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TÜV Rheinland Notícias - Janeiro/Fevereiro/2009
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Melhores habitações em grandes favelas de São Paulo
AGROISOLAB: rastreabilidade até a origem
Ductor gerencia obras do Programa Onda Limpa
CAPACITAÇÃO Crescimento
bases para umprofi ssional e HUMANO:
MUNDO MELHOR
nº 011 | janeiro-fevereiro/2009
conexao
TÜV Rheinland do Brasil Holding Ltda http://www.tuvbrasil.com.br
Tel.: 11 3638-5700 • Fax: 11 3638-5844 • End.: Avenida Paulista, 302 - 4º andar • 01310-000 • São Paulo • SP
Projeto gráfi co e editorial : Art On Line Comunicação Jornalista responsável: Milena Prado Neves - Mtb 54273
Sugestões e comentários:
Esta é uma publicação de:
Neste início de ano, na Alemanha, tive a oportunidade de participar intensa-mente de um encontro de diretores
e presidentes de subsidiárias do Grupo TÜV Rheinland no mundo, cujo tema foi Let’s accelerate! (Vamos acelerar!).
Trago em minha bagagem a boa notícia de que nossos planos incluem manter o crescimen-to do Grupo em 10,2% ao ano. Volto ao Brasil com a certeza de estarmos colhendo o que plantamos ao longo dos nossos 137 anos de existência: estabilidade; resultado de seriedade, transparência, visão de longo prazo e experiência adquirida em administrar um Grupo de proporções globais que atravessou crises econômicas mundiais em meio a períodos de tranquilidade.
Comunico também a ampliação de nossos canais de comunicação no Brasil: esta publicação – que passa a se chamar Conexão TÜV Rheinland – foi ampliada, passando de seis para 12 páginas.Proatividade e aprimoramento de nossos pro-cessos continuam e continuarão resultando em números positivos para os novos tempos, sem-pre tendo como foco proporcionar as melhores soluções para nossos clientes.
Antonio Carlos Caio da SilvaPresidente da TÜV Rheinland do Brasil
Palavra do Presidente
Plantando seriedade, colhendo estabilidade
Falando de:
A Ductor, ao longo de seus
mais de 30 anos de existência,
sempre pautou sua atuação pe-
la qualidade e pela ética, bus-
cando a excelência no gerencia-
mento de empreendimentos e
consultoria de engenharia.
O ano de 2008 foi um perío-
do de muitas conquistas para
a Ductor e para o Grupo TÜV
Rheinland no Brasil, do qual ela
faz parte.
Foi também um ano marcado
pelo início da unifi cação das
culturas corporativas da Ductor
e do Grupo, visando uma iden-
tidade única. Assim, como um
dos resultados desse proces-
so de integração, tenho o pra-
zer de apresentar o primeiro
número da revista Conexão
TÜV Rheinland.
Este novo veículo tem a fun-
ção de divulgar as conquistas do
Grupo e demais fatos relevantes,
fazendo importantes refl exões
sobre as novas tendências de
nossas áreas de atuação e ser-
vindo também como importan-
te ferramenta em nossos incan-
sáveis esforços para a melhoria
contínua de nossas atividades.
Boa leitura!
Mario Mariotto Diretor superintendente da Ductor
Integrando Culturas
Página • 2 conexao TÜV Rheinland | nº 11 • janeiro-fevereiro/2009
Vox Ductor
Todos sabemos que vivemos
em um dos poucos países que
ainda possuem fl orestas expres-
sivas. Apesar disso, as árvores da
grande área verde têm diminuí-
do a cada ano. O Instituto Nacio-
nal de Pesquisas Espaciais (Inpe)
aponta o aumento de 64% do des-
matamento da Amazônia entre
2007 e 2008. O desmatamento,
no entanto, não atinge somente
a Amazônia. Pequenos vestígios
da Mata Atlântica que ainda res-
tam em São Paulo, como a área
da Serra do Mar, também sofrem
depredação.
A redução do desmatamento
e das queimadas em toda e qual-
quer área verde trará um desen-
volvimento ambiental mais acei-
tável do ponto de vista global.
O quadro ambiental se benefi -
ciará ao cuidarmos também dos
meios urbanos e das malhas de
ligação entre as cidades.
O monitoramento ambiental fei-
to pela Ductor no contrato fi rma-
do com a Artesp é uma das
iniciativas que colabora
com a redução dos im-
pactos detectados nas
fases de implantação até
a operação de rodovias. Este tra-
balho apoia a fi scalização am-
biental do Sistema Anchieta-Imi-
grantes (SAI), em São Paulo, sob
concessão da Ecovias. Diaria-
mente, uma equipe de campo da
Ductor registra as ocorrências
ambientais indesejáveis no meio
físico, biológico e antrópico, co-
mo assoreamento, deslizamentos,
erosões, ocupação irregular e de-
fi ciência no revestimento vegetal.
A empresa avalia também o de-
sempenho da concessionária, se-
guindo critérios estabelecidos pe-
la Artesp. Estas ações mantém o
sistema de transporte rodoviário
na linha do desenvolvimento sus-
tentável.
O mundo tem assistido à resposta da natureza diante de tamanho descaso. São tufões, tsunamis, enchentes e os termômetros não mais obedecem às estações do ano. Europa e Estados Unidos têm tido verões marcados por temperaturas de 40°C em regiões habitualmente menos quentes. Enchentes castigaram a Somália e, em outro canto do mundo, a calota gelada do Ártico fi cou 60,4 mil quilômetros quadrados menor (área equivalente a duas vezes o estado de Alagoas), despejando enorme quantidade de água nos oceanos. Ciclones deixaram um rastro de mil mortes na China e 10 bilhões de dólares em prejuízos. A Austrália sofreu pelo décimo ano seguido com uma seca que agravou o processo de desertifi cação do solo, o que resultou em incêndios de proporções assustadoras.
Tudo isso acontece por causa de apenas um grau de aumento na temperatura média do planeta nos últimos 100 anos. A situação pode fi car ainda mais crítica: estudos indicam que, se mantido o ritmo atual, a temperatura média da Terra subirá entre 2 e 4,5 graus até 2050. Isso quer dizer que daqui a 43 anos catástrofes climáticas farão parte de uma rotina dramática.
Para reverter esta situação, são necessárias ações globais que freiem os processos que causam o aquecimento do planeta. Os países industrializados encontram difi culdades em diminuir as emissões de dióxido de carbono (CO2), considerado o vilão do efeito estufa. A redução frearia o ritmo de suas indústrias e usinas termoelétricas, o que signifi ca enorme prejuízo à economia.
Os programas de neutralização de emissões de gases de efeito estufa se disseminam pelo planeta, oferecendo o plantio de árvores para a compensação do volume de gases poluentes emitidos. Mas esse não pode ser o único caminho. É preciso alterar os modelos de produção, consumo e, principalmente, o comportamento de cada um de nós.
Os efeitos econômicos
da mudança climática
Reduzindo
impactos na
Mata Atlântica
janeiro-fevereiro/2009 • nº 11 | conexao TÜV Rheinland Página • 3
No final de 2008, o Grupo
TÜV Rheinland incorporou
mais uma empresa: o labora-
tório Agroisolab, uma das
principais empresas europeias
especializada em análise de
alimentos, cosméticos e mate-
riais orgânicos.
O Agroisolab atesta a origem
do produto, através da análise
de seus componentes orgâni-
cos, principalmente nos ali-
mentícios e nas matérias pri-
mas agrícolas. “O Agroisolab
faz a leitura do perfi l dos isóto-
AGROISOLAB:
Página • 4 conexao TÜV Rheinland | nº 11 • janeiro-fevereiro/2009
Notas & Mercados
pos de determinado produto e,
através de análises específicas,
identifica a origem da peça”,
explica Regina Toscano, supe-
rintendente de certifica ção
alimentar da TÜV Rheinland
do Brasil.
Através dessa análise, empre-
sas e consumidor fi nal terão a
garantia certifi cada da proce-
dência do produto. “Oferece-
mos um serviço de alta tecno lo-
gia com 100% de con fi a bilidade,
onde se pode comprovar sua
origem mesmo se a documen-
tação do produto for adultera-
da em trânsito”, diz Regina.
Esta ferramenta está agora
disponível aos brasileiros,
prin cipalmente para os pro-
dutores agropecuários que
dese jam exportar para o mer-
cado europeu. A Europa exige
a rastreabilidade total de suas
importações, atestando a ori-
gem de cada produto, para ga-
rantir mais qualidade aos seus
consumidores.
Análise Isotópica
Todos os produtos contendo matéria prima animal e orgânica, como
produtos alimentícios, cosméticos e produtos farmacêuticos naturais,
apresentam em sua composição um perfil de isótopos específicos.
Plantas e animais utilizam a água do ambiente onde vivem. Esta água fica
retida em sua composição, com a mesma relação isotópica de sua região
de origem. É uma “impressão digital“ única e que não pode ser modificada
nem mesmo por aditivos químicos ou processos.
Os cientistas do Agroisolab desenvolveram e patentearam um sistema
de designação mundial, chamado ISO-ID, que permite uma rápida
identificação do produto através da análise de seus isótopos.
Mas o que são isótopos?
Os isótopos são átomos de um mesmo elemento com
o mesmo número atômico e número de massa diferente,
ou seja, têm o mesmo número de prótons e elétrons,
mas diferem no número de nêutrons.
Podemos ilustrar como exemplo o elemento carbono,
que tem vários isótopos. O carbono 12 foi adotado como
referência para unidade padrão da massa atômica;
o isótopo carbono 14 é utilizado na datação de
eventos pré-históricos e históricos, de fósseis e restos
arqueológicos. O isótopo carbono 11 é radioativo,
frequentemente utilizado em medicina nuclear.
RASTREABILIDADE até a origem
janeiro-fevereiro/2009 • nº 11 | conexao TÜV Rheinland Página • 5
Regina Celia Toscano
O mundo corporativo tem pas-
sado por enormes transforma-
ções, iniciadas ainda no século
XX e que têm se acelerado nos últi-
mos anos. Pessoas deixaram de
ser vistas apenas como emprega-
dos para se tornarem colabora-
dores, ou seja, tornaram-se parte
ativa das empresas, corresponsá-
veis pelo seu sucesso.
Em seu clássico do cinema, Tem-
pos Modernos, Charles Chaplin
faz uma paródia da vida operária
na década de 30, onde funcioná-
profi ssional e humano:Crescimentobases para um mundo melhor
CAPACITAÇÃO
Capacitação na visão
do Grupo TÜV Rheinland
O Grupo TÜV Rheinland acredita que o valor humano é primordial para continuar
seu crescimento dentro de um mundo melhor. Por isso, investe no desenvolvimento de
seus colaboradores, para que se tornem agentes desta mudança. “Como parte da estratégia de
crescimento, a TÜV Rheinland do Brasil está implantando um Projeto de Desenvolvimento de Gestão de Pessoas,
fundamentado em uma visão de futuro e calcado na estruturação da função Gestão de Pessoas e no estabelecimento de
políticas que visam não somente a capacitação, mas também o desenvolvimento pleno de seus colaboradores”, comenta
Cléo Carneiro, consultor de Gestão de Pessoas da TÜV Rheinland do Brasil.
Página • 6 conexao TÜV Rheinland | nº 11 • janeiro-fevereiro/2009
Matéria de Capa
rios eram treinados para traba-
lhar de maneira repetitiva como
robôs, e dar conta de grandes li-
nhas de montagem. Atualmente,
máquinas fazem, por horas a fi o,
grande parte do trabalho repeti-
tivo que antes cabia a nós. E, a
nós, seres humanos, cabem ago-
ra novas atribuições e desafi os.
O mercado de trabalho está ca-
da vez mais exigente: além de um
bom currículo e uma formação
acadêmica sólida, as organiza-
ções buscam profi ssionais alinha-
dos aos seus princípios e ao seu
mercado de atuação. Faz-se ne-
cessário, então, preparar o pro-
fi ssional para o melhor cumpri-
mento de suas tarefas, e também
para desenvolver e aprofundar
sua visão de mundo.
Na perspectiva do colaborador,
a capacitação contribui forte-
mente para o seu desenvolvi-
mento pessoal e profi ssional. “Os
conhecimentos adquiridos passam
a fazer parte do patrimônio das
pessoas, valorizando-as no
mercado de trabalho e também
nos outros aspectos de suas re-
lações sociais”, explica Cléo Car-
neiro, consultor de Gestão de
Pessoas da TÜV Rheinland do
Brasil. “A capacitação das pessoas
nos aspectos técnicos e nas com-
petências comportamentais e de
gestão é fundamental para que
as empresas atinjam seus resul-
tados, não só no curto, mas também,
e, principalmente, no médio e longo
prazo”, complementa.
A importância da capacitação
hu mana para as empresas “é um
dos aspectos mais estratégicos
para a geração de valor de uma
organização, porque signifi ca a
capacidade de inovação da com-
panhia”, salienta Vicente Picarelli,
sócio-líder da área de Capital
Humano da Deloitte.
Organizações alinhadas aos
mais modernos conceitos de
gestão humana investem
cada vez mais em capaci-
tação para que seus cola-
boradores se tornem,
mais que bons profi ssio-
nais, melhores seres
humanos.
Em sintonia com os modernos conceitos de gestão humana, o Grupo TÜV Rheinland oferece para empresas e seus colaboradores diversos serviços em capacitação, gerenciamento de pessoas e desenvolvimento pessoal através da TÜV Rheinland Academia, presente no Brasil e em diversos países
janeiro-fevereiro/2009 • nº 11 | conexao TÜV Rheinland Página • 7
Com a reurbanização da Gle-
ba A do Complexo Heliópolis,
em São Paulo, os moradores tro-
caram suas precárias casas por
88 habitações dignas, com ruas
pavimentadas e saneamento bá-
sico. O Programa de Urbaniza-
ção de Favelas tem como meta
atingir 508 unidades habitacio-
nais entregues até o fi nal da
obra, através do consórcio Cida-
dania, formado pela Ductor e
Etep (empresa de consultoria,
gerenciamento e serviços). O
Programa busca a integração do
Complexo Heliópolis à cidade
por meio de regularizações ur-
banísticas e fundiárias, promo-
vendo com isso o acesso dos
moradores à infraestrutura, à
inclusão social e a melhores
condições de habitação, com se-
gurança e qualidade de vida.
A Prefeitura de São Paulo faz
obras em três glebas simulta-
neamente, nas A, N e K, que são
as que apresentam maior risco
e densidade populacional, e em
todas elas, a Ductor tem parti-
cipação ativa com o objetivo de
entregar habitações de quali-
dade aos moradores da região
de Heliópolis.
As obras de urbanização pre-
veem pavimentação, drenagem,
melhoria de ruas, vielas e esca-
darias; implantação e readequa-
ção dos sistemas de distribuição
de água e coleta de esgoto; cana-
lização dos córregos Sacomã e
Independência; remoção das fa-
mílias que estão no local das
obras ou que corram risco; im-
plantação de equipamentos de
lazer e áreas verdes. Todas estas
ações são gerenciadas e fi scali-
zadas pela Ductor, para que tu-
do fi que pronto com qualidade e
no tempo previsto.
Moradias de qualidade
Além do Complexo Heliópolis, o consórcio Cidadania
gerenciou e fi scalizou as obras de habitação no
Jardim Colombo, do Complexo Paraisópolis - segunda
maior favela de São Paulo, com cerca de 80 mil
moradores. Esta obra também faz parte do Programa
de Urbanização de Favelas, que visa atender
a 130 mil famílias.
O contrato de gerenciamento da Secretaria Municipal
de Habitação com o Consórcio Cidadania compreende
serviços de análise e aprovação de projetos,
planejamento, fi scalização das obras, verifi cação e
aprovação das medições da construtora, administração
do contrato e recebimento dos serviços. A soma total
dos investimentos é de R$ 540 milhões até 2010.
Sobre o Complexo Heliópolis
É a maior favela de São Paulo, com 125 mil
habitantes e 14 glebas, ocupando área de
aproximadamente 1 milhão de metros quadrados no
bairro do Ipiranga, região Sudeste de São Paulo.
MELHORES habitações em grandes favelas de SÃO PAULO
Página • 8 conexao TÜV Rheinland | nº 11 • janeiro-fevereiro/2009
Vox Ductor
Um mergulho em balneabilidade
Este dado é muito importante ao turista, que passa boa parte do verão mergulhado
nas águas de nosso litoral.
O parâmetro indicador básico para a classifi cação das praias quanto à sua balneabilidade em termos
sanitários é a densidade de coliformes fecais. Dentre alguns dos fatores que podem contribuir para a má
qualidade da água, podemos citar:
DESPEJO DE ESGOTOS NO MAR
EXISTÊNCIA DE CÓRREGOS AFLUINDO AO MAR
AUMENTO DA ATIVIDADE TURÍSTICA DURANTE OS PERÍODOS DE ALTA TEMPORADA
OCORRÊNCIA DE CHUVAS
praias, distribuídas ao longo de
250 quilômetros de costa atlân-
tica, com melhora na balneabi-
lidade. Com a conclusão das
obras, os índices de atendimen-
to com rede de esgotos passa-
rão de 62% para 95% na Baixada
Santista e de 30% para 85% no
Litoral Norte.
O verão chega e todos só pen-
sam em sol, praia e mar. Milha-
res de pessoas mudam-se tem-
porariamente para o litoral
paulista para aproveitar as férias
e, com elas, muitos dos proble-
mas das grandes cidades tomam
conta da nossa costa, dentre eles,
a poluição. Porém, no caso do li-
toral, a poluição torna-se mais
evidente na qualidade da água
de nossas praias. Por isso o Go-
verno do Estado de São Paulo, em
parceria com a Sabesp - Compa-
nhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo, tem inves-
tido em obras que visam melho-
rar a qualidade das águas, com
a participação da Ductor.
Para termos ondas mais límpi-
das e areias mais claras, a parce-
ria do Governo com a Sabesp in-
veste R$ 1,47 bilhão no Programa
Onda Limpa, que garante melho-
res condições de saúde pública
e qualidade de vida à população
da Baixada Santista e Litoral
Norte de São Paulo. Do total in-
vestido, R$ 1,28 bilhão são para
empreen dimentos de coleta e tra-
tamento de esgotos e R$ 187 mil
para aprimoramento dos siste-
mas de abastecimento de água.
Dentre os municípios envolvi-
dos no Programa Onda Limpa
estão toda a Região Metropolita-
na da Baixada Santista - Ber tioga,
Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mon-
gaguá, Peruíbe, Praia Grande,
Santos e São Vicente – e o Lito-
ral Norte – São Sebastião, Ilha-
bela, Caraguatatuba e Ubatuba.
Isto corresponde a mais de 230
janeiro-fevereiro/2009 • nº 11 | conexao TÜV Rheinland Página • 9
Por um mundo mais verde
Programa Onda Limpa garante
mais qualidade de vida
à população e turistas da
Baixada Santista e
Litoral Norte de São Paulo
onda NO MAR
Como uma
A busca por produtos e servi-
ços de qualidade parece ter to-
mado conta da esfera pública.
Numa atitude alinhada aos ser-
viços privados, órgãos governa-
mentais no Brasil iniciam a bus-
ca pela qualidade certificada.
Prova desta tendência é a certi-
fi cação na norma ISO 9001:2000
da Secretaria de Finanças de Ma-
naus (Semef) e da Subprefeitura
da Vila Prudente, em São Paulo.
A TÜV Rheinland do Brasil foi
escolhida para certifi car a subpre-
feitura na norma ISO 9001:2000,
nas atividades de coordenadoria
de projetos e obras; planejamento
e desenvolvimento urbano; ma-
nutenção de infraestrutura urbana
e assistência social e desen-
volvimento. A prefeitura de São
Paulo programa agora um grande
evento para a entrega simbólica
dos certifi cados, com a presença
do prefeito Gilberto Kassab.
Já em Manaus, no fi nal de de-
zembro, o então prefeito Serafi m
Corrêa recebeu de Robson
Azevedo, gerente da fi lial da
TÜV Rheinland do Brasil na cidade,
a recomendação para certifi cação
ISO 9001:2000 nas atividades
de arrecadação, fi scalização, tri-
butação, atendimento ao con-
tribuinte e administração da Se-
cretaria Municipal de Finanças
(Semef). Esta foi a primeira se-
cretaria do gênero no País a re-
ceber tal certifi cação.
Em outubro, a TÜV Rheinland
do Brasil começou todo o pro-
cesso para que as auditorias ti-
vessem início já no começo de
dezembro. “A Semef foi muito
bem na auditoria, mostrou que
já estava preparada e nos padrões
da norma. Torna-se um exemplo
para os órgãos governamentais
pelo seu Sistema de Gestão certi-
fi cado”, afi rma Robson Azevedo.
A entrega do certifi cado é feita
após análise da comissão técnica
da TÜV Rheinland do Brasil, em
São Paulo, como de praxe.
Alexandre Kozik, superinten-
dente comercial da TÜV Rheinland
do Brasil, salienta a importân-
cia das certifi cações em órgãos
governamentais: “As certifi ca-
ções em prefeituras demonstram
o interesse do governo em bus-
car melhorias dos seus proces-
sos, para que consigam atender
aos requisitos exigidos para cer-
tifi cações de padrão internacio-
nal, como a ISO 9001. Mostra a
busca do governo em se alinhar
às normas e padrões internacio-
nais, numa melhora contínua
da qualidade”.
O secretário de fi nanças de Ma-
naus, Onildo Elias, afi rmou que
o processo de implementação
das normas continua, inclusive
com a verba necessária já garan-
tida para os próximos três anos.
“Entregaremos para a próxima
administração uma secretaria de
excelência e o caminho aberto pa-
ra a certifi cação de outras secre-
tarias”, complementou.
Quem ganha com isso é o ci-
dadão, melhor atendido através
de processos claros e efi cientes,
seja na subprefeitura da Vila Pru-
dente, na Semef, ou em qualquer
órgão governamental.
TÜV Rheinland do Brasil certifi ca
Secretaria Municipal de Finanças
de Manaus e subprefeitura da
Vila Prudente, em São Paulo
Serviçopúblico de
QUALIDADE
Página • 10 conexao TÜV Rheinland | nº 11 • janeiro-fevereiro/2009
Saiba Mais
Alexandre Soares Kozik
TÜV Rheinland Notícias | nºXI • janeiro-fevereiro/2009 Página • 9
Saiba Mais
O BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES) foi fundado em 1952, como uma
autarquia federal. É um órgão vinculado ao Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o
qual tem como objetivo apoiar empreendimentos que
contribuam para o desenvolvimento do País.
O BNDES contribui para o fortalecimento da estrutura
de capital das empresas privadas e desenvolvimento do
mercado de capitais através de fi nanciamentos de longo
prazo a custos competitivos para as micro, pequenas e
médias empresas.
As micro, pequenas e médias
empresas brasileiras terão acesso
facilitado à qualidade e se tor-
narão mais competitivas com seus
processos certifi cados, aumen-
tando suas chances nos mercados
internos e externos. Isso porque,
a partir de agora, a TÜV Rheinland
do Brasil aceita cartão de cré-
dito do Banco Nacional de De-
senvolvimento Econômico e So-
cial (BNDES), que financia e
facilita a forma de pagamento
dos empresários.
“Esse cartão viabiliza a compra
das certifi cações que oferecemos,
desde que sejam para normas
acreditadas pelo Inmetro. Isso faz
com que as empresas tenham
acesso facilitado a certifi cações e
ensaios”, diz Alexandre Kozik,
superintendente comercial da
TÜV Rheinland do Brasil.
Podem obter o cartão BNDES as
empresas sediadas no País com
faturamento bruto anual de até
R$ 60 milhões, que exerçam ativi-
dades econômicas compatíveis
com as Políticas Operacionais e de
Crédito do BNDES. Devem também
estar em dia com o INSS, FGTS, tri-
butos federais e RAIS. “Esta é uma
forma de motivar as empresas
brasileiras a usufruir de uma li-
nha de crédito a uma taxa de ju-
ro baixa em relação ao mercado”,
explica Kozik. Bradesco, Banco
do Brasil e Caixa Econômica Fede-
ral são os bancos emissores do
cartão BNDES, nas bandeiras Vi-
sa e Mastercard.
A Diretoria do BNDES aprovou
recentemente a ampliação do pra-
zo de amortização máximo de 36
para 48 meses e o limite de crédi-
to, que era de R$ 250 mil, passa
para R$ 500 mil. Estas melhorias
nas condições de fi nanciamento
deverão estar disponíveis em bre-
ve, assim que os bancos
emissores e as empresas de
cartão de crédito realizarem
os ajustes necessários em seus
sistemas eletrônicos que estão
interligados ao Portal de Opera-
ções do BNDES.
Micro, pequenas e médias
empresas podem utilizar cartão
BNDES Visa ou Mastercard na
TÜV Rheinland do Brasil
Qualidademais acessível
janeiro-fevereiro/2009 • nº 11 | conexao TÜV Rheinland Página • 11
Saiba Mais
Alexandre Soares Kozik
O crescimento do Brasil passa por aqui
www.ductor.com.br
A Ductor participa do sucesso dessa obra desde o seu início
e está ajudando a tornar realidade o Rodoanel Mario Covas.