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Ilustração: Mafalda de Oliveira Martins Projectos artlab premiados no Concurso Casa Imaginada Oficinas de S. José | Associação Educativa | Ensino Secundário | Curso de Artes Visuais | Projecto artlab

Trienal de Arquitectura

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Trabalhos artlab premiados na competição CASA IMAGINADA - Trienal de Arquitectura de Lisboa - 2010

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Page 1: Trienal de Arquitectura

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Projectos artlab premiados no Concurso Casa Imaginada

Oficinas de S. José | Associação Educativa | Ensino Secundário | Curso de Artes Visuais | Projecto artlab

Page 2: Trienal de Arquitectura

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Introdução

Slum Cut

Contra-Corrente

Skelet House

Ninho

Dezembro de 2010

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Page 3: Trienal de Arquitectura

O Concurso Casa Imaginada foi promovido pela Ordem dos Arquitectos SRS e pela Trienal de Arquitectura de Lisboa e contou com a participação de inúmeras escolas de diversos contextos e faixas etárias.

As nossas equipas participaram na 4ª Categoria referente ao ensino secundário tendo obtido os Primeiro e Terceiro Prémios e duas Menções Honrosas.

Esta publicação pretende sintetizar o trabalho realizado, bem como, possibilitar o registo de um momento de particular felicidade.

Queríamos agradecer e dedicar este documento a todos os que acreditaram ser possível - os nossos alunos e os professores coordenadores que desde o primeiro momento se entregaram a este projecto.

COORDENADORES DE PROJECTO

ANTÓNIO MARTINS

PEDRO SANTOS SILVA

LUÍS DA COSTA PEREIRA

O júri foi composto pelos arquitectos Diogo Burnay (presidente, designado pela Trienal), Isabel Barbas (designada pela Trienal), Joana Andrade (designada pela OASRS), Flávio Barbini (designado pelo Grupo Amorim) e pela Drª Elisa Marques (designada pelo Ministério da Educação).

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Page 4: Trienal de Arquitectura

SLUM CUTPROJECTO

EQUIPA

MADALENA ARANHA

MAFALDA COUTO

MAFALDA DE O.MARTINS

maneira reduzimos em muito o que necessitaríamos de material para formar todas as divisões em separado e, ao invés, aproveitámos a planimetria do próprio terreno para separar por escadas os diversos espaços.

Assim conseguimos criar um espaço não só estético e moderno como também uma ampla e abrangente área de convívio (espaço público) que nos permite ter uma visão

panorâmica da favela.No segundo nível, num espaçototalmente privado, queremos a vista para o céu que nos

permite sonhar ao respirar ar puro num terraço amplo e integrado em toda a envolvente.

De olhos postos no sonho de cada residente da favela virámos para o céu todas as janelas para não só sonhar de noite mas também de dia com uma vida melhor e mais organizada. O mais simples dos sonhos tornámo-lo realidade.

Utilizando o inutilizável, queremos reconstruir a favela de modo a reutilizar os materiais já existentes nela. Mas mesmo sendo abundantes, desenvolvemos um espaço amplo e sem paredes. A verdade é que desta

1º LUGAR

(…) Recortai no espaço vazio das paredes portas e janelas a fim de que um quarto possa ser usado. Paredes são massas com portas e janelas mas somente os vazios entre as massas lhes dá utilidade. Desta forma o ser produz o útil mas é o não-ser que o torna eficaz.

Lao-Tsé

REORDENAR A FAVELA

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Page 5: Trienal de Arquitectura

Com base no local escolhido, a cortiça isola a casa do calor, m a n t e n d o a s s i m u m a b o a temperatura e vivência no interior. C o m e s t e c o n c e i t o , s e r i a m exportados para o Brasil alguns

ma te r i a i s Po r tugueses que ajudariam a completar os já existentes na favela.Com as cores escolhidas (castanho) pretendemos manter a «cultura de favela» não alterando drasticamente

BRASIL

os aspectos já existentes na zona de intervenção.

Em redor do nosso projecto temos o contraste representando a confusão actual da favela e mostrando a

g r a n d e d i f e r e n ç a relativamente ao que pretendemos fazer.

«Vivemos num planeta onde TUDO pode ser reutilizado, ou pelo menos quase tudo, basta

apenas aceitar o desafio de tentar.»

Ruthely O.

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Page 6: Trienal de Arquitectura

CONTRA-CORRENTEPROJECTO

EQUIPA

MAURO REIS DE JESUS

MIGUEL LOURENÇO

PEDRO SOARES

VASCO FRAGOSO MENDES

e “obediente”.Decidimos então projectar uma casa “Anti-

Regime”, uma casa que contrariasse o frio,

a organização, e que fosse curva e livre,

expressiva.

Ocorreu-nos então uma casa “Anti-Corrente”.

Situada num rio a desaguar no lago, a

fachada da nossa casa tem a forma de onda,

onde o rio passa por cima da casa e a água

cai, formando uma cascata.

No interior da casa a inclinação crescente do

pé direito sugere a sensação de que se está

dentro da onda, onde a luminosidade vai

aumentado. Na fachada da casa, que tem o

pé direito mais alto, “rebenta” a cascata que

vem do seguimento do tecto.

Começámos por pensar no país que

escolhemos - Finlândia.

Apesar de ser de ser um país muito rico e com

um dos mais altos níveis de vida, tem também

uma das maiores taxas de suicídio devido ao

seu clima pouco soalheiro e à vida

extremamente organizada e rotineira.Quando pensámos em regime, lembrámo-

nos de um quadrado, algo recto, pouco livre

3º LUGAR

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01

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0400

01 Sala e Espaço Livre 02 Escritório03 WC 04 Cozinha

Planta Piso 0

X

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01

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01

0202

00

X

01 WC 02 Quartos03 Deambulatório04 Arrumos X Piso 0

Planta Piso 1

Em termos de planta, a casa

apresenta, tal como requerido, um

espaço público e um espaço

privado. Optámos por dividir estes

dois espaços em dois pisos - o

segundo será assente sobre uma

estrutura de madeira.

A casa terá um pé direito variável, tal

como a onda nos sugere, sendo

que, a parte de maior cota será no

cume da «onda» e a de menor cota

será na formação da mesma.

O piso térreo será amplo, aberto,

constituído apenas por cozinha,

sala de estar, zona de refeições e

uma instalação sanitária.

O 2º piso será, exclusivamente,

dedicado ao espaço privado, sendo

composto por três quartos (duas

suites e um quarto simples), uma

instalação sanitária e outro espaço

aberto para lazer. Este 2º piso será

divido em duas «mezzanines» com

uma abertura entre elas, para

possibilitar a passagem entre pisos.

O chão será revestido por soalho e

as paredes serão em betão

aparente envernizado.

FINLÂNDIA

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Page 8: Trienal de Arquitectura

SKELET HOUSEPROJECTO

EQUIPA

FRANCISCO PAULO

LUÍSA PETIZ

RITA MOTA

diminuto.Tal deve-se ao reaproveitamento das energias naturais e renováveis que se encontram acessíveis nesta região. Está em harmonia com o ambiente.

A água é usada como energia para consumo da casa. Esse aproveitamento é feito por turbinas que estão submersas na parte inferior da estrutura.A casa é dividida em duas partes, uma privada e uma pública. A pública é constituída por uma

sala de estar e uma cozinha.

A privada é cosntituída por um quarto e uma casa de banho comum às duas áreas. O espaçamento entre as várias costelas deve-se à modulação tanto da luminosidade pretendida para cada divisão, como da privacidade necessária a cada espaço.

O nome deste projecto, Skelet House, inspira-se, como o próprio nome indica, nas formas naturais de um tórax humano. Esta ideia base foi a génese do nosso projecto.

A SkeletHouse situa-se num meio lacustre na Noruega, mais precisamente na região de Stavanger. A casa é implantada no leito de um rio, reaproveitando a sua energia hidráulica para a sua auto-sustentabilidade.Esta casa é “amiga do ambiente”, pois o nível de poluição produzido prevê-se vir a ser

1ª MENÇÃOHONROSA

« Um espaço à nossa imagem. Uma imagem à nossa dimensão.»

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Page 9: Trienal de Arquitectura

NORUEGA

Espaço Privado Espaço Público

SuiteClosetQuarto 2

Hall/ SAS de entrada Sala ComumZona de refeiçõesKitchnetteInstalação sanitária

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Page 10: Trienal de Arquitectura

NINHOPROJECTO

EQUIPA

CAROLINA ALBUQUERQUE

MARTA FRADE

SARA LEAL

próximas do “apex” solar e muito baixas perto do nascer do sol.

Inspirámo-nos na forma das pinhas para criar uma espécie de ninho habitável num bosque suíço. Surgiu-nos a ideia de criar uma casa na árvore, aproveitando a vegetação densa dos vales, maioritariamente, constituída por coníferas (de folha perene). O nosso objectivo é tornar esta casa uma espécie de refúgio.

Tivemos em conta o facto de ser uma zona fria com muita neve e por isso utilizámos materiais que conferissem à habitação uma maior sustentabilidade energética. Uma vez que é uma casa numa árvore, quisemos incluir também um alpendre que irá fazer a ligação entre a casa e a rampa de acesso, de modo a aproveitar também a paisagem natural envolvente como um miradouro de forte componente paisagística.Os materiais a serem utilizados à escala real teriam por base a madeira maciça e o vidro.

Escolhemos a suíça porque queríamos projectar uma casa num ambiente frio que nos desse a possibilidade de trabalhar a incidência da luz no edifício. Este país constitui um desafio uma vez que é uma região montanhosa em que os vales, onde se encontram as zonas de mais densa arborização, recebem pouca luz, apesar de esta ser intensa durante o dia. As amplitudes térmicas são quase extremas e as zonas expostas (fruto da altitude média da região) registam temperaturas altas nas horas

2ª MENÇÃOHONROSA

Materiais naturais e tradicionais em ambiente natural.O refúgio de montanha na sua simplicidade formal.

A habitação à escala humana - habitar o espaço fechado e integrá-lo na envolvente verde.

Desfrutar da vista, trazê-la para o espaço habitável.

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SUIÇA

1 - Instalação Sanitária

2 - Quarto de dormir

3 - Quarto de Dormir

4 - Cozinha

5 - Sala Comum

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5

Um dos requisitos do concurso era criar um espaço unifamiliar, que reunisse uma zona privada e uma zona social (comum). Tendo em conta este facto, organizámos tipologicamente o «Ninho» com dois quartos de dormir, uma instalação sanitário e uma cozinha/sala comum em «open space».

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