLA DA SILVA - OAB/SC 11621

DESPACHO

Rh.

De início, em face da informação retro, considerando-se que os responsáveis pelo partido - presidente e tesoureiro - devem integrar a lide na qualidade de parte, uma vez que há litisconsórcio necessário entre eles e a agremiação (art. 31 c/c arts. 2º, 30, IV, e 51, todos da Resolução TSE n. 23.464/2015), intime-se o partido requerente para que forneça a identificação completa do(s) presidente(s) e tesoureiro(s) responsáveis pela agremiação no exercício a que se referem as contas apresentadas, informando telefones de contato e endereços onde possam ser encontrados a fim de serem notificados para integrar a lide no prazo de 3 (três) dias.

Itajaí, 1.º de junho de 2017.

MAURO FERRANDIN

Juiz da 97ª Zona Eleitoral

PROCESSO PRESTAÇÃO DE CONTAS N. 90-40.2017.6.24.0097

INTERESSADO: PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO - PSD DE ITAJAÍ

ADVOGADO: DIEGO EDUARDO BERNARDI - OAB/SC 23442

DESPACHO

Rh.

De início, em face da informação retro, considerando-se que os responsáveis pelo partido - presidente e tesoureiro - devem integrar a lide na qualidade de parte, uma vez que há litisconsórcio necessário entre eles e a agremiação (art. 31 c/c arts. 2º, 30, IV, e 51, todos da Resolução TSE n. 23.464/2015) intime-se o partido requerente para que identifique o(s) presidente(s) e tesoureiro(s) responsáveis pela agremiação no exercício a que se referem as contas apresentadas, informando telefones de contato e endereços onde possam ser encontrados a fim de serem notificados para integrar a lide no prazo de 3 (três) dias.

Itajaí, 1.º de junho de 2017.

MAURO FERRANDIN

Juiz da 97ª Zona Eleitoral

100ª Zona Eleitoral - Florianópolis

Atos Judiciais

Editais

Juízo da 100ª Zona Eleitoral - Florianópolis

Juiz Eleitoral: Leone Carlos Martins Júnior

Chefe de Cartório: Grasiela Gaspar Gonçalves

EDITAL n.º 10/2017

PRAZO: 15 (quinze) dias

O Excelentíssimo Senhor Leone Carlos Martins Júnior, M.M. Juiz Coordenador da Central de Atendimento ao Eleitor de Florianópolis, Circunscrição de Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais,

V E M, com fundamento no art. 45, § 6º e art. 57 do Código Eleitoral, e no artigo 7º, § 2º, da Lei n. 6.996/1982, publicar a relação de novos eleitores inscritos e/ou transferidos para o Município de Florianópolis/SC, no período de 16 a 31 de maio de 2017, nos termos da listagem anexa, do que caberá recurso na forma dos art. 45, § 7º, do Código Eleitoral e art. 7º, § 1º da Lei n. 6.996/1982.

E, para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que ficará disponível na Central de Atendimento ao Eleitor.

Dado e passado nesta cidade de Florianópolis/SC, aos 06 de junho de dois mil e dezessete. Eu, Grasiela Gaspar Gonçalves, Chefe de Cartório da 100º Zona Eleitoral, preparei e conferi o presente edital, que é subscrito pelo MM. Juiz Eleitoral.

Leone Carlos Martins Júnior

Juiz Coordenador - Central de Atendimento ao Eleitor

Florianópolis/SC

Obs.: A lista dos novos eleitores inscritos e/ou transferidos encontra-se afixada no mural da Central de Atendimento ao Eleitor.

104ª Zona Eleitoral - Lages

Atos Judiciais

Decisões/Despachos

Autos n. 58-48.2016.6.24.0104

ASSUNTO: Prestação de Contas Anuais dos Partidos Políticos

PARTIDO: Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores - PT

Advogado: Jorge Antônio da Rosa, OAB/SC 29.366

Exercício 2015

Município de Lages

Vistos,

O presentes autos tiveram início com a entrega, em 02 de maio de 2016, da prestação de contas referente ao exercício financeiro de 2015, pelo Partido dos Trabalhadores - PT de Lages/SC, em cumprimento ao que preceituam os arts. 32, caput, da Lei n. 9.096/95 e 28 da Res. TSE n. 23.432/2014.

Juntada certidão de vigência e composição da agremiação partidária (fl. 99).

Publicado balanço patrimonial (fl. 46).

Emitido relatório preliminar (fl. 53), dando conta de irregularidades na prestação de contas.

Devidamente intimado o PT de Lages, para suprir as falhas apontadas (fl. 55), juntou aos autos a documentação de fls. 58-98.

Certificada ausência de recebimento de valores provenientes do Fundo Partidário durante o exercício 2015 (fl. 100).

Emitido relatório final de análise das contas pelo órgão técnico, manifestando-se pela desaprovação das contas, ante o recebimento de valores provenientes de fonte vedada, bem como pela devolução de valores ao tesouro nacional (fls. 101-103).

Em vista dos autos, opinou o Ministério Público Eleitoral pela desaprovação das contas, ante a ausência de atendimento das normas legais aplicáveis ao caso (fl. 104).

Citada a agremiação partidária, juntou aos autos defesa (fls. 109-110)

Encaminhados os autos novamente à unidade técnica, esta se manifestou pela manutenção do parecer conclusivo de análise das contas, ante a ausência de modificações probatórias nos autos (fl. 112).

Vieram os autos conclusos.

De acordo com o disposto na norma aplicável (art. 40 da Resolução TSE n. 23.432/2014) caberia às partes o oferecimento de alegações finais nos presentes autos. Todavia, considero que não existem inovações probatórias possíveis, razão pela qual julgo antecipadamente o mérito (art. 355, I, CPC).

Cuida-se de procedimento de prestação de contas de partido político, regulado pela Lei 9.096/1995, bem como pela Resolução TSE 21.841/2004.

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 50

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

Dispõe o art. 30 da lei de regência que "O partido político, através de seus órgãos nacionais, regionais e municipais, deve manter escrituração contábil, de forma a permitir o conhecimento da origem de suas receitas e a destinação de suas despesas" (grifei). Dispõe o art. 33 da Lei 9.096/1995 que "Os balanços devem conter, entre outros, os seguintes itens: I - discriminação dos valores e destinação dos recursos oriundos do fundo partidário; II - origem e valor das contribuições e doações; III - despesas de caráter eleitoral, com a especificação e comprovação dos gastos com programas no rádio e televisão, comitês, propaganda, publicações, comícios, e demais atividades de campanha; IV - discriminação detalhada das receitas e despesas".

Observa-se que o parecer técnico conclusivo e a manifestação do Ministério Público Eleitoral são pela rejeição das contas, ao fundamento de que o montante correspondente a R$ 1.236,27, recebido pelo partido local por meio de doações, teria provindo de origem ilícita, pois os doadores exerciam, ao tempo da doação, cargos demissíveis ad nutum, cuja prática é vedada pela legislação eleitoral.

Em sua defesa, o requerente alegou que o recebimento das contribuições não envolveu diretamente os doadores, pois a transferência dos valores teria sido realizada por meio de depósitos na conta nacional do partido, através do sistema SACE, do diretório estadual. Sustentou, desse modo, que não houve vínculo entre os doadores e a fonte pagadora de seus vencimentos com as contribuições recebidas pelo diretório municipal, razão pela qual não incidiriam as hipóteses vedadas por lei, que ensejariam a desaprovação das contas. Enfatizou também que as doações foram feitas de livre e espontânea vontade pelos doadores.

Entretanto, conforme consta em trecho do parecer técnico conclusivo (fls. 101-103):

O partido trouxe aos autos a relação de fl. 60, na qual lista os filiados ocupantes de cargos na Prefeitura e Câmara de Vereadores de Lages, os quais teriam contribuído financeiramente com o partido no exercício financeiro de 2015.

Com base no que foi declarado pelo partido na relação em questão, infere-se que os filiados Itamar da Costa Santos (Gerente), Jean Pierre Ezequiel (Diretor), José Amarildo Farias (Secretário/Diretor), Moises Savian (Secretário) e Marcos Antônio Furlan (Diretor) ostentavam a condição de autoridade demissível ad nutum. Não poderiam, por consequência, ter contribuído financeiramente com o partido, a teor do disposto no art. 12, XII, da Resolução TSE n. 23.432/2014.

Sobre a questão, a agremiação alega que os referidos filiados contribuíram de forma livre e de espontânea vontade e que inexistia qualquer vínculo, desconto direto ou relação entre o partido e a fonte pagadora, fatos que teriam o condão de descaracterizar a condição de autoridade demissível ad nutum desses filiados. Por fim, descreve a forma como as contribuições eram feitas, via diretório nacional (fls. 58).

Ocorre que a norma que proíbe a contribuição e a doação de recursos financeiros ou estimáveis em dinheiro a partidos políticos por pessoas que estejam exercendo cargos de autoridade demissível ad nutum é, salvo melhor juízo, de natureza objetiva, nada importando o elemento volitivo ou a forma como foram feitas. Por essa razão, o fato das contribuições terem sido feitas de forma livre e espontânea, ou, ainda, de não haver desconto direto ou qualquer outro vínculo entre o partido e a fonte pagadora, não afasta a condição de autoridade demissível ad nutum dos filiados Itamar da Costa Santos (Gerente), Jean Pierre Ezequiel (Diretor), José Amarildo Farias (Secretário/Diretor), Moises Savian (Secretário) e Marcos Antônio Furlan (Diretor).

Remanesce, portanto, irregularidade de natureza grave, a ensejar a desaprovação das contas e o recolhimento do valor recebido irregularmente pelo partido, no montante de R$ 1.236,27 (um mil duzentos e trinta e seis reais e vinte e sete centavos).

No caso, o fato de as contribuições terem sido depositadas em conta nacional do partido, bem como que os recursos eram repassados ao diretório municipal do requerente por meio do sistema SACE, gerido pelo diretório estadual, não afastam as conclusões adotadas pela técnica responsável pelo exame das contas, pois, como se registrou, deve-se analisar as origens dos recursos de forma objetiva, e sendo constatado que pessoas ocupantes de cargos públicos demissíveis ad nutum figuram como contribuintes ao requerente, não há importância na forma de repasse dos valores, pois a vedação legal mantém relação tão somente com o exercício de cargo público do contribuinte. Pensar diversamente seria admitir, sob esse

fundamento, de inexistência de relação direta entre o partido e os doadores, uma forma exótica de burlar a lei e a interpretação conferida de forma definitiva pelo Tribunal Superior Eleitoral, sobre essa matéria relativa à ocupação de cargos demissíveis ad nutum e a captação de recursos pelos partidos políticos.

Restou demonstrado, portanto, que os filiados Itamar da Costa Santos (Gerente), Jean Pierre Ezequiel (Diretor), José Amarildo Farias (Secretário/Diretor), Moises Savian (Secretário) e Marcos Antônio Furlan (Diretor) exerciam cargos públicos demissíveis ad nutum, de chefia e direção, e por certo não poderiam ter contribuído financeiramente com o partido, conforme art. 12, XII, da Resolução TSE 23.432/2014, vigente na época em que foram prestadas as contas do exercício de 2015.

Nesse sentido:

"RECURSO ELEITORAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE PARTIDO POLÍTICO. EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2012. RECEBIMENTO DE DOAÇÕES PROVENIENTES DE AUTORIDADE PÚBLICA. De acordo com o art. 31, II, da Lei n. 9.096/1995, é vedado aos partidos políticos receberem doações provenientes de autoridade pública, assim entendida pelo TSE e pelo TRESC como sendo o titular de cargo exonerável ‘ad nutum', que exerça atividades de direção e chefia. Constatado o recebimento de recursos de fonte vedada, impõe-se a desaprovação das contas. Tendo em vista o valor dos valores recebidos de fonte vedada e a boa-fé do partido, é razoável e proporcional a aplicação da penalidade de suspensão do recebimento de contas do Fundo Partidário pelo partido recorrente pelo prazo de 3 (três) meses. O inciso II do art. 28 da Resolução TSE n. 21.841/2004 determina o recolhimento do valor recebido de fonte vedada ao Fundo Partidário" (Recurso em prestação de contas nº 2167, acórdão nº 29277, de Maravilha, rel. Juiz Ivori Luis da Silva Scheffer).

E ainda:

"RECEBIMENTO DE RECURSOS FINANCEIROS ORIUNDOS DE FONTE VEDADA - DETENTORES DA CONDIÇÃO DE AUTORIDADE - IRREGULARIDADE GRAVE - DESAPROVAÇÃO DAS CONTAS - PRECEDENTES - FALHA QUE IMPÕE A SUSPENSÃO DO REPASSE DECOTAS DO FUNDO PARTIDÁRIO E O RECOLHIMENTO DOS RECURSOS INDEVIDAMENTE RECEBIDOS AO FUNDO PARTIDÁRIO. De acordo com o disposto no art. 31, II, da Lei n. 9096/1995, é vedado aos partidos receberem doações provenientes de autoridade pública, assim entendida pelo TSE e pelo TRESC como sendo o titular de cargo demissível "ad nutum" que exerça função de direção e chefia. Precedentes: Acórdão n. 31114, de 25/11/2015, Relator Juiz Antonio do Rêgo Monteiro Rocha; e Acórdão n. 31027, de 3/8/2015, Relator Juiz Fernando Vieira Luiz. O recebimento de recursos provenientes de fonte vedada é considerado falha grave, causadora, por si só, da desaprovação das contas. Irregularidade que impõe a suspensão do repasse de cotas do Fundo Partidário, prevista no disposto do art. 36, II, da Lei n. 9096/1995, acompanhada da determinação de recolhimento dos valores indevidamente recebidos pelo partido ao Fundo Partidário, nos termos do disposto no art. 28, II, da Resolução TSE n. 21841/2004. Precedente: Acórdão n. 31275, de30/5/2016, Relator Juiz Alcides Vettorazzi" (Recurso em prestação de contas nº 10878, acórdão nº 31295, de Lages, rel. Juiz Alcides Vettorazzi).

Desse modo, impõe-se reprovação das contas anuais do partido relativas ao exercício de 2015 com a imposição do recolhimento de R$ 1.236,27 ao Fundo Partidário e suspensão do repasse de cotas respectivas desse mesmo fundo, pelo prazo de 1 ano, nos termos do art. 36, II, da Lei nº 9.096/95, bem como art. 46, I, da Resolução TSE nº 23.432/14.

Em face do exposto, com fundamento no art. 31, II, da Lei nº 9.096/1995, combinado com o art. 12, XII, da Resolução TSE n. 23.432/14 bem como na forma do art. 45, IV, "a", desaprovo as contas do Partido dos Trabalhadores (PT) de Lages, relativas ao exercício de 2015, e determino o recolhimento das contribuições recebidas indevidamente [R$ 1.236,27] ao Fundo Partidário, bem como a suspensão do repasse de cotas desse mesmo fundo ao requerente, pelo prazo de 1 ano, conforme o art. 36 da Lei nº 9.096/95, bem como o art. 46, I, da Resolução TSE 23.432/2014.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Com o trânsito em julgado, promovam-se as comunicações pertinentes.

Lages, 02 de junho de 2017.

Luiz Neri Oliveira de Souza

Juiz da 104ª Zona Eleitoral

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Ano 2017, Número 90 Florianópolis, quarta-feira, 7 de junho de 2017. Página 51

Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina - Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001

de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-sc.gov.br

105ª Zona Eleitoral - Joinville

Atos Judiciais

Decisões/Despachos

PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 12-22.2017.6.24.0105

INTERESSADO(A): PARTIDO PSD DE ITAPOÁ

ADVOGADO(A): JOSÉ ALEXANDRE MACHADO, OAB/SC N. 29383

ATO ORDINATÓRIO

De ordem do Excelentíssimo Juiz Rafael Maas dos Anjos, INTIMO o(a) interessado(a)(s), para, no prazo de 20 (vinte) dias (art. 34, § 3.º, da RES TSE 23.464/2015), manifestar-se acerca das impropriedades destacadas no Relatório de Exame para Expedição de Diligências, cuja cópia segue anexa (a íntegra do parecer está disponível no acompanhamento processual e push na página da Justiça Eleitoral na internet).

Joinville, 06 de junho de 2017.

Juliana Teixeira Warmling

Chefe de Cartório Eleitoral

Portaria de delegação n. 01/2017 da 105ª Zona Eleitoral

PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 13-07.2017.6.24.0105

INTERESSADO(A): PARTIDO PTB DE ITAPOÁ

ADVOGADO(A): GENÉSIO TAVARES, OAB/PR N. 003029

ATO ORDINATÓRIO

De ordem do Excelentíssimo Juiz Rafael Maas dos Anjos, INTIMO o(a) interessado(a)(s), para, no prazo de 20 (vinte) dias (art. 34, § 3.º, da RES TSE 23.464/2015), manifestar-se acerca das impropriedades destacadas no Relatório de Exame para Expedição de Diligências, cuja cópia segue anexa (a íntegra do parecer está disponível no acompanhamento processual e push na página da Justiça Eleitoral na internet).

Joinville, 06 de junho de 2017.

Juliana Teixeira Warmling

Chefe de Cartório Eleitoral

Portaria de delegação n. 01/2017 da 105ª Zona Eleitoral