Tubos de Cobre

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info cobre

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TUBOS DE COBREEspecificao:Os tubos rgidos de cobre so divididos em trs categorias: "A", "E" e "I", de acordo com a finalidade da instalao e a presso de servio (espessura de parede do tubo). Os da classe "A" possuem espessura de parede entre 0,70 mm e 1,50 mm e so indicados para instalaes de gua quente, gua fria, rede de hidrantes e rede de sprinklers. Os tubos da classe "E" so usados nas mesmas situaes dos da classe "A", alm de instalaes de calefao e locais em que as presses de servio variam entre 14 e 41 kgf/cm2. Tm espessura de parede de 0,50 mm a 1,20 mm. J a categoria "I", com espessura de parede entre 1 e 2 mm, voltada para instalaes de gs combustvel, gases medicinais e instalaes em que as presses de servio variam de 20 a 88 kgf/cm2. Vale ressaltar que, quanto menor o dimetro, maior a presso de servio. Os tubos flexveis so indicados para conduo de gs para o fogo e em sistemas de refrigerao.

As conexes, necessrias para acoplamento dos tubos, podem ser produzidas em cobre ou bronze, que liga do cobre. So soldadas aos tubos com maarico a gs e a adeso entre as peas perfeita se h condies adequadas de limpeza, ajuste e temperatura.

Cuidados:O cobre, por ser metal nobre, tem excelente resistncia corroso. Mas, na presena de guas agressivas, pode apresentar reao e, com isso, perda de estanqueidade. Assim, necessrio saber de onde vem a gua que ir passar pelos tubos. Quando o abastecimento for por meio de poos ou minas, a gua deve ser analisada para verificar se possui agressividade e, em caso positivo, ela deve ser tratada. Quando as tubulaes forem enterradas, elas no devem ficar em contato direto com o solo, para evitar que agentes agressivos reajam com o cobre. recomendvel a proteo da tubulao, que pode ser feita com fitas adesivas.

Estocagem: preciso tomar cuidados na estocagem do produto, para preservar as qualidades tcnicas do material. Os tubos e conexes devem ser guardados em locais limpos, e sem contato direto com o solo. Eles tambm no devem ficar em contato com produtos qumicos, tubos de ao, arame recozido, ao para construo, ou outro metal que no seja cobre e suas ligas. Devem-se evitar choques mecnicos. Os tubos de cobre rgidos devem ser tampados em suas extremidades, para evitar que seu interior se suje. Os tampes devem ser retirados somente no momento da instalao do tubo.

Cotao de preos e fornecedores:H apenas dois fabricantes de tubo de cobre no Brasil e cinco de conexes. A maioria tem sede no Estado de So Paulo, mas possuem distribuidores em todo o Pas. A ordem de compra deve conter informaes como norma seguida, dimetro nominal do tubo, classe (A, E ou I) e marca do fabricante. A ordem de compra das conexes deve informar se so de cobre ou bronze, a norma seguida, o dimetro nominal da conexo e a marca do fabricante. O preo varia dependendo da espessura e do dimetro do tubo: quanto maiores, mais caros.

Condies de pagamento: vista ou a prazo, dependendo da negociao com o revendedor.

Prazo de entrega:At cinco dias, dependendo da quantidade e local de entrega.

Forma de entrega:Os tubos rgidos so fornecidos em barras com comprimento mnimo de 5 m e embalados em filme plstico. J os flexveis so vendidos em rolos de 230 a 235 m, com 40 a 45 kg/bobina. As conexes so vendidas a granel. A fbrica pode cortar os tubos no tamanho necessrio para a construtora, mas vai depender do volume pedido. O instalador, com uma serra especial, tambm pode cortar no local.

Requisitos de qualidade:Todos os tubos devem seguir as normas da ABNT, que tambm especifica o dimetro do produto e sua espessura. Para facilitar o controle pelo comprador, eles devem ter gravado, a tinta preta, na parede externa, a norma especfica do tubo, o nome do fabricante, dimetro e espessura da parede e a classe. Os tubos so fornecidos tamponados, por tampes plsticos em suas extremidades, nas cores verde, amarelo e azul (respectivamente nas classes E, A e I), o que facilita a identificao das classes.

Instalaes para centrais estacionrias de GLPEm funo das recentes anlises de disponibilidade de energticos no Pas temos notado um crescimento significativo do gs como alternativa vivel para os mais diversos tipos de aplicao. Exceto o uso convencional mais conhecido, o da coco (utilizao em foges), o gs tem sido apresentado como soluo de custo-benefcio bastante interessante nos processos de aquecimento e em outros tipos de aplicaes, em especial aqueles concorrentes com a energia eltrica.

No caso do GLP (Gs Liquefeito de Petrleo), a distribuio realizada por meio de cilindros ou recipientes que contm o gs em fase lquida, o que possibilita o armazenamento de grande quantidade de energia. Essa energia pode ser transportada e entregue em diversos locais de consumo, sem a dependncia da infra-estrutura de redes e malhas de distribuio, o que promove uma autonomia controlvel.

Para utilizaes residenciais, comerciais ou industriais devem ser construdas centrais de GLP, com o objetivo de abrigar esses recipientes ou cilindros, possibilitando o armazenamento do gs para uso contnuo por parte dos consumidores finais.

Hoje, destaca-se a utilizao de um sistema de abastecimento a granel, em que so utilizados recipientes transportveis, que podem ser abastecidos diretamente no local de uso. Isso gera facilidade adicional na gesto do consumo.

Detalhes de projetos e aplicaesSo estabelecidas algumas orientaes gerais sobre o desenvolvimento dos projetos das centrais de GLP, vlidas tambm para a instalao dos recipientes transportveis que so abastecidos no local:

Devem ser elaborados por profissional habilitado

A rea destinada para a central de GLP deve constar na planta baixa do projeto, indicando a quantidade, a disposio e capacidade volumtrica dos recipientes de armazenagem

A presso de projeto para os recipientes, tubulaes, acessrios e vaporizadores at o primeiro regulador de presso deve ser de 1,7 MPa

As tubulaes de fase lquida de GLP no podem passar no interior das edificaes

As instalaes da central de gs devem permitir o reabastecimento dos recipientes, sem a interrupo da alimentao do gs aos aparelhos de utilizao

As distncias de segurana devem ser verificadas e respeitadas.

O dimensionamento das centrais funo da quantidade da demanda de GLP necessria ao funcionamento adequado do uso pretendido e da autonomia requerida para a instalao em funo da quantidade total armazenada.

Diversos aspectos devem ser levados em considerao, como o dimensionamento da quantidade, tipos de recipientes e da localizao da central de GLP. As normalizaes existentes destacam todas as condies de distanciamentos e protees que devem ser aplicados central em funo das caractersticas particulares, em especial com relao quantidade de armazenamento.

Cilindro-padro e cilindro para abastecimento a granel

MateriaisOs principais materiais citados nas normalizaes aplicveis dizem respeito principalmente aos recipientes, acessrios de operao e conduo do GLP para destinao de uso final.

Os recipientes so classificados quanto:

localizao: de superfcie, enterrados ou aterrados

Ao formato: cilndricos ou esfricos

posio: verticais ou horizontais

fixao: fixos ou no-fixos

Ao manuseio: transportveis ou estacionrios

Ao abastecimento: abastecidos no local ou trocados

O recipiente considerado transportvel deve possuir acessrios adequados para o manuseio e transporte, independentemente da norma de fabricao. Deve possuir tambm base na parte inferior, permitindo assentamento estvel em plano nivelado, evitando contato com o solo. A base deve ser parte integrante do recipiente.

No devem existir conexes na parte inferior de recipientes transportveis. Todas as vlvulas e conexes devem ser localizadas na parte superior, protegidas contra impactos diretos durante o transporte e o manuseio. Os protetores devem ser parte integrante do recipiente.

Recipientes estacionrios com capacidade volumtrica total acima de 0,5 m3 (250 kg aproximadamente), s podem ser transportados com no mximo 10% em volume de GLP. Dessa forma, antes de serem removidos devem ser esvaziados, transferindo-se o GLP para outro recipiente ou para um caminho-tanque.

Com relao aos tubos e conexes, so previstos alguns materiais a serem utilizados:

Tubos de ao-carbono atendendo s especificaes das NBR 5590 (equivalente a ASTM A53) ou ASTM-A-106 ou API 5L

Conexes de ferro fundido malevel, classe 300 conforme NBR 6925, com rosca de acordo com a NBR 12912

Conexes de ao forjado, atendendo s especificaes da ASME/ANSI-B-16.9

Mangueiras de borracha para alta presso, atendendo s especificaes de NBR 13419 (somente nas interligaes)

Tubos de cobre conforme NBR 13206 prprios para serem unidos por acoplamentos ou solda de ponto de fuso acima de 538oC

Conexes de cobre e bronze conforme NBR 11720

Tubo de conduo de cobre flexvel, sem costura, conforme NBR 14745 somente nas interligaes

No tocante aos acessrios utilizados, os mesmos devem ser apropriados para uso do GLP em temperaturas e presses que so encontradas em servio, funo do tipo da instalao.

Para reduzir a probabilidade de vazamento na fase lquida recomendvel que o nmero de conexes do recipiente em contato com a fase lquida seja minimizado. As vlvulas devem estar localizadas o mais prximo possvel do recipiente e todo recipiente abastecido por volume deve dispor no mnimo dos seguintes acessrios:

Vlvula de abastecimento

Vlvula para consumo

Indicador de nvel mximo de enchimento

Vlvula de segurana ou alvio de presso, conectada diretamente rea de vapor do GLP no recipiente

Um sistema de drenagem, ou qualquer outro meio para retirada do lquido do recipiente, quando esse for estacionrio

Indicador de nvel volumtrico. proibido o uso de visores de vidro para nvel lquido e recipiente de armazenamento de GLP

Os materiais utilizados nas centrais de GLP so especificados por normas tcnicas, adicionadas, ainda, da comprovao de utilizao nas condies de compatibilidade de trabalho com GLP.

Central de abastecimento a granel

Controle de qualidadeTodos os recipientes transportveis para GLP so fabricados e certificados compulsoriamente de acordo com a NBR 8460. Os recipientes estacionrios so normalmente projetados e construdos conforme cdigo americano de vasos de presso ASME seo VIII Diviso 1 ou 2.

Os demais materiais e acessrios devem ser adquiridos com certificados de qualidade de acordo com as determinaes das normas especficas de fabricao, assim como os acoplamentos devem ser executados em conformidade com os requisitos de normas e orientaes dos fabricantes.

Em toda visita para substituio de cilindros ou reabastecimento a granel, os funcionrios das distribuidoras devem inspecionar as condies das centrais de GLP, seus recipientes e acessrios, sendo que qualquer irregularidade devidamente comunicada e tratada com o cliente. Caso haja alguma anomalia que possa proporcionar riscos, a instalao deve ser interditada.

Tubulao PEX x Tubulao de cobre - Sistemas para tubulao de gs so comparados pela Construtora Elohim. Tubulao PEX apresenta vantagem e gera economia de aproximadamente 19% em relao ao sistema de cobre

Para escolher o sistema de gs da obra do empreendimento La Premire Residence, em Maring (PR), a construtora Elohim decidiu realizar um comparativo entre dois sistemas, o sistema PEX (tubos multicamadas), que no era utilizado pela empresa, e o cobre, convencionalmente utilizado para esta finalidade. "Decidimos realizar o comparativo na busca por um material que apresentasse maior agilidade na execuo do sistema de gs e menor quantidade de problemas de vazamentos, principalmente por utilizar gesso acartonado nas paredes internas dos edifcios que construmos", conta Hugo Sefrian Peinado, engenheiro civil da Construtora Elohim.O sistema de tubulao PEX para gs gerou economia de 19,31% comparado ao sistema de tubulao com cobre. Logo, foi escolhido pela Elohim, no apenas pela questo econmica, mas tambm por gerar outras vantagens na obra. Hugo Sefrian Peinado destaca que, alm do preo e da maior produtividade na execuo das tubulaes de gs, uma vantagem na utilizao do PEX em relao ao cobre justamente a quantidade de pontos de unio. "O PEX, por apresentar flexibilidade, exige menor quantidade de unies/junes, diminuindo, por conseguinte, pontos potenciais de vazamentos", explica. Peinado acrescenta que, aps a montagem da tubulao sobre o pavimento, seja em cobre ou PEX, antes da execuo da argamassa de regularizao, deve-se fazer uma camada de proteo mecnica (com argamassa) sobre a tubulao para evitar que o trfego de materiais e pessoal durante a execuo da regularizao do piso danifique a tubulao de gs.De acordo com Miguel Fujinami, engenheiro civil e scio-diretor da Construtora Elohim, o tubo multicamada resistente quanto a agentes corrosivos. A construtora trabalha com paredes de gesso acartonado nos empreendimentos, logo, existe o risco da tubulao de gs entrar em contato com os perfis metlicos que estruturam a parede. "Portanto, com a opo pelo cobre, poderia haver corroso em funo desse contato e um consequente vazamento de gs", ressalta Fujinami. O scio-diretor da Construtora Elohim destaca que, na manuteno de um tubo multicamada em funo de um vazamento, a conexo perdida e necessrio abrir uma rea maior para ter acesso ao local por causa das ferramentas a serem utilizadas, o que no ocorre com o cobre, j que o servio com solda exige apenas uma pequena abertura no local do vazamento. O que torna o cobre interessante nesta questo.Ainda, segundo informaes fornecidas pela construtora e adquiridas com seus fornecedores, o tubo de multicamada vem sendo bastante utilizado em redes de distribuio de GLP com presso mxima de operao de 5 BAR.

Observaes da construtora sobre o comparativo:-A mo de obra de execuo da rede de gs em PEX ou em cobre e da instalao do medidor so empreitadas para equipes especializadas;-Para realizao de furos em lajes, o engenheiro responsvel pelo dimensionamento da estrutura foi consultado e esse servio somente foi liberado com a autorizao do responsvel;-A passagem de condutes entre as caixas de medio de cada andar foram realizadas por equipes empreitadas;-A ligao entre caixas de medio prev, futuramente, quando se optar por instalar medio remota de gs, que j haja infraestrutura adequada para essa adequao;-O recorte das paredes de alvenaria para passagem de condutes para o embutimento da caixa de medio e a execuo da proteo mecnica das tubulaes de gs foram executadas por colaboradores da prpria obra.

OPO A - TUBULAO PEX PARA GS

OPO B - TUBULAO DE COBRE PARA GS