8
_., REDACCA·o / 0 RUA DO OU VIDOR 70 '' erdadelro retrato de monaenhor BoneeUI f.llt é Lello, tllt é lindo, tlh é rico, elle é um talento muito bcni to, ti/e é todo Slalactilts , Str,/agmilts, r//t é !udo cltrio dt nou ltoraç, emfim elle é tu.do! Uni co typo que e, u. im·ejo, basta nunca poder ter sogra! l Que felizardo!! MU6EU DE lttiFA!L IO"DALO PINHEIRO

~tsd;:~:r~:::rhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/omosquito/1876/N382/N3… · Ao .1.;,;:rrno A'SIG~.rnn;:.-Se não fosse o respeito (JUe se Jeve sempre a um assignante (tira

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ~tsd;:~:r~:::rhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/omosquito/1876/N382/N3… · Ao .1.;,;:rrno A'SIG~.rnn;:.-Se não fosse o respeito (JUe se Jeve sempre a um assignante (tira

_., REDACCA·o / 0 RUA DO OU VIDOR 70

' 'erdadelro retrato de monaenhor BoneeUI f.llt é Lello, tllt é lindo, tlh é rico, elle é um talento muito bcnito, ti/e é todo Slalactilts , Str,/agmilts,

r//t é !udo cltrio dt nou ltoraç, emfim elle é tu.do! Unico typo que e,u. im·ejo, basta nunca poder ter sogra! l Que felizardo!!

MU6EU DE lttiFA!L IO"DALO PINHEIRO

Page 2: ~tsd;:~:r~:::rhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/omosquito/1876/N382/N3… · Ao .1.;,;:rrno A'SIG~.rnn;:.-Se não fosse o respeito (JUe se Jeve sempre a um assignante (tira

O MOSQ LITO. -Smmo O, mo. . 1

Todl,)s reconhecem no nosso rcvcrcnd1ssimo amigo 1

EXPEDIENTE um talcnl~ de primeira ordem . No cmtanto." como elle cs­m vc com a ingenuidade de quem julga ter só por lei­tores almas candidas e corações puros, quacs devem ser os do verdadeiro chrisUio, hcm é que expliquemos algu-

Ao Sn . ll.lc1u aEL E:11 . Dnr.AU- o seu Resm110 de mas passagens do seu cnergico protesto, 11uc ccrt0s dcs-1 ;:;~~~~~ d:i;·;l~~~:cç;:1 p~i:1~;:~~ conforme o novo pro- ;;;r~:~!~:~;s <l~ab:1~~i;~orrc:~~:::~1~tsd;:~:r~:::r c:a~~~i;::

siçõcs 1ufundadas. Ao !-11. A. N. DE C.\RV.IL ll0-0 /lelalorio da SocicdaJc U nMso bom amigo exclama 11ue « certos empregados

Protcctora dos Barbeiros e Cabelleireiros, l c <JllC é prcsi- da Capclla Imperial. . . . pass,wam a mór par.e Jo anno, dcntf', e cujo progresso por el:e fe demon,tr:i.

Ao S11. li . L GAIINJE!I. - o Jornal tflls Famílias, numero coruspondente ao mcz de setembro.

Ao f :rn. S11. PuES1 ~1:1>.TE DA. P11onscu no 11 10 -

o llrgrdame11/o para a rcorganisarão da Administração Publica Provincial.

S11. P .- Se a sua caclwrrt é cs~a, póde continu,,r. A'guns são dem;lsiado rornpriJos, fazem lembrar os dis· cursos do Sr. Candido Mendes. E' wrdade que são menos massantes ..

S11 . G. U.-G. U., guarda urbana . Oni. vá .. rondar.

S11. C. S. 1 . - O se n panegyrico ao ministro da ,\ gricultura certamente que veiu sohrescripta<lo a nôs por eJlgano. A proposito'!.. não, nada de indiscrirücs.

Ao .1.;,;:rrno A'SIG~.rnn;:.-Se não fosse o respei to (JUe se Jeve sempre a um assignante (tira o chapéu, Alfredo) e a um assignante antigo (como passou?) sempre l1ie haviamos de dizer que o senhor parece-nos 100. Mas o respeito.

llony solt ,iul nini y 11e11.sc

O nosrn rcYcrcndo amigo Sn. co~u;o Jo.1Q111M l'lhNc10 M.u:1n, inspector Ja C1pella Imperial, vciu um d'cstcs dias

l ao JoR11..1.1. DO Coinrnncw e, além de se defender das accu· saçücsqucpairavam sobre a sua «inspectorisar,ão» ,deixou bem patentes as innumeras 1efornws q1:1c allítcminicia<lo.

senão todo elle, snn comparecerem um só dia, sem causa fusli(icada, e sem animo de o fazerem, nem de se demit. tirem, contando com o lucro certo das semanas vagas. E eram sacerdOles ! »

Pois bem, quando o nosso amigo faz e>ta excl ama. ção , o que julga o leitor ter entendido? QuecrJmpadres os auctores d'aquella esperteza, pois não? Engano. Não crJm padr~s de verdade; fin giam.se, mas nfio cram. Ao prin ipio todos laboraram n'es.;e erro, ,·etdo·lhes ascorüas muito hcm raspa<li nhas: depois é que se averiguou -crnm infames nrnçons que haviam envergado a sotaina e o solidco para, manchando-os,chamnrcm o o<liososohrc o nosso rcspcital,il issimo clero. Vejam só, (JUC sucia de patifes são os toe; maçoiâcos!

,, Quanlo aos oulros empregado;; in fcriorcs-continlm o nossocol!cga conego-além de rcmissos, prcrnrieadores miseraveis, (Jlle sujarnn1·sC com azeite, pingos de sebo e de cCra, etc., eram profanadores do templo, cm cujas dcpcndencias mettiam.. pessoas de um e outro sexo, não só de noite,como lambem cm plena luz do dia. ,,

Esses, não póde haver duvida, não eram tamhem padres. Mas não tfüsc o llerm. quem e!lcs eram, e es,a mi,ericor· <liosa discri(ãO não lli'a agradecem ellcs. J\"ós cá estamos, pori'm, e rnmos rasgar o cnpote . Esses eram , tallcz ninda pciorcs que o~ maçons, os taes rc!inndos velhacos da G.1zETA DA S M~:mn .1s, alguns dos antigos do .\ losQi.:no ( · ) e o tal hypocrita do G1.ono-que se comhinaram para ir fazer a, suas pa:iforías na ~achr's1ía, que desde i

mai, rcmola anti ~uidaJe nunca foi destinada senão ao serviço do.; padres e sarhi·istães.

Para drs:;creditar a uossa classe, a mais mora!i;ada e moralisndora de todas as da sociedade, é que clles andavam fazendo das sachristias ca,;a de alugar quartos, onde «alojavam·se vagabundos» 11ue o nos,o il!u~1rado e reverendíssimo amigo diz não saber «(11tcm eram e d'ondc vieram» . S,1bemol-o nós, e já ahi tica cscarrapad1ado.

De rcs!O, não h'l quem innorc que o nosso clero não é capaz de sujar-se com «pingos» seja lá do 11ue í<lr, nem com «azei!co . O nosso clrro não precisa de azeite. E por esses symptornas azeitado,; logo se via que ~ó 0~ infumcs que foliam com o diabo á meia-noite li podiam ser os que «;e sujavam com piugos» e «mett~am

Page 3: ~tsd;:~:r~:::rhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/omosquito/1876/N382/N3… · Ao .1.;,;:rrno A'SIG~.rnn;:.-Se não fosse o respeito (JUe se Jeve sempre a um assignante (tira

1 U AIUSQUITU.-Sm.,., !1, m,. ---1 na sacllrislia pessoas de um e outro sc~oo. Se quah1urr Continuam a l'l1rga r officiacs russos, e, aqui pan nós, cmiircgado tdos YCrdadciros, não d'c$scs fingidos) cn- não FãO iõ russos. 1:rancczes, italianos e austríacos, contrasse na 5acris1ia 11ual1p1er pessoa ~de um e outro tambrm por c:i não foltam. O r(.'!Jultatlo d'isto é que 5c~ on j;i rn Fahc O 11uc lhe f,1zia: mcllia-lhc o pau. hoje cm dia não ha meio de encontrar um genera l c1ue

Jslo ~;lo cousas g(:ra!mcn1c sabidas, nrns sempre é não tqp um diccionario debaixo do hrnro. (Is oíliciacs !Jom pOl-as mo claras que nun,·a cs~cs d'ics materialistas de Ct tado-maior j,\ não cuidam da~ guias do bigode:

110s~3m srrvir-sc d"cllas, torcendo o hico ao prego, para todo o tempo é 11ouco para as - guias da conYcrsaçiio. nos as~acarcm as ~uas indignas calumn ia~. l'or i~so não As conversas, as ordens, os vozes de commando, tudo trepi<lanios em di.;cutir esta.; materias, 110:s .neuhum receio serve de rxcrcicio para praticar línguas. A;::-o ra mesmo lemos de ,1ue ~e examinem os nossos actos ~não só de ouvi o corond franccz 'l"isconde de Ça1·apasmal, dizer ao se u noih· , como tamhcm cm plena luz \JO dia• como pcrfci- camarada l1r..1n1. FJascl1bicr, um austríaco dos mais 1·c­tarnentc diz o rcvcrcn:o no:so amign co,wgo. l\'ós não lharos: Franz, alfcz me cherdcr pour la popottc, funf

5011103 como os impi•lS que escondem os seus actos nos cinq, livres, pfuud, scwri11-flasl,, rarne de p rco . , antros da C//0/orira: nós estamos sempre promptos para Se con•iuuam a chegar officiaes na mesma pro-; qual<iuci· dc1·.issa. porção, nITo tarda que o exercito scn"io se pareça muito

i" nE1 M. u,1 Pun1rn:.11.:io Soi;ro.

1--(·) i\anjauo;.

1 ('.'i.uAIU

l i'uhula lnstnnt,l1neu.

SE1l\1Ç0S E'.'iTRE AIIHôOS

- Amo Agar .. \leu pai exige que cu despose a rica Amanda. Zeca, ,·ai ,·Cr se a conquiotas l ..

Quem quer ,·ai, quem não quer manda.

il.. ,;uea•ra do Oriente

Nisso, U de agosto.

Esta cousa de e.;tar a 2136 leguas longe das pal­meiras onde canta o sal!iá,jâ me va i cheirando a esturro, e nilo sei onde estou 11ue não mando isto tudo abaixo de Draga. Abram o olho, que quando mal se preca­tarem estão sem rsl'l!:cw .. Quem avisa ..

A se111ana tem estado de uma scmrn horiacx1rnori.!i­n~ria: parece uma semana il/ustrada, do tempo em que \'1kEBO colla borava. Nem um pacM concentrado , nem um vi1.i r empalado, nem um sullão suicit/ado. .\lesmo as perdas de gente são desoladoras-de mesquinharia .

IISen.ãofossemos corposdcfaudc,ni'ioseioqucscria dos covc1ros. Dessolação da ahominorão!

com a guarda nacional da roça: tudo tcn eu tes-coroncis ! Chegaram noticias do Montenegro , onde as cousas

estão mal fi guradas para os meus amigos turcos. A1111i a

1 puridade, os tacs senhores turcos slio meios pruldfuts.

~:1;1a:,;:r::~:;i~/:m:~,:si::;:~d:1i:ao:d:r\t~i:1: e~:ll::~ 1

porções que a dez 11assos do distancia, os fazem tomar pelo llibeiriuho-Hadaró ou o Serra . Quem teria um l'er­<laJeiro triumpho, se cá 1·iesse, é o Araujo da (,'o:da

<1ue 6 um collosso cm comprimento e largura - 11ucro dizer: csrossl.ira.

Espcra-~c a paz, mas os ministros scrvios estão-se fazendo de manto de seda . J\'ão ha no1·idades, nem cmo · çõcs. E~rn 1·ida 1·ai-sc tornando mu ito f )0/,011.fr11, e cu choro com saudades os princípios da guerra , quan<lo cu c, lava no Montenegro, vendo o~ turcos de Palanka.

Aproposito de Palanka: acaba de se r traduzido para portuguez o nome do principc .\lilan-principe .\lilhano. lia sabios que pretendem que del'e ser-príncipe Mil­annos-mas estes sabios não sahcm nada, 11uando muito seriam bons para examinadores da lnstruq·ão l'ublica.

Todo vosso-até ás pi ugas inclusi1·e

A. F.1 r.1..

.4uto,;raphos do llo.sciulto

N'esles tem11os de ullramontani smo não ha qul'm não ten ha a sua devoção ; n~o é muito que n medicina lambem tenha a sua

SA.'iTA Í Z.l8F.L. li 11 N'csta (p1adra de me~quinhez cm que urna critica

pretenciosa nada poupa • nada tem ,•alor, nem a· cliimica li clla mcsma,nada

fALLE.

Page 4: ~tsd;:~:r~:::rhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/omosquito/1876/N382/N3… · Ao .1.;,;:rrno A'SIG~.rnn;:.-Se não fosse o respeito (JUe se Jeve sempre a um assignante (tira

- 1>ra. que mHUdl I Eu a Teglll-a.s, e elle r ..

Page 5: ~tsd;:~:r~:::rhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/omosquito/1876/N382/N3… · Ao .1.;,;:rrno A'SIG~.rnn;:.-Se não fosse o respeito (JUe se Jeve sempre a um assignante (tira

f

.... .,~e· o.o a,Jc:111co d e t odoR llacbRdo deA,1111.9 cbaell.ndo prlDloroS1Un.enteuma!;ftlllio9hM, Ilelenauoro4llpédo •G-!ollo.

F<1a1.aa , bym.1109, ill1;n,unn9l>011, emDm oaprazeresdaf1ld8J16.11de.11cta.

Page 6: ~tsd;:~:r~:::rhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/omosquito/1876/N382/N3… · Ao .1.;,;:rrno A'SIG~.rnn;:.-Se não fosse o respeito (JUe se Jeve sempre a um assignante (tira

li= O MOSQUll'O.-Stn:~ano 9, 18iG.

l~orias modernas são muito mais duvidosas que Começámos nós a kr e a arhar-lhc graça. Pudera! as antigas, mas nunca w1uccerci que bebi minhas dou- Ora \"Cja o leitor se não ha\' ia de que: trinas n ·e~sas

fOliTES.

Aos liomcns de gcnio, a g-ioria P EnTKSCE.

Não nos dcixcmo~ amedrontar pelos dias (fo íadiga e de dõr: os que mais doçura derramam n'alma são esses

D1,s DA Cn;z,

Amemos sempre a patria, mas ainda com mais ter­nurJ a terra onde nascemos. Eu adoro a minha

V1LL\ DA ll.Hn,\.

O sab10 tem seus pontos de contacto com o prophda

Eztou1f:r..

lla indiriduos c111e se lançam á scicncia como lobos esf~imados: cu atirei com a physica a um

CA~TO.

O professor dc,·e ser claro, conciso e sen·ir-sc de uma linguagem colorida

Asnt:u.

Cópia fiel, conferida com cuidado

Pio.

Jlcdel apQSe11tado.

A1mnllcl-tt>, cn, 'O.fjlllnho !

Quando h'lntcm pela monhã ognrrei o JOBNAL DO

Co1rnERC10 e li a noti.::ia da Arn 1cANA, não me pude ter (!UC não cxclnmasse : Caramha ! está bem escripta ! E cá de casa cahimos todos n'um 1miso110 de app!ausos tão desusado que as vidraças das janellas voaram cm esti­lhaços.

Tratámos logo de saber quem era o auctor, e sou­bemos que, na vesprra, o camarote do JORNAL havia sido occupado tão sómente pelo Sr. D11. Lmz DE CASTRO e pelo Sr. 011. P1 COT (JULES, JJOUr ctS dames).

Ora, para escrever d'aquclla prosa, o Sn. PicoT é entendido demais cm picaría. Não podia pois deixar de ser o Sn. CASTRO o auctor de t1ío conceituoso cscripto.

1

E, logo, o f:n. Cismo te\·e uma grande alta, e se não se nrnnilcstou logo procul"a, foi por estar fochada a Bolsa.

Eis senão qusnQo, o Espírito Santo manda-nos uma folhâ de papel impresso - um numero da ILLUSTRAç.i:o FaANCEZA de 1865 - onde vem uma chronica musica l de

1

G. Uéquet sobre a Ma1c.1.N, , opern que então fôra pela primeira ,·ez cnnlnda cm Paris.

ILLl:,TRAÇ,\O Otiginal frinccz

« Co qui interesse, au théntrr,r. ·cstlapei nt uredcs pass'ous htmaiocs. »

« A rôté de l'amhiticux na\·igatcur clnnt il a foil son hcros, il (l'~uteur) a mis lnCS 11u 'il aimc, Sclika dool il cst aimé, Nclusko qui hnit cnlui ,d'un haineprohndc ct forouche, l'enncmi desa patric rt de son amour.

« On n'y trou,·c, il faul bicn lc rcconnaitre, aucunc de ces gran!les situations si Origi1J3[Cs, Sl rortemcnt COII• çues, ~i sais1ssantes, oli lc génie dcMeyerbecrs'esL d_é· veloppéavec tantdc Jlllts­sancc dans llobert-fe-/Jw/Jle, dans les J/uguenots, dans lc Proplú:te.

o: ~cnbe, malheuresement, 0 ·11 poinL renronlré dans l',\ fricaine l'équivalent de ccs bellcs conceptions dra­matiqucs.

u Ce qu'!l a fait, ce n'tst poiut un n1r . .

11 C'cst une suite de rl!­citatifs ct de mé\odicsd'une cxprcss1onpénétrante,oi1la variété des rhvthmes et !e contraste ,,iolcÕt de~ tona­lités pcigncnt avec autant d'ónérgie que de \'érité lcs

l!~ê~iii~~' Í~1dl:01rd~~ié~

1!i~~ sant de sesidces, ta marche progressivc du poison 11 i cn_vahit ses organ~s ct va lu1donncrlcreposétcrnel.

11 l)ons ceuc longuescCnc, il n·y a pas un~ mcsu redont l't>ffct n'ait etccalculé,pas un accord qui n'ait un scns.

• On a v nté lcs chccurs ct tcs airs des ballets; i s ont bea uoou p de caractCTc, lls ont lc coloris rhaud tl bril 'ant qui convient au licu olllascCnesepnssc.

« Le doublc choeur des matetot~ ct des voyngcuscs portugnises , nu 3° nele; au sccond,lesepluarfinnl,brau morceau d'ensemblc nrngis­tralcmcnt dessiné,et surlout l'nir que chante ScliJ..a cn éventant \'asco de Gama eodormi ..

Ol'iyirwl do Sr. Ca stro Ve rtlade feja que o que

mn:s itt,porta no theatro,ê a pintura da.s paixôl'S hu­manas ..

11 Ao lado do ambi,ioso na\·egantc Ya~co da Gama, ,·cmos a candida Igncz 11uc cllc ama, Sclika de 11urm é amado e Nclu~ko, 1p1c co111 profundo e atroz r~ncor odeia n'cllc o inimigo da sua patria e do seu amor ardente.

« <.:omtudocmvãoschus­c:i.riam algumas d·ess~s gran­des situações tão onginacs, tão commoYentes e magrs· tosas, 1·m que o genio de Meyerbeer se mo,tra Ião po­tente como no 5° neto do llobet·to-o- /Jiabo, no 4° dos J/uguenoles e do Prophrta.

" Para t stas bcll,1s concc­pcõcs dram~ticas não se en­~~~~am cqui,•:ilentcs na A/ri-

Q Aqui escrcrcu Mcyi:r­beer, não uma ari~ ...

{< ••• n_1as uma sc,1uencia de rcci1at1ros e melodias de uma cx11rcss5o penetrante, onde a \'adcdadc dos tons e 1

os \'1olentos contrastes so­noros piol3m com cre;;ccntc energia as paixões qtn· fazem n~sccr na rainha a desordem das idêas,e ao mesmo tempo o progredir do \'Cneno 11uc lhr. invade os orgãos Yitncs atéprostra!-anosomnoetcrno

<{ Em toda esta long.,

:i~~c113 n~i~o hi;ss~m c~l2~ri{i~~

um accorJc que não tenha a sua razão de ~cr.

" A musica do bailado e dos córos têm um caracter e um colorido r r\'ido e bri­lhante, qual convem ao Jogar cm que a acção se passa.

« O duplo coro dos ma­rinheiros e vi~jantes no 3° acto; o ulimi11o final do:?°, peça ,oncl'rtantc magistrnt­rnentc delineatla, e sobretudo a aria <ie Sclika cm11uanto \'asco dorme ...

" Lc chr.cur dcs éYC<p1es « O coro dos bi~pos no 1 du conseil, au 1• aclc, bico- 1° aelo, depois repetido cm tüt rêpété li l'unisson 1m lc unisooo pelo conselho in-

Page 7: ~tsd;:~:r~:::rhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/omosquito/1876/N382/N3… · Ao .1.;,;:rrno A'SIG~.rnn;:.-Se não fosse o respeito (JUe se Jeve sempre a um assignante (tira

O MOSQUITO .-St.iurnRO !l, 18i6.

conscil tout-enticr, fait écla- teiro, arrebata pelos effcitos lambem, nunca nos bcnzcrnoJ com uma companhia d'csta

~~~d~~\ªr~~i;~~~,:J~\1i:~&~~!~ 1e~/º,tº;id;g~,s~s ~~la es~;l~ força.

en effet,unefortbcllephrasc, grandioso e magestosa ex- Segundodizcm,que cu nunca a vi mais gorda. ~'un g~and st_ylc, ct d'une pressão. cxpress1on maJcstucusc.

A ~ ::iprcciação oo Jo11~,1r. » é fei ta em linguagem assazcorrcctapara não haver duvida sobre a auctoría. O Sn. P1co1, a rigor, poderá tradu zir de franccz para Apczar das minhas bem conhecidas idéas religiosas, apezar inhambane; pau portuguez, isso não. E' portanto O de estar militando ao lado do nosso Aros1ou>, devo decla­SR. D1. Luz 1>E W.sno O maganão que ~abe O meio facil ral-o, não me confesso. E' um grande peccado, bem sei, de tscrt&tr bons artigos com pouco trabalho. mas que tem o seu lado util. Agorn, por exemplo. Que se

Parabens ! diria que, para mim, não ha nada que se iguale a uma boa O diabo é o Sr. Da. l.r;rz ui; CA.sno ninda ni'lo ter opera-para conciliar o somno?

descoberto o meio de adormecer os meninos da Ca11dinha !

Don.

Fabula lustnutnnea

A ACTU.U.lDADBJ

t;m roupeta e um ministro, a intrig,l e o poder, o povo julgam ser um brinco, uma graçola : um qher acabrunhal-o, o outro o quer vender.

t;m diz : - Mata ! O outro: - füfo!a !

N'essc ponto- e quira cm outros- sou como Jlfr. C/1()11.· fleuri: a musica çi• m'cnnuie ou çil m'endort.

Estou vendo d'aqui mais de um dos meus leilores faze rem um trcgeito como quem diz: forte bruto! ( Como passou? ) Pois sim, hadeseri.sso. Se todos li1'essem a franqueza de dizer o que pensam ou o que sentem, o meu nmigo FEnR~R1 bem poderia metter-se frade carmelita , que é ordem pobre.

ú .1rn.iLDl1\0 A. O que noto com espanto é que o publico se enthusfos-masse, cite sempre apathlco, sempre receioso de d(lr tsptcla cii/()t Elle que no dia 7 se conservou mudo e quedo, quando l'in, erguendo a voz solemne, arrancou do intimo da sua

Sal1tlcos casaca historiada de doirados os vivas officiaes, apenas correspondidos pela {ldr da nossa ge11/c que esta,·a nas tor-

Concerto do Moz.1hT; concerto da Pmu1u1ox1u; hymno rinluis e nos ultimas hancostlasgm1rs- o que fez diier a um do Ccntcnar10; 11 0.1111\CE 11'ull .uo~:o 1'01111E; Ft:', EsrE11~:'>"{'.A fulano, fp1e nquel!es vivas talvez não fos;em do íundo d'alma• i-.: C,1nwAnE; mais todos os bii!cs d'csta semana, e as regatas, mas 11ue, com ce1tcza, eram do fundo da sala. e a procissão da Lapa dos )lcrcadorcs, e as conferencias da Pobre Jlin ! Gloria e sem ser da Gloria-tudo isso e ainda outras cousas passaram para um segundo plano com a chegada da com-pau!1in FE11nA111.

Quando 11. s!G:'>"On FEnn.1.ni chegou aqui, o nosso primeiro e sempre sensnto orgão teve a bondade de classilicaro nosso povinho-em bons termos, já se sahe- de sucia de csbodc­gados, incapazes de sustentar uma oompanhia lyri :a . Ou o collcgn serio couhcce tanto a índole do publico como cu conheço a Sou.1.~.1 \',1uo~:, ou as populações mettidas em

1

brios foram a quanto Bn ., z & PAn'A por nhi 71t11durar caisas para poder permillir-se o luxo de ir ouvir a AFn1cuu.

O certo l! que MESTRE FERRARI nada em jubilo e cm ouro. Nunca se \'JU um cnthusiasmo assim. E' ,·erdadc que,

Quem é tcÍiz , são os officiaes orientacs que assistiram ao cerco e rcnditão de Uruguayana, e a 11uem o Sr. duque de Cax ias mandou agora as medalhas d'a1111clla acção! Na realidade, doze anno, para fozcr entrega de quatro ruins chnpa~ de prata, isto só a nossa preguiça. Eu imagino 11ue alguns já nem se lemlmm de haver estado em tal cerco. Só haveria um recurso J>&ra cllcs não es­tranharem o atrazo: fazer-lhes acreditar 1p1e as recebem pelo telcgrapho nacional.

Don.

Typ. da Ga:ela de !\'o/mas, rua do Ot1vidor n. 70.

Page 8: ~tsd;:~:r~:::rhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/omosquito/1876/N382/N3… · Ao .1.;,;:rrno A'SIG~.rnn;:.-Se não fosse o respeito (JUe se Jeve sempre a um assignante (tira

IUl'ERUL TDE&TRO DE D . PEDRO 11 C.: OKPANBIA LYRICA DO JIA.E8TR0 FERRARI

ESTllt.ll Bro.vo! I Bravissmlol l