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Turismo e Cultura do Vale do Paraíba, Serras e Mar Considerada Monumento Natural a Pedra do Baú possui uma fascinante história. Pág. 02 Pioneira na Libertação dos escravos no estado de SP Pág. 07 No rio Paraibuna em Natividade da Serra pág. 10 Edição 01 junho 2016

Trilhas e Roteiros

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Guia Turístico digital e mensal com informações de Turismo e Cultura do Vale do Paraíba, Serras e Mar. Dicas de serviços e informações úteis. conheça nosso site: www.trilhaseroteiros.com.br

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Turismo e Cultura do Vale do Paraíba, Serras e Mar

Considerada Monumento Natural a

Pedra do Baú possui uma fascinante

história. Pág. 02

Pioneira na Libertação dos escravos

no estado de SP Pág. 07

No rio Paraibuna em

Natividade da Serra pág. 10

Edição 01 junho 2016

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São Bento do Sapucaí é uma cidade situada bem no meio das montanhas da Serra da Mantiqueira, no Estado de São Paulo, que faz divisa com Cam-pos do Jordão, Santo Antônio do Pinhal, Sapucaí Mirim, Gonçalves e Brasópolis, Piranguçú e Parai-sópolis.

O surgimento de São Bento do Sapucaí, primeira-mente batizada Terras Altas do Sapucaí, foi impul-sionado pelo bandeirismo e a mineração.

Acreditava-se que a região ocultava uma grande oportunidade para a extração de ouro, o que foi o principal atrativo para a vinda dos sertanistas da região. Com o declínio da exploração do ouro, os

desbravadores foram percebendo a riqueza do solo das Terras Altas do Sapucaí - assim, o culti-vo do fumo, da cana-de-açúcar e do café foi possibilitando o crescimento do lugarejo que, após ter sido elevado à categoria de Freguesia, no ano de 1832, passou à Vila, em 1858, e quase uma década depois, tornou-se Cidade pela Lei nº 48, finalmente tornando-se Estância Climática

em 26 de janeiro de 1967.

“O Complexo da Pedra do Baú, desde longa data, vem despertando o interesse de pessoas ligadas à natureza, seja pelo aspecto turístico ou pelo aspecto da preservação de mananciais. É um importante conjunto de rochas gnaissicas. O ponto culminante é a Pedra do Baú (altitude de 1950 metros e com paredes de aproximadamente 400 metros), famoso por abrigar algumas das mais importantes rotas de escalada esportiva e também de longa duração (conhecidas como big-walls). É formado pelo Bauzinho, Pedra do Baú e Ana Chata. As pedras que formam o comple-xo do Baú são visitadas por um grande número de turistas e também por escaladores profissionais e amadores.

Durante os meses de Maio a Setembro a região oferece um clima excelente para a prática da escalada em rocha e uma infinida-de de vias. O acesso por estradas à Pedra do Baú pode ser feito tanto via Campos do Jordão como por São Bento do Sapucaí, sendo o caminho hoje todo pavimentado, à exceção dos últimos 4 km de estrada de terra. Pedra do Baú, chamada pelos pri-mitivos de Embahú ( em tupi-guarani “ponto de vi-gia”). Recebeu ainda o nome de Canastra ( baú grande de guardar pertences), nome dado pelos tropeiros e caboclos da região . Esses nomes, alia-dos `a imaginação popular, tem muita relação com sua forma, localização e lendas. Sua beleza foi can-tada em prosa e verso por muita gente, não podendo atingir seu cume cercava-as de lendas e mistérios .

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Falava-se no "tesouro dos índios", que no passado habitaram a região, e que o esconderam numa gru-ta, no alto da pedra, e o "tesouro" tornou-se uma ob-sessão para ele. Uma noite, Antônio Cortez sonhou que estava próximo à pedra, e uma personagem desconhecida indicou-lhe o lugar onde ele poderia subir. Acordou sobressaltado. Eram três horas da manhã. Chamou o irmão e ambos seguiram para a pedra. Lá chegando, Cortez logo identificou o local indicado no sonho e iniciou a escalada. Quando os primeiros raios de Sol iluminaram a pedra, os lavra-dores da redondeza viram um homem correndo no alto da pedra. Chegaram a pensar que se tratava do próprio diabo em forma de gente, pois jamais alguém havia realizado tal façanha. Não foi encon-

trado nenhum tesouro, mas Cortez ganhou algum di-nheiro quando foi encarregado de construir as escadas que tornariam possível a qualquer pessoa o acesso à lendária Pedra do Baú. Queria que “todo o mundo” pu-desse escalar a Pedra, afim de desfrutar daquela em-polgante natureza. A cabana foi construída nos anos 40 como parte da implantação do Acampamento Paiol Grande em São Bento do Sapucaí, graças aos esfor-ços, entre outros, Luiz Dumont Villares, Erico Stickel, Job Lane, Otavio Lotufo e Al-fredo Velloso. Floriano disse: "Orientamos os serviços de implantação das escadas e também a construção da ca-

sa, no alto da pedra; a casa era de tijolos, o telhado era de cobre e a moradia era servida de água, pois, instalamos compartimentos para receber e reservar a água das chuvas". Contou o velho português que foi Luís Dumont Villares quem financiou a construção da escada que deu acesso à Pedra do Baú, e bem mais ainda, à casa que também no topo da pedra foi construída. O abrigo era considerado extremamente moderno para sua época, com para-raios, sistemas de captação e tra-tamento de água (a água já utilizada era reaproveitada no banheiro),

além de 21 camas de campanha, cozinha, uma lareira e até alguns utensílios de cozinha. O abrigo foi inaugurado em 12 de ja-neiro de 1947. No sino de bronze que ficava na frente do abrigo estava a data de inauguração e o nome do abrigo e em uma placa, também de bronze, que ficava junto ao sino, estava o nome dos conquistadores e a data da façanha (Antônio Teixeira de Souza e João Teixeira de Souza em 12 de agosto de 1940). Todo corajoso que conseguisse vencer os 620 degraus até o topo deveria tocar o sino e as-sinar o livro. O abrigo sofreu 2 atos de vandalismo. No pri-meiro, atearam fogo nas camas e jogaram o sino do alto da Pedra. O Sr. Villares restaurou todo o abrigo e o sino. No segundo ato de vandalismo, o abrigo foi totalmente destruí-do. Atearam fogo em tudo e o Sr. Villares desistiu de re-construir o abrigo, tendo em vista os inúmeros atos de van-dalismo. Hoje em dia restam apenas os alicerces da casa. Hoje o local é considerado Monumento Natural Estadual da Pedra do Baú .

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Antigamente, a exuberante pedra granítica era chamada Pedra do Embaú, que em tupi-guarani significa "vigia".Uma lenda sobre a Pedra do Baú conta que, há muitos sécu-los, três irmãos viviam em um lugar desabi-tado, em meio à mata virgem, na Serra da Mantiqueira, mantendo um perfeito estado de pureza. "Silvané, exemplo de beleza e exuberância feminina e Ana, apelidada de Ana Chata, por sua feiúra e rustici-dade, testemunharam o sacrifício de seu irmão mais velho, Monte Barão". Di-ante da sensualidade de Silvané, Monte Barão ficou seduzido, apaixonando-

se pela irmã. Em determinada noite, Monte Barão pensou muito sobre sua estranha paixão e no dia seguinte confessou os seus sentimentos a Silvané. Tentou beijá-la. O castigo, porém, não

tardou a vir: os três 'irmãos sofreram incrível meta-morfose e se transformaram em pedra. Quando o sol voltou a brilhar, a paisagem era outra. Silvané con-servou a sua beleza numa delgada pedra. Ana tam-bém, conservando a sua forma, passou a ser um ro-chedo chato e mais baixo, e Monte Barão preservou o seu amor, permanecendo ligado a Silvané, para toda a eternidade, em forma de pedra. Em 1943, no final da construção do Hotel Toriba, em Campos do Jordão, construído por, Ernesto Diede-richsen, o famoso empreiteiro Floriano Pinheiro, que construía o Hotel, apresentou a ele o humilde pedrei-ro, Antônio Cortez que havia acabado de subir a Pe-

dra do Baú, até então nunca escalada. Era plena Segunda Guerra, Ernesto ficou muito entusiasmado, aos ter sido leva-do pelo Antônio, para também escalar a Pedra, que resolveu comprá-la, com ideia de fazer uma escada, e mais tarde, lá em cima, um abrigo, do tipo dos que existiam no Alpes da Suíça, País onde havia estudado. Antônio Cortez foi o primei-ro a subir e correr sobre a pedra, de ponta a ponta. Ele con-tava como isso aconteceu: levou onze anos tentando atingir o alto da pedra; costumava caçar nas matas adjacentes e procurava um meio de satisfazer a sua curiosidade: ver o que havia lá em cima, pois ouvira muitas estórias, entre as quais uma que despertou o seu interes-se".

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Trilha de Nível: Alto

Extensão: 10 Km (Ida e Volta) - paredes de aproximadamente 400 metros - +ou- 600 degraus

Perfil Altitudinal: 1.628/1.950 metros

Percurso: +ou- 5 horas

Piso da Trilha: Escarpas e escadas metálicas

Características Ambientais: Florestas de Araucárias, Bosques de Pinheiros e Campos de Alti-tude

Atrativos desta Trilha: Escalada em Via Ferrata, grande variedade de flores, frutos e pássa-ros, caracterizando um bonito e florido ambiente serrano de paisagem cênica, bem como uma adrenalina inigualável.

O QUE LEVAR

Roupas para atividades na natureza – camiseta, agasalho, impermeável (jaqueta de monta-nha ou capa de chuva), calça (não usar jeans), calçado para caminhada em trilha, luvas com aderência e gorro para os dias frios

Máquina fotográfica ou celular para registrar fotos que terão que estar amarrados na mochila para não caírem da pedra

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Uma cidade cheia de tradições e

fatos históricos. É assim que pode-

mos traduzir Redenção da Serra.

Distante a 178km da capital, o mu-

nicípio é pioneiro na libertação dos

escravos no território paulista. Um

dos destaques é a Monumento da

Abolição, obra do escultor Zé De-

métrio.

A Lei Áurea só foi assinada pela

Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, mas a cidade saiu na frente e lançou a “Carta da Pon-

te Alta”, que garantia a emancipação dos escravos, em 10 de fevereiro daquele mesmo ano.

Quem visita Redenção da Serra encontra ainda

mais história. A cidade já foi parcialmente inundada,

na década de 70, para a construção da represa de

Redenção.

Hoje o turista encontra uma nova cidade construída

às margens da represa. Certos pontos da cidade

antiga continuam presentes atraindo vários visitan-

tes. Um exemplo é a bela Paróquia de Santa Cruz,

construída pelos escravos em 1882, em estilo romano. Outro ponto que guarda traços do pas-

sado é o prédio da Prefeitura: o sobrado foi construído por volta de 1877, em estilo neoclássico,

e retrata a riqueza da época do café.

Localizada no alto da cidade, a Cape-

la do Cruzeiro se transforma num mi-

rante que garante uma visão marcan-

te de Redenção da Serra.

O local abriga em seu interior um dos

maiores painéis pintados pelo Mestre

Justino que retrata a criação do mun-

do.

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Seguindo as tradições, o calendário da cidade tem como des-

taque as festas de Santa Cruz, padroeira do município, e São

Benedito. Nas festividades, as capelinhas são enfeitadas com

bandeirinhas e o espaço é garantido para curtir a música ser-

taneja de raiz ou regional. Além disso o artesanato reúne óti-

mas lembranças, entre as peças estão: balaios, apetrechos de

bambu e petecas feitas com palha de milho.

Já o natural, o turista pode aproveitar as cachoeiras do municí-

pio, a pescaria de barranco no rio Paraitinga ou até mesmo na

represa de Redenção ou dar um passeio de barco. No total há

cerca de 200 ilhas e quem preferir pode

simplesmente ficar à beira das águas ob-

servando o pôr-do-sol.

POUSADA E RESTAURANTE KAÉ

Natividade da Serra (12) 3677-1337

(12) 99738-1655

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O Turismo de Aventura pode ser usado como

ferramenta na educação ambiental, principal-

mente quando praticado em áreas de conserva-

ção ambiental.

Como em qualquer atividade turística, o Turismo

de Aventura deve contemplar, em sua prática,

comportamentos e atitudes que possam evitar e

minimizar impactos negativos ao ambiente, ou

seja, incluir práticas de sustentabilidade.

Também é relevante lembrar que toda a prática de atividade de aventura deve considerar al-

guns itens principais, como: transporte, acomodação, alimentação, condução

(acompanhamento por profissionais capacitados em cada prática que se proponha a conduzir,

conforme a ABNT), equipamentos, graus de dificuldade na prática do Turismo de Aventura,

segurança, (planos de emergência e a criação de Grupos Voluntários de Busca e Salvamento

de Turismo de Aventura) e informações aos turistas. Dessa forma, as operadoras de turismo

de aventura poderão alcançar a excelência nos serviços oferecidos aos clientes.

O rafting desperta no indivíduo o prazer e a satisfação de desfrutar das belezas naturais pro-

porcionadas pelos rios e seu entorno. Hoje, além de

ser praticado por amantes do ecoturismo, o rafting é

usado em grupos de trabalho para despertar aspectos

de liderança, trabalho em equipe, desafio e conscien-

tização ambiental. A prática surgiu no final do século

XIX, no rio Colorado, nos Estados Unidos. No Brasil, o

rafting é praticado desde a década de 1980 e, em São

Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra, desde 1996.

O esporte é a descida em corredeiras utilizando botes infláveis, tem se tornado bastante pro-

curado, principalmente, por ser uma atividade que favorece a participação cooperativa em gru-

po. Outra característica bastante atraente em relação a essa atividade de aventura é sua

“pseudo-imprevisibilidade”, decorrente das variações nas condições climáticas e nos rios, o

que gera uma quebra da rotina e desperta o espírito aventureiro dos turistas.

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O rio Paraibuna possui no entorno áreas com vegetação em elevado estágio de conservação e

considerado Patrimônio Natural Mundial devido a sua biodiversidade e características morfoló-

gicas interessantes para a prática do rafting. São várias cachoeiras e corredeiras, algumas con-

sideradas com grau máximo de difi-

culdade, enquadradas na classifica-

ção Classe III +. A Classificação de

Corredeiras é determinada por uma

Convenção Internacional que veio a

estabelecer seis classes de acordo

com o nível de dificuldade, sendo

expressas em algarismos romanos

de I até VI, permitindo em cada uma

das classes receber um complemen-

to + ou para melhor diferenciá-las.

A classe II é constituída por corredeiras fáceis, com a presença de ondas lisas e estáveis com

refluxos de pedras. Os canais a serem transpostos são abertos e com caminho óbvio, mas às

vezes exigem um pouco de técnica para serem transpostos sem encalhes. Na classe III, as cor-

redeiras são compostas por ondas altas e irregulares e os desníveis com presença de refluxos

maiores, podendo apresentar passagens estreitas que requerem manobras mais complexas,

exigindo maior conhecimento técnico do condutor para a transposição com segurança.

O Rafting no Rio Paraibuna ganhou status heroico na região, graças à ajuda que os instrutores

de rafting deram a dezenas de pessoas durante as enchentes de São Luiz do Paraitinga em

2010. Há roteiros para todos os perfis, do turista iniciante no esporte até o mais experiente, só

vai depender do trecho do rio que o grupo vai navegar. Há também roteiros de 2, 4 ou 6 horas

de duração. As agências que promovem o rafting também fazem paradas para o lanche no

meio do percurso, proporcionando um momento de relaxamento no passeio.

Quem acha que praticar rafting é só descer a correnteza ou as quedas de um rio em cima de

um bote, se engana. Nesse esporte, as águas do rio pulsam, refrescam e levam embora qual-

quer vestígio de estresse e cansaço. Remadas fortes e sincronizadas impulsionam o bote.

nessa posição, mas no lado mais alto da embarcação, para que o bote se desprenda das ro-

chas. Ufa! O bote navega novamente no rio.

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Ainda em terra começa o ritual de instrução sobre os comandos de remada e salvamento, para que os participantes tenham noção da segurança necessá-ria. Pausa para o alongamento e fotos das equipes de cada bote. O passeio começa, alguns minutos passam até que os 4 ou 5 participantes mais o guia de cada bote acertem a remada, que deve ser feita em sincronia, acompanhando os dois remadores po-sicionados na frente do bote (responsáveis pelo rit-mo) A força da correnteza leva a embarcação para a cor-redeira à frente. E, rapidamente, chega-se a um tur-bilhão de água – um verdadeiro funil. Quando o instrutor grita “Piso!”, todos se ajoelham, à procura de estabilidade. Em seguida, o bote encalha no estreito buraco cercado de rochas, mas, embaixo, a água continua a toda força. Os participantes ouvem o segundo comando “Peso à direita!”, e se colocam O instrutor de rafting dá os comandos: “Frente”, “Ré”, “Direita ré”, “Esquerda ré”, “Parou”, e to-dos devem fazer os movimentos em perfeita sintonia.

“Desço este rio de bote há mais de 20 anos e sempre

é diferente. A natureza se refaz, se recicla, apresenta belezas e obstáculos novos a cada percurso. Sinto-me feliz de poder tirar meu ganha-pão desta aventu-

ra”, diz João Eduardo Espírito Santos, guia e pro-prietário da Cia de Rafting, operadora de ecotu-rismo localizada em São Luiz. A expedição denominada Braz Adão que ocorre no rio Paraibuna no trecho do município de Natividade da Serra e leva em média 4 horas, percurso de oito quilômetros e possui quedas de nível 2, 3, 3+ e 4 (o mais difícil é o nível 5, sendo o nível 6 impraticável mesmo para profissionais),

e trechos de calmaria e remanso propícios à contemplação. Natureza bela, nos momentos de portagem, a sugestão é caminhar pelas rochas e admirar a sua formação. Ora as rochas formam uma escadaria, ora apresentam formas arredondadas, ora se mesclam em múltiplas arquiteturas. Sem falar na mata ciliar, que ladeia o Rio Paraibuna, praticamente intocada. Esplêndida. Os poucos moradores ribeirinhos são os guardiões deste trecho de Mata Atlântica. As condições do tempo e o nível de água do rio são fatores naturais que interferem na expedi-ção. Dá para fazer rafting em dia ensolarado, nublado ou chuvoso, mas claro que a paisagem fica perfeita num dia de céu azul, quando o calor do Sol aquece e aumenta a adrenalina dos aventureiros. E, se o rio estiver cheio, isso facilita a passagem dos botes pelas quedas e cria uma dose extra de adrenalina. No final do passeio vem a sensação de querer mais, e os aven-tureiros se despedem com um “até breve”, bem breve.

Daniela Cassal Turismóloga

Criação e Gestão de Projetos Turísticos e Culturais Mapeamento, Roteirização Turística

Marketing Turístico Criação e Gestão de Mídias Sociais

[email protected] - (12) 99753-1111

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Quem pode praticar: crianças acima de 12 anos até idosos podem praticar com percursos de até o nível 4, acom-

panhados de guia experiente.

Dicas antes da viagem: dormir cedo na noite anterior; não ingerir bebida alcoólica na noite anterior e, no dia do

programa, tomar um café da manhã reforçado.

O que é oferecido pelas empresas operadoras: seguro de acidentes pessoais, equipamentos (botes, coletes salva-

vidas, capacetes, jaquetas a prova dagua), cabo de resgate, primeiros socorros, guias, transporte local do ponto de

encontro até a atividade e retorno para o ponto de encontro, lanche na metade do percurso de rafting, veículo de

apoio com rádio VHF, caiaque de segurança.

O que levar: par extra de tênis, bermuda, toalha, repelente, protetor solar, máquina fotográfica, e, para quem usa

óculos, é recomendada a utilização de algum tipo de protetor para casos de quedas.

Serviço: www.ciaderafting.com.br, e-mail: [email protected]. Fones: (12) 3671 2665 (São Luiz do Parai-

tinga) e (12) 3018 4809 (São José dos Campos). Pre-

ço: R$ 180,00 por pessoa.

T u r i s m o e C u l t u r a d o V a l e d o P a r a í b a , S e r r a s e M a r

www.trilhaseroteiros.com.br

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(12) 99753—1111

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