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Tubos Corrugados para redes subterraneas
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DMA-C68-010/N
ABR 2002
Emisso: GBNT Gabinete de Normalizao e Tecnologia Rua do Brasil n 1 3030-175 Coimbra Tel.: 239002000 Fax: 239837552 E-mail: [email protected] Divulgao: GBCI Gabinete de Comunicao e Imagem Rua Camilo Castelo Branco n 43 1050-044 Lisboa Tel.: 210021684 Fax: 210021635
MATERIAIS PARA CANALIZAES ELCTRICAS Tubos corrugados para redes subterrneas Caractersticas e ensaios
Elaborao: Gaspar Gavinhos (GBNT-PI)
Homologao: conforme despacho do CA em 2002-04-16
Edio: 1
DMA-C68-010/N
ABR 2002
GBNT - Gabinete de Normalizao e Tecnologia Pg. 2 / 15
NDICE
0 INTRODUO .....................................................................................................................................3
1 OBJECTIVO .........................................................................................................................................3
2 CAMPO DE APLICAO.....................................................................................................................3 3 NORMALIZAO DE REFERNCIA..................................................................................................3
4 TERMOS E DEFINIES....................................................................................................................3
5 TUBOS NORMALIZADOS...................................................................................................................5
6 PRINCPIOS GERAIS DE CONCEPO ...........................................................................................5
7 CARACTERSTICAS............................................................................................................................5 7.1 Materiais ..........................................................................................................................................6 7.2 Fabrico e aspecto ............................................................................................................................6 7.3 Cores................................................................................................................................................6 7.4 Marcaes .......................................................................................................................................6 7.5 Caractersticas mecnicas, temperatura e meio ambiente ............................................................7 7.5.1 Mecnicas ...................................................................................................................................7 7.5.2 Temperatura................................................................................................................................7 7.5.3 Meio ambiente.............................................................................................................................7 7.6 Caractersticas dimensionais ..........................................................................................................7 7.6.1 Dimetros....................................................................................................................................7 7.6.2 Comprimentos modulares de entrega ........................................................................................8 7.6.3 ndices de proteco...................................................................................................................8 7.6.4 Unies .........................................................................................................................................8
8 ENSAIOS..............................................................................................................................................9 8.1 Generalidades..................................................................................................................................9 8.2 Tipos de ensaios..............................................................................................................................9 8.2.1 Ensaios-tipo ..............................................................................................................................10 8.2.2 Ensaios de identidade ao tipo ..................................................................................................10 8.2.3 Ensaios de srie........................................................................................................................10 8.2.4 Ensaios de recepo ................................................................................................................10
9 EXECUO DOS ENSAIOS .............................................................................................................11 9.1 Ensaio visual..................................................................................................................................11 9.2 Ensaios dimensionais....................................................................................................................11 9.2.1 Dimetro exterior ......................................................................................................................11 9.2.2 Dimetro interior........................................................................................................................12 9.2.3 Comprimentos...........................................................................................................................12 9.3 Ensaios para verificao das marcaes......................................................................................12 9.4 Ensaios de impacto .......................................................................................................................12 9.5 Ensaios de compresso ................................................................................................................12 9.6 Ensaios de flexo ..........................................................................................................................13 9.7 Ensaios de estufa ..........................................................................................................................13
DESENHO N 1 - TUBO CORRUGADO RGIDO..................................................................................14 DESENHO N. 2 - TUBO CORRUGADO CURVO.................................................................................15
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0 INTRODUO
O presente documento foi elaborado com vista a uma uniformizao de caractersticas e ensaios de tubos corrugados.
Na sua elaborao foram tidas em conta diversas disposies aplicveis nas diversas normas existentes.
1 OBJECTIVO
O presente documento destina-se a estabelecer os tipos, caractersticas gerais e respectivos ensaios a que devem obedecer os tubos de material plstico, corrugados, rgidos ou curvos, com propriedades especiais relativas proteco ambiental, no que diz respeito ao seu fabrico.
Alm de obedecerem ao disposto na presente especificao tcnica, os tubos devem ainda obedecer, nas partes aplicveis, ao disposto nas normas indicadas no ponto 3.
2 CAMPO DE APLICAO
O presente documento aplica-se aos tubos de material plstico, corrugados, destinados a ser utilizados como proteco mecnica de cabos isolados, de mdia e baixa tenso, pela EDP Distribuio nas suas redes subterrneas.
3 NORMALIZAO DE REFERNCIA
Os tubos e curvas fabricados de acordo com a presente especificao tcnica devem obedecer ao especificado nas seguintes publicaes: EN 50086-1: 1993 Tubos para canalizaes elctricas. Parte 1: Regras gerais. EN 50086-2-4: 1994 Tubos para canalizaes elctricas. Parte 2-4: Regras particulares para
sistemas de tubos enterrados no solo. ISO 306: 1987 Materiais termoplsticos. Determinao da temperatura de amolecimento
VICAT.
ISO 12091: 1995 Ensaio de estufa. EN 60529: 2001 ndice de proteco contra penetrao de corpos slidos e projeco de gua
(IP).
EN 50102: 1995 ndice de proteco contra aces mecnicas (IK).
4 TERMOS E DEFINIES
Para os efeitos do presente documento entende-se por:
4.1 tubo
elemento de um sistema de canalizao fechado, de seco recta, geralmente circular, destinado colocao ou substituio de condutores e/ou cabos isolados em instalaes elctricas ou de telecomunicaes.
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4.2 tubo corrugado
tubo no qual o perfil da seco longitudinal ondulado.
4.3 tubo rgido
tubo que s pode ser dobrado por meio mecnico, com ou sem tratamento especial.
4.4 tubo curvo
tubo que pode ser curvado com a mo, com uma fora razovel e que no est destinado a ser dobrado frequentemente.
4.5 acessrio do tubo
dispositivo concebido para se realizar a unio de um ou mais elementos de um sistema de tubos.
4.6 dimetro nominal de um tubo
dimetro pelo qual se designa o tubo de seco recta circular e que corresponde ao valor aproximado, expresso em milmetros, do dimetro exterior.
4.7 lote
quantidade definida de um determinado produto da mesma origem, fabricado em condies uniformes e presente a recepo de uma s vez.
4.8 efectivo do lote
nmero de unidades de um lote.
4.9 ensaio de rotina
ensaio que se efectua sobre todos os tubos de todos os lotes de fabricao.
4.10 ensaio por amostra
ensaio efectuado sobre um nmero inteiro de tubos, de acordo com o critrio de amostragem.
4.11 amostra
poro representativa de um lote. 4.12 provete
parte da amostra que submetida a ensaio.
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5 TUBOS NORMALIZADOS
Essencialmente, os tubos a utilizar pela EDP Distribuio devem ter os dimetros indicados no quadro 1 seguidamente indicado.
Quadro 1
Dimetros
Tipo de tubo nominal (mm)
PEAD 63 e 125
PEAD/PEBD 63,110,125 e 160
6 PRINCPIOS GERAIS DE CONCEPO
A concepo dos tubos deve permitir uma fcil e rpida aplicao, garantindo uma boa eficcia na proteco mecnica dos condutores que venham a ser colocados no seu interior.
7 CARACTERSTICAS
Os tubos corrugados devem ser fabricados em polietileno de alta densidade e baixa densidade e caracterizam-se pelo seu perfil, o qual consiste na construo de uma dupla parede.
Fig. 1 Tubo corrugado
A parede interior deve ser perfeitamente lisa para facilitar a introduo dos condutores, enquanto que a parede exterior corrugada tem por fim proporcionar uma melhor resistncia compresso e ao impacto, aumentando a flexibilidade do tubo.
Os valores mnimos de Ei e Ec devem ser especificados pelo fabricante, sendo comprovados aquando da realizao dos ensaios.
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Existem duas formas de fabricao deste tipo de tubo: uma rgida, fornecida em troos rectos (conforme se mostra no desenho n 1) e outra curva, fornecida em rolos (conforme se mostra no desenho n 2).
7.1 Materiais
Os materiais utilizados na fabricao destes tubos devem ser os seguintes: tubos curvos: polietileno de baixa densidade (PEBD) na parede interior e polietileno de alta
densidade (PEAD) na parede exterior;
tubos rgidos: polietileno de alta densidade (PEAD).
7.2 Fabrico e aspecto
O fabrico dos tubos deve ser realizado por meio de processos adequados no qual se incluem os controlos necessrios que possibilitem a obteno da qualidade do produto final.
Os tubos no devem apresentar imperfeies, tais como:
superfcies com descontinuidades; fissuras; porosidades; salincias;
falhas de cor; outro tipo de irregularidades prejudiciais sua utilizao.
7.3 Cores
Os tubos devem ser fornecidos de acordo com a cor e referncia abaixo indicadas:
vermelha - ref RAL 3000.
7.4 Marcaes
Ao longo dos tubos devem ser marcadas, pela ordem com que se referem, de forma indelvel e bem legvel, as seguintes indicaes:
identificao do fabricante; referncia do tubo;
dimetro nominal; data de fabrico (ano /ms).
Em ambos os tipos dos tubos, a marcao deve ser colocada com intervalos regulares no superiores a 3 metros.
A marcao deve ser duradoira e facilmente legvel, executada na parte longitudinal anelar do tubo, admitindo-se que os elementos identificativos sejam gravados em relevo, baixo relevo ou ainda pintados com tinta de cor preta (ref RAL 9011).
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7.5 Caractersticas mecnicas, temperatura e meio ambiente
7.5.1 Mecnicas
Os tubos devem ter as seguintes caractersticas:
raio de curvatura: em cada caso, deve ser especificado pelo fabricante;
resistncia de compresso: superior a 450 N, para uma flexo de 5%; resistncia ao impacto: de acordo com o quadro 2 abaixo indicado.
Quadro 2
Resistncia ao impacto
Tubos curvos Tubos rgidos exterior
(mm) Massa do martelo
(+1/0)%
(Kg)
Altura da queda
(+0/-1)%
(mm)
Energia
(J)
Massa do martelo
(+1/0)%
(Kg)
Altura da queda
(+0/-1)%
(mm)
Energia
(J)
> 61 a 90 3 200 6 5 400 20
91 a 140 3 400 12 5 570 28
> 140 3 500 15 5 800 40
7.5.2 Temperatura
Os tubos devem ser fabricados para serem utilizados com temperaturas em regime permanente situadas entre os 5 C e os 60 C.
7.5.3 Meio ambiente
Os tubos devem ser fabricados com polietilenos obtidos por polimerizao a alta presso e pigmentos materiais que, na sua composio, no devem conter praticamente nenhum dos seguintes elementos:
metais pesados;
halogneos; hidrocarbonetos volteis.
Assim, pelo conjunto dos factores acima mencionados, os tubos devero permitir um adequado tratamento reciclado, no final da sua vida til de servio.
7.6 Caractersticas dimensionais
7.6.1 Dimetros
Os tubos devem ter os dimetros exteriores nominais, os interiores mnimos e as respectivas tolerncias conforme indicados no quadro 3 seguinte.
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Quadro 3
Dimetros e tolerncias
Dimetros
nominal (mm)
exterior (mm)
Tolerncias
(mm)
interior mnimo (mm)
63 63 + 1,2 - 0 47,4
110 110 + 2,0 - 0 82,7
125 125 + 2,3 - 0 94,0
160 160 + 2,9 - 0 120,3
7.6.2 Comprimentos modulares de entrega
Os tubos devem ser entregues em comprimentos modulares conforme indicado no quadro 4 seguinte.
Quadro 4
Comprimentos modulares
Tipos de tubo Comprimentos modulares
Rgidos Barras de 6 m
Curvos Rolos de 50 m
7.6.3 ndices de proteco
Os tubos devem ter um grau de proteco contra a penetrao de corpos slidos e contra a projeco de gua (IP) de acordo com a norma EN 60529 e um grau de proteco contra impactos mecnicos (IK) de acordo com a norma EN 50102.
Os ndices acima mencionados devem ter os seguintes valores:
IP 66;
IK 08.
7.6.4 Unies
A juno entre tubos deve ser assegurada por intermdio de acessrios (unies), os quais devem ser fabricados com materiais com caractersticas idnticas s dos tubos.
O encaixe da unio no tubo no deve permitir a sua fcil extraco, pelo que a mesma deve ser projectada por forma a permitir o seu bloqueio e/ou encravamento na superfcie exterior do tubo.
As superfcies, quer internas quer externas, devem apresentar-se isentas de bolhas, fissuras, cavidades ou outras irregularidades similares.
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As unies devem ter as dimenses indicadas no quadro 5 abaixo descrito.
Quadro 5
Dimenses das unies
do tubo (mm)
da unio (mm)
Espessura (mm)
Comprimento (m)
63 63,5 2,0 + 0,5 110 a 115
110 112 ; + 0,5
- 0
2,5 + 0,5 180 a 190
125 127 ; + 0,5
- 0
2,5 + 0,5 200 a 210
160 160 ; + 0,5
- 0
2,5 + 0,5 240 a 260
Nas unies devem vir marcadas, pela ordem com que se referem, de forma indelvel e bem legvel, com as seguintes indicaes:
identificao do fabricante;
referncia do tubo; data de fabrico (ano e ms).
Os elementos identificativos da marcao devem ser feitos por gravao em relevo ou baixo relevo.
As unies devem ser fornecidas na cor e referncia abaixo indicadas:
preta ref. RAL 9011.
8 ENSAIOS
8.1 Generalidades
A fim de garantir que os tubos constantes do presente documento tenham um nvel de qualidade compatvel com as melhores condies de explorao a que iro ser sujeitos durante o seu tempo de vida de explorao, os tubos devem ser submetidos a ensaios.
Estes ensaios devem ser efectuados nas instalaes do fabricante ou em laboratrio de reconhecida idoneidade, o que nesta situao deve ser feito de comum acordo com a EDP Distribuio.
A escolha das amostras para os ensaios deve ser feita pelo representante da EDP Distribuio.
O fabricante deve propiciar, s suas custas, todos os meios (amostras, equipamentos, acessrios, etc.) necessrios para a realizao dos ensaios previstos na presente especificao.
8.2 Tipos de ensaios
Os tubos objecto da presente especificao devem ser sujeitos aos ensaios seguidamente indicados.
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8.2.1 Ensaios-tipo
So ensaios realizados a fim de demonstrar as caractersticas de performance satisfatrias, tendo em conta as aplicaes previstas.
So ensaios de natureza tal, que, uma vez realizados, no precisem de ser repetidos, a no ser que ocorram mudanas nas matrias-primas, na concepo ou processo de fabrico que possam alterar as caractersticas de performance dos tubos.
Estes ensaios podem ser dispensados se j houver um prottipo do tubo j aprovado.
No caso de dispensa, o fabricante deve fornecer os relatrios dos ensaios-tipo anteriormente executados.
Os ensaios tipos so os seguintes:
ensaio visual;
ensaio dimensional; ensaio para verificao das marcaes; ensaio de impacto; ensaio de compresso; ensaio de flexo;
ensaio de estufa.
8.2.2 Ensaios de identidade ao tipo
Sempre que existam dvidas relativamente s caractersticas dos tubos, motivadas quer por alterao dos lotes das matrias primas ou dos controlos dos processos de fabrico quer pela ocorrncia de no conformidades ou de comportamentos fora do que normal, a EDP Distribuio pode exigir a realizao, no todo ou em parte, dos ensaios-tipo que, neste caso, se devem chamar ensaios de identidade ao tipo.
Os requisitos para a realizao destes ensaios so idnticos aos dos ensaios-tipo.
8.2.3 Ensaios de srie
So ensaios efectuados de forma sistemtica para cada fabrico, destinando-se ao controlo final dos tubos, podendo, no entanto, tambm ser realizados durante uma ou mais fases intermdias de fabrico. Podem ser os abaixo designados.
Ensaios individuais (tambm chamados de "rotina")
So ensaios a efectuar sobre todos os tubos de todos os lotes de fabricao.
Ensaios por amostra
So ensaios feitos sobre troos de tubos ou sobre provetes, de modo a verificar-se que o produto acabado est de acordo com as especificaes do presente documento.
8.2.4 Ensaios de recepo
Os tubos objecto do presente documento devem ser sujeitos realizao de ensaios de recepo que devem ser realizados pelo fabricante na presena de um representante da EDP Distribuio.
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A lista dos ensaios de recepo deve ser igual dos ensaios de srie, sendo os critrios de conformidade exigidos para os ensaios de recepo iguais aos exigidos para os correspondentes ensaios de srie.
Salvo nos casos expressamente indicados, a realizao dos ensaios deve ser feita a uma temperatura ambiente de (232) C.
No quadro 6 seguinte so listados todos os ensaios a efectuar bem assim como a sua classificao.
Quadro 6
Ensaios de recepo
Ensaio Natureza Designao Seco Tipo Srie
Visual Verificao do aspecto 9.1 x x
Dimensional Verificao das dimenses 9.2 x x
Marcaes Verificao das marcaes 9.3 x x
Ensaio de impacto 9.4 x x
Ensaio de compresso 9.5 x x
Fsicos
Ensaio de flexo (*) 9.6 x
Aquecimento Ensaio de estufa 9.8 x
(*) S para tubos curvos
9 EXECUO DOS ENSAIOS
9.1 Ensaio visual
As amostras seleccionadas para os ensaio visual devem ser previamente sujeitas a uma verificao visual nos seguintes aspectos:
eventuais defeitos de fabrico; possveis variabilidades de cor; verificao dos elementos identificativos.
9.2 Ensaios dimensionais
9.2.1 Dimetro exterior
Em todas as amostras deve proceder-se medio do dimetro exterior em duas seces afastadas de pelo menos um metro, devendo, em cada seco, fazer-se duas medies, em direces ortogonais, por meio de um circmetro.
Os valores encontrados devem estar de acordo com o indicado no quadro 3.
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9.2.2 Dimetro interior
Em todas as amostras deve proceder-se medio do dimetro interior com um palmer de faces planas, devendo fazer-se duas medies em cada extremidade das amostras.
Os valores encontrados devem estar de acordo com o indicado no quadro 3.
9.2.3 Comprimentos
Em todas as amostras devem ser medidos os comprimentos modulares dos tubos, sendo essa medio executada por leitura directa utilizando, para o efeito, uma fita mtrica.
9.3 Ensaios para verificao das marcaes
Em todas as amostras sujeitas aos ensaios de recepo deve ser possvel verificar, vista desarmada, se a marcao apresentada e relacionada com os elementos identificativos corresponde ao especificado no ponto 7.4.
A conformidade desta exigncia deve ser verificada tentando apagar a inscrio das marcaes e a tonalidade das cores, aps a frico durante 15 segundos com pano embebido em gua, seguida de nova frico durante o mesmo tempo com pano embebido em gasolina.
9.4 Ensaios de impacto
Para a realizao destes ensaios devem ser retirados das amostras 12 provetes com as dimenses de 2005 mm.
Estes ensaios devem ser feitos colocando os provetes no interior de uma cmara climtica com uma temperatura de (-51) C, durante 2 horas.
O tempo que medeia, entre retirar os provetes da cmara climtica at realizao do ensaio, no deve exceder 10 segundos.
Os ensaios consistem em deixar cair, em queda livre de uma dada altura, um peso sobre os provetes que esto assentes sobre um bloco com a configurao de um V com um ngulo de abertura de 120.
Os valores da altura e do peso para a realizao deste ensaio dependem do dimetro do tubo e encontram-se indicados no quadro 2.
O ensaios so conseguido se em 9 dos provetes no ocorrerem sinais de fractura ou fendas que permitam a entrada da luz e/ou gua, entre a parede interior e a exterior.
9.5 Ensaios de compresso
Para a realizao destes ensaios devem ser retirados das amostras 3 provetes com as dimenses de 2005 mm.
Antes da realizao destes ensaios devem ser medidos os dimetros exterior e interior dos provetes.
Os ensaios consistem em colocar, entre dois pratos com as dimenses de 100x200x15 mm, os provetes e comprimi-los, aplicando sobre esses pratos uma fora com a velocidade de 15 mm/m at que o dimetro interior dos provetes atinja uma deformao de 5% do valor do dimetro interior inicialmente medido, verificando-se nesse momento o valor da fora.
Os ensaios so conseguidos se o valor da fora aplicada aos provetes for superior a 450 N.
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9.6 Ensaios de flexo
Estes ensaios devem ser executados somente em tubos curvos.
Devem ser retirados das amostras 6 provetes com um comprimento aproximado de 1,5 m. Destes 6 provetes, 3 devem ser ensaiados temperatura ambiente e os outros 3 a uma temperatura de (-51) C.
Para a realizao dos ensaios os provetes devem estar a uma temperatura de (-51) C devendo, para o efeito, ser colocados numa cmara climtica durante o perodo de tempo de 2 horas.
Os ensaios consistem em fixar uma das extremidades do provete e curvar a outra extremidade sobre uma bola cujo dimetro deve ter um valor de (95+1)% do dimetro interior mnimo, de modo a que seja formado um ngulo de 90, sendo que o raio de curvatura obtido deve ser igual ao raio de curvatura mnimo especificado pelo fabricante.
Os ensaios so conseguidos se os provetes no apresentarem sinais de achatamento ou fractura.
9.7 Ensaios de estufa
Estes ensaios realizam-se de acordo com o especificado na norma ISO 12091: 1995.
Para a realizao destes ensaios devem ser retirados das amostras 3 provetes com a dimenso de 200 mm.
Os ensaios consistem em colocar os provetes no interior de uma estufa aquecida a (1102) C durante 30 minutos.
Os ensaios so conseguidos se, ao fim desse tempo, no se verificar nos provetes a separao das paredes, aberturas de fendas ou empolamentos (borbulhas).
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DESENHO N 1
TUBO CORRUGADO RGIDO
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DESENHO N. 2
TUBO CORRUGADO CURVO