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TÍTULO: EFEITOS DA DESESTRUTURAÇÃO DE HABITAT SOBRE A DIVERSIDADE DE MACROALGAS DE AMBIENTES DE RIACHOS TÍTULO: CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA: ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA: SUBÁREA: Ciências Biológicas SUBÁREA: INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INSTITUIÇÃO(ÕES): AUTOR(ES): LETÍCIA SUIGH CARLOS DUARTE AUTOR(ES): ORIENTADOR(ES): AURÉLIO FAJAR TONETTO ORIENTADOR(ES):

TÍTULO: EFEITOS DA DESESTRUTURAÇÃO DE HABITAT SOBRE A

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Page 1: TÍTULO: EFEITOS DA DESESTRUTURAÇÃO DE HABITAT SOBRE A

TÍTULO: EFEITOS DA DESESTRUTURAÇÃO DE HABITAT SOBRE A DIVERSIDADE DE MACROALGASDE AMBIENTES DE RIACHOSTÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDOCATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDEÁREA:

SUBÁREA: Ciências BiológicasSUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIPINSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): LETÍCIA SUIGH CARLOS DUARTEAUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): AURÉLIO FAJAR TONETTOORIENTADOR(ES):

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RESUMO: Diversos tipos de ecossistemas vêm sendo degradados devido a

poluição causada pela exploração dos Recursos naturais. Os rios e riachos, por

exemplo, tem seus ambientes alterados em função dessas ações e ainda não

há, no Brasil, muitos estudos com o objetivo de compreender a degradação dos

mesmos. A cidade de Jundiaí-SP representa um grande centro urbano situado

nas margens de uma ampla reserva de mata atlântica, rica em recursos hídricos,

a Serra do Japi, o que nos permitiu investigar e comparar a biodiversidade de

macroalgas de riachos, um dos principais produtores de ambientes lóticos.

Sendo assim, a presente pesquisa teve como objetivo comparar a diversidade

de macroalgas entre ambientes lóticos perturbados pela ação antrópica

daqueles presentes em regiões preservadas. Foram realizadas coletas em dez

riachos, cinco em ambientes preservados e cinco em ambientes urbanos. Após

as identificações das espécies, foram quantificadas as diversidades alfa e beta,

ou seja, a diversidade para cada riacho e para cada tipo de ambiente. E, ainda,

uma análise de agrupamento, a fim de contemplar as variáveis ambientais, na

qual os organismos estavam inseridos. A diversidade alfa foi maior nos

ambientes perturbados, possivelmente em função da maior exposição a

luminosidade e nutrientes desses locais. No entanto, não houve uma diferença

significativa para a diversidade beta entre os dois tipos de ambientes. Isso pode

estar relacionado com a distribuição muito restrita de espécies de macroalgas,

as quais necessitam de características locais muito particulares.

Palavras-Chave: Diversidade, macroalgas lóticas, impacto ambiental.

INTRODUÇÃO

A degradação ambiental de diversos tipos de ambientes tem sido cada

vez mais observada pelo mundo. Os ecossistemas aquáticos representam um

bom exemplo disso. O crescimento dos grandes centros urbanos tem acarretado

alterações catastróficas para a comunidade de organismos lóticos. As algas,

principais produtoras primarias desses ambientes sofrem grandes influências

das atividades humanas. O presente trabalho investigou as variações da

diversidade de macroalgas lóticas em um contraste de ambientes preservados e

perturbados na região de Jundiai-SP. A composição de espécies apresentou-se

diferente entre os tipos de ambientes.

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OBJETIVO

O trabalho teve como objetivo comparar a diversidade de espécies de

macroalgas de ambientes lóticos presentes em regiões preservadas e

urbanizadas (perturbadas). Baseado no conceito de homogeneização biótica,

delineou-se a hipótese de que a diversidade alfa apresentaria valores maiores

nos ambientes perturbados do que nos ambientes preservados. Por outro lado,

esperou-se que a diversidade beta apresentasse resultados opostos, ou seja,

maiores valores nos ambientes preservados do que nos ambientes perturbados.

METODOLOGIA

A Reserva Biológica da Serra do Japi (2.000 ha. - 23º12’ – 23º21’ S e

46º30’ – 46º05’ W), uma Floresta Estacional Semidecidual, localiza-se entre 4

municípios pertencentes ao estado de São Paulo: Jundiaí, Pirapora do Bom

Jesus, Cajamar e Cabreúva.

A cidade de Jundiaí e região apresenta relevo montanhoso, com altitude

média de aproximadamente 762 m (Saka, 2009; Cardoso-Leite, 2000). A região

apresenta grande riqueza de mananciais pertencentes à bacia dos rios

Piracicaba, Capivari e Jundiaí. O nível de preservação é alto dentro da reserva,

sendo presente inúmeros riachos de águas cristalinas, de alta qualidade para

abastecimento do município (prefeitura de Jundiaí). Por outro lado, muitos

córregos percorrem a cidade, os quais apresentam evidente alteração ambiental.

As amostragens foram realizadas através da técnica da transeção

(consistindo de segmentos de 10 metros de comprimento) em 5 riachos de 1ª a

3ª ordem (Strahler, 1957), localizados dentro da unidade de conservação da

Serra do Japi e outros 5 localizados nos centros urbanos da cidade de Jundiaí,

São Paulo, Brasil. Cada ponto de amostragem foi visitado na época sazonal de

menor nível de precipitação pluviométrica e maior abundância de macroalgas

lóticas (Branco et al., 2009).

As amostras de macroalgas (Sensu Sheath & Cole, 1992) coletadas nos

pontos de amostragem foram preservadas em solução de formaldeído

tamponado 4% (fornecido pelo laboratório de microscopia UNIP-Jundiaí).

Realizou-se as identificações das espécies encontradas nos riachos, a qual

ocorreu através de observações microscópicas com auxílio de microscópio

binocular Olympus CX31.

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Além dos dados biológicos, as seguintes variáveis físico-químicas da

água foram mensuradas: oxigênio dissolvido, pH, condutividade elétrica,

turbidez, nutrientes, velocidade e profundidade. Todas essas medições

realizaram-se com o auxílio do DAE (Departamento de água e esgotos da cidade

de Jundiaí).

1. Análises Estatísticas

O Índice de Similaridade de Sorensen ou Coeficiente de Sorensen (Ss) foi

utilizado para calcular a diversidade beta, a qual quantifica o grau de associação

ou semelhança entre pares de localidades. O índice é expresso pela seguinte

equação S= 2a/ 2a + b + c. Na qual S = índice de similaridade de Sorensen; a =

número total de espécies presentes no riacho “a”; b = número total de espécies

presentes no riacho “b”; c = número total de espécies comuns entre os riachos

“a” e “b”.

A diversidade alfa foi obtida pelo valor absoluto de espécies registradas

para cada riacho. Por fim, uma Análise de Agrupamento foi realizada para checar

a similaridade da composição de espécies entre os dois tipos de ambientes

estudados. O método de UPGMA foi usado para se obter o dendograma (Krebs,

1999) e a distorção desse foi avaliada pelo coeficiente de correlação cofenética

(Romesburg, 1984).

DESENVOLVIMENTO

A maioria dos ecossistemas terrestres e aquáticos estão sofrendo com a

ação antrópica, a qual provoca alterações ambientais nos mesmos (Smart et al.,

2006). Por exemplo, a atividade socioeconômica atual resulta na exploração

inconsequente dos recursos naturais, o que acarreta grande poluição e

degradação do habitat de diversos tipos de ecossistemas, incluindo rios e riachos

(Ramirez et al., 2008). Paul & Meyer (2001) comentam que as atividades

humanas alteram a hidrologia e geomorfologia de riachos e, assim, a riqueza de

algas, insetos aquáticos, peixes e outros organismos é impactada. No Brasil, no

entanto, poucos estudos foram realizados com o objetivo de compreender a

degradação dos ambientes lóticos. Particularmente, as algas são importantes

para esses ecossistemas tanto para a produção quanto para a criação e

manutenção de habitats para outros organismos (Allan & Castillo, 2007).

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O conceito de homogeneização biótica oferece uma previsão simples dos

impactos humanos na distribuição da biodiversidade. Segundo Smart et al.

(2006) o transporte globalizado acarreta o encontro de organismos previamente

isolados, expondo mais ecossistemas para um maior número de potenciais

colonizadores. Além disso, os impactos humanos, tais como a agricultura

intensiva, a poluição e urbanização tornam os habitats menos adequados para

um maior número de espécies, de modo que poucas espécies permanecem.

Assim, a alteração provinda do desenvolvimento ambiental induzido pelo homem

pode atuar como um filtro não aleatório, selecionando espécies com maior

capacidade de sobreviver em ecossistemas modificados (Olden et al., 2004).

RESULTADOS

A Figura 1 ilustra tanto os riachos urbanos como os preservados que fazem

parte dos objetivos da pesquisa. Foram identificadas 20 espécies pertencentes

as principais divisões algais. A Tabela 1 ilustra a contribuição, em porcentagem,

de cada divisão e cada tipo de ambiente. A Figura 2 e 3 mostra os táxons

encontrados nos ambientes estudados.

A diversidade alfa registrou média 2±1,5 para os ambientes preservados e

média 5±1 para os urbanos. Ou seja, a riqueza de espécies foi maior nos riachos

perturbados. Por outro lado, a diversidade beta registrou resultados diferentes.

Os valores médios para ambos os tipos de ambientes foram muito semelhantes,

média 0,22±0,21 para preservados e média 0,19±0,17 para perturbados (Tabela

2).

Observou-se que a diversidade alfa foi, de fato, maior em ambientes

perturbados do que em ambientes preservados. Segundo Smart et al. (2006), a

constante alteração dos ambientes provocadas pelo homem, tende a gerar um

aumento da diversidade alfa, e este está totalmente relacionado à perturbação,

a qual influencia a produtividade destes ambientes. Dentre essas perturbações,

Peres et al. (2009) cita os produtos químicos e a poluição propriamente dita, as

quais causam modificações na composição taxonômica e na dominância de uma

ou poucas espécies. Uma explicação para a maior riqueza de espécies nos

ambientes perturbados pode estar relacionada as concentrações de nutrientes e

a incidência de luz, que são muito maiores nos riachos urbanos. Essas

diferenças estão claramente relacionadas com o desmatamento de matas

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ciliares e o despejo de material orgânico dos esgotos tratados nesses corpos

d’agua.

No que diz respeito a Diversidade beta, não houve diferença significativa

entre os dois tipos de ambientes, refutando a nossa hipótese inicial, de que a

mesma diminuiria nos ambientes perturbados. Na verdade, a composição de

espécies entre os dois tipos de ambientes foi bastante diferente. Tal resultado

pode estar relacionado com a distribuição muito restrita de espécies de

macroalgas, as quais necessitam de características locais muito particulares.

Sendo assim, mesmo em locais urbanizados esse padrão permaneceu.

Oliveira et al. (2013) relataram que, em uma Floresta Estacional

Semidecidual – mesmo tipo de vegetação da Serra do Japi- localizada no Parque

Nacional do Iguaçu (INP), 67% das espécies de macroalgas foram observados

em apenas uma ou duas estações, e observou-se grandes diferenças entre as

espécies dominantes por estação. Estes resultados sugerem que a paisagem

funciona como um filtro ambiental primário nos padrões de distribuição das

comunidades de macroalgas, o que pode ser extrapolado para o cenário do atual

estudo: ambientes preservados vs urbanos.

Neste contexto, foi registrada apenas uma espécie comum entre os

ambientes urbanos e preservados (Compsopogon caeruleus). Dessa forma,

novamente, a distribuição de espécies de macroalgas lóticas parece ser

fortemente influenciada por características locais (mesmo em condições mais

homogêneas, riachos urbanos), de modo a conferir a presença de uma

comunidade particular para cada condição estabelecida em ambientes de

riachos (Branco et al. 2009).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Serra do Japi sofre diversas pressões em função da crescente

urbanização, a mais grave é a especulação mobiliária, loteamentos, licenciados

e clandestinos, que estão impactando cada vez mais o seu entorno. Essas ações

adentram a zona de amortecimento, área destinada a mitigar os impactos

produzidos pelas atividades externas que sejam incompatíveis com o manejo da

unidade. Há ainda a problemática do lixo deixado pelos visitantes, o qual pode

degradar e contaminar os corpos d’água, bem como o solo.

Ademais, o fato de a Reserva Biológica abranger apenas 5% do território

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total da Serra do Japi (Fundação Serra do Japi), é preocupante, visto que, para

fins de conservação, é insuficiente. Dada a relevante diferença entre os

ambientes preservados e perturbados estudados, principalmente com relação a

composição das espécies encontradas, nota-se a importância de se preservar

os ambientes naturais, pois, em função de apresentar condições ambientais

heterogêneas, a composição taxonômica se mostra restrita. Caso esses

ambientes sejam degradados, as espécies que neles ocorrem podem ser

localmente extintas.

FONTES CONSULTADAS

ALLAN, J.D. & CASTILLO, M.M. 2007. Stream ecology: structure and fuction

of running Waters. Editora Springer, 2ª edição.

BRANCO, C.C.Z.; PERES, C.K.; KRUPEK, R.A.; BERTUSSO, F.R. 2009

Macroalgas de ambientes lóticos da região Centro-Oeste do Paraná,

região Sul do Brasil. Biota Neotropica, Campinas, v.9, p.1-9.

CARDOSO-LEITE, E. A vegetação de uma Reserva Biológica Municipal:

contribuição ao manejo e à conservação da Serra do Japi, Jundiaí, SP.

2000. 163 f. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Instituto de Biologia,

Universidade Estadual de Campinas, 2000.

CARDOSO-LEITE, E.; PAGANI, M.I.; HAMBURGER, D.S. & MONTEIRO, R.R.

2002. Fitofisionomia, fitossociologia e conservação da vegetação na

Reserva Biológica Municipal da Serra do Japi, Jundiaí, SP. Naturalia

(Rio Claro) 27: 165-200.

KREBS, C.J. 1999. Ecological Methodology. Addison Wesley Educational

Publishers, Menlo Park.

OLDEN, J.D.; POFF, N.L.; DOUGLAS, M.R.; DOUGLAS, M.E. & FAUSCH, K. D.

2004. Ecological and evolutionary consequences of biotic

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PAUL, M.J. & MEYER, J.L. 2001. Streams in the urban landscape. Annu. Rev.

Ecol. Syst. 2001. 32: 333-65.

PERES, C.K; BRANCO, C.C.Z; KRUPEK, R.A; ROCHA, J.C. 2009.

Longitudinal distribution and seasonality of macroalgae in a subtropical

stream impacted by organic pollution. Acta Limnologica Brasiliensia, vol.

22, no. 2, p. 199-207

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RAMIREZ, A. Tropical Stream Conservation. In: David Dudgeon, editor,

Tropical Stream Ecology. San Diego: 2008.

ROMESBURG, H.C. 1984. Cluster Analysis for Researchers. Lifetime

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SHEATH, R. G.; COLE, K. M. 1992. BIOGEOGRAPHY OF STREAM

MACROALGAE IN NORTH AMERICA. Journal of Phycology. Volume 28,

Pages 448-460.

SAKA, M.N. 2009. Solanaceae da reserva biológica municipal da serra do

Japi, Jundiaí, SP. Trabalho de Conclusão de Curso – Instituto de Biociências,

Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

SMART, S.M; THOMPSON, K; MARRS, R.H; LE DUC, M. G; MASKELL, L.C;

FIRBANK, L.G. 2006. Biotic homogenization and changes in species

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STRAHLER, A.N. 1957. Quantitative analysis of watershed geomorphology.

Transactions of the American Geophysical Union, Washington, v.38. p.913-

920.

Anexos Tabela 1. Tabela indicando as porcentagens das principais divisões algais encontradas em cada ambiente.

Riacho/Grupo Chlorophyta Rhodophyta Ochophyta Cyanobacteria

Perturbados 60,7% 3,6% 21,4% 14,3%

Preservados 30,0% 40,0% - 30,0%

Tabela 2. Média da riqueza total (alfa) e beta dos riachos preservado e dos

riachos urbanos.

Diversidade Riachos Preservados Riachos Urbanos

Riqueza de espécies (alfa) 2±1,5 5±1

Similaridade de Sorensen (beta) 0,22±0,21 0,19±0,17

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Figura 1. Riachos preservados e urbanos selecionados para a realização das

coletas. A-E – riachos preservados; F-J – riachos urbanos.

A

B

C

D

E J

I

H

G

F

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Figura 2. Imagens preliminares dos táxons encontrados nos riachos urbanos. 1-

Vaucheria sp.1; 2-Vaucheria sessilis; 3-Compsopogon caeruleus; 4-Tetraspora

gelatinosa; 5-Tetraspora lubrica; 6-Cladophora sp.; 7-Microcrocis sp.; 8-

Spirogyra sp.

1 2 3

4 5 6

7 8

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Figura 3. Imagens dos táxons encontrados nos riachos preservados amostrados

em projeto anterior. 1- Phormidium aerugineo-caeruleum. 1; 2- Phormidium

retzii.; 3- Klebsormidium fluitans; 4- Stigeoclonium amoenum; 5-

Batrachospermum sp. 1; 6- Batrachospermum sp. 2; 7-Compsopogon caeruleus;

8- Hydrosera whampoensis.; 9- Hildenbrandia angolensis; 10- ‘Chantransia’; 11-

Oedogonium sp.; 12- Zygogonium sp..

1 2 3 4

8 7 6 5

9 10 11 12