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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE …§ão de união estável devidamente averbada em cartório. 3º Somente serão admitidos os comprovante de residência descritos no caput emitidos

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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO37ª ZONA ELEITORAL - SÃO JOÃO DA BARRA

PORTARIA Nº 06/2015

O Doutor Leonardo Cajueiro D’ Azevedo, Juiz da 37ª Zona Eleitoral do Estado do Riode Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e em face do que estabelece aResolução TSE nº 21.538/2003, o Provimento da CRE 25/2015 e a resolução TSE nº23.440/2015,

CONSIDERANDO que é atributo legal do Juiz Eleitoral decidir sobre os requerimentosde inscrição, transferência, revisão e segunda via dos títulos eleitorais;

CONSIDERANDO a necessidade de padronização do serviço de atendimento ao eleitortendo em vista a necessidade de confirmação do domicílio eleitoral, conforme art. 2º,§ 2º do Provimento CRE 25/2015;

RESOLVE:

Art. 1º A comprovação de domicílio eleitoral nas operações de alistamento eleitoral,transferência para esta ZE, e revisão (regularização de inscrição cancelada oualteração de dados cadastrais) obedecerão aos parâmetros traçados na presenteportaria.

Art. 2º É necessária a apresentação de uma cópia, acompanhada do original, docomprovante de residência ou de vínculo do eleitor com o município, para anexar aorequerimento de alistamento, transferência ou revisão.

Art. 3º Serão aceitos como comprovantes de residência: conta de água, luz, telefonefixo ou móvel, internet, televisão a cabo, correspondência bancária ou de órgãos ouempresas oficiais, carnês recebidos pelo serviço postal constando endereço e nomedo requerente, Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) ou Imposto sobre aPropriedade Territorial Rural (ITR).

§ 1º O comprovante de residência deverá estar no nome do requerente ou de seucônjuge, ou, ainda, no nome de um parente até 2º grau, juntando-se cópia (s) do (s)documento (s) que comprove (m) o vínculo familiar ou a responsabilidade legal.

§ 2º O comprovante de vínculo familiar do cônjuge será feito pela Certidão deCasamento original e pela respectiva cópia, e o do(a) companheiro(a) será feito pelaDeclaração de união estável devidamente averbada em cartório.

§ 3º Somente serão admitidos os comprovante de residência descritos no caputemitidos dentro dos três meses anteriores à data de solicitação, junto ao CartórioEleitoral, dos serviços acima mencionados.

§ 4º O IPTU e o ITR devem ser do ano corrente ou, se ainda não tiverem sidocobrados, do ano anterior.

Art. 4º. Serão aceitos como comprovantes de vínculo com o município:I - comprovante de vínculo empregatício atual, por meio de contracheque, Carteirade Trabalho assinada, ou contrato de trabalho com firma do empregador reconhecidaem cartório;

II - declaração de matrícula e frequência em estabelecimento de ensino fundamental,médio e superior ou da educação infantil, que contenha as seguintes informações:

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nome completo, filiação, data de nascimento, tempo em que está matriculado efrequentando as aulas e endereço;

III - contrato de locação ou parceria agrícola com firma dos contratantes reconhecidaem cartório.

§ 1º Os comprovantes descritos em todas as letras do caput devem comprovar omínimo de três meses da existência do vínculo com o município antes da solicitaçãode alistamento, revisão ou transferência.

§ 2º Os comprovantes de vínculo com o município descritos nos incisos I e II sãoválidos somente para o detentor do vínculo.

§ 3º O comprovante de vínculo descrito no inciso III é válido para o locatário, ocônjuge ou companheiro (a) e os parentes até 2º grau;

§ 4º O comprovante de vínculo descrito no inciso III deste artigo será confirmado peloCartório Eleitoral em visita feita, em dia e horários aleatórios, ao endereço informadono momento do cadastro, na qual serão feitas diligências no local para comprovar oalegado pelo requerente, sob as penas da lei, inclusive visando instruir futurainvestigação no caso de inscrição fraudulenta.

Art. 5º. Fica vedada a utilização de qualquer tipo de declaração de residência, com oobjetivo de alistamento eleitoral, revisão ou transferência.

Art. 6º. Outros documentos não mencionados nesta portaria nem nas resoluçõespertinentes podem ser solicitados pelo Juiz Eleitoral ou pelos servidores do CartórioEleitoral, para a realização dos serviços acima mencionados.

Art. 7º O Juiz Eleitoral poderá, se julgar necessário, exigir o reforço por outros meiosde convencimento, da prova de domicílio. Fica delegado ao(a) Chefe do CartórioEleitoral, essa análise e exigência, no atendimento prévio e antes de iniciado opreenchimento do Requerimento de Alistamento Eleitoral.

Art. 8º. Os casos omissos serão decididos pelo Juiz Eleitoral ou, de imediato, peloChefe de Cartório, devendo ser posteriormente dirigido ao Juiz Eleitoral paraapreciação.

Art. 9º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

Publique-se. Cumpra-se.

São João da Barra/RJ, 28/10/2015.

LEONARDO CAJUEIRO D’ AZEVEDOJuiz Eleitoral