Tudo Sobre Multimetros

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  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    1/113

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    2/113

    Copyright y

    EDITORA

    ABER

    TDA.

    -

    1987

    É vedadaa reprodução

    otal ou

    parcial

    os artigos

    deste ivro,

    sob

    pena

    de sanções

    egais,

    salvo

    mediante

    utorização

    or

    escrito

    da

    Editora.

    APRESENTAÇÃO

    De

    todos

    os aparelhos

    destinados

    realizaçãode medidaselétricas,

    Mul'

    tímetro, VOM,

    Volt-Ohm-Míliamperímetro

    ou Multitester

    é o

    que

    apresenta a

    maior

    quantídade

    de aplicações

    pníticas.

    E claro que muitos (dos leitores),ao ouvirem falar em multímetro pelapri'

    meira

    vez, Iogo

    pensam

    naquele aparelhinho

    que

    a

    técníco de

    nídio ou TV car'

    rega

    por

    toda

    parte,

    se bem

    que

    ele não tenha

    seu uso restrito ao

    mundo

    da

    ele'

    trônica.

    Na verdade, nem

    todos

    os

    técnicos sabem

    explorar

    todas

    as

    posibilidades

    desse nstrumento, e muito

    rnenos

    os

    não-técnicos

    sabem

    como

    ele

    poderia

    ser

    útil em

    outros setores de ativìdade.

    Se ercrever

    um

    livro

    que

    ensine o técnico,

    o estudante

    e

    o

    hobista como

    escolher,

    usar e

    montar um

    multímetro é

    muito importante,

    muito mais

    é,

    tam'

    bém,

    fazer

    o

    mesmo

    em

    relação âspessoas

    gue

    não

    tenham

    ligação co'in

    a eletrô-

    nica.

    Podemos,

    então,

    fazer

    uma separafio entre

    os

    posíveis

    usuários

    dos

    mul'

    tímetros

    mas

    que,

    em

    última análise,

    podem

    se

    fundir num

    grupo

    só: o dos

    leito'

    resdeste ivro:

    a) os técnicos, estudantes

    e

    habistas

    igados à

    eletrônica

    que

    terão

    infor'

    mações

    mportantes de como comprar

    o

    multímetro

    certo

    para

    seu

    tipo de ativi-

    dade; como usií-lo com todos

    os seus ecursos

    na

    detecção de falhas,

    prova

    de

    componentes e ajustese, finalmente, como montar um multímetro simplesde

    baixo custo e outros equipamentos

    que

    aiudem

    a

    melhorar

    ainda

    mais o

    desem'

    penho

    de

    um

    multímetro.

    b)

    O

    eletricista ou

    mecânico

    de

    automóvel

    que

    encontra

    no veículo,hoje

    mais do

    gue

    nunca, muitas

    partes

    elétricas

    e

    eletrônicas

    cuia

    detecção

    de

    falhas

    pode

    ser feita com

    muito

    mais

    facilidade com

    a

    ajuda

    de um multínretro.

    c)

    O

    instalador doméstico

    ou hobista,

    aquele

    que gosta,

    no fínt

    de

    semana,

    de

    mexer

    na instalação

    elétrica

    do

    lar,

    consertar

    eletrodomésticos

    ou mesmo

    '"fu-

    çar"

    na

    parte

    elétríca

    do seu

    carro.

    Com a ajuda

    do multímetro

    tudo ficará mais

    fácil e

    principalmente

    mais seguro.

    d) 0

    prafissional

    de áreas

    distantes

    da

    eletrônica,

    maE

    que

    dela dependem

    em

    muitos aspectos, como

    os

    médícos,

    que

    podem

    se

    ver

    diante de

    problemas

    de

    funcionamento de seus

    quipamentos,

    os

    porteiros

    e zeladores

    de

    prédios,

    que

    podem

    se

    ver

    díante

    de

    problemas

    repentinos

    com

    a

    parte

    elétrica

    dos

    imóveis

    em

    que

    trabalham etc.

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    3/113

    Enfim, a

    utilidde

    do

    multímetro

    pode

    ser comparada àquela

    de uma cha'

    w

    do

    fendas,

    sem exagero.

    Ouantas

    vezes

    problemas

    dif heis só

    podem

    iser

    esh

    vldos com

    a ajuda desta simples

    ferramenta?

    Ouantas

    vezes

    uma

    pane

    da nature-

    za

    elétrica

    não será

    descobefta

    com

    a ajuda

    de

    um

    multímetro?

    Se

    você

    ainda não

    acredita

    em

    tudo

    que

    um

    simples instrurnento como

    o

    multímetrc

    pode

    fazer,

    então

    leve

    em conta

    gue pudemos

    escrever

    um livro

    snbrco

    assunto

    nfu abordamos

    udo

    o

    que,

    sem

    dúvida, ele

    é capz

    Damos,

    a

    seguir, urn

    peguena

    amostra

    de algumas "coisinha"

    de

    que

    ele

    é

    capaz

    e

    o restante

    ficará

    por

    sua

    própria

    conta. . .

    Mas,

    lembre.se: o multímetro

    é o npis

    completo

    de

    todos

    os nstrumentos

    eletrànicos. Se com ele não

    podemos

    afirmar

    que podernos

    rçolver

    100%

    dos

    problemas

    elétricos,

    com certezà

    podemos

    afirmar

    gue

    sem

    ele,

    menos de

    lO%

    dos

    problemas podem

    ser

    encontndos.

    Newton C. Braga

    APLTCAçÕES

    OSStVEtS

    ARA

    O MULTTMETRO:

    (Levando

    m

    conta os

    tipos

    mais

    comuns e

    baixo

    custo,

    om apenas

    grandezas

    edidas

    tensões,

    orrentes

    resistências)

    *

    Na

    Oficina de

    Eletrônica

    Prova

    de:

    condutores,

    usíveis,

    esistores,

    haves,

    apacitores,

    âmpadas,

    trim-pots

    e

    potencíômetros,

    ndutores,

    ransformadores,

    ilhas,

    baterias, iodos,

    leds,

    zeners,

    ransistoÍes,FETs,

    UJTs, PUTs,

    SCRs,Triacs, Diacs,

    Circuitos

    n-

    tegrados,

    lto-falantes,

    ones,microfones,

    LDRs, Fototransistores,

    nstrumentos,

    válvulas,

    elês,

    solenóides, ariáveis,

    rimmers,

    padders

    etc. Provãde

    circuitos,

    aiustes

    e rádios,

    elevisores,

    rova

    de

    amplificadores,

    ransmissores

    tc.

    *Na

    Oficina de

    Eletrodoméstícos

    ou

    no

    Lar

    Prova

    de

    motores,

    usíúeis,

    nstalações

    létricas,

    ampainhas,

    orteiros

    ele-

    trônicos,

    transformadores,

    uradeiras

    e outras ferramentas,

    erros

    de

    engomar,

    aquecedores

    e

    ambiente,

    condicionadores

    e

    ar, cabosde

    antena, eatores e

    lâmpadas

    luorescentes,

    âmpadas,

    uscade

    curtos, motores

    de

    brinquedos,

    pi-

    fhas,

    verificação

    de

    instalações, erificação

    e terra,

    pára-raios,

    nterfones,

    ele-

    fones

    etc.

    *No

    Automóvel

    Prova

    de fusíveis,

    baterias,

    ámpadas, elês,

    lternadores,

    iodos, egulado-

    res de

    tensão

    de instrumentos

    de

    painel,

    antena,bobina

    de

    ignição,

    platinado,

    capacitores,

    istribuidor,

    sistema

    de

    som,

    rádio,

    toca-fitas,alarmes,

    istema e

    abertura

    de

    vidros,

    ajustes

    iversos,

    erificaçâo

    e

    ponto

    de funcionament o

    tc.

    *

    Ap I

    caçõesPro

    issi na s

    Prova

    de'máquinas

    ndustriais,

    parelhos

    médicos,

    parelhos

    e

    rádioama-

    dor,

    análise e circuitos

    letrônicos, edidas e RF, Medidas e

    áudio, omputa-

    ção,

    circuitos

    lógicos,

    medidas

    de tensõesmuito

    altas,

    aparelhos e

    pesquisa

    científica

    etc.

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    4/113

    INDICE

    Apresentaçáo

    Aplicaçoes

    ossiveis

    ara

    o Multímetro

    OOUE

    E UMMULTIMETRO

    .. . . . :

    Como

    funciona

    o

    Multímetro

    O

    Multímetro

    por

    dentro

    COMO

    ESCOLHER

    M MULTíMETRO

    Escolhendo

    multímetro

    COMO

    USAR

    O

    MULTíMETRO

    1.

    As

    unidades

    létricas

    2.

    Leitura e escalas

    3. Usando

    Multímetro

    Medidaderesistências

    . . . . .

    Resistênciairetae resistêncianversa

    Medidade

    tensóes

    Medida

    de corrente

    4.

    As

    utilidadês

    o

    Multímetro

    O

    MULTíMETRO

    NO

    TESTE

    DE COMPONENTES

    Provade

    usíveis

    1)

    . .

    Prova

    de

    fusíveis

    2)

    Provade

    interruptores

    Provade

    lâmpadas

    ncandescen

    es

    (1 )

    Prova de chaves

    Provade

    lâmpadas

    ncandescentes

    2)

    Prova

    de condutores

    imples

    Prova

    de condutores

    múltiplos

    Provade condutores

    fugasà

    terra

    Prova de alto-falantes

    Prova de

    LDR

    Prova

    de

    resistores

    1)

    iiililiffi$:*':t*l' ',,,,,,,,,,,,,,,,,

    rovade

    trimers

    Provade ransformadores

    ldentif icaçáo

    e enrolamentos

    e

    ransformadores

    Provade capacitores

    ariáveis

    ldentificação

    e

    tomadas

    de

    transformadores

    Provade capacitores

    letrolíticos

    5

    11

    14

    26

    30

    35

    43

    M

    49

    53

    53

    57

    ol

    69

    72

    74

    74

    76

    78

    80

    82

    84

    86

    90

    93

    95

    97

    Provade capacitores

    e

    10 nF a

    1

    uF

    Provade bobinas

    de

    grande ndutânci

    Provade capacitores

    e

    1

    PF

    a

    10 nF

    10 0

    102

    10 6

    10 9

    11 1

    11 4

    11 6

    120

    121

    124

    126

    128

    13 0

    132

    't34

    13 6

    13 8

    Provade

    pilhas

    1)

    . .

    . .

    Provade

    fi lamentos

    e

    válvulas

    Provade

    pilhas

    2)

    . . .

    .

    Lâmpadas

    ncandescentes

    1

    Prova

    de reed-switches . . .

    Prova

    de

    leds

    Prova

    de

    motores

    de

    CC

    .

    Prova

    de relês .

    Verificação a sensibilidade e

    um

    relê

    14 0

    142

    144

    146

    15 0

    74

    76

    19 8

    15 3

    78

    80

    Prova

    de instrumentos e bobinamóvel

    .

    . . . 153

    Provadediodos

    ...156

    Provadezeners

    ...160

    Provadetransistoresunijunção

    ....162

    ProvadetransformadoresdeFl

    .. . . . . . . .165

    Prova

    de triacs

    Medidas

    de sensibilidade manutenção

    m

    SCRs

    . . .

    169

    fdentificação

    e

    terminais

    e SCRs . . 173

    ProvadeSCRs

    ...175

    ldentificação e erminais m transistores nijunção . . 179

    ProvadeNTCs

    ...181

    Prova

    de fly-back

    Prova

    de

    cabeças

    ravadoras

    leitoras

    ldentif icação eterminajsdeFETs

    ..... . .187

    ProvadeFETs(dejunção)

    .... . . .189

    Provadetransistoresbipolares

    ....191

    Prova

    de

    ransistores ipolares o circuito . . .

    196

    Comparaçãodeganhodetransistores

    . .

    :..198

    ldentificação

    e

    terminaisde transistores . . . 200

    Provadepontesretif icadoras

    ..... .203

    Provadefototransistores

    ...205

    Prova

    de

    fotocélulas

    . . 208

    Provadefonocaptoresemicrofonesmagnéticos

    ....211

    COMPONENTES

    UE NÃO

    PODEM

    SER

    PROVADOS

    OM

    O

    MULTíMETRO

    .. ,. 2 '14

    INDICEDE

    PROVAS

    POR

    ORDEM

    ALFABETICA

    Alto-falantes

    95

    Bobinas ....109

    Bobinas

    de

    grande

    ndutância 130

    Cabeçasgravadoras

    ..185

    Chaves .... . . 82

    Capacitoresvariáveis ..121

    Capacitores

    eletrolíticos . . . . .

    126

    Capacitores

    e 10nFa 1

    uF

    . . . 128

    Capacitoresde

    pFa

    10nF . . . 132

    Condutores

    simples

    86

    Condutoresmúltiplos 90

    Diodos .... . .156

    FETs

    de

    junção

    Fly-back ...: . : : : : :

    Fones

    de ouvido

    Fonocaptores

    . . .

    Fotocélulas

    Fototransistores

    Fusíveis

    11

    Fusíveis

    21

    Ganhode transistores

    Instrumentose bobinamóvel

    Interruptores

    189

    183

    11 1

    211

    208

    205

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    5/113

    Lâmpadasincand€scentes(2)

    84

    Resistores

    1)

    . . . ' . .

    10 0

    LDR

    97

    Resistores(2)

    ..." '1O2

    Lcda

    ..... .142

    SCRs

    .". ' . .175

    MotoreBCC

    ..

    .... . .1M

    Trim-pots

    ." '

    10 6

    NTCg

    ..... . .181

    Trimers

    ' . ' .114

    Pontsg etif icadoras

    . . .

    203

    Transformadores

    1)

    . . . . . . .

    11 6

    Pllhae

    1)

    . . .

    . . . . . .

    134

    Transformadores(2)

    ' ' . '

    1201124

    Pilhas(2)

    ...138

    Transistores

    ....191/196

    i

    Potonciômetros

    .....106

    Triacs.

    " ...167 l

    Reed-switches

    . . .

    . .

    140

    Unijunçóes

    . . . . .

    1621179' Í

    Relês

    ..... .146

    Válvulas

    ....136

    TUDCSOBRE

    MULTiVETR

    VOLUME

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    6/113

    O

    QUE

    Ë

    UM MULTIMETRO

    "Os

    técnicos

    chamamambém

    de multiteste,

    u simplesmente

    ester,

    el a

    sua capacidade

    e testar componentes

    e

    circuitos,

    mas o

    multímetro

    é muito

    mais

    ue

    sso".

    O

    multímetro,

    ambémconhecido

    omo

    VOM

    (Volt-Ohm'Miliamperíme

    trol, Ohmiter, Multiteste u Testeré um instrumento estinado medidade

    grandezas

    létricas.

    Em eletricidade

    xistem

    rês

    grandezas

    ásicas

    ue

    o multiteste

    ou

    multí'

    metro

    mede

    com

    precisão

    , baSeadOs

    elas,

    odemos

    mpregar

    ste

    nstrumento

    numa

    nfinidade

    e

    aplicações.

    As

    três

    grandezas

    ásicas

    ue

    o multímetro

    mede

    são:

    -

    Tenúo

    elétrica,

    que

    é medida em

    volts

    -

    Corrente

    elétrica,

    que

    é

    medida

    em ampères

    -

    Resistência

    elétrica,

    que

    é

    medida em ohms

    O

    tipo

    mais

    comum

    de multímetro

    o

    que

    az uso

    de um indicador

    e

    bo -

    bina

    móvele

    que

    em seu

    aspecto

    maiscomum

    mostrado

    na igura 1.

    Confoime

    podemosver, sobressai

    instrumento

    ndicador,

    onde existem

    diversas scalas

    ara

    as

    grandezas

    ue

    são

    medidas.

    A seleçâo

    as

    grandezàs

    ue

    são

    medidas,

    ou

    das escalas,

    feita ou

    por

    meio

    de uma chave

    seletora

    ou, então,

    por

    meio

    da troca

    de

    posições

    os

    pinos

    das

    pontas

    e

    provas.

    Um

    tipo

    mais

    moderno

    e

    multímetro

    é o

    digital,mostra-

    o"

    "u i':ï:t

    'hrtímetro,

    os vatores asgrandezas'medidasãomostrados ireta-

    mente

    por

    meio

    de dígitos

    (que

    podem

    variar entre 3

    e 8) e a

    seleção asesca'

    las

    é feita

    por

    meio de botões

    no

    painel.

    Os multímetros

    digitaissão

    muito

    mais caros

    que

    os comuns,

    de

    modo

    que,

    para

    aplicaçóes

    mais

    modestas,

    s

    multímetros

    de bobina

    móvel

    são os

    mais

    ecomendados.

    Mesmo

    para

    os

    multímetros

    comuns,

    existe

    uma extensa

    aixa

    de tipos e

    modelos

    que

    serão bordados

    ais

    adiante),

    ue

    permitem

    maescolha egund

    a

    disponibilidade

    inanceira

    também

    de

    acordo

    com

    o

    tipo de trabalho

    a ser

    realizado.

    '

    O

    importante

    para

    o

    praticante

    da eletrônica,

    para

    o eletricista

    amador,

    para

    o eletricista

    de

    automóveis

    mesmo

    para

    o

    mecânico

    saber

    que, qualqqer

    que

    sejao

    multímetro,

    as

    grandezas

    ue

    ele

    pode

    medir,

    de algum

    modo serão

    importantes

    na

    constatação

    e

    estado

    de.diversos

    ispositivos

    de

    sua

    área

    de

    atuação.

    11

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    7/113

    MULTíMETRO

    DE

    BoBIÀIAMoVEL

    FÍgura

    í

    12

    13

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    8/113

    Como

    a finalidade este

    ivroé ensinar usar multímetro e

    bobinamóvel,

    é

    baseado

    ele

    que

    fazemos descrição o

    princípio

    de

    funcionamento

    de

    todasasaplicações

    esse til

    instrumento.

    Gomo

    Funciona Multímetro

    A base

    do funcionamento o multímetro

    é o instrumento

    ndicador

    de

    bobina móvel

    cujo

    aspecto

    nterno é mostrado

    na

    igura

    3.

    um

    par

    de

    molas

    espirais,

    ue

    também

    servem

    ara

    azer ontato

    elétrico

    a bo-

    bina

    com

    o circuito

    externo.

    Ouando

    uma

    corrente circula

    pela

    bobina, aparece

    m campo

    magnético

    que

    interage

    om

    o

    campo

    do imã,

    de modo a

    haveruma

    orça

    que

    ende a

    girar

    o conjunto.O

    movimento

    da

    bobina

    é, então,

    imitado

    pela

    açâo

    da mola.

    O

    giro

    desta

    bobina será

    proporcipnal

    ao campo

    magnético riado

    que, por

    suavez

    é

    proporcional

    corrente

    ue

    passa ela

    bobina.

    Fixando

    um

    ponteiro

    neste conjunto,

    podemos

    azê'lo

    correr

    sobre uma

    escala

    que poderá

    ser

    diretamente

    graduada

    m

    termos

    da corrente

    que

    circula

    pela

    bobina. Esteconjunto

    básico

    ,

    portanto,

    um sensível

    medidorde correntes

    elétricas.

    A

    unidadede corrente

    elétrica

    é o Ampère,

    abreviado

    or

    A,

    mas as cor-

    rentesda ordem

    de ampères

    ão ortes

    demais

    para

    poderem

    er medidas

    ireta-

    mente

    por

    este

    delicado

    nstrumento.

    Asim, as

    escalas

    os

    nstrumentos

    ormal-

    mente

    sãoespecificadas

    m

    termos

    de milésimos

    e ampère u

    milionésimose

    ampère.

    Os

    milésimos

    e ampère

    ãodenominados

    iliampères

    u mA, enquanto

    que

    os

    milionésimos

    e ampère

    ão

    denominados icroampèresabreviados

    or

    uA .

    Os

    nstrumentos

    ue

    encontramos

    os

    multímetros ão

    miliamperímetros

    ou

    microamperímetros,

    ois

    são ensíveis

    bastante

    arapoderem

    ar uma ndi'

    cação

    da corrente

    desta

    ordem.

    A

    especificação

    e

    um instrumento

    é dada

    pela

    corrente

    que

    causa

    movi-

    mentação

    a agulha

    até o final

    da escala.Dizemos

    ue

    estaé

    a corrente

    de

    fundo

    de escala o instrumento.

    Correntede

    fundo de escala corrente

    que

    cauia

    a movimentação

    a

    agulha

    até

    o

    final

    da

    escala

    u a corrente

    máxima

    ue

    o instrumento

    ode

    medir.

    Paraos multímetroscomuns,

    são ípicos

    valores

    e

    instrumentos

    sados

    s

    segu

    ntes:

    0 - 50uA

    0

    -

    100uA

    0

    -

    200u4

    0

    -

    1m A

    Veja,

    então,

    que,

    quanto

    menor

    for

    o valor do fundo de escala

    o instru'

    mento usado

    no seumultímetro,

    mais

    sensível le

    é,

    pois

    menoré a corrente

    que

    ele

    pode

    medir.

    Na

    realidade,

    sensibilidade

    ão será

    propriamente

    specificada

    m função

    desta corrente

    de fundo

    de

    escala

    o instrumento,

    mas sim e m

    funçãode outra

    que

    decorredestae

    que

    veremosmaisadiante.

    A especificação

    e

    fundo

    de

    escala

    e um

    instrumento

    vai

    ser mportante

    no momento em

    que

    você

    resolver

    montar seu

    próprio

    multímetro

    e

    precisar

    escolher instrumento

    maissensível.

    I - lmâ

    2

    -

    Tambor

    3 -

    PeçaPolar

    4

    -

    Bobina

    6

    -

    Eixo

    7

    -

    Ponteiro

    8

    - Mola

    9 - Contra-peso

    l0

    -

    Ajuste

    Figura

    3

    Conforme

    podemos

    er, uma

    bobinade

    fio

    esmaltado

    muito fino, na

    or ^

    ma de retângulo,

    apoiada

    m

    dois

    eixose ixada

    entre

    os

    pólos

    de um

    forte

    permanente

    m

    Íorma

    de ferradura.

    s

    movimentos

    a bobina

    ão imitados

    or

    14

    t5

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    9/113

    .

    Um

    princípio

    importante

    da

    física

    nos

    nenhuma

    uantiiJe

    sem

    afetá-la

    or

    isso.

    mostra

    que

    não

    podemos

    medir

    Para

    medir

    a

    temDeratura

    e

    um

    *rq9,

    ,T

    termômetro,

    na

    realidade,

    ,ex-

    trai"

    um pouco

    de

    caloi

    deste

    corpo,

    modiiicanclo

    ua

    emperatura.

    220c

    TEMPERAÌURA

    REAL

    renuôverRo

    o renuôueráo

    ExÌRAr"

    caLoRElueotoaÊ

    ALÌERAOA

    Fígura

    4

    Quando

    usamos

    um

    instrumento

    de

    bobina

    móver

    para

    medir

    a

    corrente

    um

    circuito,

    esta

    corrente

    tem

    sua

    nt"nrio.de

    afetada

    porque

    o

    instrumento

    epresenta

    ma

    resístência

    ue

    a

    reOuz.

    --"''--

    vocé

    deve

    er

    percebido

    q'"

    ur

    instrumento

    será

    anto

    merhor

    quanto

    i?

    ïriï

    ;

    i:'':ïï:iïrï

    n

    **:l:';áì'

    *''',;

    i

    "

    l;

    ;

    n,''"1ï,,

    ,"

    .

    0,",

    #ïJin"ra

    b,

    mostiam";;;Ë;;i"

    para

    epresentar

    m

    nstrumento

    e

    bo_

    Figura 6

    Na figura 6,

    mostramos

    e

    que

    modo

    podemos

    sar

    este

    nitrumento

    para

    medir a corrente

    que

    uma ámpada

    bsorve

    e uma

    pilha.

    Veja

    que

    tanto

    faz

    ligar o instrumento

    antes

    ou

    depoisda lámpada,

    pois

    um circuito elétrico, como

    o

    nome diz,

    é um

    percurso

    echadoe em

    todos os

    seus

    ontos

    a

    intensidade

    ue

    vamos

    medir é a mesma.

    Como

    mostraa

    figura 7,

    que

    em todos

    os

    pontos,

    não mporta se

    mais on'

    ç

    ou mais

    perto

    da âmpada u

    pilha,

    a

    @rrente

    medidaserá

    empre

    mesma.

    LAMPAOA

    Figura

    7

    Circuito

    fechado A @rrente

    em a

    mesma ntensidade

    m

    òdos

    osseus

    ontos.

    MaS, Se

    a corrente

    ue

    quisermos

    medir iver

    uma

    ntensidade

    aior

    do

    que

    a

    de fundo

    de

    escala

    o

    instrumento?

    Suponhamos

    ue

    queremos

    medir

    a

    oorrente

    de uma lámpada,

    m torno

    de 50

    mA, usando

    um

    instrumento

    que

    ape-

    nas

    alcance

    mA. Como

    proceder?

    Neste

    ponto

    começa

    a amadurecer

    idéia

    de um

    multi-instrumento,

    ou

    seja,

    de um instrumento

    capaz

    de medír

    mais correntes

    do

    que

    a alcançada

    im'

    plesmdnte

    om

    seu

    uso sozinho.

    -'í

    x)

    sÍrrieoLo

    ASPÊCTO

    Figura

    5

    É

    comum

    representar

    ua

    esistência

    nterna- r esistência

    da

    bobina)

    ao

    tado

    o

    símboro'

    Junto

    ao

    símbo-ro

    ;;;;;;;;;ïs

    rimítes

    de

    sua

    escara,

    u

    seja,

    o

    alor

    mínimo (normatment,

    Ot

    o r.fãr-raïiio

    (fundo

    de

    escala).

    ero

    gue

    vocé

    deve.ter

    percebido,

    ,ro'0"

    um

    instrumento

    nesta

    orma

    é

    uito

    simples:

    para

    medir

    uma

    ;*"1";

    ;Jão

    o-r"

    temos

    de

    fazer

    ,forçá-la

    a

    írcular

    por

    e$e

    instrumento,

    ou

    seja,

    "uárã,

    ìigá-lo

    em

    série.

    r6

    i

    I

    I

    CORRENTE UE

    PASSA PARA

    A

    LÂnPADA

    17

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    10/113

    Paramedir

    ntensiclades

    e

    correntes

    maiores

    o

    que

    a

    alcançada

    elo

    sim'

    ples

    nstrumento

    o

    que

    azemos

    desviar

    excesso

    e

    maneira onhecida,

    tra'

    vés e

    um

    elemento

    xterno

    enominado

    shunt"'

    Conforme

    mostraa

    figura

    8,

    o shunt consiste

    uma

    resistência

    e valor

    calculado,

    ue

    desvia

    roporçâo

    onhecida

    a corrente

    para

    que

    o

    fundo

    da es-

    cala

    do

    instrumento

    eja

    mpliado.

    SHUNT

    Figura I

    SHUNT

    (ResrsrÊHcta

    oe rtol

    Se

    ligarmos

    m

    shunt

    que

    desvie90%

    de uma corrente,

    e modo

    que

    10%

    passe

    elo

    nstrumento,

    ara

    ada

    10

    mA

    total,

    externamente

    assam

    mA

    e

    pelo

    instrumento

    1 mA.

    Assim,

    quando

    o instrumento

    ndicar

    1,

    a corrente

    será

    10,

    quando

    o instrumento

    ndicar

    2,

    a

    corrente

    será

    20

    mA, e assim

    or

    diante.

    Podemos

    mpliar

    m 0vezesa

    escala

    om

    o uso

    de al

    recurso.

    Com

    um

    shunt

    que

    desvie 9%

    da

    corrente,

    podemos

    mpliar

    em 100

    vezes escala,

    u seia,

    odemos

    sar

    um

    instrumento

    ue

    alcance

    penas

    mA

    para

    medir correntes

    e até 100

    mA.

    A figura 9

    mostra

    como

    podemosmedir os

    100mA

    da

    lâmpada

    usando

    um mil iamperímetro

    e apenas

    -1

    mA,

    uti l izando

    m shunt.

    lmA

    CORRESPONDE

    Figura

    I

    18

    o

    caílculo

    o valor

    do

    shunt

    não

    é dif cil.

    Ele

    será bordado

    portunamenre.

    Shunt

    -

    Resistência.

    e

    pequeno

    valor

    que

    é ligada

    em

    paralelo

    com os nstrumentosara

    ampliar

    escala e

    correntes.

    se

    quisermos

    er um

    instrumento

    apazde

    medir

    correntes

    m diversas

    faixas,

    podemos

    tilizardiversos

    hunts, e

    valores

    propriados,

    ue

    serão

    olo-

    cados

    em ação

    no momento

    o'portuno.

    Na

    figura

    10, temos

    duas

    maneiras

    e

    fazer

    sso

    com

    facilidade,

    bten-

    do dessa

    orma

    um

    "multi-amperímetro".

    cHAvE

    SELEToRA'

    {- }

    (Aì

    (B )

    Figura l0

    No

    primeiro

    caso

    a),

    os

    shunts

    ão

    comutados

    or

    meio

    de

    uma

    chave.

    cada

    posição

    a

    chave,

    multiplicamos or

    l0

    o

    alcance o

    instrumento.

    e

    iver-

    mos um microamperímetro

    e

    0-100

    uA,

    por

    exemplo,

    poderemos

    er

    asnovas

    escalase:

    0

    -

    lmA

    0

    -

    10mA

    0

    -

    100mA

    No segundo

    caso,

    a

    escolha

    de

    escala

    é feita

    pela

    posição

    em

    que

    são

    ligados

    os elementos

    e

    prova.

    Veja

    que

    esta

    configuração

    bl

    é

    mais

    complexa

    por

    causa

    os

    percursos

    ue

    a

    corrente az

    nosdiversos

    asos

    que

    eva

    a

    um

    cál-

    culo

    mais

    elaborado

    e

    valores.

    Pois

    bem,

    á

    sabemos

    omo medir

    correntes m

    várias

    scalas,

    aso

    verda-

    deiro

    multímetro

    az muito

    mais,

    ois

    mede utra

    grandezas,

    omo a

    tensão

    lé -

    trica

    e

    também

    a

    resistência.

    Para

    medir

    a tensão,

    odemos

    artir

    diretamente

    o

    nosso

    nstrumento

    á-

    sico,

    em

    qualquer

    omponente

    dicional.

    r9

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    11/113

    De

    ato, seconsiderarmos

    corrente

    e

    undo

    de

    escala

    l),

    a resistência

    a

    bobina

    (R),

    vemos

    que

    existe

    um

    valor

    de tensão

    que,

    aplicadoao

    conjunto,

    causa

    deÍlexão

    otal. Este

    valor é dado

    pela

    ei

    do Ohm:

    V

    =

    Rx l

    Se

    ivermos um

    instrumento

    de 0'1

    mA,

    por

    exemplo,

    de

    resistência

    nter-

    na 100 ohms,

    vemos

    ue

    a

    tensão

    ue

    movimenta agulha

    ofinal

    da escala

    será:

    V=0,001

    x10O

    V

    =

    0,1

    Volt

    Esse nstrumento

    pode

    ser

    usado ambém

    como

    um

    voltímetro

    de 0'0,1

    V

    (100 mV), com a únicadiferençaque paraa medidade tensão, ledeveser iga-

    do em

    paralelo

    om

    o

    circuito,

    como

    mostraa

    figura 11,

    e nãoemsérie,como

    no casoda

    medidade correntes.

    O-ì mA

    (o-o,ìv)

    Figura

    | |

    Para

    medir

    tensões, igamos

    entre

    os

    pólos

    do circuito

    o instrumento,

    de

    modo

    que

    ele

    ique submetido

    à tensão

    que

    deveser

    medida.

    Neste

    ponto,

    também

    podemos

    pensar

    m ampliações

    e escala.

    E se

    qui'

    sermos

    medir ensões

    aiores

    ue

    0,1

    V,

    por

    exemplo?

    Conforme

    percebemos,

    problema

    ambém

    consiste

    em

    mudar

    a

    resis-

    tência

    do

    circuito,

    de

    modo

    que

    tenhamos

    a corrente

    de fundo

    de

    escala

    om

    uma ensão

    maior.

    Supondo

    que

    desejamos

    medir a tensão

    de 1 V

    no fundo

    de escala om

    o

    mesmo

    nstrumento.

    emos

    ue

    a

    resistência

    presentada

    eveser:

    R

    =

    1/0,001

    R

    =

    1000ohms

    Como

    a bobina

    do instrumento

    á

    tem

    100 ohms.

    udo

    que

    fazemos

    é

    li '

    gar

    em

    série

    um

    resistor

    e 900 ohms,conforme

    mostraa

    figura 12.

    20

    MILIAMPERIMETRO SAOO

    COMO

    MILIVOLÌIMETRO

    NOVA

    ESCALA

    EM VOLTS

    votrÍuerno

    -w

    Figura

    12

    Fazemos,'então,

    om

    gue

    90%

    da tensão que

    sobreo resistor

    10%

    sobre

    o

    instrumento,multiplícando

    por

    10 seu undo de

    escala.

    O

    resistor,

    que

    é

    ligado

    em série

    com

    o

    instrumento

    para

    multiplicar

    seu

    alcance a aixade tensões, denominado multiplicador".

    O

    instrumento

    que

    obtemos

    para

    a

    medida

    de tensão

    serádenominado

    ol-

    tímetro,

    pois

    a unidadede

    tensãoé o

    volt

    (V).

    Resistência

    ultiplicadora

    Resistência

    igada

    m

    série

    om o ins-

    trumento indicadornum voltímetro.

    Se o resi stor epresentar

    9% do va lor

    da resistênciaotal e o instrumento

    1%,

    a

    escala erá

    multiplicada

    or

    100.Poderemos

    ediraté10

    V com

    o instru-

    mento

    que

    tomamoscomo exemplo.

    Do mesmomodo

    que

    fizemos

    no

    caso

    do

    multiamperímetro,

    ambém

    po-

    demos

    er um multivoltímetro,

    e

    pudermos

    igara

    qualquer

    momento, m

    série

    com

    o

    instrumento, esistências ultiplicadoras

    e valores

    propriados.

    Na

    figura

    13,

    temos as duas maneiras

    ormaisde

    tazer sso.No

    primeiro

    caso,usamos ma

    chaveseletorae no

    segundo

    aso

    a escolha e resistênci a

    ela

    ligação

    m terminais

    apropriados

    as

    pontas

    de

    prova.

    Figura

    l3

    Prontol

    temos um amperímetro

    e

    um

    voltímetro múltiplos,

    mas

    ainda

    temos

    umaunidade

    mportante

    ser

    medida:a

    esistência.

    Para

    medir uma

    resistência létrica,

    partimos

    de

    sua

    própria

    definição:

    a

    oposição

    passagem

    a

    corrente

    oferecida

    or

    um

    circuito.

    21

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    12/113

    Se

    quisermos

    medir

    a resistência

    asta,

    ntão,

    plicarmos

    ma

    ensão

    esta

    resistência,

    e

    modo

    que

    uma corrente

    eja

    orçada

    circular.

    Pela ntensidade

    desta

    corrente,

    podemos

    er

    uma idéia

    da resistência:

    e

    a corrente

    or

    intensa

    porque

    a

    resistência

    pequena,

    se a corrente

    or

    fracaé

    porque

    a

    resistência

    maior.

    Para

    medir

    a

    resistência,

    recisamos,

    ntão,

    lém

    do

    instrumento

    ue

    mede

    a corrente,

    ue

    á

    temos,

    de

    uma

    onte de

    energia,

    ma

    pilha

    ou

    mais

    para

    esta-

    belecer

    ma

    ensão

    no circuito

    ou componente

    ue

    deveser

    medido'

    o

    circuito

    básico

    e um

    ohmímetro

    é,

    então.

    mostrado

    afigura

    14, em-

    brando

    ue

    o nome

    em

    questão

    em de Ohm

    (Q),

    que

    é a unidade

    e resistência'

    Figura

    14

    O

    elemento

    adicional,

    m trim-pot

    de ajúste,

    em

    uma

    inalidade

    mpor-

    tante,gueseráestudada seguir.

    Vejamos,

    então,

    como

    funciona

    este

    nteressante

    ircuito

    de

    medida

    de

    resistências:

    Ouando uma

    ponta

    de

    prova

    é

    encostada

    iretamente

    na

    outra

    - o

    que

    corresponde

    uma resistência

    ula

    (0

    ohm)

    - ajustamos trim-pot

    para

    que

    a

    corrente irculante

    ,

    portanto,

    ndícada

    elo

    nstrumento,

    eia

    máxima,

    u

    seja,

    a corrente

    de

    fundo de escala.

    A separação

    as

    pontas

    de

    prova

    resulta

    numa

    resistência

    nfinita,

    nâo

    havendo,

    ortanto,

    orrente

    o instrumento.

    corrente

    zero.

    Temos,

    ntão,

    para

    a

    resistência,

    ma escala ompleta

    e 0a

    infinito

    (-),

    mas

    disposta

    ao

    contrário",com

    o

    zeroà

    direitae

    o infinito

    à esquerda,

    om o

    mostra

    figura

    15 .

    Para

    os valoresntermediários,

    odemos

    aciocinar

    a

    seguinte

    orma: su-

    pondo

    que

    o instrumento

    omado

    como exemplo seja

    de 0-1 mA.

    Nestas

    ondi-

    ções,

    se

    a

    tensão

    de

    alimentação

    or

    de

    1,5

    Volt

    (uma

    pilha),para

    a corrente

    onuíuerno

    srMPLrFtcaoo

    PoNTA

    PRETA

    22

    o_

    oHMS)

    -N

    INFINITO

    Figura

    l5

    total

    (fundo

    de escala),

    recisamos

    ue

    o

    circuito

    enha

    uma

    esistência

    otal

    de

    1

    500

    ohms.

    Se

    Ormos

    medir com

    este nstrumento

    uma resistência

    e mesmo

    alor,

    ou

    seja,

    1 500

    ohms, ela

    serácolocada

    em série

    com

    o circuito,

    conforme

    mostraa

    figura

    16 .

    Fígura

    l6

    A

    resistência

    otal

    passará

    ser

    a soma,

    sto

    é, 3 000

    ohms,

    e modo

    que

    a

    corrente

    ndicada

    elo

    nstrumento

    erá

    metade

    e 1 mA,

    ou

    0,5 mA

    (500

    uA).

    O

    instrumento

    erá sua

    agulha

    eslocada

    o centro

    da escala.

    este

    nstrumen-

    to,

    a escala

    oderá

    er

    eita

    como

    mostraa

    figura

    17,

    com

    uma esistênciade

    1

    500

    ohms

    no

    centro.

    Parauma

    resistência

    otal

    de 15

    000 ohms,

    por

    exemplo,

    o

    que

    correspon-

    de à

    uma

    resistência

    xterna

    e

    13 500 ohms

    1

    500 ohms

    são

    do instrumento),

    terernos ma corrente

    e 1/10

    de

    fundo

    de

    escala.

    ponto

    que

    causa

    l1O

    da

    deflexão

    corresponde

    13 500

    ohms,

    portanto.

    V

    'r500ÍL

    (coM

    o

    ÍRIM-POT)

    . , r fo^

    PILHA

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    13/113

    jv.5

    "9o

    a$-

    -o_

    ìKS

    =

    5OOJl

    3K5

    =

    35OOíl

    5K

    =

    6000íL

    13KS

    =

    135OOíI

    Figura 17

    Veja que podemos er com facilidade eiturasna faixa centralda escala,

    que

    coriesponde

    mais u menos

    e

    500

    ohmsa 5

    000

    ohms.

    E

    ie

    quisermos

    er outras

    aixasde resistências,omo

    proceder?

    Neste

    caso ambém

    devemos

    proceder

    egundo raciocínioempregado

    o

    casode correntes tensões.

    Paramudar o

    fundo de

    escala,

    que podemos

    azeré alterara

    corrente

    do

    instrumento,igando m shunt, onforme

    mostra

    figura 18.

    XìOO-CENTRO

    E ESCALAK5íI

    XIO -CENÌRO

    DE ESCALA

    sOtL

    X1 -CENTROOEESCALA

    5J L

    -

    Figura 18

    Se

    or colocado

    o circuito

    um shunt

    que

    multiplique alcance

    o

    instru-

    mento

    por

    10,

    de modo

    que,

    no exemplo,

    le

    passe

    e 0-1 mA

    a 0-1

    mA,

    teremosoutrascondições

    e medidade

    resistências.

    Veja

    que,

    para

    uma

    tensão

    de

    alimentação

    e 1,5

    V

    (que

    se

    mantéml,

    a

    resistência

    otal

    do

    instrumento

    passará

    ser:

    R

    =

    1,5/0,01

    R

    =

    150ohms

    24

    Unindo

    as

    pontas

    de

    prova,

    a

    corrente

    de fundo

    de

    escala

    eráobtida

    com

    uma resistência

    otal

    de

    150

    ohms.

    o centro

    da escala

    gualmente

    eráobtido

    quando

    ivermos

    o dobro

    desta

    resistência

    que

    significa

    agora

    uma

    resistência

    e 150

    ohms'

    Na

    nova

    escala,

    novo

    centro

    será

    de 150

    ohms

    e

    o

    ponto

    de 1/10da

    deflexão

    ambém

    icará

    dividido

    por

    10, equivalente,

    ortanto,

    a

    1

    350

    ohms

    com

    mais

    uma

    multiplicação

    de @rrente,

    poderíamos

    hegar

    a

    um

    meio

    de

    escala

    e

    15 ohms,

    mas

    sso

    não

    é conveniente

    este aso,

    pois

    correntes

    le'

    vadas

    pelas

    pontas

    de

    prova,

    além

    de

    sobrecarregar

    circuito

    em

    prova,

    podem

    gastar

    apidamente

    s

    Pilhas.

    E se

    quisermos

    er escalas

    aisaltas

    de resistências?

    Uma

    maneira

    consiste

    m

    se

    rabalhar

    com

    tensões

    mais

    altas.

    Se em

    lugar

    de 1,5

    V, tivermos,

    por

    exemplo,

    15

    V, a escala

    eráalterada'

    Para

    uma corrente

    de 1

    mA,

    por

    exemplo,

    a

    resistência

    otal

    do circuito

    para undo de escala erá:

    R

    =

    15/0,001

    R

    =

    15000ohms

    Para

    meia escala,

    valor será

    30

    000

    ohms

    total -

    o

    que

    corresponde

    uma resistência

    xterna

    de

    15

    000 ohms.

    Alguns

    instrumentos

    mais sensíveis,

    ue possuem

    escalas

    e resistências

    *.

    ""niror

    de até

    500

    000 ohms

    ou mais,

    utilizam

    duas

    baterias,

    ma

    de 1,5

    V

    para

    as

    escalas

    maisbaixas

    e outra

    de 15

    V

    para

    escalas

    ais

    altas'

    Figura 19

    A

    combinação

    as escalas

    um único

    instrumento

    pode

    também ser

    eita

    por

    meiodechaves

    u

    pela

    roca

    dos

    pinos

    em

    que

    as

    pontas

    de

    prova

    são

    igadas.

    Chegamos

    o

    multiohmímetro,

    um

    medidor

    de resistências

    e

    diversas s-

    calas.

    Combinando

    udo,

    ou

    seja,

    o

    multivoltímetro,

    multiamperímetro

    o

    multiohmímetro,

    inalmentechegamos

    o

    nosso nstrumento,

    o

    multímetro.

    com

    um

    único instrumento

    índicador,

    podemos

    utilizar

    uma

    chave

    sele-

    tora de

    muitas

    posições

    u

    então

    um conjunto

    maior

    de

    pontos

    de

    ligação

    e

    oonstruir

    um mult metro.

    Um

    multímetro

    comum

    terá:

    25

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    14/113

    Divercasescalas

    e correntes

    Diverss

    escalasde tensão

    Diverss e*alas

    de resistêncías.

    Os

    multímetros comerciais

    êm ainda

    outros

    recursos,

    omo,

    por

    exemplo,

    a

    medidade tensões lternant es.

    Neste caso,

    o

    que

    se

    faz

    é

    acrescentar o circuito

    um sistema

    etificador

    formado

    por

    diodos

    de

    germânio

    porque

    êm

    uma ensão

    de início

    de

    condução

    menorl.

    Outras

    escalas ão

    de

    dB

    (decibéis)

    em alguns asos

    até um sistema

    ara

    determinar

    ganho

    de ransistores.

    Na

    f

    ígura

    20, emos o

    d

    agrama

    e um multímetro completo,

    com todos

    os

    componentes

    ara

    a

    medida

    de

    todas as

    grandezas

    rincipais:

    orrente, ensão

    e

    resistêncías.

    O MuttímetroPorDentro

    Visto o

    princípio

    de

    funcionamento,

    odemos

    nalisar construção

    e

    um

    multímetro ípico.

    Na gura

    21,

    emos aspecto

    xterno

    e um

    multímetro omum,em

    que

    a

    seleção e

    escalas

    feita

    por

    meio de

    chave,

    O

    preço

    de

    um

    multímetro

    vai

    depender

    de

    diversos atores,como,

    por

    exemplo,

    a

    qualidade

    do

    instrumento

    ndicador

    e a

    quantidade

    de

    escalas

    ue

    o

    aparelho

    ossui.

    A

    precisão

    do

    multímetro

    também

    é

    muito importante,

    variando ipica-

    mente

    entre

    1 e

    2%, o

    que

    é bom, se levarmos

    em

    conta

    que

    a

    maioria dos

    componentesem

    tolerâncias

    e 10% até

    2O%.

    O

    botão

    'zero

    adj"

    serve

    para

    compensar

    desgaste at ural da

    pilha que

    tem sua

    ensão aindo

    com o tempo.

    Com este

    ajuste,

    eramos instrumento

    nas

    escalas

    e resistências,

    e modo

    que

    variações

    e

    tensão

    da

    pilha

    não

    afetem

    mui-

    to a

    precisão

    asmedidas.

    Um

    fato

    importante

    ue

    os

    eitores nteressados

    a montagem

    e

    um multí'

    metrodevem evarem contaé a necessidadee componentes recisos ara sso.

    Se

    querernos

    er

    uma

    precisão

    de 1"/"

    ou

    2ïo

    para

    um multímetro,

    os

    componentes

    evem

    er

    precisâo

    estaordem.

    . Paraos resistores sados

    omo

    shuntse

    multiplicadores

    muito difícil

    obter

    comercialmente s

    valoresnecessáriosom

    estas olerâncias

    o

    que

    nvia'

    biliza, na maioria

    dos

    casos,

    projeto

    de um

    multírìretro.É

    muito mais ácil

    (e

    barato)

    comprar

    um

    multímetro

    comercial

    pronto,

    com

    a

    precisão

    arantida

    pelo

    abricante,

    o

    que

    tentar

    comprar

    odas

    as

    peças ara

    sua

    montagem.

    A

    única opção

    para

    o caso

    de montagem,

    que

    daremosno

    fínal

    da

    série,

    é seos recursos

    o

    montador orem realmente

    equenos

    ele secontentar

    com

    a

    utilização

    de

    componentes e 10%

    -

    o

    que

    leva o

    multímetro a uma

    precisão

    final

    da mesma

    rdem.

    É claro

    que

    tal instrumento

    não

    poderá

    ser considerado

    rofissional,

    mas

    será

    de

    grande

    aluda

    em

    qualquer

    bancada

    de

    estudanteou

    hobistade menos

    recursos.

    26

    +

    1

    o,5^

    qoa?pr

    630\r

    sníol

    R]

    '16X

    ?

    axt

    Figura20

    tl

    u

    OtA

    ï

    U

    R2

    3$6

    R3

    1n a

    R4

    t60x

    ìaoK

    54K

    300

    o

    20

    C

    30

    C

    'tz

    o

    o

    op

    d

    fl

    30

    lt

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    15/113

    MULTÍMETRO OM

    SELEÇÃO

    OR

    CHAVE

    Figura

    2l

    28 29

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    16/113

    COMO

    ESCOLHER

    M

    MULTIMETRO

    Conforme

    á

    tivemos

    oportunidade

    e

    dizer,

    existeuma

    variedade

    uito

    grande

    de tipos

    de

    multímetros

    a

    disposiçâo

    os

    interessadbs'

    Temos

    desdeoS

    menores,Com

    nstrumento

    menos

    sensível

    menor

    número

    de eScalas,

    até

    os maiores,Com nStrumentos ltra-sensíveiSgrandenúmerO e eScalas,l-

    guns

    dispondo

    de

    recursos

    para

    a medida

    de

    outras

    unidades

    létricas

    lém

    da

    corrente, ensãoe

    resistência.

    Como

    escolher

    um multÍmetro?

    Oue

    atores

    evar em consideração?

    ara

    cada ipo

    de

    atividade,

    ual

    é

    o

    melhor nstrumento?

    É claro

    que

    o

    multímetro de

    maior

    sensibilidade

    maior

    númerode

    es -

    calasseriao recomendado

    araqualquer

    aplicaçâo,

    mas,evidentemente,

    ão

    são

    todos

    que

    êm condições

    e

    adquirí-lo.

    Por este motivo,

    vamos

    analisar,

    seguir,os

    principais

    ipos,

    ensinando'o

    como

    fazer

    suaescolha,

    m função

    da disponibilidade aplicação.

    Sâoos

    seguintes s

    pontos

    que

    vooêdeveobservar o

    fazer

    a escolha

    e um

    multímetro:

    a)

    Sensibilidde

    Conforme

    vimos, melhor será

    o multímetro

    quanto

    menor or a

    corrente

    de fundo de escala o instrumentode bobinamóvelusado.Multímetroscom es-

    calas

    menores e

    corrente

    de 50 uA são excelentes,

    mas de

    preço

    bem elevado.

    Entretanto,a especificação

    e

    sensibilidade

    ão é dadanormalmente

    m

    termos

    de corrente de fundo de

    escala

    ara

    o

    instrumento.

    As

    especificações

    e sensibi-

    lidade âo

    dadas

    m ermo s e Ohms

    por

    volt ou Q/V.

    O

    que

    significa

    sso?

    Conforme

    vimos,nâo

    podemos

    ealizar enhum ipo de medidasem

    nfluir

    no

    que

    está

    sendo

    medido.No

    caso

    de um multímetro, o instrumento

    precisa

    e

    corrente

    que

    é desviada o

    circuito

    que

    está

    sendo estado

    para

    movimentara

    sua gulha.

    lsso

    quer

    dizer

    que

    a

    introdução o instrumento o

    circuitosignifica

    ma

    alteração

    que

    afeta a

    quantidadeque

    está

    sendo

    medida,

    qualquer

    que

    sejaela.

    O

    instrumento

    erá anto

    melhor

    quanto

    menos

    alteração le introduzir

    na

    medida

    ue

    estásendo

    eita.Em

    especial, o caso

    os multímetros, salterações

    que

    se azem sentir

    de forma mais acentuada ão as-

    eferentes

    tensão.

    Assim,

    quando

    medimos

    tensão

    num

    circuito,conforme

    mostraa figura 23, o mu ltí-

    30

    metro

    representa

    uma

    resistência

    dicional

    que

    está

    sendo

    igadaem

    paralelo

    com o circuito

    sobre

    o

    qual

    se ira

    a medida.

    Supondo

    o circuito

    da figura 23.

    Veja

    que

    se

    o instrumento

    representa

    uma resistência

    e 1000

    ohms,

    sua

    igaçâo

    em

    paralelo

    com

    o

    resistor

    de 1000

    ohms,

    no

    qual

    medimos

    a

    tensão,

    pode

    alterar

    sensivelmente

    valor ido.

    Ouan-

    do a tensão

    eal era

    de 5

    Volts, com

    a introdução

    do

    instrumento,

    por

    sua

    nflu-

    ência, la

    cai

    para

    3,33

    Volts,

    que

    é

    a ensâo

    ssinalada.

    sso epresenta

    m enor-

    me erro

    Figura

    23

    se

    o

    multímetro

    na escala

    de

    tensão

    epresentasse

    ma

    resistência

    e

    lOOOO

    ohms,

    em lugar

    de

    1000

    ohms

    apenas,

    o

    valor lido

    seria

    outro.

    Teríamos

    ma

    eitura

    de

    4,76

    Volts.

    A

    diferença

    ntre

    o

    valor

    eal

    e

    o lido seria

    de apenas

    O,24

    V.

    '

    É

    claro

    que

    o

    ideal

    seria

    que

    o multímetro

    tivesse

    ma

    resistência

    nfinita

    na escala

    e tensões,

    ois

    assim

    ua

    nfluência

    eria

    nula,

    mas sso

    é impossível'

    +rov

    INSÍRUMENTO

    IDEAL

    Figura 24

    Do

    mesmo

    modo,

    vemos

    que

    a

    própria

    esistência

    ue

    o

    instrumento

    epre'

    senta

    na medida

    de tensão

    depende

    da escala

    sada,

    pois

    rocamos

    a

    resistência

    multiplicadoras.

    .

    _

    Veja, então,

    que:

    se omarmos

    como exemplo

    um instrumento

    de

    'l

    mA,

    conformecalculamos,

    ua

    esistência

    ara

    cada

    escala

    e

    tensão

    erá:

    31

    vaLoR

    REAL

    Ol

    relsÃo

    Êtr'l

    A' 5V

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    17/113

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    18/113

    34 35

    domésticas

    em nstalaçõeslétricas.

    ultímetros

    omuns

    êm

    de

    2

    a

    5 faixas

    e

    tensões

    lternantes,

    arrendo alores

    ue

    vãode

    6 a 1

    200 Volts,

    como

    o multí-

    metro

    que

    mostramos

    a igura

    26.

    Para

    s

    correntes,

    odemos

    er de 1

    a

    5

    faixas

    om

    valores

    ipicamente

    ão

    alcançado

    ampère,

    á

    que

    correntes

    maiores evem

    er

    medidas

    om

    procedi-

    mentos

    speciais.

    As

    resistências

    ão dadasem

    faixas

    ujos

    atoresde mutiplicação

    odem

    ser

    1, x10,

    até

    x10

    k

    (i0

    000).

    quando,

    ntão, ipicamente,eremos entros

    e

    ebcalas

    om

    resistênciase

    60, 6000,

    60 000 e 600 000

    ohms.

    Com

    um multímetro

    que

    enhaumdescala$eesistências

    10 k,

    podemos,

    com facilidade.e

    recisão,

    er

    uma

    resistência

    e mais

    de

    10 000 000

    ohmsou

    10 M.

    Escolhendo

    Multímetro

    Para acilitar

    aos

    nteressados

    a aquisição

    e

    .um

    multímetro,

    podemos

    dar

    uma tabelade opções

    om

    os tipos existentes

    ividiilos

    por

    faixas.São 5

    faixas

    com custos

    que

    variamna

    proporçâo

    de

    1

    para

    20

    e até

    mais.

    Ao elaborar

    esta abela, evamos m conta

    tanto o

    custo

    do instrumento

    comoutilidade

    ara

    ocê,

    egundo uaatividaf,e.

    Usuário

    tipo de multírnetro

    D

    +

    *

    *

    *

    +

    *

    *

    *

    *

    *

    *

    *

    t

    Estudante

    niciante

    Hobista

    niciante

    Técnico

    niciante

    Eletricista e

    automóvel

    Instalador

    létr ico

    Reparadore

    eletrodomésticos

    Estudante

    e

    curso écnico

    avançado

    Técnicoestabelecido

    Hobistaavançado

    Projetistas vançados

    Estudantes

    e

    Engenharia

    Engenheiros

    Prof ssionais

    e i

    nformática

    â

    *

    *

    *

    *

    *

    *

    *

    *

    i

    B

    *

    *

    *

    *

    *

    *

    *

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    19/113

    Escalas

    e

    resistências

    Fontede alimentação

    A

    nossadivisão

    por

    categorias

    erá as

    seguintes aracterísticas

    ípicas:

    Multímetro

    Tipo A

    Caracter

    sticas:

    Sensibilidade

    1 000 a 5000

    ohms

    por

    Volt

    Escalasdetensõescontínuas

    ..

    2

    a

    4

    com

    valores ntre

    1,5 e

    1500v

    Escalas

    e e nsões lternantes

    .

    2

    a

    4

    com

    valores ntre

    6 e

    000

    Volts

    ou2(x lex l0)

    ou

    2

    pi lhas

    Observações:

    ste

    é

    o

    maisbarato

    dos

    multímetros, endo ecomendado

    ar a

    iniciantes m

    geral,

    studantes

    ue

    estejam omeçando

    uas tividades

    aeletrô-

    nica,hobistas e dreas ão

    igadas eletrônica,

    omo

    os

    que

    mexem

    m nstala-

    ções

    elétricas

    omiciliares,

    ue

    fazem eparação

    e eletrodoméstico s

    também

    para

    letricistase automóveis

    pequenas

    f

    cinas.

    Na figura

    27,

    temos

    algunsexernplos

    e instrumentos

    esta categoria

    disponíveis o

    nossomercado,

    e fabricação

    acional,

    Multímetro

    Tipo B

    Caractersticas:

    Sensibilidade

    5 000 a 10

    000 ohms

    por

    volt

    DC

    Escalasdetensõescontínuas . ' 3a 5entre 1,5e 1 500V

    Escalasdetensõesalternantes

    3a 5de 6

    Va

    1 500

    V

    Ëscalasderesistências

    ...

    . . .

    2ou3(x1x10ex100)

    Fonte

    de

    alimentação

    Pilhas

    omuns

    Observações:

    ste nstrumento

    á

    pode

    equipar as

    oficinasmais modestas

    e

    reparadorese rádi o e

    mesmoTV,

    deve azer

    parte

    da

    bancada os estudantes

    de cursos écnicos

    hobistas

    edicados.

    o

    lar,

    este nstrumento

    erá

    de

    ajuda

    na localização

    e

    problemas

    e instalações eletrodomésticos.

    s eletricistas

    de

    automóveis

    ambém

    pode

    ter

    grande

    ajuda

    de

    um instrumento

    este

    ipo.

    Profissionaisa informática

    poderão

    azer análises

    mediatas

    e

    circuitos

    om

    este ipo de instrumento,

    ue

    pode

    ser

    carregado

    acilmente nr

    qualquer

    maleta

    de

    serviço.

    Na

    figura

    28, emos

    alguns xemplos

    e multímetros

    esta

    ategoria,

    ue

    estão

    isponíveis m nosso

    mercado.

    36

    37

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    20/113

    MULTÍMETRO IPO

    B

    Figura

    28

    3B

    ?a

    MultímetroTipo

    C

    Caracter

    sticas

    Sensibi l idade

    10

    000a

    50 O00ohmsporvo lt

    DC

    Escalasdetensõescontínuas

    . . 5a7

    entre1,5e3000vol ts

    Escaf

    s

    de

    ensões lternanÌes

    . 5 a7

    entre

    6

    e

    3 000 Volts

    Escalasderesistências

    ...

    . .4(x1,x100,xl

    kex lOk)

    Fonte

    e

    al imentaçâo

    Pilhas ais

    ateria

    15

    V)

    Observações:stemultímetro

    á

    pode

    ser onsideradoe

    ipo

    profissional,

    endo

    o indicado

    ara

    o

    técnico

    eparador e rádio.

    TV,

    aparelhose

    som,

    para

    o

    insta-

    ladorde som

    em

    carro,

    para

    o técnico

    projetista, ara

    estudante

    e

    eletrônica

    de nível

    superior.

    Nos

    laboratórios e

    pesquisa,

    e eletrônica. eve-seer nomínimo um instrumento

    omo

    este.

    Na

    informática,

    multímetro

    com

    estas

    características

    erá e

    grande

    tilidade.

    Na f igura

    29, damos

    alguns xemplo s e multímetros

    esta

    ategoria,

    ue

    podem

    erencontrados

    m nosso

    mercado.

    Multímetro

    Tipo

    D

    Caracter

    sticas

    Sensíbi l idade

    Escalas

    e ensões

    ontínuas

    Escalase ensões

    lternantes

    Escalase resistências

    Fontede alimentação

    50

    000

    a

    100

    000 ohms oor

    Volt

    5a7entre1.5e3000V

    5a7entre6e3000Ve

    MAT

    (15

    000 V ou

    mais)

    4

    ou

    5

    (x l ,

    x10.x100,

    x1 k e

    x1Ok)

    Pilhas

    u bater ía

    15

    V)

    Observações: os instrumentos

    comuns, ou

    seja, de

    bobina móvel

    sem circuitos

    ativos,

    este

    é

    o multÍmetro maís

    avancadocom

    que podenros

    contar

    em

    ncisso

    trabalho,

    sendo,

    por

    isso,

    ecomendado

    para

    os

    proÍissionais

    e eletrônica.

    Na

    figura

    30, temos

    alguns

    exemplos

    de mul t ímetros

    desta a ixa

    dispon

    veis

    em nossomercado.

    Multímetro

    Tipo E

    Este

    é

    um multímetro

    especial,

    "eletrônico",

    porque

    usa

    ransistores

    de

    eÍeito

    de

    campo e outros

    elementosativos

    nas

    etapasde

    entrada,

    capazes

    e for-

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    21/113

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    22/113

    necer

    uma

    sensibilidade

    xtÍemamente

    rande.

    A

    resistência

    e

    entrada

    e

    um

    muftímetro

    deste

    ipo

    pode

    alcançar alores

    ão

    altos

    como 22 000

    000

    (22M\

    ohms

    em

    todas

    as escalas e

    tensões.Veja

    que,

    neste

    caso,

    não

    ndicamos

    hms

    por

    volt,

    pois

    o

    valor

    é

    o

    mesmo

    para

    odas as

    escalas.

    e levarmos

    m

    conta a

    escalamais

    baixa,

    basta

    ividir

    a resistência

    m

    questâo

    elo

    valor

    de

    fundo de

    escala

    ,

    assim, bter

    a sensibilidade.

    Caracter

    sticas:

    Sensibilidade

    na

    ealidade,resistência

    e

    entrada)

    22 M

    ohms

    Escafas

    e ensões

    ontínuas

    . . 4

    a 8

    com

    valores

    ntre 1,5

    e

    5 000

    Volts

    ou mais

    e

    ponta

    MA T

    Escafasdetensõesalternantes

    . . . . .

    . 4

    aïde

    6a

    b000V

    Escalasderesistências... .

    . .SdexlaxlOkFontede

    alimentação

    Rede

    pilhas

    observações:

    ste,

    sem

    dúvida,

    á

    é um

    aparelhode

    uso

    profissional

    bastante

    sofisticado

    e também

    caro.

    Pelo

    seu

    custo, somente

    aboratórios

    e oficinas

    de

    porte

    podem

    nvestirna

    sua

    compra.

    conclusão:

    a

    escolha

    de

    um multímetro

    depende

    muito

    da disponibilidade e

    capital.

    você

    deve

    comprar

    o

    mais

    avançado

    ue

    puder

    dentro

    de

    seu

    ramo de

    atividade'

    multímetro

    realmente

    , um

    aparelho e

    grande

    utilidade, endo

    plenamente

    ecompensadoualquer

    nvestímento

    ue

    or feito

    para

    sua

    aquisi-

    ção.

    COMOUSAR

    O MULTIMETRO

    Supondo

    ue

    você

    á

    tenha eito

    suaopçãode

    compra e

    um

    multímetro,

    e que até á o tenhaem suasmãos, omousiíJo? que azerem primeiro ugar?

    Analisaremos

    lguns

    ontos

    mportantes obreo uso

    do multímetro,

    pois

    devemos

    embrá-lo

    e

    que

    se ratade um

    instrumento astante

    elicado

    que,

    se

    houver

    ualquer

    ipo de

    erro

    na

    suautilização, dano

    será rreversível

    o

    prejuí-

    zo

    grande

    Normalmente,

    reparação e

    um multímetro

    danificado

    problemática

    (pela

    olerância

    os

    componentessados

    pela

    delicadeza

    o mecanismo

    o ins-

    trumento

    de

    bobinamóvel) o

    que

    quer

    dizer

    que

    mesmo

    ue

    voc€

    onsiga on-

    sertar um multímetro,

    em caso de

    acidente,

    ificilmente

    ele voltará

    a

    ser o

    mesmolMuito

    cuidado,

    ortanto.

    Ao

    comprar seumultímetro,

    ntes e retirá-lo a

    embalagem,

    xiste

    ma

    primeira

    ecomendaçâo

    ue

    azemos:

    Leia

    Com

    Atengão

    Todo o Seu Manualde

    Uso

    Alguns multímetros

    possuem

    uma

    posição

    da

    chave

    para

    transporte.O

    multímetio

    deve ter

    sua chaveseletora

    deixada

    nesta

    posição,

    quando

    forem

    transportadosm maletas e serviço u em ongos rajetos.

    Outros

    possuem

    omo equivalente m dispositivo,

    ue

    deve

    er

    encaixado

    nos

    pinos

    apropriados o

    painel,

    e

    modo a levá-lo uma

    condição

    e imobili-

    dade o

    ponteiro.

    O

    que

    ocorreé

    que

    o

    ponteiro

    estandoivrê no transporte, movimento

    pode

    danificar

    o me canismo o

    instrumento,

    ue

    é muito

    delicado. e

    curto-cir-

    cuitarmos

    a bobina móvel

    extremamente o

    transporte,

    s

    movimentos erão

    amortecidos

    ela

    corrente,

    ue

    é

    gerada

    a

    própria

    bobina,

    uando

    ouver ma

    oscilação.O

    próprio

    cdmpo

    magnético

    gerado

    nestas

    ondições,

    o

    agir com

    o

    iampo

    do

    imã. unciona

    omo

    uma

    mola

    de

    proteção.

    Outro

    ponto

    mportante,

    ue

    vocêdeveverificar o

    seu

    manual.

    a

    posi-

    ção

    de

    uncionamento o

    instrumento.

    A

    maioria

    pode

    uncionar

    anto na

    posição

    ertical

    omo

    horizontal,

    u

    seja.

    m

    ou deitado,

    mas

    existem s

    casos

    m

    que

    uma

    mudança

    e

    posição

    pode

    alterar

    precisão

    a eitura.

    Verif

    que.

    42

    AQ

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    23/113

    Com

    seu instrumonto

    á

    fora de

    embalagem,

    ão tento

    medir

    coiral

    que

    nâo sabe,enfiando

    as

    pontas

    de

    prova

    ern

    quaisquer

    plugues

    ou colocando

    a

    chave

    m

    qualquer

    posição.

    Um erro

    de

    medida

    ode

    ser atal

    para

    eu nstrumentol

    Sabemos

    e

    usuários e multímetros

    ue

    a

    primeira

    oisa

    ue

    entam.fazer,

    quando

    adquirem al

    instrumento,

    medir

    a

    "corrente

    da rede", enfiandoas

    pontas

    de

    prova

    na escala

    e

    correntes

    na omadal O

    resultado um belo curto-

    circuito

    e erauma

    vezum multímetronovinho

    Figura

    Jl

    A

    falta de

    conhecimento

    as

    unidades

    létricas,

    de

    seu

    verdadeiro

    igni-

    ficado,

    pode

    levar

    a

    absurdos

    omo este,

    que põe

    em risco a integridade

    ãosó

    do

    instrumento, em

    como

    de

    seu

    possuidor.

    Na

    tomada

    de uma

    residência u uma nstalação

    létrica,

    que

    temos

    é

    "tensão"

    alternante

    AC),

    e

    não

    corrente. corrente ircula

    pelos

    parelhos

    ue

    conectamos

    s omadas

    quando

    os

    ligamos,

    o multímetro

    não medeeste ipode grandeza.

    Parausar,

    orretamente multímetro,

    antesde sabermanejar

    eus ontro-

    les

    e

    pontas

    de

    prova,

    devemos ar

    algumas oções

    obre significado as

    gran-

    dezas

    ue

    elevai medir.

    1

    -

    As

    Unidades létricas

    O

    multímetro

    serve

    ara

    medirbasicamente

    rêsunidades

    létricas:

    Tenúo

    elétrica

    Corrente

    elétria

    Resistência

    elétrica

    Cada

    uma destas

    randezas

    em

    um

    significado

    sua

    própria

    unidade'

    A

    interpretação

    o

    resultado

    e uma

    medida

    está ntimamente

    igadaao

    conhe-

    cimento

    do

    seu

    significado.

    m erro

    de

    interpretaçâo,

    de nada erve

    medida

    tiradacom

    a

    ajuda

    o multímetro.

    a)

    TensãoElétrica

    Podemos

    ef

    nir

    ensão létric a omo

    umaespécie

    e

    "pressão"

    ue

    empur-

    ra a eletricidade

    través

    os

    ios

    condutores

    e energía.

    Numa

    omãda

    de

    energia,

    nde

    você iga os aparelhos

    letrodomésticos

    por

    exemplo,

    xiste

    ermanentemente

    ma

    pressão" e

    1

    10

    Voltsou

    220 Volts,

    que pode

    "empurrar"

    a eletricidade

    través

    os divérsos parelhos limentados

    quando

    ooêos

    aciona.

    Mesmo

    quando

    não há nada

    igadoà

    tomada,esta

    pressão"

    está

    presente

    e

    pode

    ser

    medida.

    As fontesde energia létrica,odaselas, stabelecem,osdispositivosue

    alimentam,

    pressões"

    létricas

    ujos

    ipose

    valores

    ariam.

    Uma

    pilha,por

    exemplÒ,

    em

    uma

    "pressão"

    a

    ordem

    de

    1,5

    Volt e elaé

    do tipo contínua,

    sto é,

    fornece orrente

    ontínua

    quando

    a ligamos

    m algum

    aparelho.

    A corrente

    ontínua,

    ou DirectCurrent,

    normalmente breviada

    or

    DC .

    Encontraremos

    sta

    abreviação

    os

    multímetroscom

    bastante

    reqüência.

    Outra

    abreviação

    Eualmente

    omum

    é CC.

    Uma

    bateria

    de

    carro

    tem uma

    "pressão" da

    ordem

    de

    12

    Volts e em

    alguns

    modelos ntigos

    V,

    também

    do

    tipo contínuo

    ou DC.

    Já,

    numa omada

    e energia,

    que

    emos

    é ensão lternante,

    ois

    os

    pólos

    mudam constantemente

    e

    posição

    (60

    vezes

    por

    segundo).

    Este tipo

    de cor-

    rente

    é

    abreviado

    or

    AC

    ou

    CA.

    Em

    aparelhos

    limentados

    ela

    rede,

    encontraremos

    m

    diversos

    ontos

    tanto

    tensões

    do tipo

    DC como

    AC.

    E

    preciso

    saber

    dentificar

    cada

    uma

    para

    usar orretamente multímetro.

    ,-|u, +

    SV?

    /zz:7"

    *,

    44

    Figura

    32

    45

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    24/113

    Veja

    que

    as

    ontes

    de

    energiaDC

    têm

    pólo,

    sto

    é,

    possuem

    m

    pólo

    posi_

    tivo

    e um

    pólo

    negativo,

    ue

    devem

    estar

    perfeitamente

    dentificados.

    ara

    a ten.-.

    são

    alternante, sso

    nâo

    existe.

    :" '

    ouando

    usamos

    o

    multímetro para

    medir

    uma

    tensão,

    o

    que

    estarnosa-

    zendo,

    na realidade,

    nredir

    a

    pressão

    létrica.Nos

    aparelhos

    letrônicos,

    ode-

    mos

    encontrar

    ensões

    ão baixas

    omo 0,1

    0u

    o,2 Volts,

    em

    alguns

    oritos,

    u

    tão altas

    onro

    15 000

    Volts

    ou mais.

    A unidade

    e

    ensão o

    Volt

    (tanto

    para

    AC

    como

    DC)

    e,

    com

    reqüência,

    podemos

    sar

    eus

    ubmúltiplos:

    t ipos

    que

    vimos:

    A

    corrente

    contínua é

    provocada

    or

    uma tensão

    contínua:

    nela

    ascargas

    fluem

    sempre o

    mesmo entido.É o

    caso

    a

    corrente

    ue

    uma

    pilha

    ornece

    uma

    âmpada.

    Fígura

    34

    A corrente

    alternada

    é

    provada

    por

    uma

    ensão

    alternante,

    nela

    ascargas

    (elétrons)

    ão

    se

    movimentam e forma

    constante,

    mas

    oscilam"

    para.frente

    e

    para

    rás,

    à razãode 60

    vezes

    por

    segundo.

    Dizemos,

    ntão,

    que

    a correnteal-

    ternada

    da

    redede

    alir-nentação

    de

    60

    Hertz

    (Hz).

    Nos

    circuitos eletrônicos,

    podemos

    encontrar

    correntesalternantes e fre-

    qüências

    muito mais

    altas,ou seja,

    que

    mudamde

    sentidomuito mais apida-

    mente,mas

    o multímetro não em

    escalas

    em

    recursos

    ara

    sua

    medição

    precisa.

    Podemosencorrtrar, m aparelhos e rádioe

    TV,

    correntes ujas

    reqüên-

    ciassão

    de

    dezenas u mesmo

    entenas

    e milhões e hertz

    -

    o

    que

    será

    it o

    "Megahertz".

    Do

    mesmomodo

    que

    no

    caso

    das

    ensões,

    ambém

    costumamos til izar

    seussubmúltiplos

    uando

    as

    intensidades

    ão

    muito

    pequenas.

    á vimos sso

    quando

    explicamos

    príncípio

    de funcíonamento o

    instrumento e

    bobina

    móvele falamos m miliampèresmA) e microampèresuA).

    1 miliampère

    1 mA

    =

    0,001A ou 1

    milésimo

    e

    ampère.

    1

    microarnpère

    1 uA

    =

    0,000001 A

    ou

    1 mílionésimo e

    ampère.

    Dizer

    que

    medimos

    ma corrente e

    200 mA é

    o

    mesmo

    ue

    dizer

    que

    me -

    dimos

    uma

    corrente

    e

    0,2 Ampères.

    Para

    s correntes

    ontínuas

    também

    preciso

    bservar

    sentido e circu-

    lação

    o azer

    a

    medida o

    que quer

    dizer

    que

    ela

    em

    polaridade.

    A chamada

    orrente onvencional,

    ue

    correspondeo

    movimento

    imági-

    nário" de

    cargas

    ositivas,

    ai do

    pólo positivo

    para

    o

    nÊgatívo,

    nquanto

    ue

    a

    corrente

    real"

    ou eletrônica

    ai

    do

    pólo

    negativo

    ara

    o

    positivo.

    Nos

    circuitos,

    ostumamosepresentar

    empre

    scorrentes

    onvencionais,

    ou

    seja,

    com setas

    apontando

    dos

    pólos positivos

    para

    os negatívos

    u,

    então,no

    sentido

    as ensões ais

    ltas

    para

    s

    mais

    aixas.

    Também

    xistem

    s múltiplos

    o

    Volt:

    vale

    0,001

    Volt

    vale

    0.000

    001 Volt

    vale

    1 000

    Volts

    vale

    1 000

    000 Volts

    Volt

    mil ivolt

    microvolt

    quilovolt

    megavolt

    abreviação

    V)

    abreviação

    mV )

    abreviação

    uV )

    abreviação

    kV )

    abreviação

    MV )

    Dizer

    que

    medimos

    ma

    ensão e

    500 mV

    equivale

    adizer

    que

    medimos

    0,5 Volt.

    b)

    Corrente

    Elétrica

    A

    pressão

    létrica

    a

    tensão

    ue

    empurra

    eletricidade

    elos

    ios

    condu-

    tores

    e outrosdispositivos,

    ormando,

    assim, m

    fluxo

    de

    diminutos

    partÍculas

    denominadas

    létrons.

    O fluxo

    destas

    argas, u

    seja,o f luxo

    de

    eletriòidade,

    a

    corrente,

    a

    quantidade

    e

    elétrons

    ue

    passa

    or

    um fio

    em cada

    egundo

    osdá

    uma

    unida-

    de

    denominada

    mpère.

    O

    ampère

    abreviado

    or

    A.

    Quandomedimos

    uma

    correrrte,

    que

    estamos azendo

    é verificando

    "quantidade" e eletricidade ue passa or um fio em cadaunidade e

    empo.

    CORRENTE:

    FLUxo

    DÊ elÉrFons

    1 AMPÊRE

    :

    ì COULOMB/SEGUNDo

    Fígura

    3 ì

    dois

    tipos de

    correntes,

    que

    sâo

    provadas

    pelos

    dois

    ELETRONS

    +o

    Temos,

    neste

    caso,

    47

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    25/113

    Ì

    TE

    Figura 35

    :

    Ia

    :

    CORRENTES

    -

    coNvENcloNAls

    Figura

    36

    c) Resistência

    Elétrica

    Definimos

    esistência létricacomo a oposiçãoque um determinadomeio

    oferece

    passagem

    e

    uma corrente.

    A

    unidade

    e

    resistência

    o

    Ohm,

    abreviado

    ela

    etra

    grega

    mega

    O) .

    Todos

    os

    fios condutores,

    dispositivoselétricos

    e componentes

    ue

    são

    percorridos or

    correntes

    létricas presentam

    ma

    certa

    esistência.

    Em muitos

    casos, essa

    esistência

    ue

    determina

    a intensidade

    a corien-

    te

    que

    vai

    circular e,

    portanto,

    o

    cúmportamento

    do

    aparelhos.

    A

    medida

    da

    resistência muito

    importante,em

    grande

    quantidade

    de casos,

    ara

    a avaliação

    do

    estado e

    um fio,

    componente

    u

    mesmoaparelho ompleto.

    A

    medidade resistência

    eve ser sempre

    eita com

    o

    aparelho,

    ispositivo

    ou

    fio condutor

    em

    teste

    desligado,

    ois

    quem

    ornecea corrente

    para

    a

    medida

    é

    o

    próprio

    multímetro.Se o ap arelho

    stiver

    igado,

    multímetro

    pode

    se r

    danif cado.

    Usamos,

    ambém

    no

    caso

    das esistências,eus

    múltiplos:

    48

    quilohm

    =

    1k

    =

    l000ohms

    megohm

    =

    lM

    =

    1000000ohms

    Se um

    componente

    um

    resistor) em a

    marcação 2

    k,

    entâoele

    é

    possui'

    dor de uma

    resistência e

    12

    0ü) ohms.Às

    vezes, k

    ou M

    vêm

    em

    ugar

    da

    vír'

    gula

    decimal.

    Dizer

    que

    um

    resistor

    de 2k7

    é o

    mesmo

    que

    2,7 k ou

    2 700 ohms.

    Dizer

    que

    um

    resistor em 3M9

    é

    o mesmo

    que

    dizer 3,9

    M ou 3 900

    000 ohms.

    2

    -

    Leiturade

    escalas

    Um

    dos

    pontos

    mais

    mportantes

    no uso

    do

    multímetro,

    e de

    qualquer

    ns '

    trumento eletrônico

    de bobina

    móvel

    ou

    ferro

    móvel),é saber

    er a escala.

    As

    graduações ue

    existem

    nestaescala

    ão

    eitas de

    modo

    a

    permitir

    lei-

    tura rápida e precisa,mas é também necessário ma certa

    técnica

    e conheci-

    mento.

    O

    primeiro

    ponto

    importante

    para

    a

    leitura

    é

    o

    posicionamento

    o usuário'

    a) Posicionamento

    Um

    mau

    posicionamënto a

    eitura

    do instrumento

    ausa

    chamado

    erro

    de

    paralaxe".

    Na

    leitura, devemos

    os

    posicionar

    em

    rente da escala

    não

    de

    lado,

    con'

    forme mostra a

    figura 37,

    para

    que

    a

    pequena

    iferença

    de ángulo

    não afete

    o

    número ido.

    AGULHA

    1

    1

    POS|çAO CERTA OE LETTURA

    Muitos multímetros

    este

    problema.

    POSIçAO OUE

    INTROOUZ

    ERRO

    DE PARALAXE

    Devemos

    azer a leitura

    de modo

    que

    o

    ponteiro

    sesobreponha

    imagem,

    reduzindo,

    ssim, erro

    de

    paralaxe.

    b) Valores

    A'leitura

    de

    valores

    asescalas

    equer

    mais uidados:

    l'*."

    r

    igura

    37

    possuem

    scalas

    spelhadasdustamente

    ara

    se

    evitar

    49

  • 8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros

    26/113

    PONTEIRO

    Figura 38

    Além de termos

    diversasescalas,

    para

    as

    grandezas ue

    são niedrdas,

    tambérn

    xistem s fatores e multiplicação

    que

    são ndicados

    ela

    have ele-

    tora ou

    pelaposiçâo

    o

    pino

    de

    encaixe

    as

    pontas

    e

    prova.

    As escalas

    ossuem

    números

    que

    correspondem os

    valores

    e

    entre

    estes

    números

    xistem

    divisões

    ntermediárias,

    ue

    correspondem valores

    nterme-

    diários.

    Não se

    colocam úmeros

    estas ivisões

    orque

    nãohaveria

    spaço

    ,

    além

    disso,

    escalaicariamuito

    cheia.

    Assim,

    e

    entreo

    3 e

    o

    4

    existirem

    0 divisões,

    adauma

    delas

    ale

    0,01

    -

    o

    que

    significa

    ue

    emos

    alores

    omo 3,1 -

    3,2

    -

    3,3

    etc.

    AL A

    3,r 3,2 3,3 3í 3,s 3,6

    3í 3,8 3,9

    \\\t//z

    l l l l r t l l l l

    Se

    entre

    os números

    ivermos

    5 divisões.

    ntão

    cadauma delas

    vale

    O,2.

    Temos,

    omo

    exemplo,2,2

    2,4 -

    2,6

    -

    etc.

    +

    Fígura

    3g

    2,2 2,4

    2,6 2,e

    \ \ / , /

    2ì l l ls

    50

    Figura

    40

    Se a

    divisão ntre

    dois

    números

    or

    única,

    entãoela

    corresponde

    0,5

    ou

    à

    metadedos

    valores ntre

    os

    números.

    Podemos,

    ambém,

    azer

    divisões

    ntre

    números

    não sucessivos,

    om o

    entre

    100

    e

    150,

    Neste aso,

    eentre

    100 e

    150 ivermos

    divisões, ada

    macorresponde

    l0unidades, usejaa11O,12O,130,

    40e 150'

    A

    leiturado

    valor,conforme

    vimos,

    dependeambém

    da

    posição

    a

    chave

    seletora

    u

    dos

    pinos

    das

    pontas

    e

    prova.

    ssim

    omo

    da

    grandeza.

    Ao

    lado

    de cada scala,

    la

    em

    gravada

    grandeza

    que

    corresponde.

    Desse

    modo,

    a escala

    e ohmssó

    serve

    ara

    a leitura

    de

    resistências,es -

    calade

    voltsDC

    somente

    ara

    a ensão.

    lguns

    parelhos

    ossuem

    scalas

    e

    en -

    sões

    ontínuas alternantes

    eparadas

    ara

    eterminadas

    aixas.

    Figura 4l

    Se o

    ponteiro

    tiver a indicação a figura 42, a leilura seráda seguinte

    maneira,

    upondo

    ue

    a

    grandeza

    edida

    eja ma

    esistência:

    -

    O

    valor ndicado

    3,4.

    -

    A

    chave stá

    na

    posição